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Serv iço Soc ia l C ad erno d e A t iv id ad es 1

Caderno -- Serviço Social - Serviço Social Na Contemporaneidade

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serviço social

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  • CAPA 21 cmLOMBADA1,2 cmCONTRA-CAPA 21 cm

    Servio SocialCaderno de Atividades

    1

    29,7 cm

    Anhanguera PublicaesAlameda Maria Tereza, 2.000Valinhos - SP - CEP 13278-181

    Servio Social1

  • Universidade Anhanguera - UniderpCentro de Educao a Distncia

    Caderno de Atividades

    Servio Social

    Coordenao do Curso

    Elisa Clia Pinheiro Rodrigues Nobre

    Autores

    Ana Lucia Amrico Antonio

    Angela Cristina Dias do Rego Catonio

    Edilene Xavier Rocha Garcia

    Elisa Clia Pinheiro Rodrigues Nobre

    Helenrose A. da S. Pedroso Coelho

    Luciano Gamez (org.)

    Ricardo Leite de Albuquerque

    Yaeko Ozaki

  • Universidade Anhanguera - UniderpCentro de Educao a Distncia

    ChancelerAna Maria Costa de Sousa

    ReitorGuilherme Marback Neto

    Vice-ReitoraHeloisa Helena Gianotti Pereira

    Pr-ReitoresPr-Reitor Administrativo: Antonio Fonseca de CarvalhoPr-Reitor de Extenso, Cultura e Desporto: Ivo Arcngelo Vendrsculo BusatoPr-Reitor de Graduao: Eduardo de Oliveira EliasPr-Reitora de Pesquisa e Ps-Graduao: Elizabeth Tereza Brunini Sbardelini

    CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIADiretor-GeralJos Manuel Moran

    Diretor-AdjuntoLuciano Sathler

    Coordenao de Qualidade do Material DidticoLuciano Gamez: Coordenador e organizador da publicaoBarbara Monteiro Gomes de CamposBruno Tonhetti GalasseFernanda Bocchi BalthazarHelena OkadaLucia Helena Paula do CantoWaurie Rolo

    IlustraesEdnei Marx

    ANHANGUERA PUBLICAESGerente EditorialAdauto Damsio

    C129 Caderno de atividades: servio social / Ana Lucia Amrico An-

    tonio... [et. al.].; Organizador Luciano Gamez; Coordenao do curso Elisa Clia Pinheiro Rodrigues Nobre. Valinhos : Anhanguera Publicaes, 2011. 288 p.

    ISBN: 978-85-7969-053-2

    1. Servio social. I. Antonio, Ana Lucia Amrico. II. Gamez, Luciano. III. Nobre, Elisa Clia Pinheiro.

    CDD - 20.ed. : 370.15

    2011 Anhanguera Publicaes - Proibida a reproduo fi nal ou parcial por qualquer meio de impresso, em forma idntica, resumida ou modifi cada em lngua portuguesa ou qualquer outro idioma. Impresso no Brasil 2011

  • Nossa Misso, Nossos Valores

    Desde sua fundao, em 1994, os fundamentos da Anhanguera Educacional tm sido o principal motivo do seu crescimento.

    Buscando permanentemente a inovao e o aprimoramento acadmico em todas as aes e programas, uma Instituio de Educao Superior comprometida com a qualidade do ensino, pesquisa de iniciao cient ca e extenso, que oferecemos.

    Ela procura adequar suas iniciativas s necessidades do mercado de trabalho e s exigncias do mundo em cons-tante transformao.

    Esse compromisso com a qualidade evidenciado pelos intensos e constantes investimentos no corpo docente e de funcionrios, na infraestrutura, nas bibliotecas, nos laboratrios, nas metodologias e nos Programas Institu-cionais, tais como:

    Programa de Iniciao Cient ca (PIC), que concede bolsas de estudo aos alunos para o desenvolvimento de pesquisa supervisionada pelos nossos professores.

    Programa Institucional de Capacitao Docente (PICD), que concede bolsas de estudos para docentes cursa-rem especializao, mestrado e doutorado.

    Programa do Livro-Texto (PLT), que propicia aos alunos a aquisio de livros a preos acessveis, dos melhores autores nacionais e internacionais, indicados pelos professores.

    Servio de Assistncia ao Estudante (SAE), que oferece orientao pessoal, psicopedaggica e nanceira aos alunos.

    Programas de Extenso Comunitria, que desenvolve aes de responsabilidade social, permitindo aos alunos o pleno exerccio da cidadania, bene ciando a comunidade no acesso aos bens educacionais e culturais.

    A m de manter esse compromisso com a mais perfeita qualidade, a custos acessveis, a Anhanguera privilegia o preparo dos alunos para que concretizem seus Projetos de Vida e obtenham sucesso no mercado de trabalho. Adota inovadores e modernos sistemas de gesto nas suas instituies. As unidades localizadas em diversos Es-tados do Pas preservam a misso e difundem os valores da Anhanguera.

    Atuando tambm na Educao a Distncia, orgulha-se em oferecer ensino superior de qualidade em todo o Terri-trio Nacional, por meio do trabalho desenvolvido pelo Centro de Educao a Distncia da Universidade Anhan-guera - Uniderp, nos diversos polos de apoio presencial espalhados por todo o Brasil. Sua metodologia permite a integrao dos professores, tutores e coordenadores habilitados na rea pedaggica, com a mesma nalidade: aliar os melhores recursos tecnolgicos e educacionais, devidamente revisados, atualizados e com contedo cada vez mais amplo para o desenvolvimento pessoal e pro ssional de nossos alunos.

    A todos, bons estudos!

    Prof. Antonio Carbonari NettoPresidente - Anhanguera Educacional

  • Sobre o Caderno de Atividades

    Caro(a) Aluno(a),

    Voc est recebendo o Caderno de Atividades, preparado pelos professores do Curso de Graduao em que voc est matriculado, com o objetivo de contribuir para a sua aprendizagem. Ele aprofunda os contedos disponveis nas publicaes que fazem parte do Programa do Livro-Texto (PLT), trazendo orientaes de estudo, destaques, propostas de atividades individuais e em grupo e desa os de aprendizagem a serem realizados.

    As questes propostas foram elaboradas pelos docentes ou adaptadas de provas pblicas j realizadas, inclusi-ve do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), que tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduao em relao a conhecimentos, habilidades e competncias, necessrios ao seu futuro desempenho pro ssional. Essa incluso de perguntas, selecionadas a partir de avaliaes ocorridas fora do mbito universitrio, colabora na sua preparao para o enfrentamento de situaes mais contextualizadas.

    Voc tambm vai encontrar caminhos para vincular os textos e questes com as teleaulas do seu curso. Isso permite planejar com antecedncia seu tempo e dedicao, estudar os temas previamente e se preparar para aproveitar ao mximo a interao com a equipe docente.

    Desejamos que voc tenha um timo semestre letivo.

    Jos Manuel Moran e Luciano SathlerDiretoria do Centro de Educao a Distncia

    Universidade Anhanguera - UNIDERP

  • Autores

    Ana Lcia Amrico AntonioGraduao: Servio Social - Universidade Catlica Dom Bosco (UCDB) - 1999.

    Especializao: Trabalho Social com Famlias - Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Regio do Pantanal (UNIDERP) - 2001.

    Angela Cristina Dias do Rego CatonioGraduao: Letras - Portugus/Ingls - Universidade Catlica Dom Bosco (UCDB) - 1996.

    Especializao: Comunicao Social - Universidade Metodista de So Paulo (UMESP) - 1999.Mestrado: Comunicao Social - Universidade Metodista de So Paulo (UMESP) - 2000.

    Edilene Xavier Rocha GarciaGraduao: Servio Social - Faculdades Unidas Catlicas de Mato Grosso (FUCMT) - 1988.

    Especializao: Gesto de Polticas Sociais - Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Regio do Pantanal (UNIDERP) - 2003.

    Mestrado: Desenvolvimento Local - Universidade Catlica Dom Bosco (UCDB) - 2007.

    Elisa Clia Pinheiro Rodrigues NobreGraduao: Servio Social - Universidade Catlica Dom Bosco (UCDB) - 1992.

    Especializao: Polticas Sociais - Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Regio do Pantanal (UNIDERP) - 2003.

    Mestrado: Educao - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - 2007.

    Helenrose Aparecida da Silva Pedroso CoelhoGraduao: Cincias Sociais - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - 1982.

    Direito - Universidade Catlica Dom Bosco (UCDB) - 1992.Psicologia - Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Regio do Pantanal (UNIDERP) - 2004.

    Especializao: Gesto Judiciria Estratgica - Centro Federal de Educao Tecnolgica de Mato Grosso (CEFET-MT) - 2007.Mestrado: Psicologia Social - Universidade Catlica Dom Bosco (UCDB) - 2007.

    Luciano Gamez - Organizador da publicaoGraduao: Psicologia - Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao - Universidade de Lisboa (FPCE-UL) - 1992.

    Mestrado: Engenharia Humana - Universidade do Minho (UMINHO) - 1998.Doutorado: Engenharia de Produo - rea de concentrao: Ergonomia - Universidade Federal de Santa Catarina

    (UFSC) - 2004.

    Ricardo Leite de AlbuquerqueGraduao: Licenciatura em Educao Fsica e Tcnica de desporto - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - 1976.

    Especializao: Aperfeioamento em Informtica Aplicada Educao - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - 1987.

    Mestrado: Educao - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - 1999.

    Yaeko OzakiGraduao: Psicologia - Universidade So Francisco (USF) - 1992.

    Especializao: Administrao de Recursos Humanos - Universidade So Judas Tadeu (USJT) - 1993.Mestrado: Clnica Mdica - Faculdade de Cincias Mdicas da Universidade Estadual de Campinas (UNI-CAMP) - 2008.

  • Famlia e Sociedade

    Tema 1 - Mudanas Estruturais, Poltica Social e Papel da Famlia ............................... 15

    Tema 2 - Novas Propostas e Dinmica da Famlia ........................................................ 22

    Tema 3 - Transformaes Econmicas e Sociais no Brasil dos Anos 1990 e seu Impacto no mbito da Famlia ............................................................ 28

    Tema 4 - A Famlia, a Criana e o Adolescente ........................................................... 34

    Tema 5 - Famlia - e as Situaes Vivenciadas por seus Membros ................................ 41

    Tema 6 - Famlia e Trabalho ........................................................................................ 48

    Tema 7 - Programas de Atendimento Famlia ........................................................... 55

    Tema 8 - O Assistente Social e o Trabalho com Famlias .............................................. 61

    Servio Social na Contemporaneidade

    Tema 1 - Prelees sobre a Gnese do Servio Social .................................................. 79

    Tema 2 - A Especicidade do Servio Social ................................................................ 86

    Tema 3 - O Servio Social e as Polticas Sociais ........................................................... 93

    Tema 4 - A Natureza Subalterna do Servio Social .................................................... 100

    Tema 5 - O Objeto do Servio Social ........................................................................ 107

    Tema 6 - Particularidades do Servio Social .............................................................. 114

    Tema 7 - Teoria e Prtica no Servio Social ............................................................... 120

    Tema 8 - Demandas Prossionais do Servio Social ................................................... 126

    Sumrio

  • Tecnologias da Informao e da Comunicao

    Tema 1 - A Relao entre a Tecnologia e a Comunicao ......................................... 142

    Tema 2 - O Fenmeno Tcnico e suas Particularidades no mbito da Comunicao e da Cultura Contempornea .................................................................... 148

    Tema 3 - A Tecnologia da Informao e a Utilizao de suas Ferramentas Computacionais no Apoio Atuao Prossional do Assistente Social ....... 155

    Tema 4 - Mdia e Questo Social: o Direito Informao como Direito Humano ....... 162

    Tema 5 - A Indstria Cultural e seus Produtos Miditicos .......................................... 169

    Tema 6 - Conguraes Miditicas da Globalizao: Hegemonia e Monoplios ....... 176

    Tema 7 - A Blogosfera e as Alternativas Comunicao Hegemnica ...................... 182

    Tema 8 - O Assistente Social na Era das Comunicaes ............................................ 189

    Leitura e Produo de Textos

    Tema 1 - Leitura, Texto e Sentido ............................................................................. 204

    Tema 2 - Texto e Contexto ....................................................................................... 212

    Tema 3 - Texto e Intertextualidade ........................................................................... 221

    Tema 4 - Coerncia Textual: um Princpio de Interpretabilidade ................................ 231

    Desenvolvimento Pessoal e Profissional

    Tema 1 - Voc no Mundo ........................................................................................ 253

    Tema 2 - Voc com os Outros .................................................................................. 259

    Tema 3 - Voc e a Empregabilidade.......................................................................... 267

    Tema 4 - Voc Conquistando Oportunidades ........................................................... 275

  • Servio Social na Contemporaneidade

    Autoras:Edilene Xavier Rocha GarciaElisa Clia Pinheiro Rodrigues Nobre

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    Servio Social na Contemporaneidade

    Orientaes de estudo

    Caro(a) aluno(a),

    Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro A Natureza do Servio Social, do autor Car-los Montao, Editora Cortez, 2009, 2 Edio PLT 354.

    Ele composto de oito temas:

    Tema 1Prelees sobre a Gnese do Ser-vio Social

    Aborda os contedos do captulo 1, itens 1 e 2, pginas 17-54 do PLT. Nele, voc observar que o autor realiza uma discusso entre autores de diferentes vertentes sobre as causas que provocaram a emergncia do Servio Social enquanto profi sso e sua legitimao social.

    Apresenta duas teses declaradamente opostas sobre a origem da profi sso: uma que defende a profi ssionalizao do voluntariado e outra a satisfao e manuteno do projeto hegemnico da classe burguesa.

    Assim discorre a respeito da natureza, gnese, funcionalidade e legitimidade do Servio Social.

    Tema 2A Especifi cidade do Servio Social

    Aborda os contedos do captulo 1, item 2, pginas 54-69 do PLT. Nele, Montao examina a legitimidade do Servio Social enquanto profi sso, sua utilidade pblica e, o mais importante, a tenso em que vive o assistente social situado entre a lgica da perspectiva Endogenista e os fundamentos da perspectiva Histrico-crtica, pois, nas palavras do autor, ou h de servir a um ou a outro senhor.

    Tema 3O Servio Social e as Polticas Sociais

    Aborda os contedos do captulo 1, das pginas 69-92 do PLT. Nele, voc perceber que o autor apresenta suas consideraes sobre a as polticas sociais e o Servio social. Voc deve entender que, nessa obra, Montao (2007) apresenta duas teses sobre a emergncia do Servio Social e, assim, o contedo das pginas acima citadas segue na mesma vertente, ou seja, por meio da contribuio de Alejandra Pastorini, tenta mostrar como as duas con-cepes por ele abordadas, a perspectiva Endogenista e a perspectiva Histrico-crtica, conceituam e interpretam a relao do Servio Social com as polticas sociais.

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    Tema 4A Natureza Subalterna do Servio Social

    Aborda os contedos do captulo 2, pginas 93-117 do PLT. Nele, o autor realiza uma diferenciao entre gnese e estrutura, surgimento e evoluo do Servio Social no Brasil. Discute que, apesar de acirradas tentativas, a pro-fi sso ainda no se libertou do Endogenismo que marcou a origem da profi sso, nem do discurso romntico contra a ordem hegemnica capitalista, o que, na viso do autor, impede o Servio Social brasileiro de questionar-se socialmente. Discorre sobre o carter de subalternidade atribudo profi sso e divide-o em quatro tpicos explicando-os concisamente. Uma refl exo indispensvel formao profi ssional, descortinando verdades, des-mistifi cando paradigmas, apontando sadas a problemas cotidianos.

    Tema 5O Objeto do Servio Social

    Aborda os contedos do captulo 2, item 2, pginas 118-143 do PLT. Nele, voc ver que o autor faz uma crtica sobre a existncia, ou no, de um objeto especfi co de estudo e interveno do Servio Social. Apresenta diversos autores que versam sobre o tema sob pontos de vistas diferentes, e a necessidade que a categoria de assistentes sociais se depara em encontrar uma especifi cidade da profi sso a fi m de legitim-la socialmente.

    Tema 6Particularidades do Servio Social

    Aborda os contedos do captulo 2, pginas 143-161 do PLT. Nele, o foco de discusso so as particularidades do Servio Social como profi sso inserida na diviso sociotcnica do trabalho. Para respaldar as refl exes referentes a esse tema, faz-se necessrio compreender o conceito de trabalho e o seu signifi cado para o Servio Social. Abre-se aqui um espao para uma profunda refl exo sobre o conceito de trabalho e se esse conceito aplica-se ao Servio Social.

    tambm um espao propcio para debater sobre as particularidades que envolvem o Servio Social, que segundo Montao (2007, p. 154) so desdobramentos da insero da profi sso na diviso sociotcnica do trabalho e suas caractersticas histricas.

    Tema 7Teoria e Prtica no Servio Social

    Aborda os contedos do captulo 2, pginas 161-194 do PLT. Nele, o autor realiza uma discusso sobre a teoria e a prtica do Servio Social, buscando entender esse conceito no s no que diz respeito aos termos em si, mas, sim, analisando a abrangncia que a compreenso destes deve ter no desenvolvimento do fazer do assistente social.

    Estabelece uma anlise baseada no Mtodo Belo Horizonte, o qual utilizado como base pelos praticistas, ou seja, aqueles profi ssionais que defendem que a prtica a base para a construo da teoria, como referencial para defesa dos conceitos ali apresentados. Emerge dessa discusso a necessidade de se entender a especifi cidade do Servio Social, compreendendo suas particularidades, assuntos estes j estudados em temas anteriores, mas que sempre permear a discusso sobre o Servio Social como profi sso.

  • 478

    Tema 8Demandas Profi ssionais do Servio Social

    Aborda os contedos do captulo 2, pginas 194-200 do PLT. Nele, voc observar que o autor realiza uma dis-cusso sobre as demandas tradicionais e as demandas atuais do Servio Social, chamando a ateno para a ne-cessidade de atualizao dessa profi sso para que no fi que presa ao conservadorismo no campo da interveno profi ssional.

    Dessa forma, ressalta o autor que o assistente social deve assumir a responsabilidade e o desafi o de enfrentamen-to s novas demandas, saturando-se de conhecimento crtico sobre a dinmica da realidade sobre a qual e com a qual interage, pois essa realidade o seu verdadeiro campo de atuao.

    A anlise de Montao (2007) nesse tema reveste-se de importncia, pois o profi ssional de Servio Social deve ter clareza de que o seu conhecimento no deve se limitar academia, mas, sim, deve sempre ser atualizado para que possa acompanhar e entender as mudanas que o movimento societrio apresenta, podendo, assim, intervir com segurana e qualidade nas situaes de vulnerabilidade social advindas da transformaes sociais, alm de compreender a necessidade de abertura de novos campos de trabalho para a profi sso.

    ATENO! As respostas para as atividades deste caderno esto disponveis no ambiente vir-tual do curso. Consulte seu tutor presencial para mais informaes.

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    Tema 1Prelees sobre a Gnese do Servio Social

    Objetivos de aprendizagem

    Compreender o surgimento do Servio Social como pro sso.

    Discutir a perspectiva evolucionista e a perspectiva Histrico-crtica.

    Re etir sobre a natureza, a gnese, e a funcionalidade do Servio Social.

    Para incio de conversaNeste tema, voc ir estudar a origem do Servio Social en-quanto profi sso. Voc sabe por que este tema importante? Porque ele permite discutir a realidade do Servio Social na contemporaneidade. Sero abordadas as transformaes que a economia, a poltica e a cultura provocaram na sociedade brasileira e como isso infl uenciou a profi sso.

    Por dentro do tema

    Neste primeiro captulo, Carlos Montao analisa sucintamente duas teses anta-gnicas que afi rmam fundamentar a origem do Servio Social como profi sso reconhecida pela sociedade. Em cada uma delas, apresenta autores renomados que desenvolveram minuciosas pesquisas, detalhadas investigaes, bem como inmeras publicaes que justifi cam suas ponderaes.

    A primeira tese denominada perspectiva Endogenista defende que o Servio So-cial nada mais que a evoluo, organizao e profi ssionalizao das formas anteriores de ajuda da caridade e da fi lantropia, vinculada agora interveno na questo social (MONTAO, p.20), enquanto que a segunda tese, a perspectiva Histrico-crtica, advoga que a gnese e a natureza do Servio Social reproduzem o projeto poltico-econmico e ideolgico da classe burguesa no contexto do capitalismo.

    Essa discusso de fundamental importncia, pois oferece ferramentas tericas ao aluno para no s com-preender a histria da profi sso, mas tambm para mostrar sua signifi cao social na contemporaneidade. Alm disso, permite uma refl exo sobre a identidade do assistente social na atualidade e os desafi os que se inserem nesse contexto.

    Nas anlises de Montao, a perspectiva Evolucionista separa histria e sociedade, ou seja, so demonstradas apenas como um

    cenrio de desenvolvimento profi ssional [], como uma maquete onde se insere uma pea autnoma des-conexa do fator que a determina, a histria e como o homem e as relaes sociais na histria. Se a origem do Servio Social pode ser considerada como uma evoluo das formas anteriores de assistncia e ajuda [] deveramos remontar a gnese do Servio Social Eva (para os cristos) ou aos primeiros primatas (para os darwinistas) como antecessores e precursores do Servio Social. (MONTAO, pp. 28-29)

  • 480

    Na perspectiva Histrico-crtica, a funo do Servio Social autenticar, justifi car a ordem burguesa, na medida em que o Estado assume a questo social como sua responsabilidade, por meio das polticas sociais.

    Desta forma, o autor possibilita uma investigao do carter, da origem e das funes da profi sso. Observe que Montao torna possvel a verifi cao de um conjunto de fatores, de pontos de vista divergentes, que contribuem para compreender o Servio Social na contemporaneidade.

    No aporte do autor, esses elementos ainda no tm sido debatidos o sufi ciente, produzindo assistentes sociais com uma formao terico-metodolgica mutilada.

    H que se discutir o papel do Servio Social na sociedade contempornea e os rumos da profi sso. Qual tese se efetiva: a perspectiva Endogenista, uma fi lantropia e caridade profi ssionalizada, ou a perspectiva Histrico-crtica, o cumprimento do projeto poltico-econmico burgus a servio do capital, desempenhando o controle social na execuo terminal das polticas sociais?

    Anotaes _______________________________________________________________________________________________

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    Servio Social na Contemporaneidade Tema 1 - Atividades

    Agora com voc! Responda s questes a seguir para conferir o que aprendeu.

    Questo 1

    (FEPESE, 2006 - adaptada). No exerccio profi s-sional o assistente social desenvolve aes nas quais reconhece que:

    I. A solidariedade contempornea e a solida-riedade missionria so alternativas de so-brevivncia das famlias empobrecidas.

    II. A famlia s pode ser atendida de forma dig-na se cada um dos seus segmentos (criana, adolescentes, adultos e idosos) for conside-rado na sua individualidade.

    III. Famlia uma construo social, cultural e histrica, um ncleo formado por membros que tm laos consanguneos, que mantm relaes de afetividade e de convivncia e locus onde se constrem subjetividades.

    IV. Sua contribuio se d no exerccio do con-trole social em favor da ideologia dominan-te.

    V. Importncia de se identifi car as fragilidades que as situaes de vida impem a todos os cidados, o que evidencia o carter indivi-dualizado das necessidades sociais.

    Representam o pensamento Endogenista:

    a) As afi rmativas III, IV e V.

    b) As afi rmativas I, II, e V.

    c) As afi rmativas I, III eIV.

    d) As afi rmativas II, III e IV.

    e) As afi rmativas I,IV e V.

    Questo 2

    Leia o texto com ateno, inclusive as notas de rodap, e assinale a nica alternativa correta.

    Juan Barreix diferencia caridade de fi lantropia afi rmando que:

    a) Caridade refl ete voluntariado e fi lantropia aes civis.

    b) Caridade se refere s aes religiosas da Ida-de Mdia e fi lantropia s aes religiosas contemporneas.

    c) Caridade e fi lantropia so sinnimos.

    Atividades

    INSTRUES

    chegado o momento de verifi car seu aprendi-zado. Leia com muita ateno cada enunciado, pois da interpretao correta depende o acerto de cada questo. Os 4 primeiros exerccios sero resolvidos individualmente. A atividade de n-mero 5 tambm ser individual e sua resposta valer nota e dever ser postada no ambiente virtual de aprendizagem - Moodle. As questes de 6 a 10 sero desenvolvidas em grupo de 4 a 5 membros, no mximo. Essa profi sso requer trabalho em equipe. Divergncia de ideias ser inevitvel. Discuta, leia o material de apoio, re-fl ita com o grupo e chegue a um consenso. Esse exerccio faz parte da sua formao profi ssional.

    Ateno: Apenas a proposio de nmero 5 de-ver ser postada no ambiente virtual e valer nota. Tal atividade dever ser realizada indivi-dualmente e postada no Moodle.

    Ponto de partida

    Carlos Montao realiza uma anlise das causas que deram incio ao Servio Social como profi s-so legitimada socialmente. O autor se baseia em quais documentos para concretizar tal refl e-xo?

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    Servio Social na ContemporaneidadeTema 1 - Atividades

    faz parte. Todavia, a relativa autonomia dos profi ssionais e seus compromissos tico-polti-cos com os usurios dos servios institucionais permitem que desenvolvam uma prtica profi s-sional:

    I. Crtica, em face das demandas e limites ins-titucionais, valorizando os interesses dos usu rios e sustentando a construo coletiva de respostas s suas demandas.

    II. Neutra, objetivando evitar a presena e o acirramento das contradies sociais.

    III. Legitimadora da poltica institucional, por meio da imposio de suas normas e da de-fesa de seus objetivos e interesses.

    IV. Conservadora, atuando de modo a enqua-drar demandas dos usurios nos limites ins-titucionais e defendendo os interesses domi-nantes na instituio.

    V. Voluntarista, desconsiderando as contradi-es sociais e institucionais.

    Quais afi rmativas representam a perspectiva Histrico-crtica?

    a) I e V.

    b) II e III.

    c) I e IV.

    d). II e V.

    e) III e IV.

    Questo 5

    Jos Paulo Netto contribui com a perspectiva Histrico-crtica ao afi rmar que os processos po-lticos, culturais, econmicos e sociais da ordem burguesa no perodo do capitalismo monopolis-ta gestam as condies histrico-sociais que favoreceram a gnese do Servio Social.

    POR QUE

    Sem essa verifi cao, a anlise do Servio Social perde sua solidez e no passar de uma descri-o histrica de um conjunto de fatos que ocor-reram, todavia no tm relao entre si e ainda que tais elementos sobrevieram de forma linear, sem oscilao, nem decorrncias.

    CONSEQUENTEMENTE

    na emergncia profi ssional do Servio Social, no este que se constitui para criar um dado espao na rede scio-ocupacional, mas a exis-tncia deste espao que leva constituio pro-fi ssional [...]

    d) Conceitua caridade por ajuda humanitria e Filantropia por aes religiosas.

    e) Defi ne caridade como inspirao religiosa e fi lantropia como a ajuda humanitria.

    Questo 3

    Na perspectiva Histrico-crtica o Servio Social se originou da sntese dos projetos poltico-econmicos. Eles operam no desenvolvimento histrico, em que se reproduz material e ideo-logicamente a frao de classe hegemnica, quando no contexto do capitalismo na sua ida-de monopolista, o Estado toma para si as res-postas questo social.

    Com essa afi rmao seus defensores advogam que:

    I. O Servio Social nasce para cumprir os inte-resses ideolgicos da classe dominante.

    II. O Servio Social emerge para subsidiar a luta da classe operria.

    III. O Servio Social surge para cumprir uma funo na ordem social e econmica como partcipe na reproduo das relaes sociais e ideolgicas hegemnicas.

    IV. A gnese do Servio Social pode ser compreen dida como um produto histrico encontrado para solucionar a desigualdade social advinda da Revoluo Industrial.

    V. O profi ssional do Servio Social desempenha um papel claramente poltico, cuja funo se encaixa na engrenagem da diviso socio-tcnica do trabalho.

    Assinale a nica alternativa correta.

    a) Todas as alternativas esto corretas.

    b) Apenas II, III e V esto corretas.

    c) Apenas I, III e IV esto corretas.

    d) Apenas I, II e IV esto corretas.

    e) Apenas I, III e V esto corretas.

    Questo 4

    (ENADE, 2004 - adaptada). Do ponto de vista das instituies empregadoras do assistente so-cial, o conjunto de estratgias profi ssionais tem como objetivo ltimo legitimar e reproduzir a instituio e a sociedade de classes da qual ela

  • 83

    Servio Social na Contemporaneidade Tema 1 - Atividades

    A esse respeito, possvel concluir que:

    I. O fato de a institucionalizao do Servio Social ocorrer aps a Grande Depresso no pode ser considerado uma coincidncia cro-nolgica.

    II. A legitimao do Servio Social no deve ser atribuda profi ssionalizao da ajuda ou da caridade, pois necessrio considerar a ordem monoplica capitalista.

    III. Na perspectiva Histrico-crtica o assistente social contribui com o aumento do acmulo do capital e manuteno do sistema.

    IV. O contexto social, cultural, econmico e po-ltico no podem ser avaliados como deter-minantes na emergncia do Servio Social, uma vez que desconsidera a luta das classes no perodo do capitalismo monopolista.

    V. Relacionar o contexto histrico ao surgi-mento da profi sso signifi ca afi rmar que os atores, os protagonistas do Servio Social como profi sso so sempre pessoas singulares, nunca podem ser considerados atores coletivos.

    Assinale a nica alternativa correta:

    a) Todas as alternativas so falsas.

    b) Apenas I, II, e V esto corretas.

    c). Apenas II, IV e V esto corretas.

    d) Apenas I, II e C esto corretas.

    e) Todas as alternativas esto corretas.

    Questo 6

    Complete as lacunas:

    Natlio Kisnerman (1980) pretende compreen-der a histria do Servio Social, avaliando _______________________________. Dessa forma re-monta a origem da profi sso ao Positivismo de Comte, ao Sculo XIX. A gnese do Servio So-cial aparece identifi cada aqui claramente __________________________________ sistemtica de orientao protestante, por um lado, ou como forma prtica da sociologia, por outro lado. Mas, ao contrrio de Kruse, negando como an-tecedentes da profi sso ____________________________________________. Assim, Kisnserman, es-quematizando uma suposta perspectiva dialti-ca, resume dizendo: o processo do Servio Social dialtico [] A etapa _____________________________________ constitui a tese [] surge o Servi-

    o Social como anttese, [] A partir de 1965, os movimentos de _____________________________ negam o Servio Social - que agora qualifi -cado como____________________ - e procuram super-lo numa sntese. (MONTAO, p. 21)

    Questo 7

    (ENADE, 2007 - adaptada). A anlise do signi-fi cado social do Servio Social no processo de reproduo das relaes sociais salienta o ca-rter contraditrio da profi sso. Ela reproduz, pela mesma atividade, interesses contrapostos que convivem em tenso, demandas do capital e do trabalho e s pode fortalecer um ou outro polo pela mediao de seu oposto. Esse carter contraditrio da atuao profi ssional decorre da relao de classes. Esta defi nio deriva de qual perspectiva quanto natureza, gnese e funcionalidade do Servio Social?

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    Questo 8

    Balbina Ottoni Vieira, uma das representantes da perspectiva Endogentista realiza uma anli-se bastante ousada na viso dos demais autores. Em um mnimo de 7 e num mximo de 10 linhas destaque suas principais ideias.

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    Servio Social na ContemporaneidadeTema 1 - Atividades

    Questo 9

    O que Maria Lcia Martinelli pretende demons-trar ao afi rmar que na lgica da perspectiva Histrico-crtica o assistente social assume uma identidade atribuda? Mnimo de 5 e mximo de 7 linhas.

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    Questo 10

    Em um mnimo de duas linhas e num mximo de quatro explique com suas palavras o que susten-ta a perspectiva Endogenista quanto origem do Servio Social.

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    AMPLIANDO O CONHECIMENTO

    Voc quer saber mais sobre esse assunto? Ento, consulte:

    Acesse o site do Conselho Regional de Servio Social de So Paulo - CRESS/SP. Disponvel em: . Acesso em: 18 nov. 2010.

    Voc no pode deixar de navegar nesse site. Logo que abrir o link observar uma linha do tempo; clique em cada ano que aparece na tela de seu computador e aparecer a sntese histrica correspondente quele ano.

    Assista ao vdeo do Youtube. Disponvel em: . Acesso em: 23 nov. 2010. Nele, Carlos Montao (2009) apresenta duas teses a respeito da origem do Servio Social. Voc verifi cou que a perspectiva Histrico-crtica sustenta a gnese, natureza e funcionalidade

    da profi sso como um produto histrico, cujo propsito manter a ideologia dominante.

    Assista ao vdeo do Youtube, disponvel no endereo eletrnico . Acesso em: 23 nov. 2010. Esse vdeo traz uma entrevista com uma assistente social.

    No seu PLT voc verifi cou a perspectiva Endogenista que defende que a gnese, a natureza e a funcionalidade do Servio Social se deram pela profi ssionalizao das formas de ajuda ao prximo. Assista ao vdeo Aprenda um pouco sobre Servio Social e refl ita a respeito das transformaes que a profi sso vem atravessando na contemporaneidade.

    Leia ainda:

    O artigo de Mrcia Pastor e Eliane Cristina Lopes Brevilheri, Estado e Poltica Social. Disponvel em: . Acesso em: 18 nov. 2010. Trata das diferentes confi guraes assumidas pelo Estado no contexto do capitalismo e suas respostas diante da questo social.

    O artigo Ana Carolina Santini B. de Abreo, Contemporaneidade e Servio Social: contribuio para interpretao das metamorfoses societrias. Disponvel em: . Acesso em: 18 nov. 2010. Aborda as transformaes no mercado mundial, refl etindo sobre as mudanas no espao ocupacional do Servio Social e as demandas profi sso.

    FINALIZANDO

    Aqui voc aprendeu um pouco mais da hist-ria do Servio Social. importantssimo conhe-cer a histria da profi sso, pois por meio dela compreender o motivo pelo qual as assistentes sociais so confundidas com aquelas mocinhas boazinhas que o governo paga para ter d dos pobres. (ESTEVO, 1992, p.7)

    Neste tema, voc observou diferentes correntes sobre a origem do Servio Social como profi sso legitimada pela sociedade. A perspectiva Endo-genista e a perspectiva Histrico-crtica.

    Diversos autores foram pesquisados por Carlos Montao para auxiliar na fundamentao te-rica pertinente ao tema em questo.

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    Servio Social na Contemporaneidade Tema 1 - Atividades

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    Essa discusso da maior relevncia no incio de sua formao acadmica, pois proporciona uma refl exo sobre os rumos da profi sso na contemporaneidade.

    Voc percebeu que no decorrer do curso ser imprescindvel seu empenho na leitura do seu PLT, no desenvolvimento das atividades e no acesso ao ambiente virtual - Moodle para acom-panhar as informaes que so acrescentadas.

    Anotaes ____________________________________________

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    Tema 2A Especifi cidade do Servio Social

    Objetivos de aprendizagem

    Conhecer a prtica pro ssional permeada de tenso.

    Demonstrar a legitimidade da prtica pro ssional sob a perspectiva Evolucionista.

    Apresentar os elementos que legitimam o Servio Social sob a perspectiva Histrico-crtica.

    Para incio de conversaVoc saberia explicar por que o Servio Social pode ser con-siderado uma profi sso legitimada socialmente? Voc en-tender que ela reconhecida como legtima, verdadeira e admitida algo como justifi cvel.

    Por dentro do tema

    Sob as duas teses Endogenista ou Evolucionista e Histrico-crtica, reconhecida-mente opostas, Carlos Montao apresenta a tenso vivida pelos assistentes sociais devido aos alicerces que determinaram o Servio Social como profi sso.

    Inicialmente necessrio saber o signifi cado de tenso. Houaiss conceitua por ten-so:

    estado do que ameaa romper-se [] diferena de potencial entre dois de seus pontos [] fora ou sistema de foras que age sobre um corpo slido, por unidade de rea, e capaz de provocar compresso, cisalhamento ou trao [] estado de sobrecarga fsica ou mental. (Houaiss, 2001)

    O mesmo autor entende por cisalhamento fraturao das rochas sob a ao de esforos tectnicos, ou seja, dois esforos paralelos em sentidos opostos. (id.)

    Atente para uma leitura crtica e minuciosa do seu PLT a fi m de verifi car que Montao pretende demonstrar mais que um estado mental dos assistentes sociais, mas um campo de foras antagnicas em sentidos opostos que certamente aspira provocar uma fratura na sociedade, esta que no necessariamente deve ser interpretada como negativa, podendo at signifi car o resultado da luta de classes.

    Obviamente no se deve desprezar o sentido primeiro do vocbulo tenso, entendido por Houaiss (2001) como estado de sobrecarga fsica ou mental a que tm se submetido os profi ssionais do Servio Social ante a contraditria relao usurio x empregadores dos servios prestados. Da a importncia do tema na sua formao profi ssional. Ele vai subsidi-lo no s no enfrentamento da questo social, mas tambm no inevitvel confl ito decorrente das duas teses que fundamentam a gnese, a natureza, a funcionalidade e a legitimidade da profi sso.

  • 87

    A perspectiva Endogenista tambm conhecida por Evolucionista, pois, como o prprio nome j diz, nela a origem do Servio Social deu-se como evoluo das formas de ajuda que j existiam, porm de forma no siste-matizada. Para os defensores dessa tese, a legitimidade da profi sso ocorre apenas por meio da especifi cidade da sua prtica profi ssional (MONTAO, p. 54). Torn-la verdadeira, jurdica e socialmente, estabelecer limites s demais profi sses de maneira que caiba ao Servio Social uma nica e exclusiva especifi cidade.

    Dessa forma, para os Evolucionistas, ou Endogenistas, a prestao de servios populao vulnerabilizada trabalho especfi co do assistente social. Tambm o a pesquisa social, como condutora de sua prtica, a metodo-logia, os objetivos, os objetos de interveno e as polticas sociais, seu campo de atuao.

    H autores que consideram essa especifi cidade uma grande iluso, como o caso de Maria Lcia Martinelli (apud Montao, 2009, p. 55), isso porque todas as profi sses so construdas com o propsito social defi nido, e nas palavras de Martinelli com uma identidade atribuda. Assim, como conferir problemas da rea da sade, habitao, saneamento bsico, educao, entre outros, a profi ssionais exclusivos do Servio Social?

    Para os crticos desta concepo trata-se de uma iluso fetichizada, conferindo ao assistente social o poder sobrenatural e/ou mgico de solucionar problemas estruturais, sem discuti-los com as instncias provocadoras dos mesmos.

    Montao advoga que os defensores desses princpios o fazem por ansiedade, pois a mudana levaria o profi ssio-nal do Servio Social perda da estabilidade.

    Parece difcil aceitar a tese de que a legitimidade do Servio Social recaia na especifi cidade de sua prtica, em especial em momentos nos quais espaos tradicionalmente ocupados por assistentes sociais esto sendo disputados com socilogos, psiclogos sociais, terapeutas familiares e at pro-fi ssionais no ligados diretamente ao social: agrnomos, mdicos, arquitetos, entre outros [], sem perceber o lugar que ocupa a profi sso na ordem socioeconmica, aparece como inteiramente funcional ao sistema e ao capital. (MONTAO, p.56)

    Assim a especifi cidade alimentada no intuito de a categoria profi ssional manter seu campo de trabalho, seu emprego.

    Contrariamente proposio demonstrada, os autores representantes da perspectiva Histrico-crtica esteiam que o Servio Social ocupa um lugar na diviso sociotcnica do trabalho. Isso signifi ca que com o objetivo de cumprir o projeto hegemnico a favor do capital a profi sso desempenha funes de controle e apaziguamento da populao em geral e das classes trabalhadoras em particular. Alm disso, corrobora com a acumulao do capital por meio da socializao dos custos de reproduo da fora de trabalho e do crescimento da demanda efetiva estimulando a produtividade e o trabalho. (MONTAO, p. 57)

    Nessa perspectiva, a legitimidade da profi sso est relacionada ordem burguesa; assim sua funo social no se refere ao seu carter tcnico mas funo poltica, de cunho educativo, moralizador e disciplinador (ibid.).

    Jos Paulo Netto, um dos representantes dessa tese, pondera que apenas na ordem monoplica que a atividade dos assistentes sociais pode ser percebida como legtima, porque o desempenho de suas funes se consolida por meio da diviso social e tcnica do trabalho na sociedade burguesa. (MONTAO, p.58)

    Sob esta tica, a profi sso legitima-se sob duas dimenses: dimenso hegemnica e a dimenso subalterna. (ibid.)

    De um lado, encontra-se o assistente social x classe demandante-empregador e do outro o assistente social x classe subalterna/usurio.

    Na dimenso hegemnica, na qual o profi ssional relaciona-se com o demandante-empregador, a funcionalidade do Servio Social satisfazer aos interesses do sistema capitalista, enquanto que, na relao subalterna, o usurio assume o papel de demandante ao transformar suas necessidades em reivindicaes, obrigando o Estado (ins-trumento da classe hegemnica) a contratar o assistente social para diminuir sua vulnerabilidade.

    Assim, o assistente social s poder atuar aps ser aceito e legitimado pela populao assistida.

    A questo social torna-se necessria uma vez que se transforma em estratgia de controle social por meio das polticas sociais executadas pelo assistente social, contratado pela classe dominante e legitimado pela populao atendida.

  • 488

    Todavia Montao (2009) adverte que o:

    Compromisso tico-profi ssional, portanto, deve estar voltado para atender os problemas que afe-tam essas classes sociais (que vivem do trabalho) []. por isso que a opo poltico-profi ssional deve, alm das orientaes ideopolticas de cada assistente social individualmente, (o que pode reforar ou no aquela opo), se voltar fundamentalmente para a defesa dos interesses e direitos das classes trabalhadoras e para a defesa dos princpios de democracia e justia social, pois, mesmo que diretamente a demanda do profi ssional parta dos organismos ligados s classes dominantes, a verdadeira fonte []. E, portanto o fundamento ltimo da legitimao profi ssional est na demanda e luta que a populao trabalhadora faz por servios sociais e assistenciais, e da conquista de direitos universais []. (MONTAO, p.64)

    Anotaes _______________________________________________________________________________________________

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    Servio Social na Contemporaneidade

    Questo 1

    Parece difcil aceitar a tese de que a legitimida-de do Servio Social recaia na especifi cidade de sua prtica, em especial em momentos nos quais espaos tradicionalmente ocupados por assistentes sociais esto sendo disputados por socilogos, psiclogos sociais, terapeutas fami-liares e at profi ssionais no ligados ao social: agrnomos, mdicos, arquitetos, entre outros.

    CONSEQUENTEMENTE

    A legitimidade do Servio Social exige construir barreiras invisveis s demais profi sses, criando espaos interprofi ssionais.

    POR QUE

    As afi rmaes acima ratifi cam a tese Evolucio-nista.

    A esse respeito, possvel concluir que:

    a) As trs afi rmaes so verdadeiras, a segun-da justifi ca a primeira e a terceira.

    b) As trs afi rmaes so verdadeiras, a segun-da justifi ca a primeira, mas no justifi ca a terceira.

    c) A primeira afi rmao verdadeira, a segun-da e a terceira so falsas por no terem rela-o entre si.

    d) As trs afi rmaes no tm relao entre si, porque a segunda e a terceira no justifi cam a primeira.

    e) As trs afi rmaes so falsas, pois no tra-tam da especifi cidade do Servio Social.

    Questo 2

    (ENADE, 2007 - adaptada). Analise as afi rmati-vas a seguir:

    Na expanso monopolista, as funes polticas do Estado burgus se articulam organicamente com as suas funes econmicas.

    POR QUE

    O Estado condensa os interesses comuns do ca-pital.

    A esse respeito possvel concluir que:

    I. A legitimidade do Servio Social radica na especifi cidade da sua prtica profi ssional.

    Atividades

    INSTRUES

    Para dar suporte ao seu aprendizado, leia seu MONTAO, pp. 54-69 e se concentre nas reflexes apresentadas.

    Assim, poder estabelecer um dilogo com autores consagrados no tema que est estu-dando. Lembre-se de que conhecer a histria de suma importncia para sua carreira, mas refl etir sobre os conceitos analisados da maior relevncia.

    Os cinco primeiros exerccios devero ser resol-vidos individualmente. A atividade de nmero 1 individual, valer nota e a resposta dever ser postada no ambiente virtual Moodle. As propo-sies de 6 a 10 devero ser desenvolvidas em grupo de 4 a 5 membros, no mximo.

    Ateno: Apenas a proposio de nmero 1 dever ser postada no ambiente virtual e valer nota.

    Ponto de partida

    Completa as lacunas:

    A fonte da demanda profi ssional est na exis-tncia da chamada ______________, castigando os setores trabalhadores, mesmo que ela no seja direta nem ______________ e, sim, mediati-zada pelo ______________ e outras instituies. O compromisso _______________, portanto, deve estar voltado para atender aos proble-mas que afetam essas _______________[] por isso que a opo poltico-profi ssional e, deve, alm das orientaes ________________ de cada assistente social [], se voltar funda-mentalmente para a _________________ dos in-teresses e _________________ das classes traba-lhadoras e para a ____________ dos princpios de _________________ e _________________ [].

    Agora com voc! Responda s questes a seguir para conferir o que aprendeu.

    Tema 2 - Atividades

  • 90

    Servio Social na Contemporaneidade

    Questo 4

    Acreditar que o Servio Social tem uma espe-cifi cidade tcnica, executora de tarefas apol-ticas e neutras, praticista, oculta o manto de equidade, orientado pela classe dominante e hegemnica. Esta tese se caracteriza por uma perspectiva rgida, sem movimento, a histrica, sobre os processos de demanda e respostas s necessidades sociais. Nelas se insere a profi sso como prtica legtima.

    Nas anlises de Montao esta afi rmao se refe-re ao pensamento:

    a) Evolucionista.

    b) Subalterno.

    c) Endogenista.

    d) Populista.

    e) Histrico-crtico.

    Questo 5

    A reifi cao dos mtodos e tcnicas de interven-o, a burocratizao das atividades, a psicolo-gizao das relaes sociais, a absoro de uma terminologia mais adequada estratgia de crescimento econmico acelerado so fatores, entre outros, que contribuem para:

    a) Consolidar a especifi cidade to discutida nas Diretrizes curriculares do curso de Servi-o Social em 1963.

    b) Confi rmar a legitimidade da prtica do assis-tente social sob a ptica de Vargas.

    c) Encobrir na conscincia do profi ssional as re-ais implicaes de sua prtica.

    d) Encobrir na conscincia dos usurios as reais implicaes das demandas sociais.

    e) Legitimar a especifi cidade da profi sso, resultante da luta da Igreja Catlica em fa-vor do Servio Social profi ssionalizado.

    II. A legitimidade do Servio Social d-se por meio da pesquisa social, da metodologia, dos objetivos e dos objetos de interveno.

    III. O Servio Social ocupa um lugar na diviso sociotcnica do trabalho.

    IV. A legitimidade do Servio Social d-se pela funo prestada ordem burguesa.

    V. O Servio Social legitima-se como profi sso mediante sua prestao de servios ao Esta-do, na qualidade de executor terminal de polticas sociais.

    Assinale a nica alternativa correta:

    a) Apenas I, II, e III esto corretas.

    b) Apenas III, IV, e V esto corretas.

    c) Apenas II, IV e V esto corretas.

    d) Apenas I, III e IV esto corretas.

    e) Todas as alternativas esto corretas.

    Questo 3

    A dimenso ______________ se refere relao assistente social/usurio, relao esta quase sem-pre mediatizada pelo Estado ou outros organis-mos ofi ciais e empresariais. Apesar de o usurio no ser o contratante do assistente social, ele transforma suas necessidades e carncias em rei-vindicaes e demandas ao _____________ e/ou em lutas contra as classes ____________________. tambm o responsvel pelo processo de trans-formao de necessidades _________________ em demandas ______________. Assim, o ____________________ quem cria o espao de trabalho do ___________________________.

    Assinale a alternativa que completa as lacunas.

    a) Subalterna/Estado/hegemnicas/sociais/pro-fi ssionais/usurio/assistente social.

    b) Hegemnica/Estado/sociais/individuais/so-ciais/profi ssional/usurio.

    c) Subalterna/Estado/hegemnicas/profissio-nais/individuais/usurio/assistente social.

    d) Hegemnica/Estado/subalternas/individuais/ profi ssionais/ assistente social/usurio.

    e) Subalterna/Estado/subalternas/individuais/sociais/Estado/usurio.

    Tema 2 - Atividades

  • 91

    Servio Social na Contemporaneidade

    Questo 8

    Com base na resposta anterior, argumente por qual motivo os defensores da perspectiva Hist-rico-crtica censuram a chamada especifi cida-de do Servio Social na dimenso Endogenis-ta? Mnimo de 08, mximo de 10 linhas.

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    Questo 9

    Explique o que Iamamoto quis dizer ao afi rmar que o assistente social um profi ssional da co-ero e do consenso.

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    Questo 6

    (ENADE, 2007 - adaptada). Nas Diretrizes Gerais para o Curso de Servio Social, aprovadas pela Assemblia Nacional da Associao Brasileira de Ensino e Pesquisa em Servio Social, em 1996, as mltiplas expresses da questo social fi -guram como objeto de trabalho do assistente social, nas mais variadas dimenses da realidade social. A realizao de estudos socioeconmi-cos, de acordo com o que postulam as diretrizes, orienta-se por uma perspectiva terico-metodo-lgica crtica.

    CORRETO AFIRMAR QUE:

    luz da orientao terica adotada pelas Dire-trizes, a direo social dos estudos socioecon-micos deve ser parametrizada pela perspectiva das desigualdades criadas pela sociedade capi-talista.

    VERIFICA-SE QUE:

    Os textos acima legitimam as aes do assisten-te social sob qual perspectiva? Justifi que. Mni-mo de 04 e mximo de 06 linhas

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    Questo 7

    Para os defensores da perspectiva Evolucionista qual a especifi cidade do Servio Social? Mni-mo de 08, mximo de 10 linhas.

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    Tema 2 - Atividades

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    Servio Social na Contemporaneidade

    de a Academia se preocupar em defi nir o que o Servio Social. Bem como a relevncia em oferecer uma resposta para esta questo, no momento da formao profi ssional.

    O artigo de Ednia Machado, Questo Social: objeto do Servio Social? Disponvel em: < http://www.ssrevista.uel.br/c_v2n1_quest.htm>. Acesso em: 18 nov. 2010. Aborda a questo social como objeto do Servio Social na nova proposta de reformulao curricular. Resgata a concepo de questo social como forma de refl etir sobre a mesma, ou suas expresses constiturem-se como objeto profi ssional do Servio Social.

    FINALIZANDO

    Voc viu que o debate sobre a especifi cidade do Servio Social no novo, nem deve termi-nar to cedo. Todavia, da maior relevncia para sua formao acadmica.

    As demandas contemporneas impem novos desafi os profi sso e, para tanto, criativos e originais rumos ho de ser tomados em seu en-frentamento, uma vez que a relao tencionada aos profi ssionais consolida-se entre a profi ssio-nalizao das formas de ajuda e a prestao dos servios ao capital.

    Na relao assistente social/empregador e assis-tente social/usurio mpar encontrar um canal de comunicao em direo democracia. A sociedade brasileira est mais madura que em dcadas anteriores e, por este motivo, no acei-ta ser ludibriada com programas paliativos para se manter sob domnio das classes hegemnicas. Por outro lado, o profi ssional de Servio Social tambm no se submete mais ao carter fi lan-tropo de ajuda aos necessitados, porque enten-de seu papel intelectual, tcnico e poltico na transformao da estrutura social.

    Da a importncia de sua dedicao leitura de seu PLT, dos textos de Apoio Complementar e de seu empenho no desenvolvimento deste Caderno de Atividades. Tudo isso ser til para que voc ocupe um lugar de destaque no mer-cado de trabalho como profi ssional propositivo, respeitado e preparado a propor mudanas na sociedade.

    Questo 10

    No aporte de Iamamoto e Carvalho (apud Mon-tao, 2009, p.57), a legitimidade do assistente social emerge por meio de mais de um carter. Aponte-os e explique-os: mnimo de 6 e mximo de 8 linhas.

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    AMPLIANDO O CONHECIMENTO

    Voc quer saber mais sobre esse assunto? Ento,

    Assista ao vdeo no Youtube, disponvel em: . Acesso em: 23 nov. 2010.

    Esse vdeo demonstra, com humor, as duas perspectivas, Endogenista e Histrico-crtica, que a sociedade tem da profi sso.

    Assista ao vdeo no Youtube, disponvel em: . Acesso em: 23 nov. 2010.

    Com ele voc ir verifi car o que foi demonstrado em seu PLT, o trabalho multidisciplinar no trabalho de atendimento s famlias.

    Assista ao vdeo no Youtube, disponvel em: . Acesso em: 23 nov. 2010. Nas palavras de Montao o que deve mover os profi ssionais do Servio Social independente das teses que possam funda-mentar a origem da profi sso o compromisso com a tica, com a democracia, com a justia e com a equidade social.

    Leia ainda:

    O artigo de Evaristo Colmn, O que Servio Social? Vigncia de um velho problema e desafi o para a formao profi ssional. Dispo-nvel em: Acesso em: 18 nov. 2010. Colmn levanta nesse artigo algumas preocupaes que o aparecimento sbito deste tema impe para a formao profi ssional. Discute a importncia

    Tema 2 - Atividades

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    Tema 3O Servio Social e as Polticas Sociais

    Objetivos de aprendizagem

    Reconhecer as divergncias conceituais de Poltica e Polticas Sociais.

    De nir o conceito de polticas sociais nas perspectivas Endogenista e histrico-critica.

    Relacionar Servio Social com as Polticas Sociais que envolvem o ser humano e o trabalho.

    Re etir sobre as tendncias contemporneas das Polticas Sociais.

    Para incio de conversaVoc sabia que nas ltimas duas dcadas tm-se intensifi ca-do os debates sobre temas que envolvem as polticas sociais? Sabia que esse crescente interesse pelo tema pode ser atribu-do a diferentes circunstncias? Porm, nenhum dos ngu-los de anlise das polticas sociais pode ser desvinculado das profundas transformaes que se processam velozmente na sociedade capitalista contempornea, e cujas interpretaes desafi am intelectuais, pesquisadores, profi ssionais, gestores e todos os sujeitos investidos de algum nvel de responsabili-dade pblica. Preste ateno, pois aqui no basta conhecer o conceito de polticas sociais, mas sim qual o seu vnculo com o Servio Social..

    Por dentro do tema imprescindvel para a discusso do tema proposto conhecer primeiramente o que poltica. Constantemente tal assunto tema de conversas e debates, tanto aca-dmicas como informais, porque todos procuram apresentar um conceito prprio sobre o assunto. No entanto, para que se possa estabelecer um conhecimento real sobre poltica e polticas sociais preciso ir alm do que se estabelece no senso co-mum. Em outras palavras, necessrio buscar conhecer qual a confi gurao deste tema na formao e desenvolvimento da sociedade. Machado e Kyosen (2010, p.1) consideram que poltica a [...] cincia de bem governar um povo, constitudo em Estado. Em um Estado democrtico, essa gover-nabilidade exercida pelo poder pblico, via representantes conduzidos ao poder, direta ou indiretamente, pelo povo.Os autores analisam que o objetivo da poltica estabelecer princpios que sejam indispensveis realizao de um governo, bem como apontar caminhos para que o Estado realize as suas tarefas de maneira a alcanar sempre o bem-estar dos seus governados. Como parte de suas tarefas cabe ao Estado, conforme estabelece a Constituio Federal do Brasil, buscar o aten-dimento s necessidades sociais bsicas da populao, seja por meio de garantias e aes concernentes assis-

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    tncia social, sade, educao, segurana. por meio dessas garantias e aes que se verifi ca a implementao e efetivao da poltica social do Estado. Para Machado e Kyosen (2010, p.2) poltica social uma poltica, prpria das formaes econmico-sociais capitalistas contemporneas, de ao e controle sobre as necessidades sociais bsicas das pessoas no satisfeitas pelo modo capitalista de produo. Os autores consideram que polticas sociais so uma ao de mediao entre as necessidades de valorizao e acumulao do capital e as necessidades de manuteno da fora de trabalho disponvel para o mesmo. Assim, a poltica social pode ser entendida como uma forma de gesto estatal da fora de trabalho e do preo da fora de trabalho. Segundo Junqueira (2006, p. 197), a poltica social parte do processo de alocao e distribuio de valores. Ela [...] intervm no hiato derivado dos desequilbrios na distribuio, em favor da acumulao e em detrimento da satisfao das necessidades sociais bsicas, assim como na promoo da igualdade. O objetivo dessa interveno estatal justamente promover os direitos sociais garantindo os direitos do cidado.Dessa forma, salienta-se a viso do autor acima citado [...] as polticas sociais so decisivas para a consolidao democrtica e para o futuro da economia, dado o seu potencial de reduo de riscos polticos e sociais. (JUN-QUEIRA, 2006, p. 197)A reformulao da Constituio Federal, ocorrida em 1988, pode ser tomada como um salto de qualidade no que tange discusso sobre a integrao da atuao das polticas sociais, pois passa a reconhecer os direitos dos cidados sade, educao, seguridade social etc. No entanto, importante acrescentar que entre o discurso e a prtica h um grande caminho a ser percorrido, uma vez que para se chegar a um consenso deve-se tambm trilhar o caminho das mediaes, o qual engloba os interesses dos atores sociais com a organizao gestora dessa poltica.Seguindo ainda o raciocnio de Junqueira (2006), chama-se a ateno para o processo de implantao das diversas polticas sociais, uma vez que essa implantao no depende apenas da vontade poltica e dos recursos daqueles que so detentores do poder, pois cada poltica setorial tem tambm seus interesses peculiares. [...] Assim, a realizao de um projeto articulado das polticas sociais demanda a mudana de prti-

    cas, padres e valores, enfi m, uma mudana na cultura organizacional das instituies autnomas provadas voltadas aos interesses coletivos e capazes de dar maior efi ccia gesto das polticas sociais. (JUNQUEIRA, 2006, p.197)

    Desse modo, considera-se que a poltica social ideal no aquela colocada no papel de maneira tcnica, mas aquela nascida de um processo de implementao com acompanhamento gerencial, porque de outra forma, a distncia entre a elaborao e os resultados esperados pode apresentar uma defasagem muito grande. Preste ateno que vrios autores se preocupam em explicar as polticas sociais, mas a compreenso conceitual do termo polticas sociais depender da escolha terica de tais autores para compreenso do movimento socie-trio. Dessa forma, os conceitos acima apresentados no devem ser vistos como defi nitivos mas como caminhos para que voc estabelea a sua prpria escolha ou defi nio, assim como Montao, no PLT, escolhido para esta disciplina.Ressalta-se que na anlise apresentada por Montao (2007) no PLT o autor busca uma interlocuo com vrios autores que fundamentam as teses por ele levantadas. Isso mostra que a emergncia do Servio Social pode ser vista de forma [...] internamente heterognea e os fundamentos legitimadores da profi sso do ponto de vista terico e interventivo nos dois posicionamentos, com particular nfase no mbito das polticas sociais. (p. 10)Considera ainda a existncia de um vinculo gentico entre o Servio Social e as polticas sociais, no s pelo seu surgimento simultneo, mas tambm por seu posterior desenvolvimento paralelo.Entenda que a preocupao do autor do PLT vai alm da conceituao do termo Polticas Sociais. Busca compre-ender como as duas teses analisadas em sua obra compreendem a atuao do assistente social sob a infl uncia de uma ou de outra concepo ora analisada.Para melhor fi xao e entendimento do assunto tratado, cabe a voc ler com ateno o texto proposto em seu PLT, destacando os principais pontos analisados por Carlos Montao e refl etindo sobre a importncia desta anlise para a sua atuao profi ssional.

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    Agora com voc! Responda s questes a seguir para conferir o que aprendeu.

    Questo 1

    Com relao s polticas sociais numa perspecti-va crtica, correto afi rmar:

    a) So formas de manuteno da fora de tra-balho no sentido de superao das necessi-dades bsicas da populao.

    b) So servios estatais que asseguram direitos aos mais espoliados, como correo das de-sigualdades sociais.

    c) So mecanismos de articulao de processos polticos, econmicos e sociais, com vistas legitimao da ordem social e reproduo da fora de trabalho.

    d) So programas e medidas, cujo objetivo as-segurar o bem-estar social, refl etindo certas prioridades e valores humanistas por parte do Estado e da sociedade.

    e) So aes capazes de proporcionar aos in-divduos e s famlias condies normais de vida e oportunidades para tornar a vida da classe trabalhadora mais organizada.

    Atividades

    INSTRUES

    Para dar suporte ao seu aprendizado, concen-tre-se nas refl exes apresentadas anteriormen-te, busque respaldo na leitura de livros e textos sugeridos no tpico 7. Assim, poder estabe-lecer um dilogo com autores consagrados no tema que voc est estudando. Preste ateno, pois durante uma leitura aprofundada do tema, voc mesmo poder traar a sua linha de enten-dimento sobre o assunto. Portanto, lembre-se de que conhecer os conceitos de suma impor-tncia para o seu aprendizado.

    Os 5 primeiros exerccios devero ser resolvi-dos individualmente. A atividade de nmero 10 tambm individual e a reposta dever ser postada no ambiente virtual de aprendizagem Moddle.

    Ateno: apenas a proposio de nmero 10 de-ver ser postada no ambiente virtual Moddle.

    Ponto de partida

    Leia com ateno o trecho a seguir e responda ao questionamento.

    O Bolsa Famlia est consolidado como polti-ca social no Brasil, cumprindo seu objetivo de transferir renda para famlias carentes. Atual-mente o programa atende a 15,5 milhes de famlias, distribuindo 3,37% do Produto Interno Bruto (PIB) do Pas. um dos fatores para a re-duo de quase trs pontos, entre 1995 e 2004, do ndice Gini, na medida de concentrao de renda, sendo responsvel por 7% da queda. Desde o incio do programa, em 2003, 19,4 mi-lhes de famlias saram da extrema pobreza, segundo dados da Fundao Getlio Vargas.

    Fonte: Revista Desafi os do Desenvolvimento. Fragmento retirado da edio de maio/jun de 2010. Ano 7.n.61.

    Para Montao (2007), partindo do pressuposto de que as polticas sociais devem ser pensadas sob uma perspectiva de totalidade, estrutural e histrica, a poltica social tem uma funo eco-nmica. Qual o conceito desta funo e qual o objetivo que se pretende alcanar por meio dela?

    Tema 3 - Atividades

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    Servio Social na Contemporaneidade

    a Bolsa Famlia, mas os benefi cirios preferem no arriscar. Juceli Alves, 47, nove fi lhos, diz que teme perder os R$ 134 mensais da Bolsa Famlia se for registrada: melhor contar com o cer-to. O governo nega que os benefcios sociais causem dependncia.

    Fonte: Folha de S. Paulo, So Paulo, 16 maio 2010.

    Segundo Potyara Pereira (2008, p. 91), justa-mente por ser confl ituosa (e contraditria), que a poltica [pblica] permite a formao de con-trapoderes em busca de ganhos para a comuni-dade e de ampliao da cidadania.

    Dadas as alternativas:

    I. O benefcio Bolsa Famlia, como polti-ca contraditria, prejudica a condio de emancipao poltica de trabalhadores ao determinar o fi m de atividades de emprego intensivo.

    II. A reduo no nmero de empregados das lavouras de caf, com 170 pessoas, para pas-tagens geridas por menos de 10 pessoas, revela os objetivos mercantilistas do empre-sariado rural, que subvaloriza a fora de tra-balho em favor de melhores taxas de lucro.

    III. A opo por no ter registro em carteira e a falta de mo de obra para atividades de emprego intensivo revelam que a vinculao ocupacional nestas atividades precria, le-vando os trabalhadores a encontrar mais se-gurana social nos benefcios de seguridade.

    IV. O benefcio Bolsa Famlia, no contexto noti-ciado, tem um signifi cado poltico ameaa-dor reproduo das relaes de explorao no trabalho.

    Com base na notcia acima e, considerando a natureza confl ituosa das polticas sociais, cor-reto o que se afi rma:

    a) Somente na afi rmativa I.

    b) Somente na alternativa III.

    c) Somente nas alternativas I, II, III.

    d) Somente nas alternativas I e II.

    e) Somente nas alternativas II e III.

    Questo 4

    Para Montao (2007) existe um vinculo gen-tico entre o Servio Social e as polticas sociais. Segundo o autor, esse estreito vnculo deriva-do:

    Questo 2

    A partir da leitura do texto que segue, selecione a alternativa correta quanto s Polticas Sociais.

    [...] O trabalho do assistente social pode pro-duzir resultados concretos nas condies ma-teriais, sociais e culturais da vida de seus usu-rios, [...] em seus comportamentos, valores, seu modo de viver e pensar, suas formas de luta e organizao, suas prticas de resistncia. (YAS-BEK, 2004)

    a) As polticas sociais representam espaos de dominao e priorizao de interesses par-ticulares, no sendo capazes de alterar as condies de vida dos usurios.

    b) As polticas sociais representam o reconhe-cimento das lutas e da prtica cotidiana do assistente social em relao s necessidades de seus usurios.

    c) As polticas sociais no se constituem como campo de trabalho especfi co do assistente social.

    d) As polticas sociais no so a mediao para o exerccio da interveno profi ssional.

    e) As polticas sociais se estruturam vinculadas s iniciativas fi lantrpicas e o assistente so-cial precisa se adequar a essas prticas, sob pena de no atender a seus usurios.

    Questo 3

    (MPRS, 2008 - adaptada). Leia a seguinte not-cia:

    BENEFCIO SOCIAL PREJUDICA ATIVIDADE RURAL DO NORDESTEPara manter Bolsa Famlia trabalhador opta por no ter carteira assinada. Trabalhadores rurais do Nordeste esto optando por no ter registro em carteira para continuar recebendo benefcios sociais como a Bolsa Famlia e a apo-sentadoria especial antecipada, relata Fernando Canzian. A falta de mo de obra resulta no fi m de atividades que usam emprego intensivo. Em Brejes (BA), lavouras de caf, que emprega-vam mais de 170 pessoas, esto virando pastos geridos por menos de 10 pessoas. No caso da aposentadoria, o registro anula a condio de segurado especial. Quem trabalha s alguns meses na safra no perderia necessariamente

    Tema 3 - Atividades

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    Servio Social na Contemporaneidade

    a) Das lutas empreendidas pela categoria para se fi rmar como profi sso.

    b) Das diferentes formas de se conceber as po-lticas sociais.

    c) Do lugar que o Servio Social ocupa na di-viso sociotcnica do trabalho no incio da sociedade monopolista.

    d) Das diferentes formas de se pensar o Estado e segundo a nfase dada s diferentes fun-es que ele cumpre na sociedade.

    e) Do projeto tico-poltico da profi sso.

    Questo 5

    Para os autores que entendem as polticas so-ciais como aquelas aes que procuram dimi-nuir as desigualdades sociais geradas a partir das naturais diferenas entre os sujeitos e suas relaes na sociedade e no mercado, a concep-o da gnese do Servio Social como profi sso dada pela:

    a) Profi ssionalizao da fi lantropia.

    b) Legitimao do Servio Social.

    c) Reconhecimento do Servio Social como poltica.

    d) Mudana social contempornea.

    e) Concepo de estado e de suas funes.

    Questo 6

    Leia o artigo Poltica e poltica social de Ed-nia Maria Machado e Renato Obikawa Kyosen. Disponvel em: Conceitue Poltica e Poltica Social em um mxi-mo de 12 linhas:

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    Questo 7

    Preencha as lacunas em branco na afi rmao a seguir:

    Para Faleiros, as polticas sociais s podem ser entendidas como um _______________________________________, dentro do contexto da ___________________________________na idade dos ____________________.

    Questo 8

    Em relao s polticas sociais, ao falar em des-politizao da esfera econmica, tanto na produo quanto na distribuio, qual a crtica apresentada por Alejandra Pastorini sobre esta poltica?

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    Servio Social na Contemporaneidade

    Questo 9

    Leia atentamente as consideraes apresenta-das e responda o que se pede:

    1- Na concepo histrico-crtica (segunda tese) as polticas sociais so vistas, para alm da sua funo social, como mecanismos de articulao tanto de processos polticos, quanto econmicos.

    2- Se o Servio Social surge como uma profi s-so vinculada execuo dessas polticas sociais, o assistente social se legitima como ator por meio do desempenho das mesmas funes, ou seja, a funo social, econmica e poltica.

    Pergunta-se: segundo a anlise apresentada no PLT por Alejandra Pastorini, o que preciso para que a funcionalidade do Servio Social de-rivada da funcionalidade da poltica social seja desvendada?

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    Questo 10

    Segundo Montao (2007) qual a concepo de polticas sociais apresentada pela concepo En-dogenista (primeira tese).

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    AMPLIANDO O CONHECIMENTO

    Voc quer saber mais sobre o assunto? Ento:

    Leia As polticas sociais no contexto neoliberal, de Bezerra Silva. Disponvel em: . Aceso em: 15 nov/ 11/2010. Nesse texto, voc poder conhecer aspectos das polticas sociais analisados pela autora sob a tica do neoliberalismo. Tal anlise abre novos cainhos para voc pensar o assunto tratado de maneira crtica e contempornea.

    Leia Politica Social: direito de cidadania? de Edinia Maria Machado. Disponvel em: . Acesso em: 15 nov. 2010. Esse um trabalho que aborda conceitos sobre a poltica social analisando-a como um direito de cidadania. A leitura desse texto ser de grande proveito para o seu aprendizado.

    Pesquise o site: . Acesso em: 18 nov. 2010. Leia o trabalho de Andr Viana Custdio e Ismael Francisco de Souza. Polticas sociais e as diretrizes para formulao de uma poltica nacional de combate ao trabalho infantil. A leitura dessa dissertao aprofundar seu conhecimento sobre a formulao e implementao das poltica sociais, conhecendo por meio da anlise de uma situao real os resultados que a aplicao poltica pode trazer sociedade.

    Lembre-se de que todos esses trabalhos podero subsidiar seus estudos, mas caber a voc interpretar o melhor caminho na escolha terica para interpretar a natureza do Servio Social.

    FINALIZANDO

    Como voc estudou at aqui, compreender o Servio Social como profi sso no depende de uma simples leitura. necessrio que voc com-preenda os diferentes caminhos percorridos, desde a sua gnese at os dias atuais e tambm interprete o que os vrios autores apresentam sobre o tema.

    De igual importncia a compreenso das po-lticas sociais, que, de forma complexa, possi-bilitam analisar o movimento da sociedade, as necessidades sociais oriundas deste movimento.

    Inserido nesse contexto, o Servio Social suscita a investigao apresentada por Montao (2007)

    Tema 3 - Atividades

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    Servio Social na Contemporaneidade

    e, dialogando com os trabalhos de Marilda Iamamoto, Jos Paulo Netto, Vicente Faleiros e Maria Lucia Martinelli, entre outros, busca situ-ar a emergncia da profi sso em meio ao desen-volvimento capitalista.

    Para que voc possa avanar no entendimento deste tema, faa uma leitura atencios