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MÁRCIO ANDRÉ LOPES CAVALCANTE PRINCIPAIS JULGADOS do STF e do STJ COMENTADOS J l~ DOSD[201 CADERNO DE QUESTÕES

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MÁRCIO ANDRÉ LOPES CAVALCANTE

PRINCIPAIS JULGADOS do STF e do STJ COMENTADOS

J l~ DOSD[201

CADERNO DE QUESTÕES

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6 PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ • CADERNO DE QUESTÕES

9. (Procurador ALE/RJ 2017 FGV) Determinada agência de fomento estadual, enquadrada como instituição financeira, é instada pelo competente Tribunal de Contas a apresentar dados relativos aos financiamentos públicos por ela concedidos. Diante da requisição, deve a agência:

a) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, con­siderando que estão protegidos pelo sigilo bancário;

b) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, por­quanto apenas o Poder Judiciário poderia requisitar essas informações;

c) fornecer os dados requisitados pelo Tribunal de Contas, considerando o fato de que operações financeiras que envolvam recursos públicos não estão submetidas ao sigilo bancário;

d) fornecer os dados requisitados pelo Tribunal de Contas, considerando o fato de que a Constituição Federal ressalva expressamente o direito ao sigilo nos casos de requisições efetivadas pelas Cortes de Contas;

e) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, porquanto restaria violado o direito à intimidade dos beneficiários dos financiamentos públicos. -

10. Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a nacionalidade norte-americana, ele irá perder a nacionalidade brasileira e poderá ser extraditado. ( )

11. (Administrador MPOG 2015 CESPE) Em nenhuma hipótese, o brasileiro nato poderá ser extraditado. ( )

12. (Promotor MPE SC 2016 banca própria) A Constituição Federal não admite que um brasileiro nato perca a nacionalidade brasileira. ( )

13. (Juiz TJ/MS 2015) O brasileiro nato não pode ser extraditado, exceto se tiver nacionalidade primária do país no qual o crime foi cometido e se houver reciprocidade estabelecida em tratado internacional. ( )

14. A garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança por universidades públicas de mensalidade em cursos de especialização. ( )

15. (Promotor MP/PR2014) A Constituição Federal, dentre os princípios basilares do ensino, inseriu o da gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. Sobre o tema, é posição do Supremo Tribunal Federal, consagrada em súmula vinculante, a impossibilidade de cobrança de taxa de matrícula em Universidades Públicas. ( )

16. (DPE/ AC 2012 CESPE) É constitucional a cobrança de taxa de matrícula pelas universidades públicas. ( )

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DIREITO CONSTITUCIONAL

17. O ensino religioso nas escolas públicas brasileiras viola a Laicidade do Estado, prevista constitucionalmente no art. 19, I? O ensino religioso pode ter natureza confessional? Disserte sobre o tema.

18. (DPE/RR 2013 CESPE) O ensino religioso deve existir obrigatoriamente nas escolas públicas de ensino fundamental, sem que tal circunstância caracterize afronta à liberdade de crença. ( )

19. (DPE/GO 2014) Considera-se o casamento religioso inapto para gerar efeito civil, visto que a República Federativa do Brasil constitui um Estado laico. ( )

20. (DPE/SC 2017 FCC) Assistência religiosa viola a laicidade do Estado, tendo sido reconhecida sua não recepção pela Constituição de 1988 segundo o Su­premo Tribunal Federal. ( )

21. Não há perda do objeto em mandado de segurança cuja pretensão é o forne­cimento de leite especial necessário à sobrevivência de menor ao fundamento de que o produto serve para lactentes e o impetrante perdeu essa qualidade em razão do tempo decorrido para a solução da controvérsia. ( )

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE '· • • : .' '1 " ·--- -· -··-··----~------- -

22. A ação direta de inconstitucionalidade possui causa de pedir aberta. ( )

23. O STF, ao julgar as ações de controle abstrato de constitudonalidade, não está vinculado aos fundamentos jurídicos invocados pelo autor. ( )

24. (PGM-Maceió 2012) Decisão que declara indevida a cobrança do imposto em determinado exercício faz coisa julgada em relação aos posteriores. Isto se dá em razão da ampla aceitação da teoria da transcendência dos motivos determinantes na jurisprudência nacional. ( )

25. (Juiz TJ/DF 2012) Em caso de controle difuso de constitucionalidade, a ju­risprudência da Excelsa Corte consagrou entendimento que admite, excep­cionalmente, a modulação temporal da declaração de inconstitucionalidade, com efeitos prospectivos, desde que a decisão seja por maioria de 2/3 e se reconheça a presença de razões de segurança jurídica ou de exponencial inte­resse social. ( )

26. É possível a modulação dos efeitos da decisão proferida em sede de controle incidental de constitucionalidade. ( )

27. Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução obrigatória pelos estados. ( )

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~! PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ· CADERNO DE QUESTÕES

28. (PGM-Salvador 2015 CESPE) A omissão pela Constituição estadual de norma constitucional federal de reprodução obrigatória não impede o controle me­diante ação direta contra lei municipal em face dos preceitos omitidos. ( )

29. Não é cabível a intervenção de arnicus curiae em reclamação. ( )

30. Havendo três amici curiae para fazer sustentação oral no STF, o prazo deverá ser considerado em dobro, ou seja, 30 minutos, devendo ser dividido pelo número de sustentações orais. Logo, divididos os 30 minutos pelos três amici curie, devem ser disponibilizados 1 O minutos para a manifestação de cada um deles na tribuna. · ( )

COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS

31. Lei estadual que impõe a prestação de serviço de segurança em estacionamento a toda pessoa física ou jurídica que disponibilize local para estacionamento é inconstitucional, quer por violar a competência privativa da União para legislar sobre direito civil, quer por violar a livre iniciativa. ( )

32. Lei estadual que impõe a utilização de empregados próprios na entrada e saída de estacionamento, impedindo a terceirização, viola a competência privativa da União para legislar sobre direito do trabalho. ( )

33. Lei estadual que torna obrigatória a prestação de serviços de empacotamento nos supermercados não é inconstitucional em virtude de se tratar de compe­tência concorrente para legislar sobre Direito do Consumidor. ( )

34. Lei estadual que exige que o serviço de empacotamento nos supermercados seja prestado por funcionário do próprio estabelecimento é inconstitucional por violar a competência privativa da União para legislar sobre Direito do Trabalho. ( ·)

35. É inconstitucional lei estadual que estabelece a obrigatoriedade de que os rótulos ou embalagens de todos os produtos alimentícios comercializados no Estado contenham uma série de informações sobre a sua composição, que não são exigidas pela legislação federal. ( ) ·

36. É inconstitucional lei estadual que preveja a possibilidade de empresas pa­trocinarem bolsas de estudo para professores em curso superior; tendo como contrapartida a obrigação de que esses docentes ministrem aula de alfabetização ou aperfeiçoamento para os empregados ~~ empresa patrocinadora. ( )

3 7. (Promotor MP/ AM 2007 CESPE) O Município possui competência legislativa concorrente para, juntamente com os estados, legislar sobre florestas, caça e pesca, independentemente de interesse local. ( )

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DIREITO CONSTITUCIONAL

38. O Município tem competência para legislar sobre meio ambiente e controle da poluição, quando se tratar de interesse local. ( )

39. (PGE/PE 2009 CESPE) O Município não está elencado no artigo constitucional que trata da competência concorrente, mas pode legislar acerca do tema meio ambiente. ( )

40. (Juiz TJDFT 2016 CESPE) A União detém competência privativa para legislar sobre jazidas, minas, caça, pesca e atividades nucleares de qualquer natureza, nos termos da carta constitucional. ( )

41. (Juiz Federal TRF5 2011 CESPE) É competência comum da União, dos estados, do DF e dos municípios registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos minerais em seus territórios bem como legislar sobre jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia. ( )

PODER LEGISLATIVO

42. Segundo já decidiu o STJ, as opiniões ofensivas proferidas por deputados federais e veiculadas por meio da imprensa, em manifestações que não guar­dam nenhuma relação como o exercício do mandato, não estão abarcadas pela imunidade material prevista no art. 53 da CF/88 e são aptas a gerar dano moral. ( )

43. Deputado Estadual que, ao defender a privatização de banco estadual, presta declarações supostamente falsas sobre o montante das dívidas dessa instituição financeira comete o delito do art. 3° da Lei nº 7.492/86 (Divulgar informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre instituição financeira). ( )

44. Segundo decidiu o STF, o Poder Judiciário não possui competência para impor aos Deputados Federais e Senadores as medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP. ( )

45. O Poder Judiciário possui competência para impor aos parlamentares, por autoridade própria, as medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP, seja em substituição de prisão em flagrante delito por crime inafiançável, por constituí­rem medidas individuais e específicas menos gravosas; seja autonomamente, em circunstâncias de excepcional gravidade. ( )

46. (Defensor DPE-MA 2015 FCC) É inconstitucional disposição normativa vei­culada por Constituição Estadual que reconheça aos Deputados Estaduais as imunidades e inviolabilidades constitucionalmente reservadas aos Deputados Federais e Senadores. ( )

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~: PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

47. (Juiz TJ/SC 2017 FCC) Os deputados federais, estaduais e os vereadores gozam de imunidade material e de imunidade processual. Em razão da primeira, não podem, desde a expedição do diploma, ser responsabilizados por suas opiniões, palavras e votos proferidos no exercício do mandato e, em razão da segunda, não podem, desde a expedição do diploma, ser presos, salvo em flagrante delito. ( )

48. (Juiz TJ/SC 2017 FCC) Os deputados federais, estaduais e os vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos, desde que proferidos no exer­cício do mandato. No entanto, os deputados estaduais e os vereadores gozam dessa garantia apenas na circunscrição do respectivo ente federativo. ( )

49. Quando a condenação do Deputado Federal ou Senador ultrapassar 120 dias em regime fechado, a perda do mandato é consequência lógica. ( )

50. (Juiz TJ/PE 2013 FCC) Perderá o mandato o Deputado ou Senador, perda essa que será declarada pela Mesa da Casa respectiva, assegurada ampla defesa,

a) que, desde a posse, patrocinar causa em que seja interessada empresa concessionária de serviço público.

b) que, desde a posse, tornar-se titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

c) cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar.

d) que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada.

e) que, desde a expedição do diploma, aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum, em autarquia.

PROCESSO LEGISLATIVO

51. Se é proposta ADI contra uma medida provisória e, antes de a ação ser julgada, a MP é convertida em lei esta ADI perde o objeto. ( )

52. (TRFl -prova oral- 2013) O STF se permite fazer o controle dos pressupostos de relevância e urgência da MP, em se tr~~~do de um controle político?

53. (PGE/GO 2013) A medida provisória entrará em regime de urgência, se não apreciada em até 60 dias contados da publicação, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações. ( )

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DIREITO CONSTITUCIONAL

54. O art. 62, § 6° da CF/88 afirma que "se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando". Apesar de o dispositivo falar em "todas as demais deliberações': o STF, ao interpretar esse§ 6°, não adotou uma exegese literal e afirmou que ficarão sobrestadas (paralisadas) apenas as votações de projetos de leis ordinárias que versem sobre temas que possam ser tratados por medida provisória. ( )

PODER EXECUTIVO

55. Há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para que o STJ receba denúncia ou queixa e instaure ação penal contra Governador de Estado, por crime comum. ( )

56. É vedado às unidades federativas instituir normas que condicionem a instau­ração de ação penal contra Governador por crime comum à previa autorização da Casa Legislativa. ( )

57. (Juiz TJDFT 2016 CESPE) A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da com­petência legislativa concorrente da União e das unidades da Federação. ( )

58. (PGM Goiânia 2016 UFG) A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa da União, sem empecilho que os estados federados, no exercício do poder constituinte decorrente, instituam normas a esse respeito. ( )

TRIBUNAL DE CONTAS

59. É constitucional a criação de órgãos jurídicos na estrutura de Tribunais de Contas estaduais, vedada a atribuição de cobrança judicial de multas aplicadas pelo próprio tribunal. ( )

60. É inconstitucional norma estadual que preveja que compete à Procuradoria do Tribunal de Contas cobrar judicialmente as multas aplicadas pela Corte de Contas. ( )

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ru=·1 PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

61. Não é possível a existência de Procuradoria do Tribunal de Contas considerando que a atribuição para a representação judicial é privativa das Procuradorias do Estado, nos termos do art. 132 da Constituição Federal. ( )

62. O prazo prescricional para que o TCU aplique multas é de 5 anos, aplicando-se a previsão do art. 1 º da Lei nº 9.873/99. ( )

63. O membro do Ministério Público que atua perante o Tribunal de Contas não possui legitimidade e capacidade postulatória para impetrar mandado de segurança em nenhuma situação. ( )

MINISTÉRIO PÚBLICO

64. Na hipótese de membro de Ministério Público Estadual praticar falta adminis­trativa também prevista na lei penal como crime, o prazo prescricional da ação civil para a aplicação da pena administrativa de perda do cargo somente tem início com o trânsito em julgado da sentença condenatória na órbita penal. ( )

65. (Promotor MPE SC 2016 banca própria) A vitaliciedade do membro do Ministério Público permite a perda do cargo em razão de sentença judicial transitada em julgado proferida em ação instaurada para essa frnalidade; ação movida pela prática de ato de improbidade administrativa; ou, em decorrên­cia de decisão prolatada em processo disciplinar pelo Conselho Nacional do Ministério Público, assegurada, em todos os casos, a ampla defesa. ( )

66. (Promotor MP/MS 2015 banca própria) O Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, conforme a Constituição Federal pode avocar processos dis­ciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade, a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço, a perda do cargo, inclusive do membro do Ministério Público vitalício, e aplicar outras sanções administrativas, assegurada a ampla defesa. ( )

67. Compete ao STJ decidir conflito negativo de atribuições entre Ministério Público estadual e Ministério Público Federal. ( )

DEFENSORIA PÚBLICA

68. Foi assegurado aos defensores públicos investidos na função até a data de ins­talação da Assembleia Nacional Constituinte o direito de opção pela carreira, com a observância das garantias e vedações previstas na Constituição. ( )

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DIREITO CONSTITUCIONAL

69. É inconstitucional a contratação, sem concurso público, após a instalação da Assembleia Constituinte, de advogados para exercerem a função de Defensor Público estadual. ( )

70. Enquanto os Estados, mediante lei específica, não organizarem suas Defenso­rias Públicas para atuarem continuamente nesta Capital Federal, inclusive com sede própria, o acompanhamento dos processos no STJ constitui prerrogativa daDPU. ( )

TEMAS DIVERSOS

71. Não há nulidade em processo de ·remarcação de terras indígenas por ausência de notificação direta a eventuais interessados, bastando que a publicação do resumo do relatório circunstanciado seja afixada na sede da Prefeitura Muni­cipal da situação do imóvel. ( )

Gabarito - Direito Constitucional

1.C 2.E 3.E 4.C 5.E 6.C 7.E 8.C 9.C 10.C p.27 p.27 p.36 p.37 p.41 p.33 p.41 p.41 p.41 p.45

11.C 12.E 13.E 14.C 15.C 16.C 17. 18.C 19.E 20.E p.45 p.45 p.45 p.52 p.52 p.52 p.52 p.52 p.52 p.52

21.C 22.C 23.C 24.E 25.C 26.C 27,C 28.C 29.E 30.C p.51 p.58 p.58 p.69 p.69 p.69 p.58 p.58 p.663 p.69

31.C 32.C 33.E 34.C 35.C 36.E 37.E 38.C 39.C 40.E p.77 p.77 p.77 p.77 p.77 p.77 p.77 p.77 p.77 p.77

41.E 42.C 43.E 44.E 45.C 46.E 47,E 48.E 49.C 50.D p.77 p.86 p.89 p.82 p.82 p.86 p.86 p.86 p.90 p.90

51.E 52. 53.E 54.C 55.E 56.C 57'.E 58.E 59.C 60.C p.93 p.93 p.93 p.93 p.107 p. 107 p. 107 p.107 p.98 p.98

61.E 62.C 63.E 64.C 65.E 66.E 67.E 68.C 69.C 70.C p.98 p.98 p.98 p.119 p. 119 p.119 p. 119 p.124 p.124 p.124

71.C p.142

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DIREITO ADMINISTRATIVO

Assinale C (certo) ou E (errado) para as afirmações abaixo:

LICITAÇÕES E CONTRATOS

1. O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1 º, da Lei nº 8.666/93. ( )

2. (Promotor MP IRO 201 O CESPE) A responsabilidade pelos encargos previden­ciários resultante da execução do contrato é da empresa contratada, de forma que a administração pública não possui qualquer responsabilidade solidária em caso de inadimplência. ( )

3. Se um servidor público for sócio ou funcionário de uma empresa, ela não poderá participar de licitações realizadas pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado este servidor público (art. 9°, III, da Lei nº 8.666/93). Essa proibição cede espaço caso o servidor esteja licenciado do cargo no momento da deflagração do certame licitatório. ( )

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVA. DA . .

4. (PGM Niterói 2014) O Poder Público possui o direito de desistir da desapro­priação, mesmo que tenha dado causa à total inviabilidade econômica do bem, desde que o faça antes trânsito em julgado da sentença. ( )

5. (Juiz Federal TRF2 2013) Segundo entendimento firmado pelo STJ, caso desapareçam os motivos que tenham pro:v.ocado a iniciativa do processo expropriatório, o expropriante terá o poder jurídico de desistir da desapro­priação, inclusive no curso da ação judicial. Nessa situação, será considerada

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DIREITO ADMINISTRATIVO

irrelevante a situação na qual o imóvel se apresente quando da manifestação de desistência. ( )

6. É ônus do expropriante provar a existência de fato impeditivo do direito de desistência da desapropriação. ( )

7. A expropriação prevista no art. 243 da Constituição Federal pode ser afastada, desde que o proprietário comprove que não incorreu em culpa, ainda que in vigilando ou in eligendo. ( )

8. O ente desapropriante responde por tributos incidentes sobre o imóvel de­sapropriado mesmo nas hipóteses em que o período de ocorrência dos fatos geradores é anterior ao ato de aquisição originária da propriedade. ( )

9. O compartilhamento de infraestrutura de estação rádio base de telefonia celular por prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo caracteriza servidão administrativa, não ensejando direito à indenização ao locador da área utilizada para instalação dos equipamentos. ( )

CONCURSOS PÚBLICOS

1 O. A desistência de candidatos melhor classificados em concurso público convola a mera expectativa em direito líquido e certo, garantindo a nomeação dos candidatos que passarem a constar dentro do número de vagas previstas no edital. ( ) -

11. Não compete ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas dadas pelos candidatos e notas a ·elas atribuídas. ( )

12. O grave erro no enunciado - reconhecido pela própria banca examinadora -constitui flagrante ilegalidade apta a ensejar a nulidade da questão. ( )

13. O espelho de prova, com a motivação da avaliação do candidato, deve ser apre­sentado antes ou durante a divulgação do resultado, sob pena de nulidade. ( )

14. A simples alteração na ordem de aplicação das provas de teste físico em con­curso público, desde que anunciada com antecedência e aplicada igualmente a todos, não viola direito líquido e certo dos candidatos inscritos. ( )

15. Em ação ordinária na qual se discute a eliminação de candidato em concurso público - em razão da subjetividade dos critérios de avaliação de exame psico­técnico previstos no edital- a legitimidade passiva será da entidade responsável pela elaboração do certame. ( )

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PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

16. A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público, por meio de ato judicial, à qual atribuída eficácia retroativa, gera direito às promoções ou progressões funcionais que alcançariam houvesse ocorrido, a tempo e modo, a nomeação. ( )

17. (Promotor MPDFT 2015) A teoria do fato consumado é amplamente adotada no Direito Administrativo, sobretudo em matéria de concursos públicos, a par de proteger a confiança legítima e a segurança jurídica, ambas, garantias fundamentais dos candidatos. ( )

18. Não é compatível.com o regime constitucional de acesso aos cargos públicos a manutenção no cargo, sob fundamento de fato consumado, de candidato não aprovado que nele tomou posse em decorrência de execução provisória de medida liminar ou outro provimento judicial de natureza precária, su­pervenientemente revogado ou modificado. Igualmente incabível, em casos tais, invocar o princípio da segurança jurídica ou o da proteção da confiança legítima. ( )

19. Quando o exercício do cargo foi amparado por decisões judiciais precárias e o servidor se aposentou, antes do julgamento final de mandado de segurança, por tempo de contribuição durante esse exercício e após legítima contribui­ção ao sistema, a denegação posterior da segurança que inicialmente per­mitira ao servidor prosseguir no certame não pode ocasionar a cassação da aposentadoria. ( )

SERVIDORES PÚBLICOS

20. O exercício do direito de greve é vedado aos policiais civis e a todos os servi­dores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública, salvo em caso de flagrante ilegalidade praticada pela Administração Pública. ( )

21. É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria. ( ) ·

22. A carreira policial é o braço armado do Estado para realizar a segurança pú­blica, sendo considerada como uma carreira de Estado. ( )

23. A justiça comum, federal ou estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos estatutários.e a justiça do trabalho é competente para julgar o movimento paredista dos servidores celetistas. ( )

24. (Promotor MP/AC 2014 CESPE) A exigência constitucional da realização de concurso público não se aplica ao provimento de vagas no cargo de titular de

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DIREITO ADMINISTRATIVO

serventias judiciais nem ao ingresso na atividade notarial e de registro, dado o regime jurídico específico aplicável a essas funções. ( )

25. São inconstitucionais, por violarem o art. 37, IX, da CF/88, a autorização le­gislativa genérica para contratação temporária e a permissão de prorrogação indefinida do prazo de contratações temporárias. ( )

26. O art. 39, § 4°, da Constituição Federal é incompatível com o pagamento de terço de férias e décimo terceiro salário. ( )

27. Os dispositivos do art. 4°, caput, e§§ 1 º e 2°, da Lei nº 11.738/2008 amparam a tese de que a União é parte legítima, perante terceiros particulares, em deman­das que visam à sua responsabilização pela implementação do piso nacional do magistério. ( )

28. A Leinº 11.738/2008, em seu art. 2°, § 1°, ordena que o vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica deve corresponder ao piso salarial profissional nacional, sendo vedada a fixação do vencimento básico em valor inferior, não havendo determinação de incidência automática em toda a carreira e reflexo imediato sobre as demais vantagens e gratificações, o que somente ocorrerá se estas determinações estiverem previstas nas legislações locais. ( )

29. O STJ considera que se a pessoa tem que alterar seu domicilio em virtude da aprovação em concurso público, isso ocorre-no interesse próprio da pessoa ( e não no interesse da Administração). Assim, não há direito subjetivo à remoção do art. 36, III, "a: da Lei nº 8.112/90, considerando que a pessoa estava ciente de que iria assumir o cargo em local diverso da residência do cônjuge. ( )

30. A "teoria do fato consumado" não pode ser aplicada para consolidar remoção de servidor público destinada a acompanhamento de cônjuge, em hipótese que não se adequa à legalidade estrita, ainda que tal situação haja perdurado por vários anos em virtude de decisão liminar não confirmada por ocasião do julgamento de mérito. ( )

31. (DP/DF 2013 CESPE) Segundo entendimento do STJ, a acumulação de pro­ventos de servidor aposentado em decorrência do exercício cumulado de dois cargos de profissionais da área de saúde legalmente exercidos, nos termos autorizados pela CF, não se submete ao teto constitucional, devendo os cargos ser considerados isoladamente para esse fim. ( )

32. Nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empre­gos e funções, a incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público. ( )

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~ PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

33. (Proc. do Município PGM-SALVADOR 2015 CESPE) Os limites fixados para os valores dos subsídios de prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais serão estabelecidos pela Constituição do respectivo estado-membro, observado o teto constitucional nacional. ( )

34. (Juiz TJDFT 2015 CESPE) O salário de agentes públicos de sociedade de economia mista não está limitado ao teto salarial constitucional porque esses agentes estão submetidos ao regime celetista e vinculados a uma pessoa jurídica de direito privado. ( )

35. (DP/ES 2012) De açorda com a CF, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei não são computadas para efeito de cumprimento do teto constitucional da remuneração dos servidores públicos. ( )

36. (Juiz TJ/RN 2013 CESPE- adaptada) É devido imposto de renda no pagamento de licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço. ( )

37. Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se sub­metem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1 º, II, da CF, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, ine­xistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão. ( )

38. Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, não há óbice consti­tucional a que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para cargo· de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração. ( )

39. Os titulares de serventias judiciais não estatizadas, ao contrário dos titulares de serventias extrajudiciais, estão sujeitos à aposentadoria compulsória. ( )

40. Não se aplica a aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1 º, II, da CF aos titulares de serventias judiciais não estatizadas, desde que não sejam · ocupantes de cargo público efetivo e não recebam remuneração proveniente dos cofres públicos. ( )

41. Viola o princípio da isonomia a regra de transição de aposentadoria dos servi­dores integrantes do Serviço Exterior Brasileiro (Lei nº l l'.440/2006) prevista no parágrafo único do art. 2° da LC 152/2015. ( )

42. Os efeitos financeiros das revisões de aposentadoria concedida com base no art. 6°-A da EC 41/2003, introduzido pela EC 70/2012, somente se produzirão a partir da data de sua promulgação (30/3/2012). ( )

43. (Juiz TJDFT 2015 CESPE) Os servidores públicos abrangidos pelo regime pró­prio de previdência social da União, dos estados, do DF e dos municípios fazem jus a aposentadoria por invalidez permanente, com proventos proporcionais ao

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DIREITO ADMINISTRATIVO G tempo de contribuição, exceto se a invalidez decorrer de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei. ( )

44. (PGM São Luís 2016 FCC) No que diz respeito aos proventos da aposentadoria por invalidez, concedida no Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos, será concedida,

a) como regra geral, observando-se a regra da proporcionalidade ao tempo de contribuição e tendo como base de cálculo do benefício a última remuneração obtida na ativa.

b) como regra geral, observando-se as regras da integralidade com a última remuneração e com a paridade de reajustamento com os servidores da ativa.

c) como regra geral, na sua integralidade e observando a paridade de reajustamento com os servidores da ativa.

d) observando-se a regra da proporcionalidade ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.

e) como regra geral, observando a proporcionalidade ao tempo de con­tribuição, resguardada, no entanto a paridade de reajustamento com os servidores da ativa.

45. A ocupação de novo cargo dentro da estrutura do Poder Judiciário, pelo titular do abono de permanência, não implica a cessação do benefício. ( )

46. Com a edição da Lei nº 3.353/59, passou-se a exigir, para a contagem do tempo como aluno-aprendiz, que o interessado demonstrasse que prestava serviços na instituição de ensino e que era remunerado como forma de pagamento pelas encomendas que recebia. O elemento essencial à caracterização do tempo de serviço como aluno-aprendiz não é a percepção de vantagem direta ou indi­reta, mas a efetiva execução do ofício para o qual recebia instrução, mediante encomendas de terceiros. ( )

47. (Juiz Federal TRF4 2014) Excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão, nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado. ( )

48. (Juiz TJDFT 2016 CESPE) Nos processos perante o TCU, em que há aprecia­ção da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, é prescindível assegurar-se o contraditório e a ampla defesa, a despeito do decurso de qualquer lapso temporal. ( ) ·

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20 PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ • CADERNO DE QUESTÕES

49. (Promotor MPDFT 2015) O Supremo Tribunal Federal alterou o Verbete nº 359 da sua Súmula. Originalmente dizia: "Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da inatividade regulam-se pela lei vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor civil, reuniu os requisitos necessários, inclusive a apresentação do requerimento quando a inatividade for voluntária:' A alteração suprimiu a parte final ("inclusive a apresentação do requerimento quando a inatividade foi voluntárià'). Sobre o assunto, é correto afirmar que o direito à aposentaria é potestativo, incorporando-se ao patrimônio do servidor quando cumpridos os requisitos necessários, ainda que não tenha solicitado a aposentadoria. ( )

50. (Promotor MPDFT 2015) O Supremo Tribunal Federal alterou o Verbete nº 359 da sua Súmula. Originalmente dizia: "Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da inatividade regulam-se pela lei vigente ao tempo em que o militar, ou o servidor civil, reuniu os requisitos necessários, inclusive a apresentação do requerimento quando a inatividade for voluntária:' A alteração suprimiu a parte final ("inclusive a apresentação do requerimento quando a inatividade foi voluntárià'). Sobre o assunto, é correto afirmar que as regras supervenientes de aposentadoria, não obstante mais gravosas, são aplicáveis a todos os servidores ativos porque não há direito adquirido a regime jurídico. ( )

PROCESSO ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR

51. A instauração de processo disciplinar contra servidor efetivo cedido deve ocorrer, preferencialmente, no órgão cedente. Por outro lado, o julgamento e a eventual aplicação de sanção devem ocorrer no órgão cessionário. ( )

52. É permitida a "prova emprestadà' no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o· contraditório e a ampla defesa. ( )

53. (Juiz TJAM 2016 CESPE) A competência para autorizar a interceptação telefô­nica é exclusiva do juiz criminal, caracterizando prova ilícita o aproveitamento da diligência como prova emprestada a ser utilizada pelo juízo cível ou em processo administrativo. ( )

54. É legal a instauração de procedimento disciplinar, julgamento e sanção, nos moldes da Lei nº 8.112/90, em face de servidor público que pratica atos ilí­citos na gestão de fundação privada de apoio à instituição federal de ensino superior. ( )

55. O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar causa nulidade. ( )

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DIREITO ADMINISTRATIVO

56. Há fatos ilícitos administrativos que, se cometidos de forma continuada pelo servidor público, não se sujeitam à sanção com aumento do quantum sancio­natório previsto no art. 71, caput, do CP. ( )

RESPONSABILIDADE CIVIL

57. (Juiz TJPB 2015 CESPE) Lucas, que cumpria pena em presídio de um estado da Federação, faleceu em consequência de agressões cometidas por outro detento. O pai da vítima ajuizou ação de indenização contra o referido estado fundada na responsabilidade objetiva. Nessa situação, o juiz deve reconhecer o descabimento do pedido, considerando que a morte de detento sob custódia enseja a responsabilidade civil subjetiva do Estado. ( )

58. (PGM Salvador 2015 CESPE) Na hipótese de morte de detento sob a custódia do Estado, a responsabilidade civil do ente público dependerá da análise da culpabilidade. ( )

59. (Juiz TJDFT 2015 CESPE) João, preso em estabelecimento prisional distrital, foi encontrado enforcado com seus próprios lençóis em sua cela, e a perícia concluiu que o detento cometeu suicídio. Nessa situação, o Estado não deve ser responsabilizado pelos danos diante do reconhecimento de culpa exclusiva da vítima. ( )

60. Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no orde­namento jurídico, é de sua responsabilidade, nos termos do art. 37, § _ 6°, da Constituição, a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais, comprova­damente causados aos detentos em decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de encarceramento. ( )

PODER DE POLÍCIA

6L A restrição veiculada pelo art. 11 da Lei nº 7.102/83, de acordo com a CF/88, não impede a participação de capital estrangeiro nas sociedades nacionais (empresas brasileiras) que prestam serviço de segurança privada. ( )

62. (Juiz TJ/PA 2012 CESPE) A empresa brasileira de capital nacional goza de vantagens não extensivas às empresas estrangeiras, como, por exemplo, a preferência no fornecimento de bens e serviços ao poder públi~o. ( )

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PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

SERVIÇOS PÚBLICOS

63. (Juiz TJRJ 2016 VUNESP) Pelo princípio da continuidade do serviço público, não podem os serviços públicos ser interrompidos, visto que atendem a neces­sidades prementes e inadiáveis da coletividade, e, portanto, não é permitida paralisação temporária de atividades, mesmo em se tratando de serviços pres­tados por concessionários e permissionários, mediante pagamento de tarifa, como fornecimen!o de energia, ainda que o usuário esteja inadimplente. ( )

64. (Defensor DPE-PE 2015 CESPE) Segundo o entendimento jurisprudencial do­minante no STJ relativo ao princípio da continuidade dos serviços públicos, não é legítimo, ainda que cumpridos os requisitos legais, o corte de fornecimento de serviços públicos essenciais, em caso de estar inadimplente pessoa jurídica de direito público prestadora de serviços indispensáveis à população. ( )

65. (Defensor DPE-RN 2015 CESPE) Ainda que motivada por situação de emer­gência, ou após aviso prévio, por motivos de ordem técnica ou de segurança das instalações, a interrupção no fornecimento de serviços públicos fere o princípio da continuidade dos serviços públicos. ( )

66. A divulgação da suspensão no fornecimento de serviço de energia elétrica por meio de emissoras de rádio, dias antes da interrupção, satisfaz a exigência de aviso prévio, prevista no art. 6°, § 3°, da Lei nº 8.987/95. ( )

67. A interferência judicial para invalidar a estipulação das tarifas de transporte público urbano viola a ordem pública, mormente nos casos em que houver, por parte da Fazenda estadual, esclarecimento de que a metodologia adotada para fixação dos preços era técnica. ( )

68. Explique em que consiste a "doutrina Chenery':

CONSELHOS PROFISSIONAIS

69. Segundo entendimento do STF, os pagamentos devidos, em razão de pronun­ciamento judicial, pelos Conselhos de Fiscalização submetem-se ao regime de precatórios. ( )

70. (Juiz TRFl 2015 CESPE) Os conselhos profissionais de caráter nacional passaram a ser reconhecidos como autarqüias federais por meio da Lei n.º 9.649/1998. Entretanto, por essa lei ter sido declarada inconstitucional pelo STF, tais conselhos são atualmente entes privados que prestam serviços públicos delegados pela União. ( )

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DIREITO ADMINISTRATIVO 1~

71. (Juiz Federal TRF5 2011 CESPE) A justiça federal é competente para julgar causas que envolvam como parte conselho de fiscalização profissional de âmbito nacional, cabendo à justiça estadual o julgamento das que envolvam os conselhos regionais. ( )

72. (Promotor MPDFT 2013) Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. ( )

73. (Promotor MPE GO 2016 banca própria) Segundo a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que o rol de legitimados ativos à propositura da ação declaratória de constitucionalidade comporta interpre­tação extensiva, de sorte que os conselhos profissionais, para essa finalidade, observada a pertinência temática, consubstanciam entidade de classe de âmbito nacional a que alude o art. 103, IX, da Constituição da República. ( )

74. (Promotor MPE GO 2016 banca própria) Os Conselhos de fiscalização pro­fissional, por possuírem natureza jurídica de autarquia corporàtiva, devem se submeter aos princípios constitucionais concernentes à Administração Pública, inclusive o da exigência de realização de concurso público para contratação de pessoal. ( )

75. (PGM/SP 2014) As autarquias especiais corporativas, como os conselhos de fiscalização profissional, não necessitam contratar mediante concurso público. ( )

76. (Juiz Federal TRF4 2014 banca própria) O benefício da isenção do preparo, conferido aos entes públicos previstos no art. 4°, caput, da Lei nº 9.289/96, é inaplicável aos conselhos de fiscalização profissional. ( )

77. O ato do Conselho de Contabilidade que requisita dos contadores e dos técnicos os livros e fichas contábeis de seus clientes, a fim de promover a fiscalização da atividade contábil dos profissionais nele inscritos, importa em ofensa aos princípios da privacidade e do sigilo profissional. ( )

78. Não estão sujeitas a registro perante o respectivo Conselho Regional de Me­dicina Veterinária, nem à contratação de profissionais nele inscritos como responsáveis técnicos, as pessoas jurídicas que explorem as atividades de co­mercialização de animais vivos e a venda de medicamentos veterinários, pois não são atividades reservadas à atuação privativa do médico veterinário. ( )

BENS PÚBLICOS

79. A EC 46/2005 não interferiu na propriedade da União, nos moldes do art. 20, VII, da Constituição Federal, sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios. ( )

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0 PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ, CADERNO DE QUESTÕES

80. (Juiz TRF3 2015 banca própria) Incluem-se entre os bens dos Estados as áreas nas ilhas oceânicas e costeiras que estiverem sob seu domínio, excluídas as que forem da União, dos Municípios ou que pertençam a particulares. ( )

81. (Cartório ES 2013 CESPE) Incluem-se entre os bens dos estados todas as ilhas fluviais e lacustres existentes em seu território ou em zonas limítrofes com outros países. ( )

82. (Cartório TJ/RO 2012 IESES) As ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países e as praias marítimas; as ilhas oceânicas e costeiras, inclusive, destas, as que cont.enham a sede de Municípios. ( )

TEMAS DIVERSOS

83. A decisão judicial que impõe à Administração Pública o restabelecimento do plantão de 24 horas em Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e à Juventude viola o princípio da separação dos Poderes por representar controle sobre o mérito administrativo pelo Poder Judiciário. ( )

84. A portaria interministerial editada pelos Ministérios da Educação e do Plane­jamento demanda a manifestação das duas Pastas para a sua revogação. ( )

85. Em se tratando de dependente incapaz, o termo inicial para o pagamento do benefício da pensão especial de ex-combatente é o óbito do instituidor. ( )

86. Associação de Municípios e Prefeitos possui legitimidade ativa para tutelar em juízo direitos e interesses das pessoas jurídicas de direito público. ( )

87. (Juiz TJDFT 2015 CESPE) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são entidades com natureza jurídica de direito privado e capital exclusivo do ente estatal que as instituir. ( )

88. (Juiz Substituto TJDFT 2015 CESPE) As sociedades de economia mista e as empresas públicas prestadoras de serviço público e as que exploram atividade econômica em sentido estrito estão sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas. ( ) ·

89. É aplicável o regime dos precatórios às sociedades de economia mista prestado­ras de serviço público próprio do Estado e de natureza não concorrencial. ( )

90. A solicitação para que o juiz preste depoimento pessoal nos autos de inquérito civil instaurado pelo Ministério Público pa-rn apuração de suposta conduta ímproba viola o disposto no art. 33, IV, da LC nº 35/79 (LOMAN). ( )

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DIREITO ADMINISTRATIVO --------------- -------------------

Gabarito - Direito Administrativo

1.C 2.E 3.E 4.E 5. E 6.E 7.C 8.E 9.C 10.C p.237 p.237 p.237 p.209 p.209 p.209 p.270 p.208 p.273 p. 755

11. e 12.C 13.C 14.C 15.C 16.E 17.E 18.C 19.C 20.E p. 750 p. 750 p. 752 p. 754 p. 760 p. 757 p. 758 p. 758 p. 758 p. 167

21.C 22.C 23.E 24.E 25.C 26.E 27.E 28.C 29.C 30.C p. 767 p. 767 p. 767 p. 765 p. 765 p. 793 p. 793 p. 793 p. 769 p. 769

31.C 32.C 33.E 34.E 35.C 36.E 37.C 38.C 39.E 40.C p. 773 p. 773 p.173 p.173 p. 773 p.193 p.177 p. 777 p.177 p. 777

41.E 42.C 43.C 44.D 45.C 46.C 47.C 48.E 49.C 50. E p. 777 p.177 p.177 p.177 p. 793 p.177 p.177 p.177 p.177 p.177

51.E 52.C 53.E 54.C 55.E 56.C 57.E 58.E '59.E 60.C p.274 p.274 p.214 p.214 p.214 p.214 p.147 p.147 p.147 p.147

61.C 62.E 63.E 64.C 65.E 66.C 67.C 68. 69.E 70.E p.227 p.227 p.237 p.237 p.237 p.237 p.237 p.237 p.244 p.244

71. E 72.C 73.E 74.C 75.E 76.C 77.E 78.C 79.C 80.C p.244 p.244 p.244 p.244 p.244 p.244 p.244 p.244 p.257 p.257

81.E 82.E 83.E 84.C 85.C 86.E 87.E 88.E 89.C 90. E p.257 p.257 p.224 p.224 p.266 p.253 p.254 p.254 p.254 p.221

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DIREITO CIVIL

Assinale C {certo) ou E {errado) para as afirmações abaixo:

1. Transex:ual pode retificar o prenome e o sexo/gênero no registro civil, desde que passe por cirurgia de transgenitalização. ( )

2. A ausência de realização do interrogatório do interditando (atual "entrevistà') não acarreta a nulidade do processo de interdição. ( )

3. (Promotor MP/RR 2012 CESPE) Em caso de publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais, o dano moral decor­rente deste fato dependerá de prova. ( )

4. A Súmula 403 do STJ é aplicável mesmo para hipóteses de divulgação de imagem vinculada a fato histórico de repercussão social. ( )

PESSOAS JURÍDICAS

5. A autonomia das entidades desportivas não é absoluta. O art. 59 do CC é compatível com a autonomia constitucional conferida aos clubes pelo art. 217, I, da CF/88. ( )

6. (Cartório RO 2012 IESES) Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária. ( )

7. O art. 1.023 do CC/02, que trata da responsabilidade dos sócios da sociedade simples, pode ser aplicado às associações ciy,i,s, por analogia. ( )

8. (Proc. Municipal PGM-SALVADOR 2015 CESPE) A desconsideração inversa da personalidade jurídica, ou desconsideração às avessas, é incompatível com

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DIREITO CIVIL 27

o sistema processual brasileiro em vigor e, se realizada em execução, será ile­gítima por falta de previsão normativa. ( )

9. (PGE/PR 2015) A desconsideração inversa da pessoa jurídica dá-se quando se atingem bens da pessoa jurídica para solver dívidas de seus sócios. Esse proceder é expressamente vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro porque proporciona prejuízo aos demais participantes da sociedade. ( )

1 O. A sócia da empresa, cuja personalidade jurídica se pretende desconsiderar, que teria sido beneficiada por suposta transferência fraudulenta de cotas sociais por um dos cônjuges, tem legitimidade passiva para integrar a ação de divórcio cumulada com partilha de bens, no bojo da qual se requereu a declaração de ineficácia do negócio jurídico que teve por propósito transferir à participação do sócio/ex-marido à sócia remanescente, dias antes da consecução da sepa­ração de fato. ( )

OBRIGAÇÕES

11. Na hipótese de inexecução do contrato, revela-se inadmissível a cumulação das arras com a cláusula penal compensatória, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem. ( )

12. A cobrança de dívida de jogo contraída por brasileiro em cassino que funciona legalmente no exterior é juridicamente possível e não ofende a ordem pública, os bons costumes e a soberania nacional. ( )

13. Reconhecido o abuso de mandato por desacerto contratual, em razão de o advogado ter repassado valores a menor para seu mandatário, o marco inicial dos juros moratórias é a data da citação. ( )

14. A cobrança de juros com capitalização anual, nos contratos de mútuo, pode ser feita mesmo sem expressa pactuação. ( )

15. (DPE/MA 2015 FCC) Em 10.06.2015, o Superior Tribunal de Justiça aprovou a Súmula nº 539, que assim dispõe: "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições inte­grantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP 1.963-17 /00, reeditada como MP 2.170-36/01), desde que expressamente pactuadà'. Na mesma oportunidade, editou a Súmula nº 541, que assim dispõe: ''A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratadà: Pelo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, conclui-se que o anato cismo é vedado aos não integrantes do Sistema Financeiro 1'racional pela

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18.

PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ· CADERNO DE QUESTÕES

Lei de Usura (Decreto nº 22.626/33), que segue vigente mesmo após a edição da Medida Provisória 1.963 e reedição como MP 2.170, mas as instituições financeiras não têm qualquer restrição para a cobrança de juros capitalizados, qualquer que seja a periodicidade. ( )

(Defensor DPE-MA 2015 FCC) Em 10.06.2015, o Superior Tribunal de Justiça aprovou a Súmula nº 539, que assim dispõe: "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP 1.963-17/00, reeditada c_omo MP 2.170-36/01), desde que expressamente pactuadâ: Na mesma oportunidade, editou a Súmula nº 541, que assim dispõe: ''Apre­visão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratadâ: Pelo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, conclui-se que a capitalização de juros é proibida aos particulares e àqueles que não sejam integrantes do Sistema Financeiro Nacional, ainda que a periodicidade seja anual e exista previsão expressa no contrato. ( )

(DPE/PR 2014) Se o mútuo é destinado a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais podem ser estipulados livremente pelas partes, sendo vedada, entretanto, a sua capitalização anual. ( )

(Promotor MP/RR 2012) De acordo com entendimento do STJ, é permitida a capitalização de juros nos contratos de crédito rural, mesmo que não haja pacto expresso neste sentido. ( )

RESPONSABILIDADE CIVIL

19. A demora na busca da compensação por dano moral, quando justific~da pela interrupção prescricional da pretensão dos autores - menores à época do evento danoso - não configura desídia apta a influenciar a fixação do valor indenizatório. ( )

20. As crianças, mesmo da mais tenra idade, gozam de proteção irrestrita dos direitos da personalidade. Assim, elas fazem jus à indenização por dano moral. ( )

21. A conduta de um adulto que pratica agressão verbal ou física contra criança ou adolescente configura elemento caract~~izador da espécie do dano moral in re ipsa. ( )

22. (Promotor MP /SP 2013) São responsáveis pela reparação civil os pais, pelos atos de filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. ( )

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23. Os incapazes, quando praticarem atos que causem prejuízos, terão responsa­bilidade subsidiária, condicional, mitigada e equitativa. ( )

24. A responsabilidade dos pais dos filhos menores será substitutiva, exclusiva e não solidária. ( )

25. Em ação indenizatória decorrente de ato ilícito há litisconsórcio necessário entre o genitor responsável pela reparação (art. 932, I, do CC) e o menor causador do dano. ( )

26. O art. 932, Ido CC, ao se referir à autoridade e companhia dos pais em relação aos filhos, quis explicitar o poder familiar (a autoridade parental não se esgota na guarda), compreendendo um plexo de deveres, como proteção, cuidado, educação, informação, afeto, dentre outros, independentemente da vigilância investigativa e diária, sendo irrelevante a proximidade física no momento em que os menores venham a caus"ar danos. ( )

27. A mãe que, à época de acidente provocado por seu filho menor de idade, residia permanentemente em local distinto daquele no qual morava o menor - sobre quem apenas o pai exercia autoridade de fato - não pode ser responsabilizada pela reparação civil advinda do ato ilícito, mesmo considerando que ela não deixou de deter o poder familiar sobre o filho. ( )

28. (Promotor MP/MT 2014) De acordo com o artigo 933 do Código Civil, todas as modalidades de responsabilidade indireta previstas no artigo 932 do Código Civil são objetivas, não mais se analisando culpa para efeito de responsabili­dade, ainda que sob a forma de presunção. ( )

29. (Promotor MP/MT 2014) As pessoas consideradas responsáveis por ato de terceiro, enumeradas no artigo 932 do Código Civil, possuem responsabili­dade subsidiária de acordo com o parágrafo único do artigo 942 do Código Civil. ( )

30. (Promotor MP /MT 2014) O Código Civil consagrou a plena responsabilidade jurídica do incapaz desde que os seus responsáveis não tenham a obrigação de indenizar ou não dispuserem de meios suficientes para tanto, registrando-se que a indenização devida pelo incapaz, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz, ou as pessoas que dele dependam. ( )

31. As ofensas generalizadas proferidas por cantora contra policias militares que realizavam a segurança do show atingem, de forma individualizada, cada um dos integrantes da corporação que estavam de serviço no evento e caracterizam dano moral in re ipsa, devendo a artista indenizar cada um dos policiais que trabalhavam no local. ( )

32. A privação da liberdade por policial fora do exercício de suas funções e com reconhecido excesso na conduta caracteriza dano moral in re ipsa. ( )

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~I PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

33. A omissão voluntária e injustificada do pai quanto ao amparo material do filho gera danos morais, passíveis de compensação pecuniária. ( )

34. As normas protetivas do Código de Defesa do Consumidor aplicam-se ao seguro obrigatório (DPVAT). ( )

35. Os sucessores da vítima não têm legitimidade para ajuizar ação de cobrança de pagamento de indenização do seguro DPVAT por invalidez permanente ocorrida antes da morte daquela. ( )

CONTRATOS

36. O reconhecimento de paternidade post mortem invalida a alteração de contrato social com a transferência de todas as cotas societárias realizada pelo genitor a outro descendente. ( )

37. O saneamento de vício redibitório limitador do uso, gozo e fruição da área de terraço na cobertura de imóvel objeto de negócio jurídico de CO!l}pra e venda - que garante o seu uso de acordo com a destinação e impede a diminuição do valor -, afasta o pleito de abatimento do preço. ( )

38. (Juiz Federal TRFl 2015 CESPE) A parte lesada pelo inadimplemento pode pleitear a resolução do contrato, que é um direito potestativo do credor, razão pela qual o adimplemento substancial da obrigação pelo devedor não impede a extinção do negócio jurídico. ( )

39. (PGE/BA 2014) A teoria do adimplemento substancial impõe limites ao exer­cício do direito potestativo de resolução de um contrato. ( )

40. (Defensor DPE-MA 2015 FCC) Sobre a proteção contratual do consumido.r, é correto afirmar que o adimplemento substancial do contrato pode impedir a resolução em caso de inadimplemento, desde que expressamente previsto pelas partes. ( )

41. (Promotor MP/MS 2015) A teoria do adimplemento substancial relativiza o direito do credor de, havendo inadimplemento, pleitear a resolução do vínculo obrigacional, motivo pelo qual o STJ concluiu pela sua inaplicabilidade no Brasil. ( )

42. (PGE/PR2015) Adimplemento substancial é o adimplemento parcial em nível suficiente a afastar as consequências da mo.ríl. e liberar o devedor do pagamento das prestações residuais, tendo em vista que a obrigação, apesar de não ter sido cumprida de modo integral, atendeu à sua função social. ( )

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DIREITO CIVIL

43. (DPE/GO 2014) Em contraponto ao formalismo exacerbado na execução das obrigações contratuais, desenvolveu-se na Inglaterra, a partir do século XVIII, a teoria do adimplemento substancial, corolário do princípio da boa-fé objetiva positivado no ordenamento jurídico brasileiro a partir da entrada em vigor da Lei nº 8.078, de 1990 (Código de Defesa do Consumidor). A esse respeito, considera-se que

a) a aplicação da teoria do adimplemento substancial prescinde do cum­primento de parte significativa das obrigações contratuais por quem dela se beneficia.

b) a teoria do adimplemento substancial tende a preservar o negócio jurí­dico aventado, limitando o direito do credor à exceptio non adimpleti contractus, quando, diante de um adimplemento das obrigações tão próximo do resultado final ·e tendo em vista a conduta das partes, deixa de ser razoável a resolução contratual.

c) a aplicação da teoria do adimplemento substancial restringe-se às rela­ções de consumo no direito brasileiro.

d) a falta de positivação do princípio da boa-fé objetiva no ordenamento jurídico brasileiro impediu que os tribunais pátrios o aplicassem na resolução de casos concretos, de modo que a exceptio non adimpleti contractus foi aplicada de maneira absoluta até o ano de 1990.

e) a determinação expressa no artigo 475 do Código Civil proíbe à parte lesada pelo inadimplemento que propugne pela resolução contratual.

44. (Juiz TJ/PE 2013 CESPE) A teoria do adimplemento substancial, adotada em alguns julgados, sustenta que

a) independentemente da extensão da parte da obrigação cumprida pelo devedor, manifestando este a intenção de cumprir o restante do contrato e dando garantia, o credor não pode pedir a sua rescisão.

b) a prestação imperfeita, mas significativa de adimplemento substancial da obrigação, por parte do devedor, autoriza a composição de indenização, mas não a resolução do contrato.

c) o cumprimento parcial de um contrato impede sua resolução em qual­quer circunstância, porque a lei exige a preservação do contrato.

d) a prestação imperfeita, mas significativa de adimplemento substancial da obrigação, por parte do devedor, autoriza apenas a resolução do contrato, mas sem a composição de perdas e danos.

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PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ , CADERNO DE QUESTÕES

e) o adimplemento substancial de um contrato, por parte do devedor, livra-o das consequências da mora, no tocante à parte não cumprida, por ser de menor valor.

45. Não se aplica a teoria do adimplemento substancial aos contratos de alienação fiduciária em garantia regidos pelo Decreto-Lei 911/69. ( )

46. A mora do comprador, na ação ajuizada pelo vendedor com o intuito de recu­peração da coisa vendida com cláusula de reserva de domínio, não pode ser comprovada por meio de notificação extrajudicial enviada pelo Cartório de Títulos e Documentos (RTD). ( )

47. (Juiz Federal TRFl 2009 CESPE) A cláusula de reserva de domínio consiste no direito que o vendedor se reserva de reaver, em certo prazo, o imóvel alienado, restituindo ao comprador o preço mais as despesas por ele realizadas. ( )

48. No seguro de automóvel celebrado por uma empresa com a seguradora, é devida a indenização securitária se o condutor do veículo (funcionário da empresa segurada) estava embriagado?

49. Não é devida a indenização securitária decorrente de contrato de seguro de automóvel quando o causador do sinistro - preposto da empresa segurada - estiver em estado de embriaguez, salvo se o segurado demonstrar que o infortúnio ocorreria independentemente dessa circunstância. ( )

50. O seguro de RC D&O (Directors and Officers Insurance) não abrange opera­ções de diretores, administradores ou conselheiros qualificadas como insider trading. ( )

51. (Defensor DPE-MA 2015 FCC) Maurício sofreu danos em razão de acidente de trânsito provocado por Leonardo, que mantém com "Total Safe Seguradora'' seguro de responsabilidade civil facultativo. De acordo com súmula do Supe­rior Tribunal de Justiça e com o Código de Processo Civil, Maurício poder~ ajuizar ação direta e exclusivamente contra a Total Safe Seguradora, a qual é · facultado chamar Leonardo à lide. ( )

52. (Defensor DPE-MA 2015 FCC) Maurício sofreu danos em razão de acidente de trânsito provocado por Leonardo, que mantém com "Total Safe Seguradora'' seguro de responsabilidade civil facultativo. De acordo coiii súmula do Superior Tribunal de Justiça e com o Código de Processo Civil, Maurício não poderá ajuizar ação direta e exclusivamente contra a Total Safe Seguradora, devendo o juiz, em tal caso, conhecer de ofício da ilegitimidade de parte, julgando extinto o processo sem resolução de mérito. ( )

53. Por força da Súmula 529 do STJ, a.vítima qe acidente de trânsito não pode ajuizar demanda direta e exclusivamente contra a seguradora do causador do dano mesmo que reconhecida, na esfera administrativa, a responsabilidade

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deste pela ocorrência do sinistro e mesmo que parte da indenização securitária já tenha sido paga. ( )

54. A criação de nova espécie de seguro, desde que devidamente registrado no órgão competente, goza da proteção da Lei de Direitos Autorais. ( )

55. A fiança limitada decorre da lei e do contrato, de modo que o fiador não pode ser compelido a pagar valor superior ao que foi avençado, devendo responder tão somente até o limite da garantia por ele assumida, o que afasta sua res­ponsabilização em relação aos acessórios da dívida principal e aos honorários advocatícios, que deverão ser cobrados apenas do devedor afiançado. ( )

56. (PFN 2015 ESAF) A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; da mesma forma, quando operada contra o codevedor ou seu herdeiro, não prejudíca aos demais coobrigados. ( )

57. (Juiz Federal TRF2 2013) A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; da mesma maneira, a interrupção da prescrição produzida contra o principal devedor não prejudica o fiador. ( )

58. (MP/SP 2013) A interrupção produzida contra o principal devedor não pre­judica o fiador. ( )

59. A decretação de falência do locatário, sem a denúncia da locação, nos termos do art. 119, VII, da Lei nº 11.101/2005, não altera a responsabilidade dos fia­dores junto ao locador. ( )

60. (DPE/PE 2014 FCC) A falência do locador não resolve o contrato de locação; falindo o locatário, o administrador judicial poderá denunciar o contrato a qualquer tempo. ( )

61. É de cinco anos o prazo de prescrição para fiador que pagou integralmente dívida objeto de contrato de locação pleitear o ressarcimento dos valores des­pendidos contra os locatários inadimplentes. ( )

62. Os herdeiros de consorciado falecido antes do encerramento do grupo consor­cial não possuem legitimidade para pleitear a liberação, pela administradora, do montante constante da carta de crédito, quando ocorrido o sinistro coberto por seguro prestamista. ( )

63. Os herdeiros de consorciada falecida têm direito à liberação imediata da carta de crédito, em razão da quitação do saldo devedor pelo seguro prestamista, independentemente da efetiva contemplação ou do encerramento do grupo consorcial, nos termos da norma regulamentar vigente à época da contratação do consórcio (Circular Bacen 2.766/97). ( )

64. A prerrogativa de imparcialidade do julgador aplica-se à arbitragem e sua inob­servância resulta em ofensa direta à ordem pública nacional - o que legitima

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o exame da matéria pelo Superior Tribunal de Justiça, independentemente de decisão proferida pela Justiça estrangeira acerca do tema. ( )

65. O imóvel da Caixa Econômica Federal vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação é suscetível de usucapião. ( )

66. A exigência de acordo entre o credor e o devedor na escolha do agente fiduciário aplica-se, exclusivamente, aos contratos não vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação - SFH. ( )

67. A instituição arbitral é litisconsorte passiva necessária na ação de anulação de arbitragem. ( ) -

PROPRIEDADE INTELECTUAL

68. A simples disponibilização de aparelhos radiofônicos (rádios) e televisores em quartos de hotéis, motéis, clínicas e hospitais não autoriza a cobrança de direitos autorais por parte do ECAD. ( )

69. Segundo entendimento sumulado do STJ, São devidos direitos autorais pela retransmissão radiofônica de músicas em estabelecimentos comerciais. ( )

70. Há bis in idem nas hipóteses de cobrança de direitos autorais tanto da empresa exploradora do serviço de hotelaria como da empresa prestadora dos serviços de transmissão de sinal de TV por assinatura. ( )

71. A cobrança em juízo dos direitos decorrentes da execução de obras musicais sem prévia e expressa autorização do autor envolve pretensão de reparação civil, a atrair a aplicação do prazo de prescrição de 3 anos de que trata o art. 206, § 3°, V, do Código Civil. ( )

72. Por ausência de previsão legal e ante a inexistência de relação contratual, é descabida a cobrança de multa moratória estabelecida unilateralmente em Regulamento de Arrecadação do ECAD. ( )

73. O uso indevido de voz de locutora profissional em gravação de saudação te­lefônica, que não se enquadre como direito conexo ao de autor, não encontra proteção na Lei de Direitos Autorais. ( )

74. (Promotor MPE SC 2016 banca própria) De acordo com o Código Civil, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Todavia, alguns direitos excepcionam referida regra, como por exemplo, o direito a imagem e o direito a honra. ( )

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DIREITO CIVIL r---:::-7 .. --------·---- -· _____ ----------·-~-----·-----·~---------_L_3_._J~s 1

75. (Promotor MP /BA 2015) Os direitos da personalidade são sempre intransmis­síveis e irrenunciáveis, não podendo seu exercício sofrer limitação voluntária, sem exceções. ( )

76. Segundo o STJ, o exercício dos direitos da personalidade pode ser objeto de disposição voluntária, desde que não permanente nem geral, estando condicio­nado à prévia autorização do titular e devendo sua utilização estar de acordo com o contrato estabelecido entre as partes. ( )

77. (DPE/RS 2014) Os direitos de personalidade são adquiridos pelo sujeito in­dependentemente da vontade, mas seu exercício admite limitação voluntária, desde que esta não ocorra de forma geral e permanente. ( )

78. A transmissão de músicas por meio da rede mundial de computadores median­te o emprego da tecnologia streaming (webcasting e simulcasting) demanda autorização prévia e expressa pelo titular dos direitos de autor e caracteriza fato gerador de cobrança pelo ECAD relativa à exploração econômica desses direitos. ( )

79. O autor de projeto de obra arquitetônica, ainda que situada permanentemente em logradouros públicos, integrando de modo indissociável o meio ambiente, a compor a paisagem como um todo, faz jus ao ressarcimento por danos de ordem material e moral em virtude da representação por terceiros de sua obra, com fins comerciais, sem a devida autorização e indicação de autoria, ainda que tenha havido aquiescência do proprietário da obra. ( )

80. Nos contratos sob encomenda de obras intelectuais, a pessoa jurídica que figura como encomendada na relação contratual não pode ser titular dos direitos autorais, sendo este um atributo exclusivo da pessoa física. ( )

81. As ideias que servem de base e a bibliografia de que se vale autor de texto de dissertação de mestrado estão abarcadas pela proteção aos direitos de autor. ( )

82. O termo inicial da pretensão de ressarcimento nas hipóteses de plágio se dá quando o autor originário tem comprovada ciência da lesão a seu direito sub­jetivo e de sua extensão, não servindo a data da publicação da obra plagiária, por si só, como presunção de conhecimento do dano. ( )

DIREITOS REAIS

83. O particular que ocupa bem público dominical poderá ajuizar ações posses­sórias para defender a sua permanência no local?

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84. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical. ( )

85. Oficina mecânica que realiza reparos em veículo, com autorização do proprie­tário, pode reter o bem por falta de pagamento do serviço. ( )

86. Havendo adaptação de veículo, em momento posterior à celebração do pacto fiduciário, com aparelhos para direção por deficiente físico, o devedor fidu­ciante tem direito a retirá-los quando houver o descumprimento do pacto e a consequente busca e apreensão do bem. ( )

87. (Procurador Federal AGU 2007 CESPE) São pertenças os bens que, constituindo partes integrantes, destinam-se, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. ( )

88. (Procurador Federal AGU 2007 CESPE) Em regra, os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças. ( )

89. (Juiz Federal TRFl CESPE) As pertenças são bens acessórios, embora não acompanhem, como regra, o principal. ( )

90. (DPE/ES 2009 CESPE) As pertenças não seguem necessariamente a lei geral de gravitação jurídica, por meio da qual o acessório sempre seguirá a sorte do principal. Por isso, se uma propriedade rural for vendida, desde que não haja cláusula que aponte em sentido contrário, o vendedor não estará obrigado a entregar máquinas, tratores e equipamentos agrícolas nela utilizados. ( )

91. (Juiz TJ/AM 2013 FGV) As pertenças, de acordo com o Código Civil, são definidas como:

a) os bens públicos que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

b) os bens de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.

c) os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.

d) os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.

e) os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria subs­tância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.

92. (Juiz Federal TRFl - prova oral) Diferenci~ bens acessórios de pertenças.

93. A recusa do banco em substituir a garantia dada pela incorporadora em con­trato de financiamento imobiliário, mesmo após a ciência de que a unidade

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habitacional se encontrava quitada, viola os deveres contratuais da informação e cooperação, tornando ineficaz o gravame perante o adquirente. ( )

94. O curso da prescrição aquisitiva da propriedade de bem que compõe a massa falida é interrompido com a decretação da falência. ( )

95. Há perda de objeto da ação de usucapião proposta em juízo cível na hipótese em que juízo criminal decreta a perda do imóvel usucapiendo em razão de ter sido adquirido com proventos de crime. ( )

96. Na vigência do Código Civil de 2002, é decenal o prazo prescricional para que o condomínio geral ou edilício (vertical ou horizontal) exercite a pretensão de cobrança de taxa condominial ordinária ou extraordinária, constante em instrumento público ou particular, a contar do dia seguinte ao vencimento da prestação. ( )

97. (Defensor DPE-MA2015 FCC) Bruno adquiriu um veículo mediante contrato de alienação fiduciária, em 300 parcelas no valor de R$ 200,00 ( duzentos reais) cada. Bruno pagou pontualmente as parcelas até que, faltando apenas seis prestações para o adimplemento, não teve condições de realizar o pagamento. Diante da impontualidade de Bruno, a instituição financeira ajuizou ação de busca e apreensão do veículo. Na condição de defensor público atuando em favor de Bruno, para defendê-lo neste pedido de busca e apreensão, é correta a alegação de abuso do direito por parte da instituição financeira por aplicação da vedação legal de busca e apreensão em alienação fiduciária. ( )

98. (Juiz Substituto TJDFT 2015 CESPE) Maria adquiriu um carro em determina­da concessionária, por meio de contrato de mútuo bancário com instituição financeira. Conforme estabelecido no contrato, o carro foi dado em garantia por alienação fiduciária. Após sucessivos atrasos no pagamento das prestações, o banco ajuizou ação para a retomada do automóvel, com pedido liminar de busca e apreensão do bem que, no entanto, não foi localizado. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

a) Maria passou a ser considerada proprietária fiduciária do carro no mo­mento da assinatura do contrato, independentemente do registro desse instrumento na repartição competente para o licenciamento.

b) Por ter ingressado judicialmente com ação cautelar de busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, o banco deverá ajuizar ação principal no prazo máximo de trinta dias.

c) Maria poderá se valer do instrumento da purga da mora, efetivando o depósito das parcelas em aberto, mais juros moratórias, correção mone­tária e honorários advocatícios, o que ensejará a revogação da liminar.

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d) Como o bem não foi localizado, o credor poderá postular judicialmente a conversão do pedido de busca e apreensão em ação de depósito.

e) Na situação em apreço, o contrato de alienação fiduciária configura um contrato meio de garantia de cumprimento do contrato de mútuo bancário.

99. (Juiz TJ/SE 2015 FCC) Considere as proposições abaixo, a respeito da busca e apreensão por alienação fiduciária, considerando contrato firmado na vigência da Lei nº 10.931/2004, que alterou o Decreto-lei nº 911/1969.

I. A busca e apreensão por alienação fiduciária constitui procedimento incidental ou preparatório de ação para cobrança da dívida, que, se não intentada no prazo de 30 dias da efetivação da liminar, implica extinção do processo sem resolução do mérito.

II. A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. ·

III. Compete ao devedor, no prazo de 5 dias após a execução da liminar na ação de busca e apreensão, pagar a integralidade da dívida - entendida esta como os valores apresentados e comprovados pelo credor na inicial -, sob pena de consolidação da propriedade do bem móvel objeto de alienação fiduciária.

IV. A parte poderá apresentar resposta escrita, no prazo de 15 dias da execução da liminar, ainda que tenha pago a integralidade da dívida.

De acordo com a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, é correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) III e IV.

c) I e II.

d) II, III e IV.

e) I e IV.

100. Somente com o advento da Lei nº 13.043/2014, que deu nova redação ao art. 2° do Decreto-Lei nº 911/69, tornou-se possível o ajuizamento de ação de prestação de contas relativas aos valores àüf eridos com o leilão eJ\."trajudicial de veículo apreendido em busca e apreensão. ( )

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DIREITO CIVIL

101. A organização da sociedade civil de interesse público - OSCIP -, mesmo li­gada ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado - PNMPO, não pode ser classificada ou equiparada à instituição financeira, carecendo, portanto, de legitimidade ativa para requerer busca e apreensão de bens com fulcro no Decreto-Lei nº 911/69. ( )

CASAMENTO E UNIÃO ESTÁVEL

102. A EC 66/201 O revogou tacitamente a legislação ordinária que trata da separação judicial. ( )

103. Verificada a existência de mané:omunhão, o pagamento da expressão patri­monial das cotas societárias à ex-cônjuge, não sócia, deve corresponder ao momento efetivo da partilha, e não àquele em que estabelecido acordo prévio sobre os bens que fariam parte do acervo patrimonial. ( )

104. Após a separação de fato ou de corpos, o cônjuge que estiver na posse ou na administração do patrimônio partilhável - seja na condição de administra­dor provisório, seja na de inventariante - terá o dever de prestar contas ao ex -consorte. ( )

105. É possível, em processo de dissolução de casamento em curso no país, que se disponha sobre direitos patrimoniais decorrentes do regime de bens da so­ciedade conjugal aqui estabelecida, ainda que a decisão tenha reflexos sobre bens situados no exterior para efeitos da referida partilha. ( )

106. Na separação e no divórcio, o fato de certo bem comum ainda pertencer in­distintamente aos ex-cônjuges, por não ter sido formalizada a partilha, não representa automático empecilho ao pagamento de indenização pelo uso exclusivo do bem por um deles, desde que a parte que toca a cada um tenha sido definida por qualquer meio inequívoco. ( )

107. (Defensor DPE-RN 2015 CESPE) Será nulo o casamento do divorciado, en­quanto não for homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, ainda que seja demonstrada a inexistência de prejuízo para o ex-cônjuge. ( )

108. (Juiz Substituto TJDFT 2015 CESPE) É obrigatório que o juiz homologue acordo a respeito da partilha de bens em ação de separação judicial, ainda que o magistrado constate a ocorrência de efetivo prejuízo a uÍn dos cônjuges. ( )

109. A proteção matrimonial conferida pelo art. 1.641, II, do Código Civil de 2002, não deve ser aplicada quando o casamento for precedido de união estável que se iniciou quando os cônjuges eram menores de 70 anos. ( )

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Fl PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES .

110. É válido, desde que feito por escritura pública, o pacto de convivência formu­lado pelo casal no qual se opta pela adoção da regulação patrimonial da futura relação como símil ao regime de comunhão universal. ( )

111. (DPE/ AL 2009 CESPE) É possível que homem e mulher que resolvam manter união estável estabeleçam entre si regime de bens por meio de um contrato de convivência, negócio jurídico que poderá, inclusive, ser formalizado por meio de instrumento particular e cuja falta acarretará a aplicação das regras atinentes ao regime da comunhão parcial. ( )

112. (Juiz TJ/PA 2012 CESPE) Para que o contrato de convivência tenha validade perante terceiros, os companheiros deverão celebrá-lo por escrito e registrá-lo no cartório competente. ( )

113. (Juiz TJ/CE 2012 CESPE) Considere que Carlos e Regina convivam em união estável e decidam celebrar contrato de convivência. Nessa situação,

a) o contrato somente produzirá efeitos patrimoniais.

b) o contrato pode ser celebrado por meio de escritura particular, desde que atestado por duas testemunhas e levado a registro.

c) se o casal já tiver filhos, o contrato não produzirá efeitos.

d) celebrado o contrato, este não poderá ser modificado antes de cinco anos.

e) o regime de bens escolhido no contrato terá efeitos retroativos.

114. (DPE/ES 2012 CESPE) De acordo com a jurisprudência, não se deve declarar a união estável entre duas pessoas que celebrem expressamente contrato de namoro no qual esclareçam o propósito de não viverem em união estável, sob pena de se violar a boa-fé da parte inocente. ( )

115. Os arts. 1726, do CC e 8°, da Lei 9.278/96 não impõem a obrigatoriedade de que se formule pedido de conversão de união estável em casamento exclusi­vamente pela via administrativa. ( )

116. O bem imóvel adquirido a título oneroso na constância da união estável regida pelo estatuto da comunhão parcial, mas recebido individualmente por um dos companheiros, através de doação pura e simples realizada pelo outro, deve ser excluído do monte partilhável, nos termos do art. 1.659, I, do CC/2002. ( )

117. O benefício de previdência privada fechada deve ser incluído na partilha de dissolução de união estável regida pela comunhão parcial de bens. ( )

118. É de 4 anos o prazo de decadência para anular partilha de bens em dissolução de união estável, por vício de consentimento (coação), nos termos do art. 178 do Código Civil. ( )

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DIREITO CIVIL Fl

119. Na dissolução de união estável, é possível a partilha dos direitos de concessão de uso para moradia de imóvel público. ( )

120. (PGM/Fortaleza 2017 CESPE) Conforme a medida provisória que dispõe sobre a concessão de uso especial, o direito de concessão de uso especial para fins de moradia pode ser transferido para terceiros. ( )

GUARDA E DIREITO DE VISITAS

121. (Juiz TJDFT 2016 CESPE) Mesmo com o estabelecimento do regime de guarda compartilhada, é possível a fixação da pensão alimentícia em desfavor de um dos genitores. ( )

122. (Juiz TJRS 2016 FAUGRS) A aplicação da guarda compartilhada, em razão de o divórcio usualmente coincidir com o ápice do distanciamento do antigo casal e com a maior evidenciação das diferenças existentes, constitui medida excepcional, inviável quando ausente o consenso. ( )

123. (DPE/SP 2015) Analise os seguintes enunciados a respeito da guarda:

I. guarda alternada é aquela que confere a cada genitor períodos de exclu­sividade com o filho, alternando-se os períodos de convívio, podendo ser entendida como uma modalidade de guarda compartilhada.

II. na guarda nidal ou aninhamento, os filhos permanecem na residência original e são os pais que realizam um revezamento, ou seja, a cada período um dos genitores ficará com os filhos na residência original da família, modalidade vedada em nosso ordenamento atual. ·

III. a guarda compartilhada, que constitui a regra geral e preferencial de nosso ordenamento atual, é aquela exercida conjuntamente pelos pais, podendo ser deferida também em favor de pai (mãe) e avô (avó).

IV. a guarda compartilhada é tida como regra mesmo na hipótese de não haver consenso entre os pais, traduzindo-se em uma quebra da ideia de poder advinda da guarda unilateral e visando o melhor interesse dos filhos, de modo a funcionar como antídoto à alienação parental.

V. nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada, a lei deter­mina que a atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor.

Está correto o que se afirma APENAS em

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Fl PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

a) I, III e V.

b) IeIV.

c) II e IV.

d) III, IV e V.

e) I, II e V.

124. (PGE/PR 2015) A Lei 13.058/2014, que alterou o Código Civil para disciplinar a guarda compartilhada dos filhos menores de casais separados, objetiva que o tempo de convivência com os filhos seja dividido de forma equilibrada entre pai e mãe. Isso se alcança através da convivência e moradia alternadas duran­te os dias da semana, o que inviabiliza a aplicação da guarda compartilhada quando os pais moram em cidades diferentes. ( )

125. A simples animosidade entre os genitores e suas diferenças de ponto de vista sobre a criação dos filhos não são impedimento para a fixação da guarda compartilhada. ( )

126. Por não se tratar de uma obrigação de cunho patrimonial, não é válida a apli­cação de astreintes quando o genitor detentor da guarda da criança descumpre acordo homologado judicialmente sobre o regime de visitas. ( )

127. Na execução de alimentos pelo rito do art. 733 do CPC/1973 (art. 528 do CPC/2015), o executado não pode comprovar a impossibilidade de pagamento por meio de prova testemunhal. ( )

ALIMENTOS

128. O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito de criança ou adolescente independentemente do exercício do poder familiar dos pais, ou do fato de o menor se encontrar nas situações de risco descritas no art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ou de quaisquer outros questionamentos acerca da existência ou eficiência da Defensoria Pú­blica na comarca. ( )

129. A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e subsidiária, somente se configurando no caso de impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento pelos pais. ( )

130. É presumida a necessidade de percepção de alimentos do portador de doença mental incapacitante, devendo ser suprida nos mesmos moldes dos alimentos

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DIREITO CIVIL Fl prestados em razão do poder familiar, independentemente da maioridade civil do alimentado. ( )

131. (DPE/CE 2014 FCC) Quando João completou 18 anos, Renato, seu pai, parou automaticamente de lhe pagar pensão alimentícia sob o argumento de que o filho já seria maior de idade, além de possuir condições para trabalhar. De acordo com Súmula do Superior Tribunal de Justiça, a postura de Renato é

a) incorreta, pois a menoridade cessa aos 21 anos completos.

b) incorreta, pois, mesmo no caso de atingimento da maioridade, o can­celamento de pensão alimentícia demanda prévia decisão judicial.

c) correta, pois, com a maioridade, cessa o dever alimentar, independen­temente de decisão judicial.

d) correta, pois a capacidade para o trabalho desobriga o alimentante de pagar pensão alimentícia, independentemente de prévia decisão judicial.

e) incorreta, pois o dever de alimentar cessa, automaticamente, apenas com a conclusão dos estudos universitários.

132. (Promotor MP/SC 2014 banca própria) O cancelamento de pensão alimentí­cia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos. ( )

133. Não é possível, em tutela antecipada deferida na ação revisional de alimentos, a alteração de valor fixo de pensão alimentícia para um valor ilíquido, corres­pondente a percentual de rendimentos que virão a ser apurados no curso do processo. ( )

134. A prisão por dívida de natureza alimentícia está ligada ao inadimplemento inescusável de prestação, não alcançando situação jurídica a revelar cobrança de saldo devedor. ( )

135. A ação de alimentos gravídicos não se extingue ou perde seu objeto com o nascimento da criança, pois os referidos alimentos ficam convertidos em pen­são alimentícia até eventual ação revisionai em que se solicite a exoneração, redução ou majoração de seu valor ou até mesmo eventual resultado em ação de investigação ou negatória de paternidade. ( )

136. (Juiz TJDFT 2016 CESPE) Na ação de alimentos gravídicos, o prazo para a parte ré citada apresentar resposta é de dez dias. ( )

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PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

SUCESSÕES

13 7. No sistema constitucional vigente, é inconstitucional a diferenciação de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no artigo 1.829 do Código Civil. ( )

138. É inconstitucional a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e com­panheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no art. 1.829 do CC/2002. ( )

139. Parentes colaterais não possuem legitimidade ativa para ajuizar ação pedindo que se anule a adoção realizada pelo seu parente já falecido, no caso em que o de cujus deixou cônjuge ou companheira viva. ( )

140. O descumprimento de exigência legal para a confecção de testamento públi­co - segunda leitura e expressa menção no corpo do documento da condição de cego - não gera a sua nulidade se mantida a higidez da manifestação de vontade do testador. ( )

141. O inventariante, representando o espólio, não pode votar em assembleia de sociedade anônima da qual o falecido era sócio com a pretensão de alterar o controle da companhia e vender bens do acervo patrimonial. ( )

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DIREITO CIVIL Fl

Gabarito - Direito Civil

1.E 2.E 3.E 4.E s.c 6.C 7.E 8.E 9.E 10.C p.277 p.280 p.279 p.279 p.287 p.285 p.285 p.285 p.285 p.285

11. e 12.C 13.C 14. E 15.E 16.E 17.E 18.E 19.C 20.C p.288 p.292 p.297 p.295 p.295 p.295 p.295 p.295 p.299 p.299

21.C 22.C 23.C 24.C 25.E 26.C 27.C 28.C 29.E 30.C p.299 p.303 p.303 p.303 p.303 p.303 p.303 p.303 p.303 p.303

31.C 32.C 33.C 34.E 35.E 36.E 37.C 38.E 39.C 40.E p.299 p.299 p.307 p.309 p.309 p.313 p.313 p.381 p.381 p.381

41.E 42.E 43.B 44.B 45.C 46.E 47.E 48. 49.C 50.C p.381 p.381 p.381 p.381 p.381 p.313 p.313 p.323 p.323 p.323

51.E 52.C 53.E 54.E 55.C 56.C 57.E 58.E 59.C 60.C p.323 p.323 p.323 p.323 p.333 p.333 p.333 p.333 p.337 p.337

61.E 62.E 63.C 64.C 65.E 66.C 67.E 68.E 69.C 70.E p.337 p.341 p.341 p.344 p.347 p.347 p.351 p.354 p.354 p.354

71.C 72.C 73.C 74.C 75.E 76.C 77.C 78.C 79.C 80.E p.354 p.354 p.363 p.363 p.363 p.363 p.363 p.356 p.366 p.370

81.E 82.C 83. 84.C 85.E 86.C 87.E 88.C 89.C 90.C p.360 p.371 p.372 p.372 p.372 p.381 p.381 p.381 p.381 p.381

91.C 92. 93.C 94.C 95.C 96.E 97.E 98.E 99.D 100.E p.381 p.381 p.393 p.376 p.376 p.379 p.381 p.381 p.381 p.381

101.C 102.E 103.C 104.C 105.C 106.C 107.E 108.E 109.C 110. E p.381 p.397 p.414 p.397 p.397 p.414 p.397 p.397 p.397 p.403

111.C 112.E 113.A 114.E 115.C 116.C 117. E 118.C 119.C 120.C p.403 p.403 p.403 p.403 p.403 p.403 p.403 p.403 p.403 p.403

121.C 122.E 123.D 124.E 125.C 126.E 127.E 128.C 129.C 130.C p.422 p.422 p.422 p.422 p.422 p.428 p.441 p.429 p.429 p.429

131.B 132.C 133.C 134.C 135.C 136.E 137.C 138.C 139.C 140.C p.429 p.429 p.429 p.441 p.429 p.429 p.443 p.443 p.443 p.449

141.C p.451

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DIREITO DO CONSUMIDOR

Assinale C (certo) ou E (errado) para as afirmações abaixo:

CONCEITO DE CONSUMIDOR

1. Aplica-se aplica o Código de Defesa do Consumidor - CDC ao contrato de transporte de mercadorias vinculado a contrato de compra e venda de insumos. ( )

2. (Defensor DPE-MA 2015 FCC) Duas vizinhas que trabalhavam como costu­reiras resolveram juntar esforços e constituir uma microempresa para atuar no ramo. Finalizadas as formalidades legais e juridicamente constituída a sociedade empresária, adquiriram duas máquinas de costura de uma grande multinacional, que não funcionam adequadamente. Com base nessas circuns­tâncias e na atual jurisprudência do STJ, é correto afirmar que se aplica o CDC ao caso, adotando-se a teoria finalista mitigada, que, em situações excepcio­nais, em que a parte, pessoa física ou jurídica, embora não seja propriamente a destinatária final do produto ou do serviço, apresenta-se em situação de vulnerabilidade. ( )

3. Deve ser reconhecida a relação de consumo existente entre a pessoa natural1

que visa a atender necessidades próprias, e as sociedades que prestam de forma habitual e profissional o serviço de corretagem de valores e títulos mobiliários. ( )

4. (MP/RJ 2016 - discursiva) Em matéria de contrato de transporte aéreo in­ternacional, as cláusulas de limitação de responsabilidade civil previstas na Convenção de Varsóvia e no Pacto de Montreal são oponíveis ao consumidor? Resposta objetivamente fundamentada.·

5. O prazo prescricional da ação de responsabilidade civil no caso de acidente aéreo em voo internacional é de 5 anos, coll_l.~ase no Código Civil e no Código de Defesa do Consumidor. ( )

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DIREITO DO CONSUMIDOR lé::7 -----~----~-------------------1~_:4.:_i7

6. (Juiz TJ/RN 2013 CESPE) O ordenamento jurídico brasileiro não contempla proteção à figura do bystander, cujo conceito foi desenvolvido pelo direito norte-americano. ( )

7. (Promotor MP/AC 2014 CESPE) Considere que a queda de um avião de em­presa aérea nacional, em via pública, cause a morte de centenas de pessoas, entre passageiros da aeronave e moradores do local do acidente. Nessa situação hipotética, de acordo com as normas do CDC e o entendimento do STJ, as vítimas moradoras das casas atingidas pela queda do avião são consideradas consumidores por equiparação, ou bystanders. ( )

8. (DPE/ES 2009 CESPE) Considerando que um avião comercial tenha caído em área residencial brasileira, os passageiros ( consumidores do serviço) que foram atingidos pelo evento danoso - acidente de consumo - são denominados bystanders. ( )

9. A condição de consumidor do promitente-assinante transfere-se aos cessio­nários do contrato de participação financeira. ( )

FATO DO PRODUTO E DO SERVIÇO

10. A incidência do disposto na Súmula 130 do STJ não alcança as hipóteses de crime de roubo a cliente de lanchonete praticado mediante grave ameaça e com emprego de arma de fogo, ocorrido no estacionamento externo e gratuito oferecido pelo estabelecimento comercial. ( )

11. Em se tratando de produto de periculosidade inerente (medicamento com contraindicações), cujos riscos são normais à sua natureza e previsíveis, even­tual dano por ele causado ao consumidor não enseja a responsabilização do fornecedor. ( )

12. (MP/PR 2017) Periculosidade inerente é aquela indissociável do produto e, não se confunde com a periculosidade adquirida ao longo do processo de consumo. ( )

13. (DPE/MA 2011) O fornecedor de produtos e serviços considerados de pe­riculosidade inerente está dispensado de prestar informação acerca de seu uso. ( )

14. A comprovação de graves lesões decorrentes da abertura de air bag em acidente automobilístico em baixíssima velocidade, que extrapolam as expectativas que razoavelmente se espera do mecanismo de segurança, ainda que de periculosi­dade inerente, configura a responsabilidade objetiva da montadora de veículos pela reparação dos danos ao consumidor. ( )

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GS::1 PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ• CADERNO DE QUESTÕES

VÍCIO DO PRODUTO

15. O fornecimento de bem durável ao seu destinatário final, por removê-lo do mercado de consumo, põe termo à cadeia de seus fornecedores originais. A posterior revenda desse mesmo bem por seu adquirente constitui nova relação jurídica obrigacional com o eventual comprador. Assim, os eventuais prejuízos decorrentes dessa segunda relação não podem ser cobrados do fornecedor original. ( )

16. É legal a conduta de fornecedor que concede apenas 3 (três) dias para troca de produtos defeituosos, a contar da emissão da nota fiscal, e impõe ao consumi­dor, após tal prazo, a procura de assistência técnica credenciada pelo fabricante para que realize a análise quanto à existência do vício. ( )

17. (Promotor MP/AM 2015 FMP) Consideram-se produtos essenciais os indis­pensáveis para satisfazer as necessidades imediatas do consumidor. Logo, na hipótese de falta de qualidade ou quantidade, não sendo o vício sanado pelo fornecedor, assinale a alternativa correta.

a) O consumidor tem apenas o direito de exigir a substituição-do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso.

b) Abre-se, para o consumidor, o direito de, alternativamente, solicitar, dentro do prazo de 7 (sete) dias, a substituição do produto durável ou não durável por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.

c) É direito do consumidor exigir apenas a substituição do produto durável por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, sendo não durável, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de· eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.

d) É direito do consumidor exigir a substituição do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, a seu critério exclu­sivo, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.

e) É direito do consumidor exigir a substituição do produto· durável ou não durável, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso~ ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.

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DIREITO DO CONSUMIDOR Fl

18. O CDC prevê que é causa obstativa da decadência a reclamação comprova­damente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca. ( )

19. A reclamação obstativa da decadência, prevista no art. 26, § 2°, I, do CDC não pode ser feita verbalmente. ( )

20. O fornecedor de alimentos deve complementar a informação-conteúdo "contém glúten" com a informação-advertência de que o glúten é prejudicial à saúde dos consumidores com doença celíaca. ( )

21. As instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos suportados pelo aluno/ consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação. ( ) ·

PROTEÇÃO CONTRATUAL

22. É legítima a cobrança, pelas instituições financeiras, de tarifas relativas a saques quando estes excederem o quantitativo de quatro realizações por mês. ( )

23. Nos contratos de arrendamento mercantil, é permitido que a instituição cobre do consumidor tarifa bancária pela liquidação antecipada (parcial ou total) do saldo devedor?

24. (XIV OAB 2014) A liquidação antecipada do débito financiado comporta a devolução ou a redução proporcional de encargos, mas só terá cabimento se assim optar o consumidor no momento da contratação do serviço. ( )

25. (Juiz TJPB 2015 CESPE) Na ação ordinária em que o consumidor almeje a restituição em dobro das tarifas de água e esgoto, a perda da pretensão ocorre em cinco anos. ( )

26. (Juiz Federal TRF4 2012) Não é aplicável o prazo de prescrição de cinco anos previsto pelo art. 27 do Código de Defesa do Consumidor na hipótese de ação de restituição de taxa de água e esgoto cobrada indevidamente, pois não se trata de ação de reparação de danos causados por defeitos na prestação de serviços, aplicando-se o prazo prescricional estabelecido pela regra geral do Código Civil. ( )

27. (Juiz TJ/MG 2012) É de 20 (vinte) anos o prazo prescricional da pretensão executiva atinente à tarifa por prestação de serviços de água e esgoto, cujo

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PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ• CADERNO DE QUESTÕES

vencimento, na data da entrada em vigor do Código Civil de 2002, era superior a dez anos; do contrário, o prazo será de 10 (dez) anos. ( )

28. O prazo prescricional para as ações de repetição de indébito relativo às tarifas de serviços de água e esgoto cobradas indevidamente é de: (a) 20 (vinte) anos, na forma do art. 177 do Código Civil de 1916; ou (b) 10 (dez) anos, tal como previsto no art. 205 do Código Civil de 2002, observando-se a regra de direito intertemporal, estabelecida no art. 2.028 do Código Civil de 2002. ( )

29. (Juiz TJ/SC 2015) Os contratos de adesão escritos serão redigidos em ter­mos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. ( )

30. As ofertas publicitárias deverão ser redigidas com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze. ( )

31. É válida a cláusula contratual ou o ato da operadora de plano de saúde que limite ou interrompa o tratamento psicoterápico oferecido ao usuário sob o argumento de que já se esgotou o número máximo de sessões anuais assegu­radas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS. ( )

32. É abusiva a cláusula de tolerância nos contratos de promessa de compra e venda de imóvel em construção. ( )

33. A cobrança da multa de fidelidade pela prestadora de serviço de TV a cabo deve ser proporcional ao tempo faltante para o término da relação de fidelização não podendo ser um valor fixo. ( ) ·

34. Não é abusiva a exigência de indicação da CID ( Classificação Internacional de Doenças), como condição de deferimento, nas requisições de exames e serviços oferecidos pelas prestadoras de plano de saúde, bem como para o pagamento de honorários médicos. ( )

35. A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação. ( )

36. É abusiva a cláusula contratual que estabeleça o repasse dos custos admi­nistrativos da instituição financeira com as ligações telefônicas dirigidas ao consumidor inadimplente. ( ) ·

3 7. A limitação de desconto ao empréstimo consignado, em percentual estabelecido pelo art. 45 da Lei nº 8.112/90 e pelo art·-1º da Lei nº 10.820/2003, aplica-se também aos contratos de mútuo bancário em que o cliente autoriza o débito das prestações em conta-corrente. ( )

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DIREITO DO CONSUMIDOR r'7il

BANCOS DE DADOS E CADASTROS DE CONSUMIDORES

38. (Juiz TJDFT 2016 CESPE) Cabe ao órgão responsável pelo cadastro de pro­teção ao crédito, e não ao credor, a notificação do devedor, antes de proceder à inscrição desabonadora, exigindo-se, para o fiel atendimento da exigência legal, a prova de efetiva notificação do devedor, por meio de carta com aviso de recebimento. ( )

39. (DEFENSOR DPE-RN 2015 CESPE) A comprovação da postagem de corres­pondência notificando o consumidor da inscrição de seu nome em cadastro de inadimplência é bastante para atender ao disposto no CDC no tocante ao direito de acesso a informação que lhe diga respeito, sendo desnecessário, nesses casos, o aviso de recebimento. ( )

40. Não há lei que imponha à entidade mantenedora de cadastro de proteção ao crédito o dever de investigar o endereço do devedor inscrito. O que lhe compete é remeter a notificação ao endereço fornecido pelo credor que encaminha o nome do devedor ao cadastro. Se o credor não fornece o verdadeiro endereço, é ele quem deve responder pelo erro. ( )

41. É passível de gerar responsabilização civil a atuação do órgão mantenedor de cadastro de proteção ao crédito que, a despeito da prévia comunicação do consumidor solicitando que futuras notificações fossem remetidas ao endereço por ele indicado, envia a notificação de inscrição para endereço diverso. ( )

42. O valor que seria objeto de mútuo, negado por força de inscrição indevida em cadastro de inadimplentes, pode ser ressarcido a título de dano emergente. ( )

Gabarito - Direito do Consumidor

1. E 2.C 3.C 4. 5.E 6.E 7.C 8.E 9.E 10.C p.457 p.458 p.458 p.460 p.460 p.458 p.458 p.458 p.463 p.466

11.C 12.C 13.E 14.C 15.C 16.C 17.0 18.C 19.E 20.C p.470 p.470 p.470 p.470 p.475 p.474 p.474 p.478 p.478 p.480

21.C 22.C 23. 24.E 25.E 26.C 27.C 28.C 29.C 30.E p.476 p.493 p.493 p.493 p.514 p.514 p.514 p.514 p.514 p.514

31.E 32.E 33.C 34.C 35.C 36.E 37.E 38.E 39.C 40.C p.482 p.502 p.504 p.482 p.482 p.513 p.493 p.509 p.509 p.509

41.C 42.E p.509 p.493

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DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL

Assinale C {certo) ou E {errado) para as afirmações abaixo:

REGISTRO DE IMÓVEIS ·

I. Somente cabe recurso especial contra decisão proferida em procedimento de dúvida registrai, se existir litigiosidade na causa. ( )

Gabarito - Direito Notarial e Registrai

~ ~

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ECA ~~-------------~---- -·~- .•···

Assinale C (certo) ou E (errado) para as afirmações abaixo:

DIREITOS DA PERSONALIDADE

1. Segundo entendimento do STJ, a irrevogabilidade da adoção unilateral pode ser flexibilizada no melhor interesse do adotando. ( )

Gabarito - ECA

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DIREITO EMPRESARIAL

Assinale C (certo) ou E (errado) para as afirmações abaixo:

1. Os contratos que impliquem transferência de tecnologia, para produzirem efeitos em relação a terceiros, precisam ser registrados e/ ou averbados no INPI (art. 211 da Lei nº 9.279/96). O INPI, ao examinar os contratos que lhe são submetidos para averbação ou registro, pode e avaliar as cláusulas contratuais exigindo a alteração daquelas que forem abusivas ou ilegais?

2. O INPI pode intervir no âmbito negocial de transferência de tecnologia, dian­te de sua missão constitucional e infraconstitucional de regulamentação das atividades atinentes à propriedade industrial. ( )

3. Para arquivamento de pedido ou extinção de patente por falta de pagamento da retribuição anual prevista no art. 84 da Lei nº 9 .279/96, exige-se notificação prévia do respectivo depositante ou titular. ( )

4. A caracterização de concorrência desleal por confusão, apta a ensejar a proteção ao conjunto-imagem (trade dress) de bens e produtos, é questão fática a ser examinada por meio de perícia técnica. ( )

SOCIEDADES

5. Faz jus ao recebimento de dividendos o sócio que manteve essa condição du­rante o exercício financeiro sobre o qual é apurado o lucro, mas se desliga da empresa, por alienação de suas ações, em data anterior ao ato de declaração do benefício. ( )

6. A dissolução parcial de sociedade limitada por perda da affectio societatis não pode ser requerida pelo sócio retirante se este possuir ações que estejam empenhadas. ( )

1 1

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DIREITO EMPRESARIAL r::7 ___________________________ __J05_j

7. O herdeiro necessário não possui legitimidade ativa para propositura de ação de dissolução· parcial de sociedade em que se busca o pagamento de quotas sociais integrantes do acervo hereditário quando não for em defesa de interesse do espólio. ( )

8. (Juiz Federal TRFl 2013 CESPE) É incabível, por ser a lei regente omissa, a dissolução parcial de sociedade anônima fechada, de cunho familiar, por quebra da affectio societatis. ( )

9. (Juiz Federal TRF4 2013 banca própria) Segundo a jurisprudência prevalente, é possível a dissolução parcial de sociedade anônima com a retirada dos sócios dissidentes, após a apuração de seus haveres. ( )

10. (Promotor MP/RO 2010 CESPE) É possível a dissolução parcial da sociedade anônima familiar fechada quando houver quebra da affectio societatis, ainda que tal requisito não esteja necessariamente conjugado com a perda de lucra­tividade e a ausência de distribuição de dividendos. ( )

11. Na hipótese em que o sócio de sociedade limitada constituída por tempo inde­terminado exerce o direito de retirada por meio de inequívoca e incontroversa notificação aos demais sócios, a data-base para apuração de haveres é o termo final do prazo de 60 dias, estabelecido pelo art. 1.029 do CC/02. ( )

12. É possível que sociedade anônima de capital fechado, ainda que não formada por grupos familiares, seja dissolvida parcialmente quando, a despeito de não atingir seu fim - consubstanciado no auferimento de lucros e na distribuição de dividendos aos acionistas -, restar configurada a viabilidade da continuação dos negócios da companhia. ( )

13. (Juiz TJ/PA 2012 CESPE) A sociedade em nome coletivo é sociedade de capital, pois a contribuição material é mais importante que as características subjetivas dos sócios. ( )

. CONTRATOS EMPRESARIAIS

14. A empresa de factoring, que figura como cessionária dos direitos e obrigações estabelecidos em contrato de compra e venda em prestações, não tem legiti­midade para figurar no polo passivo de demandas que visem a revisão das condições contratuais. ( )

15. Não é possível presumir a existência de exclusividade em zona de atuação de representante comercial. ( )

16. (Juiz Federal TRF2 2013) José é representante comercial da empresa X, com exclusividade de zona para o território do estado do Rio de Janeiró estabelecida

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PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ• CADERNO DE QUESTÕES

em contrato. Nessa situação hipotética, José terá direito de receber as comis­sões dos negócios realizados no estado Rio de Janeiro, entre a representada e compradores domiciliados nesse estado, nos casos em que os negócios tenham sido realizados com a intermediação

a) dele ou de terceiros, apenas.

b) dele ou nos casos em que os negócios tenham sido realizados diretamente pela empresa X, apenas.

c) dele ou de algum preposto seu, apenas.

d) dele ou de terceiros ou nos casos em que os negócios tenham sido rea­lizados diretamente pela empresa X.

e) dele, apenas .

. FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

17. (Juiz TJ/SP 2014 - banca própria) Só é cabível o pedido de falência se o valor da dívida em atraso for superior ao mínimo estabelecido em lei ( 40 salários mínimos). ( )

18. (Juiz TJ/DF 2012 - banca própria) Leôncio foi atropelado pelo motorista da DEF pães e doces Ltda. No Juizado Especial Cível obteve indenização pelos dias que deixou de trabalhar, sendo-lhe deferidos 10 (dez) salários mínimos. Ao executar a DEF pães e doces Ltda., esta não pagou nem indicou bens à penhora. Leôncio, munido de uma certidão de inteiro teor do processo onde obteve a condenação, pediu a falência da DEF Ltda. Esta, ao se defender, disse que não era cabível o pedido, por isso que o valor mínimo da dívida para autorizá-19 deve ser de 40 salários mínimos. O (A) Juiz (a) deve acolher a defesa e extinguir o processo sem exame do mérito, tendo em vista que o valor mínimo para o pedido de falência, em qualquer hipótese, é de 40 salários mínimos. ( )

19. O autor do pedido de falência não precisa demonstrar que existem indícios da insolvência ou da insuficiência patrimonial do devedor, bastando que a situação se enquadre em uma das hipóteses do art. 94 da Lei nº 11.101/2005. ( )

20. (Juiz TJPB 2015 CESPE) Em se tratando de execução fiscal, não são decididos pelo juízo universal os atos que importem em constrição do patrimônio de sociedade empresarial em recuperação judicial. ( )

21. (Defensor DPE-MA 2015 FCC) Sobre direito falimentar, é correto afirmar que a vis attractiva do juízo universal da falência abrange todas as ações sobre bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas. ( )

---------------------~------------

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DIREITO EMPRESARIAL

22. O juízo onde tramita o processo de recuperação judicial é o competente para decidir sobre o destino dos bens e valores objeto de execuções singulares mo­vidas contra a recuperanda, ainda que se trate de crédito decorrente de relação de consumo. ( )

23. (PGM Goiânia 2015 UFG) O Município de Goiânia ajuizou execução fiscal em face de empresa prestadora de serviços que acumulava débitos relativos a tributos municipais. No curso da execução fiscal houve a falência da empresa devedora. Nesse contexto,

a) a falência superveniente da devedora ocasiona a paralisação do processo de execução fiscal.

b) o produto da alienação dos bens penhorados deve ser repassado ao Juízo universal da falência, para apuração das preferências do crédito.

c) a penhora realizada em momento anterior à falência deve ser descons­tituída.

d) a execução fiscal deve ser julgada extinta, sem resolução de mérito, devendo a municipalidade habilitar-se no concurso de credores ante o juízo da falência.

24. No processo de falência, a incidência de juros e correção monetária sobre os créditos habilitados deve ocorrer até a decretação da quebra, entendida como a data da publicação da sentença. ( )

25. Nos processos de falência: ajuizados anteriormente à vigência da Lei nº 11.101/2005, a decretação da extinção das obrigações do falido prescinde da apresentação de prova da quitação de tributos. ( )

26. Não ofende a coisa julgada a decisão de habilitação de crédito que limita a incidência de juros de mora e correção monetária, delineados em sentença cop­denatória de reparação civil, até a data do pedido de recuperação judicial. ( )

27. O fato de a empresa se encontrar em recuperação judicial obsta a homologação de sentença arbitral estrangeira. ( )

Gabarito - Direito Empresarial

1. 2.C 3.C 4.C 5.E 6.E 7.C 8.E 9.C 10.c p.547 p.547 p.547 p.547 p.557 p.555 p.556 p.555 p.558 p.555

11. e 12.C 13.E 14.E 15.E 16.D 17.C 18.E 19.C 20.E p.553 p.558 p.558 p.566 p.566 p.566 p.573 p.573 p.573 p.581

21.E 22.C 23.B 24.E 25.C 26.C 27.E p.573 p.581 p.573 p.573 p.573 p.581 p.581

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DIREITO AMBIENTAL

Assinale C (certo} ou E (errado} para as afirmações abaixo:

COMPETÊNCIAS.

I. Os Municípios podem legislar sobre Direito Ambiental, desde que o façam fundamentadamente. ( )

Gabarito - Direito Ambiental

--------- ·-······-····-

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Assinale C (certo) ou E (errado) para as afirmações abaixo:

COMPETÊNCIA

1. Compete à Justiça Eleitoral processar e julgar as causas em que a análise da controvérsia é capaz de produzir reflexos diretos no processo eleitoral. ( )

2. Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados. ( )

3. O STF é competente para julgar originariamente ação intentada por juiz fede­ral postulando a percepção de licença-prêmio com base na simetria existente entre a magistratura e o Ministério Público considerando que essa demanda interessa, direta ou indiretamente, todos os membros da magistratura. ( )

4. Não compete originariamente ao STF processar e julgar execução individual de sentenças genéricas de perfil coletivo, inclusive aquelas proferidas em sede mandamental. Tal atribuição cabe aos órgãos judiciários competentes de pri­meira instância. ( )

5. (DPE/SP 2015) Em julgamento de recurso representativo de controvérsia, o Superior Tribunal de Justiça assentou que a liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário. ( )

6. (DPE/RR 2013) É vedado ao beneficiário de sentença genérica proferida em ação civil coletiva ajuizar a liquidação e a execução individual no foro do seu domicílio. ( )

7. (Juiz Substituto TJDFT 2016 CESPE) Conforme entendimento do STF, sua competência originária contra atos do CNJ deve ser interpretada de forma restrita e se limita às ações tipicamente constitucionais. ( )

8. O pedido cumulado de indenização, quando mediato e dependente do re­conhecimento do pedido antecedente de declaração da autoria da obra, não afasta a regra geral de competência do foro ~o domicílio do réu. ( )

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Fl PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ• CADERNO DE QUESTÕES

9. Há, em regra, interesse jurídico da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica - para figurar como assistente simples de ação de repetição de in­débito relativa a valores cobrados por força de contrato de fornecimento de energia elétrica celebrado entre usuário do serviço e concessionária do serviço público. ( )

JUSTIÇA GRATUITA

10. O art. 12, § 2°, da Lei nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade) consagra uma presunção absoluta de que o autor da ação de usucapião especial urbana é hipossuficiente. ( )

11. Na hipótese de duplicidade de intimações, prevalece a intimação eletrônica sobre aquela realizada por meio do DJe. ( )

LITIGÂNCIA DE ÍVIÁ-FL~

12. O dano processual é pressuposto para a aplicação da multa por litigância de má-fé prevista no art. 18 do CPC/1973 (art. 81 do CPC/2015). ( )

13. (Proc. Municipal PGM-SALVADOR 2015 CESPE) A condenação judicial da parte em multa e indenização decorrentes da litigância de má-fé depende de requerimento da parte prejudicada, devendo os valores da multa e da indeni­zação ser liquidados por arbitramento. ( )

HONORÁRIOS

14. Os honorários advocatícios nascem contemporaneamente à sentença e não preexistem à propositura da demanda. ( ) ·

------------- ··--····-·

1

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

15. O valor da multa cominatória (astreintes) integra a base de cálculo da verba honotária. ( )

16. Nos contratos em que estipulado o êxito como condição remuneratória dos serviços advocatícios prestados, a renúncia do patrono originário, antes do julgamento definitivo da causa, não lhe confere o direito imediato ao arbitra­mento de verba honorária proporcional ao trabalho realizado, sendo necessário aguardar o desfecho processual positivo para a apuração da quantia devida. ( )

17. Nas hipóteses de extinção do processo sem resolução de mérito provocada pela perda do objeto da ação em razão de ato de terceiro e sem que exista a possibilidade de se saber qual dos litigantes seria sucumbente se o mérito da ação fosse julgado, o pagamento das custas e dos honorários advocatícios deve ser rateado entre as partes. ( )

18. O advogado deve receber os honorários contratuais calculados sobre o valor global do precatório decorrente da condenação da União ao pagamento a Mu­nicípio da complementação de repasses ao Fundo de Manutenção e Desenvol­vimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), e não sobre o montante que venha a sobrar após eventual compensação de crédito de que seja titular o Fisco federal. ( )

DENUNCIAÇÃO DA LIDE

19. Não é extinta a denunciação da lide apresentada intempestivamente pelo réu nas hipóteses em que o denunciado contesta apenas a pretensão de mérito da demanda principal. ( )

IMPEDIMENTO

20. Decisão que não aprecia o mérito não gera impedimento por parentesco entre magistrados. ( )

CURADOR ESPECIAL

21. O curador especial tem legitimidade para propor reconvenção em favor do réu cujos interesses está defendendo. ( )

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ASTREINTES

22. O valor das astreintes não pode ser reduzido de ofício em segunda instância quando a questão é suscitada em recurso de apelação não conhecido. ( )

23. (Juiz TJDFT 2015 CESPE) O princípio dispositivo aplica-se às tutelas especí­ficas de adimplemento das obrigações de fazer e não fazer, o que, segundo o STJ, impede o juiz de arbitrar astreintes de ofício nesses casos. ( )

24. (Juiz TJPB 2015 CESPE) É obrigatório ao juiz fixar astreintes no caso de o de­vedor não cumprir determinação judicial como forma de garantir a efetividade do título judicial. ( )

25. (Juiz TJPB 2015 CESPE) É vedada a fixação de astreintes contra pessoa jurídica de direito público. ( )

26. (Promotor MPE SC 2016 banca própria) No que se refere às astreintes, não havendo limite máximo de valor para a multa, tomando-se em conta sua natu­reza jurídica, reconhece o Superior Tribunal de Justiça ser lícito ao magistrado, de ofício ou a requerimento das partes, alterar o montante a qualquer tempo, inclusive na fase de execução, quando modificada a situação para a qual foi imposta. ( )

27. A decisão que comina astreintes não preclui, não fazendo tampouco coisa julgada. ( )

28. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando violar manifestamente norma jurídica. ( ) ·

29. É permitida a imposição de multa diária ( astreintes) a ente público para compe­li-lo a fornecer medicamento a pessoa desprovida de recursos financeiros. ( )

RECURSOS E AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO

30. O conceito de "dúvida objetiva", para a aplicação do princípio da fungibilida­de recursal, pode ser relativizado, excepcionalmente, quando o equívoco na interposição do recurso cabível decorrer da prática de ato do prôprio órgão julgador. ( )

31. É possível o requerimento de antecipação. dos efeitos da tutela em sede de sustentação oral, desde que tenha sido formulado no corpo do recurso. ( )

32. Nas ações rescisórias processadas e julgadas originariamente no STJ, mesmo após o advento do CPC/2015, continua existindo a figura do revisor. ( )

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

33. A ação rescisória, quando busca desconstituir sentença condenatória que fixou honorários advocatícios sucumbenciais, deve ser proposta não apenas contra o titular do crédito principal formado em juízo, mas também contra o advogado em favor de quem foi fixada a verba honorária. ( )

34. A disposição constante do art. 1.017, § 5°, do CPC/2015, que dispensa a juntada das peças obrigatórias à formação do agravo de instrumento em se tratando de processo eletrônico, exige, para sua aplicação, que os autos tramitem por meio digital tanto no primeiro quanto no segundo grau de jurisdição. ( )

35. É cabível a fixação de honorários recursais, prevista no art. 85, § 11, do CPC/2015, desde que haja a apresentação de contrarrazões pelo advogado da parte recorrida. ( )

36. Cabem embargos de divergência no âmbito de agravo que não admite recurso especial com base na Súmula 83/STJ para dizer que, no mérito, o acórdão impugnado estaria em sintonia com o entendimento fumado por esta Corte Superior. ( )

EXECUÇÃO

37. O ato de composição entre denunciado e vítima visando à reparação civil do dano, embutido na decisão concessiva de suspensão condicional do processo (art. 89 da Lei nº 9.099/95), não é título executivo judicial porque a sentença que homologa a suspensão condicional do processo não faz coisa julgada material. ( )

38. O contrato particular de abertura de crédito a pessoa física visando financia­mento para aquisição de material de construção - Construcard -, ainda que acompanhado de demonstrativo de débito e nota promissória, não é título executivo extrajudicial. ( )

39. É inadequada a inclusão dos honorários periciais em conta de liquidação quando o dispositivo de sentença com trânsito em julgado condena o vencido, genericamente, ao pagamento de custas processuais considerando que esta expressão não abrange os honorários periciais. ( )

40. Em se tratando de conta-corrente conjunta solidária, na ausência de compro­vação dos valores que integram o patrimônio de cada um, os atos praticados por quaisquer dos titulares em suas relações com terceiros afetam os demais correntistas. ( )

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41. (Procurador Federal AGU 2007 CESPE) Consoante dispõe o CPC, é impenho­rável a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada

pela familia. ( )

42. No que concerne à proteção da pequena propriedade rural, incumbe ao exe­cutado comprovar que a área é qualificada como pequena, nos termos legais; e ao exequente demonstrar que não há exploração familiar da terra. ( )

43. A indisponibilidade de bens do executado deferida em ação civil pública não impede a adjudicação de um determinado bem ao credor que executa o devedor comum com suj:,strato em título executivo judicial. ( )

44. São absolutamente impenhoráveis os créditos vinculados ao programa Fun­do de Financiamento Estudantil - FIES constituídos em favor de instituição

privada de ensino. ( )

45. É possível a penhora do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS para o pagamento de honorários de sucumbência por se enquadrar como verba alimentar. ( )

46. Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execu­ção verifica-se a partir da citação da parte cuja personalidade se pretende

desconsiderar. ( )

47. Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro adqui­rente, que, se quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze)

dias. ( )

48. A execução provisória de obrigação de fazer em face da Fazenda Pública não atrai o regime constitucional dos precatórios. ( )

49. É válida a penhora em bens de pessoa jurídica de direito privado, realizada anteriormente à sucessão desta pela União, não devendo a execução prosseguir mediante precatório. ( )

50. Incidem os juros da mora no período compreendido entre a data da realização dos cálculos e a da requisição de pequeno valor (RPV) ou do precatório. ( )

51. Não é possível a conversão do procedimento de execução para entrega de coisa incerta para execução por quantia certa na hipótese em-que o produto perse­guido for entregue com atraso, gerando danos ao credor da obrigação. ( )

52. O arquivamento provisório previsto no art. 20 da Lei nº 10.522/2002, dirigido aos débitos inscritos como dívida ativa da União pela Procuradoria-Geral

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL Fl

da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, não se aplica às execuções fiscais movidas pelos conselhos de fiscalização profissional ou pelas autarquias federais. ( )

53. Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a 5 (cinco) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente. ( )

54. O prazo prescricional para cobrança das anuidades pagas aos conselhos pro­fissionais tem início somente quando o total da dívida inscrita, acrescida dos respectivos consectários legais, atingir o patamar mínimo estabelecido pela Lei 12.514/2011. ( )

55. Os conselhos profissionais não podem determinar a suspensão ou o cance­lamento do registro do profissional que deixar de efetuar o pagamento das anuidades, salvo após o atraso ser superior a quatro anuidades. ( )

56. ( Cartório TJ /ES - remoção - FCC) Para o writ preventivo, o prazo de 120 dias para impetração conta do fato que ensejou temor ao impetrante. ( )

57. (Promotor MP/SP 2012) Não se aplica ao mandado de segurança coletivo o prazo decadencial de 120 dias. ( )

PRÓCESSOCOLETl\fO

58. A eficácia subjetiva da coisa julgada formada a partir de ação coletiva, de rito ordinário, ajuizada por associação civil na defesa de interesses dos associa­dos, somente alcança os filiados, residentes no âmbito da jurisdição do órgão julgador, que o fossem em momento anterior ou até a data da propositura da demanda, constantes da relação jurídica juntada à inicial do processo de conhecimento. ( )

59. O disposto no artigo 5°, inciso XXI, da Carta da República encerra represen­tação específica, não alcançando previsão genérica do estatuto da associação a revelar a defesa dos interesses dos associados. ( )

60. As balizas subjetivas do título judicial, formalizado em ação proposta por as­sociação, é definida pela representação no processo de conhecimento, presente a autorização expressa dos associados e a lista destes juntada à inicial. ( )

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[66] PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ • CADERNO DE QUESTÕES

61. (Proc. Municipal PGM-SAL V ADOR 2015 CESPE) A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes. ( )

62. (Juiz Substituto TJAM 2016 CESPE) Desde que expressamente autorizado pelos sindicalizados, o sindicato tem legitimidade para atuar como substituto processual na defesa de direitos e interesses coletivos ou individuais homogê­neos da categoria que representa. ( )

63. A associação tem legitimidade para defender os interesses dos associados que vierem a se agregar após o ajuizamento da ação de conhecimento. ( )

64. (Defensoria Pública DF 2013 CESPE) Na ação de caráter coletivo ajuizada por entidade associativa em defesa dos interesses de seus associados, apenas os substituídos que, na data da propositura da ação, tenham domicílio no âmbito da competência territorial do órgão prolator da sentença.civil serão abrangidos pelos efeitos da referida sentença. ( )

65. Não se admite o cabimento da remessa necessária, tal como prevista no art. 19 da Lei nº 4.717/65, nas ações coletivas que versem sobre direitos individuais homogêneos. ( )

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

66. A notificação prévia dos ocupantes é essencial para a propositura da ação possessória. ( )

67. (PGM Campinas 2016 FCC) No caso de ação possessória, no litígio coletivo pela posse do imóvel, quando o esbulho oU: a turbação afirmado na petição inicial houver ocorrido há menos de ano e dia, será obrigatória a designação de audiência de mediação para exame da medida liminar, a ser realizada em até trinta dias. ( )

68. (PGM Campinas 2016 FCC) No caso de ação possessória, em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas -a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Público e, se envolver pes­soas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública. ( )

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL Fl

Gabarito - Direito Processual Civil

1.C 2.C 3.E 4.C s.c 6.E 7.C 8.C 9.E 10.E p.607 p.613 p.613 p.613 p.613 p.613 p.613 p.619 p.608 p.647

11. e 12.E 13.E 14.C 15.E 16.C 17.C 18.C 19.C 20.C p.620 p.641 p.641 p.629 p.629 p.629 p.629 p.629 p.641 p.641

21.C 22.C 23.E 24.E 25. E 26 .. C 27.C 28.C 29.C 30.C p.641 p.623 p.623 p.623 p.623 p.623 p.623 p.623 p.623 p.673

31.E 32.C 33.C 34.C 35.E 36.C 37.E 38.C 39.E 40.E p.672 p.663 p.663 p.678 p.675 p.683 p.693 p.693 p.629 p.699

41.C 42.C 43.C 44.C 45.E 46.C 47.C 48.C 49.C 50.C p.700 p.700 p.705 p.700 p.700 p.708 p.708 p.715 p.715 p.715

51.E 52.C 53.E 54.C 55.E 56.E 57.E 58.C 59.C 60.C p.707 p.726 p.727 p.727 p.727 p.730 p.730 p.732 p.732 p.732

61.C 62.E 63.E 64.C 65.C 66.E 67.E 68.C p.732 p.732 p.732 p.732 p.739 p.741 p.741 p.741

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DIREITO PENAL

Assinale C {certo) ou E {errado) para as afirmações abaixo:

1. (Promotor MP /PA 2014 FCC) A expropriação, sem qualquer espécie de inde­nização ao proprietário, somente se dá nas hipóteses de utilização da proprie­dade para culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou exploração de trabalho escravo, estabelecendo, ainda, a Constituição que todo e qualquer bem de valor econômico, apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo, será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei. ( )

2. É possível o confisco de todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de drogas, sem a necessidade de se perquirir (in­vestigar) a habitualidade, reiteração do uso do bem para tal finalidade, a sua modificação para dificultar a descoberta do local do acondicionamento da droga ou qualquer outro requisito além daqueles previstos expressamente no art. 243, parágrafo único, da Constituição Federal. ( )

3. (Promotor MPDFT 2015) A perda de cargo público, nos casos em que for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a quatro anos, em caso de homicídio, é um efeito automático da sentença condenatória, não havendo necessidade de declaração motivada do juiz na sentença. ( )

4. (Juiz TRFl 2015 CESPE) Segundo o CP, é efeito da condenação criminal tran­sitada em julgado a perda de cargo público, que se dá de forma automática e independente de motivação por parte do juiz se houver sido aplicada pena privativa de liberdade igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder. ( )

5. (Delegado PC PE 2016 CESPE) Segurnfo o CP, constitui efeito automático da condenação a perda de cargo público, quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a administração pública. ( )

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DIREITO PENAL 1~

6. A pena de perdimento deve ser restrita ao cargo ocupado ou função pública exercida no momento do delito, à exceção da hipótese em que o magistrado, motivadamente, entender que o novo cargo ou função guarda correlação com as atribuições anteriores. ( )

7. Se todas as circunstâncias judiciais são favoráveis, de forma que a pena-base foi fixada no mínimo legal, então, neste caso, não cabe a imposição de regime inicial mais gravoso. ( )

8. É legítima a incidência da causa· de aumento de pena por crime cometido du­rante o repouso noturno (art. 155, § 1 º) no caso de furto praticado na forma qualificada (art. 155, § 4°). ( )

9. (Defensor DPE-RN 2015 CESPE - adaptada) Plínio praticou um crime de latrocínio (previsto no art. 157, § 3.0

, parte final, do CP) no qual houve uma única subtração patrimonial, com desígnios autônomos e com dois resulta­dos mortes (vítimas). Nessa situação, segundo o entendimento do STJ, Plínio praticou o crime de latrocínio em concurso formal impróprio, disposto no art. 70, caput, parte fmal, do CP, no qual se aplica a regra do concurso material, de forma que as penas devem ser aplicadas cumulativamente. ( )

10. (Juiz TJDFT 2016 CESPE) Ainda que o agente não subtraia bens da vítima, configura-se o crime de latrocínio quando o homicídio se consuma. ( )

11. (Juiz TJAM 2016 CESPE) Diz-se tentado o latrocínio quando não se realiza plenamente a subtração da coisa, mas ocorre a morte da vítima. ( )

12. Se há uma única subtração patrimonial, mas com dois resultados morte, haverá concurso formal de latrocínios ou um único crime de latrocínio?

13. Configura o delito de extorsão a conduta do agente que submete vítima à grave ameaça espiritual que se revelou idônea a atemürizá-la e compeli-la a realizar o pagamento de vantagem econômica indevida. ( )

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0 PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ• CADERNO DE QUESTÕES

14. Segundo a jurisprudência do STJ, a obtenção de lucro fácil e a cobiça podem ser utilizados como circunstâncias judiciais negativas para fins de majorar a pena-base. ( )

15. (DPE/SP 2015 - banca própria) Sobre a compatibilidade do crime de desacato, tipificado no artigo 331 do Código Penal brasileiro, com os tratados interna­cionais de direi~os humanos, é correto afirmar a Comissão Interamericana já entendeu que as leis que punem a manifestação ofensiva dirigida a funcioná­rios públicos, geralmente conhecidas como "leis de desacato': atentam contra a liberdade de expressão e o direito à informação. ( )

16. Segundo precedente do STJ, o crime de desacato previsto no art. 331 do CP_ não mais subsiste em nosso ordenamento jurídico por ser incompatível com o artigo 13 do Pacto de San José da Costa Rica. ( )

OUTROS CRIMES PREVISTOS No CÓDIGO PENAL

17. Não é inepta a denúncia que se fundamenta no art. 129, § 9°, do CP lesão corporal leve -, qualificada pela violência doméstica, tão somente em razão de o crime não ter ocorrido no ambiente familiar. ( )

18. No caso de crimes contra a liberdade sexual (arts. 213 a216-A) e crimes sexuais contra vulnerável ( arts. 217-A a 218-B), se o autor do delito for ascendente da vítima, a pena deverá ser aumentada de metade (art. 226, II, do CP). ( )

19. O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente. ( )

20. O representante legal de sociedade empresária contratante de empreitada não responde pelo delito de desabamento culposo (art. 256, parágrafo único, do CP) ocorrido na obra contratada, quando não demonstrado o nexo causal, tampouco pode ser responsabilizado, na qualidade de garante, se não havia o dever legal de agir, a assunção voluntária de custódia ou mesmo a ingerência indevida sobre a consecução da obra. ( J

21. Inserir informação falsa em currículo Lattes configura crime de falsidade ideológica. ( )

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DIREITO PENAL 1:n:J

22. A ação penal que apura a prática de crime de peculato de quantia de natureza sui generis com estreita derivação tributária, por suposta apropriação, por Tabelião, de valores públicos pertencentes a Fundo de Desenvolvimento do Judiciário deve ser suspensa enquanto o débito estiver pendente de deliberação na esfera administrativa em razão de parcelamento perante a Procuradoria do Estado. ( )

CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

23. (PGM Campinas 2016 FCC) A conduta de deixar de fornecer, quando obri­gatório, nota fiscal ao comprador de mercadoria constitui crime contra

a) a Administração pública direta.

b) as relações de consumo.

c) a ordem econômica.

d) o consumidor.

e) a ordem tributária.

24. (Juiz TJDFT 2016 CESPE) A supressão ou redução de tributo por meio da conduta de negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativo a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou de fornecê-la em desacordo com a legislação, não configura crime contra a ordem tributária, dado que a administração dispõe do processo de execução fiscal para cobrar tais valores. ( )

25. (Juiz TJPB 2015 CESPE) Deixar de fornecer, quando obrigatória, nota fiscal relativa à venda de mercadoria ou prestação de serviço efetivamente realizado é crime cuja conduta típica classifica-se como material, visto que somente se consuma quando há o lançamento definitivo do tributo. ( )

26. (Promotor MP/MG 2013) Segundo orientação do Supremo Tribunal Federal, não se tipifica crime material contra a ordem tributária antes do lançamento definitivo do tributo, a supressão ou redução deste, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas, EXCETO:

a) Negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documen­to equivalente, relativa à venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

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1 G ~ ~~ PffiNCIPMS JULGADOS DO STFE 00 STJ.CAD""º D<OUESTÕES

b) Fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omi­tindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal.

c) Falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável.

d) Elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato.

27. O pagamento integral do débito tributário, é causa de extinção da punibilidade do agente, nos termos do art. 9°, § 2°, da Lei nº 10.684/2003, salvo se já tiver havido trânsito em julgado. ( )

28. O pagamento da penalidade pecuniária imposta ao contribuinte que deixa de atender às exigências da autoridade tributária estadual quanto à exibição de livros e documentos fiscais não se adequa a nenhuma das hipóteses de extinção de punibilidade previstas no § 2° do art. 9° da Lei nº 10.864/2003. ( )

CRIMES DE TRÂNSITO

29. O fato de os delitos terem sido cometidos em concurso formal não autoriza a extensão dos efeitos do perdão judicial concedido para um dos crimes, se não restou comprovado, quanto ao outro, a existência do liame subjetivo entre o infrator e a outra vítima fatal. ( )

30. (Promotor MP/MT 2014) A sentença que concede perdão judicial é condena­tória, daí porque constitui título executivo judicial. ( )

31. (Juiz TJPB 2015 CESPE) Com base na jurisprudência do STJ e nas disposições legais acerca de causas extintivas da punibilidade, a sentença concessiva do perdão judicial obsta o cumprimento de pena privativa de liberdade, mas não extingue a punibilidade do réu. ( )

ESTATUTO DO DESARMAMENTO

32. É atípica a conduta de policial civil que po_~~ui, em sua casa, arma de fogo sem registro no órgão competente. ( )

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DIREITO PENAL GJ

33. A conduta de portar granada de gás lacrimogêneo ou granada de gás de pi­menta se subsome ao delito previsto no art. 16, parágrafo único, III, da Lei nº 10.826/2003. ( )

34. A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. ( )

35. É aplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas. ( )

. LEI DE DROGAS

36. A aplicação da causa de aumento prevista no art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006 se justifica quando constatada a comercialização de drogas nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, sendo irrelevante se o agente infrator visa ou não aos frequentadores daquele local. ( )

37. Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual. ( )

38. Na hipótese de o delito praticado pelo agente e pelo menor de 18 anos não estar previsto nos arts. 33 a 37 da Lei de Drogas, o réu poderá ser condenado pelo crime de corrupção de menores, porém, se a conduta estiver tipificada em um desses artigos (33 a 37), não será possível a condenação por aquele delito, mas apenas a majoração da sua pena com base no art. 40, VI, da Lei n°ll.343/2006. ( )

39. É possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais em curso para formação da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, de modo a afastar o benefício legal previsto no art. 33, § 4°, da Lei n.º 11.343/2006. ( )

40. (Juiz TJDFT 2016 CESPE) Embora seja vedada a utilização de inquéritos policiais em andamento para aumentar a pena-base, é possível a utilização de ações penais em curso para requerer o aumento da referida pena. ( )

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Fl PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

41. (Juiz TJ/SC 2015) Sobre a utilização de inquéritos policiais ou as ações penais em curso como fundamento para aumentar a pena, é correto afirmar:

a) Embora não esteja expressamente prevista como circunstância agravante, pode ser considerada agravante genérica com especial permissão de emprego no processo individualizador da pena.

b) Integra espectro compreendido no chamado princípio do livre conven­cimento do juiz que pode utilizá-la como causa geral de aumento de pena.

c) É considerada circunstância agravante expressamente prevista no art. 61 do Código Penal.

d) Não é reconhecida pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que editou, inclusive, súmula sobre o tema.

42. (Juiz Federal TRF2 2013) A existência de ações penais em curso, e não de in­quéritos policiais, pode ser utilizada como critério de aumento da pena-base na primeira fase de aplicação da pena. ( )

43. É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais .em curso para agravar a pena-base. ( )

44. (Juiz Federal TRFl 2013 - prova oral) O que caracteriza maus antecedentes? Ações penais em curso e decisões recorríveis caracterizam maus antecedentes?

45. Inquéritos e ações penais em curso constituem elementos capazes de demons­trar o risco concreto de reiteração delituosa, justificando a decretação da prisão preventiva para garantia da ordem pública. ( )

46. O condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 anos e não exceda a 8 anos tem o direito de cumprir a pena corporal em regime semiaberto (art. 33, § 2°, b, do CP), caso as circunstâncias judiciais do art. 59 lhe forem favoráveis. ( )

47. O interrogatório deve ser sempre o último ato da instrução criminal, mesmo nos procedimentos penais regidos por lei especial. ( )

OUTROS CRIMES PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO ESPECIAL·

48. A prática de crimes em concurso com dois adolescentes não enseja a con­denação por dois crimes de corrupção de menores, sendo hipótese de crime único. ( )

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DIREITO PENAL e~ 49. Não se configura o crime previsto no art. 34 da Lei nº 9.605/98 na hipótese em

há à devolução do único peixe - ainda vivo - ao rio em que foi pescado. ( )

50. O crime previsto no art. 56, caput, da Lei nº 9.605/98 é de perigo abstrato, sendo dispensável a produção de prova pericial para atestar a nocividade ou a periculosidade dos produtos transportados, bastando que estes estejam elencados na Resolução nº 420/2004 da ANTT. ( )

51. O crime de edificação proibida (art. 64 da Lei 9.605/98) absorve o crime de destruição de vegetação (art. 48 da mesma lei) quando a conduta do agente se realiza com o único intento de construir em local não edificável. ( )

52. O delito de lavagem de bens, direitos ou valores ("lavagem de dinheiro"), previsto no art. 1 º da Lei nº 9.613/98, quando praticado na modalidade de ocultação, tem natureza de crime instantâneo de efeitos permanentes. ( )

Gabarito - Direito Penal

1.C 2.C 3.E 4.E 5.E 6.C 7.C 8.C 9.C 10.C p.210 p.846 p.772 p.772 p.772 p.772 p.770 p.755 p.776 p.776

11. E 12. 13.C 14.E 15.C 16.C 17.C 18.C 19.C 20.C p.776 p.776 p.779 p.789 p.791 p.791 p.794 p.794 p.794 p.794

21.E 22.C 23.E 24.E 25.E 26.A 27.E 28.C 29.C ::!O.E p.794 p.794 p.804 p.804 p.804 p.804 p.804 p.804 p.814 p.814

31.E 32.E 33.E 34.C 35.E 36.C 37.C 38.C 39.C 40.E .

p.814 p.816 p.816 p.821 p.821 p.841 p.841 p.838 p.830 p.830

41.D 42.E 43.C 44. 45.C 46.C 47.C 48.E 49.C 50.C p.830 p.830 p.830 p.830 p.830 p.848 p.844 p.852 p.856 p.856

51.C 52.E p.856 p.866

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

Assinale C {certo) ou E {errado) para as afirmações abaixo:

1. Compete à justiça federal o processamento e julgamento de ação penal que apura supostas fraudes praticadas por administrador na gestão de operadora de plano de saúde se esta atuar como seguradora. ( )

2. Compete à Justiça Federal apurar suposto crime de estelionato, em que foi obtida vantagem ilícita em prejuízo de vítimas particulares mantidas em erro mediante a criação de falso Tribunal Internacional de Justiça e Conciliação para solução de controvérsias. ( )

3. Compete à Justiça Federal processar e julgar o crime ambiental de caráter transnacional que envolva animais silvestres, ameaçados de extinção e espéci­mes exóticas ou protegidas por compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. ( )

4. (Juiz Federal TRFS 2011 CESPE) Suponha que determinado indivíduo tenha praticado caça em propriedade particular, sem permissão, licença ou autoriza­ção da autoridade competente, ou em desacordo com a licença ou permissão obtida. Nessa situação, a competência para julgar o delito será da justiça federal, instância competente para processar e julgar os crimes praticados contra a fauna. ( )

5. (Juiz Federal TRFS 2011 CESPE) Na hipótese de uma pessoa praticar, em período proibido, pesca em rio que sirva de limite entre dois estados, a com­petência para o processo e o julgamento será da justiça estadual de qualquer dos estados envolvidos. ( )

6. (Advogado OAB 2012 FGV) Luísa, residente e domiciliada na cidade de Recife, após visitar a Austrália, traz consigo para a-sua casa um filhote de coala, animal típico daquele país e inexistente no Brasil. Ao trazer o animal, Luísa cometeu crime ambiental, pois o introduziu no Brasil sem licença e sem parecer técnico

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

oficial favorável, sendo a Justiça Federal competente para julgar a eventual ação: ( )

7. (Procurador da República PGR 2013 banca própria) A competência para julgamento de crimes ambientais é, em regra, da Justiça Federal, com exceção daqueles cometidos em terras indígenas. ( )

8. (Delegado PC-DF 2015 FUNIVERSA) De acordo com a jurisprudência do STF e do STJ, a competência para julgamento do crime ambiental será da justiça federal quando atingir, ainda que de forma indireta e genérica, interesse da União ou de suas autarquias e empresas públicas. ( )

9. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes consistentes em dispo­nibilizar ou adquirir material pornográfico envolvendo criança ou adolescente ( arts. 241, 241-A e 241-B do ECA), quando praticados por meio da rede mundial de computadores (internet). ( )

10. Compete à Justiça Federal a condução d~ inquérito que investiga o cometi­mento do delito previsto no art. 241-A do ECA nas hipóteses em que há a constatação da internacionalidade da conduta e à Justiça Estadual nos casos em que o crime é praticado por meio de troca de informações privadas, como nas conversas via whatsapp ou por meio de chatna rede social facebook. ( )

11. A simples menção do nome do Deputado Federal por pessoa que esteja sendo investigada em inquérito policial enseja a competência do Supremo Tribunal Federal para o processamento do inquérito â fim de evitar violação ao foro por prerrogativa de função. ( )

12. A simples menção ao nome de autoridades deteÍltoras de prerrogativa de foro, seja em depoimentos prestados por testem.unhas ou investigados, seja em di­álogos telefônicos interceptados, assim cornoâexistência de informações, até então, fluidas e dispersas a seu respeito, são insufiderites para o deslocamento da competência para o Tribunal hierarquicams!nte sup(!rior. ( )

13. (Juiz TRFl 2015 CESPE) Será válidaadecisãoque~utorizar;~produção ante­cipada de provas fundamentada no mero d~c:urs.o.4o"w11pq,s.~ando estiverem suspensos o processo penal e a prescrição ciiant~ fl~A~I§êifC,~~ q.e cita,ção pessoal do réu. ( ) · ·

14. Para o STJ, é justificável a antecipação da éolheitii:j:lã.prova testemunhal com arrimo no art. 366 do CPP nas hip~tese~ e.tftq~~:aS;te~iernunhas são policiais. ( )

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F1 PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

15. (DPE/ AM 2013 FCC) A decisão que determina a produção antecipada de provas com base no artigo 366 do Código de Processo Penal deve ser fundamentada, justificando-a unicamente o decurso do tempo. ( )

PROVAS

16. Sem consentimento do réu ou prévia autorização judicial, é ilícita a prova, colhida de forma coercitiva pela polícia, de conversa travada pelo investigado com terceira pessoa em telefone celular, por meio do recurso "viva-voz", que conduziu ao flagrante do crime de tráfico ilícito de entorpecentes. ( )

17. A ausência de lacre em todos os documentos e bens - que ocorreu em razão da grande quantidade de material apreendido - não torna automaticamente ilegítima a prova obtida. ( )

18. O testemunho por ouvir dizer (hearsay rule), produzido somente na fase inqui­sitorial, pode servir como fundamento da decisão de pronúncia considerando que a competência constitucional para julgar os crimes dolosos contra a vida é do Tribunal do Júri. ( )

19. (Juiz TJAM 2016 CESPE) De acordo com o STJ, o prazo de quinze dias é con­tado a partir da data da decisão judicial que autoriza a interceptação telefônica e pode ser prorrogado sucessivas vezes pelo tempo necessário, especialmente quando o caso for complexo e a prova, indispensável. ( )

20. (Juiz TJ/ES 2015 FCC) O prazo de duração da interceptação telefônica pode ser seguidamente prorrogado, quando a complexidade da investigação assim o exigir, desde que em decisão devidamente fundamentada. ( )

21. (Juiz TJAM 2016 CESPE) A interceptação telefônica é medida subsidiária e . excepcional, só podendo ser determinada quando não houver outro meio para se apurar os fatos tidos por criminosos, sendo ilegal quando for determinada apenas com base em notícia anônima, sem investigação preliminar. ( )

22. A colaboração premiada é um negócio jurídico processual entre o Ministério Público e o colaborador, sendo vedada a participação do magistrado na cele­bração do ajuste entre as partes. ( )

23. A decisão do magistrado que homologa o acordo de colaboração premiada não julga o mérito da pretensão acusatória, mas apenas resolve uma questão incidente. Por isso, esta decisão tem natureza meramente homologatória, limitando-se ao pronunciamento sobre a regularidade, legalidade e volunta­riedade do acordo. ( )

---------------··--····-·--·--~-----------

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

24. No ato de homologação da colaboração premiada, o magistrado pode, desde que de forma fundamentada, tecer juízo de valor sobre o conteúdo das cláusulas avençadas. ( )

25. Em caso colaboração premiada envolvendo investigados ou réus com foro no Tribunal, é atribuição do órgão colegiado homologar o acordo de colaboração premiada, analisando a sua regularidade, legalidade e voluntariedade. ( )

26. O acordo de colaboração devidamente homologado individualmente pelo re­lator deve, em regra, produzir seus efeitos diante do cumprimento dos deveres assumidos pelo colaborador. ( )

27. O acordo homologado como regular, voluntário e legal gera vinculação con­dicionada ao cumprimento dos deveres assumidos pela colaboração, salvo ilegalidade superveniente apta a justificar nulidade ou anulação do negócio jurídico. ( )

28. A homologação de acordo de colaboração premiada por juiz de 1 º grau de jurisdição, que mencione autoridade com prerrogativa de foro no STJ, traduz­-se em usurpação de competência deste Tribunal Superior. ( )

PRISÃO

29. É possível decretar a prisão preventiva do acusado pelo simples fato de o acusado ter descumprido acordo de colaboração premiada. ( )

30. O descumprimento de acordo de delação premiada ou a frustração na sua realização, isoladamente, não autoriza a imposição da segregação cautelar: ( )

31. Segundo entende o STJ, a prerrogativa conferida aos advogados pelo art. 7°, V, da Lei nº 8.906/94 refere-se à prisão cautelar, não se aplicando para o caso de execução provisória da pena (prisão-pena). ( )

32. (Juiz TJ/SP VUNESP 2017) Cabe a substituição da prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for

a) gestante ou mulher com filho de até 14 (quatorze) anos incompletos.

b) homem com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos, caso seja o único responsável por seus cuidados.

c) portador de doença grave, ainda que não se apresente debilitado.

d) maior de sessenta anos.

33. (Delegado AP FCC 2017) A prisão domiciliar no processo penal

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[iíõ] PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ• CADERNO DE QUESTÕES

a) deve ser cumprida em Casa de Albergado ou, em sua falta, em outro estabelecimento prisional similar.

b) pode ser concedida à mulher grávida, desde que comprovada a situação de risco da gestação.

c) é medida cautelar diversa da prisão que pode beneficiar mulheres de qualquer idade, mas o homem apenas se for idoso.

d) pode ser concedida à mulher que tenha filho de até 16 anos de idade incompletos.

e) é cabível em caso de pessoa presa que esteja extremamente debilitada em razão de doença grave.

34. Não é possível que o juiz determine, como medida cautelar substitutiva da prisão, a incomunicabilidade do acusado com seu genitor/corréu. ( )

TRIBUNAL DOJÚRI

35. O prazo de 3 dias úteis a que se refere o art. 479 do CPP deve ser respeitado não apenas para a juntada de documento ou objeto, mas também para a ciência da parte contrária a respeito de sua utilização no Tribunal do Júri. ( )

36. (Advogado da União AGU 2015 CESPE) Ao receber uma denúncia anônima: por telefone, a autoridade policial realizou diligências investigatórias prévias à instauração do inquérito policial com a finalidade de obter elementos que con­firmassem a veracidade da informação. Confirmados os indícios da ocorrência de crime de extorsão, o inquérito foi instaurado, tendo o _delegado requerido à companhia telefônica o envio de lista com o registro de ligações telefônicas efetuadas pelo suspeito para a vítima. Prosseguindo na investigação, o delegado, sem autorização judicial, determinou a instalação de grampo telefônico no telefone do suspeito, o que revelou, sem nenhuma dúvida, a materialidade e a autoria delitivas. O inquérito foi relatado, com o indiciamento do suspeito, e enviado ao MP. Nessa situação hipotética,·considerando as normas relativas à investigação criminal, são nulos os atos de investigação realizados antes da instauração do inquérito policial, pois violam o princípio da publicidade do

·- _________ ,. ------

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DIREITO PROCESSUAL PENAL 1~

procedimento investigatório, bem como a obrigação de documentação dos atos policiais. ( )

37. (DPE/MG 2014) A denúncia anônima não é por si só idônea a embasar a decisão que determina a interceptação telefônica. ( )

38. O prefeito detém prerrogativa de foro, constitucionalmente estabelecida. Desse modo, os procedimentos de natureza criminal contra ele instaurados devem tramitar perante o Tribunal de Justiça, com o controle jurisdicional da autoridade competente. ( )

39. Deve ser rejeitada, por ausência de justa causa, a denúncia que, ao arrepio da legalidade, baseia-se em supostas declarações, colhidas em âmbito estritamente privado, sem acompanhamento de qualquer autoridade pública (autoridade policial, membro do Ministério Público) habilitada a conferir-lhes fé pública e mínima confiabilidade. ( )

40. O termo inicial da contagem do prazo para impugnar decisão judicial é, para o Ministério Público, a data da entrega dos autos na repartição administrativa do órgão, sendo irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência, em cartório ou por mandado. ( )

41. A data da entrega dos autos na repartição administrativa da Defensoria Pública é o termo inicial da contagem do prazo para impugnação de decisão judicial pela instituição, independentemente de intimação do ato em audiência. ( )

RECURSOS

42. A ordem jurídica não contempla a interposição de recurso via e-mail. ( )

43. O e-mail configura meio eletrônico equiparado ao fax, para fins da aplicação do disposto no art. 1 ° da Lei 9 .800/99. ( )

44. Os originais da petição recursai interposta via fac-símile devem ser protoco­lados em juízo em até 5 (cinco) dias depois da apresentação do fax, sob pena de intempestividade. ( )

45. Suponha que, no último dia do prazo, o advogado tenta transmitir o fax com o recurso, mas os telefones do Tribunal estão com defeito. Como o fax não foi enviado por causa de uma falha no telefone do Poder Judiciário, o causídico poderá alegar justa causa e dar entrada no recurso no dia seguinte?

46. (PFN 2015 ESAF) O prazo para a apresentação de originais de recurso pro­tocolado via fax inicia-se no dia seguinte ao termo final do prazo legal, ainda que o fax tenha sido transmitido antes, durante seu curso. ( ) ·

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Fl PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

47. (PGE/PI 2014 CESPE) O prazo para a apresentação de originais de recurso protocolado via fax inicia-se no dia seguinte ao termo fmal do prazo legal, ainda que o fax tenha sido transmitido antes, durante seu curso. ( )

48. As hipóteses de cabimento de recurso em sentido estrito, trazidas no art. 581 do Código de Processo Penal e em legislação especial, são exaustivas, admitindo a interpretação extensiva, mas não a analógica. ( )

49. O ato de revogar prisão preventiva, previsto expressamente no inciso V, é similar ao ato de revogar medida cautelar diversa da prisão, o que permite a interpretação extensiva do artigo e, consequentemente, o manejo do recurso em sentido estrito. ( )

50. Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal de­terminará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional. ( )

51. Reconhecida a repercussão geral, haverá a suspensão automática de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional. ( )

52. Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal de­terminará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional, exceto os de natureza penal. ( )

53. Reconhecida a repercussão geral, se for determinado o sobrestamento de pro­cessos de natureza penal, haverá, automaticamente, a suspensão da prescrição da pretensão punitiva relativa aos crimes que forem objeto das ações penais sobrestadas. ( )

54. Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal de-. terminará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional, inclusive inquéritos policiais e procedimentos investigatórios con­duzidos pelo Ministério Público. ( )

55. Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal de­terminará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no .território nacional, inclusive os de natureza penal, salvo se houver réu preso. ( )

56. É cabível recurso adesivo em matéria criminal. ( )

57. A execução da pena depois da prol ação de acórdão em segundo grau de juris­dição e antes do trânsito em julgado da condenação não é automática, quando a decisão ainda é passível de integração pelo Tribunal de Justiça. ( )

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DIREITO PROCESSUAL PENAL 1~

HABEAS CORPUS, REVISÃO CRIMINAL E RECLAMAÇÃO

58. Cabe habeas corpus para reexame dos pressupostos de admissibilidade de recurso interposto no STJ. ( )

59. Cabe habeas corpus para discutir processo criminal envolvendo o art. 28 da LD considerando que, a despeito de suas peculiaridades, trata-se de crime. ( )

60. Cabe habeas corpus para tutelar o direito à visita em presídio. ( )

61. (PGE/PR2015) O remédio constitucional da reclamação pode ser utilizado pela Fazenda Pública como um atalho processual destinado a permitir a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. ( )

62. A reclamação não se destina à funcionar como sucedâneo recursa! nem se presta a atuar como atalho processual destinado a submeter o processo ao STF "per saltum.''. ( )

63. A regra prevista no art. 654, § 2°, do CPP não dispensa a observância do qua­dro de distribuição constitucional das competências para conhecer do "habeas corpus''. ( )

64. (Delegado PC-GO 2017 CESPE) É cabível habeas corpus contra decisão mo­nocrática de ministro de tribunal. ( )

65. (Promotor MP/PE 2014 CESPE) Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar. ( )

66. O laudo pericial juntado em autos de ação penal quando ainda pendente de julgamento agravo interposto contra decisão de inadmissão de recurso especial não se enquadra no conceito de prova nova, para fins de revisão criminal (art. 621, III, do CPP). ( )

EXECUÇÃO PENAL

67. Se ainda não houve a intimação da Defensoria Pública acerca do acórdão condenatório, mostra-se ilegal a imediata expedição de mandado de prisão em desfavor do condenado. ( )

68. Conforme recente entendimento jurisprudencial, é possível a execução pro­visória da pena restritiva de direitos. ( )

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E1 PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

69. A execução provisória da decisão proferida pelo Tribunal do Júri - oriunda de julgamento desaforado nos termos do art. 427 do CPP - compete ao Juízo sentenciante. ( )

70. A data-base para subsequente progressão de regime é aquela em que o reedu­cando preencheu os requisitos do art. 112 da LEP. ( )

71. A não observância do perímetro estabelecido para monitoramento detorno­zeleira eletrônica configura mero descumprimento de condição obrigatória que autoriza a aplicação de sanção disciplinar, mas não configura, mesmo em tese, a prática de falta grave. ( )

72. Se o reeducando rompe a tornozeleira eletrônica ou mantém a bateria sem carga suficiente para o uso normal, isso configura falta grave. ( )

73. (MP/SP 2013) O juiz da execução poderá definir a :fiscalização por monito­ração eletrônica quando autorizar saída temporária no regime semiaberto ou quando determinar a prisão domiciliar. ( )

7 4. A manutenção de monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica sem fundamentação concreta evidencia constrangimento ilegal ao apenado. ( )

75. (AGU 2015 CESPE) O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela prisão domiciliar, caso o réu tenha mais de oitenta anos ou prove ser portador de doença grave que cause extrema debilidade. ( )

76. (Juiz TRFl 2015 CESPE) Admite-se a remição de pena pelo estudo, desde que presencial no estábelecimento prisional ou na instituição de ensino, uma vez que não há previsão na Lei de Execuções Penais sobre a possibilidade de remição pelo ensino a distância. ( )

77. (Defensor DPE-RN 2015 CESPE) A remição, cuja aplicação restringe-se ex­clusivamente ao trabalho interno, é uma recompensa àqueles que procedem corretamente e uma forma de abreviar o tempo de condenaçâo, estimulando 0

próprio apenado a buscar atividades laborativas lícitas e educacionais durante o seu período de encarceramento. ( )

78. Se um condenado, por determinação da direção do presídio, trabalha 4 horas diárias, este período deverá ser computado para fins de remição de pena. ( )

79. O reeducando não tem direito à remição de sua pena pela atividade musical realizada em coral, considerando que não se enquadra nem como trabalho nem como estudo. ( )

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DIREITO PROCESSUAL PENAL C~J

Gabarito - Direito Processual Penal

1.C 2.E 3.C 4.E 5.E 6.C 7.E 8.E 9.C 10.C p.871 p.871 p.871 p.871 p.871 p.871 p.871 p.871 p.888 p.888

11.E 12.C 13. E 14.C 15. E 16.C 17.C 18.E 19.E 20.C p.884 p.884 p.926 p.926 p.926 p.901 p.900 p.931 p.902 p.902

21.C 22.C 23.C 24.E 25.E 26.C 27.C 28.E 29.E 30.C p.902 p.908 p.908 p.908 p.908 p.908 p.908 p.908 p.889 p.889

31.C 32.B 33.E 34.C 35.C 36.E 37.C 38.C 39.C 40.C p.889 p.889 p.889 p.889 p.931 p.902 p.902 p.943 p.943 p.948

41.C 42.C 43.E 44.E 45. 46.C 47.C 48.C 49.C 50.C p.951 p.954 p.954 p.954 p.954 p.954 p.954 p.956 p.956 p.968

51.E 52.E 53.C 54.E 55.C 56.E 57.C 58.E 59.E 60.E p.968 p.968 p.968 p.968 p.968 p.959 p.963 p.972 p.972 p.972

61.E 62.C 63.C 64.E 65.C 66.E 67.C 68.E 69.E 70.C p.972 p.972 p.972 p.972 p.972 p.983 p.963 p.963 p.963 p.984

71.C 72.C 73.C 74.C 75.C 76.E 77.E 78.C 79.E p.989 p.989 p.993 p.993 p.993 p.995 p.995 p.995 p.995

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DIREITO TRIBUTÁRIO

Assinale C (certo) ou E (errado) para as afirmações abaixo:

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA " "

1. A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, "a': da Constituição Federal, não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelo Município. :( )

2. (Juiz TJ/PR 2014) A imunidade recíproca das entidades políticas não se aplica ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário. ( )

3. (Juiz TJ/PR 2014) A imunidade recíproca das entidades políticas pode ser estendida às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. ( )

4. (Juiz Federal TRF3 2011 CESPE) Considere que, em determinada autarquia estadual cuja finalidade essencial seja a prestação de serviços à população me­diante pagamento de tarifas pelos beneficiários, a prestação dos serviços não configure exploração de atividade econômica regida pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados. Nesse caso, a autarquia é imune ao pagamento do imposto predial e territorial urbano. ( )

5. (Juiz TRF3 2015 banca própria) A imunidade recíproca prevista para as pessoas políticas alcança empresas públicas e sociedades de economia mista delegatárias de serviços públicos que atuam em regime de monopólio. ( )

6. Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedor.a do tributo. ( )

7. A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, sendo

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DIREITO TRIBUTÁRIO

irrelevante, para a verificação da existência do beneplácito constitucional, a repercussão econômica do tributo envolvido. ( )

8. (Juiz TRFl 2015 CESPE) Todas as entidades beneficentes são isentas de con­tribuição para a seguridade social. ( )

9. Os requisitos para o gozo de imunidade hão de estar previstos em lei complementar. ( )

10. (Juiz Federal TRF4 2014) Compete à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. ( )

11. Os livros eletrônicos não gozam de imunidade tributária. ( )

12. A imunidade tributária constante do art. 150, VI, "d': da Constituição Federal não se aplica aos leitores de livros eletrônicos. ( )

13. A imunidade da alínea "d" do inciso VI do art. 150 da CF/88 alcança com­ponentes eletrônicos designados, exclusivamente, a integrar unidade didática com fascículos. ( )

. TEMAS DIVERSOS

14. A Empresa de Correios e Telégrafo pode pleitear à repetição do indébito relativo ao ISS sobre serviços postais, independentemente de provar ter assumido o encargo pelo tributo ou estar expressamente autorizada pelos tomadores dos serviços. ( )

15. A revogação de liminar que suspendeu a exigibilidade do crédito tributário ocasiona a retornada do lapso prescricional para o Fisco, desde que inexistente qualqueroutra medida constante do art. 151 do CTN ou recurso especial/ extraordinário dotado de efeito suspensivo. ( )

16. Excetuadas as hipóteses em que o crédito está garantido em medida cautelar fiscal ou execução fiscal, a homologação da opção pelo REFIS está sujeita à prestação de garantia ou arrolamento. ( )

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

17. A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no art. 134 do Có­digo de Trânsito Brasileiro - CTB, abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no que se refere ao período posterior à sua alienação. ( )

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Fl PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

8 As taxas municipais de fiscalização e funcionamento podem ter como base 1 . de cálculo o número de empregados ou ramo de atividade exercida pelo contribuinte. ( )

19. A taxa de fiscalização e funcionamento não pode ter como base de cálculo a área de fiscalização. ( )

20. A segurança pública, presentes a prevenção e o combate a incêndios, faz-se, no campo da atividade precípua, pela unidade da Federação, e, porque serviço essencial, tem como a viabilizá-la a arrecadação de impostos, não cabendo ao Município a criação de taxa para tal fim. ( )

21. Constitui acréscimo patrimonial a atrair a incidência do Imposto de Renda, em caso de liquidação de entidade de previdência privada, a quantia que couber a cada participante, por rateio do patrimônio, superior ao valor das respectivas contribuições à entidade em liquidação, devidamente atualizadas e corrigidas. ( )

22. A cessão de crédito de precatório não tem o condão de alterar a base de cálculo e a alíquota do Imposto de Renda, que deve considerar a origem do crédito e

0 próprio sujeito passivo originariamente favorecido pelo precatório. ( )

23. É necessária a apresentação de laudo médico oficial para o reconhecimento judicial da isenção do imposto de renda, não podendo ser dispensado pelo magistrado. ( )

24. A isenção do Imposto de Renda sobre o ganho de capital nas operações de alie­nação de imóvel prevista no art. 39, da Lei nº 11.196/2005 se aplica à hipótese de venda de imóvel residencial com o objetivo de quitar, total ou parcialmente, débito remanescente de aquisição a prazo ou à prestação de imóvel residencial já possuído pelo alienante. ( )

J r

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DIREITO TRIBUTÁRIO

CONTRIBUIÇÕES

25. Segundo recente entendimento do STF, o Imposto sobre Circulação de Mer­cadorias e Serviços (ICMS) não compõe a base de cálculo para a incidência da contribuição para o PIS e da COFINS. ( )

26. As sociedades corretoras de seguros, que não se confundem com as sociedades de valores mobiliários ou com os agentes autônomos de seguro privado, estão fora do rol de entidades constantes do art. 22, § 1 °, da Lei nº 8.212/1991, não se sujeitando à majoração da alíquota da Cofins prevista no art. 18 da Lei nº 10.684/2003. ( )

27. Incide a contribuição ao PIS e COFINS sobre o valor do percentual repassado pelas empresas de transporte de passageiros às empresas rodoviárias. ( )

28. A contribuição social a cargo do empregador incide sobre ganhos habituais do empregado, desde que posteriores à Emenda Constitucional 20/1998. ( )

29. É constitucional formal e materialmente a contribuição social do empregador rural pessoa física, instituída pela Lei nº 10.256/2001, incidente sobre a receita bruta obtida com a comercialização de sua produção. ( )

30. As empresas optantes do Simples Nacional também estão obrigadas a pagar a contribuição ao FGTS prevista no art. 1 ° da LC 110/2001. ( )

31. É válida lei estadual que dispõe acerca da incidência do ICMS sobre operações de importação editada após a vigência da EC 33/2001, mas antes da LC federal 114/2002, visto que é plena a competência legislativa estadual enquanto inexistir lei federal sobre norma geral, conforme art. 24, § 3°, da CF/88. ( )

32. É inconstitucional lei estadual que concede, sem autorização de convênio interestadual, dedução de ICMS para empresas que patrocinarem bolsas de estudo para professores. ( )

33. Ainda que as prestações de serviços de comunicação sejam inadimplidas pelo consumidor-final (contratante), não cabe a recuperação dos valores pagos pela prestadora (contratada) a título de ICMS-comunicação incidentes sobre o serviço prestado. ( )

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PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ• CADERNO DE QUESTÕES

34. O alienante não possui legitimidade passiva para figurar em ação de execução fiscal de débitos constituídos em momento anterior à alienação voluntária de imóvel. ( )

Gabarito - Direito Tributário

1.C 2.C 3.C 4.C 5.C 6.C 7.C 8.E 9.C 10.C p. 1012 p. 1012 p. 1072 p.1012 p. 1012 p.1012 p.1003 p. 1008 p. 1008 p.1003

11.E 12.E 13.C 14.C 15.C 16.C 17.E 18.E 19.E 20.C p.1015 p.1015 p. 1075 p.1032 p. 1030 p.1041 p.1029 p.1021 p. 1921 p.1021

21.C 22.c 23.E 24.C 25.C 26.C 27.C 28.E 29.C 30.C p.1044 p. 1044 p. 1044 p. 1044 p. 7067 p.1064 p. 1067 p.1076 p. 1079 p.1082

31.C 32.C 33.C 34.E p.1055 p.1061 p.1060 p.725

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r

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Assinale C (certo) ou E (errado) para as afirmações abaixo:

PENSÃO POR MORTE

1. Deve ser reconhecido aos avós de segurado falecido o direito ao recebimento de pensão por morte em razão de terem sido os responsáveis pela criação do neto, ocupando verdadeiro papel de genitores. ( )

2. O rol de dependentes da pensão por morte no regime geral de previdência é exemplificativo. ( )

3. Ao menor sob guarda não deve ser assegurado o direito ao benefício da pen­são por morte mesmo se o falecimento se deu após a modificação legislativa promovida pela Lei nº 9.528/97 na Lei nº 8.213/91. ( )

4. Nos planos de benefícios de previdência privada patrocinados pelos entes fe­derados - inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente -, para se tornar elegível a um benefício de prestação que seja programada e continuada, é necessário que o participante previamente cesse o vínculo laboral com o patrocinador, sobretudo a partir da vigência da Lei Complementar nº 108/2001, independentemente das disposições estatutárias e regulamentares. ( )

TEMAS DIVERSOS·

5. · Os dependentes de segurado preso em regime fechado ou semiaberto fazem jus ao auxílio-reclusão ainda que o condenado passe a cumprir a pena em prisão domiciliar. ( )

6. Os valores previdenciários não recebidos pelo segurado em vida, mesmo que reconhecidos apenas judicialmente, devem ser pagos, prioritariamente, aos

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Fl PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ. CADERNO DE QUESTÕES

dependentes habilitados à pensão por morte, para só então, na falta destes, serem pagos aos demais sucessores na forma da lei civil. ( )

7. O valor não recebido em vida pelo segurado só será pago aos seus dependentes habilitados à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei dvil, independentemente de inventário ou arrolamento. ( )

8. O art. 115, II, da Lei nº 8.213/91 autoriza o INSS a descontar, na via adminis­trativa, valores concedidos a título de.tutela antecipada (tutela provisória de urgência), posteriormente cassada com a improcedência do pedido. ( )

9. O adicional de periculosidade não deve integrar a complementação dos pro­ventos de aposentadoria percebida por ex-ferroviário. ( )

10. (Procurador Federal AGU 2013 CESPE) Sobrevindo acidente do trabalho, nos casos em que seja identificada negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho relacionadas à proteção individual e coletiva, · a previdência social proporá ação regressiva contra os· responsáveis. ( )

11. É possível que o INSS ajuíze ação regressiva contra o autor do homicídio pe­dindo o ressarcimento dos valores pagos a título de p~nsão por morte aos filhos de segurada, vítima de homicídio praticado por seu ex-compatiheiro. ( )

12. Para recebimento do benefício previsto no art. 54 do ADCT /88, a justificação administrativa ou judicial é, por si só, meio de prova hábil para comprovar o exercício da atividade de seringueiro quando requerida na vigência da Lei nº 7.986/89, antes da alteração legislativa trazida pela Lei nº 9.711/98, que passou a exigir início de prova material. ( )

13. Não incide contribuição previdenciária sobre o auxilio quebra de caixa. ( )

14. Incide contribuição previdenciária sobre os rendimentos pagos àos exercentes de mandato eletivo, decorrentes da prestação de serviços à União, aos Estados e ao Distrito Federal ou aos Municípios, após o advento da Lei nº 10.887 /2004, desde que não vinculados a regime próprio de previdência. ( )

15. Incide contribuição previdenciária sobre os valores recebidos a título de cor­reção monetária em execução de sentença na qual se reconheceu o direito a reajuste de servidores públicos. ( )

16. Incide contribuição previdenciária sobre os juros de mora relativos às diferenças remuneratórias pagas aos servidores públicos. ( )

17. Os estrangeiros residentes no País são beneficiários da assistência social pre­vista no art. 203, V, da Constituição Federal, uma vez atendidos os requisitos constitucionais e legais. ( )

[

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA

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, 93

18. (Promotor MP/RS 2017) Com basenasLeisnº 8.742/93 (Loas) enº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), sobre o benefício de prestação continuada (BPC) em favor de pessoa idosa, assinale a alternativa correta.

a) Para fins de acesso ao BPC, considera-se incapaz de prover a manuten­ção da pessoa idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a meio salário-mínimo.

b) O BPC já recebido por outra pessoa idosa da família e que vive sob o mesmo teto deve ser computado para os fins do cálculo da renda familiar mensal per capita a que se refere a Loas.

c) É vedada a acumulação, pelo idoso, do BPC com pensão especial de natureza indenizatória.

d) O BPC deve ser revisto a cada 6 (seis) meses, para avaliação da conti­nuidade das condições que lhe deram origem.

e) Para efeitos de concessão do BPC, a legislação determina a aplicação do conceito de família assistencial, abrangendo o requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.

19. (Juiz Federal TRF2 2017) Nos pedidos de benefício de prestação continuada regulados pela Lei nº 8.742/93 (LOAS), para adequada valoração dos fatores ambientais, sociais, econômicos e pessoais que impactam a participação da pessoa com deficiência na sociedade é necessária a avaliação por assistente social ou outras providências aptas a revelar a efetiva condição vivida pelo requerente no meio social. ( )

20. A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) não exige incapacidade ab­soluta de pessoa com deficiência para concessão do Benefício de Prestação Continuada. ( )

PREVIDÊNCIA PRIVADA

21. Nos planos de benefícios de previdência complementar administrados por entidade fechada, a previsão regulamentar de reajuste, com base nos mesmos índices adotados pelo Regime Geral de Previdência Social, não inclui a parte correspondente a aumentos reais. ( )

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PRINCIPAIS JULGADOS DO STF E DO STJ• CADERNO DE QUESTÕES

Gabarito - Direito Previdenciário

1.C 2.E 3.E 4.C 5.C 6.C 7.C 8.E 9.C 10.c

p. 7095 p. 1094 p. 1096 p. 1128 p. 1102 p. 1107 p. 1107 p.1109 p.1126 p.1099

11.c 12.C 13.E 14.C 15.C 16.E 17.C 18.E 19.C 20.c

p. 1099 p.1123 p.1117 p. 1117 p.1117 p. 1117 p. 1111 p. 1111 p.1111 p. 1111

21.c p. 1128

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DIREITO INTERNACIONAL

Assinale C (certo) ou E (errado) para as afirmações abaixo:

EXTRADIÇÃO

1. O desejo de ser extraditado manifestado de modo inequívoco pelo súdito estrangeiro tem o condão de dispensar as formalidades inerentes ao processo extradicional. ( )

2. É possível que o tratado que rege a extradição entre o Brasil e o Estado es­trangeiro preveja um procedimento simplificado no caso de o extraditando concordar com o pedido. ( )

Gabarito Direito Internacional

1.E 2.C p. 1737 p. 1737

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DIREITO DO TRABALHO

Assinale C (certo) ou E (errado) para as afirmações abaixo:

1. O prazo prescricional para a cobrança judicial dos valores devidos relativos ao FGTS é de 5 anos. Isso porque a verba de FGTS tem natureza trabalhista, devendo ser aplicado o art. 7°, XXIX, da CF/88. ( )

Gabarito - Direito do Trabalho

1 i

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