Rio do Sul, sexta-feira, 27 de setembro de 2013 - Ano 1 - Nº 2 - Adove Comunicação e Imprensa - Diário do Alto Vale

Treinamentos vivenciais trazem melhoria às equipes

Projeto ambiental cria novos hábitos para empresários têxteis

Enchente 2013: As cenas se repetem, mas o cenário é outro Pág. 13

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Foto: Sissiane Vasselai Perini

DIÁRIO DO ALTO VALERIO DO SUL, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 201312

Bem vindo à segunda edição do Cader-no Sustentável. Aqui você vai conhecer boas práticas de sustentabilidade, dicas e infor-mações que contribuem com um planeta melhor.

A enchente de 2013 é um dos assuntos desta edição. Saiba as diferenças que ela apresentou em relação às cheias de 2011. O que se viu depois das águas baixarem foi um povo consciente. Pelo menos, desta vez a ci-dade não ficou entulhada de lixo.

Saiba mais sobre o projeto Sinfiatec Eco Responsável, uma iniciativa voltada para o setor têxtil que visa à destinação correta de todos os resíduos que saem das fábricas. Confira também o treinamento vivencial que a equipe da Weber Hydraulik de Rio do Sul fez. Os colaboradores participaram de um rafting na cidade de Ibirama.

Fique atento! Ainda nesta edição, você vai focar sabendo sobre a lei que quer mul-tar quem joga lixo no chão. Se a moda pega, tem muita gente por aí que deverá mudar seus maus hábitos.

Gostou dos assuntos? Tem mais. Vamos te ensinar um jeito bom de comemorar o Dia da Árvore. Nós te damos uma dica: Plante uma canela sassafrás, a árvore sím-bolo de Rio do Sul.

Fique conosco e boa leitura!

Editorial

Sustentável

Com o intuito de con-tribuir com a respon-sabilidade ambiental

e investir em melhorias para os associados, o Sindicato Patro-nal Têxtil, Sinfiatec, criou um projeto piloto que dá a destina-ção correta para os resíduos dos produtos.

O projeto ganhou o nome de “Sinfiatec Eco Responsável” e busca reciclar e reaproveitar os resíduos gerados na produção diária das empresas têxteis da re-gião. Todo o resíduo é reciclado e transferido a Itajaí, por uma em-presa especializada.

Os empresários que partici-pam desse programa, além de te-rem uma economia, estão dando a destinação correta dos resíduos e auxiliando na melhoria do am-biente de trabalho. Mas para isso, novos hábitos precisam ser adap-tados para se adequar as ativida-des rotineiras em prol do meio ambiente.

“Em primeiro lugar é neces-sário que haja a separação dos resíduos por tipo de tecido, em-balagem correta (fornecida pelo Sinfiatec) até a coleta. É preciso que essa organização interna seja

feita, para que o processo possa fluir corretamente e que a coleta seja feita de forma prática e cole-tiva. O sucesso deste projeto só será possível se as empresas pen-sarem coletivamente”, comentou a secretaria executiva do Sinfiatec, Luciane Pereira.

As empresas participantes es-tão cumprindo com a legislação vigente para o descarte de resí-duos sólidos. Além disso, os resí-duos não irão mais para aterros, serão reaproveitados de diversas formas. Grande parte deles será transformada em revestimento para veículos.

O que hoje é custo, o Sinfiatec pretende transformar em recei-ta para aplicar as ações na área ambiental do setor. O descarte correto dos resíduows sólidos de cada empresa têxtil é obrigató-rio, aderindo ou não ao projeto. É necessária a comprovação da correta destinação, sendo que não pode ser queimado e enterrado. “Pensamos no futuro do setor do vestuário. Queremos que os 10 mil trabalhadores das mais de 700 empresas do Alto Vale sintam-se tranquilos, pois estarão traba-lhando em empresas que se preo-

cupam com o meio onde vivem”, destacou o coordenador do pro-grama Sinfiatec Eco Responsável, Iuri Cristofolini.

A empresa que fará a coleta a cada 15 dias é a Adami Têxtil. A indústria atua na área de coletas de resíduos das indústrias têxteis e coletará no mínimo 12 mil kg, coletados de todas as empresas. No primeiro mês do programa foram coletados cerca de 9,5 to-neladas de resíduos têxteis.

Adami Têxtil é a empresa que conta com três linhas de reci-clagem, produzindo aproxima-damente um milhão de quilos de material desfibrado por mês, trabalhando com materiais para montadoras automobilísticas, fiação, enchimentos de bichos de pelúcias e acolchoados.

Redação e edição Adove Comunicação e Imprensa

Avenida Oscar Barcelos, n°205Sala 01, Centro - Rio do Sul - SC

Jornalistas responsáveis: Karine Sabino Máira Daniela da Costa

Diagramação: Clarissa Bechtold PamplonaImagens: Arquivo digital Adove, e fotos divulgaçãoContato: assessoria@adove.com.brTelefone: (47) 3521-7146

Projeto ambiental cria novos hábitos para empresários têxteis

Elas embelezam praças, avenidas e ruas, além disso, re-frescam o ambiente. As árvores também auxiliam na redução da poluição e proporcionam mais oxigênio para nós humanos. Diante de tal importância elas têm um dia só delas, 21 de se-tembro é o Dia da Árvore.

Plantar árvores é mais que uma forma de ser sustentável, é agir com consciência e propor-

cionar um mundo mais saudável para todos, afinal elas funcio-nam como pulmões do planeta. Quer mais motivos para plan-tar uma árvore? Elas reduzem a contaminação, oxigenam o ar e refrescam o ambiente. Também são responsáveis pela redução da contaminação sonora, tra-balham como pequenos ecos-sistemas, participam do ciclo da água e protegem o solo.

Considerada árvore símbolo, a canela sassafrás foi de grande importância para o desenvolvi-mento de Rio do Sul. A árvore que representa a capital do Alto Vale, apesar de ter a sua reserva extinta, ainda pode ser vista em vários pontos da cidade.

Plantar uma canela sassafrás é um bom jeito de comemorar o Dia da Árvore. Faça a sua parte, o planeta agradece!

21 de setembro: Comemore a data plantando uma árvore

DIÁRIO DO ALTO VALERIO DO SUL, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2013 13Sustentável

Já pensou se a moda pega? Há alguns meses, a cida-de do Rio de Janeiro vem

investindo fortemente em uma solução para acabar de vez com a poluição das ruas. A proposta é multar aqueles que “distribuem”

lixos por aí. O objetivo da ação é tornar a cidade maravilhosa em um lugar limpo e digno de ser um dos pontos turísticos mais apreciados do Brasil.

A iniciativa tem dado tão cer-to entre os cariocas que diversas

outras cidades brasileiras, in-clusive as catarinenses, também aderiram a causa. Rio do Sul está na lista de possíveis lugares onde a multa deverá ser colocada em prática.

Se depender de um projeto de lei do vereador José Thomé, os lixos espalhados pelas vias públicas poderão ser extintos. A proposta, que ainda tramita na Câmara, também quer punir os donos que deixarem dejetos de seus animais em vias públicas.

O valor da multa irá variar de acordo com a metragem cúbica, dos resíduos que forem descarta-dos. Alguns pontos do projeto os valores de cada multa a ser apli-cada, ainda estão sendo estuda-dos e adaptados para a realidade local.

E mais uma vez Rio do Sul passa por uma enchente. O que se viu foi uma reprise do que aconteceu em 2011.

A água subindo, as pessoas saindo e uma for-te angústia que tomou conta de todos. A chu-va que começou a cair no dia 19 de setembro alagou grande parte da capital do Alto Vale e prejudicou também, dezenas de cidades próximas.

Apesar de todo o transtorno, o que se viu desta vez foi um povo preparado, que protegeu com muita garra tudo aquilo que estava ao alcance. Talvez por isso, após o fim da enchente, não se viu tanto lixo e su-jeiras pelas ruas.

Se da outra vez a cena que mais se via eram entulhos e mais entulhos, hoje o ce-nário é outro. Mesmo que muitas pessoas ainda não tenham essa consciência é sem-pre bom lembrar que o rio só devolve aqui-lo que não lhe pertence.

Então, mesmo que já tenhamos mini-mizado os efeitos, é hora de refletir e agir de forma consciente. Jogar lixo em encos-tas de rio, aterros e no meio ambiente não é uma solução, é um problema. Um proble-ma que é de cada um de nós.

Por isso, antes de lançar qualquer tipo de lixo no meio ambiente, pare e reflita. A natureza sempre responde. É como diz a lei da física, toda a ação tem uma reação.

Enchente 2013: As cenas se repetem, mas o cenário é outro

Um lixo a mais no chão e uma multa

Riossulenses que reciclam podem ter desconto na taxa de coleta do lixo

Reciclar ajuda a nature-za a ficar mais limpa, cria um ambiente me-

lhor e colabora com o planeta. Em Rio do Sul, o ato de separar o lixo pode ter mais um benefício. Agora, os moradores que reali-zarem a destinação correta dos resíduos, terão descontos na taxa de coleta do lixo.

Os contribuintes que aderi-rem a reciclagem poderão ga-nhar um desconto de 15% na taxa de coleta. A medida tem por objetivo incentivar a população a reciclar o lixo e assim, contribuir com o meio ambiente.

Para garantir o benefício é necessário formalizar um reque-rimento, disponível na página da prefeitura, através do endereço:

www.riodosul.sc.gov.br. O pedi-do também pode ser feito no De-partamento de Meio Ambiente, até o dia 31 de outubro.

Vale lembrar a população, que o cadastro precisa ser reno-vado todos os anos, no período estipulado pela prefeitura, para que haja atualização dos dados.

Segundo informações da pre-feitura, em 2012, dos 19.717 que utilizam a coleta seletiva, 777 contribuintes solicitaram o des-conto.

A água que chega até a sua casa é tratada e custa dinheiro público. Por isso todo desperdí-cio sai caro para você e

para a cidade. Economize!

Projeto prevê pena para quem “distribui” lixos pelas ruas da cidade

Fotos: Sissiane Vasselai Perini

DIÁRIO DO ALTO VALERIO DO SUL, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 201314 Sustentável

Que os investimentos em capacitação das equipes tem feito

parte do planejamento das em-presas, não é novidade. Afinal, a sustentabilidade empresarial também passa pelo desempenho de seus colaboradores. Mas, a forma como eles vêm sendo de-senvolvidos tem surpreendido aos consultores mais tradicionais. Exemplo disso, é o treinamento vivencial realizado pela Weber Hydraulik de Rio do Sul.

No dia 12 de julho, os funcio-nários entusiasmados participa-ram de um rafting na cidade de Ibirama. O objetivo? Aprender a confiar uns nos outros e como uma equipe resolver problemas. Trabalhar a Inteligência Emocio-nal.

No rafting, as pessoas são orientadas sobre o que pode

acontecer somente na hora, pois há uma série de variáveis aplica-das ao esporte. Além disso, tudo é realizado com muita adrena-lina. Com roupa de mergulho e colete de segurança a equipe explicou como a comunicação é importante no barco. A qualida-de da comunicação, bem como a coesão uns com os outros em di-ferentes níveis são essenciais para orientar a embarcação de forma segura através de várias águas, assim como na empresa. Em-bora dos participantes no bote, oito pessoas não saibam nadar, eles dependeram inteiramente de seus colegas. Cada um foi res-ponsável pelo outro. Segurança e comunicação foram treinados durante a viagem várias vezes.

Os colaboradores ainda aprendem a importância de co-mandar o barco com tantas pes-

soas diferentes, de ter a voz de comando na hora certa e ainda de gerenciar o tempo de cada um para que o remo siga o mesmo ritmo.

“Agora eu sei o quão difícil isto é, as palavras certas para di-zer, se certificar de que todos têm o mesmo ritmo e também sem-pre olhar para frente e incidir não só sobre os remos,” destacou um dos colaboradores. A empatia, a capacidade de ver o que os outros sentem também foram aborda-das nesta oficina.

Depois de duas horas de trei-namento, os participantes tem uma nova missão: sua última reunião antes de remar ao longo dos últimos obstáculos e os mais perigosos. Nesse caso foi avalia-da a eficiência do processo de tomada de decisão, já que agora, a atividade pediu que tudo acon-tecesse muito rapidamente, pois caso contrário, tudo iria para “a jusante” no verdadeiro sentido da palavra.

Tudo ocorreu bem. A boa cooperação, a observância das re-gras e, sobretudo, a boa comuni-cação entre a equipe demonstrou a capacidade de todos. A vontade de ajudar as outras equipes em seus objetivos foi clara através da compreensão. Pouco antes da chegada, todos os sete barcos for-maram uma linha, demonstran-do a união do grupo.

Treinamentos vivenciais trazem melhoria às equipes

INTELIGÊNCIA EMOCIONALEm muitas situações, é im-

portante decidir como lidar com nossas emoções. Pois esta habilidade é que define a ma-neira como lidamos com nós e os outros em ocasiões diversas. Uma pessoa emocionalmente inteligente tem em grande medi-da, auto-reflexão, auto-controle, auto-motivação, empatia e habi-

lidades sociais. Essas habilidades são particularmente importan-tes para os executivos, porque o peso maior é lidar com uma quantidade enorme de pessoas e construir um bom relaciona-mento com eles, não só tecnica-mente, mas também emocional-mente.

A equipe da WEBER HI-

DRÁULICA Rio do Sul apren-deu com este seminário de for-mação prática a percepção e reflexão de suas emoções. Eles têm fortalecido e reconhecido como ser inteligente, confiante, criativo e sensível com as emo-ções de seus colegas pode em situações desafiadoras, ajudar a atingir seus objetivos.