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Rio do Sul, sexta-feira, 27 de setembro de 2013 - Ano 1 - Nº 3 - Adove Comunicação e Imprensa - Diário do Alto Vale
Sustentabilidade pública é objetivo do projeto Observatório Social
Pág. 14
Observatório SocialO projeto que visa à fiscalização do dinheiro público já opera em diversas cidades brasileiras e agora, está em
fase de implantação em Rio do Sul.
Aluguel de bike: Uma alternativa ao turismo
Um lixo que não deve ir para o lixo
Pág. 12 Pág. 13
DIÁRIO DO ALTO VALERIO DO SUL, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 201312
Olá!
O Caderno Sustentável de outubro traz para você informação variada, dicas de sus-tentabilidade e tudo para manter o planeta em equilíbrio.
Aqui você vai entender que nem todo lixo deve ir para o lixo. Pois é, os eletrôni-cos devem ter destinação correta e Rio do Sul tem projeto para isso. Ficou curioso? Acompanhe mais na matéria.
Esta edição destaca ainda o Observató-rio Social. O projeto, que esta em fase de implantação, irá monitorar licitações, pro-jetos que envolvem finanças, bem como deixar a população informada sobre tudo o que acontece com a verba pública.
Entre outros assuntos desta edição, você vai ver como os escritórios podem adotar soluções sustentáveis e de que forma um supermercado pretende reduzir o uso dos sacos plásticos no setor de hortifruti. Vai entender ainda, como funciona a locação de bikes em algumas cidades brasileiras e o benefício que a ideia proporciona.
Gostou dos temas? Fique com a gente e boa leitura!!
Editorial
Sustentável
O transporte por meio de bikes deixou de ser um hobby: tor-
nou-se uma alternativa prática e eficiente de locomoção em cida-des dos mais variados portes. A disseminação rápida da bicicleta como um meio de transporte tem feito às pessoas perceberem o quão mais barato, saudá-vel e até mais prazeroso pode ser o uso da bike para conhecer alguns lugares.
O p t a r pela bike incen-tiva a prática do esporte, mesmo que o objetivo seja o lazer, e ain-da amplia as oportunidades de negócios, neste novo seg-mento do merca-do. Com o sistema viário cada vez mais com-plicado, cidades turísticas como Rio de Janeiro, São Paulo e Sal-vador, tem adotado as bicicletas de aluguel.
No Rio de Janeiro, por exem-plo, existem pontos de locação em cada uma das praias. Dia-riamente pode se ir de um lugar
a outro sem gastar muito e em poucos minutos.
Alguns sistemas de lo-cação trabalham por meio de cartão de
crédito, o que torna o processo simples e prático. Em geral, os sistemas de aluguel são forma-dos por diversas estações que concentram um determinado número de bikes. O usuário pode utilizá-las por um tempo específico e, depois, deve devol-
vê-las em algum terminal. A iniciativa também
se espalhou pelo mundo, como em Paris, Londres, Barcelona e Miami. Em Paris, por exemplo, o sistema foi lançado em 2007.
O Vélib congrega mais de 20 mil bicicletas distribuídas em cerca de 1,8 mil estações espalhadas pela capital fran-
cesa e por 30 municípios adjacentes. Para utili-
zá-lo, é necessário ter mais de 14
anos e comprar bilhetes tem-porários ou realizar uma ass inatura anual.
C o m tantas ini-ciativas, cada vez uma par-
cela maior da população tem
acesso ao uso das bikes e pode
contribuir para a melhora do trânsito, da qualida-de do ar e diminuição da polui-ção sonora.
Entenda mais sobre o funcio-namento do projeto ou cadastre-se para usar uma das bicicletas através do site: http://www.mobi-licidade.com.br.
Redação e edição Adove Comunicação e Imprensa
Avenida Oscar Barcelos, n°205Sala 01, Centro - Rio do Sul - SC
Jornalistas responsáveis: Karine Sabino Máira Daniela da Costa
Diagramação: Clarissa Bechtold PamplonaImagens: Arquivo digital Adove, e fotos divulgaçãoContato: [email protected]: (47) 3521-7146
Aluguel de bike uma alternativa ao turismo sustentável
DIÁRIO DO ALTO VALERIO DO SUL, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2013 13Sustentável
Fazer coleta seletiva, eco-nomizar energia, evitar des-perdício de material são al-guns dos exemplos de práticas sustentáveis que podem ser usados no dia a dia dos es-critórios. As ações ambientais podem ser exercidas não só em grandes empresas, mas em pequenos estabelecimentos.
Uma boa dica aos empre-sários é dar palestras e criar programas para seus colabora-dores aprenderem como essas práticas afetarão suas vidas e a sociedade. Ensinamentos a todos os envolvidos sobre ecologia, sustentabilidade, responsabilidade social, eco-nômica e cultural, garantem um ambiente melhor para se estar, assim o escritório terá a otimização de seus recursos, melhoria no meio ambiente de trabalho e contribuirá para o bem comum.
Boas práticas de sustenta-bilidade podem ser adotadas sem grandes custos. Adotar um copo e deixar os descar-táveis de lado é uma excelen-te opção. A medida evitará o
uso exagerado dos copinhos, quando cada funcionário tiver sua própria caneca. Outra dica é a reutilização dos papéis, uti-lize a frente para impressão e o verso para rascunho. Imprimir os trabalhos em baixa resolu-ção também é importante na economia de tinta.
Nas pias de banheiro e co-zinha, opte pelas torneiras com sensor. Assim, é possível reduzir substancialmente o consumo da água, além disso, é bem mais higiênico. Utilizar
lâmpadas mais econômicas também é uma prática a ser adotada. Fluorescentes são as mais indicadas pelo baixo consumo, mesmo assim, é im-portante mantê-las apagadas sempre que sair.
A reciclagem também está entre as atitudes sustentáveis que podem, perfeitamente, se-rem adotadas pelas empresas. Separar o lixo tem muitas van-tagens não só a nível ambien-tal, mas também econômico. Então, faça a sua parte.
Supermercado adota saquinhos
P, M e G
Escritórios adotam a sustentabilidade
Um lixo que não deve ir para o lixo
Você já reparou que, em muitos supermercados, os saquinhos usados para colocar frutas
têm tamanhos diferentes? Pois é, esta é uma excelente forma de reduzir o uso de plástico que acaba indo para o lixo. O Su-permercado Nardelli é consciente e dispo-nibiliza no setor de hortifruti, saquinhos nos tamanhos P, M e G.
Para o tomate, para a banana ou para o repolho. Cada produto, dependendo da quantidade, pode ter uma embalagem ideal. Esta é mais uma opção para aqueles que não possuem as sacolas retornáveis e ainda assim querem contribuir com a re-dução de plásticos descartáveis.
Com essa opção, fica fácil se progra-mar e reduzir o uso de plástico não é mes-mo? Gostou da ideia? Então, da próxima vez que passar no setor de hortifruti do Nardelli escolha a embalagem com o ta-manho ideal para a sua necessidade. Você reduz e o planeta agradece.
A cada instante surge uma nova tecnolo-gia, celulares, com-
putadores, jogos e uma imen-sidão de eletrônicos tomam conta do mundo. Com o fácil acesso a tudo isso, o lixo eletrô-nico aumenta constantemente e o descarte, nem sempre é fei-to de forma correta.
Placas de circuito impresso, celulares, baterias recarregá-veis, cada um possui uma for-ma diferente e correta de serem
reciclados e são reutilizados na fabricação de novos produtos. Até mesmo o plástico, que de-mora 200 anos para se decom-por, é reutilizado na geração de energia. O lixo eletrônico dos celulares, por exemplo, é reuti-lizado nas indústrias químicas, farmacêuticas e eletroeletrôni-cas.
Então, é hora de reciclar e reciclar da forma correta. Afi-nal, este é um lixo que não deve ir para o lixo. Praticando a re-
ciclagem é possível conciliar o desenvolvimento tecnológico e sustentável e Rio do Sul está ciente disso.
A Capital do Alto Vale, através da Prefeitura Munici-pal, disponibiliza no Centro de Eventos Hermann Purnhagen um local para o descarte corre-to dos eletrônicos. Os interes-sados podem depositar os ma-teriais em qualquer momento e assim, contribuir com uma ci-dade mais limpa e sustentável.
DIÁRIO DO ALTO VALERIO DO SUL, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 201314 Sustentável
Há algumas semanas, que-brou a tábua de passar lá em casa. Levei na feira para
o sujeito que vendia tábuas de passar, na esperança que ele soubesse arru-mar. Ele olhou, deu umas marteladas,
tentou tudo o que eu já tinha tentado e disse que não tinha conserto. Logo em seguida, arrematou que a dele custava 99 reais e não estragava nunca. Papo de vendedor.
Levei em uma ferragem na esqui-
na, que não consertava. Pedi ajuda durante a semana para levarem em outras ferragens próximas. Depois de cinco tentativas e uma pilha de roupas para passar lá em casa, miou a ideia de consertar a tábua. Fracas-sei. Cedi à pressão doméstica e ao papo de vendedor do sujeito da feira, e comprei a tal tábua de 99 reais. A pilha diminuiu, a paz voltou a reinar, mas o sentimento de fracasso ficou.
Vivemos uma era do desperdício. Tudo é fácil, líquido e “barato”. Meus filhos têm montanhas de carrinhos. Eles vão à banca e pedem uma revista que já têm só porque estão viajando. E tenho de explicar que não vamos comprar outra porque eles já têm uma... Em paralelo, vejo ficar forte uma corrente de pensamento pre-gando a era da abundância. Também sou otimista, mas não quero ser in-gênuo. E por isso acredito muito em outra corrente que está emergindo: a dos makers ou doers (fazedores, em inglês), ou corrente “mão na massa”.
O tricô, algo que se passa de mãe para filha, já voltou a ser cult. Uma espécie de massa époxi, o Sugru, está virando objeto de desejo. São exem-plos da inteligência coletiva mão na massa ganhando força. Podem até dizer que a blusa de tricô e um ob-jeto consertado com Sugru não são tão bonitos. A estética é um ramo fi-losófico que conjuga o belo, o bom e o verdadeiro. O papel reciclado, marrom, com aspecto sujo, já foi belo anos atrás. Hoje, temos o papel branco certificado. Não se trata da estética rústica, mas de uma nova maneira de enxergar o mundo, que aceita a beleza da imperfeição como parte do processo. “Nossa sabedoria é o ponto de vista a partir do qual, finalmente, passamos a enxergar o mundo”, escreveu Proust. Talvez seja um mundo em que os estímulos fa-cilitem arrumar uma tábua de passar mais do que comprar outra.
*Rodrigo Vieira da Cunha
Transparência nas ações do poder público, este é o obje-tivo do Observatório Social.
O projeto que visa à fiscalização do dinheiro público já opera em diversas cidades brasileiras e agora, está em fase de implantação em Rio do Sul.
De iniciativa da Associação Em-presarial de Rio do Sul (ACIRS), o Observatório Social quer melhorar a gestão pública por meio da fiscaliza-ção. Através do projeto, pretende-se monitorar licitações, projetos que en-volvem finanças, bem como deixar a população informada sobre tudo o que acontece com a verba pública.
Para informar Rio do Sul e região sobre o projeto, bem como conquistar voluntários para a causa, o diretor de Capacitações da ACIRS, Jean Sandro Pedroso, está apresentando a inicia-tiva. A proposta de implantação do projeto já foi esplanada em diversas entidades da sociedade civil organi-zada.
“O Observatório Social não visa denúncias, ele atua de forma preven-tiva antes mesmo da aplicação dos re-cursos públicos. O projeto segue toda uma metodologia, onde o primeiro a saber do problema é o prefeito, e em seguida o presidente da Câmara de
Vereadores. Somente em casos de negligência dos go-vernantes é que o assunto será encaminhado para o Ministério Público”, disse Jean.
O observatório social é uma entidade, sem fins lucrativos, para o exercício da cidadania, que deve ser democrático e apartidário e reunir o maior número possível de entidades representativas da sociedade civil. Qualquer ci-dadão pode ser voluntário do Observatório Social, desde que não tenha vínculos po-lítico-partidários.
O mundo mão na massa
Sustentabilidade pública é objetivo do projeto Observatório Social
Um dia, consertar as coisas ainda vai ser mais fácil que comprar