19
BRASIL -- PORTUGAL t DE FEVEHEfRO DE 1899 F.:va t!'li• V.,Jl1rwJ

Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

BRASIL--PORTUGAL t DE FEVEHEfRO DE 1899

F.:va T~1r.:avini

t!'li• V.,Jl1rwJ

Page 2: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

BRASIL - POlfflJGAL

A NOSSA APRESENTA ÇÃO

N A~CE o '/lmsi/-'Por/11!(•'' um mcz depoi' Jc nu...:cr o anno~ e pouco notes de cxrirnr o seculo. \ 'cm ~o

mundo n'um momento con\Uhionado, eriçado Jc problc· ma<. N:ío npparc'c no mcz dl• llorc•, n'aqucllc cm que o t>c,tino coMuma fazer brotar º' poetas e a~ ro~u\. Ao eontrnrio, lcm n'uma epoca triMc, cm que a invernin b:ue rijo á pono, e ait nn·ores seccus e hirrns tecm um nr de pa· \'Or. Pora que nJo pudesse ser onni• desolador o horoscopo bastn•• que o '/1msil-'Pol'lllf{J/ •ics-c á luz n·uinn •cxtn· feira, 13. E, comtuJo, <urge, 'cm J liça, des;:c a cs1a~ada. affronu °' m•u• agoiros, entra dcnodJdo na grande ba1olha dJ •ida, e entrega·«: confiado 4 boa fada ru1clar que nunca Je~mp3.ra º' que trazem com\Jgo uma jdein e umn \·on .. rnJe. Qual é c.-c1 vomade l Quol é c"n ideia?

Responder a c•rn• pcrgun1as é dizer iodo um progrnmmo, e, como cllc é •imples e cur10, cm duas palavra• •e diz.

A ideia é e<tn: rornar o Braoil conhecido cm Portugal, 1omar Portugal conh<cido no Bro•il, i:cnerali<and., cm cada um d' c<1c• pai1cs a one e a lincraiura do outro. e 1omando 3rrcdad<h de ambos, os escriptott\ e os anh.1a.,~ que na mc,ma tinguo, rica, sonoro e '1 thmic3, diz.cm o que na patrin ponugui:to e na pmrio bra"lcira tem <> ,cn11mcn10 de mn1s imenso e dclicndo e o ideiu de moí. profundo e hrilhnnte. A~ r~1i"agens, os monumentos, as pcrwnnliJades, "' íabriCDs, '" o,pec1os de ciJJdc• e dilas, que forem op­J'•U'C(.cndo cm toJo, os numero,, lembrarão jninccrrupta· mente, tt.,ronJcndo a utna curio~íJ;1dc. ou :ni\ando uma .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I e Ponugnl ao Brasil. Ch nos· ~ pintore~ de _nome ntr.i1;cs,urúo estas pagino' com ~• nota da ar1e que mtt1• cncanrn , por ocr n que os olhos de proon­p10 nssi1n ilum, dimdo cm tlogruncc o commcnwrio ou n 4"h.trf,1?1 e illu'ltrondo n~rso" e conlO'\, romances oo chroni­cas. .\ pho1oi1raphiJ ir:1 bu-.car ªº' 'ªIões ar1i\li~o,, ao. ·lf'O\COtos de trabalho dos homcn' illustrc.s~ á' COI~' ~um­ptuos.as, e ªº' i1/t/i~rs do-ç ani,t.1', o que m:1i' intcrc\~ o bom g~to e .i c'thetica. E e~~ª' dcscripcóes ~crúo lirmadas po~ quem, crn mutcria de -.cienciu mobilinria e lm;hcologin uru!'rlttcn tem um nome cons:tgrndo.

Acomccimcnto-; palpitan1cst no,,os ou intcrn:h:ionncs, tcrjo aqui a 'uu rcrcr.:uo; .. ão tanto ••rtistica como lincr.1ri.1. O '8r.uil-'Part11~J ..abe que n:.o é •ia•el publica~.;., d c\13 naturc7..3 que nw~ feminina.' n.io c~pul.sem. "IUC n5o in-1crcs~ ou Jclci1c o e~riritu fc1ninmo. E. um,i J:t, .. u:as mi'~~ dcJicaJ1.I\ ! c~forçar·M!·h1I ror CUtnprÍl•a.

E mui10 de proposito aguardumo~ o fim par,1 dizer que o 'H,.asit.'J'orlugill 1cm n peito~ acima de tudo, mnnier e nr~crtar as rclaçõc ... do commcrdn e da indu!'ltriu entre :.t\

dua' ~açúc.~ irmanad~s pelo ..anguo, pel~ •cn1imcn10 e peln 1raJ1cao. Et' a~1ua a tde1a 9uc tro1 com,1go o •/1r.ui/-.. />o,,.. tu;:al. ~ah3 J11cr o qu~ e a 'º'"••Je. A \Oflh1Jc é p;t.a cm ~•i:coso e torni1l·;i prnuc.n. P,lf,I c'\C dts1J1.•1\1/11m ah'-Olu· 1.1mcntc: Gonfi;un Od groinJc puhlko do~ doí, paizc,

O .. hui.-' ro1u'

At11f11$10 d,• Ca-~Jil/w J.u·mt ric:Jtw l.'injó T i.tr.Jl't"$.

EVA TETE.AZZIN[

EUll•l.l.A dC r rimcir;a Q:ta.nde•:ii que hrifha pela terceira Vtl no ctu de Pottuaa. O 11ublico de S. C'ulo1, que tem no mundo J7rico re·

1M1taçào de CXIKCntO e ..evcro, con~i(rou com o seu aJtJ1b1Jt0 a Tc-1n..r.unl no s•rnncito annQ cm que: a 011v1u, e os seu• tnumr•hol tctem scabido n'um crc1etn-lo de entãoª'' tu)je. t~m d1sconbncaa, nlo ruo. com as pb.tc1at cullu de ~utros 1..a_1.rca, con6~, ~o que escutou a va& de oiro Ja l c1raum1, • Oftini.So e a crn1ca. que a ateia.moam 1numphantc, du platcau de Pan .. do r'\1cc, da ltali.a 4.lc Montevideu tlc Harcelonll e de M 1tdrid. • '

.euMt~1~~:::~~: a~o:~~O~e::,!,~I~~: ~~~~~1::Íli~~~:~~~:~:~~ e.lo fdJUI~. a t.b.1itd~kn:i_ de A,,.h·I C•I•"'· a Oudemona. a lisa, a A1i1..b, ~ Gaocond.a, a Ma~ de Hoh.an. e tantu outras fi"urn. em c:u~ linha e CM c11,.a compostçlo acral eu~ COft"lf•~ta e re:aJça a treaçlo do poeta e do maeauo. A IOOC<bde dci:ante de Lisboa teve 1.cmpre ama aft'cctOON adm1raç"10 pela mulhe~, que ~ cenhl, e 1~•• art1•1a

1 que é

eminente.

P u.ca que um.a. corrente clcctric.a tmprime • aoc. ".d.ade moderna 111 monmcnto de accdcnçlo que toca a "ertiRem.. Dlo-te ana· ~Ot rhenomcnot de velocicbde no mundo rhmco e no mundo

M>Cia1 K iuo cxpbca o lituk» d ·csta chronica, que continua"' perma nemc na 1,• columna. de e.adi numero do Br-.sll·P4rlugal.

Vej:un qui.ntos acontochncntos. dis,:not de noll•, q uantos (actot 110· ~Indo reeltto, passam pclot diu decomdoa Jude que o anno come· çou. como por um kalcídotc:opo de que apcn.aa nos 6cuscm na me moria lmprusôes confeiMI e lofitivu! Quanto te pudra ante. d'a..o aprctentA·ac~nos ;t IOb o ..-,~eco de Ti._., com íórm.u e vuho. ph.a.nt.attkos, como K' pertencene ao dominio Ja k'.nda ou da ma1,tic-1. ou H tivcue dAdo cm cpocas pre-historicu.

Oowey e Cervcr;. 1tflKunu n·t1C•n01 apena aymholo1, como na (tu erra d.a. He•panha com os E.ltaJot Unidos h.a o q ue (luet que seja tlc car• nilidna mihur trava.d.a hA muuos ae.culos. A quesclo Orcyíus í.u·nOt o eft'e1to de um.a lend:a com v1ctlmu e aJaous. que tiw-essemo. hdo cm crcanç-u. e que nos dcã1C1ue pcrpctuunente na 1cmbnnça o nome de Dreyful, como o C#'Hlt tlt .tl:>•lt CknS-1" noa deixou o de Edmundo Oantb, e ot Tru .•f~J<JUf!tlNJt o de d'Artaanian.

h a Grccia cam:agada 1>elt\ Turquia e tutclliHlll pelas grar'ldes potcn• ciaa.., e Creta, e Fuhod.a, e a via~em de Guilherme li a Jcrusalcm, o 1 viagem do sr. Elvino tlc Orito ao Porto. e t•cll" Fa urc 01 Russi.:l. e o t:u.r a prop6r o desarmamento du naçõe.1. - unto Dcus!- nlo 1er• tudo i•lo uma scne de Ca(Mtulot de historia antii:a, pauacb com ex.· linct11 1:craçõe1?

111 qu•nto tempo começou o ianno? Jla pGuco1d1H, n!io6 vcr<l1tdc ~ Po11 bem. N!io aa1amos tl 'e1tc cantinho occldc1n1I, e re"i11temo1 16 o que a memorlll g ravou.

Abrem·te as cõrtes. cm que a Rainha bnlh1 ('Q1no sempre pela mOCJdadc e pela 2cnliitu.. e o Rei dú ' naçlo reprcscnuda o que o RO\·trno tem íc.iro e o que nc íucrj reuDO•te a Ml.t0ria govcrnamen tal com 1>ro~rammu de um lado. a.dhcllÕC:s do outro, ck>e:;osde 10<'°1, e dccl1Haçlo 1ncaidenclal que fez scismar muita "-ente, pelo que en· cerr-a de 011ygmatíu •no cuo de uma guerra lntcrnacion"I Portuaal n?lo oui.r:l i"°lado n:i. Europa • ; passam-se <hH cm que as camara.11c

nJo reunem. dcs(orrando-1c ambas dcpoi.s. por mc.k» de duas ac:U4k1 funcbrc•. em que a doqucncLa padamcntlr con.aa;ra a mcmorLa de Katrot Gomes. dit·.IC e 111rc~oa-s.c. a utcnhJade d.a lttteratura dra· m:..uo e a ICjtuir d.o ap11laud1du qoalru peças Oniti111c1 dos cacri· ptorca rxu tugucze1 ~uta Galh1;rdo, j \lbO D~nu ... Julio e Raul nram.Ho e l"UIJlllO da Malta; é ra1H1d1 umll actrix multo nova e muito l>onl11. :\ Rcntlni, a qual. tendo o rapto abortado • nucença., voltou para o thutro. d'onde loto. ret0lvcu uir p;tra a Kercj,a, rior ser rnior a 1~1do tJtlo raptor do que pela Arte; o chefe do Eat-ado. acompanha.do d.u duu Rainhas. e de teo irmlo, honrou os agncultorcs e industriacs por1u1ucacJ, d1$1.ribuindo-Jhe1 na Sociedade de Gcographia os p rcm1<>s <IUC lhes (Q'r~m conícridOJ (W)r occasilo das cxpo~iÇÕCI celebradu tlu• rantc o centcna rio; morre o arccbi!ipo de n raan, O. Antonio de l'rclta,ii llonoruo, 11 quem vac aucccdcr o arcebispo cJc Mytilcne: n'uma tca do 1.okmne, na Sal~ Porcui:-at, o doutor Thcophilo Br-aga conu1.tra com a tua crudiçlo intl(lQCncl a memoria do Jo1o de Deu, o poeta do amor e du crcanças· de grandes negoc•antc• e usociaçc·-ea de commercio ha romuiu con11.an1c1 pu~ o m1n1i1erio d.a marinha, afian de «aue o min1Jlro raça annull:u a r><>rtarl:a do s:.ovcrnador de L.ourcn(o Marques e tome providcnciu urgentes no tçntido de facilita r o curn· me reio do1 nossos vinhos pua Aíric3.: o sr inf.lnte D. Afl'onso org111ll.'l por fôrma bnUunte o aarau do Colyscu dos Re:creioa. o quc produa um:a ían.a receita a íaYOr do ln1htuto que tem o seu nome; ~b voa de Hinuo R'bciro e jolo Arroyo a oppotiçlo 1..arbmentar rrocur.a ar rancar nu duas caniara1 cxphc:iiçõu 10 UO\·crno aobre u ha~t do convcnlo com os créc.lotcs, mn n:ida cQns-cguo 1>01quc o governo n.a nao quer dar: cbcg3m dos crédnrcs a1ltmlc1 prOJ'OlllaS assu1undonu e l()KO depois contra-propottu mantas que deitam 12ua na (crvurll; morre no Porto o oudc.al O Americo que ac antrrna scri s.ubst1tuklo pelo arcebi1po do AJtarvt; e fin.almcnte nuce cm Lisboa. dcsbn.ado a longa \·a.da c 'tUt-a r-uhhcklade o . • .

BN1•tl·Po r huc1<1

..

Page 3: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

EL-REI D . CARLOS

DAI JuiaJ ragina~ Je honra J'e't" rrlmein> num1.:to um11 ê t.:Oll.S;ll• t;Nda ao Rti do PonuJ;11, QUtl"il á Jo Cheíc Ja n3'aC> hra>ileini. Mo11s Jo que tod.u •• rala\ra,_, ou do que toJQ• 011 r~amnus,

J1.t e '" 1nJ1~ os in1uü°" ..:om qúe ,.~ a pubh.:1, o Br.1,J.Pur-111~.rl.

POf' muitos titul~ d.:\ Í.l o 'f. l>- Carlo.s J~ Braa:~n.."'t honn.r o pri· mc1ro numc::ro da noss:t lt\hl~

mi~n:ii~~n~~í~d;e::~~~n!.~~': f:a~:~~~ ~~·;~~~ :,f;io: .,:M Jc honr;1, htntos mtritoll t ~u d1J.1dc1 peSiQ..11!'& '\c rtunem n;l ~s.so.i. ~l'F I Hei que não pode sor 11colin11d.1 de li$0njn oo Je inju-1thj1i1 qunlqucr horueno~cm que se lhe tribute.

Cher~ con1utucional Jo J.:,_1:11Jo, u:m esua surrema qu1tfübdc: rH­pcit• 1c1ma de tuJo a corhUtu1ç$0.

Jc> '~!~e~:~~ r::~: ?.~: ~~=~i;•,oi~~f~.~~ .. 1~ l·:I Rti fc,-. o ttS:ptito ~IJ mau.lo corutirucion;\ Jc que nt.4 1nves .. uJo 1 antc('IÓt 1 su:a cnu~ Jc: tobcr.lno' $U.a rcnon~hJaJe Je Jio.

:1i:i~ ~=~~ ~~°h~e:°~~ i:~r;·~r n~~=s:J:':::t~~:~~·~ciJos A um rei bondoso, popul~r, e por fim mu.rtyr,que rtt,hhr.1 duntinte

<crçsa de So onnos aos destino~ J.11<>ci~d1o1Je J"tOrtuguct1111u.:ccdtu muito nutço E o destino tc\'C o c11rricho cruel de lhe corrnr tJc Ji,s.11hores, ~ue •UrKmm de to<l01i cu J.&Jos.. dei c11nença.s que ~m todo• o~ horhon·

:, Jje ~~~::-a&: ~:~,~~"~1mu::';!~r;·~1!' c'!2;:~ ~~tr::t ::; que •nas \tLCS ~ mi!>tcr '1Mr·t>e o e~ririt0ri JK'O'ar·~ o .animo. e Jc:runttm•se H qualu:b~c' que Jbcm canclcnsar aqucllc que: n"um J..Jo momento d.a Hi~ton.a tem • rc.i~ilidaJit surttm.a oo~ dcJU• ~ Jc um f'O''º·

Justo i, porem, 3ccrc..ccn11r que acontecimentos Jct outr.t n;11vrcu r·•~Cl.IM cm:1n11r d'éuC mo~mo rroviJend.al JtJllnO r.m1 1nJ1C\Jrcm ·h> jnvc-n 10l>t:rano que, havenJo hoje no po,·o ~rcus;uei as qu;1liJ.tJes 1-1 1 11~ l.'I lillhlimad;is que o 1inh1m' 11uig.n.alado n;i f fi)'.tor11.1, o caj'N.!\!t;u:ulo Ju Mm\ htroioos., quo 11c.1h1•v11m Jo provocar u 11Jmir.1~(io vnh'Cr$al, ~r1' um ini:tnth•o e um ('i,llmulo. rre>prios a íort~lec:u e • 1wi~orar o

.;1~imo dq Hei pro~·~d'? em t1.1n~o• r\'.'\·.cr.os.. E ai. ('Jmr;mh11' Je Arric.1, 'indo ~l('(lr o pnm~aro esu1J10 ~lur1oso do seu rein:i.Jo, p;iret.:i• que

~:~i1=:~'3i,t:s=:~=l.~~:;~,.~~u:!. tomíl\il urgente e Rmnem u, como acima J1.iémos, na~l1~JeJc f:J .Rca,qu.·

hJ.aJc-., Jc que • rwturt:za _e • cJuc•i;Jo nc~entc o JOtilr.-.m, b:a,un· 1tt a fl"k~Utat·lht, pot li rrorri.1"- U~ ~' rartc, um Jopr a»i· gn.11 .... 1,, na ~1ed:a~c rc>rtuf;ue.to\. E ~ 1nJ1s('lensavcl co~rcn..1r que u'll fü..:ul1.t.1Jt" J11 intclhgen..:1a ou ~1.1 vontuJc, que c.imcttri..cm qu1'l~1ucr 11·11Ji\'IJu.1liJnJe, tomam rdé\lO e 11ugmcntam de \'Uho .. ,u.1ndo 11c.1so se (Onju~ut111 nn ~n.onnlidr11.le de um nii, que, relt1 su.111lto1 r.itu.,,:.o-o 1emro 111l50r,·iJo pelos nc~ioj! do l~stado, e a.s horn11 di .. r.onl\·ti1 Rfl•

~~~ª~:'e~ :C~c~f:1~~:Jr~iJ:"';1cº:~,~~:-;r:;:i:;~ c~~,~~j~·:~Cl,iç~·~~: 'iléjt11J..mnue fa,'Orttido f"ÇIJ niatuttu para rc\·cLar, fW>r entre a agu.:1çlo Jo mundo moderno, mcntos. de cscriptor, Je u\i•t~ ou Jc hiomcm ~ "'°ienda.

OraJor, o sr. O. Carlos Jo 6n1~an~ ~-guc a 1raJiilo roaccm.a, e ~m º''·*' •ncmblci3!1 lem re\·cl.aJo, ror íómn 3 11rnan~r ilflrl.11.1...n r.m­ccro~, ~li.t qu;.iliJiade superfor quo tem íci10 ascender ti.lntot homc-n;., ou Ih. ..:uhnin.1ndaJ do triumpho, t>u aos miais altos to.:Mc'I do f:Sto1Jo

11rcl:~1::=' ~! ~~::,~~~~rj!~'.lh~~f~~~ri~tt~~~g~~~i~i~~!~~~~ ~tJc~~~J~~ ™'~~l~:r j11~':!f:~':~ cxc"'iciot mO\lcmos do s~r1, n tU<l riama Jo 11ti­raJor ~orrcu a t:uropa, e n••_ ca,ad;i• de Chanully, C~\O nn de vm. Vil~:~ .. ~~::, ºd::'!!fJJ:J: ~=~~rt=: ~~=~·.,.. tom.1nJo-a rm..tu~ttu, ror mé'io, d~ up10t'i1i'ilo agri.:ola e do •ruramento J.u .... ç:.1 onllarcs e t.aunna1.

me~1:rn~~l~f{~~:~~:,~: :!~1ir~~1J~"'~:_ t:~~~;:~ '~:'~~~:~:~ ~~n~li:1~~ ~~~~~~~o ~a;,1~ip:;.,~~'~J: nos honramo:s ,ti: tuh,,rc\-Cr no

J,.v,.u V1cToM.

Largo da N azareth - PARÁ

Page 4: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

S M. EL-REI O. CARLOS

Page 5: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

DR. CAMPOS SALLES

N Asu.u na ci~l11Jc ~lc C:.1mrlnas o homem honr:..Jo de quem \,1mos

occupar-no'> Jurmtc algun, momento~ e que hoje estl ' te&ta ®' J\..-..tiAM dcl Br.uil. ·rcnJo conduiJo com tw-ms creJllO'- e:m

1S.4 11 sua fom111tuna \•m ~cienci11• juriJic.11 e sociae'\ nit 1 'ni\•t.r1u1.ladedc S. P.1ulo, e'"" (ormon ~idade-, c.1phal do 1·:1c.1;Jo cm que nasccru o fcs. te1.Jo e JC'IJ1t6s0 m01c.tro Carlo1Gomct,110.:tor do Gw.·m.zny. tn ..Uou c. .. mros ~llcj H S\J..11 forçu n.a c1rrdra de 1J\·opdo, conquist.-nJo cm ruuco ttmro um gran\le renome pela brilh1m1c dcíc111 t(UC logrou fazer Je um pobre rorrugu..:1.

(Jwtro 1nnos •rena• depoi .. d.\ iua uiJ.- du ~ .... "Olu, a ~u.a intelJi. ,._cnria niio 'ul;;ar, o ~mor do 1orrlo mit•l," coergi1 Jc uma 'igorosa \'(m111Jc e outras not11vdo; e gn1nf.les faculcl.hlcs pe"'º"'St comc:ç11ram •• impclhl·O r.1r.a 3 \ iJ.i roliÚ("i11 tio ICJUCtMa para todos, rarit t11ntos \."ft~an.tJor. e dt:sJ:i:-nh41.a, t: r.in poucos •rmas ttM:nta:ndo 0$ ~ tht1o0Uro' Je nricia_.. D'cssa (11iJ111 dcspot1C+l foi Campos Sallcs tim dos lilh05 Jilc~tOll1 percOrl"l:ndo mritJ,mtcnte IOJos OS p.:1$!10S que lovnm 110 f.,,tigio ..lias ambições hum:arus. e assi,grulanJo cutJ pabos flô"" 1en·i-­'°' t.emrrc btilhan1n ' C'ausa rubliC'a.

\tuito moço ainJA foi eleno Jcruwdo .6 assemblc!a ('ro\incfol de S. Pnulo, na 1.1ual senfa sempre com galh.Jr\litl e brilho no p~1nldo li· hcNI tnon.ar.:hí~o. l>t,llnguiu-s.e ahi nas ru~ ontoriu pcb Jd~u C'Jlllorosa e Jm<»J-.11 JJ> ma.is l\Uçad.u iJW da JcmocnGi .. Mett­t:cu·lhc Q i1h1tuCÇáo ruhlica ('!>rtd.'11 atttnÇilO, S('l1!,(() me-SmO 11'1 ILS· •umpto o que: mais ab1'Qrv.:u ttmpre o ..eu esplrito n'aquelfa ciucm· bl~J.. E lt't'OU t~ lon1tt: a M.l.il puj11n.;.a de lu~uJor con\ic10 qu"t tmJo aJVc~nuJo um comrluo e: bC'm clabor'IJQ proj1X10 Je rc(om'tl de im.1n.i~o, e ttndo.Jl\c sido rejeitado, apea.ir dn brllhantiHiini. 11rgu· men1ução conl que o Jc(cndcu, 1otnliu·sc tmo profunJ11mcntc magoado na JinceridaJc Jos teus esforços que dcii-ou n"C$$C mC"m>O dia H filei· ,.., da dcrnocratia.

Filiado n'~>~' OCC\liillo solcmnc da sua \lida rublka no piartldo rc­ruhlkano, Ili ellc $t JeJicou IÍO cena.unente qut1 pouco depoi'I, IU.S-­

lcntando rcnhiJo combiltc com os momrc:h1cos., coni.cguiu 1riumrha.r e (ait:r·~ dcj;tr ,·ercaJor republicano 4 camaroa municipal de Cilmrina.s.

Foi mais uirde oleuo, por c111c mesmo p1mido avnnç11do, deputado ' rropria •otmblé-~ pro\·incial Jc que hl\la s.:aiJo d('1.!;0S10$0 e JniJ· luJiJo; e ali 11TU1MU com unt• cnc:rgi.a, tom tio gnn.Je eloqucnd.a e com um brilho scin1i11ame tio íón do 'ulsar o seu ideal politico, que foi cllc 'cm du"id:t um do-5 m11is dcnQ\fadcn advcrsttrios das instl· 'uí.;00 ~ri.:hicaJ.

Apesar de pand.: rror"cmio rut1l, foi um dos mais nlctuc. ,,,m­rc&s do nbolkioni&mo-o que ÍM; tcalç:llf' mais ninJ141 pdn i~cnçlo e dcsintett11e humanit11rlo que Jktou o a.eu 11cco1 a •"4l ele,•;i<l.a e nobre Cl(Jlurl. moral.

El~to cm •88.t JcrutJdo rerubticuno t t1;bolic:ionisl& ' C:lntitra de JcJlUtados ~craes, encetou Camros &il!c.s o t)'mpathico Jclxltc sobre A oboli.;1fo; o quatro nnnos mais tarJe, depois Je port'L11.Las ditcus~

N Ascau a dois passos do Equador, na Fortaleza, capital do Ceanl, a região de primavera permanente, que, em

vibrantes alexandrinos, Guerra J unqueiro photographou já

quando h• annos a fome, trazida por terrível secca, assolou todo o Estado. Olhos n~gros e vivos, cabellos bastos, onda­dos e negros como aza de urub~, C .. . M ... symbollsa um typo de ~lleza á parte no grande mundo das dolentes bra­sileiras, tantas vezu cantadas pelos vales de todos os palzes. Filha unlca e estremecida de Albuquerque Mendonça, apre­ciado estriptor brasileiro, que, pela sua intelllgencla culta, occupa o loµr de dlrector na secretaria do govemo do Pará, o seu viver deslisa sereno e leliz entre o seu bandolim e as canções apaixonadas do seu paiz.

lrtumpht>u .ilin~I 1.1. c.tusa J.l tl~ntrosiJ.tJ~ e d.J. dvth..;.çio chri>tã, U4 a1grunJG 11 rri.DC'c.u re'fo;ctUe, 1>- Isabel, o seu inoh 1t.lncl e bentí...:o de· ~reto de 1J de rmiio de 1~, U.hnguindn no Brio.d• condl.;llo senil.

ProclJmíldtt a R~publica 1\0 Brasil, íoi logo o dr. Camp01 Sallcs e!•

colhiJo p.m1 minhtro ~ ju.\liça no g.iblncte org.ani\.lodo ~lo f;O\tmo

~visorio- l\Jo era para aJm1rar que, ttn.Jo-sc: ~b,enido tne~rc-raJa mente o lm~rio ror um IClO bastante tumu1tuarlo C prrt'ipll"Jo, 4h·

t;iMc 11 verdade, fos1cm procurar 05 homcnJ de idé111 ª''~n.;;1Ja~, rcs· rciraveh e de crcn,1h pura'- pana rcgerctn Os de~unos, de um ~ix onJç a.e iru-t:all.na repc-ntiMmeme um regimen noYO. mcl'Mh sobre- ••s~• coo' ic.;ck-• Ja maiori.1 da n.1,10 do que •Obre o e•p:into e " indiffc ... rençu Jo m.1ior numero. O nome do dr. Cl1mpos S.1llcs e:si.1v,1 n.uuraJ. mente inJi~aJo; e J"elle era licho ttperattm-+e jtl"lllndcs 'cni\0$, se nlo Ü\ttoa.cm surg1Jo in,·e:ncoci1 din~m.;i-.s com o rrcs.•J~tc~ Rc. puhlic111, m11rtchal Deodoro J11 J.'onsec11-dive:rscnci111 que o fo rçaram 11 Largor o rodtr.

O Estado de S. PJiulo clcgeu·o logo ~n.ador ícJera1, e pau..:o dcpoi~, c:m 18gl'i, íoi a..:d:anuJo prt'ddcnte do mHmO Eit"do, ~ ~ujo ucrc:i. cio dct1 111ta~ prov .. ~ Jc bom •CnlO e de vigor :idnuni'\ir.uh n.

Tendo·lC assim genertlisnJo por toJo o paiz 1 (~ma d'coe homem ilhutrt que em tlo u.ri.:aJn 'lt~~ hll l.a dc,·ot1d.2meruc honrado• Et""'ndc na\AO bn11ilc-1r&t ctnendeu est~ Jc\Cf confi.ir-lhc o.s t.cu5 dest1· nos e elcgeu·o pruiJente da Rc.•pubJic11 n l de nmrço de •&JS ror um:i l'Ot;ação de urca dt Soo:ouo cl«.':ilorcs.

Aptna1 cte:ito e in,tstido u~im na 1mii1 dc'•Ja mag.i .. tratura d~ n:\Çio, \Ciu o dr. Campo$ Sallh, anim:uJn doi m11i1 punn duc;os Jo 1c instruir, percorrer os principucs pi'h:es cultos Ja l::urorm o cstud.1r ias granJes que:st6cs vitacs de 1Jminislr1...-:iio. De ~omo ellc a.e hou,·e n·e:~ •UI t'SpOnunea, laboriosa e íecunJa mi1slo, Ja imrreulo ,·an· tajosa que r;ira o Brn1il 5C fomlOu n'enc:i. divcraos paizcft o Jo muito '-)ue bn a ctpt:t;r do 1cu patcn1al e illUlitrado governo, deram eloquente testemunho 0$ pcr~kos d'ui.c:J paius pcrtoniJot relo no\ O ('ffSiJC'n·

te, e • •ttituJe l'C:"f"Citos.a com que clle e-m tOO.a • rarte foi •colhiJo. Em Portugal c'red,1tmcntc, que fo i o uhimo p:.ii onde S. l~x.• Je1°

embarcou antes de ~srtssar 110 "'U, o reccp\3:0 l\Jo p«li• Kr mai1 sincera, mois espont11ne2i e ~is enthu,iutia. Todas as cLuses. d> nossa sodcd.dc1 tm uma unmímid;tdc r,iW'ifkati'-:a., timbraram cm Jll"C'I• tnr ao dr. Cumpos S:1llcs 115 1u11J corJe,1c~ o respcitoaci_s homcn:l,gen~.

N.&o é rcrublican.1 a na;;iio J'Of'lugueu. nem O ~ quem firma CSl.J.S tiniu$. Nlt> nbslit n..o, l'Of'ém, a que d Je looge s..a,uJcmos com cffus.io o f\O\'O r~idente d• grande Rcrubtica, (a&Cndo at\lcntcs ,·01oii: r11ra que 111i

1 onde se füla. a nona lin,guia, onde o hi'1oriia tem ns mc~mu ri1ii-c\,

onde o '"""KU'"-t as cricnças e 01 costumei slo os no\~ se "il robustc· i.:cnJo o rtot;tn10 e accet11uo1nJo uma tlQft'Kcnte civilaw"ilo sob a in<piniiç;to e a dir«~io surrcma do dr. C.impo" 5.,,11e~

Page 6: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

DR. CAMPOS SALLES

Pru.Mntc • Rcru~llta do• IL U. do Bta.sil

Page 7: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

AS MONDADEIRAS

Por cn1re os trigos u mondmdeir3..S Enchem IS vartus de ca.ntoriu. HrrvA damnfnha, que bem que chtints1

N:ucts t 1frontas H sementtir:ii E f s4 por Isso qut nio tt criu.

As mondadelras andam nas mond.:1$.. De rtgo tm rego, sempre a <.lnur. Tronc~s cur\'1dos, ancu redondas. Bra\os roH(os e o peito '5 ondas. Que nlo se quebum como IS do m.:u

Nas terras bnlxu ou nas vertentes, Alegres rnnchos dt raparigas, O' mocidade, lu nunca mentes t Como ias clgamu andam contentes, MH trabalh:mdo como as formig:is.

Ranchos alepu mondindo H ct3tas, Que rKo HS\lmp10 raro os pintOfd t Lemt:ram \·Gloso> b:1ndos de :uu:is Saiu, roup1nl\u de chibS d11as. Ch3peus rtJonJt1S, lt-n(os de cúrts

O~t o sol Mia que 1nd1m n'aqucll~ F•ima constante ptlos crigaes: Ô' mond:adtlrl.151 tende CAUttllct, Que o parusita que se dcbelln, Se ucnpa cresce <:adn vu mn1s

(t!iotJHTOI)

A Jnyme Victor

E' nc-cnsano que o tnco vtnhti Ot palha poss.:i, dt tsplp chtia. E. quando dia na mó da azenha, N!io seja o <uo qut U \'tit'S ttnh1 Joio ou mistura dt CJlOS de 1Hia

Dla.s ridt.ntu de prlm:a\·t11, Fecundos dias para o l1\'0lr11 ! A n:llurua se retempera Na f:i.rt11 selva que os pln.nl4S gtrn, No sol protuso que os campos dolm

Voam abelhas picando os arts Em tor·no ao lrtlxo que as inebri3; Nos tendats leves, rtetlngularts, Ntdk>s cameuos. aos ctnttnares. Slo dtsnudados ptla tosqui•

E as mond11dt11u, srmpre mondando, Porque o trobalho nlo as enerva, Põem·sc a prumo, de quando em quando, Erguendo os braços e C•negando Sobr< os <•b•(U mólhndns dt horvo.

A tarde morrt tranqulllatntntc-; N11 freguula soam ulnda.du: Ptne1ra as col~" e ln\'aJe 1 1cnte Como um=- btnçlo de p3z cltmcntc. Que vae c.i1ndo sobre as httda.dcs

E' ji sol posto. Ao lona:t as noir·b

Gtmem na rtp dos laranjaes. o· agua clara, renso que choru E te l1ment11 horas t horas, Porque alto sobes • d'ollo dts !

E H mondndtlrias vol1nm dns mondns, Snchol11. 11.0 hombro, sempre n cantar: Bustos erectos, ancas rtdondAS, Braços ro11çoi. t o pt-ito ás ond11s. Qut nào se qucbr•m como as do mar

Macedo Pa pança ·~M~J.

Page 8: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

DR. JOSÉ PAES DE CARVALHO GO\'f.ll~AOOR DO ESTADO l>O PARA

N \o ha pcnnn que poss.n em breves traço,, por mais ,·igororo' que •cjam, Jc"rcvcr-lhe o pcrlil inconfundivel. A nli.1 indi' idunhd11<fc de José Po°' de Carvalho hu-dc ser um din u Jc•cspcraçúo do biographo. Soube ser rapn7., nqu1 u

'imos, ho perto de trinta n110os, cm plena expansiio da mocidade alegre e ruiJosu 'l"c jtl ln fugindo sem o se<1ue,tror ao comi,io da' !curas, nem tolher as manifcsrnções, cada ve1 muis accentuntfas, de um caracter de eleição. Nn Esculo \leJica, onde c'tudoo, no ~!.ninho cm que Pª"ª'ª as primeira' horas da noite, na ª'<ociação Philomatica que fundJmos, por toda a part~ O 'CU nome er4 rC\~it3dO pelo t31Cnt? robu~tO C promeuedor, qucri.do C~ '! de Um 4ll1lgo dilccto _de todo~ O:"> que pr1\aram com c''c rapaz, em que n.ío ~'<te m:u~ •lJm1rar O) r"'J'ilº' d.t 1ntclhgcnc1a, '\C ~.dotes do corai;uo.

De um e•p1rito prc\ ilcgindo, facilmente se famiharisorn com os assumptos mais arduos, para muitos omros inoccessh·ci~, e, at~ discutindo medicina nns rc­nhid3' lucta• dn Philomatka. conseguia 'cr ou\·ido com agra do pelos profano•- E\punha ª' qucstóc• com uma 'ingclcta cncanrndora que desde logo no~ cn1polgovn - ninguem vi nincln menos oriiticioso do que cllc -dos labios brot3va-lhe c'rontJ­ne.;:a a ixtl.l\·ra, em que "'cintil· larnm 'cmprc os pnmore• d.1 idéa; •abia dizer como "'bi.1 pensnr, e, íugindo a rophismas, dizia como pensava. Corrccltl, ainda no m11is ocnlornJo d1" 1Ji,. cu..~~,, como todos o~ homens o d<\ criam ser, e porque era ra­paz, f;mç.1\ a intercadcmc,, com o.. c.oncci10'\ dd clnrn Jic,r.o. úpartc' rep."sados de lino 'ªI cordealmentc ocolhidos e feste­jados. A' cobcçeirn do doente 11 sua opiniúo tinha o mesmo pcw p:ira conJi,cipulos e profe,\O· res, p<h\uinJo em elc,·aJo At"Jl• o tacco medico, mani(c,.:h;Jo espedul d esse <1111.t, que e de­nomin.u.lo s1.wto se11titio.

Nos passeios frequentes o Cintra e n'nlgumos cxcur,Õcl\ ao Bu''·''º' em horas destina· das a uma ulci;ri.1 doidJ, em que ~ lhe cx~nd1am as exhubernn­da-s de \ 1JJ, quantas \'CIC\ núo pen'°u, cio 'cr as manifc""rnç(JC.., da nnwrc1a õpulcnw, ºº' <1ua­dros da patria di~rance, 11·j1çndo~ com miio de mestre cm pro!'rtn e \cri.o pela bella rteiudc de e~­c ri pt tHC 't ~u~ contcrr . .tnco"-, qual o mai' poe13 ! quam.o, 'c­zes n:io '"nhou que p.1ra além

""·' longinqua fün Jc mnr, inundud.1 de luz, C\tn\'n c~~a terrn queric . .l.l, túo bcij.u.I.• relo sol e de>tentrnnhunJo mara\ i1hJo,;, u rccord11r º' .lin• d• infancin, u chnmot'o com o lenço nindn bnnhudo pelos lngrimn' de sun miíc ! Lo c>iJ hoje rt tc,t.1 de um gr-JnJc l'.<taJu, cm pleno c'tio dn vida, conhecido de todo o Brasil, querido <le tõdo o Pard, sempre amigo de Po1 u1g11t cm que Jcl\m~ uma p:irtc Jo s.cu coracão e que nunca podcnt c--.'1uecer. nssim como nunca 'ertl otqui c-,quccido.

~" m~11> da' mais gra'°' preoccupaçGc' de e;,iadi\la corre hoje a ca'" Jc qualquer Jocntc, que nccc"llc de -.o.:com>_:. chm~o,, e o medico do' pobres, _cuja fortuna não aJmiuc prodigaliJ,1de•, rccolhcndõ a c.1 ... 1 com o nome cheio de ben~l10,, n.10 raro \·cm 'ºm a bolsa vacioli\.

Mt1i' ."m" nota par.1 o aquilatonnos e •l"º dcline toda u1nn indi' iduahdadc: G:1briel • • ·~ qun:..i no tim do curso de medicina, in ~uccumbintlo, pro,trndo por uma ti'\icn. Um din, npOs muito~

O~lll'O<; Cl'I\ que ~cvclou um Arnnc.lc 8toicismo, José Pncs viu-lhe o~ olho~ mnrcjndo!i de lngrimtas, e, :_1divinhando ll nsonin J1lnccrnmc que 1a na almn do 'CU amigo, di~,c-lhc: •pódcs morrer dcscançado, que tlltl mulher e Hill filha núo ficur110 uu ,te-amparo 1

• C cumpriu reliJlio\Jmentc 3 J'l'OOlC•SO Oté á mont d.t ultimo pe<\Oa d',1quclla d.-gr,1çad.l familia; 3 p.irco 11\C\Od,1 Jo C,lUJante, COrtanJo P.,lo de<ncce-.ario, fez r.iitngrcs.

PcrJ< .. i·me! - meu caro Jo"' Paes -por 'ir dar a publico esta perolo. Ao l.1Jo .to prestigio'° chefe do F.,rnJn do Parj, a ,ombro do pobre Gabriel ~cguc-te e nbençô:l-te; no .imor

mbutado pelo povo que superiormente ndmini,trns e que te quer como nós est~ o primeiro juim de Deus!

Lu11, F1· 110ANO M•RRV.C•~ Fe••"1•.1.

Page 9: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

O Centenario de Garrett

E. uma divida de honra a que Portugal vae pagar dentro

de tres dias. Passa no dia 4 d'este mez o primeiro cen-

1enario do nascimento do poeta, que é um4 das glorias

d'este seculo, estrello de primeira grandeza

e de eterno brilho na

nossa con•tellação lit­teraria. Para lhe dar

renome lmperecivel1 e proclamai-o marechal

no nosso limitado exer­

cito de lntellectuaes,

um livro lhe bastava:

o Frei luiz de Sousa. que marca no theatro

portuguez uma epocn

nova, sempre gloriosa Dramaturgo, p<H!ta,

critico, romancista. his· toriador, parlamcnlnr,

Almc:k!J G.ureu

orador, estadista, Garrett é uma figura colossal, uma d'essas

individualidades pujantes que enchem um stculo com o seu nome e illuminam n historia de um povo.

Honrando-lhe a memoria, honra-se a sociedade porlu­

guezn, que, de hoje a Ires dias, nas duas primeiras cidades

do paiz, vae celebrar homenagens publicas, em que a arte,

como é de justiça, collabora poderosamente, para glorificar

o nome que glonficou Ponugat.

~ o Atheneu Commercial do Porto, são as associações

das duas cidades, é o thcatro de D. Maria, que foi o

theatro das glorias do dramaturgo, é a Sociedade de

Geographia de lisboa, é a Academia de Coimbra, slo numtrous collectivldades emfim, que vão dar li

memoria lllustre de Garrett todas as lórmas da con­

sagração publica, desde a representaçao de peças

suas, at~ ao pro1ecto de um monumento que lhe pt:r­

petue a memoria.

A essas manifestações associa-se antecipadamente

o 8111Sil-Portu11al, consagrando hoje d memoria de

Garrtlt esta pagina com o retrato do poeta, e cum

a reproducçào, pela photo-gravura, da casa onde elle

expirou no dia 9 de Dezembro de 1854, na ruu de Santa Isabel n.• 56, defronte do cemlterio dos lngte

ies - casa onde se vê a lapide commemorativa que

lá mandou collocar a camara de lisboa - e com a do tumulo em que as suas cln>.as repousam.

Esse jadgo pertence 4 familia de D. Francisco de Paula

Pimentel de Brito do Rio, tem o n.• 4 55, e encontra-se na rua

8 do cemiterio Occldental, lado direito.

Paga a primeira divida, resta a segunda, que o! de honra

Tumulo do C11rreu

lambem a trasladação d'esses restos sagrados para o Pan­

theon Nacional. Garrett, o creador do drama moderno, o poeta

das Folhas C.1hidas, deve eslar ao lado de Camões, de Her­

culano e de João de Deus.

Page 10: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

'º BRASIL-PORTCGAL

Fcrrcir.t do Amnr.11 no llin Jc J;mciro

E :i.nr. "" s:nndioM•tt rn:rniíN1l1u:i1..-s co1n que no mo fui rt•cchi11o o co11m1:uicbn1d d~ Jtdt11nrr,./r1;- figtirnfn RA rc,.li.• lntiuu1;;.1 1lft1 qnnh N.taalcou M1111J)rC a oorn dn .-tr<"ctun11id1ute.

A gr1n-11rn. quo. hoje dAmOiJ r<'flrt'!\t>Dtl\ o J loll'1 dn8 Pn.iucírn11, cami­nho do C-orco\·11de>1 C'I ponto mnis l'h•\'ndo, qun dorninn A pit1on,'11~a b:\11ht no11 !ICUI rONJrtl'I cnpricliosoti, o do cnjo topo FC df'ltcoreinA ,·os1i-!liim<' 1mnortunn.

~cnt1ulo, M f'nmh· dn fP'Ull() de ndmirAdorc• e o.migo~. ' é-;.u o 4•()111fl'·

lhe.iro Perrdrn do Ainarnl. $t?gue !lC'·lhn A c11q11cnln o 11r. 1.rhnpl'(•Íll, uouo <'ntArrrgAilo dC' uegoeiOI!-, 'IU{'I tem immedint:u11~11t(' no n·u ln1lo o jornl\li&tn portugtH'4 Eus:tt•nio <ln Sih•ei~. O te~eiro1 ;, l'811uerdA tlv tor. 1 ~"111prciia, •\ o 11r. dt'lc(mdo do \'~igá Çaltrnl, dir~lor dn CRixn lh•

~:r0:0~~·· 1:: 1 1~~%i~!:~~~~:t::i:;rai0!°:il;1:u~1d~'~L~~~~~~.~7.:1~ 1~~~=~1nj~ portll)r11Nt.

A' diN.'itR de F'~ri·«:irl\ do .i\rnitml t11)11lncA·!<(' orl' J>rf'-'l(1nl:tnl~ do.fnr1"'/

t:q~::il~'r:r;:'t1i~: ~~~~~~~d,.~;:;!:d~· :1~~~~~i1í::!·~~~!~:.~.~ ~.:13~~:~~:i~~~-~~ t•ín PortUj.."llN:a ISA rrt1'(1midnd•• d'4• .. i-c Indo, C'onfumlimll>·i«.• com n Ji. nhn t\1U" reclll\ o qondtn. ('lifi\ o l'(')lrol('llhmte dQ .Jor~al (/i'J Bmkil, o ,.r, .. \r1li11r Jorge f.iuo. f~IH ~ilo n• ílç..rutaa do •1undro tine C'OOhCt'lm~o-. O /Jra1U-Part119ol (· fl primC'ir:' pnh1ir:t('ÜO q1u~ tlá1 1•dn 11hoto-1,•-nl\lml, n reprodue\•lto ; l't•l\h' hr11o gruJlC', tb f'hrlt"flr'')JIÍn Am~riNwo1 do TtiQ tft1 .lttudro. OutrOI' dnn\ uoll n1111wro111 l111mt"lhnto11..

Pedro Maria da fOl"\Seca Araujo

O n-pn-i-idNltl' dn. ' ' "'!f(>('ÍRtiio ('onu1't•rt•ial do Porto. car~o jll'lra t1uo foi l'h•Ho c1m noHmhro do 1>-~I;>~ (1 111nA fl:tl'J indhi1hualiíl1u li· 111,w­minrr1tc>1' do nortt_• 110 reino.

Couto a1woa11 ai·. auufHI, IM'li11 U1Vi4't.'ll n :.?J dt· 01•tt.•mhro llt· ISf.tf, no l'ort4'1 t• N>mtmló fl•m dt•io.('fl\'Oh'i<lo mnl\ Rtlh itlncfo tiio frc.·unda, ciue pltt<'C d1•1H11cntit-llu> a ("(•rcidifo de• rdnde.

~tl lug1At<'rrft r uR ,\l11•mnnl1A f'omplt•Chtl A t•ch1tnl·i'lo, ínit•iarla nn krra ~m 'llll' n1l11<·1·u, " d'c•11.-e11; paizt·~ t•,('mJ>IArl'l'I a~~i1Pilou ns: c1u11litln.· ilt•,. prfttÍ<'I!> que ti•m tt•\ e11ulo ni'lo .W uo dc•t•o,·oh iml'ulo da in1JM1l'tnn1t•

~J~·r..~:r~·;~:Ac1~ ;~~~u~::n1~.~~~i~t .~:~~~0~:~;1i1Jt~i.~Ar~t~~:i~:~;:~Q.~~~~·~;~ dat M tonmli"'"'*ª ru\ quf' trm 114.'r\'iilo\ t' mujco O-W J~C'il\111wutr un J\,. 1-Õl'Íns•ilo Co11u11(trci1d ti!\ Port<>, lÍ rinnl f-OU\.H- i11111rimir c1 cuuhn tlc1 >.-ti 1'1-JIÍ1'1f0 ('Ultf.> I' prnti~1

Page 11: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

N 011 E 1lc tormtntn l'l\

forn. ~oite de tol'lncmo• lá dentro.

C1l fúra o ~ui, lltu t·ai­vns sunlus~ vnrrin o~ t·nm­J>O?'. rttgi1ul1•t 1·(·to1·ct•1uln

ati n:unndn!i tln8 lU'\'Ol~-·t-.

rew1h-ernlo tudo, ('Oll\'UI·

ijio1111ndo o mm· qnu viuhn em rolos rcbc11111r un )ll'llin, fustignnclo m<mtõcs 1lc uu­ven~ deso1·icntnd11", lll'·

g rus como rcmo1·~08. u

A Despedida de Verão (!<o SR. F· DA f·)

n~oitundo ti fm•hnd11 d11 cnsn cm <JUO clln ngoni•n,•11, 11 pobre De.'!)Jedidfl de l'n·àu. 8 nos mugidos tio wndn,·nl ~111111w11111-se pioK 11goi1·c11tos de gnivolns espnvoridns qm: chegn,•nm do largo, nzn8 nbcrlM, fugindo no tempo.

11

L:í dcntm n11111 ton11c11t11 de tormcnt<>s. fü1~g1wmn-se dun~ nlmn~ l'111 11ngn•1i11s sem nome :í beirn de um leito peque­

nino. E hnvin c•pcrnn~·n8 ropidn~. desnlen1os, milngres entrevi~tos pelti Fl-. dc-­crençns-subitn8 i.,go 111lumi11clns por novn• cren~n•, lumes J>ostos aos pés de 1;111 C'hri~to.. Pois 1·rt1 )(1 pos~i'd 11uc no rebentar das primei­

rn• folhn, •C nnn •• e nquelln pobre JJes­t·•·tlitln df l 'rNio I

Senhor. . Senhor .. . ! E º" lnhio" movinm-se em oni~ões ~em

pnlnnn~. e º'olhos nem j:i dn,·nm lngri111n~. c1uc >1• lngrimns tinhnm ~ido 1odRs chorn­cl11s ...

.\ pobre De.pedida de 1 'enio finou-se nn mnnlu't "eguintc. Nilo lhe vnforam cyrios. nem promesMs, nem forvores dos que se pcgnrnm

com Deus, e que pam nli fic:wnm hirios, npuuhnlados. snngrnndo, viventlo pnra n morte, mortos pnra n vida, c1·nvando os olhos npn,•orndos 110 vnHio que "e nlnrgnvn nns il"evas ele uma noite sem fim ...

F

111

L1\ clentc·o continuou rugindo n tormentu. Cá IOm tud., cm fc~ln. O tcmpornl nmninArs, e ria-se o sol, 1·i11111-se os cnmpos, rin-Ho o 1111u· 1wcl11-

1l11do1 e rin-sc o prop1fo céu por entre uma nesga de nuvcn~, brnncns Mmo noivas, quo logo de mnnhilsinhn. se alinhnrnm por aquelln cstrncln nzul pum vc1·cm pM· ~nr, toucnd1L ele luz, >t pob1·e Despedida dt Verr1o . ..

Page 12: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

I Z

l\Altl;fl~I COSIGLIV

lll\ASll. POlffL'G.\I .

A nt:t.tA ll.111c1rns11 so­prnno de grande

, ,nlor, é u primeira fign­ni dn companhia ite ope-1·c1A nc1ualmente nos 1 hcntro• cio Norte do Bnu~iJ e 'l"e em novem­bro parlin pnm o l'arú. eontractncla pelo acti "º ~mpreznrio Jucn Fer­nandes. entre nó" tilo "º" hceido. Euce1ou a ~uu cnrTcirn arristica em Ferrart1, aos 1 G annoit, e fez n sua primeiro l111tr"(~ pda ~mcriC:l c·om 1• c•ompauhia Tom­ba. Uuito nprecin<la em todn n Itnlill. lfarche•i . UtlHLa.t'ti ~tu 1nodemn,.t<e­!(llC ll dia-cito o•c11cnmi-11ho, nma11J1'> a Arte nci-mn de: tudo. No D'ktognan, que ulti111nm1:11ic cnu tou cm M1-Jilo, Mnl'Chesi 1·eveJou dotes 'cxccprionncK ele cnuto1·11 o nciriz.

Cnsou-sc lm nnnos com ·o 1•egent<i do orchcst1·11, o nrnei< tm Coniglio J?ritncesco, um1t das mnis firmeg bntutne il nl i111rn•, quo deixou n suo cn,leir!l. no conscrvnto1·io do Pnlcrmo J)111·11

pc1·cor1•c1· o llrazil onde n'cst<: momento c~11w{• rrf/elll u º" triumphos d!l. su1• estr.,11 11 ... duHs vc>.es: no 11n l1•0 p11 blicn o 11() poloo tio seu lnr.

Rio d e Janeiro,

En.t..wos defron1e da be.Ua u1)1t.al dot E1udo1 Un1dot do Bra.J.11. e de um lar20 e fora:io.o ...., trecho d• su.a l»hla, que 4! ~una du ml11 vut.at Jo mundo, toda semud.i de ílh.u e dh<>6

tu. e tendo Soao • cntndJ. o P.l.1 tlL ÂIJlf(•'· cac rochedo altaneiro que H dcpua ao viJ.ja.ntc qundo aci •rroxima da cnndo cKladc. t qul s~rcu .crv1r de sentinell&.

Peta tua a.1tuaçlo I0110il:r•ph1«, aaaentando na ba.-e do• ttrandca monos, cstendcnd04C por o.ma •rea enorme, tecbnado como unu •uhana. a cujo• pá vem upra&&r~te usa fonnKla,-e1 ba.tua. o Rk> d• Janeiro 4'; unu Ju nula bcllu ciJadu d<> mando. Pouoc hoje nota\'Ci• cd1ficios pobLcot, que 1ttmos a (iOUC:o e pouco rep<oduJ1nJo e oftcrecendo ' c-an<wd~de dos Je1tnttt do Rr&1U•P .. vlllflll.

A p&nc ccntnJ d.a cidade ~ occupada 1~to1 c11tabclecimentot do commcrcio, onde se nO(-a inc:cs.saru.c labata e movimento. O que constatue ~ arrabaklcs e a parte m:a.ior, do essas br\tu avenidas, cuas nau espaçoe.a.e. onJ.c 1e Cf'IUCm pabcctcs que revela.tn. a pa.r da n · quaa. o mais arrimorado botn 10.to. D'c••H "'" cic1-antu. nru t.10 u que nlo tccm a aa:a. chaara, onde ae osten1am H m.iit bellu plantat. u arvorei miit d .;eotabYH d'c..tsu n::git\es prevdcgUdu c:m que a naturcu rcwcla proJ1g1.mentc a tua .iri\Ç1. e a 1:1-1. forçJ..

G. M. VA1.T0111t.

reipc~~~'.1 ttrnurll n:lo poJt 'ive:r ~~ nGo for íne:ess.anu:n1cntc (or1aleciJu e fecunJada pelo

AUtl.t\TO 1)c1.J!'IT.

''º ,:r,~ç•n:1S~:~1ã1ee:."cm melhor Jo que nó• .1 rocth• ~o Niu11l : um berço li.li.a mul.s de peno

J 4,UilAM11'i't.

im.~::,, ~u1/~c~~~ ~~;,~~;~~~nos; rmcur~nHh ror1.1n10 tornJl..:ti pcrícic.a•: qu.1nto maitt luu11

SflCRmA~.

POETAS E PROSADORES

Fiq\K cm .. iltndo c-c('mo:. minlw lp·a: \ ~, eittu"r10 Jc l>eu"' ! t>ws 1.: bem (.lJc : !'\ .. Ht:t alma. cm teu toi.;ar h .. .a • ..iuJ..J('t j.,e • h..<tfl.('i.i ~\l\C •dor qu.: c'r1~

(>i.L\.T-IC aJtu-s f rúo ruJc; quanJo Ol:~rrt Tal ,.,,L ao lalw,, o l111bio e:mr.1lliJ1:i:e, Com,Q • no1a J111 I>'" no::. L•llC'.:c .Am.: 11 lua que ..:ac. ~ o wl qulf.! mOf'n:.

t\nte o iópro que ,-:arre o CC'Jro to \inw, An1e: o sublime os~cto Jr> oce:.1110, Ante ot c"'po::.o Jo martyr wbr<hum.mo, Ante lutlo o que é ~r:.ndc e l\UC e auhlimC'.

t::mbon:i 1 • qu.inJo n lnmpndll crcri111 J:i fillrn d'o1eQ, lang:uidu d\'Ott'a;

A nu'em eMnha; rugi: ii º"'"'e r"'"'' Cuordb Mlencio u 1bcbaJt1 infinito.

••o na IAffTI•o

:O ;ItSP~RSA~)

IDA

p.,. D roru Jo ccv.. - p.t.Ui.J.i e bêlU, JJ..1 •• aui. li:urn:t eª' ftU\C'OI cor11.

CQO'cm º' anjM. • [ a ctt:an.;:oa moru fn-i'>! Jot •nJ°' ~mor.Jo::. J"C'lb.

l .oni:t Jo amor ma1C'f'Oo, o C(:u que unrott:.i ? t: o rr.-anlo (bolho) limriJo, lhe ~trdll; Sob in rmou d<l canJiJi cart-l.la-. IJ.a ~oluça ao \er nbru--sc a porta •••

Quem lhe dero Je no\ O o Heuro conto Ili• tacura ttrr:i, onde. ta ~ffrcr ~01inho, l'm <On.l\~O JC miic JC'tÍ3t•&C CO> rr.lntO t

CcrnM" 11 pôrta, OI unjot 1odor. 'ônm .•• - Co1no fü~n Jiu11nte 111qucllc ní11ho, Que IA~ m1'c• ndornm moi 11mnlJiçoa01 I

Oa...wo nu"c.

Page 13: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

Uorracha, gomma t> l~tica, s~ringa, sér· namby, caoutcbo11c, e.auclau, borracha de maniçoba, llles silo os nomt-s dados g~ ralm~L\tQ ao 1>rodul'lu que ccm,titu" 1u•tuuJ. Ul1·~tt' a prin··ipal riqutza da Ngilo aroa· ZODI\'& qu·· l--omprd1cndl" oa dois °f:lli1ados ml\i~ septco1rioniw.s da i?{llpublioa hrMi· l1·ira1 o Am112.onas 1• o ParA.

~·uta.s 1lt-oominaç.;.,,s ha uma ,.dtla· dt•Íra eoní111iio, 1wis as applicam indHTe· r\\Dll'Wt:Dlh n produeto.:. <1ue om!l"t'f•(lm ~nttt si analogia, mas qut- \lo provtuien· h.·• de orii;t!ns dh·1·nas, coníus:.lo princ:i­palmente d<wida " ((UO Mises prodm•tos todos são utilisaclos ~m •P1>licaçõ.1 com­mun1, no f:1.brico de iodos os innumera· v"1ia objt:alOI conh1•eido~ por arleíaalvs de gomma l 1la,tical t.'\o \'ntirulo~ qu(\ é im· por. ... i,.~l .-numeral-os todos, pois os en­eonsramos -.,m grande quantidade utilisa· d08 ptlln mt1tlirina, 1.wla.s art~.s moclaanicas "' t-ngenbt>rla, em mil coisa~ de uso domes· til-o, e ah~ como elt"mento inJispt·nu,·d para o fobrico do• cabos s11bm•rino1. E com razi\o dizia um escriptort falando d ·~11.a $ubaLane:iA, que era t•Ha o uattrial do íutoro, pois eada dia novu e numero· siuimas applicaç."h_•s inm stindo duscober­w, tornanilo·& ('aila ,·ez mai! ioilispen­U\·t·I.

NR.S rej.,rii'St•.s Mlawnicas <'hamam b ar· \'Orl.'s qut.l a prodnzt•m 1~ritl9utira•, mas nlo ~rt~n~m ~u., lodAs a uma mes-oa t-~fJt4eie '"" aim a urn generu que eompre­lwnde actuulmenht onza <'&pedes, das qua~s, M"gundo um estudo fl!ito pelo l>r. llubn•r, di~tor da "'"çllo bot&niea do M us~u l'3rt1.flnst!, nov" 1)ert-ene~10 á r\'gilo amazoni<.>a .f;' ao seu trabalho que \'OU boscar para Mh.• ani,go (\ qu~ se r~~ íert• A clanilieaçlo botanicA.

Du onz.o espocit!s, a quo eonstitue a e.sp~ie Si1·bonia tla5\ica, e ' qual mui· '°' auribut.!m a.:; •~rinrl'iras perl\·neen· tttl A espt-cies amn.,,omaas, 6 j ustnmonle aquella cuja existt'nda no vaJle arna.zo. nk-u nio ~ .. t.A provada, e o resumo ebro-­nologieo aeguinte prova a priorid1ulo e Jt prt\rogativa do nome gentrico /Jec«.1.

l 71C>-0 botanieo fronce& Aublet d! sob o titulo do ll~i:w 9u9wie1111(1 a prÍ· meira deseri11çlo seie-olifiea d.- uma vtrdadeira aering11t<ira collt'Ccio. natltl na Ouyana fr1mceza.

lb07-P~rooon, l<'guindo a nome~latura g.,noriea d~ Sc/ierdrr, substituo o nomo do lleooa 9•y<J•en1u polo d& Si1.Aonio el.a1tica_, e durante 00 an­nos foi Mh.t nome gt>ralmente ado. pt>do.

11':?6-0 bo14nico allemlo Kuntb d.s­cro\'• sob o nome du Siplumi.a bra. ,üini1ú uma seringueira do allo

Oreooco, colligida por ll11mbold1 1• llomplaod, id•olificando-a com uma planta do h•rb&rio do \\"ilJ. donow. colligidn no Pará pur um tal Sill1•r1 cr .. do do conde dt• llolfman,..gg. O.·pois d'ttau data tlâv~rso.s levaram do ParA especi· mens de Sfringut.1ims conformes A J1...,ripçlo da Siplionia bn.uilún-1,~.

1~[>4-0 hounioo ingl•• ~othan, que, rla.sificando as v.uw coll""Çilt-s r!luoidu por Spruce, desel'\!vtcim:o cspecies novas do geoero s;p/10· nin:

Síphonil\ }JJ,r«et'<U1<1 (de SantaremJ • d~r (de AlanAos) • paua}vr<1, rigidifolia •

luua (do alto Hio Nt•· gro o do llio Mau­p<'s).

1s1;;,.1111m-O. Muellor Argovionais, o .abio monographu <IA familia das Euphorbiacoas (• que p<rtencom ns beriogu&lra.s), conformo n loi do prioridade hoj• a!loplAdn ou no· mt!ncl~tura.s, restabelece o antjgo nome !f•nerioo de llevoa (tle An­bM). S•g11ndo esio auclor, as os· pN:ies d.,..,ripw até esta epoea devem chamar-~ da seguin1e ma .. n~irn ~

1 llcm• fl"!JO"'"'i' (Aubl•tl :? ' br<1•iUen1i,1(Jluell Ar~) 3 • Spructana • • 1 • d1.11rt>b>r • • Íl P'WcijltWti G rigidifuli<i 7 t..t.ta

1874-0 mesmo auetor, na sua monogra· phia da• Euphorbiaceas brasilei· ru (llartins. ~lora Br .. iliensis, vol. XI, parte 111 junta mais u seguintes quatro especies no· ,·as:

~ Jlece<i wembrmwcea ( llio ~lau· pés •oll. Sprueo) Mu•ll. Ar·

!1 ~~oa IJ<ntlimniantt (Riu Mau· pés coll. Sp,.urc) Muoll. Ar· i:os.

10 fleua nilida (Amazonas• Soli· miles ooll. Spr11C<>) M11ell. Ar· gos.

11 lln:61J jaMirm1u (Rio de Ja. neiro coll. Olorieu) Muell. Ar· gos.

l)as onte .. pocies só duas nAo aJW en· coatrndu no ' 'nlle tun.nionic.o, e da.s nove

e.sp1'<'Ít!1' tunn1.onicas tinas sa Achnm uun .. bem füra do'i limiWs da regillo a.mazo~ica. brasil\:ira, a li. ôra.ilfuuü no .\lto ON9 noco (O que parece ex.,raobavt:l), e a ff. Paucljforo. <1uo creM.•e nn. G uyana 1 n­gl~u.

C.:umpr~ iul•enir que nem todas as f'I· pecit.lS amuonieas so ('1tcootra1u nas moa­mas loralidadt.•$: no )Jâi.l"() A,,w;ona11>re· domina a lltrt,, ôra1Uint1i1 Muell. Ar­gos; no Rio .-lfameti o p~ssoal tio Mm~eu ParAt.•tVi6 el•~~Hirou uma e2ip<-cie conhe· eida ptlo oom~ d\1 Seringueira barriguda quo pANl"'' pi.>r todos os s~us c.•araet.'-'re.."­~t //. Sprucnrna. Estn. qu1tlic1ndo nilo 6 recebida no eommereiu.

No J-llffa.ronlfl c, •. tral do vulga~s A

ll. Spruct.lJJlf&1 " li. <li1eolor1 a /[. 1u'­

túla. Na:.: regii'k! do Rio Stgro ... llio ._lfau­

pé• silo commun.s " li. lut~a, i\ H. pau· cijlqr(.i e a li. /Jenilwmi.mw ü nindn n ,.,·_ gidifulêlJ e a t1trmbrtmarta.

Em muiLAs mais con~iderações se t":t•

prAil\ o Dr. llubner, mostrAndu q,uo o estudo da clusifiCAçno das esp<>eies qu~ complelAm o gonero //n:«1 ""' incom· pleto, ~ esperando quú ob.ser,·A~iies mais. completss do habiu1t, das ílnros, e do~ ears<'t~res t:-Xh.•rÍONS1 pennittirlo mu.Muo aot lt•igos o dttt~nninar as difl't'rent~ \'S·

p€loCie3 oi.eis 1\0 comm"'rcio. Concorr<'tll 1 porém, A venda, além do

pf0(1ucl0 extraido das diff'~r~otu arvo-­rd1 \111ja cla!.Sificaçl\u bolaniea Aca.bo d" ttprest•nt.ar, ou tros que s.lio Uunl;'-'m intro· duzidos com o nome gcneritio de borra· eha, ma.s a quei es&t1 nom& não deveria. ser &J1J>licado, eomo A borraohl\ de Mani· tob• (do Cuar•l exiraida do Gatroph"­Glasioou, i qual é auribuicto um valor muito inferior ao da horracha amazonicA; e aimlt\ a suh5tancitt. t'Onliecida no com .. mert"io com o nome do cauchu, pro\•&-­niente em sua quasi to1alidade do Pêró, chamada assim, creio cu, por corrupçl\o da p.alu•ra c.aout.chouc, nome usado polos ítaneeies para indicar a borracha. E.-u. substancia ó pro\'Cnit~nto de uma plant.n. que nada km de couunum com as ll~vtt11 e exlr&&-se por um proeMSO dilf•reote do empr.•gado para a eXlrACç.~o da borrACha, sendo o seu valor lambem muilo ânfurior ao d• proclucto amazonico.

No:i 1eguinu~s artigos me occupa.rei do modo porque 6 oblidA " seiva das Ilevea.s, & do 1>reparo a que (! suj•ila ant .. do vir ao commtrcio, bem eomo do seu va ... lor nas dift'a~nte-s prA':AS e dn sua im· porLAnl'ia nos orçamentos dos 'F!sta.dos do ParA e Amau.n.as, e ~nsumo na Europa e Ameirica do Nort'"

l.WIM,, .... ,._, ...

Page 14: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

HRASIL- PORTL"GAI. ,;

A1 varanda do club Notas rapidas

ºtu Jc ln,:emo, dias de bruma_., di;is de rristens e ele ftlllochas ..• Que Jt nun~ns pardac-ent.u '' J:r cima, a t:nnO\'el:.ttm'°"'~ e tQnta

~a: .:~·,n~hrr:1: crer~~~~-~ ~u= ~~ui:,~=:.::: n'um fJ1'11.ndC be1)0, a Hprtit.ar ~IH '1Jnç-u U gt:n.ICS da nm.t.a ttr'R.

Quem no• viu e qutm nos 'e de ha alguns annos pan d 1 JJ a nin·

t~:Ot~,~~~:O:c:~u:~e:n~~~.:~~io '~~l~it~~~~~· ;;,t.!d';~~ifi':r·i:;>: .sas 1 snrOU1$ I. • Rnixac, um pouquinho mnis, (l s.aiu1inhn flmndnda. . J>orquc:? 110r!lue 1ptrg':JnlUcs. 1"'e!'Jç!i rai?io, de.Kulp..te • . • A polido já niio Córrt • . Erguei m111s •. • . e ma1• ••• e . •. Gu:ardac 1CEtreJ011, myste­rios 1 0 100. meu.11 tão inJ1scrc101 I

Loirai temos, e MOrt:nl.$, tGo pliintes .•. Eram outrónt tÃO K•Wtlttt. do aertnlJ e J)3catas. o olh.ir 1em"re no chio, ~nu..JJas umpe as mlo1.inh.u tobre o \'entre, rmml"tnha• •o lado, jli maJuni, tJ can­.çaJ.a.., a moHrarem, t~ rar"-iJ ... , c:omo as filhas nos scn.tm \ 1nte ou trinta annot. albn .. ~ bo)C', c:om4> dias \ io pos: ess.u ruas anta~ unto• Jonaire:s nlS formas, ~ dedos lrTq;<Jçando os \~tido$ Kmpre a traz, e um 1ilinlllr de chocalhos ••• Eh, rapazes 1 como a \ iJ• ~ Jj. ... t rthlA l IJe correndoJ c:orrtnJo .•• C.dtl um 1t m u1n choc11lho guc vos cl\acnn e \'OS conv1d11. , . Que 1onho 1 9ut phan1ash11 CMTO d'o1ro, almoí11du~lo1 grinaldas do lomnjoir11, padrinhos e copo d't1gu11 .•. Só· pr~·H o vcht . • • Bo11 noho l Noile <lc nupc:fo,s I . .. l~i' o cm~ito do chocnlhõ t A n1oda ~ llnd.J l

E 1 chu\'a nlo pira, nlo ! A minha alma continua stm abrigo, sem r ugu."Jo, e 1x11un10,, \tmOS gozando, Jttavez d'esce. \Hn'""- o qU"C

H r.~ ~::i~Sm\ de luso ,, r<>f1H dos con(eiteln» e dos dc-nti~­ta~ 1 PuJéra ! E nu modas 11n1a auíama t Ou de Pari' ou Je Lon­J rts.. ou Je lkriim ou de Vienna, que de requinlcs nos chcftlm l T od&.> gri1tm., bla .. phtmam, folam do cambio e d1111 pauta~ Íi11A·$e em crise, .em ru1n.1, que o p5oslnho r:t t~ mais C"M'O e os O\'OI bro~lllm 1101 ccuJ. ~~=~J~, 1~11~'~;;;~~~:~~~~º;. ~cC~!~~~~1~n~:1~!~ d5:~~~ ;:i~~:,e e:~~: esc.1ram, e outros ... ão llcfinl111ndo.

Anda alltkto o T hesouro,. e roramor d'tlle o MmtStro; h.1 con~lhos

~!mº,J::ie,~d~~~t!~ª;~C.:~e ~~~1a1:~~fo ~~sJi::~::!r::r!':! :e:•tcmK!;'~":: ,e 1~i:='~J.f.::"~~se :: ~º~j'~ .. :.r:~: tn' h hotu meio 3 rir e os d~J<atlJ menos 1rat•~os; o af1NI, afinal .•.

Como h~ turba nos eng.an 1, ~ minha alma me obM"ni11 Parece que \ 1\·cmos n·um mundo, 1oJo Je fadas, munOO todo llc 1lcgri11,

;~~11~'.' i.~.l~;; ~~f~g~~c;ºif.01Í:i~~::~~Õ:'~a~1m1::~~ 1~J~i~~~0e~~ recenJo1 tutlo, cu.do, ati! o nmor 1 E º' ministros o cortorcm, economia$ rm~g.inJo., e os orlj:3nlCOl O'f ~t1hinJo •.• Deus Jo céu, rrolongnc este .ehur quo "°' leva de uporn, 1:i..1t pn-nuêr#S, nos. calço e \'t-.to Jo fino, ê.~h~~'~u~, .. L':.~1~":~itJ~: ~rh~c:~n°l'~!~. ~;:~n~~ ne~ti.trC"t f'04" •mphoru de oíro. em \t.C de earnan:ra1 biratas tm t&.:.11 b.111ucu da Baiu ; rrolon,.:ae J'Or mais algum 1cm~ f'(te (a,·or, cs1e M) t.1c:no, que no,. \tan\form:i • 1odos nos em sotT1den1e:-. rubi· bo~ 10 ~tt.mO 1em~ que O r!lit, C4'm P Jt~ndt:, Jecl11r11 ttr gJ5tO o

fi~,l~~~u:~~~:l e~~ ~i:;, iin'd: :~:!~~c·:t~ ·rin~º:~~~eiran~~~~r~~,: 1J; roJô!~:~1f,il'l\l~h~l:n~Oi11l~!f~1' no. 0nJa a parecer A viJ" depoil que ílS libra~ cni:.1recenim .•. Dá·mc o téu br;.ço, Mimi. .• ~um~' por ahi .alem n'um áun d~mo; •.• btm 1;:he~1J1nhot . .• Esd ti.1010 (rio ...

' ltl\•U. Cu.a'L

THEATROS A

nt " 1·11H) d.is in\·e11enrHln' fabu1as que o nosso ,-~iciro pt'himiimo

~c>~~e~~ ::~r:·i:ore~~~~~~uf~u~:;taifsa~J:,t~t~í1:• d~~~r::~: 'theniro crn Por1ugal. VtJ"l o h:nor: IO!l:O n'eu<l primd,.... r~ha. que 00\ cabe (;11cr. do octu.,l ln0\1mento Ja liU<l'alUl'I Jram;m~a J"'>r• l Ul{LIC'I 1, n.kÍ.;l_mcn<K Je trn rt:'i"•li orii;:-ÍO:.C:o>. \·~m CJ.l:AJ.Ar 1 00\.U '\m• pa1hu r 11Jm1r:11iumcnte imrór·M ao AO\~ e-sririto. lk~ lon-itt.tn• J3Jo• \amos.. J'IO'UOIO. ~)ou, ;iJo Oeui ~ -J"b~ .. Jq'rt:U.t\Ot 1C'm~l Je or1hoJ1n.âi1 cons111u..:1on~I e c1mh1os ao pJir, em que • J11i1.,1 era 1

:~rr:~" J1:\~~~.~~~u~:~ç~J;i~u~.~i~~'rae ;:,! f~~ J~ 11~~~~:0~; ~uf -~~~;~~~: re:i~~~ .. ~~f f :~~:;~,~~1~~ !~1~:.i~~ ri~~~~~,~:..::n~g~ l!OttltiHUI' Onl r hcnomt.110, dt 140 rAM C tÍll~Ular, fri"Wnd() O llh'tfOSi­mil. l loíe nito, f.:liimcrne: m:i" Je um pulso de drain11turgtJ mMi:jn ahi ..:om emc)lj'.íô e calor o hi~turt J.1 an;ilyse, ou colhe a J~lh~~JJ t1ór JJi f'Ot't 1 f: \C nem loJ:i• tU;t' rro\h t.tem obr:a~·rrimlC, iin••ft0" de conwla-;·,,., e n!lati'o e:nu1Joe.::1mcn10 o fa~to doe que Je 1Jcntic:a ino. ri~ ~lc umboem • CritKti w quc1u cm Hot"Jnh.a.. RI h.lha e n.a rn>­rn• f nm,.·.a..

e•~~ :J~; .. ,,~r:~::. t~,!:'n:r~~~ i:;~:~~~ .. ~~~:;c:;~~ ~r:: .1lfor<t~·O Jc lc\·,., mercê dti 1rrc\OCl\Cl c~treatetR do e'raço de~ue no~

:.!3:ni~1~~~:d\di~d~~ ~tt~·~~ 'S~~~r~;:~~~o;;:;i:,0 :::ul:ii!~ men1e, pnrrt "•rte dramn1ica m1t'ion11I o pnrt1 ena Revhtfl, quo Je ttio bbmrr11' Jl,ro~iç6h começn por füier o rchno.

l>"ttsas tttl rei•• origi· naes, a primcll'll rerrnrntai:b foi o dnm1 em q"41U'O 1cto~ Jo n. Luiz G1lharJ0t A pn­mr1"r'1 ~dr,, , d:1Jo • i\'.':Cna cm rtcita de honor Jo actor Joa· ~uim d'J\lmcido1, no theatro

e o~~~~=~·~·.~=~~-,:J~1:b~d:~ \llÇlio Jittcut, moenJo um thcma gasto, r11l1\v~. lrti· ti..:ia~ não l~rou imrtw·K '

~ce;:~~ r:c~~~Czd~ rrimcira none.

O sr. l.\UI GalharJo 6 um nO\'Ol cheio de t.mccriJade e tnlen10, cuja lin1piJa alm;i umo tanJíJo cmhrn•f;uel in· tellectual embAla, e cujo e ciso espirito arde Jfl!l m11ít víbnm-

~~ ~::r:s ::~~~?:Cc~~,t~ toer.uos e Artitt111 mehnJro-tamente lntLt:mm.a e •ccn·

tJ~ J~í~ii~~c~°':º~~!~~~ f.Q'~~!h:~:lt~~::i:~~~ barro, em que t lrti.SÚCI idt:t\IO M enforma .. obcdttcndo rtuti..'"a· mente eo seu dese;o. E porquê f. • J>orque um bom t-strir1or de thea· tro nlio rompe de impro\·i,o. l litde esce compluo S<'l'ltro l111erario soccorrer·1e <le toJos oi; outros, rmm ser, j~ nõo direnwt c~mplcto,

~r:; ~~~~~J~c~::U'!;:':~J1~c?::1'c'!'~~~ec~~~~~ ~~é ~~j~t!j'~it~[f,~~~ ~~~1re o r~W~ª:=i~::!r!;~!fc!i~1~~=:~~~~:1~~~~r :~~\~~j~~ l'DAIUf'JlO Mm COflieg\liU 111\'"Cjlr jU<tlO _o KU iJ~I, nem J~r com ..-bttu o anumpto. Assim. nlo l'*ha 1en5o, narurahntnlC" e Jc in,. \incto. n:\d1t· qualiJade:s., aJi.a' r~..:lOioai, de animt~I~

J)'ahi que • t\la obra J1Ju 1um1Ja, def.Conne:n, c1auJ1.:-onJo tm in­c:ohcrf!1lC1•' de •r-i:endi.uf:cm, cm a10:1J:11 \tM.if:en• ~e in..:enc111, ~tio

~~~~1~:1~:~," ~!.:'!ninn:1~3::~:! 1~º t~i~~,-É~ ";!lhi~~~:i ~1:1~1d!.~ <;no de ~n,11ocs confl icr<.i~ entro orerl\tios e po1r&-1 nen1 commo\·cu, rorque n~O foi Composrn Com Rrte, nem persuadiu, f"OrqUe nl\o r~JleClt com l"urn a \·ertladc. No em111n10, o J1"r0liçlo do ~uc1or r-11rn o che-.a· tro é m.1n1ftst.t. Nlo de\t dtsaltn1al.o C~IC! $C"U rrime1ro rcl.ui~·o 1n­suttc\O. to:• 1'3r<11 Je:JntC O Clmlnho. 0 Jes.animo-, $C C O ~ÍUj:iO dos

~~o;:~·~~ai~:'fo~n"::u~·~:;º~~:!?ti~~r:arXr~~~;! que de\,amo•' ,·in .smlpJithia que ooi mettee o ku uknto e o uu car1cter, e a qual r~u·ramo:. bem maia diJ;na e mais .. u1uiardoquc

qu•s~~~~=c~~:: :!~i!~~!.d~~n:•c:~,~~;!;5:3!>~~11~cnJf) ·~ rri·

~~~~rf~~1~ic;!~1-~-~1~.1~~3c ~~:i, 1::,~r;;i~~nS:d: ::;~~ 3n·~~.~rt!1~:r~ incorn.iplivcl h11 da con>ciencfo, C<tlnm os cm que o rrorrio nuctor se· ril o rrlmciro ll repudiai-a •

O q ue n)On :Cu de a nxw Seguiu·~, no thettro

!:O ~~~;J: .~~~roe~~::: O 9uc morrl'u de amor". Um:i ~urrrchc.mJontl.? rcvefoç.io e um.a enc1om111Jora obr.. Je arte. Um 4'u.1Jro singclissi mo e t~ .. mtt Jo abcriçoaJ'> '~·er Jc nQ't\oM a\'Ós, qut 4\ rcbu"'".JJ:t a.ncia de M\O\ idlo!llC~ que 1~i.a'\"el ~ quci~ o ~«iio do auctor, ntrAhlU Ja fll~ ilicante mci.ll• lui. Jo<1 chron1cons para en· 1tmeciJ.1mente 4> offertar, t-.sc..ii~1hnJo~ \ l\'O, todo cm sdnull1111 de ,·erdade e cm rcc.1mo1 ,1e roc:1ia, :i llf)SJ<l

Od~~~I~~: d~~~ J~~;~~: ho D.1n1.u. ..- con\tm, antn J.,. ,,..._.T .. de tu.lo, 1.::.::C"ntu.ar~- n:-to t. nlio rreteoJt ler um d.rama hi .. 1orioo, na •~cerçio cbu1;;-.t' ~nJjloq1,1.1 J1 n.rttüSo. '\.1J1 J'h!oO

~~!~~~-: S·'=~h~~:r!J~~Õe q~~':;,.~:;:~ ~;~~::ª;':n~: :~~\0i~tç~~~~ çjo, t;C11t1Jn1 pac1e-n1C. t\~Ctit, tio~ (O~IUme"- Jg, requtllf>' tri~~iiO'-

Page 15: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

BRASIL PUln l'CAL

lt'ltimo1 Jo r:.a~Q: e .a :amorou r1: .. onu11u1\lo J.i 01milU. mcJ1c,.al

~:~~~~·l .'~i:ir~*"~:1r::1:f~.~n~~1~1~:n~ ':~j~i;~'C::~~ a.ltna• ••mr1n. cm .:orros Mo~: ~onk.1cni.i •~ n11t\ cc,.~lhad.1r, como o 41~0 nur .. 1.11 Ja' ar1:r:idutaJ. 1 u1fo ..:om ~1 m:11. ludJJ intuiclo ~(Jlli;c· b1,to r rc11iYJu "ºm a mais tngenho<i.1 1n\ tftll\'.t1 com umn Wb.r1cJ.~Jc Jo ur.1n11.1I' n·um nQ\'O. -:om um 1:ni.-.1n10 i.urcrior e uma ortc ~nhmtíl, en' wJo e •cmrre, nai> grólndc• tlluw~6ca ~omr> n1o1s intimas minuci.1"'t - 111nw, por ncmplo, n.1 11<lotav~l call.1.;.lo Ju primc:1ro 11cto, como n'c.,,., ~11 l .1n 1-: pohilhu de 11r.:h11itsmo~ ~uc Jl"'..:r4!lllmtnt~ m .. 1rdu.'l.u'n, ·~1ul. oh, a hn~uagtm~ 1.10 r~·,hm1c01 "tl'."rrt e 1lt> ~uiJaJa.

'fn.t.o <onJhjÓtl> Jc 1:$\UJo Jo llll"U>. Ji:! mctku1o~ Hh!-rior_is.h;JQ Ja t:OPJUn..:t" ~ rrotogom .. 1.1 J ~ ~,.1, .;om to..10 O seu CJtdU!i&\ÍlomO Jofnl10, m~I ..:Ofb<~ue ~ommO\cr nO'&. 'Jo oru.untc: amargura~mcnt.: arr,l\.{ilt•'1t Jurante OS qu;itro lk,;lf14 JO JramA, OU t.1hêl por I)'° m~­mQ, f.a..:11 e tl'kiltf~cõte. a S.U-1 JtM" C"k."'On'~ e rau~. - . O 5eU IOIÍri· mc1UQ '°'ª·not íno pcb alm~, n.io QQI thCM"O\a o ..:~ç~ nM> n<>'l •mrf.:. ot nen 0t.. E entn::t~nto "-1"« ,:r.anJc Je;.s;ra~Jo /J<m1 Ptr0 Jt,. t 1 fttfldOMt·, 4n'eblUI~ C quente, 4i' ~m rorH.lt(llU1 C bc~ humano: 81 1>1m ..:<Muo .11 •u.;1 \IJ.l. ~ tri:i.tc, o "cu hm e fot'IC4'J. \las e que o Amor. t.d "'mn, n.i tu.\ m;aa.s !>Ubhmc intcJ.(r.1~.i0t o homttn of'Olle >onh11r, ,.,, 'omo als;um rtiro l;'onc:uno de c1r,umJt.1n..:iH con•tsue por '..71es

~r~!:' ;! .~11;-J:,':~~j,~º~1~~· 011: ,

1• n~~~~~:· ~~~Sc~c~r?~.;;1~1 ;:~~'J;

Mou~, n ~u1:m jd os ~rondes S)•mbõli"rn" ;.tre~O!i n'umn immorr-cJoiru con'e~L!iu .u imumaram •• . 1-::i.>< t.: o que, no ~cu ~ublimc egoi'iffio, niio M: harmuni .. ;1. n~m c4$4, nem trun'l"c com 1H •uh~hemas mas f.1111c1

J:"~~"r5~J~l~~~~'~i~: ~3~- .ii:,.,~,''fl.,';:~J:~;: .~r:;:~~~~"~~~~ A •U' M~;J r•YChorathia tW)b-a .. ~ li n .. tur«tJ rctnth.iJa C hirU JO loeU sub,c..:mttmo 1om.1·.as rd><IJc:~ a obJc..:11\1...-~Q ..;mka inJisrcru.a\d cm 1nJ.1 a obra rua 1bealr0.

,,.\ »im. tn1c-rn~·nos mui10 m j,., n'cne bcHo dr.am:a, :a píclra Jo kpn»O hum1lJc- e /lon-<rt/Jnl. ratO rhalo"'1orho Jc m~un.:10, confor·

ih:J;11b:~1 a híl::~~°:f6,'~/1,1: ~~:l~c1ri~: ;r:J:: :::!!Jaq~~ Je~Kn,.1 .. ,..he otrah1r a com mo' id.t 1utcl'1tjl\o ~ios ou1ro~, e no !o.CU 1cmpcranlento Je me:rid1on.tl colhe c-.1imulo "º Jt-!)Cllnte Je maJrisllC' 1h: r11r lrlM•11. Como é inteO$\i, riu ore~~., e \'Í\'tl ~stu figura t l)jz.JlOS u• m,11, 10..:Mcc• o nmil~l'I~ coii1t1 Jo !leu toll'rtr ; abre·nos, cm ~uat l"J· ri,1111 rd~rcnci.11t, lindas clortirua aobrfJ ft ~po,.;;l cm que \' IVCU ••• Ccr 111mc1m:, n Kr.1nJe 5ccnt1 enm.~ G.ifo o Xotf, no 3.11 occo, e d"uhí nté uo 110.11, bem ~()mõ ()almoço. no 1.•, e .a rcvcl1111.lo Jo amQr Jc Roit fcih1 .t .\/,,,.," P.rC"I, no , .•• s..'io J'hlf'I lh:h 1Jot que b.u.1.1m a Jefinicivamc:ntei;

~:~::r::J::.:,':~:ti:!ta~~fui~~r':~~c:~:,i: 1~a~~~c :1~~ rlO'o J• bóa htkratura portuguua..

hr~r ~!"q:.~~ V:~:~:.; C:~~°' °J·~;~i:= :c~br:il~~ i.arno C"U"rip1cw\ que• noi1e Jc ; Je j•ne1ro rui~mctne tten1tou po.r' .a c..ilura.t. l>'eUc f:ncontramor. :110"01'.a. n'um h<llO 1rcigo apo:theou.:~ • i.e-=uin1e Jchniç.io, hrmad.1 por um nomf', ctimt> o Je Juho l>ont0t., ho. ne .. to e ,;lo11u~ e: o \·erJaJcarCJ u111.:iolJor Jo 1çtual rt-n.ascimt:nto Jo thçAtro 1'4°1rl Uf;UCL:

l>'aM, •~rei...:cnt.vcmo~ "º"nu m.arlll' Ilhou JlUliJaJc.Jc 11p11Jón, ao m~mo 1(11\f'O lllw.ioni .. mo e analy~. tu:a,iJ.tJc:~ 'lgor.brutatlJ..J_e

:1:S~':·.q~~~~';, 'te~.~.'"!~~~:!~ -~ ~c:Si:~~-:J"~:,:;; :!''~:;,~~ :~~i:u~~~!'1rc'ri~:::~~t!, ~~r.:J:~~ ~=~ ':!~~ o• •· u• 111randi:s olhos .MJc:nle~ de1dJ01 a ci.líl, conjun,tamen1e hhpu· 1: ina CI ..:olMr.•I, CJ'OpClá Ja \•i\·c.r Jc llQ\•O• Ji1u ••• \- iver Je mcn1it0

:a~º ,~~;)~~·;1~~ ~s;;~~! ~!;~~~~'!f.:1~~~!~~~~;:s:f~oi1Je~ ~bu~r·~; 7~:~iJ!\~íi::.~:otiho 'j:c~;~ ~t'.:11~~~~~~Jg;~~º:S!eJ~11!i)~~1~:~i~ lhc:r1 1 cn1rc nos d:ira summul.a,-e Jc que o P.1rJ()1t,de Julio Lcmaitf'C, e. ror cinqu.11110. oi í.ilta Je melhor, O 11Jmira~tl htlllJO t! O 1ymbo1o.

-~ QOitc cll.! :Saw l

t . Ucct·~ npa~o ~ra.merc..:1J.11mcnto no• r-dcritm0t a um outro 1dumrho. nlo mcno~ 11pi1ficacl\o e ~nlh.:anlC; o ~u~ no thcatro de I>. \l.1ri1, akan,ou o drama tm l 1c10~, JD'.\ '"· Jubo e R•ul BranJJo, A mHl l! Jt! N.:Jtal. E similhan1c taito, note~. ,.•leu t:into m:iis,qu.mto d le fm h~m i.!"'pontaneamc-ncc e de lmpro' ''º armnc:~do n um r ublko

=:~~i1::·:!~~~~6e~0:~~1~:~~~~ i::J~~r~·;:o;ô~c: ~C:~f:;:~; fo~é~~d~ ~;;~:j ~ ,'it~~~ d~:0o~ç~~r~~:~o e~111;a"~;odJ~a~l1i~~!-e~r:,jg~~· d~ rnnu:1r1a scen• ... qualquer coi~ 1lc f.t~in.:iim o e serio, e logrou tnum·

r.halmtncc imrbr-.se. - Porque e tcnttJo com afmR e ,fo.:aJo l:'Om 13• (fl(O.

O que' 11 /\'qiU J~ NJl.Jl~ • _. ProJu\'.to .J.1 ..:~r-.J'iio Jc Jo•,u· r1rit01>. nlo "'° Jj\C~ mas 11nt11hctl(0<1~ J1n:mo~ já que O drama, na 1u1 tttru.;tura, dºcss.t e110U'l\C dhun..:c1un~n10 Je on.,:cn-. so rncntt. Tcn'°' d·um lado o talttno ~JtnJo. lncmcncc 1ronico, lyrico t ..cn­aual, 00 roeu Jo Livro dt AKl;1t1 e J.11 .VuJadn: do ou1ro.. a biurra

e tn•n•' ,....._. _rharu.a .. u Jo bunl.a.Jor J.a H111or-U d'ttm pJllt.2f'"' l::t1m1 lluintc ~"° Je Qt,M,hJ.lJ~ rrc:tcnJcnJo conjugar·~ no m""1\o 1J<:.I, h.a.'lil Je ror foi\• rcponur cm im:•IH \h-.s. SC!à ... -.cm •imrlc• 1nen1e dJ\çl"M)S, equellt~ dt'>ll h1kn10' comrlttllr·se-hi11m n.a ha.nnoni•:

o~J~~~~:I :~mJ~ii!O :ffuui'i1i~~'J::ii:~l~r~O;;;. ~~~~~!'~! ~·~~~:; t'"'"'º ll curviio : csu1 Je,c.1mnJo, cru, (.iho·lhe a hgaçlo crisW1c1J, o cforo·O$Curot esse nuançnmcmo Ji: tons imermcdios que dá ' 'crdiado u um.1 htli1, e enc11nto e prnror.;At» "º c't) lo. E tnh·~i que uunbtm te• nh11,-pcrdõtni·n0.5 os i.uctores, - um pou~ochinho JC! JlNlcntllo, im · rcruncnli: en~oJo 11 h'IM1 gl\·urvi J11 au.1 O'ltCn~i.\•a J imrli.:Íllu~lt.

Entr~u1nco. d'~tcs mhmot Jefdtos lhe Jtn\·ou cm bõ.1 pt1rtc o cll>ÍIO. \ 'h·1 origin~hJ.aJe Jo "''°'''' o kC:(O orcaboi'io d.u '..:cn.;ac, o

~~l1:1·:~~~::1:1:J~º.~;: .• ~J:"'~'!:'e~=~~~~~Ç!::~·~ ~(,; rc~lO.. O Jram:a ufc muatO J'C'la JUI paU:nlC' probiJ.aJoe lincrari.t, rtll l"ÍJ;01'1>W (.bun-a;;áo J.as ti~un" f\Cll lu.t ~Cccnt~ cor local. 0 H\t 1humrto ~ o ,-dho thc~3 J,. aJulc~i~ lt501vido pelo •in,iJio J.l aJuhcra . .\1.u como C lof;1co. í•dl, nc..:~~rio, natural tl>do aquillo! En1lo e1tS1 ton~ e ctt('Ulo('Ul.ir tlgura Jc: D.:JmiJ<J, o sanu:iro, ~ um.1 ,·erdldeir3 cre11cio. ~ih.111 ~te m uor e de m1us simplrs; n•4a de ma1' runs;cntc e maiÍ hum;ino. rot.1Jo 110 Jc leve, como COn\ln~n 4 IU~ natul'~.t.l mefonc:holic:n e ti1mJ;11 () •i:i.: ln'l.Hic.o e re!iig:nado rcrhl tn~hc wda.v11t u _peça e: cmpolgt1·no,, port1uc é uma lisura gtnuinnntcncc rcw­tugut1n. Em r.amego conhc.:emo1 no~ um (IU1m1 111cunh.aJo o p,,,.,,,·'{º' ~;~';~· fc-;:-;: jciicc:;~~11~t~~~~~!~~~:ram~!.~~~ ~:~~c~i=i~1J~1'.~J:: 11 mnm.t 1phasi.a n.a f\JÍ.ldo, o mc"'n10 cx.:luuVl's:mo. ::i mc"'m.i r~ ar· Jcnte na ~u.a obra. O inodo ..:orno o potm~ J)JmJJo s:ibe. c~ut.J1 inter·

~~!t:.~~-~ t;r::..~~, f .. j~~~~l~~í~~~!:.:~'1i;~:.~: :.;u~~ =(;(=~=~ :n!::!m":~~cr~~~ :''r~u:=,~OJ.,

J.1 "º" nJo agraJou 11.1mo ;1 hfo!Vr'.1 J.1 Jilh.a, Lu'i"• que ::ich.lmõ' e.ar·

~~t~:'m~~': ~Í~~~!n.cls;~~:'.~~1~ ~::;:~ ~=d:'~~u'~i:lt: l:'omo proJ1go em aJjtcll\OI r.ar~lllH .. E' t)'rc> boj~ ttH.te nos n.riu1 mo., mesmo no nonc. P-.re\7cu·nos ums e .. pe-c1c-de • .Utnt.rr, J·o.s ,\/J1.u. mJll rcg.iona_l, mais "·rico~ rotim um rouco monocono no; tlfcuot t •l'\:lu1'70 ru 1mrrtu.10.

r~r.:'e 1~~s=ff~!~~~~j;. t~~ec af.u! ~~!!':'!~:::.~·~: b~:\ funJQt. itwes1iqado~s de 11lmo1'-t Jcm 1n~u1ctos commtnuhlores da JiJ,, A 1\01 tm Hpedal, 11 No1tt dt N.1 t1J/ ,ommo,·cu0 nos du('llitmtntc: pelo

~~e ;"r.t7:r~~"! 1~si1fn8d:f~~~~~!" í111~):u~~Cl·~,}dc r~~:ll~~j~f~~it~i :t:.~~ vcrimfüfaC.:e Je •en1ir, que J'11qut'll1t\ ti1tur11(i, l ·aqutllc' prO(euos dolo ros..1mtnte espatTinha . • Sim t quc,-uo modo 1J'~.t1u 1crrilici1nte' 1qu11for1b de Gabrielc de Annun.(io, J.u tKabcJLttd.1s \·i'li>ei Je C11r· rlon, dot me>SÍ:lnke» mil~~"" que tlo 11htuma~ compo,•i&:.t de Mar

~~~t,~!:~~;o \~~-J'=,:~~~c:f~Je ~~~~:ij_.e~bJ1 nó1 .•• e~cc agonU;Jo ~tcr1or.1r J'uma ""'''* qut- x agarra' \'1J.,.

À•'"'° 8ontHO

O i.onhn que 1e rc.11i..a ~onvcrtC·\C a maior potrce dus ' t t tl cm dc•~rnç.1

'lõ granJe jogo J.1 '1J.1 hum.1n,1 comc,a·se ror 'e ser cnK1an.-1Jo e 11;:111boJ•ie ror engi.lnM.

V0t TAUlit~

Page 16: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

A.nno I , 01-. ri.\ uu-:mu 01. '""'-' N. 1

BRASIL- PORTUGAL lm;rot0 a hr ~.e.:. m,.. Saci

l.t.1G& toct t;41wn1 H.ialo. ~ REVISTA QUINZEl\AL ILLL'STRADA l·J ,,,_l.t11 A11rro '•MOlll'.~

ltf"h~ . t•JminM. 1:. l•ato, ;n 1 t•N.i.

f":n \ OM l '"llJOS 00 (ili U A.

O Primeiro NU1ero do ''Bruil·Pomgal" SUMMARIO

22 ILLUITIU.ç0U

()e d1reclore1 d'Mtl\ red1t3 agra.de.oem COr· de&tment.e l\OIJ c:ollrt.boradore• do 1.• numoro, q\le llo sientHrnento vieram honrar &.1' paginu do IJrQJ1l PotlM:f'1' com os aeu11 nomoe queru:to. 4!1J r lLlico o c~m tarrad()e no ooeao mundo Ut­t .. ·iutl.l ou art t1~·0.

o conde de lllonsllJ'&Z, lolaceto Papanç,., 0 J•Of.ti. da. C:uth<mHn dt: Athu.,,leo d'O 11lti11to ro nt1111t1eoo, Orm~ ~""'fl• 11.rloraToh1 vereoa inedito111, ·h "">J11fn•l'1ro•1 q110 fuem parle do um to1umo

tm J•r"paraçto f'1!1 pcMM;ll l<H"al que 01 ret•l~ o o aenu ..

lnN1t.Q artJKt.ICO que o• at.ra•• •a, .d• ••®· ~1'1,.,u 6 um verd&deiro mimo poet.loo a. que o lapt• feliz !lo João Ga.lhardo arr•ncou um• t•oLA "enthl1 e JO•t.a. como oa ltllorea do Bm a1'· l't1rt.,g.d J oJtrlo 'er 009 doa.- J'"''l<lOOMQu&·

dr .. •• U.Ucoe q •• Ulustram a 1.-1a do cunde ~. Momaru Marrecas Fel'l'elra, o brilhan. te 1•roreMOr militar, na •ua pro.a olegan"' o tla ropaeenda ~lo art..c o do wontlmenlo, dlg o qi1e .S a 1n1JiTi•l·1ahdado lnconfunc.htel o aym.

dofiltbica. do dr l'Ma de Canalho, gol'emador

l'ar;L Ao t.alorda anlJp. cont.ra~n1ldade academi· ~ 1'111!! reY1l'n n l'llS"- paginl\, aento·IO o cora· ~lo, •dlvtnhn.·110 o carat.t~r d'"quollo brasílolro ~lu"triqimo, a quem nio ha multo os maia

lt.Qe repre.ent.anlee dm. medicina o dm. tmpreo· ''tributaram em Li.. tioa uma euh1Ja home~ 1f•n O conto .4 J>r l'"didlt '' 1'11110~ UlustrMio l·tlo ltr•:s dctlca.do e etocauvo do Augusto Pina . . o barão de MaraJó, um brullolro l>roonunent.e, uma. du mala11m11athicu indl· "'1<1ta1,Ji,JaJo .. do norte do l:SrMll. q110 noa ah.o1 ~oa exef\:idí)I ~m u~a lot'lp hata de ser· t ..... ao aeu Jll.11. t.n.ta o eete numero, e n'ou­ro, q;ie l'à.o ~gnlr·.t0·lhe, do um doa mAll im·

l'<>rtant" ramoa Ja. rlquoaa do Bra•ll' t. bor­'&eha

\'itendo habJluãlment.e no l'arA, conhecendo

\~SIG!ü l l'R,\~

11ro(undam•nLt toda a •ut.a ,..UO &tnNOnic.a. por onde 89 HpaJba. aquelle rtqtJ1utmo prod11· C'4 vegetal. q1Jo 6 bojo um do11,rlncipuee elo· mentoa do oommorclo braaale1ro, o barlo dt'I Narajd tralA n••.uie11 1.rtlgo1 llo proflcienLe· mente do aaumr•to, tlo ID11tru1·Uwos aào o. uclarecn'Df'Dt49 qoe di, tio nlucJa a tt.rma de oe ex pôr. e l1o ~roe i&lo oe ""ºª rontoa dt 'filta, que cbaman101 particnalarmenl.O a auon· c;iLo dos loit.OtH do lJra11I· J_.orluf111l para aa paglnllJS que o llluatrc pubHcr"u. •u~rove lllo11ra Cabral, do• "º""°" mala tlnoe hJmo· rl•t.u:. la:rgunento renlado no Jornal e no lhta· tro. flrma a -.oa J•rirnear& chronlca aob o tJt.ulo 1tnerfco de . lJa r"dr•1itdn '4 tlt1b.

O la.do comlco du coisit.s., o M(Je.ctu jol'fal doa a.eont.echntinto• obsenadu11t 0 1n ll11grnnte Mr4 f)Ol'llO em roleYo, todoa °" q11inze diH, pela eu:.. penna lewo e ac1nllllaM.e li &.eoen~ C<>ronel Abel Botelho, drt.malUf110. poeta e ro­mancfaLa do• mala oonce1tll&d01 nooOS10~o Uttetarlo, apreçl" o ffx.a no IOU eatylo, Lloorf-1mal e trio 1>ottuauo2, 11 lncHvlduntlda.do dOM quatro modero°" cKOrJptoro•, J.1111: Oalba.rdo, Jnlio Dut.as, JuJfo • Rau1 Br,mJào, e a 1-rgoe lraçoe Htuda • cntica M orlJm•• portu;oe­&M oom quo elles, nOl lheattt>e do Grmnuio, D. AmeUa. e o. )Jaritt.., aCAba.m do íut!r a eaa C.111treia do escrlptorea dramatloo111

Finanças e Commercio Umn clnK 1lilliculdncfoK inhcrente~ t.

ori.,"1lt1Í"11~i\o tln 1.• numuro de um:i re,·i•m como o Brasil-Portugal, ;•011,iste na U<'C<:-<i•lndc imp•:riosa 1lc fornece .. 1í~ uíllt·inns ele <·omposi~:to e in1prc.i;:Mào tmlo o originu), com nut<'· t·ctlcncia de di11~, pois rnrindissimns .~., os tr11bnlh1H de di•po•i•;ilo nrti« tíca dctinitirn, indi•pt·n•ll\ci• pnm 1p1c ellc vcn hu n pu ulico nu prnso e•· tnlielccido.

l"or,:ou·JH>~ t'"tn exigc1a•in. o dcNitc· tir tle publi<•ur hoje us 11rti:.,ros sobre con1111ercio ,. •obre fü11111çil•, pnfL~ rimlo e~•11 fnhn a que appnrl.'Ce•"•m co111 o cunho ele velhog o ntrnzadoK. 1 'mnwtte11111• 1lc futuro '"'mpcnsnr tul foltn larganu:nte, e a gnrontia. d'cl4tn prome''" c,1;\ no• no111c< ilht•ln!s que \·1lo •nb.crcver º' artigo• IJUC sobre fimmças <' co111me1·cio o Urasil-Por· l119al puulicnnl 110• 11u111;•1·0K seguin­tes.

Da •c<:~~n (b1nfl;(. 11r/1111f•. g.:ntil­ment~ •e uwnri~gou o .r. 1lr. An­selmo de Andrade. " 1·1·mli10 p11· blicistn, rp1c nu 8Cll 11hi11tn lino, . 1 'l"rrm. ele u111u fónnn t~1o ull"vn.ntnil" t\lt\COU o~ 'ArÍl\,10~ prohlt:ma1o1 t.:COll0-

1nico-:-. ~ ,-odtu.:~. Sob o 1it11lu g1·n1·1iro ti!• Rtlaç,;_,

t•o111mr1·ri11n 1 n'r' 1'urln.t1al r <> Brtl~il, inicillrá, nn numero tlc l li d 11:sh· 1111 1.

umn. ~eric til' nrliJro:;. o ..... t·ou~c1lu:iro Mattoso dos Santos, o illu.u·.­profossor, f1111ccionn1·io "'Jl~rior rl.i• Alfnndei.:n•, pnl'inmcutnr e pulilici•tll -

Collaboradores do "Brasil-Portugal" Nomca doe mlllR i11uALret11 no" dola pal14\t<,

proKadotta o 11odLAa, bonrar;\O a11 cotumn.-, d'HU. ret1tta

De muJto• alo u adbeaõeJi amal'ela que deedeo pnnt1J•IO ane.ita.nm aem1·r8&do 1 rli·

~~o:;:·rr'ro~J~~~u~º .'::~ h~v~~::n~~ dltor o rtdjecUvo ';I

, ~a~:O~.~TJ'~!~~n~~~~~~~~·~J;~,1=~·=c~ 1u1r, d'e.lea acriptores: .\.btl Uolt lbot qne firma a "4'C(lo Tlu#lf#' dr. A••f'I•• ., .h dn.dr, qno \(IU1 1 li a etiu carso o trat.r de

~::~~~ d~;~~~t d~ J!~:.~~;\~:~r/~~:~~m~fo r4 tirt.lgos sobre co1onlaa ou Bra"ll; conoelhf'I • ro Jllaltosn do4 Santo•, que t'.lm artigo~ •UC• cemt1toa, com o 1u1 nome. tr•tar.l 1tu rela(õu tommtrc1aei~ entro o Bra.ecil o l'ortagal, llu• · n (. a.braJ. q1le, na •UÃ ~.., /Jd l"vo.dd flo C .... procurari IC'hlT 0 lati • hum<tn t.ico doa acont«:iment.ot 1•nncapara lf·'<l0rr1.toa no ln· t.ena.Uo de cada ntimaro, e Mha Ll11ib4,11, a quo n'outro lf>a•r noe rerorhuoM, linn•ndo a tul\ Cllrta c1uin&enal do Par11t.

O Bro,.1J-Pllrtu:rtl. qo.e ter:. ai m d"il'f!O u uaa ~t• 1~rul&ntnt.ee de ret1~QÇ3v, tf'm H• ~rada a collal10raçào d• .Aoton.fo &no6, Antonio Fofjó, V.boto d' Ahnoid:l, QODdfl de Mo11H.aru, Ol••o 1.ilaç, Tnnil•,1t Cotilho, Tbo·

::h:i!:"1~~1Á'~!:~~l~o~Ó c;;"~1~oº,!J~"°&~~t~fo Hranco, l'rtidorko Hou:arJ, YlllOOnJc do S 8oaHntuta. Paulino de Brno, Vt1co de Abrtu, D. Tboma.a do MeUo, Anthero do Fagnt1tedo,

:~"ai :~~::~~~~ê. ~;::.ta~:=: rc1r1, Ju1fo Urandlo, GuHhtrrnei: na.ma. F1• lho do Almolda, dr. Fornanilo Monde• do AI· melda, condn de A rnoso, r,uf• Oaor'io, conego Renna Prettu, Alrr..do OutmarllOI, Sant.o• Tu·arw, Julí'> Uan~ J'aea do Cana.lho, Manuel ren o. fl&Jmundo Corrêa.. FrtollU Branco. CUMSO AIH• llenJ ... D Jolu da Ca­mara, Bulblo 1'at.o. Al'tarO l'OMo1o. Lot.r• do Mendonça, A Urodo da Cunb•. v111eon1tet de Paro e Ollveira, lly"lno JeSou ... l>mygdlo Navorro, barlo de ltlar.i~ • .lolo Co•l•, liduarJo do No· ronha, Brllo Aranha. ~l•ri:rnno F...,.a. Ct.ad1do Jt P1guoiredo, c .. 1rn1ro Dantat, Albe<W 1'1•

Page 17: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

ment.et, Carloe Santos., Antonlll BanJeira.. Hy. ~no de lltndonç,. cario• Atronso. Loan-nco

An\:~!; ~~~~er;~~~lr~.1t~:':!~1~e~~~ lhllo, lbrl••O l~na. P.neu lolartina. Ja.é An· ' n!o '" P~1t.a 1 .1 1&1)0 Cordeiro. Ferna.n ·

C ta.. AIYaro d U11 lo Pa-to, Eduardo ~ t,wal.•ach, eic

( • ll ftbnrtutorf"• urt h.1h·•-· - Alem de C·il .o Uf'tmm10 Jt. 011nnaua Patricio. Co-

~':;;::a01:ih1!:S:.·Á~1:1~~~~~~~;i!~ro~e~r:: lho, l.eal da C&rnar&, Coneeiçlo Siive.. Joaquim Coet.a. Carlu11 ltol•. Salgado, Jolé Queiroz, Oa· c:1.r d.a 1-\llva, lto<ino Oameito.

D!rector arfülico do "Brasil-Portugal" A d1roçç.i..O attl ~Lt.-A do nrou'l·Pi1rtug.tl con·

=~1-~·o ~~:t~s"J~:~~0~!'!.0aºê~~ 'h~r!f~~: f'At..1. certamtnlt t10 hftlnto doa nOMOS le.i·

wto1 quo a m~\hõr recommtondaçi.o que pod&<­mos !uer do nome d nt• artiata ' . • tsc.te .. ..... o.

8ó por et ello dia• amrma um i..lento pro­•ado ~m rnutU>-t • 1ati&doe trabalhos appl.au· diJOll • consacndoe, tahto em pubhcaçlies 1-ort 1guen.• como liraallciua .. t.

O home ct 1e fim IA1boa C.elBO Hernun10 ü~ha. conquHLAdv eom o ftOll IA}'I& foç1mdo~ bila· riant~. 1raclo10 ~e 1t0nt&noo, capton-lbe no

:!~~1r~f ~:1Ra~ªJ~1!:n~~1:0~ lt,i;!~f~ t>J!.1t :rt::\~ua~ü:iT:!K.0 ~!::~;r~º r:f:~~ºj!r~.1 hruilotro de inn.n1Cctll\ uuUdMlo hem o provou o auy:m11nto crNtc€lnte da. ama llragem.

fotçado rela. oxlgonciu do uma. noslalgfa. tnvenc,vol, o arlh1l& tno que deixar o Brull o regre<tA&r 4 pt.tr1a Aq1u hti a rad.o por· q•lt a orn(Jtll1!l do J1r.uil·I'r>rh19«l poude con­fiar lho a rnlulo, que ello prompt.amento ac·

:e:~·~~.~f!'':r1[.·"~':~:b!~C::!°a q::t!°:::~ ~~ .~~~.d:i 'P'o~~~~~r:-ro~':!':.,.!:! do Bru1I

Reputa.mos excell•nlO eata no1a que da.mos aoe leu.ora do IJNIÃl Porlta#ítl. OI qoaeA tanto em atsu1?1p~011 1.ortuiutaea como bra.a1leiroa eno.int.rar&o do bojo tm d1anl0 o lapLI ftn.il e MJ•tnluoao do CcU.0 11emJ1nio.

Correspondente litterario do "Brasil-Portugal", no Porto

Raul Bra.nJA.o. o Uno artlala. e e:1unerado pro-s~dut, (\UI.\ 1ctu&lmt1nle rMld& no Porto, aocz~1lou 1otflnt.Umfln10 o encargo da correllPon· dente lllterarlo do llr4'id· f\Jrtugal n'aqueU& cidade, on•lo o•t& rn11ta teu\ como corroe~ ponclcot~ e r.proeent..aote o llr_ CarlOtS Atronso, aecietano da ,.,.._,'> dot /!Ww.tna~• do Nortt, tm cuj& lntellli(f'hCl& e acU•hlado poz 1 empreaa abeo1uLa ooatlança

O l'or\O' o mala laborioeo t'fnt.ro do n. rt~. ' a carltsl Jo tnb&lbo. a cidade qoe um snai. re.1~ôea commerçlue com todo o Bra.&il

t Ídjl\O, JoOf"laDt.o, 4ue O rono OCCQpt •&.a.LO lopr n·e•La rtittat.a, • d abi a raalo por qUo

l:'n'!~':o':i~:~~ :~:-:!.~'::!aª~r!!r:;:!ri:. Meelllndo a. prompt.o .. mtllll.f.o c::-0mprt:hon· dlda no tll.ulo que enclma e1tu palaYru.

;-:-

Cornapoo.daa.te litterario do BRASlt.-PORTU'G:AI. em. Piuls

llR \~li l'Ull l l C.'.L

hnJ~rt.an\.o dlarlo Jo Wo de Janeiro, o JtmtuJ d4 IJraríl.

to~i~~l :.:~~~l~i! ~~1:1~ª~'u:e:.!i~: roa. a comcoçar nt> de li~ do mra corrente. mna carta de t•ana. tlrmaJa ptlo nome d'a~ue.Ue 1lltülr.Jo jomalbta, qutt tra.ri o. 1e:at0rn d"•ta n1bLa ao 1:4rrenl4 doe aconteeu:ne.ntoe p&11•1t.a.ntM quo 1'1.0 occorrendo em França. e

6~mtJ:~t: :~. i~!.'!J!::. d:ape~:: =~i: lal

O.poli de 1.1.ooa a do Porto 6 Pari• a ti· dade euro11~a. onde •lve maior nume.ro do br&eUflitOA, {10rU>ncendo graHdO parto d'elle& d. prunelra eoclodAdo da grande Re(.lubllca amo­nc11na º" aoontoohnantoit c1uo mn.la 'º prendaln COM a w(dt\ qnO rt.7.Cln NO l'Arit\, O QUO pOSSAm portenaer ao dominlo publko, lntore. seam ao BrHU e a l'ort.u"a1, o por l~o procur6.moa ni\o detK:.nr&r UlA SIMtt lmport.AnlO da Tida bru1-lciira na Ruro1,a. contlando-• a um doe e1erl· pLOrM ma1" cu09hlera...1oe n011 dol• paizea.

:::--

Llp dos tJlrldanltS brasiú:rcs tm Portutal

Com o &f'l•&ttr.. n nto do l numero d~ Bra •ll· P • rl u&" I come\de. por a.aam dt· zer, a Mola ai •anta•!• de M crea.r em Coimbra a Ligo d.oi eof..J '"'''' i,,., .. ''ro•._quo tem p0r fim vulgar1 .. r tm 1 ·ur1.ogal, J-.fllO h1ro.1..elo attJ~. Jl(lt tueio dt C(1nfonnc'u publica•. & Utt.era~ Lura e oa \'togrouo• da 11ietencia o du artee do Brull. l•ll''º d• louvor°""º ímpull!o nobl· Unimo quo parUu de um grupo do rapa.zea genoro10•1oalt.arn<inte17mpat.h1ca a&ggromi•· çlo ac•dc1nlcm ~uo v11.e tflunir elomcnioa d1&o

g:~:• J;~r~o~"in~~~:.c~~:,.t~~u;!;:t!~:~~~ 6 tomu inala cunhtcldo• em rort.tagal LO doa os homona do yalor do llra11i1, A dlrecÇào do /Jro· ft/./'otlufl'tl otroreçeu u 8\l&• co1•1tnnaa. como mt1lo fa1..1I de d1Tu1gaçào. :\ J.1gt1 d411 &tauhaJta. ~· oft'cr9Clmento rt pete-o bojo aqut. De

bom 1traJo acc"tL& e.ata r.•iKta tudo (lu&nto :a:l~~~~J;a;:n~~ropagt.nda Q·eae generOllO

Cf pequeno MrY1ço que auim pre&t.a. aoa ta· leo\.0909 fllhoe do Urutl aera largamente com· peoudo com a •altoaa e larp collaboraçlo proDletli11a

o

O BRINDE DO "BRASIL-PORTUGAL" No dm do cada anno do publlcação a •m·

prezado 8"1-1l·/'tJrh19,1loft'orece, nloaó a todos o• tem• BJ1"l8nant.Cll, mu tambem ao& annun· ct&nLOa que t-atejllm nae condições exartldU no proe11eç&.0 d~ pulilioaçAo. um b,,."de '~"°'º e ort11hro1 o quo redux 1:tonalvolmente o preço di:a. ualsn•tora. o a. lmport..a.ncla. do a.nnuncio.

I'

OS QUE CHEGAM rortupl 110l1nt11do Ll!tboa e o Porto­

' do lodH OL 11a~&e• d• F.uroJ-&.. o qll6 recebe. ~r LOdu aa urttiru que Cazem oe paquetea a.,, gnndes com~nhia...1. maior numero do vi· aatantea t•rocMlentu doe Eatadoa·Unidoe do Brull. quer btua1ttro• quer ponogoez.ew. be.m como du llhaa e coloniu.

vem mu1toa entre eUM que pelo cred1lo quo o tral>alho lhea conqoletou. ou pela aitu~ que occur,ft.m na grande e floreacenre Republi­ca, e nu noaaa1 po~• e ilha.a. bem me· rocem que uma. r1uh1lcaçlo pon.uguoza~ efl\ aocçllo tiApochi.t, rcglale o• ae:u1 nomes, acom· panhando·o• de Mdn.rooimeot.08 que int.eres· sem, do fórma a nAo ae da.r omlaslo ou esquB· olmant.o quo podiam 1or mol interpreta.dos, fasondo crer que nOfl oram lndltf'oronte.s ou nos

l s Pboto-grmras do "Brasll-PortngaJ" Todoa o. trahalhoa do reprodocçio, Jiela

phot.o-ara,ura, de s•ho\õi:r&f'.biu, e de de· eenhM doa noaoa artfatu nllustraçV..)~ alo execut.adoa nt.il oCdcm.as de Pir• Uannho ,\ C.•. lr&balhoe que boje riYa.ltl&m eom Qa

methoree do •trangeiro.

....... PHOTOGRAPHIAS

Doa melhorea attli<r1 nacionae.s o bruileiroa. ~o numoro do• maii. oonelderadoa pbotogra· pbo1 t1guram º" do Camacho. Bobone, Blol, do Porw, o Phlanu, do rar4.

- o

A capa do "Brull·POrt11gsl" a Com~sr.bta Mac!ml Kditm

o doaenho da cara do /;ru .. l-/'orh1gal 6 de-1ido ao laJ•I• factl • feha. de Ruque Oa.meltO,

: .. ~d~!~rJ:•r::~~in~n~~~·T:~t~:Pt~:. dade • bom ao~to, o do.tenho realça pelo dell· cado V~PltO da otf"hlo·rhrom1n. em que o •i·re-ntaaHi •. Todo ·· trabalho de uf" c:.uçào •I& ,..,.b&o-rhroml•. no•o em Pona· ga.l. roi feato nu on1 1nu da Companhia :\a· cional &ilLOra.. ' qual a empre&a ettnffou a. c:om~siçAO o lm51rtulo do Bl"Alil· l'orl•gol.

--<!>-<·

OS NOSSOS ANNUNCIOS

vl;t~d~.~d ~~~~r.d~ºo::ru~r:!C:e~~~~ ::ªiJ:~ bom.. ao er. Auy:u1t.o Soate., proprlot.ario dtL Agenola Naclona.1, na. rua. do Ouro. n.•, l ~ 2.", 0

1 no Porto, ao1r. Carlos Atronao,• que n'outro

1011:: ~!;ri~~~~:,r::'d·eatoe caTalheifOIJ. da sua inlelligeocl& e do .eu aelo, di j!1 le&temunbo o 1.• nun1ero do UtU1M-Porl•f'*'·

Os numeros seg~ntes do 'Brasil·Pol'tlgM" ToJ119 oe que n-tJa dt1rem a honra de ler e..u.

1•01-11..-aç•o denm eomprehtndtr a.a dJCfü:ul· dado• com que .. luc.U>u para a organtuç.lo do J.• numero, R6COnhecemoa que n·eno h• dofficit!nctas e falt.u. mu podemos amt.cr:rt gaMnttr que •amo• a11i;Uca.r todos oe osforQO' pa.rA quo •enha mrlhvrado o numero de JG Jtt reverelro, e paro. que no• 1egumt.ea se recon~e· ça. que u 111odUfoaçlJH progridem. espoc.1•1· monto no que rcer>eita I'\ pn.rte nolio,iou. que seja compallvol com um" publlcaçào d'e•l• genoro o cm harmonia com o que m1ll• inte· re1Me, om releçào a.o BruH e a. Portugal. o pu· blJco eapeclal que noa ln.

01melhorarncintoe1ucceder-ae·hlo, flgurW· do entro ellea o augmento de pagina.a de uxto. reproJucç•o. pe1• ar-aTura,. de BAl6ea el~~· tee •. o.tti'•rr• do art1•u.a. ga.L1netea de trabalhO· paganaa de m11alca orf~nal. oxpreuameot•

::r:~ M:.!.º ~1t:~·.':;r.'~::S.~d: al~!:!:ri~/ªre'~ dfa~:~· o t • nomenl do BruJ.-Porh11tJ'• maa fica. r~tada a prom__., de melhoramtntoa nos MqUJDlel.

01 direc.tore•·

ll'um j<>m•l amcrk;in<>: 11Ce>lll A mnrte J'c,,te homem. n 1ociedadc rcrr

Jeu um Jo1 1cu11 m1u' b~llos orn:i.mentos, ri E14rcjn un\ Joia nu• m~\hQres fieis, !>Ull e<;pOt-J um mtuiJo excmrlar, e nos um ossigruinle qllC p.1~;&\ID 01 M!\I~ rcdho• com lOJa 11 pontualiJ.1.Jc '" o correepondt1nle llt.t..erario do lJrtuil·Porti.·

g11I, ein (1a.riA, é, de hoje em doante, o s r. Silv• L1Mboa. cujo nome é \.Í.o conhecido em Porto· sal, ond• J.I <Jirh1lujorna .. lmportantét.aondo o actual corroapondente do Dia"4 "4 ,\Oli<uu o da .h""o'lws J4 Poro. ambos eet.ee jomaee de Llaboa, como 6 cunhec:ido no Brasil pelaaeOM lnte,_.,.tea cbronlcu Ja l'llrla publicadu oo

ru~!:ª~od:'C:°J~:"!d:n;~n:-d:1:~~~e~d:: tuf·~·,:~u~·~:.:"::~:~ap::: n~':J:!~~º;!~ çào que abrtmoe com o tJtalo ac.ima terlo e&o pocl.al tettl~to no Urr1f11-l'orl .. gol oe nomoa de Lrulle1roa o p0n.u.iuezoa_que estejam nu con· dir;tiff qt10 acabamoa de indicar

~~,:~~ ~.1nJ.ar á E1rosi~ o quaJro de minhill tilha?

-f:ll.1 tc\e bom molre:? -:'\lo lt'• nenhum .•• rint.a Jt: 6U\'1Jo.

Page 18: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

SCIENCIA F ACIL llYOlENE - DK~ltfl .(~ç10 UJ.8 CA8.J.8. - ()

fn"lhar 11roca.MO pua dcutnfontat ot. quarto111 • J• 1 ~U1tat o ar ' o ~uinto tomam.e 7õ0 ~r•mm.u Je argilla, 'i!O 1rammu Je sulfato

d: ~~r:~l~~ r::~.:e~~~·,:~~.:o~== a.ma .a·.• com ama toOU<'& de atua.qoonl.ê,do tDl.t'!tCJ a lormar uma ruta. e.peasa quo 114'

::~~~:~d!~ ~:l~r~~~:n:~ f.~2fiie~a:e~:: a:~ larn.10 aobro brasat. l> .. Jo logo ae libertar\'t

:O~~ '"~~~G:~~io~':n~~1~1~• <t!e"~ª~: ~:: lr1.ur 01 pzOI deleteno1 o OI miumsa.

CUJU0$1DADE$-l1r.t•Uiit ratc10A,u-AL,.. lrlblll 1...-e lhea sempro urna. Tirlade especial e om~ 1ntl.1encia. myat.erllllA 111obro o homem o o Btu •ltutuno. Er-a. esta tnMma uma pnrt.o llrUt 1Clr!nuia11 alllhimia.a.. o tia KabalA. Scsundo º" =~:i J:;.~:~~a lr:f!!:dade & acQlo e~· da~4~=r~~~41 ~':. !~1~~~1::..:u~: ~= ~.º:~:l~ex. Maotcim a doçura ee11.1•l·

• 1 s,,.1t1M- UeadR IObt• o peito irutpira ·"º" ~"10, afull\ u pt\lxt,oe. oondut: da ldein.K pura1t.

b~Íi~e~cl~°: ~.~~~a J,~:~lf::~ ~~i'!:dt' lb1J11to

~l TuqtUN -D.\ fJllct.laJe em amor, pre· ter.., do quedas e eol1J1Hca a amiz.ado

tJ R.b. - Tem as meama.11 propriedaJea d:l f'l'lura o lívra doa nnenoa. m1Uga o anJi>r. ' a. ícbr&, ~•t.anca o 11rngue, deíeodo du lrat ~~:·r acclara a vilil& a 11re11Mn da. corrupç.lo

d~'\1~i~~,~~:~ e;n~11~~~11~ª lo°~4~f~,~~~1~ =~~Jo~~~ r,.i:;ºa,~, º!..ª::~·i!;~r.:: ~nu &'t1t.ad09 • bcuft.a a acquiaiçlo da tdtr1ci:t..

A 01..Ja - E' a pedra d& dngnça. Inclina A lneta.rM.oha., produz di1"onaões entre 01 que 10

•r1b"~~~.,.~~i;~o o!~~~:a:.::'!foºi~ddoº':fi~:f~ rr~t.lr~u:.a~ ~u~~,:~~·:~~t,: e:~~~~·~ ~au•u.11· dt" ... ru emboeCJ...ta•. hna da aod•

41~~n~!~;!ryr:::::turõol o da mordedura d .1,..ii.. - E' de toda• a maio beoeOoa D~

~udo, alegria, bom humor. prolonga a vida, ~hitplrt. coragam, Cac.111\A a. cloqucnela. o oon

111 c~:!:~1o~~~.!°I~,g~Ult\ oa lnlmlgoe.ex~ul•• ' tfrrorea e aonboe m-u• e di for~ e •1gor.

OOLlNARlA PORTUOUEZA - C...••tTq Dotauoo Aaa:a-ae o cabnto e corta..o dep0ia 'ln f>OdllQOI qoo u pa.aaam _por º"º.., para, a ~1tu1r, 110 frlg1rem em rna.nte1ga. Ju.nLO de uma rdrla•delra. t.alxa deve propara.r-eo uma qullrt.a. o queijo em talh•dM. um pAo de 10 réis om

rauu e uma quarta do uauc:..r i a Crlgidcira ~ru.ar.110 hA então oom manteiga. para ie lhe ottarem u C.tU.. do pào em camada,.• .K)\.rt

.,.la camllda ouua do talhadu do queijo, com ~oar • oanell• por cima Sobre 6*t.t prer••ro ""'""..., o º'º ball~o quo 'Obejôu d'&<juello <:orn que ae cobriu o calmto P6e·*8 a c6rar, e. quan1lo Ol'll•o.r eórado, ,eno-ae com o <1-abrito, l•Or cima do qual 10 doltar~ llm~o o canolla.

i.ERSONA.GENS OEL!BRES.-A1tr1tN"ON,

~:::h:~O:~:::°d~l~r:~tho d'um criado • 11'4<4..,q &Usi ... ublo do MCUlO XT, Col U.·

i.o1.~1ro como aeu pu e oec.retea um tratado IOure o calçado.

IJrH.,i1, rot lypogupho, começando aoa 23 •nnoe a vida jornalfsUoa, o qllo l-ornou o eou "º'"º OC)lobre duranto a rOYoluçlo de 18'19. d~f;~~";~:e~rr;fc,~rlltrl1 d~ R:u&ta. rot .,,,•n-

u,..,,.,,'O ... Coloabo, deecobridor da Ameriea, er.. ftlbo d"om oard•dor do ll ll~~r;~~~ri~ aoolo;o, era fllho d·um capl·

Ob~~~~~· o rovoluclooarlo, ora um adtogado

, /J,"."' Ptrt4•, celebre thoologo allem&o, rol ~ ... 0~11 do sapateiro.

BH,\!:-ll.- l'OR1 rr. \I,

lh•,,r>rlin•~. o JlrlmElto oraJot de Athenu era. filho d'um forrotro

Dr•idu''' 1'~·,., '""'· ''' fl;>tlf'rdm,., o primeiro 81• blo do aeculo xv. (ql menino do côro.

lJU4<ú.r, o htroe do ~&retliº• W'!!ntou praça do 11oldado •oluntar10.

/.Jr0441l, f'!!noral trance.a, era filho do um pa· deiro de l\anc7. Xapo:olo cha111&Y&·lbe o sablo do gra.ode oxercato. ,._.,,.,,.,1.,,, uni doe homens do eat.Ado m,_ia dh1Linctoe do 110Hpanha, ora filho do uin hnra.· dor do la Rio)•

fO:piato, arama.do phil080pho, !oi e 1crn.vo. d/~~~~í:: ~~ rfi":o ~~: C:~~:" J•hlloeophos

1-: .. po, ta.buli ,ta. ro1 escra•o toJa. a wa mo­çldado.

>:•r ,.,.,,.., lniugne poe.ta. SttlO, tra tUbo de uma tabernelrL

J.'Mnri.ilt'<1 Aru!f ~. not.&ve1 profeuor f)o phy· •lca e a.at.rooornlll, or~ filho do 5u~oa hunul· doa.

J.~M!tl..ii11, celebro como phyt'lco, i~olitico e mora.liste., era tUho d'um vendoJor Je eablo, :.!~d~ra51ho no• (inmeiroe annos da •a:a

G<Jlillll', uma du atonas da ltaJla. ma.t.hema.. Uco e a.stronomo. era l!lho de \•1cen1A Gahloo. homem aem fon••na .

(;,ffurd, o ucri11tor, roi aapa.LCtfro. (;,.,..~fo11--.'lai11f· t.'11r, mn.rechal da Prt.nçtL, co-

r.l~~!!.~~~f.r s!~~~ :~ i~~D~~~",!~:I!iro. Jl.d,, marKhal Je França rol menmo do

eôro e depoia traudor de gado Entrou no exerc.1t0 como Blmplea eoldado

ff,Juoll, ·e1ob,.. t 1enptor o critico, fui upa.· te.Iro

/Jat.af!, o íAmoao rornaneiat.a Crancu, ora d· lho d'uin Artl•t.ll m&ehrm100.

J1'4io J<re•J"" llo~.-•tr1M1 era. fllho d'um relo· Joolro.

J. "" Hn1,.,.1, fundador d&. aeita doe Qu:iters, !oi aapateiro.

o ..,&ao J,.J ll,,.Jrf/1• roi upat•lro. /.;tljiü, rlqu1•1mo banqueiro de f'aril. a alma

d• revolaçlo de julho, mcni.atro de l .. ula Ftllii>e, ora. filho d'um ear1••nteiro

IANnt•, 1nutch11 de França, era Rlho de um moço do oetrobarl• o foi aprondla do Llnlu· reiro.

útroinu,, o funda.dor da chimlCA moderna.

?~~::~~~oºu:~o~;:r:~:d:>.~:::ru~ m1ld0$.

vf<tr<, marechal de França, era Olho d"om mole.iro.

L•'•1t"", ramoeo natoralieta, rlwal de Butron, era Hlho do um oura d'aldo.lll o pUAOU n. lnra.n­cta como aprcndls do eapato!ro.

~1:i:i1~~~~=~0: :~º~~~!~~~~~: mocren.

Jl......,, • .11,, cooquilltador, pollUco, habil re­rormador, rol barbeiro a em tgolda. eoldado ruo.

.\/aNAI, nra ainda em 1700 um humildo vete­rinario d!l c.ua do conde d' Artols.

d/!a;:'t.,a.;,,~n~f :on~~o,ª{;:~~~f d~ºd!~.~':ra~1~: bri~.;,!º 0 rc~~~:t~r~~~uº,;!"el~~~-ctz • o.ma l .. rloriu da -..na. foi apttndJ:& do alr&iat.t.

11.~".';.! Jl~~·J:101~1~r!l':J.~\!" ouu s;cJ.

d:';~~. ~~~h:i'~jº ':1~u~: ~~1.:!1:S:::t lar de Parle, como 2.• tenente ti& companhia. d• bomb:r.nlolroa d• Aotur no regimento do la P~ro

.. \'ry, prindpe de Motkowa. marechal de Fra.oça, lúl or .riflurarlo n'nma ropartlçlo do eatado. ..

Crfl4f•"'·-"· primotro personagem da reTolução

da..J~~~~~:.· ;~:n~1~~:;~d:e:::Jf~~~o Cran· cosa, efa filho do. pace obdcuro1.

C°""·· ma.ratlmo mtrepido qllo deu varlu •• HS & 1'0lta &O SIObo, era. fUho d'um Cria.do de la.TOUr&.

Sicrl:af'(•,,., o lmmort.al poeta inatn. era. filho d'nm cortador. ~raJu, moatre do f'latlo, era filho d'am e.·

cu~!!~~!~ !::hªOr do mala vulo lmperfo qae extet.iu, ora. Olho d'um pastor.

Vfríuto, rol paator.

s ' li.a ••M .. ......_ qu "-tt••b• .. ta.a ..... ,.._. -............... .

":\ ., A•C~&> ..a.4tt ............... , •• &Ui .... ,, .,. ..........

:-i•t

l'Of\jlle' •ut ... tu .. 1b~r 1J) CColll. trlro .G 411•CN• q1ul<1•.r o\lho c•tu.11

~· 4 t~ .. a.w-c1.,,,. ... , ,, ..

,_.~,.••• pr-o>,.-ti;.U .. __. fi• ._, a~n.1U.h

~ .. C.••641!1&IM...c"Ultt ..... f

P••., C<>tra·IH do plo, MllU·t tn\lt l'IU 1•1n.<11 ll•I' llHIP

s•" q...,c....1U->•CUM••U.. tu••'lt._U:0- .. 1 • .......... ~,

7" .••

r.. ... ,.n. 4to.-.a. ....... ,.. ••h• ........

At11 •...01 airu1'1'9 l•I'-"' 'I• • ... dJr111.rtm ru'41•1 l•r• """' p.eun.-.. 'llH ln..bq: .. ,. t •<11•f0 •q•tnJ1nt1 t )"d(11111l'\ .... ,..pUJYS , ...

Cba.ratta em vero!:l

Achwbl• • · nM1!1 tule•"' -1 t ... q•aJq1t1tr ••"• lol"h•Bt ~ ! 11. afinal H b•• 0U1a"'1 Una •p11U4o .Otfru

~. lf

Charada em Q.ua.dro

:\'"

~·~···~ ....... T_..M••· :....-. 1: ... ,..,rar ..... .. o.•,.. ....... fttla·.h

.Su ••q•l•• eh Uf•C•I )1uila• ''''' .. ,nc;ll•trlW t:.ii·om;1 .. .._1111rJ .. tarfr111.aJ Tard. º" C-44 I• m"•·h.uU.

A,_..,.,. .. 11t111C<t .. r P.: ,.,. J•1110 .. ron11f111l6d

g~r:· :~.~=··,_-::.7'., '\•U

l'fec1aru * c:w.&u 11 .. ,..wu ••a .:.uaa letra ... . ...,.., ... , .... ,.. ,.,, :Kxere!.elo do o.l ge'bra.

1 ...... . r. ...... .

ui ...... . ' 1 10 .•••• ~ • .s • 1 •.......

1 ' ' • 1 •······ 1 • 11 •• • •

IK9 • ..,..,......, _. adaa ._._. ... rftiee a tna.plo a•lJl .. ...uo.4!1 l._..l.W .. •'l'°r•• ......... _..,.._, C!ll ................... 11 ... 1,..MÜllJU..., ...... M•I •• .... trianc;.Je ••• t •J••&tkoe..,.. relação a<.>11 tn• la.Jta

J>tvHr '"' .. i.a prorrl.da .. t s«•L

10 te IU '" li) .. Ji)

)IU•tos ) ,. .. .

• ...... , ...... ~ .. "',. ............ • '"*·•• ... •I• ""W• de .. Olllr&oh as. .. ,,..MlriaMtite 4" 1 -t ta e• ~o u•pt. •• l1•r. tH·H-lil• • c .. nkl•fllff 4t

1•t h+e,•.

.. ... ~"'· ·

Page 19: Brasil-Portugal : revista quinzenal ilustrada, Ano 1, N.º 1, 1889hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899... · 2017. 8. 16. · .1tleiçJo, o Bro,il • Ponug•I

,_ .~ .

llH \~li Pllln rc; \t

Brasil-Portugal REVISTA QUINZENAL ILLUSTRADA

Directo r es-JtucusTo DE F"sTrLHo, f"YME y1cToR, J--oRJó T "v"i>es

Director artistice ~ELso j-tERM1N10

Collaboradores litterarios ps PRINCIPAES ESCRIPTORES D& foRTUOAL E j3RASIL

Collaboradores artísticos ps MELHORES DESENHADORES DE foRTUOAL

Capa artistica, 16 paginas de texto, 4 paginas supplcmcntares, media de 25 gravuras por numero, representando paisagens, monumento:,;, fabricas, personalidades, salões e ale­Irás. cidades e \'1llas, do Brasil e de Portugal.

\'ersos, contos, chronicas illustrados. BRINDE ANNUAL a assignantcs e annunciantes.

CONDIÇÕES DA ASSIGNA TURA

BRASIL

.\ nnn (moeda brn~i lcir3) . .... .. .

!\umcro a\·ulso .... . J:,::"O<~ réis ::-~

ILHlS, lFRICl E ESTRlMGEIRO

.\ nno ....... ..•. .. t) 1"C/.C~ ••. • • • • • • • '.\umcro arnls<> .••..

8.~ooo réi~ 4~:,00 réi, . -mrci,

PORTUGAL

,\nnu .••.....••.. tj lllCZC!';. • • • • • • • • • 3 mcze• .... • .. . ... ;-.;umero a\·u1so , .••

Rrasil-Port11gal tem correspondentes nas principaes terras do paiz e do Brasil. Vende-se em todas as livrari.1s, na tabacaria ~Ionaco, e nos escriptorios da Re\ ista.

52, RUA IVENS,

LISBOA

····· •• • ~ ..... ~···

. ...... ... •!li • • i FASCICULOS SEl!UES \l.\'-t:EL PNIEll<<> c.;UAvA,.. TOIOS l~NSAES ! • r•th•• ... ,. ''"•'".. HISTORIA DE PORTUGAL 41 ... , •• , .. '°"' ,...,. ••••· 1 u""'"• 1 Edição popular o llluetradn. direcção de ROQUE OAMEIRO •••

t f MAGNIFICAS • ,.,.,.,..,...,a..1-..x-.o•o.•,,•••u. I "() MAGNIFICAS •)O • CtlUúllU CliUOll '"'f;:- Au•y::·.r .. ,.., !!MI Z../.'W()A, ,.,~ .. ·•No """""''h"'º ANJ1ff.•ft1,ll>. -POR'NI, 01111l•fütOdf' l'o1t11ioa.nm - CIUUU\ ••uou-t . AO.l ... ,l li l ~ ... au, do JJ, ~:-:O'~~~~i~~;~·.-;'·;r:~~:;.r:.ollli t: 5 TOHO"'-~tlo pub11çadoe U.DA TO•O ."' •• , ... ' Ã.Uf!Jllltan Ptraaaeate 1, ...... ,1 .. .,..u..1• 11.,1,,..,..r_...._,. • ..,1.,...,..,., ..... , ..... ,,....,,u.," .. .u'"t'"'·N, Auigaatura Perm1aeaia ,

~................. . .... .. . ............ ~ $'.@f..~,..._~;~~}!{}!{}fQIDfil:f{}IDfilf{~~;,;;w.,~~l...%~~

tis A l'ma·1.~m de. \\n .em\.ns e. \'i\\o foi to, ''º" :\ll\c.ado e t\ \'eH\\\\o ~ f UN~lHb()U.,, •H f 4~A llC.lL t ,pt IHL181Dt D'l \U Oll•t ._

J'. N UNES OORitâA. d; o.• MNa fl• {Jur•, 40, 1• e <11 1 ""ª li• Âo .JHll••, 1&0, ISW, I l i e 14• L l llBOA

t• ... ::.~~~':.:;:~':-.~ -:_•,•t:1:::!~i-:-:::.:j'j;:~~·:·:,:.;:.-.. ••.._. ,.,. U .. fb(h.- U1H1r •ttb•IN ,..... ....... , M tle ••W.,.... t.•,.•h-