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Profissional da Saúde Bucal em ambiente escolar
Odontologia Sanitária e Sistema Incremental (década 50):
Enfoque curativo-reparador
escolares de 6-14 anos
Odontologia Simplificada e Odontologia Integral (final anos 70):
promoção e prevenção da saúde bucal com ênfase coletiva e educacional;
Incorporação auxiliar saúde bucal
Programa Inversão da Atenção – PIA:
intervir antes e controlar depois
mudança da “cura” para “controle” - ações de caráter preventivo promocional.
Ações de promoção, prevenção, recuperação e manutenção da saúde
bucal dos brasileiros
2004
Política Nacional de Saúde Bucal
A reorientação do modelo de atenção em saúde bucal tem os seguintes
pressupostos:
Assumir o compromisso de qualificação da atenção básica, garantindo
qualidade e resolutividade, independentemente da estratégia adotada
pelo município para sua organização;
Assegurar a integralidade nas ações de saúde bucal, articulando o
individual com o coletivo, a promoção e a prevenção com o tratamento e
a recuperação da saúde da população adscrita, não descuidando da
necessária atenção a qualquer cidadão em situação de urgência;
Utilizar a epidemiologia e as informações sobre o território subsidiando o
planejamento;
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL
Reorganização da Atenção Primária em
saúde bucal
Equipe de Saúde Bucal – Estratégia Saúde da Família
Unidade Odontológica
Móvel
Ampliação e qualificação da
Atenção Especializada
Centros de Especialidades Odontológicas
Laboratórios Regionais de
Prótese Dentária
Alta Complexidade
Trat. Odont. para Pacientes com Necessidades
Especiais
Atenção odontológica no credenciamento
de CACON e UNACON
Qualificação de 81 centros cirúrgicos
Promoção e prevenção
Fluoretação das águas de
abastecimento público
Reestruturação e qualificação
Doação de equipamentos odontológicos
Incentivo à pesquisa em saúde bucal
coletiva
Capacitação de 6.600 ESB e CEO
para atendimento à pessoa com deficiência
Vigilância e Monitoramento
Centros Colaboradores de
Vigilância em Saúde Bucal
Ministério da Saúde
Ministério do Desenv. Social e Combate a Fome
Programa Brasil Sem Miséria
Formação profissional PRONATEC
Ministério da Educação Programa Saúde na Escola
Formação profissional Mulheres Mil
Ministério do Desenv. Agrário
Território da Cidadania
Ministério da Justiça Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário
Ministério das Cidades Fluoretação das águas de abastecimento público
Ministério da Ciência e Tecnologia
Pesquisa em saúde bucal coletiva
Ministério do Esporte Programa 2º tempo
Ministério das Relações Exteriores
Cooperação internacional: Cuba, Moçambique e Uruguai
Ministério da Saúde
Qualificação profissional
Brasil Sorridente Indígena
UPA 24h
Rede Cegonha
Saúde da Pessoa Idosa
Plano Nacional para Pessoas com Deficiência
Saúde da Criança e do Adolescente
Reorganização do Processo de
Trabalho
Universalidade Equidade Integralidade
TRABALHO EM EQUIPE
TRABALHO MULTIDISCIPLINAR
PLANEJAMENTO
AÇÕES INTERSETORIAIS
FOCO DE ATUAÇÃO CENTRADO NO TERRITÓRIO-FAMÍLIA-
COMUNIDADE
A Saúde da Família é a estratégia
prioritária para reorganização da
atenção básica no Brasil
Ações de promoção e proteção de saúde;
Ações de recuperação;
Prevenção e controle de câncer bucal;
Inclusão da reabilitação protética na Atenção Básica.
Modalidade I
Cirurgião-Dentista
ASB ou TSB
Modalidade II
Cirurgião-Dentista
ASB ou TSB
TSB
Modalidade III
ESB - Unidade Odontológica
Móvel
Antes do Brasil Sorridente 2002
Depois do Brasil Sorridente 2013
Nº ESB: 4.261 Nº ESB: 23.150
Cobertura 5% Cobertura 24%
2.302
2.787 3.184
3.896 4.285 4.294
4.596 4.717 4.830 4.883 4.901 In
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Evolução dos municípios com Equipes de Saúde Bucal
Ampliação das ações
intersetoriais e de promoção
da saúde
Universalização do Programa
Saúde na Escola
Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007
Política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação
Perspectiva da atenção integral (promoção, prevenção, diagnóstico e
recuperação da saúde e formação) à saúde de crianças,
adolescentes e jovens do ensino público básico,
realizada pelas equipes de saúde da atenção básica e educação de
forma integrada
Educandos de todas as escolas da educação pública
básica do país: estaduais e municipais:
Creches (incluindo as conveniadas);
Pré-escolas;
Ensino Fundamental;
Ensino Médio;
Educação de Jovens e Adultos.
Ministério da
Educação
O PSE se dá com a interação das
Equipes de Saúde da Atenção Básica
com as Equipes de educação, no
planejamento, execução e
monitoramento de ações de
prevenção, promoção e avaliação das
condições de saúde dos educandos
Ministério da
Educação
Intersetorialidade
Territorialidade
É no território (que contempla as unidades escolares) e com os sujeitos de sua comunidade onde as equipes de Atenção Básica podem construir e
fortalecer a articulação com a comunidade escolar.
PSE
Componente I
Essenciais
Avaliação
Escovação
Aplicação tópica de
flúor Optativas
Componente II
Essenciais
Optativas
Componente III
Essenciais
Optativas
Componente I do Programa Saúde na Escola
Ações essenciais: são ações que contam como alcance de
meta para recebimento do recurso.
Avaliação das Condições de Saúde: Forma do cirurgião-dentista e
a equipe de saúde bucal identificarem sinais e sintomas relacionados
a alterações identificadas em educandos matriculados nas escolas
participantes do Programa. Realizada com todos os educandos.
1. Planejamento intersetorial
2. Reunião com as famílias e responsáveis
3. Realização da avaliação de saúde bucal
4. Avaliação intersetorial do ambiente escolar
5. Registro e análise dos resultados
6. Discussão intersetorial de resultados
Problematização dos objetivos da ação de saúde bucal no Programa Saúde na Escola
Definição conjunta de um plano de ação envolvendo todos os atores envolvidos num processo de avaliação das condições de saúde bucal
Definir número de educandos a serem avaliados, datas e horários mais adequados, espaço físico na escola, produção do documento de consentimento
das famílias e aceite dos estudantes e outros.
Organizar e pactuar fluxo de atendimento para os casos que necessitem de atendimento e continuidade do cuidado.
Planejamento do encontro com as famílias para envolvê-las na ação.
A atividade deve envolver famílias e responsáveis no projeto de saúde
bucal e na ação de avaliação, aproximar as equipes de saúde e
educação dos saberes que eles têm sobre saúde bucal, realizar
esclarecimentos sobre a condução da avaliação, fluxo de
atendimento para os casos que necessitarem de continuidade do
cuidado e obtenção do consentimento.
AMBIENTE: iluminado, com boa ventilação, com disponibilidade de uma pia para escovação, para lavagem das mãos e de instrumentais utilizados, bem como materiais descartáveis e documentos para registro das informações (fichas de atividade coletiva e de avaliação individual do e-SUS/AB do PSE);
No caso de crianças e adolescentes menores de 18 anos, antes de fazer a avaliação de saúde bucal deve ser obtida autorização
dos pais ou responsável por meio da assinatura de termo de consentimento.
O material necessário para a execução da avaliação de
saúde bucal dos educandos inclui:
Luvas de procedimentos descartáveis
Espátulas de madeira
Lixeiras
Algodão
Gaze
Fichas de Atendimento Individual do e-SUS/AB para
registro das informações de avaliação da saúde bucal
Caneta
QUAL FREQUÊNCIA RECOMENDADA?
A avaliação de saúde bucal deve ser realizada,
preferencialmente, uma vez ao ano, em todos os níveis de
ensino, para possibilitar o planejamento de ações
intersetoriais de forma a manter um processo dinâmico de
mapeamento da situação da saúde bucal nas escolas.
OBJETIVO:
Avaliar caso a caso, de acordo com as necessidades de cada educando, e caso necessário encaminhar para a Unidade de saúde.
Não é avaliação epidemiológica.
A partir dessa avaliação é que se vai planejar a escovação supervisionada e aplicação de flúor, além de conjuntamente trabalhar outras ações de promoção da saúde, como alimentação saudável, etc.
Alterações - conduzir a avaliação considerando as seguintes condições:
• Dor de dente nas últimas 4 semanas
• Dentes cavitados por cárie
• Dentes fraturados
• Restaurações fraturadas
• Alterações de tecidos moles
• Alterações periodontais severas
• Alterações oclusais severas
• Consumo frequente de açúcar
• Uso de produtos de tabaco nos últimos 30 dias
• Higiene corporal e bucal deficiente
• Histórico de trauma dental associado a acidente/violência
Avaliar exposição a
fatores de risco a doenças
bucais:
Realizar avaliação em conjunto com os profissionais da
educação e demais atores da comunidade. Assuntos
abordados:
• Disponibilidade de alimentos saudáveis
• Disponibilidade de espaços para higiene bucal
• Estratégias para controle de violência
• Estratégias para controle de acidentes
• Estratégias para controle da iniciação e uso do tabaco
A partir do registro realizado nas fichas do e-SUS/AB é possível realizar
uma análise das situações em que há boas condições de saúde e das
situações onde há alteração dessas condições. Por meio desse
levantamento, realizado pela equipe de saúde bucal, poderá ser feito um
mapeamento das necessidades e potencialidades de saúde bucal dos
educandos da escola.
Os resultados da sistematização da avaliação precisam ser debatidos
entre a equipe de educação e saúde para que planejem a continuidade
de um projeto de saúde bucal comprometido com a produção de saúde e
educação integral. A partir desses resultados serão definidas as ações
mais interessantes para serem realizadas. A sistematização e
apresentação dos resultados para os estudantes, suas famílias e/ou
responsáveis, pode ser uma ferramenta importante para provocar a
participação desses atores no planejamento de ações e a
corresponsabilidade pela melhoria da situação de saúde do território.
Capacitação de professores e jovens de referência/cuidadores de saúde
bucal na escola, a realização de atividades criativas como a produção de
peças de teatro e pequenas apresentações sobre a temática, assim como o
estímulo a visitas regulares ao dentista de acordo com a necessidade
identificada para cada estudante podem ser ideias que compõem o projeto de
cuidado da saúde bucal na escola.
O que fazer? Como fazer?
Inserção de ações de promoção da saúde bucal
e prevenção de doenças e agravos no projeto
político-pedagógico das escolas.
Participação da equipe de saúde nas reuniões de planejamento escolar para discutir a
promoção de saúde integral na escola e pactuar a realização de atividades de saúde
bucal e de atividades de educação em saúde previstas no plano de trabalho da escola.
Atividades de educação em saúde previstas no
plano de trabalho da escola
Formação intersetorial de profissionais de educação e saúde para trabalharem os
temas de saúde bucal com os escolares
Planejamento e desenvolvimento das atividades de educação em saúde bucal,
abordando os temas propostos ao longo do Caderno por meio de: debates, oficinas de
saúde, vídeos, teatro, conversas em grupo, cartazes, folhetos e outros que estejam
integrados ao projeto de saúde bucal construído intersetorialmente.
Capacitação de estudantes, para serem multiplicadores dos temas e das práticas de
cuidado a saúde bucal na escola.
Desenvolvimento de política de ambiente
saudável nas escolas
Trabalhar de forma intersetorial a indução da oferta de alimentos saudáveis a
escolares
Propor oficinas de discussões sobre a relação do uso de tabaco, álcool e outras
drogas com a saúde bucal. Veja mais sobre essas ações nos Cadernos de Saúde
Mental e Prevenção às Drogas do PSE.
A frequência da realização das ações referentes à aplicação
tópica de flúor e escovação supervisionada será determinada
pelo resultado obtido na avaliação da saúde bucal de todos os
educandos.
A ação de escovação supervisionada realizada por profissionais
da saúde (escovação supervisionada direta) deverá ocorrer
minimamente 2 vezes ao ano e a realizada por educadores
(escovação supervisionada indireta) poderá ocorrer mais vezes
no cotidiano escolar.
agente da ação não é, necessariamente, um profissional de saúde e a finalidade é, essencialmente, levar flúor à cavidade bucal e, adicionalmente, consolidar o hábito da escovação.
os profissionais de saúde envolvidos atuam no planejamento, supervisão e avaliação das ações e, apenas indiretamente, na
sua execução.
diária ou semanalmente.
participação de trabalhadores responsáveis pelo desenvolvimento e educação infantil.
o agente direto da ação é o profissional de saúde e o objetivo da atividade é essencialmente qualitativo, visando aprimorar as habilidades do sujeito no uso da escova para desorganizar o biofilme dental
A frequência pode ser semestral, quadrimestral ou trimestral – as “duas, três ou quatro vezes por ano” (BRASIL, 2006).
Os profissionais de saúde envolvidos atuam diretamente no planejamento, execução e avaliação das ações
O resultado da escovação dental deve ser avaliado pelo próprio profissional de saúde, que é o agente da ação
presente no local onde a ação coletiva é realizada.
Evidenciação do Biofilme dental
Qualidade da escova de dente
Profissional: verificar a necessidade do uso de flúor direcionado para grupos mais vulneráveis ou a realização de escovação supervisionada -
que são estratégias de enfrentamento às possíveis alterações e fatores de risco presentes.
Nota Técnica - Indicador Média da
Ação Coletiva de Escovação Dental
Supervisionada
Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/ger
al/nota_indicador_escovacao.pdf
QUESTÕES TÉCNICAS, ÉTICAS E LEGAIS
• Deverá ser observada a Lei nº 11.889, de 24 de dezembro de 2008,
que regulamenta o exercício das profissões de Técnico em Saúde Bucal
- TSB e de Auxiliar em Saúde Bucal - ASB.
• Deverão ser observadas as atribuições específicas do Cirurgião-
dentista, do Técnico em Saúde Bucal e do Auxiliar em Saúde Bucal, que
constam na Política Nacional de Atenção Básica, Ministério da Saúde,
Brasília/DF, 2012.
Acompanhamento longitudinal dos educandos
REGISTROS:
AÇÃO COLETIVA: Ações educativas e avaliação da saúde
bucal;
ATENDIMENTO INDIVIDUAL: Consultório – procedimentos
clínicos (encaminhamentos após avaliação)
Ficha de Atividade Coletiva
Auxilia a equipe na
organização interna da
atividade
Identificação dos
Profissionais envolvidos na
atividade coletiva
Código da
escola
Para cada
atividade, 1 ficha
diferente
Cabeçalho
O primeiro profissional deve
ser o responsável pela
atividade (saúde)
*
Ministério da
Educação
Preencher uma ficha por tipo de atividade. Preencher verso somente para: - casos alterados e - medidas antropométricas.
Ficha de Atividade Coletiva
Quando se usa o bloco de reuniões, não se usa o
bloco de atividade
São atividades de educação em saúde. Não exige que os usuários sejam identificados
Exige que os usuários sejam identificados
Exige que os usuários sejam identificados
Ações de saúde
Múltipla escolha Opção única
Bloco de Fechamento da Atividade
Bloco de Identificação dos Usuários
Ficha de Atividade Coletiva
Deve ser o mesmo profissional da
1ª linha do cabeçalho
Para atividades que
demandem a
identificação dos
usuários: Atendimento
em grupo e avaliação-
procedimentos
coletivos
* * *
● O profissional de saúde poderá verificar se a criança tem
cadastro SUS, bem como poderá cadastrá-la no portal: https://cadastro.sus.gov.br/cadsusweb
● Dúvidas sobre o cadastramento:
CARTÃO SUS
Ministério da
Educação
Setor de Administração Federal Sul Quadra 02
Lotes 5/6 Edifício Premium – Torre II sala 06 Brasília – DF
CEP: 70.070-600 Tel.: (61) 3315-9056/ 9145
Twitter: @g_puccajr
Correio eletrônico: [email protected]
Site: www.saude.gov.br/bucal
MINISTÉRIO DA SAÚDE
COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL