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Caderno 01 Provas: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Língua Espanhola/Inglesa. VESTIBULAR /2012 - MEDICINA Instruções: 1. Este caderno de prova consta de 40 questões de múltipla escolha. 2. Selecione, em cada questão, a alternativa considerada correta e marque, no Gabarito de Respostas, a letra correspondente, sem rasura. 3. Em hipótese alguma será fornecido outro gabarito ao candidato. 4. O Gabarito de Respostas, devidamente preenchido e assinado, será recolhido pelos fiscais da sala na carteira. 5. A interpretação das questões faz parte da prova, não cabendo, portanto, qualquer pergunta por parte dos candidatos. 6. Utilize caneta esferográfica azul ou preta para marcar o Gabarito de Respostas. 7. Ao centro deste caderno encontram-se folhas em branco que poderão ser utilizadas como rascunho. 8. Não será permitido ao candidato ausentar-se do local de realização das provas antes do horário previsto para o término das mesmas.

Caderno 01 Provas - unec.edu.brngua-Portuguesa... · Da moreninha sestrosa De olhar indiferente. ... a peça Violinista no Telhado conquistou o público e prorrogou sua curta temporada

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Caderno 01

Provas:

Língua Portuguesa e

Literatura Brasileira

Língua Espanhola/Inglesa.

VESTIBULAR /2012 - MEDICINA

Instruções:

1. Este caderno de prova consta de 40 questões de múltipla escolha.

2. Selecione, em cada questão, a alternativa considerada correta e marque, no

Gabarito de Respostas, a letra correspondente, sem rasura.

3. Em hipótese alguma será fornecido outro gabarito ao candidato.

4. O Gabarito de Respostas, devidamente preenchido e assinado, será recolhido

pelos fiscais da sala na carteira.

5. A interpretação das questões faz parte da prova, não cabendo, portanto,

qualquer pergunta por parte dos candidatos.

6. Utilize caneta esferográfica azul ou preta para marcar o Gabarito de Respostas.

7. Ao centro deste caderno encontram-se folhas em branco que poderão ser

utilizadas como rascunho.

8. Não será permitido ao candidato ausentar-se do local de realização das

provas antes do horário previsto para o término das mesmas.

Língua Portuguesa e Literatura Brasileira

Leia o texto a seguir com atenção:

AAqquuaarreellaa ddoo BBrraassii ll CCoommppoossiiççããoo:: AArryy BBaarrrroossoo

Brasil, meu Brasil brasileiro, Meu mulato inzoneiro,

Vou cantar-te nos meus versos: O Brasil, samba que dá

Bamboleio, que faz gingar; O Brasil do meu amor, Terra de Nosso Senhor.

Brasil!... Brasil!... Prá mim!... Prá mim!...

Brasil, terra boa e gostosa Da moreninha sestrosa De olhar indiferente.

O Brasil, verde que dá Para o mundo admirar. O Brasil do meu amor, Terra de Nosso Senhor.

Brasil!... Brasil! Prá mim ... Prá mim!...

Ô, abre a cortina do passado; Tira a mãe preta do cerrado; Bota o rei congo no congado.

Deixa cantar de novo o trovador À merencória à luz da lua

Toda canção do meu amor. Quero ver essa Dona caminhando

Pelos salões, arrastando O seu vestido rendado.

Brasil!... Brasil! Prá mim ... Prá mim!...

Esse coqueiro que dá coco, Onde eu amarro a minha rede

Nas noites claras de luar. Ô! Estas fontes murmurantes Onde eu mato a minha sede E onde a lua vem brincar.

Ô! Esse Brasil lindo e trigueiro É o meu Brasil brasileiro,

Terra de samba e pandeiro. Brasil!... Brasil!

01. A palavra Brasil é repetida várias vezes. Que efeito essa repetição provoca? Assinale a alternativa correta: a) trata-se de uma repetição enfática, que torna os versos cadenciados; b) trata-se de ufanismo exagerado, manhoso e intrigante; c) trata-se de uma opinião desmerecida do Brasil; d) trata-se de mostrar a camada pobre do Brasil. 02. Que funções da linguagem predom inam-se nesse texto? a) funções emotiva e fática; b) as funções emotiva e conativa; c) as funções emotiva e metalinguística; d) as funções emotiva e poética.

03. Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda.

1) Composição por justaposição ( ) o saber 2) Derivação imprópria ( ) acrescer 3) Prefixação ( ) Graciosa 4) Prefixação e sufixação ( ) Malmequer 5) Sufixação ( ) Infinitamente

Assinale com um X a alternativa que apresenta a numeração em sequência correta.

a) 3 – 4 – 2 – 5 – 1; b) 4 – 1 – 5 – 3 – 2; c) 1 – 5 – 2 – 4 – 3; d) 2 – 3 – 5 – 1 – 4.

04. Sabendo-se que figuras de linguagem são construções que transformam o

significado das palavras para tirar delas maior efeito ou para construir uma mensagem nova, leia as definições abaixo e assinale a alternativa cuja definição está correta.

a) assonância: é a repetição proposital e ordenada de sons consonantais idênticos ou semelhantes;

b) eufemismo: é o emprego de ideias contrastantes; c) hipérbole: consiste em fazer uso de uma metáfora, já desgastada pelo uso; d) prosopopeia: é a personificação ou animismo de seres que não são humanos.

05. A formação de palavras por derivação é um processo largamente utilizado

dentro da Língua Portuguesa por todos aqueles que produzem um texto, seja qual for a modalidade linguística empregada. Ou seja, ela não é, de modo algum, privilégio dos escritores, mas sim instrumento para os que se utilizam na língua, no processo da comunicação.

Leia o texto abaixo e observe os diversos tipos de derivação que ocorrem.

Um sucesso relâmpago

Em apenas dez apresentações, a peça Violinista no Telhado conquistou o público e prorrogou sua curta temporada no Teatro Cultura Artística. São 211 atores em cena numa emocionante montagem de 250 000 dólares de um musical da Broadway.

De acordo com o texto lido, assinale a opção em que o processo de formação das palavras por sufixação está indevidamente caracterizado:

a) violinista, telhado, temporada; b) violinista, montagem, apresentações;

c) violinista, emocionante, cultura; d) violinista, musical, artística.

06. Na frase: Em cartazes no interior da farmácia faziam a propaganda do

medicamento. O verbo em destaque está conjugado no:

a) pretérito perfeito, pois apresenta um fato inesperado e incomum, ocorrido uma única vez;

b) pretérito imperfeito pois se refere a um fato que era habitual no passado; c) pretérito mais que perfeito, pois indica fatos que aconteceram repentinamente num

passado remoto; d) futuro do pretérito, pois se refere a um fato do futuro incerto e duvidoso. 07. Assinale a alternativa incorreta quanto à classificação dos advérbios:

a) esta separação realmente me surpreendeu, pois eles pareciam demasiadamente felizes. (afirmação e intensidade).

b) eles provavelmente irão ao meu casamento. (dúvida). c) adoro verão, mas raramente vou à praia. (modo). d) aquela cidade me faz lembrar da minha triste infância. Lá chorei muito. (lugar e

intensidade).

08. “Esta empada de formato esquisito desceu esquisito na minha garganta”. As palavras sublinhadas são respectivamente:

a) adjetivo, adjetivo; b) substantivo, adjetivo;

c) adjetivo, advérbio; d) substantivo, advérbio.

09. Quando se estabelece uma comunicação, todos os fatores entram em jogo –

pode-se falar em predominância de um deles conforme o tipo de interlocução. Segundo esta predominância, materializa-se uma determinada função da linguagem.

Assinale a alternativa que representa a função da linguagem utilizada na tirinha.

a) função apelativa; b) função fática;

c) função metalinguística; d) função referencial.

Leia o poema de Ferreira Gullar com atenção para responder às questões de 10 a 18.

A Bomba Suja

Introduzo na poesia A palavra diarreia. Não pela palavra fria Mas pelo que ela semeia. Quem fala em flor não diz tudo. Quem me fala em dor diz demais. O poeta se torna mudo sem as palavras reais. No dicionário a palavra é mera ideia abstrata. Mais que palavra, diarreia é arma que fere e mata. Que mata mais do que faca, mais que bala de fuzil, homem, mulher e criança no interior do Brasil. Por exemplo, a diarreia, no Rio Grande do Norte, de cem crianças que nascem, setenta e seis leva á morte. É como uma bomba D que explode dentro do homem quando se dispara, lenta, a espoleta da fome. É uma bomba-relógio (o relógio é o coração) que enquanto o homem trabalha vai preparando a explosão. Bomba colocada nele muito antes dele nascer; que quando a vida desperta nele, começa a bater. Bomba colocada nele Pelos séculos de fome e que explode em diarreia no corpo de quem não come.

Não é uma bomba limpa: é uma bomba suja e mansa que elimina sem barulho vários milhões de crianças. Sobretudo no nordeste mas não apenas ali que a fome do Piauí se espalha de leste a oeste. Cabe agora perguntar quem é que faz essa fome, quem foi que ligou a bomba ao coração desse homem. Quem é que rouba a esse homem o cereal que ele planta, quem come o arroz que ele colhe se ele o colhe e não janta. Quem faz café virar dólar e faz arroz virar fome é o mesmo que põe a bomba suja no corpo do homem. Mas precisamos agora desarmar com nossas mãos a espoleta da fome que mata nossos irmãos. Mas precisamos agora deter o sabotador que instala a bomba da fome dentro do trabalhador.

E sobretudo é preciso trabalhar com segurança pra dentro de cada homem trocar a arma de fome pela arma da esperança. (Rio, 1962) Gullar, Ferreira, Toda Poesia (1950-1980) São Paulo, Círculo do Livro, 1981, p. 218

10. A que se refere o título do poema lido?

a) à bomba atômica; b) à fome; c) à miséria; d) à diarreia.

11. “Introduzo na poesia/a palavra diarreia”; nesses dois primeiros versos do poema o poeta nos diz que:

a) vai apresentar aos leitores a palavra diarreia; b) vai usar no poema uma palavra incomum nos poemas; c) vai falar de um tema já conhecido; d) vai abordar um problema nacional.

12. O poeta, diz que vai introduzirá a palavra diarreia no poema. “Não pela palavra

fria, mas pelo que ela semeia”; segundo o texto o que semeia a diarreia?

a) morte; b) miséria; c) ferimentos; d) crimes.

13. A palavra fria citada no texto corresponde a:

a) palavras que expressam sensações; b) palavras usadas pelos políticos; c) palavras do dicionário; d) palavras ditas sem pensar.

14. O verbo semear no presente do indicativo apresenta o ditongo ei em lugar da vogal e; em que situação isso ocorre na conjugação desse verbo?

a) sempre que a forma é singular; b) sempre que a forma é plural; c) sempre que estiver no indicativo; d) sempre que a vogal e do radical for tônica.

15. “Quem fala em flor não diz tudo. / Quem me fala em dor diz demais”. Assinale o comentário incorreto sobre esses dois versos.

a) a palavra dor rima com a palavra flor; b) o poeta desvaloriza a flor; c) o poeta prioriza a flor sobre a dor; d) o poeta se inclui no poema.

16. Assinale o item em que a classe da palavra destacada está correta.

a) “quem fala em flor não diz tudo”. – pronome indefinido; b) “quem me fala em flor diz demais”. – conjunção; c) “o poeta se torna mudo” . – substantivo; d) “mais que bala de fuzil”. – advérbio.

17. O verbo nascer é grafado com sc; que palavra abaixo está erradamente grafada porque não contém esse encontro na sua forma gráfica?

a) piscina; b) descida;

c) crescer; d) indescente.

18. Que versos a seguir melhor justificam o título de Bomba-Suja?

a) “quem fala em flor não diz tudo. / Quem me fala em dor me diz demais”; b) “o poeta se torna mudo / sem as palavras reais”; c) “mais que palavra, diarreia / é arma que fere e mata”; d) “não pela palavra fria / mas pelo que ela semeia”.

Leia o poema o poema abaixo para responder as questões de 19 e 20.

AA JJeessuuss CCrr iissttoo NNoossssoo SSeennhhoorr GGrreeggóórr iioo ddee MMaattooss

PPeeqquueeii ,, SSeennhhoorr;; mmaass nnããoo ppoorrqquuee hheeii ppeeccaaddoo,, DDaa vvoossssaa aall ttaa ppiieeddaaddee mmee ddeessppiiddoo;;

AAnntteess,, qquuaannttoo mmaaiiss tteennhhoo ddeell iinnqqüüiiddoo,, VVooss tteennhhoo aa ppeerrddooaarr mmaaiiss eemmppeennhhaaddoo..

SSee uummaa oovveellhhaa ppeerrddiiddaa jjáá ccoobbrraaddaa,, GGllóórr iiaa ttaall ee pprraazzeerr ttããoo rreeppeennttiinnoo VVooss ddeeuu,, ccoommoo aaffii rrmmaaiiss nnaa SSaaccrraa

HHiissttóórr iiaa::

SSee bbaassttaa aa vvooss ii rraarr ttaannttoo ppeeccaaddoo,,

AA aabbrraannddaarr--vvooss ssoobbeejjaa uumm ssóó ggeemmiiddoo:: QQuuee aa mmeessmmaa ccuullppaa,, qquuee vvooss hháá ooffeennddiiddoo,,

VVooss tteemm ppaarraa oo ppeerrddããoo ll iissoonnjjeeaaddoo..

EEuu ssoouu,, SSeennhhoorr,, oovveellhhaa ddeessggaarrrraaddaa,,

CCoobbrraaii --aa;; ee nnããoo qquueeii rraaiiss,, PPaassttoorr DDiivviinnoo,, PPeerrddeerr nnaa vvoossssaa oovveellhhaa aa vvoossssaa ggllóórr iiaa

www.litteratu.com/gregorio.pdf

19. A partir da primeira e segunda estrofes, não se pode concluir que o poeta:

a) delinquiu e tem delinguido; b) lisonjeira para receber o perdão;

c) irrita-se por ser pecador; d) pecou e continua pecando.

20. Nos dois tercetos, o poeta vale-se de argumento bíblico para:

a) acentuar quão grande é sua culpa; b) condicionar a glória divina à salvação do pecador; c) demonstrar que não pode receber o perdão; d) questionar afirmações da Sacra História.

21. Considerado o maior escritor em prosa da literatura brasileira, Machado de

Assis é um autor múltiplo inventivo original. Além de iniciar o Realismo brasileiro em 1881, com Memórias Póstumas de Brás Cubas, na mesma obra realiza a superação desse estilo dando um salto para a modernidade literária. O que sobressai na atividade criadora de Machado de Assis é:

a) a sinceridade com que manifesta, por linguagem desprovida de metáfora, em cada romance que escreve, as várias fases de sua biografia;

b) a minuciosa busca de soluções aperfeiçoadoras que só conseguiu após inúmeros e continuados exercícios;

c) o equilíbrio entre o improvisador, o inspirado e o artista, que é demonstrado pelas obras de valor desigual que ocorrem no decorrer de sua produção literária;

d) ter iniciado a carreira escrevendo romances simbolistas, convertendo-se, mais tarde, ao Parnasianismo.

22. Leia as afirmações abaixo sobre a obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.

I. Podemos dizer que Memórias Póstumas de Brás Cubas, como livro revolucionário, começa antes mesmo do primeiro capítulo, pois sua dedicatória foge a tudo que se fez até então, pois, o narrador Brás Cubas dedica seu trabalho “ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas”.

II. Brás Cubas foi um garoto peralta que judiava dos escravos e fazia travessuras como a de amarrar as perucas das visitas, que, ao se levantar, deixava-as cair. Na adolescência, envolveu-se com Marcela, que, segundo ele amou-a por onze meses e quinze contos de réis, ou seja, era uma prostituta.

III. Em Memórias Póstumas de Brás Cubas predomina o tempo cronológico, já que todo o passado condensa-se na lembrança do narrador. Psicologicamente a vida do protagonista vai de 1805 a 1869, tendo como fatos históricos de seu tempo a vinda da família real, a derrota de Napoleão e a proclamação de nossa independência.

IV. Quanto à função poética, a obra está organizada em 150 capítulos, todos eles muito curtos. O mais longo é o capítulo VII (O Delírio), que apresenta seis páginas enquanto a maioria dos capítulos ocupam menos de duas páginas; o capítulo CLV (Reflexão Cordial), tem apenas quatro linhas. O capítulo CXXVI (Inutilidade), tem apenas uma linha: “Mas, ou muito me engano, ou acabo de escrever um capítulo inútil”.

Associando essa espacialização gráfica à concentração e ao cuidado com a linguagem, Machado de Assis reforma a função poética que está sempre presente em suas obras da maturidade. Com base nas afirmações citadas e nos conhecimentos obre o romance “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, estão corretas apenas as afirmativas:

a)I e III; b) I, II e IV; c) III e IV; d) II e III.

23. Das características abaixo, a única que não se encontra presente na obra de Machado de Assis é:

a) visão crítica na focalização da sociedade; b) análise de caracteres e de personalidade; c) tratamento irônico dispensado às personagens; d) predomínio absoluto da imaginação. 24. Encaixar Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos no esquema didático das

Escolas Literárias não é tarefa fácil. Com sua temática original e seu estilo multiestratifado, o autor de um livro único, “Eu”, publicado no Rio de Janeiro em 1912, já bem perto de sua morte. O autor é sem dúvida, um dos mais singulares poetas brasileiros. Considerando a produção literária desse poeta, é correto afirmar que:

a) foi elogiada entusiasticamente pela crítica de sua época, entretanto não representou um sucesso de público;

b) revela uma militância político-ideológica que o coloca entre os principais poetas brasileiros de veio socialista;

c) traduz a sua subjetividade pessimista em relação ao homem e o cosmos, por meio de um vocabulário científico e filosófico, que não encontram precedentes em poesia, para versar não sobre um “eu” específico, mas sobre o “eu” coletivo;

d) foi recebido sem restrições no meio literário de sua época, alcançando destaque na história das formas literárias brasileiras.

25. Felicidade Clandestina (1971) de Clarice Lispector, reúne Vinte e Cinco contos que falam de momentos transitórios. Algumas vezes, a vida das personagens coincide com a vida de Clarice, já que a memória apresenta-se como o ingrediente desses contos. Leia as afirmações abaixo, sobre Felicidade Clandestina e assinale com um X a alternativa incorreta.

a) “Felicidade Clandestina” é o primeiro conto da coletânea, que dá título ao volume, conta o prazer clandestino da menina pobre diante da posse do livro Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. O simples episódio ganha foco de uma história terrível de inveja e sadismo;

b) o título do conto “Felicidade Clandestina” pode ser justificado ou considerado pelo rito de passagem das personagens, numa transformação que principia no mais escondido do ser e aflora, sempre, pela revelação;

c) “Restos de Carnaval” é um conto em que o núcleo familiar constitui o eixo fundamental em torno do qual o texto se constrói. O conto registra a alegria tardia da menina pobre, com 8 anos, que , em festa de carnaval na Bahia, acaba fantasiada de rosa com os restos da fantasia de uma menina rica;

d) no conto “Miopia progressiva” relata o olhar míope de um menino adolescente que vai se ajustando a uma realidade, até que quase cego consegue enxergar com mais clareza, num rito de passagem, vislumbrar seu universo.

26. Sabendo-se que a intertextualidade é um componente muito importante na produção de textos e construção de sentidos.

Nesse contexto, a intertextualidade tem um campo de ação tão amplo e profundo que é possível dizer que ela atinge todos os produtores textuais. O fato é que nenhum texto se produz no vazio ou se origina do nada; ao contrário, alimenta-se de modo claro ou subentendido, de outros textos.

Leia as passagens abaixo, extraídas de Memórias Póstumas de Brás Cubas e assinale a alternativa em que a intertextualidade não está presente, conforme a definição acima.

a) já o leitor compreendeu que era a Razão que voltava à casa, e considerava a sandice a sair, chamando, e com melhor jus, as palavras de Tartufo: “Lá Maison est à moi, c’est à vous d’en sortir”;

b) havia já dous anos que não nos víamos, e eu via-a agora não qual era, mas qual fora, quais fôramos abertos, porque Ezequias misterioso fizera recuar o sol até os dias juvenis;

c) e tu, madama Lucrécia, flor dos Bórgias, se um poeta te pintou como a Messalina católica, apareceu um Gregorovius incrédulo que te apagou muito esta qualidade, e se não vieste a lírio, também não ficaste pântano;

d) nem sombra disso; o olhar vinha direito e franco, a placidez do rosto era natural, não violenta; uma placidez salpicada de alegria. Respirei, e não tive ânimo de olhar para Virgília, senti por cima da página o olhar dela, que me pedia também a mesma cousa, e disse que sim, que iria.

27. Leia o poema “Versos Íntimos” de Augusto dos Anjos, transcrito abaixo, e por intermédio dele resolva a questão proposta.

VVeerrssooss ÍÍ nnttiimmooss AAuugguussttoo ddooss AAnnjjooss

VVêêss!! NNiinngguuéémm aassssiissttiiuu aaoo ffoorrmmiiddáávveell EEnntteerrrroo ddee ttuuaa úúll ttiimmaa qquuiimmeerraa..

SSoommeennttee aa IInnggrraattiiddããoo -- eessttaa ppaanntteerraa -- FFooii ttuuaa ccoommppaannhheeii rraa iinnsseeppaarráávveell !!

TToommaa uumm ffóóssffoorroo.. AAcceennddee tteeuu cciiggaarrrroo!! OO bbeeii jjoo,, aammiiggoo,, éé aa vvééssppeerraa ddoo eessccaarrrroo,,

AA mmããoo qquuee aaffaaggaa éé aa mmeessmmaa qquuee aappeeddrreejjaa..

AAccoossttuummaa--ttee àà llaammaa qquuee ttee eessppeerraa!! OO HHoommeemm,, qquuee,, nneessttaa tteerrrraa mmiisseerráávveell ,,

MMoorraa,, eennttrree ffeerraass,, sseennttee iinneevvii ttáávveell NNeecceessssiiddaaddee ddee ttaammbbéémm sseerr ffeerraa..

SSee aa aallgguuéémm ccaauussaa iinnddaa ppeennaa aa ttuuaa cchhaaggaa,, AAppeeddrreejjaa eessssaa mmããoo vvii ll qquuee ttee aaffaaggaa,,

EEssccaarrrraa nneessssaa bbooccaa qquuee ttee bbeeii jjaa!!

www.releituras.com/aanjos_versos.asp

O poema é um dos mais populares do autor marcado por um profundo pessimismo. Perceba que a seleção vocabular do poeta segue num crescendo até atingir o clímax no último terceto. Quanto aos esclarecimentos sobre a Ingratidão, sobre o beijo e sobre a mão que afaga temos:

a) função fática; b) função apelativa;

c) função poética; d) função metalinguística.

28. Clarice Lispector trouxe muitas inovações para a literatura, no que diz respeito à temática, à estrutura da narrativa e à linguagem. A autora é considerada uma das maiores ficcionistas da nossa literatura.

Leia as afirmações abaixo sobre características da Obra de Clarice Lispector dentro da literatura brasileira e em seguida assinale V ou F, conforme as considerar verdadeiras ou falsas.

I. ( ) Numa linguagem que transita entre a poesia narrativa e as imagens típicas da poesia, Clarice Lispector rompe com a linearidade da narrativa, ou seja, a narrativa com começo, meio e fim.

II. ( ) Nas narrativas de Clarice Lispector, o enredo tem importância secundária. As ações, quando ocorrem, servem para ilustrar características psicológicas das personagens.

III. ( ) As personagens criadas por Clarice Lispector geralmente descobrem-se num mundo absurdo. Essa descoberta normalmente ocorre diante de um fato inusitado, e provoca um desequilíbrio interior que mudará a vida da personagem para sempre, pois, a partir desse momento, ela descobre a sua verdade.

IV. ( ) As personagens de Clarice Lispector vivem também um processo epifânico. O termo epifania tem sentido religioso e significa “revelação ”. Esse processo pode ser irrompido a partir de fatos banais do cotidiano: um encontrão, um beijo, um olhar, um susto.

A sequência correta é:

a) V – F – F – F; b) V – F – V – F;

c) V – V – F – V; d) V – V – V – V.

29. Leia o poema abaixo com atenção:

PPSSII CCOOLLOOGGII AA DDEE UUMM VVEENNCCII DDOO AAUUGGUUSSTTOO DDOOSS AANNJJOOSS

EEuu,, ffii llhhoo ddoo ccaarrbboonnoo ee ddoo aammoonnííaaccoo,, MMoonnssttrroo ddee eessccuurr iiddããoo ee rruuttii llâânncciiaa,,

SSooffrroo,, ddeessddee aa eeppiiggêênneessee ddaa iinnffâânncciiaa,, AA iinnfflluuêênncciiaa mmáá ddooss ssiiggnnooss ddoo zzooddííaaccoo..

JJáá oo vveerrmmee -- eessttee ooppeerráárr iioo ddaass rruuíínnaass -- QQuuee oo ssaanngguuee ppooddrree ddaass ccaarrnnii ffiicciinnaass

CCoommee,, ee áá vviiddaa eemm ggeerraall ddeeccllaarraa gguueerrrraa,,

PPrrooffuunnddiissssiimmaammeennttee hhiippooccoonnddrrííaaccoo,, EEssttee aammbbiieennttee mmee ccaauussaa rreeppuuggnnâânncciiaa......

SSoobbee--mmee àà bbooccaa uummaa âânnssiiaa aannáállooggaa àà âânnssiiaa QQuuee ssee eessccaappaa ddaa bbooccaa ddee uumm ccaarrddííaaccoo..

AAnnddaa aa eesspprreeii ttaarr mmeeuuss oollhhooss ppaarraa rrooêê--llooss,, EE hháá ddee ddeeiixxaarr--mmee aappeennaass ooss ccaabbeellooss,,

NNaa ffrr iiaallddaaddee iinnoorrggâânniiccaa ddaa tteerrrraa!!

www.releituras.com/aanjos_versos.asp

O autor recorre a uma infinidade de termos científicos, biológicos e médicos ao escrever seus versos. Observe que no soneto lido, ao se definir como filho do carbono e do amoníaco, o eu lírico desce ao limite inferior da materialidade biológica, pois, pensando em termos de átomos e moléculas, que são estudados pela Química, constata-se uma dimensão onde não existe qualquer resquício de alma ou de espírito.

Na 1ª estrofe do poema “Psicologia de um vencido”, Augusto dos Anjos, citou a substância amônia. Assinale a alternativa que identifica corretamente a fórmula desse composto. a) NH4 C1; b) NH4 OH; c) NH3; d) (NH4) 2 CO3.

30. Uma característica largamente encontrada nas narrativas de Clarice é a presença da epifania, uma espécie de fusão entre o “eu” e o mundo, uma revelação casuística que, em certos termos, transforma o indivíduo. É necessário salientar que a palavra epifania não aparece na obra; no entanto ela se dá no decorrer das narrativas em situações e/ou experiências rotineiras. Assinale com um X a alternativa que não representa esse momento de acordo com a leitura feita dos contos na obra Felicidade Clandestina e de acordo com as transcrições que exemplificam adequadamente a afirmação acima.

a) às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante. (Felicidade Clandestina).

b) vendo-a afastar-se, ele a examinou incrédulo com um interesse divertido: “será possível que a mulher possa realmente saber o que é a angústia?” e a dúvida fez com que ele se sentisse muito forte. “Não, mulher servia mesmo é para outra coisa, isso não se podia negar”. E era de um amigo que ele precisava. (A mensagem)

c) enquanto eu imaginar que “Deus” é bom só porque sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. (Perdoando Deus)

d) houve um grito abafado de um de meus filhos: - Uma esperança! e na parede bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para

isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. (Uma esperança).

Língua Inglesa

VACCINATIONS

For well over a thousand years, smallpox was a disease that everyone feared.

The disease killed much of the native population in South America when the Spanish arrived there in the early sixteenth century. By the end of the eighteenth century, smallpox was responsible for the deaths of about one in ten people around the world. Those who survived the disease were left with ugly scars on their skin.

It had long been well known among farmers that people who worked with cows rarely caught smallpox; instead, they often caught a similar but much milder disease called cowpox. A British doctor named Edward Jenner was fascinated by this, and so he studied cowpox. He became convinced that, by injecting people with cowpox, he could protect them against the much worse disease smallpox. In 1796, he vaccinated a boy with cowpox and, two months later, with smallpox. The boy did not get smallpox. In the next two years Jenner vaccinated several children in the same way, and none of them got the disease.

News of Jenner´s success soon spread. In 1800, the Royal Vaccine Institution was founded in Berlin, Germany. In the following year, Napoleon opened a similar institute in Paris, France. Vaccination soon became a common method to protect people against other viral diseases, such as rabies, and vaccines were sent across the world to the United States and India. It took nearly two centuries to achieve Jenner´s dream of ridding the world of smallpox. In 1967, the world Health Organization (WHO) started an ambitious vaccination program, and the last known case of smallpox was recorded in Somalia in 1977. The story of vaccination does not end there, however. There are many other diseases that kill more and more people every year. In addition, many new diseases are being discovered. The challenge for medical researchers will, therefore, probably continue for several more centuries.

(From Interchange Third Edition, workbook 3, page 57. New York: Cambridge University Press, 2005.)

Vocabulary

� Smallpox – varíola; � Disease – doença; � Fear – medo; � Scar – cicatriz;

� Mild – brando; moderado; � Cowpox – varíola bovina; � Rabies – raiva; hidrofobia; � Researchers – pesquisadores;

READ THE TEXT CAREFULLY AND THEN ANSWER THE

QUESTIONS FROM 31 TO 35. 31. Check the correct phrase: a) over a hundred years smallpox was a feared disease; b) people who worked with cows often caught smallpox; c) cowpox was studied by an American doctor; d) over a thousand years smallpox was a feared disease. 32. By the end of the 18th century: a) smallpox never killed people in the world; b) smallpox killed one in ten people in the world; c) smallpox killed more people in Somalia; d) smallpox killed four in ten people in the world. 33. The last known case of smallpox was recorded in:

a) India in 1957; b) Paris in 1967;

c) Somalia in 1977; d) United States in 1796.

34. According to the text vaccination soon became a common method to protect

people against: a) other viral diseases, such as rabies; b) no other type of viral diseases;

c) only one type of viral diseases; d) two types of viral diseases;

35. Dr. Jenner became convinced that: a) people who worked with cows always caught rabies; b) injecting people with smallpox they could be protected against cowpox; c) injecting people with cowpox they could be protected against smallpox; d) people who worked with cows always caught smallpox.

QUESTIONS 36 TO 40 TEST YOUR KNOWLEDGE OF SOME ENGLISH STRUCTURES. READ THE DIRECTIONS AND THEN MARK THE ANSWER

36. Some qualities and skills are necessary to become a doctor. Doctor Edward

Jenner has ________ and we have _______. a) his / ours; b) my / your; c) your / my; d) his / our.

37. To work with limited resources can be frustrating but it´s____________ to make a small or temporary difference to people.

a) more better; b) gooder; c) more good; d) better.

38. If the boy had arrived later he _______________ the vaccination. a) missed b) would have missed

c) must have missed d) would miss

39. The plural form of tooth, mouse, ox, datum are: a) teeth, mouses, oxes, datas; b) teeth, mouses, oxes, data;

c) teeth, mice, oxen, data; d) toothes, mice, oxen, datas.

40. _______ excellent contribution for _______ survival of _______ mankind was

when World Health Organization started ________ ambitious vaccination program.

a) an / the / the / a; b) an / the/ - / an; c) an / the/ the / a; d) a / - / the / the.

Língua Espanhola

Trabajar sin horarios ni jefes ni mails

Algunas empresas se flexibilizan para retener a sus mejores valores Por José Crettaz | LA NACION Martes 13 de septiembre de 2011.

Luz, color y una consola de juegos Xbox con Kinect (dispositivo con sensor de

movimiento), en las nuevas oficinas de Microsoft. Foto: Microsoft

Sin horario, sin oficina, sin mail y hasta sin jefes (o algo parecido). La forma

de trabajar está cambiando aceleradamente y por varias razones. Las empresas buscan adaptarse a las nuevas generaciones, que ahora eligen dónde trabajar, a la vez que suman tecnología para mejorar su productividad y asimilan a la cultura interna nuevos valores, como la búsqueda de la diversidad y el respeto del medio ambiente.

Esta revolución organizacional en marcha empieza a verse en la Argentina de la mano de filiales de compañías globales como Google, Microsoft o Coca-Cola, y también de firmas nacionales, como Globant . Poco a poco, los espacios para reuniones fueron dando lugar a salas de bienestar, yoga, madres (e hijos), música y juegos, entre otras actividades. Las paredes opacas dan lugar a materiales transparentes y ya no hay posiciones fijas. En Microsoft, que ayer inauguró la reconfiguración de su sede local, la directora general, Sandra Yachelini, no tiene oficina propia. "Soy la primera en tener como oficina un espacio común y en compartir un ambiente de colaboración", contó la ejecutiva, N° 1 de la firma para la Argentina y Uruguay. Aunque eso sucede sólo cuando está en la empresa porque, según contó, "el 50% de la gente en Microsoft ya elige trabajar desde su hogar o fuera de la oficina", contó Yachelini.

"No se trata sólo de poner pelotas de colores, sino de que el espacio de trabajo sea reflejo de la cultura", sostuvo Victoria Campetella, de Google Argentina. El gigante de las búsquedas fue pionero en eso de llevar metegoles o PlayStation al trabajo. Tampoco es sólo cuestión de tener a mano un pelotero, como el que usó para la foto la presidenta Cristina Kirchner cuando inauguró hace días las nuevas

oficinas de Globant. "Uno de los pilares de nuestra cultura es la autonomía, dar plena libertad para que la gente haga lo que quiera mientras cumpla los objetivos. Hay libertad de horarios, de vestirse como uno quiera y de poder elegir los proyectos en los que se trabaja", contó Guibert Englebienne, director de tecnología, cofundador e impulsor de las clases de guitarra.

Todas estas experiencias ponen énfasis en los espacios compartidos, especialmente en las áreas para comer. De hecho, Google tiene un equipo interno que se ocupa de asesorar a cada filial en el diseño de estas áreas. La ecuación es la siguiente: la ventaja competitiva de las empresas está en las mejores ideas y éstas sólo pueden ser producto del talento de las personas y fruto de sus conversaciones.

En Globant eso también puede requerir un viaje anual a la nieve de Las Leñas, como el que realizaron la semana pasada 80 empleados y directivos de la empresa. Hubo fiesta en la montaña y descenso "en malón", pagado por los propios empleados y cofinanciado por la empresa. "Las personas piden mayor satisfacción; las empresas, más resultados. La clave está en la calidad de las ideas que generás, y eso no se produce respondiendo mails o haciendo presentaciones, sino conversando con otros", aseguró Alejandro Melamed, vicepresidente de Recursos Humanos de Coca-Cola, en cuya sede los empleados tienen una "sala de bienestar", incluido sillón masajeador.

"Esta deconstrucción de las empresas tiene que ver con la desaparición de las fronteras entre el trabajo y la vida personal. Eso se ve claramente en la Generación Y [nacidos entre 1980 y principios de los 90], que sigue su deseo. Y si eso no coincide con los objetivos de la organización, se va", explicó Sebastián Paschmann, especialista en management digital y profesor de UADE Business School.

La tecnología contribuye y acelera estos cambios. "No podríamos trabajar en las reposeras de la terraza con vista al río o desde la sala de yoga sin una infraestructura que garantizara conectividad permanente", señaló Campetella, en referencia a las herramientas de "computación en la nube" que utiliza Google. "Atos se propone ser cero mail para el 1° de enero de 2013. Para entonces todos los ejecutivos y empleados de la empresa dejarán de usar mail y trabajarán mediante entornos colaborativos", explicó Juan Dabusti, CEO de la empresa para la Argentina, Chile y Colombia. La combinación de sistemas de comunicaciones integrados con dispositivos cada vez más portátiles, como las tablets, facilita el trabajo remoto. "En este contexto, ¿qué mejor que Facebook o software gratuitos colaborativos?", se preguntó Paschmann.

Causa o consecuencia de esta transformación es la asimilación por parte de las empresas de valores propios de la época. Evidencia de esto es la larga lista de certificaciones que se sumaron a las ya conocidas normas de calidad y medio ambiente: work-life balance, diversidad y responsabilidad familiar empresaria, entre otras. De hecho, la cucarda más buscada por las compañías en este momento es la de "mejor empresa para trabajar".

(www.lanacion.com adaptado por Giovani Santos para fins didáticos.)

31. Todas las afirmaciones están de acuerdo con el texto, menos:

a) que algunas empresas se flexibilizan para retener a sus mejores valores; b) uno ya no necesita tener un sitio fijo para desarrollar su trabajo; c) paulatinamente, las salas de reuniones de las empresas están cambiando; d) trabajar en una oficina suele ser siempre aburrido. 32. Sobre el caso de Microsoft, en el texto, es cierto decir que:

a) ha reconfigurado sus sucursales; b) su directora general trabaja en un sitio aislado; c) la mitad de sus empleados trabajan en casa u otros lugares; d) todos comparten un solo ambiente de colaboración.

33. De acuerdo con el texto trabajar sin honorarios ni jefes ni mails es posible porque:

a) la portabilidad de sistemas tecnológicos ayuda al trabajo remoto; b) la transformación de las empresas buscando más calidad y ganancias; c) empresas están sumando la diversidad de talentos; d) el 50% de la gente suele trabajar fuera de la oficina. 34. Sabiendo que el texto ha sido publicado en un martes y que el texto dice que ayer

Microsoft inauguró la reconfiguración de su sede local. Entonces la palabra ayer se refiere a:

a) miércoles; b) lunes;

c) jueves; d) viernes.

35. “… para el 1º de enero de 2013…” La escritura correcta de los numerales del fragmento es: a) primer – dos mil y trece b) primero – dos mil trece;

c) primeiro – dos mil y treze; d) primeiro – dois mil y treze.

36. El orden correcto de asociación entre las dos columnas es:

(1) sillón ( ) azotea (2) terraza ( ) butaca (3) hogar ( ) vivienda (4) jefes ( ) sucursal (5) filial ( ) directores

a) 2 – 4 – 1 – 3 – 5; b) 1 – 2 – 5 – 3 – 4; c) 2 – 1 – 3 – 5 – 4; d) 1 – 2 – 3 – 4 – 5.

37. Tras la lectura del texto se puede decir que su idea clave es: a) cambio en la cultura laboral; b) la tecnología cambia las personas; c) el trabajo se confunde con el ocio; d) la alegría llega por fin a las oficinas. 38. Sobre las empresas es cierto decir que: a) su eslogan es que ellas sean el mejor sitio para trabajar; b) están asimilando la cultura de antaño; c) aunque sólo busquen ganancias están cambiando cultura; d) se oponen a los cambios y a veces con exageración 39. “…no se trata sólo de poner pelotas de colores…” Este fragmento quiere decir en el texto que: a) las pelotas coloreadas no dan más alegría al ambiente; b) es algo más que un simple adorno en el sitio de trabajo; c) en la realidad no necesita poner pelotas de colores en las oficinas; d) las pelotas de colores son muy importantes para el ambiente. 40. El tipo de lenguaje empleado en el texto es: a) periodístico; b) poético; c) cotidiano; d) narrativo.

RASCUNHO