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Breve História das Revistas + números “Prometo ser honesto, mas não imparcial” (Göethe) EDSON ROSSI [email protected] twitter, @edsonrossi 3

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Breve História das Revistas+ números

“Prometo ser honesto, mas não imparcial” (Göethe)

EDSON [email protected]

twitter, @edsonrossi

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Segmentação

&

Audiência Qualificada

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1. No Mundo

2. No Brasil

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1. No Mundo

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868O que podemos chamar de primeiro impresso com data e finalidade de comunicação de massa foi o livro chinês de 7 páginas conhecido por O Sutra de Diamante - textos canônicos do budismo. Foi impresso em “folhas” de madeira e as páginas eram enroladas.

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1440Johannes Gutenberg inventa o tipo móvel.

1455Gutenberg imprime o primeiro livro: a Bíblia. Foram cerca de 180 cópias.Fonte (letra): Gothic

1559Papa Paulo IV lança o Índex de Livros Proibidos, a lista continha as publicações que a Igreja Católica considerava perigosas à moral e à fé.

REGRA 1 DO DESIGNDesde Gutenberg,

ninguém inventou nada melhor que

fonte preta sobre fundo branco para

a legibilidade.

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1663 até 1668Erbauliche Monaths-Unterredungen (Edificantes Discussões Mensais).Publicação periódica de Hamburgo, Alemanha, considerada a primeira revista do mundo. Trazia uma série de artigos e ensaios.

1731 até 1914 The Gentleman’s Magazine, popular título inglês que teria dado o nome Magazine ao gênero.

1. Português - Revista (do inglês Review), de rever, revisar algum tema, algum período.

2. Alemão - Zeitschrift (zeit = tempo / schrift = escrita), conceito da periodicidade, a escrita periódica / Magazin

3. Inglês - Magazine (teoria da loja) / Review

4. Italiano e Espanhol - Rivista (it) e Revista (es)

5. Francês - Revue / Magazine

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Monotemáticas

1663 Edificantes Discussões Mensais (Alemanha), ensaios literatura, sociologia...

1665Jornal dos Sábios (França), sobre ciências, e Transações Filosóficas (Inglaterra).

1668Jornal dos Literatos (Itália).

Multitemáticas (Interesse Geral)

1672O Mercúrio Galante (França), crônicas da corte, anedotas elegantes, poesias...

1693Mercúrio das Senhoras (França), crônicas e poesia, também, mas com desenhos de roupas, moldes para vestidos...

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PALAVRA-CHAVE: SEGMENTAÇÃO

(REVISTA É SEGMENTAÇÃO)

Por temaEdificantes Discussões Mensais (Alemanha),Jornal dos Sábios (França), Transações Filosóficas (Inglaterra), Jornal dos Literatos (Itália).

Por região (segmentação geográfica) O Mercúrio Galante (França). Focada na corte, num pedaço daquela França: Paris e arredores.

Por sexoMercúrio das Senhoras (França).

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2. No Brasil

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1808 -- JORNAISO Correio Braziliense ou Armazém Literário (editado de Londres por Hipólito José da Costa) 1808-1822, de junho A Gazeta do Rio de Janeiro (oficial), de setembro

1812 -- REVISTAAs Variedades ou Ensaios de Literatura (editado em Salvador pelo tipógrafo e livreiro Manuel Antônio Silva Serva, a primeira pessoa a ter autorização oficial para montar uma tipografia no Brasil). Teve dois números

JEITÃO DE LIVROS

JORNAIS REVISTA

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1828 - SURGE O NOME “REVISTA”

Revista Semanária dos Trabalhos Legislativos da Camara dos Senhores Deputados Dedicada à Assembléia Legislativa do Brasil. Também aparecem vários títulos segmentados (literários, médicos, jurídicos...)

1826-1839

Niépce e Daguerre trabalham na invenção da fotografia (da captura de imagem ao sistema de gravação, ou, do negativo à ampliação).

ISSO MUDARÁ A HISTÓRIA DAS REVISTAS

E REFORÇARÁ O PAPEL QUE AS ILUSTRAÇÕES JÁ VINHAM DESENVOLVENDO, TANTO QUE INÚMEROS TÍTULOS NO BRASIL E FORA TRAZIAM A PALAVRA ILUSTRADA QUASE COMO SINÔNIMO DE REVISTA.

1833, 4 anos antes de Daguerre, o francês radicado no Brasil Hercule Florence já havia descoberto a fotografia.

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ATÉ AQUI...

1. FASE INICIAL SEGMENTAÇÃO.

2. PRIMEIRO PERÍODO A EVOLUÇÃO DO DESIGN (ILUSTRAÇÕES, DEPOIS A FOTO) + A CRÔNICA COTIDIANA, COMPORTAMENTAL E POLÍTICA.

O PREDOMÍNIO DA FORMA.

MELHORES EXEMPLOS...

Semana Illustrada & Revista Illustrada

A crônica cotidiana e a acidez política em títulos de alta qualidade editorial -- especialmente do design. Eram opinativas e analíticas, e não informativas ou

noticiosas no sentido moderno do jornalismo.

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1860-1876

Semana Illustrada (fundada pelo artista plástico e caricaturista alemão radicado no Brasil Henrique Fleuiss). Monarquista.

“A Semana Illustrada era todo um microcosmo carioca, admirável repositório das coisas de antanho. É, portanto, uma publicação sui generis, (...) da evolução dos nossos costumes, instituições, aspectos, figuras e indumentária, tão caracteristicamente nossos.” (Max Fleuiss, historiador e filho de Henrique)

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1876-1889 (na primeira fase)

Revista Illustrada (fundada pelo artista plástico e caricaturista italiano radicado no Brasil Angelo Agostini). Republicano.

“Não havia casa em que não penetrasse a Revista e tanto deliciava as cidades como as fazendas. (...) E ali ‘via’ o Império, como nós hoje vemos a história no cinema. Via D. Pedro II, de chambre a espiar o céu pelo telescópio (...) toda a história da Corte se desenhava ali (...)“ (Monteiro Lobato)

”Bíblia abolicionista dos que não sabem ler". (Joaquim Nabuco)

NUM PAÍS COM MUITOSANALFABETOS, A ILUSTRAÇÃO COMO LINGUAGEM POLÍTICA

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Careta1908-1960Entre os colaboradores, o diretor de arte e ilustrador J.Carlos.Editorialmente, era como O Malho, uma revista humorística de política.

Revista da Semana1900-1959Enfoque político e dos principais temas cotidianos da sociedade brasileira (como as de hoje Veja, Época, IstoÉ, Carta Capital).

O Malho1902-1954 (30-39, sob cens.)Entre os colaboradores, J.Carlos, K.Lixto, Agostini (o fundador da Revista Illustrada, no século 19). Era humorística de política.

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Números, Brasil

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mensais

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semanais

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Números, Estados Unidos

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1 AARP BULLETIN 24,374,121

2 AARP THE MAGAZINE

24,121,461

3 READER'S DIGEST 8,307,292

4 BETTER HOMES AND GARDENS

7,655,501

5 NATIONAL GEOGRAPHIC

5,060,712

6 GOOD HOUSEKEEPING

4,676,815

7 FAMILY CIRCLE 3,906,135

8 WOMAN'S DAY 3,897,370

9 LADIES' HOME JOURNAL

3,842,434

10 AAA WESTWAYS 3,831,553

11 PEOPLE 3,746,426

12 GAME INFORMER MAGAZINE

3,508,267

13 TIME 3,374,366

14 PREVENTION 3,335,348

15 TV GUIDE 3,266,323

16 SPORTS ILLUSTRATED

3,239,968

17 TASTE OF HOME 3,200,261

18 COSMOPOLITAN 2,932,272

19 SOUTHERN LIVING 2,818,517

20 AAA VIA MAGAZINE 2,816,146

21 NEWSWEEK 2,720,034

22 PLAYBOY 2,658,885

23 AAA GOING PLACES 2,554,147

24 MAXIM 2,528,797

25 AMERICAN LEGION MAGAZINE

2,472,955

26 AAA LIVING 2,445,146

27 O, THE OPRAH MAGAZINE

2,379,818

28 GLAMOUR 2,322,713

29 REDBOOK 2,218,508

30 GUIDEPOSTS 2,204,613

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A maior

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Sexo‘desejo sexual’

Beleza/Moda

Gastronomia

Reportagem

Presentes

Carreira/Trabalho

Turismo

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Nossos clássicos

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ATÉ AQUI...

1. FASE INICIAL: DESCOBERTA DO VEÍCULO (SEGMENTAÇÃO É A PALAVRA). 2. PRIMEIRO PERÍODO: O DESIGN COMO INTRÍNSECO À MÍDIA REVISTA. A FORMA É TÃO OU MAIS IMPORTANTE QUE O CONTEÚDO.

3. SEGUNDO PERÍODO: A CHEGADA DA REPORTAGEM, A APOSTA NO BOM CONTEÚDO PARA EQUILIBRAR O JOGO DESIGN/TEXTO.

MELHOR EXEMPLO...

KósmosRevista Artistica, Scientifica e Litteraria

(SEMANAL, 1904-1909)

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1904-1909

Kósmos Em seu lançamento, a revista Kósmos foi descrita como "um primoroso álbum de nossas belezas e primores artísticos, propagando o seu conhecimento a outros pontos do país e do estrangeiro”.

No conteúdo trazia manifestações artísticas e literárias, crônicas e reportagens sobre eventos sociais da elite (mas não só) do Rio.

Time de colaboradores tinha Arthur Azevedo, Euclides da Cunha, João do Rio (texto) e K.Lixto (arte).

Calixto Cordeiro, que assinava como K.Lixto, também trabalhouem Careta, Fon-Fon, O Malho...

Ilustração de K.Lixto para o conto Morte do Palhaço, de Gonzaga

Duque

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JORNALISMO VAI À RUA

Capoeira (reportagem da revista Kósmos)Matéria sobre costumes populares do Rio de Janeiro. Dividida em três partes, com seis ilustrações de K.Lixto, primeiramente define o que é capoeira, depois fala da capoeira no Rio e, por fim, o lado psicológico da capoeira. Reportagem que hoje seria tratada como matéria especial.

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n1 10.nov.1928

1959

1930

1975 (fim)19641947

O Cruzeiro

(1928-1975)

n5 1ª capa c/ foto n7

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O Cruzeiro

(1928-1975)

O que havia de mais moderno no jornalismo mundial

* Fotografia ganha espaço e relevância. Introduz efetivamente a reportagem fotográfica na imprensa brasileira.

* Acabamento visual. Todos os detalhes (Deus Está nos Detalhes) são levados em conta. Uma busca obsessiva pela perfeição visual.

* Valorização da reportagem. Investia no envio de repórteres (com condições de trabalho e bem remunerados) a todos os cantos do Brasil e do mundo. Jornalismo na Rua!

* Investia nas boas histórias mais que nos temas. O que era importante não era a editoria (política, internacional), mas a história em si.

* Falava de política, internacional, esportes, celebridades, cinema, saúde, moda, culinária... Multitemática, sua segmentação era como as das semanais de informação de hoje: homens e mulheres da classe média. O foco no entretenimento era forte.

Nas capas, mais modelos, atrizes e mulheres bonitas.

Eram raras as capas políticas.

Edição de suicídio de Getúlio Vargas teve circulação

de 750 mil exemplares.

* Consagrou a reportagem e o jornalismo-literário (new journalism), gênero pelo qual nomes como João do Rio (Paulo Barreto) haviam se aventurado no início do século.

* Por que fechou? A TV substitui O Cruzeiro como veículo de massa e entretenimento.

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Realidade

(1966-1976)

A maior revolução do jornalismo brasileiro em revistas

* No que difere de O Cruzeiro? Preocupação sincera de quebrar tabus, de provocar o debate, de ousar nas pautas e enfoques, de melhorar o país, de mudar politicamente e estruturalmente a sociedade brasileira por meio da informação.

* Um movimento estético-literário baseado na apuração profunda, no texto de excelência, na fotorreportagem e no ensaio fotográfico.

Chegou a ter tiragem de

500.000 exemplares

* Em 1967, uma edição dedicada exclusivamente à mulher -- que havia consumido 3 meses de apuração e produzido 1.200 entrevistas -- teve parte da tiragem apreendida por “atentar contra a moral e os bons costumes”. Um ano depois, com o AI-5, a situação de Realidade piorou.* Por que fechou? A TV? A Censura? Os dois? De concreto, ela publicitariamente não se sustentava.

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A piauí é uma revista mensal de jornalismo, ideias e humor.

Publicamos para quem gosta de ler. Vale praticamente qualquer tema.

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RESUMO

1. No início, e desde o início, a segmentação é o lema(seja por tema, por sexo, por idade, por região...).

2. Depois, miramos a forma(revista tem de ser bonita = bem feita).

3. Aí, olhamos para o conteúdo (o bom texto, o bom jornalismo).

DESDE SEMPRE, NÓS, BRASILEIROS, SOMOS REVISTEIROS DE PRIMEIRA GRANDEZA