O que as maiores empresas de tecnologia do planeta têm em comum?

Estou falando de marcas mundialmente conhecidas como Microsoft, Intel, IBM, Sony, Nokia, Nintendo, HP e Apple.

Além de despejarem no mercado produtos cada vez mais inovadores e revolucionários, todos os dispositivos e equipamentos comercializados por elas são utilizados por bilhões de pessoas ao redor do mundo.

E, consequentemente, geram bilhões de dólares em receitas todos os anos.

Aliás, em meio às disputas comerciais e tarifárias, recessão e desaceleração da economia global, a demanda por aparatos tecnológicos insiste em se manter sempre elevada.

Mas além da utilidade e importância que passaram a ter no nosso cotidiano, transformando por completo a maneira como vivemos e nos relacionamos com o mundo, há outra característica comum entre todas essas empresas e seus respectivos produtos.

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Fazendo sua conexão com o maior mercado de ações do mundo

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POR DENTRO DO TEMA

Dentre as grandes, a maior

Muito além da Apple

Com a faca e o queijo na mão

MicroLed: mais nítido do que nunca

A realidade vista de uma forma diferente

Preparando-se para o futuro

SUGESTÃO PORTIFÓLIO

Compra de Hon Han Precision Industry (HNHPF:OTC) – Preço teto US$5.

Compra de Hon Han Precision Industry (HHPD:LSE) – Preço teto US$5.

“Se você conseguir enxergar além do horizonte e se posicionar com antecedência, terá dado um grande passo para tentar transformar um pequeno investimento em uma aposentadoria mais tranquila.”

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JULHO 2019, EDIÇÃO 9

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brasil

O mapa da mina para a sua aposentadoria

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Todas, sem exceção, possuem o mesmo fornecedor de componentes eletrônicos.

Você sabe de qual empresa estamos falando?

Não?

Tudo bem, a verdade é que a maioria das pessoas realmente desconhece.

Eu, porém, a vejo como uma mina de ouro e, portanto, gostaria de apresentá-la a você.

Essa empresa conta com 12 fábricas em nove cidades chinesas, mas também tem ramificações e atividades em outros países como Índia, México, Coreia do Sul, Japão, Brasil, Estados Unidos e em alguns países europeus como Hungria, Turquia e República Tcheca.

Trata-se da maior empresa exportadora de Taiwan e, se não fossem algumas empresas públicas de petróleo chinesas, também seria a maior do continente asiático, totalizando US$114 bilhões em exportações em 2018.

Com valor de mercado de aproximadamente US$50 bilhões, ela se apresenta como a terceira maior empresa do índice de Taiwan.

Em termos de faturamento, é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, razão pela qual é presença constante nas listas da Fortune Global e Forbes Global, sempre ocupando posições de destaque.

Com aproximadamente 1.3 milhão de colaboradores, é uma das cinco maiores empregadoras do setor privado do planeta, ficando atrás apenas de gigantes como Walmart e McDonalds.

Com base nos dados levantados pela PatSnap, essa empresa também detém uma das maiores coleções de patentes de tecnologia do mundo, com aproximadamente 29.187 somente nos Estados Unidos e outras 50 mil registradas globalmente.

É evidente que se trata de uma grande oportunidade por conta dos gatilhos que, uma vez disparados, poderão produzir um efeito multiplicador ao longo dos próximos anos.

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Portanto, se você conseguir enxergar além do horizonte e se posicionar com antecedência, terá dado um grande passo para tentar transformar um pequeno investimento em uma aposentadoria mais tranquila.

Sob esse aspecto, com foco sempre no longo prazo, o momento e as condições não poderiam ser melhores, afinal, alguns fatores chaves estão convergindo para que essa se transforme em uma história de sucesso capaz de turbinar o seu patrimônio.

A essa altura você já deve imaginar de qual empresa estou falando, mas se as dicas anteriores ainda não foram suficientes para desvendá-la, estou me referindo à Hon Hai Precision Industry, ou Foxconn, como é comumente chamada em outros lugares do mundo.

Mais conhecida por ser a fabricante do iPhone da Apple, a empresa foi fundada em 1974 pelo lendário Terry Gou que, aos 23 anos, tomou U$S 7.500 emprestados de sua mãe para começar a empreender.

A companhia, que no decorrer das últimas décadas se transformou em um verdadeiro império, conta com subsidiárias em várias áreas com o objetivo de oferecer soluções e acessibilidade a produtos eletrônicos pelo menor custo possível.

Sua especialidade são os chamados produtos 3C: computadores, comunicação e consumo de eletrônicos.

A Foxconn começou produzindo “joysticks” do Atari (lembra dele?) e gabinetes para computadores de mesa da Compaq e tornou-se líder do setor em pouco mais de um ano. Com o tempo, expandiu-se agressivamente e passou a produzir todos os tipos de componentes relacionados à tecnologia.

Desde então, sob a liderança e tenacidade do seu CEO, a empresa sediada em Taiwan decolou e alcançou a excelência que lhe garantiu uma ótima reputação entre as empresas que terceirizam a montagem de seus produtos.

Fonte: Patsnap

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Não por menos, além de tornar-se referência, a Foxconn rapidamente passou a ser responsável pela produção de uma série de dispositivos, dentre os quais se destacam alguns bastante cobiçados como Xbox One, PlayStation, iPads, Kindle, televisores, notebooks e smartphones das mais variadas marcas.

Para se ter uma ideia da evolução e dimensão do negócio, em 2012, a Hon Hai Precision foi responsável pela produção de aproximadamente 40% de todos os eletrônicos do mundo, garantindo-lhe o protagonismo no cenário internacional.

Isso, por si só, ilustra muito bem não apenas o domínio e liderança que conquistou, mas também a grande rede de conexões que construiu ao longo dos anos com as principais empresas de tecnologia do mundo.

Com faturamento superior a US$ 160 bilhões em 2018 - o maior de todos os tempos - a Foxconn deixou de ser apenas uma promessa.

Embora negocie múltiplos muito menores em relação aos seus pares e à média propriamente dita, os números superlativos apresentados até aqui demonstram que a empresa já é uma realidade e que veio para ficar.

Contudo, por conta das tensões comerciais e do cenário global mais turbulento - o que gerou aumento dos

preços e, naturalmente, a diminuição das vendas especialmente de iPhones – a companhia tem sentido alguns efeitos indesejados.

Fonte: Canaltech

Receita Líquida 2010 - 2018 (US$ milhões)

95.241

117.478132.07 133.128 138.996 141.187 135.274

149.5168.202

2012

20

60

120

2016 201820140

40

80100

140

160180

20112010 2013 2015 2017

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Isso se explica, pois, ainda hoje, mais de 50% da receita da empresa deriva da sua parceria com a Apple.

Em dezembro do ano passado, por exemplo, a Foxconn registou uma queda no faturamento depois de dez meses

consecutivos de expansão.

Já em relação aos números do primeiro trimestre de 2019, nota-se uma pequena contração de 2,7% das receitas em

relação ao mesmo período do ano passado.

Por sua vez, o lucro líquido de US$ 637,26 milhões nos primeiros três meses de 2019, também representou uma queda

de 17,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ciente de que, eventualmente, essa dependência pode ter impactos negativos, a Foxconn tem se movimentado

estrategicamente no mercado.

Inicialmente, para endereçar o problema das vendas mais fracas de smartphones, a companhia está pronta para

começar os testes de produção de novos modelos de iPhone na Índia. Trata-se de uma jogada inteligente da Apple, pois

além de alcançar um mercado consumidor potencial, também conseguirá reduzir os custos de produção.

Em outra frente, continua estabelecendo novos acordos comerciais que tendem a impulsionar os seus resultados.

Recentemente, a empresa assinou um acordo para desenvolver oito tipos de placas-mãe para a Intel.

E recebeu, também, a incumbência de criar outras cinco para a AMD (Advanced Micro Devices) por

aproximadamente US$ 5 bilhões.

Isso sem contar outras dezenas de contratos para fornecer componentes de todos os gêneros para grandes

empresas de tecnologia.

Lucro Líquido Q117-Q119 (US$ milhões)

764

894

637

0

600

20192018Q1

200

400

800

2017

1000

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Receita Líquida Q117-Q119 (US$ milhões)

33547

30965

32634

29500

31500

20192018Q1

30000

3050031000

32000

32500

2017

3300033500

34000

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Aquisições também têm feito parte da estratégia da Foxconn para diversificar seus negócios.

Em 2016, adquiriu a fabricante de eletrônicos japonesa Sharp por US$ 3,5 bilhões e passou a ocupar a segunda posição com 9,6% do mercado de smartphones, transformando-a na maior rival da própria Apple naquele país nos últimos três anos.

Ademais, no fim deste ano, a Sharp entrará novamente em diversos mercados, incluindo o norte-americano, depois de ter recuperado a licença para ter sua própria marca de TV que havia sido vendida para o grupo chinês Hisense há quatro anos.

Vale lembrar ainda que além de ter sido mundialmente reconhecida por seus televisores, a Sharp também era a maior fabricante de telas de cristal líquido do Japão quando foi adquirida pela Foxconn.

Por fim, em meados de 2018, a Toshiba concordou em vender o setor de computadores pessoais para a Sharp em um movimento de aproximadamente US $ 36 milhões.

De maneira geral, nota-se que, silenciosamente, além de diversificar o seu portfólio, pulverizando qualquer tipo de dependência, a Foxconn está tentando se afastar da imagem criada em torno de si, abandonando, gradativamente, o posto de fabricante de componentes eletrônicos para também tornar-se um player de respeito em outros campos.

Em última análise, em alguns casos, passará, inclusive, a disputar espaços que atualmente são dominados por alguns de seus parceiros.

Porém, antes de entrar em cena, a Foxconn está se municiando por todos os lados.

Sob esse aspecto, os ambiciosos planos de expansão continuam a todo vapor.

No ano passado, a empresa também adquiriu a fabricante de acessórios Belkin e as marcas associadas Wemo, Linksys e Phy por US$ 866 milhões.

A Belkin, da Califórnia, é mais conhecida por sua variedade de acessórios para telefones e computadores pessoais, incluindo carregadores sem fio, estações para laptop, capinhas de smartphones, dentre outros.

A Linksys fabrica equipamentos de rede diversos.

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A Wemo equipamentos e dispositivos de automação residencial tipicamente usados em casa inteligentes.

E a Phyn vende um sistema inteligente de pressão de água para identificar potenciais vazamentos.

O objetivo? Enriquecer o portfólio com produtos de consumo premium e acelerar a penetração no setor de “smart homes” (casas inteligentes).

Essa é, sem dúvidas, uma grande mudança para a Foxconn, pois em função de todas essas medidas, o grupo deixa de ser um mero coadjuvante nos bastidores e, como proprietário de marcas e produtos relevantes, passa a ter algum protagonismo como uma empresa de inovação e tecnologia.

Aliás, a última e mais recente aquisição, a da Moran Cognitive Technology Ltd., evidencia onde a empresa deseja chegar.

Localizada em Pequim e especializada em inteligência artificial, a companhia tem como foco aplicar algoritmos de cognição para desenvolver mecanismos e serviços que incluem desde reconhecimento de voz e compreensão semântica, até o desenvolvimento de robôs.

Em resumo, tendo como pano de fundo a evolução das tecnologias de informação e comunicação, a Foxconn se mostra disposta a criar sinergias, incorporando produtos e serviços dos principais setores em crescimento para utilizá-los como base no desenvolvimento de um modelo de negócio sustentável no longo prazo.

De acordo com o próprio Terry Gou, a Foxconn é uma empresa de tecnologia tradicional, mas que a partir de agora precisa usar, criar e oferecer novas tecnologias para estar definitivamente em sintonia com o mundo digital.

Sob esse aspecto, em tempos de novas tecnologias como 5G, Internet das Coisas, carros autônomos e computação em nuvem, a Foxconn poderá recorrer a uma de suas subsidiárias, a Foxconn Industrial Internet, para oferecer alternativas às tecnologias mais tradicionais como computadores e smartphones.

Para tanto, considerando que um novo ecossistema digital está sendo moldado pela criação, processamento, gerenciamento e transmissão de uma quantidade absurda de dados, é preciso explorar cada um desses setores centrais e suas ramificações, afinal, todas as inovações que estão começando a aparecer dependem de infraestrutura para que possam funcionar adequadamente.

Recentemente, a empresa de pesquisa de mercado IDC divulgou que a expectativa é de que os gastos dos fabricantes chineses com produtos relacionados à Internet das Coisas, como sensores e robôs, cheguem a US$ 128 bilhões até 2020, algo que poderia impactar a empresa positivamente.

Para se ter uma ideia, essa unidade de negócio que fornece desde robôs industriais até serviços de computação em nuvem para empresas, gerou US$ 62 bilhões em receita no ano passado, enquanto a americana Cisco System gerou US$49.3 bilhões.

Nesse quesito, algo que poderá ajudar a empresa a trilhar esse caminho é a política chinesa “Made in China 2025”.

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Basicamente, a estratégia chinesa é destinar dezenas de bilhões de dólares em subsídios a setores que se preocupem em

aplicar tecnologias inteligentes no desenvolvimento, por exemplo, de robôs industriais e ferramentas de precisão.

O comprometimento com essa visão estratégica também se manifesta de outras maneiras.

Recentemente, por exemplo, a empresa juntou-se ao grupo Softbank e passou a fazer parte da composição

do Vision Fund, fundo que acumula mais de US$100 bilhões em recursos para investimento em empresas de

tecnologia e inovação.

Trocando em miúdos, a Foxconn tem a faca e o queijo na mão.

Além de já ser o maior produtor e fornecedor de componentes eletrônicos do mundo, cultivando parcerias e servindo

às principais empresas do setor, ainda busca, paralela e simultaneamente, construir fábricas inteligentes, bem como

criar produtos e serviços capazes de garantir a inserção da empresa no ecossistema que está se formando.

Mas tudo o que eu disse até agora foi apenas o aperitivo.

Sim, embora os argumentos apresentados até aqui sejam suficientes para escancarar o potencial da empresa na

atualidade e ao longo dos próximos anos, existem outros motivos que servirão de combustível para um crescimento

ainda mais acelerado.

Você já ouvir falar da tecnologia Micro LED?

Depois de LED e OLED, Micro LED é a bola da vez.

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De maneira bastante resumida, as telas, monitores e visores da próxima geração serão formados por módulos individuais que contam com milhões de pequenos LEDs nas cores vermelho, verde e azul.(RGB).

E ao contrário das tecnologias anteriores, esses minúsculos LEDs não precisarão de retro iluminação, pois são capazes de emitir luz própria. Ademais, considerando que cada Micro LED brilha separadamente dos demais, a qualidade da imagem em comparação aos padrões atuais será infinitamente superior em função dos níveis de contraste que conseguirá oferecer.

Em comparação com os OLEDs, por exemplo, os Micro LEDs são constituídos por compostos inorgânicos e, portanto, além de serem mais eficientes em termos de energia, também possuem menor propensão à degradação ao longo da vida.

Outro ponto alto e pouco convencional dessa tecnologia é que, por ser modular e flexível, o formato e o tamanho das telas serão variáveis, trazendo uma perspectiva totalmente diferente do que se tinha até hoje.

Porém, embora já existam protótipos em exibição, como a The Wall de 219 polegadas da Samsung, produtos com essa tecnologia ainda deverão demorar um tempo para desembarcarem no mercado por conta da complexidade na sua produção.

De acordo com a Digitimes e seu braço de pesquisa, o Micro LED se tornará a tecnologia de exibição mainstream empregada em futuros televisores, relógios, smartphones e...

Bom, eis que quando alguma coisa começa a perder o brilho, a Apple sempre se reinventa criando algo que os aficionados por tecnologia desejarão ter.

Algo com potencial para ser um campeão de vendas e gerar bilhões em receitas.

Todos nós já vimos essa história antes. E não foram poucas as vezes em que ela se repetiu. Foi assim com o iPod, iPhone e MacBook. Agora, todas as expectativas estão voltadas para o novo “brinquedinho” da companhia.

A Apple está desenvolvendo um dispositivo de realidade aumentada e realidade virtual!

Esses rumores, por sinal, não são recentes e há quem diga que, além de existir há alguns anos, o projeto em questão até já tem um nome: Projeto T288.

Recentemente, em março deste ano pra ser mais exato, o guru da Apple, Ming-Chi Kuo, informou que o primeiro produto de realidade aumentada (AR, do inglês augmented reality) da companhia deverá começar a ser negociado por volta do quarto trimestre de 2019 ou, no mais tardar, a partir do segundo trimestre de 2020.

Embora não possamos cravar, aumentam os indícios de que um projeto do gênero está próximo de ser lançado.

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Fontes do Business Insider, por exemplo, afirmam que a Apple contratou um especialista em displays montados na cabeça (HMD, do inglês head mounted devices).

O Financial Times, por sua vez, alega que a Apple montou uma equipe de especialistas em realidade aumentada e que, aparentemente, existem mais recursos sendo dedicados ao projeto de AR do que ao de carros autônomos.

Também não deixa de ser curioso que o Departamento de Marcas e Patentes dos Estados Unidos publicou recentemente a concessão de várias novas patentes para a Apple, incluindo duas de montagem de chip Micro

LED e uma relacionada a um sistema de imagens holográficas em dispositivos HDM.

Isso sem levar em consideração a recente aquisição da LuxVue Technology pela Apple, empresa especializada justamente no desenvolvimento e produção de Micro LED. Engenheiros da empresa, por sinal, também aparecem listados em algumas das patentes concedidas.

Fonte gadgetadda.com

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Tampouco podemos descartar evidências que já carregamos dentro do bolso.

Não faz muito tempo que a Apple anunciou o ARKit como parte dos sistemas operacionais iOS 11 e iOS 12. Basicamente, o ARKit permite que os desenvolvedores implementem recursos avançados de realidade aumentada em seus aplicativos.

Por qual razão a empresa teria disponibilizado essa funcionalidade se não tivesse a intenção de, em um futuro próximo, integrar um dispositivo de realidade aumentada aos smartphones e tablets que já se encontram em circulação?

Evidentemente, ainda é cedo para cravar qualquer coisa, mas diante de tantos indícios apontando que recursos e pesquisas estão sendo destinados para o desenvolvimento das tecnologias de AR e Micro LED, entendo que seja uma questão de tempo para termos novidades da empresa em breve.

Ademais, dado que Amazon e Google estão no mesmo barco, a Apple não se daria ao luxo de ficar para trás nesse quesito, o que reforça o racional de que um novo lançamento deve estar saindo do forno.

Mas qual é a relação disso com a Hon Hai Precision Industry?

Em 2018 a Foxconn adquiriu uma participação de 7,32% na LED Epileds Technologies e, ao final do ano, já havia se tornado o seu maior acionista.

O investimento na Epileds é motivado justamente por conta das perspectivas em torno da tecnologia Micro LED. De acordo com relatório divulgado pela Digitimes, Epileds e Epistar são as únicas empresas de LED com sede em Taiwan que possuem essa capacidade tecnológica.

Ainda não está totalmente claro quais são os planos da Foxconn para telas Micro LED.

Em um primeiro momento, a ideia pode ser auxiliar a Sharp a competir com a Samsung e outras marcas pelo domínio da próxima geração de televisores. A nova fábrica da Foxconn em Wisconsin, por sinal, terá como objetivo produzir telas de TV de 8K.

Além disso, se a forte dependência em relação à Apple pode produzir efeitos negativos quando as coisas não vão bem, o contrário também é verdadeiro, ou seja, o impacto positivo que o lançamento de um produto revolucionário pode causar é imensurável.

Portanto, de olho em uma possível parceria, a Foxconn larga na frente por já ter uma relação comercial de longa data estabelecida, mas também por já possuir as ferramentas e tecnologia necessária para produzir telas de Micro LED.

Mais uma vez, ainda é prematuro falar em datas. Como eu disse, pode ser que aconteça em 2020 ou em 2021. Por outro lado, rumores cada vez maiores apontam que a Apple poderá fazer um anúncio oficial ao público durante a conferência de resultados que está marcada para acontecer em 29/07. Foi assim, por exemplo, que fizeram ao relevar o ARKit no ano passado.

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Diante dessa possibilidade, para tentar maximizar os ganhos, é importante você tente se posicionar em Foxconn o quanto antes.

Enquanto as especulações aumentam, continuaremos atentos às movimentações das grandes empresas, suas subsidiárias, montadoras e as instituições responsáveis pela concessão de patentes.

Por ora, estamos apenas juntando as peças desse quebra cabeça, apostando em tecnologias do futuro e tentando nos antecipar à fase de ampla adoção destas, o que nos permitirá ganhar muito dinheiro no longo prazo.

As tecnologias de realidade virtual e aumentada ainda são embrionárias, mas devem explodir nos próximos anos, com potencial para criar um mercado de aproximadamente US$ 10 bilhões por volta de 2022. Portanto, levando em conta todos os aspectos que envolvem esse desenvolvimento, bem como uma cesta de outras oportunidades, entendemos que a Foxconn seja a empresa com maior potencial para crescer e, consequentemente, engordar o nosso capital.

As ações da Foxconn são negociadas na Bolsa taiwanesa (TWSE), em dólares taiwaneses (NT$), sob o código 2317. Mas não vamos comprá-las nessa Bolsa, pois existe um caminho mais fácil: adquirir as chamadas Global Depositary Receipt (GDR) no mercado de balcão norte-americano (OTC) ou na Bolsa de Londres (London Stock Exchange).

Basicamente, uma GDR é constituída na proporção 2:1, ou seja, 2 GDR equivalem a 1 ação da empresa negociada no país de origem. No momento em que escrevo este texto, ela está custando NT$71,50 na Bolsa de Taiwan. Ou seja, feitas as devidas conversões para dólar, uma ação da companhia vale aproximadamente US$ 2,27. Não por menos, portanto, quando consultamos o valor das GDRs tanto em Londres quanto no mercado de balcão americano, nota-se que estão sendo negociadas pelo dobro do valor, isto é, aproximadamente US$4,50.

O momento para montar uma posição me parece propício, pois por conta das tensões comerciais e quedas no faturamento da empresa decorrentes da desaceleração das vendas de iPhone, as ações da Hon Hain Precision estão muito próximas do piso de 2012.

É claro que até a empresa voltar a demonstrar resultados robustos e consistentes para readquirir e confiança do investidor, as ações da empresa poderão continuar recuando por mais algum tempo. De todo modo, entendemos que toda essa turbulência recente já está devidamente precificada.

Em outras palavras, diante do cenário atual, temos uma situação extremamente assimétrica em que o potencial de upside é muito maior que o de downside. Somando-se a isso todos os gatilhos que poderão servir de catalisador durante os próximos anos, temos inúmeras razões para montar uma posição com o papel pensando no longo prazo.

Conforme já consultamos, dentre as corretoras que operam no Brasil, é possível adquirir o ativo no mercado de OTC nas corretoras DIF Markets e Smart Investment - o mesmo vale para as GDRs negociadas na Bolsa de Londres.

Sugerimos a COMPRA de Hon Han Precision Industry (HNHPF:OTC) pelo preço teto: US$5 por açãoou a COMPRA de Hon Han Precision Industry (HHPD:LSE) pelo preço teto: US$5 por ação.

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The Money Connection Posições Abertas

EMPRESA SÍMBOLO ENTRADA PREÇO ATUAL RESULTADOKraneShares CSI Internet ETF KWEB(ARCA) 10/10/18 U$42,20 US$42,15 -0.62%

Skyworks Solutions SWKS() 10/08/18 US$93,00 US$ 72,66 -21,87%

Softbank SFTBY (OTC) 10/08/18 US$45,33 US$ 45,80 +1,04%

Beigene BGNE(Nasdaq) 10/12/18 U$138,82 US$ 127,09 -8,45%

IBM IBM(NYSE) 10/01/19 U$120,60 US$ 134,83 +11,80%

CyberArk CYBR(Nasdaq) 12/02/19 U$86,27 US$ 132,54 +53,63%

Verizon VE(Nyse) 13/03/19 U$ 57,46 US$ 57,37 -0,16%

Cisco System CSCO(Nasdaq) 13/03/19 U$ 52,24 US$ 55,85 +6,91%

Crown Castle CCI(Nyse) 13/03/19 U$ 127,08 US$ 135,06 +8,85%

Alteryx AYX(Nyse) 10/04/19 U$80.66 US$ 104,47 +29,52%

Jumia KMIA(Nyse) 08/05/19 US$ 32,06 US$ 24,79 -22,68%

Foxconn HNHPF(OTC) 12/06/2019 Novo Alerta! Novo Alerta! Novo Alerta!

EMPRESA SÍMBOLO ENTRADA PREÇO ATUAL RESULTADOXilinx XLNX (Nasdaq) 10/11/18 U$83,68 U$110,43 +31,97%

Innovative Properties IIPR (NYSE) 10/09/18 U$45,40 U$65,96 +57,95%

Cypress Semiconductor CY (Nasdaq) 10/08/18 U$16,70 U$22,39 +34,07%

The Money Connection Posições Fechadas

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