Universidade Estadual do Ceará - UECEFaculdade de Veterinária – FAVET

CLÍNICA MÉDICA DE EQUINOSProf.: JOSÉ MÁRIO GIRÃO ABREU

BURSITES EQUINA

JUNHO2013

DISCENTE:Rafael Lima deAndrade

BURSITES EQUINA

ANATOMIA

BOLSA

POSIÇÃO- SUBCUTÂNEAS- SUBFASCIAIS- SUBLIGAMENTOSA- SUBMUSCULARES- SUBTENDÍNEAS

SACO FECHADO MEMBRANA CELULAR PARTES MÓVEIS OU PONTOS DE PRESSÃO

Figura : Esquema de uma bolsa nas suas várias posições. Fonte: STASHASK2

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ANATOMIA

FORMAÇÃO

CAVALO : 77 BOLSAS olécrano;calcâneo;tuberosidade ilíaca;cernelha – cartilagens da escápula e na nuca.

CONGÊNITAS

ADQUIRIDAS

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BURSITE

Característica:-Acúmulo excessivo de Líquido Bursal;-Espessamento da Parede Fibrosa;-Aumento de volume com inchaço indolor;-Fistular.

(STASHAK, 1994).

Processo inflamatório no Interior da(s) Bolsa(s)

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ORIGEM:

MANIFESTAÇÃO:

• AGUDA ou CRÔNICA.

BURSITE - CLASSIFICAÇÃO

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• TRAUMÁTICA ou SÉPTICA.

• VERDADEIRA ou ADQUIRIDA.

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-Trauma constante:

> Estabulados - em Piso duro e com cama insuficiente;

> Transporte em “trailler” ;

> Decúbito.(THOMASSIAM, 2005; STASHAK, 2006).

BURSITE TRAUMÁTICA

CAUSAS:

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TRAUMA DIRETO OU ESFORÇO FÍSICOS

BICIPITAL – Lesões diretas do OMBRO;TROCATÉRICA - Típica de cavalos de corrida;CUNEANA – bursite-tarsite do tendão Cuneano.

BURSITE TRAUMÁTICA

PATOGENIA:

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TRAUMA DIRETO OU ESFORÇO FÍSICOS

BICIPITAL – Lesões diretas do OMBRO;TROCATERICA - Típica de cavalos de corrida;CUNEANA – bursite-tarsite do tendão Cuneano.

BURSITE TRAUMÁTICA

PATOGENIA:

Figura: Bursite calcânea, equino adulto: evidencia-se aumento flutuante. Fonte: Knottenbelt & Pascoe, 1998 apud OLIVEIRA, 2008.

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> Claudicação ;> Dor à palpação;> Inchaço flutuante;> Aumento da temperatura local;> Contaminação -> supuração.

(THOMASSIAM, 2005; STASHAK, 2006).

BURSITE TRAUMÁTICA

SINTOMAS:

Figura : Inchaço Flutuante. Fonte: STASHASK

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BURSITE TRAUMÁTICA

TRATAMENTO:

>REPOUSO;

>APLICAR FRIO – estágio agudo;

>LIGAS DE PRESSIONAMENTO;

>CORTICÓIDES LOCAIS .

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BURSITE TRAUMÁTICA

TRATAMENTO:

> TENDOTOMIA – BURSITE-TARSITE- REPOUSO;

- CORTICÓIDE LOCAL

- FENILBUTAZONA

>CASOS REFRATÁRIOS:- DRENAR - facilita drenagem, estimula fibrose, e obliteração.- FALHAR: COMPOSTO IODADO / INCISÃO.-

10 ml/dia durante 5 dias.2 a 8 mg/kg. p.v. total diários

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-Trauma por objetos (prego ou similar);

-Micro-organismos (B. abortus).

> Bursite Navicular Séptica (BNS);

> Bursite séptica supra-espinhosa (BSSE).(STASHAK, 2006).

BURSITE SÉPTICA

CAUSAS:

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-Perfuração por prego ou similar RANILHA;- Infecção – Bolsa NAVICULAR-Claudicação Intensa;-Osso Navicular e Tendão Flexor Digital Profundo.

- Infecção via sistêmica ou local.

PATOGENIA:

BURSITE SÉPTICA

BNS:

BSSE:

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BNS> Claudicação intensa;> Dor e corrimento sobre os bulbos dos talões;

> Inchaço flutuante;> Fistulação cernelha;> Corrimento.

(STASHAK, 2006).

BURSITE SÉPTICA

SINTOMAS:

BSSE

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BURSITE SÉPTICA

Figura 1: Bursite supraespinhosa manifestada por inchaço na região da cernelha. Figura 2: Bursite supraespinhosa com drenagem na cernelha.Fonte: STASHASK

Figura 1

Figura 2

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TRATAMENTO:

>IODO a 10%; >REMOÇÃO DA CÁPSULA / DRENAGEM CIRÚRGICA;

>REMOÇÃO TECIDO NECRÓTICO;

>ANTIBIOTICOTERAPIA.

> PROGNÓSTICO RESERVADO.

BURSITE SÉPTICA

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TRATAMENTO:

>IDENTIFICAR O AGENTE TRAUMÁTICO;

>TESTES SOROLÓGICOS:- prova do antígeno acidificado tamponado;- prova do mercaptoetanol;

> B abortus: titulação ≥ 1:100 e o título de 1:50 - bursites e fístulas de cernelha

- sacrifício (cláusula I do artigo 91, capítulo XXII, do Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (MAPA, 2001).

BURSITE SÉPTICA

BURSITES EQUINA

01

A B

Figura : Ilustrações de equino atendido no HV / EV / UFG com abscesso de cernelha e prova do antígeno acidificado tamponado. Em A: fístula de cernelha drenando secreção seropurulenta; Em B: presença de grumos significando teste positivo para brucelose.

O medo de perder faz você não ganhar!RAPHA_ANDDRADE@YAHOO.COM.BR

Referências:

01

BRAZIL, D.S. et al;. - Ocorrência de brucelose em equinos manejados juntamente com bovinos: relato de dois casos. UFG Goiânia GO.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal – PNCEBT, 2001.

OLIVEIRA, C. E. F., Afecções locomotoras traumáticas em equinos (Equus caballus, LINNAEUS, 1758) de vaquejada atendidos no Hospital Veterinário/ UFCG, Patos – PB – Monografia – 2008.

STASHAK, T. S. Claudicação em Equinos Segundo Admas. 5ª. ed. São Paulo: Roca, 2006. 1112p.

THOMASSIAN, A. Enfermidades dos cavalos. 4. ed. São Paulo: Livraria Varela, 2005. 573p.