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COMUNICACIÓN DEL EQUIPO DE SERVICIO DEL SECRETARIADO DE AMÉRICA LATINA Boletín II del SAL XIV ELAM 2014 Asunción Paraguay Boletín Sal Diciembre • NUEVA FECHA ELAM PARAGUAY. • PAPA FRANCISCO EN BRASIL. CONGRESO NACIONAL DE BRASIL VISITA PRESIDENTA DEL MIAMSI MARYSE ROBERT 50 AÑOS DEL CONCILIO VATICANO II APORTES EN DÓLARES MIAMSI MES 12- 2013 Debido a las elecciones nacionales de Brasil, nos vimos obligados a cambiar la fecha de nuestro próximo ELAM. Agradecemos muy especialmente el esfuerzo realizado por Paraguay para el cambio de dichas fechas. Se realizará entre 10 y el 14 de OCTUBRE DE 2014. Agradecemos también a todos los países que enviaron propuestas para la elección del tema. O Papa Francisco no Brasil Foi realmente uma graça muito grande ser o primeiro país a receber um Papa tão querido, que parece ter vindo coincidentemente ao encontro da vontade de Deus e da maioria das pessoas. Tive a inesperada oportunidade de me hospedar em um apartamento cujas janelas do quarto e da sala davam para o altar onde transcorreram todas as celebrações por ele presididas durante a XXVIII Jornada Mundial da Juventude, na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, de 22 a 28 de julho de 2013. Sem dúvida o ponto alto do evento foi o próprio Papa. Ele foi a verdadeira estrela, com sua alegria e simplicidade evangélicas, contrastando com o apoteótico show estilo “gospel” realizado no palco armado em plena beleza natural da junção das praias do Leme e de Copacabana. Em que pese ter sido um acontecimento de multidão, ressalto o encantamento dos momentos em que o Papa conseguiu o silêncio para favorecer um mínimo de recolhimento e introspecção, suspendendo a música e a distração. Pude também viver esse clima durante uma tarde na apinhada igreja da Candelária, onde houve seguidas horas de mantras cantados sob a orientação de membros da comunidade de Taizé. Fora as impressões pessoais, o que todo o mundo já sabe: comoção nacional entre “gregos e troianos, escravos e livres, homens e mulheres”. Para não faltar com a verdade, havia uns poucos cristãos não católicos empunhando cartazes e distribuindo folhetos com dizeres: “Não siga uma religião universal, siga Jesus Cristo”, ou, “saiba o que a Bíblia realmente diz”. E também o que já saiu na mídia: jovens quase nus chutando e quebrando imagens de Nossa Senhora e crucifixos. Passados quatro meses da abençoada visita do Papa, fica a indagação: será que esses mesmos jovens continuam a ser animados e cuidados pelos pastores locais? . Anna Maria Nigro. TEMA DEL ELAM 2014 EL PODER EN LA SOCIEDAD, EN EL MEDIO Y EN LA IGLESIA

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COMUNICACIÓN DEL EQUIPO DE SERVICIO DEL SECRETARIAD O DE AMÉRICA LATINA

Boletín II del SAL

XIV ELAM 2014 Asunción

Paraguay

Boletín Sal Diciembre • NUEVA FECHA ELAM

PARAGUAY.

• PAPA FRANCISCO EN

BRASIL.

• CONGRESO NACIONAL

DE BRASIL

• VISITA PRESIDENTA DEL

MIAMSI MARYSE ROBERT

• 50 AÑOS DEL CONCILIO

VATICANO II

• APORTES EN DÓLARES

MIAMSI MES 12- 2013

Debido a las elecciones nacionales de

Brasil, nos vimos obligados a cambiar la

fecha de nuestro próximo ELAM.

Agradecemos muy especialmente el

esfuerzo realizado por Paraguay para el

cambio de dichas fechas.

Se realizará entre 10 y el 14 de OCTUBRE

DE 2014.

Agradecemos también a todos los países que enviaron propuestas para la elección del tema.

O Papa Francisco no Brasil

Foi realmente uma graça muito grande ser o primeiro país a receber um Papa tão querido, que parece

ter vindo coincidentemente ao encontro da vontade de Deus e da maioria das pessoas. Tive a inesperada oportunidade de me hospedar em um apartamento cujas janelas do quarto e da sala

davam para o altar onde transcorreram todas as celebrações por ele presididas durante a XXVIII Jornada Mundial da Juventude, na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, de 22 a 28 de julho de 2013. Sem dúvida o ponto alto do evento foi o próprio Papa. Ele foi a verdadeira estrela, com sua alegria e

simplicidade evangélicas, contrastando com o apoteótico show estilo “gospel” realizado no palco armado em plena beleza natural da junção das praias do Leme e de Copacabana. Em que pese ter sido um acontecimento de multidão, ressalto o encantamento dos momentos em que o

Papa conseguiu o silêncio para favorecer um mínimo de recolhimento e introspecção, suspendendo a música e a distração. Pude também viver esse clima durante uma tarde na apinhada igreja da Candelária, onde houve

seguidas horas de mantras cantados sob a orientação de membros da comunidade de Taizé. Fora as impressões pessoais, o que todo o mundo já sabe: comoção nacional entre “gregos e troianos,

escravos e livres, homens e mulheres”. Para não faltar com a verdade, havia uns poucos cristãos não católicos

empunhando cartazes e distribuindo folhetos com dizeres: “Não siga uma religião universal, siga Jesus Cristo”, ou, “saiba o que a Bíblia realmente diz”. E também o que já saiu na mídia: jovens quase nus chutando e quebrando imagens de Nossa Senhora e crucifixos. Passados quatro meses da abençoada visita do Papa, fica a indagação: será que esses mesmos jovens

continuam a ser animados e cuidados pelos pastores locais? . Anna Maria Nigro.

TEMA DEL ELAM 2014 EL PODER EN LA SOCIEDAD, EN EL MEDIO Y EN LA IGLESIA

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MIAMSI EN AMERICA LATINA

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Participação de Clara Strauss em catequese na JMJ

Colaborei como voluntária-intérprete nos três dias de catequese da JMJ, na Igreja N.S. da Esperança. Na divisão por sete áreas lingüísticas,Botafogo ficou com o francês. Eram 3000 jovens espalhados em escolas, igrejas e hospedagem solidária. No primeiro dia o dirigente foi o cardeal Monsegô, do Congo, primeiro cardeal africano , há 40 anos. Era um dos “ papáveis”. Carismático,desde o início, cativou os 300 jovens presentes. Apresentou-se e dialogou. Seu tema, “Ser discípulo do Senhor”, foi apresentado com linguagem simples: segui-lo, partilhar com os de sua idade e com os outros.. Consciência e participação no mundo, dando o testemunho de Jesus Cristo. Nos dias seguintes, coordenaram um bispo do Burundi e outro do Canadá. Após a apresentação do tema, havia espaço para perguntas e respostas. No final, a celebração com cantos conduzidos por uma freirinha de olhos azuis, regendo um coral. Emocionante ouvir todos cantando e entregues à Fé. Estas três perguntas dos jovens e as respostas do Cardeal Monsegô exemplificam o clima da Catequese: - O que o fez querer ser Cardeal? Livre escolha para ajudar à Igreja. - Venda da pinacoteca do Vaticano? São bens da Igreja e o Papa não pode dispor deles.Ele pode simplificar seus hábitos e influenciar com seu exemplo. - Que fazer quando temos problemas? Orar. É a respiração da alma. O Senhor sabe quando necessitamos dele.

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Navidad 2004 Volumen 1, número 1 Apellido de su familia (242) 555-0193

Les recordamos que el aporte anual es de U$S 25 dólares por integrante. U$S 5 para el MIAMSI y U$S

20 para el SAL. Este aporte posibilita las tareas de misión y los encuentros latinoamericanos.

Informe sobre el Consejo �acional de RCB.

Del 7 al 11 de octubre Renovación Cristâ do Brasil realizó su Consejo Nacional, instancia que reúne a delegados de todos los diocesanos. Yo participé como invitado de la Coordinación Nacional. El propósito del Consejo Nacional es realizar una gran revisión de vida para discernir el nuevo llamado que Dios está haciendo al movimiento, es decir, ver como está el movimiento dentro del contexto de la realidad, discernir si los rumbos que se ponen en práctica están de acuerdo con el proyecto de Dios y con los objetivos del movimiento y definir acciones para continuar en el rumbo correcto, reforzarlo o tomar nuevos caminos.

La reflexión fue orientada por Frei Joao Xerri, “con el tema del ” Aggiornamento”, nos llevó a los orígenes del Cristianismo al mismo tiempo en que nos cuestionaba sobre nuestra vida y el RCB. Revivió la valentía de Juan XXIII y sus propuestas del Vaticano II, resaltando la opción preferencial por los pobres. Nos enriqueció con informaciones sobre nuestro Papa Francisco, que anuncia y vive, por sus ejemplos, los cambios ha mucho tiempo soñados. Nos ubicó en la misión de portadores de la Buena Noticia.” (Tomado del Boletín de RCB) La exposición y los trabajos en grupo dieron una orientación para que los distintos diocesanos relataran el camino que estaban recorriendo en este tiempo. Se realizó una visita a un campamento del Movimiento Sin Tierra, que ocupan y trabajan unos terrenos que les fueron adjudicados y que trabajan en conjunto. En un tercer momento el Padre Pedrinho Guareschi hizo una exposición sobre “La RCB en el contexto actual”, una exposición dialogada en algunos momentos, también en parte apoyada en las orientaciones del papa Francisco. Un aporte que me pareció muy interesante de Pedrinho fue la reflexión sobre “los ejes de esta nueva época” que caracterizó así: de lo vertical a lo horizontal, de la palabra a la acción, del centro a la periferia, de lo particular a lo universal, de lo relativo a lo relacional, y del lamento a la esperanza. Las cuestiones más prácticas fueron culminando todo el trabajo del Consejo Nacional y todo se concluyó con una evaluación. Hay que señalar la importancia que se dio a la oración de cada día, orientada por un diocesano distinto cada vez y las celebraciones de la eucaristía muy compartidas y vivenciales y, como no podía ser de otra manera, la fiesta de la última noche que expresó la alegría que ya conocemos de nuestras hermanas de RCB. En definitiva, un Consejo que se mostró muy consciente de las limitaciones y de las exigencias que plantean la realidad externa y la interna de RCB. Esperemos los frutos que surgirán del camino que el movimiento está haciendo

Pbro. Oscar Adolfo Chapper Asesor del SAL

Visita de Pbro. Oscar Adolfo Chapper a

Porto Alegre – Brasil-

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Preparando su próxima visita en la cual participará del ELAM 2014, Maryse Robert, Presidenta Internacional

del MIAMSI visitó Brasil, Uruguay,Bolivia y Perú.

Les cuento que estuvimos muy contentos con la visita de Maryse, André y más adelante Lysette. Pudimos hacerles

conocer algo de nuestra ciudad y lo más importante pudimos

compartir impresiones sobre nuestra visión de la realidad social,

económica, política y de la Iglesia en Bolivia y el Miamsi en

específico. Logramos que se reúnan con cada grupo de La Paz, por

separado y en una reunión en conjunto de coordinadores un

representante de los dos grupos de Cochabamba se hizo presente

para contarle también como estaban funcionando los grupos por

allá.

Hubo muchos puntos en común y a pesar de las diferencias en el

lenguaje pudimos entendernos bastante bien. Sentimos que nos

ayudó a tener una visión más amplia del Miamsi y a maravillarnos

una vez más al saber que a pesar de la distancia compartimos

muchísimas cosas en común, que las reflexiones que hacemos

como grupo ya sean 2, 4 o 6 veces al mes dependiendo del grupo,

nos lleva a mejorar como individuos y a crecer como grupo. Que

no hay una receta única para lograr que un grupo funcione, pero

que requiere tener gente comprometida a poner mucho de si

misma para lograrlo. Comentamos sobre la situación del país y

sobre la sensación de formar parte de la minoría pero también de

que la esperanza está siempre viva. Nos contaron sobre sus experiencias en los otros países de

latinoamerica. Quedamos en encontrarnos ( todos los que

podamos) en Paraguay en el próximo ELAM.

Lysette también nos dio una pincelada de la situación en los

distintos grupos en el Brasil y de las diferencias de cada grupo.

En general sentimos que fue muy especial su visita pues nos impulsó a seguir adelante con la visión en alto sabiendo que cada

cual pone su granito de arena en el movimiento y que vale la pena

esforzarse un poquito más para que las nuevas generaciones

también puedan gozar de todas las bondades de pertenecer al Miamsi.

Patricia Valdich Miamsi Bolivia

Foi com muito orgulho e alegria

que recebemos , em Porto Alegre, a

Presidente do MIAMSI, Maryse Robert,

na companhia de Andre, seu esposo,

companheiro e colaborador, muito

interessado em servir.

Posso afirmar que a visita foi um

grande estímulo à nossa missão.

Tivemos a jornada de um dia inteiro,

reunindo todas companheiras do

Diocesano de Porto Alegre e Equipe

Nacional, ocasião em que ela nos

apresentou seus planos e atuações,

tendo havido uma troca de experiências,

pois também pudemos apresentar

nossas dinâmicas de trabalho. Tivemos

um tradutor profissional, que, ao

traduzir, “vestiu a camiseta”,

percebendo a grandiosidade dos nossos

objetivos.

Fizemos visitas ao novo Arcebispo,

D.Jaime Spengler, ao Monsenhor

Urbano Zilles, Diretor do CAMAL, órgão

responsável pelos movimentos leigos, à

FAESP(Fundação de Apoio ao Egresso do

Sistema Penitenciário) e lhes

mostramos a cultura e o folclore gaúcho.

Sua visita ao Brasil incluiu ainda

São Paulo e Rio de Janeiro, com visitas e

contatos exitosos, e a dedicação e

acolhida dos respectivos Diocesanos,

num clima de confraternização e

amizade.

Esteve conosco, também, Mirian

Arrua, do Paraguai, suplente de Lysette

Basso na Junta Internacional, trazendo-

nos as ações e expectativas do

movimento, especialmente neste

período que antecede o ELAM 2014, a

ser realizado em Assunção.

Vera Matte - Brasil

Integrantes del Movimiento de Porto Alegre con Maryse Robert.

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Queremos compartir con todos ustedes esta separata con un artículo de Ricar Arce que se titula:

“ A los cincuenta años de inauguración del Concilio Vaticano II, algunas pinceladas

del proceso de su recepción en América Latina: un camino espiritual”

Nos per

Aquí puede incluir una

frase o eslogan

favorito de la familia.

Este boletín es responsabilidad del Equipo de servicio. Uruguay ejerce la titularidad del mismo a partir de Fortaleza.

Pero SAL somos todos, por eso pedimos que nos envíen artículos y noticas para el boletín y para el blog. De esta

forma, unidos y comunicados vamos a poder seguir creciendo como movimiento.

Ma. Teresa Caviglia, Monseñor Rodolfo Wirz y Maryse Robert

Entre el 15 y el 20 de noviembre próximo pasado Renovación Cristiana de Uruguay (RCU) recibió la visita de la Presidenta del Miamsi, Sra. Maryse Robert y y su marido André.

El sábado 16 tuvieron la oportunidad de recorrer parte de la costa uruguaya llegando hasta Punta del Este y Maldonado donde fueron recibidos por el Presidente de la CEU (Conferencia Episcopal Uruguaya), Monseñor Rodolfo Wirz. Quedaron gratamente impresionados con su cálida acogida así como por el conocimiento e interés que Monseñor Wirz tiene de las actividades de nuestro Movimiento.

El lunes siguiente visitaron la obra “Padre Cacho”, en un barrio carenciado de Montevideo, el Marconi, cuya Parroquia está a cargo de nuestro asesor nacional Pbro. Richard Arce. Allí se interiorizaron de las diferentes obras de promoción y asistencia que se coordinan desde este centro intercambiando ideas con los responsables de la obra. Hicieron una recorrida por el barrio que les permitió apreciar cuál es la situación de la zona y algunos de los esfuerzos que se realizan para revertirla. Por la noche tuvieron un encuentro con representantes de los 3 grupos más jóvenes de nuestro Movimiento (jóvenes entre 20 y 30 años) y con 4 asesores, donde la Presidenta se interesó particularmente por 2 aspectos : la motivación que los llevó a integrarse a RCU y el proceso de formación de los equipos.

El martes fueron recibidos por el Equipo Coordinador donde la presidenta informó sobre la situación del MIAMSI a nivel internacional, su economía, su desafío de crecimiento en el continente africano y se interesó por la situación social y económica de Uruguay. A continuación hubo un almuerzo de confraternidad con representantes de todos los grupos de Montevideo. Durante el almuerzo Maryse pudo escuchar la información de un grupo de hombres del Movimiento que trabajan en la Pastoral Penitenciaria, tema que le interesa particularmente. A la noche fueron recibidos por el equipo más antiguo del Movimiento uruguayo, que hace 45 años que se reúnen semanalmente .

El miércoles dieron por finalizada su visita oficial a RCU para pasar dos días recorriendo la campaña uruguaya cuyo paisaje los maravilló.

El Movimiento uruguayo agradece especialmente a María Teresa Caviglia, quien los recibió en su casa, organizó la agenda de la visita oficial y además los acompañó a conocer nuestra campaña y la ciudad de Buenos Aires.

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SEPARATA

INCLUIMOS EN ESTE BOLETíN UN ARTÍCULO DEL PBRO. RICHARD ARCE CELEBRANDO LOS 50 AÑOS DEL CONCILIO.

Introducción: originalidad de nuestro caminar

Con la expresión “recepción del Concilio” nos referimos al proceso de apropiación, que hace una Iglesia local o continental, de la riqueza y de la experiencia del Concilio, proceso en el cual se establece un determinado camino espiritual, que en estas breves líneas intentaremos describir. En América Latina se da una originalidad en este proceso de recepción. Para presentar esta originalidad más ordenadamente veremos las Conferencias Episcopales que se sucedieron luego del Concilio, como parte de nuestra identidad como Iglesia continental. En particular, la de Medellín, Colombia (1968) y la de Puebla, México (1979), que son el marco que determinan el recorrido de la recepción del Concilio Vaticano II en América Latina. Santo Domingo (1992) y Aparecida (2007) serán la profundización de estas intuiciones y la maduración por la experiencia.

En realidad, ya se había iniciado un camino en común antes del

Concilio, en la primer Conferencia Episcopal, que se desarrolló en Río en 1955. Esta Conferencia es importante en nuestra historia como Iglesia continental, no tanto por lo que ahí se decidió, sino por el hecho mismo de la reunión: los obispos habían descubierto experiencialmente la importancia de reunirse, escucharse, compartir inquietudes y posibles salidas ensayadas. Al llegar al concilio ya contaban con una relación interpersonal que les permitió soñar juntos, y poner en práctica algunas intuiciones fundamentales.

Estas intuiciones, audaces y creativas, se las debemos en buena parte a un grupo de obispos latinoamericanos que participaron del Concilio y luego fueron a Medellín. Comblin llama a estos obispos “los Santos Padres de la Iglesia latinoamericana”, que acompañan el nacimiento de una Iglesia madura, con prioridades propias y no simplemente copiadas de Europa, como venía siendo desde tiempos de la Colonia1. Gracias a ellos, se logró una estructura pastoral para poder generar ciertas condiciones que nos permitieran recibir al Concilio desde su originalidad.

Algunos elementos de esta originalidad

Original quiere decir que surge desde el origen, desde lo profundo de la fuente. Lo original, se refiere además a ser modelo para otras situaciones similares. Si nos referimos a la Iglesia universal, la Iglesia latinoamericana tuvo que abrirse camino con esfuerzo para poder vivir esta “originalidad”, venciendo prejuicios (europeos), malas lecturas de lo que estaba sucediendo en estas tierras, o malas intenciones de algunos sectores sociales a los que la “originalidad” les molestaba.

La fuente a la que se acude no es simplemente el Concilio, sino el evangelio, Jesús mismo. Motivados por lo iniciado en el Concilio, se da un “retorno a las fuentes”: rescatar al Jesús histórico, a la biblia leída en comunidad, a la mirada (como los primero cristianos) de la realidad buscando en ella los signos de Dios que nos invitan a dar un paso de compromiso con los más postergados.

En otras palabras, es el método que utilizó el Concilio: el de ver, juzgar

y actuar. Método que rescatará Medellín y nuestra pastoral latinoamericana, y se intenta aplicar a toda la vida de la Iglesia. Lo podemos ver, por ejemplo, en la estructura de los documentos: marco de realidad (ver), marco doctrinal (juzgar) y pistas de acción (actuar) y en el modo de hacer pastoral y teología. Se vive, en definitiva, como propuesta de espiritualidad, o sea como el camino, en el Espíritu, del que quiere seguir a Jesús como discípulo.

1 En Reflexión y Liberación, tomo II, nº 8, Santiago de Chile.

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En este proceso de leer la realidad latinoamericana y, desde allí re-leer los documentos conciliares, algunos temas conciliares son rescatados como más importantes que otros. Se podrían resumir en la reflexión acerca de la lectura de los signos de los tiempos, la misión (entendida como promoción del ser humano y su liberación como fruto de la conversión), y los cambios en la estructura eclesial (que tiene que ver con la pobreza de la Iglesia, la opción por los pobres y las CEBs). Así, presentaremos la recepción revisando los núcleos antes señalados: el método (ver-juzgar-actuar) para leer los signos de los tiempos, la evangelización (“misión”, o “misión evangelizadora”) unida a la opción por los pobres por la promoción y la liberación y la Iglesia (sobre todo las CEBs).

Una rápida mirada a las demás Conferencias Episcopales

Puebla

En Medellín (acontecimiento acompañado por Pablo VI), se verán con claridad estas pautas señaladas que irán madurando y evolucionando a lo largo de los años. Se pensaba convocar a la nueva reunión de obispos a los diez años de Medellín, pero sucede la muerte de Pablo VI en 1978 y asume el papa Juan Pablo II. Se retrasa la convocatoria a la Conferencia por los ajustes que supone un cambio de papa, y en 1979 se anuncia que en Puebla, México, será la próxima reunión de obispos.

Algunos documentos previos hacían prever a algunos analistas un “paso atrás” en lo construido en Medellín. Ciertamente, había una necesidad de algunos ajustes, por algunas experiencias pastorales que se habían desviado de la intuición original y también porque la preocupación por lo doctrinal comienza a ser cada vez mayor. Pero si bien Puebla no es igual a Medellín en su espontaneidad y creatividad, igual es un paso de maduración y profundización de Medellín. Dice Jon Sobrino que si Medellín es el bautismo de las opciones latinoamericanas, Puebla es la confirmación de ellas1.

El método pastoral sigue en pie, y se sigue mostrando fecundo y eficaz. La evangelización será el centro de las reflexiones de los obispos en Puebla. Pocos años antes (1975), había

salido la Exhortación Evangelii $untiandi. La problemática era tensa sobre todo en algunos puntos como la promoción humana y las Comunidades Eclesiales de Base. Pablo VI dirá que la promoción humana forma parte integral y fundamental de la evangelización (que no es una pre-evangelización) y que las CEBs ayudan a crecer a la Iglesia, son lugar de evangelización y son la esperanza para la Iglesia universal.

Las CEB, por su parte, irán perfilando su identidad más claramente: Medellín ya había reconocido en ellas “una célula inicial de estructuración eclesial y foco de fe y evangelización”, Puebla constató que ellas permiten al pueblo acceder a un conocimiento mayor de la Palabra de Dios, al compromiso social en nombre del Evangelio, al surgimiento de nuevos servicios laicales y a la educación de la fe. De todas maneras, en lo eclesial será necesario clarificar algunos puntos. Por ejemplo, la Iglesia pasará por el crisol purificador de la discusión acerca de la validez o no de la expresión “Iglesia popular”, o “Iglesia que nace del pueblo”. Juan Pablo II pondrá el punto final a esa discusión -más ideológica que de fe-, diciendo que la Iglesia nace de la cruz de

Jesús. La liberación tendrá un punto de apoyo en esta afirmación, rescatando la necesidad del seguimiento de Jesús

crucificado que se hace revelación en quienes se identifican con Él por la situación de pobreza, violencia y marginación en que viven. De Puebla es fundamental la lista de “rostros sufrientes”, “en los que deberíamos reconocer los rasgos sufrientes de Cristo, el Señor, que nos cuestiona e interpela” (DP 31-32). Con esta lista se quiere desechar la estéril discusión de “pobres materiales y pobres de espíritu”, que lleva a muchos a afirmar que los ricos también son pobres. Esta búsqueda de los rostros sufrientes, la retomarán las conferencias subsiguientes, ampliándola y enriqueciéndola. Es, de nuestras tradiciones, la más fecunda a mi juicio.

Santo Domingo

Esta Conferencia llega en un momento eclesial latinoamericano muy tenso. Se cambia el método tan querido para nuestro continente. Ya no será ver-juzgar-actuar, sino que se parte de una afirmación doctrinal acerca de Jesucristo, luego se presentarán algunos rasgos de la situación actual (más bien una lectura histórica de los 500 años del proceso evangelizador) y luego pistas de acción.

1 Cf. DE LORA, CECILIO, “III Conferencia del CELAM, 1979”, en Construyendo puentes entre teologías y culturas, Amerindia, San

Pablo, 2011, 143.

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La evangelización es en la Iglesia la preocupación primera. En el documento se destacan algunos elementos novedosos, vistos como posibilidad de desatar un dinamismo nuevo en la evangelización como por ejemplo la inculturación y la evangelización de la(s) cultura(s), una ampliación de los “rostros sufrientes” de Puebla y lo referido a la pastoral juvenil que profundiza con valentía algunas opciones que se venían haciendo en Latinoamérica desde Medellín.

Santo Domingo fue leído desde muchos sectores como un intento de apagar el camino latinoamericano, una cierta práctica eclesial unida a la opción por los pobres y las Comunidades Eclesiales de Base. Se une a esto el florecimiento de los llamados “nuevos Movimientos”, con otros métodos y otras sensibilidades. Por ejemplo, en el documento ya no se hablará más de la parroquia como “comunidad de comunidades”, sino como “comunidad de comunidades y movimientos”.

Además, si en Puebla se había presentado la necesidad de corregir algunos abusos en lo pastoral, lo doctrinal, lo litúrgico, la formación, Santo Domingo es presentado con un ánimo “corregidor” que tal vez no tenía, pero que entorpece la buena recepción de sus muy valiosos elementos.

Con respecto a la liberación, se tenía muy presente la publicación de dos documentos de la Congregación de la Doctina de la Fe2, que en realidad no son una condena a la teología de la liberación, siempre que se haga según ciertos cánones. Igualmente, la impresión que se impone en Latinoamérica es de condena a esta teología. Esto hace que el tema en Santo Domingo apareciera, sí, pero siempre con advertencias3. Con todo, igual se mantiene la tradición de los “rostros del Cristo sufriente” (SD 178), ampliando la primera lista de Puebla y enriqueciéndola.

Aparecida

Pasan los años, y la salud del Papa Peregrino se pone cada vez más delicada, está cada vez más anciano y débil. Ya se hacía necesaria una nueva convocatoria continental para revisar las opciones y responder a nuevos desafíos de los tiempos presentes. En el discernimiento de diferentes propuestas acerca de dónde y cómo debería ser la nueva Conferencia, sucede la pascua de Juan Pablo II. Con el nombramiento del nuevo papa, se revisan las opciones nuevamente y por fin se decide que será en Aparecida, Brasil, 15 años después de Santo Domingo.

Ya en los documentos preparatorios para la Conferencia, se recibe con gran alegría la noticia de que sería retomado el método de ver-juzgar-actuar. Durante la Conferencia, algunos sectores se indisponen porque en el ver aparecía la situación de la Iglesia continental. Decían que ese no debería ser tema del “ver”, que correspondería mejor al “juzgar”. Pero la Iglesia no está fuera de la realidad, ella también es “hija de su tiempo” y generadora de situaciones que son necesarias también evangelizar. La Iglesia se sitúa en el tiempo y aunque no es del mundo, forma parte de él.

Con respecto a la evangelización, se recordará que algo es irrenunciable en la vida de los cristianos. Se había insistido, en la preparación previa, en una gran “Misión Continental”, sin explicarse mucho a qué se referían con el término, pero va madurando la postura de los obispos en la Conferencia y se habla de la misión en cada Iglesia particular. El ser discípulos de Jesús es lo central, y de ahí ser misioneros como el modo de vivir el discipulado. Por eso se habla de “discípulos misioneros” y no de “discípulos y misioneros”.

La opción por los pobres, en palabras de Benedicto XVI en el discurso inaugural de la asamblea, es implícita

en la fe cristológica, ampliándose y complejizándose aún más las situaciones de pobreza que se presentan como lugar donde encontrar a Dios y crecer en la amistad con él (Cf. DA 402). El documento ubica la opción por los pobres en el ámbito de la relación personal, llegando a hablar de ser “amigos de los pobres” (cap.8 “Reino de Dios y promoción de la dignidad humana”).

Las comunidades eclesiales de base son presentadas, en continuidad con Medellín y Puebla, como signo de vitalidad en la Iglesia particular; pero esta presentación es muy tímida y diluída. De hecho, el documento final tiene diferencias importantes (sobre todo en el tema de las CEBs) entre lo que los obispos enviaron a Roma y la publicación final. Otras “propuestas” pastorales tienen cada vez más fuerza en el continente, y se presentan como respuesta a algunos aspectos de la existencia cristiana y a algunas necesidades que las CEBs no han sido capaces, según algunos análisis.

2 “Algunos aspectos de la teología de la liberación” (6 de agosto de 1984), y “Libertad cristiana y liberación” (22 de marzo de

1986). 3 Como por ejemplo: “No existe auténtica promoción humana, verdadera liberación, ni opción preferencial por los pobres, si no se

parte de los fundamentos mismos de la dignidad de la persona y del ambiente en que tiene que desarrollarse, según el proyecto del Creador”. Se habla más bien de la liberación del pecado y de la muerte.

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Al respecto de la liberación, Aparecida habla de una liberación “integral”, “auténtica” y “cristiana”, insistiendo en que “no podemos concebir una oferta de vida en Cristo sin un dinamismo de liberación integral, de humanización, de reconciliación y de inserción social” (DA 146). Como otros temas, éste de la liberación vuelve a adquirir el tono fresco y optimista, previo a Santo Domingo.

Conclusión

Con Pablo Bonavía4, queremos señalar algunas llamadas de Dios en Aparecida: • Llamada a recuperar la pedagogía de los signos de los tiempos: y en esto, el respetar la dinámica del

método ver-juzgar-actuar es fundamental. • Llamada a profundizar la solidaridad con los pobres: “no olvidarse de los pobres”, como nos advierten

tantos pensadores latinoamericanos asombrados por la dinámica de la sociedad actual que se nos impone desde sus estructuras consumistas, individualistas y hedonistas como las únicas para poder relacionarnos y crecer (“tener éxito”).

• Llamada a adueñarnos de nuestra propia identidad: hacernos conscientes de la ideología imperante que no permite ver al otro como diferente, llegando a ignorar al diferente en lo que Bonavía llama un “otricidio”. Por la recuperación del diferente, del otro, por la integración, pasan hoy los caminos de la liberación.

• Llamada a generar nuevas relaciones con la madre tierra, el respeto y el uso responsable, generando alternativas al consumo indiscriminado de los recursos que nos sostienen.

• Llamada a recuperar la misión como elemento esencial de la vida de la Iglesia, el entusiasmo de anunciar a Jesús que nos invita a generar otro mundo, anunciar el Reino de Dios como realidad de relaciones renovadas con nosotros mismos, los demás, la naturaleza, Dios mismo (recuperando una espiritualidad que sostenga la lucha cotidiana por la vida).

• Llamada a la conversión pastoral de la Iglesia. Generar espacios comunitarios sobrios, donde los pobres se sientan bienvenidos, donde todos seamos escuchados y considerados, por ser portadores todos del mismo Espíritu que nos hace discípulos y hermanos. Otros modos de ejercer el poder entre nosotros, para buscar juntos la verdad que es Jesucristo. Comunidades donde la comunión no se confunde con uniformidad, y donde el centro de las preocupaciones no está en nosotros mismos sino en el otro, sobre todo el otro más necesitado.

Mucho camino nos queda por recorrer. Contamos, primeramente, con la promesa de Jesús: él siempre

está con nosotros. También con nuestra rica tradición, con el camino recorrido cuya tierra está regada

por la sangre de los mártires, que la hace tan fecunda. En este año de la fe, pidamos al Señor poder crecer

en esta conciencia de ser discípulos misioneros para llevar con alegría este gran tesoro, aunque sea en

nuestros pobres vasos de barro.-

4 Cf. BONAVÍA, P. “Aparecida, entre la memoria y el cambio de paradigma”, en Aparecida, renacer de una esperanza, Fundación

Aparecida, 2007, 61-76.