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Edição n.05, Janeiro/Junho - 2015 ISSN: 2318-7581 Editorial Com esta edição nº 5, pretende-se dar visibilidade às atividades realizadas pelas pós-doutorandas com a organização e coordenação dos grupos de estudo e de leitura. Também se apresenta a pesquisa da pós- doutoranda Luiza Castello Branco, que passou a integrar o Laboratório Arquivos do Sujeito (LAS) em 01 de março de 2015, em substituição a Fernanda Luzia Lunkes, recentemente nomeada como docente do Instituto Federal do Paraná (IFPR), em 02 de fevereiro de 2015. As pós-doutorandas Carolina Fedatto, Eliana de Almeida e Juciele Dias dão continuidade às suas pesquisas em andamento, sob a supervisão de Bethania Mariani. Convidamos todos a conhecerem nossos trabalhos. Uma boa leitura! A pesquisa pós-doutoral Carolina P. Fedatto (Univás/UFF/UFMG/CAPES). Fazer pesquisa em ciências da linguagem tem suas especificidades. Estamos sempre refletindo sobre o campo, o objeto, os instrumentos, a teoria. Questionamos também, mesmo que nem sempre de forma explícita, a relação entre ciência, sujeito, história e sociedade. E isso tudo tem seus rituais textuais próprios quando se faz uma monografia, uma dissertação ou uma tese. Mas, no caso da pesquisa de pós-doutorado, nos inquietamos até com o que é chegar a um resultado e quais seriam seus modos de apresentação. O que é que se espera como saldo final de um pós-doutorado? Não há um tipo de texto determinado que seria o produto, por excelência, de um pós-doc. Esse nível de estudos não é tampouco considerado um título acadêmico formal. Mas o que é, então, um pós-doutorado? Considerando as classificações das agências de fomento, que frequentemente separam pós-doutorado júnior e sênior, a pesquisa pós-doutoral cumpre ao menos dois papeis diferentes: o de inserir jovens doutores num contexto acadêmico amplo e o de oferecer outras condições de trabalho para a intensificação das atividades de pesquisa de doutores já institucionalizados. Se, no primeiro caso, o pesquisador busca uma inserção acadêmica difusa – com oportunidade de se dedicar às tarefas de orientador, parecerista, avaliador e exercer também atividades de ensino, seja por meio de aulas, seminários, palestras ou grupos de estudo –, no segundo, ele busca renovação, pausa e foco para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa específico, tendo como resultado, em geral, a escrita de um livro autoral. Em comum, as duas vertentes de estudo têm o intuito de propiciar um ambiente institucional adequado para a produção de uma pesquisa amadurecida e aprofundada sobre um tema determinado, tendo como resultado publicações (artigos, capítulos de livros e livros) bem notadas pelos pares. A pesquisa pós-doutoral seria, então, mais um estágio como bem notam os certificados e documentos oficiais – na construção e consolidação de um cientista e consequentemente da área de saber a que ele se dedica. Seja para sedimentar um percurso que se inicia ou para revigorar uma carreira já consagrada, o pós-doutorado é sempre processo e pode acontecer inúmeras vezes durante uma vida acadêmica. Por isso, é quase um abuso considerar-se “pós-doutor em...”. Sendo menos afeito a diplomas e títulos e mais próximo da exposição pública de uma pesquisa que caminha junto com a formação do pesquisador, um pós-doutorado é uma oportunidade de criar um espaço de discussão, não apenas formal, mas materialmente comprometido com o saber em construção. Grupo de leitura POESIA E INCONSCIENTE Eliana de Almeida (UNEMAT/UFF/CNPq) Como sustentar teoricamente, pela Análise do Discurso, com base na tríplice aliança entre a linguística, a psicanálise e a história, conforme proposta por Pêcheux (1988), que a materialidade em jogo nos estudos da linguagem supõe o real da língua, o real da história e o real do inconsciente? De que modo, a partir de Pêcheux (1988), a noção de sujeito é levada em conta como a causa do que falha na linguagem, na medida mesma em que se manifesta [enquanto tal] sob as formas simbólicas do lapso, do ato falho, etc., tendo em vista os traços inconscientes do significante não serem jamais apagados ou esquecidos (MARIANI, 2007)? Como supor na/pela linguagem um sujeito falado nela e por ela mesma, tomando a poesia enquanto esse espaço de dizer? Estas e outras questões orientaram-nos na elaboração de um cronograma de leituras sob a supervisão da Professora Bethania Mariani (UFF/LAS), a partir do qual buscamos compreender a relação poesia/inconsciente. Propusemos encontros quinzenais para leitura e discussão dos textos, reunindo alunos da Graduação/Especialização/Pós-graduação, além de outros pesquisadores do LAS, enquanto Grupo de Leitura Poesia e Inconsciente. Carolina Fedatto, Eliana Almeida, Fernanda Lunkes e Juciele Dias Supervisão: Bethania Mariani p.01 de 03

Boletim Semestral n.05

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Boletim Semestral n.05

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Page 1: Boletim Semestral n.05

Edição n.05, Janeiro/Junho - 2015ISSN: 2318-7581

Editorial

Com esta edição nº 5, pretende-se dar visibilidade às atividades realizadas pelas pós-doutorandas com a organização e coordenação dos grupos de estudo e de leitura. Também se apresenta a pesquisa da pós-doutoranda Luiza Castello Branco, que passou a integrar o Laboratório Arquivos do Sujeito (LAS) em 01 de março de 2015, em substituição a Fernanda Luzia Lunkes, recentemente nomeada como docente do Instituto Federal do Paraná (IFPR), em 02 de fevereiro de 2015. As pós-doutorandas Carolina Fedatto, Eliana de Almeida e Juciele Dias dão continuidade às suas pesquisas em andamento, sob a supervisão de Bethania Mariani. Convidamos todos a conhecerem nossos trabalhos.

Uma boa leitura!

A pesquisa pós-doutoral

Carolina P. Fedatto (Univás/UFF/UFMG/CAPES).

Fazer pesquisa em ciências da linguagem tem suas especificidades. Estamos sempre refletindo sobre o campo, o objeto, os instrumentos, a teoria. Questionamos também, mesmo que nem sempre de forma explícita, a relação entre ciência, sujeito, história e sociedade. E isso tudo tem seus rituais textuais próprios quando se faz uma monografia, uma dissertação ou uma tese. Mas, no caso da pesquisa de pós-doutorado, nos inquietamos até com o que é chegar a um resultado e quais seriam seus modos de apresentação. O que é que se espera como saldo final de um pós-doutorado? Não há um tipo de texto determinado que seria o produto, por excelência, de um pós-doc. Esse nível de estudos não é tampouco considerado um título acadêmico formal. Mas o que é, então, um pós-doutorado?Considerando as classificações das agências de fomento, que frequentemente separam pós-doutorado júnior e sênior, a pesquisa pós-doutoral cumpre ao menos dois papeis diferentes: o de inserir jovens doutores num contexto acadêmico amplo e o de oferecer outras condições de trabalho para a intensificação das a t i v i d a d e s d e p e s q u i s a d e d o u t o r e s j á institucionalizados. Se, no primeiro caso, o pesquisador busca uma inserção acadêmica difusa – com oportunidade de se dedicar às tarefas de orientador, parecerista, avaliador e exercer também atividades de ensino, seja por meio de aulas, seminários, palestras ou grupos de estudo –, no segundo, ele busca renovação, pausa e foco para o desenvolvimento de um projeto de

pesquisa específico, tendo como resultado, em geral, a escrita de um livro autoral. Em comum, as duas vertentes de estudo têm o intuito de propiciar um ambiente institucional adequado para a produção de uma pesquisa amadurecida e aprofundada sobre um tema determinado, tendo como resultado publicações (artigos, capítulos de livros e livros) bem notadas pelos pares.A pesquisa pós-doutoral seria, então, mais um estágio – como bem notam os certificados e documentos oficiais – na construção e consolidação de um cientista e consequentemente da área de saber a que ele se dedica. Seja para sedimentar um percurso que se inicia ou para revigorar uma carreira já consagrada, o pós-doutorado é sempre processo e pode acontecer inúmeras vezes durante uma vida acadêmica. Por isso, é quase um abuso considerar-se “pós-doutor em...”. Sendo menos afeito a diplomas e títulos e mais próximo da exposição pública de uma pesquisa que caminha junto com a formação do pesquisador, um pós-doutorado é uma oportunidade de criar um espaço de discussão, não apenas formal, mas materialmente comprometido com o saber em construção.

Grupo de leitura POESIA E INCONSCIENTE

Eliana de Almeida (UNEMAT/UFF/CNPq)

Como sustentar teoricamente, pela Análise do Discurso, com base na tríplice aliança entre a linguística, a psicanálise e a história, conforme proposta por Pêcheux (1988), que a materialidade em jogo nos estudos da linguagem supõe o real da língua, o real da história e o real do inconsciente? De que modo, a partir de Pêcheux (1988), a noção de sujeito é levada em conta como a causa do que falha na linguagem, na medida mesma em que se manifesta [enquanto tal] sob as formas simbólicas do lapso, do ato falho, etc., tendo em vista os traços inconscientes do significante não serem jamais apagados ou esquecidos (MARIANI, 2007)? Como supor na/pela linguagem um sujeito falado nela e por ela mesma, tomando a poesia enquanto esse espaço de dizer? Estas e outras questões orientaram-nos na elaboração de um cronograma de leituras sob a supervisão da Professora Bethania Mariani (UFF/LAS), a partir do qual buscamos compreender a relação poesia/inconsciente. Propusemos encontros quinzenais para leitura e d i s cu s são do s tex to s , r eun indo a l uno s da Graduação/Especialização/Pós-graduação, além de outros pesquisadores do LAS, enquanto Grupo de Leitura Poesia e Inconsciente.

Carolina Fedatto, Eliana Almeida, Fernanda Lunkes e Juciele DiasSupervisão: Bethania Mariani

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Boletim Semestral Laboratório Arquivos do SujeitoEdição n.05, Janeiro/Junho - 2015 ISSN: 2318-7581

Supondo o impossível da língua, como se configura a partir de Milner (2012), Pêcheux (2004), Mariani (2007), perfizemos um viés teórico que foi promovendo, com os textos de Lacan, o estreitamento das distâncias entre poesia e inconsciente. Ao afirmar que Saussure abre a contradição entre a língua e a alíngua, tornando-a visível, Pêcheux interroga pelo funcionamento de um sistema significante não fechado, com possibilidades legítimas à representação do não lógico, da loucura, da poesia, da falha, etc., e reitera que a língua, sem poesia, não se inscreveria no real e que os trocadilhos, os lapsos seriam meros acidentes (PÊCHEUX, 2004, p. 63).Esse sistema não lógico sustenta teoricamente a afirmação de Milner (2012), de que o campo freudiano seja coextensivo ao campo da palavra, de modo que inconsciente e linguagem se constituem. Sendo o inconsciente estruturado como uma linguagem (LACAN, 2006), a poesia vai se definindo como as palavras que estruturam a verdade do sujeito-poeta e...

Grupos de estudos do LAS

Juciele Pereira Dias (UFF/CAPES-PNPD)

As atividades de organização de grupos de estudos foram iniciadas pelos pós-doutorandos com o objetivo de ler e discutir sobre textos filiados às áreas da Análise de Discurso e da História das Ideias Linguísticas. A proposta de trabalho em grupos é a de reunir e atuar na formação de jovens pesquisadores, principalmente os de Iniciação Científica, buscando, também, integrar mestrandos, doutorandos e ex-orientandos do LAS, em encontros periódicos.O grupo de estudos em Análise de Discurso, coordenado por Luiza Castello Branco, é uma continuidade das atividades iniciadas por Maurício Beck em 2011 e desenvolvidas por Fernanda Lunkes em 2014, com a proposta de promover uma discussão sobre a teoria da Análise de Discurso formulada por Michel Pêcheux e um coletivo de intelectuais em torno desse filósofo, entre os anos 60 e 80, na França. Esta teoria tem sido desenvolvida no Brasil por Eni Orlandi e outros pesquisadores em diferentes universidades. No ano de 2015, foi proposto um cronograma de leituras de textos teóricos da analista de discurso Eni Orlandi com o objetivo de situar conceitos e noções teórico-metodológicas da Análise de Discurso.O grupo de estudos em História das Ideias Linguísticas teve início em 2013, proposto por Juciele Pereira Dias em parceria com doutorandas do LAS, com o objetivo de estudar a constituição das teorias linguísticas, as questões sobre língua(gem) e suas diferentes formas de

circulação na sociedade. Inicialmente, foram realizadas leituras de textos resultantes de pesquisas do programa Histoire des Idées Linguistiques, da França; e a partir do final de 2014, foi proposto um cronograma para leituras de capítulos da obra Língua Inatingível, de Françoise Gadet e Michel Pêcheux. De um modo geral, trabalhando juntamente com o grupo de AD, em HIL buscamos compreender, discursivamente, questões que circunscrevem as produções de saber sobre a língua(gem) e os efeitos de sentido dessas produções na história, nas relações cotidianas, em um batimento entre a memória e a atualidade.

Projeto: O brasileiro hoje: língua, cultura e novas relações sociais

Integrantes: Luiza Castello Branco; Bethania Sampaio Corrêa Mariani (Supervisora)

Agência financiadora: CAPES-PNPD

O projeto em questão, proposto e coordenado por Bethania Mariani, busca dar visibilidade ao modo como o sujeito brasileiro jovem contemporâneo é inserido ou se insere nas novas relações sociais. Esse sujeito mesmo parecendo não mais se subordinar à Lei simbólica como antes, ainda se vê subordinado a novas relações de forças que se constituem em nossa sociedade (por exemplo, as de mercado, as da ciência, etc.). Assim, é importante investigar como esse sujeito se representa e se posiciona frente às práticas sociais existentes e como se subordina ou resiste às políticas públicas que visam incluí-lo de alguma maneira. É a esse projeto de pesquisa que me integro. No nosso caso, nos inquieta o modo como hoje, pelo discurso da inovação, o sujeito se reproduz/se transforma e reproduz/transforma as relações e práticas sociais pelas novas formas de produção estabelecidas. Isto é, como se fosse um dos tantos estágios do capitalismo, a inovação interpela o sujeito como aquele que tem de estar se reinventando no ritmo da tecnologia, no tempo/no espaço da inovação tecnológica, administrativa, jurídica, urbana, social. Quem está fora do "mundo da inovação", está invisível, ou pior, não há como sobreviver. Esse mundo envolve atores de diferentes esferas institucionais, diversos discursos, e na maioria das vezes se materializa através da empresa no mercado, exige três pernas (tecnológica – jurídica – mercadológica) e se forma pela "tríplice hélice" "governo – empresa – universidade". A partir daí, trazemos como material de análise o PNPC (Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento) no qual a inovação (em sua gestão, agência, secretaria, etc.) se inscreve, a textualidade produzida pela mídia online e livros sobre teóricos da inovação (dentre eles, o de Luc

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Boletim Semestral Laboratório Arquivos do SujeitoEdição n.05, Janeiro/Junho - 2015 ISSN: 2318-7581

Ferry, e o de Mark Dodgson&David Gann).Esse espaço que se propôs para mim, ao me enLASar ao grupo do Laboratório por esse projeto, tem a ver com o modo como a pergunta "O que há para além do doutorado?" se apresentava. Tentativa de elucidar um depois, um por vir. Desejo de definir, planejar um percurso de construção de saberes. Um além que, de um modo estranho-familiar, não cessa(va) de me apontar de que há veredas/espaços possíveis para quem a construção/circulação de saberes faz sentido. Saberes enquanto espaços em devir, espaços simbólicos, que, como nos diz Fedatto, são espaços de discussão materialmente comprometidos com o saber em construção (Neste boletim).Assim, buscar compreender os processos de produção de sentido desse significante (inovação) que se faz marca pela repetição no material de análise pareceu ser uma vereda possível, sabendo agora que ela se liga por vicinais aos percursos do mestrado, do doutorado e de antes. Foi só-depois e no algures/alhures (às vezes, nenhures) que pude me deparar com esse real que me afeta e que busco significar. Fez sentido o que já sabia: que os sentidos continuam à deriva, a devir.Voltar a trabalhar com a professora Bethania e tudo o que daí poderia advir me levaram ansiosamente para esse além, que, por ora, se deixa representar nesse texto desse Boletim.

Um perscurso de estágio pós-doutoral Neste texto situarei brevemente algumas atividades desenvolvidas no pós-doutorado, realizado de março/2014 a janeiro/2015, sob supervisão de Bethania Mariani. Minha entrada no projeto intitulado “O brasileiro hoje: língua, cultura e novas relações sociais” (Edital 2011, PNPD Institucional – CAPES), foi em substituição a Carla Barbosa, professora do CEFET/MG. Nos encontros com a professora Bethania, coordenadora do projeto, decidimos dar prosseguimento a um dos objetivos traçados na pesquisa do doutorado, que também contou com sua orientação: analisar materialidades não-verbais do discurso midiático a partir da perspectiva da Análise de Discurso. No pós-doutorado, o corpus discursivo foi construído a partir de imagens de violência no espaço urbano que circularam no discurso midiático. Este período de pesquisas foi um excelente momento para aprofundar questões teóricas, refletir sobre os dispositivos analíticos para uma leitura discursiva de imagens e apontar para alguns funcionamentos da materialidade imagética no discurso

midiático sobre a violência.O estágio é um profícuo momento para se vivenciar a instituição e a rotina acadêmicas. E isto vale, também, no tocante ao desenvolvimento de projetos. O processo de escrita de renovação do projeto supracitado, por exemplo, realizado em conjunto com as professoras Bethania Mariani e Juciele Dias, permitiu refletir sobre as atividades a serem realizadas em um pós-doutorado ao mesmo tempo em que impôs uma reflexão sobre uma pesquisa em construção. Destaco também outras atividades marcantes e produtivas realizadas, citadas por ordem alfabética: 1) atividades de docência; 2) colaboração no Projeto “Divulgação Científica em Análise do Discurso: investigação e inovação com base nas novas tecnologias” (Edital Humanidades/Faperj); 3) emissão de pareceres para revistas científicas; 4) encontros dos grupos de estudos; 5) organização de eventos; 6) participação em eventos, apresentação de palestras e de trabalhos.Tracei brevemente o percurso de um ano de estágio no pós-doutorado. Um período de intensos trabalhos, profunda aprendizagem, importantes e necessários contatos com pesquisadores da área. A aprovação em dois concursos públicos federais, na Universidade Federal do Sul da Bahia e no Instituto Federal do Paraná (Campus Londrina), coloca em relevo a importância do pós-doutorado para a formação de um pesquisador. Com a convocação em um dos concursos, houve o encerramento formal do estágio. O aprendizado deste percurso, porém, está fortemente presente em minha trajetória profissional.

Fernanda Luzia LunkesPós-doutoranda UFF/LAS/CAPES-PNPD

Período 01/03/2014 a 31/01/2015

Organizadores da edição:

Juciele Dias

Apoio:

Bethania Mariani (supervisão)Carolina FedattoEliana AlmeidaFernanda LunkesJuciele Dias p.03 de 03