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No próximo dia 7 de ou- tubro os brasileiros irão às urnas para eleger pre- feitos e vereadores. Os primeiros pertencem à esfera do Legislativo, por isso criam e votam as leis, discutem proble- mas locais e fiscalizam as ações do prefeito de sua cidade. Enquanto os prefeitos (Executivo) têm como funções ad- ministrar a verba pública destinada ao município, eleger prioridades, ex- ecutar obras e trabalhar pela qualidade de vida dos cidadãos. As obrig- ações do prefeito são amplas e vão desde tapar buracos nas vias até fazer modificações estruturais como na educação e na saúde. Pode nomear ou demitir servidores, deve acompanhar a execução de obras e fiscalizar a aplicação de recursos públicos. Além disso, uma importante função do prefeito é sancionar ou vetar as leis que pas- saram pela Câmara dos Vereadores. Para se candidatar à vere- ança é necessário ter na- cionalidade brasileira, ser alfabetizado, estar filiado a algum partido político, ter idade mínima de 18 anos, possuir domicílio eleitoral no município pelo qual concorre ao cargo e ter pleno exercí- cio dos direitos políticos. A quantidade de edis em uma cidade é propor- cional ao número de hab- itantes. De acordo com a Constituição, as cidades com população até um milhão devem ter entre 9 e 21 vereadores. No caso dos municípios entre 1 e 5 milhões, deve haver entre 33 e 40 vereadores. Acima de 5 milhões de habitantes o município deve ter no mínimo 33 e no máximo 40 edis. A quantidade de cadeiras na Câmara é determina- da pela Lei Orgânica de cada cidade obedecendo aos limites propostos pela lei. O salário dos legisladores municipais também deve obedecer a critérios pre- vistos em lei. Nas cidades com até 10 mil habitantes os salários devem atingir o máximo de até 20% do salário percebido pelos deputados. Entre 10.001 a 50.000 o salário pode chegar até a 30%. Acima de 50.000 até 100.000 a pecúnia paga aos vere- adores deve ter relação de até 40% do subsídio pago aos deputados estaduais. Entre 100.001 a 500.000 o salário deve corre- sponder a até 50%. E nas cidades acima de 500.000 habitantes os salários chegam até a 70% do valor pago aos deputados estaduais. Em Divinópo- lis cada vereador recebe mensalmente a remuner- ação de R$6.192,00. Além do salário, os vere- adores recebem verba de gabinete que são desti- nadas exclusivamente ao pagamento de salário dos seus assessores, auxílio gasolina e gastos gerais com o gabinete, como telefonia e postagens, por exemplo. Os gastos com gabinete também são regulados pela Constitu- ição e em cidades com o porte de Divinópolis não devem ultrapassar o lim- ite de 7% do que ganham os deputados estaduais. De acordo com o fun- cionamento da divisão dos três poderes, propos- to pelo filósofo francês Charles de Montesquieu, as esferas devem ser in- dependentes e harmôni- cas entre si. Por isso, a Câmara Municipal não pode criar leis que gerem despesas não previstas para os cofres do mu- nicípio. Os projetos de lei que geram custos ao Executivo devem partir do próprio prefeito para apreciação e votação dos vereadores. O papel dos Vereadores AMILTON AUGUSTO [email protected] Arquivo GO Gazeta DO OESTE EDIÇÃO ESPECIAL | DIVINÓPOLIS•MG | SÁBADO, 29 DE SETEMBRO DE 2012 E l e i ç õ e s 2 0 1 2

Caderno especial eleições 2012

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caderno especial

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No próximo dia 7 de ou-tubro os brasileiros irão às urnas para eleger pre-feitos e vereadores. Os primeiros pertencem à esfera do Legislativo, por isso criam e votam as leis, discutem proble-mas locais e fi scalizam as ações do prefeito de sua cidade. Enquanto os prefeitos (Executivo) têm como funções ad-ministrar a verba pública destinada ao município, eleger prioridades, ex-ecutar obras e trabalhar pela qualidade de vida dos cidadãos. As obrig-

ações do prefeito são amplas e vão desde tapar buracos nas vias até fazer modifi cações estruturais como na educação e na saúde. Pode nomear ou demitir servidores, deve acompanhar a execução de obras e fi scalizar a aplicação de recursos públicos. Além disso, uma importante função do prefeito é sancionar ou vetar as leis que pas-saram pela Câmara dos Vereadores. Para se candidatar à vere-ança é necessário ter na-cionalidade brasileira, ser alfabetizado, estar fi liado a algum partido político, ter idade mínima de 18

anos, possuir domicílio eleitoral no município pelo qual concorre ao cargo e ter pleno exercí-cio dos direitos políticos. A quantidade de edis em uma cidade é propor-cional ao número de hab-itantes. De acordo com a Constituição, as cidades com população até um milhão devem ter entre 9 e 21 vereadores. No caso dos municípios entre 1 e 5 milhões, deve haver entre 33 e 40 vereadores. Acima de 5 milhões de habitantes o município deve ter no mínimo 33 e no máximo 40 edis. A quantidade de cadeiras na Câmara é determina-

da pela Lei Orgânica de cada cidade obedecendo aos limites propostos pela lei.O salário dos legisladores municipais também deve obedecer a critérios pre-vistos em lei. Nas cidades com até 10 mil habitantes os salários devem atingir o máximo de até 20% do salário percebido pelos deputados. Entre 10.001 a 50.000 o salário pode chegar até a 30%. Acima de 50.000 até 100.000 a pecúnia paga aos vere-adores deve ter relação de até 40% do subsídio pago aos deputados estaduais. Entre 100.001 a 500.000 o salário deve corre-

sponder a até 50%. E nas cidades acima de 500.000 habitantes os salários chegam até a 70% do valor pago aos deputados estaduais. Em Divinópo-lis cada vereador recebe mensalmente a remuner-ação de R$6.192,00.Além do salário, os vere-adores recebem verba de gabinete que são desti-nadas exclusivamente ao pagamento de salário dos seus assessores, auxílio gasolina e gastos gerais com o gabinete, como telefonia e postagens, por exemplo. Os gastos com gabinete também são regulados pela Constitu-ição e em cidades com o

porte de Divinópolis não devem ultrapassar o lim-ite de 7% do que ganham os deputados estaduais. De acordo com o fun-cionamento da divisão dos três poderes, propos-to pelo fi lósofo francês Charles de Montesquieu, as esferas devem ser in-dependentes e harmôni-cas entre si. Por isso, a Câmara Municipal não pode criar leis que gerem despesas não previstas para os cofres do mu-nicípio. Os projetos de lei que geram custos ao Executivo devem partir do próprio prefeito para apreciação e votação dos vereadores.

O papel dos Vereadores

AMILTON [email protected]

Arquivo GO

GazetaDO OESTE

EDIÇÃO ESPECIAL | DIVINÓPOLIS•MG | SÁBADO, 29 DE SETEMBRO DE 2012

O papel dos Vereadores

Eleições 2012

:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS -SÁBADO, 29/09/1202 ELEIÇÕES 2012

CNPJ

: 16.2

57.93

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1-43

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$ 150

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CNPJ

: 16.2

65.64

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150,0

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As eleições para os cargos ao legislativo – deputa-dos federais, deputados estaduais e vereadores – são chamadas de eleições proporcionais. Embora muitos já ouviram falar no quociente eleitoral ou coefi ciente eleitoral, nem todos sabem como fun-ciona essa matemática. Os votos vão para a coli-gação através de um cál-culo e são distribuídos entre os candidatos en-volvidos. Por isso, ao vo-tar em um pretendente, você pode estar elegendo

outro candidato que mal conhece. O quociente eleitoral é o cálculo entre os números de votos válidos dividido pelo número de vagas. Para entender na prática, tomemos nossa cidade como exemplo. De acor-do com Cíntia Greco, chefe da 103ª Zona Elei-toral, existe em Divinóp-olis 158.098 eleitores. Considerando, hipotet-icamente, que todos eles votarão em algum can-didato no próximo dia 7 de outubro, para chegar ao quociente eleitoral devemos dividir 158.098 (número hipotético de

votos válidos) por 17 (número real de cadei-ras na Câmara Munici-pal de Divinópolis para a próxima legislatura). Assim, chegamos ao quo-ciente eleitoral 9.299,88. Isso signifi ca que para uma coligação ter um representante na Câmara Municipal ela deve con-quistar no mínimo 9.300 votos válidos. Ainda hipoteticamente, suponhamos que a coli-gação A tenha 60.000 vo-tos, a coligação B tenha 55.000 votos e, por fi m, a coligação C tenha 43.000 votos. Sendo o quociente 9.300, a coligação A terá

direito a seis cadeiras no legislativo (60.000 / 9.300). A coligação B terá direito a cinco va-gas (55.000 / 9.300). Já a coligação C terá quatro cadeiras (43.000 / 9.300).Nota-se que foram ocu-padas 15 cadeiras. As outras duas vagas que sobraram serão distribuí-das pelo método das maiores médias. Fun-ciona da seguinte forma: a coligação A elegeu seis candidatos, portanto ela terá 1 candidato para cada 55.800 eleitores. A coligação B elegeu cinco candidatos, ela terá 1 can-didato para cada 46.500

eleitores. Por último, a coligação C elegeu quatro candidatos, ela terá 1 can-didato para cada 37.200 eleitores. As duas vagas fi carão, então, para as col-igações que obtiveram as maiores médias. Ou seja, A e B terão, cada um, o direito de eleger mais um candidato. Assim, no fi -nal de todo o cálculo, o coligação A terá eleito sete vereadores, a coli-gação B seis e a coligação C quatro.Não é por ingenuidade que alguns partidos lan-çam a candidatura de personagens famosos, que são capazes de angar-

iar uma boa quantidade de votos para a legenda. O caso mais notório e efi ciente da história do Brasil foi a eleição de Tiririca. Ele recebeu mais de 1.400.000 votos, o que foi sufi ciente para eleger o próprio e mais três outros políticos. Também não é a toa que candidatos com pouca visibilidade e com pouca possibilidade de se eleger entram no jogo político. Mesmo que pou-cos, os votos que eles con-seguirem servirão para eleger um candidato da mesma legenda que tenha chances reais de ganhar a eleição.

Como funciona o quociente eleitoralAMILTON [email protected]

:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS -SÁBADO, 29/09/12 03ELEIÇÕES 2012

As eleições municipais no Brasil adotam três tipos de votos válidos diferentes: o voto nomi-nal, em que o eleitor es-colhe diretamente em quem votar (esse é o caso da escolha de presi-dentes, governadores, senadores e prefeitos); o voto proporcional, que é distribuído através do quociente eleitoral (vá-lido para as eleições para deputados e vereadores); e o voto na legenda, quando o eleitor não quer escolher um candi-dato em específico, mas opta por dar o voto para o partido.Nesta modalidade de voto o eleitor não mani-festa seu apreço por um candidato único, mas

sim opta por escolher a legenda para que o voto seja computado dentro do quociente eleitoral. Assim, de acordo com a distribuição dos votos a partir do quociente, o voto da legenda vai para o candidato que tiver mais chances de con-quistar uma vaga dentro daquela legenda especí-fica.Para votar na legenda, no momento da escolha para vereador, o eleitor deverá digitar apenas os dois primeiros números do partido (que é o mes-mo número em todo o país) e confirmar. Assim o voto será registrado em nome apenas do par-tido. Essa modalidade é considerada válida, diferentemente dos votos nulos e brancos. Ao con-trário do que se pensa

no imaginário popular, o voto em branco não vai para o candidato que está ganhando. Nas eleições majoritárias – presidente, governa-dor, prefeito – não há voto de legenda por não haver mais de um can-didato do mesmo par-tido disputando o cargo. Embora, para o cargo de senador exista mais de uma vaga, o voto de legenda não é válido nesses casos, pois cada postulante concorre a uma cadeira específica. Uma das razões para existir a fidelidade par-tidária é o voto de leg-enda. O vereador – no caso das eleições mu-nicipais – não se elege apenas com votos nom-inais, mas também com votos que o partido re-cebe.

Entenda o voto na legendaAMILTON [email protected]

Divulgação

:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS -SÁBADO, 29/09/1204 ELEIÇÕES 2012

Locais de votaçãoA Zona Eleitoral é a região geografi camente delimitada, gerenciada por um cartório eleitoral, que centraliza e coordena os eleitores que tem domicílio eleitoral na região. Divinópolis possui duas zonas eleitorais, gerenciados pelos 102º e 103º cartórios. Por sua vez, cada Zona Eleitoral tem as secções, que são os locais de votação espalhados por pontos estratégicos da cidade. Com o intuito de ajudar o eleitor a se localizar na hora da votação, a Gazeta do Oeste relacionou todos os 78 locais de votação das de Divinópolis.

26/09/12 www.tre-mg.jus.br/aplicativ os/php/locaisV otacao/imprimir.html

www.tre-mg.jus.br/aplicativ os/php/locaisV otacao/imprimir.html

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAISLocais de Votação - Divinópolis

Zona Local de Votação Seções Endereço Bairro

102 Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira 161, 172, 190, 226, 273 Rua Itamarandiba, 1451 Alv orada

102 Escola Municipal Prof essora Hermínia Corgozinho 210, 217, 229, 239, 255, 276, 286 Rua Viriato Corrêa , 2400 Bela Vista

102 Escola Estadual Patronato Bom Pastor110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 117, 118,

119, 120, 264Rua Itutinga , 620 Bom Pastor

102 Escola Estadual Halim Souki 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60 Av . Amazonas , 118 Catalão

102 Escola Estadual Henrique Galv ão 61, 62, 63, 148, 152, 154, 164, 179, 192, 205Rua Almirante Tamandaré,

415Catalão

102 Colégio Roberto Carneiro 1, 2, 15, 16, 181, 183, 199, 203, 215 Rua Minas Gerais, 593 Centro

102 Colégio São José e São Geraldo 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86 Rua Sergipe, 271 Centro

102 Escola Estadual Monsenhor Domingos 106, 107, 108, 109, 150, 165, 277Av . Antônio Olímpio de

Morais , 1441Centro

102 Escola Estadual Dona Antônia Valadares32, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 163, 191,

194, 198Av . Sete de Setembro , 669 Centro

102 Escola Estadual Padre Matias Lobato 5, 6, 7, 17, 18, 19, 27, 28, 29, 30, 206Praça Benedito Valadares ,

s/nCentro

102Faculdade de Ciências Econômicas,

Administrativ as e Contábeis-f aced

3, 4, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 20, 21, 230, 238,

274, 275Rua Mercado Municipal, 191 Centro

102 Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração. 22, 23, 24, 25, 149, 174, 207, 242, 270Av enida Sete de Setembro,

1180Centro

102 Obras Sociais da Diocese de Div inópolis 36, 37, 38, 39, 40, 177, 265 Rua Mato Grosso, 503 Centro

102 Salão Paroquial Santo Antônio 26, 31, 33, 34, 35, 216, 223 Rua São Paulo, 597 Centro

102 Secretaria Municipal de Educação 87, 88, 151, 153 Rua Minas Gerais, 1474 Centro

102 Escola Estadual Miguel Couto 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 228, 268 Rua Ipanema , 300 Ipiranga

102 Associação de Moradores do Bairro Jardinópolis 244, 250 Rua Mangueira,771 Jardinópolis

102 Escola Estadual Vicente Mateus 219, 233, 262, 283 Rua Alcobaça , 71 Oliv eiras

102 Escola Municipal Padre Guaritá 247, 248, 284 Rua Tenente Márcio, 210 Orion

102 Escola Estadual Manoel Correa Filho 160, 168, 178, 189, 201, 213, 225, 236, 261, 282 Rua Capitólio, 280 Planalto

102 Escola Municipal José Quintino Lopes 234, 251, 271, 287 Rua Geraldo Araújo, 440 Quintino

102 Escola Municipal Dona Maria Rosa 241, 253Rua Rubens Mariano

Pacheco, 61Realengo

102 Escola Estadual Jov elino Rabelo 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 155Rua Guaraci Carlos de

Freitas, 606Santa Clara

102 Escola Estadual Antônio Belarmino Gomes 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 169, 222, 245 Rua Alberto Coimbra , 131Santo Antônio dos

Campos

102Escola Municipal Prof essora Veneza Guimarães

de Oliv eira254, 257, 280 Estrada da Cachoeirinha, 121

Santo Antônio dos

Campos

102 Escola Estadual Dona Div a de Oliv eira 157, 166, 176, 184, 193, 202, 214, 231 Rua Campina Verde, 109 São José

102 Escola Estadual Martin Cy prien - Poliv alente89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100,

101, 102, 103, 104, 105Rua Amazonas, 881 São José

102 Escola Municipal São José 252, 256, 272, 279 Rua Af rânio Peixoto, 600 São José

102 Escola Estadual Armando Nogueira Soares 158, 170, 185, 196, 209, 218, 227, 240, 267, 281 Rua Carbonita, 1240 São Judas Tadeu

102Escola Municipal Centro Técnico Pedagógico -

Cetepe

129, 130, 131, 132, 133, 134, 173, 180, 188,

195, 204, 211, 221, 246Rua Bahia, 1755 São Sebastião

102Centro de Atenção Integral À Criança e ao

Adolescente - Caic182, 200, 220, 237, 263, 285 Av enida das Garças, 311 Serra Verde

102 Escola Estadual São Francisco de Assis 156, 186, 208, 232, 278 Rua Itapecerica, 1495 Sidil

102 Integral-centro de Educação Integral 64, 65, 66, 67, 68, 162, 243, 269 Rua São Paulo, 1441 Sidil

102 Escola Municipal Otáv io Olímpio de Oliv eira 159, 171, 187, 197, 212, 224, 235, 260Rua Alameda Rio Araguaia,

501Tietê

102 Centro Comunitário de Mata dos Coqueiros 147Comunidade da Mata dos

CoqueirosZona Rural

102 Centro Comunitário de Quilombo 143 Comunidade de Quilombo Zona Rural

102 Escola Municipal Emílio Ribas 167, 259 Comunidade Rural do Choro Zona Rural

102 Escola Municipal Maria Valinhos Ramos 146, 249Comunidade de Amadeu

LacerdaZona Rural

102 Escola Municipal Miguel Antônio Estev es 144, 145 Comunidade de Djalma Dutra Zona Rural

102 Escola Municipal Pedro X Gontijo 175, 258Comunidade Rural de

BranquinhosZona Rural

102 Salão Comunitário dos Costas 142 Comunidade de Costas Zona Rural

103 Escola Municipal Benjamim Constant 118, 119, 197 Comunidade Rural Buritis

103 Centro Pastoral Padre Ev aristo José Vicente 35, 36, 37 Praça Dom Cristiano, 241 Centro

26/09/12 www.tre-mg.jus.br/aplicativ os/php/locaisV otacao/imprimir.html

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103 Escola Estadual Joaquim Nabuco 29, 30, 31, 32, 33, 130, 237 Av 1 de Junho, 570 Centro

103 Inss 201, 211 Av enida Getúlio Vargas, 342 Centro

103 Inss 34, 240 Av Getúlio Vargas, 342 Centro

103 Univ ersitário Sistema de Ensino Ltda. 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49 Rua Oeste de Minas, 143 Centro

103 Cmei Isauro Silv a 153, 164, 175, 232 Av enida Antônio Neto, 1820 Danilo Passos I

103 Escola Estadual Prof essor Chico Dias 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 132, 145Rua Joaquim José Ferreira,

71Danilo Passos II

103 Núcleo do Cidadão do Futuro II 209, 210 Rua José Santos Silv a, 41 Danilo Passos II

103 Escola Municipal João Sev erino de Azev edo 189, 205, 215, 234Rua Joaquim Manoel Pereira,

920Dav anuze

103 Escola Municipal Prof essor Paulo Freire 180, 184, 194, 198, 203, 226, 239 Rua Alzira Fonseca , 771 Dona Rosa

103 Escola Estadual Antônio Olímpio de Morais 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 231 Rua Henrique Galv ão , 274 Espírito Santo

103 Centro de Pastoral Imaculada Conceição 110, 111, 221 Rua Vital Brasil, 307 Esplanada

103 Escola Estadual Eng. Pedro Magalhães 104, 105, 106, 107, 108, 109, 146, 172, 207Rua Engenheiro Benjamim de

Oliv eira, s/nEsplanada

103 Escola Municipal Antônio Pio da Silv a 120, 222 Comunidade Rural Ferrador

103 Escola Estadual São Francisco de Paula 117, 121, 144, 159, 171, 182, 206, 228, 229 Av .bela Vista, 922 Icaraí II

103 Centro Pastoral da Paróquia São Vicente de Paulo 202, 223, 236 Rua Carmo da Mata, 961 Interlagos

103 Centro Social Urbano 126, 134, 147, 152, 162, 170, 179, 188Rua Dolores de Aguiar

Rabelo, 303Interlagos

103 Escola Estadual Lauro Epif ânio 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 Av . Dolores a Rabelo, 651 Interlagos

103 Escola Municipal Sidney José de Oliv eira 190, 208, 220 Av enida Anhanguera, 1090Jardim dos

Candidés

103Sede da Associação de Moradores do Bairro Juza

Fonseca235 Rua Veneza, 44 Juza Fonseca

103 Escola Municipal Adolf o Machado 186, 204, 212, 238 Rua Niterói, 550 Manoel Valinhas

103 Escola Municipal Doutor Sebastião Gomes 193, 199, 218 Rua Bay ssur, 561 Maria Helena

103 Escola Estadual Antônio da Costa Pereira 115, 116, 129, 142, 149, 154, 163, 168, 176, 233 Rua Chile, 441 Nações

103 Centro Pastoral da Paróquia do Sr.bom Jesus 124, 141, 156, 178 Rua do Chumbo, 304 Niterói

103 Escola Estadual Helena Antipof f 123, 133, 155, 219 Rua do Cobre , 697 Niterói

103 Escola Estadual São Vicente66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 151, 161, 169, 185,

227Rua do Alumínio, 505 Niterói

103 Escola Estadual Antônio Gonçalv es de Matos112, 113, 114, 131, 143, 150, 160, 167, 177,

183, 196, 225Av Brigadeiro Cabral , 57

Nossa Senhora

das Graças

103 Escola Municipal Prof essor Bahia 192, 213 Rua Santarém, 571 Nov a Holanda

103 Escola Municipal Maria Fonseca Peçanha 127, 157, 174, 195, 224, 241 Rua Olímpio Moreira, 1861 Paraíso

103 Escola Estadual Luiz de Melo Viana Sobrinho 99, 100, 101, 102, 103, 139, 158, 181 Rua Campos Sales, 270 Porto Velho

103 Escola Estadual Santo Tomaz de Aquino 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85 Rua Gonçalv es Dias , 670 Porto Velho

103 Escola Municipal João Epiphânio Pereira 122, 135, 166 Rua Gonçalv es Dias, 414 Porto Velho

103 Escola Municipal João Gontijo da Fonseca 191, 214 Rua das Hortênsias, 150 Primav era

103 Escola Municipal Antonieta Fonseca 200, 216 Rua Primo Bataglini, 410Quinta das

Palmeiras

103Escola Estadual Nossa Senhora do Sagrado

Coração125, 148, 165, 187, 230 Av Beira Alta, 100 São Luís

103 Escola Estadual Rosa Vaz de Araújo 140, 173, 217 Rua Leão Xiii,140 Vila Romana

:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS -SÁBADO, 29/09/12 05ELEIÇÕES 2012

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Nosso processo elei-toral é considerado por grandes potenciais mun-diais como um dos mais modernos e eficazes da atualidade. Desde 1996, quando foi criada a urna eletrônica, diminuíram as possibilidades de fraudes na contagem dos votos e aumentaram potencial-mente a agilidade em que se apuram as eleições. Além dessa ferramenta que foi copiada em larga escala mundo afora, out-ros mecanismos servem de referência no modelo democrático. Um deles é a possibilidade de votar nulo e em branco. Mas você sabe qual a diferença entre eles?Em época de eleição é comum se deparar com campanhas de dissemi-nação do voto nulo como

uma forma de protesto e descontentamento. Há que se tomar cuidado na hora de optar por este caminho, mesmo que a falta da boa opção seja iminente. Ao contrário do que pregam algumas correntes pela internet ou pelo que se fala de boca em boca, voto nulo não cancela nenhuma eleição. Existem três situações diferentes em que o voto não tem validade: o voto nulo, o voto anulado e o voto em branco.O voto nulo é um desses aparatos notáveis do pro-cesso eleitoral brasileiro. Ele oferece, antes de tudo, a possibilidade para que o cidadão opte em não escolher um candidato. Nada mais democrático do que ter o direito de não escolher. É usado também como forma de protesto, principalmente por idealistas anarquis-

tas, ao demonstrar que a sociedade não precisa de governantes para ser representada. Ainda que desconheçam o pen-samento anarquista, exis-tem aqueles cidadãos que acreditam que se uma eleição tiver mais de 50% dos votos nulos, a mesma deverá ser cancelada e um novo pleito deverá ser convocado. Engan-am-se! De acordo com a Constituição Federal de 1988 só é considerado eleito aquele candidato que obtiver maioria abso-luta de votos válidos. Já os votos nulos e brancos não são considerados válidos, portanto entram na con-tagem do processo elei-toral apenas para fins es-tatísticos. Nessa medida, votos brancos e nulos não tem valor além da forma de protesto e da opção de não querer escolher nen-hum político.

Apesar de não serem considerados válidos, os votos brancos e nulos, se diferem basicamente em dois aspectos: para votar em branco basta aper-tar a tecla “BRANCO” e confirmar o voto, já para o nulo é necessário digi-tar um número que não corresponda a nenhum candidato, por exem-plo, “007” e confirmar; além dessa diferença, no inconsciente popular, o voto nulo representa um protesto de insatisfação, enquanto o branco rep-resenta apenas uma in-decisão em quem votar. E por fim, é muito im-portante dizer que voto em branco não vai para o candidato que está na frente.Já o voto anulado corre-sponde aos votos dados a um candidato que, de-pois da eleição, foi de-clarado inelegível. Se os

votos deste candidato corresponderem a mais de 50% dos votos válidos, é preciso convocar uma nova eleição. Nestes ca-sos, a Justiça tem enten-dido que o candidato que deu origem ao novo plei-to não pode participar da eleição. Todos os outros postulantes podem se candidatar novamente.

Como foi dito no início, o voto nulo é uma ferra-menta importante para dar sustentação à de-mocracia. Porém, é pre-ciso que o eleitor aja com inteligência e observe quais são seus objetivos. Ao votar nulo ele poderá aumentar as chances de eleger um candidato que ele não queira.

Você sabe para que serve o voto nulo?AMILTON [email protected]

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O sistema eleitoral bra-sileiro obriga os cidadãos entre 18 e 70 anos a vo-tarem. Somente aqueles que tem motivos justi-fi cáveis estão dispensa-dos do voto, mas devem apresentar a razão desta falta ao cartório eleitoral. Já os jovens com 16 e 17 anos, idosos com mais de 70 e analfabetos tem o di-reito ao voto facultativo, ou seja, podem escolher se irão ou não votar.No último pleito mu-nicipal, em 2008, o Brasil contou com 1.119.632 eleitores de 16 anos e 1.803.853 com 17. No atual pleito o eleitorado com 16 anos teve um aumento de 3,3%, o que resulta em 37.919 elei-tores a mais. Enquanto isso, os eleitores com 17 anos diminuíram sua participação em 2,7% e representam atualmente 1.756.076 votantes.Em Divinópolis existem 158.098 cidadãos de to-das as idades que vota-rão. Os eleitores com 16 anos representam 0,35% do total de votantes da ci-dade, eles somam apenas 560 eleitores. Os que tem 17 anos e optaram por votar somam 1.002 elei-tores, eles tem 0,63% de participação nas urnas. O estudante Igor Bas-tos, 17 anos, votará pela primeira. A importân-cia de participar do pro-cesso eleitoral é desta-cada pelo estudante. “Eu sei da importância da política para as nossas vi-

das, acho também que o povo não sabe votar. Não me sentiria bem sabendo que eu não ajudei um bom candidato e deixei outro ganhar”, afi rma. Igor explica sua fórmula de como escolher bem um candidato: “levo em consideração a formação profi ssional, de prefer-ência que tenha cursado Direito para os legis-ladores. Vejo também o histórico político, se já lida com política a mais tempo, como é a família do candidato e, por úl-timo, analiso o caráter e o carisma da pessoa“, en-sina o estudante.Já Lucas da Silva, 18, vo-tará pela primeira vez, mas diferentemente de Igor, ele será obrigado a votar por causa da idade. “Eu acho que os jovem que escolhem o voto fac-ultativo mostram que estão interessados em assuntos importantes desde cedo, já que muitas pessoas não tem inter-esse no assunto”, explica seu ponto de vista. Ques-tionado sobre como ele vê o primeiro processo eleitoral em que partici-pará efetivamente, Lucas esclarece: “em relação aos candidatos a pre-feito, acho que há uma boa disputa, está muito equilibrado. Só não gosto quando os candidatos fi -cam se alfi netando e se esquecem de fazerem propostas de governo”. Os idosos com mais de 70 anos representam uma parcela mais signifi cativa do eleitorado em relação aos jovens. Entre 70 a

O voto facultativo e o papel do jovem na democracia

79 anos, existem em Di-vinópolis 7.751 eleitores ou 4,9% do total. Aqueles que tem idade superior a 79 anos chegam a 3.741 cidadãos e acrescentam

às urnas 2,3% dos votos. Em todo o país os idosos com direito a voto facul-tativo são 6.590.124 ou 4,69% de todo o eleito-rado.

Por fi m, os cidadãos que não sabem ler nem es-crever, mas também tem o direito ao voto facul-tativo, são 2,28% do elei-torado divinopolitano, o

que representa 3.606 vo-tos nas urnas. Os analfa-betos que optaram por votar em todo o Brasil chegam a 7.792.250 ou 5,5% do eleitorado.

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Um candidato honesto deve ser aquele que cum-pra as leis e aja sempre em prol da cidade. Emb-ora ainda existam alguns que aproveitam para criar oportunidades invasi-vas e esgotar a paciência do eleitor. É para coibir práticas abusivas e gar-antir um processo elei-toral democrático com lisuras que existem regras estabelecidas no Código Eleitoral. Graças à gar-antia da lei é que não se pode oferecer vantagens para obter votos, pro-mover desordens que prejudique os trabalhos eleitorais, caluniar al-guém em propaganda eleitoral, entre outros.O crime eleitoral conhe-

cido como boca de urna tem sido alvo de atenções dos juristas nos últimos meses. De acordo com o artigo 39, inciso V, da lei nº 9.504/97 – que esta-belece normas gerais para as eleições -, os crimes de uso de alto-falantes e amplificadores de som, comício ou carreata, propaganda de boca de urna e divulgação de qualquer espécie de prop-aganda eleitoral, são pas-síveis de detenção de seis meses a um ano e multa. A comissão que prepara propostas para um novo Código Penal trabalha para que pedir votos ou fazer propaganda no dia da eleição deixe de ser crime eleitoral. A justi-ficativa é que esses atos tem potencial ofensivo insignificante diante de

outros.A pena para quem comete crime eleitoral raramente é cumprida no Brasil. A intenção pode diminuir o acúmulo desnecessário no processo burocrático e a fazer com que outros crimes eleitorais graves recebam a devida at-enção. Pela proposta, a boca de urna continuaria sendo uma prática ilícita, mas punição aconteceria apenas na esfera cível, com pagamento de mul-tas. O crime conhecido como compra de votos também recebeu atenção da co-missão. De acordo com o texto sugerido, o crime poderá ser desmembrado em corrupção ativa (é quando o candidato, par-tido ou coligação oferece vantagens para obter vo-

tos) ou corrupção pas-siva (quando o eleitor aceita). Para o primeiro tipo a pena sugerida é para cinco anos de prisão e pagamento de multa; já para o segundo a punição seria de um a quatro anos. Atualmente a pena para quem compra ou

vende votos é a mesma: quatro anos de prisão. O anteprojeto prevê que o juiz poderá perdoar judi-cialmente quem vendeu o voto quando for provado que o acusado vive em es-tado de extrema misera-bilidade.Para denunciar algum

tipo de irregularidade eleitoral o cidadão deve procurar o 102º ou 103º Cartório Eleitoral de Di-vinópolis, à Avenida Sete de Setembro, 818. Os crimes podem ser denun-ciados também pelo site do TRE de Minas Gerais www.tre-mg.jus.br

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A política faz parte de cada segundo de nossas vidas. Embora o pleito aconteça apenas a cada dois anos, o fato de você estar lendo um jornal tem decisão política e histórica por trás. Desde o preço do pão francês até as taxas e juros dos bancos, tudo passa pelo crivo da política. Mesmo com tanta relevância, muitas pessoas imagi-nam que política nada tem a ver com a vida pessoal. Em casos mais extremos chegam a dizer que preferem se manter na ignorância para não se decepcionar. Ledo en-gano. Nos períodos eleitorais os candidatos, cabos eleitorais e seus partidos invadem as ruas e se es-palham por toda cidade.

É nesse período que os candidatos demonstram seus projetos e propos-tas, abraçam e sorriem para os eleitores na rua e pedem exaustivamente o seu voto. Nesse momen-to eles estão na televisão, no rádio, nos outdoors, nas faixas... Os temas políticos aparecem nas rodas de conversa, nas discussões das escolas, nas mesas de bares e o tema política torna-se o

mais discutido entre os brasileiros.

Passada a época de eleição boa parte do in-teresse político se esva-zia. A discussão política já não é mais o centro das atenções e parte de-les sai de cena.

Mas será que a políti-ca deixa de fazer parte das nossas vidas com o fim do período eleitoral? Mas o assunto é sério e a falta de interesse da pop-

ulação é o palco perfeito para os maus políticos.A consciência na hora do voto deve ser entendida como um momento em que o eleitor não decide apenas por ele, mas por todas as pessoas que mo-ram na cidade. Por isso, é importante que todos tenham pleno conheci-mento do candidato que irá escolher. Não optar por pessoas com históri-as maculadas, com o pas-

sado duvidoso. Observar se as propostas apresen-tadas pelo candidato tem fundamento e se at-enderá as demandas da população.

Enfim, passado o período das eleições a obrigação do eleitor não termina. É comum ouvir pelas ruas que “políti-cos não prestam”, mas é difícil ver as pessoas com atuação efetiva na política da cidade. Os

cidadãos devem lotar as reuniões da Câmara quando as pautas forem de interesse, devem fazer perguntas e apontar sug-estões. E principalmente fiscalizar o trabalho do político. Escolher um candidato é tão valoro-so quanto escolher um amigo para conviver en-tre sua família. Não se escolhe qualquer pes-soa para administrar seu dinheiro.

A política como mestra da vidaAMILTON [email protected]

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