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ARAUTO | Sexta-feira, 27 de julho de 2018 03 Bonecos de pano: arte cheia de amor FOTOS ARAUTO Em uma realidade cheia de modismos e personagens do momento, com brinque- dos feitos de plástico e que tomam conta das prateleiras, quando aparece um curso de bonecas e ursinhos de pano, chama a atenção pela beleza, riqueza em detalhes e delicadeza das peças. De 16 a 19 de ju- lho, no ginásio do Parque de Eventos, 10 pessoas foram atraídas para esta arte, com motivações das mais variadas. Noelise Blank, por exemplo, que está na capa deste caderno, veio de Ferraz para aprender a confeccionar. É o primeiro curso que ela faz e a motivação tem nome: Manuela, sua neta de dois aninhos que já estava ansiosa pelo presente especial confeccionado pelas mãos da avó. Dona Ivoni Gelsdorf, moradora do centro e integrante da Associação dos Artesãos de Vera Cruz, costuma confeccionar para ven- der panos de prato, tricô, crochê, vestidos de EVA para bonecas. Agora, com essa qua- lificação, mais uma possibilidade se abre. A instrutora do Senar, Mônia Pietsrzak, responsável por ministrar o curso gratuito, intermediado pelo sindicato rural, frisou que o intuito é propiciar renda extra para quem se dedica ao artesanato, assim como pode ser encarado como uma terapia, já que muitas pessoas fazem trabalhos manuais com este propósito. Além de abrir mais um mercado de atuação, é um aprendizado que pode ser usufruído para o consumo familiar apenas, como o caso da avó com sua neta. Basta olhar nas fotos e constatar: presente fácil de agradar, não é mesmo? As memórias também rolam soltas nas redes FOTO DIVULGAÇÃO Quem acha que rede social só traz modernidade, está redondamente enganado. Estas plataformas digitais possibilitam um montão de coisa em um estalar de dedos. Resgatar uma imagem antiga e postar pode reavivar muitas lembranças e conectar as pessoas rapidinho. Mais uma vez, Angelo Hoff conseguiu envolver muitos vera-cruzenses para ob- ter mais informações acerca da foto aí acima. Pelos comentários que chegaram, é de 1983 ou 1984. Angelo aponta algumas evidências, como ele próprio considera. “O campo da antiga Acev não tinha alambrado ainda e eu ainda usava óculos, hehe”, diverte-se. Segundo nosso colunista e sempre cola- borador nas pesquisas e memórias, Álvaro Werner, o jogo foi com a Artecil, de Lajeado. É possível reco- nhecer alguns atletas aí, não é mesmo? Entre eles, o prefeito Guido Hoff e o ex-prefeito Haroldo Genehr. Em pé: Alcino Frantz (IM), Noca, Swarowsky, Guido. Inácio, Mendão e Haroldo. Agachados: Mimi, Gerhardt, Chiquinho, Álvaro, Torto e Ivânio. A foto é do arquivo de Roberto Mendes e os mascotes que ali aparecem são Júnior, Angelo e Cássio Hoff. Participe! Mande seus arquivos antigos para esta coluna. Resgate as imagens do baú do vô e da vó e ajude a contar a nossa história. FOI NOTÍCIA HÁ 30 ANOS Encartado na edição do dia 22 de julho de 1988, o caderno especial em alusão ao Dia do Colono e do Motorista foi editado em 28 páginas, repletas de anúncios em homenagem às classes trabalhadoras e refle- xões sobre a realidade vivida há 30 anos. O papel das entidades no apoio aos agricultores, exemplos de sucesso entre colonos e moto- ristas, as dificuldades e os avanços.

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ARAUTO | Sexta-feira, 27 de julho de 2018 03

Bonecos de pano: arte cheia de amor

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Em uma realidade cheia de modismos e personagens do momento, com brinque-dos feitos de plástico e que tomam conta das prateleiras, quando aparece um curso de bonecas e ursinhos de pano, chama a atenção pela beleza, riqueza em detalhes e delicadeza das peças. De 16 a 19 de ju-lho, no ginásio do Parque de Eventos, 10 pessoas foram atraídas para esta arte, com motivações das mais variadas. Noelise Blank, por exemplo, que está na capa deste caderno, veio de Ferraz para aprender a confeccionar. É o primeiro curso que ela faz e a motivação tem nome: Manuela, sua neta de dois aninhos que já estava ansiosa pelo presente especial confeccionado pelas mãos da avó.

Dona Ivoni Gelsdorf, moradora do centro

e integrante da Associação dos Artesãos de Vera Cruz, costuma confeccionar para ven-der panos de prato, tricô, crochê, vestidos de EVA para bonecas. Agora, com essa qua-lifi cação, mais uma possibilidade se abre.

A instrutora do Senar, Mônia Pietsrzak, responsável por ministrar o curso gratuito, intermediado pelo sindicato rural, frisou que o intuito é propiciar renda extra para quem se dedica ao artesanato, assim como pode ser encarado como uma terapia, já que muitas pessoas fazem trabalhos manuais com este propósito. Além de abrir mais um mercado de atuação, é um aprendizado que pode ser usufruído para o consumo familiar apenas, como o caso da avó com sua neta.

Basta olhar nas fotos e constatar: presente fácil de agradar, não é mesmo?

As memórias tambémrolam soltas nas redes

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AÇÃO

Quem acha que rede social só traz modernidade, está redondamente enganado. Estas plataformas digitais possibilitam um montão de coisa em um estalar de dedos. Resgatar uma imagem antiga e postar pode reavivar muitas lembranças e conectar as pessoas rapidinho. Mais uma vez, Angelo Hoff conseguiu envolver muitos vera-cruzenses para ob-ter mais informações acerca da foto aí acima. Pelos comentários que chegaram, é de 1983 ou 1984.

Angelo aponta algumas evidências, como ele próprio considera. “O campo da antiga Acev não tinha alambrado ainda e eu ainda usava óculos, hehe”, diverte-se. Segundo nosso colunista e sempre cola-borador nas pesquisas e memórias, Álvaro Werner, o jogo foi com a Artecil, de Lajeado. É possível reco-nhecer alguns atletas aí, não é mesmo? Entre eles, o prefeito Guido Hoff e o ex-prefeito Haroldo Genehr.

Em pé: Alcino Frantz (IM), Noca, Swarowsky, Guido. Inácio, Mendão e Haroldo. Agachados: Mimi, Gerhardt, Chiquinho, Álvaro, Torto e Ivânio. A foto é do arquivo de Roberto Mendes e os mascotes que ali aparecem são Júnior, Angelo e Cássio Hoff.

Participe! Mande seus arquivos antigos para esta coluna. Resgate as imagens do baú do vô e da vó e ajude a contar a nossa história.

FOI NOTÍCIA HÁ 30 ANOS

Encartado na edição do dia 22 de julho de 1988, o caderno especial em alusão ao Dia do Colono e do Motorista foi editado em 28 páginas, repletas de anúncios em homenagem às classes trabalhadoras e refle-xões sobre a realidade vivida há 30 anos. O papel das entidades no apoio aos agricultores, exemplos de sucesso entre colonos e moto-ristas, as dificuldades e os avanços.