46
 DP4 Mancais Autolubrificantes Manual do Projetista

Buchas

Embed Size (px)

Citation preview

DP4Mancais Autolubrificantes

Manual do Projetista

QualidadeTodos os produtos descritos neste manual so fabricados sob o controle de sistemas de gerenciamento da qualidade aprovados conforme a DIN EN ISO 9001, ISO/TS 16949 e ISO 14001.

I

Smbolos e DesignaesSmbolo A AM Unidade mm mm Denominao rea projetada de um mancal DP4 rea da superfcie de contato entre o contramaterial e o mancal DP4 (placas de deslizamento) Fator do tamanho do mancal Fator de correo para calibrao ou usinagem Fator para cargas altas Fator da carga especfica (placas de deslizamento) Fator da influncia da velocidade, temperatura e do contramaterial (placas de deslizamento) Fator da influncia da relao entre as reas de contato (placas de deslizamento) Constante de correo da vida til Fator do contramaterial Fator de correo da temperatura Largura nominal da bucha Freqncia de cargas dinmicas Folga diametral do mancal instalado Chanfro interno Chanfro externo Nmero total de ciclos de cargas dinmicas Dimetro da ferramenta de calibrao Dimetro externo nominal do flange Dimetro interno do alojamento Dimetro interno nominal da bucha e do anel de encosto Dimetro interno da bucha montada no alojamento Dimetro do eixo Dose trmica admissvel de nutrons Dimetro externo nominal da bucha e do anel de encosto Dimetro do furo para o pino Dimetro do furo de lubrificao Dimetro do crculo do furo para o pino Carga no mancal Carga para o teste Fora de prensagem da bucha no alojamento Coeficiente de atrito Ra s3 sfl sS sT T Tamb Tmax Tmin U W WU min ZT 1 2 c m mm mm mm mm C C C C m/s mm mm 1/10 K 1/106K N/mm Ns/mm6

Smbolo Ha Hd L LH LS N NE Nosz p plim psta,max pdyn,max Q

Unidade mm mm mm h mm 1/min 1/min 1/min N/mm N/mm N/mm N/mm -

Denominao Profundidade do recesso (p.ex. para anis de encosto) Dimetro do recesso (p.ex. para anis de encosto) Comprimento da placa de deslizamento Vida til Curso (placas de deslizamento) Velocidade de rotao Velocidade de rotao equivalente para movimentos oscilatrios Freqncia do movimento oscilatrio Carga especfica Carga especfica admissvel Carga esttica admissvel Carga dinmica admissvel Nmero de ciclos de carga (dinmica)/ movimento (oscilatrio) Rugosidade superficial (DIN 4768, ISO/DIN 4287/1) Espessura de parede da bucha Espessura do flange Espessura da placa de deslizamento Espessura do anel de encosto Temperatura de operao do mancal Temperatura ambiente Temperatura mxima Temperatura mnima Velocidade de deslizamento Largura da placa de deslizamento Largura til min. da placa de deslizamento Nmero total de ciclos Coeficiente de dilatao trmica paralelo superfcie Coeficiente de dilatao trmica perpendicular superfcie Tenso admissvel de compresso Deslocamento angular Viscosidade dinmica

aB aC aE aE1 aE2

-

aE3

-

aL aM aT B C CD Ci Co CT DC Dfl DH Di Di,a DJ DNth Do dD dL dP F Fch Fi f

h mm 1/min mm mm mm mm mm mm mm mm mm nvt mm mm mm mm N N N -

II

ndice

ndiceQualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . I Smbolos e Designaes . . . . . . . II 6.3 Caractersticas de Mancais Lubrificados . . . . . . . 23 6.4 Diretrizes para o Projeto . . . . . 24 6.5 Folgas para a operao com lubrificao . . . . . . . . . . . . 25 6.6 Ranhuras para a operao com lubrificao . . . . . . . . . . . . 25 6.7 Rugosidade do contramaterial para a operao com lubrificao . . . . . . . . . . . . 25 6.8 Lubrificao a graxa . . . . . . . . 25

1 2

Introduo . . . . . . . . . . . . 4 Estrutura e Composio . 4

1.1 Caractersticas e Vantagens . . . 4

2.1 Formas Bsicas . . . . . . . . . . . . . 5 Peas padronizadas . . . . . . . . . . 5 Peas especiais . . . . . . . . . . . . . . 5

3

Propriedades . . . . . . . . . . 5

3.1 Propriedades Fsicas e Mecnicas . . . . . . . . . . . . . . . . 5 3.2 Propriedades Qumicas . . . . . . . 6 3.3 Propriedades Tribolgicas . . . . 6 Efeito da Temperatura nas Aplicaes sem Lubrificao . . . . . 7

7

Montagem . . . . . . . . . . . 26

7.1 Dilatao Trmica . . . . . . . . . . 26 7.2 Tolerncias para Folgas Menores . . . . . . . . . . . . 27 Calibrao . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 7.3 Projeto do Contramaterial . . . . 28 7.4 Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . Prensagem de buchas cilndricas Prensagem de buchas flangeadas . . . . . . . . . . . Fora de prensagem . . . . . . . . . Alinhamento . . . . . . . . . . . . . . . . Vedao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 29 29 29 30 30

4

Desempenho dos Mancais 8

4.1 Aplicaes em Amortecedores para Suspenso McPherson . . . 8 Desgaste e Deslizamento . . . . . . 8 Resistncia Cavitao . . . . . . 10 Resistncia Eroso por Fluxo . 11 4.2 Aplicaes Hidrulicas . . . . . . 12 Bancada de Teste GGB Jupiter . 12 4.3 Desempenho na Operao a Seco . . . . . . . . . . . Fatores de Projeto . . . . . . . . . . . Fatores de Correo . . . . . . . . . Contramaterial . . . . . . . . . . . . . . Calibrao da Superfcie de Deslizamento . . . . . . . . . . . . Tipo de Carga . . . . . . . . . . . . . . 4.4 Clculo de Vida til dos Mancais . . . . . . . . . . . . . . . Carga especfica p . . . . . . . . . . . Fator de carga alta aE . . . . . . . . Fator pU modificado . . . . . . . . . Estimativa da vida til LH . . . . . . Calibrao da Superfcie de Deslizamento . . . . . . . . . . . . Placas de Deslizamento . . . . . . 13 13 15 16 17 17 18 18 18 18 18 19 19

7.5 Apoio Axial . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Instalao de Anis de Encosto . 30 Placas de Deslizamento . . . . . . . 31

8

Modificao . . . . . . . . . . 32

8.1 Corte e Usinagem . . . . . . . . . . . 32 Furos para leo . . . . . . . . . . . . . 32 Corte de Placas de Deslizamento 32 8.2 Galvanizao . . . . . . . . . . . . . . 32

9

Produtos Padronizados

33

9.1 Buchas cilndricas DP4 . . . . . . 33 9.2 Buchas com flange DP4 . . . . . 39 9.3 Anis de encosto com flange DP4 . . . . . . . . . . . . 41 9.4 Anis de encosto DP4 . . . . . . . 42 9.5 Placas de deslizamento DP4 . . 43

4.5 Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

10 Inspeo . . . . . . . . . . . . . 4410.1 Medio de Buchas . . . . . . . . . 44 Teste A da ISO 3547 Parte 2 . . . 44 Teste B (alternativa para o Teste A) . . . . 44 Teste C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Medio da Espessura da Parede (alternativa para o Teste C) . . . . 44 Teste D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

5

Folha de dados . . . . . . . 21

5.1 Dados para o projeto de um mancal . . . . . . . . . . . . . . 21

6

Lubrificao . . . . . . . . . . 22

6.1 Lubrificantes . . . . . . . . . . . . . . 22 6.2 Tribologia . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

3

1

Introduo

1

Introduozadas, bem como detalhes de outros produtos DP4. A GGB est continuamente refinando e estendendo seu conhecimento experimental e terico, por isso, ao utilizar este catlogo, recomendamos sempre nos contatar quando forem necessrias informaes adicionais. Uma vez que no possvel levar em considerao todas as condies de operao encontradas na prtica, recomendamos que sejam feitos testes operacionais com prottipos sempre que possvel.

O propsito deste manual prover informaes tcnicas abrangentes sobre as caractersticas dos mancais DP4. As informaes apresentadas permitem aos projetistas determinar o tamanho ideal do mancal requerido, bem como sua vida til e performance. O Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da GGB permanece disposio para auxlio em projetos especiais. Informaes completas sobre o range de peas padronizadas DP4 so disponibili-

1.1 Caractersticas e VantagensO material DP4 projetado principalmente para utilizao em condies lubrificadas, sendo que: Excelente resistncia ao desgaste Reduzido coeficiente de atrito esttico e dinmico Alta resistncia contra cavitao e eroso Podem ser usados para aplicaes com fluidos no-lubrificantes So adequados para operao a seco, com baixa velocidade

2

Estrutura e ComposioMcPherson, cilindros hidrulicos, bombas de engrenagens, de pistes radiais e/ou axiais e motores.PTFE + aditivos e fibras polimricas

O material dos mancais DP4 um compsito constitudo por uma camada base de ao, sobre a qual adicionada uma camada de bronze sinterizado poroso, impregnada e recoberta com Politetrafluoretileno (PTFE) contendo uma mistura de aditivos inorgnicos e fibras polimricas especiais. A camada base de ao prov resistncia mecnica, enquanto a camada de bronze garante uma ancoragem de grande resistncia para a camada de deslizamento. O DP4 foi desenvolvido para aplicaes hidrulicas pesadas e lubrificadas, tais como amortecedores para suspenses

Camada de bronze sinterizado Suporte de ao

Fig. 1: Estrutura do DP4

4

Propriedades

3

2.1 Formas BsicasPeas padronizadasOs produtos padronizados so fabricados de acordo com as normas internacionais, nacionais ou da GGB, e esto disponveis em estoque. So os seguintes: Buchas Cilndricas Buchas com Flange Placas de Deslizamento

Fig. 2: Peas padronizadas

Peas especiaisEstes produtos so fabricados conforme as especificaes dos clientes e abrangem, por exemplo: Peas Padronizadas Modificadas Anis de Encosto Anis de Encosto com Flange Mancais Bipartidos Peas Planas Peas de Repuxamento Profundo Peas Prensadas Peas Estampadas

Fig. 3: Peas Especiais

3

PropriedadesSmbolo Coeficiente de dilatao trmica: paralelo superfcie Valor Unidade 1/106 K 1/106 K C C medida num disco com um dimetro de 5 mm e uma espessura de 2,45 mm Comentrios

3.1 Propriedades Fsicas e Mecnicas

1 2Tmax Tmin

11 30 +280 200

Propriedades fsicas

perpendicular superfcie Temperatura max. Temperatura min. Tenso max. de compresso

c

350

N/mm

Propriedades mecnicas

Carga max. esttica dinmica psta,max pdyn,max 250 140 N/mm N/mm

Tabela 1: Propriedades fsicas e mecnicas dos mancais DP4

5

3

Propriedades

3.2 Propriedades QumicasA Tabela seguinte contm informaes sobre a resistncia qumica dos mancais DP4 contra vrias substncias.Substncia cido Clordricocidos Fortes

recomendvel, no entanto, que a resistncia qumica seja confirmada por meio de testes, sempre que possvel.% 5 5 5 5 5 10 5

C20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 70 70 70 70 20 20

Resistncia o o + + + + + + + + + + o -

cido Ntrico cido Sulfrico cido Actico cido Frmico Amnia Hidrxido de Sdio Acetona Tetracloreto de Carbono Parafina Gasolina Querosene Diesel leo Mineral Fluido HFA-ISO 46 com Alto Teor de gua gua-Glicol- HFC Ester de Fosfato-HFD gua gua do Mar

cidos Fracos

Bases

Solventes

Lubrificantes e combustveis

Tabela 2: Resistncia qumica dos mancais DP4+ Satisfatrio: improvvel ocorrer algum efeito por corroso.

Aceitvel: o Pode ocorrer algum efeito por corroso, mas isto no ser suficiente para prejudicar a integridade estrutural, nem o desempenho do mancal. Insatisfatrio: provvel que ocorram efeitos por corroso, que podero afetar a integridade estrutural e/ou o desempenho do mancal.

3.3 Propriedades TribolgicasOs mancais DP4 apresentam um timo deslizamento, com efeito stick-slip desprezvel. O coeficiente de atrito depende da: carga especfica p [N/mm2] velocidade de deslizamento U [m/s] rugosidade do contramaterial (eixo) Ra [m] temperatura do mancal T [C]. Nas Fig. 4 & Fig. 5 encontram-se dois grficos, que podem ser usados para determinar o coeficiente de atrito em mancais limpos, secos, aps o amaciamento. Os valores reais podem variar 20%, dependendo das condies operacionais. Antes do trmino do amaciamento, o atrito pode ser at 50% maior. Depois de perodos prolongados de parada sob carga (p.ex. horas ou dias) o coeficiente de atrito esttico no primeiro movimento pode ser de 1.5 a 3 vezes maior, principalmente na fase final do amaciamento.

6

Propriedades

3

Efeito da Temperatura nas Aplicaes sem LubrificaoO coeficiente de atrito dos mancais DP4 varia com a temperatura. Valores tpicos esto representados na Fig. 5, para temperaturas at 250 C. O atrito aumenta sob temperaturas abaixo de 0 C. Quando as caractersticas do atrito so crticas para um determinado projeto, recomendvel determin-las atravs de ensaios em prottipos.

0.25 - 0.30 0.20 - 0.25 0.15 - 0.200.30 0.25 0.20 0.15 2.5 2.0 1.5 1.0 0.05 0.01 0.00 0.1 1.0 10 100 0.00001 0.001 0.0001 0.1

0.10 - 0.15 0.05 - 0.10 0.00 - 0.05

Coeficiente de atrito f 0.10

Exemplo Carga especfica p = 1.4 N/mm Velocidade de deslizamento U = 0.005 m/s Coeficiente de atrito f = 0.175

Velocidade de deslizamento U [m/s]

Carga especfica p [N/mm]

Fig. 4: Variao do coeficiente de atrito f com a carga especfica p e a velocidade U, a uma temperatura T = 25 C

0.25 - 0.30 0.20 - 0.25 0.15 - 0.20 0.10 - 0.150.30 0.25 0.20 250 200 150 125 100 0.05 0.00 0.1 1.0 25 10 100 0 50 75

0.05 - 0.10 0.00 - 0.05

Coeficiente de atrito f

0.15 0.10

Exemplo Carga especfica p = 4 N/mm Temperatura T= 40 C Coeficiente de atrito f = 0.14

Temperatura T [C]

Carga especfica p [N/mm]

Fig. 5: Variao do coeficiente de atrito f com a carga especfica p e a temperatura T, a uma velocidade U = 0,01 m/s

7

4

Desempenho dos Mancais

4

Desempenho dos Mancais

4.1 Aplicaes em Amortecedores para Suspenso McPhersonDP4 foi desenvolvido para garantir timas caractersticas de deslizamento, resistncia ao desgaste e cavitao/ eroso, em aplicaes como as buchas de guia das hastes dos amortecedores em suspenses McPherson, sob condies extremamente severas de operao. Nas sees seguintes, o desempenho de DP4 comparado com aquele do material tradicionalmente empregado para este tipo de aplicao.

Desgaste e DeslizamentoO desgaste e o deslizamento de DP4 para a aplicao em McPherson, foi avaliado atravs de ensaios na bancada de teste de amortecedores (vide fig. 6). As condies de teste foram projetadas de modo a simular o funcionamento dos amortecedores, de acordo com as condies de operao, que variam um pouco de um fabricante para outro. As condies dos testes esto indicadas nas Tabela 3 e Tabela 4.

Bancada de Teste de Amortecedores para Suspenso McPhersonDeslocamento da haste do pisto Ciclos no Teste de Desgaste Senoidal

Atuador Hidrulico Servo Controlado

Guia

Tempo

Amortecedor de prova com uma camisa de gua de resfriamento com controle de temperatura

Cilindro de Carga Radial

Fig. 6: Esquema da bancada de teste

Condies do Teste de DesgasteForma da onda Freqncia Carga Radial Durao do Teste Curso Folga Diametral Nominal Lubrificante Temperatura da Vlvula de P Seno 2.5 Hz 890 N 100 horas 100 mm 0.06 mm TEX 0358 70 C

Tabela 3: Condies do teste de desgaste dos amortecedores McPherson

8

Desempenho dos MancaisCondies do Teste de DeslizamentoForma da onda Freqncia Carga Radial Curso Folga Diametral Nominal Lubrificante Temperatura da Vlvula de P Seno 0,1 Hz 600 N 70 mm 0,06 mm TEX 0358 Ambiente

4

Tabela 4: Condies do teste de deslizamento dos amortecedores McPherson Os resultados dos testes de desgaste e de deslizamento do DP4 esto representados nas figuras 7-9. Os diagramas mostram apenas valores relativos, porque os valores absolutos dependem muito das condies dos testes e do projeto dos corpos de prova. Estes valores relativos, no entanto, so a melhor prova das vantagens do DP4 para este tipo de aplicao.

1.25 1.00 0.75

1.00 0.75 0.50

0.50 0.25 0.000.25 0.00

Material tradicional

DP4

Material tradicional

DP4

Fig. 7: Resistncia relativa ao desgaste

Fig. 9: Coeficiente de atrito dinmico relativo

1.00 0.75 0.50 0.25 0.00

Material tradicional

DP4

Fig. 8: Coeficiente de atrito esttico relativo

9

4

Desempenho dos MancaisResistncia CavitaoSob certas condies de operao, o revestimento de PTFE das buchas de guia das hastes dos amortecedores para suspenso McPherson pode sofrer danos devido cavitao e ao efeito de eroso causada pelo fluxo de leo no mancal. A bancada de teste mostrada na Fig. 10 foi projetada para reproduzir, em um corpo de prova, os danos causados pela cavitao camada de deslizamento do mancal. As condies de teste esto indicadas na Tabela 5.

Transdutor Piezo-eltrico 20 kHz Dispositivo com Amplificao da Vibrao

Presilhas

A vibrao do dispositivo produz bolhas de vapor neste vo, que implodem na superfcie do corpo de prova, simulando a falha devido cavitao

Fluido de Transmisso (leo) Placa de Apoio Placa de Prova

Recipiente

Fig. 10:Esquema da bancada de teste de resistncia cavitao

Condies do Teste de Resistncia CavitaoAmplitude Freqncia Folga Durao do Teste Lubrificante Temperatura 0,015 mm 20 kHz 1 mm 30 minutos TEX 0358 Ambiente

Tabela 5: Condies do teste de resistncia cavitao A resistncia relativa cavitao / eroso do DP4, determinada atravs destes testes, est representada na Fig. 11.

5 4 3 2 1 0

Material tradicional

DP4

Fig. 11: Resistncia relativa cavitao / eroso

10

Desempenho dos MancaisResistncia Eroso por FluxoA bancada de teste da Fig. 12 foi projetada para reproduzir, na camada de deslizamento do corpo de prova, a falha causada pela eroso por fluxo. As condies do teste esto indicadas na na Tabela 6.

4

Bomba & Resfriador

Mancal de teste

Tanque

Fig. 12:Esquema da bancada de teste de resistncia eroso por fluxo

Condies do Teste de Resistncia Eroso por FluxoDimetro do Mancal Largura do Mancal 20 mm 15 mm 0,11 mm 13,8 MPa 5 l/min 20 horas 0,15 m 0,05

Folga Diametral NominalPresso Vazo Durao do Teste Rugosidade do Eixo Temperatura

Ambiente

Tabela 6: Condies do teste de resistncia eroso por fluxo A resistncia relativa do DP4 eroso por fluxo, determinada atravs deste teste, est representada na Fig. 13.

3

2

1

0

Material tradicional

DP4

Fig. 13: Resistncia relativa eroso por fluxo

11

4

Desempenho dos Mancais 4.2 Aplicaes HidrulicasOs mancais DP4 tambm apresentam um desempenho excelente quanto ao deslizamento e ao desgaste, em um grande nmero de aplicaes hidrulicas, com lubrificao a leo. A resistncia ao desgaste dos mancais DP4, com carga constante, operando imersos em leo, com lubrificao na camada limite, foi avaliada atravs de ensaios na bancada de teste mostrada na fig. 14. As condies dos testes esto indicadas na tabela 7.

Bancada de Teste GGB JupiterBucha Auxiliar Corpo de Prova Bucha Auxiliar

Velocidade Varivel Eixo Rotao Unidirecional

Diafragma com Ar

Fig. 14:Esquema da bancada de teste GGB Jupiter

Condies dos Testes de Desgaste com LubrificaoDimetro do Mancal Largura do Mancal Folga Diametral Nominal Velocidade de Deslizamento Lubrificante 20 mm 15 mm 0,10 mm 0,11 m/s leo hidrulico tipo ISO VG 46

Tabela 7: Condies dos testes de desgaste com lubrificao Os valores limites relativos de pU para lubrificao na camada limite do DP4 e do material normalmente utilizado em bombas hidrulicas de alta performance, determinados de acordo com este teste, esto representados na Fig. 15. O fator pU limite depende das condies operacionais e por este motivo a performance relativa somente apresentada como referncia.

2.00 1.50 1.00 0.50 0.00

Material tradicional

DP4

Fig. 15: Resistncia relativa ao desgaste

12

Desempenho dos Mancais 4.3 Desempenho na Operao a SecoFatores de ProjetoO tamanho e a vida til de um mancal DP4 dependem principalmente dos seguintes fatores: carga especfica admissvel plim fator pU rugosidade do contramaterial Ra composio do contramaterial Temperatura T Outros fatores (projeto do alojamento, sujeira, lubrificao, etc.) O clculo a seguir poder ser utilizado para estimar a vida til dos mancais DP4, sob condies de operao a seco.

4

Carga Especfica pCom o propsito de determinar a performance dos mancais, a carga especifica p definida como a carga atuante dividida pela rea projetada do mancal e expressa em N/mm.

Di

Brea projetada A = Di x B

Fig. 16: rea projetada

Buchas Cilndricas(4.3.1)

[N/mm] F p = ---------------Di B

Buchas com Flange (Carga Axial) (4.3.3) [N/mm] F p = ---------------------------------------------2 2 0, 04 ( D fl D i ) Placas de Deslizamento

Anis de Encosto(4.3.2)

[N/mm] 4F p = ---------------------------------2 2 ( Do Di )

(4.3.4)

[N/mm] F p = --------------L W

Carga Especfica admissvel plimA carga mxima que pode ser aplicada em um mancal DP4 expressa atravs da carga especfica admissvel, que depende do tipo do carga. Seu valor mximo para cargas estticas. Para cargas dinmicas ou movimentos oscilatrios, que produzem fadiga nos mancais, a carga especfica admissvel menor. Em geral, a carga especfica em um mancal DP4 no dever exceder os limites indicados na Tabela 8. Os valores da carga especfica admissvel Indicados na tabela 8 so vlidos para um bom alinhamento entre o mancal e o eixo (Fig. 33).

13

4

Desempenho dos MancaisCarga Especfica admissvel plimTipo de cargaCarga esttica, movimento giratrio Carga esttica, movimento oscilatrio plim No. de ciclos de movimento Q

plim [N/mm] 140

140 1000

140 2000

115 4000

95 6000

85 8000

80 104

60 105

44 106

30 107

20 108

carga dinmica, movimento giratrio ou oscilatrio plim No. de ciclos de carga Q

60 1000

60 2000

50 4000

46 6000

42 8000

40 104

30 105

22 106

15 107

10 108

Tabela 8: Carga especfica admissvel Para valores da carga especfica acima de 140 N/mm pode ocorrer deformao permanente da camada de deslizamento dos mancais DP4. Nestas condies os mancais DP4 somente devero ser empregados aps uma consulta nossa equipe de engenheiros de aplicao ou para aplicaes com movimentos lentos intermitentes. A carga mxima admissvel em anis de encosto mais alta que nos flanges das buchas flangeadas, e por isso, para aplicaes com altas cargas axiais, devero ser especificados anis de encosto.

Velocidade de Deslizamento UVelocidades acima de 2.5 m/s s vezes causam aquecimento excessivo, e um amaciamento pode ser benfico. O amaciamento poder consistir em uma srie de pequenos ciclos de operao, cuja durao dever aumentar progressivamente a partir de um ciclo inicial de alguns segundos.

Clculo de Velocidade de Deslizamento U Rotao contnuaBuchas(4.3.5)

Anis de Encosto Di N U = -------------------------3 60 10 [m/s](4.3.6)

Do + D ------------------i N 2 U = ---------------------------------------3 60 10

[m/s]

Movimento oscilatrioBuchas(4.3.7)

Anis de Encosto [m/s](4.3.8)

4 N osz Di U = ---------------------- -------------------------3 360 60 10

[m/s] Do + Di ------------------ 4 N 2 osz U = ----------------------------- -------------------------3 360 60 10

3

2

1

4

Fig. 17:Ciclo de oscilao

14

Desempenho dos MancaisFator pUA vida til dos mancais DP4 depende do fator pU, produto da carga especfica p [N/ mm] pela velocidade de deslizamento U [m/s]. Para anis de encosto e flanges de buchas flangeadas, usada a velocidade de deslizamento no dimetro mdio.DP4 p U pU contnuo pU intermitente 140 2,5 0.5 1,0 Unidade N/mm m/s N/mm x m/s N/mm x m/s

4

Valores de pU at 1,0 N/mm x m/s podem ser aceitos para perodos pequenos, mas para operao contnua, devem ser adotados valores de pU at 0,5 N/mm x m/s, dependendo da vida til requerida.

Clculo do Fator pU(4.3.9)

[N/mm x m/s] pU = p U

Tabela 9: Dados tpicos de p, U, pU

Fatores de CorreoOs seguintes fatores influenciam o desempenho de mancais DP4 e devem ser considerados no clculo do tamanho ou da vida til do mancal escolhido para uma determinada aplicao.

TemperaturaA vida til de um mancal DP4 depende da temperatura operacional. Durante a operao a seco, o atrito na superfcie de deslizamento do mancal gera calor, cuja quantidade proporcional a pU. Para um determinado valor de pU, a temperatura de operao do mancal depende da temperatura do ambiente, das propriedades de dissipao de calor do alojamento e do eixo. A operao intermitente afeta a gerao de calor e conseqentemente a temperatura do mancal. O efeito da temperatura na vida til dos mancais DP4 levado em considerao atravs do fator aT, indicado na Tabela 10.Temperatura ambiente do mancal Tamb [C] e fator de correo devido temperatura aT 25 Operao contnua a seco Operao contnua a seco Operao contnua a seco Operao intermitente a seco (durao menor do que 2 min, seguida de um perodo prolongado de parada) Dissipao normal Alojamentos estampados ou isolados, com pouca dissipao trmica Alojamentos no-metlicos com pouqussima dissipao 1,0 0,5 0,3 60 0,8 0,4 0,3 100 0.6 0.3 0.2 150 0.4 0.2 0.1 200 0.2 0.1 280 0.1 -

Condies de operao

Caractersticas do alojamento

Dissipao normal

2,0

1,6

1.2

0.8

0.4

0.2

Tabela 10: Fator de correo devido temperatura aT

15

4

Desempenho dos MancaisContramaterialO efeito do contramaterial na vida til dos mancais DP4 levado em considerao atravs do fator de correo do contramaterial aM e da constante de correo da vida til aL, indicados na Tabela 11. Uma superfcie retificada melhor do que torneada fina. Aps o processo de retfica deve-se eliminar as partculas abrasivas das superfcies. As superfcies de ferro fundido devem ser retificadas at uma rugosidade Ra< 0.3 m. O corte da retfica deve ser na mesma direo como o movimento do mancal com relao ao eixo.Fator de correo do contramaterial aM 1 1 1 1 1 1 2 1 Constante de correo da vida til aL [h] 400 400 400 400 400 400 400 400

Nota:Para os valores da tabela, presume-se que a rugosidade do contramaterial Ra seja = 0,4 m.

Material Ao e ferro fundido Ao carbono Ao carbono mangans Ao liga Ao cementado Ao nitretado Ao nitretado em banho de sal Ao inox (7-10% Ni, 17-20% Cr) Ferro fundido (Ra < 0,3 m)

Tabela 11: Fator de correo do contramaterial aM e constante de correo da vida til aL

Tamanho do MancalA folga de um mancal DP4 aumenta com o dimetro do mesmo, resultando em uma rea de contato proporcionalmente menor entre o eixo e o mancal. Esta reduo da rea de contato tem o efeito de aumentar a carga especfica e conseqentemente o fator pU. O fator do tamanho do mancal aB Fig. 18 usado nos clculos de dimensionamento para levar em conta este efeito.

Fig. 18:rea de contato entre o mancal e o eixo

16

Desempenho dos Mancais

4

2.0 1.5 1.0 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2

Fator do tamanho do mancal aB

0.1 1 5 6 7 8 9 10 50 100 500

Dimetro do eixo DJ [mm]

Fig. 19:Fator do tamanho do mancal aB

Calibrao da Superfcie de DeslizamentoCalibrar um mancal DP4 normalmente acarreta uma reduo da vida til. O fator de correo aC, Tabela 12 usado nosExtenso da Calibrao Calibrao: Diferena entre o dimetro da ferramenta de calibrao e o dimetro interno mdio da bucha 0,025 mm 0,038 mm 0,050 mm

clculos de dimensionamento para levar em conta este efeito. No recomendvel usinar os mancais DP4.Fator de correo aC 0,8 0,6 0,3

Tabela 12: Fator de correo da calibrao posterior aC

Tipo de CargaO tipo de carga levado em conta atravs das frmulas (4.4.9), pg. 18 e (4.4.10), pg. 18.

F -2 F -2

F

F -2 FFig. 20: Carga esttica, eixo girando, bucha estacionria

F -2Fig. 21: Carga dinmica, eixo estacionrio, bucha girando

17

4

Desempenho dos Mancais 4.4 Clculo de Vida til dos MancaisQuando o tamanho do mancal limitado pelo espao disponvel, os clculos a seguir podem ser usados para determinar se a vida til estimada atender os requisitos estabelecidos em projeto. Caso a vida til calculada seja inferior desejada, as dimenses dos mancais devem ser readequadas.

Carga especfica pBuchas(4.4.1)

Anis de encosto [N/mm] F p = ---------------Di B(4.4.3)

[N/mm] 4F p = ---------------------------------2 2 ( Do Di )

Buchas flangeadas(4.4.2)

[N/mm] F p = ----------------------------------------------2 2 0, 04 ( D fl D i )

Fator de carga alta aESe aE for negativo, ento o mancal est sobrecarregado. Aumentar o dimetro e/ ou a largura do mancal. (4.4.4) []

p lim p a E = ---------------p limplim vide Tab. 8, pgina 14

Fator pU modificadoBuchas(4.4.5)

Buchas Flangeadas [N/mm x m/s]5

(4.4.6)

[N/mm x m/s]4

5, 25 10 F N pU = ----------------------------------------------------------aE B aT aM aB Anis de encosto(4.4.7)

6, 5 10 F N pU = ------------------------------------------------------------------------------a E ( D fl D i ) a T a M a B

[N/mm x m/s]5

3, 34 10 F N pU = ------------------------------------------------------------------------------aE ( Do Di ) aT aM aB

Para movimento oscilatrio, calcule a velocidade de rotao equivalente. (4.4.8) [1/min]

4 N osz N E = -------------------------360

Estimativa da vida til LHBuchas (Carga esttica)(4.4.9)

Buchas (Carga dinmica) [h](4.4.10)

[h] L H = 530 a L --------pU

L H = 265 a L --------pU

18

Desempenho dos MancaisBuchas Flangeadas (carga Axial) (4.4.11) [h] 175 L H = --------- a L pUaL vide Tabela 11, Pg. 16

4

Anis de encosto(4.4.12)

[h] 175 L H = --------- a L pU

Calibrao da Superfcie de DeslizamentoSe um mancal DP4 for calibrado, ento a reduo da vida til deve ser levada em considerao no clculo, atravs do fator de correo aC (Tabela 12, Pg. 17).

Vida til Estimada(4.4.13)

[h] LH = LH aCaC vide Tabela 12, Pg. 17

Para Movimentos Oscilatrios ou Cargas DinmicasCalcule o nmero estimado de ciclos ZT (4.4.14)

[ciclos] Z T = L H N osz 60

Se a vida til requerida do mancal for conhecida, o nmero total de ciclos pode ser determinado. Compare ZT com o nmero total de ciclos Q, que o mancal suportaria, se a carga especfica fosse igual admissvel plim (Tabela 8, Pg. 14).

(4.4.15)

[ciclos] Z T = L H C 60

Se ZT Q, a vida til do mancal ser de Q ciclos, limitada pela fadiga.

Placas de DeslizamentoFator de carga especfica(4.4.16)

[mm] Fa E1 = A --------p lim

Se for negativo, o mancal est sobrecarregado e sua rea deve ser aumentada.

Fator de correo ref. a velocidade, temperatura e contramaterial (4.4.17) [h/mm] 280 a T a M a E2 = ------------------------------------F UaT vide Tabela 10, Pg. 15 aM vide Tabela 11, Pg. 16

Fator da rea de contato relativa(4.4.18)

[] Aa E3 = ------AM

Vida til Estimada(4.4.19)

Nota: [h]Resultados de estimativas de vida til maiores que 4000 horas esto sujeitos a erro devido a inexatides na extrapolao de resultados de ensaios.

L H = a E1 a E2 a E3 a L

19

4

Desempenho dos Mancais 4.5 Exemplos

Bucha cilndricaDados: Detalhes da Carga Eixo Carga esttica Rotao Contnua Ao Sem Lubrificao Externa, a 25 C Dimetro Interno Di Largura B Carga do Mancal F Velocidade de Rotao N 40 mm 30 mm 5000 N 25 1/min

Anel de encostoDados: Detalhes da Carga Eixo Carga Axial Rotao Contnua Ao Sem Lubrificao Externa, a 25 C Dimetro Interno Di Dimetro Externo Do Carga do Mancal F Velocidade de Rotao N 38 mm 62 mm 6500 N 10 1/min

Constantes para o Clculo e Fatores de Correo Carga Especfica admissvel plim 140 N/mm Fator de Correo aT 1,0 Fator de Correo do contramaterial aM 1,0 0,85 Fator do Tamanho do Mancal aB Constante de Correo da Vida aL 400 h Clculo Ref Valor Carga Especfica (4.4.1), F 5000 p [N/mm] pg. 18 = --------------- = ------------------- = 4, 17 Di B 40 30 Velocidade de Deslizamento U [m/s] Fator de Carga Alta aE [-] (deve ser >0) Fator pU Modificado [N/mm x m/s] Vida til LH [h] (4.3.5), pg. 14 Di N = -------------------------- = 40 25 = 0, 052 -----------------------------3 60000 60 10

(Tabela 8, Pg. 14) (Tabela 10, Pg. 15) (Tabela 11, Pg. 16) (Fig. 19, Page 17) (Tabela 11, Pg. 16)

Constantes para o Clculo e Fatores de Correo Carga Especfica admissvel plim 140 N/mm Fator de Correo aT 1,0 Fator de Correo do contramaterial aM 1,0 Fator do Tamanho do Mancal aB 0,85 Constante de Correo da Vida aL 400 h

(Tabela 8, Pg. 14) (Tabela 10, Pg. 15) (Tabela 11, Pg. 16) (Fig. 19, Page 17) (Tabela 11, Pg. 16)

(4.4.4), p lim p 140 4, 17 pg. 18 a E = ----------------- = ------------------------------ = 0, 970 140 p lim (4.4.5), 5 6, 5625 5, 25 10 F Npg. 18 U = --------------------------------------------------------- = -------------------- = 0, 27 24, 265 aE B aT aM aB (4.4.9), 265 pg. 18 L H = 265 a L = -------------- 400 = 581 --------0, 27 pU

Clculo Ref Valor Carga Especfica (4.4.3), 4 F 4 6500 p [N/mm] pg. 18 p = ------------------------------------- = -------------------------------------- = 3, 45 2 2 2 2 ( Do Di ) ( 62 38 ) Do + Di 62 + 38 Velocidade de (4.3.6), ----------------- N ------------------ 10 2 Deslizamento pg. 14 U 2 = ---------------------------------------- = ------------------------------------------- = 0, 026 3 3 U [m/s] 60 10 60 10 Fator (4.4.4), p lim p 140 3, 45 de Carga Alta pg. 18 a E = ----------------- = ------------------------------ = 0, 975 140 p lim aE [-] (deve ser >0) Fator (4.4.7), 5 2, 171 3, 34 10 F N pU Modificado pg. 18 U = ---------------------------------------------------------------------------- = ----------------- = 0, 113 19, 28 aE ( Do Di ) aT aM aB [N/mm x m/s] Vida til LH [h] (4.4.12), 175 175 pg. 19 L H = --------- a L = ----------------- 400 = 1149 0, 113 pU

Bucha com FlangeDados: Detalhes da Carga Eixo Carga Axial Rotao Contnua Ao Sem Lubrificao Externa, a 25 C Dimetro Externo do Flange Dfl Dimetro Interno Di Carga do Mancal F Velocidade de Rotao N 23 mm 15 mm 250 N 5 1/min

Constantes para o Clculo e Fatores de Correo Carga Especfica admissvel plim 140 N/mm 1,0 Fator de Correo aT Fator de Correo do contramaterial aM 1,0 Fator do Tamanho do Mancal aB 1,0 400 h Constante de Correo da Vida aL

(Tabela 8, Pg. 14) (Tabela 10, Pg. 15) (Tabela 11, Pg. 16) (Fig. 19, Page 17) (Tabela 11, Pg. 16)

Clculo Ref Valor Carga Especfica (4.4.2), 250 F p [N/mm] pg. 18 = ------------------------------------------------- = -------------------------------------------------- = 20, 55 2 2 2 2 0, 04 ( D fl D i ) 0, 04 ( 23 15 ) D fl + D i 23 + 15 Velocidade de (4.3.6), ------------------ 5 ----------------- N 2 2 Deslizamento pg. 14 = ---------------------------------------- = ---------------------------------------- = 0, 005 3 3 U [m/s] 60 10 60 10 (4.4.4), Fator p lim p 140 20, 55 pg. 18 a E = ----------------- = --------------------------------- = 0, 853 de Carga Alta 140 p lim aE [-] (deve ser >0) 4 Fator (4.4.6), 0, 8125 6, 5 10 F N ---------------------------------------------------------------------------pU Modificado pg. 18 U = a ( D D ) a a a - = -------------------- = 0, 119 6, 82 E fl i T M B [N/mm x m/s] Vida til (4.4.11), 175 L H = 175 a L = ----------------- 400 = 1071 --------LH [h] pg. 19 0, 119 pU

20

Folha de dados

5

5

Folha de dados

Aplicao:

5.1 Dados para o projeto de um mancalB B sfl sT sS

L Di (Di,a) Di (Di,a) Do Do Dfl Di DoPlaca de Deslizamento Movimento Oscilatrio

Bucha cilndrica Movimento Giratrio

Bucha com Flange Carga Esttica Projeto Novo

Anel de Encosto Carga Dinmica

W

Pea Especial(Croquis)

Movimento Linear

Reviso de Projeto Existente Quantidade Dimenses em mm Dimetro Interno Dimetro Externo Largura Dimetro do Flange Espessura do Flange Comprimento da Placa Largura da Placa Espessura da Placa Carga Carga radial ou carga especfica Carga axial ou carga especfica Movimento Velocidade de rotao N [1/min] Velocidade de deslizamento U [m/s] Curso LS [mm] Ciclos por minuto [1/min] Deslocamento angular Frequncia F [N] p [N/mm] F [N] p [N/mm] Di Do B Dfl sfl L W sS

Dimenses e Tolerncias Eixo Alojamento do mancal Condies ambientais Temperatura ambiente Tamb [] DJ DH

Alojamento com boa dissipao trmica Alojamento estampado ou isolado com pouca dissipao Alojamento no-metlico com pouqussima dissipao Operao ora em gua, ora a seco Contramaterial Material Dureza Rugosidade Lubrificao Operao a seco Lubrificao contnua Lubrificao pelo fluido de processo Apenas lubrificao inicial Lubrificao hidrodinmica Fluido de processo Lubrificante Viscosidade dinmica Vida til Vida til requerida LH [h] Data: Assinatura: Fax: HB/HRC Ra [m]

[]Nosz [1/min]

Horas de operao por dia Operao contnua Operao intermitente Tempo de operao Dias por ano Dados do Cliente Empresa: Rua:

Cidade: CEP:

Projeto: Nome: Tel.:

21

6

Lubrificao

6

Lubrificaofundamentos da lubrificao e so apresentados subsdios para a utilizao do DP4 em tais aplicaes.

Os mancais DP4 apresentam desempenho excelente em aplicaes lubrificadas. Nas sees seguintes esto descritos os

6.1 LubrificantesOs mancais DP4 podem ser usados com a maioria dos fluidos, inclusive: gua leos lubrificantes leos para motores leos para turbinas fluido hidrulico solventes refrigerantes Quando houver dvida sobre a convenincia de algum fluido, um teste simples submergir uma amostra de DP4 no fluido por duas a trs semanas, a 15-20 C acima da temperatura de operao do mancal. O fluido no satisfatrio para o uso com DP4 quando ocorrer: uma mudana significativa da espessura da amostra de DP4, uma mudana visvel da cor da superfcie de deslizamento (algum ligeiro desbotamento ou algumas manchas, no significam, que o fluido afeta o DP4), uma mudana visvel na microestrutura da camada intermediria de bronze.

Em geral, qualquer fluido ser aceitvel como lubrificante, desde que no ataque quimicamente a camada de deslizamento, que contm PTFE, nem a camada intermediria de bronze poroso.

6.2 TribologiaH trs modos de operao de mancais lubrificados, que se relacionam espessura do filme de lubrificante desenvolvido entre o mancal e o eixo: lubrificao hidrodinmica lubrificao mista operao a seco. Estes trs modos de operao dependem de: dimenses do mancal folga do mancal carga velocidade de deslizamento viscosidade do lubrificante fluxo do lubrificante

Lubrificao hidrodinmicaCaractersticas: separao completa do eixo e do mancal pelo filme de lubrificante muito pouco atrito e desgaste, uma vez que no h nenhum contato entre as superfcies coeficiente de atrito de 0.001 a 0.01 Lubrificao hidrodinmica ocorre quando: [N/mm] (6.2.1)

U - B p ------------ ---7, 5 D i

Fig. 22: Lubrificao hidrodinmica

22

Lubrificao

6

Lubrificao mistaCaractersticas: combinao de lubrificao hidrodinmica e operao a seco. parte da carga sustentada por reas localizadas de lubrificante pressurizado e o restante suportado pelo contato entre o eixo e a superfcie de deslizamento. o coeficiente de atrito e o desgaste dependem do grau de apoio hidrodinmico desenvolvido. os mancais DP4 apresentam um baixo coeficiente de atrito e alta resistncia ao desgaste nestas condies de operao.

Fig. 23: Lubrificao mista

Operao a secoCaractersticas: o eixo desliza sobre o mancal, sem que haja lubrificante para separar as duas superfcies. a seleo do mancal muito importante para garantir um bom desempenho. poder ocorrer um desgaste no eixo devido ao contato entre o mancal e o eixo. as caractersticas excelentes dos mancais DP4 minimizam o desgaste nestas condies. o coeficiente dinmico de atrito dos mancais DP4 de 0,02 a 0,3 nas condies de operao a seco. o coeficiente esttico de atrito dos mancais DP4 ligeiramente mais alto do que o dinmico.

Fig. 24: Operao a seco

6.3 Caractersticas de Mancais LubrificadosOs mancais DP4 so particularmente indicados para aplicaes em servio muito pesado, nas quais existe lubrificao, mas Condies de carga altas Os mancais DP4 apresentam excelente resistncia ao desgaste e baixo coeficiente de atrito em aplicaes com altas cargas e lubrificao mista ou operao a seco. Partida e parada sob carga Com velocidade insuficiente para gerar um filme hidrodinmico, o mancal operar com lubrificao mista ou operao a seco. - Os mancais DP4 minimizam o desgaste - Os mancais DP4 requerem menor torque inicial, do que mancais metlicos convencionais. Se um mancal DP4 necessitar operar a seco aps operar com gua em condies no hidrodinmicas, sua resistncia ao desgaste ser substancialmente reduzida devido ao aumento da rea de contato. no possvel garantir uma lubrificao hidrodinmica, por exemplo: Lubrificao Escassa Muitas aplicaes requerem que o mancal opere com menos lubrificante, do que seria ideal, por ex., nos casos de lubrificao com respingos ou nvoa de leo. Os mancais DP4 requerem muito menos lubrificante, do que mancais metlicos convencionais. Fluidos no-lubrificantes Os mancais DP4 operam satisfatoriamente em fluidos de baixa viscosidade e no-lubrificantes, tais como gua e diversos fluidos de processo.

No entanto, cumpre observar o seguinte:A Fig. 25, na pgina 24, mostra os trs modos de lubrificao apresentados acima, atravs de um grfico da velocidade de deslizamento e da relao entre a carga especfica e a viscosidade do fluido.

23

6

Lubrificao

Para usar a Fig. 24 Usando as frmulas da Seo 4: - Calcule a carga especfica p, - Calcule a velocidade de deslizamento U. Usando as relaes entre temperatura e viscosidade apresentadas na Tabela 13: - Determine a viscosidade dinmica do lubrificante (em centipoise).

Nota:A viscosidade uma funo da temperatura de operao do fluido. Se esta temperatura for desconhecida, poder ser adotada uma temperatura 25 C acima da temperatura do ambiente circunvizinho do mancal.

6.4 Diretrizes para o ProjetoViscosidade dinmica [cP] Temperatura [ C]Fluido ISO VG 32* ISO VG 46* ISO VG 68* ISO VG 100* ISO VG 150* leo diesel Gasolina Querosene gua 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140

310 570 940 2110 3600 4.6 0.6 2.0 1.79

146 247 395 780 1290 4.0 0.56 1.7 1.30

77 121 190 335 540 3.4 0.52 1.5 1.0

44 67 102 164 255 3.0 0.48 1.3 0.84

27 40 59 89 134 2.6 0.44 1.1 0.69

18 25 37 52 77 2.3 0.40 0.95 0.55

13 17 24 33 48 2.0 0.36 0.85 0.48

9.3 12 17 22 31 1.7 0.33 0.75 0.41

7.0 9.0 12 15 21 1.4 0.31 0.65 0.34

5.5 6.9 9.3 11.3 15 1.1 0.60 0.32

4.4 5.4 7.2 8.6 11 0.95 0.55 0.28

3.6 4.4 5.8 6.7 8.8

3.0 3.6 4.7 5.3 7.0

2.5 3.0 3.9 4.3 5.6

2.2 2.6 3.3 3.6 4.6

Tabela 13: Viscosidade dinmica

Descrio da Fig. 25rea 1O mancal operar a seco e o fator pU ser o principal determinante da vida til do mancal, que pode ser calculada segundo o mtodo apresentado na Seo 4, apesar de o resultado poder subestimar a vida til do mancal. vai depender da natureza do fluido e das condies de operao.

rea 2O mancal operar com lubrificao mista e o fator pU no mais o nico determinante da vida til do mancal, que tambm10 rea 1 Operao a seco rea 4

Talvez seja necessrio aumentar a folga do mancal

Carga especfica do mancal p [N/mm] Viscosidade [cP]

1.0 rea 2 Lubrificao mista 0.1 rea 3 Lubrificao hidrodinmica

Talvez seja necessrio efetuar um dimensionamento mais detalhado do mancal. Favor consultar a nossa Engenharia.

Condies: - carga constante, unidirecional - rotao unidirecional - folga suficiente entre eixo e mancal - fluxo de lubrificante suficiente

0.01

0.1 Velocidade de deslizamento U [m/s]

1.0

10

Fig. 25:Diretrizes para o projeto de aplicaes com lubrificao externa

24

Lubrificao

6

rea 3O mancal operar com lubrificao hidrodinmica. O desgaste do mancal ser determinado somente pela limpeza do lubrificante e pela freqncia de partidas e paradas.

rea 4Estas so as condies de operao mais severas. O mancal operar com velocidade ou carga alta, em relao viscosidade, ou, uma combinao de ambas. Estas condies podem causar temperatura de operao excessiva e/ou desgaste muito grande. O desempenho do mancal pode ser melhorado pela adio de uma ou mais ranhuras de lubrificao e uma menor rugosidade do eixo, p.ex. Ra120 mm

15-3

0

Di para DH 125 = 2 para DH 125 = 2

Di

Anel de montagem

DH

DH

Nota: Lubrificar com leo facilita a montagem.

Fig. 30:Prensagem de buchas cilndricas

Prensagem de buchas flangeadas

Zchanfro max = rmax X 45 0.5 x 15 rmax vide page 38 50

ZFig. 31:Prensagem de buchas flangeadas

Fora de prensagemFora de prensagem mxima por unidade de largura da bucha Fi / B [N/mm] 1000 800 600 400 200 0 0 10 20 30 40 100

Dimetro int. da bucha Di [mm]

Fig. 32:Fora de prensagem mxima Fi

29

7

Montagem

AlinhamentoUm alinhamento adequado uma condio importante para todos os mancais. Para os mancais radiais DP4, o desalinhamento no dever exceder 0,020 mm, com relao largura da bucha (ou do par de buchas, se for o caso) (vide Fig. 33). No caso de mancais axiais, o limite do desalinhamento igual e refere-se ao dimetro externo do mancal.

Fig. 33:Alinhamento

VedaoOs mancais DP4 permitem a entrada de uma certa quantidade de partculas contaminantes, sem que haja uma reduo significativa da vida til. No entanto, se houver a possibilidade da entrada de partculas altamente abrasivas, recomendvel que o mancal seja dotado de uma vedao adequada (vide Fig. 34).

Fig. 34:Exemplos de vedao

7.5 Apoio AxialQuando houver a necessidade de apoio axial, aconselhvel utilizar anis de encosto DP4 junto com as buchas DP4, mesmo quando as cargas axiais forem pequenas.

Instalao de Anis de EncostoOs anis de encosto DP4 devem ser montados num recesso (vide fig. 35). Recomendamos que seja utilizada a tolerncia D10 para o dimetro do recesso. A profundidade do recesso est indicada na tabela de dimenses dos produtos. Se a instalao com um recesso no for possvel, pode ser adotada uma das solues abaixo: Dois pinos de travamento Dois parafusos Colagem Soldagem (temperatura 15 50 >50 90 >90

Tabela 19: Posies para a medio da espessura da parede B X XPosio para a medio

X [mm]B/2 4 6 e B/2 8 e B/2

Nmero de posies para a medio1 2 3 3

Fig. 40: Posies para a medio da espessura da parede

Teste DMedir o dimetro externo com uma trena de preciso, para Di >120 mm.

44

A GGB assegura, que os produtos aqui descritos no tm defeitos de material ou de fabricao. Se no for expressamente acordado por escrito, a GGB no d nenhuma garantia, que estes produtos sejam adequados para alguma aplicao particular, ou para quaisquer condies especficas de operao, mesmo se tal finalidade for mencionada nesta publicao. A GGB no assume nenhuma responsabilidade por perdas, danos ou custos, quaisquer que sejam, que possam decorrer direta ou indiretamente da utilizao se seus produtos. Todos os negcios feitos com a GGB esto sujeitos s suas condies de venda e fornecimento, das quais, a pedido, fornecemos cpias. Os produtos da GGB esto sujeitos a um desenvolvimento constante e a GGB se reserva o direito de fazer mudanas na especificao e no projeto de seus produtos, sem aviso prvio. GGB uma marca registrada da GGB. DP4 uma marca registrada da GGB.

Riscos sade - Aviso Fabricao A temperaturas at 250 C o politetrafluoretileno (PTFE), presente na camada de deslizamento dos mancais DP4, uma substncia completamente inerte. Mesmo nas raras ocasies nas quais os mancais DP4 so perfurados ou usinados, no h nenhum risco sade durante estas operaes. A temperaturas mais altas porm, pequenas quantidades de vapores txicos podem ser produzidos e a inalao direta destes pode causar um ligeiro efeito, com sintomas semelhantes aos da gripe, que somente se manifesta aps algumas horas e que passa sem deixar sequelas, depois de 24 a 48 horas. Tais vapores podem se formar, quando partculas de PTFE entram em contato com a brasa de um cigarro. Por isso deve ser proibido fumar nos locais, em que os mancais DP4 forem usinados.

e internet: Visit us on th ngs.com www.ggbeari

This handbook was designed by Profidoc Silvia Freitag

2007 GGB. All rights reserved. www.ggbearings.com

www.profidoc.de

06-07