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Patrick Meneghetti Cursos Rua Venâncio Aires, 1795 – Edifício Princesa – Sala 63 55 3347.0485 1 CONCURSO UFSM 2015 CÓDIGO DE ÉTICA Sumário DECRETO n. 1.171/1994 – ........................................................................................................................ 2 Código de Ética Profissional do Servidor .......................................................................................... 2 Público Civil do Poder Executivo Federal .......................................................................................... 2 1- INTRODUÇÃO: ......................................................................................................................................... 2 2- APLICAÇÃO:.............................................................................................................................................. 2 3- ANÁLISE DO DECRETO:...................................................................................................................... 4 Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ................................................................................................................................................................................... 5 QUESTÕES: .................................................................................................................................................. 11

Apostila Decreto 1171 94

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Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 1 CONCURSO UFSM 2015 CDIGO DE TICA Sumrio DECRETO n. 1.171/1994 ........................................................................................................................ 2 Cdigo de tica Profissional do Servidor .......................................................................................... 2 Pblico Civil do Poder Executivo Federal .......................................................................................... 2 1- INTRODUO: ......................................................................................................................................... 2 2- APLICAO: .............................................................................................................................................. 2 3- ANLISE DO DECRETO: ...................................................................................................................... 4 Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal ................................................................................................................................................................................... 5 QUESTES: .................................................................................................................................................. 11 Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 2 CONCURSO UFSM 2015 DECRETO n. 1.171/1994 Cdigo de tica Profissional do ServidorPblico Civil do Poder Executivo Federal 1- INTRODUO:O Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Federal, Decreto n 1.171/94, basicamente um guia de conduta profissional e pessoal, a que osservidorespblicosdoPoderExecutivo Federal esto submetidos. Este dispositivo legal prescreveapreservaodosmaisnobres princpiosticosemorais,osquaisdevemser seguidos por aqueles que tm, como profisso, o exerccio de funo pblica.O Decreto tem inspirao no artigo 37, caput, da Constituio Federal de 1988, bem como nasLeisn.8.112/90(RegimeJurdicodosServidoresPblicos)en.8.429/92(Leida ImprobidadeAdministrativa).Todoessearcabouojurdicovisaadvertirqueoservidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua conduta. 2- APLICAO: ODecreton1.171/94voltadoaosServidoresPblicosFEDERAISdo Poder EXECUTIVO: entende-se por servidor pblico todo aquele que, por fora de lei,contratooudequalqueratojurdico,presteserviosdenaturezapermanente, temporria ou excepcional, ainda que sem retribuio financeira, desde que ligado diretaouindiretamenteaqualquerrgodopoderestatal,comoasautarquias,as fundaespblicas,asentidadesparaestatais,asempresaspblicaseassociedadesde economiamista,ouemqualquersetorondeprevaleaointeressedoEstado.O Decreto no se aplica aos servidores do Poder Legislativo, Judicirio, das Foras Armadas e nem aos servidores estaduais e municipais. IMPORTANTE: h uma diviso das esferas Penal, Civil, Administrativa e tica, portanto o descumprimento das regras deste cdigo no acarreta nenhuma responsabilidade administrativa do agente pblico. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 3 CONCURSO UFSM 2015 Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 4 CONCURSO UFSM 2015 3- ANLISE DO DECRETO: DECRETO N 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 AprovaoCdigodeticaProfissionaldo ServidorPblicoCivildoPoderExecutivo Federal. O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constituio, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n 8.429, de 2 de junho de 1992, DECRETA: Art.1FicaaprovadooCdigodeticaProfissionaldoServidorPblicoCivildoPoder Executivo Federal, que com este baixa. Art.2OsrgoseentidadesdaAdministraoPblicaFederalDIRETAE INDIRETAimplementaro,emsessentadias,asprovidnciasnecessriasplena vigncia do Cdigo de tica, inclusive mediante a Constituio da respectiva Comisso de tica,integradapor3(trs)servidoresouempregadostitularesde cargo efetivo ou emprego permanente. Pargrafonico.AconstituiodaComissodeticasercomunicadaSecretariada AdministraoFederaldaPresidnciadaRepblica,comaindicaodosrespectivos membros titulares e suplentes. Art. 3 Este decreto entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 22 de junho de 1994, 173 da Independncia e 106 da Repblica. ITAMAR FRANCO Romildo Canhim ANEXO NOTAR: alm de o Decreto alcanar a Administrao direta, incluem-se a Administrao indireta. Ou seja: o cdigo de tica tambm deve ser observado pelos servidores das autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista da Unio. J no corpo do decreto de aprovao do Cdigo de tica, fala-se da criao da Comisso de tica, integrada por trs servidores (e trs suplentes), que no necessariamente devem ser estveis, mas que precisam ser servidores titulares de cargo efetivo ou de emprego permanente. Na comisso de tica no h pessoas que sejam exclusivamente ocupantes de cargo em comisso ou mandato eletivo. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 5 CONCURSO UFSM 2015 Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal CAPTULO I Seo I Das Regras Deontolgicas I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficcia e a conscincia dos princpios morais so primadosmaioresquedevemnortearoservidorpblico,sejanoexercciodocargoou funo, ou fora dele, j que refletir o exerccio da vocao do prprio poder estatal. Seus atos,comportamentoseatitudesserodirecionadosparaapreservaodahonraeda tradio dos servios pblicos. II - O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim,noterquedecidirsomenteentreolegaleoilegal,ojustoeoinjusto,o convenienteeoinconveniente,ooportunoeoinoportuno,masprincipalmenteentreo honestoeodesonesto,consoanteasregrascontidasnoart.37,caput,e4,da Constituio Federal. III - A moralidade da Administrao Pblica no se limita distino entre o bem e o mal,devendoseracrescidadaideiadequeofimsempreobemcomum.Oequilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor pblico, que poder consolidar a moralidade do ato administrativo. IV-Aremuneraodoservidorpblicocusteadapelostributospagosdiretaou indiretamente por todos, at por ele prprio, e por isso se exige, como contrapartida, que amoralidadeadministrativaseintegrenoDireito,comoelementoindissociveldesua aplicao e de sua finalidade, erigindo-se, como consequncia, em fator de legalidade. Deontologia significa cincia do dever e da obrigao. Deontologia um tratado dos deveres e da moral. uma teoria sobre as escolhas dos indivduos, o que moralmente necessrio e serve para nortear o que realmente deve ser feito. Art.37,caput:AadministraopblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnio,dos Estados,doDistritoFederaledosMunicpiosobedeceraosprincpiosdelegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte (...). 4 - Os atos de improbidade administrativa importaro a suspenso dos direitos polticos, a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal cabvel. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 6 CONCURSO UFSM 2015 V-Otrabalhodesenvolvidopeloservidorpblicoperanteacomunidadedeveser entendido como acrscimo ao seu prprio bem-estar, j que, como cidado, integrante da sociedade, o xito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimnio. VI - A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor pblico. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. VII-Salvooscasosdesegurananacional,investigaespoliciaisou interesse superior do Estado e da Administrao Pblica, a serem preservados em processopreviamentedeclaradosigiloso,nostermosdalei,apublicidadede qualqueratoadministrativoconstituirequisitodeeficciaemoralidade, ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem comum, imputvel a quem a negar. VIII - Toda pessoa tem direito verdade. O servidor no pode omiti-la ou false-la, aindaquecontrriaaosinteressesdaprpriapessoainteressadaoudaAdministrao Pblica. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hbito do erro, da opresso ou da mentira, que sempre aniquilam at mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nao. IX-Acortesia,aboavontade,ocuidadoeotempodedicadosaoserviopblico caracterizam o esforo pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimnio pblico, deteriorando-o, por descuido ou m vontade, no constitui apenas uma ofensa ao equipamento e s instalaes ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligncia, seu tempo, suas esperanas e seus esforos para constru-los. X-Deixaroservidorpblicoqualquerpessoaesperadesoluoquecompeteao setor em que exera suas funes, permitindo a formao de longas filas, ou qualquer outra espcie de atraso na prestao do servio, no caracteriza apenas atitude contra a tica ou atodedesumanidade,masprincipalmentegravedanomoralaosusuriosdosservios pblicos. XI - O servidor deve prestar toda a sua ateno s ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acmulo de desvios tornam-se, s vezes, difceis de corrigir e caracterizam at mesmo imprudncia no desempenho da funo pblica. REGRA: publicidade requisito de EFICCIA e MORALIDADE. EXCEO: casos de segurana nacional, investigaes policiais ou interesse superior do Estado e da Administrao Pblica = pode haver sigilo. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 7 CONCURSO UFSM 2015 XII-Todaausnciainjustificadadoservidordeseulocaldetrabalhofatorde desmoralizao do servio pblico, o que quase sempre conduz desordem nas relaes humanas. XIII-Oservidorquetrabalhaemharmoniacomaestruturaorganizacional, respeitando seus colegas e cada concidado, colabora e de todos pode receber colaborao, pois sua atividade pblica a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nao. Seo II Dos Principais DEVERES do Servidor Pblico XIV - So deveres fundamentais do servidor pblico: a) desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou emprego pblico de que seja titular; b) exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situaes procrastinatrias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espcie de atraso na prestao dos servios pelo setor em que exera suas atribuies, com o fim de evitar dano moral ao usurio; c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu carter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opes, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; d) jamais retardar qualquer prestao de contas, condio essencial da gesto dos bens, direitos e servios da coletividade a seu cargo; e)tratarcuidadosamenteosusuriosdosserviosaperfeioandooprocessode comunicao e contato com o pblico; f) ter conscincia de que seu trabalho regido por princpios ticos que se materializam na adequada prestao dos servios pblicos; O Cdigo de tica enumera deveres do servidor pblico. Mas ateno para no confundir esta lista com os deveres previstos no art. 116 da Lei n 8.112/90, vlidos somente para os servidores estatutrios! Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 8 CONCURSO UFSM 2015 g)sercorts,terurbanidade, disponibilidadeeateno,respeitandoa capacidadeeaslimitaesindividuaisde todos os usurios do servio pblico, sem qualquerespciedepreconceitoou distinoderaa,sexo,nacionalidade, cor,idade,religio,cunhopolticoe posio social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;h)terrespeitohierarquia,pormsemnenhumtemorderepresentarcontra qualquercomprometimentoindevidodaestruturaemquesefundaoPoder Estatal; i) resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrncia de aes imorais, ilegais ou aticas e denunci-las; j) zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da defesa da vida e da segurana coletiva; l)ser assduo efrequente ao servio, na certeza de que sua ausncia provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrrio ao interesse pblico, exigindo as providncias cabveis; n)manterlimpoeemperfeitaordemolocaldetrabalho,seguindoosmtodosmais adequados sua organizao e distribuio; o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exerccio de suas funes, tendo por escopo a realizao do bem comum; p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exerccio da funo; q) manter-se atualizado com as instrues, as normas de servio e a legislao pertinentes ao rgo onde exerce suas funes; r) cumprir, de acordo com as normas do servio e as instrues superiores, as tarefas de seu cargo ou funo, tanto quanto possvel, com critrio, segurana e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem. s) facilitar a fiscalizao de todos atos ou servios por quem de direito; t)exercercomestritamoderaoasprerrogativasfuncionaisquelhesejamatribudas, abstendo-sedefaz-locontrariamenteaoslegtimosinteressesdosusuriosdoservio pblico e dos jurisdicionados administrativos; u)abster-se,deformaabsoluta,deexercersuafuno,poderou autoridadecomfinalidadeestranhaaointeressepblico,mesmoque observandoasformalidadeslegaisenocometendoqualquer violao expressa lei; ATENO! Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 9 CONCURSO UFSM 2015 v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existncia deste Cdigo de tica, estimulando o seu integral cumprimento. Seo III Das Vedaes ao Servidor Pblico XV - E vedado ao servidor pblico; a) o uso do cargo ou funo, facilidades, amizades, tempo, posio e influncias, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; b) prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores ou de cidados que deles dependam; c) ser, em funo de seu esprito de solidariedade, conivente com erro ou infrao a este Cdigo de tica ou ao Cdigo de tica de sua profisso; d) usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; e) deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister; f)permitirqueperseguies,simpatias,antipatias,caprichos,paixesouinteressesde ordem pessoal interfiram no trato com o pblico, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; g)pleitear,solicitar,provocar,sugeriroureceberqualquertipodeajudafinanceira, gratificao, prmio, comisso, doao ou vantagem de qualquer espcie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua misso ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providncias; i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servios pblicos; j) desviar servidor pblico para atendimento a interesse particular; l) retirar da repartio pblica, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimnio pblico; m)fazerusodeinformaesprivilegiadasobtidasnombitointernode seuservio,em benefcio prprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; n) apresentar-se embriagado no servio ou fora dele habitualmente; Novamente: ateno para no confundir esta lista com as vedaes previstas na Lei n 8.112/90, vlidas somente para os servidores estatutrios! Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 10 CONCURSO UFSM 2015 o) dar o seu concurso a qualquer instituio que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana; p) exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. CAPTULO II DAS COMISSES DE TICA XVI - Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta, indireta autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo ou entidade que exera atribuies delegadaspelopoderpblico,deversercriadauma Comissodetica,encarregadadeorientareaconselhar sobre a ticaprofissional do servidor, notratamento com as pessoasecomopatrimniopblico,competindo-lhe conhecerconcretamentedeimputaooude procedimento susceptvel de censura. XVIII - Comisso de tica incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execuo do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta tica, para o efeito de instruirefundamentarpromoeseparatodososdemaisprocedimentosprpriosda carreira do servidor pblico. XXII - A pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a de CENSURA e sua fundamentao constar do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com cincia do faltoso. So atribuies da Comisso de tica: Orientar e aconselhar o servidor sobre: a) a tica profissional; b) o tratamento com as pessoas; c) o tratamento com o patrimnio pblico. Tomar conhecimento: a) de imputao (autoria) de ato susceptvel de censura; b) ou do prprio procedimento susceptvel de censura. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 11 CONCURSO UFSM 2015 QUESTES: 1. So vedaes ao servidor pblico, previstas no Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal (Decreto n 1.171, de 22.06.94), exceto: a) proceder a prticas religiosas no recinto do servio. b) exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. c) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servios pblicos. d) desviar servidor pblico para atendimento a interesse particular. e) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providncias. 2.PeloCdigodeticadoServidorPblicoFederal,aprovadopeloDecreton 1.171, de 22 de junho de 1994, a sano aplicada pela Comisso de tica de: a) multa b) advertncia c) suspenso d) censura e) repreenso 3.NombitodoCdigodeticadoServidorPblico,aprovadopeloDecreton 1.171,de22dejunhode1994,nodeverdaComissodeticaapurar representao de cometimento de falta por servidor, mediante provocao de: a) qualquer cidado, inclusive annimo. b) autoridade. c) entidade associativa, regularmente constituda. d) servidor pblico. e) jurisdicionado administrativo. 4. De acordo com o Cdigo de tica, conforme Decreto n. 1.171, de 22 de junho de 1994, assinale a opo incorreta. a)A dignidade, o decoro, o zelo, a eficcia e a conscincia dosprincpiosmorais devem nortear o servidor pblico, seja no exerccio do cargo ou funo, ou fora dele. b) A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto, no se integra na vida particular de cada servidor pblico. c) A moralidade da Administrao Pblica no se limita distino entre o bem e o mal. d) Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. ATENO: A nica penalidade aplicvel pela comisso de tica a CENSURA. A comisso de tica notifica sua censura ao ato praticado e s. No h que se falar em advertncia, nem suspenso e muito menos demisso! Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 12 CONCURSO UFSM 2015 e) A ausncia injustificada do servidor de seu local de trabalho fator de desmoralizao do servio pblico. 5.ConformedisciplinadopeloDecreton.1.171,de22dejunhode1994,so deveres fundamentais do servidor pblico federal, exceto: a) utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que lhe sejam atribudas. b) zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da defesa da vida e da segurana coletiva. c) exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e rendimento. d) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exerccio de suas funes. e) facilitar a fiscalizao de todos atos ou servios por quem de direito. 6.QualdasafirmaesaseguirestemDESACORDO,comoCdigodetica, Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994, includas suas alteraes posteriores, e com a Constituio Federal de 1988? a)Otrabalhodeumacomissodeticapblicadeveserpautadopelosprincpios constitucionaisdaadministraopblica,pelosprincpioslegaisatinentesaosprocessos administrativosepelosprincpiosespecficosdesuanormaregulamentarconstitutiva, dentre outros. b)OCdigodeticadispequedevehavertratamentocortsecomboavontadeaos administrados. c) O Cdigo de tica aplicvel no somente aos servidores pblicos, mas tambm queles que sejam, de alguma forma, ligados ao rgo federal, mesmo que excepcionalmente. d)Uma comisso detica pblica, apsadevidainstruo preliminar, pode decidirpela pena de suspenso de um servidor, por falta de urbanidade. e)Umcidadopodedirigirumapetio,comreclamaosobrefaltadeurbanidadeno tratamento recebido em rgo federal. 7.ODecreton.1.171,de22deJunhode1994,instituioCdigodetica ProfissionaldoServidorPblicoCivildoPoderExecutivoFederal.NO considerado dever fundamental do servidor pblico Federal: a) desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou emprego pblico do qual seja titular. b) prestar ateno s ordens de seus superiores e cumpri-las em sua integralidade, sem questionamento, mostrando atitude tica no desempenho da sua funo pblica. c)exercersuasatribuiescomrapidez,perfeioerendimento,procurando, prioritariamente, resolver situaes procrastinatrias, principalmente na eliminao de filas deesperaoudequalqueroutraespciedeatrasoondeexeraasfunespblicas, objetivando assim evitar dano moral ao usurio. d)comunicarimediatamenteaseussuperiorestodoequalqueratooufatocontrrioao interesse pblico, exigindo providncias cabveis. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 13 CONCURSO UFSM 2015 e) zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da defesa da vida e da segurana coletiva. 8.OCdigodeticaProfissionaldoServidorPblicoCivildoPoderExecutivo Federal, aprovado pelo DECRETO N 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994, estabelece em seu CAPTULO I, Seo II (Dos Principais Deveres do Servidor Pblico), que estentreosdeveresfundamentaisdoservidorpblico,zelar,noexercciodo direito de greve, pelas exigncias especficas da defesa: a) nacional e da segurana do Estado. b) nacional e da segurana individual. c) da vida e da segurana coletiva. d) das instituies e da segurana do cidado. e) do Estado e da segurana nacional. 9. NO vedado ao servidor pblico, segundo o Decreto N. 1.171/1994: a)Retirardarepartiopblica,semestarlegalmenteautorizado,qualquerdocumento, livro ou bem pertencente ao patrimnio pblico.b) Desviar servidor pblico para atendimento a interesse particular. c) Zelar para que o teor de documentos que deva encaminhar para providncias no seja alterado ou deturpado.d)Fazerusodeinformaesprivilegiadasobtidasnombitointernodeseuservio,em benefcio prprio, de parentes, de amigos ou de terceiros. 10.OCdigodeticaProfissionaldoServidorPblicoCivildoPoderExecutivo Federal(Decreton1.171/1994)atendenecessidadedecriarumsistemade princpios e fundamentos deontolgicos que se caracteriza por: a)noseconfundircomoregimedisciplinardoservidorpblicoprevistonasleis administrativas, fornecendo suporte moral para a sua correta aplicao e cumprimento por todos os servidores. b) no considerar suficiente a implementao das regras deontolgicas apenas pelo apelo ao senso social e vontade ntima do prprio agente moral, de sua conscientizao e de sua convico interior. c) estabelecer o princpio da obrigatoriedade do procedimento tico e moral no exerccio da funopblica,garantidopelapossibilidadedesuaimposioporviadacoercibilidade jurdica. d)exigircondutasdomesmomodoqueasdemaisleisadministrativas,semapoiar-se apenas no sentimento de adeso moral e de convico ntima de cada servidor pblico. e) impor, quanto s matrias nele indicadas, um rigoroso sistema de sanes preventivas e coercitivas, ensejador do respeito ao decoro no exerccio da funo pblica. 11.ODecreton.1.171,de22dejunhode1994,aprovouoCdigodetica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal e, entre outras Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 14 CONCURSO UFSM 2015 providncias,determinouqueosrgoseentidadesdaAdministraoPblica FederaldiretaeindiretaconstitussemasrespectivasComissesdetica.A respeito dos termos desse Cdigo, assinale a opo incorreta. a) A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor pblico. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. b) A pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a censura. c) vedado ao servidor iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servios pblicos. d) dever fundamental do servidor pblico abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo,poderouautoridadecomfinalidadeestranhaaointeressepblico,mesmoque observando as formalidades legais e no cometendo qualquer violao expressa lei. e) O Cdigo de tica elenca apenas deveres negativos do servidor pblico. 12. O anexo do Decreto n. 1.171, de 22 de junho de 1994, dispe sobre o Cdigo deticaProfissionaldoServidorPblicoCivildoPoderExecutivoFederal.O referidoatonormativotrazvriasdisposiesrelacionadascomtalmatria. Diante do exposto, assinale a opo incorreta, no tocante aos principais deveres do servidor pblico ali abordados. a) O servidor pblico deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrrio ao interesse pblico, exigindo as providncias cabveis. b) O servidor pblico deve manter-se atualizado com as instrues, as normas de servio e a legislao pertinentes ao rgo onde exerce suas funes. c)Oservidorpblicodeveapresentar-seaotrabalhocomvestimentasadequadasao exerccio da funo. d)Oservidorpblicodeveserassduoefrequenteaoservio,nacertezadequesua ausncia provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema. e) O servidor pblico deve ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu carter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opes, a melhor e a mais vantajosa para o interessado. 13.Acomissodetica,previstanoCdigodeticaProfissionaldoServidor Pblico, Decreto n 1.171/1994, encarregada de: a) criar novas diretrizes que contribuam para aplicao do Cdigo de tica do respectivo rgo b) encaminhar cpia dos autos s autoridades competentes quando estas constatarem a possvel ocorrncia de ilcitos penais ou civis, suspendendo o servidor infrator at o fim do processo judicial. c) aplicar a pena de suspenso do servidor pblico infrator, com fundamentao escrita e assinada por todos os seus integrantes. d) transferir o servidor pblico infrator, com a devida fundamentao. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 15 CONCURSO UFSM 2015 e) fornecer os registros sobre a conduta tica dos servidores aos organismos encarregados da execuo do quadro de carreira. 14. Tendo como referncia o Cdigo de tica, aprovado pelo Decreto no 1.171, de 22dejunhode1994,includassuasalteraesposteriores,bemcomoas disposies pertinentes da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, consolidada com as suas vrias alteraes posteriores, analise as afirmaes a seguir. I-Oreferidocdigosaplicvelaosservidoresefetivos,novinculandoos servidorestemporrios.II - A comisso de tica tem como atribuio fornecer dados, para utilizao nos processos de progresso funcional dos servidores.III-Aformaodeumacomissodeticaespecfica,nombitodosdiversos rgosfederais,compulsria. IV-Acomissodeticapodeaplicarapenadesuspenso,previstanaLeino 8.112, de 1990, considerada sua alterao no referido Decreto. (So) verdadeira(s) APENAS a(s) afirmativa(s) a) I b) I e III c) I e IV d) II e III e) II e IV 15. No tm a obrigao de constituir as comisses de tica previstas no Decreto n 1.171/1994 (Cdigo de Conduta do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal): a) as autarquias federais. b) as empresas pblicas federais. c) as sociedades de economia mista. d) os rgos do Poder Judicirio. e) os rgos e entidades que exeram atribuies delegadas pelo poder pblico. 16.SobreasinformaesregistradaspelaComissodetica,nosmoldesdo previstonoCdigodeticaProfissionaldoServidorCivildoPoderExecutivo Federal (Decreto n 1.171/1994), assinale a alternativa correta. a) So fornecidas, sistematicamente, aos chefes de setor para controle da conduta tica de seus subordinados. b)Sofornecidasapenasparafundamentarprocedimentosadministrativosquebuscam verificar conduta faltosa do servidor pblico. c)Sofornecidasaosorganismosencarregadosdeexecuodoquadrodecarreirados servidores,paraefeitodeinstruirefundamentarpromoesedemaisprocedimentos prprios da carreira do servidor pblico. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 16 CONCURSO UFSM 2015 d)Sosigilosasemantidasapenaspararegistroseapuraesrealizadaspelaprpria Comisso de tica. e)Sofornecidasapenasparainstruirefundamentarpromoes,nopodendoser utilizadas em carter gravoso. 17. Nos termos do Decreto no 1.171/1994, a pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a de censura e sua fundamentao:a) no necessria para a aplicao da pena; no entanto, exige-se cincia do faltoso. b) constar do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com cincia do faltoso. c)constardorespectivoparecer,assinadoapenaspeloPresidentedaComisso,com cincia do faltoso. d)nonecessriaparaaaplicaodapena,sendodispensveltambmacinciado faltoso. e)constardorespectivoparecer,assinadoapenaspeloPresidentedaComisso,sendo dispensvel a cincia do faltoso. 18.ConformeoDecreton.1.171/1994,oservidorpblicoapresentaconduta diretamente orientada prestao de servios pblicos com qualidade quando ele a) cumpre tarefas de sua responsabilidade. b) exerce suas atribuies com tempestividade, preciso e produtividade. c) zela pelo direito de greve. d) respeita a hierarquia organizacional. e) resiste a todas as presses de superiores hierrquicos. 19.ConsiderandoasdisposiesdoDecreton.1.171/1994,julgueoitema seguir. vedadoaoservidorpblico,conformeoDecreton.1.171/1994,retirarda repartio pblica qualquer documento pertencente ao patrimnio pblico, salvo se estiver legalmente autorizado a faz-lo. 20. O Decreto n. 1.171/1994, que cria o Cdigo de tica do Servidor Pblico Civil, prevaconstituiodeumacomissodeticaafimdeimplementarasnovas disposiesaseremobservadas.Acercadessacomisso,assinaleaalternativa correta. a) Ser integrada apenas por servidores pblicos. b) Ser integrada por servidores de carreira. c) Ser integrada por trs servidores ou empregados titulares de cargo efetivo. d) Ser integrada por trs empregados com mais cinco anos no cargo. e) Ser integrada por trs servidores com mais de cinco anos no cargo. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 17 CONCURSO UFSM 2015 21. (UFSM-2013) Em relao ao Cdigo de tica Profissional do servidor pblico federal, correto afirmar:a) A violao dos deveres do Cdigo de tica Profissional acarreta em censura.b) O Cdigo de tica Profissional aplica-se exclusivamente ao servidor de cargo efetivo.c)OservidorpblicoematividadetemporrianoestsujeitoaoCdigodetica Profissional.d) A Comisso de tica pode determinar o afastamento do servidor por violao ao Cdigo de tica Profissional.e)AsregrasdoCdigodeticaProfissional,emboratenhamcarterdeontolgico,caso violadas,implicamematodeimprobidadeadministrativa,sujeitandooservidor possibilidade de exonerao do cargo. Patrick Meneghetti Cursos Rua Venncio Aires, 1795 Edifcio Princesa Sala 63 55 3347.0485 18 CONCURSO UFSM 2015 Queridos alunos, Bons estudos! Nunca desistam dos seus sonhos!Somos muito mais capazes do que imaginamos! Abaixo deixo uma mensagem para vocs. Com carinho, profe Julia. ARANHA E A F Uma vez um homem estava sendo perseguido por vrios malfeitores que queriam mat-lo. O homem, correndo, virou em um atalho que saa da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma orao a Deus da seguinte maneira: - Deus Todo Poderoso, fazei com que dois anjos venham do cu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos no me matem! Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minscula aranha. A aranha comeou a tecer uma teia na entrada da trilha. - Senhor, eu vos pedi anjos, no uma aranha. Senhor, por favor, com tua mo poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens no possam entrar e me matar! Ento ele abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Os malfeitores estavam entrando na trilha, na qual ele se encontrava, e ele estava esperando apenas a morte. Quando passaram em frente da trilha o homem escutou: - Vamos, entremos nesta trilha. - No, no est vendo que tem at teia de aranha? Nada entrou por aqui. Continuemos procurando nas prximas trilhas. F crer no que no se v, perseverar diante do impossvel. s vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiana nele para deixar que se manifeste e faa algo como uma teia, que nos d a mesma proteo de uma muralha. Nunca desanime em meio s lutas, siga em frente! GABARITO 1-A2-D3-A4-B5-A6-D7-B 8-C9-C10-A11-E12-E13-E14-D 15-D16-C17-B18-B19- Certo20-C21-A