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Caderno do Participante | EREA Niterói 2013

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Caderno apresenta as propostas de atividades e temárica do EREA Niterói 2013. Cronograma de atividades, CICAU, mesas e oficinas.

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Chegou!O EREA Manifesto, a Zebra, pretende criar questio-namentos, a partir daí debater e organizar soluçóes para o nosso dia a dia, num mundo que favorece a cultura de massa, controlada e acrítica. Esperamos ser motivo de um “boom“ na sua perspectiva de vida. Com sorte apresentar e conhecer movimen-tos que digam algo sobre você, sobre nós e outros...

Tocar a alma das pessoas não é algo que vem de fora, parte de nosso estado interno de espírito. E é esse ambiente propício que pretendemos criar no EREA Niterói. Um Ambiente de respeito as diferen-ças aberto as diversidades da vida e capaz de po-tencializar os anseios da nossa comum caminhada pela cidade. Para que possamos senti-la juntos... e explorar as suas e as nossas potencialidades.

Se joga e seja bem vindo.COMORG ZEBRA

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Orientações | 04Crachá e Segurança | 05Encontro Aberto!O que é um EREA | 06Essa tal de FeNEA | 09Siglas | 10Regional Leste, | 11Como ela tá?Manifesto Zebra | 12Cidade base_NITERÓI | 16Cidade FeNEA | 17Atividades | 20CICAU | 31Meio acadêmico no 41EncontroQuem somos | 42Telefones Úteis | 48o

que tem por aqui

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orientacoes Voce já é reponsável por você mesmo. Estamos organizando

um encontro que questiona a Lei sem sair dos seus limites. Então é preciso que entendamos nossos limites, para que dessa forma possamos muda-lo com suavidade, agredindo apenas com carinho aqueles que construiram o mundo a nos-sa volta, para que essas mudanças sejam estruturais, e não apenas um grito excluído que não é ouvido com clareza.

Informações e dicas da Comorg.1 – A cidade EREA é perto do centro da cidade, dê uma olhada no mapa da página 16, é facinho, facinho de chegar!2 – Não teremos alojamento, apenas camping! Procure dividir a barraca com o coleguinha, nada de barracas grandes e va-zias! Dormir de conchinha é mais gostoso! 3 - Tome cuidado com sua barraca e da sua bagagem, são de sua responsabilidade, cadeado ajuda.4 – Sim, o encontro é na cidade, mas ainda assim traga re-pelente! E fi ltro solar!5 – Consciência com o lixo, sempre!6 – Evite banho nos horários de pico, de 18h as 20h.7 – Viva a beleza natural! Não use chapinha! 8 - Presta atenção na RÁDIO, é o melhor jeito de fi car por dentro de tudo que está rolando no EREA.9 - Respeites as sinalizações e indicação de caminhos, se não pode fumar não fume. Atenção a Macarena.10 - Na lojinha tem camisas e canecas e outras cosinhas.11 - Convocamos centros e diretórios acadêmicos e/ou es-critórios modelo a exercer esse papel no encontro, ajudando a construir as atividades relacionadas ao Movimento Estudan-til e na articulação com a sua escola! Procure os diretores, os outros centros acadêmicos, comunique-se, movimente-se!

“Se oriente, rapaz, pela constelação do Cruzeiro do Sul”Gilberto Gil

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cracha e seguranca

Por ser um encontro aberto seu crachá é muito importante para segurança de todos. O camping é de acesso exclusivo dos participantes através do crachá, que será conferido pela nossa equipe de segurança. Cuidado para não esquecer no banho, na barraca, no bar.. Evite colar adesivos na foto ou amassar e morder a ponto de danifi car o crachá. Lembre-se, precisamos saber se você é participante mesmo.

A perda do crachá implicará em pagamento de uma nova taxa de inscrição. Em caso de dano ao crachá por algum acidente, a Comorg analisará a situação e um novo poderá ser emitido, apenas uma vez.

Caso veja alguém dentro do camping sem crachá ou com um diferente do EREA Niterói, avise a Comorg, apoios ou seu delegado. Cada cor de crachá tem uma função, fi que atendo a elas: PRETO | ParticipanteVERMELHO | Organização (Comorg, apoio e diretores)VERDE | Ofi ciantes, Delegados, Palestrantes e CICAU.AZUL | Palestrantes, Coletivos e Bandas.

Encontro aberto é muito mais legal, trocar intensamente com a cidade que está nos recebendo, coniver com quem vive, aprender e ensinar. Celebrar a vida, a rua, a arte. Fique tranquilo, temos a nossa disposição a segurança da Uni-versidade Federal Fluminense e de uma empresa contrada pela Comorg. Com alegria e disposição fi ca tudo mais fácil.

erea aberto!

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o que e um erea?

Mapa da RegionalEspírito Santo | 9 faculdadesMinas Gerais |27 faculdadesRio de Janeiro | 18 faculdades

O Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura e Ur-banismo, é o momento máximo de nossa regional, que é composta pelos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais (sem o triângulo mineiro que pertenca a Re-gional Centro).

Ele é o momento onde todo estudante de arquitetura in-dependente de seu diretório ou centro acadêmico, pode expor sua opinião e desejos de mudança ou mesmo de construção do movimento estudantil, defi nindo quais serão os caminhos a se trilhar e quem serão as pessoas responsáveis, os diretores. Isso acontece princípalmente através da Plenária Final, espaço no qual todos os estu-dante regularmente matriculado podem participar.

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“Vou mostrando como sou E vou sendo como posso,Jogando meu corpo no mundo, Andando por todos os cantos E pela lei natural dos encontrosEu deixo e recebo um tanto E passo aos olhos nus Ou vestidos de lunetas, Passado, presente, Participo sendo o mistério do planeta”Os Novos Baianos

ta”

Mas o EREA é hoje muito mais do que a Plenária. Ele é uma sequencia de dias onde o estudante tem a oportuni-dade de em momentos dos mais diversos, pensar e debat-er sobre a produção da arquitetura, arte, cultura, política entre outras vertentes atuais. Também possibilita que os diversos atores responsáveis ou preocupados com a políti-ca estudantil e a vida acadêmica se reúnam e mostrem o que estão fazendo.

O encontro é um espaço multidisciplinar, extremamente multifacetado no qual te convidamos a imergir nos próxi-mos dias. Propomos um encontro aberto, dando continui-dade ao trabalho realizado pela Comorg do EREA Ibitipoca 2012, que encarou a questão com muita vontade de mudar e reinventar o jeito de se encontrar.

Esses dias com a gente serão cheios de coisas boas. Vamos juntos participar de ofi cinas práticas, mesas de debate, palestras sensacionais e sempre fechando o dia com uma celebração coletiva! Muita música, arte e conversas. Que tal no conhecermos melhor, que tal sermos amigos?!

SEJA regional leste

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e a fenea? A FeNEA – Federação Nacional dos Estudantes de Ar-

quitetura e Urbanismo – é uma entidade pública sem fi ns lucrativos, sem fi liação partidária, livre e independente de órgãos públicos e privados e que teve sua origem nos primeiros Grêmios de Arquitetura fundados no país. Ou seja, um grupo de estudantes como você organizados den-tro de suas faculdades extrapolaram os muros de suas universidades e desde 1932, esse movimento organiza-se através de amplas discussões sobre Arquitetura e Urban-ismo, suas condições de ensino, o papel da Universidade e a conjuntura político-social brasileira.

Hoje, a FeNEA congrega mais de 150.000 estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo em mais de 300 instituições de ensino superior e nos representa, perante órgãos governamentais e entidades ligadas a área.

Tem por objetivos, além da representação, a luta por um ensino de qualidade, através de uma discussão partici-pativa e democrática; congregar e ampliar a participação dos estudantes enquanto cidadãos e futuros profi ssionais na busca de uma formação criativa, inovadora, solidária, coletiva, humana e comprometida com questões político-sociais.

Mas como participar? Saiba mais!

Para começo de conversa você precisa saber que a sua Fed-eração se organiza em regionais: Centro, Leste, Nordeste, Norte, São Paulo, Sul (mapa ao lado).

“Viva a FeNEA que faz a gente se encontrar”

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O EREA de sua Região é um dos principais momentos. Participe como estudante mesmo sem estar associado ao Centro Acadêmi-co, ou Diretório, Junto ao seu diretório garantindo o dialogo do mesmo com a FeNEA.

Outra opção de participação, são os COREA’s (Conselho Regional das Entidades Estudantis de Arquitetura e Urbanismo), onde apesar de ser um conselho para entidades estudantis, o aluno também tem liberdade para se colocar. São quatro conselhos por gestão (que tem um ano), e ocorrem em diferentes locais da re-gional, facilitando a participação de todos.

mapa da fenea

As

regi

onai

s

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siglasDesmistifi cando a sopa de letrinhas que você vai ouvir ao longo do EREA Niterói 2013

FeNEA: Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo

EREA: Encontro Regional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo

COMORG: Comissão Organizadora

CA/DA: Centro Acadêmico/Diretório Acadêmico

EMAU: Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

POEMA: Projeto de Orientação a Escritórios Modelo de Arq. e Urb.

CoREA: Conselho Regional de Entidades Estudantis de Arq. e Urb.

CoNEA: Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Arq. e Urb.

SeNEMAU: Seminário Nacional dos Escritórios Modelo de Arq. e Urb.

SeRES: Seminário Regional de Ensino Superior em Arq. e Urb.

CICAU: Congresso de Iniciação Científi ca em Arq. e Urb.

Diepe: Diretor de Ensino Pesquisa e Extensão

DDI: Diretor de Documentação e Informação

DRE: Diretor de Relações Externas

MNLM: Movimento Nacional de Luta pela Moradia

CAU: Conselho dos Arquitetos e Urbanistas

FNA: Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas

IAB: Instituto dos Arquitetos e Urbanistas

ABEA: Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo

MEC: Ministério da Educação e Cultura

SINAES: Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior

ENADE: Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

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como esta?

regional leste,

A Regional é a esfera da FeNEA mais próxima dos Centros Acadêmicos e, consequentemente, dos estudantes. É no âm-bito Regional que os CA’s mais próximos se encontram para discutir a qualidade do ensino nas faculdades, para trocar idéias sobre movimento estudantil e construírem a represen-tação dos estudantes de Arquitetura e Urbanismo dentro da Federação.

A Regional Leste abrange os estados do Rio de Janeiro, Es-pírito Santo e Minas Gerais (excetuando-se o triângulo min-eiro). Nessa área toda existem 54 cursos de AU ativos em 29 cidades diferentes, somando mais de 20.000 estudantes. É muita gente, e uma área muito grande pra dar conta. Por isso, a nossa Regional é subdividida em 5 pólos: Norte de Minas e BH; Sul de Minas; Rio de Janeiro; Campos e Itaperuna; e Espíri-to Santo. Isso facilita a atuação dos diretores e permite que os CA’s se articulem conjuntamente em nível local, sem grandes deslocamentos.

Na gestão atual, não temos um diretor regional. Isso quer dizer que os outros diretores que atuam na Leste estão trab-alhando juntos para dividir essa tarefa e, mais do que nunca, eles tem que estar muito envolvidos e articulados. Contamos muito com os CA’s, que tem papel essencial na mobilização dos estudantes e no fortalecimento das bases da FeNEA. É sempre importante que todos os Centros Acadêmicos tenham a consciência desse papel e assumam essa responsabilidade.

Se você tiver agora com milhões de dúvidas na cabeça sobre a Regional (é bem compreensível), pode procurar qualquer dire-tor e perguntar tudo que quiser. Ele terá o maior prazer em esclarecer suas dúvidas.

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A cidade do capital, o capital-cidade. Sufocando multiculturas, Resta apenas ausência.

Não cantarei essa cidade vazia. Do vazio, sai o grito. O grito calado, reprimido, oprimido!

Quero pintar essa cidade cinza, Criar diversidade na unidade. Quero cores!

A vida não está numa prateleira, Ao alcance de uma nota fria. Fria indiferença nossa.

O que faz da sua cidade o seu lar? Até onde vão seus muros? Todo muro tem dois lados.

manifesto zebra

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A zebra quer dobrar as barras dos códigos, Torcer as grades

E rasgar as redes.

Retomemos as cidades Como um incêndio que se alastra

E não escolhe a quem atinge.

Entre pangarés e baluartes, Seja zebra!

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A construção desse encontro na cidade de Niterói, busca discutir o espaço urbano através de uma aproximação do trabalho(ou lazer) de grupos e indivíduos, que se apro-priam de áreas diversifi cadas da cidade mostrando que a cidade não atende plenamente seu usuário, mostrando que a cidade pode e deve ser mais humana.

A forma de abordagem dessa questão passa por uma tentativa de entender quem é esse ser humano, como ele atua e o que faz com que ele se movimente, para fora do estado de opressão no qual se encontra. O ponto que escolhemos trabalhar como forma de atuação mais intensa a tocar esse indivíduo foi através da manifestação artística.

Queremos que a música, pintura, dança e outros meios e mídias toquem mais do que as pessoas num mo-mento específi co. Queremos entender o que faz com que algumas pessoas tomem como objetivo de vida tornar a cidade um lugar mais agradável, que favoreça a contem-plação, e a convivência de forma mais humana.

Esse EREA pretende debater os espaços da cidade, nos fazendo descobrir a quem pertence aquela praça, aquele beco, aquele espaço no alto da janela mais alta onde alguém escreveu seu nome com uma lata de tinta.

EREA MANIFESTO

retomada das

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15Não cantarei essa cidade vazia.

Do vazio, sai o grito. O grito calado, reprimido, oprimido!

De dentro pra fora, de fora pra dentro, na cidade de Niterói um Manifesto será escrito na forma de sorrisos, gritos, movimentos, olhares e em uma imensa explosão de sensações. Esperamos fazer uma celebração que venha a gerar uma aproximação entre os participantes e a rua, nos permitindo uma plenária mais solta, onde novos paradigmas se mostrem e os estudantes de arquite-tura possam uma vez mais se aproximar do mundo fora das teo-rias e se contextualizar, viver a realidade daqueles que a cidade insiste em esquecer.

Entre Pangarés e Baluartes... Seja Zebra... Ou vá além seja você... e seja mais seja você junto com esse mundo de gente!

cidades

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cidade base. niteroiNosso encontro tem a cidade de Niterói como base, como plata-forma de investigação e experimentação das diversas problemáti-cas encontradas nas grandes cidades. Ao vivenciá-la e analisá-la, pense na cidade em que você vive. Faça descobertas aqui e leve-as pra casa. Vai encontrar muita coisa em comum.

Ex-capital do Estado do Rio de Janeiro, devolvida à condição de cidade comum após a união dos estados, Niterói desempenha um papel interessante dentro da Região Metropolitana. Tem a maior população milionária do Brasil, um vasto e diverso território, porém continua contribuindo com grande parte do fl uxo metro-politano que todos os dias se direciona à cidade do Rio de Janeiro, e depois retorna.

Niterói possui uma ocupação espacial que evidencia suas enormes desigualdades sócio-econômicas. Possui praças cerca-das por grades, muitos moradores de rua, bairros riquíssimos e bairros pobríssimos, engarrafamentos, praias poluídas, violência.Vamos mergulhar nessas questões e, mais que isso, bolar fer-ramentas para nos comunicar com a cidade. Afi nal, todos muro tem dois lados.

Você recebera um mapa indicando onde acontecerão as ativi-dades externas e como chegar no local. Vamos retomar as cidades usando-as, explorando tudo que nossos espaços públicos tem a oferecer, interagindo com moradores e mostrando que sim, é pos-sível construir uma cidade para todos.

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cidade .fenea

“A cidade não páraA cidade só cresce

O de cima sobeE o de baixo desce.”

Chico Science

Preparamos um lugar muito especial para te receber. Com o apoio da UFF, nossa casa será o Campus do Gragoatá, que fi ca perto do Centro de Niterói. Teremos ao nossa disposição a in-fraestrutura do curso de Educação Física. Com vestiários para banho, camping delimitado e com acesso restrito aos partici-pantes inscritos, uma quadra coberta onde realizaremos algu-mas de nossas atividades. Tudo isso com um das vistas mais bonitas de Niterói, toda a imensidão da Baía de Guanabara.

Toda cidade tem regras que tem como objetivo manter a har-monia entre seus habitantes e preservar seus espaços.Respeite as delimitações de ÁREA RESTRITA, elas foram determinadas pela UFF, que permitiu nosso uso. A piscina e campo de futebol são de uso do curso de Educação Física, são equipamentos de manutenção cara e não devem ser danifi ca-dos pelo excesso de uso. Respeite.

O estacionamento é de uso dos funcionários, professores e estudantes da UFF, que se dá através de identifi cação, par-ticipantes não poderão estacionar seus carros. O restaurante universitário fornecerá nossas refeições (almoço e jantar), sendo de uso dos estudantes e funcionários. Vamos com-partilhar e respeitar esse espaço.

Na próxima página tem um mapinha da Cidade FeNEA que vai te ajudar a conhecer o seu espaço.

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cidade.fenea

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16terçach

egad

a

_18h - 19h janta

20h apresentação

22hfesta CHOQUE

Nesse momento, já de crachá, barraca montada e bainho to-mado, você será apresentado à ComOrg e, por ela, ao encontro! Esteja aberto e atento!

abdução temáticaEnquanto chega sua del-egação, seja surpreendido e abduzido! Nossos apoios estarão a postos para lhe levar ao início de uma ab-dução temática...

17quarta_7h- 9h café

oficinas

_Mirantes Urbanos_17, 18 e 19Murilo | UFFBuscaremos através de diferen-tes percursos inspecionar atribu-tos históricos, políticos, culturais e sensoriais que estão intrínsec-os ao meio urbano, despertando o olhar crítico do participante so-bre a composição pluricultural da cidade.

_Preto e Branco, Urbano e Natureza_17, 18 e 19Miguel | UFFEssa vivência/ofi cina busca mostrar ao participante os con-trastes que compõe a cidade. Em um trajeto que percorre desde o Centro de Niterói até a praia de Itacoatiara, passando por bairros de ocupação diversa, o ofi ciante enfatizará a relação entre ambi-ente construído e natureza.

_Yoga Matinal_7h - 8h

estrada

barcajegueaviao

biketrem

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_Poesia Imagética_Clara | UFFUm breve ensaio fotográfi co in-spirado em um poema e na busca pela interpretação individual das palavras através da cidade. Bater um papo sobre fotografi a urbana e depois sair por aí, desapegado de técnica, mas atento à sin-gularidade do olhar. Perceber e fotografar a cidade com um fi ltro poético.

_Cidade na Camisa_Turtle | UFESCom uma incial vivência pela ci-dade, os participantes irão ob-servar e desenvolver ideias para um registro da memória do lugar. Posteriormente cada um deve desenhar algo desse lugar, ou se inspirar e desenhar outra coisa, e colocar numa camisa pra levar embora. Usando a técnica do es-têncil.

_Exercício da Deriva_Isadora | UFJFDevemos pensar porque motivos dobramos a direita e não a es-querda ou porque paramos em determinado local, ou quais eram as condições que nos repeliram ou que nos atraíram em um lado ou outro da calçada.

_Intervenção em Não-Lugares_manhã e tardeFernanda | Micrópolis_BHUma discussão teórica sobre não-lugares, o evento e a festa na cidade e reapropriação dos espaços urbanos e exposição de diversas ações relacionadas (ob-ras análogas). Como resultado proporíamos um evento a acon-tecer em algum ponto da cidade identifi cado com não-lugar.

_Percepção e Memória_Maria | UFSJA cidade através de seus fatos urbanos. O objetivo é fazer que os participantes percebam o es-paço, relatando cada detalhe que forma cidade a partir de suas lembranças.

_Fotografi a Expandida_Rhenan | UFFRefl exão sobre a cidade utilizan-do a técnica de fotos pin-hole, assim os participantes poderão pensar e revelar “sua” cidade.

atividades

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MesaRetomada das Cidades_14h - 18hSegregação, mecanismos de con-trole e punição, falta de espaços públicos, padronização espacial, grandes eixos de mobilidade, rupturas, fl uxos engarrafados, vazios urbanos e mais recente-mente gentrifi cação e falta de centralidade. Desta forma bus-caremos evidenciar que “nosso

oficinas

_Horta Urbana e Minhocário_Adriano | UFRJGestão de residos orgânicos, se-gurnça alimenta, naturação do ambiente urbano, retomada do sentimento biofílico das pes-soas. Todas essas questões per-passam a motivação e os objeti-vos dessa ofi cina.

_Intervenção em Não-Lugares_continuaçãoFernanda | Micrópolis_BH

_Arquitetura, Biro-biro e Deriva_continuaçãoZael | UFES

Intervenção a ser pensada com o Coletivo RuA - Rastro Urbano de Amor, de Porto Alegre.

intervencao

_13h - 14h almoço

_Arquitetura, Biro-biro e Deriva_Zael | UFESSe “segregação, mecanismos de controle e punição, falta de espa-ços livres públicos, padronização espacial, grandes eixos de mo-bilidade, rupturas, fl uxos engar-rafados, vazios urbanos...” são os grandes problemas das cidades contemporâneas, que “culpa” a arquitetura tem nisso?

défi cit não é de casas, é de ci-dades, é de urbanidade” (ROL-NIK, 2012). Um inicio a discussão sobre o papel dos indivíduos e coletivos na luta pela construção de uma CIDADE.

Espaço de troca entre os EMAUs, com ideias de implementação e articulação com comunidades e o meio acadêmico. _9h30- 12h.

momento emau

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_18h - 19h janta

22h festa

SENSORIAL

18quinta

_7h- 9h café

Documentação_Coletivo RUA | Porto AlegreOfi cina onde o coletico RUA apre-sentará como realiza a documen-tação e o registro de suas inter-venções, considerado por eles peça chave do trabalho.

oficinas

_Yoga Matinal_7h - 8h

_Arquitetura da Violência_Bruno e Juliane | UFFMinistrada por dois bolsistas de iniciação científi ca do Labo-ratório de Pesquisa Arquitetura da Violência. Como a violência tem “desenhado” um novo pa-drão funcional e formal de ar-quitetura e de cidade, em par-ticular da habitação, nas grandes cidade brasileiras.

Cinema na Rua_19h - 20hPaloma | UFRJTransformar a rua em cinema, usar as empenas cegas de nossa cidade como superfície de cores em movimento.

dança, e de outras teorias será discutido a inserção desse corpo contemporâneo nesta sociedade caótica. Afi nal se a função es-sencial da arquitetura é abrigar “corpos”, que corpo é esse?

Mesa plenaO Corpo e a CIdade_20hA mesa, O CORPO E A CIDADE, tem como objetivo a retomada da cidade e de um corpo múltiplo perdido nesse processo intenso de globalização e massifi cação cultural. A partir da deriva, da

_Reunião de Gestão_19h - 20h

atividades

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_Parangolés_Juliana | IMIHA ocupação do espaço urbano. O uso do corpo como arte/obra é interessantíssimo . alem dos parangolés, intervenções como penetraveis e Cosmococa podem ser discutidos e reproduzidos. RECRIANDO a obra de um an-gulo mais arquitetônico, político e pessoal.

_Arte Reciclada_Ciro | UFFQuando transformamos caixotes numa estante ou garrafas pet num jardim vertical, percebemos que antes, o que era considerado lixo, agora tomou um novo sig-nifi cado! Isso é uma mudança profunda no modelo mental.

_Lambe lambe em Serigrafi a_Adriana | UFFPrática e dinâmica que vai abor-dar conceitos de intervenção e expressão artística. A idéia é que o participante/artista se envolva em todas as etapas de produção, desde o desenho, passando a impressão, até a colagem. de-senvolveremos o pensamento plástico e criativo através da noção de reprodutibilidade.

_Corpos_Fabiana | UFFO padrão dos Corpos na cidade é similar nas mulheres e homens. Os olhos veem e sentem mús-culos contraídos, contrariados. O Corpo oriundo da natureza não se comunica mais com a sua ‘mãe’, desaprendeu a fl uir nos sentidos naturais, orgânicos.

_Lixeiras Ecológicas_Sávio | UNITMuitas vezes consideramos lixo objetos que ainda podem ter uma diversidade de usos. No mundo consumista e descartista de hoje, a reciclagem se faz ob-rigatória. A ofi cina se propõe a criar lixeiras de lixo reciclado.

_Pontos de Arte_manhã e tardeMaiara | UFESUma intervenção em um ponto de ônibus de Niterói. Realizaría-mos uma arte, em forma de pro-testo, reforçando o valor da arte urbana, a arte de rua, tão mal compreendida.

_Mirantes Urbanos_Murilo | UFFDescritivo página 20.

atividades

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_13h - 14h almoço

_Pontos de Arte_continuaçãoMaiara | UFES

_Lambe lambe em Serigrafi a_continuaçãoAdriana | UFF

Mesa_O grafi iti e a expressão indi-vidual e coletiva_Renato Pontello | Ivan Albu-querque | PierreO graffi ti, que nasceu como re-sposta a essa cidade cinza, seg-regadora, é uma arte essencial da rua. Nesta mesa discutiremos o papel do graffi ti como arte coleti-va, expressão de um pensamento coletivo, até a elevação do grafi te que agora saiu da rua e esta tam-bém nas galerias de arte.

cicau_18 e 19

_Criar Ciclovias_tarde e noitePedrita | UFFApós uma análise cartográfi ca da cidade de Niterói faremos estudos para implantação de ciclofaixas, simularemos essas delimitações usando bicicletas e possivelmente aplicando novos desenhos.

_Mapeamento Sensorial: Sentir a cidade, derrubar muros_Thairo | UFESA mixofobia é fomentada pela reprodução de espaços carimba-da e segregadora que compôem nossas cidades. Não mais senti-mos as ruas, passamos por elas, quase sem toque. A mistura é necessária para entendermos com sinceridade o outro no espa-ço e o que somos e podemos ser na cidade. Se permitir pontuar o urbano, parar e perceber, tem se tornado um exercício e uma luta.

Submissão e apresentação de trabalhos no IX Congresso de Ini-ciação Científi ca em Arquitetura e Urbanismo da Regional Leste da FeNEA. Acreditando na pes-quisa e extensão como impor-tantes atividades na formação do arquiteto e urbanista.

_Intervenção em Não-Lugares_continuaçãoFernanda | Micrópolis_BH

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Mesa plenaIntervenções Urbanas como instrumento Politíco_20hA mesa tem como discussão cen-tral a intervenção urbana, enten-dendo a intervenção como um manifesto a coletividade. Com-preendendo que a cidade é por sua natureza um local de con-fl itos, a arte de rua, busca pro-vocar, despertar o outro, realçar diferenças, onde “Algumas pes-soas se tornam policiais porque eles querem fazer do mundo um lugar melhor. Algumas pessoas se tornam vândalos porque eles querem fazer do mundo um lugar de melhor aparência.” (BANSKY, 2005) .

22h festa

ARTE

_18h - 19h janta

_Cinema na Rua_19h - 20hPaloma | UFRJ

Corea. 14h30 - 17h

_Criar Ciclovias_continuaçãoPedrita | UFF

_Técnicas de Dobra_Pedro | UFBAO objetivo da ofi cina é ensinar as tecnicas elementares de dobra (V, lineares, rotacionais, venci-mento de vãos...) que, ao con-trario do origami classico, podem ser aplicadas a diversas situa-ções. Produziremos um abrigo origami em tamanho Real ou em escala .

_Graffi ti-Natural_Carlos| UFFUma pequena palestra do que o graffi ti foi o longo dos séculos, para demostrar que as incrições nas paredes das ciudades sem-pre foram natural na população. A realização de um graffi ti partic-ipativo em negativo. A referencia é as intervenções do coletivo “Boa Mistura”.

_Reunião de Gestão_19h - 20h

O Conselho Regional de Estu-dantes de Arquitetura e Urban-ismo é um momento deliberativo da FeNEA e tem por objetivo pro-mover a integração entre CAs/DAs, EMAUs e estudantes de Ar-quitetura e Urbanismo em geral,

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19sexta

_7h- 9h café

_Troco Sonhos_Raquel | UFJFA ofi cina de sonhos busca a aproximação entre os partici-pantes através de doces trocas que vão revelar aspirações, dese-jos, sonhos, histórias. A ofi cina de sonhos busca a aproximação entre os cidadãos através de doces trocas que vão revelar qual é a nossa Niterói dos sonhos.

oficinas

_Manifesto Gehl_Cleyton | UFRNEsta ofi cina propõe uma ação interventora nos espaços livres inspirada nos 12 critérios do ur-banista Jan Gehl que estabelece conceitos que porporcionam viver em cidades feitas para pes-soas. O manifesto se confi gura a partir da intervenção com cartaz-es aprentando frases de efeito baseado em um dos critérios do urbanista.

_Rua pra Gente_manhã e tardeLua e Rogério | arquitetosSe as cidades são feitas para as pessoas, por que perdemos tanto para os carro? Essa ofi cina vai mostrar que cada pedacinho da cidade pode e deve ser aproveita-do e apropriado por pessoas. Em duas vagas de carro cabe um belo recanto de leitura, ou um jardim contemplativo. É testando e projetando que propomos novas soluções e mudamos práticas.

_Mirantes Urbanos_Murilo | UFFDescritivo página 20.

_Yoga Matinal_7h - 8h

_Outras Urbes_Ton | UFFAtravés de uma vivência rediscu-tiremos três hábitos básicas do ser humano: locomoção, alimen-tação e abrigo. Escolheremos uma comunidade como espaço lócus de intervenção e convi-daremos seus habitantes a par-ticiparem de exercícios que lhes possibilitem observar os hábitos através de de outra ótica, a de quem usa a cidade como espaço-casa, numa lógica nômade.

_Graffi ti-Natural_Carlos| UFFDescritivo página 26.

atividades

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Rua pra Gente_continuaçãoLua e Rogério | arquitetos

_13h - 14h almoço

_Grafi te Verde_Muri | UEGCom uma tinta orgânica feita de musgo vamos criar um de-senho e aplicar nas paredes da cidade. Esse desenho crescerá naturalmente, como o musgo em lugares úmidos e abandonas da cidade. Uma forma diferente de intervir na cidade.

_O Arquiteto Fachada_Renan | UFESAs problemáticas da função so-cial do arquiteto e urbanista e de sua inserção no campo político e pedagógico. São as discussões decorrentes da disciplina opta-tiva proposta para o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo, disciplina esta proposta por alunos e ex-alunos desta Uni-versidade.

cicau.continuaçãoMesas de lutas

Corea. 14h30 - 17h

A segundo dia de CoREA tem como objetivo defi nir demandas e ações para o que ainda temos de gestão, produzindo material para as deliberações da plenária fi nal que acontecerá no último dia de encontro.

Nesse momento, importantís-simo para nós, diversos movi-mentos sociais, com bandeiras diferentes, estarão se encont-rando um mesas paralelas e si-multâneas, buscando o que têm de comum entre si.

o que faz ele viver, o que move? Dinâmicas e púlpito serão real-izado neste momento para afl orar suas revoltas e afi nidades, como preparação para a mesa de Lutas a tarde. Você esta convidado a refl etir sobre seu papel nesse co-letivo, que é a sociedade.

O que te move?O que faz você lutar? Qual é sua paixão? O que te revolta? O que você gosta? O que nos move? Este momento foi pensando jus-tamente como uma provocação ao individuo, para ele refl etir e pensar

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_18h - 19h janta

_Cinema na Rua_19h - 20hPaloma | UFRJ

Mesa plenaO Papel do Arquiteto_20hDiante das discussões levanta-das na mesa de Lutas, onde fi ca o arquiteto nesse caos? Como ele pode agir? Nesta mesa discutire-mos qual é o papel do arquiteto diante dos desafi os que o ter-ritório e a sociedade brasileira nos impõem. Qual será nosso proceder?

22h festa EXPRESSoES POPULARES

_Reunião de Gestão_19h - 20h

atividades

20sábado_7h- 9h café

preparaçãoato

_13h - 14h almoço

_Yoga Matinal_7h - 8h

Nessa manhã estaremos re-unindo os trabalhos realizados durante os dias de encontro, os

ATOSairemos pelas ruas de Niterói, defendendo a bandeira da Re-tomada das Cidades. Esse mo-mento será construido coletiva-mente, por todos nós, ao longo do encontro.

_18h - 19h janta

cortejo

22h festa ZELEBRACIoN

_Reunião de Gestão_19h - 20h

O sábado é o dia de tomar as ruas. E também os espaços inativos da cidade. Nesse dia iremos, em cor-tejo, seguindo um grupo de ma-racatu e um dispositivo móvel de som, até o Teatro Popular de Ni-terói, projeto de Niemeyer, onde ocorrerá a nossa festa!

produtos de ofi cinas e mesas, e nos preparando para mostrar tudo isso no ato da tarde.

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30

domingo

_7h- 9h café

plenaria

21

_13h - 14h almoço

_Yoga Matinal_7h - 8h

É a instância deliberativa máx-ima da FeNEA na regional. É de livre paricipação de qualquer estudante de Arquitetura e Ur-banismo onde todos tem direito a voz, mas apenas estudantes da Regional Leste tem direito a voto. Durante ela tomaremos posicionamentos e deliberare-mos ações importantes para a gestão atual e a póxima, bem como elegeremos a nova dire-toria regional leste da FeNEA Gestão 2013/2014 e a próxima cidade sede do EREA Leste.

Tarde de sol, gramado e leve di-versão. Ao som da Banda Gam-biarra teremos toda a tarde para morgar, rolar na grama, brincar nos brnquedos de bambu da SOL Soluções Holísticas, trocar livros e participar da Feira Grátis da Gratidão, onde se pode levar tudo ou nada e pegar tudo ou nada! Não é uma feira de trocas, e sim uma feira de abundância! Separe um objeto/fi lme/roupa/livro/o que seja, ou venha com uma habilidade ou serviço a pre-star! Lembre-se: não há troca, há apenas abundância e gratidão!

grama e sol _A Banda Gambiarra __Feira grátis da gratidão__ Soluções Holísticas_

tchauadeus

fica, vai ter bolo

volte sempreboa viagem

atividades

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CICAU.resumos_ANÁLISE URBANA DE UMA FRAÇÃO DOS BAIRROS NORDESTE E QUINTAS – NATAL/RN_FARIAS, Giordana Costa | UFRN

Para o início das atividades acadêmicas relacionadas a projetos, as auto-ras desse trabalho, que cursam a graduação de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, realizaram uma pesquisa em parcelas dos bairros Nordeste e Quintas, localizados na zona oeste da cidade Natal (RN). O intuito da pesquisa foi conhecer a dinâmica dos bairros, bem como as relações pessoa-ambiente e edifi cações ambiente, analisar os equipamentos urbanos na área, ou a falta deles, perceber se a população está ou não satisfeita com a realidade em que se encontra. No trabalho são analisados pontos como a história e crescimento do bairros, aspectos ambientais, parcelamento dos lotes, traçado das vias, tipos de uso predominantes e sua relação com os planos de mobilidade para a copa de 2014. A pesquisa foi elaborada com base em análise da historiografi a e dados técnicos do local encontrados na coletânea “Natal: meu bairro, minha cidade” de 2009, visitas in loco para percepção de aspectos clima-tológicos e urbanísticos, conversas com moradores e análise de mapas de quatro anos distintos (1978, 1984, 2006 e 2012). A análise dos documentos e dados os quais tivemos acesso, bem como as visitas e conversas com moradores bairro, nos deu um panorama dos problemas e potencialidades do bairro e a relação desses com seus moradores, os resultados obtidos com a pesquisa foram expostos em painéis e apresentados a professores e alunos da graduação. Foi possível conhecer o bairro e sua rotina, fato esse que não seria viável sem a vivência na localidade.

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_PERCEPÇÃO DO AMBIENTE SÓCIO-FÍSICO PELOS ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE NATAL/RN_ALVES, Ilana Medeiros | UFRN

Na rede pública de ensino, problemas relativos ao ambiente sócio-físico, como defi ciência estrutural, acesso difícil, burocracia, pouca capacitação e má remuneração de professores refl etem-se no comportamento e apre-ndizado dos estudantes. Considerando as condições do ambiente físico como indicadoras do tipo de relação entre a comunidade (estudantes/pro-fessores/funcionários) e a instituição, uma pesquisa na UFRN, fi nanciada pelo CNPq, investiga a percepção do ambiente escolar pelos usuários. A pesquisa baseia-se na Avaliação Pós-Ocupação e usa multimétodos para analisar aspectos físicos, funcionais e comportamentais da escola. Ela acontece em cinco etapas: walkthrough; vistoria técnica, verifi cando as di-mensões dos ambientes, layout, acessibilidade, manutenção, presença de equipamentos e vegetação; entrevistas com coordenadores/professores e funcionários; e aplicação de questionários aos estudantes. Os question-ários, foco da pesquisa, apresentam duas escalas: a “avaliação do espaço físico”, com questões sobre infraestrutura, e a “avaliação da interação es-tudante-escola”, com questões sobre o clima social. O pré-teste dos instru-mentos foi na Escola Estadual Floriano Cavalcante, e mostrou que, apesar dos muitos problemas, é bem avaliada pelos usuários. Entre os pontos positivos tem-se: fácil acesso; boa localização; espaços amplos; segurança; pátio grande/ventilado; boa biblioteca; e salas com tamanhos adequados. Entre os pontos negativos tem-se: limpeza/manutenção e acessibilidade defi cientes; mobiliário insufi ciente; banheiros/vestiários mal localizados; salas quentes; e ausência de local para prática de esportes. Também foram verifi cadas difi culdades de relacionamento entre alunos de diferentes níveis e entre alunos e professores, e excesso de punições na busca por seguir e manter regras, materializando-se nas muitas grades na área in-terna. Em geral, os estudantes demonstram acomodação/conformação em relação às defi ciências existentes e têm apego afetivo ao local.

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_PATRIMÔNIO CULTURAL E IMAGEM URBANA: SUBUTILIZAÇÃO E DEGRADAÇÃO DE TRÊS EDIFÍCIOS NA CIDADE DE PATOS – PB_MEDEIROS, Elis Dantas | UFPB

O objetivo deste trabalho é analisar o impacto urbano-paisagístico de três edifícios na cidade de Patos (a Estação Ferroviária, a antiga Algodoeira e as ruínas do antigo Cine São Francisco), com a fi nalidade de atentar a so-ciedade civil sobre o valor desses espaços e a importância de preservá-los não só por sua arquitetura, mas pela sua inserção no contexto urbano da cidade. O diagnóstico foi realizado inicialmente através de fi chas de leitura da imagem urbana e de leitura de edifi cações que integram a metodologia da disciplina de Desenho Urbano V do Curso de Arquitetura e Urbanismo/UFPB. Tais fi chas continham itens para a análise das edifi cações e do en-torno dessas, como o contexto histórico, os elementos arquitetônicos rep-resentativos de estilos e o estado de preservação/conservação atuais, o uso original e a interferência da infraestrutura urbana, da vegetação e do mobiliário urbano na paisagem. Para complementar a pesquisa, alguns ha-bitantes da cidade foram questionados sobre o estado atual e o futuro das três edifi cações. Dada a importância cultural desses edifícios para a cidade, foram realizadas pesquisas em sites e em revistas locais sobre o porquê desses edifícios estarem subutilizados. Verifi cou-se que a restauração e a implantação de um novo uso para a Estação Ferroviária, a qual é tombada pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba), dependem do proprietário, a Rede de Viação Cearense; diferente do que acontece com os outros dois edifícios em estudo, ambos sofrem de-terioração na sua estrutura por causa da especulação imobiliária. Em todos os casos, as edifi cações estão em estado de ‘‘espera’’, enquanto gera-se um impacto visual na paisagem urbana da cidade, visto que essas estão lo-calizadas no Bairro Centro, estão sem uso, servem de local para exposição de cartazes publicitários, ou apenas estão se degradando com o tempo.

CICAU.resumos

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_O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE – SEU DESGASTE E POS-SÍVEIS PERSPECTIVAS DE SUA REESTRUTURAÇÃO_BRAGA, Diogo U. | UFF

Este artigo, como parte de pesquisa institucional sobre Infraestrutura e Urbanismo, no contexto da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF, 1tem como objetivo a verifi cação do atual estágio de desgaste do conceito de Sustentabilidade. Na segunda metade do século passado a discussão ambiental criou relevância no cenário internacional e desde a publicação do livro “Limites do Crescimento” em 1972 pelo Clube de Roma, até os dias de hoje, muitos fóruns e encontros internacionais foram realizados com o intuito de discutir o conceito. Na atualidade, muito já se discutiu e muito já foi divulgado sobre Sustentabilidade. No sentido de trazer o tema para dis-cussão, e, amparados numa revisão bibliográfi ca, propusemos, a partir de um processo de pesquisa, tanto resgatar contribuições no campo teórico, como também nos meios de comunicação. Priorizamos identifi car a apro-priação deste conceito pelos agentes privados, sobretudo, ao associar o adjetivo sustentável nas campanhas publicitárias, através da inserção da “cor verde” em seus produtos de forma a qualifi cá-los como sustentáveis, num contexto de associação do conceito a ideia de marketing da sustent-abilidade. Buscamos assim construir um panorama de “diferentes olhares” sobre o tema sustentabilidade, não deixando de incluir a percepção e apro-priação do mesmo pelo meio jurídico. Através de pesquisa a Leis Federais, pode-se constatar o “olhar do Estado”. Desta forma, a partir da análise da apropriação do conceito por esses três grupos espera-se contribuir para a discussão sobre a pluralidade e multidimensionalidade do tema. Em paralelo à esta discussão, o artigo introduz outras categorias de análise e adjetivações que vem surgindo, no intuito de caracterizar cidades que implementam em seus planos e projetos, diretrizes de sustentabilidade. Neste artigo pretende-se apresentar ainda alguns destes casos como uma possível perspectiva de reestruturação deste conceito.

CICAU.resumos

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_A ARQUITETURA ANTROPOFÁGICA COMO MANIFESTAÇÃO DE DIFERENTES ESPACIALIDADES_GARCIA, Victor Locatelli | UNIFEV

Objetiva-se refl etir sobre a produção de a produção da arquitetura, seja esta, mod-erna, clássica, ou contemporânea, abordando a antropofagia como manifestação de diferentes espacialidades, sob uma análise que parte de conceitos de autores como Oswald de Andrade, que idealiza a antropofagia como método de criação de um ideário cultural no Brasil, este conceito atualizado por Suely Rolnik aborda com base na leitura destes autores, projetos considerados antropofágicos em diferentes níveis; quando o uso engole o espaço; quando o espaço engole o uso, e, posterior-mente outros fenômenos resultantes de um método antropofágico de projeto por este artigo sugerido. Incluindo, como parte integrante no processo de produção es-pacial, o corpo interventor.Este método é exemplifi cado com movimentos anteriores, tais como o modernismo que entende que a arquitetura deverá ser resultado de um processo construtivo ou funcional, ditando uma funcionalidade ao uso espacial. Exemplifi ca-se assim, com base na antropofagia, o uso, isto é as manifestações e intervenções humanas, de-vorando o espaço, umas vez que para Suely Rolnik, a devoração ocorre quando um elemento integra à si, características do outro ao devorá-lo. Entende-se assim, que projetos, tais como o Panóptico de Benthan, onde existe o controle, ou em outras palavras, o adestramento completo dos indivíduos utilizadores deste espaço, o es-paço, ou as características físicas construídas operam sobre os indivíduos, fazendo-se engolir (ou como já foi dito, imprimido tais características no mesmo). Assim, de uma maneira inversa, este processo ocorre, por exemplo na Wooden House de Sou Fujimoto, onde o espaço permite que o usuário utilize-se do espaço à maneira que , assim se imprima sobre o uso e o sentido a ser dado neste espaço.Por fi m entendemos que a entidade interventora, seja por parte do arquiteto, cli-ente, sistema construtivo, torna-se parte de um processo onde será ditada a neces-sidade de devorar ou deixar-se devorar pelo espaço. Assim este artigo tem como objetivo tornar ciente o corpo interventor, no que se refere à espaço construído para que haja esclarecimento e refl exão sobre os processos antropofágicos a serem abor-dados projetualmente, uma vez que, temporalmente o espaço se torna elemento opressor, ou potencializador das manifestações humanas.

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_RIO MARAVILHA - PRÁTICAS, PROJETOS POLÍTICOS E INTER-VENÇÕES NO TERRITÓRIO NO INÍCIO DO SÉCULO XXI_FAULHABER, Lucas| UFF

O presente artigo é fruto de estudos realizados ao longo do Trabalho Final de Gradu-ação na Universidade Federal Fluminense em conjunto com o Laboratório de Pes-quisas “A cidade e a lei”, desenvolvida com apoio da FAPERJ. Este trabalho pretende estabelecer algumas relações entre as práticas, projetos políticos e os processos de intervenção no território. Investigar o papel do Estado e dos outros agentes sociais e econômicos na construção de suas ideias, e como elas se representam no espaço urbano.As recentes realizações da prefeitura do Rio de Janeiro vêm reforçando o padrão centro-periferia como resultado de uma série de políticas, programas e intervenções estruturantes. Tais realizações, de forma sistemática, têm submetido moradores aos dolorosos processos de deslocamentos compulsórios resultantes de desapro-priações e de remoções, como as realizadas para construção dos corredores viários, para a implantação do projeto do Porto Maravilha e demais obras.Ao mesmo tempo, assistimos a um vertiginoso processo de valorização imobiliária na cidade possibilitado também pelas obras e expectativas da Copa das Confedera-ções 2013, Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpico 2016, que juntas estão transfor-mando o Rio no “campeão olímpico” em preços de imóveis.Através de uma profunda investigação sobre a produção legislativa foi possível compreender mais claramente o processo de transformações territoriais da cidade e identifi car as estratégias utilizadas pelo Estado nessa conjuntura. Uma vez coleta-das as informações, o mapa surge como forma de representação destes processos. Por meio da linguagem gráfi ca, podemos estabelecer, com a distribuição territo-rial, as relações entre as desapropriações, remoções, empreendimentos do Minha Casa Minha Vida, as Unidades de Polícia Pacifi cadora, os equipamentos olímpicos, os novos corredores viários e, sobretudo, os instrumentos de planejamento urbano municipal.Ao que parece, o processo de reestruturação em curso deve reforçar o padrão centro-periferia com acentuação de uma descentralização que se expressa no processo de segregação, como resultado de uma série de políticas, programas e intervenções estruturantes, para tornar o Rio qual maravilha?

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_EREA IBITIPOCA_MORAIS, Gabriela de| UFJF

Este trabalho visa mostrar os objetivos, justifi cativas, metodologias e resultados do XV Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura Leste (EREA) – Ibitipoca, que aconteceu de 2 a 6 de maio de 2012, em Conceição do Ibitipoca, distrito do município de Lima Duarte – MG.O EREA é um projeto da Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura (FeNEA), que discute diversos temas ligados a arquitetura e urbanismo, ao ensino, pesquisa e extensão, e também à atuação profi ssional do arquiteto e urbanista. Conceição do Ibitipoca é uma vila com grande movimentação turística, tanto por causa do Parque Estadual que fi ca próximo à Vila, quanto pelos eventos que sedia, que afetam diretamente sua dinâmica, porém que movimentam consideravelmente sua economia. A relação en-tre esses eventos e a Vila é falha, com preços inacessíveis à população local, com excesso de lixo e desrespeito ao dia-a-dia dos moradores e com uma abordagem cultural alheia à realidade da Vila.O EREA Ibitipoca veio repensar o modelo usual de EREA’s, discutindo a ar-quitetura e urbanismo junto da vivência de seu objeto de estudo, a cidade, e não em paralelo a ela. Assim, o EREA aconteceu em praça pública, ab-erto à população, e com atividades que pretendiam não só complementar o aprendizado dos estudantes, como também contribuir para a construção de um turismo responsável, menos agressivo à cultura local.Desta forma, a construção do EREA Ibiti teve como fundamento básico a participação social. Antes do encontro, foram desenvolvidas atividades de pesquisa sobre a realidade local e de aproximação entre organização e comunidade, com o objetivo de compreensão desta realidade para planejar em conjunto atividades que fossem signifi cativas para a Vila. Através dos temas debatidos, das ofi cinas oferecidas, e da troca de experiências entre os moradores e os estudantes, a forma de pensar os eventos turísticos e o desenvolvimento de Ibitipoca e também os próprios EREA’s sofreu mu-danças.

CICAU.resumos

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_A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PLANO DIRE-TOR PARTICIPATIVO DE LIMA DUARTE_ANNES Duarte, Marina | UFJF

São colocadas aqui algumas refl exões e propostas feitas acerca da participação so-cial na elaboração do Plano Diretor Participativo (PDP) do município de Lima Duarte, situado na Zona da Mata de Minas Gerais.Um Plano Diretor envolve diversas áreas de conhecimento técnico, que ajudam a compreender a multiplicidade de funções que uma cidade oferece ou pode oferecer. Além dos conhecimentos técnicos, o planejamento municipal envolve principal-mente os atores diretamente envolvidos em sua administração e na vivência co-tidiana da cidade. Mesmo nos menores centros urbanos, o processo que envolve a construção das cidades é denso e os seus problemas complexos. Os atores sociais envolvidos são vários e as ações permeiam o público e o privado.Uma difi culdade comum à grande parte dos municípios encontra-se na reduzida capacidade de planejamento e gestão participativa no território municipal. Para que possa haver expressão da função social da cidade, o plano diretor deverá ser amplamente debatido pela população em seu processo de concepção, elaboração, execução, acompanhamento e avaliação, estabelecendo um planejamento munici-pal participativo contínuo, como forma de garantir a gestão democrática da cidade, o que na prática, geralmente, é o maior desafi o do processo.Para o desenvolvimento do projeto de apoio à elaboração do PDP de Lima Duarte, a equipe técnica elaborou um cronograma de participação comunitária, buscando através de ferramentas de comunicação contínua, mobilização e divulgação, além de momentos para discussão coletiva, aproximar a sociedade deste processo.Ainda assim a difi culdade maior está na falta de visão comunitária por parte da pop-ulação, que não somente em Lima Duarte, como também na maioria dos municípios brasileiros, não percebem o benefício coletivo da participação cidadã.A equipe pretende apresentar as ações já desenvolvidas e em desenvolvimento para a discussão no CICAU, buscando assim soluções e novos pensamentos junto a out-ras experiências.

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_ORGANIZAÇÃO DO XVI SEMINÁRIO NACIONAL DE ESCRITÓRI-OS MODELO DE ARQUITETURA E URBANISMO_FRIBEIRO, Jéssica Chaves | UFC

O artigo relata a experiência da comissão organizadora do XVI Seminário Nacional de Escritórios Modelo de Arquitetura e Urbanismo (SeNEMAU), realizado na cidade de Fortaleza-CE, Brasil. O SeNEMAU ocorre anual-mente desde 1997, sendo organizado sempre por um Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU) e sediado na cidade de origem deste. O EMAU é uma instituição sem fi ns lucrativos, conceituado e fomentado pela Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo (Fe-NEA). Possui gestão estudantil e tem como um dos objetivos a integra-ção entre estudantes e setores sociais que não têm acesso ao mercado formal de arquitetura. Assim, visa à melhoria da educação e da formação profi ssional, representando uma retribuição e contribuição dos estudantes à sociedade através da troca e aplicação do conhecimento adquirido dentro e fora da universidade. No departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC o EMAU institucionalizou-se como o Programa de Extensão “Canto – Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo”, em 2009. O SeNEMAU é o momento onde membros dos EMAUs de todo o país discutem, tro-cam experiências e aprimoram o modelo de extensão universitária onde a produção é voltada prioritariamente para os assuntos que envolvam a democratização da Arquitetura. O SeNEMAU Fortaleza 2012 foi aprovado como projeto de extensão, junto à Pró Reitoria de Extensão da UFC e vin-culado ao programa Canto e teve como objetivo a abordagem de questões como a importância da interdisciplinaridade na formação do arquiteto ur-banista; metodologias de projeto participativo; o papel social do arquiteto urbanista; e o papel da Extensão Universitária, como principal vínculo entre a academia e a sociedade.

CICAU.resumos

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_EQUINOX - ATELIER INTERNACIONAL DE CRIAÇÃO URBANA IDEIAS DE FUTURO – SÃO LUÍS + 400_LUZ, Mariely Ferreira dos Reis | UEMA

Este resumo tem como objetivo relatar o Projeto de Extensão Equinox – Atelier de Criação Urbana no ano de 2012. O evento aconteceu na Facul-dade de Arquitetura e Urbanismo da UEMA e teve como instituição de apoio a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científi co e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA). Se constitui por ser uma experiên-cia de intercâmbio científi co, onde os alunos se deparam com a possibili-dade de desenvolverem seus processos criativos, críticos e de intervenção em relação à cidade. A quarta versão do Equinox se voltou para a cidade de São Luís no ano de comemoração de seus 400 anos e onde se pre-cederam diversas pesquisas que trabalharam os três sítios estratégicos e alvos de intervenção durante o quarto atelier: o Centro Histórico, o bairro da Liberdade e o bairro do Vinhais Velho e seu entorno. A metodologia do projeto se constitui a partir de todo esse processo de conhecimento prévio, de investigação e levantamento de informações junto às comu-nidades e aos órgãos públicos. Os estudantes dessa forma, de origens diversas se unem em equipes e estudam o território a fi m de desenvolver suas potencialidades e mitigar suas problemáticas. O projeto em si, se constrói em pilares que se voltam para as utopias urbanas e conceituação abstrata, compreensão e reconquistas do território, diagnóstico de prob-lemáticas e a formulação de visões prospectivas. O Atelier Equinox dessa forma consegue impactar os estudantes, pois durante um espaço de 15 dias, suas visões urbanísticas e cidadãs se transformam, fazendo com que o ser possa pensar de forma mais coletiva e assim que suas ações se-jam mais estratégicas. Dessa forma a concepção projetual urbana focaliza seus objetivos e metas a fi m de mostrar e provar para o setor público as infi nitas possibilidades de criações para o desenvolvimento das cidades colaborando ainda para a construção dos futuros planejadores da cite.

CICAU.resumos

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movimento estudantil

Bom, agora que chegamos aqui, prontos para nos encontrar e vivenciar a cidade, também podemos falar um pouco so-bre a quantas anda sua formação. Porque você escolheu ser arquiteto e urbanista? E onde você cursa? Sabe qual o papel do arquiteto e urbanista na sociedade? Queremos saber onde você se insere nisso tudo.

“Mas eu já falo tanto disso na minha faculdade...” Será? Como será conhecer a realidade dos estudantes de outros cur-sos da nossa regional, os projetos de pesquisa e extensão, os problemas (e soluções!) das outras faculdades? Você se sente satisfeito e realizado na faculdade? Adivinha só... nós tam-bém não!

Nada é perfeito e esse é um dos motivos desse encontro acontecer. Quando o assunto é a universidade e o papel social do arquiteto, a FeNEA tem muitas coisas pra trocar com você. E o momento principal onde rolam essas discussões, dentro do EREA Niterói, é no CoREA, no Momento EMAU, no SeRES e na Plenária Final! É nesses que você vai conversar sobre isso tudo!

Convidamos todos os participantes, membros de centros acadêmicos, EMAUS, curiosos, a trocarem idéia nos nossos Momentos FeNEA que estão no cronograma. E a Plenária Fi-nal é nosso momento deliberativo, esteja presente pra expor sua opinião e votar quando for necessário! Na dúvida, procure um diretor, cola neles que eles te explicam tim tim por tim tim e você ainda ganha um abraço! E lembre-se: tem que ser divertido sempre!”

A vida não está numa prateleira, Ao alcance de uma nota fria.

Fria indiferença nossa.

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quem somos

apoios

Marina_UFJF Nanda_UFRRJ Hugo_UEM Isabella_UFF

Mathias _UFG Letícia _UFF Clips _UFRN Letícia _UFF

Lu _UFF Rafa _UFF Isa_UFRJ Nat_UFC

Nathalia _Unemat Pedro _UFBA Matheus _UFBA

ativa .verde

Pessoas, gente, galera, povo... coletivo. O EREA Niterói 2013 é fei-to disso, de vocês. Pra construir tudo isso precisamos dessa galera nas fotinhos. Apoios, Diretores e Comorg Zebra. Muita gente! Pra facilitar sua vida no encontro estamos identifi cados por cores. Dúvidas sobre atividades, procure a galera de verde; quer passar algum recado na rádio, o povo de amarelo; e aquela cervejinha, nossos amigos de azul; problemas com o crachá, procura um chi-clete rosa; e se o assunto é dinheiro, pense em laranja!

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43A zebra quer dobrar as barras dos códigos,

Torcer as grades e rasgar as redes.

comunica .amarelo

João_UFF Ciro_UFF Babina_UFRN Quaresma_UFJF

Igor_UFBA Lais_UNEMAT Luh_UEM Clara_UFMG

Vala_UnB

infra .azul

Michel_UFES Paulo_UFF Taiana_UFF

Batatinha_UNESP Igor_UFMG Jhow_UFRJ Vitor_UEMA

Huani_UFRJ Petrus_UFPBFenômeno_UEM Mattheus_UFF

Page 46: Caderno do Participante | EREA Niterói 2013

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Mariana_UFPR

Marcos_UEM

Marcos_UFRJ

quem somos

apoios crede .rosa

Carol_UFF Deco_UFMG Douglas_UNEMAT Pimenta_UFPR

Aiana_UFF

Thalles_UFF

Ricardo_UFRJ

fina .laranja

Iuri_UnB

Mirna_UFPB Nilson_UNEMAT

Tata_UFJF Thaís_UFMG

Raissa_UnB

Page 47: Caderno do Participante | EREA Niterói 2013

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diretores.vermelho

Matheus_UFJFMarina_UFJF Paula_UnivixVitor_UFRJ

diepe.Diretor de Ensino Pesquisa e Extensão

Maiara_UFMGRaissa_UNIT Vicente_UNIT

Diretor de Documentação e Informação .DDI

Zé_UnBFer_UFMG Rui_UFRN

dRE.Diretor de Relações Externas

Mari_UEGDiretor de Finanças .Fina

Page 48: Caderno do Participante | EREA Niterói 2013

46

.comorg

João _UFF Jesus_UNIPLIIsadora_UFF

Flora _UFF

Tamar_UFRJ

Mari_UFF

ativa .verde

.amarelo

Magrão_UNIPLI

Luana _UFFPaulo_UFJF

Xexeu_UFF

InFra .AZUL

Camila _UFF

Natassia_UFF

crede .rosa

fina .laranja

Thiago_UFF

Yasmin_UFF

Evelyn_UFF

Ivan_UFF

Patrícia _UFFTucano_UFF

comunica .

.zebra

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Nesse exato momento, em que esse texto está sendo escrito, faltam duas semanas para o EREA Niterói 2013. Estamos em uma correria para fazer desse encontro tudo aquilo que son-hamos a mais de um ano, na época estávamos nos preparan-do para levar a campanha ao EREA Ibitipoca 2012... Quanta coisa mudou, quantas pessoas passaram por esse sonho. Al-gumas fi caram, outras assistem de longe e umas tantas não nos deixaram desistir.

Agradecemos a essas pessoas, afi nal, a vida é feita de gente. E como prega nosso Manifesto Zebra, tudo o que fazemos é para gente, pessoas que querem construir uma escola mel-hor, uma rua melhor, uma universidade melhor, uma cidade melhor. Para isso precisamos mudar práticas, políticas, ide-ias, conceitos... mudar nossa visão de mundo e de nosso lugar nele.

Esperamos que agora, você que está lendo esse texto senti-mental, esteja estimulado a levar novas ideias a sua cidade e coloca-las em prática. Que agora tudo tenha acontecido do melhor jeito possível, mesmo que não seja do jeito que a Comorg Zebra planejou..

Muito obrigado por sua confi ança e sua participação, nos vemos pelo mundo, um mundo em mudança, em construção, mas que seja cada vez mais nosso mundo.

Comorg Zebra

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telefones uteis

_Ambulância - SAMU_192

_Corpo de Bombeiros_193

_Defesa Civil_199

_Polícia Civil_197

_Polícia Federal_194

_Polícia Militar _190

_Aeroporto do Rio Santos Dumont_

(21) 3814-7070

_Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro_

(21) 3398-5050

_Terminal Rodoviário Novo Rio_

(21) 3213-1800

_ Terminal Rodoviário Roberto Silveira

(Niterói)_ (21) 2620-8847

_Táxi (NIterói)_

(21) 3716-8546

(21) 2717-8546

(21) 9857-0756

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Realização

Apoio

Patrocinador

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