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Disciplina: Cabeamento Estruturado Prof. Paulo Eduardo Cesar 1

Cabeamento Estruturado PPT (Aula 1)

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Disciplina: Cabeamento Estruturado

Prof. Paulo Eduardo Cesar

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Aula 1 - 13/08/2012

Prof. Paulo Eduardo Cesar

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Currículo

Educação:

•Técnico Eletrotécnica – ETI Lauro Gomes

•Engenharia Elétrica – FEI

•Administração de Empresas – Univ. Metodista

•MBA em Marketing – ESPM

•MBA em Serviços de Telecomunicações – Univ. Federal Fluminense

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Currículo

Profissional :

• Telefonica |Vivo Gerente de Negócios Corporativos

•Hughes Telecomunicações Gerente de Canais Brasil e América do Sul

• Teledata do Brasil Diretor Comercial

• Telefonica Gerente de Canais Indiretos

•Vicom do Brasil Ltda Gerente Comercial

•Proceda Gerente de Negócios

• Eden Integradora Gerente de

• Elebra Gerente de Contas

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Objetivos do Curso• Necessidade e Princípios de Cabeamento

• Componentes de um Sistema de Cabeamento

• Normas Internacionais

• Carcaterísticas dos Meios Ópticos e Metálicos

• Cabos UTP 3/4/5, Cabos STP, FTP, Fibras Ópticas, Cabos Ópticos, Conectores Ópticos e Metálicos

• Painéis de distribuição, análise e dimensionamento do sistema de cabeamento estruturado,

• Infra-estrutura necessária, testes e medições necessárias, certificação dos sistemas e normatização para o Brasil.

• Considerações sobre rede elétrica e aterramento.

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O que é Energia Elétrica?

• Forma mais prática de energia

• Pode ser transportada a grandes distâncias através do condutores elétricos (fios ou cabos)

• Custos relativamente baixos

• Pode ser transformada em outras formas de energia

• A energia elétrica, normalmente não é utilizada no mesmo local onde é produzida. Como é produzida a grandes distâncias do centro de consumo, é necessário que seja transportada; e por motivos estritamente econômicos, deve ser feitos em altas tensões

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Geração de Energia Elétrica

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Formas de Geração de Energia

• Para movimentar o eixo das turbinas, podemos utilizar vários tipos de fontes, como:• queda d’água(hidráulica), • propulsão a vapor (térmica), • queima de combustíveis (gasolina,

diesel, carvão)• Fissão de materiais como urânio ou

tório (nuclear).

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Porque Estamos Falando de Energia Elétrica?

• Um computador normalmente é alimentado pela rede elétrica. Portanto, seu funcionamento depende da qualidade da energia elétrica que recebe. E está sujeito a problemas causados por anomalias vindas pela própria rede elétrica, como variações na tensão (voltagem) fornecida, interferências produzidas por motores e outros equipamentos elétricos existentes nos arredores e os terríveis pulsos de altíssima tensão provocados pela queda de raios. Como proteger seu computador desses problemas, é um dos objetivos deste curso.

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Problemas Causados Pela Energia Elétrica

• Variações na Voltagem• Computadores são sensíveis a variações de

voltagem • Eletropaulo

• 108 – 115 – 127V• 216 – 230 – 241V

• Interferências Elétricas• Produzidas por motores elétricos (faíscas), podem

prejudicar o computador• Raios

• Campo magnético produzido, induz altas voltagens aos fios mesmo longe de nossas casas e pode danificar os computadores.

• Voltagens muito altas em tempos curtíssimos impedem a ação de fusíveis e disjuntores

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Eletricidade Estática

• Fricção de certos materiais produzem tensão elétrica• Voltagem baixa que podem

entretanto danificar a estrutura interna de computadores

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Aterramento para sistemas de Telecomunicação / Blindagem

Definição• Aterramanto deve ser regra geral em

qualquer instalação elétrica.• Finalidades:• Proteger o usuário de determinado

equipamento contra descargas ou choque;

• Proteger o equipamento contra corrente de retorno ou estática;

• Proteger a rede de alimentação contra qualquer tipo de vazamento de corrente.

• No caso de instalações elétricas para computadores, o aterramento é condição vital para os equipamentos

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Definições de Terra, Neutro e Massa

• Na figura a seguir, temos um exemplo da ligação de um PC à rede elétrica, que possui duas fases (+110 VCA, - 110 VCA), e um neutro.

• Alimentação é fornecida pela concessionária de energia elétrica, que somente liga a caixa de entrada ao poste externo se houver uma haste de aterramento padrão dentro do ambiente do usuário.

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• Terminal Neutro – fornecido pela

concessionária e deve ter potencial igual a zero volt. Porém, devido ao desbalanceamento nas fases do transformador de distribuição, é comum esse terminal tender a assumir potenciais diferentes de zero. A corrente gerada por este desbalanceamento escoa por este condutor. O desbalanceamento de fases ocorre quando temos consumidores com necessidades de potências muito distintas, ligadas em um mesmo link.

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• Terminal Terra – é um condutor

construído através de uma haste metálica e que, em situações normais, não deve possuir corrente elétrica circulante

• Massa – é o condutor terra conectado à carcaça do PC ou de qualquer outro equipamento

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• A principal função do aterramento é o

escape para um local seguro, de energia dispensável. Seja por motivos de segurança, seja para efeitos de melhoria acústica, ou como meio de prolongamento da vida útil de equipamentos

• Um bom terra faz com que o gabinete dos computadores (e seu neutro interno) seja comum a todos, evitando que diferenças de tensão e potencial trafeguem de um computador a outro quando estes são conectados em uma rede local (network). Na maioria dos casos uma diferença de potencial entre computadores acaba por destruir as interfaces do computador.

Qual a Função do Terra?

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• Em Máquinas

• Choques elétricos ao operador, e resposta lenta (ou ausente) dos sistemas de proteção (fusíveis, disjuntores, etc...)

• Em Computadores

• Funcionamento irregular com constantes “travamentos”.

• Falhas intermitentes, que não seguem um padrão

• Queima de CI’s ou placas eletrônicas sem razão aparente, mesmo sendo elas novas e confiáveis.

• Para Computadores com monitores de vídeo, podem ocorrer interferências na imagem e ondulações.

O Que Pode Causar um Mau Aterramento?

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• O que são?

• Um RAIO ou relâmpago é uma corrente elétrica muito intensa que ocorre na atmosfera com típica duração de meio segundo e típica trajetória com comprimento de 5-10 quilômetros.

• Como se Formam?

• Ele é consequência do rápido movimento de elétrons de um lugar para outro. Os elétrons movem-se tão rápido que eles fazem o ar ao seu redor iluminar-se, resultando em um clarão, e aquecer-se, resultando em um som também chamado de Trovão.

Raios

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• Raios de Nuvem

• Originam-se dentro das nuvens cumulo nimbus, normalmente na região onde gotículas de água transformam-se em gelo, e propagam-se dentro da nuvem (raios intranuvem), e fora da nuvem, rumo à outra nuvem (raio nuvem-nuvem) ou numa direção qualquer no ar (descargas para o ar).

• Raios no Solo

• Podem originar-se na mesma ou em outras regiões dentro da nuvem cumulo nimbus (raios nuvem-solo) ou no solo, abaixo ou perto da tempestade (raios solo-nuvem). Mais de 99 % dos raios no solo são relâmpagos nuvem-solo.

Tipos de Raios

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• Raios de Nuvem

• Originam-se dentro das nuvens cumulo nimbus, normalmente na região onde gotículas de água transformam-se em gelo, e propagam-se dentro da nuvem (raios intranuvem), e fora da nuvem, rumo à outra nuvem (raio nuvem-nuvem) ou numa direção qualquer no ar (descargas para o ar).

• Raios no Solo

• Podem originar-se na mesma ou em outras regiões dentro da nuvem cumulo nimbus (raios nuvem-solo) ou no solo, abaixo ou perto da tempestade (raios solo-nuvem). Mais de 99 % dos raios no solo são relâmpagos nuvem-solo.

Tipos de Raios

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• Um raio nuvem-solo negativo inicia-se através da

quebra de rigidez do ar dentro da nuvem cumulo nimbus. Ela é causada por um intenso campo elétrico de cerca de 100-400 kV/m entre duas regiões de cargas opostas, em geral, na parte inferior da nuvem, valor este que excede o campo local para a quebra de rigidez.

• As cargas depositadas no canal em direção ao solo, movem-se para baixo ao longo do centro do canal em uma região com uns poucos centímetros de diâmetro, produzindo no solo um pico de corrente médio de cerca de 30 kA. Em geral, a corrente atinge seu pico em alguns microssegundos, e decai a metade desde valor em cerca de 50 microssegundos.

Mecanismo dos Raios

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Exemplos de Raios

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• A chance de uma pessoa ser atingida por um raio é algo em torno de 1 para 1 milhão. Entretanto, a maioria das mortes e ferimentos não são devido a incidência direta e sim a efeitos indiretos associados a incidências próximas ou efeitos secundários dos raios.

Os efeitos indiretos incluem • Tensões induzidas - são produzidas em pontos no

solo próximos ao local da queda do raio. A tensão induzida sobre uma pessoa pode causar a ocorrência de uma descarga para cima a partir da cabeça, o que pode algumas vezes resultar em sua morte.

• Sobretensões - são causadas por diferenças de tensão entre o objeto percorrido pela corrente da descarga e objetos próximos, resultando em descargas laterais. Tais descargas laterais são comums de ocorrer a partir de árvores atingidas diretamente por uma descarga.

Como se Proteger dos Raios?

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• Tensões de toque e de passo - referem-se a diferenças de tensões induzidas por descargas próximas, ao longo da direção vertical e ao longo do solo ou de superfícies horizontais, respectivamente. Os efeitos secundários estão normalmente associados com incêndios ou queda de linhas de energia induzidos por descargas que venham a atingir uma pessoa.

Como se Proteger dos Raios?

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• A corrente do raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através de aquecimento.

• A extensão dos danos depende da intensidade da corrente, as partes do corpo afetadas, as condições físicas da vítima e as condições específicas do incidente.

• Cerca de 20 a 30% das vítimas de raios morrem, a maioria delas por parada cardíaca e respiratória, e cerca de 70% dos sobreviventes sofrem por um longo tempo de sérias sequelas psicológicas e orgânicas.

• As sequelas mais comuns são a diminuição ou perda de memória, a diminuição da capacidade de concentração e distúrbios do sono.

• No Brasil é estimado que cerca de 100 pessoas morrem por ano atingidas por raios e cerca de 500 ficam feridas.

Consequências dos Raios