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ATOS DA PRESIDÊNCIA DESPACHOS 1. Expediente nº:3603/2014 2. Entidade:Câmara Municipal de Monte Santo do Tocantins 3. Responsável:Cláudio de Araújo Schuller 4. Assunto: 5.Procuradora :Pedido de prorrogação de di- ligência no processo nº 1224/2014 Patrícia de Araújo Schuller - OAB/TO n° 2.986 6.DESPACHO Nº 557/2014 6.1.Trata-se de expediente apresenta- do pelo Senhor Cláudio de Araújo Schuller, responsabilizado em processo da Câma- ra Municipal de Monte Santo do Tocantins – Autos nº 1224/2014- solicitando prorro- gação de prazo para cumprimento de dili- gências nos autos nº 1224/2014 - 1ª Remessa exercício 2011- SICAP/Contábil Sistema In- tegrado de Controle e Auditoria Pública. 6.2 Relevante assinalar serem os au- tos em referência alusivos a multa decor- rente do Processo nº 6701/2011, os quais já foram julgados por meio do Acórdão nº 346/2012, tendo, inclusive transitado em julgado, consoante se extrai da Certidão de Trânsito em Julgado nº 2907/2013, juntada aos multicitados autos. 6.3 Em assim sendo, não há que se falar em prorrogação de prazo para quais- quer diligências após o julgamento dos au- tos, uma vez que a fase de diligenciar nos procedimentos em trâmite nesta Corte de Contas é anterior a do julgamento termina- tivo do feito. 6.4 Isto posto, indefiro o pedido pe- los fundamentos acima delineados. 6.5 Publique-se. 6.6 Após, à Coordenadoria de Pro- tocolo Geral – COPRO com vistas a efetivar baixa no sistema e-Contas e promover o ar- quivamento do Expediente. Tribunal de Contas do Estado do To- cantins, Gabinete da Presidência, em Pal- mas, Capital do Estado, aos 21 dias do mês de maio de 2014. Conselheiro José Wagner Praxedes Presidente LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS EDITAIS AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 09/2014 PROCESSO INTERNO Nº: 14.001132-3 OBJETO: Aquisição de 01 (um) micro-ônibus, ano de fabricação/modelo 2014, zero quilo- metro; de fabricação nacional ou mercosul. MODALIDADE: Pregão Presencial. TIPO: Menor preço DATA DE ABERTURA: 10 de junho 2014, às 09:00min (nove) horas, (horário local). LOCAL DA SESSÃO: Avenida Teotônio Se- gurado, 102 Norte, Conjunto 1, Lotes 1 e 2, Palmas/TO, Instituto de Contas 5 de Outu- bro, prédio anexo ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, 1º piso, sala 10. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL: Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, Lei Comple- mentar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, Decreto Federal nº 3.555, de 8 de agosto de 2000 e aplicação subsidiaria da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, observadas as alterações posteriores introduzidas nos referidos diplomas legais. NOTA: Outras informações poderão ser obti- das na Coordenadoria de Licitações, Contra- tos e Convênios pelos telefones (63) 3232- 5872 / 5946. EDITAL: À disposição dos interessados no órgão e no site oficial do TCE/TO (www.tce. to.gov.br). Elizamar Lemos dos Reis Batista Pregoeira TCE/TO TRIBUNAL PLENO DECISÕES DO TRIBUNAL PLENO DIA 14.5.2014 O Tribunal de Contas do Estado, no exercício de suas competências constitucio- nais e legais, ao apreciar e/ou julgar as ma- térias sob sua jurisdição, proferiu as deci- sões abaixo identificadas, acerca das quais ficam os responsáveis, interessados e seus procuradores, no que couber, devidamente intimados e/ou citados para os fins de co- municação dos atos processuais, previstos no artigo 27 da Lei nº 1.284/2001, inclusive para interposição de Recursos, aprovada pelas Resoluções nº 341 e 342/2013. A publicação eletrônica no Boletim Oficial substitui qualquer outro meio de ci- ência que não esta, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que por lei, exi- gem a intimação ou vista pessoal. RESOLUÇÃO TCE/TO Nº 302/2014 – Pleno 1. Processo nº: 6446/2013 2. Classe de Assunto: 3 – Consulta 2.1 Assunto: 5 – Consulta sobre a possibilida- de de contratação de Organização da Socie- dade Civil de Interesse Público – OSCIP – para realização de serviços complementares nas áreas de saúde, educação, serviço social e meio ambiente 3. Órgão: Prefeitura de Dianópolis - TO 4. Responsável: Reginaldo Rodrigues de Melo – CPF: 377.546.531-68 5. Relator: Auditor em Substituição a Conse- lheiro Fernando César Benevenuto Malafaia 6. Relatora do Voto Vista: Conselheira Doris de Miranda Coutinho 7. Representante do Ministério Público: Procu- radora Geral de Contas Litza Leão Gonçalves EMENTA: CONSULTA. OSCIP. CO- NHECIMENTO. RESPOSTA EM TESE. ATI- VIDADES NÃO EXCLUSIVAS DO ESTADO. SERVIÇOS COMPLEMENTARES DO ART. 3º DA LEI Nº 9.790/99. DISPENSA DE LICI- TAÇÃO. CÔMPUTO DO LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL PREVISTO NA LEI DE RES- PONSABILIDADE FISCAL. 8. Decisão: VISTOS, relatados e discutidos os autos de nº 6446/2013, que tratam de Consulta for- mulada pelo Sr. Reginaldo Rodrigues de Melo, Prefeito do Município de Dianópolis – TO. Considerando que inobstante o con- sulente relatar uma situação própria, os Boletim Oficial REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL PALMAS, 23 DE MAIO DE 2014 Tribunal de Contas do Estado do Tocantins ANO VII, N° 1171 ESTADO DO TOCANTINS

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ATOS DA PRESIDÊNCIA

DESPACHOS

1. Expediente nº:3603/20142. Entidade:Câmara Municipal de Monte Santo do Tocantins3. Responsável:Cláudio de Araújo Schuller 4. Assunto:5.Procuradora :Pedido de prorrogação de di-ligência no processo nº 1224/2014Patrícia de Araújo Schuller - OAB/TO n° 2.986

6.DESPACHO Nº 557/2014

6.1.Trata-se de expediente apresenta-do pelo Senhor Cláudio de Araújo Schuller, responsabilizado em processo da Câma-ra Municipal de Monte Santo do Tocantins – Autos nº 1224/2014- solicitando prorro-gação de prazo para cumprimento de dili-gências nos autos nº 1224/2014 - 1ª Remessa exercício 2011- SICAP/Contábil Sistema In-tegrado de Controle e Auditoria Pública.

6.2 Relevante assinalar serem os au-tos em referência alusivos a multa decor-rente do Processo nº 6701/2011, os quais já foram julgados por meio do Acórdão nº 346/2012, tendo, inclusive transitado em julgado, consoante se extrai da Certidão de Trânsito em Julgado nº 2907/2013, juntada aos multicitados autos.

6.3 Em assim sendo, não há que se falar em prorrogação de prazo para quais-quer diligências após o julgamento dos au-tos, uma vez que a fase de diligenciar nos procedimentos em trâmite nesta Corte de Contas é anterior a do julgamento termina-tivo do feito.

6.4 Isto posto, indefi ro o pedido pe-los fundamentos acima delineados.

6.5 Publique-se.

6.6 Após, à Coordenadoria de Pro-tocolo Geral – COPRO com vistas a efetivar baixa no sistema e-Contas e promover o ar-quivamento do Expediente.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Gabinete da Presidência, em Pal-

mas, Capital do Estado, aos 21 dias do mês de maio de 2014.

Conselheiro José Wagner PraxedesPresidente

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS

EDITAIS

AVISO DE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 09/2014

PROCESSO INTERNO Nº: 14.001132-3OBJETO: Aquisição de 01 (um) micro-ônibus, ano de fabricação/modelo 2014, zero quilo-metro; de fabricação nacional ou mercosul.MODALIDADE: Pregão Presencial.TIPO: Menor preçoDATA DE ABERTURA: 10 de junho 2014, às 09:00min (nove) horas, (horário local).LOCAL DA SESSÃO: Avenida Teotônio Se-gurado, 102 Norte, Conjunto 1, Lotes 1 e 2, Palmas/TO, Instituto de Contas 5 de Outu-bro, prédio anexo ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, 1º piso, sala 10.LEGISLAÇÃO APLICÁVEL: Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, Lei Comple-mentar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, Decreto Federal nº 3.555, de 8 de agosto de 2000 e aplicação subsidiaria da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, observadas as alterações posteriores introduzidas nos referidos diplomas legais.NOTA: Outras informações poderão ser obti-das na Coordenadoria de Licitações, Contra-tos e Convênios pelos telefones (63) 3232-5872 / 5946.EDITAL: À disposição dos interessados no órgão e no site ofi cial do TCE/TO (www.tce.to.gov.br).

Elizamar Lemos dos Reis BatistaPregoeira TCE/TO

TRIBUNAL PLENO

DECISÕES DO TRIBUNAL PLENODIA 14.5.2014

O Tribunal de Contas do Estado, no exercício de suas competências constitucio-nais e legais, ao apreciar e/ou julgar as ma-térias sob sua jurisdição, proferiu as deci-sões abaixo identifi cadas, acerca das quais fi cam os responsáveis, interessados e seus procuradores, no que couber, devidamente intimados e/ou citados para os fi ns de co-municação dos atos processuais, previstos no artigo 27 da Lei nº 1.284/2001, inclusive para interposição de Recursos, aprovada pelas Resoluções nº 341 e 342/2013.

A publicação eletrônica no Boletim Ofi cial substitui qualquer outro meio de ci-ência que não esta, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que por lei, exi-gem a intimação ou vista pessoal.

RESOLUÇÃO TCE/TO Nº 302/2014 – Pleno

1. Processo nº: 6446/2013 2. Classe de Assunto: 3 – Consulta2.1 Assunto: 5 – Consulta sobre a possibilida-de de contratação de Organização da Socie-dade Civil de Interesse Público – OSCIP – para realização de serviços complementares nas áreas de saúde, educação, serviço social e meio ambiente 3. Órgão: Prefeitura de Dianópolis - TO 4. Responsável: Reginaldo Rodrigues de Melo – CPF: 377.546.531-685. Relator: Auditor em Substituição a Conse-lheiro Fernando César Benevenuto Malafaia 6. Relatora do Voto Vista: Conselheira Doris de Miranda Coutinho7. Representante do Ministério Público: Procu-radora Geral de Contas Litza Leão Gonçalves

EMENTA: CONSULTA. OSCIP. CO-NHECIMENTO. RESPOSTA EM TESE. ATI-VIDADES NÃO EXCLUSIVAS DO ESTADO. SERVIÇOS COMPLEMENTARES DO ART. 3º DA LEI Nº 9.790/99. DISPENSA DE LICI-TAÇÃO. CÔMPUTO DO LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL PREVISTO NA LEI DE RES-PONSABILIDADE FISCAL.

8. Decisão:

VISTOS, relatados e discutidos os autos de nº 6446/2013, que tratam de Consulta for-mulada pelo Sr. Reginaldo Rodrigues de Melo, Prefeito do Município de Dianópolis – TO.

Considerando que inobstante o con-sulente relatar uma situação própria, os

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PALMAS, 23 DE MAIO DE 2014

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins

ANO VII, N° 1171

ESTADO DO TOCANTINS

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quesitos formulados podem ser respondi-dos em tese, em razão da permissão con-tida no art. 150, § 3º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Tocan-tins (RI-TCE/TO), e ainda, tendo em vista a pertinência temática com as atribuições desta Corte.

Considerando o Voto Vista da lavra da Conselheira Doris de Miranda Coutinho.

RESOLVEM os Conselheiros do Tribu-nal de Contas do Estado do Tocantins, ante as razões expostas pelo Relator, e com fun-damento as disposições contidas no art. 1º XIX da Lei Estadual nº 1284/2001 c/c arts. 151 e 152 do RI-TCE/TO:

8.1 Conhecer da Consulta formulada pelo Sr. Reginaldo Rodrigues de Melo, Pre-feito do Município de Dianópolis - TO, em conformidade com o art. 150, incisos I a V, e § 3º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (RI-TCE/TO) por se tratar de matéria de competência deste Tribunal de Contas.

8.2 Responder ao consulente nos ter-mos que seguem:

1) O Termo de Parceria, advindo da Lei nº 9.790/99, firmado entre o Município e as Organizações Sociais de Interesse Pú-blico deverá ser celebrado para a execução de programas nas áreas de assistência so-cial, cultura, educação, saúde, segurança alimentar e nutricional, preservação e con-servação do meio ambiente, promoção do voluntariado e do desenvolvimento social, permitindo a negociação de objetivos e me-tas e também o monitoramento e a avalia-ção dos resultados alcançados.

2) Conforme o art. 3º da Lei nº 9.790/99 são serviços complementares os programas não exclusivos estatais e firma-dos de forma a complementar a execução de serviços nas áreas de saúde, educação, serviços social e meio ambiente. Ressalta--se que, o Estado tem um importante pa-pel na execução direta dos serviços sociais, portanto, as parcerias firmadas não podem objetivar a substituição da ação estatal em quaisquer das áreas retromencionadas, mas sim a complementação de atividades já im-plementadas e desenvolvidas pelo Estado. Dessa forma, não é possível que determina-do município repasse toda a gestão da edu-cação ou saúde, por exemplo, para entida-des privadas sem fins lucrativos, sob pena de ser configurado uma desresponsabiliza-ção do Estado na prestação direta destas atividades. Ademais, pelo fato do conceito de complementariedade ser amplo, tendo em vista que não há na lei nenhuma obser-vação quanto ao limite exato de parcerias, esta questão deverá ser analisada em cada caso concreto. Indiscutivelmente, para o

constituinte federal, o dever de prestar os serviços públicos de saúde, educação, as-sistência social e previdência social é do ‘Estado’, no entanto, se essa prestação for insuficiente em relação à demanda social, o constituinte previamente autorizou que par-ticulares auxiliem o Estado no cumprimento de suas obrigações, “complementando-o” naquilo que houver necessidade e segundo diretrizes deste. Assim, a complementação, como a própria expressão sinaliza, remete o intérprete da Constituição Federal e das leis infraconstitucionais brasileiras ao seguinte trinômio: a) é vedada a transferência total do serviço público não exclusivo do ‘Esta-do’, ao particular; b) para complementar, é necessário conhecer (quantitativamente e qualitativamente) a necessidade da popu-lação-alvo; c) para complementar, o gestor deve conhecer a dimensão dos serviços prestados pelo ‘Estado’ e constatar que es-ses são insuficientes em relação à demanda social.

3) Em relação a modalidade de li-citação e a possibilidade de sua dispensa, tem-se que, se a entidade civil for uma Or-ganização da Sociedade Civil de Interesse Público-OSCIP, com a qual a Administração efetue um termo de parceria, a resposta será que não se aplicam as regras inseri-das nas Leis nº 8.666/93 e 10.520/2002, nem as previstas no Decreto Federal nº 5.504/2005. A União, ao regulamentar o assunto através do Decreto Federal nº 3.100/1999 com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 7568/2011, estabeleceu que o critério para a escolha da Oscip no âmbito federal é o concurso de projetos, através da publicação de edital pelos órgãos estatais, na forma do art. 23 e seguintes. Entretan-to, apesar de não existir na Lei nº 9.790/99 qualquer ressalva quanto as OSCIPS par-ticiparem de procedimentos licitatórios, é previsto uma série de outras disposições que buscam garantir a idoneidade e regu-laridade destas organizações, pois mesmo com a dispensa de licitação instituída no art. 24, XXIV, da Lei nº 8.666/93, deverá ser observado os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e eficiência.

4) A despesa com pessoal das OS-CIPs (entidade privada) não se confunde com a despesa com pessoal do órgão esta-tal parceiro. A celebração de um termo de parceria visa à execução e fomento de ativi-dade de interesse público por pessoas jurí-dicas de direito privado, sem fins lucrativos, onde a gestão dos recursos públicos obje-to do termo de parceria, inclusive quanto à contratação de pessoal e/ou arregimenta-ção de voluntários, fica a cargo da OSCIP. Portanto, não há que se falar em abatimen-to na despesa com pessoal do órgão estatal parceiro em virtude da celebração de termo de parceria, mesmo que haja previsão de

verba no referido termo para pagamento de pessoal, até porque, esta situação caracteri-zaria a utilização da OSCIP como mera pes-soa interposta na contratação de mão-de--obra (terceirização), burlando o princípio constitucional do concurso para investidura em cargo público e os limites de despesa com pessoal da LRF. Uma vez caracterizado que o órgão estatal terceiriza seus serviços por intermédio de contratação de OSCIP, é importante observar que as transferências de recursos àquela entidade, nos casos em que as atividades terceirizadas estejam con-templadas por cargos iguais ou similares no plano de cargos ou tratar-se de serviços so-ciais do Estado, em que as atividades sejam realizadas por profissionais nas instalações do órgão estatal e com materiais adquiridos pelo próprio órgão estatal, devem ser classi-ficadas como “outras despesas de pessoal”, e assim expressar corretamente o compro-metimento da despesa total com pessoal. Em razão do previsto no § 1º, do artigo 18, da Lei Complementar nº 101/00, bem como estabelecido no Manual de Demonstrati-vos Fiscais, as despesas com terceirização relativas à mão de obra empregada em atividade-fim da instituição ou inerentes a categorias funcionais abrangidas pelo res-pectivo plano de cargos e salários do qua-dro de pessoal, devem, sim, ser incluídas em Outras Despesas de Pessoal, computando--se para perfazer o total da despesa com pessoal.

8.3 Esclarecer ao consulente que a resposta a presente consulta tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese e não do caso concreto, consoante o disposto no art. 152 do RI-TCE/TO.

8.4 Determinar a publicação desta decisão no Boletim Oficial do Tribunal de Contas do Estado, nos termos do art. 341, §3º do RI-TCE/TO, para que surta os efeitos legais necessários.

8.5 Determinar a Secretaria do Tribu-nal Pleno (SEPLE) que intime, por meio pro-cessual adequado, o Procurador do Ministé-rio Público junto a esta Corte de Contas, que atuou nos autos.

8.6 Determinar a SEPLE que remeta ao Consulente cópia do Relatório, Voto e Decisão, por meio processual adequado.

8.7 Após cumpridas todas as forma-lidades legais, remetam-se à Coordenado-ria de Protocolo (COPRO) para adoção das providências de sua alçada.

Na Sessão Ordinária do Tribunal Pleno de 14/05/2014, sob a presidência do Con-selheiro José Wagner Praxedes, a Relatora do voto vista, Conselheira Doris de Miranda Coutinho acompanhou o voto do Relator Originário, Auditor Fernando César B. Mala-

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faia, bem como os Conselheiros Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Severiano José Costan-drade de Aguiar, Manoel Pires dos Santos e o Auditor Leondiniz Gomes para atuar como substituto de Conselheiro da 2ª Relatoria. Es-teve presente a Procuradora Geral de Con-tas, Litza Leão Gonçalves. O resultado pro-clamado foi por unanimidade dos votos.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Sala das Sessões, em Palmas, Capi-tal do Estado, aos 14 dias do mês de maio de 2014.

Errata

Devido problema técnico ocorrido na Secretaria do Pleno quando do envio para publicação no BO-TCE/TO, restou inserir o quórum nas seguintes decisões: Acordão nº 247 e Resoluções nº 297 e 298/2014 do dia 14/5/2014, disponibilizadas no Boletim Ofi-cial nº 1170 de 22/05/2014, fl. 1-4.

ACÓRDÃO Nº247/2014

Na Sessão Ordinária do Tribunal Pleno de 14/05/2014, sob a presidência do Conselheiro José Wagner Praxedes, os Conselheiros Napoleão de Souza Luz Sobri-nho, Doris de Miranda Coutinho, Manoel Pi-res dos Santos, o Auditor Leondiniz Gomes para atuar como substituto de Conselheiro da 2ª Relatoria e o Auditor Moisés Vieira Labre para atuar como substituto de Con-selheiro da 6ª Relatoria votaram de acordo com o voto do Relator, Conselheiro Severia-no José Costandrade de Aguiar. Esteve pre-sente a Procuradora Geral de Contas, Litza Leão Gonçalves. O resultado proclamado foi por unanimidade dos votos.

RESOLUÇÃO Nº 297/2014

Na Sessão Ordinária do Tribunal Ple-no de 14/05/2014, sob a presidência do Conselheiro José Wagner Praxedes, os Con-selheiros Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Doris de Miranda Coutinho, Severiano José Costandrade de Aguiar, o Auditor Leondiniz Gomes para atuar como substituto de Con-selheiro da 2ª Relatoria e o Auditor Moisés Vieira Labre para atuar como substituto de Conselheiro da 6ª Relatoria votaram de acordo com o voto do Relator, Conselheiro Manoel Pires dos Santos. Esteve presente a Procuradora Geral de Contas, Litza Leão Gonçalves. O resultado proclamado foi por unanimidade dos votos.

RESOLUÇÃO Nº 298/2014

Na Sessão Ordinária do Tribunal

Pleno de 14/05/2014, sob a presidência do Conselheiro José Wagner Praxedes, os Conselheiros Napoleão de Souza Luz So-brinho, Doris de Miranda Coutinho, Manoel Pires dos Santos votaram de acordo com o voto do Relator, Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar. Declararam-se im-pedidos o Auditor Leondiniz Gomes para atuar como substituto de Conselheiro da 2ª Relatoria e o Auditor Moisés Vieira Labre para atuar como substituto de Conselheiro da 6ª Relatoria. Esteve presente a Procura-dora Geral de Contas, Litza Leão Gonçalves. O resultado proclamado foi por unanimida-de dos votos.

DECISÕES DO TRIBUNAL PLENO DIA 21.5.2014

O Tribunal de Contas do Estado, no exercício de suas competências constitucio-nais e legais, ao apreciar e/ou julgar as ma-térias sob sua jurisdição, proferiu as deci-sões abaixo identificadas, acerca das quais ficam os responsáveis, interessados e seus procuradores, no que couber, devidamente intimados e/ou citados para os fins de co-municação dos atos processuais, previstos no artigo 27 da Lei nº 1.284/2001, inclusive para interposição de Recursos, aprovada pelas Resoluções nº 341 e 342/2013.

A publicação eletrônica no Boletim Oficial substitui qualquer outro meio de ci-ência que não esta, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que por lei, exi-gem a intimação ou vista pessoal.

RESOLUÇÃO TCE/TO Nº 300/2014 – Pleno

1. Processo nº: 4422/2013 e Anexo nº 4623/2012 – Prestação de Contas do Prefeito 20112. Classe de assunto: 1 – Recurso 2.1. Assunto: 5 – Pedido de Reexame - Ref. ao Proc. nº 4623/2012 - Prestação de Contas do Prefeito - Consolidadas de 20113. Responsável: Valter Ferreira Santana – CPF: 413.917.211-87 – Gestor à época4. Órgão: Prefeitura de Caseara-TO4.1. Entidade: Município de Caseara-TO5. Relator: Auditor em substituição a Conse-lheiro Márcio Aluízio Moreira Gomes6. Representante do M. Público: Procuradora--Geral de Contas Litza Leão Gonçalves7. Procurador constituído nos autos: não atuou

EMENTA: PEDIDO DE REEXAME. CONTAS CONSOLIDADAS DE 2011. MUNICÍ-PIO DE CASEARA-TO. AUSÊNCIA DE ALE-GAÇÕES E DOCUMENTOS COMPROBATÓ-RIOS INSUFICIENTES PARA ALTERAR A DECISÃO. CONHECIMENTO DO RECURSO. NEGAR PROVIMENTO. NÃO ATENDIMENTO DO LIMITE MÍNIMO CONSTITUCIONAL DE

GASTOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE. GASTO COM REMUNERAÇÃO DE PROFESSORES COM RECURSOS DO FUNDEB, INFERIOR AO LIMITE MÍNIMO.

8. Resolução:

Vistos, relatados e discutidos os au-tos de nº 4422/2013 e Anexo nº 4623/2012 – Prestação de Contas do Prefeito 2011, versando sobre Pedido de Reexame, inter-posto pelo Senhor Valter Ferreira Santana, Prefeito à época do Município de Caseara--TO, contra a decisão proferida na Sessão Ordinária da Primeira Câmara do dia 30 de abril de 2013, consubstanciada nos termos do Parecer Prévio nº 041/2013, publicado no Boletim Oficial do TCE-TO nº 930, de 07 de maio de 2013, no qual esta Corte reco-mendou a rejeição das Contas Consolidadas referentes ao exercício de 2011.

Considerando que o Recurso foi for-mulado em petição, com fundamentos de fato e de direito e autuado tempestivamen-te, conforme disposto nos arts. 222 e 246 do RITCE;

Considerando que é de competência desta Corte de Contas analisar o recurso in-terposto pelo responsável ou interessado no processo, após a emissão de Parecer Prévio sobre as contas anuais de governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, com fundamento no artigo 43 da LOTCE;

Considerando as razões de recur-so em cotejo com os argumentos e docu-mentação ofertada, acostada aos autos nº 4422/2013 – Pedido de Reexame, entendo que o recorrente não saneou as irregula-ridades apontadas no Parecer Prévio nº 041/2013, publicado no Boletim Oficial do TCE-TO nº 930, de 07 de maio de 2013, en-sejando a manutenção da Rejeição das Con-tas Consolidadas de Caseara –TO, exercício de 2011, porém, deve ser alertado à Câmara Municipal que faça juízo de valor acerca dos fatos e sopese todo o conjunto para somen-te assim emitir julgamento na forma que en-tender adequado;

Considerando, por fim, a documen-tação analisada, corroborando com os ar-gumentos produzidos pelo Corpo Técnico desta Corte de Contas, com o Parecer da ilustre Auditoria e com o entendimento da douta Representação do Ministério Público junto ao TCE;

RESOLVEM os membros do Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em sessão plenária, com funda-mento no parágrafo único do art. 59 da LO-TCE/TO, em:

8.1. Conhecer do Pedido de Reexa-me, interposto contra o Parecer Prévio nº

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041/2013, publicado no Boletim Oficial do TCE-TO nº 930, de 07 de maio de 2013, para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo inalterada todos os itens do referido Pare-cer Prévio pela rejeição das contas conso-lidadas do exercício de 2011, do Município de Caseara-TO, sob a responsabilidade do Senhor Valter Ferreira Santana, gestor á época;

8.2. Encaminhar cópia desta Decisão, bem como do Relatório e Voto que a funda-mentam, o Senhor Valter Ferreira Santana – Ex-Prefeito do Município de Caseara-TO;

8.3. Determinar a publicação desta Decisão no Boletim do Tribunal de Contas, na conformidade do artigo 341, §3º do Regi-mento Interno deste Tribunal, para que sur-ta os efeitos legais necessários;

8.4. Determinar que após trânsito em julgado sejam os autos encaminhados à Coordenadoria de Protocolo Geral para proceder a remessa à Câmara Municipal de Caseara-TO, para as providências quanto ao julgamento das contas, acompanhado do parecer prévio, dos pareceres do Auditor e do Ministério Público Especial junto ao Tri-bunal de Contas, do Relatório Técnico, do Relatório do Relator, nos termos do art. 35, II do RITCE;

8.5. Esclarecer à Câmara Municipal que, nos termos do artigo 107 da Lei Orgâni-ca desta Casa, deverá ser encaminhada có-pia do ato de julgamento das contas a esta Corte de Contas.

Na Sessão Ordinária do Tribunal Pleno de 21/05/2014, sob a presidência do Conselheiro José Wagner Praxedes, os Con-selheiros-Substitutos Adauton Linhares, Je-sus Luiz de Assunção, Wellington Alves da Costa, o Auditor Leondiniz Gomes para atu-ar como substituto de Conselheiro da 2ª Re-latoria e o Auditor Moisés Vieira Labre para atuar como substituto de Conselheiro da 6ª Relatoria acompanharam o voto do Relator, Conselheiro-Substituto Márcio Aluízio Mo-reira Gomes. Esteve presente a Procuradora Geral de Contas, Litza Leão Gonçalves. O resultado proclamado foi por unanimidade dos votos.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Sala das Sessões, em Palmas, Capi-tal do Estado, aos 14 dias do mês de maio de 2014.

ACÓRDÃO TCE/TO Nº 249/2014 – Pleno

1. Processo nº: 7316/2012 e apensos 1581/2007, 2262/2009, 5512/2006 e 7451/20072. Classe de assunto: 1 - Recurso2.1. Assunto: 6 – Ação de Revisão3. Responsável: Rodolfo Costa Botelho, CPF:

067.964.351-65, Prefeito à época4. Órgão: Prefeitura de Divinópolis do Tocantins5. Relator: Auditor em Substituição a Conse-lheiro Marcio Aluízio Moreira Gomes6. Representante do Ministério Público: Procu-rador-Geral Oziel Pereira dos Santos7. Procurador constituído nos autos: Áurea Ma-ria Matos Rodrigues, OAB/TO nº 1227

EMENTA: AÇÃO DE REVISÃO EM DESFAVOR DO ACÓRDÃO Nº 102/2009 – TCE/TO – 2ª CÂMARA. ACÓRDÃO QUE JULGOU IRREGULARES AS CONTAS DE ORDENADORES - EXERCÍCIO DE 2006. PREFEITURA DE DIVINÓPOLIS DO TOCAN-TINS. CONHECIMENTO. DOCUMENTOS NO-VOS. BAIXA MATERIALIDADE. AQUISIÇÃO DE DUAS MOTOCICLETAS SEM PROCEDI-MENTO LICITATÓRIO. AUSÊNCIA DE DANO AO ERÁRIO SIGNIFICATIVO. RESSALVAS. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA PRO-PORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE DE NA-TUREZA GRAVE. PROVIMENTO. INSUBSIS-TÊNCIA DO ACÓRDÃO QUE JULGOU IRRE-GULARES AS CONTAS DO RESPONSÁVEL. JULGAMENTO DAS CONTAS REGULARES COM RESSALVAS. RECOMENDAÇÃO. DE-TERMINAÇÕES. PUBLIQUE-SE.

8. Decisão:

VISTOS, relatados e discutidos os autos nº 7316/2012 de Ação de Revisão ajuizada pelo senhor Rodolfo Costa Bote-lho, Prefeito de Divinópolis do Tocantins, através de sua procuradora constituída, já nominada supra, em face de decisão pro-ferida pelo Pleno desta Corte de Contas, consubstanciada no Acórdão nº 364/2009, publicado no Boletim Oficial nº 86, em 24 de julho de 2009, que conheceu do Re-curso Ordinário (autos 2262/2009), para, no mérito, conceder provimento parcial, excluindo as alíneas “a”, “c” e “d” do item IV do Acórdão nº 102/2009-TCE/TO - 2ª Câmara, entretanto, mantiveram-se os demais termos deste última decisão, per-manecendo, assim, o julgamento irregular das contas de ordenadores de despesas da Prefeitura de Divinópolis do Tocantins, exercício 2006, além das demais comina-ções constates do referido acórdão, e

Considerando que a presente Ação de Revisão atende aos requisitos de admis-sibilidade (art. 62 da LOTCE/TO) e sendo que os mesmos constituem-se como ques-tões preliminares, os quais condicionam o conhecimento e o posterior exame meritó-rio da irresignação proposta;

Considerando a baixa materialidade da ocorrência apontada, em cotejo, sobre-tudo, com os fins atingidos com aquisição das motocicletas, bem como tendo em vista que não se vislumbram nos presentes autos

indícios de dano ao erário;

Considerando os princípios da razoa-bilidade e da proporcionalidade, posto que a falha em voga, mesmo que não recomen-dável, não tem o condão macular as contas em questão, constituindo, portanto, ressal-vas e são passíveis de determinações para a adoção de medidas necessárias à correção dos procedimentos inadequados verifica-dos nos autos, de modo a prevenir, nas fu-turas contratações, realizar procedimentos conforme evidenciado nos autos;

Considerando que os pareceres do Corpo Especial de Auditores e Ministério Público são uníssonos no sentido de que a presente ação revisional deva ser conheci-da e, no mérito, ser provida, julgando assim as contas de Ordenadores de Despesas da Prefeitura de Divinópolis do Tocantins, exer-cício 2006, regulares com ressalta;

Considerando os fundamentos e o inteiro teor do voto do Conselheiro Relator,

ACORDAM os Conselheiros do Tribu-nal de Contas do Estado do Tocantins, reu-nidos em Sessão Plenária, com supedâneo no art. 1º, XVII e no art. 63, § 3º, ambos da Lei nº. 1.284/2001, de 17/12/2001, em:

8.1. conhecer do Pedido de Revisão, em caráter excepcional, para, no mérito, dar-lhe provimento para reformar integral-mente o Acórdão nº 102/2009 – TCE/TO – 2ª Câmara, e, com fundamento nos arti-gos 1º, inciso II, 85, inciso II, 87 e 91, todos da Lei nº 1.284/2001 c/c art. 76, “caput” e §2º do Regimento Interno, julgar regulares com ressalvas as Contas de Ordenadores de Despesas da Prefeitura de Divinópolis do Tocantins, exercício de 2006, dando-se qui-tação ao responsável, senhor Rodolfo Costa Botelho;

8.2. determinar o encaminhamento de cópia da decisão, relatório e voto que a fundamentam, ao senhor Rodolfo Costa Bo-telho, gestor à época da Prefeitura de Divi-nópolis do Tocantins, e ao senhor Florisvane Maurício da Glória, Prefeito atual, para co-nhecimento e sobretudo observância quan-to à recomendação constante do Item 9.72 do voto;

8.3. determinar a Secretaria do Ple-nário que adote as providências para publi-cação desta Decisão no Boletim Oficial do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nos termos do artigo 27, caput da Lei nº 1.284/2001 c/c artigo 341, § 3º do RITCE/TO;

8.4. após atendimento das determi-nações supra, sejam estes autos enviados ao Cartório de Contas deste Tribunal para as providências de sua alçada e, sejam en-

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Boletim Ofi cial do TCE/TO Ano VII, N° 1171 - Palmas, 23 de maio de 2014 5

caminhados à Coordenadoria de Protoco-lo Geral para as providências previstas na Portaria nº. 372, de 08 de abril de 2013, do Gabinete da Presidência.

Na Sessão Ordinária do Tribunal Pleno de 21/05/2014, sob a presidência do Conselheiro José Wagner Praxedes, os Con-selheiros-Substitutos Jesus Luiz de Assun-ção, Wellington Alves da Costa e o Auditor Moisés Vieira Labre para atuar como subs-tituto de Conselheiro da 6ª Relatoria acom-panharam o voto do Relator, Conselheiro--Substituto Márcio Aluízio Moreira Gomes. Declararam-se impedidos o Auditor Le-ondiniz Gomes e o Conselheiro-Substituto Adauton Linhares da Silva. Esteve presente a Procuradora Geral de Contas, Litza Leão Gonçalves. O resultado proclamado foi por unanimidade dos votos.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Sala das Sessões, em Palmas, Capi-tal do Estado, aos 21 dias do mês de maio de 2014.

RESOLUÇÃO TCE/TO Nº 301/2014 - Pleno

1. Processo nº: 10823/20132. Classe de assunto: 03 – Consulta2.1. Assunto: 05 – Consulta sobre o alcance do inciso III do art.87 da Lei nº 8.666/93, sus-pensão do direito de licitar e contratar com a administração3. Responsável: Ricardo Eustáquio de Souza – Secretário Chefe da Controladoria Geral do Estado, CPF: 418.151.491-914. Órgão: Controladoria Geral do Estado - CGE5. Relator: Marcio Aluízio Moreira Gomes – Au-ditor em Substituição a Conselheiro6. Representante do Ministério Público: Procu-rador-Geral Oziel Pereira dos Santos7. Advogada: Junia Gonçalves Vieira Duarte – OAB/TO 5.202 – Diretora do Departamento de Regulamentação e Normas

EMENTA: CONSULTA. CONTROLA-DORIA GERAL DO ESTADO. ALCANCE DA APLICAÇÃO DA SANÇÃO PREVISTA NO INCISO III DO ART. 87 DA LEI N.º 8.666/93. AFASTAMENTO DAS EMPRESAS DAS LICI-TAÇÕES E CONTRATAÇÕES PROMOVIDAS POR TODA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA DA UNIÃO, DOS ESTA-DOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNI-CÍPIOS. CONHECIMENTO. RESPOSTA EM TESE. PUBLICAÇÃO.

8. Decisão:

VISTOS, relatados e discutidos os autos de nº 10823/2013, que versam so-bre consulta formulada pelo, senhor Ricar-do Eustáquio de Souza – Secretário Chefe da Controladoria Geral do Estado, formula consulta a este Tribunal de Contas, nos exa-tos termos que seguem:

a) Qual o entendimento desta Corte de Contas quanto ao alcance do inciso III do artigo 87 da Lei Federal de Licitações e Contratos nº 8.666/93, no que concerne à suspensão do direito de Licitar bem como contratar com a Administração?

b) Para o Tribunal, a sanção imposta pelo inciso acima citado abrange toda a Ad-ministração Pública ou apenas o órgão ou entidade que a aplicou?

Considerando que a resposta à pre-sente consulta tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso concreto, nos termos dos art. 150, § 3º e art.152 do Regimento Interno deste Tribunal;

Considerando, por fi m, tudo que dos autos consta,

RESOLVEM os Conselheiros do Tribu-nal de Contas do Estado do Tocantins, reu-nidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, em consonância com os pareceres do Corpo Especial de Audito-res e do Ministério Público de Contas, com fundamento nas disposições contidas no artigo 1º XIX, da Lei Estadual nº 1.284/2001 c/c artigos 151 e 152, do RITCE/TO, em:

8.1. Conhecer desta consulta, por atender aos requisitos fi xados no art. 150 do Regimento Interno deste Tribunal;

8.2. Esclarecer ao consulente que a resposta à presente consulta tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso concreto, nos ter-mos dos art. 150, § 3º e art.152 do RITCE/TO;

8.3. Responder à consulta no se-guinte sentido: a aplicação da sanção de “suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos” prevista no inciso III do art. 87 da Lei n.º 8.666/93, determina o afastamen-to das empresas das licitações e contrata-ções promovidas por toda a Administração Pública direta e indireta da União, dos Es-tados, do Distrito Federal e dos Municípios.

8.4. Determinar a publicação desta decisão no Boletim Ofi cial do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nos termos do artigo 341, §3° do Regimento Interno deste sodalício, para que surta os efeitos le-gais necessários;

8.5. Determinar à Secretária do Tribu-nal Pleno que remeta ao consulente cópia do Relatório, Voto e Decisão;

8.6. Determinar à Secretária do Tri-bunal Pleno que encaminhe cópia do Re-latório, Voto e Decisão à Diretoria-Geral

de Controle Externo e, excepcionalmente, à Primeira Diretoria de Controle Externo, a fi m de que procedam às anotações e às cautelas de praxe;

8.7. Encaminhar, por fi m, à Coordena-doria de Protocolo Geral, para as anotações de mister e posterior encaminhamento à origem.

Na Sessão Ordinária do Tribunal Pleno de 21/05/2014, sob a presidência do Conselheiro José Wagner Praxedes, os Con-selheiros-Substitutos Adauton Linhares, Je-sus Luiz de Assunção, Wellington Alves da Costa, o Auditor Leondiniz Gomes para atu-ar como substituto de Conselheiro da 2ª Re-latoria e o Auditor Moisés Vieira Labre para atuar como substituto de Conselheiro da 6ª Relatoria acompanharam o voto do Relator, Conselheiro-Substituto Márcio Aluízio Mo-reira Gomes. Esteve presente a Procuradora Geral de Contas, Litza Leão Gonçalves. O resultado proclamado foi por unanimidade dos votos.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Sala das Sessões, em Palmas, Capi-tal do Estado, aos 21 dias do mês de maio de 2014.

DECISÕES SINGULARES

DESPACHOS

QUINTA RELATORIA

1. Processo nº: 1201/20142. Classe de Assunto: 12. Processo Administrativo2.1 Assunto: 18. Representação acerca de pos-síveis irregularidades concernentes ao Pre-gão Presencial nº 12/20143. Origem: Prefeitura Municipal de Pedro Afonso/TO4. Representante/interessado: Trivale Admi-nistração Ltda (CNPJ nº 00.604.122/0001-97)5. Responsáveis: Jairo Soares Mariano (CPF nº 810.402.021-87), Prefeito e Joelma Gorete C. de Oliveira (CPF nº 417.812.281-91), Pregoeira6. Relator: Auditor em Substituição a Conse-lheiro JESUS LUIZ DE ASSUNÇÃO7. Representante do MP: ainda não atuou8. Advogado constituído: Wanderley Romano Donadel, OAB/MG nº 78.870

9.DESPACHO Nº 365/2013

9.1.Trata-se de representação en-caminhada a este Tribunal de Contas pela empresa Trivale Administração Ltda, com fulcro no artigo 113, §1º, da Lei nº 8.666/93, com pedido de medida cautelar, apontan-

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do possíveis irregularidades na abertura de processo licitatório realizado pela Prefeitura Municipal de Pedro Afonso – TO, consubs-tanciado no Pregão Presencial nº 12/2014, “no que tange à disponibilização do edital, o qual somente pode ser obtido pessoalmen-te na sede, não sendo disponibilizado por e-mail ou via internet conforme determina a lei n° 12.527/2011”. Essa licitação tem por objeto a contratação de empresa especiali-zada para o fornecimento de manutenção preventiva e corretiva, incluindo o forneci-mento de peças e acessórios, serviços de mecânica geral, funilaria, pintura, eletricida-de, ar condicionado, trocas de óleo e filtros, alinhamento de direção, balanceamento, re-paros dos pneus, lavagem e aspiração geral dos veículos, revisão geral, serviço de guin-cho e outros serviços para os veículos leves, pesados e máquinas agrícolas dos veículos pertencentes à frota da Prefeitura Municipal de Pedro Afonso.

9.2.Por meio do Despacho nº 114/2014, determinou-se a autuação do ex-pediente como representação e, preliminar-mente, a manifestação da 5ª Diretoria de Controle Externo, que se manifestou por meio do Parecer Técnico nº 01/2014, nestes termos:

“II) ANÁLISE

(...)

Veja-se que os termos em destaque informam claramente que o fornecimento do edital será feito pessoalmente. Todavia, não elimina de forma alguma a possibilida-de de envio em mídia eletrônica pelos meios de comunicação disponíveis via internet.

No ano de 2013, conforme auditoria realizada, era praxe do município de Pedro Afonso – TO, a disponibilização do edital, na íntegra, no portal do município (http:/www.pedroafonso.to.gov.br), contudo, con-sultado o referido sítio, não foi encontrada nenhuma licitação ou edital de licitação do ano de 2014.

A Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, denominada Lei de Acesso à Informa-ção, objetiva a divulgação plena, pautada no princípio da transparência, de todos os atos do setor público (ressalvados aqueles em que seja de interesse público a manu-tenção do sigilo). Conforme preconiza seu artigo 7º, VI, o acesso à informação compre-ende, entre outros, o direito de obter toda e qualquer informação atinente a licitações e contratos administrativos. No artigo 8º é previsto dever de todos os órgãos divulga-rem seus atos em local de fácil acesso, sen-do que o § 2º estabelece a obrigatoriedade de divulgação (e entenda-se que a divulga-ção engloba a disponibilização) de tais atos na internet, somente podendo-se recursar

tal obrigação no caso de inviabilidade téc-nica ou outro tipo de impedimento, funda-mentando a decisão e determinando outra forma facilitada de acesso à informação.

Verifica-se, portanto, a ocorrência de cerceamento aos possíveis licitantes, porquanto, para terem conhecimento dos termos do edital e possibilidade de parti-cipação no certame, deveriam se deslocar até a sede do município para obter docu-mento que, de forma fácil, seria ou enviado por correio eletrônico ou mesmo disponibi-lizado no próprio sítio da Prefeitura, o que já ocorre em diversos órgãos, tais como a Prefeitura de Palmas, Universidade Federal do Tocantins, Controladoria-Geral da União, entre outros.

O pedido de medida liminar para sus-pensão da sessão de abertura das propos-tas mostra-se prejudicado, tendo em vista a data atual. Em que pese o juízo preliminar da E. 5ª Relatoria deste Tribunal, os elemen-tos trazidos aos autos, aliados à publicação encontrada no D.O.E. descrita acima eram suficientes para suspender a sessão de abertura das propostas. Considerando-se os custos administrativos de uma licitação, seu custo social e o eventual prejuízo com o adiamento da contratação, verifica-se que este último seria menor que os custos de uma nova licitação, sendo, portanto, razoá-vel e proporcional eventual medida cautelar de suspensão do procedimento licitatório.

Não se podendo conceder a cautelar pelo primeiro motivo suscitado, mostra-se de bom alvitre que seja determinada a sus-pensão de eventual homologação e assina-tura do contrato, caso não tenha sido ainda assinado.

Caso já assinado e a execução tenha iniciado, considerando os custos administra-tivos advindos de uma suspensão da execu-ção e contratação emergencial para suprir as necessidades do município, deixa-se de sugerir a cautelar quanto a este argumento.

Deve-se solicitar informações sobre o ocorrido à Pregoeira oficial e ao gestor municipal, para posterior análise de mérito.

Por fim, informa-se que será realiza-da auditoria no município em questão, ini-ciando-se em 31 de março de 2014, ocasião em que serão verificados os procedimentos adotados para subsidiar a análise do mérito desta representação.

III) CONCLUSÃO

Considerando a plausibilidade dos fatos narrados e a confusão quanto algumas informações:

a)a suspensão cautelar da eventual ho-

mologação e assinatura de contrato, caso ain-da não efetivados, em conformidade aos arti-gos 19 e 20, da Lei Estadual nº 1.284/01 e ao artigo 162, II, do Regimento Interno TCE TO;

b)seja intimada a Senhora Joelma Gorete C. de Oliveira, Pregoeira, CPF nº 417.812.281-91 e Jairo Soares Mariano, Pre-feito, CPF nº 810.402.021-87, para:

1.apresentar, no prazo de 15 dias, in-formações sobre não disponibilização do edital do Pregão Presencial nº 12/2014, da Prefeitura de Pedro Afonso – TO, à empre-sa Trivale Administração Ltda, juntando aos autos cópia da justificativa para essa dene-gação e todo e qualquer documentos que possa auxiliar na resolução da controvérsia suscitada.”

DA ADMISSIBILIDADE

9.3.Os artigos 120 a 122 da Lei n° 1.284/2001, bem como os artigos 142 a 149 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas e a Instrução Normativa TCE nº 09/2003 , disciplinam sobre o conhecimen-to, a análise e o julgamento do processo de denúncia no âmbito desta Corte, sendo que artigo 11 da referida Instrução Normativa dispõe que:

“Art. 11. O Conselheiro Relator decidi-rá pelo conhecimento ou não da denúncia, e o Tribunal Pleno decidirá, à vista do voto do Conselheiro Relator pela procedência, procedência parcial, improcedência ou pelo arquivamento do processo de denúncia.

§ 1º. A decisão do Conselheiro Relator pelo conhecimento ou não conhecimento da denúncia será publicada no Diário Oficial do Estado e/ou no Boletim do Tribunal de Contas”.

9.4.Do exame preliminar dos autos verifico que a peça apresenta linguagem clara e objetiva, assim como os fatos repre-sentados versam sobre matéria de compe-tência desta Corte de Contas, razão pela qual observo que estão preenchidos os pressupostos de admissibilidade previstos no art. 143, parágrafo único do Regimento Interno, alterado pelo artigo 1º da Resolu-ção Normativa nº02/2007. Outrossim, a en-tidade representada está sujeita à jurisdição deste Tribunal, nos moldes do art. 5º, incisos I e V da Lei nº1.284/2001.

9.5.Entretanto, o expediente sob análise pode ser considerado como repre-sentação formulada com fundamento no art. 113, §1º, da Lei nº 8.666/1993:

“‘§ 1o Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá repre-sentar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno

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contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo.” (destaquei)

9.6.Assim, preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 143, parágrafo único do Regimento Interno, alterado pelo art. 1º da Resolução Norma-tiva nº 02/2007, conheço preliminarmente do expediente, porém, como REPRESENTA-ÇÃO, com fundamento no art. 113, §1º, da Lei nº 8.666/1993, bem como à luz do art. 237 do Regimento Interno do TCU, de aplicação analógica no âmbito desta Corte, por meio da simetria das normas, ante o silêncio da regulamentação interna desta Corte, sem fazer uso de sigiloso em relação ao objeto e às partes, haja vista o tratamento ostensivo dispensado aos processos desta natureza (representação de licitante), objetivando a tramitação aplicando a este feito os dispo-sitivos constantes dos artigos 143, “caput”, 147 a 149 do Regimento Interno, assim como demais prescrições previstas na Instrução Normativa TCE-TO nº 09/2003 (alterada pela IN Nº 03/2008) no que for compatível.

QUANTO AO PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR

9.7.Trata-se de irresignação da em-presa Trivale Administração Ltda, contra o pregão deflagrado pela Prefeitura Municipal de Pedro Afonso, objetivando a contratação de empresa especializada para implantação e operação de sistema informatizado via in-ternet e tecnologia de pagamento por meio de cartão magnético nas redes de estabeleci-mentos credenciados para manutenção pre-ventiva e corretiva, incluindo o fornecimento de peças e acessórios, serviços de mecânica geral, funilaria, pintura, eletricidade, ar condi-cionado, trocas de óleo e filtros, alinhamento de direção, balanceamento, reparos de pneus, lavagem e aspiração geral dos veículos, revi-são geral, serviço de guincho e outros servi-ços para os veículos leves, pesados e máqui-nas agrícolas dos veículos pertencente a frota da Prefeitura de Pedro Afonso.

9.8.Nesta demanda a representante não apresentou documentos que demons-tre a negativa no fornecimento do edital por meios eletrônicos, apesar de alegar a obri-gatoriedade de disponibilização do edital na íntegra pela internet, com suporte na Lei Federal nº 12.527/2011.

9.9.Da análise da exordial verifico que os pontos arguidos pela representante no pregão em tela não se referem a vícios na formalização da licitação (edital, projeto básico, etc.), mas tão somente no modo de fornecimento do edital, o qual não está dis-ponível na íntegra pela internet.

9.10.A vista dos elementos trazidos aos autos, embora se mostrem presentes

os requisitos para a adoção da requerida Medida Cautelar, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora e o meu enten-dimento pela possibilidade deste Tribunal de Contas determinar a suspensão cautelar da licitação ou da execução do contrato, em consonância com reiteradas decisões do TCU, o Plenário deste Tribunal por maioria de seus membros exarou decisão consubs-tanciada na Resolução nº 195/2014 – TCE/TO – Pleno, de 09/04/2014, no sentido de não ratificar medida cautelar exarada por mim, sob o argumento de que não cabe ao Tribunal de Contas determinar a suspensão da execução do contrato administrativo, sem observância do prazo previsto no art. 71, § 2º da Constituição Federal. Assim, pela adiantada fase que se encontra o procedi-mento licitatório ou a execução do contrato e o entendimento deste Tribunal, entendo que resta ao Tribunal de Contas exercer o seu controle posterior com fins de apuração da irregularidade e punição dos responsá-veis, caso constatada ilegalidades, irregula-ridades ou impropriedades no certame.

9.11. Dessa forma, não deve, a priori, o certame e/ou a execução do contrato serem suspensos sem a oitiva prévia dos respon-sáveis, havendo a necessidade de se buscar o esclarecimento dos fatos por parte dos responsáveis pela licitação, a fim de possi-bilitar maior aprofundamento nas análises do tema.

9.12.Ademais, considerando que a atuação deste Tribunal deve pautar-se também pela defesa do interesse público e tendo em vista ainda o princípio da conti-nuidade do serviço, a concessão de medida cautelar poder-se-ia revelar contrária ao in-teresse público.

9.13.Todavia, diante dos indícios de irregularidades existentes, impõe-se a autu-ação e instrução deste feito.

9.14.Por fim, verifico que no Despa-cho que determinou a autuação constou o senhor Claudionor Donato como pregoeiro, ao passo que o correto é a senhora Joelma Gorete C. de Oliveira (CPF nº 417.812.281-91), Pregoeira, de modo que deve os autos ser encaminhado à Coordenadoria de Pro-tocolo Geral para retificação.

9.15.Ante ao exposto, DECIDO:

9.15.1.Conhecer do presente expe-diente como REPRESENTAÇÃO.

9.15.2.Indeferir, por ora, o pedido de emissão de medida cautelar para suspender o processo licitatório, assinatura do contra-to ou, se já assinado a execução da avença, ante o tempo transcorrido.

9.15.3.Determinar à Coordenadoria

de Protocolo-Geral que proceda a retifica-ção na autuação, devendo constar como responsáveis o senhor Jairo Soares Maria-no, Prefeito e a senhora Joelma Gorete C. de Oliveira, Pregoeira, bem como para incluir a empresa Trivale Administração Ltda no rol do processo, como representante.

9.15.4.Após, com o intuito de assegu-rar os princípios constitucionais do contra-ditório e da ampla defesa, à Coordenadoria de Diligências para que, nos termos do arti-go 28, I c/c o art. 30 da Lei nº 1.284/2001, de 17/12/2001, promova a CITAÇÃO do senhor Jairo Soares Mariano, Prefeito e da senho-ra Joelma Gorete C. de Oliveira, Pregoeira, para que, no prazo de 15 (quinze) dias do recebimento do ofício, apresentem escla-recimentos, justificativas, informações e/ou defesa, com documentação probatória, sobre os fatos narrados na referida repre-sentação, além daqueles resumidos no pa-rágrafo “9.2” do presente despacho, bem como a INTIMAÇÃO dos mesmos responsá-veis para que encaminhem, juntamente com a resposta, cópia integral do procedimento licitatório regido pelo Pregão Presencial nº 12/2014, contendo os atos produzidos até a data de atendimento da presente diligência.

9.15.5.Advirtam-se os responsáveis quanto à possibilidade deste TCE/TO vir a conceder a Medida Cautelar pleiteada, caso não seja apresentada manifestação por parte dos Representados ou esta não seja acolhida, bem como quanto à previsão de aplicação de multa pelo não atendimento da diligência concernente à apresentação de cópia do procedimento licitatório no pra-zo acima estipulado sem causa justificativa, conforme preconizado no artigo 39, inciso IV, da Lei nº 1.284/2001 c/c artigo 159, inciso IV, do Regimento Interno deste Tribunal.

9.15.6.Esclareçam-se aos responsá-veis que o processo tramita eletronicamen-te neste TCE/TO e estará integralmente disponível para acesso visando subsidiar a elaboração da defesa.

9.15.7.Em seguida, com vistas a subsi-diar o pronunciamento desta Relatoria, en-caminhe-se feito à 5ª Diretoria de Controle Externo para averiguação das irregularida-des apontadas e instrução baseada em le-vantamento sobre as informações encami-nhadas pelo representante, em cotejo com os julgamentos já realizados pelo Tribunal sobre a matéria e informações disponíveis enviadas pelos Jurisdicionados, devendo emitir parecer conclusivo com a indicação de solução que lhes afigure adequada acer-ca da irregularidade dos fatos delatados ou necessidade de apuração por meio da realização de diligências, nova citação, in-timações dos responsáveis e interessados, dentre outras soluções que considerem necessárias.

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano VII, N° 1171 - Palmas, 23 de maio de 2014 8

9.15.8.Após, encaminhe-se sucessi-vamente ao Corpo Especial de Auditores e ao Ministério Público junto a este Tribunal para as proposições pertinentes a matéria.

9.15.9.Determino à Secretaria do Ga-binete da 5ª Relatoria que providencie a publicação desta decisão no Boletim Oficial deste TCE, nos termos do art. 11, parágra-fo primeiro da Instrução Normativa TCE nº 09/2003.

9.15.10.Tramite-se com a urgência que o caso requer.

GABINETE DA QUINTA RELATORIA, em Palmas, Capital do Estado, aos 22 dias de maio de 2014.

Jesus Luiz de Assunção Auditor em Substituição a Conselheiro

Convocação nº 044/2014

1. Processo nº: 1202/20142. Classe de Assunto: 12. Processo Administrativo2.1 Assunto: 18. Representação acerca de pos-síveis irregularidades concernentes ao Pre-gão Presencial nº 11/20143. Origem: Prefeitura Municipal de Pedro Afonso/TO4. Representante/interessado: Trivale Admi-nistração Ltda (CNPJ nº 00.604.122/0001-97)5. Responsáveis: Jairo Soares Mariano (CPF nº 810.402.021-87), Prefeito e Joelma Gorete C. de Oliveira (CPF nº 417.812.281-91), Pregoeira6. Relator: Auditor em Substituição a Conse-lheiro JESUS LUIZ DE ASSUNÇÃO7. Representante do MP: ainda não atuou8. Advogado constituído: Wanderley Romano Donadel, OAB/MG nº 78.870

9.DESPACHO Nº 367/2014

9.1.Trata-se de representação en-caminhada a este Tribunal de Contas pela empresa Trivale Administração Ltda, com fulcro no artigo 113, §1º, da Lei nº 8.666/93, com pedido de medida cautelar, apontan-do possíveis irregularidades na abertura de processo licitatório realizado pela Prefeitura Municipal de Pedro Afonso – TO, consubs-tanciado no Pregão Presencial nº 11/2014, “no que tange à disponibilização do edital, o qual somente pode ser obtido pessoal-mente na sede, não sendo disponibilizado por e-mail ou via internet conforme de-termina a lei n° 12.527/2011”. Essa licitação tem por objeto a contratação de empresa especializada para o fornecimento de gaso-lina, etanol, óleo e lubrificantes, para aten-der as demandas das secretarias e fundos municipais.

9.2.Por meio do Despacho nº 115/2014, determinou-se a autuação do ex-pediente como representação e, preliminar-mente, a manifestação da 5ª Diretoria de

Controle Externo, que se manifestou por meio do Parecer Técnico nº 02/2014, nestes termos:

“II) ANÁLISE

(...)

Veja-se que os termos em destaque informam claramente que o fornecimento do edital será feito pessoalmente. Todavia, não elimina de forma alguma a possibilida-de de envio em mídia eletrônica pelos meios de comunicação disponíveis via internet.

No ano de 2013, conforme auditoria realizada, era praxe do município de Pedro Afonso – TO, a disponibilização do edital, na íntegra, no portal do município (http:/www.pedroafonso.to.gov.br), contudo, con-sultado o referido sítio, não foi encontrada nenhuma licitação ou edital de licitação do ano de 2014.

A Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, denominada Lei de Acesso à Informa-ção, objetiva a divulgação plena, pautada no princípio da transparência, de todos os atos do setor público (ressalvados aqueles em que seja de interesse público a manu-tenção do sigilo). Conforme preconiza seu artigo 7º, VI, o acesso à informação compre-ende, entre outros, o direito de obter toda e qualquer informação atinente a licitações e contratos administrativos. No artigo 8º é previsto dever de todos os órgãos divulga-rem seus atos em local de fácil acesso, sen-do que o § 2º estabelece a obrigatoriedade de divulgação (e entenda-se que a divulga-ção engloba a disponibilização) de tais atos na internet, somente podendo-se recursar tal obrigação no caso de inviabilidade téc-nica ou outro tipo de impedimento, funda-mentando a decisão e determinando outra forma facilitada de acesso à informação.

Verifica-se, portanto, a ocorrência de cerceamento aos possíveis licitantes, porquanto, para terem conhecimento dos termos do edital e possibilidade de parti-cipação no certame, deveriam se deslocar até a sede do município para obter docu-mento que, de forma fácil, seria ou enviado por correio eletrônico ou mesmo disponibi-lizado no próprio sítio da Prefeitura, o que já ocorre em diversos órgãos, tais como a Prefeitura de Palmas, Universidade Federal do Tocantins, Controladoria-Geral da União, entre outros.

O pedido de medida liminar para sus-pensão da sessão de abertura das propos-tas mostra-se prejudicado, tendo em vista a data atual. Em que pese o juízo preliminar da E. 5ª Relatoria deste Tribunal, os elemen-tos trazidos aos autos, aliados à publicação encontrada no D.O.E. descrita acima eram suficientes para suspender a sessão de

abertura das propostas. Considerando-se os custos administrativos de uma licitação, seu custo social e o eventual prejuízo com o adiamento da contratação, verifica-se que este último seria menor que os custos de uma nova licitação, sendo, portanto, razoá-vel e proporcional eventual medida cautelar de suspensão do procedimento licitatório.

Não se podendo conceder a cautelar pelo primeiro motivo suscitado, mostra-se de bom alvitre que seja determinada a sus-pensão de eventual homologação e assina-tura do contrato, caso não tenha sido ainda assinado.

Caso já assinado e a execução tenha iniciado, considerando os custos administra-tivos advindos de uma suspensão da execu-ção e contratação emergencial para suprir as necessidades do município, deixa-se de sugerir a cautelar quanto a este argumento.

Deve-se solicitar informações sobre o ocorrido à Pregoeira oficial e ao gestor municipal, para posterior análise de mérito.

Por fim, informa-se que será realiza-da auditoria no município em questão, ini-ciando-se em 31 de março de 2014, ocasião em que serão verificados os procedimentos adotados para subsidiar a análise do mérito desta representação.

III) CONCLUSÃO

Considerando a plausibilidade dos fatos narrados e a confusão quanto algumas informações:

a)a suspensão cautelar da eventual ho-mologação e assinatura de contrato, caso ain-da não efetivados, em conformidade aos arti-gos 19 e 20, da Lei Estadual nº 1.284/01 e ao artigo 162, II, do Regimento Interno TCE TO;

b)seja intimada a Senhora Joelma Gorete C. de Oliveira, Pregoeira, CPF nº 417.812.281-91 e Jairo Soares Mariano, Pre-feito, CPF nº 810.402.021-87, para:

1.apresentar, no prazo de 15 dias, in-formações sobre não disponibilização do edital do Pregão Presencial nº 11/2014, da Prefeitura de Pedro Afonso – TO, à empre-sa Trivale Administração Ltda, juntando aos autos cópia da justificativa para essa dene-gação e todo e qualquer documentos que possa auxiliar na resolução da controvérsia suscitada.”

DA ADMISSIBILIDADE

9.3.Os artigos 120 a 122 da Lei n° 1.284/2001, bem como os artigos 142 a 149 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas e a Instrução Normativa TCE nº 09/2003 , disciplinam sobre o conhecimen-

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to, a análise e o julgamento do processo de denúncia no âmbito desta Corte, sendo que artigo 11 da referida Instrução Normativa dispõe que:

“Art. 11. O Conselheiro Relator decidi-rá pelo conhecimento ou não da denúncia, e o Tribunal Pleno decidirá, à vista do voto do Conselheiro Relator pela procedência, procedência parcial, improcedência ou pelo arquivamento do processo de denúncia.

§ 1º. A decisão do Conselheiro Relator pelo conhecimento ou não conhecimento da denúncia será publicada no Diário Oficial do Estado e/ou no Boletim do Tribunal de Contas”.

9.4.Do exame preliminar dos autos verifico que a peça apresenta linguagem clara e objetiva, assim como os fatos repre-sentados versam sobre matéria de compe-tência desta Corte de Contas, razão pela qual observo que estão preenchidos os pressupostos de admissibilidade previstos no art. 143, parágrafo único do Regimento Interno, alterado pelo artigo 1º da Resolu-ção Normativa nº02/2007. Outrossim, a en-tidade representada está sujeita à jurisdição deste Tribunal, nos moldes do art. 5º, incisos I e V da Lei nº1.284/2001.

9.5.Entretanto, o expediente sob análise pode ser considerado como repre-sentação formulada com fundamento no art. 113, §1º, da Lei nº 8.666/1993:

“‘§ 1o Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá repre-sentar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo.” (destaquei)

9.6.Assim, preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 143, parágrafo único do Regimento Interno, alterado pelo art. 1º da Resolução Norma-tiva nº 02/2007, conheço preliminarmente do expediente, porém, como REPRESEN-TAÇÃO, com fundamento no art. 113, §1º, da Lei nº 8.666/1993, bem como à luz do art. 237 do Regimento Interno do TCU, de aplicação analógica no âmbito desta Corte, por meio da simetria das normas, ante o silêncio da regulamentação interna desta Corte, sem fazer uso de sigiloso em relação ao objeto e às partes, haja vista o trata-mento ostensivo dispensado aos processos desta natureza (representação de licitan-te), objetivando a tramitação aplicando a este feito os dispositivos constantes dos artigos 143, “caput”, 147 a 149 do Regimen-to Interno, assim como demais prescrições previstas na Instrução Normativa TCE-TO nº 09/2003 (alterada pela IN Nº 03/2008) no que for compatível.

QUANTO AO PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR

9.7. Trata-se de irresignação da em-presa Trivale Administração Ltda, contra o pregão deflagrado pela Prefeitura Municipal de Pedro Afonso, objetivando a contratação de empresa especializada para implanta-ção e operação de sistema informatizado via internet e tecnologia de pagamento por meio de cartão magnético nas redes de es-tabelecimentos credenciados para o abas-tecimento com combustíveis dos veículos pertencente à frota da Prefeitura Municipal de Pedro Afonso

9.8. Nesta demanda a representante não apresentou documentos que demons-tre a negativa no fornecimento do edital por meios eletrônicos, apesar de alegar a obri-gatoriedade de disponibilização do edital na íntegra pela internet, com suporte na Lei Federal nº 12.527/2011.

9.9.Da análise da exordial verifico que os pontos arguidos pela representante no pregão em tela não se referem a vícios na formalização da licitação (edital, projeto básico, etc.), mas tão somente no modo de fornecimento do edital, o qual não está dis-ponível na íntegra pela internet.

9.10.A vista dos elementos trazidos aos autos, embora se mostrem presentes os requisitos para a adoção da requerida Medida Cautelar, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora e o meu enten-dimento pela possibilidade deste Tribunal de Contas determinar a suspensão cautelar da licitação ou da execução do contrato, em consonância com reiteradas decisões do TCU, o Plenário deste Tribunal por maioria de seus membros exarou decisão consubs-tanciada na Resolução nº 195/2014 – TCE/TO – Pleno, de 09/04/2014, no sentido de não ratificar medida cautelar exarada por mim, sob o argumento de que não cabe ao Tribunal de Contas determinar a suspensão da execução do contrato administrativo, sem observância do prazo previsto no art. 71, § 2º da Constituição Federal. Assim, pela adiantada fase que se encontra o procedi-mento licitatório ou a execução do contrato e o entendimento deste Tribunal, entendo que resta ao Tribunal de Contas exercer o seu controle posterior com fins de apuração da irregularidade e punição dos responsá-veis, caso constatada ilegalidades, irregula-ridades ou impropriedades no certame.

9.11. Dessa forma, não deve, a priori, o certame e/ou a execução do contrato serem suspensos sem a oitiva prévia dos respon-sáveis, havendo a necessidade de se buscar o esclarecimento dos fatos por parte dos responsáveis pela licitação, a fim de possi-bilitar maior aprofundamento nas análises do tema.

9.12.Ademais, considerando que a atuação deste Tribunal deve pautar-se também pela defesa do interesse público e tendo em vista ainda o princípio da conti-nuidade do serviço, a concessão de medida cautelar poder-se-ia revelar contrária ao in-teresse público.

9.13.Todavia, diante dos indícios de irregularidades existentes, impõe-se a autu-ação e instrução deste feito.

9.14.Por fim, verifico que no Despa-cho que determinou a autuação constou o senhor Claudionor Donato como pregoeiro, ao passo que o correto é a senhora Joelma Gorete C. de Oliveira (CPF nº 417.812.281-91), Pregoeira, de modo que deve os autos ser encaminhado à Coordenadoria de Pro-tocolo Geral para retificação.

9.15.Ante ao exposto, DECIDO:

9.15.1.Conhecer do presente expe-diente como REPRESENTAÇÃO.

9.15.2.Indeferir, por ora, o pedido de emissão de medida cautelar para suspender o processo licitatório, assinatura do contra-to ou, se já assinado a execução da avença, ante o tempo transcorrido.

9.15.3.Determinar à Coordenadoria de Protocolo-Geral que proceda a retifica-ção na autuação, devendo constar como responsáveis o senhor Jairo Soares Maria-no, Prefeito e a senhora Joelma Gorete C. de Oliveira, Pregoeira, bem como para incluir a empresa Trivale Administração Ltda no rol do processo, como representante.

9.15.4.Após, com o intuito de assegu-rar os princípios constitucionais do contra-ditório e da ampla defesa, à Coordenadoria de Diligências para que, nos termos do arti-go 28, I c/c o art. 30 da Lei nº 1.284/2001, de 17/12/2001, promova a CITAÇÃO do senhor Jairo Soares Mariano, Prefeito e da senho-ra Joelma Gorete C. de Oliveira, Pregoeira, para que, no prazo de 15 (quinze) dias do recebimento do ofício, apresentem escla-recimentos, justificativas, informações e/ou defesa, com documentação probatória, sobre os fatos narrados na referida repre-sentação, além daqueles resumidos no pa-rágrafo “9.2” do presente despacho, bem como a INTIMAÇÃO dos mesmos responsá-veis para que encaminhem, juntamente com a resposta, cópia integral do procedimento licitatório regido pelo Pregão Presencial nº 11/2014, contendo os atos produzidos até a data de atendimento da presente diligência.

9.15.5.Advirtam-se os responsáveis quanto à possibilidade deste TCE/TO vir a conceder a Medida Cautelar pleiteada, caso não seja apresentada manifestação por parte dos Representados ou esta não seja

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acolhida, bem como quanto à previsão de aplicação de multa pelo não atendimento da diligência concernente à apresentação de cópia do procedimento licitatório no pra-zo acima estipulado sem causa justifi cativa, conforme preconizado no artigo 39, inciso IV, da Lei nº 1.284/2001 c/c artigo 159, inciso IV, do Regimento Interno deste Tribunal.

9.15.6.Esclareçam-se aos responsá-veis que o processo tramita eletronicamen-te neste TCE/TO e estará integralmente disponível para acesso visando subsidiar a elaboração da defesa.

9.15.7.Em seguida, com vistas a sub-sidiar o pronunciamento desta Relatoria, encaminhe-se feito à 5ª Diretoria de Con-

trole Externo para averiguação das irregula-ridades apontadas e instrução baseada em levantamento sobre as informações encami-nhadas pelo representante, em cotejo com os julgamentos já realizados pelo Tribunal sobre a matéria e informações disponíveis enviadas pelos Jurisdicionados, devendo emitir parecer conclusivo com a indicação de solução que lhes afi gure adequada acerca da irregularidade dos fatos delatados ou neces-sidade de apuração por meio da realização de diligências, nova citação, intimações dos responsáveis e interessados, dentre outras soluções que considerem necessárias.

9.15.8.Após, encaminhe-se sucessi-vamente ao Corpo Especial de Auditores e ao Ministério Público junto a este Tribunal

para as proposições pertinentes a matéria.

9.15.9.Determino à Secretaria do Gabi-nete da 5ª Relatoria que providencie a publi-cação desta decisão no Boletim Ofi cial deste TCE, nos termos do art. 11, parágrafo primei-ro da Instrução Normativa TCE nº 09/2003.

9.15.10.Tramite-se com a urgência que o caso requer.

GABINETE DA QUINTA RELATORIA, em Palmas, Capital do Estado, aos 22 dias de maio de 2014.

Jesus Luiz de Assunção Auditor em Substituição a Conselheiro

Convocação nº 044/2014

Acesse o Portaldo Cidadão

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PresidenteCons. José Wagner Praxedes

Vice-PresidenteCons. Manoel Pires dos Santos

CorregedoraCons. Doris de Miranda Coutinho

ConselheirosNapoleão de Souza Luz Sobrinho

Severiano José Costandrade de Aguiar

AuditoresAdauton Linhares da SilvaFernando César B. Malafaia

Jesus Luiz de AssunçãoJosé Ribeiro da Conceição

Leondiniz GomesMárcia Adriana da Silva RamosMárcio Aluízio Moreira GomesMaria Luiza Pereira Meneses

Moisés Vieira LabreOrlando Alves da Silva

Parsondas Martins VianaWellington Alves da Costa

Tribunal de Contas do Estado do TocantinsMinistério Público de Contas

Procuradora-GeralLitza Leão Gonçalves

ProcuradoresAlberto Sevilha

José Roberto Torres GomesMárcio Ferreira Brito

Marcos Antônio da Silva MódesOziel Pereira dos Santos

Raquel Medeiros Sales de AlmeidaZailon Miranda Labre Rodrigues

Comissão Permanente de LicitaçãoMaria das Graças Rodrigues Vieira - Presidente

Marinês Barbosa LimaRoselena Paiva de Araújo

Maria Filomena Rezende LeiteMilca Cilene Batista de Araújo

PregoeirosElizamar Lemos dos Reis BatistaMaria Filomena Rezende Leite

Marinês Barbosa LimaMilca Cilene Batista de Araújo

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