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    UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC

    ECONOMIA INTERNACIONAL

    ALUNO: MARLON ACASSIO

    PROFESSORA: NATLIA MARTINS GONALVES

    RESENHA: A INSERO DO BRASIL NAS CADEIAS GLOBAIS DE VALOR.

    OTAVIANO CANUTO A ALTA DENSIDADE DAS CADEIAS DE PRODUO NOBRASIL

    Falar em globalizao trs a imagem de comunicao, tecnologia e interao das

    pessoas pelo mundo. Esse processo um movimento que criar e desenvolve as relaes entre

    naes. Nas relaes econmicas a globalizao est intrinsecamente ligada ao processo de

    relacionamento comercial. Esse processo de relacionamento desenvolve meios que

    potencializam o comercio internacional. A produo em si um fato econmico que suprir a

    demanda. Tratar de produo, comercio e relaes internacionais tratar do comercio

    internacional.

    O referido texto, de Otaviano Canuto e de outros autores que compem o dossi,

    refere-se ao dinamismo do comercio internacional, mas especificamente ao desenvolvimentodas estruturas internacionais de produoo que chamado de Cadeia Global de Valor (CGV).

    Essas cadeias globais de valor so modelos de produo e distribuio de produtos finais ao

    qual se integram dentro do comercio internacional. A estrutura se baseia na produo

    fragmentada, no sentido em que a produo se d por meio de produtos intermedirios, no

    comercio, relao entre compra de recursos (tanto matria-prima quanto bens intermedirios)

    e a tecnologia, desenvolvimentos de todos os processos envolvidos nas cadeias globais de

    valor.

    No geral, o dossi trata das cadeias globais de valor como um amplo movimento

    global de produo interligada e a relao do Brasil nessa integrao produtiva. Para o autor

    Otaviano, o comercio internacional passou por mudanas conjunturais significativas que

    moldaram as relaes comerciais entre os pases. Essas mudanas vieram como reduo de

    custos entre os pases, dos quais poderiam intensificar a produo por meio do

    desenvolvimento tecnolgico, de polticas de reduo de barreiras, que podem reduzir os custos

    de produo pelo fator importao, e alocao de trabalho. A alocao de trabalho vai emdireo pases com mo-de-obra no-especializada mais barata. No entanto essa transferncia

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    de mo-de-obra no acontece simplesmente pela busca de reduo de custo e sim para dar

    espao ao desenvolvimento do processo produtivo.

    Para o Brasil, umas das dificuldades de se introduzir nesse comercio a sua relao

    geogrfica em relao ao resto do mundo. Por ainda estar em um processo no avanado de

    desenvolvimento tecnolgico e ser um pas de dimenses continentais pode-se explicar o

    porque da alta densidade das cadeias de produo. Outro fator que contribui como barreira

    insero desse produo global so as condies logsticas, consideradas precrias, e os custo

    de transao que so elevado no Brasil.

    Para o autor, o que poderia virar esse quadro seria a substituio de atividades

    menos competitivas pela importao, caso as barreiras tarifrias e a logstica no fossem um

    custo muito alto. O que no caso do Brasil, a dinmica tecnolgica passa a ser um custo de

    oportunidade por se manter em um estado de alta densidade das cadeias de produo. O no

    investimento em pesquisa e desenvolvimento, a falta de polticas que influenciam o

    crescimento do comercio exterior e as barreiras logsticas e de produo estariam sendo um

    entrave ao implemento do Brasil nas cadeias globais de valor.