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TÍTULO Contratação de empresa para perfuração de 03 (três) poços profundos, tamponamento de 03 (três) poços existentes, manutenção, limpeza e desinfecção de 05 (cinco) poços profundos, obtenção de outorga de 08 poços do sistema de captação de água potável e regularização de uso dos recursos hídricos no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos Governador André Franco Montoro SBGR. DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV. 15.10.2010 TR 018 GRMN-5 2010 Página 01 de 52 00 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA REVISÕES REVISÃO DATA POR VER. LIBER. AUT. Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos Gerência de Manutenção EMISSÃO INICIAL Coord. ELABORAÇÂO DATA VALIDAÇÂO APROVAÇÃO GRMN-5 _______________________ Engª. Lisiane Akemi Hayashi Matrícula: 10.627-49 15/10/2010 Data ______________________ Engº. Vitor Slemer Santos Matrícula: 13.809-28 __________________________ Engº. Marcos Mitsuru Yamamoto Matricula: 97.142-89

Caderno de Especificação Técnica do Sistema Paletizadolicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRSP/007_ADSP-4...TÍTULO Contratação de empresa para perfuração de 03

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TÍTULO

Contratação de empresa para perfuração de 03 (três) poços profundos, tamponamento de 03 (três) poços existentes, manutenção, limpeza e desinfecção de 05 (cinco) poços profundos, obtenção de outorga de 08 poços do sistema de captação de água potável e regularização de uso dos recursos hídricos no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Governador André Franco Montoro – SBGR.

DATA

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FOLHA

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15.10.2010 TR 018 GRMN-5 2010 Página 01 de 52 00

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

REVISÕES

N° REVISÃO DATA POR VER. LIBER. AUT.

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos

Gerência de Manutenção

EMISSÃO INICIAL

Coord.

ELABORAÇÂO

DATA

VALIDAÇÂO

APROVAÇÃO

GRMN-5

_______________________ Engª. Lisiane Akemi Hayashi

Matrícula: 10.627-49

15/10/2010 Data

______________________ Engº. Vitor Slemer Santos

Matrícula: 13.809-28

__________________________ Engº. Marcos Mitsuru Yamamoto

Matricula: 97.142-89

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SITUAÇÃO DA REVISÃO DAS FOLHAS

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0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5

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Nota: Este documento é constituído de 52 páginas

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ÍNDICE

1 – OBJETO 4

2 – DEFINIÇÕES 5

3 – GENERALIDADES 8

4 – CARACTERÍSTICAS DOS POÇOS 10

5 – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS 12

6 – PRAZO DE EXECUÇÃO 7 – EQUIPE TÉCNICA

41

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8 – GARANTIA 43

9 – AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO 10 – ASSESSORIA TÉCNICA E RELATÓRIOS 11 – DISPOSIÇÕES FINAIS

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1 – OBJETO

Contratação de empresa para perfuração de 03 (três) poços profundos, tamponamento de 03 (três) poços existentes, manutenção, limpeza e desinfecção de 05 (cinco) poços profundos, obtenção de outorga de 08 poços do sistema de captação de água potável e regularização de uso dos recursos hídricos, no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Governador André Franco Montoro – SBGR.

1.1 – Aspectos Gerais

O Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos – Gov. André Franco Montoro – SBGR, foi concebido no final da década de 1970 e inaugurado em 20 de janeiro de 1985, está implantado em uma área de aproximadamente 14 km2 no município de Guarulhos - SP.

Para o suprimento das necessidades de abastecimento das instalações existentes o aeroporto conta com 08 poços profundos em operação.

Desde a sua inauguração, o SBGR possui uma estação de tratamento de esgotos responsável pelo tratamento dos esgotos gerados no sítio aeroportuário. Os efluentes tratados, são lançados no rio Baquirivu-Guaçu.

Para a referida regularização e requerimentos de outorga, incluem-se 08 poços profundos, bem como a obtenção de outorga de direito de uso de lançamento do efluente tratado proveniente da estação de tratamento de esgotos, localizados no Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos – Gov. André Franco Montoro.

Fruto da experiência adquirida em outras contratações deve-se destacar que os critérios e conceitos pré-definidos neste Termo de Referência têm como objetivo a obtenção da melhor relação custo-benefício para contratação deste objeto considerando tecnologias disponíveis no mercado. A presente especificação determina os requisitos mínimos para a contratação do objeto, orientando, descrevendo e disciplinando, todos os procedimentos e critérios que estabelecerão o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a INFRAERO.

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2 – DEFINIÇÕES 2.1 – Definições e conceitos

Para melhor entendimento dos componentes dos serviços, das condições de sua execução e das exigências para apresentação da proposta, são relacionadas, a seguir, as denominações e siglas mais utilizadas neste documento:

CONTRATANTE - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO, empresa pública, que tem por finalidade implantar, administrar, operar e explorar, industrial e comercialmente a infra-estrutura aeroportuária e de apoio à navegação aérea que lhe for atribuída, prestar consultoria e assessoramento em suas áreas de atuação e na construção de aeroportos, bem como realizar quaisquer atividades correlatas ou afins.

SBGR – Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Gov. André Franco Montoro.

PROPONENTE – pessoa jurídica apresentadora de proposta para a execução dos serviços.

CONTRATADA – pessoa jurídica vencedora da licitação para a execução dos serviços.

FISCALIZAÇÃO – atividade exercida de modo sistemático pela CONTRATANTE, através de pessoa ou grupo de pessoas especialmente designadas, com o objetivo de verificação do cumprimento das disposições contratuais por parte da CONTRATADA, em todos os seus aspectos.

RESPONSÁVEL TÉCNICO – engenheiro, geólogo, responsável técnico pela harmonia e compatibilização de todos os serviços especificados e pela obediência a este documento. É o representante da CONTRATADA perante a FISCALIZAÇÃO.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

CVS – Centro de Vigilância Sanitária

DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica

DEPRN – Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais

DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral

DO – Diário Oficial

ETE – Estação de Tratamento de Esgotos

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MS – Ministério da Saúde

NB-588 NBR-12212 – Projeto de poço para captação de água subterrânea

NBR-1290 NBR 12244 – Construção de poço para captação de água subterrânea

NR’s – Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

RAE – Relatório de Avaliação de Eficiência do Uso de Recursos Hídricos

SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

SSE – Secretaria Estadual de Saneamento e Energia

SES-SP – Secretaria da Saúde de São Paulo

SMA – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

SIDAS – Sistema de Informação de Águas Subterrâneas

UFESP – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo

AQÜÍFERO: Formação ou grupo de formações geológicas portadoras e condutoras de água subterrânea. CIMENTAÇÃO: Processo de vedação de qualquer espaço anular com argamassa ou pasta de cimento. DESENVOLVIMENTO: Conjunto de processos mecânicos e/ou químicos que possibilitem favorecer o fluxo de água do aqüífero para o poço através da desobstrução das vias por onde esse fluxo se processará. FILTRO: Tubulação ranhurada ou perfurada colocada no poço com a finalidade de facilitar o fluxo de água proveniente do aqüífero. FURO PILOTO OU FURO GUIA: Perfuração efetuada, com a finalidade de se obter dados preliminares das características das rochas em sob a superfície. Em muitos casos, constitui-se na primeira etapa de construção de um poço. LAMA DE PERFURAÇÃO: Fluído utilizado com a finalidade múltipla de sustentar as paredes do furo, transportar os resíduos de perfuração, resfriar e lubrificar as ferramentas. LIMPEZA: Remoção, mediante processos mecânicos e/ou químicos, dos resíduos da perfuração e de partículas do aqüífero. LITOLOGIA: Estudo dos diferentes tipos de rochas.

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NÍVEL ESTÁTICO: Profundidade do nível d’água de um poço em repouso, isto é, sem bombeamento, medida em relação à superfície do terreno local. NÍVEL DINÂMICO: Profundidade do nível d’água de um poço bombeado a uma vazão, referida ao correspondente tempo de bombeamento, medida em relação à superfície do terreno local. PERFILAGEM: Conjunto de grandezas físicas medidas em um poço através de ferramentas específicas, registradas mecânica ou fotograficamente. POÇO TUBULAR: Obra ou captação de água subterrânea executada com sonda, mediante perfuração vertical. PRÉ-FILTRO: Material granular colocado no espaço anular a coluna de tubos lisos e filtros e às paredes do poço. ROCHA: Agregado natural formado de um ou mais minerais, que constitui parte essencial da crosta terrestre e, é nitidamente individualizado. ROCHA SEDIMENTAR: Material proveniente de destruição de qualquer tipo de rocha, transportado, depositado ou precipitado em um dos muitos ambientes de sedimentação da superfície do globo terrestre. ROCHA CRISTALINA: Material cristalizado em sua origem. TESTE DE AQÜÍFERO: Conjunto de parâmetros obtidos no bombeamento de um poço com intuito de determinar as características hidrodinâmicas do aqüífero. TESTE DE VERTICALIDADE: Verificação do prumo de um poço. TESTE DE ALINHAMENTO: Verificação do perfil retilíneo de um poço.

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3 - GENERALIDADES

3.1 – Legislação de Referência

Para o desenvolvimento dos serviços, a CONTRATADA deverá considerar como base legal a legislação federal, estadual e municipal e as normas técnicas vigentes aplicáveis, referentes ao assunto, visando à preservação do meio ambiente e proteção da saúde pública. Deverão ser consideradas entre outras a Lei Estadual nº. 6.134 de 02 de junho de 1988, Decreto Estadual nº. 8.468 de 08 de setembro de 1976, Lei Estadual nº 9509, de 20de Março de 1997, Resolução CONAMA nº. 357 de 17 de março de 2005, Resolução CONAMA nº. 396 de 03 de abril de 2008, Resolução CONAMA nº. 397 de 03 de abril de 2008, Portaria DAEE nº. 717 de 12 de dezembro de 1996, a Lei Estadual nº. 7.663 de 30 de dezembro de 1996, Lei Estadual nº 9509 de 20 de março de 1997, Dec. Estadual nº 41.258 de 31 de Outubro de 1996, Portaria do Ministério da Saúde nº. 518 de 26 de março de 2004, Resolução SS nº. 65 de 12 de abril de 2005, Resolução SES/SERHS/SMA nº. 3 de 21 de junho de 2006, Resolução ANVS/RDC nº. 02 de 08 de janeiro de 2003, Regulamento técnico nº 001/97 do DNPM, bem como as normas NBR pertinentes. 3.2 - Normas Adotadas:

Além do que preceituam as normas da ABNT relativas a cada tipo de serviço, a perfuração desmontagem e retirada dos materiais assim como limpeza correção das válvulas, confecção dos suportes e fixação dos mesmos, deverão ser de acordo com a boa técnica constante nas normas da ABNT a este tipo de trabalho. Regularização e requerimentos de outorga incluem-se 08 poços profundos, bem como a obtenção de outorga de direito de uso de lançamento do efluente tratado proveniente da estação de tratamento de esgotos, localizados no Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos – Gov. André Franco Montoro.

I - Regularizar o uso dos recursos hídricos subterrâneos provenientes de 05 poços profundos (P-01, P-02, P-05, P-06 e P-09), operantes e 03 (três), poços profundos (P-03, P-08 e P-012) operantes que serão tamponados e substituídos pelo novos poços (P-13, P-14 e P-15) responsáveis pelo abastecimento de água potável do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Gov. André Franco Montoro - SBGR.

II - Regularizar o uso do recurso hídrico superficial proveniente do lançamento dos efluentes tratados pela ETE existente no SBGR.

NOTA 1: A regularização no uso dos recursos hídricos vem de encontro aos programas ambientais da INFRAERO e ao Plano Nacional de Recursos Hídricos que tem no Estado de São Paulo, o DAEE como entidade responsável por sua gestão integrada.

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NOTA 2: Os poços P-01, P-02, P-03, P-05, P-06 e P-08 possuem cadastro emitido pelo DAEE.

NOTA 3: Para o poço P-09, foi iniciado o processo de obtenção de outorga, porém a mesma não foi concedida.

NOTA 4: Com relação ao poço P-12 foi obtida a licença de execução, mas não foi emitida a outorga de uso.

NOTA 5: Os poços P-03, P-08 e P-12 serão substituídos pelos futuros poços denominados P-13, P-14 e P-15, que deverão ser perfurados conforme coordenadas indicadas para cada poço. NOTA 6: Não serão aceitos pela CONTRATANTE os serviços caso não atendam às especificações e padrões citados. 3.3 – Local onde serão executados os serviços:

Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Governador André Franco Montoro – SBGR, Rodovia Hélio Smidt, s/n, CEP: 07190-100, Cumbica, Guarulhos – SP.

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4– CARACTERISTICAS DOS POÇOS 4.1 – Características dos poços a serem perfurados

Nº DA CAPTAÇÃO

USO COORDENADAS UTM MCº km N km E

POÇO 13 CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA

7.407,72

347,92 45º

POÇO 14 CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA

7.406,78

347,38 45º

POÇO 15 CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA

7.408,31

347,59 45º

Os poços a serem perfurados deverão ter profundidade aproximada de 200 metros, onde o sistema de bombeamento ficará a uma profundidade aproximada de 120 metros para os poços P-13 e P-14 e de 162 metros para o poço P-15.

Segue dados preliminares quanto à vazão de água, profundidade, bombas sugeridas, sendo que os equipamentos poderão ser substituídos por outros de igual equivalência técnica:

POÇO VAZÃO

ESTIMADA

(m³/h)

Período de

Bombeamento

(h)

Volume

extraído

diariamente

(m³)

Equipamento de

Bombeamento

Potência/Voltagem Profundidade

de Instalação

(m)

P13 30 20 600 Ebara BHS 516-8 19hp/380 Volts Trif. 120

P14 30 20 600 Ebara BHS 516-8 19hp/380 Volts Trif. 120

P15 50 20 1000 Ebara BHS 517-16 55hp/380 Volts Trif. 162 Observação: Os dados para a perfuração dos novos poços foram fornecidos por empresa contratada para execução de serviços de: “Estudo de Viabilidade de Implantação de Empreendimento com Utilização de Recursos Hídricos Subterrâneos – EVI”.

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4.2 - Características dos poços a serem limpos e desinfetados

RESUMO DOS POÇOS - VAZÃO PREVISTA

P-01 P-02 P-05 P-06 P-09

CARACTERÍSTICA TUBULAR TUBULAR TUBULAR TUBULAR TUBULAR

DATA PERF. 03/03/90 17/02/89 11/08/87 10/01/91 1991

PROFUNDIDADE 146,30m 166,70m 143,50 m 113,5 m 224,82 m

DIÂMETRO 8" (DI=200mm) 8" (DI=200mm)

8" (DI=200mm) até

122 m e 6" de 122 à 147 m

8" (DI=200mm) 8" (DI=200mm)

EDUTORmm 100 100 100 50 100

CABO TRIFÁSICO 3X35mm² 3X35mm² 3X35mm² 3X06mm² 3X35mm²

HIDRÔMETRO K08LV00081 K08LV00133 K08LV00072 K08LV00876 K08LV00281

TUBO DE NÍVEL PVC rosc. 1 1/4" PVC rosc. 1 1/4" PVC rosc. 1 1/4" PVC rosc. 1 1/4" PVC rosc. 1 1/4"

REVESTIMENTO GEOMECÂNICO

REFORÇADO GEOMECÂNICO

REFORÇADO GEOMECÂNICO

REFORÇADO GEOMECÂNICO

REFORÇADO GEOMECÂNICO

REFORÇADO

NÍVEL ESTÁTICO 94,08 m 93,80 m 99,50 m 87,15 m 103,34 m

NÍVEL DINÂMICO 123,00 m 118,00 m 104,00 m 92,00 m 140,00 m

MARCA BOMBA Ebara / Leão-

EP6-9 Ebara 517-9 Ebara 516-12 Ebara 411-10 Haupt Q63-13

POTÊNCIA hp 30 30 30 5 42

TENSÃO Volts 380 380 380 380 380

VAZÃO PREVISTA m3/h 19 26 12 5 22

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5- ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

Os trabalhos abrangem especificamente aos serviços relacionados com a limpeza e desinfecção, perfuração de novos poços, tamponamento e obtenção de outorga dos poços existentes e novos 5.1 – Mobilização e desmobilização de profissionais, máquinas e materiais

Para início dos trabalhos, e somente após a emissão da Ordem de Serviço Inicial, a CONTRATADA deverá se aparelhar através da mobilização de todos os materiais, máquinas bem como profissionais a serem empregados na obra, de forma a suprir todas as necessidades dos serviços. A mobilização de máquinas, equipamentos e transporte de profissionais até a obra será de responsabilidade da empresa CONTRATADA, devendo-se considerar o isolamento da área em que estiverem mobilizados, com equipamentos e materiais próprios, seguindo as normas de segurança (fita zebrada, cavalete/ cone para sustentação, placas de alerta, rede alaranjada para isolamento, luzes sinalizadoras para o caso do pátio – Poço 5, fechamento com tapume na área onde o serviço estiver em execução para que o local possa ficar fechado com corrente e cadeado de modo que adentre somente pessoas que estejam executando e/ou inspecionando os serviços). Instalar, manter e posterior remoção de 1 módulo tipo contêiner banheiro, para utilização dos empregados da contratada, uma vez que não há banheiro próximo ao local de execução dos serviços, 1 módulo tipo contêiner para escritório, estando os custos diluídos no contrato. Montagem do Canteiro de Obras e construção de local para guarda de materiais, ferramentas, equipamentos e maquinas também será de responsabilidade da contratada. A INFRAERO disponibilizará no Centro de Manutenção, local para a instalação dos contêineres. A CONTRATADA deverá estar equipada de tambores e/ou tanque de água para efetuar medidas de “megagem” com cabeamento e bomba secos e submersos em água. 5.2 – Sistemática para execução dos serviços

A CONTRATADA deverá deixar o local totalmente limpo após a execução dos serviços.

A CONTRATANTE designará um técnico para acompanhar a execução dos serviços. A CONTRATADA deverá utilizar-se de equipamentos apropriados para a retirada das bombas, tubulações cabeamento e tamponamento, conforme orientação da

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CONTRATANTE, estando todos os custos com materiais ferramentas, acessórios, etc. diluídos no contrato para completa execução dos serviços. As ferramentas, E.P.I.’s, uniformes e equipamentos utilizados para execução dos serviços, deverão estar em perfeitas condições de uso, caso contrário, conforme análise e julgamento da FISCALIZAÇÃO deverão ser substituídas por marca e qualidade igual ou superior, num prazo de 06 (seis) horas. Os produtos a serem utilizados deverão ser biodegradáveis, e acondicionados em embalagens recicláveis. NOTA: Caso algum produto não preencha os requisitos anteriores, a CONTRATADA deverá apresentar para AUTORIZAÇÃO DE USO NO AEROPORTO, a ficha de Identificação do produto, fornecida pelo fabricante, com as seguintes informações: Nome comercial, composição química, dados sobre toxicologia e saúde, emergências e primeiros socorros, dados físicos do produto, nome do fabricante, indicação e uso, agentes extintores, reatividade, proteção especial, disposição final dos resíduos e número do registro no DISAD. A CONTRATADA deverá providenciar o armazenamento ( guarda ) adequado de todo material retirado / removido dos equipamentos, que serão reutilizados na execução dos serviços. A CONTRATANTE não aceitará posterior reclamação por quaisquer sub-serviços que no transcorrer do contrato sejam necessários para a completa execução dos mesmos, por alegação do desconhecimento. A CONTRATANTE não arcará com quaisquer ônus decorrentes da não observação das condições anteriores. Para perfeita execução dos serviços, a CONTRATADA se obriga a prestar à CONTRATANTE toda a assistência técnica e administrativa necessárias para assegurar andamento conveniente dos trabalhos. Os equipamentos necessários à execução dos trabalhos deverão ser providenciados pela CONTRATADA sob sua exclusiva responsabilidade. O número de equipamentos deverá ser sempre proporcional à quantidade de serviços a executar. A CONTRATADA deverá fornecer, a qualquer momento, todas as informações de interesse, para execução dos serviços, que a FISCALIZAÇÃO julgar necessária conhecerem ou analisar. Em todas as ocasiões em que for requisitada a CONTRATADA, através de seu representante, deve apresentar-se às convocações da FISCALIZAÇÃO. A FISCALIZAÇÃO terá, a qualquer tempo, livre acesso a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento.

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A programação da execução dos serviços deverá obedecer às orientações da FISCALIZAÇÃO e em hipótese alguma poderá prejudicar a operacionalidade do Aeroporto. A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução dos serviços para evitar prejuízos, danos e perdas em benfeitorias existentes, equipamentos, edificações, propriedades adjacentes ou outras de quaisquer natureza. A CONTRATADA será responsável por qualquer prejuízo danos ou perdas a essa propriedade que resulte de suas operações.

A CONTRATADA deverá reparar, substituir, restaurar qualquer bem ou propriedade que for danificada ou providenciar a substituição de maneira a readquirir suas condições anteriores.

A CONTRATADA executará os reparos de quaisquer elementos danificados conforme determinações da FISCALIZAÇÃO. Caso estas providências não sejam efetuadas pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto sejam executados por terceiros. O custo relativo a estas providências deverá ser glosado do valor deste contrato. No valor global de sua proposta, o contrato considera todas as despesas diretas e indiretas para a execução dos serviços, tais como: mão de obra, ferramentas, equipamentos, materiais, produtos, transporte, estadias, refeições, impostos e taxas diversas.

Todo material a ser empregado na execução dos serviços, deverá ser fornecido, transportado e acondicionado pela CONTRATADA, devendo este ser incluído no orçamento da proposta da CONTRATADA.

Quanto à segurança e medicina do trabalho, a CONTRATADA deverá executar os serviços ora discriminados neste Termo de Referência, conforme disposto nas Normas Regulamentadoras (NR) da Lei n.º 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho. É obrigatório uso de equipamentos de segurança definidas nas respectivas NR’s para o desenvolvimento desses serviços. 5.3 - Sistemática para a execução dos serviços de limpeza e desinfecção dos poços

P-01, P-02, P-05, P-06 e P-09.

5.3.1– Instalação de sonda perfuratriz e equipamentos

Fornecimento, transporte e instalação de sonda perfuratriz e equipamentos necessários aos serviços, assim como os deslocamentos entre poços. Observação: A sonda a ser utilizada deverá ter um guincho capaz de suportar a carga necessária para a realização dos serviços, não ultrapassando 10 anos de utilização

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(conforme Instrução Normativa SRF nº 162 de 31/12/1998), devidamente equipada de lâmpada sinalizadora vermelha no alto do equipamento.

Utilizar cinta metálica com presilha para amarrar as tubulações de aço galvanizado (coluna de água), tubos de nível, cabeamento da bomba e sensores de nível, aproximadamente a cada 3 (três) metros. Utilizar veículo adequado ao transporte dos equipamentos necessários aos serviços, observando ainda, em especial, a Legislação Aeroportuária. 5.3.2 – Desmontagem da coluna de água

Toda a operação de desmontagem da coluna d’água e sistema eletro-mecânico no poço será, necessariamente, acompanhada por Responsável Técnico da CONTRATADA, legalmente habilitado e registrado no CREA e equipe de FISCALIZAÇÃO.

Após a mobilização e montagem da Sonda Perfuratriz dar início a execução dos serviços de retirada do grupo submersível, tubulação, cabos elétricos e do conjunto motor bomba. etc. Será substituída toda a tubulação de condução, medição de nível e desinfecção do poço por tubos novos de mesmas características do existente, assim como substituição dos cabos elétricos também por novos, não sendo aceito emendas nos cabos. Enviar o conjunto motor bomba para revisão e manutenção, devendo-se considerar nesta a substituição de peças que estejam desgastadas, conforme check-list previsto. Observações:

Na retirada do grupo submersível, a contratada deverá tomar muito cuidado com os sensores de nível e vazão instalada no poço. Serão previstos valores das peças para substituição para o item de revisão das bombas e caso não seja necessário substituir alguns itens estes serão glosados no pagamento. A FISCALIZAÇÃO da INFRAERO acompanhará o processo de avaliação, manutenção e montagem da bomba na assistência técnica, identificando no check-list o serviço a ser executado. Após a desmontagem de cada poço deverá ser utilizado tampão aparafusado na tubulação do cavalete (para evitar a entrada de animais, sujeira ou até mesmo retorno de água quando os outros poços estiverem em utilização), enquanto o processo de limpeza estiver em execução.

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5.3.3 – Medição da profundidade Execução da medição do nível estático e profundidade do poço tubular profundo, antes da limpeza. Observação: As medições de nível d’água deverão ser executadas com medidor elétrico,

com fio numerado de metro em metro e marcado a cada meio metro, de modo a permitir que as frações em centímetros sejam lidas em escala apropriada, colocada próximo ao ponto de medida.

5.3.4 – Filmagem no interior do poço antes da limpeza

Somente depois de sedimentada as impurezas da água, devido a retirada da coluna de tubos, deverá ser efetuada, com equipamento especializado, a perfilagem óptica a cores com visões longitudinais e laterais com investigação até o fundo do poço. A perfilagem deverá ser gravada em DVD e entregues com relatório escrito referente ao observado nas filmagens, em até 05 dias após a execução. 5.3.5 – Aplicação de ácido cítrico Injeção de Ácido Cítrico 90%, diluído em água, em proporções determinadas pelo nível de sujeira e graus de desenvolvimento de colônias de ferrobactérias e colmatação dos elementos filtrantes, e de acordo com a orientação da FISCALIZAÇÃO. Todas as operações envolvidas na execução da atividade acima serão, necessariamente, acompanhadas por responsável técnico da CONTRATADA, legalmente habilitado e registrado no CRQ. Deverão ser seguidas todas as orientações contidas na FISPQ (Ficha de Informação e Segurança de Produto Químico) do produto químico, tendo uma cópia deste documento in loco. 5.3.6 – Pistoneamento Pistoneamento nas camadas filtrantes com espuma semi-rígida de 3”, com pistão especial com 4 molas e 2 esponjas, sem esforço no fluxo do poço em função do revestimento de PVC.

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5.3.7 - Limpeza A limpeza será executada com escova especial de espuma (densidade previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO), acoplada a plunge, e limpeza de fundo do poço com caçamba de 4”, atingindo a profundidade máxima, sempre que possível, com o objetivo de retirar amostras de sujeira do fundo. 5.3.8 – Bombeamento Efetuar o bombeamento com ar comprimido no interior do poço, com compressor de no mínimo 250 PSI de vazão e 200lb/pol² de pressão em sistema de “air-lift”, composto de tubo de aço de ¾” e 2” inserido até o fundo do poço em etapas ou indiretamente em função do nível de sujeira das seções filtrantes e até que a água saia visualmente limpa e livre de ácido. Observação: Para execução desta etapa deve-se considerar a utilização de mangueiras

para efetuar a drenagem do poço em distâncias consideráveis, como exemplo o Poço- 05 situado no pátio de manobras de aeronaves. 5.3.9 – Aplicação de hexametafosfato Aplicação do produto químico hexametafosfato, junto com o bombeamento do ácido do interior no poço. Produto de limpeza de poços utilizado em concentrações diversas, determinadas pelo grau de sujeira do poço. Diluído a parte em tambor de água e lançado pela boca do poço, sendo posteriormente feita reversão de mangueira por 30 minutos. Após este procedimento, deixar em descanso por 1 hora. Todas as operações envolvidas na execução da atividade acima serão, necessariamente, acompanhadas por responsável técnico da CONTRATADA, legalmente habilitado e registrado no CRQ. Deverão ser seguidas todas as orientações contidas na FISPQ (Ficha de Informação e Segurança de Produto Químico) do produto químico, tendo uma cópia deste documento in loco. 5.3.10 – Limpeza interna dos filtros e pré filtros Retirada da tubulação, após processo de bombeamento contínuo e limpeza interna dos filtros e pré-filtros.

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5.3.11 – Teste de vazão máxima

Consiste na instalação de tubulação e bomba submersa de capacidade mínima de extrair 60 m³/hora e diâmetro de 5 ¾” com eixo vertical, com motor submerso ou na superfície, para teste de vazão máxima (durante período mínimo de 48 horas). Observações: Antes do início ao bombeamento, o operador, deverá certificar-se da posição do nível de água original, efetuando pelo menos três medidas de nível, a cada meia hora. Na medição da vazão bombeada deverão ser empregados dispositivos que assegurem uma determinação com relativa facilidade e precisão, para vazão de até 40m³/h deverá ser empregado recipiente de volume aferido de 200 a 208 litros, indeformáveis e em bom estado de conservação. As vazões acima de 40 m³/h deverão ser determinadas por meio de sistema contínuo de medida, tais como vertedouro, orifício calibrado, tubo de Venturi ou outro aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO. A tubulação de descarga de água deverá ser adotada de válvula de regulagem e de fácil manejo, permitido controlar e manter constante a vazão em diversos regimes de bombeamento. O lançamento de água extraída deverá ser feito a uma distância considerável do poço, considerando o posicionamento de cada poço e os locais possíveis para o descarte de tal água. Isto visa manter a área ao redor do poço conservada. A CONTRATADA deverá prever a utilização de mangueiras para efetuar drenagem do poço em distâncias consideráveis (aproximadamente 25 metros). 5.3.12 – Teste de recuperação de níveis Avaliação da vazão e níveis estático/dinâmico, durante a execução do bombeamento com compressor objetivando-se obter os parâmetros hidrodinâmicos atuais. Observação: As medições de nível d água deverão ser executadas com medidor elétrico,

com fio numerado de metro em metro e marcado a cada meio metro, de modo a permitir que as frações em centímetros sejam lidas em escala apropriada, colocada próximo ao ponto de medida. 5.3.13 – Teste de vazão escalonado

O Plano de escalonamento de vazão deverá prever, aproximadamente, 40%, 60%, 80% e 100% da vazão máxima a ser extraída.

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A passagem de uma etapa para outra deverá ser feita de forma contínua, sem interrupção do bombeamento, ao se atingir o tempo de bombeamento iguais a todas as etapas. As medidas de nível d’água no poço durante o bombeamento deverão ser efetuadas na seguinte freqüência de tempos, a partir do teste.

Etapa Intervalo de tempo Período de tempo

0 10 minutos 1 minuto

10 20 minutos 2 minutos

20 100 minutos 10 minutos

100 300minutos 20 minutos

300 500 minutos 30 minutos

500 até o final 60 minutos

5.3.14 – Retirada de equipamentos de teste e limpeza Retirada da bomba submersa, tubulação, medidores, etc., após o teste escalonado e limpeza interna. 5.3.15 – Filmagem do poço após a limpeza Somente depois de sedimentada as impurezas da água, devido a retirada da coluna de tubos, deverá ser efetuada a perfilagem óptica a cores com visão lateral e de fundo com investigação até o fundo do poço a ser realizada após o processo de limpeza, medições, testes e retirada dos equipamentos de forma a comprovar a eficiência dos serviços. A perfilagem deverá ser gravada em DVD e entregue com relatório escrito referente ao observado nas filmagens, até 05 (cinco) dias após a execução. 5.3.16 – Revisão completa das bombas submersíveis com certificado de garantia

Revisão completa das bombas submersíveis em assistência técnica autorizada, entregues com lacre e certificado de garantia mínima de 12 meses. 5.3.17 - Cavalete Os cavaletes existentes deverão ser limpos interna e externamente, considerando a montagem de todas as peças, tubos, conexões, válvulas de vazão e retenção, ponto de coleta, e manutenção do hidrômetro devidamente aferido, Após a montagem do cavalete, efetuar o acabamento com pintura em 2 demãos de tinta esmalte na cor verde.

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5.3.18 – Fornecimento de materiais Após a inspeção de todo o conjunto retirado do interior do poço há uma estimativa de materiais que por ventura necessitem de substituição, deve-se observar que os custos para cada item consta na planilha e no caso da não utilização o respectivo valor será glosado no pagamento. 5.3.19 – Serviços a serem realizados nos poços P-01, P-02, P-05, P-06 e P-09

Medição da vazão de água antes da retirada do conjunto moto bomba

Medição do nível estático e dinâmico antes da retirada do conjunto moto bomba

Retirada do conjunto moto bomba

Execução de perfilagem óptica antes da limpeza do poço com entrega em DVD

Instalação de coluna de injeção e bombeamento de água/ar

Medição da profundidade do poço

Aplicação de ácido cítrico a 90% diluído em água

Pistoneamento nas camadas filtrantes com espuma semi rígida

Limpeza do poço com escova especial de espuma

Bombeamento de ar comprimido no interior do poço

Aplicação de hexametafosfato e bombeamento de ácido no interior do poço

Limpeza interna dos filtros e pré filtros

Teste de vazão de rebaixamento máximo (24h), recuperação e escalonamento conforme NBR 12244

Teste de bombeamento escalonado com três etapas de 06 horas cada totalizando 18 horas, conforme NBR 12244

Teste de recuperação de níveis estático e dinâmico

Execução de perfilagem óptica após a limpeza do poço, com entrega em DVD

Aplicação de hipoclorito de sódio a 12%, até que esteja em conformidade com a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde

Manutenção com revisão do conjunto moto bomba submersível

Revisão do cavalete de controle de água do poço, com limpeza interna e externa das peças e tubo com pintura externa de acabamento na cor verde

Instalação de válvula de purga no cavalete onde se fizer necessário

Manutenção com revisão do hidrômetro existente

Substituição de todas as barras de tubos sem costura, de acordo com o diâmetro existente

Substituição de luvas de aço galvanizado de acordo com o diâmetro existente

Substituição de toda tubulação de medição de nível em PVC branco DN 11/4”

Substituição de toda tubulação de desinfecção do poço em PVC branco DN 11/4”

Substituição do cabeamento elétrico chato para trabalhos submersos da bomba do poço até o painel elétrico;

Substituir todos os sensores de nível (dinâmico e estático) idêntico aos existentes.

Reinstalação do conjunto moto-bomba

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Instalação e regulagem do medidor de nível estático e dinâmico

Fornecimento e instalação de filtro para manter a turbidez da água no máximo até 1,0 UT (uma unidade de turbidez)

Fornecimento e instalação de horímetro no painel de comando na ETA

Análise bacteriológica da água após a montagem do sistema moto bomba, até que esteja em conformidade com a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde (tabelas 1, 3 e 5 com análise do parâmetro de pH com parâmetro de microcistina) e laudo conclusivo

Seguro contra danos ao poço durante a execução dos serviços

Relatório final descritivo dos serviços realizados no poço com arquivos gravados em CD

Desinstalação dos equipamentos e canteiro de obras Observação: O P-05 e encontra-se na pista de rolamento de aeronaves, onde deverá ser

dado atenção diferenciada -Deverá ser realocado o cavalete e hidrômetro que encontra-se junto ao poço, para área externa ao lado da ponte metálica que atravessa o canal de drenagem (CT – 14) ao seu lado esquerdo e conforme normas vigentes, incluindo o ponto de coleta de água para análise, que deverá ser incorporado ao cavalete, antes do hidrômetro. 5.3.20 – Remontagem dos poços (grupo submersível, tubulações)

Após a conclusão dos serviços de limpeza de cada poço inicia-se a sua remontagem, com as seguintes considerações: Todo serviço executado deverá ser acompanhado pela FISCALIZAÇÃO, equipe de elétrica e de hidráulica externa, de acordo com a etapa, para que estes sejam liberados após cumprimento dos serviços; Após a execução da solda e isolamento da união cabeamento / conjunto moto bomba, deverá ser utilizada uma proteção de borracha na área para que durante a descida do conjunto no interior do poço não haja desgaste da fita e comprometimento do isolamento. Executar a descida da tubulação do poço e da tubulação de inspeção com utilização da sonda; 5.3.21 – Aplicação de hipoclorito de sódio a 12%

Após a perfilagem óptica do interior do poço e verificado a limpeza satisfatória, deverá ser efetuado o hidrojateamento interno e externo da tubulação, montagem da tubulação com o conjunto moto-bomba submersa e inserção no poço, montagem da tubulação externa, hidrômetro, quadro de controle e etc. Antes do religamento do poço deverá ainda ser realizada a desinfecção do poço através da dosagem de hipoclorito de sódio a 12% líquido.

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5.3.22 – Análise bacteriológica Finalizando os serviços de limpeza, a CONTRATADA, deverá realizar coleta da água e análise de todos os parâmetros da tabela 1 da Portaria 518 do Ministério da Saúde. Estando adequados todos os resultados dos parâmetros analisados dentro do permitido, a limpeza do poço será aceita. Os laudos deverão ser entregues formalmente, no período de 15 dias após a limpeza de cada poço. 5.3.23 – Instalação de filtros para remoção de turbidez nos poços P-01, P-02, P-05, P-06, P-09 A CONTRATADA deverá dimensionar e instalar filtros para a remoção de turbidez da água para resultados abaixo de 1,0 UT (uma unidade de turbidez), sendo instalado no próprio cavalete junto ao poço, estando os custos inclusos no escopo do contrato 5.4 - Perfuração dos poços P-13, P-14 e P-15 Todo o poço tubular deverá ser construído por empresa habilitada, sob responsabilidade técnica de um profissional de nível superior (geólogo ou engenheiro de minas). Todo poço deverá ser construído com base em projeto executivo, previamente aprovado pela fiscalização. A CONTRATADA deverá fornecer “Plano de Trabalho” da obra com descrição de todas as fases do serviço, tais como: Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas da ABNT e ou órgãos competentes. A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado. A CONTRATANTE fornecerá junto aos poços existentes, ponto de energia elétrica 220 Volts monofásico ou 380 Volts trifásico.

Vários elementos são necessários na construção de um poço tubular para captação de água subterrânea, tornando-se indispensável o seguinte: a) Perfil litológico previsto, com indicação das características mecânicas das formações em sob a superfície;

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b) Cronograma físico da obra, inclusive de permanência da mão-de-obra e dos equipamentos:

i. Máquina perfuratriz; ii. Ferramentas de perfuração; iii. Ferramentas auxiliares; iv. Equipamentos auxiliares; v. Responsável técnico habilitado; vi. Supervisão e FISCALIZAÇÃO; vii. Condições de entrega e recebimento de poço.

5.4.1 - Atividade para construção A construção de um poço tubular, nas coordenadas conforme tabela anexa, para captação de água subterrânea compreende as seguintes atividades: a) Preparação do Canteiro de Obras:

i. Acesso, serviços de terraplanagem, encascalhamento e confecção de bases; ii. Instalação da perfuratriz e dos equipamentos auxiliares; iii. Disposição dos materiais; iv. Instalações diversas: Tanque de Lama e de Água; v. Prever 03 deslocamentos da perfuratriz.

b) Perfuração

i. Perfuração inicial para colocação do tubo-de-boca; ii. Execução de furo-piloto ou furo-guia; iii. Amostragem; iv. Perfuração nos diâmetros e profundidade de projeto; v. Verificação dos parâmetros de perfuração; vi. Verificação das condições hidráulicas do fluído de perfuração.

c) Dimensões da coluna de tubos lisos e filtros e do pré-filtro:

i. Elaboração do perfil litológico com base no exame e descrição das amostras; ii. Execução e interpretação de perfilagens elétricas, radioativas, de diâmetro, de

densidade, sônicas, laterais e outras; iii. Elaboração do perfil de sondagem; iv. Correlação entre os perfis de sondagem, litológico, gama-elétrico e montagem

do perfil composto; v. Análise granulométrica de amostras previamente escolhidas.

d) Colocação da coluna de tubos lisos e filtros.

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e) Colocação do pré-filtro. f) Desenvolvimento do poço.

g) Execução de testes finais de bombeamento.

h) Serviços e obras complementares:

i. Teste de alinhamento e verticalidade; ii. Coleta de água para análise; iii. Cimentação; iv. Desinfecção; v. Construção de laje de proteção sanitária, e tampa do poço.

i) Elaboração do relatório final. 5.4.2 – Serviços preliminares na perfuração

a) O local de perfuração deverá ser devidamente preparado para instalação da perfuratriz e seus acessórios, bem como para a construção das obras temporárias, como reservatório de lama e água, valetas de escoamento, etc. b) A disposição dos materiais e equipamentos deverá obedecer a critérios da organização e praticidade, de modo a não prejudicar nenhuma das fases da obra. c) Deverão ser tomadas as precauções para evitar acidentes pessoais na área de serviço, adotando-se para isso medidas gerais de proteção e segurança, descritos na Proposta Técnica da CONTRATADA.

5.4.3– Perfuração

a) A CONTRATADA deverá dispor, na obra, de máquina perfuratriz e de equipamentos (ferramentas e materiais) em quantidades e capacidades suficientes para assegurar a execução dos trabalhos, sem paralisação ou atrasos decorrentes de sua falta. b) Qualquer substituição de máquina, ferramenta ou acessório, indispensável à perfuração para execução do cronograma construtivo do poço, deverá ocorrer por conta e risco da CONTRATADA, não lhe cabendo direito a pagamento ou prorrogações de prazo por esse motivo.

c) A Perfuração deverá ser efetuada nos diâmetros e profundidade estabelecidos no projeto executivo do poço d) Qualquer alteração nos diâmetros estabelecidos e/ou nas correspondentes profundidades, só poderá ser efetivada mediante autorização da INFRAERO baseada em parecer técnico da FISCALIZAÇÃO.

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e) A perfuração poderá ser inicialmente executada através de um furo-piloto com posterior alargamento nos diâmetros do cronograma construtivo do poço. f) A amostragem do material perfurado deverá ser feita a cada 2,00 m, e a cada mudança litológica. g) As amostras coletadas deverão ser secadas, desagregadas e dispostas em ordem crescente de perfuração, em caixas numeradas com os respectivos intervalos de profundidades. h) Uma vez examinadas pela FISCALIZAÇÃO, as amostras devem ser acondicionadas em sacos plásticos etiquetados, ou em potes plásticos rotulados com informação sobre o intervalo de profundidade e sigla do poço, data e local. i) As amostras testemunhas recuperados deverão ser retirados do barrilete, limpos da lama de perfuração que os recobre e, acondicionados em caixas de madeira de fundo resistente, ordenados da direita para a esquerda, de cima para baixo, separados com tacos de madeira, identificando a profundidade da manobra da ferramenta cortante. j) A lama de perfuração, nos poços perfurados pelo método rotativo com circulação direta, deverá ter seus parâmetros físicos e químicos controlados durante os trabalhos, a fim de evitar danos ao aqüífero e facilitar a limpeza do poço. k) A lama de perfuração, salvo em situação especial, deverá ser mantida dentro dos seguintes parâmetros:

i. Densidade: entre 1,04 a 1,14 g/cm³; ii. Viscosidade aparente: entre 35s a 45s Marsh; iii. Conteúdo de areia: inferior a 3% em volume; iv. pH: entre 7,0 a 9,5; v. filtrado abaixo de 15 cm³.

l) É proibido, no preparo da lama de pré-furação, empregar aditivos como óleo diesel ou outras substâncias capazes de poluir o aqüífero. m) Durante os trabalhos, a CONTRATADA deverá manter na obra um registro diário de perfuração atualizado, contendo as seguintes informações mínimas:

i. Diâmetro da perfuração executada; ii. Metros perfurados e profundidade total do poço no fim da jornada de

trabalho; iii. Material perfurado e avanço da penetração (em metros/hora); iv. Profundidade do nível d’água no início e no fim da jornada de trabalho.

n) Concluída a perfuração, deve-se proceder, na presença da FISCALIZAÇÃO, à medida exata da profundidade do poço.

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o) Com base na descrição das amostras coletadas, nas informações do diário de perfuração e nos registros gama-elétricos, deverá ser montado o perfil composto, contendo a posição dos intervalos ou zonas aqüíferas. 5.4.4 – Colocação da coluna de tubos lisos, filtros e pré filtros

a) A abertura das ranhuras dos filtros e da granulométrica do material de pré-filtro deverá ser feita a partir das curvas granulométricas das amostras selecionadas na perfuração ou em formações conhecidas, de acordo com a morfologia dos sedimentos. b) A coluna de tubos lisos, filtros e pré-filtro deverá ter seu dimensionamento definitivo estabelecido mediante o ajuste das especificações dos materiais às características reais encontradas na perfuração. c) A colocação da coluna de tubos lisos e filtros deverá obedecer a cuidados especiais, de modo a evitar deformações ou ruptura do material que possam comprometer a sua finalidade ou dificultar a introdução de equipamentos. d) Ao longo da coluna de tubos lisos deverão ser soldados guias centralizadoras, de modo a mantê-la centralizada e assegurar a posterior colocação de pré-filtro. e) As juntas e conexões dos tubos de revestimento deverão ser completamente estanques. f) A extremidade inferior da coluna de tubos e filtros deverá ser obturada por meio de peça apropriada ou de cimentação do fundo do poço, a menos que esteja ancorada em rocha dura. g) A colocação do pré-filtro, quando requerida no cronograma construtivo do poço, deverá ser feita paulatinamente, de modo a formar um anel cilíndrico contínuo entre a parede de perfuração e a coluna de tubos lisos e filtros. h) O método de colocação do material de pré-filtro deverá ser por bombeamento por fluído, numa operação contínua e cuidadosa. i) A colocação do pré-filtro deverá ser assegurada durante o desenvolvimento do poço. j) A colocação de material de pré-filtro por gravidade só poderá ser feita de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO e, mesmo assim, a profundidade não superior a 200 metros. k) O adicionamento de material de pré-filtro deverá ser assegurado durante o desenvolvimento do poço, até que, não mais se verifique recalque, na profundidade pré-estabelecida. l) Toda tubulação provisória utilizada na perfuração deverá ser removida durante a colocação do material de pré-filtro.

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5.4.5– Desenvolvimento e limpeza

a) Uma vez instalada a coluna de tubos lisos e filtros, deve-se proceder ao desenvolvimento do poço, durante o período que se fizer necessário, até que o teor limite de areia seja admissível a uma dada vazão. b) O desenvolvimento do poço deverá ser efetuado, sempre que possível, através da combinação de métodos, escolhidos em conformidade com as características do aqüífero, e do método de perfuração. c) Qualquer operação de desenvolvimento deverá ser efetuada com cuidado e destreza, de modo a carrear através dos filtros, sem danificá-los, as partículas finas de argila. d) No poço perfurado com lama poderá ser utilizado, durante o desenvolvimento, agentes químicos dispersantes (polifosfatos), a fim de facilitar a remoção das argilas. e) O desenvolvimento deverá ser efetuado em etapas, de modo a se poder retirar, mediante air-lift ou bombeamento, a areia e outros materiais que se depositarem no fundo do poço. f) A limpeza final do poço poderá ser realizada com a utilização de caçamba e/ou bombeamento, até que a água se apresente límpida e substancialmente isenta de areia. g) Nenhum bombeamento efetuado durante o desenvolvimento deverá ser considerado como teste de aqüíferos. 5.4.6- Testes de bombeamento e recuperação a) Concluída a construção, deve-se proceder, na presença da FISCALIZAÇÃO, à execução do teste de produção a fim de determinar a vazão explorável do poço. b) A CONTRATADA deverá dispor, na obra, de todos os equipamentos, aparelhos e acessórios em condições de que seja garantida a continuidade da operação durante o período mínimo de 48 horas. c) A bomba de teste de propriedade da CONTRATADA deverá ter capacidade para extrair vazão igual ou maior que a prevista em projeto e, diâmetro máximo de 144 mm. O emprego de ar comprimido só deverá ser feito excepcionalmente e com aprovação da FISCALIZAÇÃO. d) Na instalação do equipamento de bombeamento no poço, deve-se colocar uma tubulação auxiliar, destinada a medir os níveis d’água. Esta tubulação deverá ser colocada até um metro acima do crivo da bomba.

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e) As medições de nível d’água no poço deverão ser feitas com medidor elétrico, com fio numerado de metro em metro e marcado a cada meio metro, ou sensor de nível eletrônico com indicador digital (mm) de tal modo que as leituras tenham a precisão de centímetros.

f) Na medição da vazão bombeada devem ser empregados dispositivos que assegurem uma determinação, com relativa facilidade e precisão. Vazões acima de 30 m³/h deverão ser determinadas por meio de sistemas contínuos de medida, tais como: vertedores, orifício calibrado, tubo de Venturi e outros, com tolerância de 0,50% de erro. g) A tubulação de descarga da água deverá ser dotada de válvula de regulagem sensível e de fácil maneja, permitindo controlar e manter constante, a vazão, em diversos regimes de bombeamento. h) O lançamento da água extraída deverá ser feito a uma distância de 25 m da jusante do poço. Nos casos de aqüíferos livres, arenosos ou de aqüíferos fissurados, a distância será maior. i) Antes de iniciar o bombeamento, o operador deverá certificar-se da posição do nível d’água original, efetuando, pelo menos, três medidas de nível, a cada meia hora. j) As medidas de nível d’água no poço durante o bombeamento deverão ser efetuadas na seguinte freqüência de tempo, a partir do início do teste:

TESTE INTERVALO PERÍODO

1 0 a 10 minutos 1 minuto

2 10 a 20 minutos 2 minutos

3 20 a 60 minutos 5 minutos

4 60 a 100 minutos 10 minutos

5 100 a 180 minutos 20 minutos

6 180 a 300 minutos 30 minutos

7 300 em diante 100 minutos

k) Uma vez terminado o teste de produção a vazão máxima, deve-se proceder ao teste de recuperação do nível. l) No teste de recuperação, a freqüência dos tempos de medida do nível d’água no poço deverá ser idêntica à medida do teste de bombeamento. m) O teste de produção deverá ser efetuado em quatro etapas da mesma duração, com vazões progressivas, em regime contínuo de bombeamento, mantendo-se a vazão constante em cada etapa. A passagem de uma etapa para outra deverá ser feita de forma contínua, sem interrupção do bombeamento. n) O plano de teste deverá prever um escalonamento de vazões de, aproximadamente, 50%, 65%, 80% e 100% da vazão máxima.

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o) As medidas de vazão deverão ser efetuadas em correspondência com as de nível d’água. Não poderá haver variação de vazão superior a 10% durante o bombeamento. p) Nos casos de vazão do poço, inferior a 10 m³/h, o teste final de bombeamento poderá ser efetuado a uma só vazão, constante, com a condição de que tenha uma duração total não inferior a 24 (vinte e quatro) horas, assegurando-se uma estabilização do nível dinâmico, durante um mínimo de seis horas. 5.4.7– Serviços e obras complementares

a) Teste de Alinhamento e Verticalidade A verificação final de alinhamento deverá ser feita mediante a introdução de um gabarito de 12 metros de comprimento e diâmetro de 25,4 mm menor que o diâmetro de perfuração. O gabarito deverá deslizar livremente em toda a extensão do poço. A medida de verticalidade deverá ser feita por dispositivos aprovados pela FISCALIZAÇÃO. As leituras dos desvios deverão ser tomadas de maneira a permitir o traçado do perfil geométrico do poço. O desvio máximo permitido deverá ser de uma distância de 2/3 do menor diâmetro interno do trecho em exame, para cada 30 metros de profundidade, em relação à vertical. b) Coleta de água para análise

A coleta de água para análise físico-química deverá ser feita em frasco de plástico limpo com volume de 3 a 5 litros. Antes da coleta, deve-se ambientar o frasco com a água do poço e, a seguir, fazer a coleta diretamente na boca do poço. O prazo entre a coleta e a entrega da amostra no laboratório não deverá exceder a 24 (vinte e quatro) horas. A coleta de água para análise bacteriológica deverá ser feita em frasco apropriado e seguir as recomendações do laboratório. Durante a coleta de água para análise deverão ser feitas medidas de pH e da temperatura da água do poço. c) Cimentação O processo de cimentação de qualquer espaço deverá ser feito numa única operação contínua, e sempre, pela introdução do cimento de baixo para cima. Todo poço deverá ter uma cimentação para proteção sanitária até a profundidade mínima de 25 metros, no espaço anular, entre o tubo de revestimento e parede de perfuração, com uma espessura mínima de 50 mm. O material utilizado na cimentação, em situações normais, deverá ser constituído de calda de cimento.

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O material utilizado na cimentação do contra-piso, em situações normais, deverá ser constituído de pasta de cimento e areia, de traço 1:1 em volume na base de 50 litros de água para cada 100 litros de cimento. Nenhum serviço poderá ser efetuado no poço durante as 48 (quarenta e oito) horas que se seguirem à cimentação. d) Desinfecção

A desinfecção final deverá ser feita mediante aplicação de uma solução clorada, em quantidade tal, que se consiga uma concentração no poço de 50 mg/L de Cloro Livre. Se a solução empregada for de Hipoclorito de Sódio 12% líquido, deverá ser aplicado meio litro para cada metro cúbico de água no poço. Deve-se introduzir parte da solução no poço através de tubos auxiliares. O restante deverá ser colocado pela boca do poço de modo a desinfetar a tubulação acima do nível d’água. A solução deverá permanecer no poço por um período definido pela recomendação em literatura. e) Laje de proteção

Uma vez concluídos todos os serviços no poço, deverá ser construída uma laje de concreto, fundida no local, envolvendo o tubo de revestimento. A laje de proteção deverá ter declividade do centro para a periferia, ter espessura mínima de 0,15 metros e área não inferior a 3,0 m². A coluna de tubos lisos ficará saliente 0,50 metros acima da laje. Concluídos todos os serviços, o poço deverá ser lacrado com chapa soldada, tampa rosqueável com cadeado ou válvula de segurança. f) Serviços de Hidráulica

Execução de esgotamento de valas e cavas, com emprego de bombas submersas, incluindo locação de equipamentos, operação, custos indiretos de horas paradas e suprimento de energia. Deverá ser feita rede de interligação entre os poços e a rede hidráulica dos poços a serem tamponados utilizando materiais específicos e de boa procedência, tais como: tubulação em ferro fundido Ø 150 mm K9 JE, fabricados conforme Norma ABNT NBR 7663 e revestidos internamente conforme norma ABNT NBR 8682 e, externamente com tinta betuminosa; a junta elástica e anel de borracha deverão obedecer às normas ABNT NBR 7674 e ABNT NBR 7678 respectivamente.

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Os tubos e curvas enterrados serão com ponta e bolsa e deverão ser conectados por junta elástica. A junta elástica é constituída pelas pontas dos tubos e/ou conexões e um anel de borracha sintética. O anel se aloja dentro da conexão, sendo lubrificado e submetido à compressão de encaixe da ponta do tubo dentro da bolsa de conexão. Quando o tubo for serrado na obra, a aresta externa deve ser devidamente bizelada. Os tubos e conexões aparentes serão com flanges parafusadas e arruelas de estanqueidade. As conexões e acessórios seguirão as mesmas especificações da tubulação às quais serão conectadas. A montagem dos acessórios da tubulação deverá ser executada com observância às recomendações do fabricante. Todas as operações envolvidas na execução da adutora acima serão necessariamente, acompanhadas por Responsável Técnico da CONTRATADA, devidamente habilitado e registrado no CREA. g) Obras Civis Execução e fornecimento de Caixas de Inspeção, em concreto armado Fck 15 mpa, com lastro e envelopamento em concreto magro, fechamento de janelas, regularização da chegada dos envelopes de tubulação, regularização do fundo em argamassa, assentamento em concreto e fixação com argamassa em concreto do tampão de ferro fundido td 600, com tubo de drenagem Ø 75 mm, dimensões 1,2 x 1,2 x 1,0 m. Proteção em alvenaria para painel elétrico e de comando conforme desenho GUA/PAR/407.027 / R1 Fornecimento e plantio de grama em placas para compor os locais em torno dos poços, conforme indicação da FISCALIZAÇÃO. h) Instalações elétricas Deverá ser construída rede dutos entre os poços e a rede existente indicada pela CONTRATANTE, em tubo de PVC branco ø 4” X 6”, com distância especificada nas planilhas de cada poço, tendo como proteção, colocação de concreto conforme normas específicas da ABNT. Com a finalidade de passagem de cabos de energia elétrica e outro tubo para passagem de cabos de comando O cabo entre o poço e a rede existente indicada pela CONTRATANTE, será formado de fios de cobre nu, tempera mole, classe de isolamento a 70°C de 1 KV, singelo tipo sintenax anti -

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flam, fabricação PIRELLI, ou de qualidade equivalente, na seção de 240 mm², cor preta, sistema TNS trifásico em 380 v. O cabo de comando deverá ser idêntico ao existente, interligando o novo poço com o sistema existente do poço a ser desativado, indicado pela CONTRATANTE e especificado na planilha de cada poço O quadro de partida e comando deverá ser em chapa de aço tratada, TIPO Auto cortante, acabamento interno com tinta à base de Epóxi na cor laranja, 2,5 YR-6/14 e externo, na cor cinza claro, ref. N 6.5 – MUNSELL, 950 x 750 x 400 mm, modelo PN 384 fabricação NILKO ou similar. Construído de acordo com as normas NBR 6808 e 6146 da ABNT. Deverão ser fabricados com perfis e chapas de aço de espessura mínima de # 12 USG, às quais deverão ser desengraxadas, decapadas e fosfatizadas, após o que, deverão receber 2 camadas de primer anti-corrosivo, e tinta de acabamento na cor padrão idêntico ao quadro do P-12. O quadro de serviços auxiliares deverá ser em chapa de aço tratada, TIPO Auto cortante, acabamento interno com tinta à base de Epóxi na cor laranja, 2,5 YR-6/14 e externo, na cor cinza claro, ref. N 6.5 – MUNSELL, 950 x 750 x 400 mm, modelo PN 384 fabricação NILKO ou similar. Construído de acordo com as normas NBR 6808 e 6146 da ABNT. Deverão ser fabricados com perfis e chapas de aço de espessura mínima de # 12 USG, às quais deverão ser desengraxadas, decapadas e fosfatizadas, após o que, deverão receber 2 camadas de primer anti-corrosivo, e tinta de acabamento na cor padrão idêntico ao quadro do P-12. i) Os desenhos GUA/PAR/407.026 e 027 serão utilizados como exemplo. Todas as operações envolvidas na execução da rede elétrica acima serão, necessariamente, acompanhadas por Responsável Técnico da CONTRATADA, devidamente habilitado e registrado pelo CREA. j) Projetos A CONTRATADA deverá executar os projetos de redes e, apresentá-los a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. k) Isolamento dos poços

Os poços P-13, P-14 e P-15, deverão ser isolados com cerca tipo alambrado idêntico ao P012, nas seguintes dimensões: 10 metros X 10 metros por 2 metros de altura, mourões em tubo de aço carbono galvanizado ø 3”, com cap em suas extremidades, distancia de 2 metros entre cada mourão, na parte de cima com suportes em V, com 06 ( seis) fios de arame farpado sendo três de cada lado inclusive no portão, tela tipo alambrado, na parte de cima e em baixo, deverá ser colocado perfis galvanizados para fixação da tela. Portão de acesso: comprimento; 5 metros por 2 metros de altura, dividido em duas partes iguais de 2,5 metros cada uma, em tubo de aço galvanizado ø 3”, com corrente e cadeado

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Para o poços P-13, o sistema de cavalete, ponto de coleta e hidrômetro, assim como o painel elétrico, deverá ficar distante do poço, ao lado esquerdo do canal de drenagem junto à ponte de acesso ao poço P-03, com isolamento conforme item i. Para os poços P-14 e P-15, colocação de defesas a distancia de 1,5 metros da cerca tipo Guard Rail, padrão INFRAERO, nos dois lados que ficarem para a pista de rolamento, (total 24 metros) estando os custos diluídos no contrato, l) Poços a serem tamponados A CONTRATADA deverá retirar todas as tubulações de adução, bombas de recalque, tubos de medição de nível, cabeamento para posterior tamponamento dos poços de acordo com as normas vigentes, efetuar a retirada das cercas e portões, remoção das britas, demolição da alvenaria de sustentação dos cavaletes, painel elétrico, limpeza do local com plantio de grama idêntico ao existente no entorno dos poços. Providenciar a documentação necessária junto ao DAEE para a regularização dos poços tamponados perante tal Órgão. Tubulações, bombas, cabos e painéis elétricos e demais acessórios, deverão ser entregues para a INFRAERO, cabendo a CONTRATADA a destinação final dos entulhos conforme legislação vigente, sem custos para a INFRAERO. 5.4.8 – Demais serviços para perfuração dos poços

Mobilização, preparo e instalação de sonda;

Perfuração, perfilagem;

Colocação dos tubos lisos, filtros e pré-filtros;

Desenvolvimento, limpeza e desinfecção;

Teste de vazão;

Teste de bombeamento;

Análise físico-química e bacteriológica da água;

Perfilagem óptica (fundo e lateral). Nenhuma dessas fases poderá ser realizada sem a presença ou o conhecimento expresso prévio da FISCALIZAÇÃO.

A quantidade máxima de areia permissível em água de poço é de 12 (doze) g/m³.

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Uma vez concluído o poço, a CONTRATADA deverá encaminhar à INFRAERO o “Relatório final do Poço”, documento sem o qual a obra não poderá ser recebida, pela FISCALIZAÇÃO.

O Relatório deverá conter os seguintes elementos mínimos:

Nome do proprietário;

Locação do poço (local, sítio, rua, município, estado e coordenadas geográficas);

Cota do terreno;

Método de perfuração e equipamentos utilizados;

Perfil litológico e profundidade final;

Perfil composto;

Materiais utilizados (diâmetro, tipo e espessuras);

Cimentação, data, equipamentos e equipamentos e aparelhos utilizados;

Planilha de teste final de bombeamento, com todas as medidas efetuadas: duração, data, equipamentos e aparelhos utilizados;

Análise de água, atestada por laboratório idôneo, com apresentação da análise físico-química, bacteriológica, de todos os elementos da relação constante deste Termo de Referência;

Perfilagem óptica lateral e fundo, com arquivo em DVD e relatório;

Deverá cadastrar e obter a outorga dos novos poços (P-13, P-14 e P-15) e poços existentes P-01, P-02, P-05, P-06 e P-09 junto ao Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

Caso se verifique o abandono da perfuração por problemas técnicos, o furo deverá ser lacrado. O fato deverá ser imediatamente comunicado à FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, que decidirá sobre seu aproveitamento para outros fins, caso seja pelo tamponamento, a CONTRATADA, deverá executar os serviços sem ônus para a INFRAERO.

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Caso a CONTRATADA abandone a perfuração, será de responsabilidade da mesma o serviços que a CONTRATANTE determinar a ser feito neste poço, assim como nova perfuração, estando os custos incluídos no valor do contrato.

5.4.9 - Instalação de filtros para remoção de turbidez nos poços P-13, P-14 e P-15.

A CONTRATADA deverá dimensionar e instalar filtros para a remoção de turbidez da água para garantia de valores menores que 1,0 UT (uma unidade de turbidez), sendo instalado no próprio cavalete junto ao poço, estando os custos diluídos no Contrato. 5.5 – Outorga dos poços e regularização de uso dos recursos hídricos

Após a emissão da Ordem de Serviço Inicial – OSI, a CONTRATADA deverá apresentar, em até 5 (cinco) dias, para análise e aprovação da FISCALIZAÇÃO, o Plano de Trabalho para regularização do uso dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais.

O Plano de Trabalho deverá contemplar todas as etapas envolvidas de maneira a minimizar os transtornos e não interromper o fornecimento de água ou a operacionalidade das atividades do aeroporto.

A elaboração do Plano de Trabalho para regularização do uso dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais, assim como a orientação para a execução dos serviços descritos nos itens a seguir deverá ser realizada por profissional devidamente habilitado, com experiência comprovada na execução dos serviços.

Para subsidiar o desenvolvimento dos trabalhos, a INFRAERO disponibilizará cópia dos documentos existentes de seu acervo técnico, referentes ao Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos, tais como: lista dos cadastros existentes, análises da água dos poços (físico-química e microbiológicas), levantamentos cadastrais, perfis geotécnicos e águas provenientes das lagoas de tratamento de esgoto.

Deverá ser feita, em campo, uma verificação pormenorizada do estado geral dos poços contemplando o estado de conservação da tubulação de revestimento, da bomba, dos cabos elétricos, eletrodos de níveis da água e do quadro de comando da bomba submersa (Portaria DAEE nº 717/96).

NOTA: Deverá ser produzido um relatório fotográfico das instalações dos poços e de seu entorno para caracterização das instalações existentes.

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5.5.1 – Análises físico-químicas

A INFRAERO regularmente realiza a análise da água bruta dos poços, de acordo com a Portaria MS 518/04. A CONTRATADA deverá providenciar a coleta de amostras e análises físico-química e bacteriológica da água subterrânea em todos os poços objeto de regularização.

Os laudos analíticos da água bruta coletada diretamente no poço deverão contemplar e atender aos parâmetros listados na Portaria do Ministério da Saúde nº. 518 de 26/03/04 mais o parâmetro pH incluído o parâmetro microcistina.

No caso dos efluentes da ETE, os laudos analíticos deverão contemplar e atender as determinações contidas nas Resoluções CONAMA nos 357/05 e 397/08, e no Decreto Estadual nº 8468/76, no tocante aos padrões de emissão para lançamento de efluentes nas águas situadas no território do Estado de São Paulo.

NOTA 1: Apresentar a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, acreditação dos laboratórios responsáveis pelas análises, conforme Resolução SMA 37/07, em conformidade com as orientações da CETESB contidas na Decisão de Diretoria 211/2009/T/L de 27/08/09.

NOTA 2: As amostras de água deverão ser acompanhadas das cadeias de custódia.

NOTA 3: Coleta e análise de água conforme Portaria MS nº 518 (tabelas 1, 3 e 5 com análise do parâmetro de pH, excluído o parâmetro microcistina) e elaboração de laudo conclusivo, e apresentação a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO.

NOTA 4: Os pontos utilizados para amostragem da qualidade da água deverão ser identificados, em planta, por meio de coordenadas georeferenciadas.

5.5.2- Ensaios de bombeamento e recuperação

Deverão ser executados para cada poço ensaios de bombeamento, e de medição de níveis estático e dinâmico conforme orientações contidas nas Normas Brasileiras aplicáveis em especial a NBR 12244 em sua ultima versão.

A empresa CONTRATADA deverá executar os serviços dentro da boa técnica, utilizando equipamentos e materiais em bom estado de conservação e com toda a segurança que o serviço requer. 5.5.3- Serviços a serem realizados para obtenção da outorga dos poços P-01, P-02, P-05, P-06, P-09, P-13, P-14 e P-15

Mobilização e desmobilização de pessoal, vb.; quant. 01 unidade.

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Captação Subterrânea – Requerimento de Outorga do Recurso Hídrico (preenchimento do anexo VI; SIDAS; preenchimento do anexo VII, páginas 1/5 à 4/5 demarcação do ponto de captação em mapa topográfico (anexo VII página 5/5); Elaboração de Relatório da Avaliação de Eficiência RAE; Elaboração de relatório de campo, analítico e fotográfico dos poços e seu entorno considerando investigação de áreas contaminadas; visitas técnicas e protocolização do processo junto ao DAEE; Acompanhamento do processo até a publicação no D.O.), quant. 08 unidades.

Lançamento de efluentes da ETE – Requerimento de outorga de Uso do Recurso Hídrico (preenchimento do anexo X; Protocolização do processo junto ao DAEE.

Acompanhamento do processo até a publicação no D.O.U. – quant. 01 unidade.

Pagamento de taxas.

Taxa de captação de águas subterrânea – recolhimento estadual 20 Ufesp – quant. 8,00 unidades.

Taxa de lançamento de efluentes - recolhimento estadual 20 Ufesp – quant. 01 unidade.

Taxa de parecer técnico junto a CETSB – 70 Ufesp – quant. 01 unidade.

Parecer técnico junto aos órgãos ambientais (cfme. Resolução Conjunta SMA/SERHS/SES – 3 de 21.06.2006) – quant. 01 unidade.

Parecer técnico junto aos órgãos ambientais (DEPRN) para lançamento de efluentes da ETE – quant. 01 unidade.

Acompanhamento do processo – Emissão de relatórios mensais de acompanhamento do processo – quant. 05 unidades.

5.6 – Condições para recebimento dos poços

O recebimento final do poço só se fará, mediante as seguintes condições: a) A apresentação final do poço conforme definido no item 1 deste Termo de Referência e, conforme discriminado nas especificações para construção. b) Realização, na presença da FISCALIZAÇÃO, dos seguintes ensaios:

Verticalidade;

Alinhamento;

Vazão;

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Determinação do nível estático;

Determinação do nível dinâmico;

Perfilagem ótica. Os referidos ensaios deverão ser realizados em conformidade com o que prescreve este Termo de Referência. A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos e aparelhos auxiliares, necessários para efetivação dos citados ensaios. c) Após a conclusão do poço e ensaios, a CONTRATADA deverá isolar o poço com chapa soldada, tampão de chapa e concreto ou tampão rosqueável com cadeado. d) O cadastro e relatório das demais ocorrências do poço deverá ser apresentado em 5 (cinco) vias. e) Caso não sejam preenchidas todas as exigências definidas, o poço, não será recebido pela FISCALIZAÇÃO. 5.6.1– Análises físico-químicas

Deverá ser realizadas análises dos seguintes parâmetros nas amostras de água coletadas do poço: Parâmetro Unidade

Alumínio Agentes Tensoativos Arsênico total Alcalinidade em NCO3 Alcalinidade total Bário Boro Cádmio Cloretos Chumbo Cromo hexavalente Cálcio Condutividade específica Cobre Dureza total Demanda de Cloro Ferro total Ferro solúvel Fluoreto Manganês Mercúrio continua na próxima página.

mg/L Al ATA mg/L As mg/L CaCO3 mg/L CaCO3 mg/L Ba mg/L B mg/L Cd mg/L Cl mg/L Pb mg/L Cr VI mg/L Ca umho/cm mg/L Cu mg/L CaCO3 mg/L Cl mg/L Fe mg/L Fe mg/L F mg/L Mn mg/L Hg

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Continuação. Magnésio Nitrato Nitrogênio amoniacal Oxigênio consumido pH Potássio Prata Sólidos Totais Sólidos totais dissolvidos Sódio Sulfato Zinco Cor Turbidez

mg/L Mg mg/L N mg/L N mg/L O2 mg/L K mg/L Ag mg/L mg/L mg/L Na mg/L SO4 mg/L Zn UC NTU

5.6.2 - Montagem eletro-mecânica do conjunto moto-bomba submersível Os materiais e equipamentos a serem utilizados na obra do poço (tubulação, válvulas, conjunto moto-bomba, etc.) deverão ser conferidos pela FISCALIZAÇÃO, antes do início dos serviços. Tais materiais e equipamentos deverão estar devidamente estocados e protegidos contra as intempéries. 5.6.3 - Montagem

a) Preliminares

Colocação de luva em uma extremidade do tubo. As roscas, assim como os tubos e luvas, deverão estar limpas interna e externamente. Os cabos de saída do motor deverão ser conectados aos de descida e suas emendas devidamente isoladas. Encher o motor com água limpa (quando necessário). Após esta operação o conjunto moto-bomba deverá ficar na posição vertical até a descida no poço. Fixação do conjunto moto-bomba no primeiro tubo do adutor. b) Tubulações Rosqueadas As tubulações para a montagem dos poços deverão ser rosqueadas.

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c) Descida do conjunto moto-bomba Na descida do conjunto moto-bomba no poço, deve-se verificar que os tubos não se toquem dentro da luva de união, fato esse que permitirá que os tubos de adutor e as luvas fiquem firmemente atarrachados. O cabo elétrico deverá ser fixado aos tubos com abraçadeiras de aço protegendo os cabos com borracha ou mangueira, uma acima e outra abaixo de cada luva. Deverão ser também fixados os eletrodos de nível mínimo e máximo e seus respectivos cabos, em cotas fornecidas pelo projeto ou pela FISCALIZAÇÃO. Junto com os cabos de energia e os cabos dos eletrodos, deverá ser também instalada e fixada no adutor e uma tubulação em PVC de Ø 3/4” destinada à medição dos níveis estáticos e dinâmicos do poço. Esta tubulação deverá ser de ferro galvanizado, deverá ser apenas atarrachada com rosca, não devendo ser usado qualquer tipo de produto para junção, de modo a facilitar a desmontagem quando da manutenção da instalação. d) Teste de Rotação

Após a descida do conjunto, deverá ser verificada a sua rotação. e) Responsabilidade Técnica

Todas as operações de montagem eletro-mecânica no poço serão, necessariamente, acompanhadas por Responsável Técnico da CONTRATADA, devidamente habilitado, registrado no CREA e recolhida ART. Será de responsabilidade da CONTRATADA qualquer problema que venha a ocorrer quanto à perfuração dos poços, caso tenha que ser feito nova perfuração, será de total responsabilidade da CONTRADADA onde os custos não poderão ser repassados a CONTRATANTE. A CONTRATADA será responsável pela retirada dos equipamentos dos poços a serem substituídos, assim com o tamponamento dos mesmos estando os custos diluídos no contrato. Será de responsabilidade da CONTRATADA, a obtenção da outorga dos novos poços junto ao Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, e baixa dos poços tamponados, estando os custos diluídos no contrato. A CONTRATADA deverá fornecer e instalar horímetro no painel de comando na ETA, estando os custos diluídos no contrato

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6- PRAZO DE EXECUÇÃO 6.1 - Prazo de execução

a) perfuração dos poços e outorga, sendo o prazo contratual de 12 (doze) meses, a contar da data de emissão da Ordem de Serviço fornecida pela CONTRATANTE, e considerará o período inicial de 4 (quatro) meses corridos para a execução dos serviços técnicos, os 5 (cinco) meses seguintes para o acompanhamento dos processos de outorgas junto ao DAEE e os 3 (três) meses restantes para a emissão do Termo de Recebimento Definitivo.

b) Limpeza e desinfecção dos poços, prazo de 20 (vinte) dias corrido para cada poço

6.2 - Cronograma

Caberá a PROPONENTE apresentar, o cronograma físico - financeiro (GANTT) de execução dos serviços, considerando as etapas previstas para sua realização, e serviços complementares identificados.

Neste cronograma estarão discriminadas, de maneira ordenada, as sequências e simultaneidades na execução dos serviços, considerando as etapas previstas para sua realização.

6.3 - Condições de pagamento

A INFRAERO nada pagará por adiantamento. Os pagamentos serão efetuados a partir de medições de serviços efetivamente executados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

O pagamento referente à última fase dos serviços será feito após a emissão do Termo de Recebimento Definitivo.

Caso seja necessário alteração do prazo dos serviços a serem executados, a CONTRATADA deverá justificar o pedido, e mediante a aprovação da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, elaborar novo cronograma para execução dos serviços. Observação: A INFRAERO, apresentará cronograma orientativo para consulta devendo a empresa CONTRATADA, efetuar a apresentação do cronograma definitivo

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7 - EQUIPE TÉCNICA 7.1 – Coordenador dos serviços/responsável técnico

Deverá ser designado, por parte da CONTRATADA, um profissional responsável técnico pelo desenvolvimento dos trabalhos, que responderá pelas ações propostas e terá atribuições de representante da CONTRATADA para as reuniões que se fizerem necessárias com a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, objetivando esclarecimentos, providências e ações cabíveis para a adequada conclusão dos serviços.

NOTA: Previamente ao início do trabalho, quando da emissão da Ordem de Serviço, o Responsável Técnico designado será convocado pela fiscalização, para realização de reunião técnica para definição das diretrizes básicas a serem adotadas para desenvolvimento e coordenação dos serviços.

Toda mão de obra será dimensionada e fornecida pela CONTRATADA, sendo o pessoal especializado, podendo a CONTRATANTE, a seu critério, sem assumir ônus por sua indenização de qualquer espécie perante a CONTRATADA, exigir a imediata substituição de qualquer de seus empregados que julgue como incompetente ou prejudicial à disciplina. Todos os empregados da CONTRATADA deverão se apresentar uniformizados e utilizando-se dos E.P.I.’s necessário a execução desses serviços. Para todos e quaisquer efeitos de direito, a INFRAERO, como CONTRATANTE, não responderá em hipótese alguma, por ações trabalhistas eventualmente ajuizadas contra a CONTRATADA, não se aplicando a solidariedade prevista no art. 455 da CLT, em caso de inadimplência das obrigações derivadas do contrato de trabalho da CONTRATADA com seus empregados. A responsabilidade técnica e civil é exclusivamente da CONTRATADA, cujo representante técnico deverá ser indicado oficialmente por ela.

A CONTRATADA deverá ser responsável pelo seguro de vida de seus funcionários, assim como por todos os recolhimentos de encargos da legislação trabalhista, previdenciária, da infortunística do trabalho, responsabilidade civil por qualquer dano causado a terceiros, ou dispêndios resultantes de impostos, taxas, regulamentos e posturas municipais, estaduais e federais, enfim, tudo o que for necessário para execução total e completa dos serviços.

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8- GARANTIA 8.1- Garantia dos Serviços

a) Para os serviços de perfuração dos poços artesianos deverá ser de no mínimo 12 (doze) meses, após a conclusão dos serviços e aceite pela CONTRATANTE. b) Para a limpeza e desinfecção dos poços, a garantia deverá ser de no mínimo 12 (doze) meses 8.2 - Garantia dos materiais

Os materiais utilizados na perfuração dos poços artesianos deverão ser de no mínimo 12 (doze) meses, após a conclusão dos serviços e aceite pela CONTRATANTE, contra defeitos de fabricação, construção, corrosão e pintura de acabamento, decorrentes dos serviços executados. Os materiais substituídos durante a limpeza dos poços artesianos deverão ser de no mínimo 12 (doze) meses, após a conclusão dos serviços e aceite pela CONTRATANTE, contra defeitos de fabricação, construção, corrosão e pintura de acabamento, decorrentes dos serviços executados.

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9 - AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO

A CONTRATADA deverá iniciar os serviços somente após o recebimento da Ordem de Serviço Inicial, expedida pela INFRAERO. A observância das leis, regulamentos e posturas, a que se refere à autorização do serviço do objeto deste Termo de Referência, abrangem também as exigências do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia e de outros órgãos legais.

Caberá a CONTRATADA informar formalmente e com antecedência à INFRAERO a necessidade de alguma alteração que venha a ser necessário com relação aos serviços a serem executados.

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10 - ASSESSORIA TÉCNICA E RELATÓRIOS

Entende-se por assessoria técnica a orientação, o apoio e demais ações que subsidiem a obtenção das outorgas, tais como: coletar informações, elaborar documentos, assessorar nos encaminhamentos, preencher requerimentos, elaborar pareceres e manifestações sobre as outorgas, elaborar croquis e desenhos técnicos, mobilizar técnicos, pesquisar e coordenar estratégias relacionadas à obtenção das outorgas.

Ficará a cargo da CONTRATADA a preparação e preenchimento de todos os formulários e documentos necessários a protocolização dos pedidos de Outorga de Uso de Recursos Hídricos para regularização perante o DAEE, assim como as demais documentações, que se fizerem necessárias, a serem solicitadas em outros órgãos (CETESB, DEPRN, etc.), tanto das captações de água subterrânea para abastecimento das instalações aeroportuárias como do lançamento dos efluentes provenientes da ETE do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos.

NOTA 1: Os documentos, depois de preenchidos, deverão ser encaminhados à INFRAERO para comentários/aprovação.

NOTA 2: Caberá a CONTRATADA informar formalmente e com antecedência à INFRAERO a necessidade de cópia de algum documento cadastral necessário ao processo (por exemplo: cartão de CGC, CIC ou RG) para que esta possa ser providenciada.

NOTA 3: Da mesma forma para a obtenção de dados pertencentes à INFRAERO deverá ser feita solicitação por meio de correspondência.

NOTA 4: Perante o DAEE os documentos a serem protocolizados são primordialmente os que constam como anexo da Portaria 717/96, considerando-se inicialmente os anexos VI, VII e X.

NOTA 5: Fica a cargo da CONTRATADA todas as despesas, com reprografia de documentos para efeito de elaboração de relatórios prévios e finais, estando os custos diluídos no contrato.

Deverá estar diluído no contrato, os custos referentes a viagens e/ou transportes para serviços de campo e coleta de dados no SBGR contato com órgãos e autoridades competentes, bem como aqueles relativos ao deslocamento até a cidade sede da comissão de fiscalização (Guarulhos - SP), para reuniões com a coordenação dos trabalhos.

Despesas referentes a transportes, alimentação, estadias, seguros, indenizações, deverão ter seus custos diluídos no contrato.

10.1- Relatório de avaliação de eficiência

A fim de subsidiar a análise do DAEE para a obtenção da outorga de direito de uso deverá ser elaborado um Relatório de Avaliação de Eficiência do Uso de Recursos Hídricos (RAE).

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Neste relatório deverão ser apresentadas de maneira clara e sucinta, entre outras, as características típicas do empreendimento usuário da água, descrição dos sistemas de captação, reserva e distribuição de água.

NOTA: A elaboração deste relatório deverá seguir as orientações contidas na Portaria DAEE nº 717, de 12/12/1996.

10.2 – Apresentação de relatórios dos serviços

Todas as etapas que compõem a elaboração dos serviços, objeto do presente Termo de Referência, deverão ser apresentadas a FISCALIZAÇÃO consolidados no formato de relatórios de serviços desenvolvidos. A elaboração do relatório deverá ser feita sempre que possível com a utilização de sistemas informatizados, observando os critérios de denominação dos diretórios e arquivos conforme orientações da INFRAERO.

A documentação deverá utilizar os seguintes recursos:

TEXTOS: Deverá ser utilizado o processador de texto WORD 2000, ou superior, da MICROSOFT, no formato “DOC”.

PLANILHAS: A confecção de planilhas deverá ser feita com a utilização do programa EXCEL 2000, ou superior da MICROSOFT no formato “XLS”.

PEÇAS GRÁFICAS: A confecção de peças gráficas (desenhos e ilustrações) deverá ser feita com a utilização do programa AutoCAD, da Autodesk, no formato “DWG”, salvo na versão 2004.

10.3 – Relatórios intermediários

Para fins de acompanhamento e medição dos serviços executados a cada etapa deverá ser emitido um relatório de acompanhamento em duas vias.

A FISCALIZAÇÃO, após análise do material, encaminhará à CONTRATADA uma cópia com comentários determinando modificações ou informando a aprovação. A outra cópia será retida para controle.

O procedimento descrito, se necessário será repetido, originando outras emissões e /ou revisões até que não ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos (relatório aprovado), quando deverão ser emitidos os documentos originais em sua versão final.

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10.4 – Relatório final

Ao final dos serviços a CONTRATADA deverá fornecer um relatório consolidando todas as etapas e documentos produzidos.

A CONTRATADA, previamente à emissão do relatório final, deverá submetê-lo à aprovação da FISCALIZAÇÃO, utilizando duas cópias, que deverão indicar em campo apropriado que se trata de primeira emissão e/ou revisão e carimbo destacando o termo “PRELIMINAR”.

A FISCALIZAÇÃO, após análise do material, encaminhará à CONTRATADA uma cópia com comentários determinando modificações ou informando a aprovação. A outra cópia será retida para controle.

O procedimento descrito, se necessário será repetido, originando outras emissões e /ou revisões até que não ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos (relatório aprovado), quando deverão ser emitidos os documentos originais em sua versão final.

A CONTRATADA deverá fornecer 5 (cinco) vias da versão final do relatório referente a todos os serviços executados, em tamanho A4, tamanhos maiores dobrados e encadernados em capa plástica resistente.

A CONTRATADA fornecerá em CDs graváveis (R), os arquivos dos documentos dissertativos e desenhos dos projetos, os quais farão parte integrante dos produtos finais relativos aos serviços contratados.

A CONTRATADA deverá fornecer de forma organizada os seguintes arquivos digitais:

Todos os arquivos de texto, gráfico ou tabelas;

Todos os arquivos de imagens ou foto;

Outros arquivos utilizados no relatório;

Arquivo em formato PDF contendo o relatório e seus anexos na íntegra.

Na apresentação do relatório os serviços contratados deverão ser identificados conforme se segue:

Generalidades

Apresentação de informações gerais e básicas sobre o Empreendimento:

Nome do Empreendimento

Localização do Empreendimento

Identificação da Empresa responsável pelo Empreendimento:

Nome da Empresa;

Endereço;

Inscrição Estadual e CGC;

Telefone / Fax;

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Nome do Responsável / Representante Legal da Empresa responsável do Empreendimento.

Identificação da Empresa responsável pelo Estudo Técnico do Empreendimento:

Nome da Empresa;

Endereço;

Inscrição Estadual e CGC;

Telefone / Fax;

Nome do Responsável Técnico e do Representante Legal pelo Estudo do Empreendimento.

Apresentação de Comprovação de Responsabilidade Técnica, firmado junto ao Órgão competente, do responsável técnico pelo Estudo do Empreendimento.

Identificação dos Técnicos Participantes da elaboração do Estudo do Empreendimento:

Nome;

Endereço;

Formação; e Registro Profissional.

Bibliografia

Deverá ser relacionada toda a bibliografia consultada para elaboração do estudo em questão, inclusive Normas e Legislações Federal, Estadual e Municipal pertinentes

10.5 – Pagamento de taxas e emonumentos

É de responsabilidade da contratada o recolhimento de todas as taxas e emolumentos necessários à obtenção das outorgas de direito de uso de todas as captações subterrâneas bem como a do lançamento dos efluentes tratados provenientes da ETE.

NOTA: Preventivamente foi previsto um item na planilha para pagamento de taxa e emolumentos, porém a CONTRATADA somente receberá esses valores mediante a comprovação das quantidades e somas efetivamente pagas.

10.6 – Cumprimento de exigências e acompanhamento de processo

Após a protocolização dos requerimentos das outorgas, a CONTRATADA continuará mobilizada, por um prazo adicional de 140 (cento e quarenta) dias a partir da data de

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término da execução dos serviços para o acompanhamento da tramitação do processo de obtenção das outorgas junto ao DAEE.

Neste prazo a CONTRATADA deverá proceder a todas as complementações necessárias até a publicação das outorgas no Diário Oficial. O cumprimento de exigências feitas pelo órgão outorgante é de responsabilidade da CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá ainda nesta fase emitir relatórios parciais de acompanhamento/atividade, no intuito de informar a INFRAERO sobre o andamento do processo bem como, caso necessário participar, em conjunto com a INFRAERO, de reuniões técnicas que venham a ser solicitadas pelo DAEE. Nessas reuniões deverão ser elaboradas atas que serão anexadas aos relatórios de acompanhamento.

NOTA: O pagamento referente a esta fase será efetuado ao final do prazo contratual.

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11 - DISPOSIÇÕES FINAIS Os serviços ora definidos neste Termo de Referência, a cargo da CONTRATADA, serão realizados de acordo com as condições estabelecidas neste Termo de Referência, e instruções baixadas pela CONTRATANTE, compreendendo, porém não se limitando a:

Confeccionar e usar placas indicativas de: Em obra, situação de perigo, alta tensão, em pane ou outras indicações, cones e fitas zebradas delimitando o acesso ao local, compatíveis com o ambiente público do Aeroporto, de modo que os serviços possam ser executados com a maior segurança possível. Os modelos e especificações de placas indicativas deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Assegurar para que a execução dos serviços seja feita de maneira segura em relação aos empregados e funcionários do Aeroporto e da contratada, tomando as precauções necessárias (avisos, interdição de áreas etc.). Remover entulhos e materiais de acordo com a orientação da FISCALIZAÇÃO, desobstruindo e limpando as áreas de intervenção, como o auxílio de transporte apropriado para facilitar o transporte de materiais e ferramental. Os serviços que não forem aceitos pela FISCALIZAÇÃO, deverão ser refeitos pela CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE, quando for constatado o emprego de material inadequado ou execução imprópria do serviço à vista das respectivas especificações. Qualquer determinação da FISCALIZAÇÃO deverá ser prontamente atendida pela CONTRATADA, quer quanto a sua natureza, quer quanto ao desenvolvimento dos trabalhos, desde que seja compatível com o Termos do Contrato. No caso de inobservância, pela CONTRATADA, das exigências formuladas pela FISCALIZAÇÃO, terá esta, também, poderes para aplicar as penalidades previstas neste Contrato. Responsabilidade civil por danos ou prejuízos que seus empregados, prepostos, por ação ou omissão causarem danos aos bens da CONTRATANTE ou terceiros, indenizando a parte prejudicada. A omissão da FISCALIZAÇÃO, em qualquer lugar ou circunstância, não eximirá a CONTRATADA da total responsabilidade pela ordem e boa execução dos serviços. A direção técnica dos serviços contratados cabe exclusivamente à CONTRATADA, que se obriga a obedecer aos procedimentos de trabalho por si elaborados, de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO, respondendo civil e criminalmente por quaisquer ônus ou imperícias.

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A CONTRATADA se fará representar, nos serviços, por um preposto credenciado, que dirigirá os trabalhos. Em caso de falta ou de impedimento ocasional, o preposto representante da CONTRATADA deverá ser substituído por outro empregado, com amplos poderes para representá-la. Manter, no Aeroporto e no local de execução dos serviços, o número suficiente de pessoal técnico especializado, e de ferramental e equipamentos auxiliares, a fim de proporcionar a execução dos trabalhos nas periodicidades e no nível de qualidade especificado. A CONTRATADA obriga-se a empregar, na execução dos serviços, mão de obra especializada, bem como observar rigorosamente as especificações aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, obedecendo as Normas da CONTRATANTE. A CONTRATANTE não aceitará posterior reclamação por quaisquer sub-serviços que no transcorrer do contrato apareçam para a completa execução das obras, por alegação do desconhecimento. A CONTRATANTE não arcará com quaisquer ônus decorrentes da não observação das condições anteriores. A CONTRATADA se obriga a prestar à CONTRATANTE toda a assistência técnica e administrativa necessárias para assegurar o desempenho dos serviços contratados. A CONTRATADA obriga-se a cumprir integralmente o que prescreve a legislação em vigor relacionada com segurança, higiene e medicina do trabalho. Permitir ampla e total FISCALIZAÇÃO pelo Setor de Segurança do Trabalho em suas instalações, bem como nos locais onde estiver sendo executados os serviços contratados. A CONTRATADA antes do início dos serviços e junto ao seu quadro de pessoal do SESMT incluirá o plano de segurança e medicina do trabalho, no qual constarão todas as medidas que serão adotadas para o desenvolvimento seguro dos serviços (atender Normas da Infraero NI 18.04 – EPI, NI 18.09 – Segurança e Higiene Ocupacional e Portaria n.º 3214/78).

Sem a prévia autorização escrita da CONTRATANTE, a CONTRATADA não deverá alterar programações, cronogramas e projetos já aprovados. Cumprir, fielmente, as demais instruções pertinentes aos serviços contratados, baixadas pela CONTRATANTE. A CONTRATANTE fará inspeções periódicas nos serviços e qualquer reclamação ou advertência a ser feita à CONTRATADA, preferencialmente, deverá a ela ser transmitida por escrito. Fica autorizada a CONTRATANTE glosar da Fatura/Nota Fiscal de Prestação de Serviços, emitida pela CONTRATADA, todos os valores correspondentes a quaisquer serviços não realizados e/ou materiais não utilizados nos serviços contratados.

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A CONTRATADA deverá consultar o site da INFRAERO, para conhecimento da documentação a ser apresentada ao SESMT, estando os custos incluídos no valor final: - Manual de procedimentos - SESMT, http://licitacao.infraero.gov.br, MP 18.07 (A.P.E.) Padronização das Atividades de Segurança e Saúde no Trabalho a Serem Executadas pelas Empresas Contratadas pela INFRAERO.