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O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING Sexta-feira, 26 de dezembro de 2014 A origem do Prêmio e projetos de destaque Página 2 A inovação na visão de especialistas de mercado Página 3 A cerimônia de premiação e os vencedores Páginas 4 e 5 A inovação nos salões do Copacabana Palace Página 6 Os premiados da quarta edição do Prêmio Páginas 6 e 7 Os jurados e a importância da inovação nos seguros Página 8

Caderno Sustentabilidade CNseg 2014

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O GLOBO – PROJETOS DE MARKETINGSexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A origem do Prêmio e projetos de destaque

Página 2

A inovação na visão de especialistas de mercado

Página 3

A cerimônia de premiação

e os vencedores

Páginas 4 e 5

A inovação nos salões do Copacabana

Palace

Página 6

Os premiados da quarta edição do

Prêmio

Páginas 6 e 7

Os jurados e a importância da inovação nos seguros

Página 8

3O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 20142 O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

“Antenada” com as novidades do mundo digital, a CNseg criou há dois anos um game para chamar a atenção de novos públicos, am-pliar os conhecimentos do seguro e explicar todos os tipos de seguros existentes no mercado, com uma mensagem simples que pode ser entendida pelos jovens e pelos não especialistas no assunto. O “Caminhoneiro Estou Segu-ro!” ganhou visibilidade internacional ao ser apresen-tado pela diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, na 10ª Conferência Internacional de Microsseguros, na Cidade do México, para cerca de 400 participantes de 59 países. O “game” está no site

O Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros foi criado pela CNseg, que reí-ne quatro federações setoriais> FenaCap, FenaPrevi, FenSeg e FenaSaúde em 2011 e busca reconhecer o trabalho dos colaboradores da indústria de seguros.

O seu objetivo é estimular a evolução do setor e o aprimoramento das relações com o consumi-dor, bem como divulgar as práticas inovadoras da indústria de seguros. Em sua quarta edição, o Prê-mio tem cada vez mais projetos inscritos.

Podem participar do Prêmio todos os que exer-çam atividades remuneradas ou não, sociedades seguradoras, às entidades abertas de previdência privada complementar, sociedades de capitalização, operadoras de planos e seguros de saúde, resse-guradoras, corretoras de seguro e de resseguro e corretores autônomos.

O Prêmio contempla as categorias de “Pro-dutos e Serviços” – pro-jetos que apresentem serviço de assistência, caracterizados como atividades complemen-tares ao seguro, inova-dores na relação com o

Prêmio é incentivo aos profissionais de seguro

consumidor e sua cadeia de valor; “Processos” – pro-jetos que apresentem gestão inovadora envolvendo novas metodologias, técnicas, tecnologias, sistemas, equipamentos ou nova aplicação do que já existe; “Comunicação” – projetos, voltados para o públi-co interno e externo, que apresentem estratégias e ações de comunicação inovadoras na disseminação de temas relacionados ao setor.

A Comissão Julgadora é formada por repre-sentantes das áreas de seguro, inovação, susten-tabilidade e da sociedade civil., que avaliam os projetos em duas etapas: a classificatória e a final. Dessa forma, os nove projetos mais bem avalia-dos, sendo três de cada categoria, seguem rumo

à definição da classi-ficação final em 1º, 2º ou 3º lugares em uma defesa pelos respecti-vos responsáveis junto à Comissão Julgadora, que aconteceu no dia 26 de novembro. Após isso, os vencedores fo-ram anunciados em ce-rimônia de premiação que aconteceu no dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro.

CNseg cria “game” para explicar a importância do seguro

O papel social do seguro

da CNseg – www.cnseg.org.br - em português, inglês e espanhol.

No jogo, um motorista de cami-nhão vai sendo apresentado a uma série de seguros, à medida que sua viagem progride, tendo a oportu-nidade de proteger sua família e garantir a segurança de sua renda.

Para marcar mais pontos e cré-dito, o motorista precisa, não só ser prudente, mas também contratar seguros nas diversas fases do jogo. Na prática, a intenção do jogo lúdico é condicionar o usuário a contratar e coletar seguros, não só pelas ga-rantias que eles asseguram, mas também pelo aumen-to das chances de vitória na disputa.

O nome de Antonio Carlos de Almeida Braga foi unânime ao se pensar em um prêmio de inovação em seguros. Considerado um dos maiores empresários do Brasil, Braga se destacou por investir em novas modalida-des de seguros e na capacitação, por meio da contratação de profissionais de outras áreas, das empresas que administrou. Além disso, foi o primeiro a distribuir produtos de seguros por meio da rede bancária. Com seu espírito inovador, foi capaz de aperfeiçoar o atendimento no mercado.

Contrariando a crença comum de que as boas ideias dependem de in-divíduos especiais, que as inovações criadas pela humanidade resultam de talentos prodigiosos individuais ou de mentes superiores isoladas, o guru da inovação, Steven Johnson, afirma que as ideias revolucionárias estão em to-dos os lugares. Para ele, um palpite ou uma conversa entre amigos pode ser o início de uma grande ideia.

“As boas ideias demoram às vezes décadas na cabeça das pessoas, qua-se nunca surgem num momento de grande perspicácia ou num momento de pensamento relâmpago. É conver-sando que se cria e se inventa”.

Ele lembra a importância do am-biente de trabalho para a criativida-de, citando os escritórios do Google,

A internet móvel avança a um ritmo alucinante. Estimativas mos-tram que 80% dos acessos globais à Internet serão feitos por meio de dispositivos móveis até 2016. Smart-phones, tablets e dispositivos portá-teis remodelaram as comunicações, a economia global e a própria maneira em que vivemos. A “revolução” é um nirvana eletrônico: pela primeira vez na história, temos aplicações digitais sofisticadas para nos ajudar a apren-der, a acessar os registros financeiros e de saúde, a nos conectarmos com os outros e a construir negócios. Lí-deres nos setores público e priva-do precisam descobrir como aplicar tecnologias ou dispositivos móveis para otimizar a educação, a saúde, a segurança pública, a preparação para desastres e o desenvolvimento econômico. E a fronteira móvel em constante expansão apresenta novos desafios à legislação, à política e a re-

“As ideias estão vindo no sentido

inverso; estão vindo dos consumidores,

que estão à frente dos fabricantes.”

Inovação está na agenda do mercado segurador

gulamentos e introduz novas tensões.O mercado segurador, tradicional-

mente conservador por conta de sua regulação e da segurança necessária, tem um grande desafio pela frente e, para enfrentá-lo, será preciso uma dose grande de inovação em ideias e processos. Como usar a mídia mó-vel para atingir seu público, simplifi-car processos e, principalmente, se aproximar de um novo consumidor

que vem ascendendo de classe so-cial, é usuária dos novos sistemas de comunicação e começa a perceber a importância do seguro?

O mercado segurador global de seguros está investindo em soluções inovadoras e redobrando esforços também nas áreas mais tradicionais de gestão de riscos. Inovação e criati-vidade são fundamentais para um bom resultado para o mercado segurador,

Consumidor: grande personagem da inovaçãono Vale do Silício, na Califórnia, onde os 50 mil funcionários estão sempre conversando, trocando ideias. “É um ambiente propício à criatividade. Se, diante de um problema, várias pes-soas apresentam suas ideias, fica mais fácil achar uma solução criativa. O con-tato com pessoas de perfis diferentes é sempre produtivo”.

Johnson recomenda que uma em-presa que quer ser inovadora mante-nha seus funcionários conectados com outros setores permanentemente. “Há empresas onde o pessoal de marke-ting só conversa com o pessoal de marketing, os engenheiros com os en-genheiros. É preciso manter pessoas com perfis variados conectadas para que haja mais inovação”, ele diz.

Para o consultor de inovação Char-

les Leadbeater, o consumidor é o gran-de personagem da inovação. É ele que vai testar o produto e definir a sua utilidade e é ele a origem de grandes e revolucionárias inovações e é quem está, hoje, à frente dos fabricantes. “As ideias estão vindo no sentido inverso; estão vindo dos consumidores”.

E por que está acontecendo isso? Um dos aspectos citados por Leadbea-

ter durante numa palestra no TED é que a inovação radical representada por ideias que afetam muitas tecnologias ou pessoas é acompanhada de grande incerteza. A recompensa pela inovação é proporcional ao grau de incerteza. “Quando existe uma inovação radical, muitas vezes não se sabe como aplicá--la”. Ele lembra que os primeiros tele-fones seriam utilizados para as pessoas ouvirem os shows teatrais ao vivo dos teatros. Quando as empresas de tele-fonia móvel inventaram o sistema de mensagens, o SMS, não tinham ideia para que serviriam. Foi preciso que a tecnologia chegasse aos usuários jo-vens para que eles inventassem o uso.

Portanto, ele afirma que quanto mais radical, maior a incerteza e maior a necessidade da inovação.

principalmente em projetos de susten-tabilidade, que está no DNA do seguro.

Como se diz atualmente que a ino-vação é, cada vez mais, um trabalho de equipe, que as melhores invenções e as boas ideias surgem da troca de pal-pites, de reuniões e conversas, a CN-seg promoveu o seminário “Insurance Service Meeting” para discutir a tecno-logia e a inovação na indústria de se-guros. O tema foi “Seguros por Meios Remotos - A Empresa desbravando um Oceano Azul”, onde o oceano sig-nifica os novos canais de distribuição.

O consultor da Bain e Company, James Allen, para quem os inovado-res são os reis de qualquer organiza-ção, ainda que não ocupem papel de liderança, afirmou em palestra no se-minário que a maioria das empresas nasce inovadora, orientadas pela men-talidade do fundador, mas muitas vão perdendo essa característica à medida que se estabelecem, focando mais na receita que na inovação. Para exemplifi-car, Allen citou, não uma empresa, mas um país, o Japão, que nos anos 80 e 90 era altamente inovador e muito discuti-do nas escolas de economia e negócio, mas atualmente não tem muita rele-vância em termos de inovação.

Seminário discute inovação

Promover valor para o consumidor e desenvol-ver o mercado de forma sustentável. Tal constata-ção fica comprovada pelos impactos positivos que os projetos vencedores da terceira edição do Prê-mio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros, no ano passado, trouxeram para o setor e principalmente para a sociedade. A edição elegeu como foco o desenvolvimento sustentável, tendo os projetos vencedores trazido inovações nas relações com o consumidor e sua cadeia de valor.

As dificuldades enfrentadas pelos surdos no dia a dia foram o que motivaram o desenvolvimento do projeto “Acessibilidade digital quebra barreiras de comunicação com o surdo”, da Bradesco Se-guros, vencedor na categoria “Comunicação”. Por meio da tradução do Português para Libras das pá-ginas do site da empresa, o projeto aumentou a in-dependência dos deficientes auditivos de maneira inovadora: a linguagem de sinais é interpretada, em tempo real, por um personagem animado.

Na categoria “Produtos”, o “Projeto Correios – Acesso mais fácil ao seguro DPVAT”, da Seguradora Líder DPVAT, ficou com o prêmio mais importante. A iniciativa surgiu da necessidade de levar o aten-dimento presencial aos beneficiários requerentes do seguro DPVAT, que cobre Danos Pessoais Cau-sados por Veículos Automotores de Via Terrestre, a todo o território brasileiro. Por meio de uma par-ceria de sucesso com os Correios, foi possível tor-nar o processo mais acessível e menos burocrático, além de ampliar a difusão de informações sobre o seguro, que é um direito de todos os cidadãos.

Em “Processos”, o projeto vencedor foi o “Programa Auto Reciclagem”, da Bradesco Auto/RE, que se pautou na sustentabilidade ao fazer a mediação da relação das oficinas com as re-cicladoras, promovendo a coleta do material descartado, bem como dando a destinação final correta aos resíduos. Dessa forma, além da dimi-nuição do impacto ambiental, o projeto possibi-litou a geração de empregos, com o incentivo de atividades envolvidas com a reciclagem.

3O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 20142 O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

“Antenada” com as novidades do mundo digital, a CNseg criou há dois anos um game para chamar a atenção de novos públicos, am-pliar os conhecimentos do seguro e explicar todos os tipos de seguros existentes no mercado, com uma mensagem simples que pode ser entendida pelos jovens e pelos não especialistas no assunto. O “Caminhoneiro Estou Segu-ro!” ganhou visibilidade internacional ao ser apresen-tado pela diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, na 10ª Conferência Internacional de Microsseguros, na Cidade do México, para cerca de 400 participantes de 59 países. O “game” está no site

O Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros foi criado pela CNseg, que reí-ne quatro federações setoriais> FenaCap, FenaPrevi, FenSeg e FenaSaúde em 2011 e busca reconhecer o trabalho dos colaboradores da indústria de seguros.

O seu objetivo é estimular a evolução do setor e o aprimoramento das relações com o consumi-dor, bem como divulgar as práticas inovadoras da indústria de seguros. Em sua quarta edição, o Prê-mio tem cada vez mais projetos inscritos.

Podem participar do Prêmio todos os que exer-çam atividades remuneradas ou não, sociedades seguradoras, às entidades abertas de previdência privada complementar, sociedades de capitalização, operadoras de planos e seguros de saúde, resse-guradoras, corretoras de seguro e de resseguro e corretores autônomos.

O Prêmio contempla as categorias de “Pro-dutos e Serviços” – pro-jetos que apresentem serviço de assistência, caracterizados como atividades complemen-tares ao seguro, inova-dores na relação com o

Prêmio é incentivo aos profissionais de seguro

consumidor e sua cadeia de valor; “Processos” – pro-jetos que apresentem gestão inovadora envolvendo novas metodologias, técnicas, tecnologias, sistemas, equipamentos ou nova aplicação do que já existe; “Comunicação” – projetos, voltados para o públi-co interno e externo, que apresentem estratégias e ações de comunicação inovadoras na disseminação de temas relacionados ao setor.

A Comissão Julgadora é formada por repre-sentantes das áreas de seguro, inovação, susten-tabilidade e da sociedade civil., que avaliam os projetos em duas etapas: a classificatória e a final. Dessa forma, os nove projetos mais bem avalia-dos, sendo três de cada categoria, seguem rumo

à definição da classi-ficação final em 1º, 2º ou 3º lugares em uma defesa pelos respecti-vos responsáveis junto à Comissão Julgadora, que aconteceu no dia 26 de novembro. Após isso, os vencedores fo-ram anunciados em ce-rimônia de premiação que aconteceu no dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro.

CNseg cria “game” para explicar a importância do seguro

O papel social do seguro

da CNseg – www.cnseg.org.br - em português, inglês e espanhol.

No jogo, um motorista de cami-nhão vai sendo apresentado a uma série de seguros, à medida que sua viagem progride, tendo a oportu-nidade de proteger sua família e garantir a segurança de sua renda.

Para marcar mais pontos e cré-dito, o motorista precisa, não só ser prudente, mas também contratar seguros nas diversas fases do jogo. Na prática, a intenção do jogo lúdico é condicionar o usuário a contratar e coletar seguros, não só pelas ga-rantias que eles asseguram, mas também pelo aumen-to das chances de vitória na disputa.

O nome de Antonio Carlos de Almeida Braga foi unânime ao se pensar em um prêmio de inovação em seguros. Considerado um dos maiores empresários do Brasil, Braga se destacou por investir em novas modalida-des de seguros e na capacitação, por meio da contratação de profissionais de outras áreas, das empresas que administrou. Além disso, foi o primeiro a distribuir produtos de seguros por meio da rede bancária. Com seu espírito inovador, foi capaz de aperfeiçoar o atendimento no mercado.

Contrariando a crença comum de que as boas ideias dependem de in-divíduos especiais, que as inovações criadas pela humanidade resultam de talentos prodigiosos individuais ou de mentes superiores isoladas, o guru da inovação, Steven Johnson, afirma que as ideias revolucionárias estão em to-dos os lugares. Para ele, um palpite ou uma conversa entre amigos pode ser o início de uma grande ideia.

“As boas ideias demoram às vezes décadas na cabeça das pessoas, qua-se nunca surgem num momento de grande perspicácia ou num momento de pensamento relâmpago. É conver-sando que se cria e se inventa”.

Ele lembra a importância do am-biente de trabalho para a criativida-de, citando os escritórios do Google,

A internet móvel avança a um ritmo alucinante. Estimativas mos-tram que 80% dos acessos globais à Internet serão feitos por meio de dispositivos móveis até 2016. Smart-phones, tablets e dispositivos portá-teis remodelaram as comunicações, a economia global e a própria maneira em que vivemos. A “revolução” é um nirvana eletrônico: pela primeira vez na história, temos aplicações digitais sofisticadas para nos ajudar a apren-der, a acessar os registros financeiros e de saúde, a nos conectarmos com os outros e a construir negócios. Lí-deres nos setores público e priva-do precisam descobrir como aplicar tecnologias ou dispositivos móveis para otimizar a educação, a saúde, a segurança pública, a preparação para desastres e o desenvolvimento econômico. E a fronteira móvel em constante expansão apresenta novos desafios à legislação, à política e a re-

“As ideias estão vindo no sentido

inverso; estão vindo dos consumidores,

que estão à frente dos fabricantes.”

Inovação está na agenda do mercado segurador

gulamentos e introduz novas tensões.O mercado segurador, tradicional-

mente conservador por conta de sua regulação e da segurança necessária, tem um grande desafio pela frente e, para enfrentá-lo, será preciso uma dose grande de inovação em ideias e processos. Como usar a mídia mó-vel para atingir seu público, simplifi-car processos e, principalmente, se aproximar de um novo consumidor

que vem ascendendo de classe so-cial, é usuária dos novos sistemas de comunicação e começa a perceber a importância do seguro?

O mercado segurador global de seguros está investindo em soluções inovadoras e redobrando esforços também nas áreas mais tradicionais de gestão de riscos. Inovação e criati-vidade são fundamentais para um bom resultado para o mercado segurador,

Consumidor: grande personagem da inovaçãono Vale do Silício, na Califórnia, onde os 50 mil funcionários estão sempre conversando, trocando ideias. “É um ambiente propício à criatividade. Se, diante de um problema, várias pes-soas apresentam suas ideias, fica mais fácil achar uma solução criativa. O con-tato com pessoas de perfis diferentes é sempre produtivo”.

Johnson recomenda que uma em-presa que quer ser inovadora mante-nha seus funcionários conectados com outros setores permanentemente. “Há empresas onde o pessoal de marke-ting só conversa com o pessoal de marketing, os engenheiros com os en-genheiros. É preciso manter pessoas com perfis variados conectadas para que haja mais inovação”, ele diz.

Para o consultor de inovação Char-

les Leadbeater, o consumidor é o gran-de personagem da inovação. É ele que vai testar o produto e definir a sua utilidade e é ele a origem de grandes e revolucionárias inovações e é quem está, hoje, à frente dos fabricantes. “As ideias estão vindo no sentido inverso; estão vindo dos consumidores”.

E por que está acontecendo isso? Um dos aspectos citados por Leadbea-

ter durante numa palestra no TED é que a inovação radical representada por ideias que afetam muitas tecnologias ou pessoas é acompanhada de grande incerteza. A recompensa pela inovação é proporcional ao grau de incerteza. “Quando existe uma inovação radical, muitas vezes não se sabe como aplicá--la”. Ele lembra que os primeiros tele-fones seriam utilizados para as pessoas ouvirem os shows teatrais ao vivo dos teatros. Quando as empresas de tele-fonia móvel inventaram o sistema de mensagens, o SMS, não tinham ideia para que serviriam. Foi preciso que a tecnologia chegasse aos usuários jo-vens para que eles inventassem o uso.

Portanto, ele afirma que quanto mais radical, maior a incerteza e maior a necessidade da inovação.

principalmente em projetos de susten-tabilidade, que está no DNA do seguro.

Como se diz atualmente que a ino-vação é, cada vez mais, um trabalho de equipe, que as melhores invenções e as boas ideias surgem da troca de pal-pites, de reuniões e conversas, a CN-seg promoveu o seminário “Insurance Service Meeting” para discutir a tecno-logia e a inovação na indústria de se-guros. O tema foi “Seguros por Meios Remotos - A Empresa desbravando um Oceano Azul”, onde o oceano sig-nifica os novos canais de distribuição.

O consultor da Bain e Company, James Allen, para quem os inovado-res são os reis de qualquer organiza-ção, ainda que não ocupem papel de liderança, afirmou em palestra no se-minário que a maioria das empresas nasce inovadora, orientadas pela men-talidade do fundador, mas muitas vão perdendo essa característica à medida que se estabelecem, focando mais na receita que na inovação. Para exemplifi-car, Allen citou, não uma empresa, mas um país, o Japão, que nos anos 80 e 90 era altamente inovador e muito discuti-do nas escolas de economia e negócio, mas atualmente não tem muita rele-vância em termos de inovação.

Seminário discute inovação

Promover valor para o consumidor e desenvol-ver o mercado de forma sustentável. Tal constata-ção fica comprovada pelos impactos positivos que os projetos vencedores da terceira edição do Prê-mio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros, no ano passado, trouxeram para o setor e principalmente para a sociedade. A edição elegeu como foco o desenvolvimento sustentável, tendo os projetos vencedores trazido inovações nas relações com o consumidor e sua cadeia de valor.

As dificuldades enfrentadas pelos surdos no dia a dia foram o que motivaram o desenvolvimento do projeto “Acessibilidade digital quebra barreiras de comunicação com o surdo”, da Bradesco Se-guros, vencedor na categoria “Comunicação”. Por meio da tradução do Português para Libras das pá-ginas do site da empresa, o projeto aumentou a in-dependência dos deficientes auditivos de maneira inovadora: a linguagem de sinais é interpretada, em tempo real, por um personagem animado.

Na categoria “Produtos”, o “Projeto Correios – Acesso mais fácil ao seguro DPVAT”, da Seguradora Líder DPVAT, ficou com o prêmio mais importante. A iniciativa surgiu da necessidade de levar o aten-dimento presencial aos beneficiários requerentes do seguro DPVAT, que cobre Danos Pessoais Cau-sados por Veículos Automotores de Via Terrestre, a todo o território brasileiro. Por meio de uma par-ceria de sucesso com os Correios, foi possível tor-nar o processo mais acessível e menos burocrático, além de ampliar a difusão de informações sobre o seguro, que é um direito de todos os cidadãos.

Em “Processos”, o projeto vencedor foi o “Programa Auto Reciclagem”, da Bradesco Auto/RE, que se pautou na sustentabilidade ao fazer a mediação da relação das oficinas com as re-cicladoras, promovendo a coleta do material descartado, bem como dando a destinação final correta aos resíduos. Dessa forma, além da dimi-nuição do impacto ambiental, o projeto possibi-litou a geração de empregos, com o incentivo de atividades envolvidas com a reciclagem.

5O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 20144 O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Em uma cerimônia no Hotel Co-pacabana Palace que contou com a presença das lideranças do merca-do segurador, a CNseg anunciou no dia 16 de dezembro os vencedores da quarta edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros.

Colaboradores da Icatu Seguros, Mongeral Aegon, SulAmerica, Bra-desco Auto/Re Cia. de Seguros, Se-guradora Lider, Bradesco Seguros e Itau Seguros foram os grandes ven-cedores do ano, resultado referenda-do por um júri composto por cinco especialistas em seguros, inovação e relações com o consumidor: Ju-lio Bierrenbach, Mariana Meirelles, Marcos Augusto Vasconcellos, Bruno Miragem e Antonio Penteado Men-donça. Os idealizadores dos projetos primeiros colocados ganharam R$ 20 mil de prêmio. Os segundos e tercei-ros colocados nas três categorias – Comunicação, Produtos e Serviços, e Processos – receberam R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente. O resultado da premiação mostra que a era digi-tal chegou de vez ao mercado segu-rador, considerando-se que a maior parte dos projetos finalistas trabalha com a inclusão digital.

Num ambiente festivo, com cerca de 400 pessoas, 2014 foi comemora-do com os bons resultados da indús-tria seguradora, apesar do baixo cres-cimento do país. Em tom otimista, o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, afirmou em seu discurso que a meta para 2015 é manter o cresci-mento de dois dígitos registrado em 2014, de 11% sobre o exercício de 2013. Entre os destaques do ano es-tão o segmento de automóveis, que cresceu 9%, com R$ 66 bilhões em prêmios; o de pessoas cresceu 10%, com R$ 100 bilhões em prêmios.

Já a saúde suplementar, segundo Rossi, teve R$ 127 bilhões de fatura-mento, com crescimento de 15%. “Na década de 90, o mercado segurador tinha 1% de participação no PIB do país. Hoje, temos 6%, e isso mostra que estamos fazendo bem o nosso

O presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, está satisfeito com o resultado do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros porque os projetos trazem maneiras de minimizar impactos no meio ambiente e melhoram a vida das pessoas. Segundo ele, que recebeu no salão do Copacabana Palace as lideranças do mercado segurador, os pro-jetos inscritos estão a cada ano com mais qualidade. Ele aplaude, também, a maior participação do mer-cado na premiação. “Temos a cada ano mais projetos inscritos, o que demonstra que o Prêmio já passou a ser uma tradição do mercado segurador. Trazer à festa todas as lideranças do mercado, inclusive os reguladores, é muito importante para que a gente possa, de um lado, comemorar e ao mesmo tempo dar uma olhada no futuro”, avalia o presidente.

Rossi afirma que o futuro do mercado segura-dor está no trabalho conjunto das seguradoras, que precisam criar, inovar em seus projetos e na relação com o consumidor, e de outro lado os regulado-

A qualidade dos projetos inscritos pela in-dústria seguradora no Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros vem surpreendendo a cada ano. Ponto para este mercado que tem demonstrado a força de suas ações no sentido de ampliar a presen-ça na vida dos cidadãos brasileiros. Ponto para os consumidores que têm sido contemplados com uma gama de serviços, produtos, proces-sos e maior volume de informações relaciona-das à proteção de suas conquistas.

O elevado número de inscrições no Prê-mio este ano, comparativamente às edições anteriores, indica que estamos no caminho certo em relação ao estímulo para que as empresas e entidades do setor incentivem que os seus colaboradores desenvolvam projetos inovadores. Mais que isso: reitera, para os consumidores, que o setor de segu-ros tem trabalhado arduamente no sentido de aperfeiçoar o seu relacionamento com a sociedade, contribuindo para o desenvol-vimento de soluções que beneficiem um grande número de pessoas. Essa é a essên-cia, o papel social do seguro.

Cada vez mais o setor de seguros vem

se renovando e superando expectativas. Os envolvidos nesse fascinante processo acre-ditam que esse desempenho está direta-mente relacionado à inovação com valor, presente, constantemente, na criatividade e visão de futuro das empresas que operam nos segmentos de seguros, previdência pri-vada, saúde suplementar e capitalização.

Os esforços de toda a indústria segu-radora têm gerado ótimos resultados quanto ao desenvolvimento de produtos e serviços voltados para as novas demandas da popula-ção, maior agilidade no atendimento ao pú-blico e no aperfeiçoamento de processos in-ternos. São inúmeros fatores que englobam inovação e desenvolvimento sustentável, o que, sem sombra de dúvida, é muito saudá-vel para todas as partes envolvidas: mercado, consumidores e a sociedade em geral.

Gerar valor para o consumidor, por meio do aperfeiçoamento permanente. Esse é o grande desafio que permeia, cotidiana-mente, as ações do mercado segurador.

Marco Antonio RossiPresidente da CNseg

A festa dos vencedores

A diretora-executiva da CNseg, Solange Beatriz (à direita, na primeira fila), com alguns vencedores do prêmio

Marco Antonio Rossi, presidente da CNseg: otimismo com o mercado

Lucila Rocha, procuradora-geral da ANS, Roberto Westenberger, superintendente da SUSEP e o Deputado Federal Armando Vergílio

Marco Antonio Rossi recebe o patrono do Prêmio, Antonio Carlos de Almeida Braga

Cerca de 400 pessoas lotaram os salões do Copacabana Pálace

Lideranças do mercado segurador prestigiaram a cerimônia da CNseg

Rossi: Prêmio já é tradição do mercado

Inovar cabe a todos nós!EDITORIAL

res, que precisam trabalhar a visão da inovação. “O mundo muda com uma rapidez impressionante, e nós temos de estar antenados com todas essas transformações. Nós, como indústria, e os regu-ladores. Inovação é fundamental pra que a gente chegue até as camadas menos assistidas da popu-lação brasileira, onde o seguro ainda não conse-guiu ultrapassar a barreira”.

Ele sabe que não existe uma formula mágica, nem apenas uma iniciativa para atingir esse obje-tivo. Tem consciência da importância do mundo digital, mas acredita que outras formas de trabalho devem ser implementadas. “O digital é importante, é fundamental. O telefone virou banco, segurado-ra, tem papel fundamental nessa construção, mas não é a única maneira de chegarmos lá. Precisamos avançar nos varejistas , na relação com o corretor, para que possamos expandir a quantidade de pes-soas oferecendo o produto. Cada uma dessas fren-tes fará com que o mercado seja mais moderno”.

trabalho”, afirmou o presidente.O deputado federal Armando

Vergílio, que é também presidente da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores) lembrou as vitórias do setor em 2014, como a Lei do Des-manche e o projeto de lei que visa a incluir as corretoras no sistema de tributação Simples.

O titular da SUSEP, órgão regu-lador do mercado de seguros, Ro-berto Westenberger, parabenizou o setor pelo crescimento robusto e elencou as prioridades para os pró-ximos anos: discutir o marco regu-latório, os novos modelos de distri-buição de seguros que aumentem o número de pessoas que autorizadas a vender os seguros.

Representando o diretor-presi-dente da ANS, André Longo, a pro-curadora do órgão Lucila Rocha afir-mou que manter a sustentabilidade do setor de sáude suplementar é o principal desafio de 2015.

Ainda durante a solenidade, foi apresentado o Programa Nacional de Apoio ao Trânsito PNAT promovi-do pela CNseg.

5O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 20144 O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Em uma cerimônia no Hotel Co-pacabana Palace que contou com a presença das lideranças do merca-do segurador, a CNseg anunciou no dia 16 de dezembro os vencedores da quarta edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros.

Colaboradores da Icatu Seguros, Mongeral Aegon, SulAmerica, Bra-desco Auto/Re Cia. de Seguros, Se-guradora Lider, Bradesco Seguros e Itau Seguros foram os grandes ven-cedores do ano, resultado referenda-do por um júri composto por cinco especialistas em seguros, inovação e relações com o consumidor: Ju-lio Bierrenbach, Mariana Meirelles, Marcos Augusto Vasconcellos, Bruno Miragem e Antonio Penteado Men-donça. Os idealizadores dos projetos primeiros colocados ganharam R$ 20 mil de prêmio. Os segundos e tercei-ros colocados nas três categorias – Comunicação, Produtos e Serviços, e Processos – receberam R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente. O resultado da premiação mostra que a era digi-tal chegou de vez ao mercado segu-rador, considerando-se que a maior parte dos projetos finalistas trabalha com a inclusão digital.

Num ambiente festivo, com cerca de 400 pessoas, 2014 foi comemora-do com os bons resultados da indús-tria seguradora, apesar do baixo cres-cimento do país. Em tom otimista, o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, afirmou em seu discurso que a meta para 2015 é manter o cresci-mento de dois dígitos registrado em 2014, de 11% sobre o exercício de 2013. Entre os destaques do ano es-tão o segmento de automóveis, que cresceu 9%, com R$ 66 bilhões em prêmios; o de pessoas cresceu 10%, com R$ 100 bilhões em prêmios.

Já a saúde suplementar, segundo Rossi, teve R$ 127 bilhões de fatura-mento, com crescimento de 15%. “Na década de 90, o mercado segurador tinha 1% de participação no PIB do país. Hoje, temos 6%, e isso mostra que estamos fazendo bem o nosso

O presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, está satisfeito com o resultado do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros porque os projetos trazem maneiras de minimizar impactos no meio ambiente e melhoram a vida das pessoas. Segundo ele, que recebeu no salão do Copacabana Palace as lideranças do mercado segurador, os pro-jetos inscritos estão a cada ano com mais qualidade. Ele aplaude, também, a maior participação do mer-cado na premiação. “Temos a cada ano mais projetos inscritos, o que demonstra que o Prêmio já passou a ser uma tradição do mercado segurador. Trazer à festa todas as lideranças do mercado, inclusive os reguladores, é muito importante para que a gente possa, de um lado, comemorar e ao mesmo tempo dar uma olhada no futuro”, avalia o presidente.

Rossi afirma que o futuro do mercado segura-dor está no trabalho conjunto das seguradoras, que precisam criar, inovar em seus projetos e na relação com o consumidor, e de outro lado os regulado-

A qualidade dos projetos inscritos pela in-dústria seguradora no Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros vem surpreendendo a cada ano. Ponto para este mercado que tem demonstrado a força de suas ações no sentido de ampliar a presen-ça na vida dos cidadãos brasileiros. Ponto para os consumidores que têm sido contemplados com uma gama de serviços, produtos, proces-sos e maior volume de informações relaciona-das à proteção de suas conquistas.

O elevado número de inscrições no Prê-mio este ano, comparativamente às edições anteriores, indica que estamos no caminho certo em relação ao estímulo para que as empresas e entidades do setor incentivem que os seus colaboradores desenvolvam projetos inovadores. Mais que isso: reitera, para os consumidores, que o setor de segu-ros tem trabalhado arduamente no sentido de aperfeiçoar o seu relacionamento com a sociedade, contribuindo para o desenvol-vimento de soluções que beneficiem um grande número de pessoas. Essa é a essên-cia, o papel social do seguro.

Cada vez mais o setor de seguros vem

se renovando e superando expectativas. Os envolvidos nesse fascinante processo acre-ditam que esse desempenho está direta-mente relacionado à inovação com valor, presente, constantemente, na criatividade e visão de futuro das empresas que operam nos segmentos de seguros, previdência pri-vada, saúde suplementar e capitalização.

Os esforços de toda a indústria segu-radora têm gerado ótimos resultados quanto ao desenvolvimento de produtos e serviços voltados para as novas demandas da popula-ção, maior agilidade no atendimento ao pú-blico e no aperfeiçoamento de processos in-ternos. São inúmeros fatores que englobam inovação e desenvolvimento sustentável, o que, sem sombra de dúvida, é muito saudá-vel para todas as partes envolvidas: mercado, consumidores e a sociedade em geral.

Gerar valor para o consumidor, por meio do aperfeiçoamento permanente. Esse é o grande desafio que permeia, cotidiana-mente, as ações do mercado segurador.

Marco Antonio RossiPresidente da CNseg

A festa dos vencedores

A diretora-executiva da CNseg, Solange Beatriz (à direita, na primeira fila), com alguns vencedores do prêmio

Marco Antonio Rossi, presidente da CNseg: otimismo com o mercado

Lucila Rocha, procuradora-geral da ANS, Roberto Westenberger, superintendente da SUSEP e o Deputado Federal Armando Vergílio

Marco Antonio Rossi recebe o patrono do Prêmio, Antonio Carlos de Almeida Braga

Cerca de 400 pessoas lotaram os salões do Copacabana Pálace

Lideranças do mercado segurador prestigiaram a cerimônia da CNseg

Rossi: Prêmio já é tradição do mercado

Inovar cabe a todos nós!EDITORIAL

res, que precisam trabalhar a visão da inovação. “O mundo muda com uma rapidez impressionante, e nós temos de estar antenados com todas essas transformações. Nós, como indústria, e os regu-ladores. Inovação é fundamental pra que a gente chegue até as camadas menos assistidas da popu-lação brasileira, onde o seguro ainda não conse-guiu ultrapassar a barreira”.

Ele sabe que não existe uma formula mágica, nem apenas uma iniciativa para atingir esse obje-tivo. Tem consciência da importância do mundo digital, mas acredita que outras formas de trabalho devem ser implementadas. “O digital é importante, é fundamental. O telefone virou banco, segurado-ra, tem papel fundamental nessa construção, mas não é a única maneira de chegarmos lá. Precisamos avançar nos varejistas , na relação com o corretor, para que possamos expandir a quantidade de pes-soas oferecendo o produto. Cada uma dessas fren-tes fará com que o mercado seja mais moderno”.

trabalho”, afirmou o presidente.O deputado federal Armando

Vergílio, que é também presidente da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores) lembrou as vitórias do setor em 2014, como a Lei do Des-manche e o projeto de lei que visa a incluir as corretoras no sistema de tributação Simples.

O titular da SUSEP, órgão regu-lador do mercado de seguros, Ro-berto Westenberger, parabenizou o setor pelo crescimento robusto e elencou as prioridades para os pró-ximos anos: discutir o marco regu-latório, os novos modelos de distri-buição de seguros que aumentem o número de pessoas que autorizadas a vender os seguros.

Representando o diretor-presi-dente da ANS, André Longo, a pro-curadora do órgão Lucila Rocha afir-mou que manter a sustentabilidade do setor de sáude suplementar é o principal desafio de 2015.

Ainda durante a solenidade, foi apresentado o Programa Nacional de Apoio ao Trânsito PNAT promovi-do pela CNseg.

7O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 20146 O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A estratégia de comunicação desenvolvida pela CNseg para a di-vulgação da 4ª. edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Bra-ga de Inovação em Seguros teve como objetivo transmitir a ideia de que, independentemente das habi-lidades, conhecimentos e até mes-mo da área em que os profissionais atuam dentro das empresas da ca-deia de valor do mercado segura-dor, a inovação é sempre possível e nasce, muitas vezes, de simples ideias.

Partindo do princípio de que inovação e sustentabilidade não se separam, esta última esteve pre-sente em toda a campanha, que quase não usou papel. Uma página no Facebook – que teve mais de 23 mil “curtidas” e publicou, ao longo dessa edição, mais de 160 fotos – e o hotsite do Prêmio – por onde todas as inscrições foram realiza-das – foram os principais canais de comunicação com o mercado e o público.

Nas empresas, foram espalha-dos totens explicativos desmontá-veis, que poderão ser reutilizados.

Os premiados

Tem o objeti-vo de oferecer ao “terceiro”(que se envol-ve em acidentes com segurados da compa-nhia) um serviço sim-ples e ágil de indeniza-ção aos danos sofridos, com a possibilidade de o reparo ser feito em uma oficina de sua preferência. A redução do tempo médio de in-denização foi reduzida de 60 para cinco dias.

O tempo de reparo

Depois de receber, via Correios, os 78 projetos inscritos na quarta edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga, o corpo de jurados definiu os nove finalistas, levando em conta os critérios estipulados pelo regulamento: inova-

O projeto permite ao corretor montar o plano mais adequado ao per-fil do cliente já no mo-mento da contratação, ampliando o nível de satisfação do segurado e auxiliando o merca-do a desenvolver o seu relacionamento com o consumidor. O seguro oferece sete opções de coberturas e capitais segurados, além de 12 opções de benefícios e assistência, como a do-

O projeto engloba um portal de conteú-do, além de três lojas on line: uma de segu-ros de vida e planos de previdência, outra para corretores de seguros e a terceira customizada para parcerias da em-presa. A ideia nasceu para distribuir os pro-dutos de forma eficien-te, acessível e monitora-da, contribuindo para a melhora do atendimen-to ao consumidor. Com

Na categoria Produtos e Serviços Na categoria Comunicação Na categoria Processos

Sustentabilidade na comunicação

Com base em uma pesquisa, a Seguradora Líder DPVAT constatou que apenas 67,5% da população tinha ouvi-do falar sobre o seguro DPVAT e somente 6,2% sabiam que todos os brasileiros têm direito ao benefício. Foi desen-volvida então uma estra-tégia de comunicação com o objetivo de fazer as pessoas conhecerem e entenderem como funciona o seguro, re-

É uma solução tec-nológica que auxilia na comunicação entre áreas de tecnologia e negócio, de forma a alinhar essas duas perspectivas em razão de melhores resulta-dos. O projeto entrega painéis de monitoração que contribuem para a área de negócio rea-lizar a gestão estraté-gica de suas vendas e também permitem às áreas responsáveis por

A partir do resultado de uma pesquisa, que constatou a baixa pe-netração dos seguros devida e planos de pre-vidência privada entre a população brasileira – 5% e 3,8% respectivamente foram desenvolvidas fer-ramentas como games, que possibilitam a volta no tempo para reavaliar o efeito de suas atitudes no presente; cursos gratuitos de e-learning com a FGV sobre planejamento de

vida financeira, organiza-ção do orçamento fami-liar e consumo conscien-te; textos, infográficos e vídeos sobre educação financeira, além de simu-

ladores com a estimativa da expectativa de vida e da aposentadoria que calcula gastos detalhados de despesas básicas do dia a dia.

forçando a ideia de que o processo de entrada para obter os recursos é simples, rápido, fácil e grátis. Foram abertas vá-rias frentes de comuni-

cação, como campanhas institucionais, um blog com dicas de prevenção de acidentes, campa-nhas de comunicação interna, entre outras.

infraestrutura física e sistemas lógicos uma atuação proativa na gestão dos servidores de TI. O principal obje-tivo foi entregar indica-

dores que transmitam conhecimento sobre o comportamento e ex-periência dos correto-res nos canais de venda online da empresa.

Foi criado um nú-cleo com foco em casos complexos, em especial internações hospitalares prolongadas e cirurgias de alto risco, para mini-mizar desperdícios de recursos nos sinistros pagos, respeitando a qualidade dos serviços prestados. O projeto teve duas frentes de atuação: a primeira, no gerencia-mento das internações, realizado por meio de contato telefônico com

Com o objetivo de acompanhar a evolução do setor e compreen-der as necessidades dos clientes, a empre-sa lançou o aplicativo “Carteira Digital” para smartphones, que reú-ne cartões inteligen-tes de todos os ramos em que o grupo atua, alinhando à iniciativa uma das questões mais abordadas atualmen-te: a sustentabilidade. Foram também criados

É a primeira plata-forma on-line do mer-cado segurador opera-do por bancos a vender produtos para clientes que não são correntis-tas da instituição. Com ela, a venda de seguros deixa de ser restrita aos canais de distribuição formais, geralmente agências e postos de atendimento bancário. No portal, o cliente co-nhece as características dos produtos, as op-

o segurado internado há mais de 10 dias, buscan-do soluções para reduzir o tempo de internação e melhor recuperação. A segunda negocia dire-

tamente com hospitais e fornecedores de alto custo, tratando de for-ma imediata casos que estejam gerando alta sinistralidade.

cartões virtuais inteli-gentes para produtos que não possuem o cartão físico como Pre-vidência, Capitalização e Vida, além da facili-

tação da obtenção de descontos em espetá-culos patrocinados pelo programa Circuito Cul-tural Bradesco Seguros e outras vantagens.

ções de planos e seus preços, contrata e paga. O processo é simples, prático e utiliza ferra-mentas intuitivas, tendo como base a proposta

de educação financeira da empresa. É suporta-do por recursos de ges-tão e relacionamento com o cliente – CRM de última geração.

ção ( peso de 40%), relevância para o negócio (30%), implementação (20%), e conjunto do trabalho (10%).A etapa seguinte foi a defesa oral, que aconteceu no dia 26 de novembro na sede da CNseg no Rio e definiu a classificação final .

não muda, mas o ter-ceiro tem a possibili-dade de reparar o seu veículo em uma oficina de sua preferência e no momento que melhor

miciliar, com suporte de profissionais (encana-dores e eletricistas); o Descarte Ecológico e a Help-Line, para solução de problemas de infor-

mática, entre outros, podendo ser adequado às necessidades de pro-teção de cada perfil se-gurado, com facilidades de pagamento.

a estratégia desenvol-vida, é possível traçar a jornada do usuário a partir das origens da venda, acompanhando--o em todos os mo-

mentos da contratação. O usuário é captado na web e direcionado para a loja on-line, gerando novas oportunidades de venda.

Além disso, todos os materiais desenvolvidos especialmente para o evento serão reutilizados em outros eventos da CNseg ou po-derão ser reciclados, atendendo aos princípios do desenvolvimento sustentável. O projeto cenográfico da cerimônia de premiação seguiu o mesmo conceito.

Para Solange Beatriz Palhei-ro Mendes, diretora-executiva da CNseg, a mensagem que o Prêmio deixa é de que a busca pela inova-ção deve ser contínua. “A inovação pode surgir de uma ideia simples ou estar presente num novo olhar para algo que já existe, sempre agregando valor”, ressalta. Ela des-taca ainda que o brasileiro é um povo criativo, e que sabe aproveitar bem as oportunidades.

“A iniciativa da CNseg se cons-titui como um grande incentivo à inovação no mercado, no senti-do de contribuir para que os pro-jetos ganhem visibilidade dentro e fora das instituições, além de gerar resultados não somente para as empresas mas para consumidores e segurados.”, afirma.

Materiais sustentáveis também foram usados na festa

lhe convier. Para a seguradora,

o benefício é consi-derável sobretudo no pagamento dos lucros cessantes.

7O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 20146 O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A estratégia de comunicação desenvolvida pela CNseg para a di-vulgação da 4ª. edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Bra-ga de Inovação em Seguros teve como objetivo transmitir a ideia de que, independentemente das habi-lidades, conhecimentos e até mes-mo da área em que os profissionais atuam dentro das empresas da ca-deia de valor do mercado segura-dor, a inovação é sempre possível e nasce, muitas vezes, de simples ideias.

Partindo do princípio de que inovação e sustentabilidade não se separam, esta última esteve pre-sente em toda a campanha, que quase não usou papel. Uma página no Facebook – que teve mais de 23 mil “curtidas” e publicou, ao longo dessa edição, mais de 160 fotos – e o hotsite do Prêmio – por onde todas as inscrições foram realiza-das – foram os principais canais de comunicação com o mercado e o público.

Nas empresas, foram espalha-dos totens explicativos desmontá-veis, que poderão ser reutilizados.

Os premiados

Tem o objeti-vo de oferecer ao “terceiro”(que se envol-ve em acidentes com segurados da compa-nhia) um serviço sim-ples e ágil de indeniza-ção aos danos sofridos, com a possibilidade de o reparo ser feito em uma oficina de sua preferência. A redução do tempo médio de in-denização foi reduzida de 60 para cinco dias.

O tempo de reparo

Depois de receber, via Correios, os 78 projetos inscritos na quarta edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga, o corpo de jurados definiu os nove finalistas, levando em conta os critérios estipulados pelo regulamento: inova-

O projeto permite ao corretor montar o plano mais adequado ao per-fil do cliente já no mo-mento da contratação, ampliando o nível de satisfação do segurado e auxiliando o merca-do a desenvolver o seu relacionamento com o consumidor. O seguro oferece sete opções de coberturas e capitais segurados, além de 12 opções de benefícios e assistência, como a do-

O projeto engloba um portal de conteú-do, além de três lojas on line: uma de segu-ros de vida e planos de previdência, outra para corretores de seguros e a terceira customizada para parcerias da em-presa. A ideia nasceu para distribuir os pro-dutos de forma eficien-te, acessível e monitora-da, contribuindo para a melhora do atendimen-to ao consumidor. Com

Na categoria Produtos e Serviços Na categoria Comunicação Na categoria Processos

Sustentabilidade na comunicação

Com base em uma pesquisa, a Seguradora Líder DPVAT constatou que apenas 67,5% da população tinha ouvi-do falar sobre o seguro DPVAT e somente 6,2% sabiam que todos os brasileiros têm direito ao benefício. Foi desen-volvida então uma estra-tégia de comunicação com o objetivo de fazer as pessoas conhecerem e entenderem como funciona o seguro, re-

É uma solução tec-nológica que auxilia na comunicação entre áreas de tecnologia e negócio, de forma a alinhar essas duas perspectivas em razão de melhores resulta-dos. O projeto entrega painéis de monitoração que contribuem para a área de negócio rea-lizar a gestão estraté-gica de suas vendas e também permitem às áreas responsáveis por

A partir do resultado de uma pesquisa, que constatou a baixa pe-netração dos seguros devida e planos de pre-vidência privada entre a população brasileira – 5% e 3,8% respectivamente foram desenvolvidas fer-ramentas como games, que possibilitam a volta no tempo para reavaliar o efeito de suas atitudes no presente; cursos gratuitos de e-learning com a FGV sobre planejamento de

vida financeira, organiza-ção do orçamento fami-liar e consumo conscien-te; textos, infográficos e vídeos sobre educação financeira, além de simu-

ladores com a estimativa da expectativa de vida e da aposentadoria que calcula gastos detalhados de despesas básicas do dia a dia.

forçando a ideia de que o processo de entrada para obter os recursos é simples, rápido, fácil e grátis. Foram abertas vá-rias frentes de comuni-

cação, como campanhas institucionais, um blog com dicas de prevenção de acidentes, campa-nhas de comunicação interna, entre outras.

infraestrutura física e sistemas lógicos uma atuação proativa na gestão dos servidores de TI. O principal obje-tivo foi entregar indica-

dores que transmitam conhecimento sobre o comportamento e ex-periência dos correto-res nos canais de venda online da empresa.

Foi criado um nú-cleo com foco em casos complexos, em especial internações hospitalares prolongadas e cirurgias de alto risco, para mini-mizar desperdícios de recursos nos sinistros pagos, respeitando a qualidade dos serviços prestados. O projeto teve duas frentes de atuação: a primeira, no gerencia-mento das internações, realizado por meio de contato telefônico com

Com o objetivo de acompanhar a evolução do setor e compreen-der as necessidades dos clientes, a empre-sa lançou o aplicativo “Carteira Digital” para smartphones, que reú-ne cartões inteligen-tes de todos os ramos em que o grupo atua, alinhando à iniciativa uma das questões mais abordadas atualmen-te: a sustentabilidade. Foram também criados

É a primeira plata-forma on-line do mer-cado segurador opera-do por bancos a vender produtos para clientes que não são correntis-tas da instituição. Com ela, a venda de seguros deixa de ser restrita aos canais de distribuição formais, geralmente agências e postos de atendimento bancário. No portal, o cliente co-nhece as características dos produtos, as op-

o segurado internado há mais de 10 dias, buscan-do soluções para reduzir o tempo de internação e melhor recuperação. A segunda negocia dire-

tamente com hospitais e fornecedores de alto custo, tratando de for-ma imediata casos que estejam gerando alta sinistralidade.

cartões virtuais inteli-gentes para produtos que não possuem o cartão físico como Pre-vidência, Capitalização e Vida, além da facili-

tação da obtenção de descontos em espetá-culos patrocinados pelo programa Circuito Cul-tural Bradesco Seguros e outras vantagens.

ções de planos e seus preços, contrata e paga. O processo é simples, prático e utiliza ferra-mentas intuitivas, tendo como base a proposta

de educação financeira da empresa. É suporta-do por recursos de ges-tão e relacionamento com o cliente – CRM de última geração.

ção ( peso de 40%), relevância para o negócio (30%), implementação (20%), e conjunto do trabalho (10%).A etapa seguinte foi a defesa oral, que aconteceu no dia 26 de novembro na sede da CNseg no Rio e definiu a classificação final .

não muda, mas o ter-ceiro tem a possibili-dade de reparar o seu veículo em uma oficina de sua preferência e no momento que melhor

miciliar, com suporte de profissionais (encana-dores e eletricistas); o Descarte Ecológico e a Help-Line, para solução de problemas de infor-

mática, entre outros, podendo ser adequado às necessidades de pro-teção de cada perfil se-gurado, com facilidades de pagamento.

a estratégia desenvol-vida, é possível traçar a jornada do usuário a partir das origens da venda, acompanhando--o em todos os mo-

mentos da contratação. O usuário é captado na web e direcionado para a loja on-line, gerando novas oportunidades de venda.

Além disso, todos os materiais desenvolvidos especialmente para o evento serão reutilizados em outros eventos da CNseg ou po-derão ser reciclados, atendendo aos princípios do desenvolvimento sustentável. O projeto cenográfico da cerimônia de premiação seguiu o mesmo conceito.

Para Solange Beatriz Palhei-ro Mendes, diretora-executiva da CNseg, a mensagem que o Prêmio deixa é de que a busca pela inova-ção deve ser contínua. “A inovação pode surgir de uma ideia simples ou estar presente num novo olhar para algo que já existe, sempre agregando valor”, ressalta. Ela des-taca ainda que o brasileiro é um povo criativo, e que sabe aproveitar bem as oportunidades.

“A iniciativa da CNseg se cons-titui como um grande incentivo à inovação no mercado, no senti-do de contribuir para que os pro-jetos ganhem visibilidade dentro e fora das instituições, além de gerar resultados não somente para as empresas mas para consumidores e segurados.”, afirma.

Materiais sustentáveis também foram usados na festa

lhe convier. Para a seguradora,

o benefício é consi-derável sobretudo no pagamento dos lucros cessantes.

8 O GLOBO – PROJETOS DE MARKETING ● Sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

ANTONIO PENTEADO

Professor da FGV- Fundação Getúlio Var-gas e da FIA-FEA-USP.

A rapidez das mu-danças em todos os se-tores da vida moderna não permite que antigas rotinas sejam perpetua-das. Inovar, mesmo em empresas consolidadas e com marcas reconhe-cidas, é condição para o sucesso e o desenvol-vimento. Inovar é criar novas ideias, produtos,

BRUNO MIRAGEM

Presidente Nacio-nal do BRASILCON – Instituto Brasileiro de Direito e Política do Consumidor, advoga-do, consultor.

Inovar é criar o novo – é óbvio. Mas isso sig-nifica criar coisas novas ou encontrar uma forma diferente e melhor de fazer as coisas. Inova-ção em negócio realiza as noções de novidade, eficiência e melhoria na

JULIO BIERRENBACH

Bacharel em Direi-to, foi presidente da Real Seguros, presi-dente da Sul América Vida y Pensiones (Es-panha), presidente da Iochpe Seguradora, vice-presidente Téc-nico da Sul América Seguros, diretor ge-rente da Companhia Bandeirante de Segu-ros Gerais.

Para muita gente, inovação é invenção. Embora as invenções sejam uma forma de inovação, prefiro pen-sar que inovar é apri-morar um produto ou rotina existente. Fazer o diferente da mesma forma, ou fazer de for-ma diferente o que já tem sido feito.

Quando penso em

MARCOS VASCONCELLOS

Engenheiro Indus-trial, mestre em Ad-ministração e doutor em Administração de Empresas.

Eu adoto a defini-ção do Fórum de Ino-vação da FGV-EAESP: Inovação = idéia + ação + resultado. Então eu acho que inovação é a ideia que foi trabalhada e colocada em prática, gerando resultados. Ela pode ser um novo pro-duto, um novo modelo de negócio, uma me-lhoria em um processo de fabricação ou em um serviço ou até mesmo uma nova política de gestão de pessoas, etc. As pequenas melhorias também são inovações, desde que tragam os resultados desejados,

MARIANA MEIRELLES

Analista da Secre-taria de Planejamen-to e Investimentos Estratégicos do Mi-nistério de Planeja-mento e Orçamento

Projetos inovadores tem de gerar benefícios diretos aos usuários ou à sociedade em geral. Inovação é transformar, evoluindo.

É transformar boas idéias em melhores práticas e melhores produtos, na direção do que almejamos, que é o desenvolvimento sus-tentável, respeitando os limites do planeta. E esse respeito significa, antes de tudo, redefi-nir os padrões de pro-dução e consumo hoje em vigor no mundo. Te-mos de aprender a nos

Os jurados

serviços e expectativas, ou aprimorar o que já existe, em função do estágio de desenvolvi-mento, necessidade e sonhos da sociedade. Inovar, no mundo de hoje, é questão de so-

brevivência. As práticas inovadoras devem ter tratamento prioritário e diferenciado e serem incentivadas em todos os níveis.

Apesar da rápida evolução do setor de se-guros, ainda há espaço para a práticas moder-nas e inovadoras. Tenho percebido inovações em produtos, e até estru-turais no desenho das empresas. . Criatividade, competência e profis-sionalismo são as ferra-mentas para o sucesso.

forma de realizar uma atividade, resultando na satisfação de quem a promove, e quem per-cebe e é beneficiado por seus resultados. A satis-fação do consumidor deve ser um dos nortes

fundamentais do pro-cesso de inovação das empresas. Deve-se sem-pre perseguir a inova-ção positiva, aquela que aperfeiçoa o negócio.

Um dos grandes desafios das empre-sas, hoje, é a fideliza-ção dos consumidores. Fazer com que con-sumidores satisfeitos procurem permanecer, espontaneamente, vin-culados àquela empre-sa. E a inovação, neste particular, tem um pa-pel fundamental.

inovação, lembro do Comandante Rolim da TAM. Servir café quen-te e Coca-Cola gelada em avião pode parecer simples, mas ele foi o primeiro a inovar nessa prática. A prática inova-dora deveria ser o pri-meiro objetivo das áreas de treinamento e pla-nejamento. Quem não inova se torna obsoleto rapidamente. Além da vantagem competitiva que tem aquele que faz primeiro, o ambiente empresarial se torna muito menos árido.

positivos para todas as partes interessadas: fundadores, investido-res, colaboradores, con-sumidores, inclusive o meio ambiente.

Para as empresas, assim como para os paí-ses, a inovação é a chave da competitividade e, portanto, da sobrevi-vência. As empresas que não inovam não conse-guem se diferenciar dos concorrentes e só con-seguem competir em termos de custos, o que claramente tem limites.

ajustar a esse novos pa-drões, gerando o menor impacto ambiental pos-sível e assegurando o melhor bem estar para as pessoas no planeta.

Para a mudança de padrão, para o uso ra-cional dos recursos e para a maximização do bem estar, inovação é a palavra chave.

Sem inovação, será improvável a conquis-ta do desenvolvimento sustentável, objeto co-mum de empresas e consumidores

EXPEDIENTEProdução: Básica Press Comunicação – Coordenação: Assessoria de Comunicação Externa da CNseg/Patricia Gonzalez com Lais Muniz e Leonardo Duarte (estagiários) – Edição: Ester Lima – Textos: Ester Lima e Jose Ronaldo Muller – Imagens: acervo CNseg e RB 2 – Capa: BetheB – Design: Maraca