CADERNOEspecial

MAIO DE 2006 Nº 716 15 A 21

Eleições dias 31 de maio e 1º e 2 de junho

O caminho das urnasNas páginas internas publicamos manifestações das três chapas envolvidas na corrida eleitoral. São elas:

chapa 1 – “Fortalecer o SINTUFRJ”; chapa 2 – “Autonomia , Independência e Luta”; e chapa 3 – “Tribo/UFRJ oposiçãosindical, a base na luta pelo resgate social”. A campanha já está nas ruas. Abaixo, veja os locais de votação.

Total 54 SeçõesCN = Curso Noturno

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Luiza Delgado (Direito) Mariza (Neurologia)Valéria (Editora) Carlos Alberto (ex-Música)

João Carlos (IPPUR)

Leno (Prefeitura)

Elza Borges (Aposent.)

Ma José Conceição (Apos.)

Eneida (SIBI/FCC) Sergio Guedes (NCE)Maury Cantalice (CCI/HUCFF)

Vera Barradas (IPPUR)

Jorge Ignácio (IMA)Nilce Corrêa (NUTES)Dercinval (DRH/HUCFF)

Anderson Felinto (DVST)

Ruy dos Santos (DVST)

Alexandre Botelho (Apos.)

Chantal Russi (SIBI/FCC)

Giovani Borher (PR-1)

Petronila (Apos.)

Caetano (FACC)Jeferson Salazar (FAU) Lelo (Odontologia)

Ana Ribeiro (IDT/Coração) Huascar (Politécnica)

Aposentados e PensionistasQUEM SOMOS

Nossa chapa é composta por companheiros(as) que já estiveram à frente da direção dosindicato e demonstraram, na prática, seu compromisso com o movimento sindical e com ainstituição em que trabalham. A Chapa 1 é composta também por companheiros(as) das maisvariadas unidades da UFRJ, que nunca estiveram na direção do sindicato e estão dispostos acolaborar com o nosso movimento. Trazem a experiência e o compromisso demonstradoscotidianamente nos seus locais de trabalho, onde são reconhecidos pela seriedade nas suasrelações de trabalho.

A Chapa 1 FORTALECER O SINTUFRJ propõe que a próxima gestão possaconjugar as atividades de esporte e lazer com a coordenação de aposentados e pensionistasde forma a aglutinar e envolver este segmento em torno das questões que afetam diretamentesuas vidas, evitando o isolamento social.

Promover uma política de acompanhamento ao servidor que está prestes a se aposentar.Através de seminários, cursos, oficinas e palestras, a fim de capacitá-los para a prática deatividades alternativas após sua aposentadoria.

Propomos dar continuidade às oficinas já existentes, como também às excursões, envolven-do ativos e aposentados, integrando-os em atividades prazerosas e culturais com baixo custo.

E criar oficinas de:Desenho e Pintura; Literatura; Oficina de Fotografia e do Olhar para 3a idade;

Inclusão Digital; Em parceria com a Escola de Ed.Física: hidroginástica, natação emusculação.

Ma José Barcelos (Apos.)

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A base na Luta pelo Resgate Social

TRIBO - OPOSIÇÃO SINDICAL

Aos Trabalhadores da UFRJ

Companheiros, mais uma vez estáinstalado o processo eleitoral que irádefinir a composição da nova direto-ria do SINTUFRJ para o biênio 2006-2008. Gostaríamos de dialogar maisuma vez com a comunidade dos tra-balhadores da UFRJ, já que neste pe-ríodo de campanha várias propostassão apresentadas e defendidas pelaschapas concorrentes ao pleito.

Hoje, estão concorrendo às eleiçõesdo SINTUFRJ três chapas, sendo queduas são compostas por membros daatual direção de nosso Sindicato, aschapas 1 e 2, ou seja, chapas que visamao continuísmo de todo este cenáriode abandono que foi instalado desdeas duas últimas eleições, em que estesgrupos de burocratas encasteladoshora no aparelho sindical, hora nos ga-binetes institucionais ou partidáriosobtiveram vitória nas urnas por dife-rença mínima de votos.

Somente a unidade entre os tra-balhadores poderá mudar o atual ce-nária político e trazer nosso sindica-to de volta para a base da categoria.

Nesse sentido, devemos ter cui-dado para não cairmos na armadilhado discurso fácil e eleitoreiro, ma-quiado de revolucionário, que pode,

pela boa-fé dos companheiros dabase, nos trair com promessas e boa-tos infundados.

Para ser representante de uma cate-goria, não basta apenas ser eleito, épreciso prestar contas de suas açõesenquanto representante, é precisoconstruir ações conjuntas com a cate-goria, é necessário ser transparente nacondução financeira da entidade, é pre-ciso unir as lutas políticas com as açõessociais, prática que eles ignoraram du-

rante seus quatro anos de mandato.Neste momento, chamamos a

atenção de todos os trabalhadores daUFRJ para analisarem minuciosa-mente todas as propostas e materialde campanha que lhes forem apre-sentados. O compromisso da Chapa3 é com a defesa dos direitos dos tra-balhadores, com a defesa da univer-sidade pública, gratuita e de qualida-de, e principalmente com a defesa deum sindicato que atenda aos anseios

de seus filiados, e não a demandasde partidos políticos, ou de interes-ses individuais de seus diretores.

Portanto, se você quer de fato mu-dar o nosso sindicato para melhor, aChapa 3 se coloca à disposição parajuntos fazermos esta mudança, poiso fortalecimento da entidade se darácom efetiva participação do sindica-lizado na Reunião por Local de Tra-balho, na Assembléia Geral, no Con-gresso e neste momento nas Urnas.

Sabemos que o tratamento dado aos compa-nheiros que dedicaram uma longa vida de traba-lho e contribuições para a sociedade vem sendode total desrespeito, seja ele na vida cotidiana:ônibus, filas de bancos etc., ou por parte daquelesque se dizem Governantes: no atendimento à saú-de, no desconto do PSS etc. Todavia, apesar dasimensas lutas contra isso, dentro do nosso sindi-cato temos denúncias de falta de respeito no aten-dimento aos companheiros que, por lei, têm ga-rantido a preferência no atendimento.

Companheiros que deixam suas residências,às vezes nas primeiras horas da manhã, para bus-

car da atual direção informações sobre assuntosreferentes a direitos, sejam eles adquiridos na justi-ça ou administrativamente, ou uma simples orien-tação, recebem como respostas: “não temos infor-mação”, “o coordenador da pasta não se encontrano momento” e até mesmo um frio “volte outrodia”. Atendimento totalmente contraditório paracompanheiros que produziram para o engrandeci-mento deste País e principalmente desta grandiosaUniversidade.

Nós da Chapa 3 estamos atentos a essas deman-das e descasos que vêm acontecendo com nossoscompanheiros aposentados/pensionistas filiados aoSINTUFRJ.

Nesse sentido, propomos que haja uma novaorientação no trato e no atendimento aos aposenta-dos e pensionistas, que os coordenadores desta pas-ta façam plantão permanente na sede e subsedes doSindicato, para que quando os companheiros ne-cessitarem de respostas, estas sejam dadas com se-gurança e de imediato, com exceção daquelas quedemandem pesquisas em outras áreas.

Durante dois mandatos, vimos que o afastamen-to do aposentado das atividades do Sindicato foibastante significativo, e a atual Direção, novamenterepresentada nas chapas 1 e 2, foi a principal res-ponsável por este quadro. De certo modo eles or-

ganizaram algumas excursões para levar os apo-sentados a passeios e confraternizações, que é im-portante e de direito. Todavia, o aposentado/pen-sionista não vive de “pão e música”, é necessário eurgente que os companheiros tenham acesso àsinformações sobre o andamento das ações judi-ciais, que se realize a eleição dos delegados sindi-cais aposentados, para que, com esta participação,haja mobilização contra o desconto do PSS, bemcomo garantia de sua participação nas atividadesconvocadas pela FASUBRA, algo que esta diretorianão realizou em momento algum.

É por estas e outras razões que a nossa Chapabusca dialogar com os nossos companheiros, apre-sentando propostas que resgatem a participaçãodo aposentado na vida da universidade e que osfaçam permanecer mobilizados para enfrentarquaisquer ameaças aos direitos de quem já contri-buiu para o desenvolvimento da nossa Universi-dade e, por conseqüência, de nosso País.

Coordenação Geral

Francisco de Assis (Chiquinho)IB/CCS

Manoel DantasAposentado

Odilon FilhoPR-4/Reitoria

Coordenação de Aposentados

Maria do RosárioGab. Reitor

Arnaldo BandeiraAposentado

Ivete RodriguesSG-6

ATENÇÃO REUNIÃOA CHAPA 3 convida os aposentados e

pensionistas para reunião de seu interesse.Dia: 25/5, quinta-feira, às 11hLocal: Salão Azul da Reitoria

Aos Trabalhadores Aposentados da UFRJ

Nos dias 31 de maio, 1º e 2 dejunho a categoria está convocadaa escolher a nova direção do SIN-TUFRJ, e para esta escolha é ne-cessário ter total conhecimento decomo será este processo, para ele-germos os representantes queirão desempenhar importante pa-pel no próximo período, no qualnossa categoria tem que garantir,entre outras lutas, a implementa-ção da 2ª fase da carreira, a reso-lução do Vencimento BásicoComplementar e o retorno danossa data-base, que é o que mi-nimamente nos garante reposi-ções salariais do índice da infla-ção do período, e isso nada tem aver com a construção de nossacarreira. O plano de carreira é umacoisa e a data-base, que não te-mos mais, é outra completamen-te diferente, e querer confundir acategoria de que uma coisa excluia outra é um grande equívoco ecolabora com a postura adotadapelo governo de endurecimentodas relações com o funcionalis-mo público federal.

Esta eleição obedece ao crité-rio da proporcionalidade, ouseja, para compor a direção,como são três chapas para terassento na direção deve-se terno mínimo 10% dos votos. E achapa que obtiver o maior nú-mero de votos será quem terácondições de melhor implemen-tar seus projetos.

E a Chapa 2 – Autonomia, In-dependência e Luta se coloca nes-te momento como uma opção decombatividade, seriedade e com-promisso, e conclama a categoriaa ir às urnas para eleger uma di-reção que esteja à altura dos de-safios colocados. A Chapa 2 é com-posta de companheiros e compa-nheiras que estão dispostos aconstruir junto com a categoriaum sindicato forte, que esteja àaltura de representar a maiorbase de sindicalizados das uni-versidades do país. Alguns têmmais experiência, mas todos comclara disposição de estar se colo-cando a serviço da mobilização eda luta.

Autonomia,Independência e Luta

COORD. GERALMarcílio Lourenço de Araújo – IPPMG

Denise Francisco Góes – Fac. OdontologiaPatrícia Ferreira Cerqueira Leite – CAp

COORD. DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASGerusa Rodrigues da Silva – HUCFF/DENEdson Vargas da Silva – Museu Nacional

Kátia da Conceição Rodrigues M. da Silva – Subprefeitura/PV

COORD. DE POLÍTICAS SOCIAISAntonio de Assis – Museu Nacional

Noemi de Andrade – Vigilante/DISEG-PVSelma Peixoto Bezerra Silva – HUCFF/DEN

COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO SINDICALMarcos Paulo Oliveira Botelho – Inst. PsiquiatriaJuscelino Ribeiro de Souza – Vigilante/DISEG-PU

Georgina Vasconcelos Santos – DVST

COORD. DE APOSENTADOS E PENSIONISTASNelcy Oliveira da Silva – HUCFF/DEN

Rosilda Pereira Genovese – AposentadaNely Vieira de Almeida – HESFA

COORD. DE EDUCAÇÃO, CULTURA E FORMAÇÃO SINDICALJosé Carlos Pereira – Decania/CT

Paulo Roberto de Jesus Menezes – COPPETatiana Fortunata de Carvalho – Reitoria/PR-4

COORD. DE ESPORTE E LAZERArione de Gouvêa – Vigilante/CCMN

Antonio Gutemberg Alves do Traco – Vigilante/DISEG-PUOdyr Teixeira Vicente – DVST

COORD. DE ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS SINDICAISAlbana Lucia Brito Azevedo – ECO

Vandir da Costa – CCS/BiofísicaPaulo Ubirajara de Jesus – IFCS

SUPLENTESGilson da Silva Medeiros – HUCFF/Emergência

Lusinete de Souza Sá – HUCFF/DENSonia Valéria Reis – Inst. Ginecologia

CHAPA 2AUTONOMIA, INDEPENDÊNCIA E LUTA

A luta pela carreira remontaaos anos 90, e desde então luta-mos pela valorização do FAZERdos técnicos-administrativosenquanto trabalhadores emeducação, comprometidos coma sociedade e com uma univer-sidade pública, gratuita e de qua-lidade. Nosso projeto inicial erao PCU - Plano de Cargo Único,que criava o cargo de técnico emeducação e permitia a ascensãofuncional. O PCCTAE – Plano deCargos da Carreira dos Técnico-Administrativos em Educação,que vem substituir o PCU, é fru-to de uma intensa batalha e con-tém avanços significativos, masestá aquém da carreira que que-remos e merecemos, por isso énossa tarefa lutar para estarmosperto do que construímos e idea-lizamos há décadas. A Chapa 2tem como meta a intransigentedefesa pela correção de todas asdistorções existentes no planode carreira, entendendo que não

Na próxima semana apresentaremos o conjunto

de nossas propostas no jornal da Chapa 2

Nossa CarreiraNossa Carreirapodemos sucumbir à lógicado governo, que nos empur-ra para o entendimento deque isto é melhor do quenada. Com a força que temos,nossa tarefa é darmos respal-do à Fasubra para que a nos-sa federação enfrente os de-safios e lute pelo melhor paraa categoria, e isto fatalmentenos impõe a luta contra ogoverno, seja ele de direitaou democrático popular.

Na última mesa de ne-gociação entre o governo ea Fasubra, que ocorreu dia9 de maio para discutir a re-solução do VBC, mais umavez o governo, que gasta mi-lhões agora em sua campa-nha e está envolvido emuma rede de corrupção eescândalos financeiros ja-mais vistos, continua afir-mando não ter condiçõesde corrigir esta distorçãoeste ano.