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ARRO XVIII RIO DE JâlEIRQ, ORARTA-FEIRA. 30 DE MAIO DE 1923 R. ?2t . SKMANARIO DasCrian,â? puBLlCASE AS _QlJARTAS.ftmA 7 V "."-W-ü.,- fr*WW>^-.-J?í§ Ü ^: RCDAOÇftOt ADMINISTRAÇÃO RUfl oo OUVIDOR, 1S* 1 O UMtRO P.VL.bSO 300[)5 NUMERO flTRftZftOC, 500 K BSTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS LEITORES AVENTURAS DE CHIQUINHO- A tourada. /* m m / o m m \n Chiquinho arranjou uma mascara de boi e conyi- dou um menino¦' para brincar <le tourada. Benjamim não queria brincar, mas Chiquinho não ligou impor- tancia á recusa do amigo. Chicruinho enfiou a mascara c o menino fez V toureiro. Emquanto isto se passava. Benjamim pr<>- videnciava. Err dade> momento Chiquinho perseguinde* o toureiro.., M ÍA. E :_..> V &**! m u ¦•; a gr'*ar Mon! mon) passou por perto cie "i boi c o anima! endo tão exquisito representante sua raça, investiu contra o menino que, para se ^•var, teve.... k«« -«. •¦ ¦ Que jogar fora a mascara e cn60Star-se á pare- de gritando por soecorro. Benjamim "havia provi- denciado e appareceu corr. o vaqueiro.

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ARRO XVIII RIO DE JâlEIRQ, ORARTA-FEIRA. 30 DE MAIO DE 1923 R. ?2t

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NUMERO flTRftZftOC, 500 K

BSTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS LEITORES

AVENTURAS DE CHIQUINHO- A tourada.

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Chiquinho arranjou uma mascara de boi e conyi-dou um menino¦' para brincar <le tourada. Benjamimnão queria brincar, mas Chiquinho não ligou impor-tancia á recusa do amigo.

Chicruinho enfiou a mascara c o menino fez Vtoureiro. Emquanto isto se passava. Benjamim pr<>-videnciava. Err dade> momento Chiquinho perseguinde*o toureiro..,

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A cotia ouvira dizer que os animaes grandes devoravam os pe-quenos. Realmente, ella via um enorme tamanduá-bandeira devo-rando...

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...victimas dos grandes! — E suspirava: Ai! Ai! Eu sou tãopequena! — Mais adiante, viu ainda um gato prestes a devorar umratinho. E lamentou, novamente, a sorte dos pequenos. Uma hora..

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... formigas. E, caminhando, viu n'outro logar uma enormeonça comendo um coelhinho.

— De facto, — disse a cotia — os pequenos são as...

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. ..depois, ao longe, uns urubus esvoeS\çavam e a cotia foi vero que era. Viu, então, que nem sempre os grandes fazem victimasos pequenos, porque encontrou uma porção de urubus comendouna elephante.

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De pharmaceutíco apharmaceutico

O illustrado pharmaceutico Sr. HerculanoRibeiro, muitíssimo conhecido e estimado emPelotas, relata, nos termos abaixo, um casode cura importantíssima rcalisada em peascait tua Exma. familia, cura obtida exclusiva-mente pelo Peitoral de Angico Pelotense.

Eis a carta :" Sr. pharmaceutico Eduardo C. Sequeira-- O» benefícios colhidos em minha esposa com0 toíso Peitoral de Angico Pelotense contrati moléstias das vias respiratórias, mormentepara asthma, me farem vir, por meio deste, tes-teaiunhar a mmha gratidão por alguns vi-dros de que ella se utilL-ou e com bastanteaproveitamento. -Soffrendo ha 30 annos, tãopassados dois que accessos não tem tido I

Agradecendo-vos, assigno-me, conto amigoe çollega obrigado — Herculano Ribeiro, 3de Maio de 1016, Pelotas, Rio Grande do Sul."

Ao comprar fazer questto de que seja o Pe-later.se, pois ha outros xaropes de angico, etc.

O Peitoral de Angico Pelotense vende-se eratodas as casas de drogas e pharmacias. Nio•ã-je resguardo, cura ao ar livre e uâo tem

dieta. Fabrica e deposito geral :Drogaria EDUARDO C. SEQUEIRA

Pelotas.

!¦ ®y> Vc>982ra V>Vd^9 *&X>& U

No Dispensado Ido S.Vicente de ! jPaula-Curitvba !

Hugo Montanari.

Curado com o ELIXIRDE NOGUEIRA do Phar-maceutico Chimico João daSilva Silveira, conformecarta da Irmã MARIADOS ANJOS, Auxiliar doDispensario de São Vi-cente de Paula — Curi-tyba.

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mensal iIlustradaCoílaborada pelos m©fihor©sescriptores e artistas nasio-

naes e estrangeiros.

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\NNO XVIÍ RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 30 DE MAIO DÊ 1923 N. 921

ídocâilacYovo>;«

AS ESTRELLAS CADENTES

Meus netinhos

UITAS vezes tenho dito a vo-cês que nada- existe mais ma-ravilhoso do que a contempla-ção do céo estrellado. O luzirrhythmado das estrellas, o bri-lho intenso de alguns astros en-chem-nos de admiração c as es-trellas cadentes, mais do quetudo, nos enchem de surpresa ecuriosidade.

As estrellas cadentes, como vocês devem saber,são aquellas que appareeem subitamente no céo, acorrer, deixando após si um sulco luminoso, e vãodesapparecer cahindo na ferra.

Vocês as conhecem bastante, ou, pelo menos, nãoignoram a antiga superstição popular que diz: Quandouma estrella corre no céo deve-se fazer um pedido.Esta será satisfeito se for formulado no decorrer do

a fulgor da estrella cadente.Sabem, porém, vocês, quando se pôde observar

essa chuva de luzes que são as estrellas cadentes ?E' .em tempo normal. Desde que o céo esteja límpido,

. contam-se, a olho nu, de quatro a oito estrellas ca-X dentes por noite. Alguns astrônomos dizem que, dia-

riamenfe, passam pelos differentes horizontes ter-restres dez, quinze e mesmo vinte milhões de estrellas.Nesse numero, 110 emtanto, não estão incluidque se podem ver com o auxilio dos telescópios. Estas,segundo cálculosfeitos, se elevam

í a, seiscentos mi-$ lhões 1

Que pena nãopoderem nossosolhos observaressa chuva deseiscentos m i -'h3es de estrellascadentes!

Seriamos to-das a3 noites il-lumníados porum fogo de ar-tif icio f ft e r i co,deslumbrante 1

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Im^S^^V mtmmmmm^MF^-^^l^mW^^i^^^^^^^B»bbssV.^^^. (\*it4vvi mmJ£-—.^^úmWÊmmaBSmm^^- %v*>.«TS3BEE1

5sEsse espectaculo maravilhoso,meus netinhos, já foi observadoa olho nu nas noites «de 12 a 14de Novembro do anno de 1799Milhões de estrellas cadentes nãadeixaram de riscar o céo durantenove horas consecutivas, prolongandomesmo esse espectaculo até depois donascer do sol.

Durante muito tempo os sábios ignoraram a na-furcza das estrellas cadentes. Chaladni, um astrônomoda Allemanha, tendo ouvido dizer que umas certaspedras chamadas meteoritos ou aer&lithos, cahiam ásvezes do céo, julgou, e muito bem, que essas pedraspoderiam ser o que então todos acreditavam estrel-Ias cadentes, por se illuminarem, por aquecimento, aopassar com velocidade inaudita, pela atmospheraterrestre.

Essa theoria de Chaladni foi virtualmente con-firmada como verdadeira pelo próprio céo. Em 1803observou-se na Franga uma espécie de nuvem quecorria pelo céo e de repente estourou, produzindomuitas detonações. Cessados estes estampidos, encon-traram-se por toda a região muitos meteoritos, cujospesos variavam de um a oito kilos. Ficou então pro-vado que essas pedras eram as estrellas cadentes.

Mas de onde vêm essas pedras? — pergunta-rão vocês, que, com certeza, já as viram, num exem-plar magnífico chamado Bendengó, que se encontrano Museu Nacional.

Alguns astrônomos, â principio, suppuzeram quevinham dos vulcões da Lua. Depois,> pela composiçãochimica das mesmas (ferro nativo, ferro chromado),chegaram á conclusão de que não pertenciam á Lua.

Os meteoritos são, segundo a moderna theoriado sábio Daubrée, restos de um planeta muito se- amelhante ao nosso, destruído por uma causa qual- •-quer e que ficaram errando pelos espaços e porvezes soffrendo a attracção da Terra e cahindo so-

bre ella.Eis, assim, ex-

plicado a vocêso que são e deonde v êm asestrellas ca d e n-tes.

VúVÔ 0f*^0^-0-rO^-O-K>4-<>-r<>K>T<>*<>4- 0*0>f-0*0í-0+ OAOAOAOAOA<H<>AO^<>AOA<>AOAOA<>-l-<>i<>AOAOAOA

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AXMVEUSAHIOS

lA galante Virgínia,filhinha do Sr. Anto-¦nlo Lamellas, jiegoci-ante nesta capital,festejou a 17 do cor-rente mais um anni-versario natalicio.

a 17 cio corrente viram.passar a sua data natalieia os meninosCyro o Aida, graciosos filhinhos do Sr.Manoel lgnacio Plmentel.

Esteve em festas hontem o lar doSr. Basílio Arfdréa e de sua esposaD. Carmina Nogueira Andréa,, por mo-tivo do anniversario de sua galante pri-mogenita Haydéa.

i— Passou a 14 do corrente a data na-talicia da senhorinha Leonor Fonseca,nossa presada leitora.

A 20 do corrente festejou seu na-talicio o intelligente menino Paulo, fi-Ihinho do Sr. Arclilmedes NogueiraSantos.NASCIMENTOS

Nasceu a 18 do corrente o gordu-cho Luiz, filhinho do Sr. Antônio LuizMendes e de D. Catharina Santos Duar-te Mendes.

Foi augmentado, com o nascimen-to de uma linda menina que recebeu onome de Arethusa, o lar <3o Sr. Aldo

. Prado do Monte e de sua Exma. senho-i ra D. Arlinda Sampaio do Prado.

Itecebeu o nome de Walter o inter-' essante menino que, desde o dia 17 de| Abril passado, enriquece o lar doSr. Eduardo do Carmo e de sua esposa1 D. Laura Ferreira do Carmo.EM LEILÃO...

Leilão das senhoritas e rapazes que, conheço (Marechal Hermes).

Quanto dão pelos attrahentes olhosdo Sinval? pela .pastinha da Constanci-nha? pelos cabellos da Mariétte? pelasymipathla do Samipalo? pelo períteadoda Nandico? ip.ela farda do Godoy? pelamelguice da Blsira Machado? pelo lin-do porte da Landlnha? pela amizade doEmmanuel? pelo sorriso do Passos?pelo andar ohic da Marina Sobral? pelacôr morena du Sinóca? ipelas risadas daMarina Freire? e finalmente quanto dãopolo leiloeiro? — MEXICANO.

—¦ Leilão dos freqüentadores do cine-ma Polytheama (Largo do Machado):

Quanto dão pelos dentlnhos de IreneNery? pela belleza de Chloé Barata?pelo porte de Fernanda? pela altura deRita Nery? pelos olhos de M. da Gloriaâobral? pelos eachlnhos de Bea'triz Bar-ros? ipolo andar de Regina Athayde?vlvaoidade de Julieta Barros? pela o6rrosada de Nair Sobral? pola boquinhade Nlsia Barata? pelo naritsinho de MariaA.tliayde? tpela elegância de Luiz Neves?pela altura de GilM. Claro? pelo es-plrlto de Angell-no? .pelo andar deAbel "Waldeok? pelodesembaraço do Mu-rlllo? e finalmente

AL-

no

quanto dão pela nossa ousadia? —MOFADROSOS.

— Leilão das mocas residentesRocha e Riachuelo:

Quanto dão pelo moreno da OndinaFerreira? pelas maneiras da MariettaFreitas? pela altura da Chiquita? pelaalegria da Rosalia Lacerda? pela poseda M. Lourdes Gusmão e pelo desagei-to da Nair Lopes? pelo signal que pos-suo a Judith Nunes? pela dentadura' daIsaura Nunes? pela oecupação da M.Cândida? pelo elegante porto da SylviaLopes? pela bondado da Hilda Ribeirode Queiroz? ,pela delicadeza da M. Ju-dith Goldschmidt? .pelos olhos da Oda-léa Thompson? pelo geito da AlmerindaDurão? ipelos (passeios da Jiipyra Faus-to? pelas tolices que fala a Nadyr Pe-ceg-uelro? pela graça da Esther Pereira?pelo sorriso da Ruth Pereira? pelas¦pândegas da Wanda Pereira? ipelo lou-ro da Flavia Ennes? pela sinceridadeda Marilia Carneiro? pelos bonitos mo-dos da Nair Carneiro?

NO JARDIM...Colhi no jardim da rua dos Araujos

um ramo das seguintes flores:

Nenzinhâ, uma saudade; "Helena V.,

uma margarida; Gloria V., uma violeta;Nila A., uma dhalia; Heloísa C, uma hor-tensia; Ruth F., uma parasita; Iza A.,um myosotis; Diya F., uma magnolta;Nazareth H., Um copo de leite; Clau-dina, um triste girasol; Martha H. P.,

um mal-me-quer; Carmen L., uma or-ehidéa; Marietta L., uma pa,pí>ula; Pe-drina, um amor perfeito; Dulce D., umcravo; Antonieta S_., Uma angélica;Odette, um chrysanthemo; ChiquitaA., uma camella; Regina, sina açucena;Chiquita T., uma flor de maio; Heloi-sa L., uma rosa; Hilda M., uma cravi-na; Nair F., um jasmim; e eu por sero dono do ramo. — QUEM SOU ?...

p—i Desejando confeccionar um "liim"assombroso o não tendo para isso ele-mentos necessários fui á rua do Renen-do onde arranjei os seguintes artistas :

DalIIa, Betty Con.Pison; Olga, MaryPickford; Odette, Norma Talmadge; Er-nesto, Wallaco Reld; Oswaldo, Marshall

Neilan; Sylvina, Mary Mlles Mintev; So-verlno, Antônio Mopeno; Mauro, Ro-doliph Valentino; Cecy, Bebe Daniels;Ivaah. Shlrlcy Mason; Domiciano, Dou-

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Klas FalrbankE; ' Cloê,Julia Faye; Havasco,Mutt; Alice, .May McAvoy.

—i Para fazer _m"film" foram qfsco&hl-das as seguintes ar-tistas:

Jacyira, Agnes Ayrés; Carlota,~Nor«iaTalmadge; Odysséa, Loulse Loirraine; Ma>-lia da Gloria; Mary Mlles Minter; Léa,Shirley Mason; Heloísa, Billie Burke;Leonor, Dorothy Dalton; Murillo, Wal-lace Reid; Zezinho, Elliott Dexter; João,Stuart Holmes; Milton, Antônio More-no; Mosquito, Charle» Chaplin; e eu porser o mascarado do fllm intitulado: "Al-mofadas" e "melindrosas" da rua Poly--cena".

Estão no jardim as seguintes senhori-nhas de S. Felix:

Celina Passos, por sev uma rosa; Cia-rice Passos, uma magnolia; Zilda Boa-ventura, um jasmim; Lelia Pereira; umramo de parasitas; Maria Boaventura,uma rosa-Amelia; Marieotinha Eloy.uma sempre-viva; Maria Ignez Passos,um suspiro; Marietta Leone, um galhode resedã; Maria da Conceição Leone,Uma rosa bandeja; Margarida Almeida,uma violeta lilaz; Eunice Rabello, uniasaudado do Japão; Maria José Passos,um jasmim de viuva; Djanira Brito, umaangélica; Helenlta Gomes, um malme-quer; Gillete Leone, uma rosa branca;Antonietta Dutra, uma rosa; AntônioDias, uma palma de Santa Rita; Mariade Lourdes Freitas, uma margarida;Durvallna Simões, uma violeta de pai-ma; Jacy Passos, uma rosa do Jaaiao;Dulce Passos, uma angélica dobrada;Isollna Freitas, uma rosa Martinha; An-¦.onietba Borges, um raminho de myo-sotis; Valmira Borges, uma rosa Julia!Helena Freitas, uma rosa fosca; AlinaFreitas, um prlnciipe-negro; e eu unicravo de defunto.

Ao passar por um jardim de Bota-fogo colhi as seguintes flores;

Cordelia, ,pov ser um cravo; Andréa,por ser um jasmim do cabo; Cacilda, porser uma violeta; Julieta, por ser umalinda rosa; Adelaide, por ser um lyrio;Virgínia, ipor ser uma craviha; o cu porser a mais bella flor — QUEM SOU?

Achei um ramalhete na EscolaBenjamim Constam, no 6o anno, compôs-to das seguintes flores:

Adelaide, por ser um jasmim; Hilda,por ser uma hortensia; M. Isabsl, porser uma rosa; Dulce, ,por ser um malme-quer; Alba, por ser uma margarida; Iss-bel, por ser uma violeta; M. Antoniettapor ser um amor-períeito; Clotllde, porser uma dhalia murcha; LauHnda, porser um lyrio; Carmen, por ser um brin-co de iprinolpe; Nayde, ipor ser uma

cravina; Zelia, iPiofser uma papoula;Diva, por ser n»copo de leite; Au-roa, por Eer unibeijo de frade. Euuma sempre viva-

Vt

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.0*0*0*0*0*0*0*0*0*0<<r*0*0+0*0*0*0*0^^ O TICO-TICO *o*o*o.

/iLL^õrioc^Q JLortóac/*DONA CLARA BRANCA DAS NEVES

r»NA Clara Bran-ca das Nevesouviu o relo-gio branco ba-ter seis horas.Leva ntou- s eimniediatamen-

te de sua cama2 branca, vestiu a saia e a blu-Y sa brancas e o avental branco. Des-X ceu então a escada branca e foi á

para o escriptorio branco no auto-movei branco.

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branca. Foi então para os quartose arrumou todas as camas brancas,pondo em cada uma lençóes muitobrancos. Em seguida espancu asmesas e cadeiras brancas. Varreu assalas brancas e foi para a cozinha

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\íbranca onde fez ura pudding bran-co cheio de uvas brancas.

Justamente quando o puddingbranco estava prompto, D. Claraouviu os passos dos meninos quevoltavam da escola branca e foi lo-

D. Clara vestiu os pequenosmandou-os para a escola branca.

Quando todos tinham sahido,^7

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sua pequena cozinha branca fervero leite branco para as creanças.

Quando o leite branco estavafervendo, D. Clara Branca das Ne-ves poz as chicanas brancas na me-üinha branca e chamou as creanças.

O Sr. Alvo Branco das Neves,marido de D. Clara, foi tambémcom as creanças para a sala brancae com ellas se assentou á mesabranca.

Quando todos haviam bebido oleite branco, o Sr. Alvo despediu-se de D. Clara e das creanças e foi

D. Clara pensou: "Agora

possovarrer e arrumar a minha casa

v

|

lgo abrir a porta branca. Quando 2elles viram o pudding Branco, sobre £mesa branca, ficaram saíi.-,feitis- y*simos. X

Na mesma occasião ouviram ofon-fon de um automóvel branco.

f^:-Cn-<>-fCH-<>«>*^o;o-:-c*;-o-rC4<x o*o*o*o-:-o*o*Ov<>í-<^^o^o*o*o*o*o*o*^*o*o-.o*o-í<^.-<^'

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a>o*o+o+ O TICO

6+! ¦

O CACHORRO E

TICO 0-r<^-01'0+0*0+0*0*0*0*0*0+0 +0+0+0+0+0+0+0+0+0+0*0+0*

Correram todos para a porta bran- O Sr. Alvo poz de lado o seu Tca e lá estava o Sr. Alvo em pes jornal branco, subiu as escadas*soa, de volta do escriptorio branco, brancas, levando comsigo o Iam- V

"Papae!" exclamaram, a uma peão branco e chamou D. Clara. 9voz, nós temos a melhor mãe bran- Os dois entraram para o quarto $ca do mundo, pois fez um delicioso branco. Vestiram camisas brancas f

Ar^^m^spudding branco! e deitaram-se na cama branca. *I f «*i « —E' verdade, disse o Sr. Alvo e

eu sou o pae venturoso da familiabranca !

Foram então para a sala bran-ca .onde comeram varias igua-rias brancas, inclusive o celebrepudding branco cheio de uvas bran-cas.

Terminada a refeição branca, D.Clara lavou os pratos brancos e earrumou a cozinha branca.

O Sr.Alvo accendeu um lampeãobranco e começou a ler um jornalbranco.

D. Clara accendeu uma vela bran-ca e levou as creanças brancas parao quarto branco onde as deitou emcaminhas brancas.

O GATO

O relógio branco bateu nove ho- *ras, e todas as palpebras brancas vfecharam-se vencidas pelo somno. õ

Fora, uma lua branca derramava Aos seus raios brancos sobre o telha- tdo branco da casa branca em que Xmorava a família Branca das Ne- vves.

A amiguinha Marianinha Santangelo£ diz que prefere mil vezes o sincero e ai-

tivo gato ao hypocrita e scrvil cachorro.Bom; ma3 tambem pode saber que cffen-deu muito o brio de meus cachorros. Digoque prefiro mil vezes o sincero e leal ca-chorro ao sincero e altivo gato (como diza admiradora dos gatos). A amiguinhade certo ficará zangada ao ler isto; masque me desculpe. Nunca tive gatos enem gosto delles, iporque os consideromuito falsos. Agora vou contar algunscasos e dizer que nem todos os cachorrossão hypooritas e servis. Ma tambem en-tre elles altivos, sinceros, bons e leaesamigos.

Uma vez o nosso cachorro mordeu omeu irmãosinho na cabeça. Tanto medoteve elle que nâo sahia para o quintalsem que prendêssemos o cachorro. Estecotnprehcndcu o que isto queria dizer eficou tio sentido que uma vez em queo deixámos com o meu irmão, tirou como foclnho o chapéu da cabeça e começoua cheirar-lhe a ferida fazendo agradoscomo se ptdiose perdão; e meu irmão per-dôou-o.

Ora ahi está uma bella acção muitomais bella do que a do seu gatinho. Em-quanto o seu gato mostrou-se altivo omeu cachorro pediu o tão necessário per-dão para a alma arrependida. Diz que Ocachorro lambe as mãos dc quem lhebate, foso não é verdade. A minha ca-chorrlnha fugiu quando lhe ameacei deuma grande sova. Agora vou dizer-lheuma cousa: si um dia nós duas passeias-semos eu com o meu cachorro e a ami-guinha com^o seu gato, o que acontece-ria se de repente apparecesse um bandi-do com um revólver? Serfa o seu gatoque lhe tirava o revólver da mão, ou sc-ria o meu cachorro que lhe saltaria á gar-ganta matando-o e pondo-nos a salvo? E'

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gyflío/..i —»o¦r*

DESENHO PARA COLORIR /f^^Êt P} 9.

__>Y, ) \^ítoTi Am. t\ m Bv n owTV \fflSft\ fnk áwii) &SM ütr • HL-r^Hfc!

Depois de colorido a lápis de côr ou aquarella enviem o desenho acima á nos-sa redacção. Publicaremos os nomes dos autores dos melhores trabalhos rece-bidos.

Na semana finda recebemos muitos desenhos coloridos dos seguintes leitores:Joaquim Pinto Sampaio, Izabel Buzelin, Delza Souza, Pedro R. de Souza, Mari-na S. Paulo de Vasconcellos, Laury Tesch Furtado, Jorge Passos, Paulo Theo-philo, Adriana Theophila Maria Luiza Alves Carneiro, Ernesto Vieira, AbidúLatifc Sabra, Theocrito F. Coutinho, Doralice Alvares, Bcnegracy Liim César,Maria Izabel, Maria Kaizeria, Adolpho Lamenha Lins, Akebiades Marquitcs, Hil-debrando P. Marques, Carlos Vanottl, Octavlano Alves de Lima, Maria AméliaSimões Freire, Oswialdo da Costa Ramos, Olinda Amadesi, Luiz Cardoso Pinto,Walter da Silva, Zoraide da Silva Machado, Helena Rezende Faria Cybelle de G.Rezende Faria. Conceição Leivas, Otto Vasconcellos, Clotilde Moreira, MariaTheodora de Carvalho, Manoel de Freitas, Maria Luiza Silva, Gasparino Cordei-ro, Cid Etienne Dessaune, Alice Cordeiro, Ida Parente de Barros, Milton Voss, Es-ther Wanda Masucci, Fernando Vasconcellos Cavalcanti de Albuquerque, OctavioPaiva, Thor Andrade. Maria de Moraes Alves Simões, Manoel da Silva CarvalhoJunior, Arthur Miranda Brochado e Áurea Machado.

claro que o cachorro é o heroe porque sempre foi e será o meu companheiro de (nunca vi na minha vida, e eu já tenho tre- passeio e foliruedos.ze annos, um gato salvar a vida do seu (Ribeirão Preto)dono. Por isso prefiro o cachorro que Helena HouBRiecsa.

, O*O*O-rO-K>*O*O+0+O+O+O+O+O+O+O+O+0*0*0*0r^*0+0. O'fr<>*0*0*0+0*0*0*0+0*0+0 ¦

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*_»<>-FO*rO*<>K>+<>*0*f<^ O TICO-TICO +Oi**y*o^

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% HISTORIAS VARIADAS — S E R A O

Ç£ NELGRAVE explicou então, por interme-jfiü dio do interprete, os motivos de seu acto

«w/^-^ e acabou por supplicar ao rei que lhe ven-desse a victima. A supplica foi attendida. Suei-grave eslava disposto a nâo regatear preço. Mas,felizmente, o rei não tinha falta de ouro nem deprata, mas não conhecia os diamantes nem as pero-las e, julgando pedir muito, exigiu um collar devidro azul, que immediatamente lhe foi entregueSnelgrave, então, correu para a innocente creaturi-nha cuja vida acabava de salvar e com seu sabrecortou a corda que lhe atava os pés. O ne-grinlio, apavorado, pensou que Snelgrave oqueria matar e soltou um grito horroroso. Snelgra-ve tomou-o paternalmente nos braços. O negrinho,mais confiante, sorriu e acariciou seu libertador,que, emocionado, despediu-se do rei e voltou para onavio.

Chegando a bordo, Snelgrave encontrou a moçanegra, que havia comprado pela manhã, passandomal. Em prantos estava ella sentada no chãojunto do medico, que, não podendo fazer-lhe in-gerir alimento algum, trouxera-a para o convés,ao ar livre, julgando reanimál-a. No momento emque Snelgrave passava junto delia com os niari-nheiros, a negra, voltando-sc de repente e vendoo negrinho andando pela mão de um marinheiro,soltou um grito estridente, levantou-se e precipl-tou-se para a creança, que a reconheceu e abraçou.

As resoluções funestas que formulava, a perdade sua liberdade, os projectos de desespero, os roa-les incríveis por que havia passado, tudo foi esque/cido...

Elia era mãe.. . ella encontrava o filho !. . . Eouviu do interprete todos os detalhes da acção deSnelgrave. Então, sempre abraçada ao filho, correua ajoelhar-se aos pés do seu bemfeitor.

— Agora é que eu sou tua escrava — disseella. Sem esta creança, a morte esta noite me li-bertaria da escravidão. Não eras para mim maisque um tyranno. Restituindo-me meufilho, deste-me mais do que a vida; /tornaste-te meu pae \ ¦•

Podes contar com a minha obe-diencia ! Esta creança fezcom que a conquistasses!...

A' medida que a mulherfalava com o calor e ex-pressão da mais apaixona-da gratidão, o interprete iaexplicando suas palavras aSnelgrave. Elle não podiareceber prêmio mais sincerodo gesto de humanidadeque tivera. E esse prêmioteve outros mais-

i0«5

V^ J

No navio havia mais de trezentos cs-cravos, aos quaes a negra contou sua aventura. De-pois de ouvir o relato commovedor, os negros cer-caram Snelgrave exprimindo-lhe admiração porapplausos prolongados. Prometteram-lhe subrhis-são sem limites, e, com effeito, Snelgrave, du-rante o resto da viagem encontrou nelles todo res-peito e obediência que um pae poderia esperar dosfilhos.

Se o poder dos benefícios e da virtude é talsobre os mais ferozes selvagens, qual deve ser Ventre nós a força irresistível desse meio, _.tão se- Aguro e tão doce, de conquistar e subjugar todos qos homens ! Esta historiazinha, meus meninos, vdeve ainda vos confirmar uma verdade da qual %não vos esquecereis: •— é que uma acção virtuosa Ôtorna-se sempre numa acção útil a nossos inter- Aesses pessoaes... t

César, disse a Sra. de Ciemire, de que ge- tnero é a acção de Snelgrave ? E' heróica r

Hieroica, não a julgo- Mas vou examinal-ade accordo com as regras que me dictastes.

* — Vejamos se vos recordaes bem dessas re-gras. Repeti-as.

Para que uma acção seja heróica é misterque tambem seja útil, que haja exposto a umgrande perigo ou que tenha custado um grandesacrifício.

Exactamente. Voltemos a Snelgrave.•— Elle se expoz a um grande perigo. . .

Menor do que o podeis talvez julgar. E'verdade que elle não levava em sua companhiasenão onze homens e os negros tinham um grupode cerca de cem; mas os selvagens mais ferozessão sempre os mais covardes. Depois, os inglezesestavam armados de fusis e se o combate fosse re-nhido não ha que duvidar que os selvagens se poriamem fuga.

¦— Desse modo o perigo não foi grande. . .Parece-me que Snelgrave seria desprezível se,podendo obstar, tivesse deixado sacrificar a cre-anca.. . Por conseguinte, não praticou senão umaboa acção e nunca uma acção heróica.

E' raciocinar muito.Minha boa mamãe, disse Carolina, a

historia que contaste é encantadora, mas mui-to pequena.Pois bem, meus filhos, respondeu abaroneza, vou vos contar ainda outra. Césarnão achou a acção de Snelgrave heróica :

vejamos o que pensará desta :O virtuoso duque de Bour-

bon serviu de refém ao reiJoão e permaneceu oito annosem captiveiro

(Continua)

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.0*0+0* O TldO-TÍf^ <£*OjJ'*-£2Sí^«0*0*<HO*0+0+0*0*0*0*0+^

CARTA AO BENJAMIMtiKR0Ü3/SR tei0

PRONOME.DE

2a pessoa

QPZZAI J^AN^P

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PROMOME-If pessoa Ék-k^ 100 /y [lawio

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LAGO DA

ITÁLIA-^PRífíZAZINHO.

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"DE VAGAR SE VAE AO LONGE"

Um carroceiro guiava a grande pressaum carro carregado, para uma certa ei-dade murada, cujas portas se fechavamao anoitecer, tendo de pagar, os vehiculosque lá chegassem, depoÍ3 dessa hora, do-brando o direito da portagem.

O carroceiro perguntou a um viajante :Chegarei eu á cidade antes de fecha-

, rem as portas?—¦ Oh 1 sim, respondeu a viajante, " se

1 tu fores de vagar."O carroceiro murmurou com seus bo-

| tõos: " O homem não está no seu juizo, 1/3rfeito. "

E chieoteou os animaes a valer e andou'. rapidamente pela estrada barrancosa.'( Súbito, quebra uma roda, o carro en-'- terra-se e caixas e bar.ricás, que n'elle¦••iam, cabem pela estrada.

O viajante em pouco tempo alcançou ocarroceiro e disse-lhe:

Vês que eu tinha razão? vou a pépara a ei ia 'c e. em breve lá el:cgarei, aopasso que tu com os teus quatro cavai-los, 14 não chegarás hoje.

(No próximo numero a solução da carta)

Pensavas que com tua pressa poupariasalguns niçke:s de direito de portagem, ecausaste um damno qu te custará algunsníil réis.

HERMES P.-BRUCE

Ouve muito, fala pouco.*

A aranha póde consumir emvinte e quatro horas uma quantidadede alimento vinte e sete vezes maiorque seu peso.

Filho és, pae serás, assim comafizeres, assim acharás.

*

O tempo é um capital preciosis-simo : — nunca o gastos inútil-mente.

O BAROMETRO DE TORR1CELLI

O barometro inventado por Torricelliera da fórma n-aÍ3 simples possivel e foidescoberto do seguinte mod'o: TorriceHitomou um tubo de vidro de pouco maisou ír.enos um metro de comprimento, fe-chou-o numa das extremidades e encheu-ode mercúrio. Em seguida, tapando a outraextremidade com um dos dedos, inverteuo tubo e mergulhou-o numa cuba cheiade mercúrio. Retirando o dedo, notouque a columna de n.ercurio desceu eparou a uma 'altura de 70 centímetrosacima do nível do mercúrio. da cuba.

A AUDIÇÃO NAS AVESQuasi todas as aves parece que pos-

suem o sentido da audição muito desen-volvido e algumas têm mesmo a faculda-de de determinar a direcção do som. Al-guns naturalistas são de op:nião que ess3faculdade dos pássaros de localisar o son-.é devida á grande cfficieiicia das mem-branas do tympano, que ellas possuem,as quaes estão intimamente unidas com oouvido med:o. 1

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1) .1/íirio Vclez; 2) Clcmildes. filJut do Sr. Marciano Mendes Crespo; 3) -l/iiWíi Esther e Antônio RodrWanda IValdo e Joicziuho Corrêa da Rocha: 5) Aurélio, filha do Dr. Alcebia des Fontes Leite, de Jabotieabal.

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HOMENAGEM AOS VELHOS CLUBSAs figs. 1 e II devem ser pregadas em

c-»rto'.ina fort* e as demais figuras em car-tolina commum. Recortem tudo com cuidadoe preguem o caixão do carro cruzando, porbaixo, as faixas S S, de modo que essasletras fiquem debaixo do S, que se vê aocentro do carro. Entre o cruzamento dasfaixas e o fundo do carro, collcm umarolha. Enrolem a fig. X, formem uma co-liuiina e em cirna assentem o cone, fig. XI;depois collem a outra extremidade da co-Iumna sobre o S do centro.

Os círculos B, L, J e C, que significamBenjamin, Lili, Jujuba e Chiquinho, depoisde furados ao centro e levar um pedaçode rolha por baixo (letra H do schema),receberá o personagem respectivo.

•Os bonecos serão assentes nas rodellas(fig. IIÍ), que lhes servirão de base. In-troduzam por baixo da base um alfinetesem cabeça ou agulha, deixando um pedaçode fora, de modo que entre também nomeio do boneco, isto é, entre a frente e ascostas do boneco.

Enfiem essa ponta de alfinete numa contade vidro e appliquem na tetra respectiva,furando a cortiça. Antes, porém, já deve-rão estar abertas, a canivete, as barraspretas R R e por ahi passando um pedaçoda roda. A roda apanhará a face inferiorda fig. III, fazendo rodar. Desse modo,.puxando c carro, os .bonecos rodam movi-dos pelas rodas. A fig. IX representa omodelo para cortar as rodellas, «jue servi-rão de calços applicados sob a conta devidro para equilibrar os bonecos.

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i) l.éa e Roberto Gonçalves Pratcs; e.) £,»•_ r Bernardino, filhos do Sr. Avelino Pupo, de Itapira; 31 Nclsm Braga;Mona de Lourdes, filha do Sr. Antônio Cataldo, de S. José de Tocantins — ÍI/ÍH1T-; 5) Rolando, filho do Sr. Dr.fredo Piores; 6) A interessante Maria Simões Lopes, nossa asxignantc. residente em S. Lourenço: 7) Jandyra. filha

Sr. José !'. da Cruz.

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é assim. As pessoas que o cercam, habi-tuadas a vel-o ser verdadeiro, ct'êem-n'o

"' cegamente. Mas se algum dia deslisa, ficadesacreditado. Toda promessa feita ia.-porta na palavra dada, deve ser cumprida.

Marcar uma hora para um encontro éuma promessa, ou antes é um compromis-so. A falta dc pontualidade é por conse-

JJ guinte uma falta de palavra.'Não cumprir una promessa importa

em mentir. O não cumprimento dc umaresolução tomada comsigo ¦ mesmo impor-ta en: mentir á sua própria conscienc:a.

O escoteiro, raciocinando assim, deveassumir coinsgo mesmo o seguinte com-l.'i-omisso.

Eu quero ser um bom escoteiro isola-do o uara isso prometto a min;, mesmo

/que:*""

K^f j^*' i° direi sempre a verdade sem nadaJ —2V cxaggerar ou occultar;

2" minha linguagem será simples, nãousarei de juras, nem darei "palavra de

Resumo para ps quií não leram os Air- honra" á tôa.te-üores — Seis camaradinhas que cos- 3° serei pontual;tomavam se reunir para brincar juntos 4' todas as resoluções que tomarnuma avenida, organlsaram uma pa- migo mesmo hei de executar como se fos-trulha de escoteiros. Arnaldo, inielli- se um compromisso assunvdo com ou-gente rapaz, morador numa fazenda, trem.veiu passar wna semana na cidade, e,m 2" Eazer sor.pre o bem — Cada dia ocasa dos primos que tare.bem fazem par- isolado pratica pelo meuos uma bôate da patrulha. Entlinsiasmou-se pelo acção, sem nunca acce:tar recompensaescotismo e quer ser escoteiro, mas como, pelo serviço que presta. Onde está ai-se onde mora não ha outros rapazes? guem que soffra, que precise de soccorro,Escreve ao Chefe da patrulha e este o escoteiro abi está. Se é um naufrag-o,etm cartas sttecessivas lhe suggere tor- um incêndio, um desastre, arrisca a vidanar-ise "escoteiro isolado" e diz o que bravo e prasenteiro. Se é um doente, umdeve fazer para o ser. scjffredor moral, eil-0 solicito e carinho-

so a levar-lhe o balsau.o. Como os an-3* caria do Chefe a Arnaldo. t|-g0_ cava[ie-ros andantes, que andavam

Nesta carta, meu caro Arnaldo, vamos isolados, é o defensor do fraco contra ocommentar a lei e a divisa dos escoteiros forte, do justo contra o injusto, sem me-isolados. dir os aborrecimentos e contranedades

t ¦ , ¦ -ir. que a sua acção possa provocar con-• Lei do escoteiro isolado. Hm >tra st.

E' af farei para com todos, sem olharcôr nem distincção de classe.

E' o irmão dedicado de todos os esco-4o ter uma vida sã. teiros, para os quaes está sempre prom-I" Dizer a verdade — O escoteiro iso- pto ao mais carinhoso auxil-.o. i

lado não mente nem brincando. Elle con- E' o amigo dos animaes, jião permiuin-ta sempre sinceramente, lealmente, sem do nunca que quem quer que seja os mal-cxaggerar nem um pouquinho, qualquer trate.oceorrencia que tenha assistido ou ouvido E' d amigo das plantas, as quaes pro-ou qualquer cousa que sinta. Cxaggerar ou tege, grato por todos 03 bens com que cl-occultar qualquer detalhe de um aconteci- Ias rios cumulam.mento é falt-ir com a verdade. Externar Para ser um bom escoteiro, o isoladouni pensamento, alterando-o, não o con- assume comsigo mesmo o seguinte com-tando tal qual elle se apresenta no espiri- promisso:to, é deturpal-o, é mentir. 1° farei diariamente urra boa

A palavra do escoteiro é uma só. Não soecorrendo sempre os'que precisarem de.jura, nem dá "palavra de honra" á tôa. minha ajuda;Falia simples — isso é assim ou isso não 2' tratarei a todos com a atesre

• OvO-!-<o-!k>ío*k>*:-o.OvOí-OvO *ov<>*o-:-o*<x-o*o*0'K>---o*o*<>:

''"^ -'•r-'"1 ^""~ 1

I* d:zer a verdade;2° fazer sempre p bem;3o seguir o Chefç;

dade e delicadeza, sejam meus superioresou meus subordinados;

3" considerarei todos os escoteiros comomeus irnãos, sem olhar côr nem classe;

4° evitarei, na medida do possivel, mal-tratar os animaes e as plantas.

3° Seguir o Chefe — B. Powell dandoessa fôrma á lei elo isolado qulz caracte-risar a lealdade, a fidelidade que deve-mos ter para aquelles sob cujas ordensservimos, para aquelles a quem devemosleafn ,ente acompanhar: os nossos pães, osnossos chefes. A obediehcia a esta leitambem comprehende a obcd;encia ás au-toridades constituídas, o respeito e o cum-primento das leis em nome dos quaesagem e faliam taes autoridades; a fide-Idade ás nossas convicções, aos nossosamigos, ás nossas crenças, aquelles quecontam com a nossa ajuda. F.ssa lealda-de importa ainda na estricta obediência aquem tem qualquer parcella dc autorida-de sobre nós, obediência que devemos ob-servar sobretudo quando não fi «causados.

O escoteiro isolado, para bem cumpriressa parte da sua lei, assutre comsigomesmo o seguinte compromisso:

1" Serei sempre fiel e leal á minha Pa-tria, aos meus pães. aos meus chefes, aosmeus amigos, ás rainhas convicções;

2° respeitarei as leis e autoridades donett paiz ou do meio onde!"me achar;

3° obedecerei nobremente- aquelles aosquaes dava obediência.

4o Ter uma vida sã — O isolado p«ro-cura ter uma vida sã, moral e physica-mente.

Moralmente — não permittindo quepensamentos mãos e impuros lhe parem110 espirito; não usando de uma linguagemsuja ou grosseira; não se entregando mm-ca á leitura de livros náos, á contempla-ção de espectaculos livres ou immoraes, eao prazer, próprio dos espíritos inferiores,de contar e ouvir aneedotas e historiasobscenas ou porcas. O isolado evita osmáos companheiro e não vae a logaresmal freqüentados. Para reagir contiaqualquer desses sent;inentos máos, o iso-lado dá setvlpreuma oecupação útil aoSeu espirito ou ás suas mãos, lendo livrosbons ou fazendo qualquer trabalho ma-nual na sua pequena officina.

O isolado procura ser: Y.Phy ¦ são, vivendo o mais P-s-O

sivel ao ar livre, entregue a exercícios *moderados e sadios que o tornem vigoro- 0so, forte, para poder cumprir os seus de- Xveres de escoteiro. Se não fôr forte, nun- Xca estará em condições de prestar soecor- qro a quem precise. E se, por ter um no- *bre espirito, tentar um soccorro sen; ter 9a necessária resistência, arrisca-se de cer- T*

'OvÔ-l-OWrOvO-S-OvO-í-O-l-O-í-OvO-í

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.<t>«x>+o* o TICO-TICO <>*<>-k>+o*o.k>*<^o-k>v0.x>*<^^lo a morrer inutilmente sem «alvar nin-guem.

Como alcançar e manter esse vigor?Pelo exercício, pela vida ao ar livre,

por .um cu;dado intelligente com a suasaúde, mantendo seus órgãos perfeitos enão lhes dando nenhum uso que venha1 contra a natureza. Evitando todos os mã-les e excessos que o possam prejudicar,como: exercícios excessivos, desordenadose exclusivos, como tão commummente seobserva com certos rapazes que se entre-gani ao foot-ball, extenuando-se, desen-volvendo desegualmeníe os seus órgãos e

|membros e. atrophiando o coração; nãoter sobriedade, isto é, comer e beber maisdo que o sufficiente para o seu sustento;o uso do álcool e do jfumo que causammales peores do que as ipeores moléstias,atacando, enfraquecendo insensivelmen-

| te o organismo e pred:spondo-o para to-, das as doenças; não ser descuidado com, a sua saúde, conservando a camisa mo-i lhada no corpo ou outras imprudências¦que sabe fazerem-lhe mal.

O escoteiro tem sempre presente ao es-i pirito que o menor irai, um simples res-1 ínaroenlo, vem de qualquer modo con-1 correr para a diminuição de sua vitalida-

de. Hoje um resfriamento, amanhã uma' febre, depois unia verminose, e são annos| de vida que ec perdem'.

Forte no moral, forte no phys'co, o• isolado r.5o encontra na vida difficuMa-1 des que o façam esmorecer. Sempre de1 bom humor, a çssoblar e a sorrir, vence

os tropeços que se lhe antepõem. Nãoreclama contra o trabalho, nfio murniu-ra — Rgel

Trabalhador activo, é econômico, nadaestraga e tem sempre uma pequena sobraliara soecorrer aos que precisam. O quenio lhe pertence é sagrado para elle.

O isolado para bem cumprir essa parteda sua lei, deve assumir comsigo mesmo oseguinte compromisso:

i° — Serei sempre limpo de pensamen-toe, palavras e acto3; evitarei os especta-culos, livros, aneedotas e companheirosmãos;

2° — Terei o mais possivel, uma vidade ar livre, de exercícios salutares;

3° — Terei cuidado com a minha sau-de; evitarei todos os hábitos tnáos, comoo alcocl e o fumo, que possam concorrerpara o meu enfraquecimento.

4* — Nunca deixarei meu espirito ou asminhas mãos sem unia oocupação utü;trabalharei sempre de bom humor. .

Divisa do isolado: — "De mãos dadas"

Es.;a divisa exprime o auxilio que osisolados mutuamente sc prestam." De mãos dadas" elles vão se aguen-tando no seu isolamento, um a animar ooutro, a sustental-o, a levantal-o pela mãoquando qualqufcr firaquezti ou desanimofal-o esmorecer ou cahir.

Nenhum pára no caminho do seu aper-feiçoan lento porque, através o espaço, ocompanheiro o sustem. E assim vive essagrande família de isolado* no mundo in-teiro, família á qual você, meu caro Ar-naldo, vae pertencer, mal se filie a umaAssociação de escoteiros.

Na próxima carta explicarei como vocêobterá a sua filiação.

y CORRESPONDÊNCIA

Jcboty Velho — Meu amigo. Fiz gran-de c forço para guardar

"reserva sobre o

_£ teu pseudonymo. O meu desejo era gri-tar bem alto o teu verdadeiro nome que,espere,, venha mais algumas vfezes dar

vida ás pobres columnas do V. Lobo, essavida imensa que os teus escriptos têm.

Almiro Soares Menezes — Passo a res-ponder ás suas perguntas: Io — "O Es-coteiro", órgão da A. B. E., ma Onzede Agosto 41, São Paulo; "O Escotei-ro", órgão da A, E. C. B., AvenidaRio Branco 41, Rio; a apiparecer brev.e-mente o " Sempre Alerta!" órgão da C.C. E., rua Álvaro Chaves, sede do Flu-minense F. C. ; "A voz do Mar", órgãoda Confederação de Pescadores do Brasil,tem uma secção de escotismo. 2° — NosEstados nio ha associações, ha grupos, amaioria dos quaes filiados á A. B. E., deSão Paulo. Opportunamentc lhe darei' ou-tros esclarecimentos.

Sempre alerta — Suas cartas anterio-res extraviarem-se, pois não me chega-ram ás mãos. Passo a responder ás suasperguntas :

1* — Avenida Rio Branco, 40, 1° an-dar, na sede da A. E. C. B., de 13 ás16 horas. Ahi também encontrará o Sr.David de Barros, representante d'0 Es-coteiro, da A. B. E.

2* — A vida da nossa patrulha come-çou a apparecer a 10 de Julho de 1922,mas a secção de Escotismo foi iniciadaem 28 de Dezembro de 1921.

3" — Com o maior prazer publicaremosa photographia da sua patrulha, é só man-dal-à.

COLLABORAÇÃO

Jaboty Velho, esse expressivo pseudo-nymo do nosso collaborador de hoje,oceulta o nome de um velho beneméritodo escotismo, a quem devemos, a come-ço em São Paulo e presentemente no Rio,grandes passos pelo seu desenvolvimento.

O jaboty caracterisa entre os nossosselvagens a prudência, o bom senso, o tra-balho equilibrado e produetivo.

E' esse o desenho moral de Jaboty Ve-lho. A elle devemos as maÍ3 lindas can-ções e musicas repetidas com enthusiasmoe vehemencia pelos escoteiros do Brasil,mas o autor, fugindo á' justa fama, en-colhe-se cada vez mais no seu rijo cascode jaboty.

VELHO LOBO•to -ir *

Meu caro Velho Lobo — Saúde e prós-peridade. Venho trazer-te uma pequenacontribuição para c teu archivo escoteiro.

Vae para alguns dias encontrei-me comantigo amigo que não via já oceorrem ai-guns annos. Depois das naturaes effu-soes de abraços e palmadinhas nas cos-tas, começaram as indagações de parte aparte.

De súbito o meu amigo, apontando aflor de lys, que trago sempre á lapella,interpcllou-me :

Também estás it'istoTHa bons pares de annos, respondi.Eu também tenho lá em casa, ha

uns tres mezes, escoteiros. São os meustres filhos, i_, 11 e 9 annos, que puze-ram-me a faca aos peitos; e eu tive demarchar em tresentos mil réis...

Tresentos?...Pois <ntão ? 1 A cem mil réis por

cabeça. E' que elles exigiram a matoio-tagem completa: fardas, chapéo, meias,•apatos, bastões, cantis, alforges, apito...o diabo!

A principio reluetei, iras a mãe poz-sedo lado d'elles e eu morri nos cobres I

Não te arrependas!... arrisquei eu.Não me arrependo nãol Olha. Que-

res ver? Na semana atrazada, ao chegarde tarde em casa, encontrei um verdadei-

ro summario de culpa presidido por mi- ,nha mulher. Lá estavam fonrados á suafrente os tres filhos, o moleque copeiro, acosinheira e a arrumadeira. Parei e ouvi:dizia minha mulher:

Eu hei de saber quem foi! A fru-cteira não sc quebrava sósinha e este ne- (gocio dos cacos emendados tem água nobico... A cosinheira e a Cíaudina não fo- ,ram. Meus filhos com certeza não iam 1fazer isso. Portanto foi este moleque!... iConfessa, anda diabinho. Confessa ou en- |tão tu vacs ver uma cousa...

O moleque chorava mas não respondia. ,Então o meu mais irlho adeantou-se e ,d;sse: .>

¦— Mamãe! Um escoteiro não mente1nem deixa 03 outros em falta. Quem que-

'

brou a frueteira e emendou os pedaços ,fui eu ,

Pois deixa teu pae chegar e tu vacs ,ver! — disse minha mulher. '

Qual! atalhei eu apparecendo. O1pae já chegou e vae dar um abraço no fi- 'lho pela sua bella acção! E,u compro ou- -tra frueteira!... ,

Bravos! exclamei eu... 1Espera! atalhou o meu amigo. Te- ¦

mos mais! Ante-hontem depois que jan-1tei e enfiei-me no pyjama bateram á por-

'ta. Era um visinha nosso qua vinha, com ,um filho que também é escoteiro, quei- (xar-se de que o meu do meio havia dado ,uns cascudos e repellões no filho d'elle. 1— Isto é nuito grave! exclamei. E gri-.'tei logo: Quinzinho! Venha cá! — O pe- '

queno veiu logo e eu entrei com o meu '

jogo: — Então o senhor anda esbordoan- ]do os outros meninos da visinhança? Mui- (to bonito! O senhorI Um escoteiro! ,

Por isso mesmo, papae! respondeu- ime o gv.ry. ¦

Como por isso vaksxàalX Então o es- (coteiro....

O escoteiro, papae. defende os fra- ,ces até com a própria vida. O Cazuza —•<e apontava o filho do visinho — estava .surrando o Biloca que tem cinco annos, <c o Cazuza tem doze, é mais velho do '

que eu. Eu fui defender o Biloca e comoo Cazuza quiz me bater eu me- defendi....e elle apanhou. Ahi está <

1— Agora? visinho! Em vista d'isso, •comprehendc que... sim... o Sr. sabe, <não é?... Então boa noite! '¦

E |fechando a porta ao visinho, abracei Jo p^ueno e_disse para minha mulher: 1

Agora vamos esperar o Zéca — é .o meu, mais novo — para ver o meu lucro! (

O seu lucro? perguntei eu. •Pois então. Dos tresentos mil réis

que gastei com os meus filhos escoteirosjá cada um dos mais velhos me indemni-sou de cento e cincoenta, de satisfação.O que o terceiro fizer é lucro liquido!

E abraçando-me, .0 meu amigo deixou-me estatelado na Avenida, a olhar comenlevo a flor de tys que brilhava na mi-nha lapella!

Que dizes meu Velho Lobo? E' benetrovato e é vero!

Ex-corde c sempre alerta abraça-te o '

Jaboti Vei.ho

0 pae — Então és agora o pri-meiro alumno do collegio ?

O filho — Sim, papae, sou o pri-meiro alumno a sahir.

+ + +Faz muito aquelle que não deixa j

parte da tarefa para o dia seguinte. "í

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><>*K>4<>*04<>-K>H*<>*'*0*i*<>+<^^ O T1CU-TIC0 -bO-bO-bO•

||III! JOGOS IHFAKTIS |||||| tiSc^EScSES'2525EÍS5'aS25c^.£a525^n.52^^ '

O brinquedo de Barra — E' preciso que As pessoas da roda correm e depo;s á raposa. A raposa, pegando uma dasT existam dois partidos. param. gailinhas, leva-a para sua casa, e as ou-X As duas chefes tiram par ou impar; A que está no meio é que tem de ba- trás procuram salval-a.A a que ganhar ficará com a sua preferida, ter em alguma pessoa da roda, e diz: Quando se vê que a raposa vem vindo4 Depois é a outra quem escolhe, e assim mia gato. perto, corre-se para o gallinheiro.6 por deante até serem todas escolhidas; A pessoa mia e si ella adivinhar, irá A raposa, pegando todas as gailinhas,5* preciso que todas tenham par, para po- para o meio da roda. vencerá,Jp? derem brincar. E as gailinhas, pegando a raposa e le-

Marcam-se as duas barras. Cabra cega — Reunem-se diversas me- vando-a para o gallinheiro, vencerão.

Ella responde:Do castello.O que trouxeste?Cravo e canella.Dá-me um pouco?NSo.Então toma,

E saneai correndo e a cabra cega, sipegar alguma, esta ficará sendo a cabracega.

O brinquedo de foguinho — Espalham-se diversas meninas por diversos pontos;

uo chio, para

E assim se começa a brincar, e si ai- ninas e uma com os olhos vendadosguma menina tiver direito, isto é, tiver a cabra cega. As meninas dizem-lhesahido de barra, depois que a outra a con- — Cabra cega d'onde vieste?seguir pegar, fará um ponto, e si fôr achefe serào dois. E assim se contfnÚa obrinquedo, crr..quanto durar a partida.

Por exemplo: si fôr em tres pontos, es-tara concluída a partida depois que se fi-zerem os tres pontos.

E assim por deante.Ptga-Solta — Para um numero de me-

ninas é preciso um numero de mães.Por exemplo: para unjas 15 meninas, 3

ou 4- mães.A» meninas correm e as mães atraz.

Devem ser 2 mães para correr e 2 para cada unia faz uma rodacuidar. marcar o seu logar.

As meninas que forem ficando presas E uma fica no meio; quando esta derficarão na roda com os braços abertos e um signal, todas mudam de logar, e ellaa mãe a uns 3 ou 4 passos na frente, não então procura alojar-se n'um delles tam-podem segurar, nem chegar muito perto. bem. Si pegar a dona, irá para o meio e fiquem de costas, de braços cruzados

A prisioneira fica esperando que uma si não pegar, continuará no meio. máos dadas,companheira venha salval-a. E assim continua o jogo. Estando todas as nãos cruzadas, cada

Si a outra consegur bater-lhe, e ella 1 chefe puxa para o seu lado para ver ondefugir, corre até livrar-se das mães. E as- 0 Gato e o Rato — Faz-se uma roda a corrente arrebenta,sim suecessivamente. de meninas, de mãos dacias. O lado que ficar com maior numero de

— Existem diversos brinquedos e jo- O ralo é perseguido pelo rato; quando meninas, vencerá,gos, como o jogo de tennis. o rato entra na roda não se deixa o gato Além destes, existem muitos o.utros jo-

O jogo de pular paus, consiste em pôr- entrar. gos interessantes, taes como:se dois çaus com pequena distancia. Pu- Por onde o rato passar, o gato tem que O de Caracol, o jogo de Diavolo, o dcIam quantas nertinas qu:zerem, e sempre passar; e se o rato sahir da roda e o gato pular Corda, Amarellinha, o de Tennis, o>e vae augmentando a distancia dos paus correr atraz e pegar, venceu. de Base-Ball, Jogar bola, corrida de Es-' até que ninguém mais possa pular. tafetá, o brinquedo de Estado, o de Flâ-

A que pular maior distancia será a ven- Gailinhas e RaPosa — Fazem-se dois res, o jogo de Passarinhos e muitoscedora. quadrados, um é a casa da raposa e o ou- outros.

tio é o gallinheiro.—U brinquedo de Mia Gato — Faz-se Devem ser 6 gailinhas e 1 raposa. Modesta do Rego Barros

uma roda de meninas e põe-se no meio As gailinhas sahindo do gallinheiro, fi-uma dellas de olhos vendados, com uma cam meio escondidas e chamam pela ra- (13 annos — Alumma da Escola Inter-bengala. posa. A raposa procura pegal-as e ellas mediaria de Curityba, Paraná).

Côr das Fitas — Forma-se uu.a filade meninas. Sorte:am-se duas destas: o'anjo, e o diabo, para adivinhar as coresdas fitas. No fim, a que tiver mais me-ninas, faz duas alas para que as meninascontraria» passem correndo para livra-rem-£e dos tapas.

A Corrente — N'um cordão de raem-nas existem duas chefes: uma em cadaponta.

Uma pergunta á outra:A corrente é forte?

Todos respondera:E' sim Sr.Não arrebenta?Não Sr.Posso puxar?Pôde 1Então lá vae 1

Nota: é preciso que toda» as meninase

TRECHO DA HISTORIA SAGRADA

PARÁBOLAS DE JESUSAs parábolas — Para -fazer-se melhor possuo", •.— O publicano, pelo contrario,

comprehender da gente rústica e de curta pxa-se no fundo do templo por humilda-intelligencia a quem falava, exprimia-se de e não se atrevia a elevar as vistas aoo Senhor, em geral, por meio de para- céu; mas batendo no peito, ia repetindobolas, dando assim una. fôrma sensível " Senhor tende piedade de ir.im, que souás mais sublimes verdades que vinha re- um grande peccador".velar aos homens. Eis algumas: Jesus terminou a parábola por essas

O phariseu e o publicano — Certo dia, palavras. " Em verdade, declaro-vos quequerendo Jesus dar a entender aos seus ou- este sahiu do templo justificado, e nãovintes essa importante verdade que sem o outro; porque o que se himrlha seráhumildade a oração não pôde ser agra- «xaltado e o que se exalta será humilha-davel a Deus, contou-lhes a parábola se- do".gu'nt«: O rico avarento — As instrucçoes que

Dois homens subiram ao templo para o Senhor dava ao povo, tratavam, fre-fazer oração: um era phariseu e outro quentes vezes, do bom uso das riquezaspublicano. O phariseu estava em pé diante e da caridade para com os pobres. Nado altar e orava assim no seu interior, parábola do Rico avarento expl:cou, de" Meu Deus, dou-vos graças porque nio modo admirável, o seu pensamento a pro-hou como o resto dos homens que são la- pos;to desse importante ponto da mora!

X drôes, injustos, adúlteros, nem tão pouco christã. Eis esta parábola.4. como este publicano. Jejúo duas vezes por Havia um> homem rico que vestia comQ rjeraana e pago o dízimo de tudo o que muito luxo e era esplendidamente servi-

do em todas as tuas comidas. Na portada sua casa, estava sentado em terra umpobre mendigo, chamado Lázaro, cheio deulceras e que, de bom grado, se teriafartado das migalhas que cahiam da mezado rico; mas nao havia ninguém jpnradal-as. Ora, o pobre veiu a morrer e suaalma foi levada pelos anjos no seio deAbrahão; o rico morreu tambem e foisepultado no inferno.

No meio dos seus tormentos, ergueu osolhos e viu de longe, Abrabio e Lázarono seio delle: "Pae Abrahâo, exclamouelle então, mandai, por favor, a Lázaroque mergulhe em agna a ponta do dedopara me refrescar a lingua, porque soucruelmente atormentado por estas chan>mas. — Meu «filho, lhe respondeu Abra-hão, lembra-te de que foste cumulado debens durante a vida, ao passo que Lázaronão teve sinão males; por isso agora elleestá gozando e ta padeces. Demais entretu e nós, ha um abysmo insondavel queé impossível atravessar".

" Pae, continuou o rico, tenho cinco ir-nãos na terra; mandai; pelo menos, aLázaro, para dar-lhes os avisos necessa-nos afim de que não venham a cahir,como eu, neste logar de tormentos". Abra-

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kO*0*0* O TICO-TICO 0*040+0+0+0*0+0*0*0+0+0+0 +0*0*0*0*0*0*0*0+0*0+0*0 <

5* *

hão respondeu: "Já têm Moysés e os pro-ò phetas; ouçam-nos.1 — Mas, pae Abra-T hão, disse o rico, si algum morto fôr

ter com elle, talvez façam penitencia. —A Si não escutam nem a Moysés nem aos+ propheías, replicou Abrahão, nem tão,A pouco acreditarão, ainda mestra que rc-+ suscite um morto".y O Filho pródigo — Não ha parábolaa inais commovcdora que a do Filho pró-4. digo na qual Nosso Senhor mostra coniA que extrema bondade Deus, representado+ pelo pae de família, acolhe o peccadory sinceramente arrependido das suas culpas.X Um homem, disse Jesus Christo, tinha

clois filhos e .0 mais moço se apresentouA e lhe disse: " Meu pae, da:-me, por favor,

a parte da herança que ne corresponde".O Accedeu o pae e dividiu seus bens entre*5" os dois filhos. Poucos dias depois, o maisS_ moço tomou sua parte c, com ella, foi

viver cm um paiz estrangeiro onde, bemdepressa, dissipou tudo o. que tinha.

Q Sobreveiu grande fome naquella terra,v e o filho que gastara tudo, achou-se naO indígencia. Foi obrigado, elle filho de fa-X ii ifia, a pôr-ve ao serviço de um habi-j. tante do paiz que o etr-pregou em apas-Â centar os porcos. Então com muito gosto

.se teria fartado da vil comida desses ani-<y mães, mas nem isso lhe era permittido.+ O excesso da sua miséria o fez refle-X ctir, e ás vezes pensava suspirando:A "

Quantos criados na cava de meu paeX têm pão cm abundância, e aqui estou mor-<) rendo de fome! Levantar-me-ei, irei ter

com roeu pae e lhe direi: Meu pae, pe-quei contra o céu e contra vós; nio soumais digno de ser chamado vosso filho;tratai-me sómcnto como um dos vossosservos".

Com effeito partiu e voltou em casa deseu pae. Estava ainda muko longe, quan-do seu pae o viu, correu-lhe ao encontro,lançou-se ao seu pescoço e o abraçou!com teffusão. "Meu pae, disse o pródigo,pequei contra o céu e contra vós; nãosou mais digno de ser chamado vosso fi-

iho,!"X Ma* o pae cheio de júbilo pela volta

do filho, disse aos servos: " Trazei logoX. a mais bella roupa para vestil-o; ponde-A lhe urfii annel no dedo e calçai-ihe os pés;v trazei o bezerro gordo e matai-o; alegre-ó ino-nos e façamos festa, porque meu fi-

lho era morto e resuscitou; estava per-v dfdo e eil-o achado".

Como o filho mais velho se mostrasseoffendido do acolhimento feito ao irmão,disse-lhe o pae:

"Meu filho, estás con-stantemente a meu lado e tudo o que te-nho é teu; mas era necessário fazer umbanquete e alegrar-nos porque teu irmãoera morto e resuscitou, estava oerdido eeil-o achado".

ALGUMAS UTILIDADES DASSERPENTES

ft.Ml.-~-I.Sm4JHUI-*-~UtU,***.J-J--Ji iiJJS-4~.-J.tt

Pelo meu anniversario(MONÓLOGO)

r'tt*e———-r ------------—-----

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Fiz annos hoje, por issoRecebH muitos presentes;Uns bonitos, surpreliendcntes,Outros simples, pequeninos.O papae me deu um livroDe historias n.tuito bonitas;A mamãe dois ternos brancosDe linho, muito catitas.

Recebi do mano AugustoUma bengalinha ü'13,E da mana pequeninaUm chapéosinho ele palha.Foram tantas as lembrançasQue não tenho onde guardar;Creio, mesmo, ser precisoUrnòutra ca3a alugar.

Pelo meu anniversarioRecebi do3 meus parentesOs mais diversos ipresente»Como passo a lhes d:zer.Titia me deu um bonde(De brinquedo jâ se vé)E o titio um automóvelQue corre mais que... você.

(apwita uma creança)

O vovô mandou,-me fruetas,E a - vovó latas de doceQue eu comi corno se fosseMarmelada de laranja.Porém, depois, pelo gostoVi como a gente se engana,Pois que o doce» era uma bellaLaranjada de banana.

Um presente muito chieRecebi do meu cunhado >Um boneco articuladoCom todos os movimentos.

" Deu-me meu primo unia bolaDe jogar o footsb°ll,E me mandou minha primaUm bonito guarda-sol.

Telegrammas não têm contaOs que eu tenho recebido;Ás vezes de um... conhecidoQue eu nem mesrrlo até conheço...Cartas, postaes e bilhetes,Que eu já nem posso estar lendo,Recebo desde a manhã,E ainda estou recebendo !...

Dois presentes engraçadosRecebi de um camarada:Uma boneca espantada,Deste tamaninho assim...Com o outro presente, então,Foi melhor a brincadeira :Era, dentro de uma caixa,

1 Uma enorme mamadeira !...

(Ouve-se bater palmas fora)Bateram palmas; ouviram ?Aposto que ainda é presenteQue me mandam, certamente,Pelo meu anniversario.Com licença... Eu volto jáPara mostrar aos senhores.Talvez seja algum brinquedo,Ou n/esmo um ramo de flores...

(Sae e volta logo com uma carta e uinogaiola com um pássaro dentro).

Uma carta e uma gaiola !...E aqui dentro, — cokadinho I —rPrisioneiro um passarinhoQue não fez mal a ninguém. 1Vamos ver que diz a carta,E- quem foi que a escreveu...

(Desdobra o papel e repara) :Ah 1 conheço a letra agora..:.E' do meu primo Romeu.

(Lendo) : " Caro primei. Parabéns,Em falta de outro presenteVae, com esta juntamente,Um passarinho que eu mando.Mal desponta a madrei-gadaElle começa a cantarNum gorgeio tão maviosoQue você ha de gostar... *

(Amarrotando achão)

caria e atirando a 00

Muita gente julga que, excepto o soro

Í- anti-ophidico que podem fornecer, não têmas serpentes outra utilidade. Engana-se*

4. quem assim pensa. A pelle da anacotida,O grande serpente americana, é um excellen-

Íte material para capotas de automóveis,

por ser muito impermeável e flexível. AA terrível cascavel, de que ha exemplares

Não ! Não quero um tal presente INio posso ver prisioneiraEsta pobre, a vida iníeiraPadecendo sem ter crime.Quero a ver livre e voejando...Tel-a presa, oh! que crueldade!Pelo meu anniversarioVou lhe dar a liberdade!...

(Abrindo a portmha da gaiola e soltou-do a ave).

Vae de novo, para o espaço,Innocente passarinho !Volta outra vez, ao teu ninhoSe um malvado o não tirou !Quando vier a madrugada,Livre, então podes cantar;E eu despertarei sorrndo,Contente por te escutar.

Tenho mais uma espingardaQue me deu minha madrinha;De balas uma caixinhaMc offcrcceu meu padrinho.Não pensem que estes presentes OSejam algum disparate Rio — V — 1923 *A espingardinha é... de páo, VF as balas de chocolate EUSTORGIO WANDERLEY V

numerosos nas duas Américas, também u as "aias... a- ume-umic. -«* qserve para alguma cousa. -.j.j ^.---...—-^---^---w-.-- itfssx-wíatifsssxz-j-ss-.j —-----sv-¦-

A gordura que fornece depois de co- £sida é r,m magnífico remédio pa<ra o rheu- Onek houver anciãos, sê sóbrio de A verdadeira grandeza_ consiste na re- ?matismü. palavras e mantém sempre uma attituds ctidão impeçcavel de acç ^

Em alguns pontos do norte do Brasil de rigoroso respeito. # ^ fi * A

as serpentes substituem os gatos: lirr.pamas casas dos ratos, baratas, etc.

•Saber ser pobre é uma grande riqueza.

O homemO bem.

livifc apenas para pi"

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+04-O*o*o*o*o*õ*o*o*o+0*0.o*0+0*0*0*0+0*0-1-0*0* 0*0*0 o TICO-TICO *o*o+o*

^^am^jo^L DE S. E S.-(RiO) — Sim, a Pasta Russa e ex-

ceilerite, mas convém solidificar o que ella produz coraexercícios apropriados de gymnastica sueca e, se pudersei', com banhos de mar.

CRAVINA (Juiz de Fora) — Isso que aconteceaos seus cabellos parece ser mais uma questão de san-gue. Convém mandar examinal-o. Talvez com algumasseries de injecções venosas consiga purifical-o ou enri-quccel-o daquillo em que elle é pobre. Com drogas porvia digestiva é quasi impossivel. — O ether não queimae pôde ser misturado com um pouco d'água. Entretanto,á vista do seu receio, use então lavar o rosto com águac tintura de benjoim.

MARIGNY (Cruz Alta) — Revela a sua graphiaum indivíduo de espirito vibrante, arrebatado, muito es-palhafatoso, cheio de idéas, algumas absurdas. Vaidosoe audaz, com força de vontade, ainda precariamenteorientada. Passar., da ternura á cólera com a maior fa-cilidade, -e também da avareza á philanthropia. O seumaior característico c a inconstância de espirito e co-ração.

SOVERAL (Rio) — i° — O emprego mais com-muni é na fabricação de velas. 2" — Encontrará na casaKanitz e na drogaria Orlando Rangel. 3° — LivrariaQuaresma. 4" — Rua da Constituição, 84; rua 'fobias

Barreto, perto da rua da Constituição; rua S. José, 114e rua General Cantara, 345,

CURADO (Rio) — O systema é ir-se collocando adama nas claras e retirar-se depois as pedras comidas.Mas não posso comp rehenc'er como é que, retirando-seas. pedras uma a uma, se possa cornar mais que aquilloque a jogada permitte. Se tal é possivel, mais uma ra-zão em apoio do velho systema...

INCÓGNITO (Barra do Pirahy) — A sua letrarevela instinetos sensuaes fortes, pouca ponderação deespirito, muita ambição, rudeza 'de trato c ainda umavaidade que se não justifica. Com taes predicados e sejá é um homem feito, será difficil mudar dc feitio. Oseu coração é fechado á bondade.

LUCY FERREIRA (Fortaleza) — A mulher nas-cida a 30 de Agosto será tímida e casta, com bonitosolhos e feições regulares. Será boa mãe de famiiia,piedosa, delicada e compassiva. Casará cedo e rica. Terámais filhas do que filhos, as quaes serão, como sua mãe,de uma belleza rara.

A. CINTRA (São Paulo) — Perfeitamente. Haum livro que preenche perfeitamente seus fins estúdio-sos: é D. João VI no Brasil — de Oliveira Lima, ondeencontrará também algumas illustraçOes de costumes daepocha. E quanto ás dansas de salão mais em voga na-quslle tempo, eram o niinuetc e a quadrilha de lan-ceiros ou cousa parecida.

RAUL DE CASTRO (Rio) — Para se matricularna Escola de Bellas Artes precisa apresentar attestadosde exames de Portugtfijz, Arithmetica, Geographia e His-toria, certidão de edade e <fe vaccina. Os attestados de-vem ser do Collegio Pedro II ou de estabelecimento a elleequiparado.

•MARTHA NUNES (Pinheiro) — i° — A suagraphia demonstra um temperamento algo vibrante, masbastante ponderado. Tem delicadezas subtis, mas tam-bem sabe ter energia e altivez. Idealismo fraco. Von-tade frágil, e pouca bondade cordial. 2° — O horóscopoaffirma que a (mulher será de grande constância e in-dinada ao casamento. O seu genio será um tanto altivo.Será robusta de corpo, mas, apezar disso, padecerá ai-gumas enfermidades. Casará não tão cedo como deseja,mas bem. Não morrerá muito velha.

VICTORIA REGIA (S. Paulo) — O dia 9 de De-zenibro de 1909 foi uma quarta-feira, e o horóscopo deseu dia assim se exprime : A mulher será imaginativa,temerosa, modesta e de boas lembranças. Alcançará ri-quezas e será de grande governo. Será amiga de fazerbem, mas inconstante : Tem sina de casar mais de umavez.

Mostra a sua letra um grande amor próprio, massem energia d'a!ma correspondente. Em vez dessa ener-gia são-lhe freqüentes o. ímpetos coléricos, que a tornamtemida pelos frágeis. Tem uma grande perspicácia que,aliás, não a impede de ser franca e ás vezes arrebatada.E' muito amiga dos seus interesses — razão pela qualgosta iouco de praticar o bem...

R1AN (Rio) — A mulher nascida sob o signo Scor-pjits (20 de Novembro) será dissimulada, pérfida, men-tirosa e matihosa. Julgará sempre mal dos outros e rirádelles. Terá alguma belleza e muita garridice. O seucoração será pouco 'inclinado á bondade, apezar de seusmodos adocicados. A edade a tornará melancólica, masmelhorará o seu caracter.

Quanto a estudo graphologico... escreva em pá-pei sem pauta, como tenho dito milhares de vezes.

ROXANÉ (?) — Podia-lhe dar alguns remédiosh&mceopathas, communs. Acho melhor, porém, dizerJheo seguinte : Escreva á Phannacia De Paria, á rua SãoJosé n. 84. pedindo o especifico j^ira tenia. E' decisivo.

_» DOLORES (Bahia) — Não me deram informa-ções, na E. F. Central, sobre a existência do em-pregado, que vossencia diz chamar-se Flavio Nunes(Bahiaiio). Mas é possivel que, com esta minha respostaá sua carta, elle appareça ou mande qualquer informarão.

ADEMAR G. ROCHA (Sartta Maria) — Escreva,indo catologos, á "Casa Kodak", Rua de Santo An-

tonio, 12, Galeria Cruzeiro.E' especialista no gênero.

U E LOGRO.x r_w_______ va^—rfl/gav—v "* "__,._¦ .' ''''M^C-yM-Bii-v s^c-. *y -ify^tfrtMo to J|/%| aiw-wtí) já ycrr4' cft0~ Wnl jM _ y

' O*0*0i-V.^_'0*0f 0*0*0*0*0-2-0*0*0*0*0--0*0*0*0*0*01-Ov 0*0-_ •_>.._>_•<_ --0-.0*0*0*0*0'i

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^o*o*o+ o TICO-TICO <>*^<>-^<>*^<>*^<>-^<>-^<>*l*<>*^<>-^<>-^<>•r<M-o-f<>4<>^<>*<>^<>-i-<>-K>+<>+o*<>+<>if^^

Clinica Medica d'«0 Tico-Tico» pv-w-v-w^^CO- TJCQA INSOMNIA RESULTANTE DO

NERVOSISMO

Vários estados morbidiosdeterminam a impossibilida-de de conseguir um somnoreparador que é tão neces-sario ao organismo, cpmo Jja própria alimentação. ?

Entretanto, innumeras ve- ízes a insomnia corre exclusiva- Ijj

!í"

PHSÇO DA» ASISTCtN-ATTJHASTJm anno (Séria de 52 ns.) 15Í000" Semeatre (26 ns.) . S$000Bstrangeiro (anno) .... 45*000" ¦ " (Semestre) . . 23|000

pkeço r>A vsirrntA avulsa

NO B.0 .... -. . . t v 5300Nos Estados 1400

mente por conta do nervosismo,não havendo, para cila, outroqualquer factor.

As assignaturas começam sempre no dia 1 do mez em que loram tomadase so serão accelias nnsunl ou semestralmente. Toda a correspondência,como toda a remessa de dinheiro, (que pode ser feita por vala postal oucarta rcgriatr— da «<im valor decínrudo) deve ser dirigida a SociedadeAniurni O HAIHO — Rua do Ouvidor, 104. Endereço telegraphlco ¦OMALHO—Rio. Tele.ohoneai Gerenciai JVorte G403j Bscrlptorloi Norte 8818.Annuncios: Norte 6181. Ofíicl_na: Vllla 0217.

Succursal em S. Pnalo. Rua Uireita n. 7, sobrado. Tel. Cent. 5949.Caixa Postal O.

VV'rt%"AV.V.V^A%V.V.V.VÍVV'AV.VVWVVA1.V^íl.V.W^VV-A'V.VJVU'

CONSULTAS DA SEMANA

taes ení

Os deprimidos, os exhaustos, taque uma excellente preparação, em queos excitados de toda a espécie se combina uma molécula de uréa comquasi nunca experimentam os o ácido bromo-diethyi-acctico. • A. LOPES (Villa Isabel) — Faça abenéficos effeitos de um somno A referida preparação que recebeu na creança dar, pela manhã, extensos passeiosbem calmo e ininterrupto, chi- pharmacopéa o nome de Nyctal se ap*re- ao *ol e ao ar livre. Quinze minutos antes

eáÊ» rante horas; a maior parte de senta sob a fôrma de uni pó crystalüno de cada refeição, ella deve tomar uma¦s enfermos ou não dorme absolutamente e tem propriedades sedativas e hypnoticas, colher do Elixir Eupeptico de Tissy. De-

ou apenas obtém um somno debilissimo, experimentalmente verificadas no labora- POW do repasto usará: arrhenal 30 centl-freqüentemente interrompido e entremeado torio e na clinica. grammas, lacto-phosphato de cálcio Iíde sobresaltos de sonhos impressionantes Administrado em dose sufficiente, o S"-. glycerina 30 grs., xarope lodo-tan-ou de pe3adellos pavoroso». Nyctal acalma ao extremo o systema ner- nico- segundo a fórmula de Demolem 300

A therapeutica, desde tempos.mui remo- voso, e determina bem depressa o appare- Srs-> uma colher (das de sobremesa),tos, procurou resolver tão difficil proble- cimento do somno que transcorre placi- J. T. H. (Pelotas) — O doente usará,ma' apresentando medicamentos, para sup- damente, offerecendo ao enfermo um be- pela manhã e á noite, uma pastilha deprir a deficiência do somno natural. nefico repouso e dando-lhe, quando desper- Neurodóse e, depois de cada refeiçãocontemporaneamente foi o assunpto bas- to, uma agradável sensação d« bem estar, principal tomará o Nuclcatol Granuladotante discutido no Congresso Internacional Eliminando-sa comnletamente. no oerio- Rohin>. dissolvendo, em leite 011 caldo, Ode Medxina, reunido em Londres, no an-no de 1013. organismo ao seu" uso, e, por isso. con- <*ro- Uas° ,° «f dlc,° HWtente reconheça

Dos numerosos relatórios apresentados, serva a priraitlya efficacia mesmo no < ° ?stad° do doellte Perralíte °. •«-'nesse grande certamen scientifico, resultou a convicção de que nenhum dosdlcamentos até estão utilisados satis__perfeitamente ás prescripçôes clin.cas re- ^ . ^ prescripto nas insora- £&*"' {fu á>' qUf. ,nao I>odem 6ír a?/lativas á insomnia. nia. dos cardiacos e até nas derradeiras J1»»*1-»- havendo erethhmo nervoso, per-

Uma infinidade de drogas era empre- ph^e, dj cíliexlas S?8^ CardlaCaS * mko t™<*»»™*>gada na pratica medica; porém nenhuma . ajof;„^ . „.ú„dellas possuía uma actividade . constante, *•« «• obter um e ii e.t o.*4atrjo ,areiax MABEL (Rio) - Pela manhã e á noi-

¦ sem os inconvenientes de accumulaçâo no na expressão technfca dos Jiglez^, 30 a tç< use uma pasti!ha d, Q h . fa ^' organismo e sem habituar o doente aos 35 centigramma. são bastante. E, corro Jo em seguida meio írfa' sei, effcrtoi. ° Nyctal ?adí* ?"- d* toS9f' a "fenda Depois de cada refeição, tome o Dynamo-

Egualmente foram tomadas em consi- dosagem havendo necessidade, pôde ser genoLderação a, questões referentes á toxidez empregada 3 a 4 vezes, durante a» 24daa substancias hypnoticas, ao cheiro "oras.sabor desagradáveis das mesmas, á acção Quando se desejar um somno confor-produetora de somno tranquillo, mat* ou tante, é preciso auementar a quantidademenos semelhante ao somrlo natural, isto do medicamento. Usar-se-á, então, 70

é, não produzindo, em seguida ao desper- centigrammaa a 1 gramnia de Nyctal, cmtar, o torpor das náuseas e as cephaléas comprimidos ou em cacheis. No momentorenitentes. em que a pessoa »e recolher ao leito,

Mcd:carrentos novos foram, então, sub- deve o remédio ser administrado, dan-

iu, ama AgiAU-ivci jrCi.-_'-i.*,c-v- u.» l/.iu ..uai. v- «««-•i/*** *.--.-im._-* _¦ him-ihhví \ut irr.»»uiww

Eliminando-se completamente, no perio- R°°»'-> dissolvendo, em leite ou caldo, Cdo de 6 horas o Nyctal não habitua ^"-^o da medida que acompanha o vi-organismo ao seu uso, e, por isso. con- dra Cas° ,° ™dx? «WBtoi^ reconheçaserva a primitiva efficacia mesmo no q;,e °

f •***> áZ doente P;™'"6 °. a,P'

r«ul- caso de emprego prolongado. Também não ».eS? ^ «nJKÇO«9 «constituintes, i uv»"f dá logar á intolerância do organismo d,cado' f

ve"s P°' 'ematu o uso da><«•* não é contra-indicado em nenhuma enfer- ^ P o Ias ^ Nevroslhemcas Progressos

%

DR. DURVAL DE BRITO

¦ mettidos a experiência; apreciado» os af- do-se-ihe immediatamente um liquido aque-feitos hypnotlcos de todos, ficou em des- cido — leite, matte, ou ínfuso de tilia.

? DE GRAÇA!TOPAS fl5 CRÇflDÇflS IDTELLKàCriTeS

PO BRASIL D€VCn LCRiEstamos continuando a enviar as figurinhas e outros brinde3. Já estão

promptas as lindai medalhas prêmios, do glorioso XAROPE DAS CRE-ANCAS, de L. Queiroz, o soberano remédio contra coqueluche, catarrhos,bronchites, tosses, etc. da infância.

Escrevam hoje mesmo á SECÇÃO DE PROPAOANDA ELEKEI-ROZ — Rua de S. Bento, 21 — 2* Andar — S. Paulo, dizendo em quepharmacia da sua localidade ji está á venda o soberano XAROPEDAS CREANÇAS, de Queiroz.

»

,«__•>•'.----.-.^....»-.._..-». --¦,-_-:-^^rr^1

LEIAM Io emocionante cine-romance de aven-tttras peliciaes, original de EduardoVictorino

0 detective e a Morteonde reap^arece .Tcan Lérand, osympathico e corajoso detective fran-cez quç conseguiu triurnphar da ce-lebre quadrilha A Mão Sinistra.

Com um enredo cheio de lanceiimprevistos e alfamente dramáticos

0 detective e a Morteprende a attenção da primeira áultima pagina. A bravura e a intel-ligencia do detective sâo rudementepostas á prova por um bando dafanáticos, de ladrões e de assassl-nos.

Vende-se ás quartas-feirascada fascictilo por 400 réis na ca-pitai e 500 réis no» Estados.Pedidos a O MALHO — 164, Rua

do Ouvidor — Rio de Janeiro.

¦ O-l-OIO-l-O-l-O-lO-l-O-I O-l-O-l- _>-l-0-I'0-I'0-!0-:-0'i-0-l-<>J-<>-2 O-f-O-I-O-l-OK •,<HO*K>KH*0***C>*K>*1 OfrO*O-frO-t-O'

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|*^<*^K5*<>*"<x-<x^ (f TICO- Tf CO ±0*0*0.

iOs 4K3SSOS(jQtlCWrsOSI RESULTADO DO CONCURSO N. 1S05 Helena Gitahy de Alencastro, Agrícola residente em Iconlia Estado do EsniritnEmilio da Oliveira Penna, Brazlllco P. c.-»_ ' *-*í°-xi" u" »v>puuo

Santo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 181ÍRe*I>oata* certa»:1*. — Veado2". — Ovo3'. — Gato — Toga4'. '—. Avela5». — Viola.SolDciomUtaai — Helena da Gouvéaí

Solnclontataai — Lucy Paternot, Ma- de B. Couto, Albino Machado Sobrinho,*I» d* Lourdes M-sag&o, Dorallce Olavo Xavier ida Silveira, FranciscoAlvares, Nair Novaes, Celio Ferrei- Mot»Ui Sohn de Arruda Camargo, Dul-ra de Almeida, Diogenes de Carva- 09 Maria Bittencourt de Oliveira, Fran-'tio, Djalma. Alves de Maoedo, NiUa cisco de Paula Pinto, Erlk KastrupKtienne Dessaune. Waldemar Haoke- <1» Carvalho, Eduardo Coimbra, Josérott, Elda Silva, Antônio de Padua Frei- Capoto d» Azeredo Coutinho, Odettefa». José Darolense Pinto Luz, Walter Soares, José Cardoso d» Mello, Yeddaoioso Almeida Campos, Oscar Pereira WellürcSl, José Magno de Araújo. Dul-Braga, Lydia Brooker, Oswaldo Ribeiro, c» Alves Ferreira, Manoel dos SantosCarlos de Brito Gome», Olga Artacrho, Bittencourt. Pedro Duarte, Maria Ap-José Cardo-o de Mello, Laura Lelt&o de polllnaria dos flauto», Antonietta Clé-Carvalho, Maria Aug-usta Saitíoda», Ary ment, M. Samsenj. Margarida Kroncke,Ferreira Fernandes, Maria do Carmo Cslla LeSe», Jayme Ramos da Fonseca(Dias Leal, Homero Dias Leal, Marilia Lessa, Arnaldo Sampaio, Geraldo Bcur- Maria Rosalia Dias, Roberto V. S. Frei-I>ías Leal, Rubem Dia» (Leal, Ceoilla roul de Quelro., Teimo do Oouto Telxel- ta», Ernesto Chalreo Corrêa, AlamlroDias Leal, Norlval Morlu, Paulo Chrls- ra, Nrvrton Silva, Kelio Rosa Teixeira, Xavier de Brito, Messias Lemos Filho,tofaro, José Coolho Pinto, Inah Seoun- Aldemlra Perelr» de Moura, Joio San- Lui» Anastasia, Sylvia Cezar, Zllahdino, Astor Pereira da Costa, Nestor tos, Joaquim Lopes das Neves, Osmar Mafra Peixoto, Zilmar Matra Peixoto,dos Santo» Lima, Mario Geraldo Perei- Velswiuez Filho, G-stâo Mario Pereira Alcyr Carvalho, Allah de Campo» Mo-ra, Almir Fyrrho Moreira, Estesihant» de Mello Filho, Maria Passo» de Mello, raes, Horacio Iberé de Macedo Silva,Cueclnlello. Zeny Mafra Peixoto, Alva- Mary Monteiro, Orlando Bagnolesl, Flavio .Hirassu' d» Macedo Silva, Anto-•ro 8. d* Castro, Marta X/alaa Alva* Ca- Paolino OomM da Silva. aullherme B. -usitta Clement, Antônio Qonoaives Dias,JDelro, José Adaíraa de Sa Souto, Myl- Rabollo, Jorge M. Porto, Moacyr M. V/aldemlro Lima, Aluialo da Silva,Ho Leal d* Paula. Frlt* Rossner, Lut- Porto, Ettore Toledo Sandraschl, Ar- Cecília Roxo, Gastlo S. Cardoso,»a 3.vntos, José Rodrlgae», AXtonso de mando P. Itelma, Fernando Azeredo, Amocy Fompllio, José Capeto de A»»-Vergueiro Lobo, Abílio Corria, Pedro qeolll* Roxo, Alamlro Xavier de Brito, redo Coutinho, Armando P. Kelma, ')da Silva Dantas, Guilherme P*r«lra de Zilah Mafra Peixoto, Helena Gouvéa, João Siqueira Seixa», Consuelo de An-Almeida, Helena Pinto da Silva, Bdlale- Paulo Rodilgu*», Oscar Santos, Antenor drade, Fernando de Freitas, Stella d»dft Xavier de Brito, Joio 4» Carvalho <ja Crut Pacheoo, Eroole Pisa, Adamas- Assis Oliveira, Maria Esther de Mace-Silva, Ar.gu»to Elpldio d» Boamorte, tor Pereira de Maoedo, Raul Guedes do do, Oswaldo Cruz, Guilherme Monteiro,Amélia Peretr- Cabral da Hora, Seve- Amaral, Esther Gonzaga, Jorge Lopes, Walter DIogo de Almeida Campos,ro Corelll do Carmo Vieira, Henrique Albino Cruz, Celso Marques Bittencourt, Bronno Chaves, Maria Virgínia Monte-Câmara Janlor. Gladstone Chave» d» Carlos Eugênio Balthazar da Silveira, negro, Amélia Bezerra, Newton Silva.Mello, Maria Rosalia Dia», Ruy Abreu Orlval Fernandes Nunes da Silva, Oarli- Cauby C. Maraes. Braulio Fernandes d»Coutinho, Mario Ribas, Áurea Naeolmen- nhos Souza. Amorim, Jorge M. Porto, Moacyr M.to, Paulo SUva, Oswaldo Ribeiro, Wal- Porto, Leda Dias, José Ernesto de Si.ter Fonseo*, Frederico- Mario Monteiro pQj q SEGUINTE O RESULTADO Francisco Wagner Reis, Antônio Pedrode Barro», Marina Benevent» d» Lima,'•'iria Fellola Braga, Ernesto Silva,Manoel da Silva Carvalho Júnior, Er-melinda Calaífa E»quivel, Paulo LeitePereira, Cyro Monteiro BrUolla, Atfon-«0 d» Paula Lima Sobrinho, Roberto

FINAL DO CONCURSO:I* Prêmio:ALAMIRO XAVIER DE BRITO

de it annos de edade e residente á Pra-Mario HuffO F. Isaler, Cecy Veríssimo ca Tiradentes n* 83. nesta capital,da Sllvá, José Burle Filho, Esther PI-nheiro. Evaldo Russo, José HypolltoJOrevet, Rubens Cintra Gome» de Souza,^aurlllo Ts»so d» Magalhães, Maria

_• Prêmio:RAULINO GOMES DA SILVA

Bittencourt de Macedo, Alter Cintra de (SOliveira, Dulce de SanfAnna, Hello Cor- j.rêa de Mello, Sylvio Camillo Martin», -Francisco de Paula Chalréo Corria, Ma-ria Ap,pollinaria dos Santos, Flavio H.de Macedo Silva, Flavio Horacio Iberéde Macedo Silva, Sylvia Cezar, Maria deLourdes Junquntra, Amory Pomplllo, AU-

ce d'OUvelra Muylaert, Maria RosaliaDias, Heraclito da Costa Vai Filho, He-lena de Gouvea, Alamlro Xavier de Brl-

o mo.*,u_ P*J nao seres ^ -<^^>'>-^.«ír-OA-ds o I afreuido JA? S__H_HH_B__ÉA''>í^bonere OORIY: .^/^-7---^^*çí-' HHHb

f fO Sabonete f^QRKV beneficia a cutis e conserva a formosura

_k» VENDA. ."BEM TODO O BBASIL

PERFUMARIA LO^rhò Füiaí. praça tiradentes n* 38OTCMK?*0*'0*+'C>*0-t-Oí<>*^*^ •<>^<>K>^<>^-<>^<>¦1<>•K>-K>•KH<>+<>>

Matrit : RUA URUGUAYANA N' 44 j RIQ

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*0-K>*0* O TICO-TICO O^^VOteOteOteOteOte^teOteOteOteOteO^OteOteOteOteOteOteK^O-l-O^O-l^^O^

3* — Qual a parte do vestuário quesem a primeira syllaba é ave domestica?

(3 syllabas)Adimar C. Freitas

4* — A'e direitas sei voar.A's avessas »ou mulher.

(2 syllabas "i

Jorge Decourt

S* — Qual o an;irial Que se transformaem metal precioso se lhe tirarmos umalettrar

(2 syllabas)Américo Brandy .j.

0As soluções do presente concurso de- te

vem ser enviadas a esta redacçSo acom- tepanhadas da declarações de edade e re- 0«idencia, assignatura do próprio ptunho do Tconcorrente e ainda do vale que vae pu- XfcI;cado a seguir e tem o numero 1820. A

Para este concurso, que será encerrado .%no dia 17 de Junho Yindouro, daremos Ocomo prêmio, por sorte, un-j artistico li- Tvro, illustrado, dc historias infantis. V.

Ò

to, Dyroc Fonseca, José Alberto de Je-sus, Namur Canejo, Lourival Barros Ve-rae, Mario Gravlna, Nioia de Almeida To-ledo, Paulo Silva, Antônio Pereira, Br-nesto Silva, Zilah Mafra Peixoto, Ozorlode Andrade Rezende, Allah de CamposMoraes, Jim Casaes Barbosa, MoacyrMontenegro, Antonietta Clément, Mari-na Martins, Dallla M. de Campos, Ely-glo Fernandes de Araújo, Jurema Bar-roto Bernàrdes, José Coimbra Duarte,

, Teimo do Couto Teixeira, Jefferson Ma-cedo de Oliveira, Yvonne Alves de Ma-cedo, Nino Hollender, Rubem de Almei-da, Waldemar d'Almeida Ramos, RosaHelena Allie-gro, Hossana Dias da Cos-ta, José CapetQ da Azeredo Coutinho,Arthur Souza, Raul Ballard Bragra, Do-mingos Mariutte, Sara de Lacerda, Ge-raldo Bourroul de Queiroz, Nelson Cer-queira Carvalho, Amslia Bezerra, New-ton Silva, Henriquee Ilidalgo, ClotlldeMoreira, Walter Diogo de Almeida Cam-pos, Brauncold Pinheiro, Flora Cam.pos,Agenor Guerra Corrêa Filho, Milton de1 G. Rezende Faria, Affonso de Verguei-i

. ro Lobo, Guilherme Monteiro, José Con-|1 for1;! Júnior, Alberto Hernandez, Elay-, Ia Penna, Lygia de Andrade, Helena Pi--, nhelro Ferraz, Maria ÇJella KellingerJ, Célia Imbi.Eeiro. Júlio Ramos Ribeiro,'Nair Pereira Castro, Celeste Gomes Mo-)' rln, Carmen Carneiro, Alice Porto, Zl-Í' lah Calre de Castro Faria, Hello Calre,do Castro Faria, Marta do Carmo Dias

. Leal, Homero Dias Leal, Marilia Dias• Leal, Rubem Dias Leal, Cecilia Dias, Leal, Volusia Fontes, Ernani Penque,, Maria Augusta da Silva Sa, João PauloPinheiro, Emilia Gltahy de Alenoastro.Diana Caldas, Odiia de R. e Souza, José' Esydlo N«tto,- Tlziano F. Conte, Eduar-'do Bersro, Mora Gomes, Lill Pinto Coo-1 lho, Tara Esteves, Álvaro Cavalcanti,Frita Azevedo Manso, Delza Pereira de

. Souza, Maria Ela Elias, Israol Carneiro, Guarahyra, Constança Acosta, Zoraídada Castro Marques, Narbal Assumpção,'Léo Daltro, Maria José Forjaz de Arau-1 Jo Coutinho, Georseta Gyrão Wander-

ley, Lauro de Abreu Coutinho, Odaisados Santos, Maria Lu'ua Alves Carneiro,Cidar Mello, Jorge Decourt, Myrtha Car-doso dos Santos, Alba Venda Costa,José B. Pinheiro, Henrique CorrCa Aze-vedo, Fernando J. Murtinho, RenatoBello Moreira, Waldemar Abreu Lopes,Adhimar Coutinho Freitas, Tvette Dama-sceno, Antônio Ramos, Arcillo Alves •Antônio Soeiro Coelho de Souza

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTA;WALDEMAR ABREU LOPES

de 6 annos de eda.de e morador á rua Ba-rão de Tatuhy n. 30, em S. Paulo.

CONCURSOS ATRAZAD03

1S03 — Alamiro Xavier de Brito, VsraPinto, Ziltla Matra Peixoto, Newton Sil-va, Alfredo Maurício F-, Flavio Iíiras-su' de Macedo Silva, Horaaio Ibsrê deMacedo SiTva e Nesí:or Camipos.

1801 — Cecília Roxo, Flavio Hirassu'Macedo Silva e Oscar Peixoto.

CONCURSO N. 1820

PAE A O? LEITORES DESTA CAPITAL E I50SESTADOS PRÓXIMOS.

Perguntas:

I* — Qual o astro -que com uma let-tra trocada é tempero?

(r syllaba)Jurema B. Bernàrdes

a* — Qual o jogo formado de duasnotas musicr.es e de um laço?

(3 syllubai)Amélia B. Paes Leme

PAPkA OCone UR3/0hUMERO '

1.820

?

CONCURSO N. 1821

para os LErroiu-'-. desta capital e dos ESTADOS

láLmlmWSNí êks^ÀW 1^

BI TOTlfflW i

Kstão vendo estas folhas do clichê acl-ma? Pois você» vio formar com ellasuma rosa. Tratem de quebrar a cabeçapara solucionar o presente concurso que,no dizer do Jujuba, nfio é canja.

As toluçfVs devem ser env'adas a estaredacçSo acompanhadas das dcc!araç5esde edade e resi.Icncla, assignatura do pro-prio punho do concorrente e a'r)da do valeque vae publicado a segatir c tem o nume-ro 1S21. Para este concurso, que »erá en-cerrado no dia «5 de Julho vindouro, da-remos corno pretriioj de I* e 2° logares,

por sorte, dois ricos livros de historiasinfantis.

pa^a oconcupyo

AVISO

Pedimos aos caros tohicionistas, parafacilitar o nosso trabalho de selecção decorrespondência, escrever sempre por forado enveloppe onde enviarepi suas soluçõesa 'Palavra CONCURSO, Melhor terá ter \o endereço: Redacção d'" O Tico-Ticor— Rua do Owidor, 164 — Rio.

MUnEFbO 1.821 PARA TODOS... revista cinemato-graphica — única no gênero.

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— Dizem por ahi que o tatu' subiu no páo, mas agora éque eu quero vel-o nessa proeza ! — dizia a onça, saborean-do antecipadamente...

...as carnes dos tatus. Entretanto, aquelles já haviampercebido o intento da onça e concertavam um plano. Aonça, por seu turno, preparava um bote e...

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...zás! voou sobre os tatus. Elles, porém, que já espe-ravam por isso, enrolaram-se e deixaram-se rolar pelo mor-ro abaixo. A onça, na...

...furiosa perseguição, não viu uma grossa arvore quehavia no caminho e nella esbarra com o craneo, para gáudiodos tatus.

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Dizia Carrapicho emquanto jujuba berrava: ííS^__f§ __.__¦¦ F* /_l_lii__f8 Ma'S a^eante um Pa(leiro havla Sarado o seu tricycle. Aquillo era um.;

e, dentro de- tres minutos, o padeiro pedalava feliz a sua caranguejola quando de repente se abriu a tampa e pularam de dentro da caixa os dois malandrosE foi assim que Jujuba veio, para casa, de taxi.