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BRASIL - PORTUGAL 16 DE DE 1902 N.• 80 . D. A- l'.f.ül)SO X:itJ REI OE HESPANHA

BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1902_1903/N80/N80... · Gil Vicente e Garrett Ao mesmo tempo que em Lisboa 6 celebrado o quarto Centennrio da fundação

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BRASIL- PORTUGAL

16 DE ~CAIO DE 1902 N.• 80

.D. A- l'.f.ül)SO X:itJ REI OE HESPANHA

Gil Vicente e Garrett

Ao mesmo tempo que em Lisboa 6 celebrado o quarto Centennrio da fundação do Th•nlro porluguci por Gil Vicen1e, no Porto iniciavam-se por festas ruido~H os J>rimeiros esrorços para a reali&açfo de um .Monumento a Garreu, o renovador da Litte­

ralura dramOlica e do Tbealro nacional na cpoca do llomantismo, partindo da comprehensão do impulso origina rio de Gil Vicen1e. Coin· cidt:ncia signific:ativa, embora não procurada: os dois successos com~

plelam·se 1ynlh•lieamen10. Quando Gil Vicente em IGOt inaugurou a s~na por1uguua.1 creava um orgão de opinião publica em um11 soe1edode, que peln riqu~z.l dos descobrimen1os marilimos entrava n'aquclla P,hase ahiva o independente da burguezin. l'oi a in1uiçDo d'rne dcs11no social que deu á ºº"º idcalisnç-io csthetica a flguraçAo tios seus typos comieos e a intençfto das suas satires. Quem perror­rer o tbea1ro de Gil Vicente ahi enoon1ra o pensamento da nerorma cal COIOO o manirutaram ot upiritos sinceros dentro da Egrejn. mas reclan!••~o a morigeraç~o na sua hiernrthin; abi se 1•é o 1ypo do f~adc m~r1g1nte no p~ra.s1t1smo do paç.o. ttil como se descre\·e ao nuo­t10 Cap1dofe.rro nas mstrucrõe& que lbe deu a curia romann: ahi íigura o lidalgo. pobre, produclo carac1eris1ico de uma classe <1ue se ro~ser>a ~patbica anle o Lrabolho mercantil e indusrrial de um Pº"º aetn'o; 11h~ se. retrata o rnll'nAo, o trabalhador dos campos incansa­vel e sobno, verdadeiro 1ypo do )JO\'O por1ug11ci resistente e soll'rc· dor, to!110 6 ainda h~je e &empre; ahi se deienham as crrnças. as Auperattções, a~ ,cantigas. as dansas, ln.lo o viver n:ariom1l1 rico de eleme.nt~s tra~1c1ona.es para recundorem ew $rande l.íueratura e Arle qumhent1stn. Gil V1cen1c 6 a ligura primaria! que se acha 4 en· trad~ do grandioso Seculo x11, como c1ue formando o élo da Edade méd!a. para a Renascença. Assiilm ao desenvo)I imcnto progressil'O tia Clf1l1.açlo de Portugal na Era dos llesoobrimentos, mas conheceu os gcrmens de d1ASCluçlo 11110 na segunda metade do seculo deter·

minaram a decadencia irremedia\·el e atê 11 1•erda da naeiooalida.de. portugueta. A glorilicação de Gil \r,cente abran~e mais do que ore· conhecimento pela sua inicil'.lli\'a es1hetira, é a incorporação oa eon· sciencia nacional de um dos mais altos e oooscicntes repri!sentaotes do espirito portuguez. A irrediaçAo do seu gcnio dramotico chegou até ao seculo :c1t, quando Garrett proouraodo orientar .. se na compre· hensão do genio nacional foi eneontrar no ''ulto e na obro de Gir Vi· cente o uu ponto de partida. Seria inoomple10 todo o juízo sobre a a~o de Gil Vicente, se fosse oniitlido o nome de Garrell no quadro da sua apolheose.

As fe&la.! do Porto gloritictindo o iniciador do Homantismo e co· operador d• implantação do Consl1lucíonallsmo <m Portugal não pir dum1 encontrar um m11is opportuno momento, para a comprehe.osão das tardias homenagens. O Porto "ªe le\'antar um monumento cscul· plural a Garrell; mas anics de se moldarem a pedra e o bronze, as ideias 6 que têm de dar expressão é divida da cidade. Na circular que en1 H do fevereiro rle 1001 s< distribuiu pedindo dadivas 0011· 1ributin1s paro &e realisnr esse monumeolo, escre\'eram-se estas justas palnras, que aqui arcl1ivemo1: - e Até hoje o monumento ale· \'antado ao reno.,ador da Liueratura portuguua, ao creador do Tbea· tro nacional, ao lyrioo ioco01puavel, ao altil'O orador que defendeu na tribuno as ios111uições que ajudara o implontar nas rudes campa· nbas, ao vatc supremo <1ue soube rel'ivillcar a 1radição de um Po10 e 1ielo eommoç4o esiheliC8 do seu P.••••do reslituil·o á oona<iencia ~ºu:J~s:~11~~ ~~á ~::~~::~ 8b~a~a1s o elevo perante a Patna e o

•Alas a cidade do Porto, que lhe foi berço, enicnde que t tempo de •orar um monume1110 esculprural a esse glorioso filho; e para c1ue a cooperação de todos eograudeça a manirestaçlo d'essa homenagem, elegeu em 17 de fevereiro de 189U uma grande Commisslo deslinada a colligir tO<las as dadi•as em que se avolumem os recurso• para ren· lisar um tal monumento.

•Lisboa. a patria adoptiva de Garrett, porc1ue nqui teve os seus triumphos lillerarios e parlamentares, pois que eJ.halou aqui o seu ullimo alento, e a11u i csla o deposito sagrado dos uus resios, Lisboa ni\o podia ficar indifl'erente, nem extranh3 ao começo da sua apo· theose, e em1uan10 não lhe r,aga a divida inaddiavel da sua 1r .. 1a. dação para o 'antheon de Be em (coneepçãa de Garrell) cumpre·lhe oooperar n'esta louva.,el iniciativa do Porto.>

Como Gil Vicente, Garrett tambem appareceu li enlrada de uma 6ra nova, a inaugura\•ão de um regímen politioo de opinião publica expressa na forma do Parlamento, do Jornalismo e da livre critica. Cooperou n'estn graode obra da transformaçlo dos instiluiçGes so· ciaes sorrrendo o es.ilio arnar~o, as prisõu iniqua.s, as dt.missôu 111Tron1ous, sofTre.odo a miser1a e as calumnia.s contra o seu talento e caraoier. Como orador parlameniar, como joroalisia polemico en· sinou a opinião publica a nortear·se pela eonsciencia do que ~rn a Soberania nacionnl; mas n·essa crise de um pasEado que derruia, e de um fuluro que ae esboçava, Garreu entendeu queéra preciso uni· fiC8r •• olmas pelo sentim<nlo, dando-lhe por objecti>·o a rympatbin do tradirao nacional. O lheatro appareceu.Jhe morto em u111 p11Z em que o absolulismo chegara ao exlremo dn oompresslio do individua· tismo n11:1ion1I; é.ra pefo lhealro que se devia levar á multidão o im· pulso que a agitasse. Garrell, mais do que na tribuna parlamentar, fez dlf acena o campo de liberiaçAo das almas, ensinando as a ter opinião, n começar pelo conhccimeoto de um passado glorioso. N'esia emprezo. genial, em vei de. inlilar as obras primas do llomaotitmo (1ue encontrava oas Litteraluros modernas_. rot aspirar em Gil Vieente eua aura ''ital da nacionalidade da epoca mais intensA da suft '·ida bislorica. O que Gil Vicenie deixara em esboi:o no A•lo. e que o De•panbn desenvolvera elel'ando·se em Lopo de Vega e Calderon á Comt1/li1 f111nost1, Garreu complerou·o fixanao a forma do Drama mo· derno no modelo imperecivtl de Frri Lui:dt So ... a. N'eilc momento cm 'tue nos sentjmenlos desnnciona1isado.ã, e por isso decahidos pe­rante o concurso europeu, o nosso rtnascimento só provirá do iuOuxo da revivescencia da tradição portugoeza: os genios são a Fon1e de Joureutt, que relemperam os põ\'OS, e n'es1e momento Gil Vicente e Garren são as rontcs vivas que nos rlõo nlemo.

T111:or1111.n 11".Ul.\.

O SONI-IO DA RAINHA

A lt•u11u. rN!01l1cu &0.1N1Aa1>0atntot,«1nunovid11, rahauJIR, fdii.

1t·f'·~=~:.,f::d~d~ªdf~ (i~ .. ~:~ r'd" "' • legriu

tra!t:!~:!~·~·•;e ªr,.Íi~~::~. O t'!OrnrAo da mãt O lftt'.Dlb().. c:rudo f'lJlrfi 1(1g01 r rtt<!'ioa, #­

tm6m tti. F.111 DÃO tftn a tHnor ND•J&de da~

Com relt"rO de arti.Jt.a, ,.,~ .... na obra kloga· mnt.e Lnbalhada.

Ri.tonh• e tommO\ ida, f'utttga íe.lis, o ace-rr:;:1 ~l:~·~·rfe?;~ CJ't!Afl\'!11 quo lt! ttmerOU tm formAr ttgundO O ltU

1'! tb~garn emfim cu6 llhi., tio de1ejado o ttlo tlmldol I•:, nrtigino­HmM I~, pHal.fl,,

n·a~rT1l~\7:!!i~·:uS:;~;·:1~~d~:.~~~ ~n~~~·,i~:•~r:n:r: ~lo quaado o.lo M IOlnOO..

So 1oeo lf'Í'O 114 brudo, a Ràiuh.a \Oha a lf"lltir, atf'aaadu. todu u ~ d'aqueJl• dia iool\'idntl

C6mpru.-te .obl"'fl•do o HU ttpiriro, eatnnhadamtote dtTot.o, em rmatmoru aqueUu dttu.m.t.t.nt:iu tm que uaocia a juwtuil ítn1~cn do rei ao pf'nllmtnto da 1Uvina bo11dade

m,.,f.~i!1~l~'~°':n::'."~i: ~:.:1~1:::.·~ J::::~ 'd:d~J~s~;.~::"~;: real a6U1ado-6 parA • ltftinlua e1peo.ie de amuleto que afugenta te· mortt ao novo reln•do. •....,.r\

A ROM d• O..ro, com quo pcuoalmeote a brindou o i)ummo Ponti· fit~ fl quo ahi ~d. COrTUJC"IQlt Junto ao ltito, fi«•r•·H~lhe • irradla· f-lo •rnthe:Lica e bhlifit.ad• dt todu u impreU&et d'aqatllto dla me. noraveL

Rtci0rda, dolorida. o a.ut'Ímtnto mesto d'uu trHDfl ji orlUAda~

:f:~ºJ: . .:t~:,:?:Poi. ~ra.:i:~~~~.::::.:,:~~ª;::~ :~~r:'o'~11t:11<;:~~'1:!;it:~~·~'::;~~a!oi.':::: ~:eª~~o;,:,r:~id" ªº pri-

·rreanend• reepooubilid1ule para °' delitndoa hombro1 do 1rnut 1n11· lht'rl Hemfn,orao asora tmlo n'um intimo enternetlt11e11lo dt! gralA rhw~lo pira o Altiuamo.

n~,·1a o aeu 6lbi11ho, pttqutno ' írt.o..iioo, noa prh11tiro1 pusa. de uma t_,1_i1tt.ncia periclitautt fl dubia: depoiJ, ao1 doae anno1 rtttbt"ndo lf'IDf'n:»O, a primtira eonununhlo du td.ot de 1u11 rf'l\tft"Dtlo bi•po.

:nt~f:' u~d~-.!*;::'aºdf::n~::i~f1L~~~~~::dZh;1:=; e pelot mettret de iod• a eapec:iabd&dt.

quo~i:J:·~:u:.«:ho!°a:.":,: l:"':Jo~.t'!~"~~"m d'i~:!'~~ : 0r': guiar CI au.&.ero, eoncedtra (aM!r d'elle um 1er 1up~r~or. V1"'·0. tnle· vnd11 •brauge.r os r udhn(lolo.t d" 1cie.ncia; mantjJlr r11tllnH!Ote H lin­guu; cultivar a• a.rte1 ua m1ulc•, na pintura,., na photographin; íol-

::~u1~"oc~~"b~~f~e ": ~~tJ~::d:.ª :1~f: ;t!~':~:;. 0~.:.::r!°ur:m .:~! twpoornle e podtf'OIO qut: o da••• r:pMmna realna.

F'inal1KDte amaahtt~ra 141utllt' rld.i0t0 dia de ma.lo. Tudo a.rtt de

:!t~ ~.P'S::.~,P~:i,':!.•, 1:n~~~~p~~dJ! ::.-~: 'iJIOtM t"Olpduru e anllpt ta~te• prttiMOl.por rMio de Wl\I mohi·

~f:1:1~~::::n~~!;!~1Z,º~'!r:.~':v~r. t~~~~~ ri::d: 1~f~~~;:i:: n"'"te en1 e.viri1oi-•Ahl o ttmll"a. Amae-o;dftt·lhe mn ttinado relia,•

to: " m11aa poJ.lu1"r, t'n\ bleo1 de ph, excitad111 rurioaa (" •c:cptiea, p111mau olhot ov1do1 puA a lu1.ente fil:. doa palílÍrfurlro1, 1rt1nto1 e t~I• de ann&11.1 que rompia 11 1nar<•ha do real cortrjo, dr1>0i1 para °' ,-late e •1u.atr0 coeht11 dt e.ml riqutaa (a:ntutica1 que ("(111duia1n a eorlci fl Ot rtpmnta.a~• du potcut:iu e11raogeir111 al\'O de putica.br iu-

~f~ cJí~: ~~r,~:';,!~1~'1Ida°Jo'~~:':~~i:!t~S:::df!bn~ Y.ra f'nllo qae º*' flltiraa do pG\O Pfrpa.NI.'ª •m frf'mito dt curio·

:~~~~~i:d!• t:~~i:'::;~· d·;·!~~~~~::::.r:~~:~;·.~~~~~~ !~~,,~::!:: t~Udade •1uc clla devia contt"r na 1u" rcíçào natural ' b1una11a.

A onçJlo officioa1 que rom11tmlo meticulo1idad1'1 d11 prut1, rf'ceberll 11 t'Omllin real, ao entrar ull 111la rio Con~re.1101 MrA J)UJ\ o coraçflo da Hainhl qa.ui uma 11rova~Ao dolor01a. f'4, a eonltm11l11.l-o de 1:i-6 no thro~ f"m attltude 6rm~ dt1111Ut do tctptro e da ton'1a1 a rnA.o t1teudjd1 .obre 01 Saotos En.o.gtl110t1 quo o teerctario do Co.n«"'"° lbt aptelta• t.na.. jurando rttpcitAr ~ futr cumprir u lti• do rtino, uma tta••tlo t'OebO de nrtigun oft'ülll"OQ·lbt pue;a~iramtolft a 'bt.L )fat Hnlu:Lm

~:,:: ::;:-;::~, ~\"~~it.:rr~7~':ZO ~~~i:i:.!iJ::,: :';:ifã~ t111re u alu rutilautet do. bi•pot paramt:utadoe, a J)l'Of1r&.r·lt1 com

tocl111 1 l)O(l•ÍA da juvto11il dtwoç1o, ante o rnooa.n.:h" Supttm0, na oe­hrlanl4! ahnotpbera do gramlioao 1"t·Dt:ttm incta1a1lo, t"ntre &11 barmo-­nl., ln"tra''"'• da mu•icn 1n11al11ral.

A lhai11ha 1lcacança •1H\a o IOIJl(O anciar do dtattth anaot d~ du· \ hla I 0 a(au do Ustgurar l ('NI Crf!aoça a t'tlahlli1lt•J~ no 'hrono 1rao11ronnUA 1 ao ,·ho·f'a nºu.m arqu,.Jo i~at&

~~ hojt. rtp0u.-odo dthihotam,.nte ao leit41 f'lla ... tHtf' em.fim

:::~ ~C:,~w~t~: :;::'~l:;rct: r::Í!!i::O ... tb"!r.~':"as A 1rnpreuio li1oogfiu ~ uma t.tpinhou miai.o cumprid.a t11.l&a·

tcUtt~ Jottmtnle OI et.rva. da fttgtut~. Pre.1 de um• ffj'.l.,('if' d• M.a­C'"'mno, tlla ntm ta.lYts •ltu11ata o P!''° de etnl•g•don. r414poo11bili-

:,:~:o 1~~1r~~~~·~i~~i:.O: !O::.~;!~"~~~(',('t~J!: r!~:ibr!3. 1~ cfo~i;;~E :::i.: 1f"q11tr t"h•u fcrl"&4'Ute 11 luu11t11111a \•ergouba d~ l!ntr<-gftr·1hl" o puri­:;.~:~J~·~~:':!u!~f'ªrda, eonthf(lruf'lmente reduiido o de.ap~iado no

.\ !tainha adonnetta tra.uqu.llla. tom a.m doteeorr1.o uot lab1o.. Jru-

"'"~!C:-~"1;~':1•r"Í~~~l~tdo .au-Ddiwato_ &anta \'ta

~t:'J!!~,~~ ~:u~t!1;:;,:-:r,t!~~: C::·~~~\ie1~~n~:~:u~:.por. ~~m frtllle do palaeio um poCre louco, ioofl't"111ivo1 ln1tnuo ~ ar­

d41ntt.', l4'nta Mirar para 11 earrua.1tm real uma tarta do flmo...,, S'o tlH'llUO in•tánto, um bandO de a l1bardeiro• e 1>alllíftl11t1roe l•n­

ÇA•H r11h·oao no 1ni•ero1 que nlo oppõo resiatenc.IL t:, f'm quanto, • poclfr d~ prauchadu e b11.110-.ad~ o 1a.ngu~ Jorra da t1b~a e rotito

:~r::~'!t:r::CC:~:: r:.~:;1~~~ :d:!!~:~':·.qd~·;;o::; ~DJMdt'UlOI.

nai~~ o qud.ro QW'ttneorio qut o aoa.ho ttpreaeat.a ' unagio~lo da

,\' mt".l::m.a hora o prbO f'fl' ulan.to • noato no govtroo ci•i'-t ~ a 1l~·nalnda cabtça aptrtA\I& t'm llpdunu... E, "°' '1ª" lhe (•lla.tn, tllo

~~~fi~':dt1'rºf~~~~e~~ :O~~:OC'~c:;:~t~~=~~lª:bo~~~·=ª·~·~·~1~~dé~: c1i1 d4' ta('f motivo•?

Soo BRASLL - PORTUGAL

Frei Luiz de Sousa

l :ce1•ru.DOS peJo maia nobre eenllment.o de amor tle nossas coisaa

~:~::: ~:::s:t':::. ~,i~~:r!'!J:::::~:.e~~ir1:,Pdf: ~:md:r:ii:~~~~~=~~;.,t:~~r:e~i1a~foª:d:Pc;:~~~1::::dlarll::. laa • Garrett..

Fizeram bem? R.eram mal oe fniciadoree da. tcntallYa? Qu68Llo 6 HL& do Lal modo contronrthel que nlo ouso ilpTe~

cial·a: mu, se o oobo. que noa obegou no dizer do varloe jornaee

:;:.t~~:~~· ~:~ 'i:!~: ~~0~~::1~r.~::d:~!~J::r!º~L: reaLricto numero de eepect.adorea lntolllgenteB, ao«roram um taJ ::0q::~h~!'~l:t~. parte da muJUdio, mala ou menos anonyma,

Nem admira que Meim aoon~. Accuaaram de lnftel a traducçlo, de fnaomolent.D a aplidlo u -

~;a C:::J:~:~:~àrf: r:r.!F.:: :~:8:~·ta~!.f:~:en:!1: ~~ mat.argo nio bdlhua& om Paris com todo o aeu esplendor, a causa. dlvoraa..- causa eaoncbl o fundamental, - go dovo &ttrlbuir a in· complot.a comprobenalo ou abMJluta t'alt.a. de oomprohondo da& belloau do Fr<i L.i. d• .SOUl4.

Para ma.Jor cla.n:iaa do moa modo do pensar vou intertor oa t.ormos do problema, narrando um G&IO que oom\go ll& dou, ha al· guna anooa

lleproeeot&YlHO no ~heat.ro de O. M&rla o Buy B1"1 do Vlct.or

~:.,:i~~!!t~8:=1:!.d~ eT!: :~~=~ª:'nb~:::!à 1.~::: monuii o r.ranoea para interpretar eem hoalt.aoõe• o ponaamonto dOI origlnaee, embora nem sempre o rtprodu.umoe om caeUuima Unguagem '°rtugueza. Por oat.o lado, nlo podia hanr du•idaa, nem ae ha...-11. com re1pelt.o ao h1iimonto do aoonario, •eatua.rio e

~:::~ :: .. ~d: ~ºº~~:!:°g!":~~i!::di~ft!,~· !\~ra r1ª 1iS: coa, o lndubltAveimonto no goio pleniselmo do aou dtto.ito l: cri· Uco d'a.rto, d'ouo dlre.lt.o qu'on '"-'"Ãrll.e à 1'I po-rt• e11 odronl, como dll Bolleau

O meu -.lelnbo, mult.o a<tento ao eepeet.aculo, quando, no prl· melro act.o, •lu um m&ltraptdoS..cobort.o do crimes, í&lar, do egu•I

~:d"e!::t~~~:n~~,~~~o~Do~1::_~~ô !:~~~i:OU~~o:O~:W~~ apaixonado pela. rainha, res &inda mr.ior gnto do dc,sr.grado: ma.a Quando, no a.ct.o 1ubaequeote1 O. ~IJ.&r do Br.zan, Cugiodo1 4 aveo· lura o enfiando Por uma ehamln6 abaixo, .em ca.lr exact.amente n~ casa., habitada por quem uaa.,.·a o seu nome1 oAo se ~u.de conWir quo

nloA 9fe~~::::e~!c:u9: ::.l1~~~0:!~~~: j2~1J~:~ .!1:~~~:

ru 'ficUmu. e o meu vialnho, t.&l.ez <:'>nat.ra°ftdo, aproveitou o

ent~·~~~ /~:1\!o<;;:!~:1~:ii~:0~u:i!~t~:a~o~ce~Íe ao meu ou-Yldo, apeuu o panno caiu. Nlo eo d6vla permltUr no t.heatro porto· gues a repretsenta~o do coiau deetu 1

- O sonhor s.abo quem oscrnou Isto e quando o ee.crcveu? per· guntet iogenuament.e.

- Eu n&o eenhorJ replicou, ainda mais lngenua.mente, o meu lnlbrloeut.or &ccld•ntal.

Tive que lho r6sponder oom o silencio. Ora. au est.ou d'aqui a 'fê.r quantos eape.ctadoree. eguaea & eet.e

do que dou notifc.ia, estariam aealatJndo em Parla 4 reclLa do Jirtí Lotu de Sot<IG.

Eguaoa '/ MuiLo Inferiores par& o caso i porque, na no88A pl&t.éa, laivos de cada dos p6810aa nlo houvoaao um• aó que nào conho· C8880, polo menoa de ou•ido, o nome do Victor Hugo, a graodez•

:~~°t! :~r:.·n~ ;1!~~o:;:~t!f!~~ ~,j,~~ºd: ~d~d:x°!~~ºt!J:~~ não cbeg&l38 • apurar·•& um, que, por exeeipçlo, eonhecel8o o nomo do Oarret-t. o a eu& Influencia nA reeta.u.ra9ào ou cre.açlo do t.hoatro portu~e:a.

Tanto teto~ aaaim que, -aegundo bou intorma~ea de um jor· n&.1.- tent&ndo os lnlcJadorea da reala, com muito usUflcada pro· •lalo, ruor procader a recita do uma prolOCQlo ao re e. none. 1it· lera tora ••• nào eoCOl\t.raram nln,uom habilitado pai:a t-al em preza 1

!':~~~:bnr~hdon': sl:!~d:.1::r~t~~~.~:t:r~t~~::;t~ºt':o º!r~ ~;e~~l~~ra'.à8il°Ji~~:e:;~h~~;.:'~~::~ q~: !~~J:~ni.o Lopes quor::,rr:,f~: ::~~~~~~a~i~~ 0:~~~t~cfi:~~ªo11d: /:!~brlih°at\~~ :u~~~~~n:;s m~~S::rv9!~: d~0::1a0m':3:~~6:o~~~~~~r!~.r~~~~;~

BRASLL-PORTUGAL 5111

menM, habilit.aQ(iH autflcicnt-011 p:.ra nlio flca.rem calados eobro o ueumpto!

Ora a. oradlçl.o, embora concentrada o completa em numoto eemp.re rola.Uvamente reatricto o llmit.ado, lnad.ia.se, por proce.s· ª°' m19tarloaoe. de camada em camada. do tal arte que. entro. oa rcoquent&doreei h&bituaea doa no~ prlmelroe thoatroa. o caso d'aquolte meu Tiainho na rMll& do Ruy Biai oonal1Luo apenas umt. e.xce.pçlo .• muito e.xcepaionaJ, até pelll tngenufda.do com que con· CoR&o~ a ignoraneia.

Para bem fl.e apreeiar uma. p~a, 6 precitiO oonhõeer, a.Ioda (tu& nlo seja. .enl o peta rama-. ll ápoea llt:taratfn. cm qua o auclor a 01-

croQ~~: ~;~~i~~~rf:~v1: ?:1~: dª~m~~a~::~!thana. o do odio doe portDf!JMes aoa gonrnadorea do reino, m&ia praticoe do que patriotas, não poder&com~rehendor a sublimidade do primeiro

:;;:0:1º d~n.s:;,:ºc~:ó~~; !l4C:a~J~~t:d:0daq;:.~~:':n:O~!~Dc~~º :~:l!aºr,r:!ir:i1aº;4~rnz°.r: 0N;~°:~!ºpa?:c~~.' ralt.a do oidl.dt!I para.

Quom nlo livor uma noção, embora aucointa.do que foi o deasetro de Alcaeer·Kiblr e de como ao formou a lenda do sehaetulní•mo, a

g!~~~~~~l~g::Oº~o~~:r dn°a ~!~r:~ Poºs-.uºr!°:olTeim!º~~:~~~ nlo um magico ou um maluco, rugido por t.olerano,ia ao manico· mio i quem nAo souber o que roi o oapdvelro doe ftd&lgoa prJoio. neiroe o por qua.ntoe larguiealmos n.nnOá mulloa e.otrreratn. anLOe

~~~:H~~~!':i~~ d:e: :&:d~:U~;:;;:~i:q~d:r!0o ~~x~lg: dos nomes arlstoer&t?co~ • nào eof'Crorem a maia tenue maoufa, ou eombra.1 o quo ora a. lnttuenoia do peccado, embor• lovohmt.&rlo, nas consc:ie.nciu deUcadu e t1mld"' o que era o pode.rio ae•ero mas

::1:3~~::~:o·dr:1~~!ºte=er:: N!M!rl'::c:.: i::e:~~~!~: ~~~~:! da Magdale.na, e acho. deepiclendo o doe.enlace tragico d• peÇL

Vló dl>or a oldadll<>o, no go•o pleno da lei Naquel ou de qual·

~:º!.~:Lr:~rlm~~º .. 0md~:.r:1:;u1~:rd!~~~1::od~l:,~:~:!:uT~~e~ gaf:ento, para roso1Ycr a quostlo; •ão diaer a mulheres reUieis em aegundae nupoias com 011 primeiros conaort.e.1 vivoe. que & M· poa.a. cfe D. Jolo de Portugal eata:wa eob o ~e•o de um.a. lníamin. 80•

:i::._ ºe!!,~~J~gum.:~· :~~~~ef:O ~~~~d~n:°:~d:1r::1:1f~ rae o pallidaa don>;ellu, vivendo desc.llidoeaa:A aombra doe rendi·

mont.oa doa .egundos m•ridoe d-.e ml.ee diYJ>rcla.du e com oe raa·

B~~'ru8ndaa,:nª:eo":o ~~l~~~h~º:o~t ~:~~ ~~dod:~~: ora lrremedl.vol I

&m eat.a li~o da hls torl• da 6pooa, • pl&t61. pa.rioieoae n1o po. dia oa:tar habihtada a. oomprohender quanto ba de eubltme o de lia.a· do, na obra do Garrett., quo domafs não eac:renu boje nem honr.om, mu ha c6ro& do aeuenta annoa., quando a eaoota. cluafoa. ainda ee

~:of:'a"~eJ:;i~n~~~~~u°mºph:~~. ~º!º::S::º;a~~:i:~nr~':a~~ tica.. tlll como na propria Pra.nÇ011 a a.ndarA Implantando Victor Ru.go, desde algun.s annoa antes, ai.é t mc.sma data., pouco maia ou menoe.

R' 06rlo quo o eapirit4 humano tem not.avo1 racilfdt.da cte. ae t.r&.ns1a.dar no tempo e no eepaoo, Lransrerlndo eo a outros logarea o a outros tempos, sem o que, fJeria lnoomptebonalvel o drama bl&· t.orico ou a comedla do coelu.nuia •ntigo1; ma.a, par~ quo taça casa viagem, 6 mlsler que lhe indiquem o caminho.

9ra é IHo axacta.mente que Calt.ariA ' maior parlo doe que, om Par18, concorreram a ouvJr o drama do Ge.rrott.

oe V~~~!v~ing:a~~z oª~~~~~~o q:1n1:1t1~º:n:rr.:!0:adoo 1::~:l:~~':.~: blllaado, e oa qua sd le.vam o eapirito rrtvolo, que deseja ape.naa entreter-se por alguma.a horta, isto é, oe que jUIRam uma peça pelo cerebro. oa quo a Julgam pelo cor1çào e os que i.lo ftOmente a apro· cJa.m pelos 01boa e pe1oe ouv1doe.

Dos prime.Iro& so oonatitulu 11. parto eelect.a., que, par eomproheo. 1Sào HlustradA ou aimpleemonte por e$pont.a..nea íntuJçlo, -poude apreciar ,.. gtande,e e inoomp·a.ranl9 beUezaa da obra genial do

;::~r::r::ú~:; P~~~ ::g:::::n1:~~!;!'m o~s::~:tf:t;e a t!f~ aqootloa pcnona.gtna, qu<t-, vletua 6. luz daa moderou connnçlh• e.oolaea o da actua.I educa.olo doa aentlment.oe. quul nlo têm ra&&o d&aot sob o ponto de •lata. dramatloo; a. quantoªº" teroelroti, não rol pari. ellee e&Cripto o Jt'rti Luit d• &v-10, que, a.té mesmo entro nde. nunca foi peça para merecer os &J?plausoa do camaroteiro, nem quo lograaao con1anaNJO mullo tempo no cartas.

D'aqui infiro qoe nlo tEm muito par quo se entriat.ecerom oa paldotlcoa iniciadores da. ld6:.t!o o e..xlto nlo correspondeu plena·

~~\~ ~:t!~ ~ª~~t!~c;aJ:t: ,t~b'-n.º ,!~~:e·:~: J,~gn::nd'! ::;.~ t.aurafor. ou, melhor do verdadeiro craador, do tihaatro port-ugu.e~

Fot reata de port.uguosoa, a. que se aMOOlaram.- como quam

\

Um visionario. - Jej~ae, meus irmãos 1 jejuae

BRASlL-PORTUGAL

~,:r:_mr:,~~~~~ ::; ~1::1.~ r!r'r~~~~~!:~:.~1!L:':b~:~;-aO:t1'!: çlo aobre nóe., tão desoonhecldoe om França, n•oua. Franç• que "º V<>nglorla do acr o cercbro do mundo o o coração da Eurcpl, de

O n.i.de.r d••gu.atda 110 Palacio Real d• lf•drid (lo/••lm.)

t.udo saber e do t.udo eomprehonder e aprec.l&r; l!le um& llçào podo de· duzit·&e doe aconteciment.oa1 6 a de que precisa.moa, por inaiet.ent.e propaganda, Cazer sentir aoa oul.roa po,os. e nomeadamente ao francez, que nio eomoe uma nação morta para nenhuma du ma· nifo.t.aqões d& aollvidado, nem par& a gloria. d:ia armae, nem para a gloria daa lolraa 1

A. ht. DA. Cmnu. Bu.t.u.

-~..,,..~--·~==-=--

º visconde de Ouguella !l>

ERA um •ult.o lnedhfundiYel, o do Tlacondo do Ougue11a -íoconfundi'fel e incomprehenshel.

N·~ao biearro mixto do c.ontradlcçõea reftect.iam ao oa mil camblantH dos tempoe, que alraveSBou, e do grande numero do homens, com quem conylveu.

llla1t.re como litt..erat.o, jurlacon1ult.0 e parlament.r ­quando o foi - no Roo aorriso lronfoo, qae a mio.do lhe de8· ponl&Y& nos labios, mesmo in•o1unt.ariamenta, tranapartcia a antfga bohemi& coimbrã.

B, nA verdade, eete velho nunca deixou de ser rapaz; ao

{:~h~om~~haod::_~:,a~~~: ~ro" f"4md~1~~o~I=~ 1~::r~ª~ morte, como ae Cõsse para um baile, remoça•A a olhos vleto.

De vez em quando a(ftgura•a·ae·noa, "º ou•il·o, que Pu· BO&i C•braea o t.odoa oa oatroe ~raonagona de maior envergadura do meado do WLimo aeeulol ainda exiaUam e que n'aquella meama noite devia. haver Por ah qualquer revolta-eet.o era reaJmon&.e o Aea elemento : a re-vol<al

Punha o melhor doe anheloe em lermoa ro· publica n'um dia., mo· narohla no u~lnte, e ln•oreament.e. Senea.­ç6ea a cada puso em

0 rtader da fl!lafda ao ralM!iO Real d, MMtfd (Ct.1mllarl11)

doida nrlaçlo : erguer minfatorios :l ponta. do bayonet.a, derrubal·os no dia seguinte; conspirar 4 porta !eohada, como noa e:eua salões do Chia.do, ou lançar ao om in1urrefç.ão abert&., em pleno campo d& refrega: para alie vaHa bem maia tudo lst.o que o ma.la appe.t.6Cido

dos &cepipea culinarios. Nos a.zaros da. conaplrata, dacla­rava a quem o queria ouvir, chegau a dar.ao por plcna.-­mente ea.t.isfeito com um elmplu a.rroz de ml.\nt.oig&.

Ni.o houve o convento du.ra.nto a au& vida, porquo 1enlo

~!~! ;~~~"~~9;~;1·8;.!aª~ov?rs!rl'tr.:-·P~~;:~~~~~d~:a do aorrir·ao zombet.eiramenio.

Nlo ora a. 1.logri& de •Gr trlumpbar um home1n e eobro­t.udo uma idéa, nlo ora 01.da d'hs10.

A republica federal, abrongendo todoe oa aaudoe d• lbe· ria! - eet.ava-08 "guindo n'uma. raplda ovoluçlo a eepara·

!~m~~~a~ã:r!, aª J::ai:J::: .!~P~~lmªo 0n~i!º c:~t!:fh°:e: pancadaria. Que Uodll Cogneira t db:la elle.

De qualquer queetào, que so lhe aprescnlAalê, era o lado comtco qua. primeiro via o a. que aabia dar subido relevo, como apalxonadlu lmo a.madOr do gcinero, que era, o para não ter apena.a a pequena comedi& todos oa dias, ardia em desejos d'e.ssas grandes vari1çõea, que eó do tempos a tem· poe vem, Colizmento pna ri bõa !nt.egridado da.• no88&8 coa­tell&S e &00ego do noaeo esplrlt.o.

Para nlo 80 aborrecer de t.odo, quando oa dla.rfoa da Poli· ela. nào roglattavam colu. do mllior. inventava, o foi asalm, que apparecou n'uma belJ& manhà em t.odaa as eaquinaa do l.1tsbo& • pala.vra Ctci.Uo, eaQJiph com oa moamos rabisooa.

~::~~ b~~~:i ig~:r;~!l~: a ~;!º~:.!b~1~~~1! ~l~s~ Que durou, e não a.e uqaecfa do dPnholro que tinha cuet.aio. Pode a ln da ter precleo o saber ist.o 1 oxclama•a om t~m de

Voc4a 8!1~d!:be~"cdoo~n:•a:ºé:~:o r~~1:~P~~u~~IJ!d~~~r!~t nada ha para. alarmar a cidade, como o deil&r roauetes pelas chaminéa e vão hl eaber quem roí! Para. ~roo.Jam1çõce lncendhlfiU nlo 8& podo depoe11.ar confiança alguma naa typogn.­phtaa que por ahl h&: quando menos H es­pora aõmoa t,rahtdoe; arranja-a& nm prélo po-

BRASIL-PORT UGAL So3

ceiroe.. l\lo Jbe talta•am amiaoa, admiradôrea, e menoe alnda quem o atiça.Me. Tinha o Ou1ue1la entre deoi.ea e por aua tont.&d.1 nunca t'a\.e dormiria fóra do Limoeiro. Morro o hom•m1 adeu1 amtaoe,

mediatamont.o o eeu doe PruerM • alll Ju, eem que al4 boje ae boun•e pe_nu.do em trul&daeJ.o pan. o de qualquer da.e lnnumeru peaôu., a quem o bari.o de 1.-.re encbeo do (a • • o ...

Ramiro Coutinho - nome do b.ptl•mo do Tiaconde e por

l~1 .~:!!!J:ad~'t::.: :u.Co00u0:i~~:!T. ü.:!: C:. miUo - o aeo grande am1ao. companbe.tro dt infaocia o oor· respondente epiaLOlar - muu.u obraa Unham aoool.a.Q6el. cunou.meote lldu o ap1ment&du peloe aaitt.eotea. o na do um auctOr, muito conhecido, Caml11o Mero.eu brejeira

!:~~:U!1:·~~m o"':.r:.~Q:,d~.~gl3euoo~~~n::ttmi:!~~ dizia e.te. ora para que h.vlt. de dar ao Camlllol agora Oea sabendo falano, quo o t.enho n1. conta do t4lol mu., vordado, 't'Or<l11.de, ba carradn do ra.allo para lhºo chamarl

A eu11. estrela no toro - t.0<lot1 o aabem - foi brilhanliHi· ma, disputando, puao a. pauo, em torrente.e de eloquencl~

: .. ~:r~g:l;,.m 0q~r~~:~l:C~~j~º~~~:.l~eJr. ~~:~~:,~·~ 'flCtlma.

Entr&'f&·se para o oecrlptorlo d'elle por um co~õr, cuja. parede da oeqoen:ta, ext.eoaa e contJoua. eet.a'fa cober'-& do precioeJdadea 'farlN, rt'ftlando rtquea& a bom g61to. Ao meio d'ella dutacan.·M uma ala'fanca d• rerro. de doí• pal·

~<>;' d~:.c':Ur:fr~!°ietf::::.~~':n~-;::~~ :t= ~· &n~ ~.!:~ ;:.n~r~~=~:er.'~.:.P1;:;i::-: um operario e&t.a'f& fu.ra.odo a rocha do c:hlo para collocar

poet.oa. Certo aajell.o, quo lhe tinha raln, Pff9tCUl•-o""'......,. com mot~J-. olo f,auodo cuo doe ,..petldoe &'fl.80&, do que lbe 9a.rtia a cabeça M conunu..... e ••hn foi, mu com t.anl& lofeli·

cidade. que de ama e6 pa.nuda o proatrou mOrt.o Sea-ue-ae a prlaio, Oagoella, 1&be.ndo do cuo e t.endo mun.a pena do homem, cuja coodact.a cora aompro exeu:iplar, adtoga lhe a. causa e arranca ao tribunal a abaol•loJ.o,

Nilo tenho nada quo lho dar, ar. vteoondel exclama• & o po bre oporario. Ltl iaso temi replicou 1qu0Ue1 'fOC6 ha do dar·mo o Corro que t.lnha. oaa mão1 I

um~·= !~~~::~.~:ro:ªJ:ª~~::1: ~:8.,r.%c:á~n;~=~~=:~.':; oiro, nom bal.xezae podem comprar.

& eo.s• homem, de tlo prl•ll•flado talento, o quo no tract.o lotlmo, chegou por mult.a.a 'ffH• a parecer cynlco, nunca en­nrgou a toga. que nlo rnetaue em t.oda & lua opulencia um grandiuimo cor1çlo t

L. F •.t.aa1CA1 Paa11a•.

Um deus obsequiador

~A Chinia, oa •racbtu apprlhun ttmprti para 11 ethalua.rift

J:::!0 j!ªf~':..~'!:1;:!:: ~~:'r~;ut!::d:·,.-:!'r;:~: ea.t.raordioaril. O fim #. qaP OI l~norHIH. tobrt Oll qaat't a pura monl nlo lf'm latharn~·11. f'111"111 ao um,nhO tli·

rf'ito ~lo temor dt! •'"rttn abaaJ011a•lot a C"••" Mtt• abomiaa-. \rÍJ.

Prf'Cilo attttttit.olar t.amhf'm q .. 'ht.l1oalmlf'alfl, no C:.-lf'SV• lmptri~ os littt:ratot al11p.m •• quuto •"-• "'11'1plo pan ahi f'ttDdUC"m na soli.dlo fl aé rt'C'01hunf"11to

l'm jon.n e.t.di.nlf', J,. nci. ... 'rC"hc1u1 t1lo tiaha M'ftlo ama luW"mgf'ncia mf'diot"-'~ an.111 c-1n NMnJW"nuçJo frt. \ alt-11tft ' co-­rajo•o.

Um diai ut.anJo á rnf.IA ('()ln Ot ,..PJ C'MJJl.nldU, qula motlrar a 1ua coragem e aettilou um• 11;0at11: li dfl lr bu•C'lr 11m dN dt-u· tf'I inítniata pAr• o ir tollocar uo 1ol(Qr \'Hio Jt' um tOo\·iu IUJflnlt.

F! foi, \·Olll.Jldo rft'rtllomc11to 1ll'lpol1 dl'I mua f't.ll' lA 1u1euda1 ('01" ti. fll&ALUft,

- Con\•idei em \'OHO noml'! o nouo int1urt- 11;arl111do 'lfl«!: aqui r•t!, gritou <'li<' 10 e11lr1.r.

Todo• te len.nlArAm e uda mn avtt•t11to11 o lf'U copo AO. fobiOll do mt'alr~; uu1.1 t"UJ brtH•1 .attirroria••lot p•·I• prfl'4f'nt• pro· lonpd11 do dtu.1, os ~mini 1H"d1ran1 •o an1l111rlo11-0 par-1' rttan· lhmr ao .eu holf'!l o t"'rrht.11 l'OnviJA~lo,

l'.H'°i• d~ ir púr o d··u• uo tf"tl '°Iª'• 'rd.ou diue- lhe ao tlffpt'dtr-•e:

- l>t.sealpe • ma.u1J.a qu.-, n .. dri, ""'ª r~no • m.inha cua

5o1 BRASIL-PORTUGAL

&.-a pooc-o di.at.AAte d'•qca.i, rogo- U.11 o f.a,or d,.. ir U cc.ügo d,. qua..•lo ,.. ~·uJo_ pus podt,.... eot1•C",...,. mait ' aoua 'oa.Lade doqtM ho1•­

So dia ... ~lote, o jantar •la •ri;'* foi pA!lO- Dt.poi.t d• H ltr a 11--

~;~~ª'Qo~a:iJªi!~~~~f:~UAv~~ !~:U:,~ :t:ti: ::::,. b,u~~~ \br1u. t-:ra o d1>0.1 I

Ah 1 vou morrer, gr;t.ou o 1•11ud1ui«'. (ah~i-lhe boutf!m 10 ,.,,. 11t'llo I" Vf'IH, tl"m du't'ida, eullg11r.1111',

Viu 1•ntllo •1ut uma coutrar~h 11(1_.W\'A R b111rb11. do Jru11 t()b A 1a1u,1 •4• dt1N1htt.v• um .onito bondOIM>.

Stull\ tt'UlL Coo,·idou lllf' Lllo ar•4·jo11amN1t('i bont~m (tUI\ f'ltl.mdn t•l• HOUtt lhrf', corri 1.0 M"U l'(Jf'/M·l'OW•!

- Mu tullo lbtn~·lt", S.·ohor, tli••f'I 'l'dwu que. pauanJo do11tt-do • 1lC"1trla, &ratoo de ír bu.car t .. ,o o º""".aurio pan k.but:m abuntlan ·

, .. -;:::: :.:,-::: .. :~~=~.!.·: ~!!![,. ~~~~"°~~: :~J~·:~ a ulo Ah1r do qurco e do 4t"'"ri• df'iul-o ..-oltar pari o $1,t. 1lo dt'"U.1, l't"ttÍU•So UUl.I

~~ªfoªr~~!o,.traf'I do hbitanlt"

O fJtutlantto nllo (t'!& t'uo nlpm dAJ: 1npplitA1 d'tolla, t'! "b~·irou ... i.1. IUf'U C6m o &t"U

hn'\'j~~r11ult• "rtia, •~ulJfl t(Uf' o dN~J lf' d1a1n11n Louk, fi tl"" touhttia a íuud4 11.1•tn o qlln lf p•..uara bOf lf'Olf'O' ••••ar .. ia.ao. da .a1i1tUi<l•,I• u1ia1 ~ da liu-.nu1r11 .,.,.i.:raa.

f HO alo o im1MtJi11. & º " ur a rada moef"D\O gn.11<1Le• 1•rr.Ía•l-..i taur nli.am 1h-a t'Oll'llll t"At(U.Jit~ d·um.Jl Yf'L

f!.ta vitil• renonu·Sfl 1lr:-

?~i:· ;:~~~1:,:t"r~~:·:::"t:!: t•m lrf'I, (t ft affoiflo mutun a u gu~nn tou •e1uo·elentntr. Uin dia, 'l't"bou, dC'poit do tc•r 1.rl'bhJo, WOJtrou-lhe uma tlH lllU C'OmJ'OllÍç6u titt.rrarlu,. cau111 t.ook tt'bou muito inudfiti1111.-

0 \iubo •ubi.u an1 pou..-o '~·~111 do lict,.rato, C{Uf' nlo doba ,.,.,(9, .. nuigo tio 110lido «mo o do drua. e qq• ara\J.oo por •dormfio-·f'r do->c::.-llM"utf'. l>f" ~r; •tt, .-. riu d ~r dt' ui':?;ª df'1Pf"r&ou-o \ia ~ntlo J..oa\. qu,., ;::~: :.°:rC.:. d2 e.ama., 1hl' tia, a paruJo o tnaf'O f'm doia f! 1h., rfl•

?\' llll('ll lh~ 6z rn.a1, gritt•U o pobrt' 'l'cbou attrrado, P"'ª ttUf" uu• lb4" •ina a.11im? 'ªº li.•uhA medo.. rnpomlflu '"°""' aorrindo, vou Ap<'llU mudadhP o t•f!r .. hro.

t:trf'ellv1111nenli:', poa-1110 em brtl\'l'I um ouiro et!rfbn>, ftrbaodo l'lll •~11;uidll A tab4.'ÇA; cotUa extraorilinarla1 &rlf(I algum de H11guõ • 1,l>lrfl• tt·u, l&o habllmfutt foi ft•hA a OJ)1•ra(llo l

1 h~pc>l• de Ltr po1to fim l aua attlvhlatle t.hirurgiul, lA>uk m()tlrou MI 1tu prottgido o a.utigo t"t-rt>bro

- \ ~. diueo-lhe, a ta.a inhabâlldide proviuh• dr que OI 1>4~rot 4}t) tf'U C'"ttbro HLan.rn rolbadot f r,r &C'bO tn<'ontrci boje mt•mo. tnttfl ot dr1 •l1b6eo• de detido. DO 1a(rrao, am t.:f'"'bro do. mait iotflllk"nl,.t; IJ'OQH-O para o ~r DO lop.r do 8'f'U, 11.u f pn"f!Uo (lut olo Mt' df"morft a n>t*ar e.u oa ea~ .n•i• do outro.

•~ dt&appal'fttta.. "So d•a U'1Wntf', 1'cltou ,-i11 nicamt:oU am df'lp•l,4, fio d~ taope aob~ a •H tabt'fa, mu a brttba eaca,·a romplfllam•nlfl r, ... )l,.,Ji. • a •u• intellirtntla u.im t'Omo a 1ua memoria aehanm·tP aeor• s·~igiotamtolf' augmtntadu.

Al11u11 l"'"'Pº dt>poi11 l.ouk arhou ., t'om1>0•i~~· J'elle, multo mfll· lhorN o pteJiue~lhe quf'I '""" "1t'1to no proximo concurt-0, o quo com flfft11to IUCCtdt!u.

\fuito1 um1.rad .. 1.lfl 'rd1ou, Oll\•itulo (11111\r d'es&n Av1•11tum, 1l1•11Pj11 rtu11 toJo• conhttfl.J' o tal dl'ut. 'tAJ •1r11hum d'ellMi podi.a fi ..ar ulmo di&ate d'l'llt', tio .-raodti t'n o "'ª medo e d11 1-.1 r.~,,.. os .... ..,. dt!ntt• "ª '1•• dt' u-rror; acabafl.a• rwl~ rnuda de lOdat .. lf'll• u.t1•u •htrio"f'f'9 de liirra~• ~1 ,...,.. Ht aboam&.a\f'l 1 daoo, ao C'ODtrario~ nlo •Ó rulf'tltinha ~m t.lle rt"b1tõn cJ,. arnl .. dt", niu ttnli• ptlo •l"u brn1Mtor um pro(ur:11lo tf!N.'lflb('C"i01t11to.

Aprovtltou um dia do bom humor t"XCf'!JH!Íonal do dl'u•, I'"" H1e J)frgi.rntar te &i111Ja t tmlHim o pode:r de muJn •• ta~Ui porque• sua mu~ 1her, 11,...rde~rosuitohf'm ff'it&, Dlo t:ra boaita; ~ nlo rHtitt# a.bular da·a-1 boo· ~~! pediria .' sua 1aperio. r.\IAOe optn.Un um r.qu~­saia.o gulJM; n'eue 1t11Udo:

Louk acttiC4U eorriaJo t" Pf"'lia alpau diu para f':lf'<Uta.r o lf'U pro­

l"""' Um.a noult! emfün, c:bf'ROD c:om .,. M«O os mio, ditto•lo qH •ihha rf'&IÍHr a promt'll.a fl'itA.

'l'thou viu enLlo df'nCro do 1auo uma u~• tt&HKQt'n11d1. - Eotrcmoe cl('pn'"lta no lflU qulU'tO f' fecht a por&• t>•ra q114' o do

t1Ao noa vtj"-Eocon&ràrlUU tt tr.• ·rrhou lr1.11quil1t1.ment(' de:ilAda df'I IAdo, " dor·

mlr. [o10uk tnlrtgou A ulJt•9a AO 11,u ri rnigo n .anccou de dtntrn dt111 bOtlUI um fata1blo. eom o <1md do Ulll 16 golp~ eortou n c"btça d1l aclorml'cida. O golJH' ft'tra liao Mtn<I lfl tlv<'dl' cortAdo um me11lo. Quando a Rutign f11b(oça dhiui r...ouk •kar""u n11 nova para • ptir uo logu da outra; N>

:tri;d::.m,~i::a~i:l~hdo, ~ri~':, :'~~~.-d~l!:J:~t~~;~~~':!:r íu.o dt> .urprua e ,Jft ~1J.l&n •

• \Ir-• Tc:boo, iao aft'ftl'tlar nlo •"'Dtio 4f:Oâo um Pf'l(U~oo foma.il'lf'i.ro

-. ...

... pMCOfO; tnU flM"Oll&n>u mcü &o •aogaf!' 1u1 tamL A t:f'ttda ficou f'tpHta<J. 6 l'itla d'aqutlla ubf'ça fnAllllCUtn · &ada e aobrf'IUtlo d'atlUt>lla ligun de1t':Onhf'dtla

Tchou tt've um tr•llalho tios demoni0t 1>Art1 f11t.rr ea11u• a 1•1tuptfneç.ltn dti t ul\ 111ulhtr,

:ti~nt': ~!º ~!11h:~~,~:~;c:; toda a a-ua C'Arl C'ALA\'A IUU• daJ1; m.u l'ln bNI\ • uiu da 11u:a aJmiraflG, ao ª"h•r--• .. dt" tt)WDl#I Lia bonita

l"m ttiuor impnial, t'ha· mado Ou. linha uma filha lia· di.uima.. dt" d('>IU'Dcn• au.oo.a,

3:7 C:..':ottpt•;::~io jl·~~ :!:~: .... t:'ma noito1 rio \ltâCAr o

1t-mplo do deu•, fo1 aU \•blll por "lgunt audftC'.'IOtot, qnt't a auaulnunm J)llt• n CAlti gu Je tf'r rP1l1tlclo A1 tu•• lt'-ntath u df! \'ÍOl~nda.

Toda a f•1nllia rtu11ida dlOrou a ~.rda d'N&.a 'lh aat•clora C"n-aura, cujo corpo Arou \t'lado du· ran~ &oda .. noit~. Sa manhl llf'pialt'_., qau• nlo foram a 1urprNa e o horror uoÍ\tnlN ao Vf"~.\"'r-MI' que o caJanr alo tinha c-a~a!

~, ~':!.1a ~:-: b:.!~fur:!ni~J::u=T.:t!~':u.~1: .!~.~:; :."J:~9Aio:: aÍ~~ ;,.·~~ ~~~its':'d:~!~J:.'ª íamilia atfütta.

Ou mandou pf'f'ntlt'r Tth«'u t<1n10 111&Ui.no da 6.1~a • la1lrAo da ta•

t\~:,ªr!.!::::,~~:e ':t:~'!ií:0Aptur de toda. u expl1t'llÇ~• 1lad"" por

1J('~Jlox::1:1h1ou1i~(:~:::r A r;~~~~1ll;I~}~!! doº!:Í:1~e dt3r~1l!~~r.~:~\~t~.1~ ~~~·1:,t:::udo todl.I u prov&.11 oAo podja hetltar 6 ronílt1)lOU a 1>ri-

F.1te não tinha outro mf'lo ,,.,. 11.ir de embançot ttnlo p4'tHr ao lt'U d4·UI qut talVUIC'I • t.hu•tlo.

- ~lo ~ diffidl, r••poo1lf'u l...ouk, (a.rei diu.r i.oda a Hnlaclt1 a Ou, }'t'JI pl"Opri& 6JhL

Efrf'CLiY'llDf'Dt"• na DGilf' lf'piot,., o c:t'n.IOr Ou. IOoboa tum a filha, ttDt' lb" iodieoo o nome do uaU1ino e lhe W... que 'l't'~ e.1.na lu­llOC'~tl" f'Cft todo aqo,,.llf' otROCio.

-tie a mulMr d'tllfl anila tom a minh.a r:abtfa # pon1ut' o dt.-u.1 a1-1im o quix.

,\ ar."' Ou ''''e o mt•mo itc:•uho. t'ommunieou-ae o nome ;lo uaa11iuo A• auetoridade1, <111e atabarl\111 por tinC!ootral-o ~ u.atigitl·o eo1M m~rt'· tln.

• 111e~~ ~;!:b~::~°t!n~·~~~11~1111~~~ri~'61i~~~"=~~~:.:1:mr~i1~1!1i~:J,.(t~•~l~~·~: Ub('Ç'A pArl • f'Dl~rrAI' t•Om o co~ tia uwoiua Ou

AllU!;n:~::~:e ti::j~-!~1:";!: tgul, qundo J..ouk aunuo­t'iOG bru.acamtnlfl a Td10u qaP morreria dt nlro de t'in.-o &lia.a. Em re.pos&a 1 wn )H"­dido de moratori11 "'"poadn Jh,. que tra ,......,. o dr•hno, qar oaola h•\'ia quf' o pocJe.u nddi:u, ttUtt a \'idA C' a morw: nlo tioham ditT("rf'la~a 1)ar1L 01 phílo.opho., qufl ullo 1t•

tlo'õ ri~~~~~:o11~~~:~!~.~ ~~~:: ctivamc>ntr, 110 dia iu11icuulo. No dia M"gulntfl, a ar.• 'J'ehou, toda bo lagrimu, ''la enlru pe1o qaarto o warhlo, qu.- 11.r Jipp!

- Apeaar de Mtar dt Yol· ta. p6dt-• <'01UidtnMhf C'OmO 'i'"o; J>"ilf'i a• minha 'iau c- no mea orphlo • 'oltti.

BRASIL- PORTUGAL

A tr.• Td.ou ptrgunlC141 lht por-.a.e nlo podia file ,..,,lU('it.u. Slo \'llf' a J'f'••• vi110 qut IOQ o tnffmo q,ue fl'&. Urmai•, alo caia .. ro d~ ... -", M onlrat d.1 pro•id~11tia.. Gtafat 'rttOmmt'~I~ do IM'U uUeo Loü., Ottupo DO 001ro manJG. um tmprego muil.O lu,tratno, o d~ Mlt'tt&ario do 16h.uao do in(f'rno.

l>tt-pan~Mt d· prNta algum.a f'OO.ta p.an t<llDtt, porqut f1l ton\•d4"1 0 d~1!;;"j:~~ ~ir.T;., muito frcquraumen~, O«UJIOU ~doe n"° 9;?"tiot da f•milia ~ tln mN:ntO algaMu li~• au 6-lbo. quf' u.io ,,.-!'("•• liuun JA c1ut\ ulo trnba.m pMf'!..

t~:: ~~':~~ ,4117.:~:~~!n':':eg::;;:~ r:.u'ih:r~::.·:,,~.do. dt·l1al·• I'"* ir tomar 1>0ut1do1tu 110\·o urgo, ode Otu1damonuwha 'l'1i-llo.a1 dti omlo 1110 JMMlla mal1 voltar •

... :!:~r~-;;;~(''11~1~.71~.ª!~0 ?.-~~11':: s;o~:::.!:~~v;:.~:·:~~ 16ª,~.·.1~('~,~~'~:~ na•Nl~fi~~:/:~~1:t:~1;111, clnro rumoa, Jlt' U filho nomeado IO''erundor, foi r n•

\Üll•IO pelo impendor a olftrtttr 1Mri6i·i· ao l>c-ut da MonLanb• Je Üftlf'. t:atOalf'Oat u tu pu.aagttn, u.m torlrjo DO m ·•o do qu..i ro­t0nhf'tt'U o pa...

t!1utdit-..lbt'; - Pod"ie •UILHLar a .... boa ffpot.f&o. ~a~• m.ai.1 i~m va

JJ'f'.Hr. E df'a·lbe ao mesmo Uompo um abre .. ~,,. o t11al NlHUll gra,·adu

ffCMdkitu: - •A NraC"m d«'V«' ttr grand~, a aU«"ntlo mlnudoe.a; u m.anf'ir&•

d1·\ ("_m 11tr ~ndai r o taratlt't c1uMlr•Jo.•

Biii ~trai 1 ., ... tM-rlplor "'"'"º d"li11l'IO, º""'° l«t'tlnrlo da Mkiuda c.\ IM:Jtt •m IW.rl•. q11t (lll ct;lta.kJfoodor '1Ntlto"I' dtt ""''•tfJ .,, •00/J J11111tloi1t • ' «11&tl4W d1 •"' Urro ln/f"bH1t.llJ11Mt • IAr tlitttOU ~l1tl1 JHll' ,_, MIMH •

A actriz japoneza SADfa VAGO

,.:,,, gr•J>O ,.,i ''"""º nprtt«J•trtlc para o Da.u1vP.,1Tt0AL, por OCf"Í~a gn.til do vrartdc oNria )\l~U t'AU.\ \ AOO. 'Jlft: p<ia pri•tira tt1 '' dti.dti l~topAar fM lraf(lf tMf"Opnt'- A adrU tfllt o lftl• }111 o 1tv }lMdi0 e o .,,.,. cd1t, q iwlüpo.1..rtd COMpa.MiNi a fflf l4do ""'4·•• o 11rí•iro 04'C0r 4o COMp<IMka, tftl MO..UO, •"f•'•"• •t o t•J1n.1.1M lil•M,,.. do ao.a, p.c a tf't*.Z.t o / .i"*9• e U.·1• f\1.1.•, • <,.todora dá Dan.ta ~lh1~

BRASIL-PORTUGAL

O marido da dou tora

Que •idoca feliz! Emquanio a upo•a Vac visnando a sua clicntélla, O marido, que entende alguma cousa. Fica cm casa a fazer as vezes de lia ...

T odas essas chapadas cantarolas Com que se foz dormir as creancinhas, f.uu contos bannes, caraminhola•, Ao balouçar o berço as mamãcsinhas;

Ellc sabe tambcm, porque a Doutora Deu lhe muitas lições de miie bondo•a ; Quando chega da noite a certa hora hm que a pobre crcança uul chorosa,

Diz a mcdoca mãe; - •O' sw fulano 1 \loce núo houve os gritos da creança 1

ÂlSt• < ettllh<1tl.t"'" úJ/,u "'""-*•JNU. •.u•• ~, _,. 10tU Cu• l#U C-t/lhu J111ttP lfffWl'U al f'l/ll/Wf~1's. _, .,.;.,,. /"lrlC /'«httl•

lttt.1#4rul4u. f"" IM "tr•• nww

Pegue nella siqucr, mude.lhe um panno, Quc cu não posso aguentar tanta bcrranço ! •

.\'al('i#.1 t111 P11r~. ,.. /r(KWUfl llt IAnltlü t/11 º"'"• ,_ 18f8. foi crt4•f" ll.tlula. U• Jttu J'dU ,..,. Ptr .. •Mo, Mlllt raúc11 ali'""• tdlltof4ól fllluo""• fW ttt/4 ltrt tlt t1bo#dó>tH1r /'drtl li t1tlrqar o4r "'""" '" d~ t••trcút, Httdo a '11HI' C'Olltfl·ll. "" •tt d.t /mudro lllli#UI, ut

flllta oclir:ldaJ/t, Cll•O l#ltr•ul1or10 tlt ''"'" CO•WrtHIU.

LcvonttHIC o nmoravel pae-mate1·t10, Peso o lindo b'b~ com todo o gcito, Mns quando o quer chegar oo seio /t1·110

Tri>temente elle diz; - • Núo tenho peioo ! •

o parvo sem rival! o· grande tolo! Embora o teu viver seja de um anjo, Eu lamento, infeliz, o tcu consolo ... Tenho pena dc ri, pobre marrnanjo'

- >-- H--<---

Deixo.e a ln\.elllgcnc:fo. du creançu 1brlM1e eomo um• tlOr, nunca a abram A lorç1. como uma Ollt&

S6 oe homen~ de goelo aabetn lnwentar OI mons l -

eu!id•' que quanto ma..a ae alonga, maia aeen·

-A •Ida

Q11al 6 o j•nt.ar qua •• olo podo disenr, por muito pouoo ndlge.at.o <tUe seja ?

Aquello que ao ulo comeu.

Quem 6 aquello •u.J•llo que anda a olhar Indo· cleo para Lado e para todo&. parando • cada ...

qul~• rf.ªu~ 1:~:0:.~o ~: ~::?. - Nlnruem dlrli. -Porque? - Vem i&o d•oort.eado

Porlug11t: dt ntu#111tNll1 ''" t(l"f/udo ~fito odiJfbt'# da tldtuü 9u~ u­

c.NJ1.1ra, t Olf.dt uµ/Jufra "frut/111r/1111u 1altNl11llu1NDnslieo. Cllllo/Jon111. f>i1r 41n',,. dlur, '"' 1"'1os 111 /DNMtl dt Ptr1t1a111~uco, 11ntlt P'º"'Qtlt11 pu­l>lltaf6u u1utau tO/tJJtlfradas d tllafa111 t d """'"· O.r •iJ•~DK"'· '""' 1011'1/J.I t tlltlltdút.1 '"' t1trnt11. rutHraM st•frt do rtu jm/llieo o • aU largo tucllu111t•ID.

l•p""úodiN Ja u1Na J1 R«act, tMPll'lo.dH u/lr(/wr11, fa 14rlt

tio kodt•la Pthla•IWo•a dt L/11'411, 011Jt "'""'" a tatlt•Ffl dt1111w1· ""1/a Frti b/'11114 llt S.111~1 .U.rrto 7•1w11"'1.

Or uru ••izN, f"' ,,·.,w114 11J#/Jt JJ.I ••1'41, ~ 1ruJu d 1111(_,.

ria 111 Grq.,.;., 711111ix "ª" '''-""'• A,.•.u#.ltft•. < • J#MM•r"' JOrt.i,,.,. d.1s 1'*1 Ut'njln, Jt""'<1 • ,,-#w# tluhf/Md-1 tJ tUf"'-li/J.J fil •• .,.,,#f<I ~lflllt 1U St#T rUtll -.orltlU t/U(OMt•

P11ro r' oµtallr o {1111<> 1«hu tlt Crtr1tn"# j11111K tl11•n 01141/o ... llu nuu pl/lllwç4u.

Rio Grande do Sul

Dm gauchil4 de Pelol11, de pou10 em uma c11a de campo

(.t ,,.. 'Jnillf. •""''-• Wu • i.fO; 4 ~ • t..UW• • f•· • u _,..a nua•'-"" ,.. ... u,.~..,.)

Ah! A ví1l1t. do"" n••lnwnt~ •l't om dom btn1 i1111.prt't' iJ\\('I p~rA 111u• •~ tnnu·m o•iJl'rto d~ dio i111p:u~ic>nta curiotidad~ 11qu4'll4"• c1u" , -olunt1 ri1u11~11lú rNurnl'ltun 111 cll111! O lrrtnacunla crmm, ignor11.1lo t Cf'm h11~·· l'CHt, Mlro °' llt"l'(ll ~ '" eoitn.t, no rnrio dot quflat ('li~ A AJ>f'11a1 algu11111 fjUtt paua; mu c111f'1 um minuto apW, se f1ç11 ouYir o 4"1t1t.m1>l1lo de um tiro, 01.1 A c1uec1i. dt\ um ~orpo C'1 inun"diAlntue11h•1 ril qufl todo• tf\ prC'· clpit•r~o, '"lc101 e ~Ul1hO\·idot. buK.11rão apreul\d1unf'nto ubrr fLUNn • ~ f'.U<I algairm c1ut\ rttu•ou a \'Ida, e, por um i11•l1'nlt", o muntlo pauto a.ott• indlft°C'tt11u~. ron•idtrari. t'Om pas:mo o dupojo dt 11nu1 c-101ranha que • VM• nlo poJt1 1('it)rrC"'nC.r ia: uu dftuU ff'n·idlw>a.

\ riolH·M'-lt.a o ucla\f't, t"Olno um.a porta que bnltic'.an\f'ntflt fifi Írt·h~u

t. de f)Ge alo 1e tC'UI a d1a\t'- Ar1i\-amtou-. deu:aculbu-~-ba a alma d-.. rainu do ('fttp0 f! p•ra ('On~r o my1ttrio du tttranhu f'ntt ( iat qu" a lfwaram df'labt-ra·lainf'nll' 'lforte. ttfaur-a+.haa taa in.li\11laah· dadf', pt'f• p<ir ptf•, do .,;rfO ao tumalo. S"ada ba. que H t1raf'jf': ~onht'>o tf:r mais hidamf'ottt do c1ue a biognphia do. u.icidal, pof"tlu• o auld·la /.,para u imagina~. 1lpt1t1 que vagame:oie pod6 d.ar-no. notida do pai:a de quo nlo •e vollA.

E1t1 \'Írtu1ff'I d'~• turiotidadt.', que é COfitnme qu.aliflcar 1ffte:1a dit.mente de lfWWhldã, foi tLUf o. jornaca do Lit:boa pactuaram Nll tru1po nllo 1lar publirich1tlri M 11otie.i., do auiddios; rna1, como 1ut1cf'd" qul'1 b~a aulcldloa n 1uiC?ldlo1, oa jornt1e1 romper,n o pacto, al'mpre flUI' t11lfl1 implicam per110UAQ'l'lll ou u1rct11101 do importaneia .oc.iRI.

Ctrcamrnu•, o (ilho do Prbluo de 1"rtila.s qut o outro ilia tto mflltm, btm como a 1111. notv11 que o af'guiu de- pf'rto uo tumulo, \•oluntaria· H\tut('1 ulo crau' o quf'. 1411 tam·endonou tb1ma.r J>ff10n.11.gtn1 do impor· unda IOt'ial; mu o 1~ tio dcplora"•lmf'ate ttoltbrê df! um f'I 1 trb(" de p1.ido qut IM·ou 1 ootra a acompanhai-o na morlf' oom uma 'iril •bntga~J.o. dtram a f'•l~ drama dfl a.o.or toda a importand1 de um 1ue­f't:UO df'I 1«l.f'd.a1lf', ~. • tluPf>ico da ~.au..tropbf' fahu1ou da \brtfoiea e do desutrfl ttf'm.-l'klo d~ Aogw:&o Se"tro, o aeonttt.imrnto ror f'11N"I· lf'nda eommovnte da primtin\ qainuna d"e.t& fril{ido maio 11uf' 'U11101 aln\fflaado dflt a1loa nOI bobot • gob erguida. foi t"••fl e nlo ou· oro.

T.ogo, porl1n. tomando a pa..lnra. que e.aü .empre A mio pua uriin• ba.r u fttt6H lmmanAJ •tue nAo te iMpiriun uo •got.mo (' no inlf'ru-., 01 joraAf'I qualíflrl\rit.m tW ro111oa.t{co rase caso mtlaoeolito de cl1•1J1lita tunorou. Pri-eipitad" " le\'i11oa aue,·eraçito! Nio íoi o Romanli111110 quo iDve-ntou ft P111hcllo1 quo exiatira e de.vHlflrl\ a• alm1a1 1nuho 1.utf\111 d'~lle AJlJJAtC'C'('lt, •"o1, AO couirArlo, f'ol111 que o gerou. i11•1~lrn111lo·O CIOU\ 011 1ou1 J>lVOr~• õ O.f 1~11• dt11lumbrtuntoto•. Nli.o íoi o d1•1t.JnA qu" ít• o hO· cnem, mat o homem qut (~• o drM\a. O Rom.n.ntiamo Hmhou•H a rnclwr a tua ampbora em uudalosaa ron\e1 d'art.e. que ttf tntlo ~atavam r<'· preua. A Paialo tevf "'•im um culto littcrario, e, u ír-1 d.-ivotOJ, ÍPI ~•tura.lm~nt.e ranatirot. tOmo todo• 01 e.u.ltos bumaJJOJ.

ANim "'°"'º u rt1igi6el, u tittfn.turu tffm o ttlll martyrol1l11o fl

u tu.ai vic.chnu. O lVl'J"IÃu foi, n'f'•U ponto df' , -i11a. • ol1ra au.i• (u

oeat.a dfl toJu u liUtrataru. De- ~tht'ndal ff: di111e qa~ duranlet \'intf'I aanot f'npdrara f"O«n o ... u Julieo, da eo.nbria DO\"f'lla- IA R~ .t li .Yoir-ianu..-rot •t.1iC"i•lio• Oeorcrt Sand luç-oa MPiLI a lena 1lt 10u ~ lhn bOI ab71ulll'.lll do lníortuuio amoroeo: C-,...Li,. • fatlia• fora111 coavitft itTt11i•tlni• de Hdu~çlo ao dttnrio e ' d:.,. d.- ama.r. )fusut .ubia i ta\>f~a clfl lOd.a a •U& gtr~lo: o Rolla (e.a rit"tilhati e lf'm 1lu· YÍda O ptHli&iO d't•I liUt-rltUta df'H ttr lido ~m grand(!! r11.r1t. Clllt" ena. onrtC'UCI tobro u almu um.a tlo crutl inlJa1mciL

Auribuir, JlOn'm, tod0tt 01 ado• b1Jm1oos d4' paido a ffrvlil6~• 1it· ttr11.ria. ú 1ll1n1ar ~•ct11lv1Untot~ • ~•pbera de infloc-noia da lhtnr1t.t11r~ t• da Al'tfl; fl limhAr t t>I uc:euo n autouomin cio individ110, o i1utt t•(!ui. \•1t.IC1 n ile1pojnl o d(I lotlfl 11 b111lf1Ila moral.

111111utllf ori!l'N••; t', eutri'I •~ 11r1•AH1r ... 1Jgran•l,·.nt1mf'ro h" 'lº" H: cou• ilutf'ln na ,·idn, (Jra Jo• nrtitit"1i011, 1IH afl'('tctnçm.1 (' dH~pre,·erl6e1 lhh•r.-riu. ~las-Ai de t1Ó•f o r11i111ufo d11• 1111111• htrol('llJ (!do• ta• raC'lf'orr-1 ' 'iri• do Lili mnn.-lra 1.iu1ou flllCl ClHlo 11unnto pod«'mo• Rindrt eonr<"lll'r ll•jurllat ft ú•1uelle1 qut! ..obrftvln1rn111 no <')'tio da paido que 1necc.Jeu • uoua era de utilid1ulCl, li • 00Ha l11•t1tiu('ll 111111 ir~\'l':tP11lf', tlr~•)Jlli•muulA cmriosidac1~ A admiuçlo, • 111'1\"0fllO, Ili pif'dRdf', • cer • uurn. do llorN qaie murcharam no1 uM.ot alcarf'•, oode outro. dcu.J.t.1 fulgttn.

O li•·rOi•1l'IO f" lOdH u nbfonida1lf'• humanaJ tio ..tblimf".alOI ar· 4'haie09, a c1uf' só podem rnf'rlf'r a.lm.u \itiot.U, oa tt(""•••,...,_ Poit nlo 'tmnt nÕt qaf' Ot t.rannraliana.. d1·r,...1tt1.to "°"' u armu dot bOI·

IOI dÃu, a .-u.a r.atri.a t': a 1.u i•Jt'"Jtf"D•l~da. olo üo t-m rigor pAnl 0 f'•pirito eoa1taaporaneo Mait do f\Ofl hpr .. t4H barba.rt'IM'u do gt-aâo rf'rrtiro? Ettt>:t bravot campon11u. li.lo (oram aio·h rt1("pd01 pata o ltomaoli1mo, tm qoe «rlamenlf'o nJo haurin.m u 1au indo.mania Hcr• «iu, mu de 1pa.rt.aoo. para baiao nlo dtiuram ainda df' ff"l' onhtt· ulmtul~ traladola. Em campe.nuçlo, I+ o ROt»llnti"no • origt:m de todq H aef6e:t bou1 ou ~Uu. O. berot--, quo aqui e aH r-tnucem d'enlre o rtitulho 110Cia.l1 ai.o rept.Ua.dOll 1onhdorr1; o. m-Rrt.rre1, undidu vie.li· mu d" Chi.roeu.

Oir01e·bill d'est.'arto quft o bomflm 1'fl1urnclou A ll('lleu, por tal forma flll" detxou dr 1cr pnrá C'llft a tmit'l11 l rgi1im"1 IHll'A •uggP1lionador1 da aua conducta 111. \'ida.

lia 1>ooco 11.i.nda. doi.J homem• apab:o11111CN1 11tl1 1ne1ma id~a e pC"lo mHn-.O hlea.1, emprchcndC!r1in em FrAnfl a malt inlrfpida fl:~puit':ocia que ainda irupir0u o orgulho hu1n1no. 1rin mortf'IJ Ji, df'.1Ít-..&·te aa t'liauuM uul do stu .aobo. O oe&Ct'O, ,-lt'toriolO ainda, mat qu.m abe M (UT•lf".1ti•AJ0 para um fim igual, fiN)o dfl lt-ntinf'lla 10 aaut O qut •lo nlH doiJ homt:u de ahna. P"""Ílf'IC"i••la t- l)(.i1 pala.di0ot. Poia lM"'llt ! Para a i·1h. para o idnl d'tttf'e boo•trui Ji Ht M:l .... . .. a po­lit.ia. \foor&o Au~to ~1'tt0. q ... ,..,.. • lo.lo o ''*•MI imprdir qae 1'.aa­t«'- Uutn0ot •ip ao ea~ o M'G lnKieo 1"""'9.,., " para o ~guin 1 Jt>nuotiJld~ do 1'iom··m D'M)il'ffmo t;rit.a di".tttm~raJ.arMot., - ó da gu.tnla! Pede-•• \""igibori.a, .-uific.a~lo. mt•lidu d,. pr"idt-nda e dr> ..oc~ITO Vaa b•Ytr a.ma Hpttif' 1lt1 ••ttÍf'ltur•, UOJA f'•pt"cie deju.i.iode ln•truri;lo para ot crimt:J cb. iili'a c1u.f' qun dt-•prt0Jer-1e dh HU ttM'rnvi<16e1 fl violar a t1Atur4'u fl o t•p•ro- ll'ora avanl4'1 q1u1.ndo Santoe 1>1111\0nt rtuir.l'r •ubir terá de 1ujtitar o 111·u h•l~o ao~~ de mn <'onunh11ario tle poliehl, r1uet lhl'I 1•od. n t•/1to 11Ar1111 • 1•01teridttdo o pan. a t<lori11 l\' t'tte um traço CA:ractt1ri1tlco do fltJ•lrlto mf'dlooro dll irocie .. dft1lo ro11lt"mporanoa1 q11e nlo Jl01IA H11l1llr •Nn 'tt•n~r ao vtH> 01111do do um ho1ne1n e no em tanto u4\, il" btnoeulo f"ul tn111ho, como uo ·r,..11 ..

wa11, C<Hno uo Aígba.niltan, uai.atir, trlne.amlo bohtohu, ao morticlnio do tAfU int<"i,raJ.

PorqUf' ulo praticaria a noiva do Jo,·f"n Urbino, mAta.n~te., um aeto clf! toriuno,·ente IOJidaried.ade eõln o homt'tn • qu("M amava? E porqa.t l•aç-ar Hbrt ~Me ae:to. taJ,·ea t'ltranho '• H«Kfll«W-• de uma i .. giaa. rio dr-liranW-1 ama (ac:il e dNdf"Dliou •lhfW"''ª' Soúdft'CMll:a&,HDJo a 'ida om dom i.u.pretiaY-d, f'lla li muit.M ,.,.a...,, quo•lo despojada da (f'lid•l.tdt, ..... roote lltlic• dt d1'ir, ma.li f'l'11fl que • propria cL'ir da morte; • Dlo' dãftiril ttn'JiLtT na sia~.,.ri·l•tln d'•'la"llf'I qu '" IM1.lm qu•n•lo ítthu-a.m a Ha alm.1 ao pra.ur d~ vh~r Tal f•>i porvtotura 0 tauo trí•te Ua pobre aJma de.eontenlt'I dfi mulhf'r, prttípitada na morte t·omo uma folha rust"'qnida quf' l'Otfopia e uh .. , dc.prf'nJida da h.u~ 41UI" 1t-ccou; e u1o hA RAalo quf' o 1-.oua lf'citioaa.nl'ntr cont~•Ca.r,aolo 1rr 11u"" Rui.o (1uti t1 dixer Ser\"idlo e te r~duu afü11l a um grilhlo de f1Jrro 1>1'(1:nd('ndo 1'. \•ith1 OJ 1ere1 p~la.1 COMf6f'1fio1nuh1cto e da annt.e.ria.

Niio 1 Nlo ~ o Rom~nH1tno c1uo Íila 111lc:l11ioa. ~· n. lliir, a d6r e te ron fuh11ln1101lo.., 1dm11• C?om os 1eu1 ratol.

Jolo CaAOÁ.t.

ARTISTAS PORTUGUEZES

Desenho de ANTONIO l<·111"t.110 - NO RIBATEJO

I-IORTAS

Uma ulrad1

0104011~. 4' W•bra

A Y-Olla

POLITICA INTERNACIONAL

A T1.AMQU1Lt.A Finlandia, atd hoje a mais toccitada rc~·ião nlo só do lmpcrio russo, mas tatnbom da Europa inte1ra1 entrou mcrce da opprcuiva política, que cstil dominando cm S. Pc· rcrsburgo, n'um periodo do perturbações e dc1otdcn11 cujo rc·

tuh.ado não 4! racil desde )4 prever. E' sabido como ha perto de doiit annos o governo imperial julgou'dcvcr levar Nicolau 1l a muti!J,r a

~:~~~i~:~: ~~~~d::<!t°~,~~:t~~:~:~:S:,:o ~!~:::uvi:~!~:; entre a popuJaçlo, tanto finne1a como sueca, do 1ymp.athico paix, mo• dclo de lealismo e fidelidade para com o estado 1ui;crano durante um seculo. As ultimas mcdidaa dccrctadu pelo general Bobrikov_. - o go· vctnador que acccitou a ingrata misslo de ser o carn.&co dos finlan· dcua -liicram augmcnta.r extraordinariamente a irritação, que so converteu c1n verdadeiro desespero, quando a milic:ia nacional foi dis­solvida e 01 1uomi se viram obriRados a ir servir no exercito rus50. ao qual os a.ntigos batalhões loc:acs fo ram incorporados. O protesto em todo o p.aia foi uninime. Os pastores luthera.nos do t.lto do pulpito incitara.m o povo ;l desobcdiencia, ne2ando·1e a lerem scgundo o c:o.stume e como lhes fOra ordenado a nova lei militar aos SCU.l pa· rochiano1.

Checou fin.almentc o momento da aprcaentaçlo dos rccrutu. No dlatricto mUiur de Hellingfor• reali&0u•se este acto nos dias 17 e 18 de abril. De 857 chamados sómente se apresentaram 56, isto t 7 º/t i Os restantes, quer diaer a quasi to~lid.ade1 protestaram com a ausen· c:ia contra o illega.l ukdíze que os convocava.

Os tumultos comcç.áram na tarde do dla 18. Os poucoJ recrutai que ac apre.entanm, eram apupados 4 aahid.a pda enorme multidio, que ac reunira em frente do edificio onde a inscripção se realisava. Tanto bastou para. que o fteneral Kaigorodov, governador do diatti• <:to a que pertence a cap1taJ, fi~ue sair os co,,acos. O que então se passou foi indiscriptivel, no diier de todos os concspondentes suc-

~:Sricª~:C:::u:s~~:~~~~ ~~:!~:~ f~;~;~~ti1:do~~~~h!:~m~:c'r~! e crca.nças foram eíma2ados uns e gravemente feridos outros pelos 1f4galia.t (chicotes) de que fiieram uso cm laf'Ra e.ac;ila os cossacos.

~;:n:!~~fu~a ºJa ~~~d!de~~:.g·~~':u!~aei~~! ~:rllâun~a~~: :: tinh,a presenciado cousa auim ..

O assombro, a irriuçlo e a dõr Ja popu1aç3o p6dem facilmente imaginar•sc. O luto ' geral. Mas nem porisso deixa de ser menos de· cidida a rcsoluçlo de resistirem por todo• os modos á tyra.nnica lei militar. Em ultimo cuo emigr•rlo cm massa E com cffeito, nos ui· timos me&es e cipecialmente nas ultima.a aema.nat o exodo para a !'merica tem sido enorme, a eonto das auctorldadca ru.ssu pens;lrcm Jt em impedir a saida aM fug:1tivos.

E ahi cstll como por um inexplicave1 acto de politica pcr50guidorA e reacciona.ria se converte em bando de foragidos, talve.i. a dois pa ... so1 de 110 converterem cm revoluclonarios ou conspiradores, uma populaç.lo leal, pacifica, illunrad;a, modelo de virtudes civieas, e exem­plo de quanto póde o triba.lho alliado 4 inslrucçlo. E tudo isto prC!· lt:s a ser destruido pela cegueira dos go\Ternantes, que levaram fü· colau ll a tornar-se cumplice de tlo monstrnoso altentadol ..

Atd que afinal, depois de di\Tersas affirmaçôes cathegoricas e de outros tantos cathegoricos desmentidos, csl1 officialmentc confirmada a renovação da Triplice Allia.nça. Foi da Au.stria d'ondc esta confirma· çlo partiu. Perante as Delegaç~a awitro·hunKatU o minlstto dos ne· gocios cxtraniteiros do imperio annunCioú formalmente a renovação da alliança com a Allcmanha e a lt-.lia. a qual pelo tratado existente

::o edc ~~º .~~1~9rl~:aqd; ::fi~~!~~::i:1S~~:a ~':e:::ºct~eq;:r~~:~:; obedecido a Qualquer desconhecida urgenc:i:L, não deu o conde Golu· chowski a mais le\Te explicação. E no emtanto seria deveras intcrc:s· aante o saber-se por qoe razio de força maior, e porventura por que preço se conseauio, não a6 amaciar as rcsiatencias da lt.alia cm con• tinuar a fuer parte do pacto, mas atd levai a a antic:lpa.r a rcnovailo

~i~ ~~p~~':id~º ~lee~:~~i ~r}:~:!i·c~~~~~1~1:::C:d: rii!ª:;1~~=: rar de Íripoli ~Seria por parte da Auatria a 11tisfactorla aeguranp de que a mon.archia dualista nada attentar4 contra a A1bania e de1xar1 de lançar olhos cobiçosos para a margem i'rrtde11la do Adriatlco ? Seri• a promessa de '{ue os intereS$es economicoa da peninsula hlo-

~~e •:;j:,c:r;~:~~5oí~:·r~~~~~~rt~'.'()~~~ P~n~tl.'d:~~ ~ d~:d:c~~~~ çõca cathcgoricu u.ntH vnea repetidas, nilo la decerto ligar pot um novo pcriodo a liberdade de acçào da ltalia, se porv..!ntura nlo liveue alcançado .eria.1 vantaa:en1, tanto mais que a actual ronovaçlo cn· oOntrav& o crtadist.a itali11no em melhores condições pua negociar do que os seus 1ntecc.ssore1. Atd aqui, com effcito, a lto.lia ameaçada política e economicamente pela hostilidade da França tinha de se acolher t protccçlo d.a Tdplice Alliança, qu1tcsqucr que fouem as

~°<t~if~: =~it~!:1~iV:~o:~n~~t::~~~i~ºrg:~~ &.~': :!;P~~~i;::: çào franco·italiana determinou uma corrente de •ympathia ent.re u duas nações latinaa, que exclue tocb a poss:ibilid.adc de qualquer pro· ximo conftic:to entre ellas. Por outro lado o cuatnento de Vlctor Ma­nuel Ili com a filha do príncipe de Monteneero assentou no throno dos Saboyat uma princcu intimamente lieada com a c:Ortc d~ S. Pe· terabureo, o que garanto ' ltalia os bons officio• da Russia e ll evcn· tu.ai approximaçlo d'esta potencia, principalmente depois da. appro­ximaçlo da França.

aiçl!e~:o~~:::r ~is,:.~'ªcc?nd':!õ!~U~nn~~ ~~?,li~u~n:;:.:: aeÍ:&i!=

terra ~rece disposta a rcnovu com maior intimidade o antigo /llrl oom a ponin.aul.a. A Allcmanha e a Au1tria nlo i1enor-avam o cerco que a diplomacia de Paris e S. Petersburgo estava faiendo 4 soa alliada. C:On1eg_u1n.m convencei-a ~ açquiesç~r :l renovação do pacto, que :unda unha um a..nnó de validade, ou tiveram que p~gar eSA. a.cquict· cencia ~ Jnclinamo·nos a e•t.a uHima hypothese, pelo que deixamos

~~~·n~~~ tq::c p:~~p~i~~a~~ll~en~~11 r~i~:~~~aªJ~ ;1!'::i:o~b~~~'::!·r~ cter hoje aeja muito dirrcrentc do que era quando JM'la primeira vez Critpl e Btsmark a ne"ocJ1ram1 nlo ha duvida que ena rcpresent.l aem· preuma c.ombinaçlod1plomatica altamcntede..agradavel para a Ftança.

A noticia da decliraçlo do conde Goluchowski deve ter sido re· cebida cm Paria com natural despeito, t1..nto maia que se esperava como consequenc:ia necessaria da appro:dmaçlo franco·italhan.1 e do

:ur:a:~~~~!~º~~~ ~º Tri::~~ªi~u:~~~c~~Jur~:S:~~:~~d~: F!f ·u'i:~ de1illu1So all's fac:i l do prcv6r, e contra a qoal a opinílo deaapabco· nada. na propria 1' .. nnça devia etta.t pre\Tenida. RHta aaber cotno o chauvini11mo franccs enc:aran. o puso dado pela ltalia, c se depois do annuncio (cito nas Delegações contin\la o mesmo cõro enthusias· tico de louvõrca ú virtudes da recente utle11/L com a irmã latina., en· trada de novo no bom caminhó ...

Realidram·sc as eleiçõet de de1empate cm França, e o rcsulado d'uta nova consulta do suffragio universal foi ainda maia favoravd do que 1 primeira ao ministcrio Waldeck Rousseau. A rituaçào mi· nisterial consolidou-se e com cita a uabilidado d• prcprl:. republica, que viu diminuir a rorça material dos .t1cus advernrios, e at6 certo ponto a sua lnftucncia moral sobre uma parte do paii. Diiemos no ent.retanto e muito intcncion.almentc all urla /l"llliJ, porque apesar da grande victoria do Roverno e do partido republicano· oma nuvem in­quietadora paira •obre a política franceu. Rcfcrimo-nos ao inCJpc· r<ldo augmento do partido nacionaJi.Jta na aua representação parla· mcntar, augmento para q,uc c:ont.ribufram cm primeiro loaar Puis, e dcpoi• ot dcpa.namentos de leste, onde a ideia da reoanclt.t ainda se nào desvaneceu.

E' este o aspccto trave du cleiç6c.s, que acabam de se realisar. Bem sabcmoa, que a victoria dos nacionali.tta1, algum tanto redu1ida nas eleições de descmpatc, nlo rcprc.scnta um perigo immediato. j;i va.i loo'l,e o tempo cm que Paris desfuia regimens politicos cm al­gumas horas e impunha cheíca de e.stado da sua escolha i naçlo. 1830.

b~~~~e:sg·e~~;~,'t~~:i~m, ~:. cx,~1i:~~:d~e i:,Ji~~~ ~ª~:n:!:1;!~~ed~ tutela capr1cho•a da capital

li1t:!~1c:.:'o pariF:~~~~~~~ n~ui:Jill:~c~ie c:uoc;~~Go e d~ª:!~º~~i~~!~~ cidade, centro de toda a actividade inteUcctllal e fóco da converRcn ..

:~~i:!:o~O:~~:. f~~ªP~~~cdnh:~ç~:~ ~r~:Ci~ca~~~~~~~:,ª~:1:!~~-tros nucleos, principalmente nos departamentos mai.t proximos da fronteira allcml, o que atd certo ponto facilmente se explica. N'cstas condlçõca embora, conforme di.utmos, o periRo nlo seja immedtato, subsiste contudo no estado latente. podendo de um momento parll o outro, mcrc~ de qualquer acontecimento inesperado, a. ahuaçlo a(.?ra· var·se senidvetmentc E' assim que a G•:;lla dt CM"""ª encua a \•itto• ria dos nacionalistas, sobretudo sob o ponto de v~ata que semelhante victoria p6<le ter para as relações externas di Frtnça O que custa

:c:i:r.~\~e~~r~::dºe:t~ ~ª~:r::t;~~oª;:~=r~~ \Vaifu1~~iR~uds~ scau, nào obstante a lei sobre a.s uaociaçõca.,-quando parecia que a triste divisão produzida pelo maJradado proc:euo Oreyíu1 se tinha detnnccido de t'odo, o putido nacionalitt..,, funesto rebentlo d'cssa

~:P!~~;e~ei~e:i~~1:: };;:;i;. C:O~ ~c~~~r~~~\~ :':b~~ªd~~rci~::::! dos espíritos, com tanta habilidade cmprehendlda pelo actuo.J minis· terio 1 E' em verdade incomprchensivel, e deâx.a o c.ampo aberto a todu as duvidas e a todos os receios emquanto ao füt~ro •.

O governo, pordm, sae maia forte da lucta clehor1I. Nlo só con·

~~~~~~i:d:~·:u~na~§~ª q~:s~ç:!k·o:b\Cl,,ºa~ J!nà: ~:ep:;~:;~~i:~=~~:.~ sar de modo butante eensivel 11 1uas forças, athand9-1e agora ao abrigo de qualquer •urprer.a pulamcntar, que possa ameaçar·lhc a exis:tencia. Ao mesmo tempo R.•nhou maia independenda, cscus.ando de tranai2lr tanto como atd aqui com oa alUado•. que o ajudáram a viver. Sem recuar1 póde de hoje e1n diante ser mais senhor de si.

Como •e explica cntiio, que um mini1tctio aulm victorioso censC:

:n~n~:t::[~S:!e~:u::fdU.d'c~~r1c~::d~ 1:!p:~h.'çªi5~r:~~~1:e~:~~-ti.oª:::; terão d1das ' crise, logo qae ella officialrnente se manileSle. Oii·&e que o ar. Watdeck-Rousseau aprcsentar4 a 5ua demlldo, em primeiro logar porque o s.cu estado de s:aude exii:te um la.ra:o periodo de re­pouso, e cm segundo togar porqucjulra tet cumprido integralmente o seu programma e portanto haver rca1ludo a •ua miado. Scrlo, por~m.

:~1:~ ~~:e:::::i:~n~~~~~i, i~u:c:r1~:i~ dªe:C~~:~::d: fP!~~~~~~~: que o verdadeiro motivo 6 outro, e que elle se relaciona com a lu.­lura elciçlo presidencia.11 que h.a-dc realisar· se cm mcno• de t.rea an· nM, e na qual tem de intervir a camara, que acaba de iet eleita. Waldeck·Rouueau, que j4 foi candidato na e1eiçlo pauada, deseja. ao que parece, preparar o terreno para a eleição proxlma, e ninruem dirt que o pHso projectado de se demittir nno sela h.abil.

Co~1ousa.i PsoaOt10.

Atttistas potttuguezes

Lula Pinto

Augual.a Cordeiro

lútu arllJ/411 fau• Jt1rl' tia N•1"11tltlo '"' f4tlt •~ dia ' "1"ª l/111 dt 7111H10 (JJ# Âltf'"' />i11lf'.

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TEXTO

'tJ{- XI//, Rd do 11 panh•. Q i::.C::'daf! ~=~'= z:.:·~ NILO BL\GA.

~ti Lll1r dt .)'o.-ra-A. M. D4 cu,..-uA lku.DL

oV::::~rr:~ 0111t1rU01-l .. F. M4•U•ICAS Fn.­

c:;s'lt .. u Obs~qwmdo,. (conio chinei) Gtl<llU.t. rcttkJolo.K1-Tol'l'O. 1/ G(lf'if iOJ'Ontro-SAOA y AÇO.

P rttoritio da duutoro- GtutGORIO Jurooa.

q;::;;:~~OÂO C1tAOd ~º {?1ba1~jo-duenho de AttTOHIO RA.NALHO. A.rol111'c4 Jn1r:rnatíonal-Co1'Ct101 Ili'.• ProRoso.

'"''ª' Pº,.'"J."trt• no 8r'01fil.

27 Ulo••r•• <.·~o ...

A11110.,,.,, ... ,,.,,. •• ,,,,,,,,,,,, .,, ........... . 6rrwid ....................................... . Jmeza.,, •. , •••••.•• , ....................... .. N•IDfro •""IM> ... . ......................... .

t!::: 1· f;',.:~-;-~~;.,.,.. C..bao'1l! HybotlKrJpitt>-Li>boa.

r~"°I.. ':tZ"'-:-~r.:'º· A1Jiwtl'AJ/.,Wt1 A Co.i10-t.~. A~ F1"'1AnJI dt Portu,fd-Rlode Janeiro. UmOI •. f"""'-Pono. lAltdO'fl a: PJnJ-ÜJ""4 J<XJo FttYtira - Porco. 8'1nco do Nmlto-BrtA•·

NA CAPA

Gar.Jntitt 4a Amoronla-Bclom ..... Por'-. B'art'l·Portul!_tJl-1 .. bboa. Notrt Dnmt dt 1•ari1- Rfo do Janeiro.

····~· .. --OS NOSSOS CORRl!SPONDENTES

A •apnu to 81liltl1•POaTOOU, W• J' Ofl .. CUIA'"i

No D rn•ll

&10 D• .IA..WSIBO • • P.&tn.0-t ........ 0.0\ftl ._a ......... -.. OorM•I n~ hpo •-.. .......... ~PoUo ..... ~ ........

PU•..aOOO-.&. ~ '68UT9lrL-8- Prt-

--:-~~::~ ..... '""' 11.iTI'lfMc:a...kai-bl ~~~.,_. a Ouaa.n -U......n. a.....s.­'-;._f.f!ifm~ao:~o 1. doe li.O.troe a o.• a. ... •-&.. re,.,..lra ar.,.• - Pnç. Joe.6 Alalar ao B.A.lllA-.JoN Lula h 1r'OQMO& •.,..ui.&M (UTrwú

w~~c~":~!~~o~ 4Jwvk ~. PORTO .&LEOU- Ovloe Pt.Q\.o a O.• 11.JTruk A..,

rk:i:~'OKAIIJOa .DO ltTL-Culot PbuoAO.• (Llvn:· na "-mn'ldO•I Ru MH«l•I )1'6t\lo.o, 100.

E n• Atrlo n

:ga..~~,.u~~~~r,~ªJ:'i·~~. &~~~~:~':iº~~::.:· No ... LO'OU~~VU-D. a.rur4o D~$0t'd.A

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XOV .1. 00.& - Aa'°'61o K. d.e Qu.b - O.... La.o Fr..--lu ......... A--..,..

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PQ•TO..-J'~Gi• CaldM • Brt- a.. ...._ a-,. ... aVOB.1..-t .... M pnl .. -.Ora D .. llal) Lús

~f;--~~-~ ggri::.~·-~.:~,~= t~-:. .. 4. o.&.a'I'~ LLO auoo- P.cln •·~ ...... ~~~:=;i~~':t~:...~~ ~~:t~iL~~=:: .. :r.oou. UUJll.&- •••••1 ... ,...,.. otu-P'IOOSIU D• J'OZ .&IJMnlo Muq•• ih ou .. tn. VU!fll'A. DO CAIT&U.0- J. 8 DOaiAl"lM.

~~m·::~::: ::t!':o.tt.~w. .. r .l..BO - Ma7• a 'l'rl•~·

N o E,,_trn••ao lro P.Uua-x .. 11r de Oun\bo, 8o11l4nr4 Ck.by, 16.

ummmm oo .em1L ro1m.u. No Emdo do S. Poulo (81U1I) repre,.niam o

•r••ll· Por•uaal 01 an.: Daniel Monteiro d'Abreu. tm S. PA.QLO. :Urtnno Loonnço 'l.lrunt (•ice<on<ul de

Pon-1pl', em SA'f'TOL Albino da su .. C:O.U (rua do &rio da Ja·

guúa, n.• 1 '•. tm CA..,.OIA.I. emr>r;.:::,,~.. rui Jo cap11lo \hranda, 8),

A. Viann• Pinto do Souia (•ico-<ea'1ll ele P~al~ oo R1l\alÚ.o Ptt&'TO.

Rio SOlim6es-J. C. Mctqu1ta (caia Anclre­s<n)-M.,,.{01.

Bona o onHclho

-Como tu cn'• aba1ido_ rapul -Que quem1 LoucurH .•. esceuos . . . o

diabo! ...

co;;t!:! :1:::. rrra':tio ~n~=~~~fone, rijo, -Coutu., meu wtlho. Fue como eu. Toe.na

o O h ooolnt o llru •ll • qa• so tabrb no Moinho de Ouro, no Luso de S Fruclsco do Rio de Juelro.

BR ..\.SIL-POHTUG \ L

Para dar a maior actu.tliJ .. de ao. •con· rccamentos que esra Rtvi~t.1 rcgi,ta, pela

11ravura e pela palavra cscnpt•, e na ün· possibilidnde de continuar nrrlicnndo o rarel que por falta Jo anugo, foi obri· gada a us.ar no~ ires uhuno~ numero~, rcM>lvcu e'ta Emprc•a fucr imprimir o n.• 8~, referente a 1 de Julho, numero que é entregue juntamente com o pre-

1entc, e distribuir dcrois com os numc­ros subsequentes os doi' cm atrazo, e qu~ sJo os n.•• 81 e !;2.

Este< serão tnm~m imprc.-os no pa­pel novo, superior, e s.:riio dis1 ribuidos rcapecuvamcmc com os n.•· i;; e 87.

Por cst• forma, o 'Br.Jsi/. l'orlu~a/ re· cupcra desde ja a :ict1131idade que, por motivos independentes da sua vontade, havia perdido.

CANTARES GALLEGOS

N:ío, nlo hl fonlo Tio lteJCa e pur•i N:io, n•o hl nu•em Tio vaporou:, Ntm vin atrtll*' !\em Mroiçosa De W riqueu,

B.IU.SU.·POR.TOOA.L

~cm dt u1 c6r t ~em fnlit 1legre \'N l~.IUOIO. Nem h.I "°' c6t1)oros Tio ledo ol(ombro,

Nem h.1 ~~:::i~• .tJ.i can1a M'mbr• ! Do 1rovt1dor.

Nfo h11 doMrto Tão abnt1t1do; Nlo ha OHIJ Tão Jeleuos.o, Nem e.hão •du.sto M111 rtiqueuuad.01

~tmbonopto 1 lo Mdu,,;:tor; Ntm ohsir Tao (e1t1ceiro, Nem ha •trw:no Tio homicida 1

Elll 6 1 mont1 til• • 1 • ida. Ena• 1 mone Do trovador.

Tnd. d4 f1:1o•AttllH Coin.

E.lJua.t>o Po~oAL.. ...._____

A ~IDA Em SETE VALSAS

P•11mu. ''ALs.< '1111il"a; -.A 1wimalH'rt1

Toiltu1 do CIHIA da lndia e c.1ffeu• de ogu11l

cc}~i~~!!1~1~t1~0~~~~~;::~~t~~~~."oª~"::;;, um dos m1ut dl1pu~do1 o íutojados direciore1 do cotillons. Ello convtdou o un•cemente cm 1tton· ç.ão ' mama, que d.4 magnificas jantarei o d•li· ciosos b.ule:t bran.:01.

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~X1'l":JBCC •: z

:'ih:·:fi;:;;:_:r~Y:?.uellc turblltwo, o 'll,J(

h• ~ b:r,::•;.:re~: •,.:~~·~~~~u~~~ m11 _. Acompanhou·lho .:omo pouJc os mo•imenWl­

hnalmente o feU c.:ava1hc1ro c:onJu.riu-a •O st11

!ft~í~:~:1:~~::cta;.~~:-::J!~,~~ ~~~~:::, lcnrnmcnt~ ., leque todo branco, • lnexpor1entc v•l11.i.1 udmirAYA·IO de MI n:to teoti.r nem me""" lii;ttírtmente (.1tigad.3. lnchnnndo en1:\o 1ohra o hombro materno a ,t:enul co~cinh11 • formoP criança ob.ur"ou: -N5o 6 mn.is do que hto, • v•lu, maml 1 !

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llusiea; - J."mut9

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vol~cª :::w:a c:::~~9u~~n:~~:;:r.~'.mE~ !~ feh1 J.. Segredam e riem na do:t intimidade Jt pro•imo noivado. Do reptnto " capitão qu!bt' • symetria dos \"1111.u.. e "rn •IA o wu graeaoto par pua looge do oltur materno. EU.a .ente fG• tio oot tedolOS annei• d.i 1u1 f.aro abelleitt-

c:c,~J:,~~~o. O~~;~ii: ~~~;:': ~~-· e aperta-• do cn..:ontro ao 1pa1sooaJI ~no. e com "~ h1.1 l'l1IJ0 e C•nc:iow.-.,.r

a~·~u; :::i::;.~ ~m~;:~;~\~r!,~.:: i~,:i:-d.1mentt 11 vais.a 6 umi çouN b&. tllJ é que• n~o 1ouber\l julgar! •.•

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QUINTA VALSA

~lusicA: - ú Dmnbd bl,u

de V1tsa offi~ilt-Vesudo do brocado c.ôr de rota ~VTft., ' M;n• .\ntoinette, com f'rrnte de dt bordâda • enfc1tW.i com la~dit e bortas

PPtrobs. rof\.do de 1nt1~• rcnJu na c•uJa de bro­

:::· Ail(ntt~ do brilhantes.. e plum.ac car de V no pcnto.aJo.

no •lto"' corn um embaiaador. grande lidaJgo Ir teu pau._ O pr n.:1pe danç.ara o coUllOlll de· , 0iat1 crella e nlo ce•va de lh.e confessar que ~ha\11 seduc:ton. Su11 eJ1cctlenc:i1 pocurou u ttquo~r a 1entldJo m1gC-•tos.a d1 '1'11.s.a com e Ol• conven1çl\o ewahodn. do phrHH bonítu., .:"e.its. e encantadoras. EUA aborreceo·te tal­ttl i, dut1mo .•q-.1ollc p111'CIO. • • por musica, rta~s ci • • íelic1d1d1 Jo f1sunu entre 11 mais ad· Pc~ª u o request1d11 por WA 11he.z.a real com-

o tou-lhe o Ugelro 1tk>rroclmen10. A.Ui tmbah:ador condutiu·a parai o meu da ceha. di • J>OriEm, o principc sentOU•IO 10 .eu lado,

t:':~~~!=.:m;,~e:~C:O,º n~lt~~~·~:: ~ SUJn1dade1 muJanas.

SllTA VAL'A

)lusà<'&• -Stro1~.J,1 dt D. Juo1t \'-.. ,. 4e --o do renJH ~roa.na~ 1-(,br• um.a cauda

"'°cr~:~En~=;~,~= J~: :!:Se=: :-"'"es.11ndo o frtnte Ja s.ai• d~ s.enm branco, a,J'tndr:ndo~sie na aua extremiJ1de com unia ~e •ndorinha feita do brilhantH. Tgual ando-

N nu hplend1das maJeb.H. s:nca dançara com ctle. Temia·o 1

q~• roque o tu,ptil.ata.t era elle o unfco homem N•' Ptnurb.t.va o commovit profunJomente.

t..ue•i~e11a noho era lmpo-111vel a recu&a. Um '" ttl, •• di d'º ío1endo uardo. ollo lnacrevot1•H na 1gen·

14 Ul&flda quo lho pendia com o leque. Vofsára tcn~ ~?dos, ou q~ua 10Jo1 os cu1lheiros pre·

o ~ c.llo 1ppro1.1mou·so cmfim. tona sJmplts movimento, com que th~ rodeou 'Olo 0 brai.;o a cintura dehcaJ1, foi t.1o respti· o ca!~!~º mnmo 1empo t1o conquistador1 que dia,;,;,._ PullOu·lhe 1 e11ol•r sob • r<na.u e

.fl•-º'-'l&Q IC" pt:rcencia 10 ni.1mcro d•aqueUes que 68\!·

•brilham na f"'lJ'M1ra fila mundan.i e ~

.liRA tiIL· l'ORTOO AL

11J.. E clla nun~a lhe ouvlrt o nome tem fundo intercoe e commof'2ill. ~ cU.e que U: coruernft alun com 11 p1lpcbr11 a vebrem-lhe o olhar

:~:ºo ~u':T,'6:1!~~ :, ~~1f: ~~~~:~':~ re.:etan.JO do1aar etap.ar u-n tu,paro1 O\l uma r~Tt'.lllç.io

EUe cootempln1 .. 1 o nun.:. lhe pare.:..tr• tio

~~Jf~~t.n'J:.~:!fS:~º~~::n:~uoe~h=rf.cti: lheE 1:>:~":. c!::~:'1h:~ :ht°~mo um phil· tto; um 1nel>ri:amento de..:onhec1do. uma estra·

d:.:~~1!:~ t\:~u~~:, 1tft•~~ÜajÕh Y:~: poderem eterniur 1quellt minu10 delicioso~ •.. Emp1Uidec:eu e .• , olle parou no seu lonco de· vanear.

ltlle, todo con1movido levou-A pnrA um tophd, na 1ua mlio ícbt1l e.treit1va ainda 1 fina m:io d'el11, (remonte • anlpitonte.

Quebrffl•H o enc1nto; • calmia vohd:ra, e ella comprt.hendcu q,uc M n4o u dove bnncat com o Cogo.

l:Ltt)L\ V.\LS.\

Mu,ica: - Sv,,rttair d.' /1eAl

u!:r n~":.:e~~ ~~\~: d:!u~d":·~j~~:d; ti& de malYI, COff'O ab.-rt.o sobro o pc-1h>' Valoi1 bordado de Cf'*\'OJ dt f""l11 1::• ainda eatane&• "°ra· mu1to Mria e gra•e D 10.;a • pedtdo de soa fi1h• re.:entcmcnte ca11da.1'~olheu paira teu per o general, s.eu marido, que 1 1ctu mais heU• que nunca, mumo mlll. do que nos tempos em que era capni'lo.

Faiendo-.. v1ltat1 o gentr1l sentc·se penurba· do. rellz.

Elia record~ o ~-1s1do, t todia pcns1tlv1 cvoc.1 a viliio dos seui triumphos munaanos., e os ra· pldo1 e íugitivos romm1Cf'I das dc1iran1es noites de bailo e dé tottG

qu~riª~º!':.'h:!~n~=~in~e~e::~~f mi~~~ :u!°C: ::~~:1h:'S:!:u,; ~.~~~r:J:: ~·~~~~:: contra o peito 1•1 1 valente, em um imp~10 de 1pai•on.d• graudlo. murmurou 10 ou.rido d1elb; •Como ..U1 l1nJa1 ohl qucr1d• mu.lhe:t eh minb"1lmal tio hnJ.ae.t1op:tati.lcomoquaa·

~:u ':'~t'=:b.~ei te "ª· E• as inctm•; tcS o ET\)10'.LU

A imprensa portngueza contra o aoalphabetismo

O Diario 4• No1id.JI de Lbboa, de 19 de abril pubhcou uma carta cujo• ulllmos penoJos di­~em:

•Quanio 10 alvhro do ICI reduiar o 1empo de

:::v'r e~~~\re~,~~ :ed0:c:~~~ ~:,2~~::i~::~: mall 1.1 ma11 n'um pala como o nosso em que o povo k m a avtrsão da v,d., mil.it1r.M111outros meW. podum ter 1niprcgaJot pora. o mesmo 6m,-c não trtn:a m•u. etcou em dutl·o, que por intctmedio da AMo;bçio Jol Jom11!isu.s te fiuMe um inqucnto ' 1mpret\11 do paLt sobre os me1os que 1 e:..S.1 um te •fitc:utHW:m prAncos C:!:,~&uir, ou ao menos ~OJ'lt, o~ul~"aa·

Se hto te filnM. • os re.ultaJ->1 c~bidos in:s.. pirauem ~po~i leis n'ene sentaJo-m•t \ei1que s.e çgmpr:1Aemt-tt irnpr.nta ~gucu teria inausuraJo um• ep«• t:'io notJ\:el. gue datari.l ulvu d'ahi um .Portu8*1 novo•._·. E a dla lhe

f::r~.r·::~~~J:.;:·.~~: s:~~~~:.cop~i; dizer.to e:i~ums..:.np11 1indo hojo • um t.ão ~

~:.~~: t~~~ro°6 a:cr~O~~l;;:a~~~·:~ •O feU

o quo é, componuiA com a pofulaçl\o do piiz, a tiragem dos maiores lornaoll Quasi aad1 I E • dos outros, q,uo e:on,dtuem ft quar.i totahdll­de ll

O.td1.' çurlo11dll.lo ln1unctm• do nosso p0•~, oódc dller·te flU• M • m1iori1 d'esto t0ubem fdt. a uragem Jot nouos jornaes ao multiplicaria esÍraordinarian:.ontt n"urnl progresslo crffOtDte, ~ que nSo dei~ara1 do ter 1.ambe~ para o jorna­lismo a sua •idaJt Jo 011·0• ••• E para o mau; porque • lnsrruc.;io ' a unk:.a 1tmosphtta cm qoe os prosreuot de um• noçl<> podem gera»·

3

nar e deteD\Ohtr·M. ScnJo • n~o a somma dos and1•1duoJ. 1 !orça naiural de i:adl um d e:itet :s6 com • &n'loCl'\l.:~o p6Je íru.:11fkar.•

Poadenodo a D1~lo d• -- l.aoct-Jf.10 d4' Jonu/rst.J$ Jf! LI•~ hU.• palan.u. e procuran­do. tm btncti.:to ela adfu 1.-enud.s. • nuoeua pnti~ dt 1 rul1sa.r, J"hbt~u tobmcttaaocri· :eno dl ampn:nu. •· e<>' antcrmeJio d'tua ao

cEw:n:r:~!j'!'d:,:ou;J!':a'::,~': :C,";:~~cto do m11or alctnc:e: 1 e.u cir-.:um1tancia1 e a de '" ~mO\'Hio • re-ahttado pele lmp~nll de todo o pu1:, dc~erto 1mporlo as IJUIS conclUJ6a' at· tenção e ao euudo dOI poderct competentes.

Espalhado proíuumontt por todo o pai& o ret'trído qucatlonArio. dentro do jornae1 e por outras fórmaa. H r11pec:tlvas respon111 qua.nt..Q poutvel concltu. urAo lnKriptH nos pro,Prlot

l'f'ioª!o~~i':O• i1:!~~~~1~" d:1 e;!~aJl=dd! riôoa, rua do D•arlo d1 Motlcla1, o.• t tO-tJ1-boa.

<? en1u10 tlerncnt.ar Jeve ter h'fre ou obri,p­O>no

1-0 F~Jo d!vt unpor aOI pau. tutores ou pe»OIS eneartttpd.ts di eJu~ilo du aiaoçu. a ot>r?Pç.So do enaano c1emeniar d'e..iu .. ou.em ~u _ d ns. obr1g.a;io, "onv1n1 ma1• deaur·lbes mttlrt hbudadi Je proc-.Jer1 ntabe:J~do-to

~lj~~; ~~l;~t!~::l•sptciaes ~osindi· Ensano obrl~1t0&io: li-Se o cnlino etemonur dO\'O ser obrigato·

~:~ ~u: J:~J!i,'!'~º!n~~~~~' '::ia~~r.}stas 101 lll-De11.h1 que ed11dc o 1t6 quo edade do1 me·

nore11

01 Rpre~ntttntos logau d'estes duvtm :~:.~~i,iadot 1 d1r ds criani;u • instrui:ç.4o ele·

L\berJado do cn.dno: IV-Aos inJmJuot qut pottuircm a tmtru•

cçio elementar devim tff dada~ pot euc í.icto, •an1a1geru npe.;iae1 11n rel•ilO 1os aft&Jpb.abe-­toSl

no";;~:~!ui~~":C~~r:. J;=~~~ ai!;j~·:: J!°~~~ k::::::~~: s6 •• mulbcret. ~paranJo, d' .. ta fórma. a fu­tura mate.rtuuç.~o do ens.ino e1cmentar ~ •

\·n-0 t-:~udo dtvo conceder van~cns em materua de •mp»tc>S '°' pae:s que anam o re· quen.rom • juntarom 10 rtqut-nmento o ~rtifi­e.do de 1MIJ\lc'°So.e1omentar do algum filho?

VUl-Dc quo d1teiplinas devo conJtar a 1n1· 1"i~!.ºA~1~~::: Munlclput de\•eri•m tmpro­pr meio1 o~pt-clott ~r.i o.tlmular nos seus mu· ~!~~';o:UP.~~\O o o dotcllYOlvlmento da instru•

X-Aoa pertiçul11fft que voluntariamente tn· sinauem a ler um., cr11nç1. e, bem assim, aoj que de •tau.ma íórma relev~ntt conçorre:aem

C~r~ :~d:~:r:;.~~j~.1;~~1~': re'sre'~~: nh~';:J:;5~c:n o;.~!!;'; do monl chmthm· 11·1UT os 1;1MOr.Jn~--e n•t~ que Ultl.I grande pJ«e du ncot.u J'lflm•nat n~.1 s.io boje re-

fi':.=!. '!i:.:;i=~c:d!'!:. coa::~=:; p.r()(.1\01 o enwn1Nm a 1et es cnanç.t.1 da tua parocb_i..a, te Of rcpttcntantes dn mamu criaa.·

~oi.":m~.~º!:r:Õe:i,~!ºo~~j:io nl• ,parochia XII -AJ •~ntlf;C.nt conceJ.kiis ao1 nlo anal·

~~~°',~:m~ur .:,•:, ~J:~;';o4!riC:~::~ dat fórmJ.s do eompcnwç~10 o plantio obrigatorio da 4 ou 6 tirvorn, por eaemplo, em terreno pu-

~~ii~o o! ~~j~º,.,~~,:~i~~l~o pela Junta de p.,0•

4

A la<'• Aproveitando um claro que houve no Compo

Pequeno, que ' como quem dt~ o des:an~ do um domingo sem dnr touros, • emp~u d'Als'' iMugurou a 1ua epoc-1 cm ~de maio com cor· nupeto1 dou. marquez do C•stello Melbor. que sah1ram bravo• m.aJ que por m1tl tot1reado1 não poderam tobreuh .r utnto qu11nto seria nccrss;i.. rio.

Na corrido entrou como esp.1Ja n macadora Maria Salom,. La. ~rte~ que ' uma mulber­dc LlnAret (J letpanha) e tio valcn1e e deeidfda como o diatf'O de que uta o apodo, o celebre Antonio f<evem.

A tal dtmA é umbem muito íorte e robusta, atando perfe1tomeine ' vonutdo junto dos tOU• rot.

811ndarilhou dois, o S.• e o 8.º• com cinco parei e doiJ meios cunrttanáD bem e Hhindo com muita elcga11da e don:airo da cobeç;t das rezes.

No m;1nejo d~ copote 6 menos habil~ mo' hrn· ceia c.om valentlA parando o posslvel.

Com a muleta bt1il1 um pouco, e CO"I\ o esto-

~rlifnar:~ ~'::o~8nd\:~a "!~~~n1d':1~0di=u:c,: os touros.

E• uma mulher d'umos. 01 nossos ban<Llr1lhelro1 fiuram uma rristi.s-:::!f::•. •::J~~ºn~uA~o:hf~~~lo~ue (rancnmen1c

~u;.~:íFo~~~:Cou o nm11dor Jo~ Luiz Bento, que ou\•iu pálmas ao seu esforço e boa vontade em (arpear bem 01 lfet tour0t que lhti compc­unm.

Camp o P e queno

Reaben.a 1 ~o no Campo Pequeno vimos all-e.m 9 uma corrida ·cen1men.mu1tojudleiou­mento orga.olaada ~Ili empreu Batalha p.;'lta

~~~~osea::J~: c:;:v!!~º! c:,m,:a~e~~f1i~~~:; anistittico.s disputando enlro .si um rremio de 200$ooo rlis~ que teria concedido 10 mais mats· IJ'O por um jury proposro ~lo Real Club Tau­romachico Portuguez. Como se ubc os caval-

~c~d:º;'c)1~~~h~, 'M~ªnu~Í~i:,i~.t~:a11qu'f: Alvos e S1móei Se:na, aos 3u11éls lorum desuna-~:: Jo t::~~Pi!~r!:r.Enu io lnfonte e i cofri ..

AISlm, os quatros (arpcadores li<lnam 1 s6s os i bLchos puros, e depois, a duo, Fernando, Cu1miro1 Alves e Sern1 fu.rpcare.m respecdn:t· mente os dois 1ouros corridos.

AtltH da corrida p:uece que o Casimiro pre­\'Cr'ldo que n!to apnnhllria o prdmio e quo levada um c.hc?rue medi:mho trabalhando ju.ntameote o

d:' d:!r~:~~o ~~'::!:!~~=~:d::u~ :f:~!~d': lido consultado pe?111 empteu nfto tourearia, mat que pora evimr em~r1ço1 nlo duvidairia enm1r

rh~i~Ulq~:ni:d.~:ui.ºF- :~~!,"'q~::::nd~ idªi:: dic•dos os nomn dOI senhores que form11rom o jury ta1 modificaylo importaria p11.ra elles o 'uma detconiideuação de que por forma nenhuma a.1.o di.tnos.

'N'c.st.a e-onl'ormld.adc, C.liimiro dePo:IS d'umtt teric de epistolas d emprez.11 que a1ncLt dcp0as da corrida te prolongou, lá entrou na corrida mas íóra do concurso.

E foi bom auim porque o publico 1ccorrcndo 10 circo em grande mnua tevo occaaaGo de :iipr .. cia.r de vis11 como Fernando d'Oliwciro desenvol· "endo todt o sua ex..::epdonal competencia con­lf"I tte.s cunllciros que s.'ío do m9ort'llo que tt• mot, lhct ganbr u o prcmio supplantsndO•OS com enorme v11nt•Kem.

togo no 1.11 louro que toureoo, a fcrt1gem lnrg,a que putiu foi primorosa, em sortes bem cxcx:ut11doJ eom toJa a tciencJa e c:ampe1cnc:1a.

Concluiu com um ferro c.ur10 a'go dt/.1ntero

~~Jm!º eªcli~~~)!~~ e " tJh1dll da 50ttS.Joj_ 1'cro~ No 1ou10 cm quo o.hernou com Cll$imiro íoi

esplcm1tdo de ar10 o conhec:Unentos.. elevando ao cumuJo o enthu\lasmo do publico pelo bri­lhontllmo que impnm1u tl aua b1n11 com\'.luanto nvcue dois fi;rros ct h1dos

Casimiro no 3.0 que í.1rpcou em acnes de ro· c:urst"' (6 garup11), .te\'e. mrus um ferro curto so· berbo e um outro míenor. No .S.0 em compcten·

BR.A.SlL PORTUGAL

ela com o mestre fe:i uma figur.i de discípulo porque na rcalid11de n_lio ~ pos!i1'lel. em eno algum o poder cnmJM'ltr com .u~ irema da en­vergad11ra de Fernando dºOhve1ra E notc·sc que Fernnndo ni\o 1em um eavnUo que o ajude cm 1bsoluro, poiJ que nquollc en> que habuutal­meote toureia (o Bactllar), tem dias em que pa reco doido, nega.ndo·sc e:m ir pa.r;i os touros. e ~~ft~1~:. para a esquerda compromeuondo o c~-

Jo.,quim Alves e Serrn logr11ram tambem mui­tos npplau.scK ~la mancíra como se J>C?rpn~ com os s.e\Jt touros; no emtnnco AIYes foi m1us 1rcista, t.stando o Srrro tiío pouco ít~z QIJC no nono pan não au:opeUar o bandarilheiro Theo· doro, íoi colhido 1ndo a cerra.

Os toureiros de 1)6 n•esta corrido que eram J. Cal.aba~, Tbe,>doro Gon~1ves, J. Cadete,

~~~::,roe ~:::r~&.0:i:~ ::~:~'::: ',:';:;,:~ ar saUentendo-se o segundo n• brega que fo1 est~pendn de actividade a resinendn.

Oi \omos do sr Emilio lní.inte. do Valle de Figueira, ol'ío correspondenun muito bem d fama que trni•m especialmente os que se 1ourearam 1 pd e que

1

dctcendiam de uma crus.a íem\ çom um touro da /{anaâ~ria de Jos6 Palha Blenco.

For,ados, 1nté11ligen1e e puhltco. . todos de

w~:~ diat depois, domingo 11, tornJfmos óO Campo Pequeno rara v&r os &,,1bitos l e ll lidarem 10 lindos bichos do sr. marqucz de Cutello Melhor. e tlio linJO$ ellcs eram que no fim da lide do S.º o ga11ad~ro ouv!u uma. onç.õo

lníeli1mco1c nem todos perseguiam OJ vu~tos com aquella s~tinll e bravura com que o r~z1.1m 1qut:Uos outros que s· es.• mandou para 1 1nllU•

ã=:!0 ltidºroc~:h~u:~~rod~r:;:r~l :,;i:.'d~~ CHimiro Wrpeou 1. touros, andando bem no

1.• que buscou sangrar 4 fina íorç~ nai t11boH·· Joaquim Alvct d que: te tornou 1'tl1ente porque vnriou o toureio com muita ort• e c1aD1~1s~o .. Dep0is de f'ernondo d'Olweir:a ~ e1le o pnmetro rtjoneador portusuez. Theodoro, Totres Brnoco e Tbom.flz da Roch11, fizeram o que pude:ro.m1 e os hesp.anhOff RodH e Morc1dU> collocaram b~n1 pores de bandarilhas, c:Jpcdalmentc o.pnmeiro que realisou uma sorte de gaio1o sul)(lnor.

lntelligente, pcg:idores e publi-co ..• todos de occordo, exccptO nAs rrub ajudas. que os torca~os presutram entre si, as quaes ~r serem ~.archu obrigaram um dºc.llc.-s. o Pau1o Gaiolas, a 1r con· fc~nciar com o medico de serviço 0111 cníerma­ria d.a prnça.

E. d'A..

Perez Gnl dós -----

O CEGO Versão llm de LORIÓ TAVARES

XXI

IJm "º'o mundo

- Nilo ubell Dí•.e Flo..,ndn1 doida de d6r.

E~Nf::e~u~:I~ ':c~~i;on~o seil etcfornou ellc, asnrrando A cabcçe its m:i.os amb.u.. Sei, sim, set

~~~ec:!~~~~~.:~~~~m:on~:~o J.~~~: pricho de olhos .•.

E cravou o olhar 1uentomente n'aquíllo que ,.lJj ltucruava, a "ida, e a morte.

-Alm11 que se csul paisonJo élm dl dine eJlo com ama~guta.

F1o~n11n11 desatou a chorAr. - A su.i ulma voou ••. solu~u eUo, dei :inmdo

~~~~dC:~1:, 5Ji~~ ~~:~to, pondo o m6o

=~~:, ºm~~rfJodtpo~~~l~~~d~~~~~lq~~ ~s.1:: íuJ!i~~ndo :ainda a suspirar. Senhor ... murmu·

ro~FJ:b~~'~&~:fif~:n~:u3 G~~~~EstavH aqui m111 alojud.a e par-téls por 1.uo •••

Oa dois aeercaram·se mais da c.n1ermn. - Moveu os labios l Bradou FJorentma 11JVO•

nal;!° ;tT~~~ -~~ labios d! Nela descernram-sc e pronunc1ó\ram umat dua.s, ctes pa.llvras . ••

-Que disse ella~ Nmgucm .:omprchende:r11. Nela ~Jl1v1 f~ 111Jvc.i n"eue idiom.;i com que

se .:_n~i~~~'i. ~: ~?:SeviÕeoÜi~ ~d~!~11~!:.· fi~estc bem cm deixar este mundo do ml.scrLi.s.

-Descjet íud a íehz e elln ndo o quiJ .. . murmurou Florentum com n vot tr.:mul11, aí<>" gada em lagrimna.

XXI Ad~u•

Co~sa rara e inaudha1 Marlancla que om vld.1 nunc~ t1vero c.am.J, ne~ rOUJl'.<'1 uem ~p.1_t~ nem Su•tent<>t nem con-tdcr11çlio, nem (onial&a, nem ie<juer um nome, teve na morte um sepul­chro magnifi..:o, que originou níio J>C'-luenas it1· vetas entre os vtvos de Soc:encs. N'oquellas lc g1oes c.alamcn1foras nunca se virn m111or iro~I• ao que estA mngnificen.:ia po .. 1humo. Florcnul),j ~r.i ser coher-cntc com e» seus scnumentos ge nerctt0s qu1z .nuenunr o desgosto do nio hiarct lido uul u Nela om viJn, honNtndo os s.cus pct br4' dtipojos depois da morte. Ouve poà1UV1'!-'I é1mpedten1dot quo o ..::cn'iurar•m por isso. N6t ve1noa n•e•to octo pou.;o vul1t-1r mMil uma proVil da delieadez.a J• 1ua alma. Qu.1ndo 11 cniorra111ll' os curi~sos 9uo Coram vcl·a - coisa ainda ll)álJ rara e anaud1t1! - ach11rnm-n qua11. bonita. M· sim o diuerom, mas nrl.o sabemos se menrin111· Foi 1 unica vez que a aJu1anim O runer.11 cei

~~~: d~m~m,fbCr~ º~~:~d!1 ~~i~~r:~1d1 nbeiro pelos respon.sos d fiJh11i do. Cúncl11.

Era e~cupendo, phenomennl que por um ser. cuja importancin aocial havia a.ido, miais ou meno• cgu11l d dos intei:t.;..s, se accea~euem tochas, ,e desenrolas.sem pannos íunemnos, e enrouquc· cusem chantres e sochrisdiu 1 •

Ao eltupendo 1111ia.vo se o ridiculo, e durtn"1 sei• mczcs n!io ~ fnllou n•outn c.oi111 n"aquel!Jf reclondeaos. A 1urprcza e •.• digo.mos tudo •. • 1

ind1gn11ç!io d'.1queUas boas gentes chegaram •" auge qunndo um dia •iram apparccerduuS"'d' dcs carroç.es carregadas com enormes pe-çoJ j pedra branca e .fina! No ccrebro d:li .u~,.·Ann•d que se produi:1u uma espa.n~osa confusão 0

ideias, um verdnde1ro atac.lysmo intclle-.:tu~ um caho11 10 saber que aquenas r.dras br.JnC 0 ~~ !er;):' ~;i~~ ;~~:~d!~r~:a:·st visse coell os s.cus olhos vOQt um boi. ou se ouvllSC eocn os seus ouvidos dcseom;r o seu ilhutre. ,,,\ tarte. FolhcarJm•s.e e tomaram a ser fo1he3 ~. todos 05 livros parochins do Vdlamo/'i\do, ~ era ncccssario que, dc~15 da morte, t \!eSSo ud,.. nome a que nunca o fr1cra cm 'l'idn. Achtn 1quélllc rcquis.ito indispcnsavel para poder eygu· rar nos orchivos da morte, sobre a m()gnafi'~

:d~' 'iE~~~~~~:d~e~:'~~1:rW.uà~TLS::c~~-vu, (or.1m gravtdo-s os seguinces dizeres

R. 1. P. nari:a Hanuela ' l 'ellez

Reclomou-D o e.cu no dia 12 de ourubro.6' 18t·~~ grlnalda de flores primorosamente tr lh..1dn e-om mormore eocimo\'l'I esU'I ittscri~fio . .

t>ouco1 meics depois, quando i4 Plort nti.l:S: Pl\ulo Pen•gt.i:illas te hav1Am cascdo, o qu• (diga-se n vef.dode: o vtrdade l'!lma de tudO)· fo quando j4 niDguem em Aldeacorbo de SusO 11• lembrava de Nclh•. pas.sa11tm por oh uns cstr•\ J

gciros. d"esso" A que s.e chAa.am touriJUS, e I ~~..! que. viram o soberbo tumulo ac m11rmore er~u (O no cemiterio pel3 picdo1dc rehg1osa e pelo 1111~ .. sublime de uma mulher eicelnplor, ficaram~ mados de odm1ra;:fio. E. a.em mais ll\'crigu••~ esc:rc.\élrlrn 011se-ane1ras CJ.LH notas, qu~, co~it ep~rtphe do Sk('c1chts rrom C3nwhnia. 111

'ª _:8°:!~:11~~rr;:,~;~~~11f!:~tde~,orbl ! o esplcndido sepulcfiro cn_s;z1Jo l10 c:emnt.rl~hei memorfa d'umo joven Uluitre, c:tlebre 11'11qll paiz pelo sua lormosur.i.

D • • H11rl:t JIOouela Telle:i Desctndfo d·umP d!H mais nobres e a-bn~ft~

f>'lm11ios da Co.ntabt\11-0 íamLlia Je Tdle~I· rôn e Trastam11r1. Dotad11 de um can"1er

Prtllll poeu:o e r<>r 't.tff aipridioto. lembrou se

io::d: 't~.:~> c'!:'ia~1~J!.ª!~ ~~:_acw Cobra•·Jt do 1nJnjo1 ~rate conf\l.O.dir coin °'· menJ.a;:.,, vad.&~ caat..>teJ ambul.a.atet, tou·

ltU'os_ fra.Jea.. ftJ.1"?1. c.1.lJ4-nos • p..ralyti~

~:;,.n:~r::r~u! J:~.~ rui:=~~ se!'e~ d':;!cpe:nJc~1c • rinoret.:.t_, • d:,prato dos ut •

ptnodJ.c:os que pr1nc.1pum1m a antrod'111.f•le IU cf:nlnrula a«tJcnial.

dos ~~11~b~ ~;:!l:a'r~~d~~ ~hd."':1i:z~~~~r~~ 10croa11ca men1n1, a qu11l 11bl1 epresen~r·te nos

~.r:~:~1::r,!:r:·"~"r:e'~JJ'~ b:1r..~~.~.~~:~ tos e mJJnK•Ut compc>11t0$ cm honra d'estn ~enu.1 dontel111, por 10Jos º' poetAs hcs.p •nhoeJ. o.. d1gnn1 tcporters aonh.oram, c:omo ICt va. ·rra· 1e1 dt avenRUAr fl. verJnJc, o da ver d1de $11hiu ht.elh·ro.

'. ~~;,;01 °~ "i;1iu;,o· ~j,~; a-~~· f~,;;~l~ dá q~; 0 'rma f'allou • \'Ohtm<'t ns cNhoS r-ra ou_trO J4Jo, tmrrocura J'OUU'O ttr. l'rocurcmol-O, Sim, Porque 1lo requen100 que m..J .. en,crp­"in lMt\:&o impcrcept1ul, mau. ptol~O tóbre • ltolnde e•u:ollo dá wrn J~ q"e o tltyllo.ttr.i tia ~cv• ei:ientlo Jt uma ccr-. •

•tt:!::,, ::, l~~: .::.e~~=." meJq~ bU E ª!tot"• quo tom.amos a ulo, (<>ntcmos a IQ.I

Er.on. que' d.u ma.J 1ntcr,,..ntes . ••

P:, u~~ ":!~..;remo• ul a aua hiitoril, que bt:in.deJloa..t..n'tttthvro. Receba o leitor bem ~ h;!!orb Ji. Mari.11"lcl1, 11u• a MU temp0 \'lr' •

"-Chp10.

Fl\I

.. ~::::····--

A SEKttDRR DU~UEZD

BRAIULt'·ORTlJG.6.L

diNe depre..1-uma pou.:• de agu1 roAda para o Duque•.

Como n~ abriram ICJKO. O. Jaime Uoçoo ~ de uma traoça t b.ltH com tal fot\• que quui. Cu lr a porta dentro.. \c.bou tollo de a abrir a BeatrtZ. .\onn

Subir.a o Duq\IC r.Jr1J.1mente a ~ada 1.aJo &Jilnt• Jol'ft• l..Oun1ro com• tocb.a.

A camara ..la l>uqutu litau d6'"rta! Oin~trAtn·te ' '10t mcnl00\1 pergunundo o

Dúqué. -Quem en_trou •!\Ora 1~uih A porta abnu ·M.

«;i14J'::t;~o~~ll.~e,~.,;c-;;:;nj~~~~~:~at·:U~~ CtS.:" d 1 Sllvtt:

- •Nln entrou nlnRuem. to;u estou aqui. • E o l>uquo: - •Que (uc1• vllz nqvl, ~nhot'C', 11 t1c1 hor•s

vestidal -estou com minh.t fllh41 rt1pondcu O. Leo­

nor. O. Jaymc nlo d'"º mall!-•com~ou de bus·

c:1r deb~uso d li carnas soe utn• outtttn.•-e sahindi.> •ptC'IWJll'ncnte dei.sou 6 pon1 Joio Gcrm~ -F e.e •'tu•,•~.:ommendou-lhe,-e nio

deue11 ~h&r • Du~utt.a•. Jolo Go:nt• ccrroY • pott..a • M~-o r~

rolho -ObeJei:tam \OJo,, c.1leJ.1rnent.c.. l\ltocnatka·

me-ntc. lmpóe---11 Hlim • Loucura, o t:rrol . •

d~~.~~~-;:~:!;!ua:~i~~uªc::;~lj~s.:h:! 011:.~~u~::: !1~u'b:r 1 ~J:t,-1..ouretro sem· prc com lil toch;.1. 1tJunt~,--e entriilr•m na camara d~ 1). ~.eonor.

Abj, n°um1 a1i:atlf.1, ao lado da c1m" da Se·

~i:,o;: 1.:~~~:~~~~ s;i::,~t~~t~~a~~í~~~~~ e9'.taV• Ancan10 AkaforaJo.

finalmente! O Par;,em,-Je..ntmado pois que 1tirá.ra a tJ­

pad.a do irmão pelA ~ncll.t,-poi·i.o de joelhos,

c~~u;~:J:~•1J::~~!':':r::~ Deu~ por· que hl'fl.l do morrcr,•-o moço e.alio pediu·lbe -.que pelo amor Jo Otut o rnuhi.,ise c.oníes· ar pnmc:tro.•_,.O que O. J11me repe11u:--tque se dóte • u.~ qut ou Mnl ou nlo.•

CM;an4o • janeHa manJO\I re.colh.cr os et• pi6n C a (amut.gcm qu• j• ali Ulln. e deiuodo JorS,e Loureiro de ft\l•N.1 ao Aleofonido dm­guMe ao gu.anb roupa

0u n'tita OCcHiJo OU IDl('I f'ata 10 quano de Ann • C1mella n1ginJo lhe, alto,• bucu, e Çl)mo ella lhe d1~1H que 011ava oo gwihb roupa íoi ali. arrombou o coíte\lnho o tirou J'cite um pe· pel,-flquell• ulumo papel qut a O\Jqueu gu:ar· d.4r1;...,.. prime1r1 . ou a ulum.i carta, talvez do fiagem, ft derrAdt1ra tolhi d'oque1le pc~ueníno

ivl~ ~~~u s~J~~~rr~o· :~~·~rh:~':~~J:~.º(~1pe· 1uoso e rude;

-•S1hi. cd. acnhora. t-:11" ' a minha doença, que der no1ttrs ha (Ut "ªº d11rmu. nem 119u<>lf~ que ah est• fóra. •

Ntm ti<1utUtl • . , A írue tra um punhal que ello 1rrnncava do

ptt>C::: !:;'i~~l~~:. ~;~•r, º:U~º~!ªinveour tão ~mente, •lo ccrnwclrn.o•e l.unpctantc, • nJha dOCll Ja camara, a Btalli.& Anoes., que a reprod.ir:

-J>itr_#tlt'tetlf.Jq'M~IÚQ JM'1f/fi0!.,. A pr«Hlu m•lhctn..1b-:a que '6 1 g-rande dôr.

-• ~,-ou a M•'lf1e,-imprime •memoria dos que ltte no <-"'·

f6r.i rulmento em Z'J dfl outubro,-iarn pu· IMlAt dei no11ca..-1 n~ o wbia ~ dona~uo o bruto do VeJor 111:orJar1 bru'°"'mcnt.c: 1quelta

r~~: .. :1~;~t:11d~;OJU~~:;t~~~ft~'!~~ii'~~ l~~~~1l: =~:i~ ~'!~~J!e~~~~'C:C~~~e~~~~ e v~lõe1 111ó dt invojo o os c1umt1dJ c8ne, este: p cglo lmpl•~"ol, 1ní.11ne:

- •De1htu\r.i..lo, lltil o pod!!NIO S~nhor 1 l)cs· bonrotdo, lluquo do Uro!f.óln.; .. o do Gu1marliesl F:~ ndü1 • mulher quo não 111'\l\'U no tct.1 er· mH~no 1ettan~jo, r'1de1J;1 J• tu.a glob•, Jos .teus fauht, dos 1eu' írtJu. L 'te<>11 lhl •do tornhnho assoalluJ,!>1 f.itQn.antt. J• (jrmJe1a. da AJuJa. çlo. dl lAtte:. !\lo te mare.aUt"m o es.;uJo cm que pu1tra1 H umat de quatto Hemos u ledas ttc::oa;6tt dllt ur1u1. !\io o cn1on1o.;euem os ri/AS eoamor.iJ-n! :"'\ o lho wtiiSSiem ao e>r~

"'°'anho Cl.UJ1d<> de m,:>:1&c:t. •• &loJn da 50. A.stiu g .. 1.n10.

E tll cll•. • (1J. cni:anuJ... ~ue ~o era seoao uma mulher mo.;• e ti; q"*e nlo unha culpa de olo te amar.-qoe nl.o1ml.r•11ioJJ,-que de mlcx em m.IOI Je velha tobtrbu ou ~nAd.u te •1er• .. o1tur n01 b~ot qM .& por dc-~o.;.lo e de.Ter a ctlrc•taum •

•E vai ell.a . , •l.an.;ou M• com um~ erea~,

;d~~~~.t:f:T~!:~j.,~t:!d::::uc scnhol'!

•.\ntes fic•nff em Cutcll.i, filho do l>cgulado de Evor11 J

•Antct cn\er~auo ' o burel f'r11n.;1-K1no, me:· lolncholii:o alumn•:> d0t 11nt~1 d1 P1odaJc l DM­honrat.101 JctJrnnr1uJo J. , •

• M.1s 1u nlo to ptrtcnl.'.o. • MftJ ru 4t um nomo que continuo o do S.n10

Co"!dcs;1nel o o do tcr•nde .\ tutre. Tu '' umu ansmu1çAo d11 C?rWi 1elUf101.1 que •lmbohsa a honra, a 111ha·e , a fidl1,cu11 J'um ~vo. Tens no Bruio li Quina' o o B.r11co d1 pllchar. Lem­bra t: d'hh1, homem t l .cmhr• 10 d"asto. Du9ue!•

E homem e l>t.klu• Jo soado X \'f. na1iddo e crc-a.Jo. a1nJ.1. no M~ui., XV1 4 n~no a.lo

c1;ufr:~~~" n~~ Mdo o que mai.t um 1mportAJo conMdcr•r • MflhtnftlUhJ.:lide e ' cnuu modt'rG•.

~.aJ:i mal\ canc1cntt1~0 CômtuJo>, maitrutu· nt. nuu "'"'°' -J 1 •1J. d!) NU 1omro1 do seu mc~o.-do quo fttil monttNoudlJe a que ramos asw.\llr n.1 p.t.9111 1ngenlja. Mrtna. Cria. dt uma multlJ.10 de hQft1cM t de mulherc:1 que ac.abam ~;cfrt-ten.;car, c-111.aJot • irnmo•c11. 11 acen.l 1er-

-•Do,ot~ ~'lia fcm,. o l>uquc>-co1no n•um cxplo•1tde 1nJ1Kn•çAOKcncrot1lt1m11,'"MJ~Jrl'Jj~. lhe c:h.1m1 um t~nptor tlluJJre.

-•Almo 1i1n11J4 df! fnn.-ucol·-c..~mo o tup· p6o outro, n'um imro10 do pled 1de nobilluimti, mH no.ua, m.u J1 ªKº,.''

E os que o rod~1•m, e 01 qu.! ••~1stcm, e IS proprta1 v1cuma1. rot1Rn1J1", 1Ub-n1s..a1 l.

Uma d'elLn é 1 l>uqucu, a fi lha de uma raça for1e, 1ntrcr1Ja. • mi• do futuro r>uquc, a filha 1dopt1v• dfl l>. ltabtl . .NJu li! jJ urn1 ellrlnha Fueram·na :--eoho;r1, ai•. a tj:reja ta C..orôa

Uma pal.wra Jºcll1 abalaru a~ueJlu creaias no cuho J1 iUI AflnJcu, noconw1no•mora•el+ &rllo, da sua :.u.;tondaJe.

Se o d1.1q:u• e.ti•nae 101,1.:01 cll1 fal·o-i.I ag1r­r1r. qu..nJ<>.-o quo 1 pouco du1'1do)-M). ali> o 11,c..m aprradu antft ot tt1H propr101 crea·

dU:: r:,u:~: j~~lrJ':'ro'l:4~~:i t "'rc•em do •~on1ec1mentol

N3o, n!o.

~:::v~~~~ ~·~c~~C,:ºR:J~~u!~º:'~dho sc"1-

~Fi~fo'1~e~h~~:r{~~5:,c~:~!~~~:.: ~·~:;:,e~ de .eu filho, velho e'tur&.Jo mas ve1ho tid•lt;Oi­BnttiJ Anno1-, 1tJon l d1t (Ãtu (l. J.e Leonor, a que

~~~:~ :U:~er1i~::'o ~.,:,~ll,;~~t~1'i'!fJ.Jgr~u~~ ~~i~!'1,,~!~u~~;~',:~!~' Jot1:11e:r:::~o~ bonel.o, e 14 •o runJo u •m• .. 1 •qulctando t:ah·ei •1 Juas pahr« ~r•nin acorJ~J põe" aqucllet estraorJ11\1rtõ1 ru1JOJ., o a dlHaO;la tOc11 • fa­mu1.1Rem •• ~n,u, o ao d&a f.eR'U&.nte 1 V1lla,

• 'M:~t~,~·;~~= •.n~=~~~ n·>nr. na amara Jc JLwm r J• •Senhora l>i.a,quua• um homem, um m~·tiJilgoum f'9,5tmplante•dorcprri.Jo!

O DU4ue UMGJou pelo f!:Orlcuo eh.amar um padte. o c•,..!U<> t .oro G.n~ü.-que 'i~te pra­ces •~udir a um.i docn1e

O Al..-..fortJ., ti:'u 1lo1,un' momcnt01 a sós com o J,1f!t<: l .our.nço. o..:nvlo.

Conhe.;ta o. I· ro\ ~JH Hl-.;6" da ftmilia. A\ m!'i~ Jie 1mho1 J1.11• rn·t0 ~rentes.

O Pa~cm ~hue·lhe 11uc poi1 nr.o tinhol J '7Cr· te~.t do cnnlOl\ar 10 o OUYl'lM cite Je contiu:io. O Jor1Co re,ponJ4'U·lh" qu., •1m, 1coosdhou-lhe que vf,50 bom• con"1oni:1 11 que te" uveue ­•onçarreg:id.1•-lh'r.> dtt't4·n , ,

1-!': ollc ent:lo ~untou lhu - ••lt;um.it COUNt,. e que rcd• ·'4! 110 U1J.1UC!', qu.anJo \'IC'SIC. que lbe

rcQ1::~:u~~~;~!!r!,'í~l~~:~~~~r:!~;~~ ~at"ral· ~~~~;OteJ:r~~·~:: ::~.f ~:':~!v:il ~~:"; mal. que pr.,:ncntra1 1h m:irno. ·~1Jtll• hou tolemnc. ~.l.lar.

O l>uque euan nn Auarda·roup.a,-•ú hiuo­rin,•-.. om a l>uqucu.

o

Ella-•desculp1va·.c• dltcm oPcro Va& e 5 Beatri1 Annes- •que Jbt- nlottnh:t feuo na.da,• RCCUS«O\.t 1 uhima.

Qunndo O Jayme vohou 4 camor., o pagem o Jorp,e Lourenço red1r1m·lhc de joelh<>t- que lhe ~fdoHse a lt•íçtio.11

O Duque respondeu, du: P~dro Vosques,~ue

~:d~ªrYªes~,~n;,.~~~· ~~;$0º Seº!ror b;;a n~: outros•

O ju~z d.11 Term tinha de cumprira Lei, a Jus· liça d'elJ1. O de Cima, o do Ceu, julgorio • to· do._

Fanatko? Ni o:-~omem do seu tt"mpo e do s.cu m.cio,

simplesmente, positivamente. E m"ndando sah1r o t.scrivlo ficou a 56s com

0 ~~fe:.na a conferencia; urrivel deveria ser para 0$ doisf ...

Cree.nça, o Alcoforado n'aquelle momento ha· via d~ c.omprehander nitidamente que e.ta um homem. Homem e c•valleiro, q~e se nfio u.ava espl\d1~ se expon1one11meote a aurora pelt1 jancll1:1 armou·~ elle propr10 ça\-1lleiro n'aquelle lance medonho;-preucnte·se que naJ\1 disse.

Lucu:-.o CoRPUko

ANEDOCTAS

Uma 11ctriz mandou ha dias umo c:readii. á tcnd.a buscar auuear. A creada demora·se 1empo

i~O~ ~;r~;~~~i:Z1u ª.:i:~-~:ih~ª~~:boraJ buacar 111ucar, e voJU11 sem o trazer?

-O' minha senhon, e&1ava lAn11 gente que eu, quando me chegou a vez. jd me nGo lem· brava do que a senh0r11 queria

-Porque nlo vieste pi:rgunto1d

dl(Al:ilL,-PORTtlGA.1-

-Oh 1 m1nhl\ senhora, foi pua nlo perder a

.... V6o-sc b1ucr dois ducllistas. Um d'clles lropcç .. , coe e bate no nariz. -Mogoou-sa ~ d.i.a o outr0 com in1cre11e. -Um pouco. -Deitou sangue? -Deitei. -Entiio vimo-nos emboraj a bonra estA J11tis-

fc1ta. O ducllo era no pnmeiro s.ang\u!. .... Um1 actriz tem um filho que anda na escolo.:

1 la diu d1z:-lt.e : -D4-mc tlgunl ctemplos de animaH que vl·

~·nm nu noss.u ctus.. • -Os gallo11 os peNs. -Bem 1 isso .Go bipedes. Não te lembras de

algum onlmol de guuro ~·?

~~~~ui:fe~'i::!:·? Um 11nimrd de quatro pff, que tb vezes nem deixll dormir a gente.,.

- Um animal oe quatro pis? -Sím. -Que nno d~ixa. dormir a gente l -Sam. -OpiDno. ..... Entre dois gatunos que 111hiram da c.adciB; -Bravo! que bontto relogio que você tem!

Quanto lhe c.u1tou l -Seis mer.e1. ..... O bar~o de Rottchild, pae do actual barão.

:r.0~:tr~~::1~1!~t:a:~::m~~."Üm:1~!~~~ª~~! d'Orlean• um cmpreg•do que o conheci-a, vci:n­do·o entr ir p"na umn carruagem de stgundn cluse dirigiu se a ellc muito admlr11do:

-Oh! sr. barAo. ent{lo o senhor vo&e n• s.e-­gunda c:lauc?

-Então meu amigo, o que qued Os senhGo rei nl\o puzcrnm hoje C:#il'rUagcns do terc.oir11.

...... Um caçador multo temente 11 Deus mas m•ta

•tirador consultou o prior da 1ua frcguczia sobre 0 ~j:;~ Ji:~! ih!': p~~~. ~~';~~~~~!~ças;n10 Humberto o ofTereçca as ~lm.as uma. do cad• duas

~Õªh:~:~ç':s~u.: f::~;·d'1tli a diH indo á c1ç• com o mesmo pnor viu levo.ntarem·tc de repentd

a ri:,~: ~i!~pÍ~~~~a~ =i:•;,~:a~~bd!~~ d~~ Uma lebre coe morta, a outra safa.se de períe1t1

aaod~"omcm corro a apanh.3t a lebre morta. e diJ apressadamente para o padre:

-0' '-t prior, olhe a dn alm.:rs como foge. .,._.

Bl!W v3e ao tbetatro no dia em que faz c1nCO annos.

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