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Escola Estadual “Padre Manuel da Nóbrega“ - Ensino Fundamental Rua Wady Farah, 385 – Jd Progresso – Fone/Fax: (43) 3523-1522 e-mail: [email protected] Cornélio Procópio – Paraná
CADERNO DE SUBSÍDIOS PARA
ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO - 2012
Diretora: Núbia Regina Domingues Rezende
Pedagogas: Loretta Derbli Durães da Luz Rosolem
Sheila Amarante Francisco de Oliveira
Professores:
Anámelia Liaschi, Gislayne Marques Tombolin Santos, Katy Botarelli Queiroz
Tondelli, Kelen Cristina Leão, Laide Barbosa de Araújo, Leila Bonotto Piratelo, Maristela da Silva,
Marlene Bueno Amaral, Marlos Cesar Menão, Nilza Pereira Bodelão, Rosana Mara Druzini,
Rubiane Brochi, Sandra Maria Mora, Tania Aparecida Palhares.
O presente documento é a parte específica do Caderno de Subsídios para Acompanhamento
Pedagógico, que trata a realidade da escola.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA
2.3 ABANDONO
No início do ano contavam 56 alunos matriculados, aparentemente não houve diferença
numérica entre os alunos matriculados em cada mês.
2.4 EVASÃO ESCOLAR
Nesta escola os alunos que não realizaram rematrícula foram os que pediram transferências,
sendo que os alunos do ano passado iniciaram este ano sem pedido de transferências.
Notamos que diante da falta consecutiva de 4 alunos a equipe pedagógica entrou em contato
com os responsáveis, mas com a persistência da ausência na escola, a pedagoga encaminhou a ficha
FICA ao Conselho Tutelar para tomar ciência do caso e as devidas providências. Dos 4 casos uma
aluna não retornou para a escola, então o Conselho tutelar encaminhou ao Ministério Público e este
encaminhou o caso ao CRAS (Centro de Referência Assistência social).
Houve casos de 5 alunos que fizeram a opção de se matricular no CEEBEJA no inicio de
2012, pois estavam com idade avançada.
3.3 CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
A escola possui uma Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, com 11 alunos matriculados
em 2012, os quais recebem atendimento de uma professora especialista que aplica atividades
personalizadas às necessidades dos educandos, com o objetivo de desenvolver as potencialidades de
cada um.
3.6 PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
A escola não possui professores itinerantes e de apoio à Comunicação Alternativa. Até o
momento não houve necessidade de utilizar o Programa SAREH.
3.7 PROFISSIONAL INTÉRPRETE E INSTRUTOR SURDO (ÁREA DA SURDEZ)
Até o momento a escola não tem alunos que necessitem de intérprete ou detentor de alguma
deficiência física.
3.8 SALAS DE APOIO PEDAGÓGICO
A escola possui duas salas de Apoio de Matemática ( 20 alunos do 6º ao 7º ano, 17 alunos
do 8º e 9º ano) , duas salas de Apoio de Língua Portuguesa ( 15 alunos do 6º ao 7º ano, 10 alunos do
8º e 9º ano). As atividades são diferenciadas com vistas à sanar as dificuldades de aprendizagem dos
alunos e devido ao menos número de alunos em sala é possível oferecer um atendimento mais
personalizado e identificar a melhor estratégia para o aluno realmente se apropriar do
conhecimento.
4. AVALIAÇÃO
A equipe docente realiza no início do processo ensino-aprendizagem uma avaliação
diagnóstica para identificar a Zona de Desenvolvimento Real dos alunos, o que possibilita perceber
o que eles já sabem e quais são as dificuldades. Durante o processo de ensino o professor avalia o
desenvolvimento da aprendizagem através de vários instrumentos, como prova com ou sem
consulta, apresentação de cartazes, trabalhos de pesquisa, atividades práticas, desafios, atividades
em sala ou em casa, entre outros. O conselho de Classe é realizado bimestralmente e são apontadas
as dificuldades dos alunos e como a equipe docente pretende aprimorar as estratégias para que haja
sucesso na aprendizagem. Anualmente ocorre a avaliação dos professores pelos alunos e auto
avaliação do mesmo mediante um questionário elaborado pela equipe pedagógica e diretiva.
4.1.3 AVALIAÇÃO NACIONAL DO RENDIMENTO ESCOLAR – ANRESC
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB do Município de Cornélio
Procópio foi 5,0 e o Paraná em relação às séries finais obteve 4,0. Já a taxa de distorção Idade Série
da escola foi aproximadamente 19,6%, sendo que os dados e índices do PISA no Brasil foi 401
pontos, ocupando o 53º lugar de 65 países.
A escola, devido ao número de alunos, não participa da avaliação do IDEB. Este ano
participou da avaliação do SAEP.
8. QUESTÕES APONTADAS PARA REFLEXÃO COM BASE NOS
TEMAS E QUE PODERÃO SER TRABALHADAS NA OFICINA DE
PEDAGOGOS
8.1 APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO/ABANDONO/EVASÃO ESCOLAR
O índice de evasão escolar por modalidade/série é de 0% (zero) devido ao intenso empenho
da Direção e equipe pedagógica junto às famílias, ao Conselho Tutelar e aos docentes para que os
alunos percebam a importância da educação escolar para sua formação intelectual e cidadã.
A comunidade escolar defende que a ação docente tem um papel importantíssimo para evitar
a evasão escolar, devido ao contato diário com os alunos e a possibilidade de ofertar aulas
instigantes e atrativas. Porém, nem todos os professores são comprometidos e se esforçam para
inovar os instrumentos metodológicos.
Por isso, com o intuito de aprimorar o trabalho pedagógico do professor, a equipe
pedagógica propõe sugestões de encaminhamentos, mas nem todos os docentes acatam e aplicam o
que é sugerido, talvez por comodismo ou falta de comprometimento com a aprendizagem dos
alunos.
Antes da realização do Conselho de Classe, a equipe pedagógica realiza o Pré-Conselho com
os alunos e com os professores, o que nem sempre é realizado com eficiência devido à pouca carga
horária de hora atividade e a necessidade de que a equipe pedagógica resolva conflitos, registro de
ocorrências, entre outras atividades que ocupam o tempo no dia a dia da escola.
O Pré-Conselho com os alunos é realizado afim de levar para o conselho de classe questões
que estão dificultando no processo ensino-aprendizagem para discussão e uma possível solução,
como relacionamento, disciplina com maior dificuldade de aprendizagem, realização de
recuperação de conteúdo, aula que gostaram da metodologia utilizada pelo professor , auto-
avaliação, entre outros.
O Conselho de Classe é organizado com o intuito de refletir sobre o rendimento dos alunos.
Porém, a maior parte do tempo ainda é destinada à discussão sobre as notas dos mesmos.
Com relação às faltas, quando o aluno têm faltas consecutivas, o docente informa a
pedagoga, a qual entre em contato com os responsáveis, caso persista a ausência do aluno, a
Direção entre em contato com o Conselho Tutelar para que tomem as devidas providências.
Os dados referentes aos anos de 2011 e 2012, com relação à aprovação, reprovação e evasão
escolar estão organizados nos gráficos que seguem abaixo:
GRÁFICO: APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO 2011
5ª SÉRIE
13 ALUNOS – 2 ALUNOS TRANSFERIDOS
ARTECIÊNCIAS
ED. FÍSICAGEOGRAFIA
HISTÓRIALING. PORT.
MATEMÁTICALING.ESTRAN.
0
2
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8
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12
APROVADOSREPROVADOS
6ª SÉRIE
22 ALUNOS – AUSÊNCIA DE TRANSFERÊNCIA
7ª SÉRIE
18 ALUNOS – 3 ALUNOS TRANSFERIDOS
ARTECIÊNCIAS
ED. FÍSICAGEOGRAFIA
HISTÓRIALING. PORT.
MATEMÁTICALING.ESTRAN.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
APROVADOSREPROVADOS
ARTECIÊNCIAS
ED. FÍSICAGEOGRAFIA
HISTÓRIALING. PORT.
MATEMÁTICALING.ESTRAN.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
APROVADOSREPROVADOS
8ª SÉRIE
11 ALUNOS – 3 ALUNOS TRANSFERIDOS
GRÁFICO EVASÃO 2011
ARTECIÊNCIAS
ED. FÍSICAGEOGRAFIA
HISTÓRIALING. PORT.
MATEMÁTICALING.ESTRAN.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
APROVADOSREPROVADOS
5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
EVASÃO
GRÁFICO APROVAÇÃO CONSELHO DE CLASSE 2011
O.B.S: Número total de alunos por série – ano 2011:
5ª SÉRIE: 13 alunos.6ª SÉRIE: 22 alunos.7ª SÉRIE: 18 alunos.8ª SÉRIE: 11 alunos.
GRÁFICO DESEMPENHHO 2012
6º ANO -1º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DO 6º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
LING.ESTRAN.ARTE
0
1
2
3
4
5
6
7
8
MÉDIA
Nº DE ALUNOS
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2
3
4
5
6
7
8
9
5ª SÉRIE6ª SÉRIE7ª SÉRIE8ª SÉRIE
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 6º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
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ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %
6º ANO -2º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DO 6º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 6º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
LING.ESTRAN.ARTE
0
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4
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MÉDIA
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
LING.ESTRAN.ARTE
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ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %
6º ANO -3º BIMESTRE
• MÉDIA DO DA TURMA 6º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MEDIA DA TURMA DO 6º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
LING.ESTRAN.ARTE
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MÉDIA
LING. PORT.MATEMÁTICA
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ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %
GRÁFICO DESEMPENHHO 2012
7º ANO -1º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DO 7º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MEDIA DA TURMA DO 7º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
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LING. PORT.MATEMÁTICA
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7º ANO -2º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DO 7º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MEDIA DA TURMA DO 7º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
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7º ANO -3º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DO 7º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 7º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
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GRÁFICO DESEMPENHO 2012
8º ANO -1º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
LING.ESTRAN.ARTE
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8º ANO -2º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
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8º ANO -3º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DA TURMA DO 8º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 8º ANO
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GEOGRAFIAHISTÓRIA
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GRÁFICO DESEMPENHHO 2012
9º ANO -1º BIMESTRE
• MÉDIA DO DA TURMA 9º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
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9º ANO -2º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO
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GEOGRAFIAHISTÓRIA
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9º ANO -3º BIMESTRE
• MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO
• PORCENTAGEM DE ALUNO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA TURMA DO 9º ANO
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GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
LING.ESTRAN.ARTE
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MÉDIA
LING. PORT.MATEMÁTICA
GEOGRAFIAHISTÓRIA
CIÊNCIASED. FÍSICA
LING.ESTRAN.ARTE
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ACIMA %MÉDIA %ABAIXO %
GRÁFICO EVASÃO 2012
6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
EVASÃO 1º ao 3º BIMESTRE
8.2 VIOLÊNCIA/DROGADIÇÃO
Os principais problemas de violência na escola estão relacionados com agressão verbal
(bullying), depredação do prédio escolar, não somente pelos alunos como pela comunidade e um
caso de aluno drogado. A equipe pedagógica, afim de resgatar esses alunos e evitar a evasão, entra
em contato com os responsáveis pelo aluno e com o próprio aluno, convencendo que a escola é o
melhor lugar para estar, para adquirir conhecimentos válidos para conquistar uma profissão no
futuro. Caso haja reincidência de ausência dos alunos e o Conselho Tutelar não procede a
solicitação da escola é necessário comunicar ao Juiz da Vara da Infância e da Juventude.
A participação dos alunos no processo educativo ocorre ativamente, trocando ideias com os
professores, experiências válidas para o conteúdo e expressam opiniões. Em caso de suspeita de uso
ou tráfico de drogas a equipe pedagógica aborda o assunto através de projetos, assim como convite
de profissionais da área, a fim de tratar o assunto com mais propriedade.
A indisciplina escolar apresenta-se como um descumprimento das normas fixadas pela
escola e demais legislações aplicadas, ela se traduz como desrespeito. O ato infracional é toda
infração prevista no Código Penal, na Lei de Contravenção Penal e Leis Penais esparsas, ou seja,
ocorre quando a conduta do infrator se enquadra em algum crime ou contravenção prevista na
legislação em vigor. A escola sofre somente com problemas de disciplina, principalmente no que se
refere à ausência de respeito com os professores, sendo que este fato também presenciamos com os
pais, ou sejam a falta de estrutura familiar reflete na sala de aula. Não há um responsável pela
disciplina na sala de aula, acreditamos que é um conjunto, os alunos devem vir para a escola com o
mínimo de disciplina e o professor deve estabelecer a disciplina na sala de aula.
Caso o professor não aceite o aluno indisciplinado em sala de aula, a equipe pedagógica
orienta esse professor no sentido de rever o caso do aluno, conversando com o aluno e com os
responsáveis, a fim de encontrar estratégias que possam ajudar tanto o aluno como o professor para
o bom andamento da aula.
Em relação à diversidade de gênero, a escola não possui nenhum caso relacionado. A
proposta disciplinar para orientar os alunos a respeito da utilização do banheiro e questões
relacionadas, foi enviada pela SEED para repassarmos para toda a escola, porém por enquanto, não
está registrado a proposta da escola. Falta também mais conhecimento para os profissionais a
respeito da própria diversidade de gênero e sexismo, machismo, racismo, lesbiofobia, transfobia e
homofobia.
O Regimento Escolar é compartilhado com os pais, alunos e professores sempre que
necessário, tanto em reuniões pontuais com os professores, como as extraordinárias com pais e
alunos. Com base no Regimento Escolar existem medidas sócio educativas que são encaminhadas
aos alunos para que os pais tomem conhecimento, por isso há a orientação disciplinar com ações
pedagógicas dos professores, equipe pedagógica e direção, além do registro do fato ocorrido em ata,
com a assinatura do aluno, assim como a convocação dos pais ou responsáveis para tomar ciência
com a elaboração do termo de compromisso.
A relação existente entre a escola com o Conselho Tutelar e a Patrulha Escolar é sempre
existente nos fatos extraordinários, quando o problema surge é acionado. O atendimento da Patrulha
Escolar não é imediado, pois existem dois policiais para atender todo o município.
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar, objetiva o atendimento
educacional aos estudantes , que se encontram impossibilitados de frequentar a escola em virtude de
situação de internamento hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do
processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar. O tempo de atestado
médico que permite o aluno solicitar o SAREH varia de acordo com o problema de saúde, mas o
aluno com atestado médico inferior a 90 dias tem o direito ao atendimento com tarefa domiciliar
e o atendimento pedagógico domiciliar ao aluno ocorre com o atestado de 90 dias ou mais,
mediante apresentação do laudo médico e com a autorização deste profissional para o atendimento.
8.3 ATENDIMENTO ESPECIALISADO E APOIO PEDAGÓGICO
A legislação que normatiza a Sala de Apoio à Aprendizagem é a Resolução nº 2772/2011 e
Instrução nº 007/2011, que estabelece os critérios de abertura das referidas salas. A Sala de
Recursos Multifuncional é regida pela Deliberação nº 02/2001 e Instrução nº 016/2011.
A maior dificuldade dos professores/equipe pedagógica e direção em relação à sala de apoio
está relacionada com a permanência do aluno nas aulas, pois eles faltam muito e diariamente é
preciso ligar para os responsáveis solicitando a presença nas aulas. Um dos fatores que contribui
para a desistência é a falta de interesse e comprometimento dos alunos, alguns iniciam cursos
particulares ou começam trabalhar. Por isso, o perfil do professor para a sala de recurso de ser
criativo, paciente e dinâmico, para que os alunos se interessem nas aulas. O que impede um trabalho
articulado com todo o coletivo da escola para o atendimento destes alunos e a falta de
comprometimento dos docentes ou equipe pedagógica, com isso a Direção e a equipe pedagógica
podem organizar o trabalho visando dinamizar o programa propondo atividades diferenciadas e
mostrar para o aluno sua evolução durante o processo, com o objetivo de incentivar a produzir mais.
O livro Registro de Classe é importante na Sala de Apoio, pois é um documento valioso de
acompanhamento do desenvolvimento do aluno no decorrer dos dias letivos. Assim como a ficha de
encaminhamento para a Sala de Apoio também é importante, pois ela é preenchida pelo professor
regente, o qual deve assinalar a situação em que o aluno se encontra em relação a cada conteúdo,
considerando o nível de conhecimento esperado do aluno concluinte das séries iniciais do Ensino
Fundamental. A dinâmica de movimentação dos alunos da Sala de Apoio dependerá da necessidade,
o mesmo aluno participa da Sala de Apoio de Português e Matemática, com o intuito de oportunizar
a aprendizagem necessária para o seu desenvolvimento.
O Diretor e a equipe pedagógica tem o papel de orientar o professor, sugerir atividades,
estar atento aos alunos que diminuem as notas, que não estão atendendo às expectativas estipuladas
pelo docente. Os conteúdos trabalhados na Sala de Apoio devem ir de encontro com as dificuldades
de aprendizagem relativos aos conteúdos das séries anteriores e para a superação dessas. Os
professores de todas as disciplinas precisam saber que o aluno participa da Sala de Apoio e escolher
estratégias de ensino que contribuam para aprimorar o desenvolvimento e a aprendizagem.
Alguns alunos que participam da sala de Apoio ou Recursos almoçam na escola, por isso
seria necessário que o Estado disponibilizasse um funcionário para atender os alunos no horário do
almoço e verba para preparar refeições diversificadas com qualidade. Quanto aos recursos materiais
para atender professores e alunos da sala de recursos poderia ter mais jogos da atualidade e
equipamentos. A professora da sala de recursos e os demais professores para fins didáticos
pedagógicos se encontram apenas em reuniões pedagógicas por incompatibilidade de horário. Nem
todos os pais ou responsáveis demonstram comprometimento e veem importância da participação
do filho nas atividades da escola, mesmo a diretora, pedagoga ou professora explicando aos
mesmos.
A escola disponibiliza um ambiente adequado para os estudos, sendo que as salas são
arejadas e possuem luz suficiente. Gradativamente a escola caminha para atendimento em tempo
integral, já que além das salas de apoio de matemática e português, oferece também a sala de
recursos e o projeto de horta. Os critérios utilizados para identificar as dificuldades cognitivas dos
alunos e os encaminhamentos aos profissionais ocorrem assim que os professores percebem a
dificuldade do aluno, sendo que a equipe pedagógica é informada , em seguida ela faz uma
avaliação, se houver necessidade é realizado o encaminhamento para os especialistas.
8.4 AVALIAÇÃO
A avaliação possibilita que se verifique os conhecimentos adquiridos, a eficiência dos
métodos de ensino, além de mostrar para os alunos o que ele aprendeu e o que tem potencial para
aprender. Muitos professores, não veem importância em avaliar enquanto diagnóstico e processual.
Limitam-se apenas avaliar no final do período sem retomar os conteúdos nos quais os alunos
apresentam maiores dificuldades. Em relação à orientação dos profissionais iniciantes sobre a
concepção da avaliação da escola, a equipe pedagógica conversa com o professor a respeito de
como e quando avaliar, solicita que o profissional elabore várias estratégias diferentes, para não se
limitar apenas nas questões escritas com a mesma estrutura. Sendo que uma das maiores
dificuldades dos professores é elaboração de diferentes estratégias de avaliação; efetuar uma
avaliação diagnóstica, processual e final; avaliar o que foi ensinado; fazer feedback das aulas e das
avaliações.
A avaliação interna da instituição ocorre semestralmente, através de questionários que são
passados para os professores, funcionários e alunos a respeito da instituição, equipe pedagógica,
corpo docente, corpo discente, para que a Direção tenha ideia das necessidades de mudanças e
permanência de ações e essa finalidade da avaliação é passada para os alunos. Neste sentido os
professores também procuram passar para os alunos que a avaliação é um instrumento para
acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, além de ser um material de subsídio
para a prática docente e para a instituição.