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O LIMITE COMO INÍCIO PERCURSOS URBANOS «[...] Limite não é onde algo se acaba, mas sim, como disseram os gregos, onde algo começa seu ser...» HEIDEGGER, Martin. Construir, Habitar, Pensar. RIBEIRÃO PRETO/SP_MARIANA OLIVEIRA_TGI I 20II

Caderno TGI1_Mariana Oliveira

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Caderno Final Primeira Etapa do Trabalho de Graduação Integrado da Arquitetura IAU/USP

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O LIMITE COMO INÍCIOPERCURSOS URBANOS«[...] Limite não é onde algo se acaba, mas sim, como disseram os gregos, onde algo começa seu ser...» HEIDEGGER, Martin. Construir, Habitar, Pensar.

RIBEIRÃO PRETO/SP_MARIANA OLIVEIRA_TGI I 20II

Page 2: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

INTRODUÇÃO

Este caderno finaliza a primeira etapa do Trabalho de Graduação Integrado (TGI), iniciado ainda no ano anterior com a disciplina de Pré-TGI, quando mapeamos as referências que, para cada um de nós, destacavam-se em nosso universo de interesses. A provocação, tornada inquietação, foi trazida para este ano e traduzida em um universo projetual que identifica uma questão e, a partir da elaboração de ações projetuais, intenções e diretrizes, lança o mote para o desenvolvimento por completo do projeto a ser destrinchado no próximo semestre.

Page 3: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

MAPEAMENTODE REFERÊNCIAS

PRÉ-TGI

1_Book Hill, JAJA Architects2_Visão Serial, Gordon Cullen3_High Line Park, Diller Scofidio +Renfro4_Piazza del Campo, Siena

1 1

2 3 3

4 4 4

Nesta página estão contidas algumas das imagens que fizeram parte do meu universo de referências selecionadas para o processo de Pré-TGI. Em geral, foram abordadas referências e projetos que tratavam da relação homem/cidade diante da fruição d o e s p a ç o v i a b i l i z a d a o u potencializada por tais projetos. Outra referência recorrente foram projetos que se relacionavam com pré-existências, reconfigurando-as ou estabelecendo uma interação com as mesmas, sejam estruturas o b s o l e t a s o u e d i f í c i o s d e importância histórica e cultural.

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Atuar na cidade é lidar com um espaço construído e consolidado, não só nos aspectos físicos da construção, mas também da interação cotidiana entre as pessoas e esses lugares. Há uma grande responsabilidade implícita nessa ação e que nos exigirá, em algum momento, a escolha de uma postura, uma estratégia.A cidade possui elementos próprios, questões próprias, que ultrapassam as questões construtivas e de composição. Por mais que se tenha e que se busque diversidade, em essência, o que operamos é a identificação de seus elementos e sua rearticulação, uma nova composição, que dependerá, em maior ou menor grau, da legibilidade desse espaço construído.Mais uma vez, o fator que se altera é a postura/estratégia empregada. Tratemos então da cidade sob um enfoque cognitivo, c o m o e s p a ç o d e d e s c o b e r t a e aprendizado, atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem.

*Texto retirado da prancha final de Pré-TGI

SOBRE O OBJETOO objeto síntese consistia em um «jogo de deslizar» onde as peças, formadas por módulos de cheios e vazios que seguiam um mesmo padrão, podiam ser deslizadas na vertical e horizontal pela supressão de uma das peças. Porém, algumas peças eram fixas, o que impossibilitava seu deslocamento. Em termos de composição, o jogador poderia incorporar as peças fixas ou ignorá-las.

PRÉ-TGIOBJETO SÍNTESE

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TGI IINQUIETAÇÃO

Page 6: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

Diante do interesse pela relação homem/cidade, dei início ao trabalho de investigação pelo conceito de cognição ambiental, baseando-me nas leituras da cidade e na interpretação das imagens ambientais desenvolvidas pelo trabalho de Kevin Lynch*.

Como forma de exploração dos conceitos e relações estabelecidas por Lynch, realizei um mapeamento cognitivo da região central da cidade de Ribeirão Preto/SP, dentro de um recorte próximo ao utilizado no trabalho citado que era de aproximadamente 5x2,5 km. O mapeamento cognitivo baseia-se na eleição de atributos urbanos¹ identificáveis e integrantes de nossa imagem mental de um espaço, assim como as relações entre atributos que reforçam as imagens ambientais ou, no caso da falta de atributos em uma área, do enfraquecimento dessas imagens e relações.

Cabe destacar as várias diferenças entre o processo empregado por Lynch e o utilizado nesse trabalho. Lynch mobiliza um grupo de voluntários, especialistas e leigos, em sua pesquisa constituindo um espaço amostral e as gradações utilizadas nos mapeamentos para caracterizar cada atributo no mapa mental público da cidade baseiam-se em sua recorrência nos mapas mentais individuais dos voluntários. Diante da inviabilidade de tal mobilização coletiva, o mapeamento deste trabalho desenvolve um procedimento próprio baseado na minha experiência pessoal com relação à cidade e a caracterização das gradações também teve que ser reformulada. Em geral as gradações estabelecem uma relação que vai da mais forte, para os atributos mais familiares e relacionados à alguma experiência

*LYNCH, Kevin. A imagem da cidade.

MAPEAMENTOCOGNITIVOATRIBUTOS URBANOS

MARCOS

VIAS/PERCURSOS

NÓS

LIMITES

BAIRROS

São os canais de deslocamento do observador, sejam habituais, ocasionais ou potenciais. Organiza e relaciona outros atributos.

Elementos lineares não utilizados ou compreendidos como vias pelo observador. Podem ser BARREIRAS mais ou menos penetráveis, mas podem também ser COSTURAS entre duas áreas, onde se encontram e relacionam.

Pontos aos quais ou a partir dos quais o observador se locomove. Podem ser conexões ou concentrações de fluxos e funções.

Têm um caráter bidimensional, sendo caracterizado por seu padrão construtivo, topográfico ou funcional que o distingue e diferencia dos demais.

São pontos de referência e/ou destino que podem estar próximos ou distantes e tem sua importância destacada por sua eleição em detrimento de outros.

Page 7: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

MAPEAMENTOCOGNITIVO

pessoal, percursos e marcos mais utilizados no cotidiano ou relacionados à alguma memória importante. Em seguida, atributos de importância grande para a cidade, por seu caráter público, grande atração de fluxos ou distinção funcional ou estética. Os atributos de gradação média e fraca são distinguíveis, mas não necessariamente tem alguma relação de destaque no contexto da cidade. Mais uma vez estão relacionados à experiência pessoal, deslocamentos preferenciais e pontos de referência para os mesmos.

Em geral as gradações estabelecem uma relação que vai da mais forte, para os atributos mais familiares e relacionados à alguma experiência pessoal, percursos e marcos mais utilizados no cotidiano ou relacionados à alguma memória importante. Em seguida, atributos de importância grande para a cidade, por seu caráter público, grande atração de fluxos ou distinção funcional ou estética. Os atributos de gradação média e fraca são distinguíveis, mas não necessariamente tem alguma relação de destaque no contexto da cidade. Mais uma vez estão relacionados à experiência pessoal, deslocamentos preferenciais e pontos de referência para os mesmos.Ao lado estão as gradações utilizadas para os atributos urbanos deste mapeamento, baseando-se nas informações dos parágrafos anteriores. Nas páginas seguintes, seguem o mapeamento em si e algumas interpretações baseadas nele.

GRADAÇÃO DOS ATRIBUTOS

MARCOS

VIAS/PERCURSOS

NÓS

LIMITES

BAIRROS

Page 8: Caderno TGI1_Mariana Oliveira
Page 9: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

Um dos atributos chama atenção pela extensão e força que adquire frente aos demais. A inquietação estava colocada: o que caracteriza esse limite e como superá-lo?

Page 10: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

[re]significar

alteração do significadoSIGNIFICADO

DETERIORADO

alteração na imagem

alteração na estruturaESTRUTURAPOTENCIAL

LIMITE

Identidade Estrutura

Significado

IMAGEM

[RECONHECIMENTO DO OBJETO E DE SUA UNICIDADE]

[PARA O OBSERVADOR;PRÁTICO OU EMOCIONAL]

[RELAÇÃO ESPACIAL OUPARADIGMÁTICA COM

O OBSERVADOR]

Observador AmbientexSELECIONAORGANIZA

CONFERE SIGNIFICADO

SUGERE ESPECIFICIDADESE RELAÇÕESFormação da Imagem

Processo Cognitivo

PROCESSO COGNITIVO

Percepção

Seleção

Atribuição de Significado

Ação e Memorização

Page 11: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

CARACTERÍSTICAS

Invisibilidade

Fragmentação

Topofobia

Faixa Limite

Relações longitudinais e transversais

TGI IDO LIMITE

Page 12: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

Analisando mais a fundo o limite identificado, observou-se que ele possuía uma caráter de superfície, muito mais que de linha. Tal superfície está compreendida por uma estrutura de elementos longitudinais (que margeiam o l i m i t e ) e t r a n s v e r s a i s (transposições do limite). O limite, portanto, não é homogêneo, possuindo maior ou menor legibilidade de acordo com as possibilidades de transposição ( p e r m e a b i l i d a d e f í s i c a ) e superação da barreira. Para a escolha do fragmento do limite a ser tratado nas ações projetuais, considerou-se que seria mais i n t e r e s s a n t e a b o r d a r u m fragmento próximo ao centro, local de grande imageabilidade, onde a ruptura colocar-se-ia de forma mais marcante.

Page 13: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

0m 500m200m 300m 400m100m

1_VASCONCELLOS, Eduardo A. de. Transporte e meio ambiente.

«O efeito barreira está associado a um fenômeno específico de percepção do meio ambiente pelas pessoas, com consequências negativas. Este fenômeno se traduz pela percepção de que tudo está ‘normal’, sem a identificação clara de como o ambiente de circulação foi criado e de quem está sendo prejudicado ou beneficiado. A circulação por um determinado ambiente não permite identificar como ele foi construído e é comum ver as pessoas dizerem, ao andarem por uma via sem pedestres, que as condições são ‘normais’ e que não há problemas porque ‘não há pedestres’. Esta percepção ignora que os pedestres não estão lá porque foram expulsos pelo tráfego perigoso, para se defenderem. Este é um dos impactos mais perversos do efeito barreira, pois dificulta a conscientização das pessoas sobre o grau de equidade na divisão do espaço de circulação entre vários papéis.»¹

*inibição da interação social e do uso de meios não motorizados de locomoção

D I S T A N T E STRANSPOSIÇÕES

+

EFEITO BARREIRA*I N D U TO R ES D ELONGITUDINAISE L E M E N T O SS U C E S S Ã O D E LIMITEFAIXA

LINHA FÉ

RREA

ANTIGA ZO

NA INDUSTRIA

L

VIA EX

PRESSA

CÓRREGO

VIA A

RTERIA

L

VAZIO

VIA EX

PRESSA

EFEI

TOBARREI

RA

TRANSPOSIÇÃO 3_EM NÍVEL_R. AM

ÉRICO BATISTA

TRANSPOSIÇÃO 2_ELEVADA_AV. CAPITÃO SALOMÃO

POS SIN ÇÃA ORT 1_EM N

ÍVEL

ÓRT IAAT AO MR IN C

ALIL

m319

m939

m007

220 m

Page 14: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

O EFEITO BARREIRA é caracterizado pela inibição da interação social e do uso de modos não-motorizados de locomoção. Vias de grande calibre e/ou fluxo dificultam a travessia dos pedestres e aumentam o risco de acidentes, seja pela negligência ou falta de respeito à sinalização por parte dos condutores, quando essa sinalização existe, ou por parte dos pedestres, que se arriscam realizando essa travessia fora dos pontos controlados (faixa de pedestres, passarelas, etc). A larga adesão de meios motorizados de transporte reorganiza o ambiente construído e os PEDESTRES tendem a adaptar-se a esse novo meio, adquirindo um COMPORTAMENTO SUBMISSO E EXCLUSO. O pedestre, excluindo-se desse ambiente assiste à redução de sua capacidade de interação social e de uso dos espaços públicos.

A tendência é de que cada vez mais a população utilize meios motorizados para a transposição de pequenos trechos, em vista da DIFICULDADE encontrada pelos pedestres EM TRANSPOR BARREIRAS URBANAS, da falta de segurança (em função de criminalidade, falta de iluminação pública adequada, etc) e sinalização e da má qualidade das vias pedestres, como calçadas irregulares e/ou com dimensões insuficientes, quando estas existem. A PROXIMIDADE não implica necessariamente em ACESSO, e as áreas contíguas comportam-se como fragmentos isolados e autônomos

O limite identificado é caracterizado por uma sucessão de elementos que induzem o efeito barreira, adquirindo uma característica de FAIXA-LIMITE, que encerra entre esses elementos indutores uma área intersticial de acesso limitado e de difícil transposição. A difícil apreensão desse espaço pelos transeuntes confere-lhe a característica de ESPAÇO SUBTRAÍDO, principalmente no que diz respeito aos deslocamentos pedestres e sua cognição ambiental.

1_VASCONCELLOS, Eduardo A. de. Transporte e meio ambiente.

EFEITO BARREIRALIMITEFAIXA

Page 15: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

DO

BR

A

DO

BR

A

+++++++++++++++++- +++++++++++++++++ -- - -- - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - -- - - -- - - - - - - - - - - -

[UNIDADE] [Confusão TEMÁTICA]

[Cos [Fratura]

[Transição sem gradiente temático]

[Imagem distinta]

[Espaço visível]IN|BETWEEN|

[Imagem

[Espaço

[Transição com

Page 16: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

LegibilidadeCoesão

Unidade

TOPOFILIAObservador

AmbienteEXP

ERIÊ

NC

IAP

OS

ITIV

A

IMAGEM DISTINTA

*

*TUAN,Yi-fu.Topofilia

Page 17: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

DesconexãoConfusão

Ilegibilidade

Page 18: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

DesconexãoConfusão

Ilegibilidade

Observador

AmbienteEXP

ERIÊ

NC

IAN

EGAT

IVA

TOPOFOBIA*

*TUAN,Yi-fu.Topofilia

Page 19: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

AÇÕESPROJETUAIS

Costura

Interface

Conexão: Gradiente temático

Métrica Pedestre

Percursos e Travessias

Percursos e Travessias: caracterização

Recuperação cognitiva

TGI I

Page 20: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

DO

BR

A

DO

BR

A

[Fratura]

[Limite/Fronteira]

[Ruptura]

[Arquipélagos Urbanos]

[Costura]

[Fratura é Múltipla]

[Patchwork][Retalhos]

Page 21: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

ECAFRETNI

INTERFACE

LINHA FÉRREA

«a noção de interface remete a operações de tradução, de estabelecimento de contato entremeios heterogêneos. Lembra ao mesmo tempo a comunicação (ou o t r a n s p o r t e ) e o s p r o c e s s o s transformadores necessários ao sucesso da transmissão. A interface mantém juntas as duas dimensões do devir :o movimento e a metamorfose. É a operadora da passagem.

[...] A interface possui sempre pontas livres prontas a se enlaçar, ganchos próprios para se prender em módulos sensoriais ou cognitivos, estratos de personalidade, cadeias operatórias, situações. A interface é um agenciamento indissoluvelmente material, funcional e lógico que funciona como armadilha, dispositivo de captura[...][...] interface é "uma superfície de contato, de tradução, de articulação entre dois espaços, duas espécies, duas ordens de realidade diferentes [...]»LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência.

INTERFACETransformação de elementos barreira em elementos de costura da relação cidade/fratura/cidade.

Page 22: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

[DEIXE ENTRAR]

[O ENTRE]

[ATRAVÉS DE]

[AO LONGO DE][DEIXE PASSAR]

[O FORA]

[re]integração do interstício por meio do estabelecimento de um gradiente temático positivo com re lação às áreas cont íguas

Relação transversalEstrutura transversal

«interstício»

Estrutura longitudinalRelação longitudinal

CONEXÃO

Page 23: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

Por toda (ou por parte da) extensão dea[AO LONGO DE]

[Ao longo dos fragmentos][PERCURSO]PercorrerC o r r e r o u a n d a r p o r ;passar por, ou ao longo de

[ATRAVÉS DE]De lado a lado, de um para outro lado de[de um fragmento ao outro]

[TRAVESSIA]AtravessarPassar para o outro lado de,a t r a v é s o u p o r c i m a d e

P a r t i n d o d a s p r ó p r i a s características do local, de suas estruturas e relações longitudinais e transversais, elege-se dois elementos como bases para as intervenções na faixa limite: PERCURSOS E TRAVESSIAS.

ELEMENTOSDE PROJETO

Page 24: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

CamposElíseos

Centro

Ipiranga

VilaTibério

5 min10 min

15 min20 min

Homens com menos de 55 anos

Homens com mais de 55 anos

Mulheres com menos de 55 anos

Mulheres com mais de55 anos

Mulheres com crianças

Crianças de 6 a 10 anos

Adolescentes

Velocidade médiautilizada como referência

Terreno com i>10%

Terreno com i<5%

1,7

1,5

1,4

1,3

0,7

1,1

1,8

1,4

- 1m/sNão há

alteração

Velocidademédia (m/s)

Sexo e idade

«...pode-se considerar que uma cidade permite até certo ponto a cada citadino ‘fabricar’ a sua cidade e que, justamente, a oferta de mobilidade constitui um instrumento decisivo dessa margem de liberdade.»¹[1|LÉVY, Jacques. Os novos espaços da mobilidade]

Porosidadedas métricas pedestresfrente aos espaços atravessados([...] o caso do corpo humano e de suas relações multi-sensoriais com o meio ambiente)¹

1:50.000

0m 500m 1000m 2000m

Cada segmento de reta corresponde a um deslocamento de 630 m, ou seja, 7,5 minutos, totalizando um percurso de 37,5 min.

Page 25: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

SuperfícieSuperfíciePontoLinhaPontoLinha

ArticulaçãoArticulação

Criação

ReativaçãoArticulação

Criação

Localda ação

projetual²

Extinção

Instrumentoda ação

Escala/

projetual¹

ArticulaçãoCriação

LIMITEBAIRRONÓMARCOPERCURSO

VIA

DOS ELEMENTOSCARACTERÍSTICAS

PRETENDIDASAÇÕES

URBANOS*ATRIBUTOS

2_«Limite não é onde algo se acaba, mas sim como disseram os gregos, onde algo começa o seu ser...»HEIDEGGER, Martin. Construir, Habitar, Pensar.

1_«os percursos têm-se mostrado [...] fundamentais na formação das imagens mentais, já que é, predominantemente, através do caminhar/circular que o indivíduo faz o reconhecimento de sua cidade e o aprendizado espacial, ou seja, muito do experenciar uma cidade é realizado através dos deslocamentos através da mesma.»LEITE, Carlos. Kevin Lynch: Imagem e Desenho das Cidades.

* LYNCH, Kevin. A imagem da cidade.

RECUPERAÇÃOCOGNITIVA

Page 26: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

[TRAVESSIA]transição x permanência

estar/mirante¹Travessia como

paisagísticaIntegração

transposição/ligaçãoTravessia como

físicaIntegração

pequena rota* grande rota*

um percurso própriopossibilidade da criação de

entre percursosINTERCÂMBIO

ESTARES

INTERSECÇÃONÓ

caráter subjetivopromenade

Percurso como

RECREATIVOCONTEMPLATIVO

caráter objetivoatalho/trajetoPercurso como

FUNCIONALUTILITÁRIO

[PERCURSO]

1_«A passarela costura as fraturas urbanas, criando novas espacialidades, que por um lado unem estruturas contrastantes, e por outro tornam mais sólidas as intervenções nos espaços eleitos, marcando a paisagem com projetos que, ao mesmo tempo se destacam e se relacionam com as margens.»HAZAN, Vera. As passarelas urbanas como novos vazios úteis na paisagem contemporânea

*pequena/grande rota:t e r m o s u t i l i z a d o s p e l o m o v i m e n t o d o pedestrianismo, esporte que promove grandes marchas a pé, para designar e classificar as possibilidades de percursos.

ELEMENTOSDE PROJETO

Page 27: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

TGI ILEITURAS E PROPOSTAS

Percursos no local

Travessias no local

Articulação de superfícies

Pontos focais

Page 28: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

PERCURSOS A qual i f icação dos espaços pedestres hoje na área reflete a valorização da produção do espaço da cidade segundo uma lógica rodoviarista. Quando esse suporte existe, ele é mal dimensionado e/ou tratado/mantido e o pedestre é obrigado a disputar o espaço com os carros. Por vezes esse fator é agravado pelas longas superfícies d e e m p a r e d a m e n t o q u e conformam os espaços produzidos sobre essa lógica e reduzindo a interação visual e física do pedestre. Este exclui-se da fruição desse espaço dadas as condições desfavoráveis, ou adquire um comportamento submisso frente à lógica dominante.

Page 29: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

TRAVESSIASAs travessias por sua vez, muitas vezes não relacionam-se com os fluxos pedestres predominantes da região, a lém problemas de sinalização e prioridade. No caso de travessias que necessitam de um tratamento especial, por conta de desníveis do terreno por exemplo, além de questões que concernem a quem está sendo priorizado, pedestre ou veículo, há a questão da manutenção desses espaços, em geral a cargo da municipalidade, que nem sempre cumpre com o seu papel e que, por vezes é tomado por iniciativa de particulares.

Page 30: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

Ipiranga

CamposElíseos

Sumarezinho

VilaTibério

Centro

Ipiranga

CamposElíseos

1:12500

PERCURSOS FACILITADOS/VIABILIZADOS

P1

P2

P3

P4

ESTRUTURA DE ARTICULAÇÃO

ARTICULAÇÃODE SUPERFÍCIES

PERÍMETROS DE PROJETO

BAIRRO

PERCURSO INTERFACE

PERCURSO CRIADO

TRAVESSIA/TRANSPOSIÇÃO

POR PERCURSOS E TRAVESSIAS

ATRIBUTOS URBANOS E PROJETOPercursos, Travessias e Nós, conectando Bairros e Marcos, extinguindo o Limite.

Page 31: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA CEAGESP

PONTOSFOCAISAo percorrer a área observa-se a recorrência de alguns marcos visuais externos à área de intervenção, evidenciados pela topografia do vale do Ribeirão Preto (os marcos estão situados, portanto, em cotas mais elevadas), e que de certa forma atuam como pontos focais nas perspectivas do local. Uma vez compreendida a relação entre a localização desses marcos e a área de projeto, estes tornam-se pontos de referência de nossa própria localização em uma área de imagens tão indistintas.

Os percursos e travessias poderão portanto tirar proveito dessas relações visuais com as áreas contíguas, sendo os pontos focais pontos de fuga nas perspectivas ou apenas mais um elemento da composição da paisagem.

Page 32: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

530535540

510

515

520

525

515

520

525

530

535

540

550550

545

545

525

530 535540550 545 535540

530

550

545

535

540

525

530

535

540

CEAGESP

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

1

2

45

3

6

X

1:10000

Ponto de origem das imagens

Ponto focal

Page 33: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

DO

BR

A

DO

BR

A

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

1

Page 34: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA2 3

Page 35: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

4 6CEAGESP

5CEAGESP

Page 36: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

TGI IPROJETO

Perímetros

Nós

Interfaces

Page 37: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

NÓSELEMENTOS ARTICULADORESDE PERCURSOS E TRAVESSIAS

Page 38: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

NÓ1

Nó, percursos e travessias

Análise da área: usos e dimensões

Análise da área: características

Imagens

Programa e cidade

Caráter do programa

Page 39: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

LINHAS DE FORÇA DOS PERCURSOS PRINCIPAIS

ACESSOS

NÓ 1

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4

PERÍMETRO DE PROJETO 2

TRAVESSIAS

PERÍMETRO DEINTERVENÇÃO

Page 40: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

* **

*

#

#

## *

TRAVESSIAS

Antiga Cerâmica São Luís[Atual Carrefour]

3 ha

Comércio

Associações

Comércios +Habitações 2,6 ha

Quadra

0,7 ha

Antiga Fábrica de Bebidas

Área Particular

Antigo FrigoríficoMorandi

Habitações

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4

EDIFICAÇÕES EXISTENTES

ACESSO AOS LOTES

POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE OS RETALHOS

RETALHOS«...empty spaces[...] they form an enormous portion od undeveloped territory that is utilized and experienced in an infinite number of ways, and in some cases turns out to be absolutely impenetrable. The voids are fundamental part of the the urban system spaces that inhabit the city in a nomadic way, moving on every the powers that be try to impose a new order."¹ [1|CARERI, Francesco. Walkscapes]

MUROGRADE

DESAPROPRIAÇÃO

MANUTENÇÃO

MAPA DE REFERÊNCIA LOCAL

1,5 ha

Comércio eSítio

Page 41: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

MAPA DE REFERÊNCIA LOCAL

OTE

RP OÃRIEBIR OR GÓ REC

CÔNCAVO

BARREIRA ARBÓREA

O Córrego Ribeirão Preto, ao serpentear pela região, configura uma zona côncava, reforçada pela barreira arbórea que margeia o córrego. Além da configuração dessa zona protegida, destacam-se outras características do lugar como a possibilidade de sua interligação com outros fragmentos da área, além da ligação com as áreas contíguas e a topografia amena. Todo esse interstício, que possui hoje uma característica de impenetrabilidade, no sentido de que não há nenhum ponto de atração de pessoas em seu interior somado ao emparedamento e à falta da devida manutenção dos terrenos desocupados, pode então, pela configuração de um nó da rede de percursos em seu interior, ter essa característica modificada.

CÔNCAVO

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4

Page 42: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

DO

BR

A

DO

BR

A

2CARREFOUR

1

PONTO FOCAL CAMPANÁRIO DA PARÓQUIA

DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

OTERP OÃRIEBIRRR EGOÓC

1

2

ÁREA PARTICULAR

BARREIRA ARBÓREA

ÁREA PARTICULAR

BARREIRA ARBÓREA

IMAGENSZONA CÔNCAVAÁREA PARTICULAR - APROX. 3 HA

Page 43: Caderno TGI1_Mariana Oliveira
Page 44: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

CâmaraMunicipal

TerminalRodoviário Mercado

Municipal

Centro Popularde Compras

Hotel Brasil

Praça Francisco SchimidtUBDS-Posto Central

Antiga CervejariaAntarctica

Antiga CervejariaPaulista- Atual Estúdios

Kaiser de Cinema

ONG Vivacidade(Cerâmica São Luís)

Escola EstadualDr. Thomaz Alberto Whatelly

Supermercado

Praça XVde Novembro

Praça CarlosGomes

Praça dasBandeiras

CatedralMetropolitana

CALÇADÃO

Praça Coraçãode Maria

Paróquia de NossaSenhora do Rosário

PONTO FOCAL

Paróquia Santo Antônio de Pádua

PONTO FOCALSupermercado

Praça Luísde Camões

Praça SantoAntônio

Praça RômuloMorandi

Praça PedroBiagi

SESC

BibliotecaMunicipal

Palace Hotel

Teatro Pedro IIPinguim

1:12500

*Adotando-se a velocidade pedestre de 1,4 m/s (aprox. 5 km/h)

5 min43210

Percurso Pedestre

Propõe-se então para esse nó um parque urbano, justificando-se tal escolha pelas características propícias que a área dispõe para tal p r o g r a m a , d e s t a c a d a s anteriormente. Tal programa confere a este Nó, portanto, uma posição de destaque no âmbito da cidade, uma vez que há a possibilidade de conexão com outros parques por meio de percursos da ordem de 20 minutos, interligando marcos da cidade, utilitários, históricos e culturais.

PARQUEURBANO

1:10000

0m 400m100m 500m200m 300m

Acesso aos parques

PARQUE ECOLÓGICO MAURÍLIO BIAGI

PARQUEPROPOSTO

PARQUE MUNICIPALMORRO DO SÃO BENTO

Page 45: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

Foto por Kiko Naccarato

Page 46: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

PARQUE ECOLÓGICO MAURÍLIO BIAGI

PARQUE PROPOSTO

PARQUE MUNICIPAL MORRO DO SÃO BENTOPARQUEURBANOCARÁTER DO PROGRAMA

COMPLEXO ESPORTIVO DA CAVA DO BOSQUEEQUIPAMENTOS1 Ginásio2 quadras Poli-esportivasPiscina OlímpicaPista de AtletismoCampo de futebolAlojamentosSecretaria de EsportesSala de MusculaçãoCozinha industrial e refeitórioATIVIDADES: ESCOLINHAS E TREINOS DE ALTO RENDIMENTOAtletismo: treinamento / escolinhaBasquete feminino: treinamento / escolinhaBasquete masculino: treinamento / escolinhaBasquete sobre rodasCapoeiraFutsal feminino: treinamento / escolinhaFutsal masculino: treinamento / escolinhaGinástica AcrobaticaGinástica aeróbicaGinástica artísticaGinástica localizadaHandebol masculino: treinamento / escolinhaHidroginásticaJudôKarateMusculaçãoNatação: treinamento / escolinha / avulsoPICTae kwon doVoleibol adaptadoVoleibol feminino: treinamento / escolinhaVoleibol masculino: treinamento / escolinha

BOSQUE E ZOOLÓGICO MUNICIPAL FÁBIO BARRETOZoológicoTrilhasJardim japonêsMiranteCasa da CiênciaReserva Natural

COMPLEXO CULTURAL ANTÔNIO PALOCCITeatro MunicipalTeatro de ArenaCasa da CulturaSecretaria da CulturaEscola de Arte do Bosque/Cândido PortinariFundação Instituto do Livro

EQUIPAMENTO DE REFERÊNCIA E ABRANGÊNCIA DA CIDADE

CARÁTER ESPORTIVO, CULTURAL, EDUCATIVO E RECREATIVO

2 quadras de futebolCicloviaPista para caminhadaPraça de alimentaçãoEspaço para eventos e showsAcademia ao ar livrePonto de leituraTeatro de Arena (previsto)

EQUIPAMENTO DE REFERÊNCIA E ABRANGÊNCIA LOCAL

CARÁTER RECREATIVO

EQUIPAMENTO DE REFERÊNCIA E ABRANGÊNCIA LOCAL

CARÁTER RECREATIVO E CONTEMPLATIVO

Diante dos programas referentes aos parques relacionados e da premissa de sua interligação, a idéia é estabelecer para este parque um programa que complemente as atividades já realizadas nos outros parques, principalmente no que diz respeito aos equipamentos de grande abrangência.

Page 47: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

NÓ2

Nó, percursos e travessias

Análise da área: usos e dimensões

Análise da área: características

Indicação de programa

Page 48: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

LINHAS DE FORÇA DOS PERCURSOS PRINCIPAIS

ACESSOS

NÓ 2

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4

PERÍMETRO DE PROJETO 3

TRAVESSIAS

PERÍMETRO DEINTERVENÇÃO

Page 49: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

EDIFICAÇÕES EXISTENTES

ACESSO AOS LOTES

RETALHOS

MUROGRADE

DESAPROPRIAÇÃO

MANUTENÇÃO

MAPA DE REFERÊNCIA LOCAL

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4

#

#

#

#

Comércios + ServiçosHabitações

Comércios + ServiçosHabitações

Antiga TecelagemCianê/Matarazzo

[Futura FATEC, Bibliotecae Arquivo Histórico]

Área pertencenteà Cianê vendida para

empreendimentosimobiliários

##

Cooperativa

Super-mercado

FUNDO DE LOTE

Área Particular* 6 ha

Abrigo AnnaDiederichsenTRAVESSIAS

POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE OS RETALHOS

#

Page 50: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

MAPA DE REFERÊNCIA LOCAL

Neste nó, a concavidade é dada pelo terreno, encerrando uma área praticamente plana da várzea. A declividade do terreno foi um impedimento à ocupação da área, que então a margeia, e também dificulta o acesso à área no sentido bairro-via expressa. Propõe-se para essa área uma edificação linear que dá suporte a um passeio elevado, como um terraço-jardim. A ocupação dessa edificação por serviços e comércios absorverá as desapropriações das outras áreas, podendo ainda abrigar novas instalações, seguindo a tendência de ocupação das margens da via expressa por esse t ipo de segmento. A edificação serve de arranque para a transposição da via expressa e do córrego, podendo ser replicada na margem oposta.

CÔNCAVO

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4

CÔNCAVO

A

B

Page 51: Caderno TGI1_Mariana Oliveira
Page 52: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

PASSEIOPROPOSTO

SERVIÇOS

PASSAGEM PRAÇA VIA EXPRESSA

PASSEIOPROPOSTO

SERVIÇOS

COMÉRCIO PRAÇA VIA EXPRESSA

NÍVEL PASSEIO/TRAVESSIANÍVEL SERVIÇOSNÍVEL COMÉRCIO E PRAÇA

CORTE B

TRAVESSIA EDIFÍCIO-EDIFÍCIO

PROMENADE PLANTÉE, PARIShttp://hipparis.com/2009/12/08/le-promenade-plantee-walk-on-air/

CORTE A

Além do passeio elevado, a área côncava pode configurar-se como uma praça cujo acesso dá-se pela supressão de módulos do edifício.

Page 53: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

I1

Page 54: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4

I1PERÍMETRO DE PROJETO 1

LINHAS DE FORÇA DOS PERCURSOS PRINCIPAIS

TRAVESSIAS

PERÍMETRO DEINTERVENÇÃO

Page 55: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

EDIFICAÇÕES EXISTENTES

ACESSO AOS LOTES

RETALHOS

MUROGRADE

DESAPROPRIAÇÃO

MANUTENÇÃO

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4TRAVESSIAS

POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE OS RETALHOS

FUNDO DE LOTE

Habitações Linha Férrea

Linha Férrea

Centro de qualificação

social e profissional

Page 56: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

I2

Page 57: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

EDIFICAÇÕES EXISTENTES

ACESSO AOS LOTES

RETALHOS

MUROGRADE

DESAPROPRIAÇÃO

MANUTENÇÃO

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4TRAVESSIAS

POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE OS RETALHOS

Comércios+Serviços+Habitações

I2PERÍMETRO DE PROJETO 4

LINHAS DE FORÇA DOS PERCURSOS PRINCIPAIS

TRAVESSIAS

PERÍMETRO DEINTERVENÇÃO

Page 58: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

1:5000

0m 50m 100m 200m

RUA LUIZ GAMA

ILVAL COSTA E SDA MARECHAAVENI

1 2 3

1 2

3

TRAVESSIA PARQUE-INTERFACE

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4

Page 59: Caderno TGI1_Mariana Oliveira

MAPA DE REFERÊNCIA

P1

P2

P3

P4

PARQUEPROPOSTO

PASSEIOPROPOSTO

PISTA SENTIDO BAIRRO (MANTIDA)

PISTA SENTIDO CENTRO(REPOSICIONADA PARA VIA PARALELA

EXISTENTE E REBAIXADA)PERFIL NATURAL

NÍVEL DO PERCURSO

+ MATA CILIAR EXISTENTECÓRREGO RIBEIRÃO PRETO

TRANSPOSIÇÃO ELEVADA SOBRE VIA REBAIXADA

ESCALA 1:750

TRAVESSIA SEMAFORIZADA

1:5000

0m 50m 100m 200m

RUA LUIZ GAMA

ILVAL COSTA E SDA MARECHAAVENI

RUASEM SAÍDA

DESAPROPRIAÇÕES

EDIFICAÇÕESMANTIDAS

CO

RTE

TRAVESSIA PARQUE-INTERFACE