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Boletim Tecnico 10 - Impermeabilizacao Com Sistema Cristalizante

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IMPERMEABILIZAÇÃO COM SISTEMA CRISTALIZANTE

A impermeabilização com produtos cristalizantes funcionam ou não? Onde podem ser utilizados? Todo produto cristalizante é igual? Será que podemos impermeabilizar uma laje de cobertura, piscina ou reservatórios suspensos com produtos cristalizantes? E subsolo? Se o produto cristalizante é rígido, como poderemos impermeabilizar uma laje com ele? Estas e outras perguntas são muito comuns quando se trata de impermeabilizar uma estrutura com produtos cristalizantes. Encontramos muitos engenheiros que contam insucessos e sucessos de impermeabilização com cristalizantes. Agora pergunto: quem também não conhece insucessos de impermeabilização com mantas asfálticas? E com produtos à base de poliuretano? Epóxico? Etc.. Será que insucessos invalidam um sistema de impermeabilização? Será que o insucesso com um determinado produto cristalizante invalida a ação de todos os outros cristalizantes? Será que é apenas colocar um produto sobre uma estrutura e esperar seu efeito impermeabilizante? Será que a impermeabilização é apenas colocar o produto sobre o substrato e ponto final? Temos que entender que não existe um produto impermeabilizante e sim sistemas de impermeabilização, onde produtos são utilizados. Para que uma estrutura seja impermeabilizada é necessário analisar as interferências, o substrato, qual a sua constituição, se tem fissuras ou não? Qual será a sua utilização, se será submetido a produtos químicos, qual o tráfego sobre

Aplicação do produto cristalizante

ela, se ela sofrerá com pressão hidrostática (positiva ou negativa), se ela será exposta às intempéries ou não, entre outros questionamentos. A partir dos questionamentos e análise visual da estrutura é que se pode determinar o sistema de impermeabilização e quais produtos deverão ser utilizados. Outra questão muito importante, e que normalmente é subestimada, é a preparação da superfície para receber o produto impermeabilizante. O sucesso da impermeabilização também depende, e muito, da preparação da base, bem como: da mistura do produto, da sua aplicação correta, do intervalo entre demãos, da sua cura (quando for o caso), da sua proteção, do tratamento diferenciado das interferências (tubulação incrustada, ralos, encontro entre pisos e paredes - principalmente quando a parede é de alvenaria - encontro entre pisos e pilares, juntas de retração, de dilatação e juntas frias, bicheiras, fissuras e trincas....). É, a impermeabilização não pode ser pensada apenas como aplicação de um produto, e sim como um sistema de impermeabilização. Também não podemos simplesmente “queimar” um sistema de impermeabilização por insucessos provocados por uma impermeabilização equivocada, pois, desta maneira, todos os sistemas de impermeabilização já teriam sido eliminados. Na realidade, não existe uma fórmula rígida para impermeabilizar uma estrutura, nem um sistema único de impermeabilização. O que se deve fazer é exigir referências e atestados dos produtos que fazem parte do sistema de impermeabilização especificado, por organizações e institutos nacionais e internacionais com comprovada idoneidade técnica, bem como, solicitar do fabricante ou representante local a metodologia de aplicação, para que se possa fazer a fiscalização da obra, e não apenas delegar ao aplicador que execute a impermeabilização.

Cristalizantes tradicionais

Água no interior do concreto forçando o

cristalizante tradicional e em conctato com o aço estrutural

Os cristalizantes tradicionais atuam, basicamente, formando uma película com alta aderência ao substrato e com grande poder impermeabilizante, ou seja, funcionam como uma barreira impermeável. Eles são produtos de alta qualidade e têm grande utilidade em diversos sistemas de impermeabilização. Com tudo, como são produtos formadores de película, quando agredidos e danificados perdem o efeito impermeabilizante nestes pontos. Normalmente são muito eficientes quando aplicados para combater a pressão hidrostática pelo lado positivo, que é quando a pressão hidrostática atua diretamente sobre ele. Quando aplicado pelo lado negativo, como é o caso da aplicação típica em subsolos, onde a estrutura ficará sujeita a ação do lençol freático, existem algumas considerações a fazer. Primeiro, o produto terá sua eficiência ligada diretamente à aderência ao substrato, com isso a qualidade do concreto é de suma importância para sua eficiência e segundo, a irregularidade e textura da superfície do concreto podem contribuir para reduzir a espessura do produto aplicado em alguns pontos, reduzindo sua eficiência, ao mesmo tempo em, que pode propiciar defeitos na continuidade do impermeabilizante. O concreto armado ou protendido impermeabilizado como este sistema, sofrerá com o efeito secagem e molhagem, devido a variação do nível do lençol freático. Neste caso a água terá livre acesso para transitar no concreto, visto que, a impermeabilização é executada pelo lado negativo, possibilitando o

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surgimento de células de corrosão na armadura da estrutura, propiciando futuros serviços de recuperação de estruturas. Outra possibilidade de falha são encontradas nas interfaces entre peças estruturais, ou seja, piso/pilares, pisos/parede, juntas serradas, etc. Estes pontos críticos podem propiciar a descontinuidade da camada impermeabilizante, provocando pontos falhos no sistema. Concluindo: os produtos cristalizantes tradicionais têm sua eficiência impermeável ligada diretamente à continuidade e uniformidade da espessura de sua película, aderência ao substrato e principalmente a não agressão de sua camada impermeabilizante.

Sistema PENETRON de impermeabilização integral do concreto A penetron possui produtos voltados para a impermeabilização integral do concreto. Seus produtos são compostos de uma gama de aditivos ativos que reagem com vários compostos químicos e umidade do concreto, para formando cristais insolúveis. Estes cristais selam fissuras de retração e capilares. Os agentes químicos presentes na formulação dos produtos Penetron, penetram profundamente no concreto por pressão de osmose, resultando de uma impermeabilização profunda e proteção contra agentes químicos, carbonatação e cloretos. Com isso, a impermeabilização com sistema Penetron terá grandes vantagens em relação aos sistemas com os cristalizantes tradicionais, tais como: Torna-se parte integrante do concreto; aumenta a resistência à compressão do concreto, devido a eliminação dos vazios; protege o concreto, aumentando, com isso, sua durabilidade; pode ser aplicado pelo lado positivo ou negativo; resiste a altas pressões hidrostáticas; resiste a ataques químicos (pH 3 -11); permite que o concreto respire, eliminando a possibilidade de pressão de vapores; reduz a carbonatação e a penetração do cloreto, auxiliando contra a corrosão das armaduras; podem ser aplicados em superfícies úmidas; não é tóxico, não afetam a potabilidade da água; as propriedades impermeabilizantes e proteção se mantém intactas quando a superfície é danificada; auto cicatriza fissuras de até 0,4mm e tem fácil aplicação.

Ação do PENETRON através da matriz cimentícia

Atuação dos produtos PENETRON Os produtos Penetron têm sua característica principal a impermeabilização integral do concreto. Esta qualidade confere ao concreto uma situação muito vantajosa com relação a estanqueidade da estrutura, pois a mesma continuará estanque independente da direção que vier a tentativa de penetração da água ou de qualquer líquido. Esta característica importante dos produtos da Penetron possibilita a execução de concreto integralmente estanque.

Estrutura típica de

concreto com umidade

O concreto é um falso sólido tendo, conseqüentemente, a característica de ser uma estrutura hidrófila, que absorvem líquidos. Com isso, é importante entender que a maioria dos contaminantes é introduzida em seu interior através dos líquidos que nele penetram. É por isso que são tão deletérios para as estruturas de concreto armado/protendido, ou até mesmo concretos simples, as chuvas ácidas, os produtos químicos a que estão expostos, a maresia, a água do mar, os micro-climas industriais, ou seja, a agressão se dará na matriz cimentícia ou na armadura da estrutura, a depender das características do contaminante. Com isso, fica fácil entender que uma impermeabilização não deve contemplar apenas a estanqueidade estética da estrutura, e sim, a sua integridade perante aos contaminantes da região em que a estrutura estiver inserida. É muito mais danoso para estrutura o que está ocorrendo em seu interior do que na sua superfície, que mostra apenas o efeito das causas internas.

Efeito dos produtos PENETRON O efeito impermeabilizante do Penetron é obtido pela reação dos diversos componentes químicos contidos na solução quando combinados dentro da matriz do concreto. O composto penetra profundamente nos capilares do concreto por pressão de osmose e forma cristais que vedam completamente os capilares e as fissuras de retração, para eliminar a umidade. O processo trabalha com ou contra a pressão da água. Na ausência da umidade os componentes do Penetron permanecem inativos. Se a umidade aparecer a qualquer momento, a ação química e o processo de vedação repetem-se automaticamente e avança ainda mais profundo no concreto. Os produtos químicos do Penetron irão vedar e re-vedar continuamente devido à sua natureza química. O crescimento cristalino da impermeabilização capilar tem sido medido a uma profundidade de até quase 1 metro do ponto de aplicação. Penetron é 100% compatível com concretos, blocos e argamassas.

Penetron pode ser aplicado na superfície positiva ou negativa de diversas formas

Benefício dos produtos PENETRON

Os cristais de Penetron adentrando no concreto

Penetron é recomendado para uso em qualquer estrutura de concreto ou bloco onde seja necessário manter a água dentro ou fora. Pode ser aplicado também em estruturas expostas a ataques em potencial de água ou produtos químicos e que, portanto, exijam impermeabilização e proteção permanente. Sua aplicação do lado positivo ou negativo atende as exigências de impermeabilização. A impermeabilização com sistemas Penetron promove diversos benefícios, tais como: 1) Torna-se parte integrante do concreto formando um corpo completo de resistência e durabilidade. Não pode ser confundido com um revestimento ou uma membrana. 2) Penetra profundamente e veda os capilares e fissuras de retração do concreto.

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3) Pode ser aplicado no lado positivo ou negativo. 4) As propriedades de impermeabilização e resistência química permanecem intactas mesmo se a superfície for danificada. 5) Completamente eficaz contra alta pressão hidrostática. 6) Facilidade de aplicação. 7) Aumenta a resistência à compressão do concreto. 8) Não se separa nas junções, rasgos ou punções. 9) Não exige proteção durante os aterros, colocação de aço ou tela de arame e outros procedimentos comuns. 10) Veda fissuras de até 0,4 mm. Não apenas mascara ou realiza ponte em capilares e fissuras de retração. 11) Permite que o concreto respire, eliminando a formação de vapor d’água, deixando o concreto completamente seco. 12) Resiste ao ataque químico e proporciona uma ampla gama de proteção contra os ciclos de congelamento/desgelo, água subterrâneas agressivas, águas do mar, carbonatos, cloretos, sulfatos e nitratos. 13) Pode ser aplicado em concreto úmido ou verde. 14) Protege o aço de reforço. 15) Não é tóxico. 16) Aprovado para uso em estrutura de confinamento de água potável. 17) Sem longos tempos de cura (exceto em condições muito quentes ou de baixa umidade).

Impermeabilização do concreto de blocos, sapatas e cintas Quase sempre a preocupação com as fundações se restringe às suas locações, resistências mecânicas do concreto, e a capacidade de carga do solo. Caso o solo tenha capacidade de suporte, utiliza-se sapata direta, caso contrário executasse algum tipo de fundação profunda, culminando com o bloco de fundação. Atualmente, devido ao aparecimento de casos de reação álcali /agregado, incorporou-se a estas preocupações a integridade futura dos blocos / sapatas. Com isso, várias especificações fazem parte corriqueira da nossa engenharia tentando eliminar ou minimizar tais efeitos. É de conhecimento geral que a RAA só acontece, além da obrigatoriedade da presença de sílica reativa nos agregados, quanto existe a presença no interior do concreto de umidade (normalmente com valores acima dos 80%). Se não existir umidade no interior do concreto, fatalmente é impossível ocorrer o processo de expansão do gel gerado pela RAA. Levando em consideração este fator importante para que ocorra tal fenômeno, é de suma importância a confecção de um concreto impermeável para as estruturas da fundação, onde seus capilares e vazios serão impermeabilizados integralmente, não permitindo o acesso da água em nenhuma de suas faces. Com isso, além da eliminação da possibilidade da RAA, também é eliminada por completo a possibilidade da entrada de agentes que possam promover a corrosão das armaduras bem como agredir a matriz cimentícia do concreto.

PENETRON ADMIX PENETRON ADMIX é um aditivo para impermeabilização por cristalização integral, adicionado ao traço do concreto no momento de sua produção. O PENETRON ADMIX Consiste de cimento Portland, areia de sílica fina tratada e compostos químicos ativos. Estes compostos químicos ativos reagem com a umidade do concreto fresco e com os produtos da hidratação de cimento, formando uma estrutura cristalina insolúvel nos poros e capilares do concreto. Para que o PENETRON ADMIX tenha sua eficiência integral é necessário que o concreto tenha o consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro cúbico. Desta maneira o concreto se torna permanentemente selado contra a penetração de água ou de outros líquidos, em qualquer direção.

Concreto não tratado Concreto com ADMIX habituais poros e vazios superfície fortemente cristalizada

Impermeabilização de sub-solos sujeitos a variação do lençol freático As estruturas dos sub-solos sujeitos a variação do lençol freático, funcionam como uma piscina invertida, sendo que, só existe a possibilidade de executar a impermeabilização pelo lado negativo. Normalmente, no projeto, não é pensado qual o sistema de impermeabilização a ser adotado. Pensa-se na estabilidade da estrutura, ou seja, que ela resista às forças impostas pela pressão hidrostática, presumindo-se também que o concreto será totalmente estanque. Quando existe a liberação do rebaixamento do lençol freático e que os vazamentos aparecem, é que vai se buscar qual a solução. Como já é de conhecimento de todos, brigar com a água, normalmente, é uma luta inglória. Não estamos querendo dizer que não se consiga fazer a impermeabilização, mas com certeza, seu custo será bem maior, caso já tivesse sido pensado no projeto. Na realidade não é comum fazer um projeto de impermeabilização, com raras exceções, principalmente nas obras imobiliárias. Em muitos casos a impermeabilização nem é cogitada, espera-se que o concreto possa conter a passagem d’água e se paga para ver. Quando o concreto não segura, o que se vê é um custo muito alto, e o que é pior, sem previsão orçamentária prevista. Ou seja, prejuízo sem ter de onde tirar. Levando em consideração estes argumentos, notamos que existem duas possibilidades para executar a impermeabilização das estruturas do sub-solo: Primeiro - antes da execução da laje de sub-pressão, poços de elevadores e paredes de concreto de contenção lateral e segundo - após suas execuções. Com isso, antes da execução das estruturas de concreto que serão responsáveis pelo confinamento e estanqueidade do sub-solo, deve-se ter a consciência de qual pressão máxima o lençol freático vai promover em cada estrutura. Estes dados deverão ser levados em consideração quando da elaboração do cálculo estrutural, evitando o aparecimento de fissuras, deformações além do previsto e até mesmo a elevação da laje de sub-pressão. Outra questão importante é que, normalmente, a laje de sub-pressão vai receber posteriormente um “overlay” de concreto simples de regularização. Às vezes incorpora-se apenas malha de aço para combater a retração hidráulica do concreto. Caso a regularização seja executada ainda com o rebaixamento do lençol freático, corre-se o risco da laje de sub-pressão não ser estanque e a pressão hidráulica supere o peso próprio do “overlay”. Deste modo haverá a elevação do revestimento provocando um alto custo para solucionar o problema. Às vezes também pode ocorrer de se executar o “overlay” com o rebaixamento liberado, mas, o lençol se encontrar no nível abaixo do máximo, podendo em um futuro bem próximo, causar os mesmos danos anteriores. Também é comum proceder a impermeabilização da laje de sub-pressão com argamassa polimérica que depende diretamente da continuidade de seu filme, espessura da película aplicada, da aderência ao substrato, que incide diretamente na preparação da base, entre outros cuidados. Não estamos querendo dizer com isso que a impermeabilização por barreira não funcione, e sim, que as variáveis a serem estudada para que ela não sofra redução da sua eficiência são muito grandes. O que importante salientar é que: caso a impermeabilização da laje de sub-solo falhe, a C diretamente na laje de regularização é muito mais complicada e onerosa.

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Além destas situações o PENETRON ADMIX pode ser utilizado para confeccionar concreto impermeável em estações de tratamento de água, esgoto e efluentes, piscinas, reservatórios......

Adição do PENETRON ADMIX no concreto È importante lembrar que não é apenas colocar o PENETRON ADMIX que está tudo resolvido. É necessário, além de tratar alguns pontos críticos, que iremos comentar adiante, fazer a correta mistura do concreto, principalmente no que diz respeito à adição do PENETRON ADMIX, procedendo também o perfeito transporte, lançamento, adensamento, adensamento e cura. Estes cuidados evitarão a segregação, exudação excessiva, bicheiras, trincas,etc... Como não faz parte do assunto deste boletim, o procedimento de concretagem, sugerimos consultar a norma brasileira, bem como o nosso Boletim Técnico 06, que trata de pavimentos industriais.

Sub-solo com vazamentos Pontos críticos

Como pontos críticos consideramos todas as interferências que colaboram para a descontinuidade do concreto aditivado com ADMIX. São elas: 1) Juntas frias (emenda de concreto com idades diferentes), encontros do pavimento com as paredes ou com os pilares e interferências (abertura para as tubulações do rebaixamento do lençol freático). Estes pontos terão atenção especial evitando com isso, surpresas na estanqueidade integral da estrutura.

Juntas frias

PENEBAR SW-45

A junta fria, que é a interface de concretos com idades diferentes, na realidade comporta-se como uma trinca que traspassa completamente o concreto. A aderência, como já é sabido, é ineficiente entre eles, facilitando, sobremaneira, a passagem da água ou qualquer outro líquido por este ponto. Como junta fria também podemos considerar os encontros entre o concreto do pavimento (a ser construído) com as paredes de concreto e pilares existentes. Para evitar que ocorram vazamentos nesta tão conhecida “abertura”, é necessária uma precaução direta e simples que a colocação da fita hidroexpansiva, PENEBAR SW-45. A PENEBAR SW-45 é um comp osto de selamento desenvolvido para expandir rapidamente quando exposto à umidade, tornando-se um material de auto-colmatação para aplicações em juntas frias. A PENEBAR SW-45 pode ser aplicada em temperaturas na faixa de -22oC a + 52oC e sua efetividade de na estrutura se dá em temperaturas entre -34oC e + 82oC.

Taxa de expansão da PENEBAR SW-45

Resultados obtidos na presença de água doce

Resultados obtidos na presença de água salgada Campos de aplicação da PENEBAR SW-45

PENEBAR SW45 para vedação de ponta e bolsa de adutoras

Outra grande utilização para o PENEBAR-SW45 é na sua colocação entre a ponta e a bolsa de tubulações de concreto de adutoras ou de qualquer tipo de sistema de água ou esgotos. Devido a sua grande expansão, ela suporta a pressão hidrostática a que será solicitada , evitando os tão comuns vazamentos. Sua colocação substitui os tradicionais orings, que são estáticos e não se moldam as imperfeições e deformações que por ventura existam no concreto de suporte. Uma vez colocado o PENEBAR-SW45, sua atuação começa no momento em que ele entrar em contato com a água.

Sub-solo com vazamentos

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Tratamento das aberturas das tubulações do rebaixamento

Com o concreto curado e com resistência suficiente para suportar a pressão negativa do lenço freático, o rebaixamento pode ser liberado. Com isso, além das aberturas do concreto, por onde passavam as tubulações do rebaixamento pode aparecer, também, pontos localizados de surgência de água e até mesmo fissuras com abertura superiores aos 0,2mm, suportáveis com o tratamento com o PENETRON ADMIX. Estes pontos podem ser provenientes de bicheiras e vazios na laje de sub-pressão. Como a laje é totalmente estanque, o tratamento será pontual, utilizando-se o PENEPLUG. No caso das bicheiras e vazios, o concreto superficial deverá ser removido, pra que se tenha acesso a todo o espaço falho da concretagem. Para o fechamento definitivo deste ponto, prepara-se o PENEPLUG com pouca água, o suficiente para fazer uma bola de dimensão compatível com o espaço à tamponar. Quando a massa estiver esquentando, em frações de segundo após adicionar água, pressiona-se ela para dentro do vazio, segurando-a, até seu completo endurecimento. Caso o vazio seja muito grande, o tamponamento pode ser feito por etapas subseqüentes. Com relação ao tamponamento das aberturas das tubulações do rebaixamento , proceder da mesma maneira, preenchendo integralmente o vazio com o PENEPLUG.

Misturar o PENEPLUG até atingir uma

consistência de terra seca.

Garantir que o PENEPLUG seja

aplicado com pressão no local da infiltração.

Exemplo de infiltração estancada...

Tratamento das trincas As trincas onde apareceram vazamentos devem ser tratadas procedendo-se uma quebra do concreto em forma de canaleta, ao longo da trinca, com aproximadamente 25mm x 25mm. Após limpeza e retirada do material solto, preenche-se o fundo da canaleta com o PENEPLUG e, após a sua cura, umedecer a superfície e aplicar pintura com o PENETRON. Complementar o fechamento da canaleta co o PENECRETE MORTAR.

Fissura com infiltração típica

Fissura deve ser abertas com

aprox. 25mm x 25mm

Areação começa logo que o PENETRON é

aplicado no concreto

Fissura colmatada com o PENEPLUG e já

pintada com o PENETRON

O efeito profundo do PENETRON

protege completamente a estrutura do concreto

Complemento final da canaleta com o

PENECRETE MORTAR

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PENEPLUG

PENEPLUG é uma argamassa de pega rápida à base de cimento e compostos químicos cristalizantes para tamponar fluxos d’água e interromper o ingresso de umidade. O PENEPLUG endurece em aproximadamente 30 segundos, é durável, pode ser usado debaixo d’água e pode ser misturado com água ou utilizado seco, a depender da situação do vazamento. Após a eliminação do vazamento e endurecimento do PENEPLUG, umedecer a superfície tratada e aplicar pintura com o PENETRON.

PENECRETE MORTAR PENECRETE MORTAE é uma argamassa utilizada para preencher fissuras e juntas de concretagem, furos de tirantes de forma, concreto deteriorado, onde não houver saída d’água com pressão. O PENECRETE MORTAR pode ser aplicado na face de pressão positiva ou negativa da estrutura de concreto, resiste a pressões hidrostáticas elevadas, efeito de selamento posterior de fissuras de retração até 4 mm, permite a respiração do concreto, evitando o acúmulo de vapor, pode ser aplicado sobre o concreto úmido, cura rápida, inorgânico, não contém polímeros e resiste a abrasão e solicitações mecânicas.

Sistema de impermeabilização PENETRON em uma laje de sub-pressão executada tradicioanlemente

Tradicionalmente a laje de sub-pressão é executada sem a inclusão de nenhum aditivo impermeabilizante, e sua impermeabilização é executada com argamassa polimérica de formação de barreira, com posterior proteção e regularização com concreto simples. Com o sistema de impermeabilização com os produtos da PENETRON, o que se consegue é uma laje de sub-pressão integralmente estanque.

Sistema de impermeabilização PENETRON

Aplicação do PENETRON

com brocha comum

Primeiramente faz-se uma limpeza integral da laje de sub-pressão e executa-se um hidro-jateamento de toda a área com água com pressão mínima de 300bar. Executa-se nova limpeza da área, detectam-se todos os pontos falhos como bicheiras, trincas (com ou sem fluxo d’água) , interfaces entre materiais diferentes, juntas de concretagem, etc.. Caso seja necessário, promover o alívio de pressão fazendo furos no concreto, instalando mangueiras e fixando-as com o PENEPLUG. Aplicar em toda a superfície pintura com o PENETRON, com um consumo mínimo de 1,0kg/m2. Fazer a cura do PENETRON por pelo menos três dias. Após o período de cura, fazer o tratamento dos pontos críticos, como descrito anteriormente. A impermeabilização com sistema PENETRON têm grandes vantagens em relação aos sistemas cristalizantes tradicionais. 1) Devido ao fato dele se incorporar ao concreto, não pode ser ferido ou agredido. Uma vez aplicado o concreto se torna integralmente estanque. 2) Não existe a possibilidade de falhas devido à irregularidade da superfície da laje impermeabilizada. Se em algum ponto o consumo ficar pontualmente inferior a 1,0 kg/m2, a área subseqüente penetrará lateralmente eliminando a possibilidade de falhas. 3) Como não é uma impermeabilização por barreira, uma vez

Em que a estrutura está estanque não haverá possibilidade de ocorrer vazamentos. Salvo se ocorrerem fissuras e trincas, por qualquer motivo, que superem os 0,2mm, ou que tenha não tratado fissuras e bicheiras, não perceptíveis, na época da impermeabilização. 4) Caso as trincas que apareçam posteriormente sejam inferiores a 0,2mm, o produto será reativado, formando cristais no interior da mesma, eliminando a possibilidade de vazamento. 5) O concreto não terá em seu interior umidade, tão danosa para possibilitar a corrosão das armaduras. 6) A impermeabilização não poderá ser agredida quando da execução do “overlay” de concreto simples.....

Observação importante Com a impermeabilização com os cristalizantes tradicionais, após a sua aplicação a laje fica completamente estanque. À medida que a água atinge sua película, negativamente, podem ocorrer vazamentos por pontos falhos. Já com a impermeabilização com PENETRON, logo após a sua aplicação, podem aparecer manchas com vazamentos, mas, imediatamente começam a se formar cristais no interior do concreto, que vai debelando o vazamento paulatinamente.