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Ano XVI - Nº 1012 - Nova Iguaçu - RJ - Sábado, 07 de Março de 2015 Citroën C4 Lounge THP Flex Exclusive alia conforto e esportividade de seu motor turbo bicombustível Página 4 Duplo sentido Isabel Almeida/Carta Z Notícias Na alta roda Divulgação Na edição 2015, Salão de Genebra celebra a esportividade e sofisticação dos automóveis Página 3

Caderno de Veículos - 07/03/2015

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Ano XVI - Nº 1012 - Nova Iguaçu - RJ - Sábado, 07 de Março de 2015

Citroën C4 Lounge THP Flex Exclusive alia conforto e esportividade de seu motor turbo bicombustível Página 4

Duplo sentidoIsabel Almeida/Carta Z Notícias

Na alta rodaDivulgação

Na edição 2015, Salão de Genebra celebra a esportividade e sofisticação dos automóveis Página 3

Pagina 2 VEÍCULOS Sábado, 07 de Março de 2015

VEÍCULOS Editor

Walceyr A. Almeida [email protected]

Redação: Rua Jornalista Valcir Almeida, 101 - Bairro Jaqueline - No va Igua çu, RJ. CEP.: 26215-220 Telefax: (021) 2667-3232 Publicidade: 2667-1100 E-mail: vei cu los@jor na lho je.inf.br

João Mendes

A primeira picape média a ser produzida no Brasil foi a Chevrolet S-10, em 1995, e eu ainda não tinha andado na versão 2015 com motor Ecotec 2.5 L Flex, que tinha sido lan-çada no final de 2014, agora chegou minha vez. O modelo, que lidera as vendas no seg-mento de picapes médias nos últimos quase 20 anos, passou a ter mais uma opção impor-tante porque este novo motor é mais econômico do que o 2.4 ainda usado na versão de entrada. No novo motor 2.5 Flex, usando apenas Etanol, a potência é de 206 cavalos e em algumas situações é bom não exagerar a dose no acele-

rador para não colocar o carro de lado ou atravessado numa saída de curva, pois o torque é de 27 kgf/m, o que é muito bom. Andando pelo períme-tro urbano do Rio de Janeiro o consumo ficou em torno de 6 km/l, razoável para um car-ro com motor tão potente. O veículo testado tinha câmbio mecânico de seis velocidades e é importante ressaltar que as suspensões, dianteira e traseira, receberam melho-rias para tornar a S-10 mais confortável. Eu gosto muito do desenho que tem a identi-dade da marca Chevrolet com a grade característica, e do in-terior que a cada ano melhora

em termos de acabamento e equipamentos. No painel tem a tela do My Link, sensível ao toque, com sistema de navega-ção, conexão bluetooth e entra-das USB e auxiliar. O sistema é interativo e fácil de usar. O novo motor Ecotec 2.5 equipa as versões top, LT e LTZ, que com tração 4X2 tem preço de R$85.780 e R$97.700, res-pectivamente. A versão 4X4 de entrada, com este motor, é a LT que custa R$92.110. A GM completou 90 anos de Brasil e esta completando 20 anos de liderança no segmen-to das picapes média com a S-10, mais uma grande con-quista da empresa.

Reprodução

ReproduçãoEste ano as lanchas

vão aportar no pavilhão 3 do Riocentro, de 26 a 31 de março, para mais uma edição do Rio Boat Show. Este ano a mostra terá mais de 100 expositores e mais de 120 embarcações em exposição.

A empresa portuguesa Friday, Ciência e Enge-nharia do Lazer vai tra-zer para o salão um novo modelo de Submarino (FOTO). Projetado para passeios de lazer ou para utilização em pesquisas, o submarino recebe até duas pessoas e é todo automa-

tizado, com autonomia para navegação por até 8 horas a 300 metros de profundidade. Com 2,50m de comprimento e 2,36m de largura, ele é o menor submarino da sua classe e custa a partir de R$ 2,6 milhões. Proprietários de iates e grandes resorts são os que mais adquirem o modelo. Para encomendas, seu tempo de produção é de 12 meses. Depois, mais dois meses para trans-porte e entrega no Brasil. Mais informações sobre o evento em www.rioboat-show.com.br.

Salão náutico no Riocentro tem submarino

Chevrolet e CBF

Carros mais vendidos

Chevrolet S-10 2.5 Flex

A Chevrolet aumentou sua parceria com a CBF – Confederação Brasileira de Futebol. Além de pa-trocinar o Brasileirão con-tratou o treinador Dunga para ser seu embaixador e ainda participa do projeto

Gilmar Rinaldi que integra a comissão técnica da Sele-ção Brasileira de Futebol. Dunga assinou contrato para ser garoto propagan-da da marca até 2017 e usará no seu dia a dia uma Chevrolet Trailblazer.

O Fiat Palio foi o carro mais vendido em fevereiro com 9.205 unidades co-mercializadas. Em segun-do ficou outro Fiat, a pica-pe Strada com 8.735. Em 3º Volks Fox e CrossFox com 7.374, 4º Chevrolet Onix 6.919, 5º Hyundai HB20 6.526, 6º Ford Ka 6.440, 7º Fiat Uno 5.941, 8º

Volks Gol 5.883, 9º Volks Up 5.509 e em 10º Fiat Siena 5.033. O Gol que li-derou as vendas por anos amarga a 8º colocação pelo segundo mês consecutivo e em fevereiro de 2014 o campeão da Volks vendeu 14.077, ou seja: uma redu-ção de mais de 58% para fevereiro deste ano.

As motos mais vendi-das no mês de fevereiro fo-ram: 1º Honda CG 150 com 24.063 unidades, 2º Hon-da Biz 14.807, 3º Honda NXR 150 14.470, 4º Honda Pop 100 6.741, 5º Honda CG 125 5.665, 6º Yamaha YBR 125 3.142, 7º Yamaha Fazer 2.919, 8º Honda XRE 300 2.239, 9º Honda CBR300R 2.147 e 10º Hon-da PCX 150 1.720. Entre as

10 primeiras oito produtos são da Honda e apenas dois da Yamaha. Uma curiosi-dade, em décimo temos um scooter da Honda que demorou bastante para en-trar no segmento deixando o Suzuki Burgman reinar por um bom tempo que já vai distante. Já tem tem-po que a Honda lidera o segmento com os modelos Lead e PCX.

Motos mais vendidas

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Salão de Genebra: esportividade e sofisticaçãoApesar de não ser o

maior mercado automotivo mundial, os Estados Unidos são o mais importante. E o que acontece por lá reverbe-ra em outros lugares – para o bem e para o mal. O mer-cado “ianque” também é a principal fonte de recursos para algumas marcas na Europa. E com a volta do crescimento da economia

Destaque do Salão de Genebra 2015

Raphael PanaroAUTO PRESS

norte-americana, as vendas de automóveis subiram. De quebra, ajudaram as fabri-cantes do Velho Continen-te a se reerguerem e terem “cacife” para investir em no-vos projetos. Isso foi consta-tado na 85ª edição do Salão de Genebra, entre os dias 5 e 15 de março na Suíça. O motorshow europeu pare-ce mais um campeonato de Gran Turismo, com diversos modelos dispendiosos e vol-tados às pistas de corrida.

Aston Martin Vulcan, Mer-cedes AMG GT3 e McLaren P1 GTR são alguns exem-plos. Dos autódromos para as ruas, a sueca Koenigsegg surpreende com o Regera, um hiperesportivo híbrido capaz de produzir mais de 1.500 cv de potência.

O evento ainda exibe toda a opulência das marcas de luxo mais tradicionais. A carismática Ferrari faz a estreia pública da 488 GTB, que tem a difícil missão de

substituir a aclamada 458 Italia. A Audi leva a nova ge-ração do superesportivo R8. Já a Bentley prefere a sofis-ticação e mostra o conceito EXP10 Speed 6, um cupê que estampa todo requinte inerente à marca britânica. Das terras inglesas também surge a McLaren 675 LT.

Em um degrau de es-portividade abaixo estão a Honda e a Ford. A fabri-cante japonesa leva o novo NSX ao Salão, mas quem

atrai as atenções é o Civic Type R e seus 310 cv. Já a marca norte-america-na também ostenta com o Ford GT, porém os olhos do público querem ver o Focus RS com 315 cv e tração in-tegral. Enquanto isso, sem tanto foco na esportivida-de, Lexus, Mitsubishi, Nis-san e Volkswagen desven-dam um pouco do que estão trabalhando para apresen-tar ao público em um futu-ro não muito distante.

Aston Martin Vulcan

Para fazer frente a Ferrari FXX K e ao McLaren P1 GTR, a Aston Martin leva para Genebra o Vulcan. Designado para o mundo das corridas, o bólido é equipado com um suntuoso motor V12 de 8.0 litros, que a marca britânica afirma produzir mais de 800 cv. Aliado ao propulsor, está uma transmissão sequencial de seis marchas. As suspensões trazem amortecedores e barras estabiliza-doras ajustáveis eletronicamente e os freios são da renomada empresa italiana Brembo. É bastante arrojado e todo voltado à aerodinâmica, com defletores e um enorme aerofólio em fibra de carbono.

Audi R8

O superesportivo da marca alemã apareceu com sua nova geração na Suíça. A primeira mudança é no design, que está mais retilíneo com a grade hexagonal e entradas de ar quadra-das. O R8 ainda estreia faróis a laser na configuração topo. A Audi também promoveu uma pequena “dieta” no carro. São 50 kg a menos que o modelo anterior, graças ao maior uso de alumínio e plástico reforçado com fibra de carbono na carro-ceria. Serão duas versões, ambas agora com o motor V10. O que muda é a entrega de potência: 540 ou 610 cv, na Plus. O propulsor conta também com a tecnologia de desativação de cilindros para um melhor consumo de combustível. A tração é integral Quattro e o câmbio é sempre o S-Tronic de duas em-breagens e sete marchas. Para a decepção dos puristas, não há transmissão manual. Na variante mais potente, o novo Audi R8 cumpre o zero a 100 km/h em 3,2 segundos – contra 3,5 s do antecessor – e tem a velocidade máxima de 330 km/h.

Koenigsegg RegeraO destaque da marca sue-ca de superesportivos em Ge-nebra ostenta mais de 1.500 cv e 204 kgfm de torque. Para chegar a tais números, o Regera é equipado com um conjunto híbrido plug-in com baterias que podem ser recar-regadas em tomada comum. O motor a combustão é um V8 5.0 litros biturbo de 1.100 cv e 127,1 kgfm de torque. O resto é extraído de três pro-pulsores elétricos – dois aco-plados às rodas traseiras e um terceiro que auxilia o V8. O bólido pesa 1.628 kg em or-dem de marcha e traz um su-perlativo desempenho: zero a 100 km/h em 2,8 segundos e zero a 400 km/h em menos 20 segundos. Já a velocidade

McLaren 675LT

O novo esportivo da marca britânica busca inspiração no icônico F1 GTR “Long Tail”, de 1997, significado das le-tras na nomenclatura. Já a numeração é o montante de po-tência que o carro produz: 675 cv, além de 71,3 kgfm. Tudo extraído do retrabalhado motor V8 3.8 litros, de origem Nissan. Visualmente, o 675 LT segue a mesma receita do 650 Coupé – dianteira do P1 e traseira do MP4 12C –, mas com um aspecto mais encorpado. Mesmo assim, são 100 kg a menos, além dos 25 cv e 2,2 kgfm de torque a mais. Com maior potência e menos “massa”, o McLaren anuncia que o 675 LT demora apenas 2,9 segundos para cumprir o zero a 100 km/h. A máxima fica em 330 km/h. Dentro, os bancos são revestidos em alcântara e o carro traz sistema multimí-dia. Serão apenas 500 unidades vendidas globalmente pelo preço de 260 mil libras – cerca de R$ 1,1 milhão.

A Volkswagen é outra fa-bricante que leva um concei-to a Genebra. O Sport Coupé Concept GTE dá indícios de como o sedã CC pode ficar no futuro. Além do design modi-ficado, o protótipo usa um sis-tema híbrido de propulsão. O motor V6 3.0 litros turbo a ga-solina atua em conjunto com outro propulsor elétrico – que movimenta o eixo traseiro. A potência combinada chega a 380 cv e o modelo acelera de zero a 100 km/h em 5,2 segun-dos, com máxima de 250 km/h.

Volkswagen Sport Coupé Concept GTE

máxima não foi revelada. O Koenigse-gg Regera ainda traz sistema multimídia com tela de 9 polegadas, Apple Car Play e conexão 3G e Wi-Fi. O modelo terá produção limitada a 80 unidades.

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C4 Lounge alia conforto e esportividade

Motocicletas Premium em alta no mercado

Os sedãs médios formam uma das categorias de veículos mais sólidas do Brasil. Por mais que a liderança absoluta fique há muitos anos com os japone-ses Toyota Corolla e Honda Ci-vic, muitas marcas investem no segmento. É o caso da Citroën, que acredita bastante no po-tencial de seu representante, o C4 Lounge. Tanto que a marca francesa não se absteve de tra-zer uma novidade substancial ao modelo no fim do ano passa-do, pouco mais de um ano de-pois de seu lançamento. Os três volumes já tinham versões com o motor turbo a gasolina. Mas há três meses é vendido com o propulsor THP Flex, que roda também com etanol. De acordo com a fabricante, essa motori-zação agora já é responsável por 60% das vendas do carro. Ela alia desempenho a uma série de equipamentos de segurança e conforto, principalmente em sua versão de topo, a Exclusive.

O propulsor 1.6 de 4 cilin-dros turbinado com injeção di-

Isabel Almeida/Carta Z Notícias

Divulgação

Márcio MaioAUTO PRESS

Raphael PanaroAUTO PRESS

reta já era utilizado em modelos da Citroën e da Peugeot, mas foi aprimorado graças à tecno-logia bicombustível da alemã Bosch. Com puro etanol no tan-que, a potência máxima do C4 Lounge THP subiu dos antigos 165 cv do motor movido apenas a gasolina para 173 cv quando abastecido com etanol. Com ga-solina, o ganho foi de 1 cv. Já o torque máximo se manteve nos 24,5 kgfm e nas mesmas 1.400 rpm, independentemente do combustível que preenche seu tanque. De acordo com as es-pecificações da fabricante, ro-dando apenas com etanol, ele é capaz de garantir uma acelera-ção de zero a 100 km/h em 8,9 segundos e alcançar velocidade máxima de 214 km/h.

As inovações chegaram ainda a outra parte do trem de força, porém de forma mais discreta. O câmbio automático sequencial de seis marchas pas-sou por uma modernização em seu conversor de torque e, com isso, de acordo com a Citroën, contribui agora para a redução de até 7,5% no consumo de com-bustível em relação ao 1.6 THP

Em meio à queda generali-zada de mercado, há aqui e ali alguns oásis de prosperidade. Entre as motocicletas, é o seg-mento de alta cilindrada, acima de 450 cc. Em 2014, a partici-pação desses tipos de modelos atingiu 3,9% do total do merca-do nacional, com mais de 56 mil unidades emplacadas – no vare-jo. O número é bem expressivo se comparado aos pouco mais de 34 mil exemplares comercializa-dos em 2009. Em relação a 2013, o crescimento chega a 10,2% – quando 50.984 unidades foram licenciadas. Um dos motores desse progresso foi a favorável situação econômica brasileira vivida nos últimos anos. “Esse fato possibilitou que o consumi-dor buscasse produtos que re-presentassem justamente este momento positivo e de ascensão social”, afirma José Ricardo Si-queira, gerente de marcas da Dafra Motos. “O panorama tam-bém atrai naturalmente as no-vas marcas, o que é muito bom para o mercado e para o consu-midor final devido ao aumento das oportunidades de escolha e comparação, desmistificando algumas crenças”, completa Ale-

movido a gasolina. Essa trans-missão adiciona ainda a função RDT, de Redução De Tração. Ela ajuda a diminuir as vibra-ções em marcha lenta quando o carro está em movimento. Um avanço que beneficia os moto-ristas que enfrentam o trânsito cada vez mais engarrafado das metrópoles nacionais.

Pelo pacote, a Citroën co-bra R$ 89.490. A cor branca perolizada da versão testada

adiciona mais R$ 1.890 – tons metálicos saem por R$ 1.490. O preço esbarra na versão de topo do Honda Civic, a EXR, que chega às lojas esse mês a R$ 88.400. Mas fica bem abai-xo dos R$ 96.330 cobrados pela Toyota por seu Corolla Altis. De qualquer forma, na briga entre os sedãs médios no Brasil, só a Volkswagen tem um concor-rente turbinado com mais for-ça que o C4. Mas apenas em

sua configuração top, que será vendida reestilizada no final de março por um valor que deve ultrapassar os R$ 100 mil. Tal-vez por isso a marca francesa planeje alcançar uma média de mil emplacamentos por mês em 2015. O que seria uma bela evolução em relação a 2014, que fechou com 767 unidades mensais e participação de 3,96 % no segmento, somando 9.206 exemplares emplacados.

xandre Cury, gerente comercial da Honda Motos.

Este cenário somado ao grande potencial do segmento foi exatamente a oportunidade que renomadas fabricantes duas rodas escolheram para retomar as operações no Brasil. Além do prestígio já intrínseco ao nome, as fabricantes trouxeram produ-tos alinhados com o restante do mundo. A Dafra, inclusive, foi uma das que apostou nesse ni-cho. Em 2011, trouxe a italiana MV Agusta sob sua administra-ção e, atualmente, vende qua-tro modelos por aqui: a Brutale 1090 RR, a F4 RR e sua versão com ABS, além da linha 800 cc composta pela Brutale, Rivale e F3. Recentemente, a marca brasileira estabeleceu uma par-ceria com a austríaca KTM para oferecer seus modelos em terri-tório brasileiro. Entre eles estão as importadas 1190 Adventure, 1290 Super Duke R, 50 SX e 65 SX, e as já produzidas no Brasil, como as off-road 350 EXC-F, 250 EXC-F e a 300 EXC. A partir de abril de 2015 juntam-se as street 390 Duke ABS e 200 Duke, am-bas nacionalizadas.

A compra de motos de alta cilindrada, geralmente, é guia-da mais pela emoção do que pela razão. No Brasil, a não

ser em track days em pistas fechadas, não há onde explo-rar o máximo que estes tipos de motocicletas oferecem. Para Arthur Wong, gerente de ven-das e marketing da Ducati no Brasil, o público-alvo desses modelos procura algo além da exclusividade. Talvez o produto da Ducati que englobe todas es-sas características seja a 1199 Panigale Superleggera, de 200 cv e estrondosos R$ 275 mil. “O status que uma moto proporcio-na é consequência e não motivo

para a compra. No final, o que conta é o valor agregado”, ex-plica Wong. Luciana Francisco, gerente de marketing da BMW Motorrad, vai pelo mesmo ca-minho. “O status existe, de fato, mas porque é respaldado em conceitos como confiança e qua-lidade dos produtos”, diz. “Antes de fazer um investimento em uma motocicleta de alta cilin-drada, que pode ultrapassar os R$ 50 mil, o cliente sempre será crítico e avaliará todas as op-ções do mercado para procurar

o produto que melhor atende as suas necessidades”, completa. A executiva da BMW Motor-rad também posiciona o Brasil como um dos mercados mais importantes para a marca. “É o quinto maior do mundo, atrás da Alemanha, Estados Unidos, Itália e França. Isso demonstra claramente a importância do país. Em 2014, batemos o re-corde histórico de vendas, com 7.847 unidades”, quantifica. O destaque da fabricante alemã por aqui é a linha GS.