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RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA: ÍNDICE DE PESQUISA DA 1ª TURMA RECURSAL ADENILSON VIANA NERY-101, 105, 112, 116, 118, 14 ADRIANA ALVES DA COSTA-12 ADRIANA ZANDONADE-84 ALINE FELLIPE PACHECO SARTÓRIO-16, 96 ALOISIO LIRA-86 ANA CAROLINA MACHADO-115 ANA MARIA DA ROCHA CARVALHO-99 ANA MERCEDES MILANEZ-114 ANA PAULA SANTOS-104 ANDRE COUTINHO DA FONSECA FERNANDES GOMES-105 ANDRÉ VINICIUS MARQUES GONÇALVES-113, 5, 6 antenor vinicius caversan vieira-103, 17 ANTONIO DE OLIVEIRA NETO-79 ANTÔNIO JUSTINO COSTA-119 ARMANDO VEIGA-13 BRUNO MIRANDA COSTA-10, 120 CARLOS AUGUSTO MENDES PEREIRA-100, 104, 106 CARLOS ROBERTO BUTERI-90 Carolina Augusta da Rocha Rosado-87 CHRISTINA MARIA FOEGER DE PAULA-108 CHRISTOVAM RAMOS PINTO NETO-77 CLARENCE ILDAWALD GIBSON OVIL-4 CLAUDIO BORGES NUNES-16 CLEBER ALVES TUMOLI-81, 82 CLEBSON DA SILVEIRA-114, 17, 90, 97 DANIELLE PINA DYNA-110 DAVID GUERRA FELIPE-80 DIENE ALMEIDA LIMA-121 EDSON TEIXEIRA CICARINI JUNIOR-97 ELADIR MONTENEGRO DE O. COUTO-77 ELIMARIO POSSAMAI-87 ERIN LUÍSA LEITE VIEIRA-118, 92 ESDRAS ELIOENAI PEDRO PIRES-103, 17 ESMERALDO AUGUSTO L. RAMACCIOTTI-56 EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI-19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 43, FERNANDA MONTEIRO DA CRUZ-106 FERNANDO CARLOS FERNANDES-111 FERNANDO PEREIRA COUTINHO-89 GERALDO MAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR-19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 33, 35, 36, 37, 38, 40, 43, 45, GISELA PAGUNG TOMAZINI-15 GLEIS APARECIDA AMORIM DE CASTRO-94 GUSTAVO CABRAL VIEIRA-103 GUSTAVO SABAINI DOS SANTOS-95 HENRICA MARIA MORAES DE OLIVEIRA-15 ICARO LOYOLA DE OLIVEIRA CALMON MACHADO-106 Isabela Boechat B. B. de Oliveira-108, 110, 8, 88 IZAEL DE MELLO REZENDE-114 JANE MORAES-3 JANETE NUNES PIMENTA RAMOS-86 JEANINE NUNES ROMANO-1 JOANA D'ARC BASTOS LEITE-10, 109 JOAO CARLOS DE GOUVEIA FERREIRA DOS SANTOS-1, 12, 121, 5, 86, 99 JOAO FELIPE DE MELO CALMON HOLLIDAY-77

BOLETIM TR/ES 2010.65 - SESSÃO DIA 09-03-2010 (DJe 23/3/2010) · Seção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso do INSS e dar parcial provimento ao recurso da

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RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:

ÍNDICE DE PESQUISA DA 1ª TURMA RECURSAL

ADENILSON VIANA NERY-101, 105, 112, 116, 118, 14ADRIANA ALVES DA COSTA-12ADRIANA ZANDONADE-84ALINE FELLIPE PACHECO SARTÓRIO-16, 96ALOISIO LIRA-86ANA CAROLINA MACHADO-115ANA MARIA DA ROCHA CARVALHO-99ANA MERCEDES MILANEZ-114ANA PAULA SANTOS-104ANDRE COUTINHO DA FONSECA FERNANDES GOMES-105ANDRÉ VINICIUS MARQUES GONÇALVES-113, 5, 6antenor vinicius caversan vieira-103, 17ANTONIO DE OLIVEIRA NETO-79ANTÔNIO JUSTINO COSTA-119ARMANDO VEIGA-13BRUNO MIRANDA COSTA-10, 120CARLOS AUGUSTO MENDES PEREIRA-100, 104, 106CARLOS ROBERTO BUTERI-90Carolina Augusta da Rocha Rosado-87CHRISTINA MARIA FOEGER DE PAULA-108CHRISTOVAM RAMOS PINTO NETO-77CLARENCE ILDAWALD GIBSON OVIL-4CLAUDIO BORGES NUNES-16CLEBER ALVES TUMOLI-81, 82CLEBSON DA SILVEIRA-114, 17, 90, 97DANIELLE PINA DYNA-110DAVID GUERRA FELIPE-80DIENE ALMEIDA LIMA-121EDSON TEIXEIRA CICARINI JUNIOR-97ELADIR MONTENEGRO DE O. COUTO-77ELIMARIO POSSAMAI-87ERIN LUÍSA LEITE VIEIRA-118, 92ESDRAS ELIOENAI PEDRO PIRES-103, 17ESMERALDO AUGUSTO L. RAMACCIOTTI-56EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI-19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 43,FERNANDA MONTEIRO DA CRUZ-106FERNANDO CARLOS FERNANDES-111FERNANDO PEREIRA COUTINHO-89GERALDO MAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR-19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 33, 35, 36, 37, 38, 40, 43, 45,GISELA PAGUNG TOMAZINI-15GLEIS APARECIDA AMORIM DE CASTRO-94GUSTAVO CABRAL VIEIRA-103GUSTAVO SABAINI DOS SANTOS-95HENRICA MARIA MORAES DE OLIVEIRA-15ICARO LOYOLA DE OLIVEIRA CALMON MACHADO-106Isabela Boechat B. B. de Oliveira-108, 110, 8, 88IZAEL DE MELLO REZENDE-114JANE MORAES-3JANETE NUNES PIMENTA RAMOS-86JEANINE NUNES ROMANO-1JOANA D'ARC BASTOS LEITE-10, 109JOAO CARLOS DE GOUVEIA FERREIRA DOS SANTOS-1, 12, 121, 5, 86, 99JOAO FELIPE DE MELO CALMON HOLLIDAY-77

JOSÉ DE OLIVEIRA GOMES-85JOSÉ NASCIMENTO-85JUANDERSON MORAES DE OLIVEIRA-15JUAREZ PIMENTEL MENDES JUNIOR-88JULIO DE CASTILHOS-100LEONARDO PIZZOL VINHA-19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 40, 41, 43, 44, 45, 46, 47,LILIAN BERTOLANI DO ESPÍRITO SANTO-79, 80LUCIANA CAMPOS MALAFAIA COSTA-119LUCIANO MOREIRA DOS ANJOS-107LUIZ FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA-17LUIZ MARIA BORGES DOS REIS-78LUSMAR ALBERTASSI-87MARCELA REIS SILVA-30, 78, 85, 9MARCELE SILVEIRA VIDAL BALDANZA-21, 24, 25, 26, 27, 31, 32, 34, 35, 38, 39, 40, 41, 43, 44, 45, 48, 58, 63, 65, 66, 68,Marcelo Camata Pereira-109, 16MARCELO CARVALHINHO VIEIRA-103, 17MARCELO MATEDI ALVES-18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 42, 43,MARCELOS FERNANDES TEIXEIRA MELLO-82MARCIA RIBEIRO PAIVA-113, 115, 3, 89MARCIO SANTOLIN BORGES-78MARGARET BICALHO MACHADO-102MARIA CRISTINA NOGUEIRA MOREIRA-103MARIA DA CONCEICAO SARLO BORTOLINI-103MARIA DA PENHA BARBOSA BRITO-87MARIA DE FATIMA MONTEIRO-100, 104, 106MARIA REGINA COUTO ULIANA-92MARIANA ANDRADE COVRE-102MARIANA PIMENTEL MIRANDA DOS SANTOS-114MARILENA MIGNONE RIOS-9MARX LAYO KOGURE GANASIN-2MICHELI JESUS VIEIRA DE MELO-13NEIDE DEZANE MARIANI-18, 19, 20, 22, 23, 28, 29, 33, 36, 37, 42, 46, 47, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 59, 60, 61, 62,OTNIEL CARLOS DE OLIVEIRA-15PATRICIA NUNES ROMANO-1RENATA PEDRO DE MORAES SENTO-SÉ REIS-102, 107, 111, 117ROBERTA BRAGANÇA ZÓBOLI-111RODRIGO STEPHAN DE ALMEIDA-101, 112RONILCE ALESSANDRA AGUIEIRAS-11ROSELEIDE CAMPOS DE MIRANDA-84ROSEMARY MACHADO DE PAULA-115, 8ROSEMBERG ANTONIO DA SILVA-4, 96SARITA DO NASCIMENTO FREITAS-114SEBASTIAO EDELCIO FARDIN-91SIMONE LENGRUBER DARROZ ROSSONI-106, 11, 116, 2, 6, 7SIRO DA COSTA-117THALITA CHAGAS CORREA-115UBIRATAN CRUZ RODRIGUES-100, 104, 93, 95, 98URBANO LEAL PEREIRA-85VANUZA CABRAL-91VERA LUCIA FAVARES BORBA-11VILMAR LOBO ABDALAH JR.-83Vinícius de Lacerda Aleodim Campos-94VLADIMIR CAPUA DALLAPICULA-7WELITON ROGER ALTOE-111WESLEY CORREA CARVALHO-98WILLIAM CHARLEY COSTA DE OLIVEIRA-16

1ª Turma RecursalJUIZ(a) FEDERAL DR(a). JOSE EDUARDO DO NASCIMENTO

Nro. Boletim 2010.000065 DIRETOR(a) DE SECRETARIA AUGUSTO S. F. RANGEL

19/03/2010Expediente do dia

FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DOS ATOS ORDINATÓRIOS/INFORMAÇÕES DA SECRETARIANOS AUTOS ABAIXO RELACIONADOS

91001 - RECURSO/SENTENÇA CÍVEL

1 - 2007.50.50.000286-3/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: JOAO CARLOS DEGOUVEIA FERREIRA DOS SANTOS.) x OS MESMOS x ANDRESSA DIAS DE OLIVEIRA (ADVOGADO: PATRICIANUNES ROMANO, JEANINE NUNES ROMANO.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. COMPROVAÇÃO DE INCAPACIDADE APENAS NO PERÍODOPÓS-OPERATÓRIO. FALTA DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. DEVER DO INSS DE PROCESSAR BENEFÍCIODE OFÍCIO. ART. 76 DO DECRETO Nº 3.048/99.A sentença julgou parcialmente procedente o pedido condenando o INSS a conceder auxílio-doença apenas no período de07/08/2006 a 29/09/2006. A pretensão da segurada envolvia a concessão do benefício no período de 14/12/2005 a29/09/2006. O laudo pericial, porém, considerou que a segurada ficou incapacitada para o trabalho apenas durante operíodo pós-operatório: tendo se submetido a uma cirurgia em 1º/08/2006, o afastamento do trabalho era recomendáveldurante sessenta dias, segundo estimativa do perito. Apesar de fixar a data de início da incapacidade em 1º/08/2006, asentença somente reconheceu o direito ao benefício a partir da data de entrada do requerimento administrativo (fl. 11),07/08/2006.A autora interpôs recurso pedindo a concessão do auxílio-doença desde 14/12/2005. Amparou-se no atestado médico de fl.17, relatando que, em março/2006, apresentava dor anal intensa e sangramento; e no atestado de fl. 18, relatando que, em08/12/2005, a autora aguardava cirurgia.O INSS interpôs recurso alegando que o formulário de fl. 11 não comprova a formulação de requerimento administrativo,porque não está protocolado pelo INSS; não tendo sido formulado requerimento administrativo de auxílio-doença após1º/08/2006, data da cirurgia, o auxílio-doença não poderia ser concedido, uma vez que o requerimento administrativo érequisito indispensável.O perito do juízo considerou expressamente que a incapacidade para o trabalho perdurou apenas durante o períodopós-operatório, descartando a possibilidade de que a doença motivadora da intervenção cirúrgica pudesse justificarafastamento do trabalho. Os atestados de médicos assistentes não são suficientemente robustos para superar a conclusãodo perito, porque se limitam a recomendar tratamento cirúrgico e a relatar queixa de dor e sangramento, sem confirmar queo quadro clínico então verificado justificava afastamento do trabalho. Por isso, falta suporte probatório para fixar a data deinício da incapacidade em 08/12/2005.A autora havia formulado sucessivamente três requerimentos administrativos antes da cirurgia, mas não formulou nenhumrequerimento após a cirurgia. Com efeito, o formulário de fl. 11, com data fixada em 07/08/2006, não está protocolado,faltando, portanto, prova de que tenha sido entregue à autarquia previdenciária. O INSS considera que não pode serdeferido auxílio-doença por falta de requerimento administrativo posterior à data de início da incapacidade. Entretanto, deacordo com o art. 76 do Decreto nº 3.048/99, a previdência social deve processar de ofício o benefício de auxílio-doençaquando tiver ciência da incapacidade do segurado sem que este tenha requerido o benefício. Logo, a falta de requerimentoadministrativo não pode impedir o reconhecimento do direito ao auxílio-doença. A autora tem direito aos proventosretroativos a todo o período de duração da incapacidade para o trabalho, ou seja, desde 1º/08/2006, em vez de apenas apartir de 07/08/2006, data em que a sentença havia cogitado da existência de requerimento administrativo.Recurso do INSS improvido. Recurso da autora parcialmente provido para alterar a data de início do benefício de07/08/2006 para 1º/08/2006. Ante a sucumbência recíproca, compensam-se os honorários advocatícios (art. 21 do CPC).

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso do INSS e dar parcial provimento ao recurso da autora.2 - 2008.50.50.000036-6/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: SIMONE LENGRUBERDARROZ ROSSONI.) x JOÃO AMBROSIO DE SOUSA NETO (ADVOGADO: MARX LAYO KOGURE GANASIN.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. NÃO VINCULAÇÃO DO JUIZ À CONCLUSÃO DO LAUDO PERICIAL. QUADRODE DOR CRÔNICA. IMPROBABILIDADE DE CAPACIDADE PARA EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE MOTORISTA. DATADE INÍCIO DO BENEFÍCIO FIXADA COM BASE EM ATESTADOS DE MÉDICO ASSISTENTE. POSSIBILIDADE. TERMO

INICIAL DOS JUROS DE MORA.A sentença condenou o INSS a conceder auxílio-doença com DIB em 17/12/2007. O INSS interpôs recurso alegando que asentença deve ser reformada, porque a perícia médica administrativa e a perícia judicial negaram a existência deincapacidade para o trabalho. Quanto ao marco inicial do benefício, o INSS alegou que deve ser fixada na data da juntadado laudo pericial, porque o benefício não pode retroagir para data remota apenas com base em atestados médicos juntadospelo segurado.O laudo pericial realmente concluiu pela inexistência de incapacidade para o trabalho. Entretanto, a conclusão do laudopericial não vincula o juiz (art. 436 do CPC). O mesmo laudo relatou: que o recorrido era, dentre outros problemas, portadorde artrose da coluna lombar e cervical; que a artrose é doença de caráter evolutivo, crônico e incurável, embora tratável;que a artrose pode causar dor na coluna cervical ou lombar, em crises eventuais com duração de cinco a sete dias, quedemandam repouso. É improvável que uma pessoa com quadro de dor crônica tenha plena aptidão para habitualmenteexercer atividade de motorista. É provável que a permanência em posição sentada durante longos períodos acarreteagravamento das crises de dor. Ademais, sem a renovação da habilitação para dirigir, por força de parecer médico (fl. 13), orecorrido não pode voltar a exercer a atividade habitual de motorista.Nesse contexto, a conclusão favorável à existência de incapacidade para o trabalho, firmada nos atestados de médicosassistentes, deve prevalecer sobre aquela estampada no laudo pericial judicial. Como os atestados médicos estãosatisfatoriamente fundamentados, subscritos por médicos habilitados e com identificação da data da avaliação médica(dezembro/2007 e janeiro/2008), é razoável fixar a data de início do benefício em 17/12/2007, dia em que o recorrido deuentrada no requerimento administrativo de auxílio-doença.A sentença fixou o termo inicial dos juros de mora na data de início do benefício, que, no presente caso, coincide com adata de entrada do requerimento administrativo. Os juros moratórios só começam a correr a partir do momento em que odevedor é constituído em mora. Não existe lei que eleja o requerimento administrativo como instrumento de constituição emmora. De acordo com o art. 219 do CPC, é a citação válida que constitui em mora o devedor.Recurso parcialmente provido para fixar o termo inicial dos juros de mora na data da citação válida. Ante a sucumbênciarecíproca, compensam-se os honorários advocatícios (art. 21 do CPC).

A C Ó R D Ã OVistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento ao recurso.

3 - 2007.50.50.011299-1/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCIA RIBEIROPAIVA.) x JOSÉ LOPES DA SILVA (ADVOGADO: JANE MORAES.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. INCAPACIDADE PARCIAL. RECOLOCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHOALCANÇADA. NÃO COMPROVADA APTIDÃO FÍSICA NO PERÍODO EM QUE NÃO EXERCEU ATIVIDADEREMUNERADA. DIREITO AO BENEFÍCIO.A sentença condenou o INSS a restabelecer auxílio-doença com efeitos retroativos a 20/01/2007, data da cessação dopagamento. O laudo pericial, elaborado em agosto/2008, atestou que o recorrido estava definitivamente incapacitado paraexercer a atividade habitual de carpinteiro, por não poder carregar peso nem manipular instrumentos como serra circular.Não obstante, o INSS, ora recorrente, alegou que, na época do exame pericial, o recorrido estava trabalhandonormalmente, com vínculo de emprego registrado em CTPS, situação fática que desmentiria a conclusão do laudo pericial.Em contra-razões, o recorrido alegou: que ficou sem trabalhar até abril/2008; que trabalhou na empresa Raízes Serviçosem Alvenaria Ltda. entre abril e outubro/2008, que é de propriedade do filho do recorrido, não tendo sido submetido aexame admissional e tendo sido contratado não para realizar atividade braçal, mas apenas para fiscalizar os serviços decarpintaria dos demais trabalhadores; que, com a ajuda do filho, conseguiu emprego na empresa Serv Obras Ltda. entrenovembro/2008 e julho/2009, com a função de acompanhar o trabalho de carpintaria especialmente na parte de fiscalizaçãoe orientação no corte de madeira.Está provado que o recorrido não tem aptidão física para exercer plenamente a atividade de carpinteiro, mas, mesmoassim, conseguiu colocação no mercado de trabalho compatível com sua limitação funcional. Apesar da redução dacapacidade laboral, o recorrido não está inválido nem precisa de reabilitação profissional para se reinserir no mercado detrabalho. O recorrido não tem direito à manutenção do auxílio-doença, mas, durante o período em que ficou sem exerceratividade remunerada, tem direito a receber os proventos retroativos, uma vez que não estava até então inequivocamenteconfigurada sua aptidão física para reinserção no mercado de trabalho.Recurso parcialmente provido para limitar a condenação do INSS ao pagamento de proventos de auxílio-doença retroativosao período compreendido entre 20/01/2007 e 31/03/2008. Antecipação de tutela revogada. Ante a sucumbência recíproca,compensam-se os honorários advocatícios (art. 21 do CPC).

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento ao recurso.

4 - 2008.50.50.001877-2/01 MADALENA TARTAGLIA REIS (ADVOGADO: CLARENCE ILDAWALD GIBSON OVIL.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: ROSEMBERG ANTONIO DA SILVA.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. PREVALÊNCIA DO LAUDO PERICIAL SOBRE ATESTADO DE MÉDICOASSISTENTE. PERÍCIA REALIZADA COM MÉDICO DE ESPECIALIDADE DIVERSA DA DOENÇA INCAPACITANTE.A sentença julgou improcedente o pedido de condenação do INSS a conceder auxílio-doença. A autora interpôs recursoalegando que não tem condições de trabalhar e que a perícia foi realizada por médica especialista em medicina sanitária epediatria, ao passo que a doença incapacitante teria natureza neurológica.O atestado médico equipara-se a mero parecer de assistente técnico, de forma que eventual divergência de opiniões deveser resolvida em favor do parecer do perito do juízo. De acordo com o Enunciado nº 8 da Turma Recursal do Espírito Santo,“o laudo médico particular é prova unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzido pelo juízo é, em princípio,imparcial. O laudo pericial, sendo conclusivo a respeito da plena capacidade laborativa, há de prevalecer sobre o particular”.A avaliação da aptidão para o trabalho é questão técnica que deve necessariamente ser analisada por médico.Preferencialmente, o médico nomeado deve ser habilitado na especialidade médica pertinente à doença incapacitante daqual se queixa o segurado. Trata-se, porém, de mera preferência. Salvo casos excepcionais, o médico inscrito no órgão declasse competente tem habilitação técnica legal para opinar sobre questões de natureza clínica afetas a qualquerespecialidade. O que importa é que a perita nomeada pelo juízo desenvolveu laudo circunstanciado, no qual demonstrouconhecimento técnico pertinente à doença da qual a recorrente se queixava.Recurso ao qual se nega provimento. A recorrente, embora sucumbente, está isenta de custas e de honorários advocatíciospor ser beneficiária da assistência judiciária gratuita.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.

5 - 2008.50.50.004888-0/01 MERCILENE FARIA SANTOS (ADVOGADO: ANDRÉ VINICIUS MARQUES GONÇALVES.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: JOAO CARLOS DE GOUVEIA FERREIRA DOSSANTOS.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. LAUDO PERICIAL DESFAVORÁVEL. ATESTADOS DE MÉDICO ASSISTENTESUBSCRITO ANTES DO CANCELAMENTO DO BENEFÍCIO. FALTA DE PROVA DA INCAPACIDADE.A sentença julgou improcedente o pedido de condenação do INSS a conceder auxílio-doença. A autora interpôs recursoalegando continuar incapacitada para o trabalho por ser portadora de transtorno afetivo bipolar. Ponderou que o diagnósticode problemas psiquiátricos necessita de acompanhamento constante e que, no momento da perícia, a recorrente estavacalma, passando a impressão de que não possui anomalia psíquica.A concessão de auxílio-doença depende da comprovação da incapacidade para o trabalho. O laudo pericial não comprovouesse fato. E os documentos que instruíram a petição inicial não substituem o laudo pericial, porque não descrevem oquadro clínico no momento posterior ao cancelamento do auxílio-doença. A recorrente recebeu auxílio-doença entre28/12/2005 e 09/03/2008. A notificação de alta hospitalar e os atestados de médicos assistentes que relatam doença mentalforam emitidos entre 2005 e 2007, ou seja, durante o período em que o próprio INSS admitiu a existência de incapacidadepara o trabalho. Os documentos não bastam, assim, para contradizer o laudo pericial baseado em exame realizado em24/04/2009, ante a possibilidade de melhora no quadro clínico.Recurso ao qual se nega provimento. Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. A recorrente, emborasucumbente, está isenta de custas e de honorários advocatícios por ser beneficiária da assistência judiciária gratuita.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.

6 - 2008.50.50.005996-8/01 NILTON OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO: ANDRÉ VINICIUS MARQUES GONÇALVES.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: SIMONE LENGRUBER DARROZ ROSSONI.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. LAUDO PERICIAL DESFAVORÁVEL. ATESTADOS DE MÉDICO ASSISTENTEANTIGOS. PREVALÊNCIA DO LAUDO PERICIAL. INCAPACIDADE NÃO COMPROVADA.A sentença julgou improcedente o pedido de condenação do INSS a conceder auxílio-doença. O autor interpôs recursoalegando que o juiz deveria ter levado em conta os atestados médicos juntados aos autos, e não apenas o laudo pericial.Há dois atestados médicos datados de 2005 e 2006, respectivamente (fls. 14/15). Por serem antigos, não necessariamenteretratam o atual estado clinico do recorrente, razão pela qual não podem ser confrontados com o laudo pericialcontemporâneo. Um atestado emitido em 2008 recomenda afastamento do trabalho durante sete dias (fl. 13), mas nãocontém fundamentação satisfatória que possa contradizer o laudo pericial circunstanciado. Outro atestado médico estáilegível (fl. 17). Faltam subsídios contundentes que coloquem em dúvida a conclusão do laudo pericial quanto à inexistênciade incapacidade para o trabalho.Recurso ao qual se nega provimento. Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. O recorrente, emborasucumbente, está isento de custas e de honorários advocatícios por ser beneficiário da assistência judiciária gratuita.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.

7 - 2007.50.50.000686-8/02 SILVIO ALBERTO RACANELI (ADVOGADO: VLADIMIR CAPUA DALLAPICULA.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: SIMONE LENGRUBER DARROZ ROSSONI.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. REABILITAÇÃO PROFISSIONAL PARA ATIVIDADE COMPATÍVEL COMLIMITAÇÃO FUNCIONAL. PERDA DO DIREITO À MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO. PRECLUSÃO TEMPORAL PARAFORMULAR QUESITO COMPLEMENTAR NÃO ABORDADO PELO LAUDO PERICIAL.A sentença julgou improcedente o pedido de condenação do INSS a conceder auxílio-doença.O laudo pericial concluiu que o recorrente está definitivamente incapacitado para atividades que exijam realizar esforçofísico com membros superiores ou mantê-los elevados, mas ressalvou que ele pode exercer qualquer trabalho de escritórioou trabalho administrativo que não necessite de esforço físico.Na época em que iniciou a incapacidade para o trabalho, o recorrente exercia a função de conferente, que envolvia fazercarga e descarga de mercadorias (fl. 81). Para aquela atividade habitual, o recorrente estava mesmo incapacitado.Entretanto, o recorrente foi reabilitado para a função de auxiliar administrativo (fl. 33). A limitação funcional que acomete orecorrente não o inabilita ao exercício de tal atividade.O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual, deve se submeter aprocesso de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade e mantém a garantia de que o benefício não serácessado apenas até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência(art. 62 da Lei nº 8.213/91). Assim, quando o recorrente concluiu o processo de reabilitação profissional para atividadecompatível com a sua limitação funcional, perdeu o direito à manutenção do auxílio-doença.O recorrente alegou que o exame pericial foi feito de forma sumária, sem avaliar a situação psicológica para o exercício deatividade burocrática, pois, ainda que não precise fazer esforço físico, o recorrente continua apresentando quadro álgicoque o impede de realizar qualquer atividade de subsistência com regularidade. A persistência de dor crônica, mesmo semexercício de esforço físico, constitui afirmação não comprovada em nenhuma das duas perícias realizadas com diferentesmédicos. Se a perícia deixou de abordar aspecto fático relevante, cabia ao recorrente ter formulado quesito complementarno momento oportuno.O recorrente alegou que, mesmo para funções burocráticas, não seria aprovado em exame admissional, ficando alijado domercado de trabalho. Não obstante, o objetivo do exame admissional não é cercear a contratação de candidato que possualimitação funcional compatível com a atividade para a qual está sendo contratado, mas preservar a empresa contra possívelreclamação por lesão adquirida antes do início da relação de trabalho.Recurso ao qual se nega provimento. Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. O recorrente, emborasucumbente, está isento de custas e de honorários advocatícios por ser beneficiária da assistência judiciária gratuita.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.

8 - 2008.50.50.004031-5/01 IDENILDA DA PENHA SILVA DE ALMEIDA (ADVOGADO: ROSEMARY MACHADO DEPAULA.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: Isabela Boechat B. B. de Oliveira.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. SENTENÇA BASEADA EM LAUDO PERICIAL SEM FUNDAMENTAÇÃO SATISFATÓRIA. SENTENÇAANULADA.O laudo pericial contém fundamentação obscura e aparentemente contraditória. Relata que exame de ultrassonografiarespaldava o diagnóstico de síndrome do túnel do carpo (quesito 4), mas não teceu nenhum comentário sobre o reflexo queessa doença poderia ter sobre a aptidão física para o trabalho. Com efeito, os autos estão instruídos com laudo de examede imagem que apoiava a indicação daquele diagnóstico (fl. 25). Há, inclusive, recomendação de tratamento cirúrgicoatestada por médico assistente (fl. 76).Laudo de exame de ressonância magnética emitido em 08/05/2008 diagnosticou discopatia degenerativa lombar e hérnia dedisco (fl. 24), mas a perita também não teceu qualquer comentário a respeito do reflexo que essa lesão poderia ter sobre aaptidão física para o trabalho.O laudo pericial concluiu pela inexistência de incapacidade para o trabalho sem desenvolver fundamentação satisfatória. Operito precisa, pelo menos, explicar por que as lesões objetivamente comprovadas por exames de imagem não causamincapacidade para o trabalho.“O laudo pericial produzido com escassez de informação, revelando-se insuficiente à delineação da real e específicasituação do periciando, é prova ineficaz, razão pela qual se equipara à prova não produzida. E decisão que se ampareexclusivamente em tal prova é, a bem da verdade, decisão destituída de fundamentação – motivo bastante para a anulaçãodo ato” (TNU, PEDILEF 2006.34.00.70.0191-7-DF, trecho do voto do relator, juiz federal Derivaldo Filho, DJ 08/01/2010).Sentença anulada para que seja realizada nova perícia com outro médico especialista em ortopedia, ao qual caberá analisarfundamentadamente os exames de imagem exibidos pela recorrente.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo anular a sentença.

9 - 2007.50.51.002182-9/01 GILCINEA ROCHA PASSOS DA SILVA (ADVOGADO: MARILENA MIGNONE RIOS.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELA REIS SILVA.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. INEXISTÊNCIA DE INCAPACIDADE NO MOMENTO DO EXAME PERICIAL.DIREITO AO BENEFÍCIO SOMENTE QUANDO INCAPACIDADE DURAR MAIS DE QUINZE DIAS CONSECUTIVOS.PATOLOGIA PREVISTA EM LEI ESTADUAL. NÃO APLICAÇÃO NO RGPS.O perito confirmou o diagnóstico de pênfigo vulgar, doença auto-imune com crises esporádicas de sangramento oral evaginal, com mal cheiro. Avaliou que a incapacidade para o trabalho somente ocorre durante os períodos de crise, pois,estando a doença sob controle, a recorrente pode trabalhar. No momento do exame pericial, constatou a inexistência delesões externas e verificou apenas pequenas bolhas na faringe, sem sangramento e sem odor fétido.O auxílio-doença só é devido na hipótese de o segurado ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividadehabitual por mais de quinze dias consecutivos. Não havendo prova desse requisito, o benefício não pode ser deferido. Arecorrente tem direito ao benefício apenas durante os períodos de crise que comprovadamente perdurarem por temposuperior a quinze dias consecutivos.A recorrente alegou que há leis estaduais que prevêem a moléstia diagnosticada como doença grave para efeito deconcessão de aposentadoria por invalidez a servidores públicos estaduais. Essas leis, porém, não se aplicam no âmbito doRegime Geral de Previdência Social e não bastam para afastar a conclusão exposta no laudo pericial.Recurso ao qual se nega provimento. Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. A recorrente, emborasucumbente, está isenta de custas e de honorários advocatícios por ser beneficiária da assistência judiciária gratuita.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.

10 - 2008.50.50.002335-4/01 SALVADOR DE ALMEIDA (ADVOGADO: JOANA D'ARC BASTOS LEITE.) x INSTITUTONACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: BRUNO MIRANDA COSTA.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PREVALÊNCIA DO LAUDO PERICIALSOBRE ATESTADO DE MÉDICO ASSISTENTE.Trata-se de recurso contra sentença que julgou improcedente pedido de condenação do INSS a conceder auxílio-doença ouaposentadoria por invalidez.O recorrente alegou estar incapacitado para a atividade habitual de pedreiro por ser portador de diabetes e de hipertensãoarterial. O perito do juízo, porém, atestou não ter encontrado sinais ou sintomas clínicos compatíveis com lesões ouseqüelas provocadas por aquelas doenças, descartando a existência de incapacidade para o trabalho no momento daperícia.Atestados de médicos assistentes, elaborados entre setembro/2006 e fevereiro/2008, confirmavam o diagnóstico dediabetes e de hipertensão arterial e recomendavam afastamento do trabalho, divergindo, portanto, do laudo pericial. Nãoobstante, o atestado de médico assistente equipara-se a mero parecer de assistente técnico, de forma que eventualdivergência de opiniões deve ser resolvida em favor do parecer do perito do juízo. De acordo com o Enunciado nº 8 daTurma Recursal do Espírito Santo, “o laudo médico particular é prova unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzidopelo juízo é, em princípio, imparcial. O laudo pericial, sendo conclusivo a respeito da plena capacidade laborativa, há deprevalecer sobre o particular”.O recorrente esboçou requerimento de realização de segundo perícia com médico especialista em tratamento de diabetes.Ocorre que a perícia foi conduzida por médico cardiologista, que tem plena habilitação técnica para examinar a patologia deque se queixa o recorrente.Recurso ao qual se nega provimento. Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. O recorrente, emborasucumbente, está isento de custas e de honorários advocatícios por ser beneficiária da assistência judiciária gratuita.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.

11 - 2008.50.50.006462-9/01 EDMAR DE JESUS MACHADO (ADVOGADO: RONILCE ALESSANDRA AGUIEIRAS, VERALUCIA FAVARES BORBA.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: SIMONE LENGRUBERDARROZ ROSSONI.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. LAUDO PERICIAL DESFAVORÁVEL. PREVALÊNCIA DO LAUDO PERICIALSOBRE ATESTADO DE MÉDICO ASSISTENTE.A sentença julgou improcedente o pedido de condenação do INSS a conceder auxílio-doença.O laudo pericial não atestou existência de incapacidade para o trabalho. A recorrente alegou que não é razoável que asentença se baseie exclusivamente no laudo pericial, devendo também considerar as demais provas produzidas.A prova documental, porém, é frágil e não basta para afastar a conclusão firmada no laudo pericial. Constam dois atestadosmédicos relatando que a recorrente sofre dores com limitação funcional (fls. 12 e 15). O atestado médico equipara-se amero parecer de assistente técnico, de forma que eventual divergência de opiniões deve ser resolvida em favor do parecerdo perito do juízo. De acordo com o Enunciado nº 8 da Turma Recursal do Espírito Santo, “o laudo médico particular éprova unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzido pelo juízo é, em princípio, imparcial. O laudo pericial, sendoconclusivo a respeito da plena capacidade laborativa, há de prevalecer sobre o particular”. O médico assistente diagnosticae trata. Não lhe cabe averiguar a veracidade dos fatos narrados pelo paciente, mas acreditar (esta é a base da relaçãomédico-paciente), fazendo o diagnóstico nosológico e propondo o tratamento que considere mais indicado. Já o médicoperito se preocupa em buscar evidências de que a queixa de doença incapacitante é verdadeira. Por isso, o diagnósticoemitido pelo médico assistente não é fonte segura da existência da incapacidade para o trabalho.Os laudos de exame de imagem contêm informações técnicas que só podem ser interpretadas por médico habilitado (fls.16/21). O juiz não detém conhecimento técnico para interpretar tais informações a ponto de concluir que caracterizamestado de incapacidade para o trabalho.Recurso ao qual se nega provimento. Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. A recorrente, emborasucumbente, está isenta de custas e de honorários advocatícios por ser beneficiária da assistência judiciária gratuita.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.

12 - 2008.50.50.002738-4/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: JOAO CARLOS DEGOUVEIA FERREIRA DOS SANTOS.) x CLEUSA MARIA DA SILVA (ADVOGADO: ADRIANA ALVES DA COSTA.) x OSMESMOS.E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. PERÍODO INTERCALADO. PRESUNÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE SOLUÇÃO DECONTINUIDADE DA INCAPACIDADE LABORATIVA. DESNECESSÁRIO NOVO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO.ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ADESIVO NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS. APOSENTADORIAPOR INVALIDEZ. INCAPACIDADE TEMPORÁRIA.A segurada recebeu auxílio-doença no período de 05/11/2007 a 30/12/2007. Requereu novo auxílio-doença em 22/04/2008,tendo sido o benefício concedido a partir daquela data de entrada do requerimento administrativo. Propôs ação pedindo acondenação do INSS a pagar os proventos retroativos ao período de 01/01/2008 a 21/04/2008. A sentença, baseada emperícia realizada pela justiça do trabalho, julgou parcialmente procedente o pedido, condenando o INSS a pagar osproventos a partir de 31/01/2008, data do exame médico realizado pela justiça do trabalho. Quanto ao período de01/01/2008 a 30/01/2008, a sentença considerou a ausência de prova, uma vez que o perito designado pela justiçatrabalhista havia concluído não ser possível aferir a existência de incapacidade para o trabalho naquele ínterim.O INSS interpôs recurso alegando que, como não houve requerimento administrativo em 31/01/2008, o auxílio-doença sópoderia ser concedido a partir de 22/04/2008, data de entrada do requerimento administrativo subseqüente. Com efeito, oart. 60, § 1º, da Lei nº 8.213/91 dispõe que, quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de trinta dias, oauxílio-doença é devido a contar da data da entrada do requerimento. Assim, se não há prova de que a segurada persistiaincapacitada na data da cessação do primeiro auxílio-doença, outro benefício somente poderia ser concedido com efeitosfinanceiros a partir da data de entrada do segundo requerimento administrativo, ainda que comprovado o início daincapacidade em momento antecedente. Não obstante, as circunstâncias peculiares do caso concreto autorizam apresunção de que o estado de incapacidade para o trabalho não teve solução de continuidade. A segurada recebeuauxílio-doença durante praticamente todo o ano de 2007 (fls. 98/99). A perícia judicial realizada em agosto/2008 no juizadoconfirmou que a segurada estava incapacitada para o trabalho em razão de hérnia discal (fl. 80). A perícia realizada pelajustiça em janeiro/2008 atestou que exame de ressonância magnética realizado em janeiro/2007 já confirmava o mesmodiagnóstico de hérnia discal, bem como confirmou que, no momento do exame pericial, a segurada apresentava grandelimitação de todos os movimentos da coluna lombar. Nesse contexto, é altamente improvável, até inverossímil, que asegurada tenha recuperado a capacidade para o trabalho durante o curto intervalo de tempo compreendido entre os dias 1ºe 30 de janeiro de 2008. A segurada teria direito ao restabelecimento do auxílio-doença desde 01/01/2008, mas a esseponto não pode chegar o acórdão, sob pena de reformatio in pejus. Entretanto, fundado na pressuposição de que aincapacidade para o trabalho não cessou em nenhum momento, o acórdão pode considerar, mesmo sem poder determinaro pagamento dos proventos referentes ao período de 01/01/2008 a 30/01/2008, que a segurada não precisava formularnovo requerimento administrativo para voltar a receber auxílio-doença.A segurada interpôs recurso adesivo pedindo a reformar da sentença para converter o auxílio-doença em aposentadoria porinvalidez. O INSS argüiu a inadmissibilidade do recurso adesivo no âmbito dos juizados especiais federais. O sistemarecursal constitui matéria de regramento fechado (princípio da taxatividade). E a legislação aplicável aos juizados especiaisnão prevê o recurso adesivo. A Lei nº 10.259/2001 prevê apenas quatro espécies de recursos no campo cível dos juizadosespeciais federais: a) o recurso contra decisão que defere ou indefere medidas cautelares (art. 4º); b) o recurso inominadocontra sentença definitiva (art. 5º); c) o pedido de uniformização de jurisprudência (art.14); d) o recurso extraordinário

(art.15). A Lei nº 9.099/95, aplicável subsidiariamente no âmbito dos JEFs, ainda prevê os embargos de declaração (artigos48 a 50). Ocorre que o recurso adesivo trata-se de forma de interposição de recurso, e não de espécie recursal autônoma.Por isso, a omissão da legislação aplicável aos juizados especiais em listá-lo dentre os recursos cabíveis pode ser supridacom a aplicação subsidiária do Código de Processo Civil sem ofensa ao princípio da taxatividade. O recurso adesivo, aliás,harmoniza-se com os princípios informativos dos juizados. Ao contrário do que muitos pensam, o recurso adesivo favorecea celeridade processual, na medida em que desestimula a interposição de recursos simultâneos, mesmo quando nãopresente o inconformismo. Admite-se, assim, o recurso adesivo.A aposentadoria por invalidez pressupõe a insusceptibilidade de reabilitação do segurado para o exercício de atividade quelhe garanta a subsistência, ou seja, a incapacidade permanente para toda e qualquer atividade profissional, conforme art.42 da Lei nº 8.213/91. Como o laudo pericial atestou que a incapacidade para o trabalho não é permanente, mastemporária, não estão preenchidos os requisitos para conversão do auxílio-doença em aposentadoria por invalidez.Recursos improvidos. Ante a sucumbência recíproca, compensam-se os honorários advocatícios (art. 21 do CPC).Condeno a ré a restituir metade das custas adiantadas pelos autores.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento aos recursos.

13 - 2008.50.51.000001-6/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MICHELI JESUS VIEIRADE MELO.) x GABRIEL XAVIER FAITANIN REP POR TEREZINHA XAVIER FAITANIN (ADVOGADO: ARMANDO VEIGA.).

A Turma Recursal, por maioria, negou provimento ao recurso, mantendo a sentença pelos seus próprios fundamentos (art.46 da Lei nº 9.099/95), vencido o relator. Votaram os MM. Juízes Federais Rogerio Moreira Alves, José Eduardo doNascimento e Osair Victor de Oliveira Júnior.

14 - 2006.50.52.000468-0/01 EDGAR CARRILLIO (ADVOGADO: ADENILSON VIANA NERY.) x INSTITUTO NACIONALDO SEGURO SOCIAL - INSS.E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE URBANA EM CURTOSPERÍODOS INTERCALADOS. DISPENSABILIDADE DA EXIGÊNCIA DE NOVO INÍCIO DE PROVA MATERIAL PARAPERÍODO POSTERIOR À ATIVIDADE URBANA.“O fato de haver o segurado mantido vínculo empregatício urbano em curtos períodos intercalados não afasta a concessãodo benefício de aposentadoria rural, nos termos do art. 48 da Lei nº 8.213/91, que admite o exercício da atividade rural porperíodo não contínuo” (TNU, Processo nº 2007.83.02.501532-7, DJ 22/05/2009, Relatora Juíza Federal Rosana NoyaWeibel Kaufmann).Segundo a Súmula nº 14 da Turma Nacional de Uniformização, “para a concessão de aposentadoria rural por idade, não seexige que o início de prova material corresponda a todo o período equivalente à carência do benefício”.Em casos que o requerente exercer atividade urbana intercalada com atividade rural, costuma-se exigir início de provamaterial contemporâneo ao período posterior à atividade urbana, não bastando documentos retrospectivos ao períodoanterior. Entretanto, as peculiares circunstâncias do presente caso concreto dispensam tal formalidade. Afinal, não se tratade hipótese em que o requerente muda-se da zona rural para centro urbano. Os dois únicos vínculos de empregoformalmente atribuídos ao recorrente desenvolveram-se na mesma região onde ele exercia atividade rural nos últimostempos. Os curtos vínculos de emprego urbano não indicam que o recorrente tenha se afastado da localidade rural ondemorava e trabalhava. Assim, uma vez rompido o vínculo de emprego urbano, é de se presumir que o recorrente tenhavoltado a extrair seu sustento do labor rural.Recurso provido. Deferida a antecipação de tutela.Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. Só haveria condenação em honorários advocatícios se o vencidofosse o recorrente (art. 55, caput, segunda parte, da Lei nº 9.099/95).

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar provimento ao recurso.

15 - 2006.50.54.000220-1/01 IRENE DIAS PEREIRA (ADVOGADO: OTNIEL CARLOS DE OLIVEIRA, JUANDERSONMORAES DE OLIVEIRA, HENRICA MARIA MORAES DE OLIVEIRA.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -INSS (PROCDOR: GISELA PAGUNG TOMAZINI.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. INÍCIO DE PROVA MATERIAL. INEXIGÊNCIA DECOMPROVAÇÃO DE MISERABILIDADE. TRABALHADOR INDIVIDUAL. DIREITO AO BENEFÍCIO.Há suficiente início de prova material de atividade rural, o qual foi satisfatoriamente complementado pela prova testemunhal,que garantiu que a recorrente trabalhou na roça durante mais de trinta anos.O art. 143 da Lei nº 8.213/91 não elege a miserabilidade como requisito para concessão de aposentadoria rural por idade. Asituação patrimonial ou a ostentação de capacidade econômica de contribuir facultativamente para a previdência social não

interferem na qualificação do segurado especial. Basta comprovar o exercício de atividade rural sem concurso deempregados permanentes. Ademais, a simples aquisição de uma casa não necessariamente denota ostentação de riqueza.O regime de economia familiar não é indispensável para o reconhecimento da qualidade de segurado especial. A Lei nº8.213/91 reconhece essa condição tanto ao trabalhador rural que exerça sua atividade em regime de economia familiarquanto àquele que a desempenhe individualmente (art. 11, VII, da Lei nº 8.213/91).O trabalhador rural tem direito à aposentadoria por idade mesmo sem recolher contribuições, desde que comprove oexercício de atividade rural, ainda que descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, emnúmero de meses idênticos à carência do referido benefício (art. 143 da Lei nº 8.213/91). Todos esses requisitos foramcomprovados.Recurso provido. Deferida a antecipação de tutela.Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. Só haveria condenação em honorários advocatícios se o vencidofosse o recorrente (art. 55, caput, segunda parte, da Lei nº 9.099/95).

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar provimento ao recurso.

16 - 2003.50.50.023346-6/02 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: Marcelo Camata Pereira.)x SILVANIRA CAMILLO GUIMARÃES (ADVOGADO: CLAUDIO BORGES NUNES.) x BENEDITA MARIA DA CONSEIÇÃO(DEF.PUB: ALINE FELLIPE PACHECO SARTÓRIO, WILLIAM CHARLEY COSTA DE OLIVEIRA.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. FALTA DE INTIMAÇÃO PARA CONTRA-RAZÕES. QUESTÃOPROCESSUAL PACIFICADA NA TURMA RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO. DECLARAÇÃO DE ENDEREÇODIVERSO NA CERTIDÃO DE ÓBITO. FONTE DE PROVA NÃO SEGURA. INEXIGÊNCIA DE INÍCIO DE PROVAMATERIAL PARA COMPROVAR UNIÃO ESTÁVEL. DIREITO AO BENEFÍCIO COM EFEITOS RETROATIVOS AOREQUERIMENTO ADMINISTRATIVO.O juizado havia originalmente julgado extinto o processo sem resolução de mérito, por considerar que a competência parareconhecer a existência de união estável caberia à justiça estadual. A turma recursal deu provimento ao recurso da autora,anulando a sentença. O processo foi julgado no mérito, tendo sido reconhecida a existência de união estável,condenando-se o INSS a conceder pensão por morte à autora com efeitos retroativos a 15/10/2002, data de entrada dorequerimento administrativo. Apenas o INSS interpôs recurso tempestivamente.A co-requerida Silvanira, posteriormente ao primeiro acórdão da turma recursal, apresentou contra-razões ao recurso que aautora havia interposto em face da primeira sentença, que havia extinguido o processo sem resolução do mérito. Alegou,então, a nulidade do acórdão, pelo fato de ela, co-requerida, não ter sido intimada da primeira sentença e não ter podido,assim, apresentar contra-razões antes do julgamento recursal. Com efeito, o juizado de origem falhou ao não intimar aco-requerida da primeira sentença. Ela realmente não teve oportunidade para formular contar-razões ao recurso da autora,que acabou sendo provido para anular a sentença. Entretanto, não demonstrou qual teria sido o prejuízo que a supressãoda oportunidade para contra-arrazoar o recurso lhe teria acarretado. Não descreveu quais seriam os motivos que poderiamter influenciado o primeiro julgamento da turma recursal em sentido contrário ao acórdão exarado. O acórdão limitou-se adecidir questão processual singela e que nunca despertou controvérsia no âmbito da turma recursal, razão pela qual aco-requerida não teria argumentos razoáveis para modificar o entendimento do colegiado recursal. Afastada a argüição denulidade do primeiro acórdão.O INSS interpôs recurso alegando que a autora não mantinha união estável com o segurado no ano em que este faleceu,porque a certidão de óbito do segurado lhe atribui o mesmo endereço residencial declarado na certidão de óbito de suaesposa, falecida em 2000. Ocorre que a declaração de endereço residencial, isoladamente considerada, não é fonte deprova segura para descaracterizar a existência de união estável, ainda mais quando a coabitação não é indispensável. E orecorrente não demonstrou de que forma a informação constante dos documentos seria suficiente para refutar a provatestemunhal.O recorrente alegou ausência de início de prova material, uma vez não apresentados pelo menos três dos documentosdescritos no art. 22, §§ 3º e 7º, do Decreto nº 3.048/99. Ocorre que a Lei nº 8.213/91 só exige início de prova material paracomprovação de tempo de serviço (art. 55, § 2º, da Lei nº 8.213/91), e não para evidenciar a qualidade de dependente parafins previdenciários. Assim, a regra infralegal (Decreto nº 3.048/99) vincula apenas o INSS. O juiz, por lei, se guia pelo livreconvencimento motivado, aquilatando provas que não são tarifadas. Então, a existência de união estável pode serdemonstrada na esfera judicial com prova exclusivamente testemunhal.O recorrente pediu que, na hipótese de reconhecimento do direito da autora à pensão por morte, fossem dados efeitosfuturos à decisão judicial, uma vez que a pensão vem sendo integralmente paga a outra mulher, a co-requerida Silvanira,assim como foi concorrentemente paga a uma filha da autora no período de 12/02/2002 a 14/05/2003 (fl. 140). Segundo oart. 76 da Lei nº 8.213/91, “a concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possíveldependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produziráefeito a contar da data da inscrição ou habilitação”. A autora, ora recorrida, requereu a pensão por morte posteriormente àsduas primeiras pensionistas. Entretanto, uma vez reconhecido seu direito ao benefício, tem direito a todos os efeitosfinanceiros retroativos à sua habilitação ao benefício, ou seja, à data de entrada do requerimento administrativo, ocorridoem 15/10/2002. A resistência do INSS em deferir o requerimento da autora fez com que o benefício fosse pago às demaispensionistas em valor superior ao devido, uma vez não considerado o superveniente desdobramento da pensão decorrenteda inclusão da autora no rateio. Não obstante, a autora não pode ser prejudicada, porque não deu causa à demora na

implementação do desdobramento da pensão. Da mesma forma, os efeitos financeiros retroativos deferidos à autora nãopoderão acarretar ônus financeiro em detrimento das demais pensionistas, uma vez que os valores por elas recebidos amaior no período anterior ao desdobramento do benefício têm natureza alimentar e são insuscetíveis de repetição.Recurso ao qual se nega provimento. Sem custas, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.289/96. Condenação do INSS emhonorários advocatícios, fixados em R$ 1.500,00, a serem pagos à autora, ora recorrida.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.

17 - 2007.50.01.003644-3/01 RONALDO LIRA DA PENHA (ADVOGADO: LUIZ FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA,MARCELO CARVALHINHO VIEIRA, ESDRAS ELIOENAI PEDRO PIRES, antenor vinicius caversan vieira.) x INSTITUTONACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: CLEBSON DA SILVEIRA.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. EXISTÊNCIA DE LAUDOS TÉCNICOS PERICIAIS. AUSÊNCIA DEIMPUGNAÇÃO. PROVA PERICIAL DISPENSÁVEL.A sentença reconheceu atividade especial apenas no período de 05/08/1974 a 31/12/1978. Quanto aos demais períodos,considerou que os formulários SB-40 e laudos técnicos, assim como sentença proferida em reclamação trabalhista, nãoatestaram trabalho em condições insalubres. O autor interpôs recurso pedindo a anulação da sentença por cerceamento deprova, porque não foi deferida a prova pericial que serviria para demonstrar os locais em que trabalhou e os agentesagressivos a que ficou exposto.A prova pericial era dispensável, porque já constam nos autos laudos técnicos periciais, exibidos pelo próprio recorrente,atestando fundamentadamente que o nível de pressão sonora ao qual ele ficava exposto no período posterior a 31/12/1978era inferior ao limite de tolerância. Esses laudos presumem-se verdadeiros, porque em nenhum momento foramespecificamente impugnados.Recurso ao qual se nega provimento. O recorrente, embora sucumbente, está isento de custas e de honoráriosadvocatícios por ser beneficiário da assistência judiciária gratuita.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo negar provimento ao recurso.

18 - 2008.50.51.000306-6/01 MARIA DUTRA DE AZEREDO COUTINHO (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANE MARIANI.) x OS MESMOS.E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

19 - 2008.50.50.000697-6/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x NEWTON PEREIRA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

20 - 2008.50.50.001097-9/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x IVAN GOMES DE LIMA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

21 - 2008.50.50.000772-5/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x MARIALDA ALMEIDA SIQUARA (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais que

estariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

22 - 2008.50.50.002186-2/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x ANA MARIA STEFANON (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELA CURTINHASVIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

23 - 2008.50.50.001129-7/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x JARBAS DA SILVA MANGA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

24 - 2008.50.50.002211-8/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x INEZ DA CONCEICAO PEREIRA ALVES (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

25 - 2008.50.50.000752-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x MARLUCIA BODART GAMEIRO (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI,GERALDO MAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

26 - 2008.50.50.002232-5/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x CECILIA BOF CAMPOS (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

27 - 2008.50.50.000711-7/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x MARIA NILZA DE REZENDE MOURA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI,GERALDO MAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

28 - 2008.50.50.000736-1/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x SOLANGE FITARONI NEVES DA CUNHA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI,GERALDO MAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).

O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

29 - 2008.50.50.001716-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x MARCIA DOS SANTOS DUTRA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

30 - 2008.50.50.000682-4/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELA REIS SILVA.)x EDITHE CORTELETI (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

31 - 2008.50.51.000303-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x MARIA DO CARMO ALMEIDA DE REZENDE (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

32 - 2008.50.50.000684-8/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x MARCIA GOMES LARANJA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, LEONARDOPIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

33 - 2008.50.50.002267-2/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x HOSELITA VENTURA DE CARVALHO (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). A

independência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

34 - 2008.50.51.000694-8/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x SIRLEY SANTIAGO DOS SANTOS (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, LEONARDOPIZZOL VINHA.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

35 - 2008.50.50.000773-7/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x JOSE LUIZ MONJARDIM AMIGO (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI,GERALDO MAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,

em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

36 - 2008.50.50.001556-4/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x HELOISA HELENA KAUTSCHER PEDRINI (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

37 - 2008.50.50.002229-5/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x DARLENE COSTA PONTUAL (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELA CURTINHASVIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

38 - 2008.50.50.005235-4/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x MARLY BONIFACIO (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELA CURTINHASVIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

39 - 2008.50.50.000715-4/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x GILCE MARIA LOUREIRO PRATES (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIODOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

40 - 2008.50.50.000725-7/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x JOSÉ MARIA TAVARES (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O Poder

Judiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

41 - 2008.50.50.002054-7/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x MARIA CLAUDIR FACHETTI PEREIRA (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

42 - 2008.50.51.000310-8/01 MARILANE CYPRIANO FERREIRA (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANE MARIANI.) x OS MESMOS.E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.

Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

43 - 2008.50.50.001565-5/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x ADERVAL QUEIROZ ALVES (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

44 - 2008.50.51.000691-2/01 PAULO SILVA (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, LEONARDO PIZZOL VINHA.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRA VIDAL BALDANZA.) x OSMESMOS.E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

45 - 2008.50.50.000712-9/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x GLAURO LEAL LOUREIRO (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDO

MAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

46 - 2008.50.50.000766-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x TANIA MARA BRUNORO BATISTA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

47 - 2008.50.50.000757-9/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x ANA NAZIRA DA SILVA BAPTISTA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucional

nº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

48 - 2008.50.50.002055-9/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x NEYDE OLIVEIRA PODESTA (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

49 - 2008.50.50.000779-8/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x FIDELIS GONCALVES NEPOMUCENO (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

50 - 2008.50.50.000686-1/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x FRANCISCO ANTUNES DE LEMOS (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

51 - 2008.50.50.000717-8/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x JOÃO ABEL PIROVANI (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

52 - 2008.50.50.002038-9/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x JUDITH QUINTANILHA SIMAO (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).

E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

53 - 2008.50.52.000210-1/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x MARLENE ANTUNES DO ESPIRITO SANTO (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, EUSTACHIODOMICIO L. RAMACCIOTTI, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

54 - 2008.50.50.001090-6/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x SONIA RODRIGUES LIMA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.

A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

55 - 2008.50.50.001117-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x NAIR TAVARES (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDO MAGELA CURTINHASVIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

56 - 2008.50.50.000777-4/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x JOSE ROQUE DA COSTA (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, ESMERALDOAUGUSTO L. RAMACCIOTTI, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

57 - 2008.50.50.002060-2/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x VILMA BRANDAO DE RREZENDE (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

58 - 2008.50.50.000705-1/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x SYRLENE ZAMPROGNO (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L.RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

59 - 2008.50.50.002036-5/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x YOLANDA BATISTA DE ARAUJO GOES (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

60 - 2008.50.50.002210-6/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x SANDRA REGINA ROSSI MARIM (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

61 - 2008.50.50.002228-3/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x TANIA REGINA LOYOLA (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELA CURTINHASVIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais que

estariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

62 - 2008.50.50.000696-4/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x SEBASTIAO TARCISIO PASSON (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

63 - 2008.50.50.000724-5/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x SANDRA MARIA GASPARINI (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

64 - 2008.50.50.002209-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x RICARDO JOSE PRATES DE SOUZA (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

65 - 2008.50.50.002415-2/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x SEBASTIANA MARTINS NOVAES (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI,GERALDO MAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

66 - 2008.50.50.002603-3/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x ELENICE DINIZ RODRIGUES (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIOL. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

67 - 2008.50.50.002236-2/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x TEREZINHA FERRAZ DA SILVA POTON (ADVOGADO: LEONARDO PIZZOL VINHA, GERALDO MAGELACURTINHAS VIEIRA JUNIOR, MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

68 - 2008.50.50.000735-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x ALBA ANGELA MIRANDA BORGES (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIODOMICIO L. RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).

O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

69 - 2008.50.50.000704-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x MARIANA DE JESUS RAMOS (ADVOGADO: EUSTACHIO DOMICIO L. RAMACCIOTTI, GERALDOMAGELA CURTINHAS VIEIRA JUNIOR, LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

70 - 2008.50.50.000727-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x MARIA DA PENHA SILVA MARTINS (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L.RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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71 - 2008.50.51.000700-0/01 ABEL LEVINDO FERNANDES ALVES (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES,LEONARDO PIZZOL VINHA.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x OS MESMOS.E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

72 - 2008.50.50.001102-9/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x VANDA AMORIM GAMA (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L.RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

73 - 2008.50.51.000308-0/01 ANTERO DA CRUZ (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES.) x INSTITUTO NACIONALDO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANE MARIANI.) x OS MESMOS.E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.

Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

74 - 2008.50.51.000304-2/01 LUCIA HELENA SCHIAVINI LUCAS (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRA VIDAL BALDANZA.) x OSMESMOS.E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

75 - 2008.50.51.000697-3/01 JULIO CESAR DA COSTA OLIVEIRA (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES,LEONARDO PIZZOL VINHA.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: NEIDE DEZANEMARIANI.) x OS MESMOS.E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegou

que, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

76 - 2008.50.50.001094-3/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELE SILVEIRAVIDAL BALDANZA.) x AMILTA FOGLES (ADVOGADO: MARCELO MATEDI ALVES, EUSTACHIO DOMICIO L.RAMACCIOTTI.).E M E N T A

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. GDASS. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE TRANSGRESSÃO APRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ERRO MATERIAL. VALOR DA PONTUAÇÃO PAGA AOS APOSENTADOS.Não há transgressão ao princípio constitucional da separação dos poderes (art. 2º da Constituição Federal). Aindependência dos Poderes não é absoluta, mas harmônica, sujeitando-se ao sistema de freios e contrapesos. O PoderJudiciário, ao aplicar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exerce legitimamente seu ofício jurisdicional no casoconcreto, sem usurpar competência do Poder Legislativo.Não há ofensa ao princípio da reserva legal, porque a decisão judicial está amparada no art. 7º da Emenda Constitucionalnº 41/2003.A norma constitucional acima indicada prevalece, em ponderação de valores, ante outras normas constitucionais queestariam sendo supostamente contrariadas (art. 61, § 1º, II, a; art. 169, § 1º).O voto vencedor dispôs que, entre março/2007 e a data do início do primeiro ciclo de avaliação de desempenho, deveriamser pagas ao recorrido as diferenças entre “80 pontos e 30 pontos do valor máximo da gratificação”. O embargante alegouque, entre 1º/7/2008 e 30/06/2009, os aposentados e pensionistas receberam a GDASS em valor equivalente a 40 pontos,em vez de apenas 30 pontos. E a partir de 1º/7/2009, a gratificação passou a lhes ser paga em valor equivalente a 50pontos. Esses valores, com efeito, estão indicados na MP 441/2008, convertida na Lei nº 11.907/2008, e não podem serdesconsiderados.Embargos de declaração parcialmente providos.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo dar parcial provimento aos embargos de declaração.

77 - 2003.50.50.003671-5/01 JOAO DA SILVA (ADVOGADO: JOAO FELIPE DE MELO CALMON HOLLIDAY,CHRISTOVAM RAMOS PINTO NETO.) x CAIXA ECONOMICA FEDERAL (ADVOGADO: ELADIR MONTENEGRO DE O.COUTO.).RECURSOS DE SENTENÇA Nº 2003.50.50.003671-5/01RECORRENTE: JOÃO DA SILVARECORRIDO: CAIXA ECONÔMICA FEDERALRELATOR: JUIZ FEDERAL ALEXANDRE MIGUEL

Ementa

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL – DANO MORAL – COBRANÇA INDEVIDA DE PRESTAÇÃO DE CONTRATO DE MÚTUO –ENVIO DE CORRESPONDÊNCIA - ABALO MORAL NÃO CONFIGURADO – MERO ABORRECIMENTO QUE NÃOCONFIGURA DANO À IMÁGEM E À HONRA - RECURSO IMPROVIDO - SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA.

Postula o recorrente a reforma parcial da sentença recorrida, a fim de que seja a CAIXA condenada ao pagamento deindenização pelos danos morais sofridos, tendo em vista que estes restam devidamente configurados em razão da situaçãovexatória a que foi submetido ao receber carta-cobrança referente a uma parcela que já havia quitado, bem como diante daligação recebida de uma funcionária preposta da CAIXA cobrando o pagamento da referida prestação referente ao contratocelebrado entre as partes.

A indenização do dano moral se traduz em medida a compensar o sofrimento suportado por condutas de terceiros,incluindo-se neste a reparação dos sentimentos de angústia, aborrecimento e indignação sofridos pela parte, sendo certoque, in casu, não há como se falar em qualquer dano moral suportado pela parte autora, mas tão somente em merosaborrecimentos e dissabores que, consoante pacífica jurisprudência pátria, não são passíveis de serem indenizados ouressarcidos.

Conforme já decidiu o C. STJ, em diversos julgados, "o mero dissabor não pode ser alçado ao patamar do dano moral, mas

somente aquela agressão que exacerba a naturalidade dos fatos da vida, causando fundadas aflições ou angústias noespírito de quem ela se dirige" (REsp nº 403.919/MG, Quarta Turma, Relator o Senhor Ministro Cesar Asfor Rocha, DJ de04/8/03).

Especificamente quanto à cobrança de parcelas ou prestações indevidas, assim já decidiu a C. Corte: “(...) O que está ditonestes autos é que houve cartas de cobrança, com pedido de escusas se já quitado o débito, que o nome do autor não foiincluído em qualquer cadastro negativo, que o recorrente não se deu ao trabalho de informar que já havia quitado o débito,que não houve qualquer repercussão social nem abalo de crédito. Esse cenário fático afasta o pedido de dano moral,estando o especial, ademais, sem qualquer base lógica. 2. O dissídio é imprestável quando apresentado de forma irregulare sem guardar similitude com a questão julgada. 3. Recurso especial não conhecido.” (REsp 521.740, Relator MinistroCarlos Alberto Menezes Direito, Terceira Turma, DJ data: 16/02/2004, pg. 00249).

Deste modo, os avisos de cobrança acostados às fls. 08/09, bem como a eventual ligação telefônica realizada pelafuncionária da empresa de cobrança, então prestadora de serviços à recorrida, supostamente cobrando o pagamento daparcela já quitada pelo recorrente, que, inclusive, não restou demonstrada nos autos; não são capazes de demonstrar aocorrência de qualquer abalo, constrangimento ou humilhação suportado pelo recorrente, o que evidencia a nãoconfiguração do dano moral apto a ensejar a reforma da sentença e conseqüente condenação da CAIXA requerida na peçainicial.

Recurso conhecido e improvido.

Condenação do recorrente ao pagamento de honorários advocatícios ao recorrido no montante de R$ 100,00 (cem reais),cuja execução restará suspensa por força do art. 12 da lei 1.060/50.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal do JuizadoEspecial Federal da Seção Judiciária do Espírito Santo, conhecer o recurso e negar-lhe provimento, na forma da ementaconstante dos autos, que fica fazendo parte integrante do presente julgado.

FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DOS ATOS ORDINATÓRIOS/INFORMAÇÕES DA SECRETARIANOS AUTOS ABAIXO RELACIONADOS

78 - 2007.50.51.001511-8/01 ALIETE DE OLIVEIRA FACO (ADVOGADO: LUIZ MARIA BORGES DOS REIS, MARCIOSANTOLIN BORGES.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELA REIS SILVA.).EMENTAPREVIDENCIÁRIO – APOSENTADORIA POR IDADE RURAL – SEGURADO ESPECIAL - PROVA MATERIAL ETESTEMUNHAL – INÍCIO DE PROVA MATERIAL CONTEMPORÂNEA – EXTENSÃO DA PROPRIEDADE – EXISTÊNCIADO REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.O requisito etário, o exercício de atividade rural e existência do regime de economia familiar restam comprovados pelaprova material e testemunhal. A única razão da improcedência da demanda foi a grande extensão da propriedade.Conquanto a propriedade seja extensa (105 hectares), restou evidenciado pelo depoimento das testemunhas que grandeparte (cerca de 30%) é mata, área de preservação ambiental da Reserva Forno Grande. De todo modo, o regime deeconomia familiar foi comprovado pela robusta prova produzida nos autos, tanto material como testemunhal. A autora e seumarido laboraram em zona urbana no Rio de Janeiro até 1985, quando foram para o meio rural de Corumbá, Castelo – ES.Atualmente contam com 30 cabeças de gado, 24 galinhas e 2.000 pés de café, administrados pela família com auxílio deum colono. Produzem aproximadamente 80 litros de leite por dia (produção vendida para a Selita) e colhem 3 sacas de cafépor ano. A alta produtividade da propriedade, ou mesmo a extensão da mesma, in casu, não podem descaracterizar oregime de economia familiar.Recurso provido. Sentença reformada.Custas ex lege. Sem honorários, eis que somente devidos nos casos em que o recorrente é vencido, como disciplina o art.55 da Lei 9.099/95 c/c o art. 1º da Lei nº. 10.259/01.ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal do JuizadoEspecial Federal da Seção Judiciária do Espírito Santo, conhecer e, no mérito, DAR PROVIMENTO AO RECURSO, naforma do voto e ementa constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

79 - 2008.50.54.000045-6/01 JUSSARA OHNESORGE BELZ (ADVOGADO: ANTONIO DE OLIVEIRA NETO.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: LILIAN BERTOLANI DO ESPÍRITO SANTO.).EMENTAAPOSENTADORIA RURAL. TAMANHO DA PROPRIEDADE. LIMITE DE 04 MÓDULOS RURAIS NÃO SE APLICA AFATOS ANTERIORES A LEI 11.718/08. CLASSIFICAÇÃO DE EMPREGADOR RURAL II – B OU II – C NÃODESCARACTERIZA REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. MAIOR PARTE DA PROPRIEDADE É UTILIZADA PARA ACRIAÇÃO DE GADO. UTILIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA DE TERCEIROS SOMENTE NA ÉPOCA DA COLHEITA.

RECURSO DA PARTE AUTORA PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA PARA CONDENAR O INSS A CONCEDERAPOSENTADORIA POR IDADE RURAL À AUTORA A PARTIR DO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO (15/04/1999 –FL. 34), OBSERVADA A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL, BEM COMO, A PAGAR OS ATRASADOS ACRESCIDOS DECORREÇÃO MONETÁRIA, CONFORME TABELA DO CJF, E JUROS DE MORA DE 1% AO MÊS, A CONTAR DACITAÇÃO E ATÉ 29.06.2009. A PARTIR DE 30.06.2009, OS ATRASADOS DEVERÃO SER ATUALIZADOS NA FORMADO ART. 1º F DA LEI 9494 / 97, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11960 / 2009. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS EHONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (ART. 55 DA LEI 9.099/95). CONDENAÇÃO DO INSS A RESTITUIR AS CUSTASANTECIPADAS À PARTE AUTORA, NOS TERMOS DO ART. 4.º, PARÁGRAFO ÚNICO DA LEI 9.289/1996.

ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela parte autora, nos termos do voto-vista e daementa que integra este julgado.

80 - 2007.50.54.000559-0/01 MARIA NIVALDA GONÇALVES LUBIANA (ADVOGADO: DAVID GUERRA FELIPE.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: LILIAN BERTOLANI DO ESPÍRITO SANTO.).EMENTAPREVIDENCIÁRIO – APOSENTADORIA POR IDADE RURAL – SEGURADO ESPECIAL - PROVA MATERIAL ETESTEMUNHAL – INÍCIO DE PROVA MATERIAL CONTEMPORÂNEA – EXTENSÃO DA PROPRIEDADE – EXISTÊNCIADO REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.O requisito etário, o exercício de atividade rural e existência do regime de economia familiar restam comprovados pelaprova material e testemunhal. A única razão da improcedência da demanda foi a grande extensão da propriedade.Conquanto a propriedade seja extensa (totaliza cerca de 265 hectares – fl. 64), o regime de economia familiar restouevidenciado pela prova produzida nos autos, tanto material como testemunhal. Ao julgar caso análogo, a Turma Nacional deUniformização já pacificou o entendimento de que o tamanho da propriedade não é capaz de descaracterizar, por si só, aexistência do regime de economia familiar, desde que presentes os demais requisitos. (Processo 200443009027480).Inexiste, pois, qualquer fundamento legal capaz de sustentar a improcedência da demanda.Recurso provido. Sentença reformada.Custas ex lege. Sem honorários, eis que somente devidos nos casos em que o recorrente é vencido, como disciplina o art.55 da Lei 9.099/95 c/c o art. 1º da Lei nº. 10.259/01.ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal do JuizadoEspecial Federal da Seção Judiciária do Espírito Santo, conhecer e, no mérito, DAR PROVIMENTO AO RECURSO, naforma do voto e ementa constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

81 - 2008.50.53.000115-4/01 CAIXA ECONOMICA FEDERAL (ADVOGADO: CLEBER ALVES TUMOLI.) x DOLORES DAPENHA NASCIMENTO.EMENTA

SISTEMA FINANCEIRO HABITACIONAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DA CEF. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇAMANTIDA.1. Sentença que julgou procedente o pedido para declarar a inexistência de dívida da autora com a ré (CEF) e determinouque a CEF entregue a carta de liberação do imóvel à autora, dando baixa na hipoteca que recai sobre Aquele. Sustenta aCEF, em suas razões recursais, que não detêm legitimidade passiva, vez que o crédito foi cedido à empresa EMGEA –Empresa Gestora de Ativos.2. Não há que se falar em ilegitimidade passiva da CEF, pois a recorrente, após a extinção do BNH, ostenta legitimidadepara ocupar o pólo passivo das demandas referentes aos contratos de financiamento pelo SFH, porquanto sucessora dosdireitos e obrigações do extinto BNH e responsável pela cláusula de comprometimento do FCVS - Fundo de Compensaçãode Variações Salariais. (Precedentes do STJ: CC 78.182/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, DJ de15/12/2008; REsp 1044500/BA, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, DJ de 22/08/2008; REsp 902.117/AL,Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, DJ 01/10/2007; e REsp 684.970/GO, Rel. Ministra ELIANACALMON, SEGUNDA TURMA, DJ 20/02/2006). Os docs. de fls. 24 / 31 comprovam a cobertura pelo FCVS. Preceitua,ainda, a Súmula 327 do STJ: “Nas ações referentes ao Sistema Financeiro da Habitação, a Caixa Econômica Federal temlegitimidade como sucessora do Banco Nacional da Habitação”. Sentença não merece reparos.3. Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida. Custas de lei. Sem condenação em honorários advocatícios, antea ausência de contrarrazões.A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal dos JuizadosEspeciais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso, na forma da ementa queintegra este julgado.

82 - 2007.50.50.001568-7/01 CAIXA ECONOMICA FEDERAL (ADVOGADO: CLEBER ALVES TUMOLI.) x RICARDOCHINNICI BETTI (ADVOGADO: MARCELOS FERNANDES TEIXEIRA MELLO.).EMENTA

CONTRATO DE SISTEMA FINANCEIRO HABITACIONAL. QUITAÇÃO DO CONTRATO COMPROVADA PELAPARTE AUTORA. ALEGAÇÃO DA CEF DE EXISTÊNCIA DE SALDO DEVEDOR. SENTENÇA QUE CONDENOU À CEF A

DAR QUITAÇÃO A PARTE AUTORA, BEM COMO, RETIRAR EVENTUAIS RESTRIÇÕES DO IMÓVEL. RECURSOINTERPOSTO PELA CEF NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.1. Sentença que julgou procedente o pedido e declarou a inexistência de saldo devedor em relação ao contrato definanciamento firmado entre a CEF e o recorrido, bem como, condenou a Caixa Econômica Federal a fornecer o documentoque gere a liberação de qualquer restrição ao imóvel, no prazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de multa diária. Os jurosmoratórios foram fixados em 1 % ao mês, incidente sobre o valor da causa, a contar a partir da notificação extrajudicialefetivada em 11.01.2007. Alega a CEF, em suas razões recursais: (1) o fato de o autor ter pagado a última parcela dofinanciamento não implica em quitação do contrato, pois, ainda, existe um saldo devedor, decorrente das diferenças deprestações pagas a menor, no decorrer do financiamento; (2) que a responsabilização indenizatória fixada em 1 %, ao mês,sobre o valor da causa, não se justifica.2 . Em suas razões recursais, a CEF se limita a repetir as alegações insubsistentes que haviam sido formuladas emcontestação e que já foram superadas com a prolação da sentença. Apesar de o autor ter quitado o contrato (fl. 153), arecorrente insiste em afirmar que, persiste um saldo devedor decorrente de prestações pagas a menor, mas não demonstraquais prestações foram pagas a menor. Ademais, a cláusula 11.ª do contrato (fl. 18) prevê que o financiamento encerra-secom o pagamento da última prestação, o que já ocorreu, conforme documento de fl. 153. Em respeito ao princípio da boa-fécontratual, esta cláusula deve ser observada, pois o recorrido não pode ser surpresado com o aparecimento de um saldodevedor, que sequer estava previsto no contrato pactuado com a recorrente.3 . A recorrente também se insurge contra suposta condenação em responsabilização indenizatória. O juízo a quo nãocondenou à recorrente a qualquer indenização (parágrafos segundo e terceiro de fl. 157), o que demonstra que osfundamentos da sentença sequer foram enfrentados pela Caixa Econômica Federal. A sentença, nesses termos, nãomerece qualquer reparo, devendo ser mantida por seus próprios fundamentos (Lei 9099 / 95 – art. 46).4. Recurso não provido. Condenação da recorrente ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios fixadosem 10 % sobre o valor da condenação.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal dos JuizadosEspeciais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela CEF, na formada ementa que integra este julgado.

83 - 2008.50.50.000236-3/01 MARIA DARILETE FREITAS x VALDENICE FREITAS DE ANDRADE (ADVOGADO:LEONARDO PIZZOL VINHA, MARCELO MATEDI ALVES.) x FUNDACAO NACIONAL DE SAUDE - FUNASA (PROCDOR:VILMAR LOBO ABDALAH JR..).EMENTA

SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. INCORPORAÇÃO DE 28,86 % AO VENCIMENTO. MP 1.704/1998. AUSÊNCIA DEDIFERENÇAS A RECEBER A PARTIR DE JUNHO DE 1998. PARCELAS DE JANEIRO DE 1993 A JUNHO DE 1998PRESCRITAS DEVIDO AO DECURSO DO PRAZO.

Recurso inominado interposto pelas autoras em face de sentença que extinguiu o processo, em relação à incorporação dopercentual de 28,86 %, a partir de julho de 1998, nos termos do art. 267, VI do CPC e julgou improcedente o pedido, no quetange ao pagamento das parcelas vencidas entre janeiro de 1993 e junho de 1998, na forma do art. 269, IV do CPC.Sustenta a recorrente, em suas razões recursais, que não recebeu o valor de R$ 16.728,52, relativo à incorporação dos28,86 %, pois a ré condicionou a sua liberação à ordem judicial. Contrarrazões às fls. 62/69.

As diferenças devidas ficam limitadas ao advento da MP 1.704 / 1998, que incorporou o percentual de 28,86 % àremuneração dos servidores civis, de modo que, a partir de 30.06.1998, inexistem diferenças devidas. Nesse passo,forçoso reconhecer que, após 30.06.2003, estão prescritas quaisquer diferenças referentes ao percentual de 28,86%devidas aos servidores civis. A ação foi proposta em 21.02.08, quando todas as parcelas já estavam fulminadas pelaprescrição. Ressalta-se que a Sra. Valdenice Freitas de Andrade, filha do falecido servidor, somente foi incluída comopensionista em 27.10.1998, portanto, carece de interesse de agir, vez que a referida incorporação do percentual de 28,86%, abrangeu período anterior a sua inclusão. Isto posto, a sentença impugnada não merece reparos.

Recurso conhecido e não provido. Condenação da recorrente ao pagamento de honorários advocatícios fixados em R$50,00, atendendo-se ao disposto no art. 20 § 4° do CPC c/c art. 55 da Lei 9.099/95, observando-se o disposto no art. 12 daLei 1.060/50. Sem custas (art. 4° II – Lei 9.289/96 ).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelas autoras, nos termos da ementa queintegra este julgado.

84 - 2008.50.50.002660-4/01 UNIÃO FEDERAL (PROCDOR: ADRIANA ZANDONADE.) x WALTER MORENO(ADVOGADO: ROSELEIDE CAMPOS DE MIRANDA.).EMENTAHONORÁRIOS PERICIAIS - CONDENAÇÃO DA UNIÃO FEDERAL AO RESSARCIMENTO DOS HONORÁRIOSPERICIAIS – ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA - RECURSO NÃO PROVIDO - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA MANTIDA.

1. Sentença que julgou procedente o pedido de condenação da União Federal a restituir ao recorrido o imposto de renda,desde novembro de 2005. A sentença ainda, condenou a União Federal ao ressarcimento dos valores antecipados pelaSeção Judiciária, a título de honorários periciais – este o único ponto contra o qual se insurge o recurso da União.Contrarrazões às fls. 91/95.2. Nos presentes autos, o juízo “a quo” nomeou perito (médico) para esclarecimento da data de início da doença da parteautora, que autorizava a isenção de imposto de renda, nos termos do art. 6.º, XIV da Lei 7.713/88. A regra é que oshonorários periciais sejam pagos pela parte que requereu a realização do exame técnico ou pelo autor, quando o juizdetermina a realização da perícia (art. 33 do CPC). Em caso de procedência do pedido do autor, cabe ao réu oressarcimento das despesas, incluindo-se os honorários periciais (art. 20 do CPC). Como, no caso concreto, a parte autoraé beneficiária de assistência judiciária gratuita (fl. 47), o Judiciário apenas adiantou o pagamento dos honorários periciais,nos termos do art. 3.º, V da Lei 1.060/1950 c/c 12, § 1.º da Lei 10.259/2001. Portanto, os honorários periciais são ônus daparte sucumbente, ainda que entidade pública. A parte sucumbente somente é isenta do pagamento dos honoráriospericiais, caso seja beneficiária da assistência judiciária gratuita (arts. 1.°, 2° e 3°, V da Lei 1.0 60/50), razão pela qual asentença impugnada deve ser mantida.3. Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida. Sem custas (art. 4º - I, Lei 9.289/96). Condenação do recorrente aopagamento de honorários advocatícios fixados em 10 % sobre o valor da condenação, atendendo ao disposto no art. 20, §4º do CPC c/c art. 55 da Lei nº 9.099/95.A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal dos JuizadosEspeciais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela União Federal,na forma da ementa que integra este julgado.

85 - 2006.50.51.002356-1/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCELA REIS SILVA.)x BENEVIDES JOSE DE CASTRO (ADVOGADO: URBANO LEAL PEREIRA, JOSÉ DE OLIVEIRA GOMES, JOSÉNASCIMENTO.).EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. FALECIDA LAVRADORA. INCAPACIDADE PARA O TRABALHO NA ÉPOCADO ÓBITO. DIABETES. DIREITO A BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE. QUALIDADE DE SEGURADA ESPECIALMANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente pedido de pensão em razão doóbito de segurada especial, trabalhadora rural. Sustenta o recorrente a inexistência de início de prova material, que atesteque a falecida esposa do autor trabalhava na condição de segurada especial até a data de seu óbito.

2. Ao contrário do que alega o recorrente, o recorrido trouxe aos autos certidão de casamento, datada de 1964, constando oautor como lavrador (fl. 07); certidão de óbito, ocorrido em 14.11.2002, em que consta que a falecida era lavradora (fl. 08);recibo emitido pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iúna e Irupi, em nome da falecida, datado de 29/09/1999, relativoao pagamento da mensalidade do ano de 1999 (fl. 09); inscrição da falecida no CNIS, efetuada em 1997, constando aocupação como esposa de meeiro (fl. 10); contratos de parceria agrícola, constando o autor e a falecida como outorgados,firmados em 03/06/1986, 03/06/1993 e 24/03/1997 (fls. 11/13). A jurisprudência do E. STJ é dominante no sentido de quetais documentos são suficientes para preencher o requisito de início de prova material. Essa prova material foi corroboradapela prova oral colhida em audiência. Depoimentos consistentes e convincentes prestados tanto pelo autor como pelastestemunhas, todos no sentido de que a falecida sempre foi lavradora.

3. Apoiado na prova testemunhal, alega o recorrente que, à época do óbito, a falecida já não mais trabalhava na atividaderural, em razão de diabetes que provocou sua morte. Essa alegação milita justamente em favor do recorrido, posto que,consoante a prova testemunhal, invocada pelo próprio recorrente, a falecida apenas deixou de trabalhar por causa daenfermidade. Desse modo, fazia jus, quando de sua morte, a benefício por incapacidade, razão pela qual faleceu naqualidade de segurada especial.

4. Não perde a qualidade de segurado aquele que deixa de contribuir em razão de estar incapacitado para o trabalho,porque a incapacidade é contingência com cobertura previdenciária. Se tinha direito a cobertura previdenciária no período,não pode perder a qualidade de segurado, enquanto estiver incapacitado para o trabalho. Jurisprudência pacificada pela 3ªSeção do E. STJ. Nesse sentido: REsp 543629/SP, Sexta Turma, DJ 24/05/2004 p. 353; REsp 210862/SP, Quinta Turma,DJ 18/10/1999, p. 266; TRF 1ª Região, AC 200138030011342, Primeira Turma, DJF1: 01/07/2008, p. 38, TRF 1ª Região,AC 815136, Sétima Turma, DJU: 01/10/2003, p. 314; TRF 3ª Região, AC 872591, Nona Turma, DJU: 18/ 09/2003, p. 403.

5. Recurso conhecido e não provido. Sem condenação em custas e honorários advocatícios (contrarrazões nãoapresentadas).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementa que integraeste julgado.

86 - 2008.50.50.003448-0/01 MARIA LUCIA BARBOSA DOS SANTOS (ADVOGADO: ALOISIO LIRA, JANETE NUNESPIMENTA RAMOS.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: JOAO CARLOS DE GOUVEIAFERREIRA DOS SANTOS.).EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. BENEFÍCIO REQUERIDO PELA MÃE EM RAZÃO DO ÓBITO DO FILHO.DEPENDÊNCIA ECONÔMICA COMPROVADA. PROVA TESTEMUNHAL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOPROVIDO.

1.Sentença que julgou improcedente pedido de pensão por morte ao fundamento de que não havia dependência econômicada autora em relação ao falecido filho. Sustenta a recorrente que dependia economicamente do filho, pois residia com omesmo e ele arcava com as despesas do lar. Alega, ainda, que o fato de eventualmente trabalhar como diarista não aimpede de ser beneficiária de pensão por morte de seu filho. Contrarrazões fl. 83/87.

2.A prova documental não é necessária à comprovação da dependência econômica. Restou demonstrado nos autos que o“de cujus” era solteiro, não tinha filhos e residia com a autora - conforme se verifica na sua CTPS (fls. 25/26). A testemunhaouvida em juízo confirmou que o filho colaborava financeiramente, de forma habitual, com as despesas de casa e que, estaajuda era indispensável à sobrevivência da recorrente. A jurisprudência da 3.ª Seção do STJ assim dispõe: “não se exigeinício de prova material para comprovação da dependência econômica de mãe para com o filho, para fins de obtenção dobenefício de pensão por morte” (AGRESP 200602014106). Portanto, a prova testemunhal foi suficiente para comprovar adependência econômica da mãe em relação ao filho.

3.Ademais, o fato de a autora realizar faxinas e ser lavadeira é insuficiente para ilidir sua dependência econômica emrelação ao seu filho, uma vez que a mesma afirmou que possui problemas de saúde e só consegue realizar serviços leves.Ressalta-se, ainda, que a autora não possui nenhuma espécie de pensão ou aposentadoria, conforme esclarecido nodepoimento pessoal e testemunhal, além de contar atualmente 50 anos (46 na época do óbito).

4.Assim, estando comprovado que a autora é mãe do de cujus, e que à época do falecimento de seu filho, este a ajudavaeconomicamente, de forma relevante e indispensável, comprovada está a dependência econômica.

5.Recurso provido, para reformar a sentença e julgar procedente o pedido, condenando o INSS a conceder a pensão pormorte à autora, desde a data do requerimento administrativo, em 30/10/2006, bem como ao pagamento dos atrasados,corrigidos monetariamente, desde a data em que cada parcela foi devida, na forma da tabela para ações condenatórias doCJF, e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, a contar da citação e até 29/06/2009. Após 30.06.2009, deve-se aplicara correção prevista no art. 1º - F da Lei 9494 / 97 com a redação dada pela Lei 11960 / 2009 . Sem custas e honorários (art.55 da Lei nº. 9.099/95).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal do JuizadoEspecial Federal da Seção Judiciária do Espírito Santo, DAR PROVIMENTO AO RECURSO INTERPOSTO PELA PARTEAUTORA, na forma da ementa constante dos autos, que fica fazendo parte integrante do presente julgado.

87 - 2007.50.51.003113-6/01 INES CAMPANHIM MONTEIRO (ADVOGADO: ELIMARIO POSSAMAI, LUSMARALBERTASSI.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARIA DA PENHA BARBOSABRITO, Carolina Augusta da Rocha Rosado.).EMENTAPREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. UNIÃO ESTÁVEL E DEPENDÊNCIA ECONÔMICA COMPROVADAS.SENTENÇA REFORMADA. RECURSO INTERPOSTO PELA PARTE AUTORA PROVIDO.1. Sentença que julgou improcedente pedido de pensão por morte, ao argumento de que não restaram demonstradas aexistência de união estável e a dependência econômica. A própria recorrente afirmou, em audiência, que um ano antes deseu companheiro falecer, este foi viver com seus filhos, pois ela também tinha problemas de saúde e não tinha condiçõesde cuidar de seu companheiro. A testemunha também confirmou este fato, mas não soube precisar exatamente por quantotempo isto ocorreu. O endereço da autora é diverso do endereço do falecido que constou na certidão de óbito. A autora,quando questionada sobre o fato, disse que o falecido foi morar na casa do filho, porém a autora lá ia visitá-lo “2 a 3 vezespor semana”.2. A união estável ocorrida entre a autora e o falecido durante aproximadamente 17 anos é fato incontroverso. A questãocontrovertida consiste em determinar se a mudança de domicílio do falecido implicou ruptura da união estável e, emdecorrência, da dependência econômica.3. Uma vez comprovada a união estável por longo período, o ônus de demonstrar a cessação desta relação antes do óbito– fato extintivo do direito do autor - é do INSS. A versão apresentada no sentido de que o falecido foi morar na casa de umdos filhos por necessitava de cuidados que a autora não podia dar, por ser também doente não é inverossímil ou absurda.Aliás, pode-se perceber pelas fotos acostadas aos autos que ambos eram pessoas humildes. Não houve nenhumaafirmação categórica no sentido de que esta mudança de domicílio – que somente ocorreu no máximo um ano antes doóbito – tenha implicado ruptura da relação de 17 anos.4. Não exige a Lei 9.728 / 96 a coabitação como requisito essencial para caracterizar a união estável. A convivência sob omesmo teto pode ser um dos fundamentos a demonstrar a relação comum, mas a sua ausência não afasta, de imediato, aexistência da união estável. O que se mostra indispensável é que a união se revista de estabilidade, ou seja, que haja

aparência de casamento, e esta aparência não foi infirmada por nenhum elemento de prova.5. Recurso conhecido e provido. Sem honorários advocatícios. Sem custas (art. 4º II – Lei 9289/96).A C Ó R D Ã OVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto, nos termos da ementa – parte integrante destejulgado.

88 - 2008.50.50.002321-4/01 HELDER ARAUJO DOS SANTOS (ADVOGADO: JUAREZ PIMENTEL MENDES JUNIOR.) xDORALICE ARAUJO DOS SANTOS x AMANDA ARAUJO DOS SANTOS x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL- INSS (PROCDOR: Isabela Boechat B. B. de Oliveira.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO DO FALECIDO. SENTENÇAMANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.

Sentença que julgou improcedente pedido de pensão por morte em razão da perda da qualidade de segurado do falecido,considerando que seu último vínculo empregatício se encerrou em maio de 1997 e o óbito ocorreu em 25/12/2002. Sustentaa recorrente que o falecido só deixou de contribuir por absoluta incapacidade física, já que estava bastante doente,incapacitado totalmente para o trabalho. Por tal razão, pugna pela reforma da decisão. Contrarrazões às fls. 209/213.

O artigo 15 da Lei nº 8.213/91, que define o “período de graça”, estabelece que: “mantém a qualidade de segurado,independentemente de contribuições: II – até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que exerceratividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração”. Da leitura dodispositivo, infere-se que a qualidade de segurado é mantida com o recolhimento das contribuições, concedendo a leiperíodo de graça de 12 meses após a cessação do recolhimento. In casu, o último vínculo empregatício do de cujusencerrou-se em 21.05.1997 (fl. 29). O óbito ocorreu em 25.12.2002 (fl. 31), ou seja, muito tempo após o recolhimento daúltima contribuição.

Em que pese à alegação da recorrente de que o falecido só deixou de trabalhar em função da doença que o acometia(neoplasia pulmonar), verifica-se nos autos apenas laudos e prontuários médicos com data a partir de 2001, restandoevidente que houve a perda da qualidade de segurado em momento anterior.

Ademais, o falecido requereu auxílio-doença em 11/01/2002 (fl. 40), o qual foi negado devido à perda da qualidade desegurado, uma vez que, foi verificado o início da sua incapacidade em 10/01/2002, época em que o mesmo já não possuíamais qualidade de segurado. Desse modo, não merece prosperar a pretensão autoral.

Recurso conhecido e não provido. Condenação do recorrente ao pagamento de honorários advocatícios que fixo em R$50,00, com fundamento no art. 20 §4º – CPC c/c art. 55 da Lei 9099/95, observando-se o disposto no art. 12 da Lei 1060/50.Sem custas (art. 4º II – Lei 9289/96).

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal do JuizadoEspecial Federal da Seção Judiciária do Espírito Santo, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DA PARTE AUTORA, naforma da ementa constante dos autos, que fica fazendo parte integrante do presente julgado.

89 - 2007.50.53.000649-4/01 MARCIETE GAZILHA CALIMAN (ADVOGADO: FERNANDO PEREIRA COUTINHO.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCIA RIBEIRO PAIVA.).E M E N T A/V O T O - VISTAPREVIDENCIÁRIO – PENSÃO POR MORTE – QUALIDADE DE SEGURADO COMPROVADA – PRORROGAÇÃO DOPERÍODO DE GRAÇA – DESEMPREGO – EXERCÍCIO DA ADVOCACIA NÃO COMPROVADO – RECURSOCONHECIDO E PROVIDO.Trata-se de recurso inominado interposto pela autora em face da sentença de fls.63/65, que julgou improcedente o pedidode concessão do benefício de pensão por morte, ante a ausência da qualidade de segurado do de cujus. Alega arecorrente, em suas razões recursais, que o período de graça foi prorrogado por mais 12 meses porque o de cujus haviaficado desempregado. Por tal motivo, requer a reforma da sentença.A concessão do benefício de pensão por morte pressupõe que o falecido, à época do óbito, estivesse vinculado àPrevidência Social na qualidade de segurado (arts. 10 e 11 da Lei nº 8.213/91), sendo tal requisito indispensável para que opostulante, que se encontra no conjunto de dependentes do segurado, faça jus ao benefício. Com exceção dos casosprevistos pelo art. 16, inciso I e parágrafo 4º dessa mesma lei, casos de presunção da dependência, esta deve serefetivamente comprovada.No caso específico da pensão por morte, deve-se considerar que os dependentes não possuem um direito próprio oupessoal em face da Previdência Social, já que a concessão do benefício está adstrita ao reconhecimento do direito dorespectivo titular, razão pela qual é indispensável a qualidade de segurado no momento do óbito, requisito cuja análise é ocerne da presente demanda.O segurado que deixa de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social mantém essa qualidade até 12meses depois da cessação das contribuições (art. 15, II, Lei nº 8.213/91). A perda da qualidade de segurado ocorre no diaseguinte ao do término do prazo fixado para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do

final do prazo estipulado pelo inciso II, do art. 15, da Lei 8.213/91.Além disso, o período de graça prorrogou-se por mais 12 meses, porque o de cujus ficou desempregado. O art. 15, § 2º, Leinº 8.213/91, assim dispõe: “Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o seguradodesempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e daPrevidência Social”.Assim, o de cujus não perdeu sua qualidade de segurado quando de seu óbito, ocorrido em julho de 2007, mantendo suacondição de filiado ao Regime Geral da Previdência Social, porque o período de graça se estenderia até fevereiro de 2008,de acordo com os dispositivos de lei acima mencionados e anotação na CTPS (fl.11).Ademais, não constam nos autos prova de que o autor possui inscrição na OAB, nem que o mesmo possui escritório deadvocacia. A simples informação de que teria exercido atividade remunerada como advogado não é suficiente paradescaracterizar sua situação de desemprego. In casu, demonstrado o desemprego do falecido, o período de graça deve serprorrogado.Como a recorrente era companheira do falecido, a dependência é presumida por lei, o que lhe garante a percepção depensão por morte.Ante o exposto, CONHEÇO DO RECURSO E, NO MÉRITO, DOU-LHE PROVIMENTO para reformar a sentença recorridae JULGAR PROCEDENTE O PEDIDO DA PARTE AUTORA, conforme fundamentação supra, para condenar o INSS aconceder o benefício de pensão por morte, desde a data do óbito (27/07/2007 – fl.09).CONDENO o INSS, também, ao pagamento das parcelas vencidas, corrigidas monetariamente, respeitada a prescriçãoquinquenal e o teto fixado para este Juizado, acrescidas de correção monetária desde o momento em que deveriam ter sidopagos e juros de mora de 1% ao mês a contar da citação até 30/06/2009 e 0,5% a partir de então, nos termos da Lei11.990/2009.Incidentalmente, CONCEDO MEDIDA CAUTELAR, nos termos do art. 4º da Lei 10.259/01, tendo em vista o caráteralimentar, para que seja implementado o benefício no prazo de 30 (trinta) dias, devendo o INSS comprovar nos autos oatendimento da presente determinação judicial no mesmo prazo.Deverá o INSS informar a este Juízo os valores a serem requisitados por RPV, no prazo de 30 (trinta) dias, contados apartir do trânsito em julgado da presente decisão. Quanto à não liquidez desta decisão, ressalto o fato de que o INSS possuimaiores condições de elaborar os cálculos dos valores em atraso, e que tal posicionamento se coaduna com as disposiçõesdos Enunciados nº 04 da Turma Recursal do Espírito Santo e nº 22 das Turmas Recursais do Rio de Janeiro. Desta feita,após a apuração administrativa dos valores em comento, a ser considerada como obrigação de fazer, na forma do art. 16da Lei 10.259/2001, será então expedido o “Requisitório de Pequeno Valor”.Recurso conhecido e provido. Sentença reformada para reconhecer à autora o direito ao benefício de pensão por mortedesde a data do requerimento administrativo.Custas ex lege. Sem honorários advocatícios, já que somente devidos nos casos em que o recorrente é vencido, na formado art. 55 da Lei nº 9.099/95 c/c o art. 1º da Lei nº 10.259/01.A C Ó R D Ã OVistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal dos JuizadosEspeciais Federais da Seção Judiciária do Espírito Santo DAR PROVIMENTO AO RECURSO e JULGAR PROCEDENTE OPEDIDO DA PARTE AUTORA, na forma da ementa presentes nos autos, que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

90 - 2006.50.01.009084-6/01 LUCIANY DOS SANTOS MACHADO (ADVOGADO: CARLOS ROBERTO BUTERI.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: CLEBSON DA SILVEIRA.).EMENTA

RECURSO INOMINADO INTERPOSTO PELA PARTE AUTORA. PENSÃO POR MORTE. PERDA DA QUALIDADE DESEGURADO DO FALECIDO. RAZÕES RECURSAIS INESPECÍFICAS, INSUFICIENTES PARA AFASTAR AIMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. Sentença que julgou improcedente o pedido de concessão de pensão por morte, em razão da perda da qualidade desegurado do falecido na data do óbito, não tendo o mesmo direito adquirido à aposentadoria (hipótese do art. 102 da Lei8.213/91). O último vínculo trabalhista se encerrou em 06 / 2000 e o óbito ocorreu em 02.11.2003. Afastada a prorrogaçãopor 12 meses do art. 15 § 1º da Lei 8213 / 91 pois o falecido não possuía mais de 120 contribuições.2. Os fundamentos alegados pela autora nas razões recursais não dizem respeito aos fundamentos específicos pelos quaisa sentença julgou improcedente o pedido. A autora limitou-se a discorrer, genericamente, acerca dos requisitos para aconcessão de pensão por morte, afirmando, por exemplo, que “não perde a qualidade de segurado aquele que estavaimpossibilitado de trabalhar e de contribuir por motivo de doença incapacitante”, ou que, “tendo o segurado instituidorperdido a qualidade de segurado, o benefício apenas é devido quando se provar que o de cujus já havia preenchido osrequisitos para a concessão de qualquer aposentadoria”.3. Estas afirmativas inespecíficas, contudo, não são suficientes para afastar os fundamentos que lastrearam aimprocedência do pedido (perda da qualidade de segurado e inexistência de direito adquirido à aposentadoria),considerando que o recorrente sequer indicou qual razão impediria a perda da qualidade de segurado ou mesmo que fatoscaracterizariam o direito adquirido do falecido à aposentadoria. Assim, o recurso interposto pela parte autora não mereceser provido.

4. Recurso conhecido e não provido. Condenação do recorrente ao pagamento de honorários advocatícios que fixo em R$50,00, com fundamento no art. 20 §4º – CPC c/c art. 55 da Lei 9099/95, observando-se o disposto no art. 12 da Lei 1060/50.Sem custas (art. 4º II – Lei 9289/96).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela autora, nos termos da ementa que integraeste julgado.

91 - 2009.50.54.000011-4/01 GABRIEL DIAS (ADVOGADO: VANUZA CABRAL.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGUROSOCIAL - INSS (PROCDOR: SEBASTIAO EDELCIO FARDIN.).E M E N T APREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. AUSÊNCIA DEAUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CONFIGURADO. RECURSO INTERPOSTO PELAPARTE AUTORA NÃO PROVIDO.1.Recurso inominado interposto pelo autor em face de sentença que julgou improcedente pedido de aposentadoria poridade rural considerando que sua esposa é aposentada como servidora pública, recebendo proventos no valor de R$864,67, o que descaracterizaria o regime de economia familiar, e, por conseguinte, a condição de segurado especial doautor.2.Em suas razões recursais, o recorrente sustenta que se enquadra na condição de trabalhador individual. Alega ainda,cerceamento de defesa pela ausência de audiência de instrução e julgamento para provar sua condição de rurícola,pugnando pela reforma da decisão e a baixa dos autos para realização de audiência.3.O fato de a esposa do autor ser aposentada como servidora pública, tendo trabalhado para a Prefeitura Municipal dePancas no período de 1984 a 2008 implica a descaracterização da condição de segurado especial do autor, pois orendimento oriundo da atividade rural não é indispensável à manutenção do grupo familiar, que possui outra fonte de renda.Ademais, a possibilidade de o segurado especial exercer atividade rural individualmente não se aplica àquele trabalhadorinserido em grupo familiar.4. Não verifico cerceamento de defesa. Se o juiz verifica questão de fato que, por si só, já implica razão jurídica para adescaracterização do regime de economia familiar, pode indeferir as demais provas por entender serem as mesmasimpertinentes ao deslinde da causa, por questão de economia e celeridade processuais.5. Recurso conhecido e não provido. Honorários em R$ 50,00. Sem condenação em custas.A C Ó R D Ã OVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela parte autora, nos termos da ementaque integra este julgado.

92 - 2008.50.52.000604-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: ERIN LUÍSA LEITEVIEIRA.) x GEORGINA FIOREZE BISSOLI (ADVOGADO: MARIA REGINA COUTO ULIANA.).EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. PROVA MATERIALCORROBORADA POR PROVA TESTEMUNHAL. EXTENSÃO DA PROPRIEDADE RURAL NÃO DESCARACTERIZA SUACONDIÇÃO DE SEGURADA ESPECIAL. PRODUTOR RURAL. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.

1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente pedido de aposentadoria rural poridade. Sustenta o recorrente que a propriedade rural da autora tem mais de 133 hectares, o que equivale a 6,6 módulosfiscais e 8,30 módulos rurais, que é incompatível com os requisitos legais para a caracterização do regime de economiafamiliar. Aduz, ainda, que a autora recebe pensão de R$ 526,54, em decorrência do falecimento de seu marido, que eracontribuinte individual. Contrarrazões intempestivas às fls. 109/113.

2. A sentença não merece reparos. A recorrida trouxe aos autos farta prova documental, incluindo carteiras antigas detrabalhador/produtor/cooperado rural, constando o nome do seu marido (fl. 21), escritura pública do imóvel rural, onde háqualificação do marido da autora como adquirente e lavrador (fls.26/39), notas fiscais de produtor rural (fls. 49/65), fichas dematrícula da autora, constando a profissão de lavradora (fls. 45/47), além de documentos da propriedade rural em nome domarido da autora (fls.40/42), o que foram corroboradas pela prova testemunhal colhida em audiência.

3. A extensão da propriedade por si só, não é fator que descaracterize o regime de economia familiar, uma vez que oconjunto dos fatos autoriza este reconhecimento. “Tratando-se de demanda previdenciária, o fato de o imóvel ser superiorao módulo rural não afasta, por si só, a qualificação de seu proprietário como segurado especial, desde que comprovada,nos autos, a sua exploração em regime de economia familiar” (Súmula 30 TNU). Os depoimentos das testemunhas foramcoerentes e uníssonos ao afirmarem que a autora, o marido e os dez filhos exerciam atividade rural em regime deeconomia familiar e que, por isso, era possível exploração de uma área maior. O limite de 4 módulos fiscais introduzido pelaLei 11718 / 2008 não possui eficácia retroativa, sob pena de retirar tempo de atividade já incorporado ao patrimônio jurídicodo segurado.

4. Com efeito, a inscrição do falecido marido da autora como contribuinte individual (produtor rural – fl.97) e o recolhimentode contribuições se deram apenas para resguardar benefício previdenciário, com exercício de atividade rural. Assim, tal fatonão descaracteriza a condição de segurada especial da autora.

5. Recurso não provido. Sem condenação em honorários advocatícios, ante a intempestividade de contrarrazões (fl. 114).Sem custas.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementa que integraeste julgado.

93 - 2009.50.52.000088-1/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: UBIRATAN CRUZRODRIGUES.) x JOSE BERNABE.Após voto do relator dando provimento ao recurso, pediu vista o MM. Juiz Federal Rogerio Moreira Alves.

94 - 2008.50.51.001616-4/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: Vinícius de LacerdaAleodim Campos.) x TEREZINHA IPOLITO LEITE (ADVOGADO: GLEIS APARECIDA AMORIM DE CASTRO.).EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. FUNDAMENTOS DORECURSO DO INSS NÃO ENSEJAM A REFORMA DA SENTENÇA. RECURSO NÃO PROVIDO.

1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente o pedido. Sustenta o recorrente queos documentos juntados nos autos são inservíveis para comprovar o exercício de atividade rural da autora. Aduz ainda, quea prova testemunhal é muito frágil e contraditória, e que o esposo da autora exerceu atividade urbana em diversos períodos,conforme CNIS (fl. 130). Contrarrazões de fls. 152/154.

2. Início de prova documental suficiente, no sentido da atividade rural (certidão de casamento de fl.16 datada de 1974 naqual o marido da autora é qualificado como lavrador, carteira do sindicato dos trabalhadores rurais de fl. 17, declaração dosindicato dos trabalhadores rurais de fl. 20, contratos de parceria de fls. 29/31, 35/36 e 42/43), corroborado por provatestemunhal consistente. “Para a concessão de aposentadoria rural por idade, não se exige que o início de prova material,corresponda a todo o período equivalente à carência do benefício” (Súmula 14 TNU). Início de prova documental tambémnão se confunde com prova plena, podendo a atividade rural ser confirmada com base na prova testemunhal.

3. A primeira testemunha, Sr. Milton Ancelmo Ribeiro, declarou que não se lembrava o período em que recorrida e seumarido trabalharam para ele, mas afirma que o casal sempre trabalhou na roça. Citou, inclusive, o nome de três pessoas(Pedro Inácio, “Xisto” Gomes e Joel), para as quais eles teriam trabalhado. A segunda testemunha, Sr. Antônio PedroRodrigues, também afirmou que conhece a parte autora e seu marido há 35 anos, e que eles trabalham, no mínimo, há 15anos como meeiros. A terceira testemunha, Sr. Sebastião da Silva Oliveira, afirmou que o casal trabalha para ele nacondição de meeiros há 06 meses, o que comprova o exercício da atividade rural até o presente dia. Portanto, a provatestemunhal não é frágil, pois todos certificaram que a recorrida e seu marido sempre viveram da terra.

4. O fato de o marido da autora ter exercido atividade urbana não descaracteriza a condição de segurada especial daautora, bem como o regime de economia familiar, uma vez que, os vínculos urbanos foram de pequena duração(aproximadamente um total de 37 meses em um intervalo de 20 anos, sendo que há vínculos de 2 a 4 meses e o maislongo não ultrapassa 11 meses), sendo o labor rural indispensável para o sustento da família, conforme atestaram astestemunhas ouvidas. Ademais, a atividade rural que autoriza concessão de aposentadoria pode ser descontínua (art. 39, I,Lei 8.213/91), não merecendo reforma a sentença impugnada.

5. Recurso não provido. Condenação do recorrente ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10 % sobre ovalor da condenação. Sem custas.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Recursal do JuizadoEspecial Federal da Seção Judiciária do Espírito Santo, NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nostermos da ementa – parte integrante deste julgado.

95 - 2008.50.53.000223-7/01 LAUDECY BENEDITA BRITO (ADVOGADO: GUSTAVO SABAINI DOS SANTOS.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: UBIRATAN CRUZ RODRIGUES.).EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADE TOTALE DEFINITIVA. DIB NA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA JUDICIAL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PARCIALMENTEPROVIDO.

Recurso inominado interposto pela autora em face da sentença que julgou parcialmente procedente o pedido na inicial,deferindo auxílio-doença desde a data da realização da perícia judicial e indeferindo o pedido de aposentadoria porinvalidez. Sustenta a recorrente que o perito constatou que a sua incapacidade é total e definitiva, pugnando pela reformada sentença, com a concessão de auxílio-doença a partir da cessação indevida (02/03/2008), bem como, a conversão emaposentadoria por invalidez a partir da realização da perícia (27/10/2008). Contrarrazões às fls. 143/146.

A perícia médica judicial concluiu que a recorrente é portadora de hérnia discal, fibromialgia e talassemia, doença que lhe

causa hemorragias freqüentes e, portanto, suas plaquetas estão sempre baixas, precisando submeter-se freqüentemente atransfusões sanguíneas, o que impede a autora de trabalhar (quesito 4, “d”, fl. 108).

O laudo médico pericial atesta que a incapacidade da recorrente é total e definitiva (quesitos 9 e 10 – fl. 113). Em respostaao quesito 12 (fl. 113), o perito afirmou, que a autora poderia ser reabilitada para o desempenho de outras atividadeslaborativas, dentro de sua realidade funcional e grau de instrução. No entanto, essa afirmação se torna incoerente diantedas outras respostas da perícia e com os fatos demonstrados. Em primeiro lugar, o perito afirmou que a incapacidade darecorrente é total e definitiva, o que excluiria a possibilidade de trabalho. Ademais, a recorrente, além das hemorragiasfreqüentes, possui quadro de lombalgia persistente, o que impossibilita o exercício de sua atividade laboral (auxiliar decostureira - fl. 19). Nesse contexto, em razão do avançado estágio de suas enfermidades, de sua idade não favorável aoreaprendizado para reinserção competitiva no mercado de trabalho (42 anos) e baixo grau de instrução (4.ª série incompleta– fl. 27), constata-se que a recorrente não reúne razoáveis condições de ser inserida no mercado de trabalho, fato queautoriza a concessão de aposentadoria por invalidez – cabendo ressaltar que esse benefício também pode vir a sercessado, na forma do art. 47 da Lei 8213 / 91.

Não assiste razão à autora quanto à alteração da data de início do benefício. O perito constatou que a doença teve inícioem outubro de 1993, o que não significa a existência de incapacidade à época. Além disso, verificou que a recorrenterecebeu o benefício de auxílio-doença no período de 2004 a 2008 (quesito 13, fl. 113), entretanto, o mesmo foi cessadocom a alegação de reabilitação. O laudo pericial não pôde afirmar quando se deu o início da incapacidade total e definitiva,portanto restaria prejudicada a estipulação de uma data antecedente à realização da perícia judicial.

Recurso interposto pela parte autora conhecido e parcialmente provido para reformar a sentença e condenar o INSS aconverter o auxílio-doença em aposentadoria por invalidez, a partir da data da realização da perícia (27/10/2008), bemcomo ao pagamento dos atrasados e das diferenças em razão da conversão, acrescidos de correção monetária, conformetabela do CJF, e juros moratórios de 1% ao mês a contar da citação e até 29.06.2009 (data do advento da Lei 11960 /2009). Após essa data, atualização na forma do art. 1º F da Lei 9494 / 97, com a redação que lhe foi dada pela Lei 11960/2009. Sem custas e honorários (art. 55 da Lei nº. 9.099/95).ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso interposto pela autora, nos termos da ementa queintegra este julgado.

96 - 2007.50.50.009147-1/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: ROSEMBERG ANTONIODA SILVA.) x ADELINA MARIA CALLOT BARDT (DEF.PUB: ALINE FELLIPE PACHECO SARTÓRIO.) x OS MESMOS.EMENTAAMPARO SOCIAL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RENDA MENSAL. RECEBIMENTO DE BENEFÍCIOPREVIDENCIÁRIO, NO VALOR DE UM SALÁRIO MÍNIMO, POR MEMBRO DO GRUPO FAMILIAR. EXCLUSÃO NOCÔMPUTO DA RENDA PER CAPITA. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DO ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO, DOESTATUTO DO IDOSO. ALTERAÇÃO DA DATA DA DIB PARA O REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. RECURSOINTERPOSTO PELO INSS NÃO PROVIDO. RECURSO DA PARTE AUTORA PROVIDO.1. Sentença que julgou procedente o pedido de restabelecimento do benefício assistencial a partir da data da propositura daação (03/10/2007). O INSS interpôs recurso inominado sustentando que o marido da autora recebe aposentadoria porinvalidez, de modo que a renda per capita do grupo familiar é superior a ¼ do salário mínimo, razão pela qual o benefícionão seria devido. A autora, por seu turno, recorreu requerendo a alteração da DIB para a data do indeferimento dorequerimento administrativo (25/06/2007). Contrarrazões às fls. 85/90 e 102.2. O laudo sócio-econômico de fls. 31/36 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20, §1º, da Lei 8742/93, é formado pela autora idosa (72 anos) e seu marido (71 anos), que recebe aposentadoria do INSS novalor de R$ 415,00.3. O Estatuto do Idoso, em seu art. 34, parágrafo único, estabelece que o benefício assistencial já concedido a outromembro da família não será computado no cálculo da renda per capita do grupo familiar do idoso. Há diversas decisões najurisprudência conferindo interpretação extensiva ao dispositivo, concebendo que eventual benefício previdenciário, no valormínimo, também seja desconsiderado no referido cálculo (TNU - Pedido de Uniformização - processo 200543009040184 -DJU 02/10/2007).4. Esta Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Espírito Santo firmou entendimento nesse sentido, consoanteos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um salário mínimoconcedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da renda familiar percapita a que se refere o art. 20, §3º, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Aplica-se, por analogia, o art. 34,parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO – Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, p. 03).5. O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o critério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve por

constitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).6. Por tais razões, deve ser excluída da renda da parte autora a aposentadoria recebida pelo seu marido. Levando-se emconsideração os gastos retratados no relatório social de fls. 31/36, restou comprovada a miserabilidade que autoriza aconcessão do benefício, conforme assentado na decisão recorrida.7. Quanto ao termo inicial para implantação do beneficio assistencial, verifico que, à época do indeferimento dorequerimento administrativo, já existia o Estatuto do Idoso e a construção interpretativa jurisprudencial extensiva sob o art.20, § 3° da Lei 8.742/93 c/c art. 34 da Lei 10.741/ 03. Destarte, não há razão para fixar a DIB na data do ajuizamento daação, vez que a autora já implementava todos os requisitos necessários para concessão do amparo social na data dorequerimento administrativo, qual seja, 25/06/2007.8. Recurso interposto pelo INSS não provido. Recurso interposto pela parte autora provido para alterar a data inicial dobenefício assistencial para 25/06/2007, a ser implementado imediatamente, independentemente do trânsito em julgadodesta decisão, bem como condenar o INSS a pagar as parcelas atrasadas, com incidência de correção monetária e jurosmoratórios a contar da citação e até 29/06/09. A partir de 30/06/09, as parcelas vencidas deverão ser atualizadas na formado art. 1º F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009. Sem custas. Condenação do INSS ao pagamento dehonorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação, em razão da assistência da Defensoria Pública daUnião, conforme nova redação dada pela LC n° 132/09 (art. 4.º, XXI).ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS e DAR PROVIMENTO ao recursointerposto pela parte autora, nos termos da ementa – parte integrante deste julgado.

97 - 2008.50.50.005214-7/01 ARLETE FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO: EDSON TEIXEIRA CICARINI JUNIOR.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: CLEBSON DA SILVEIRA.).EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUSÊNCIA DEINCAPACIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.

1. Recurso interposto pela parte autora contra sentença que julgou improcedentes os pedidos de auxílio-doença eaposentadoria por invalidez, com base na conclusão do laudo pericial. Sustenta a recorrente, em suas razões recursais, quea sentença deve ser anulada, pois: (1) a perícia foi realizada por profissional que não tem conhecimentos específicos paraavaliar as patologias da autora, devendo ser realizada nova perícia com especialista em cardiologia, reumatologia eendocrinologia; (2) há contradição no laudo, pois o perito reconhece que a autora tem uma série de doenças, mas não estáincapacitada para o trabalho; (3) os quesitos formulados pela parte autora não foram respondidos pelo perito, o que causacerceamento de defesa. Contrarrazões às fls.106/108.

2. O perito do juízo descreveu que a recorrente é portadora de epilepsia, diabetes insulino dependente, hipertensão arteriale doenças arteriais - coronarianas, que já foi revascularizada por angioplastia (quesito 01, fl. 55). Concluiu, todavia, nãohaver incapacidade para a atividade habitual (empregada doméstica), considerando que a autora “ao ser revascularizada,em julho de 2007, refez-se o leito vascular da artéria coronariana lesionada; quanto à hipertensão arterial e diabetes, seutratamento é clínico” (quesito 16, fl. 57).

3. Não há que prevalecer a alegação de que o perito não possui especialização e, portanto, não estaria qualificado paraavaliar a parte autora, visto que o médico nomeado possui formação clínica geral e está apto a avaliar a capacidadelaborativa da autora. Tanto o é, que no momento da realização do laudo pericial, a parte autora foi examinada clinicamentepelo perito, que também analisou os exames que estavam acostados aos autos (quesitos 02 e 03, fl. 55). Ademais, apesarde o perito constatar a existência das enfermidades que acometem a autora, acabou por concluir pela ausência deincapacidade para o trabalho. Assim, não há qualquer omissão ou contradição no laudo pericial e nem elementos quedeterminem a necessidade de realização de nova perícia médica.

4. Não assiste razão à recorrente quanto à alegação de cerceamento de defesa. Os quesitos apontados pela parte autoraem sua peça inicial são semelhantes aos formulados pelo juízo, ou seja, já foram devidamente respondidos no laudo de fl.55/59. Não houve ponto indagado pelo autor que ficou sem resposta. Portanto, não houve nenhum prejuízo para arecorrente.

5. É certo que o juiz não fica adstrito às conclusões do laudo pericial. Entretanto, no caso concreto, as alegações da autora,os laudos dos médicos assistentes e demais documentos juntados não são suficientes para afastar a conclusão do peritodo Juízo, que foi firme no sentido de que a autora, por ora, não se encontra incapacitada para o trabalho, sem prejuízo dapossibilidade da recorrente renovar administrativamente o pedido de auxílio-doença em caso de piora do quadro. “O laudomédico particular é prova unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzido pelo juízo é imparcial e, conclusivo arespeito da plena capacidade laborativa, há de prevalecer sobre o particular”. (Enunciado 08 da TR/ES).

6. Recurso não provido. Sentença mantida. Sem custas (art. 4° II – Lei 9.289/96). Condenação da recorr ente ao pagamento

de honorários advocatícios, fixados em R$ 50,00 (cinqüenta reais), atendendo ao disposto no art. 20 § 4º do CPC c/c art. 55da Lei nº 9.099/95, observando-se o disposto no art. 12, da Lei nº 1.060/50.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela autora, nos termos da ementa – parteintegrante deste julgado.

98 - 2008.50.53.000280-8/01 NERCÍLIA DAS NEVES PEREIRA (ADVOGADO: WESLEY CORREA CARVALHO.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: UBIRATAN CRUZ RODRIGUES.).EMENTAAMPARO SOCIAL. RENDA MENSAL SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. ART. 34, § ÚNICO DO ESTATUTO DOIDOSO. MISERABILIDADE COMPROVADA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pela parte autora em face de sentença que julgou improcedente pedido de benefícioassistencial, em razão da renda per capita superar o limite legal de ¼ do salário mínimo. Sustenta a recorrente que o laudode avaliação sócio-econômica não reflete a realidade, uma vez que não reside com seu companheiro, visto que esteconvive com sua filha nos fundos do lote, não fazendo parte do núcleo familiar. Aduz, ainda, a necessidade de realização denova perícia social para comprovar sua insuficiência econômica. Contrarrazões às fls. 48 / 59.2. O grupo familiar em questão é formado pela recorrente (75 anos – fl. 07) e seu marido (91 anos – fl. 21), que recebeaposentadoria no valor de um salário mínimo, de modo que a renda per capita ultrapassou o limite legal de ¼ do saláriomínimo. Pouco importa o fato do companheiro residir ou não com a recorrente, vez que a renda do companheiro é excluídapara fins de concessão do benefício assistencial, nos termos do artigo 34, § único do Estatuto do Idoso, que estabelece queo benefício assistencial já concedido a outro membro da família não será computado no cálculo da renda per capta dogrupo familiar do idoso. A jurisprudência vem conferindo interpretação extensiva ao dispositivo, concebendo que eventualbenefício previdenciário, no valor mínimo, também seja desconsiderado no referido cálculo (TNU – Pedido deUniformização – Processo 200543009040184 – DJU 02 / 10 / 2007 – Relator Alexandre Miguel).3. Esta Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Espírito Santo firmou entendimento nesse sentido, consoanteos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um salário mínimoconcedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da renda familiar percapita a que se refere o art. 20, §3º, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Aplica-se, por analogia, o art. 34,parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO – Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, p. 03).4. O fato de a recorrente receber o valor de R$ 150,00, a título de aluguel, também não é impeditivo ao recebimento dobenefício assistencial, pois as despesas descritas no laudo social de fls. 18/21 totalizam R$ 411,07, o que demonstra amiserabilidade em que a recorrente vive. A jurisprudência é predominante no sentido de que o limite de ¼ do salário mínimonão é absoluto, podendo ser constatada a miserabilidade a partir de outros elementos.5. Recurso conhecido e provido para conceder à recorrente benefício assistencial com DIB em 01/04/2007 (data dacessação administrativa do benefício – fl. 63), a ser implementado imediatamente, independentemente do trânsito emjulgado desta decisão, bem como condenar o INSS a pagar as parcelas atrasadas, acrescidas de correção monetária,conforme tabela do CJF, e juros moratórios de 1% ao mês a contar da citação e até 29.06.2009 (data do advento da Lei11960 / 2009). Após essa data, atualização na forma do art. 1º F da Lei 9494 / 97, com a redação que lhe foi dada pela Lei11960/2009. Sem condenação em custas e honorários.A C Ó R D Ã OVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela autora, nos termos da ementa – parteintegrante deste julgado.

99 - 2008.50.50.005948-8/01 MARIA DA GLORIA VILELA DE PAULA (ADVOGADO: ANA MARIA DA ROCHACARVALHO.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: JOAO CARLOS DE GOUVEIAFERREIRA DOS SANTOS.).Após voto do relator e do MM. Juiz Federal Osair Victor de Oliveira Júnior negando provimento ao recurso, pediu vista aMM. Juíza Federal Stelly Gomes Leal Cruz Pacheco.

100 - 2007.50.53.000737-1/01 EVA FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO: MARIA DE FATIMA MONTEIRO, CARLOSAUGUSTO MENDES PEREIRA.) x MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (PROCDOR: JULIO DE CASTILHOS.) x INSTITUTONACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: UBIRATAN CRUZ RODRIGUES.).E M E N T A

AMPARO SOCIAL AO DEFICIENTE – EXCLUSÃO DA RENDA DE IDOSO COMPONENTE DO GRUPO FAMILIAR,PROVENIENTE DE APOSENTADORIA, NO VALOR DE UM SALÁRIO-MÍNIMO – APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 34,PARÁGRAFO ÚNICO DO ESTATUTO DO IDOSO - SENTENÇA REFORMADA – RECURSOS PROVIDOS.1. Trata-se de recursos inominados interpostos pela parte autora e pelo Ministério Público Federal em face de sentença quejulgou improcedente o pedido de restabelecimento de benefício assistencial, ao fundamento de que a renda per capita dogrupo familiar é superior ao limite legal.2. Em sua peça recursal, a autora sustenta que efetua elevados gastos com medicamentos e que não possui meios deprover sua própria subsistência, nem de tê-la provida por seu pai, cuja renda proveniente de aposentadoria, no valor de umsalário mínimo, deveria ter sido excluída do cálculo de sua renda familiar per capita, aplicando-se analogicamente oparágrafo único do art. 34 da lei nº 10.741/2003.

3. O Ministério Público Federal, por sua vez, apresentou recurso inominado às fls. 119/123, alegando, em síntese, que arenda obtida pelo pai da autora não pode ser levada em consideração para análise da renda per capita do grupo familiar daautora. Sustenta, assim, que o parágrafo único do art. 34 da Lei 11.741/2003 aplica-se analogicamente para concessão deamparo social ao deficiente.4 .O laudo sócio-econômico de fls. 62/63 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20,§1º, da Lei 8742/93, é formado pela autora e seu pai, que tem 69 anos, é aposentado por idade e percebe proventosmensais no valor de um salário mínimo.5. O Estatuto do Idoso, em seu art.34, parágrafo único, estabelece que o benefício assistencial já concedido a outromembro da família não será computado no cálculo da renda per capita do grupo familiar do idoso. A jurisprudência já vinhaconferindo interpretação extensiva ao dispositivo conceber que eventual benefício previdenciário, no valor mínimo, tambémseja desconsiderado no referido cálculo (TNU-Pedido de Uniformização-processo 200543009040184-DJU 02/10/2007).6. Esta Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Espírito Santo firmou entendimento nesse sentido, consoanteos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um salário mínimoconcedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da renda familiar percapita a que se refere o art. 20, §3º, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Aplica-se, por analogia, o art. 34,parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO – Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, p. 03).7. Mais recentemente, a Turma Nacional de Uniformização, julgando o pedido de uniformização nº. 200870950034436,entendeu que a regra do art. 34 do Estatuto do Idoso também deve ser estendida aos deficientes que pretendam aconcessão do benefício assistencial, para fins de excluir um benefício previdenciário de valor mínimo recebido por membroidoso do grupo familiar:PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. ART. 34 DO ESTATUTODO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003). APLICAÇÃO ANALÓGICA A BENEFÍCIO DE DEFICIENTE. BENEFÍCIOPREVIDENCIÁRIO DE VALOR MÍNIMO RECEBIDO POR IDOSO DO GRUPO FAMILIAR. EXCLUSÃO DA RENDA DOGRUPO FAMILIAR. 1. Para fins de concessão de benefício assistencial a pessoa deficiente, o disposto no parágrafo únicodo art. 34 do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) aplica-se por analogia para a exclusão de um benefício previdenciáriode valor mínimo recebido por membro idoso do grupo familiar, o qual também fica excluído do grupo para fins de cálculo darenda familiar per capita. 2. Pedido de uniformização improvido. (TNU - PEDILEF 200870950034436 – DJ 13/11/2009).8. Assim, os proventos de aposentadoria por idade do genitor da recorrente devem ser excluídos do cálculo da renda percapita da autora. Por tal razão, bem como em face dos gastos retratados no relatório social de fls. 60/63, verificocomprovada a miserabilidade que autoriza a concessão do benefício.9. A hipótese dos autos retrata aplicação da analogia ao caso concreto para integração do ordenamento jurídico, nãohavendo que se falar em qualquer ofensa aos princípios da legalidade, seletividade, separação dos poderes ou daprecedência de fonte de custeio. Além disso, ainda que houvesse violação aos princípios constitucionais invocados, essaviolação não seria direta e frontal – fundamento para o recurso extraordinário – mas por via reflexa. Nesse sentido: JEF -TRF1 -200535007224856 UF: GO - 1ª Turma Recursal - DJGO 28/06/2006.10. Recursos do autor e do Ministério Público Federal conhecidos e providos para restabelecer o benefício assistencialrecebido pela autora desde a data da cessação administrativa, em 01/05/2007, a ser implementado imediatamente,independentemente do trânsito em julgado desta decisão, bem como para condenar o INSS a pagar as parcelas atrasadas,acrescidas de correção monetária, conforme tabela do CFJ, e juros moratórios de 1% ao mês a contar da citação e até29.06.2009 (data do advento da lei 11960/2009). Após essa data, atualização exclusivamente na forma do art.1º F da lei9494/97, com a redação que lhe foi dada pela lei 11960/2009. Sem condenação em custas e honorários advocatícios.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo DAR PROVIMENTO AOS RECURSOS interpostos, na forma da ementa que passa aintegrar o presente julgado.101 - 2006.50.52.000980-9/01 CARLOS JOSÉ DE CARVALHO ALVES (ADVOGADO: ADENILSON VIANA NERY.) xINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: RODRIGO STEPHAN DE ALMEIDA.).EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA. AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE. SENTENÇAMANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.

1. Recurso interposto pela parte autora contra sentença que julgou improcedentes os pedidos de auxílio-doença eaposentadoria por invalidez, com base na conclusão do laudo pericial. Sustenta a recorrente que sua incapacidade estáprovada nos autos, por prova documental, requerendo a reativação do benefício de auxílio-doença desde a data dacessação (31 / 12 / 2005, fl. 43), bem como a transformação do benefício em aposentadoria por invalidez. Em contrarrazões(fl. 51 / 52), sustenta o INSS a inexistência de incapacidade.

2. O perito do juízo descreveu que o autor é portador de lesão auditiva. Concluiu, todavia, não haver incapacidade para aatividade habitual desenvolvida pelo autor, visto que atualmente o requerente exerce atividade braçal (fl.02). Merecedestaque o seguinte trecho da perícia médica:” A restrição laboral se refere somente às atividades que dependam de boacapacidade auditiva. Nas demais não há empecilho para sua realização”(fl.20). A respeito da ausência de incapacidadelaboral o perito afirma que: “A presença de calosidades nas mãos demonstra atividade física freqüente” (fl.18). Ademais,cumpre aduzir que o laudo pericial emitiu parecer no sentido de que não há comprometimento do contato social dorecorrente, pois consegue se comunicar perfeitamente. Quanto à hipótese de doença mental, aventada na inicial, não

merece prosperar, pois de acordo com o parecer emitido à fl.17 o autor apresenta-se lúcido, orientado no tempo e espaço.

3. As alegações do autor, os laudos dos médicos assistentes e demais documentos juntados não são suficientes paraafastar a conclusão do laudo pericial. O laudo médico particular é prova unilateral, enquanto o laudo médico pericialproduzido pelo juízo é imparcial e, conclusivo a respeito da plena capacidade laborativa, há de prevalecer sobre o particular.(Enunciado 08 da TR/ES). Ademais, as conclusões do perito judicial foram firmes no sentido de que o autor, por ora, não seencontra incapacitado para o trabalho em razão da lesão auditiva que o acomete.

4. Recurso não provido. Sentença mantida. Sem custas (art. 4° II – Lei 9.289/96). Condenação da recorr ente ao pagamentode honorários advocatícios, fixados em R$ 50,00 (cinqüenta reais), atendendo ao disposto no art. 20 § 4º do CPC c/c art. 55da Lei nº 9.099/95, observando-se o disposto no art. 12, da Lei nº 1.060/50.ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela autora, nos termos da ementa – parteintegrante deste julgado.

102 - 2008.50.51.001277-8/01 JOÃO VITOR LIMA GONÇALVES (ADVOGADO: MARGARET BICALHO MACHADO,MARIANA ANDRADE COVRE.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: RENATA PEDRODE MORAES SENTO-SÉ REIS.).EMENTA

AMPARO SOCIAL. MENOR. EPILEPSIA CONGÊNITA. INCAPACIDADE TEMPORÁRIA. MISERABILIDADEDEMONSTRADA. BENEFÍCIO DEVIDO. RECURSO PROVIDO.1. Sentença que julgou improcedente o pedido de concessão de benefício assistencial, vez que o autor, menor de idade,não está incapacitado para a vida independente e para o trabalho. Sustenta o autor, em suas alegações recursais, que porcausa dos gastos com tratamento médico, a renda per capita de seu grupo familiar é inferior a ¼ do salário mínimo, eportanto, faz jus ao benefício assistencial.2. O relatório social de fls. 39/40 revela que o grupo familiar em questão, de acordo com o art. 20, § 1.º da Lei 8.742/93, éformado pelo autor (08 anos – fl. 14), portador de epilepsia, sua mãe, seu padrasto e três irmãos, menores de idade. Arenda familiar é composta de pouco mais de um salário mínimo, além do valor recebido pelo Programa de Erradicação doTrabalho Infantil (R$ 75,00).3. O laudo pericial de fls. 44/45 atesta que o autor é portador de epilepsia de origem congênita e está incapacitadotemporariamente, podendo recuperar-se ao longo do tratamento (quesitos 05 e 15). A temporariedade da doença nãoimpede a concessão do benefício, pois o mesmo pode ser cessado a partir de revisões periódicas. O fato de o autor sermenor de idade merece especial atenção. A Constituição Federal, em seu artigo 7o, inciso XXXIII, traz expressa proibiçãode qualquer trabalho ao menor de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, após os quatorze anos. Portanto, aincapacidade para a manutenção da própria subsistência, no caso, decorre da própria proibição constitucional, que contémnorma protetiva da criança e do adolescente. Logo, tratando-se de menor de dezesseis anos, basta que se verifique aincapacidade e a impossibilidade do núcleo familiar prover a subsistência do menor deficiente, para que se tenham poratendidos os requisitos legais à concessão do benefício assistencial4. Neste sentido, é a jurisprudência:AGRAVO DE INSTRUMENTO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. PESSOA PORTADORA DEDEFICIÊNCIA. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. CABIMENTO. MENOR IMPÚBERE PORTADOR DEPROBLEMAS NEUROLÓGICOS, DEFICIÊNCIA MENTAL E DISTÚRBIOS DE CONDUTA E DE COMPORTAMENTO.RENDA FAMILIAR INFERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. VEROSSMILHANÇA E PREMÊNCIA AUTORIZADORES DACONCESSÃO IMEDIATA DO BENEFÍCIO. PROVIMENTO DO RECURSO. – Cuida-se, na ação originária, de pedido deconcessão de benefício assistencial de prestação continuada, previsto no artigo 20, da Lei nº 8.742/93, que regulamentou oinciso V, do artigo 203, da Constituição Federal, a deficiente mental, portador de problemas neurológicos e distúrbio decomportamento e de conduta, menor impúbere representado por sua genitora, o qual foi indeferido administrativamente,insurgindo-se o Agravante contra a decisão judicial que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, que visava àconcessão imediata do benefício, em face da premente necessidade do menor e da comprovação de sua problemáticamental e comportamental. Não resta dúvida sobre a carência do grupo familiar, já que o pai do menor é o único a trabalhar,sem carteira assinada, nem ganhos certos, auferindo em média R$200,00 mensais, tendo a mãe deixado de trabalhar comodoméstica por ter de cuidar permanentemente do menor, portador de problemas neurológicos, epilepsia, deficiência mental,agressividade e distúrbios de comportamento e de conduta, por rejeição a enquadramento social, não se ajustando naescola nem em outros locais, além de ter de ser conduzido a periódicas consultas e tratamentos. Laudos, atestados edeclarações comprobatórios das alegações feitas pela parte autora da demanda e ora agravante, patrocinada pelaDefensoria Pública do Estado. Presentes os requisitos de verossimilhança e de necessidade premente, autorizadores daconcessão da antecipação de tutela. - Benefício a ser atribuído ao próprio menor impúbere, representado por sua genitora,para auferir o benefício assistencial, a ele devido, não importando quem por ele se faça responsável, tratando-se de direitopróprio. Em caso de benefício assistencial a menor, o que se necessita provar e foi provado é que não tem meios de ter osustento, incluídos todos os aspectos, provido pela família, sendo que a alusão genérica da lei à incapacidade para a vidaindependente e para o trabalho não obsta que menor também possa auferi-lo, pois, em se tratando de menor, o que seapura é a incapacidade para a vida independente. - Precedentes: “Em matéria de assistência social, à vista do princípio dadignidade da pessoa humana, fundamento do Estado Democrático de Direito (CF, art. 1º, III), não é possível interpretaçãorestritiva contrária aos que a Constituição e a lei manifestamente buscaram proteger” (TRF. 4ª Reg. 5ª Turma. AC2005.71.12.000173-3/RS – Rel. Des. Fed. CELSO KIPPER – j. 29.01.08 – DJ 06.05.08) – Agravo de Instrumento providopara reformar a decisão agravada, concedendo ao agravante a pleiteada antecipação dos efeitos da tutela, com a

implantação do benefício assistencial de prestação continuada, com data do início na data do requerimento administrativo,devendo passarem a ser pagas as prestações a partir da data da intimação do presente julgado (AG 200702010139694,Rel. ALBERTO NOGUEIRA JUNIOR, TRF 2.ª Região – Segunda Turma Especializada, DJU 04/03/2009) .5. Portanto, como restou comprovada a incapacidade do autor, ainda que temporária, passo a analisar as condições que afamília tem de prover a subsistência do recorrente. Conforme exposto no item 02, a renda familiar se resume a pouco maisde um salário mínimo. O grupo familiar do autor é composto por 06 pessoas, mas à fl. 39, a assistente social relata que afamília está adotando uma criança, que acaba por onerar ainda mais o orçamento familiar. Mesmo sem levar esta criançaem consideração, a renda familiar per capita é inferior a ¼ do salário mínimo. Ademais, os gastos relatados pela famíliasomam aproximadamente R$ 440,00, o que demonstra a situação de miserabilidade em que vive a família, bem como,autoriza a concessão do benefício assistencial. Ressalta-se que o próprio caráter temporário do benefício, sujeito à revisãoa cada dois anos, recomenda sua concessão.6. Recurso conhecido e provido para conceder ao recorrente benefício assistencial com DIB em 27/03/2006 (data dorequerimento administrativo – fl. 35), a ser implementado imediatamente, independentemente do trânsito em julgado destadecisão, bem como condenar o INSS a pagar as parcelas atrasadas, com incidência de correção monetária e jurosmoratórios a contar da citação e até 29/06/09. A partir de 30/06/09, as parcelas vencidas deverão ser atualizadas na formado art. 1º F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei 11.960/2009. Sem custas e honorários (art. 55 da Lei 9.099/95).ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto, nos termos da ementa – parte integrante destejulgado.

103 - 2008.50.50.003463-7/01 DINAIR FARIA ALVARENGA (ADVOGADO: MARIA DA CONCEICAO SARLO BORTOLINI,antenor vinicius caversan vieira, MARCELO CARVALHINHO VIEIRA, MARIA CRISTINA NOGUEIRA MOREIRA, ESDRASELIOENAI PEDRO PIRES.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: GUSTAVO CABRALVIEIRA.).EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADE DEFINITIVA NÃOCOMPROVADA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. Sentença que julgou improcedente o pedido de conversão de auxílio-doença em aposentadoria por invalidez, em razãoda inexistência de requisitos objetivos para concessão deste benefício. Sustenta a recorrente que os laudos particularesjuntados aos autos reconhecem a incapacidade definitiva, fazendo jus à aposentadoria por invalidez. Contrarrazões àsfls.128/130.2. O perito do juízo descreveu que a recorrente é portadora de discopatia degenerativa incipiente com mínimo abaulamentodiscal difuso e possui pequena protusão discal póstero-mediana (quesito 1, fl. 104). Conclui, no entanto, pela incapacidadetotal e temporária da parte autora (quesito 12, fl. 104), o que enseja o recebimento de auxílio-doença, o que já vemacontecendo, conforme comprova o extrato de fl. 110.3. É certo que o juiz não fica adstrito às conclusões do laudo pericial. Entretanto, no caso concreto, as alegações da autora,os laudos dos médicos assistentes e demais documentos juntados não são suficientes para afastar a conclusão do peritodo Juízo, que foi firme no sentido de que a autora, por ora, faz jus apenas ao benefício de auxílio-doença. As alegações doautor, os laudos dos médicos assistentes e demais documentos juntados não são suficientes para afastar a conclusão dolaudo pericial. O laudo médico particular é prova unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzido pelo juízo é, emprincípio, imparcial. O laudo pericial, sendo conclusivo a respeito da plena capacidade laborativa, há de prevalecer sobre oparticular (Enunciado 08 da TR/ES).4. O auxílio-doença é benefício de natureza temporária, devendo ser mantido enquanto persistir o quadro de incapacidade.A concessão do benefício pelo INSS não implica sua manutenção em caráter definitivo. Como a autarquia previdenciáriavem pagando o benefício adequado ao caso concreto, não há o que se falar em conversão para aposentadoria porinvalidez. Sentença não merece reparos.5. Recurso não provido. Condenação da recorrente ao pagamento de honorários advocatícios fixados em R$ 50,00(cinqüenta reais), atendendo ao disposto no art. 20, § 4º da Legislação Processual Civil c/c art. 55 da Lei nº 9.099/95,observando-se o disposto no art. 12, da Lei nº 1.060/50. Sem custas (art. 4º II – Lei 9289/96).ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela autora, nos termos da ementa – parteintegrante deste julgado.

104 - 2008.50.53.000170-1/01 RUBENS NOEL GUIDINI (ADVOGADO: CARLOS AUGUSTO MENDES PEREIRA, ANAPAULA SANTOS, MARIA DE FATIMA MONTEIRO.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR:UBIRATAN CRUZ RODRIGUES.).EMENTAAMPARO SOCIAL. RENDA MENSAL SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. MISERABILIDADE NÃO COMPROVADA.RECURSO NÃO PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pela parte autora em face de sentença que julgou improcedente pedido de benefícioassistencial, em razão da renda per capita superar o limite legal de ¼ do salário mínimo. Sustenta o recorrente que, devidoaos altos gastos com medicamentos, a renda total da família perfaz um valor inferior ao limite fixado por lei. Contrarrazõesas fls. 102/111.2. A incapacidade do recorrente está comprovada nos autos e é ponto incontroverso. A questão controvertida restringe-se àaferição do conceito de necessidade econômica do autor (miserabilidade). De acordo com a avaliação social de fls. 62/66, o

grupo familiar restringe-se ao autor e sua esposa (art. 16 da Lei 8213 / 91), que aufere cerca de R$ 558,00 mensais com oofício de recepcionista (fls. 75/78), ou seja, a renda per capita ultrapassa o limite legal de ¼ do salário mínimo, o queimpede a concessão do benefício pleiteado.3. Além disso, o relatório social demonstra que o filho e a nora residem na mesma casa, sendo que nora recebe um saláriode R$ 533,00 (fl. 78) e o filho recebe R$ 30,00 como diarista. A casa, onde residem o autor e sua esposa, é de propriedadedo filho; a construção é de alvenaria coberta de eternite e forrada com PVC, piso cerâmico, tem 8 (oito) cômodos, comcondições dignas e razoáveis de habitação (energia elétrica padrão, água potável encanada, o esgoto é interligado a rede eo lixo doméstico é coletado pela municipalidade – quesito 04, fl. 63). Miserabilidade não comprovada.4. Recurso não provido. Sem custas, tendo em vista que o recorrente é beneficiário da assistência judiciária gratuita.Condenação em honorários advocatícios fixados em R$ 50,00 atendendo ao disposto no art. 20, § 4º - CPC c/c art. 55 daLei nº 9.099/95, observando-se o disposto no art. 12 da Lei nº 1.060/50.ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo autor, nos termos da ementa – parteintegrante deste julgado.

105 - 2008.50.52.000322-1/01 DALVA DA ROCHA SANTOS (ADVOGADO: ADENILSON VIANA NERY.) x INSTITUTONACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: ANDRE COUTINHO DA FONSECA FERNANDES GOMES.).E M E N T APREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.Recurso da parte autora que se insurge contra as conclusões do laudo judicial, adotadas pela sentença impugnada.Contrarrazões às fls. 58/59.

Não assiste razão à recorrente. O perito do Juízo constatou que a autora é portadora de osteopenia, vale dizer, lesõesdegenerativas na região lombar próprias da idade. Porém, ao exame clínico, não apresentou limitações relevantes queimportassem em incapacidade. Por isso, concluiu pela ausência de incapacidade para o exercício de sua atividade habitual(trabalhadora rural), conforme resposta ao quesito 4, que assim indagava: “em face da lesão, doença ou deficiência físicaou mental apresentada pela periciada está a mesma incapacitada temporariamente para o exercício de seu trabalho ouhabilidades profissionais habituais?”(fl. 38), ao que respondeu: “não foi constatada incapacidade”.

As alegações do autor, os laudos particulares e demais documentos juntados não são suficientes para afastar a conclusãodo laudo pericial. O laudo médico particular é prova unilateral, enquanto o laudo médico pericial produzido pelo juízo é, emprincípio, imparcial. O laudo pericial, sendo conclusivo a respeito da plena capacidade laborativa, há de prevalecer sobre oparticular. (Enunciado 08 da TR/ES). Não há nos autos, por outro lado, elementos que determinem a necessidade derealização de nova perícia médica.

Recurso conhecido e não provido. Condenação do recorrente ao pagamento de honorários advocatícios fixados em R$50,00, atendendo-se ao disposto no art. 20 § 4° do CPC c/c art. 55 da Lei 9.099/95, observando-se o disposto no art. 12 daLei 1.060/50. Sem custas (art. 4° II – Lei 9.289/96 ).

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela autora, nos termos da ementa – parteintegrante deste julgado.

106 - 2008.50.50.003671-3/01 TERESA ENI DOS SANTOS ALVES (ADVOGADO: ICARO LOYOLA DE OLIVEIRACALMON MACHADO, CARLOS AUGUSTO MENDES PEREIRA, FERNANDA MONTEIRO DA CRUZ, MARIA DE FATIMAMONTEIRO.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: SIMONE LENGRUBER DARROZROSSONI.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE. SENTENÇAMANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

1. Sentença que julgou improcedente o pedido de concessão de benefício de prestação continuada (LOAS). Recursointerposto pela parte autora, sustentando: (1) discordância das conclusões do laudo judicial, adotadas pela sentençaimpugnada; (2) direito à concessão de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Contrarrazões às fls. 49/51.

2. O perito judicial verificou que a autora é portadora de capsulite adesiva do ombro esquerdo, doença secundária aprocedimento cirúrgico no ombro esquerdo para ressecção de lipoma (câncer). Concluiu que a incapacidade da autora étotal, definitiva e multiprofissional, podendo, contudo, ocorrer adaptação/modificação do posto de trabalho (fl. 78), uma vezque a autora pode exercer atividades que não dependam de carregar peso. De fato, a limitação de movimento de membrosuperior esquerdo não configura deficiência física incapacitante para o trabalho e a vida independente, pelo que a autoranão faz jus ao benefício pretendido.

3. O benefício assistencial não é sucedâneo do problema social do desemprego. Destina-se a conferir àquele que não

possui condições de se manter de forma independente o mínimo necessário à própria subsistência. Assim, sua concessãonão deve ser estimulada àqueles que possuem capacidade laborativa, ainda que limitada.4. Em relação ao pedido de concessão de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, este também não mereceprosperar. A parte autora não formulou tal pedido na sua inicial e agora pretende inovar em sede recursal, contrariando odisposto no art. 460 do CPC.5. Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida. Condeno a parte recorrente ao pagamento de honoráriosadvocatícios, que fixo em R$ 50,00 (cinqüenta reais), atendendo ao disposto no art. 20, § 4º do CPC c/c art. 55 da Lei nº9.099/95, observando-se o disposto no art. 12, da Lei nº 1.060/50. Sem custas (art. 4.º, II da Lei 9.289/96).ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma do voto e ementa constantes dosautos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

107 - 2008.50.51.000187-2/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: RENATA PEDRO DEMORAES SENTO-SÉ REIS.) x ELIS VIEIRA (ADVOGADO: LUCIANO MOREIRA DOS ANJOS.).EMENTA

AUXÍLIO-DOENÇA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA BASEADA NA INCAPACIDADE PARCIAL E DEFINITIVA DO AUTORPARA ATIVIDADES QUE REQUEIRAM ESFORÇO FÍSICO OU SOBRECARGA DA COLUNA. ATIVIDADE HABITUAL DEVIGILANTE, INFORMADA NA PEÇA INICIAL, EXERCIDA DESDE O ANO 2000, PARA A QUAL O AUTOR NÃO ESTÁINCAPACITADO. RECURSO DO INSS CONHECIDO E PROVIDO, PARA JULGAR IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DAINICIAL.

ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo DAR PROVIMENTO AO RECURSO DO INSS, nos termos do voto e da ementa que integram estejulgado.

108 - 2006.50.01.008131-6/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: Isabela Boechat B. B.de Oliveira.) x JOAQUIM EMIDIO (ADVOGADO: CHRISTINA MARIA FOEGER DE PAULA.).AMPARO SOCIAL. RENDA MENSAL SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. MISERABILIDADE NÃO DEMONSTRADA.RECURSO PROVIDO.1. A sentença julgou procedente o pedido do autor para conceder o benefício assistencial desde a data do requerimentoadministrativo (26.05.1999 – fl. 36). Recurso do INSS que alega renda per capita superior a ¼ do salário mínimo.Sucessivamente, requer que a DIB seja alterada para 03.06.2006 (dia seguinte à cessação da aposentadoria por invalidez,fl. 38), bem como, seja reconhecida a prescrição qüinqüenal desde a data do ajuizamento da ação (18.08.2006).2. Razão assiste ao INSS. Embora o limite de ¼ do salário mínimo não seja critério absoluto de miserabilidade, a qual podeser demonstrada por outros elementos, mesmo em casos de renda per capita superior a ¼ do salário mínimo, entendo queeste pressuposto não se encontra presente nos autos. O laudo de visita domiciliar de fl. 45/56 revela que o autor reside comsua esposa, filha (21 anos), filho de criação (05 anos) e neta (17 anos). Seu grupo familiar, com observância ao disposto noart. 20, § 1º, da Lei 8742/93, é formado pelo recorrido e sua esposa, que recebe R$ 380,00 por trabalhar como auxiliar deserviços gerais, ou seja, a renda per capita supera o limite legal. Ademais, a assistente social declarou que a residência dorecorrido é de alvenaria, simples e apresenta boas condições de moradia, com móveis e utensílios com boas condições deuso (item 7, fls. 50/51). Não restou configurada a miserabilidade no presente caso.3. Recurso do INSS conhecido e provido para reformar a sentença, revogando-se a antecipação de tutela concedida – nãohavendo que se falar em repetição das parcelas já pagas por se tratar de verba de natureza alimentar. Sem condenaçãoem custas e honorários.ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto, nos termos da ementa – parte integrante destejulgado.

109 - 2008.50.50.003733-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: Marcelo CamataPereira.) x MARIA PERPETUO (ADVOGADO: JOANA D'ARC BASTOS LEITE.).E M E N T AAUXÍLIO-DOENÇA. INCAPACIDADE TOTAL E TEMPORARIA. AGRAVAMENTO DA DOENÇA. DIB FIXADA DE ACORDOCOM ART. 60 DA LEI 8.213/91. RECURSO DO INSS PARCIALMENTE PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pelo INSS contra sentença que julgou procedente pedido de auxílio-doença com DIB em18/08/2006. Sustenta o INSS, nas suas razões recursais, que: (1) a autora, à época em que se filiou ao RGPS, já eraacometida de doença incapacitante, o que impediria a concessão do benefício pleiteado; (2) sucessivamente, que a data doinício do benefício seja alterada para 18/08/2007, pois na data fixada pelo juízo “a quo” (18/08/2006) a recorrida aindaestava trabalhando. Contrarrazões às fls. 96/99.2. O laudo pericial de fls. 51/57 atesta que a recorrida está total e temporariamente incapacitada para o trabalho (cuidadorade idosos). O perito assevera a impossibilidade de estabelecer a data do início da incapacidade (quesito 10, fl. 54); a autorarelata que a patologia cardíaca teve início há 26 anos (quesito 11, fl. 54). A alegação do INSS de que a doença da autorapreexistia ao seu ingresso no RGPS não merece prosperar. A regra do art. 59, parágrafo único, da Lei n° 8.213/91estabelece não ser devido auxílio-doença ao segurado, que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já incapacitado.Entretanto, o mesmo dispositivo estabelece uma ressalva à regra, ao permitir a concessão do benefício quando a

incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença já existente. Portanto, a autora já estavadoente quando da filiação, mas não incapacitada para o exercício das atividades laborais. Tanto o é, que trabalhou dejaneiro de 2004 a junho de 2007 (fl. 19), o que demonstra que a enfermidade se agravou após esta data (quesitos 19 e 20 –fl. 56). Ademais, o próprio INSS, nas perícias administrativas realizadas em 04/04/2006, 21/08/2006 e 08/12/2006 (fls.69/71), não reconheceu a incapacidade para o trabalho da parte autora, o que demonstra que a autora estava em plenascondições de trabalhar quando ingressou no RGPS.3. Quanto à data de início do benefício, assiste razão em parte ao recorrente. Restou consignado na sentença que a datado início da incapacidade seria 18/08/2006, pois os laudos particulares de fls. 27/28 atestam a presença da incapacidadenaquela data, em virtude de doença equivalente àquela constatada no exame pericial. Ocorre que em 18/08/2006, arecorrida ainda estava trabalhando, então a manutenção dessa data implicaria no recebimento do benefício durante operíodo de trabalho, ou seja, uma cumulação de ordenados incompatíveis perante a legislação.4. O INSS aduz, que a data de início do benefício deveria corresponder ao dia seguinte ao encerramento do contrato detrabalho (18/08/2007), porém, essa suposta data faz referência à última contribuição recolhida (fl. 67). De acordo com o art.60 da Lei 8.213/91, o auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento daatividade. Portanto, como o último dia de trabalho da recorrida foi em 30/06/2007 (fl. 19), a data do início do benefício deveser fixada em 16/07/2007.5. Recurso conhecido e parcialmente provido, para fixar a data de inicio do benefício de auxílio-doença em 16/07/2007.Sem custas e honorários (art. 55 da lei 9.099/95).A C Ó R D Ã OVistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementaque integra o presente julgado.

110 - 2008.50.50.005111-8/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: Isabela Boechat B. B.de Oliveira.) x MANOEL JOSE DOS SANTOS (ADVOGADO: DANIELLE PINA DYNA.).E M E N T A

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. RENDA SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. MISERABILIDADECOMPROVADA. RECURSO DO INSS PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE, APENASPARA ALTERAR A DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO.

1.Recurso inominado interposto em face de sentença que julgou procedente pedido de benefício assistencial. Sustenta orecorrente que a renda per capita do grupo familiar é superior a ¼ do salário mínimo, razão pela qual o benefício não seriadevido. Sucessivamente, caso a sentença seja mantida, requer a alteração da DIB para 02/12/2007 (data da cessação dobenefício – fl. 113). Contrarrazões às fls. 150/155.

2.O laudo sócio-econômico de fls. 92/97 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20, §1º, da Lei 8742/93, é formado pelo autor deficiente (36 anos – fls. 18 e 23), sua mãe (69 anos) e seu pai (73 anos),aposentado por invalidez, cujos proventos foram excluídos na hipótese dos autos do cômputo da renda per capita,autorizando a concessão do benefício.

3.O Estatuto do Idoso, em seu art. 34, parágrafo único, estabelece que o benefício assistencial já concedido a outromembro da família não será computado no cálculo da renda per capita do grupo familiar do idoso. A jurisprudência vemconferindo interpretação extensiva ao dispositivo, concebendo que eventual benefício previdenciário, no valor mínimo,também seja desconsiderado no referido cálculo (TNU - Pedido de Uniformização - processo 200543009040184 - DJU02/10/2007).

4.Esta Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Espírito Santo firmou entendimento nesse sentido, consoanteos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um salário mínimoconcedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da renda familiar percapita a que se refere o art. 20, §3º, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Aplica-se, por analogia, o art. 34,parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO – Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, p. 03).

5.O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o critério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve porconstitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).

6.Nesses termos, a hipótese dos autos retrata aplicação da analogia ao caso concreto para integração do ordenamento

jurídico, não havendo que se falar em qualquer ofensa aos princípios da separação dos poderes ou da precedência de fontede custeio. Além disso, ainda que houvesse violação aos princípios constitucionais invocados (art. 1º; art. 2º; art. 195, § 5º;art. 203, V), essa violação não seria direta e frontal – fundamento para o recurso extraordinário – mas por via reflexa. Nessesentido: JEF - TRF1 -200535007224856 UF: GO - 1ª Turma Recursal - DJGO 28/06/2006.

7.Além do entendimento acima mencionado, o laudo social de fls. 92/97 demonstra que o casal é idoso e o autor possuiproblemas de saúde que reclamam gastos extraordinários, tais como a compra de fraldas geriátricas, que geram umadespesa mensal de R$ 200,00. Miserabilidade comprovada.

8.Assiste razão ao INSS com relação à alteração da DIB do benefício assistencial. O documento de fl. 71 é umacomunicação da decisão que cessou o benefício e data de 06/08/2007. Ainda estava em curso o processo administrativo derevisão que culminou na cessação do benefício em 01/12/2007, conforme demonstra o documento de fl. 113. Assim, a datade início do benefício deve ser fixada na data da efetiva cessação do benefício, ou seja, em 02/12/2007.

9.Recurso conhecido e parcialmente provido, para manter o benefício assistencial concedido ao recorrido e alterar a data deinício para 02/12/2007. Sem custas. Sem condenação em honorários advocatícios em razão da sucumbência recíproca.A C Ó R D Ã OVistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementaque integra o presente julgado.

111 - 2008.50.51.000647-0/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: RENATA PEDRO DEMORAES SENTO-SÉ REIS.) x ADELINA GONÇALVES DE CARVALHO (ADVOGADO: WELITON ROGER ALTOE,ROBERTA BRAGANÇA ZÓBOLI, FERNANDO CARLOS FERNANDES.).E M E N T APREVIDENCIÁRIO – AUXÍLIO-DOENÇA – DIB MANTIDA NA DATA DA CESSAÇÃO ADMINISTRATIVA –APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DEVIDA – INCAPACIDADE PARA ATIVIDADE HABITUAL – INEXISTÊNCIA DECONDIÇÕES PESSOAIS PARA REABILITAÇÃO – SENTENÇA MANTIDA - RECURSO NÃO PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente pedido de restabelecimento deauxílio-doença desde a cessação administrativa (18/11/2007 – fl. 154) até o dia imediatamente anterior ao ajuizamento daação (21/04/2008) e concedeu aposentadoria por invalidez a partir de 22/04/2008 (data do ajuizamento da ação). Sustenta orecorrente que: (1) seja alterada a DIB do auxílio-doença para data da apresentação do laudo pericial; (2) a recorrida podedesempenhar atividades laborativas que não exijam acurada acuidade visual, portanto, é incabível a aposentadoria porinvalidez. Contrarrazões às fls. 227/234.2. Pretende o INSS que o auxílio-doença seja concedido a partir da data da juntada do laudo pericial. A incapacidadeconstatada na perícia (retinopatia), decorre da hipertensão arterial e da diabetes mellitus, doenças que acometem arecorrida (quesito 01, fl. 162). Assim, embora o laudo pericial não tenha fixado a data de início da incapacidade, os laudosde fls. 21/24 demonstram que a recorrida já era portadora das mesmas doenças que o perito considerou comoincapacitantes, desde 2005. Ademais, como estas doenças são degenerativas, afigura-se razoável supor, por regras deexperiência e presunção de progressividade, que esta incapacidade existia desde a data da cessação do benefício(18/11/2007), razão pela qual deve ser mantida a DIB fixada na sentença.3. Com relação à concessão da aposentadoria por invalidez, a sentença também não merece reparos, posto que, levou emconsideração tanto, o próprio laudo pericial, quanto as condições pessoais da segurada, como a idade (51 anos – fl. 16) e anatureza do trabalho habitual (costureira), cujo desempenho exige plenas condições físicas. A tese aventada pela autarquiaré, que a recorrida pode exercer outras atividades, não merece prosperar, pois, a recorrida não reúne razoáveis condiçõesde ser inserida no mercado de trabalho, para o desenvolvimento de atividade que não lhe exija o uso da visão, e que sejasuficiente para promover-lhe o sustento. Isto posto, conclui-se que os fatos supramencionados autorizam a concessão deaposentadoria por invalidez. Por outro lado, cabe ao INSS fiscalizar a possibilidade de aplicação do art. 47 da Lei 8213/ 91.4. Recurso do INSS conhecido e não provido. Sentença mantida. Condenação da parte recorrente ao pagamento dehonorários advocatícios, fixados no montante de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, atendendo ao dispostono art. 20, § 4º do CPC c/c art. 55 da Lei nº 9.099/95. Sem custas (art. 4.º, II da Lei 9.289/96).A C Ó R D Ã OVistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo, NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementa queintegra o presente julgado.

112 - 2008.50.52.000620-9/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: RODRIGO STEPHANDE ALMEIDA.) x OSMARINA MADEIRA ALEXANDRE (ADVOGADO: ADENILSON VIANA NERY.).E M E N T AAMPARO SOCIAL. RENDA MENSAL SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DO ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO, DO ESTATUTO DO IDOSO. MISERABILIDADEDEMONSTRADA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente pedido de benefício assistencial.Sustenta o recorrente que a renda per capita do grupo familiar é superior a ¼ do salário mínimo, razão pela qual o benefícionão seria devido. Contrarrazões às fls. 49.2. O laudo sócio-econômico de fls. 23/24 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20, §1º, da Lei 8742/93, é formado pela autora idosa (66 anos) e seu esposo (71 anos), aposentado, cujos proventos foramexcluídos na hipótese dos autos do cômputo da renda per capita, autorizando a concessão do benefício.

3. O Estatuto do Idoso, em seu art. 34, parágrafo único, estabelece que o benefício assistencial já concedido a outromembro da família não será computado no cálculo da renda per capita do grupo familiar do idoso. A jurisprudência vemconferindo interpretação extensiva ao dispositivo, concebendo que eventual benefício previdenciário, no valor mínimo,também seja desconsiderado no referido cálculo (TNU - Pedido de Uniformização - processo 200543009040184 - DJU02/10/2007).4. Esta Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Espírito Santo firmou entendimento nesse sentido, consoanteos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um salário mínimoconcedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da renda familiar percapita a que se refere o art. 20, §3º, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Aplica-se, por analogia, o art. 34,parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO – Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, p. 03).5. O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o critério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve porconstitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).6. Nesses termos, a hipótese dos autos retrata aplicação da analogia ao caso concreto para integração do ordenamentojurídico, não havendo que se falar em qualquer ofensa aos princípios da separação dos poderes ou da precedência de fontede custeio. Além disso, ainda que houvesse violação aos princípios constitucionais invocados (art. 1º; art. 2º; art. 195, § 5º;art. 203, V), essa violação não seria direta e frontal – fundamento para o recurso extraordinário – mas por via reflexa. Nessesentido: JEF - TRF1 -200535007224856 UF: GO - 1ª Turma Recursal - DJGO 28/06/2006.7. Por tais razões, bem como em face dos gastos retratados no relatório social de fls. 23/24, que totalizam R$ 523,00,verifico comprovada a miserabilidade que autoriza a concessão do benefício, conforme assentado na decisão recorrida.8. Recurso não provido. Condenação do INSS ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10 % sobre o valor dacondenação, nos termos do art. 20, § 4.º do CPC. Sem custas.A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso, na forma da ementa, que integra o presente julgado.

113 - 2007.50.50.002419-6/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: MARCIA RIBEIROPAIVA.) x JOÃO ZITO SILVA SANTOS (ADVOGADO: ANDRÉ VINICIUS MARQUES GONÇALVES.).EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO DOENÇA. INCAPACIDADE PARCIAL PARA A ATIVIDADE HABITUAL. POSSIBILIDADE DEREABILITAÇÃO. RECURSO DO INSS NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

1. Sentença que julgou parcialmente procedente o pedido, para condenar o INSS a restabelecer o auxílio-doença recebidopelo autor, desde a data em que foi cessado administrativamente (03/06/2008). Recurso do INSS contra o restabelecimentode auxílio doença, ao fundamento de que a sentença é contrária à prova técnica. Contrarrazões às fls. 79/80.2. De acordo com laudo pericial de fls. 36 e 50, o autor possui uma pequena hérnia discal cervical que não o impede deexercer sua atividade habitual (pedreiro), sendo vedadas “as atividades laborais que dependam de segurar ou carregarpeso usando a cabeça como suporte” (quesito 16, fl. 50). Ainda, “poderá dar sintomatologia clínica se o paciente forsubmetido a esforços físicos que dependam de segurar peso”.3. A afirmação de capacidade laborativa pelo perito judicial não se coaduna com as demais provas dos autos. Comfundamento no art. 436 do CPC, o juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outroselementos ou fatos provados nos autos. Os laudos particulares juntados aos autos (fls. 14/19) atestam que o autor temhérnia de disco e necessitou se afastar do trabalho, por diversas vezes, em decorrência do esforço físico empregado emsua profissão. Ademais, o autor já vinha recebendo benefício de auxílio-doença entre o período de 02/06/2005 a 03/06/2008(fl. 45), o que demonstra que o próprio INSS reconheceu a sua incapacidade para a atividade de pedreiro.4. Ainda que se considere que o autor está capacitado para exercer a função habitual, o próprio laudo é contraditório, poisafirma que “o periciado está impedido de trabalhos e tarefas que impõem segurar peso ou realizar esforços físicospotencialmente violentos” (fl. 50). Ou seja, o perito afirmou que o autor não poderia exercer trabalhos que exigem forçafísica e não há como dissociar o trabalho de pedreiro do uso da força física.5. A sentença afastou as conclusões do perito judicial de forma fundamentada, não merecendo reparos. Devido orestabelecimento do auxílio-doença até que o autor seja reabilitado profissionalmente.6. Recurso do INSS conhecido e não provido. Sentença mantida. Condenação do recorrente ao pagamento de honoráriosadvocatícios fixados em 10 % sobre o valor da condenação. Sem custas.ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementa que faz parte

deste julgado.

114 - 2007.50.50.010364-3/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: CLEBSON DASILVEIRA.) x JOELMA MARTINS (ADVOGADO: IZAEL DE MELLO REZENDE, SARITA DO NASCIMENTO FREITAS,MARIANA PIMENTEL MIRANDA DOS SANTOS, ANA MERCEDES MILANEZ.).E M E N T AAMPARO SOCIAL. RENDA MENSAL SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DO ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO, DO ESTATUTO DO IDOSO. MISERABILIDADEDEMONSTRADA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente pedido de benefício assistencial.Sustenta o recorrente que a renda per capita do grupo familiar é superior a ¼ do salário mínimo, razão pela qual o benefícionão seria devido. Contrarrazões às fls. 89 /102.2. O laudo sócio-econômico de fls. 20/26 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20, §1º, da Lei 8742/93, é formado pela autora deficiente (16 anos), sua mãe (55 anos) e seu pai (70 anos), aposentado poridade, cujos proventos (R$ 380,00) foram excluídos do cômputo da renda per capita. A família é beneficiária do ProgramaBolsa Família (R$ 70,00), que foi considerada como única fonte de renda familiar e autorizou a concessão do benefício.3. O Estatuto do Idoso, em seu art. 34, parágrafo único, estabelece que o benefício assistencial já concedido a outromembro da família não será computado no cálculo da renda per capita do grupo familiar do idoso. A jurisprudência vemconferindo interpretação extensiva ao dispositivo, concebendo que eventual benefício previdenciário, no valor mínimo,também seja desconsiderado no referido cálculo (TNU - Pedido de Uniformização - processo 200543009040184 - DJU02/10/2007).4. Esta Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Espírito Santo firmou entendimento nesse sentido, consoanteos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um salário mínimoconcedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da renda familiar percapita a que se refere o art. 20, §3º, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Aplica-se, por analogia, o art. 34,parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO – Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, p. 03).5. O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o critério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve porconstitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).6. Nesses termos, a hipótese dos autos retrata aplicação da analogia ao caso concreto para integração do ordenamentojurídico, não havendo que se falar em qualquer ofensa aos princípios da separação dos poderes ou da precedência de fontede custeio. Além disso, ainda que houvesse violação aos princípios constitucionais invocados (art. 1º; art. 2º; art. 195, § 5º;art. 203, V), essa violação não seria direta e frontal – fundamento para o recurso extraordinário – mas por via reflexa. Nessesentido: JEF - TRF1 -200535007224856 UF: GO - 1ª Turma Recursal - DJGO 28/06/2006.7. Por tais razões, bem como em face dos gastos retratados no relatório social de fls. 20/26, principalmente, no que serefere aos medicamentos utilizados pela parte autora em decorrência de seus problemas de saúde (paralisia infantil,bronquite e refluxo – fls. 21, 34/35), verifico comprovada a miserabilidade que autoriza a concessão do benefício, conformeassentado na decisão recorrida.8. Recurso não provido. Condenação do INSS ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10 % sobre o valor dacondenação. Sem custas.A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso, na forma da ementa, que integra o presente julgado.115 - 2007.50.50.001279-0/01 DIVINA DE MARCIANO BRAGA (ADVOGADO: ROSEMARY MACHADO DE PAULA,THALITA CHAGAS CORREA, ANA CAROLINA MACHADO.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS(PROCDOR: MARCIA RIBEIRO PAIVA.).E M E N T A

AUXÍLIO-DOENÇA – BENEFÍCIO DEVIDO – DATA DE INÍCIO – FIXAÇÃO NA DATA DA INDEVIDA CESSAÇÃO –SENTENÇA MANTIDA - RECURSO DO INSS IMPROVIDO.

1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente em parte o pedido da inicial,determinando o restabelecimento de auxílio-doença desde a data da cessação administrativa (31.10.2006), e julgandoimprocedente o pedido de aposentadoria por invalidez. O inconformismo do INSS se restringe à fixação do termo inicial dobenefício, o qual deve ser, segundo o recorrente, a data do laudo pericial, já que não há prova da incapacidade da autoraantes dessa data. Contrarrazões às fls. 216/219.

2. O perito afirmou estar impossibilitado de determinar se já existia incapacidade da recorrida na data da cessação dobenefício (quesito 11, fl. 121). Conclui, ainda, que a autora “não apresentou, no ato da perícia, documentos médicos quecomprovem a sua incapacidade de causa cardiológica em data próxima à citada acima” (quesito 11, fl. 121).

3. Ocorre que, o INSS cessou o auxílio-doença do autor com base em mero prognóstico de recuperação da capacidadelaborativa (fl. 30), feito em exame realizado quase seis meses antes (em 10/05/2006) da data marcada para a cessação(31/10/2006). A alta programada se revela medida ilegal. Incumbe ao INSS proceder a novo exame para constatar arecuperação da capacidade laborativa.

4. Ademais, os laudos médicos particulares carreados aos autos pela parte autora atestam que esta era portadora decardiopatia hipertensiva severa desde o ano de 2006 (fls. 45,53, 66). Ou seja, a autora era portadora da mesma doença quefoi considerada como incapacitante pelo perito do juízo (quesitos 4 e 8, fls. 120/121), o que comprova que a cessação dobenefício em 2006 foi indevida.

4. Recurso conhecido e não provido. Condenação do INSS ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10 %sobre o valor da condenação. Sem custas.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementa queintegra o presente julgado.

116 - 2008.50.52.000090-6/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: SIMONE LENGRUBERDARROZ ROSSONI.) x LINDAURA PINHEIRO DA ROCHA (ADVOGADO: ADENILSON VIANA NERY.).E M E N T AAMPARO SOCIAL. RENDA MENSAL SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DO ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO, DO ESTATUTO DO IDOSO. MISERABILIDADEDEMONSTRADA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente pedido de benefício assistencial.Sustenta o recorrente que a renda per capita do grupo familiar é superior a ¼ do salário mínimo, razão pela qual o benefícionão seria devido. Contrarrazões às fls. 81/82.2. O laudo sócio-econômico de fls. 27/29 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20, §1º, da Lei 8742/93, é formado pela autora idosa (67 anos), sua filha (19 anos) e seu marido (70 anos), aposentado, cujosproventos no valor de um salário-mínimo foram excluídos na hipótese dos autos do cômputo da renda per capita,autorizando a concessão do benefício.3. O Estatuto do Idoso, em seu art. 34, parágrafo único, estabelece que o benefício assistencial já concedido a outromembro da família não será computado no cálculo da renda per capita do grupo familiar do idoso. A jurisprudência vemconferindo interpretação extensiva ao dispositivo, concebendo que eventual benefício previdenciário, no valor mínimo,também seja desconsiderado no referido cálculo (TNU - Pedido de Uniformização - processo 200543009040184 - DJU02/10/2007).4. Esta Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Espírito Santo firmou entendimento nesse sentido, consoanteos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um salário mínimoconcedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da renda familiar percapita a que se refere o art. 20, §3º, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Aplica-se, por analogia, o art. 34,parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO – Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, p. 03).5. O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o critério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve porconstitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).6. Nesses termos, a hipótese dos autos retrata aplicação da analogia ao caso concreto para integração do ordenamentojurídico, não havendo que se falar em qualquer ofensa aos princípios da separação dos poderes ou da precedência de fontede custeio. Além disso, ainda que houvesse violação aos princípios constitucionais invocados (art. 1º; art. 2º; art. 195, § 5º;art. 203, V), essa violação não seria direta e frontal – fundamento para o recurso extraordinário – mas por via reflexa. Nessesentido: JEF - TRF1 -200535007224856 UF: GO - 1ª Turma Recursal - DJGO 28/06/2006.7. Por tais razões, bem como em face dos gastos retratados no relatório social de fls. 27/29 (R$ 360,00 por mês – fl. 27),verifico comprovada a miserabilidade que autoriza a concessão do benefício, conforme assentado na decisão recorrida.8. Recurso não provido. Condenação do INSS ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10 % sobre o valor da

condenação, nos termos do art. 20, § 4º do CPC c/c art. 55 da Lei nº 9.099/95. Sem custas.A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso, na forma da ementa, que integra o presente julgado.

117 - 2007.50.51.002559-8/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: RENATA PEDRO DEMORAES SENTO-SÉ REIS.) x VANDOR PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO: SIRO DA COSTA.).E M E N T A

PREVIDENCIÁRIO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. RENDA SUPERIOR A ¼ PORPESSOA. MISERABILIDADE COMPROVADA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

Trata-se de recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente o pedido de beneficioassistencial de prestação continuada. Sustenta o recorrente que a renda per capita do grupo familiar é superior a ¼ dosalário mínimo, razão pela qual o benefício não seria devido. Contrarrazões às fls. 88/90.

O relatório social de fls. 56/57 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20, § 1°, da Lei8742/93, é formado pelo autor (55 anos), sua companheira (52 anos), e seu filho (16 anos). A renda da família se resume àpensão vitalícia que a esposa do recorrente recebe, no valor de um salário mínimo, o que ultrapassa 1/4 do salário mínimopor pessoa. Embora os dois filhos maiores de idade não se enquadrem no conceito legal de família, oneram ainda mais oorçamento do grupo familiar, evidenciando a situação de miserabilidade vivenciada pelo autor.

Conforme atesta a assistente social à fl. 57: “a família vive em extrema situação de miserabilidade, com moradia empéssimas condições de habitação, sem reboco com piso grosseiro, sem água encanada, fossa séptica e sem banheiro”.Ademais, o autor possui sérias restrições à sua inserção no mercado de trabalho, face às seqüelas do derrame que sofreu(paralisia do lado direito, perna direita dura ao andar – fl. 63). Nesse sentido, está preenchido o requisito de miserabilidade.

A jurisprudência é predominante no sentido de que o limite de ¼ do salário mínimo não é absoluto, podendo ser aferida amiserabilidade a partir de outros elementos, embora a renda per capita seja superior.

O cancelamento do enunciado 11 da TNU não implica afirmação do contrário, ou seja, de que o limite legal de 1/4 do saláriomínimo é absoluto.

O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o cr itério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve porconstitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).

Recurso conhecido e não provido. Sem custas. Condenação do recorrente ao pagamento de honorários advocatícios nomontante de 10 % sobre o valor da condenação, nos termos do art. 20, § 4º do CPC.A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso, na forma da ementa que integra o presente julgado.118 - 2008.50.52.000025-6/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: ERIN LUÍSA LEITEVIEIRA.) x ANÁLIA GALVÃO LEIRIA (ADVOGADO: ADENILSON VIANA NERY.).EMENTAAMPARO SOCIAL. RENDA MENSAL SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DO ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO, DO ESTATUTO DO IDOSO. MISERABILIDADEDEMONSTRADA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente pedido de benefício assistencial.Sustenta o recorrente que a renda per capita do grupo familiar é superior a ¼ do salário mínimo, razão pela qual o benefícionão seria devido. Aduz, ainda, que a DIB do benefício deve ser alterada para 06/11/2007, visto que existem váriosrequerimentos administrativos, devendo prevalecer o último deles. Contrarrazões às fls. 70/71.

2. O laudo sócio-econômico de fls. 50/52 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20, §1º, da Lei 8742/93, é formado pela autora idosa (70 anos) e seu marido (76 anos), aposentado por invalidez, cujos

proventos foram excluídos, na hipótese dos autos, do cômputo da renda per capita, autorizando a concessão do benefício.Por outro lado, embora os netos não possam ser incluídos no conceito legal de “grupo familiar” para fins de cálculo darenda per capita, oneram ainda mais o orçamento do grupo familiar, evidenciando a situação de miserabilidade vivenciadapela recorrida.3. O Estatuto do Idoso, em seu art. 34, parágrafo único, estabelece que o benefício assistencial já concedido a outromembro da família não será computado no cálculo da renda per capita do grupo familiar do idoso. A jurisprudência vemconferindo interpretação extensiva ao dispositivo, concebendo que eventual benefício previdenciário, no valor mínimo,também seja desconsiderado no referido cálculo (TNU - Pedido de Uniformização - processo 200543009040184 - DJU02/10/2007).4. Esta Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Espírito Santo firmou entendimento nesse sentido, consoanteos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um salário mínimoconcedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da renda familiar percapita a que se refere o art. 20, §3º, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Aplica-se, por analogia, o art. 34,parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO – Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, p. 03).5. O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o critério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve porconstitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).6. Nesses termos, a hipótese dos autos retrata aplicação da analogia ao caso concreto para integração do ordenamentojurídico, não havendo que se falar em qualquer ofensa aos princípios da separação dos poderes ou da precedência de fontede custeio. Além disso, ainda que houvesse violação aos princípios constitucionais invocados (art. 1º; art. 2º; art. 195, § 5º;art. 203, V), essa violação não seria direta e frontal – fundamento para o recurso extraordinário – mas por via reflexa. Nessesentido: JEF - TRF1 -200535007224856 UF: GO - 1ª Turma Recursal - DJGO 28/06/2006.7. Por tais razões, bem como em face dos gastos retratados no relatório social de fls. 50/52, verifico comprovada amiserabilidade que autoriza a concessão do benefício, conforme assentado na decisão recorrida.8. A repetição de requerimento administrativo de benefício não implica renúncia tácita a eventuais direitos decorrentes deoutros requerimentos anteriormente indeferidos. Ao segurado deve ser garantida a faculdade de submeter o primeiro atoadministrativo de indeferimento à análise jurisdicional, sob pena de ofensa ao princípio da inafastabilidade de jurisdição (CF– art. 5º XXXV). A questão em enfoque, obviamente, não se confunde com opção pela via judicial no curso de processoadministrativo – situação que caracteriza renúncia tácita ao procedimento administrativo, conforme entendimento adotadopelo STF nos autos do RE 233.582 / RJ. Em síntese, ainda que, o pedido de benefício tenha sido repetido na esferaadministrativa, pode o segurado submeter indeferimento anterior à apreciação jurisdicional.9. A condenação ao pagamento dos atrasados, assim, deve ser mantida, na forma da sentença recorrida, pois o motivo deindeferimento do primeiro requerimento administrativo é o mesmo dos outros: a renda per capita superava o mínimo legal.Como este critério foi superado pela aplicação analógica do art. 34, § único, do Estatuto do Idoso e pela situação demiserabilidade que restou demonstrada nos presentes autos, a condenação ao pagamento das parcelas retroativas aoprimeiro requerimento deve ser mantida. Nesse sentido: PREVIDENCIÁRIO - PROCESSO CIVIL - SEGURADA ESPECIAL- APOSENTADORIA RURAL POR IDADE - CONSSEÇÃO NA VIA ADMINISTRATIVA APÓS SER FORMULADO O 3ºREQUERIMENTO - PAGAMENTO RETROATIVO DAS PARCELAS DESDE O 1º REQUERIMENTO ADMINISTRATIVOATÉ A DATA DA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO - POSSIBILIDADE. (...) 2. No caso dos autos, o INSS não comprovou que,na data do primeiro requerimento indeferido pela Autarquia, a demandante não tenha demonstrado o preenchimento dosrequisitos legais para a obtenção do benefício (TRF5 - AC 200382010008109 - Hélio Sílvio Ourem Campos - DJ - Data:07/04/2006 - Página: 1100 - Nº: 68). No mesmo sentido: TRF4 - AC 200171080076473 - Otávio Roberto Pamplona - DJ30/11/2005 Página: 994; TRF5 - AC 200805990013316 - Francisco Cavalcanti - DJ - Data: 30/09/2008 - Página: 496 - Nº:18910. Recurso conhecido e não provido. Condenação do INSS ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10 %sobre o valor da condenação. Sem custas (art. 4º - I, Lei 9.289/96).ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementa – parteintegrante deste julgado.119 - 2008.50.51.001272-9/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: LUCIANA CAMPOSMALAFAIA COSTA.) x UATILA SANTANA DE OLIVEIRA (ADVOGADO: ANTÔNIO JUSTINO COSTA.).E M E N T AAMPARO SOCIAL. RENDA MENSAL SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. MISERABILIDADE DEMONSTRADA.RECURSO NÃO PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente pedido de benefício assistencial.

Sustenta o recorrente que a renda per capita do grupo familiar é superior ao limite legal. Contrarrazões às fls. 164/169.2. O laudo sócio-econômico de fls. 42/48 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20, §1º, da Lei 8742/93, é formado pelo autor deficiente físico e mental (20 anos – fl. 13) e seus pais, sendo que renda familiarprovém do trabalho de seu pai, que recebe R$ 675,36 como salário-base (fl. 55).3. O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o critério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve porconstitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).4. A jurisprudência é predominante no sentido de que o limite de ¼ do salário mínimo não é absoluto, podendo serconstatada a miserabilidade a partir de outros elementos. Por tais razões, bem como em face dos gastos retratados norelatório social de fls. 42/62, principalmente, os que se referem aos medicamentos necessários para o autor, verificocomprovada a miserabilidade que autoriza a concessão do benefício, conforme assentado na decisão recorrida.5. Não há que se falar em qualquer ofensa aos princípios da legalidade, seletividade, separação dos poderes ou daprecedência de fonte de custeio. Além disso, ainda que houvesse violação aos princípios constitucionais invocados, essaviolação não seria direta e frontal – fundamento para o recurso extraordinário – mas por via reflexa. Nesse sentido: JEF -TRF1 -200535007224856 UF: GO - 1ª Turma Recursal - DJGO 28/06/2006.6. Recurso do INSS conhecido e não provido. Sentença mantida. Condenação da parte recorrente ao pagamento dehonorários advocatícios, fixados no montante de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, atendendo ao dispostono art. 20, § 4º do CPC c/c art. 55 da Lei nº 9.099/95. Sem custas (art. 4. º, II da Lei 9.289/96).A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso, na forma da ementa, que integra o presente julgado.

120 - 2008.50.50.004305-5/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: BRUNO MIRANDACOSTA.) x MANOEL MARCOS RANGEL BARROSO.EMENTAAMPARO SOCIAL. RENDA MENSAL SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DO ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO, DO ESTATUTO DO IDOSO. MISERABILIDADEDEMONSTRADA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. Recurso interposto pelo INSS em face de sentença que julgou procedente pedido de concessão de benefício assistencial.Alega o recorrente que a renda per capita do grupo familiar é superior a ¼ do salário mínimo e, portanto, ultrapassa ocritério legal autorizador da concessão do benefício assistencial. Sem contrarrazões.2. O laudo sócio-econômico de fls. 32/44 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20, §1º, da Lei 8742/93, é formado pelo autor, portador de doença mental grave e sua mãe (72 anos – fl. 11), que recebe pensãopor morte no valor de R$ 458,55 (fl. 50), valor excluído, na hipótese dos autos, do cômputo da renda per capita, autorizandoa concessão do benefício.3. O Estatuto do Idoso, em seu art. 34, parágrafo único, estabelece que o benefício assistencial já concedido a outromembro da família não será computado no cálculo da renda per capita do grupo familiar do idoso. Há diversas decisões najurisprudência conferindo interpretação extensiva ao dispositivo, concebendo que eventual benefício previdenciário, no valormínimo, também seja desconsiderado no referido cálculo (TNU - Pedido de Uniformização - processo 200543009040184 -DJU 02/10/2007).4. É nesse sentido o entendimento recentemente firmado pela Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do EspíritoSanto, nos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um saláriomínimo concedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da rendafamiliar per capita a que se refere o art. 20, § 3º, da Lei Orgânica de da Assistência Social - LOAS. Aplica-se, por analogia,o art. 34, parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO - Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, pág. 03 - anexo).5. O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o critério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve porconstitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl

3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).6. Nesses termos, a hipótese dos autos retrata aplicação da analogia ao caso concreto para integração do ordenamentojurídico, não havendo que se falar em qualquer ofensa aos princípios da separação dos poderes ou da precedência de fontede custeio. Além disso, ainda que houvesse violação aos princípios constitucionais invocados (art. 1º; art. 2º; art. 195, § 5º;art. 203, V), essa violação não seria direta e frontal – fundamento para o recurso extraordinário – mas por via reflexa. Nessesentido: JEF - TRF1 -200535007224856 UF: GO - 1ª Turma Recursal - DJGO 28/06/2006.7. Ressalta-se, ainda, que com o autor residem, ainda, dois irmãos maiores, que estão desempregados, e um sobrinho (09anos), que apesar de não se inserirem no conceito legal estabelecido pelo art. 16 da Lei 8.213/91, oneram ainda mais oorçamento da família. A mãe do autor não pode trabalhar, pois o recorrido apresenta sérios problemas de saúde (fl. 17) enecessita de seu auxílio permanente. Por tais razões, bem como em face dos gastos retratados no relatório social de fls.32/44, verifico comprovada a miserabilidade que autoriza a concessão do benefício, conforme assentado na decisãorecorrida.8. Recurso não provido. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, em razão da ausência decontrarrazões. Sem custas.ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciáriado Espírito Santo conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo INSS, nos termos da ementa – parteintegrante deste julgado.

121 - 2007.50.50.001358-7/01 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: JOAO CARLOS DEGOUVEIA FERREIRA DOS SANTOS.) x ALVERINO VICENTE (ADVOGADO: DIENE ALMEIDA LIMA.).EMENTABENEFÍCIO ASSISTENCIAL. RENDA PER CAPITA SUPERIOR A ¼ DO SALÁRIO MÍNIMO. RENDIMENTO MENSALPROVENIENTE DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DA ESPOSA DO AUTOR. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DOART. 34, § ÚNICO, DO ESTATUTO DO IDOSO. MISERABILIDADE COMPROVADA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSONÃO PROVIDO.1. Recurso inominado interposto pelo INSS em face da sentença que julgou procedente o pedido de benefício assistencial,a partir da data do requerimento administrativo. Sustenta o recorrente que a renda per capita do grupo familiar é superior aolimite legal de ¼ do salário mínimo, razão pela qual o benefício não seria devido. Sem contrarrazões.2. O laudo sócio-econômico de fls. 101/105 revela que o grupo familiar em questão, com observância ao disposto no art. 20,§ 1º, da Lei 8742/93, é formado pelo autor idoso (69 anos) e sua esposa (65 anos), aposentada por invalidez, cujosproventos foram excluídos, na hipótese dos autos, do cômputo da renda per capita, autorizando a concessão do benefício.O relatório social (fl. 101) informa que mais cinco pessoas residem com a autora. Apesar destes, não se incluírem noconceito legal de “grupo familiar”, para fins de cálculo da renda per capita, acabam por onerar ainda mais o orçamentofamiliar, evidenciando a situação de miserabilidade vivenciada pela recorrida.3. O Estatuto do Idoso, em seu art. 34, parágrafo único, estabelece que o benefício assistencial já concedido a outromembro da família não será computado no cálculo da renda per capita do grupo familiar do idoso. A jurisprudência vemconferindo interpretação extensiva ao dispositivo, concebendo que eventual benefício previdenciário, no valor mínimo,também seja desconsiderado no referido cálculo (TNU - Pedido de Uniformização - processo 200543009040184 - DJU02/10/2007).4. Esta Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Espírito Santo firmou entendimento nesse sentido, consoanteos termos do enunciado 46 de sua súmula: A renda mensal de aposentadoria em valor equivalente a um salário mínimoconcedida a pessoa com mais de 65 anos de idade não deve ser computada para efeito de apuração da renda familiar percapita a que se refere o art. 20, §3º, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Aplica-se, por analogia, o art. 34,parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003 (DIO – Boletim da Justiça Federal, 06/04/2009, p. 03).5. O STF, no julgamento de ação direta de inconstitucionalidade n° 1232, decidiu que deve ser aplicado o critério objetivofixado pela norma (art. 20, § 3º da Lei 8.742/93) não cabendo interpretação do citado dispositivo legal de forma diversa. Nopresente caso, não há que se falar em inconstitucionalidade da regra, mas de lhe conferir interpretação em consonânciacom o princípio da dignidade da pessoa, no sentido de se reconhecer a possibilidade de que esse parâmetro objetivo sejaconjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. “O exame dos votosproferidos no julgamento revela que o Supremo Tribunal apenas declarou que a norma do art. 20 e seu § 3º da Lei n.8.742/93 não apresentava inconstitucionalidade ao definir limites gerais para o pagamento do benefício a ser assumido peloINSS, ora Reclamante. Mas não afirmou que, no exame do caso concreto, o juiz não poderia fixar o que se fizesse misterpara que a norma constitucional do art. 203, inc. V, e demais direitos fundamentais e princípios constitucionais secumprissem rigorosa, prioritária e inescusavelmente. (...) De se concluir, portanto, que o Supremo Tribunal teve porconstitucional, em tese (cuidava-se de controle abstrato), a norma do art. 20 da Lei n. 8.742/93, mas não afirmou inexistiremoutras situações concretas que impusessem atendimento constitucional e não subsunção àquela norma” (STF, Rcl3805/SP, Min. Carmen Lúcia, DJ 18/10/2006, p.00041).6. Nesses termos, a hipótese dos autos retrata aplicação da analogia ao caso concreto para integração do ordenamentojurídico, não havendo que se falar em qualquer ofensa aos princípios da separação dos poderes ou da precedência de fontede custeio. Além disso, ainda que houvesse violação aos princípios constitucionais invocados (art. 1º; art. 2º; art. 195, § 5º;art. 203, V), essa violação não seria direta e frontal – fundamento para o recurso extraordinário – mas por via reflexa. Nessesentido: JEF - TRF1 -200535007224856 UF: GO - 1ª Turma Recursal - DJGO 28/06/2006.7. Por tais razões, bem como em face dos gastos retratados no relatório social de fls. 101/105, verifico comprovada amiserabilidade que autoriza a concessão do benefício, conforme assentado na decisão recorrida.8. Recurso não provido. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, ante a ausência de contrarrazões.Sem custas.ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs. Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais daSeção Judiciária do Espírito Santo NEGAR PROVIMENTO ao recurso do INSS, na forma da ementa, que integra o presentejulgado.

Dar parcial provimentoTotal 65 : Dar provimentoTotal 13 : Dar provimento ao rec. do autor e negar o do réuTotal 1 : Negar provimentoTotal 39 :