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CADERNO DE ENCARGOS  DA SUDECAP 3ª edição  Superintendência de Desenvolvimento da Capital  Fundada em 1970 Belo Horizonte Dezembro de 2008 3ª edição / 2008

cadernoencargos SUDECAP

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CADERNO DE ENCARGOS DA SUDECAP

3 edio

Superintendncia de Desenvolvimento da CapitalFundada em 1970

Belo Horizonte Dezembro de 2008

3 edio / 2008

TTULO: CADERNO DE ENCARGOS 2008 SUDECAP 3a. Edio

C122

Caderno de encargos Caderno de encargos / Superintendncia de Desenvolvimento da Capital. Diretoria de planejamento e Gesto. 3. ed. v.1,v.2 Belo Horizonte: SUDECAP, 2008.

1. Construo civil - Edificaes. 2. Urbanismo - Infra-estrutura. I. Superintendncia de Desenvolvimento da Capital. CDD: 690:710 CDU: 69.01:911.375.6

Bibliotecria Responsvel: Arabela Maria Lyrio Viana - CRB6/697 Nicole Patrcia Silva - CRB6/2879

CAPACriao: Adlia Campos Dalbem Joo Paulo de Castro e Silva Neves Ilustrao: Arq Mrio Penna Neves Fotos: Sub-bacia do Crrego da Av. Nossa Senhora da Piedade / Antnio Rodrigues Av. Antnio Carlos / Marcelo Pinheiro Praa da Estao / Acervo SUDECAP / PBH Praa Raul Soares / Antnio Rodrigues Unidade de Educao Infantil Aaro Reis / Acervo SMURBE / PBH

Tiragem400 exemplares

ImpressoOrgo Editor: SUDECAP Grfica: Clonarte Solues

em impresso www.clonarte.com.br (31) 3228-3450

Todos os direitos reservados - So reservados SUDECAP todos os direitos autorais. proibida a reproduo total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio. A violao dos direitos de autor ( Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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Este trabalho revisa e atualiza a 2a edio do Caderno de Encargos elaborada pela SUDECAP, Superintendncia de Desenvolvimento da Capital, em 2001, unificando os Cadernos de Infraestrutura Urbana e Edificaes, sob a vigncia da Administrao: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Fernando da Matta Pimentel SMURBE: Secretaria Municipal de Polticas Urbanas: Eng Murilo de Campos Valadares SUDECAP Superintendncia de Desenvolvimento da Capital Eng Paulo Roberto Takahashi Diretoria de Planejamento e Gesto Diretoria de Projetos: Eng Maria Lusa Ferreira Belo Moncorvo Diretoria de Obras: Eng Cndido Henrique de Andrade Diretoria de Iluminao Pblica: Eng Jafete Abraho Diretoria Administrativo Financeiro: Antnio Joo de Freitas Diretoria Jurdica: Sebastio do Esprito do Santo de Castro

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COORDENAO Diviso de Normas e Padres Eng Tasa Ferreira Alves Pinto Equipe Tcnica: Eng Fabola M. Lima Frana Arqt Fernanda Almeida Barral de Senna Arqt Maria de Ftima Santos Camargo Arqt Marisa Ferreira Furtado Albergaria Eng Pedro Henrique Assis. C. M. Machado Estagirio de Engenharia de produo: Iusif Nogueira Souza Carvalho Estagiria de Engenharia de produo: Valria Singi Siqueira Agradecimentos: A todos aqueles que prontamente colaboraram prestando informaes e contribuies imprescindveis ao desenvolvimento deste trabalho: Colaboradores Tcnicos PBH/SUDECAP: Adv. Mnica Fonseca Arantes Analista de sistemas Lusimar Vital da Silva Arqt Marcelo Amorim Arqt Lianna Vale Arqt Maria Clia Lamounier de Oliveira Arqt Maria Cristina Novais de Arajo Arqt Vernica Matta Machado Bilogo Flvio Franco Eng Agrnomo Evandro Silva Eng Civil Hlio Augusto Padro Paiva de Vasconcelos Eng Civil Helosa Maria Costa Leo Calumby Eng Civil Ilda Maria Carvalho Aguiar Eng Civil Luiz Carlos Borges Eng Civil Maria da Bethnia Apgaua Penido Valle Eng Civil Mrio Romualdo de Oliveira Eng Civil Martha Menezes Mattos Eng Civil Ronaldo Pereira de Melo Eng Silvana Trigueiro Eng Civil Snia Maria de Assis Laviola Eng Civil Tlio Vanni Eng Civil Waldir Teixeira Moreira Eng Eletricista Roberto Marcos Amorim Tarone Eng Eletricista Fbio Gonalves Pereira Eng Eletricista Fernanda Pelegrini Honorato Proena3 edio / 2008

Eng Eletricista Willian Arajo de Oliveira Eng Segurana Cludio Lcio Fonseca Eng Segurana: Roberto Gracelli Eng Segurana Valdeci Ferreira Alves Programador visual Richardson Santos de Freitas Outros Colaboradores Tcnicos Profissionais: Arqt Diana Mundim Ferrari Castro Arqt Maria Ceclia Assis Fonseca G. Leite Eng Gislene Santos Barbosa Eng Jos Roberto Vasconcelos Novais Eng Agrnomo Haroldo Sampaio Eng Civil Danielle Rocha de Lima Eng Civil Eliana Marzulo Ribeiro Eng Lvia Regina S. Assis Furtado Eng Civil Maria de Lourdes do Prado Reis Eng Civil Wanderley Soares dos Santos Jnior Eng Eletricista Jane Maria Costa Leo Empresas: ABCP Associao Brasileira de Cimento Portland: Eng Geraldo Lincoln Raydan Eng Dalter Pacheco Godinho ABTC Associao Brasileira dos Produtores de Tubos de Concreto UFMG Departamento de Materiais: Eng Antnio Jnior TERMOTCNICA Eng Normando V.B. Alves - Relator da norma NBR 5419/2001 GRECA ASFALTOS Eng Vanise Maria Santos ARTEC Eng Dalton Andrade Westin PDUA Eng Cludio Menim / Sr. Antnio Pdua

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2A. EDIO: Prefeito: Dr. Clio de Castro Superintendente da SUDECAP: Murilo de Campos Valadares Equipe Tcnica Infra-estrutura: Diretor de Obras: Carlos Henrique Cardos Martins Coodenador: Waldir Eng Teixeira Moreira Equipe Tcnica Edificaes: Diretor de Projetos: Eng Fernando Lincoln de Lima Gerente do Departamento de Elaborao de Projetos: Arqt Sibele Maria de Campos Gerente da Diviso de Padres e Normas: Eng Taisa Ferreira Alves Pinto de Souza Equipe da Diviso de Padres e Normas: Eng Fabola Maria Lima Frana Arqt Maria Ceclia Assis Fonseca Gomes Leite Eng Tlio Vanni Diretorias e Grupos Gerenciais da SUDECAP: Diretoria de Projetos Diretoria de Obras Diretoria de Manuteno Diretoria de Planejamento Diretoria Administrativa Diretoria Financeira Grupo Gerencial de Informtica Grupo Gerencial de Meio Ambiente Grupo Gerencial do Plano Diretor de Drenagem Colaboradores: Consultoria: Fundao Cristiano Ottoni Secretaria Municipal de Meio Ambiente Departamento de Parques e Jardins

1A. EDIO: Prefeito: Dr. Clio de Castro Superintendente da Sudecap: Murilo de Campos Valadares Equipe tcnica de Infra-estrutura: Diretor de obras: Eng Carlos Henrique Cardoso Medeiros Chefe do Departamento de Projetos Especiais: Eng Heloisa Maria Costa Leo Calumby Coordenador Consultor de Normas e Padres: Eng Waldir Teixeira Moreira Editorao: Eng Fabiano Sales de Menezes Equipe Tcnica de Edificaes: Diretor de Projetos: Eng Fernando Lincoln de Lima Gerente do Departamento de Elaborao de Projetos: Arqt Sibele Maria de Campos Gerente da Diviso de Padres e Normas: Eng Taisa Ferreira Alves Pinto de Souza Equipe da Diviso de Padres e Normas: Eng Fabola Maria Lima Frana Arqt Maria Ceclia Assis Fonseca Gomes Leite Eng Tlio Vanni Consultoria: Fundao Christiano Ottoni

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HOMENAGEM A SUDECAP, atravs da DG/DINP, Diretoria de Planejamento Gesto, Diviso de Normas e Padres, dedica esta edio ao Engenheiro Civil Waldir Teixeira Moreira, coordenador da primeira edio do Caderno de Encargos, e sem o qual tal publicao no teria se concretizado. Homem de excepcional experincia, engenheiro da SUDECAP desde 1970, foi, dentre outras atribuies, Diretor de Obras e Supervisor de vrias obras relevantes em Infra-estrutura, Saneamento e Edificaes na cidade de Belo Horizonte. Pelo apoio incontestvel de sempre, nossa admirao, carinho e respeito ao Grande Mestre.

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PREFCIOA terceira edio do CADERNO DE ENCARGOS DA SUDECAP, foi motivada pela necessidade de acompanhamento da evoluo acelerada dos processos e inovaes tecnolgicas, em que se encontra hoje, a sociedade globalizada. Esta publicao o resultado do Programa de Gesto do referido CADERNO DE ENCARGOS, implementado a partir da publicao da sua segunda edio. O programa contempla um processo sistematizado de reviso, baseado no monitoramento do produto, no retorno voluntrio e/ou induzido dos usurios e na reviso/atualizao tcnica propriamente dita. Visando a otimizao de sua consulta, os Cadernos de Encargos de Edificaes e Infra-estrutura Urbana foram unificados e os itens de abrangncia substitudos pelo CADASTRO DE SERVIOS DE CONSTRUO, possibilitando a indicao de outros servios, alm daqueles relacionados na Tabela Mensal de Preos Unitrios, reduzindo a criao de itens extras e otimizando a consulta s diretrizes dos servios constantes do CADERNO DE ENCARGOS, atravs do ndice remissivo por cdigo de servio. Relacionam-se a seguir as principais alteraes contempladas nesta terceira edio; 1. Unificao dos Cadernos de Encargos de Edificaes e Infra-estrutura urbana; 2. Substituio dos itens de abrangncia pelo CADASTRO DE SERVIOS DE CONSTRUO, disponibilizado, em volume a parte; 3. Inseres oriundas da contribuio da experincia de campo dos tcnicos da SUDECAP; 4. Alterao nos critrios de dimensionamento dos equipamentos de instalao da obra; 5. Adequao e complementao dos critrios de levantamento, medio de pagamento dos servios; 6. Insero de novas tecnologias de execuo de servios; 7. Adequao dos equipamentos urbanos NBR 9050 - Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos; 8. Insero dos procedimentos para Licenciamento Ambiental; 9. Insero dos conceitos de Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil, de acordo com a resoluo 307/2002 do CONAMA; 10. Atualizao dos elementos padronizados, em estrutura de concreto, em atendimento NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto Procedimento; 11. Atualizao da padronizao dos Elementos de Drenagem para Reteno e Infiltrao de guas pluviais em lotes urbanos; 12. Insero dos novos conceitos e exigncias das Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho; 13. Insero dos Procedimentos para Ligao de Padres de Energia para unidades da PBH da Diretoria de Iluminao Pblica; 14. Insero de critrios de instalao de rede lgica de acordo com as normas da Prodabel; 15. Insero dos novos conceitos e exigncias do Corpo de Bombeiros; 16. Atualizao das Normas Tcnicas da ABNT e das demais entidades relacionadas ao contexto em questo; 17. Otimizao da estrutura dos textos e melhoria da qualidade das ilustraes;3 edio / 2008

APRESENTAOA seleo do modelo de garantia de qualidade efetuada em conformidade com as disposies das normas NBR ISO 9001, que procuram justamente analisar o conceito Qualidade de forma sistmica, debruandose nas inmeras interfaces existentes, desde a concepo da idia at a concretizao do produto, considerando os inmeros fatores materiais, humanos e gerenciais. A elaborao do CADERNO DE ENCARGOS DA SUDECAP, est vinculada s disposies estabelecidas pela lei de licitaes e contratos e prticas de projeto, construo e manuteno de edifcios pblicos, de modo a buscar maior qualidade e produtividade nas atividades de contratao de servios e obras. O Decreto Municipal N 10.710, de 29 de Junho de 2001, Art. 42 5, estabelece:

O CADERNO DE ENCARGOS DA SUDECAP, Superintendncia do Desenvolvimento da Capital de uso obrigatrio no acompanhamento e fiscalizao das obras e servios de engenharia. Fixa as diretrizes tcnicas para projetos obras e servios de construo, complementao, reforma e ampliao e manuteno inerentes s obras pblicas, do municpio de Belo Horizonte.

A terceira edio do CADERNO DE ENCARGOS DA SUDECAP , traduz o objetivo da atual administrao de criar um mecanismo que integre todos os editais, especificaes, contratos, como se neles estivesse transcrito, tendo como espinha dorsal a padronizao, a garantia da qualidade e a credibilidade aos servios, que a PBH presta comunidade. A SUDECAP atravs da Diretoria de Planejamento e Gesto e a Diviso de Normas e Padres, dando prosseguimento ao Programa de Gesto das normas internas e manuais tcnicos, vem oferecer aos cidados metropolitanos a 3 edio do CADERNO DE ENCARGOS DA SUDECAP, fruto do Caderno de Padres de Infra-Estrutura Urbana, publicado em 1984, da primeira reviso em novembro/2000 e da segunda em outubro de 2001. A presente edio, atualiza e complementa as anteriores, procurando oferecer melhores subsdios tcnicos aos profissionais que vierem a consult-lo, atravs das observaes de campo, pesquisas e informaes, para atender demanda que o contexto urbano carece e exige, a fim de proporcionar melhor desenvolvimento nos projetos e na execuo de obras, buscando sua melhoria da qualidade. A prevalncia deste documento tcnico reporta a perodo temporrio e deve acompanhar o processo evolutivo de nossos dias, de modo a mant-lo atual. certo que o normativo ento editado atendeu, plenamente, conjuntura tcnica vigente poca de sua elaborao at a proximidade do tempo presente. Entretanto, na atual realidade urbana e globalizada, tornase necessrio uma proposta revisional, objetivando maior amplitude e eficcia de seus dispositivos. Seu contedo poder ser alterado ou complementado, acompanhando as inovaes que venham a atender busca constante de melhoria dos resultados projetados. Agradecemos a colaborao, de toda a sociedade civil envolvida, s entidades de ensino, entidades profissionais e de classe, alm dos outros rgos da Prefeitura, no s para esta obra de consolidao, bem como, para todas as anteriores. Nossos agradecimentos a todos os tcnicos que de maneira direta ou indireta contriburam para a materializao deste to importante documento. Solicitamos a todos os usurios que colaborem na permanente atualizao e aperfeioamento do contedo deste CADERNO DE ENCARGOS DA SUDECAP, enviando sugestes, comentrios e crticas ao endereo a seguir: SUDECAP Superintendncia de Desenvolvimento da Capital DG/DINP Diretoria de gesto e planejamento/Diviso de Normas e Padres Av. Contorno, 5454 3 andar CEP: 30110 036 Funcionrios Belo Horizonte MG Telefone: (31) 3277 80 44 e-mail: [email protected]

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SUMRIO VOLUME 1 NDICE DE ILUSTRAES ....................................................................................... INTRODUO ........................................................................................................... 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. INSTALAO DA OBRA .......................................................................................... DEMOLIES E REMOES .................................................................................. TRABALHOS EM TERRA.......................................................................................... FUNDAES ............................................................................................................. GALERIA CELULAR E CONTENES .................................................................... ESTRUTURA DE CONCRETO E METLICA ........................................................... ALVENARIAS E DIVISES ....................................................................................... COBERTURAS, FORROS E CALHAS ...................................................................... IMPERMEABILIZAES E ISOLAMENTOS ............................................................ INSTALAO HIDRO-SANITRIA, INCNDIO E GS .......................................... INSTALAO ELTRICA, TELEFNICA, SPDA E REDE LGICA ...................... ESQUADRIAS DE MADEIRA .................................................................................... 11 26 37 87 100 138 161 218 267 314 343 392 450 491

VOLUME 2 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. SERRALHERIA .......................................................................................................... REVESTIMENTOS ..................................................................................................... PISOS, RODAPS, SOLEIRAS E PEITORIS ............................................................ VIDROS E ESPELHOS .............................................................................................. PINTURA .................................................................................................................... SERVIOS DIVERSOS .............................................................................................. DRENAGEM ............................................................................................................... PAVIMENTAO ....................................................................................................... OBRAS COMPLEMENTARES E PAISAGISMO ....................................................... 506 567 588 630 636 673 736 873 931

INDICE GERAL REMISSIVO ..................................................................................... 1003 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 1036

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ndice de IlustraesNDICE DE FIGURASCaptulo 1 Instalao da obraFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Escritrio da superviso e contratada (modelo ilustrativo) Escritrio da obra (Corte transversal) Vestirio, sanitrio e refeitrio Detalhe da cobertura padro Deposito e ferramentaria e deposito de ensacados Detalhe cerca tipo 1 Fossa sptica Sumidouro Marco de concreto para locao Placa marco SUDECAP Elementos auxiliadores da locao: tabeira (gabarito) Tabeira executada em diferentes nveis Demarcao do eixo e das faces de um elemento a ser locado (fonte: IPT,1987) 51 52 56 57 59 65 76 77 79 80 83 84 84

Captulo 4 FundaesFigura 1 (a) incio perfurao; (b) perfurao completa; (c): retirada trado e concretagem simultnea; (d) concretagem acabada 149 154

Figura 2A/2B/2C Detalhe de calha projetada para lanamento de concreto em tubules

Captulo 5 Galeria celular e contenesFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Galeria celular Junta O-12 - Juntas elsticas para pequenas solicitaes Junta O-22 - Juntas elsticas para mdias solicitaes, decantadores, piscinas, reservatrios Junta O-35 - Juntas elsticas para grandes solicitaes em diques, barragens, decantadores grandes, eclusas, grandes reservatrios Junta I-22 - Juntas elsticas para pouca deformao e submetidas a baixa presso hidrosttica Dreno de galeria com tubo coletor Dreno de alvio Dreno de ligao lateral da galeria Dreno de galeria tipo B Dreno de Talvegue Dreno de servio Poo de bombeamento Ala de galeria celular forma Ala de galeria celular armao Poo de visita - forma Poo de visita de galeria - armao Grelha para poo de visita de galeria Gabio tipo caixa Gabio tipo colcho 170 176 176 176 176 183 186 188 190 192 194 195 198 199 204 205 208 211 212

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Captulo 6 Estrutura de concreto e metlicaFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Nivelamento a Laser Parte A Tolerncias dimensionais Elemento Pr-Fabricado Continuao Parte A Tolerncias dimensionais Elemento Pr-Fabricado Classes de agressividade ambiental Correspondncia entre classe de agressividade equalidade do concreto Caractersticas gerais ao Similaridade de aos laminados quente Caracterizao das categorias aos com seus sistemas qumicos Sistema de preparo da superfcie das estruturas metlicas em funo do tipo de pintura a ser adotado Paralelo entre sistema de tratamento entre sistema de tratamento de superfcie das estruturas metlicas proposta pela norma isso e pela ABNT 231 245 246 247 247 247 248 248 249 249

Captulo 7 - Alvenarias e divisesFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33 Figura 34 Alvenaria de vedao Tipos mais correntes blocas vedao Empilhamento de blocos Junta de controle Reticulado modular Arremates no canto da alvenaria Coordenao do vo da porta no reticulado Caixilho de ferro inserido no reticulado Posies relativas entre alvenarias pilar Alinhamento de alvenarias mais Alinhamento de alvenarias menos Verificaes dos blocos Dimenses Impermeabilizao na base Locao das alvenarias atravs Perpendicularidade entre as alvenarias Obteno da perpendicularidade entre as alvenarias Nivelamento a laser Assentamento da 1 fiada Marcao das fiadas com escantilho Linha amarrada num bloco superior Aplicao da manta sobre rodap Vista em plana do gabarito Vista lateral do gabarito Nivelamento da fiada com nvel Verificao do prumo da alvenaria Detalhe da verificao do prumo Encunhamento da alvenaria Encontro de alvenaria com laje Ligao da alvenaria com pilar Assentamento dos blocos no canto Canto de alvenaria com blocos Ligao T entre duas alvenarias Verga e contra-verga 268 269 271 273 274 276 277 278 279 280 280 282 283 284 285 285 286 287 287 288 289 289 290 290 290 291 291 292 292 293 293 294 294 295

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Figura 35 Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 Figura 50 Figura 51 Figura 52 Figura 53 Figura 54 Figura 55

Detalhe da seo transversal da verga Verga sobre porta Operrio assentando o bloco Marcao dos cantos externos e internos Janela de visita Assentamento de bloco sobre cordes Aplicao de argamassa bisnaga Desempenadeira estreita Linha de nilon esticada Escadas de canto Cavaletes e plataforma andaimes Colocao de tela p/ travamento Colocao de grampo p/ travamento Respaldo intermedirio Aspecto de uma parede de alvenaria Rebaixo no respaldo p/ fixao Detalhe do acabamento entre alvenaria Detalhe de uma divisria removvel Fixao de painel a alvenaria Ligao entre placas Ferragens em lato

295 296 298 299 299 300 301 301 302 303 303 304 304 305 305 306 307 309 310 311 312

Captulo 8 Coberturas, forros e calhasFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Detalhe das guas do telhado Detalhe de chapuz Escora e estribo Detalhe do espigo Detalhe de frechal Detalhes de pendural e perna Corte esquemtico de um telhado Detalhe de tesouras em funo do vo do telhado Detalhes de emendas Detalhe de encontro Detalhe reforo e encontros Detalhe de reforo roscvel Detalhe de encontro com braadeira Detalhe e encontro perna - pendural Detalhe dos rufos e calha Interligao da calha / Ralo hemisfrico / Condutor vertical 315 316 317 317 318 318 349 323 324 324 325 325 325 326 340 341

Captulo 9 Impermeabilizaes e isolamentosFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Detalhe da impermeabilizao de rodaps Peas que atravessam a impermeabilizao tubo metlico Peas que atravessa a impermeabilizao tubo no metlico peas que atravessam a impermeabilizao tubos metlicos de gua quente ou vapor, chamins Execuo de ralos Execuo de soleiras Selantes premoldados Selantes do tipo mata-juntas 358 359 359 360 360 361 361 362

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Figura 9 Figura 10

Selante do tipo mata-juntas imerso em concreto Camadas do sistema de impermeabilizao

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Captulo 10 Instalao hidro-sanitria, incndio e gsFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33 Esquema de montagem do kit COPASA instalao do padro COPASA embutido em muro ou mureta-Vista frontal Instalao do padro COPASA embutido em muro ou mureta corte Instalao do padro COPASA em cavalete (no piso) Planta padro COPASA no passeio Detalhe da montagem do kit COPASA no passeio Corte hidrmetro passeio Registro de gaveta funcionando como torneira de limpeza e/ou irrigao Registro de gaveta funcionando como dispositivo de interrupo da vazo Proteo de canalizao em vala Tomada d'gua em reservatrios com reserva de incndio Passagem da tubulao nas paredes/fundo dos reservatrios Dimenses da vala Proteo da canalizao em vala c/ recobrimento menor do que 30 cm. Ligao de ramal de ventilao Caixa de gordura individual / pequena Caixa de gordura simples Caixa de gordura dupla Caixa sifonada Tipo 1 Caixa de gordura padro COPASA Tipo 2 Detalhe de montagem da caixa sifonada Caixa neutralizadora Caixa de passagem / caixa de inspeo Detalhe da tampa de concreto para caixas com L > 90 cm Detalhe da placa de identificao Detalhe do requadro das tampas de concreto Ala mvel Execuo de ralo em laje Interligao da calha / Ralo hemisfrico / Condutor vertical Exemplo de tipos de ralos hemisfricos ou tipo abacaxi Exemplo de abertura da vala para mais de um condutor de gua pluvial Caixa de passagem com grelha Detalhe da tampa de concreto c/ a grelha e o porta grelha p/ caixas c/ L > 60 cm 396 397 398 399 400 401 402 403 404 407 409 410 418 418 419 421 422 423 424 425 426 427 428 430 431 431 432 434 435 435 436 436 437

Captulo 11 Instalao eltrica, telefnica SPDA e rede lgicaFigura 1 Figura 2 Emenda dos vergalhes de descida, executada a cada p direito Amarrao do vergalho do pra-raios com outras ferragens prximas 485 485

Captulo 13 - SerralheriaFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Dimenses dos batentes Dimenses do perfil Dimenses das portas Dimenses das janelas Janelas em metalon 511 511 512 512 514

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Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33 Figura 34 Figura 35 Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 Figura 50

Janelas em metalon Janelas em metalon Janelas em metalon Janelas em metalon Janelas em metalon Janelas de ferro Janelas de ferro Janelas de ferro Portas em chapa Portas em chapa Portas em chapa Portas em metalon Portas em metalon Portas em metalon Portes em metalon Portes de tela Portes de tela Portes em chapa e perfil de ferro Grades Alapo Corrimo duplo Barra de apoio Guada-corpo Tipo 1 Guarda-corpo Tipo 2 Guarda-corpo Tipo 3 Guarda-corpo Tipo 4 Guarda-corpo Tipo 4 - Especificaes tcnicas Guarda-corpo Tipo 5 Guarda-corpo Tipo 6 Fixao de Guarda-Corpo Escada de marinheiro Tipo 1 Escada de marinheiro Tipo 2 Grelha de ao Tipo 1 Grelha de ao Tipo 2 Bate-rodas tubular Mastro de bandeira Guich Guich - Corte Guich G1 e G2 Janelas de alumnio Janelas de alumnio Janelas de alumnio Portas de alumnio Portas de alumnio Detalhe de instalao de marco e contra-marco

515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 542 543 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 556 557 558 559 560 563

Captulo 14 - RevestimentosFigura 1 Figura 2 Ambiente chapiscado e taliscado Mestras executadas 573 574

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Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12

Aplicao de argamassa entre mestras Detalhe da compresso da argamassa com o verso da colher Verificao do ponto de sarrafeamento Espalhamento de argamassa colante Finalizao do espalhamento colante Aplicao do lado dentado da desempenadeira formando cordes Ajuste para o correto posicionamento das peas Detalhe do espaamento entre peas garantindo atravs de espaadores plsticos em forma de cruz Detalhe do encontro entre pisos e paredes revestidos com cermica Cantoneira de PVC para acabamento

574 574 574 578 578 578 578 579 579 580

Captulo 15 Pisos, rodaps, soleiras e peitorisFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Caimento do piso Concretagem das pistas Corte laje de quadra Ladrilho ttil e ladrilho de alerta Viga de transio Detalhe da fixao de rodap Detalhe de instalao de peitoril 591 592 593 613 626 627 627

Captulo 17 - PinturaFigura 1 Esquema do sistema de pintura 648

Captulo 18 Servios diversosFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Figura 24 Figura 25 Trave de futebol de salo Trave de futebol de campo Rede de vlei Rede de peteca Vista do conjunto de basquete Tabela de basquete Elevao frontal Tabela de basquete Elevao posterior Aro para cesta de basquete Demarcao da quadra de basquete Demarcao da quadra de futebol de salo Demarcao da quadra de vlei Demarcao da quadra de handebol Placa de alumnio fundido Placa de alumnio fundido 21 x 4 cm Placa de alumnio anodizado natural 25 x 25 cm Placa de inox escovado 25 x 12 cm Placa de alumnio anodizado natural fixada no teto Placa com moldura de tubo Placa chapa inox escovado fixada no teto Placa de alumnio com pictograma de pelcula adesiva Elevao frontal da placa especial de parques Detalhes da placa especial de parques Detalhe bancada cozinha Detalhe de bancada de banheiro Bancada de sala de aula 674 674 674 675 675 676 676 677 678 679 680 680 684 685 685 685 686 687 688 688 689 690 693 694 694

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Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33 Figura 34 Figura 35 Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 Figura 50 Figura 51 Figura 52 Figura 53 Figura 54 Figura 55 Figura 56 Figura 57 Figura 58 Figura 59 Figura 60 Figura 61 Figura 62 Figura 63 Figura 64 Figura 65 Figura 66 Figura 67 Figura 68 Figura 69 Figura 70

Bancada de sala de aula Detalhe da testeira da bancada de sala de aula Detalhe banco em concreto e alvenaria Detalhe banco em concreto e alvenaria Detalhe banco em concreto e alvenaria Banco pr - fabricado de concreto Banco pr - fabricado de concreto Conjunto de mesa e bancos de tora de eucalipto Mesa com banco armao Armao dos bancos Armao da mesa Tabuleiro tpico de dama e xadrez Barramento de madeira para sala de aula Quadro green board Quadro de aviso com porta de vidro Quadro de chaves Guarita de fibra de vidro 1,00 x 1,00 m, sem banheiro Guarita de fibra de vidro 2,20 x 1,20 m, com banheiro Estante revestida em laminado melamnico para pronturios Escorredor de panela Carrinho de panela Carrinho de panela Armrio revestido em laminado melamnico Argola dupla Elevao Argola dupla Planta Balancim com 5 lugares elevao Balancim com 5 lugares elevao lateral Balancim com 5 lugares planta Escorregador Prancha abdominal Zanga burrinho elevao Zanga burrinho elevao Zanga burrinho planta Gangorra Barra fixa Escada horizontal Amarelinha Sobe e desce Escorregador mdio Gangorra com dois lugares Zanga burrinho com 2 pranchas Barra fixa Balancim Minhoco Escorregador

695 695 697 698 698 699 700 701 702 703 704 704 707 708 709 710 711 711 712 713 714 715 716 718 718 719 720 721 722 723 724 724 725 726 727 728 729 730 731 731 732 732 733 733 734

Captulo 19 DrenagemFigura 1 Figura 2 Rede tubular de concreto Assentamento do tubo com junta elstica 745 748

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Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33 Figura 34 Figura 35 Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 Figura 50 Figura 51 Figura 52

Rede Tubular pvc Tubo de PVC RIB LOC- emendas Ala de rede tubular Boca-de-lobo Tipo A simples - Planta Boca-de-lobo Tipo A simples Cortes Boca-de-lobo simples (combinada) - Tipo A - Planta Boca-de-lobo simples (combinada) - Tipo A - Cortes Boca-de-lobo dupla (simples e combinada) -Tipo A - Planta Boca-de-lobo dupla -Tipo A - Cortes Boca-de-lobo dupla combinada- Tipo A - Cortes Boca-de-lobo simples - Tipo B - Planta Boca-de-lobo simples - Tipo B - Cortes Boca-de-lobo simples (combinada) - Tipo B - Planta Boca-de-lobo simples (combinada) - Tipo B - Cortes Boca-de-lobo dupla (comum e combinada) - Tipo B - Planta Boca-de-lobo dupla (comum) - Tipo B - Cortes Boca-de-lobo dupla (combinada) - Tipo B Cantoneira para boca-de-lobo em concreto pr-moldado Quadro ou caixilho para grelha de boca-de-lobo de concreto pr-moldado Grelha em concreto para boca-de-lobo em concreto pr-moldado Marcaes exigidas na grelha Depresso de boca-de-lobo simples em ponto baixo Depresso de boca-de-lobo simples em greide contnuo Depresso de boca-de-lobo dupla em ponto baixo Depresso de boca-de-lobo dupla em greide contnuo Passeio de proteo boca-de -lobo Caixa de passagem tipo A Caixa de passagem tipo B Caixa de passagem tipo C Poo de visita tipo A Poo de visita tipo B Poo de visita tipo C Chamin de poo de visita Tampo de ferro fundido nodular Laje de aproximao para poo de visita Planta e Corte Laje de aproximao para poo de visita - Armao Tampo de ferro fundido nodular com trava anti furto e chave codificada Folga mxima permitida Descida dgua tipo degrau - forma Descida dgua tipo degrau - armao Descida dgua tipo calha - forma Descida dgua tipo calha - armao Drenos convencionais Dreno de talvegue Barragem Sarjeta Canaleta trapezoidal em concreto Caneleta retangular aberta em concreto 20x 30 cm Canaleta retangular com tampa em concreto Canaleta retangular em concreto com grelha em ferro fundido nodular em barras horizontais articulada

751 753 756 757 758 759 760 761 762 763 764 765 766 767 768 769 770 774 776 777 779 782 783 784 785 786 789 791 792 796 797 798 801 805 806 807 808 810 814 815 816 817 822 823 827 830 831 832 833 834

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Figura 53 Figura 54 Figura 55 Figura 56 Figura 57 Figura 58 Figura 59 Figura 60 Figura 61 Figura 62 Figura 63 Figura 64 Figura 65 Figura 66 Figura 67 Figura 68 Figura 69 Figura 70 Figura 71 Figura 72 Figura 73 Figura 74

Canaleta retangular em concreto com grelha quadriculada em ferro fundido nodular Detalhe da Cantoneira da grelha ferro fundido nodular Instalao da grelha piso em PVC e articulada Escoramento descontnuo de vala tipo A Escoramento descontnuo de vala tipo B Escoramento contnuo de vala tipo A Escoramento contnuo de vala tipo B Esquema estrutural escoramento continuo tipo b Esquema estrutural escoramento continuo tipo c Escoramento contnuo de vala tipo C Mini tnel (Tnel bala) Caixa de captao e drenagem Tipo A Caixa de captao e drenagem Tipo B Caixa de captao e drenagem Tipo C Caixa de captao e drenagem Tipo D Caixa de captao e drenagem Tipo E Caixa de captao e drenagem Tipo F Caixa de areia Modelo de ala para tampa em concreto das caixas Vala de infiltrao e drenagem Reservatrio aberto gramado Ensaio de permeabilidade

835 836 838 841 842 845 846 847 849 850 855 861 862 863 864 865 866 867 868 868 869 872

Captulo 20 PavimentaoFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Sees tipo de vias arteriais (a) Sees tipo de vias arteriais (b) Sees tipo de Vias Coletoras Primrias Sees tipo de Vias Coletoras Secundrias Sees tipo de Vias Locais (a) Sees tipo de Vias Locais (b) 925 926 927 928 929 930

Captulo 21 Obras complementares e paisagismoFigura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Detalhe de meio-fio e passeio Cordo de concreto pr - moldado Rampa para travessia de pedestres Rampa pr-moldada para travessia de pedestres Passeio e rebaixo de garagem Rampa de acesso garagem Rebaixamento de guias em travessia Rebaixo para deficiente fsico Delimitador fsico de concreto Muro pr - moldado de concreto tipo calha V Muro em blocos de concreto aparente Cerca tipo 2 Moures de concreto e arame farpado Cerca tipo 3 em moures de madeira imunizada e arame farpado Cerca tipo 4 em moures de concreto ponta virada e arame farpado Cerca tipo 5 em moures de concreto ponta virada e tela galvanizada Cerca tipo 6 Moures de concreto, 10 fios arame liso e 2 arame farpado Cerca tipo 7 - Detalhe da tela em rolo e fio 935 940 946 947 949 950 951 952 955 959 960 963 964 965 966 967 968

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Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33

Cerca tipo 7 - Detalhe dos postes metlicos Cerca tipo 8 Painel de tela nylofor e fixao Cerca tipo 8 Fixao dos postes: base chumbada ou aparafusada Alambrado padro e detalhe de fixao Barreira de concreto armado simples (guarda rodas) - forma Barreira de concreto armado simples (guarda rodas) - armao Barreira de concreto armado simples (guarda rodas) armao 2 Lixeira tipo 1 Cesto em polietileno Lixeira tipo 2 Cesto metlico basculvel Lixeira tipo 3 e 4 coleta individual e seletiva Localizao da lixeira em esquina Grelha pr -fabricada em concreto para rvore Anel ecolgico em concreto pr-moldado Grelha metlica para cova de rvore Grelha metlica para cova de rvore - planta e corte Cercas de proteo para rvore

968 970 970 972 975 976 977 979 980 981 982 997 998 999 999 1001

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NDICE DE TABELASCaptulo 1 Instalao da obraTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Requisitos mnimos NR-18 - vestirio e Instalao sanitria Requisitos mnimos NR-18 refeitrio Dimensionamento de ligao nova 53 60 73

Captulo 2 Demolies e remoesTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Locais autorizados pela PBH para destinao de resduos da construo civil para grandes geradores PRE Ponto de recebimento de entulho ou PRE-URPV URPV'S Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes - SLU 92 92 93

Captulo 3 Trabalhos em terraTabela 1 Tabela 2 Dimenses da vala para assentamento de tubules Dimensionamento de valas 128 129

Captulo 4 - FundaesTabela 1 Classificao das fundaes 138

Captulo 5 Galeria celular e contenesTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13 Tabela 14 Tabela 15 Tabela 16 Tabela 17 Tabela 18 Tabela 19 Tabela 20 Planilha de conferncia de cotas e declividades para galerias e redes tubulares Especificaes Tcnicas de manta geotxtil Tubos de concreto - dimenses, resistncia ruptura, e tolerncias Tubos PEAD - dimenses Espaamentos entre os drenos Tubos PEAD - dimenses Consumo de materiais por metro de dreno de galeria Consumo de materiais por metro de dreno de servio Consumos de materiais por metro de poo Quantitativos e dimensionamento de ala Armao de ala de galeria Armao de ala de galeria Dimenses de poos de visita Quantidades de materiais por metro - doo de Visita de Galeria Armao poo de visita de galeria Ferragens para grelha de PV de galeria Dimenses de gabio tipo caixa Dimenses de gabio tipo colcho Dimenses de gabio tipo saco Tabela de vacinas 171 179 181 182 185 185 189 193 195 197 200 201 202 203 206 209 211 212 213 216

Captulo 6 Estrutura de concreto e metlicaTabela 1 Tabela 2 Limites granulomtrico de agregado mido Limites granulomtricos de agregado grado 225 225

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Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10

Correspondncia entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal Classes de agressividade ambiental Correspondncia entre classe de agressividade equalidade do concreto Caractersticas gerais ao Similaridade de aos laminados quente Caracterizao das categorias aos com seus sistemas qumicos Sistema de preparo da superfcie das estruturas metlicas em funo do tipo de pintura a ser adotado Paralelo entre sistema de tratamento entre sistema de tratamento de superfcie das estruturas metlicas proposta pela norma ISO e pela ABNT

233 233 234 255 256 256 257 258

Captulo 7 Alvenarias e divisesTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Dimenses reais blocos de concreto Caractersticas tcnicas das alvenarias Dimenses mximas recomendadas para alvenarias Distncia mxima entre juntas Dimenses padronizadas dos blocos Dimenses padronizadas de portas de madeira Dimenses padronizadas dos blocos de concreto Espessura mnima das paredes dos blocos 270 272 272 273 275 276 297 297

Captulo 9 Impermeabilizaes e isolamentosTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Coeficientes de absoro acstica - l de vidro Coeficientes de absoro acstica - l mineral Coeficientes de absoro acstica celulose (aplicao por jateamento) Condutividade trmica de materiais habituais Tabela comparativa da condutividade trmica de materiais isolantes valores prticos para clculo conforme norma DIN 4108 Resistncia trmica da l de vidro Tabela comparativa de materiais isolantes - % de absoro de gua e estabilidade dimensional Tabela comparativa de materiais isolantes resistncia ao calor Concreto espumoso celular in situ - tempos de mistura e resistncia compresso Traos vermiculita 370 371 372 377 378 383 386 386 389 390

Captulo 10 Instalao hidro-sanitria, incndio e gsTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Padro de gua embutido no passeio Dimetros usuais PVC soldveis gua fria Espaamento mnimo recomendado para apoios de tubos de gua fria PVC solda Dimetros usuais gua quente Espessura de isolamento em funo do dimetro de tubulao de gua quente Dimetros usuais CPVC Espaamento mnimo recomendado para apoios de tubos de gua quente CPVC Distncia mxima entre apoios Distncia mxima de um desconector ao tubo ventilador 397 405 406 413 414 415 415 417 419

Captulo 11 Instalao eltrica, telefnica, SPDA e rede lgicaTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Dimenses de eletrodutos rgidos de ao pesado Dimenses de eletrodutos rgidos de ao leve Dimenses de eletrodutos de PVC rosquevel 454 454 456

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Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13

Identificao de condutores por cor Distncia para apoio de condutores em eletrodutos Normas tomadas e adaptadores Normas para elaborao de projeto Normas para desenhos tcnicos Seleo do nvel de proteo Dimensionamento e escolha do mtodo de proteo Seo nominal dos condutores (mm) Espessuras mnimas dos componentes do SPDA para serem usados como elementos naturais Materiais de SPDA e condies de aplicao

463 464 466 470 470 482 482 483 483 484

Captulo 14 RevestimentosTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Espessuras admissveis de revestimentos externos e internos Limites de resistncia de aderncia trao (Ra) para emboo e camada nica Recomendao de aplicaes e tempo em aberto de argamassas colantes NBR 14081 -11 industrializadas segundo a 569 569 577

Captulo 15 Pisos, rodaps, soleiras e peitorisTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tolerncias e requisitos para recebimento do piso cimentado Tolerncias e requisitos para recebimento do piso em placas pr-moldadas de concreto Ensaios para placas cermicas Referncia das propriedades fsicas e qumicas uso comercial Referncia das propriedades fsicas e qumicas uso residencial Avaliao de amostra representativa Propriedades mecnicas 596 599 604 605 606 612 620

Captulo 16 - Vidros e espelhosTabela 1 Tabela 2 Dimenses mximas para uso Mximo de chapas por pilha 632 633

Captulo 17 - PinturaTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Pintura x superfcie em ambientes externos Pintura x superfcie em ambientes internos Esquema de pintura para alvenaria, concreto e argamassa curada Esquema de pintura para superfcie de madeira e tinta de acabamento sinttico/alqudico Esquema de pintura para superfcie de madeira acabamento com envernizamento Esquema de pintura para superfcies metlicas superfcie de ferro e ao Esquema de pintura para superfcies de concreto e alvenarias aparentes, pedras e cermica Esquema de pintura para superfcies de gesso Esquema de pintura para superfcies de cimento amianto Esquema de pintura para superfcies de pisos quadras, ptios e estacionamentos 649 650 651 656 658 661 663 664 665 665

Captulo 19 DrenagemTabela 1 Tabela 2 Dimensionamento do bero para redes tubulares Altura mnima de recobrimento 740 740

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Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13 Tabela 14 Tabela 15 Tabela 16 Tabela 17 Tabela 18 Tabela 19 Tabela 20 Tabela 21 Tabela 22 Tabela 23 Tabela 24 Tabela 25 Tabela 26 Tabela 27 Tabela 28 Tabela 29 Tabela 30 Tabela 31 Tabela 32 Tabela 33 Tabela 34 Tabela 35 Tabela 36 Tabela 37 Tabela 38 Tabela 39 Tabela 40 Tabela 41 Tabela 42 Tabela 43 Tabela 44 Tabela 45 Tabela 46 Tabela 47 Tabela 48 Tabela 49 Tabela 50 Tabela 51

Cargas mnimas de trinca e de ruptura (NBR8890) Dimenses de vala para assentamento de tubulaes de drenagem tubos de concreto (NBR 12266) Dimensionamento das valas Altura de aterro sobre a geratriz superior Caractersticas dimensionais tubo PVC helicoidal Recobrimento mnimo da tubulao em funo da carga Distncia mnima entre tubos paralelos Dimensionamento e quantidades por ala de rede tubular Consumo de materiais para boca-de-lobo simples Consumo de materiais para boca-de-lobo combinada Consumo da materiais para boca-de lobo dupla Consumo de materiais para boca-de-lobo dupla combinada Dimenses e tolerncias para cantoneira Dimenses e tolerncias para Quadro ou caixilho Dimenses e tolerncias da grelha Peso dos componentes Cargas de trinca e ruptura Condies para aceitao do lote Caixa de passagem tipo A Dimenses e quantidades Caixa de passagem tipo A - Armadura Caixa de passagem tipo B Dimenses e quantidades Caixa de passagem tipo B - Armadura Caixa de passagem tipo C Dimenses e quantidades Caixa de passagem tipo C - Armadura Poo de visita para rede tubular - Espaamentos Poo de visita para rede tubular tipo A - Dimenses e quantidades Poo de visita para rede tubular tipo B Dimenses e quantidades Poo de visita para rede tubular tipo C - Dimenses e quantidades Armao das tampas Chamin de poo de visita Classificao por local de instalao Tampo de ferro fundido nodular Dimenses e tolerncias Pesos e tolerncias Peso dos componentes do tampo anti-furto Cargas de controle e ruptura Amostragem para exame visual e dimensional e ensaio de carga no destrutivo Amostragem por ensaios de anlise de nodularidade e ensaio de carga destrutiva Consumo de materiais para assentamento do tampo Descida dgua tipo degrau consumo de materiais Descida dgua tipo degrau - armao Descida dgua tipo calha consumo de materiais Descida dgua tipo calha armao Granulometria e permeabilidade do material Consumo de materiais por metro de dreno Quantidade aproximada de materiais por m de barragem Barragem - dimenses Escoramento contnuo tipo B Especificaes das estroncas e longarinas Escoramento contnuo tipo C Estacas metlicas Escoramento contnuo tipo C consumo de materiais por m

741 743 744 744 752 753 754 755 772 772 722 773 775 775 775 775 780 781 788 788 790 790 790 793 795 795 795 799 799 802 803 804 804 808 810 811 811 812 813 813 818 818 821 823 826 826 847 848 848

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Tabela 52 Tabela 53 Tabela 54 Tabela 55 Tabela 56

Escoramento contnuo tipo C Especificaes das estroncas e longarinas Parmetros urbansticos Anexo IV Lei 8137/2000 Parmetros urbansticos das novas ZE s Lei 8137/2000 Permeabilidade Constante de Rebaixamento Coeficiente de permeabilidade para furo com 2m de profundidade

849 856 857 871 871

Captulo 20 PavimentaoTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13 Tabela 14 Faixas granulomtricas para solos Faixas granulomtricas para misturas Faixas granulomtricas para material de enchimento (Fller) Faixas granulomtricas para composio da mistura de CBUQ Tolerncias mximas para mistura de CBUQ Mtodo Marshal Asfalto-Borracha - Caractersticas e limites exigidos pelo IBP Mtodo Marshal - s para trfego pesado Asfalto-polmero - Caractersticas e limites exigidos pela ANP Quantidade de agregado Taxa de aplicao do ligante betuminoso Faixas granulomtricas segundo faixa 106/80 do DNIT Granulometria para agregado mido Material de enchimento para pavimento polidrico 885 886 896 897 897 898 901 903 907 913 913 917 920 923

Captulo 21 Obras complementares e paisagismoTabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Consumo de materiais para assentamento do meio-fio Consumo de materiais por m de passeio Caractersticas dos painis de telas e postes Caractersticas do tubo de ao DIN 2440 Consumo de materiais por modulo de 2 metros de barreira Tipos de mantas biodegradveis para proteo de taludes Recomendao de adubao para plantas ornamentais (sem anlise de solo) Dimensionamento da grelha metlica para arvore 933 948 969 971 974 985 994 1000

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sudecap

CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

sudecap

1. DOCUMENTAO DE REFERNCIA

Lei 8666/93-Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica e d outras providncias; NBR 5671 - Participao dos intervenientes em servios e obras de engenharia e arquitetura; NBR 12219 - Elaborao de caderno de encargos para execuo de edificaes; Normas da srie NBR ISO 9001 - Normas de gesto da qualidade e garantia de qualidade; Art. 83 do Decreto Federal n 356/91; Art. 170, Sees I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 da Consolidao das Leis do Trabalho CLT Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho; Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho; Deliberao Normativa DN 09 do COMAM - Normas para plantio em logradouros pblicos;

2. TERMINOLOGIASero empregados, neste Caderno de Encargos, os seguintes termos, entendidos segundo suas respectivas definies bsicas:

ADMINISTRAO

Segundo a Lei 8666/93 - Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica e d outras providncias o rgo, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administrao Pblica opera e atua concretamente.

ADMINISTRAO PBLICA

Administrao direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurdica de direito privado, sob controle do poder pblico e das fundaes por ele institudas ou mantidas.

ANTEPROJETO

a etapa destinada concepo das solues e representao do conjunto de informaes tcnicas preliminares, necessrias ao inter-relacionamento dos elementos tcnicos para a elaborao do projeto, estimativas de custos e prazos dos servios implicados.

ARQUITETO

Segundo a NBR 5671 Participao dos intervenientes em servios e obras de engenharia e arquitetura, arquiteto o autor do projeto de Arquitetura, pessoa fsica, legalmente habilitada, contratada para elaborar o projeto de um empreendimento ou parte do mesmo.

ASSISTNCIA TCNICA (Consultoria tcnica)

Acompanhamento da execuo da obra e da fabricao e montagem de equipamentos e elementos construtivos; interpretao de levantamentos e resultados de ensaios necessrios verificao da conformidade da execuo e fabricao, com os projetos; elaborao de pareceres, clculos, percias e vistorias.

CADASTRO DE SERVIOS DE CONSTRUO

Relao de servios vinculada ao Caderno de Encargos, que padroniza os cdigos e a descrio dos servios, para elaborao das planilhas de quantitativos. Indica outros servios, alm daqueles relacionados na Tabela Mensal de Preos Unitrios, com o objetivo de reduzir a criao de itens extras. Otimiza a consulta s diretrizes dos servios constantes do Caderno de Encargos, atravs do ndice remissivo por3 edio / 2008 26

sudecapcdigo de servio.

CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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CADERNO DE ENCARGOS

Parte integrante do Edital de Licitao, tem por objetivo estabelecer os requisitos, condies e diretrizes tcnicas para a execuo de servios e/ou obras. De acordo com o item 3.1 da NBR-12219 - Elaborao de caderno de encargos para execuo de edificaes, o conjunto de discriminaes tcnicas, critrios, condies e procedimentos estabelecidos pela CONTRATANTE para a contratao, execuo, superviso e controle de servios e/ou obras.

CAPACIDADE TCNICA OU ACERVO TCNICO

Aptido do interessado revelada por servios e/ou obras anteriormente realizadas pelos membros de sua equipe tcnica, instrumental, equipamentos que possui, e estrutura tcnico-administrativa que utiliza.

CHECK LIST

Relao de itens a serem verificados e compatibilizados, durante a elaborao dos projetos at o incio do processo de licitao da obra, por todos os profissionais envolvidos, inclusive o SUPERVISOR DE OBRAS.

CONSULTORA OU CONSULTOR

Empresa contratada com o objetivo de apoiar a PBH, no todo ou em parte, na superviso, elaborao e fiscalizao de estudos e projetos de engenharia, podendo ainda elaborar estudos e projetos nas reas jurdica, administrativa, econmica e financeira. Compreende a pessoa fsica ou jurdica, com compromissos com a CONTRATADA, ou CONTRATANTE, para elaborao de projetos complementares, superviso ou acompanhamento tcnico de assuntos de arquitetura, engenharia e planejamento, ou outros servios de consultoria referentes s obras fiscalizadas pela CONTRATADA.

CONTRATADA OU CONTRATADO

a pessoa fsica ou jurdica, tcnica e juridicamente habilitada, escolhida pelo CONTRATANTE para executar o empreendimento, de acordo com o projeto e em condies mutuamente estabelecidas.

CONTRATANTE

rgo ou entidade signatria do instrumento contratual. Pode-se designar CONTRATANTE a pessoa fsica ou jurdica de Direito Pblico ou Privado que, mediante instrumento hbil de compromisso, promove a execuo de servios e/ou obras atravs de um contratado, tcnica, jurdica e financeiramente habilitado.

CONTROLE DE QUALIDADE

Tcnicas operacionais e atividades da CONTRATADA para verificar o atendimento dos requisitos de qualidade pertinentes aos servios e obras, objeto do contrato.

CRITRIO DE LEVANTAMENTO

Critrio de levantamento de quantitativos dos projetos, para elaborao das planilhas contratuais integrantes do edital de licitao de obra.

CRITRIO DE MEDIO

Critrio de medio dos servios efetivamente executados, durante o desenvolvimento da obra, de acordo com os quais gerada a medio e a nota fiscal, para o devido pagamento CONTRATADA.

CRITRIO DE PAGAMENTO includa a relao dos insumos que

Critrio de pagamento dos servios contratuais, nos quais est compem os custos de cada servio.

CRONOGRAMA3 edio / 2008 27

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CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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Traduo literal ou grfica da previso de desenvolvimento dos servios em funo do tempo. O cronograma a representao grfica da programao parcial ou total, de um servio ou obra, na qual se indicam as diversas fases e respectivos prazos, aliados ou no aos custos ou preos.

EMPREENDIMENTO DE ENGENHARIA

Conjunto de obras, instalaes e operaes com a finalidade de produzir bens e proporcionar meios e/ou facilidades ao desenvolvimento e ao bem estar social.

EMPREITADA POR PREO GLOBAL

Regime de execuo de obras e/ou servios por preo certo e determinado, reajustvel ou no, nele compreendidas todas as despesas diretas e indiretas, inclusive a remunerao do CONTRATADO.

EMPREITADA POR PREO UNITRIO

Regime de execuo de obras e/ou servios no qual so fixados os preos unitrios, reajustveis ou no, a serem aplicados s quantidades obtidas atravs das medies.

EMPREITEIRA

Empresa contratada com o objetivo principal de elaborar os projetos ou executar os servios e obras de engenharia. No presente Caderno de Encargos, a denominao prevalecente o ttulo CONTRATADA.

ESPECIFICAO TCNICA DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E SERVIOS

Caracterizao de materiais, equipamentos e servios a serem utilizados nos servios e obras, visando um desempenho tcnico determinado.

FABRICANTE OU FORNECEDOR

Compreende a pessoa jurdica que produz qualquer material, ou equipamento, utilizado pela CONTRATADA na execuo das obras supervisionadas pela CONTRATANTE.

FIRMA ESPECIALIZADA

Compreende a pessoa jurdica, com compromissos diretos com a CONTRATADA, para executar servios tcnicos especficos nas obras fiscalizadas pela CONTRATANTE.

FORA MAIOR OU CASO FORTUITO

Ocorrncia de fato ou acontecimento imprevisto que, independentemente da vontade da CONTRATANTE e do CONTRATADO, prejudique ou impea o cumprimento das prestaes de servio em geral, conforme o Cdigo Civil Brasileiro.

GARANTIA DA QUALIDADE

Aes planejadas e sistemticas a serem realizadas pela CONTRATADA durante a execuo dos servios e obras, de modo a infundir na CONTRATANTE a confiana de que os produtos, fornecimentos ou servios atendem aos requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de Encargos.

GESTO DA QUALIDADE

Funo gerencial da CONTRATADA que implementa o Sistema de Qualidade a ser adotado na execuo dos servios e obras, objeto do contrato.

LABORATRIO

Compreende a pessoa jurdica com compromissos diretos com a CONTRATADA (ou com a CONTRATANTE), para efetuar anlises e/ou ensaios tcnicos referentes aos servios e/ou materiais empregados nas obras supervisionadas pela CONTRATANTE.

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CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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LICITAO

Processo administrativo destinado a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao. Tambm pode ser denominado de Ato Convocatrio, que o documento de convocao dos interessados para prestao de servios e/ou obras de engenharia e arquitetura.

OBRA

Toda construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao, realizada por execuo direta (a que executada pelos rgos e entidades da Administrao, pelos prprios meios) ou indireta (a que o rgo ou entidade contrata atravs de terceiros, sob os regimes: empreitada por preo global, empreitada por preo unitrio, tarefa, empreitada integral).

ORDEM DE SERVIO

aquela pela qual a CONTRATANTE determina o incio da execuo de um projeto, de um servio ou de uma obra.

PREO INICIAL

Preo bsico estabelecido no contrato.

PREO PARCIAL

Preo de determinada quantidade ou etapa definida de um servio ou obra.

PREO TOTAL OU PREO GLOBAL

Preo pelo qual a CONTRATADA se obriga a executar determinado servio ou obra.

PREO UNITRIO

Preo estabelecido previamente execuo de uma unidade de servio, conforme critrio de seleo.

PROJETO

Definio qualitativa e quantitativa dos atributos tcnicos, econmicos e financeiros de um servio ou obra de engenharia e arquitetura, com base em dados, elementos, informaes, estudos, discriminaes tcnicas, clculos, desenhos, normas, projees e disposies especiais.

PROJETO AS BUILT

Verificao e formatao das modificaes e/ou alteraes ocorridas na execuo da obra a serem incorporadas ao projeto executivo.

PROJETO BSICO

o projeto que rene o conjunto de elementos necessrios e suficientes, para caracterizar a obra ou servio, objeto da licitao, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, de forma a assegurar a viabilidade tcnica, o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo.

PROJETOS COMPLEMENTARES

o conjunto de elementos tcnicos representados por plantas, desenhos, especificaes, memrias de clculo, planilhas e oramentos referentes a um determinado sistema de componentes do empreendimento, devidamente compatibilizados com o projeto bsico e entre si.

PROJETO EXECUTIVO

o conjunto de elementos necessrios e suficientes execuo completa dos empreendimentos, composto do projeto bsico e dos complementares, devidamente compatibilizados e de acordo com as normas da3 edio / 2008 29

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CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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ABNT, bem como das normas e padres da PBH.

SERVIO

Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administrao, tais como: demolio, conserto, instalao, montagem, operao, conservao, reparao, adaptao, manuteno, transporte, locao de bens, publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais.

SUPERVISO

Compreende os setores tcnicos competentes da PBH, encarregados da fiscalizao dos servios e obras. Define-se como pessoa fsica ou jurdica legalmente habilitada para verificar o cumprimento parcial ou total das disposies contratuais.

SUPERVISOR

Funcionrio capacitado da PBH, designado para verificar a perfeita elaborao dos projetos ou obras de acordo com as especificaes e ou normas tcnicas, exigncias contratuais, desde o incio dos servios at a aceitao definitiva do empreendimento.

TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO

Documento pelo qual o CONTRATANTE declara aprovado e aceito, em carter definitivo, a obra ou servio executado pelo CONTRATADO.

TERMO DE RECEBIMENTO PROVISRIO

Documento pelo qual o CONTRATANTE declara concludo e provisoriamente aceito uma obra ou servio executado pelo CONTRATADO.

TERMO DE REFERNCIA

Conjunto de informaes tcnicas especficas, pertinentes e necessrias execuo de determinado empreendimento, que iro compor as exigncias do respectivo edital de licitao.

VIA ARTERIAL

Via caracterizada por intersees em nvel, geralmente controlada por semforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e s vias secundrias e locais, possibilitando o trnsito entre as regies da cidade.

VIAS COLETORAS (AUXILIARES OU PRINCIPAIS)

Via destinada a coletar e distribuir o trnsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trnsito rpido ou arteriais, possibilitando o trnsito dentro das regies da cidade.

VIAS EXPRESSAS

Via caracterizada por acessos especiais com trnsito livre, sem intersees em nvel, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nvel.

VIAS LOCAIS

Via caracterizada por intersees em nvel no semaforizadas, destinadas apenas ao acesso local ou a reas restritas.

3. CONDIES GERAISA elaborao do Caderno de Encargos da SUDECAP, apoia-se nas disposies estabelecidas pela Lei de Licitaes e Contratos (Lei n 8666/93 de 21 de junho de 1993, atualizada pela Lei n 9648/98), bem como o disposto na norma tcnica NBR 12219 -Elaborao de caderno de encargos para execuo de edificaes.3 edio / 2008 30

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CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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O Caderno de Encargos contm as informaes e instrues complementares, necessrias elaborao dos projetos e execuo de servios e obras, objeto do contrato, tais como:

Definio do padro de qualidade a ser adotado para os servios, fornecimentos e produtos pertinentes ao objeto da Licitao; Informaes especficas sobre os servios, objeto da licitao e disposies complementares da CONTRATANTE; Regulamentao de preos e medies, contendo a definio, o critrio de levantamento de quantitativos e do critrio de medio e pagamento, de todos os itens da / Tabela de Preos Unitrios / Cadastro de Servios de Construo da SUDECAP.

Os ajustes e complementaes realizados continuamente pela SUPERVISO sero periodicamente compilados e avaliados pelo setor competente, incorporando as inovaes tecnolgicas e experincias adquiridas ao longo do tempo. Para a elaborao do Caderno de Encargos da SUDECAP, considerou-se como indispensvel o conhecimento por parte da CONTRATADA de normas, especificaes, mtodos, padronizaes, classificaes, terminologias e simbologias estabelecidas pela ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) direta ou indiretamente relacionadas com a construo civil, como se estivessem transcritas neste Caderno de Encargos. A PBH, no gerenciamento tcnico e administrativo de seus contratos, considerar sempre o acima estabelecido, no admitindo, em hiptese alguma, a ignorncia de parte ou do todo deste Caderno de Encargos que, assim, presidir a execuo de seus servios e obras. Devero estar includos no BDI (Bonificaes e Despesas Indiretas), alm dos itens usuais, os servios, equipamentos e materiais a seguir relacionados:

Taxas de ligaes provisrias de concessionrias; Taxas de despesas com alvar, INSS,CREA, cartrio, etc.; Impostos (PIS,COFINS,ISS, CPMF) e Cauo; Servios de topografia; Controle tecnolgico exigidos nas normas deste Caderno de Encargos; Andaimes inclusive rodaps, guarda - corpos e tela de proteo e todos os equipamentos necessrios Segurana do Trabalho de acordo com a NR-18; Eventuais escoramentos necessrios execuo das demolies a fim de garantir condies ideais de segurana, de acordo com as Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho; Frete de mobilizao e desmobilizao do canteiro de obras; Mobilizao e desmobilizao de equipamentos em geral; Equipamentos de apoio (caminhonete, caminho carroceria, caminho pipa); Ferramentas em geral (inclusive guinchos); Material de escritrio (mquina de calcular, material de limpeza, medicamentos, cpias, etc.); Computador, incluindo CPU, monitor de vdeo em LCD, teclado e impressora; Servios de limpeza em geral; Remoo de entulho durante o desenvolvimento da obra, exceto quando proveniente de servios de demolio ; Quaisquer servios, equipamentos, materiais, etc., cuja incluso no BDI foi mencionada especificamente nos captulos deste Caderno de Encargos;3 edio / 2008 31

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CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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Todas as solicitaes de acordo com a NR -18.

desejvel que a CONTRATADA desenvolva os seus trabalhos balizada em um Sistema de Qualidade, estruturalmente organizado, com definies claras das responsabilidades internas, competncias e dos procedimentos adotados nas obras e servios, voltados para garantia de gesto da qualidade. Preferencialmente, o Sistema de Qualidade a ser adotado dever ser estruturado de conformidade com a srie de normas NBR ISO 9001 Normas de Gesto da Qualidade e Garantia da Qualidade".

4. DETERMINAES PARA A EXECUO DE OBRAS E SERVIOS4.1. PROJETOS4.1.1. Anteprojeto/Estudos preliminares Os Anteprojeto/Estudos preliminares so um conjunto de aes preliminares, que representam as solues propostas, tanto para o projeto, quanto para as especificaes tcnicas necessrias sua execuo. Nesta etapa, deve-se considerar aspectos inerentes tecnologia construtiva, pr - dimensionamentos, concepes que propiciem avaliar, com a devida antecedncia, a qualidade, os prazos e os custos da obra ou servio. 4.1.2. Licenciamento Ambiental Todo empreendimento da SUDECAP dever ser submetido a anlise da Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente SMAMA, a fim de se verificar a necessidade de Licenciamento Ambiental. Ao se indicar uma rea para execuo de qualquer empreendimento, solicitar DG/DGAM Diviso de Gesto Ambiental da SUDECAP, vistoria tcnica com o objetivo de verificar a situao ambiental da rea.

Procedimento:

A Diretoria de Projetos preencher o FCE Formulrio de caracterizao do empreendimento, e encaminhar DG/DGAM; A equipe da DG/DGAM, elaborar o Diagnstico Ambiental da rea indicada e encaminhar, juntamente com o FCE, SMAMA; Aps anlise a SMAMA, solicitar os estudos ambientais necessrios ao processo de licenciamento ou emitir o Ofcio de Dispensa, se for o caso.

4.1.3. Projeto bsico Compreende-se como projeto bsico o conjunto de elementos (desenhos, tabelas, memoriais descritivos, especificaes tcnicas, planilhas de oramento) que contenham as especificaes e as referncias necessrias ao entendimento do projeto licitvel e que possibilitam a estimativa de seu custo final e a determinao do prazo de execuo. Define-se o projeto bsico, segundo o Art. 6 inciso IX Lei 8666/93, como o conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras ou servios, objeto da Licitao, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo, devendo conter os seguintes elementos:

Desenvolvimento da soluo escolhida de forma a fornecer viso global da obra e identificar todos os seus elementos construtivos com clareza; Solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantes, durante as fases de elaborao do projeto executivo e de realizao das obras; Identificao dos tipos de servios a executar, dos materiais e equipamentos a serem incorporados obra, bem como de suas especificaes, de forma que se assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo; Informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes provisrias3 edio / 2008 32

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CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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e condies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo; Subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra, compreendendo a sua programao, a estratgia de suprimentos, as normas de fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso; Estimativa dos custos da obra, conforme Planilha/Tabela de Preos Unitrios da SUDECAP, de modo a assegurar a avaliao do custo e a execuo da obra, bem como, a definio dos mtodos e o prazo de execuo.

A critrio exclusivo da PBH, o projeto bsico poder sofrer alteraes, aprovadas por quem de direito e comunicadas CONTRATADA, com a necessria antecedncia, por intermdio da SUPERVISO. Para a elaborao do projeto bsico, imprescindvel que seja conhecido o perfil geolgico do terreno, visando facilitar e viabilizar a correta escolha de um dos tipos de fundaes existentes, com ateno sempre a uma anlise de viabilidade tcnica e econmica da soluo a ser adotada. 4.1.4. Projeto executivo Projeto executivo o conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. 4.1.5. Projetos complementares A partir dos elementos componentes do projeto bsico, a CONTRATADA, devidamente assessorada por CONSULTORES aprovados pela PBH, dever desenvolver e executar, sempre que solicitada, os projetos complementares necessrios em cada caso. Caber CONTRATADA a tarefa de coordenar os trabalhos dos diversos CONSULTORES, de modo a propiciar uma perfeita compatibilizao entre os diversos projetos complementares e o projeto bsico. Cada um dos projetos complementares dever ser submetido, em tempo hbil, anlise e aprovao da SUPERVISO antes do incio de sua execuo. Em casos onde houver dvida sobre a convenincia de qualquer soluo proposta em projetos complementares, a SUPERVISO dever ser ouvida, atravs de seu setor competente, de modo que seja evitada a desfigurao do projeto bsico . A aprovao dos projetos complementares, por parte da PBH, no desobriga a CONTRATADA de sua plena responsabilidade tcnica e de seus CONSULTORES. A CONTRATADA e/ou responsvel pelo projeto dar garantia dos seus servios at trs anos aps a entrega do mesmo, executando as alteraes necessrias durante o desenvolvimento da obra. Quando estas alteraes ocorrerem por falta de compatibilizao ou erro de projeto, correro por sua conta, sem nus para a PBH.

4.2. EXECUO DE OBRAS E SERVIOS

A execuo das obras e servios da PBH dever obedecer rigorosamente s normas e especificaes constantes deste Caderno de Encargos, bem como a todas as prescries do projeto bsico, dos projetos complementares, do termo de referncia e dos memoriais especficos; Ficar a critrio da SUPERVISO impugnar e mandar demolir ou substituir, servios ou equipamentos executados em desacordo com os projetos e ou especificaes, ou mal executados. As despesas decorrentes dessas demolies, substituies e o retrabalho correro por conta exclusiva da CONTRATADA, inclusive naqueles casos em que os servios tenham sido executados por FIRMA ESPECIALIZADA por ela contratada; Ao receber a LI Licena de Implantao, tanto a Diretoria operacional quanto a Diretoria de Projetos dever tomar cincia das condicionantes que lhes couber atender, estando atentos principalmente ao prazo de atendimento; Durante a execuo dos servios e obras, a CONTRATADA dever:

Providenciar junto ao CREA as Anotaes de Responsabilidade Tcnica - ARTs referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da legislao em vigor; Obter junto Prefeitura Municipal o alvar de Construo, respeitando-se todas as exigncias33

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CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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contidas na legislao municipal especfica; Obter junto ao INSS o Certificado de Matrcula relativo ao objeto do contrato, em respeito ao Art. 83 do Decreto Federal n 356/91; Apresentar Delegacia Regional do Trabalho, antes do incio dos trabalhos, as informaes pertinentes sua identificao e ao objeto do contrato, bem como o Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo PCMAT, quando o efetivo da obra, assim o exigir.

A CONTRATADA dever facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ao da SUPERVISO, permitindo o acesso aos servios e obras em execuo, bem como atendendo prontamente s solicitaes que lhe forem efetuadas; Durante a execuo dos servios, a CONTRATADA dever tomar todos os cuidados necessrios no sentido de garantir:

Proteo e segurana aos operrios, tcnicos e demais pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a execuo da obra; Estabilidade dos solos e edificaes vizinhas, das redes de infra-estrutura, areas e subterrneas, localizadas nas reas adjacentes; Integridade fsica das benfeitorias, que de alguma maneira possam ser atingidas em quaisquer das etapas da obra.

Todo o trabalho dever respeitar as prescries contidas no Art. 170, Sees I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o captulo 5, da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho, bem como as suas respectivas Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho. Caber CONTRATADA integral responsabilidade por quaisquer danos causados PBH e a terceiros, durante a execuo dos servios, sempre que forem decorrentes de negligncia, impercia ou omisso de sua parte; A CONTRATADA dever manter ininterrupto servio de vigilncia no canteiro de servios, cabendolhe integral responsabilidade pela guarda da obra, e de seus materiais e equipamentos, at sua entrega a PBH; Durante a execuo dos servios a CONTRATADA dever sinalizar as obras em vias pblicas; A CONTRATADA dever efetuar limpeza peridica da obra e do canteiro de servios, obrigando-se a mant-los em perfeita ordem, durante as etapas de execuo. Dever tambm manter limpo, o pavimento da via, onde est sendo executada a obra, assim como o das ruas adjacentes, sem deposio de materiais que causem poeira e/ou transtornos populao; A CONTRATADA dever manter no escritrio do canteiro de servios, disposio da SUPERVISO e sob sua responsabilidade, o Dirio de Obras, segundo modelo padro da PBH, onde devero ser anotados, pelo engenheiro responsvel por parte da CONTRATADA e pela SUPERVISO, todos os eventos que de alguma maneira informem o andamento da obra, tais como: pedidos de vistoria, impugnaes, autorizaes, notificaes gerais, dias e perodos de chuva, enfim, todas as ocorrncias que afetem o prazo de execuo, o projeto ou o oramento de obra. A CONTRATADA dever manter no escritrio do canteiro de servios em local bem visvel e disposio da SUPERVISO, o cronograma fsico (e, se possvel, o diagrama de barras de PERT/CPM) permanentemente atualizado em funo do real desenvolvimento da obra; Nos casos de execuo de servios tcnicos especficos por FIRMAS ESPECIALIZADAS, contratadas pela CONTRATADA e nos casos de compra e instalao de equipamentos, a CONTRATADA dever fornecer PBH as garantias de praxe por escrito, sempre que isto lhe for solicitado; A CONTRATADA se obriga, dentro dos prazos estabelecidos em cada caso, a substituir ou refazer, sem nus para a PBH, as partes que apresentarem defeitos ou vcios de execuo, desde que no sejam oriundos de mal uso;3 edio / 2008 34

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CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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A SUPERVISO poder exigir da CONTRATADA, a substituio de qualquer empregado do canteiro de obras, desde que verificada a sua incompetncia para a execuo das tarefas, bem como por conduta nociva boa administrao do canteiro; Quando, durante a execuo de qualquer tipo de obra por parte da PBH, inclusive reformas, for detectada a existncia de algum tipo de trabalho ou atividade cujo modelo executivo ou padronizado no esteja contemplado no Caderno de Encargos, dever a CONTRATADA junto com a SUPERVISO, verificar junto ao setor competente, a metodologia executiva a ser adotada; A CONTRATADA dever manter no canteiro de obras o Caderno de Encargos da SUDECAP, impresso e em meio digital. Quando da emisso do Termo de Recebimento Definitivo da Obra, dever ser verificado junto DG/DGAM, Diviso de Gesto ambiental da SUDECAP, se existe alguma pendncia a ser resolvida, principalmente no que se refere ao atendimento de condicionantes. Caso exista, a emisso do referido termo somente poder ocorrer aps a completa regularizao da situao. No caso de divergncias entre o Termo de Referncia de obras, Caderno de Encargos da SUDECAP, Memorial Descritivo/Especificaes Tcnicas, Projeto executivo e planilha contratual, prevalecer o que estiver contemplado nos seguintes elementos nesta ordem: 1. Termo de Referncia; 2. Caderno de Encargos da SUDECAP; 3. Memorial Descritivo e as Especificaes Tcnicas; 4. Projeto executivo; 5. Planilha contratual.

4.3. MO-DE-OBRA

Caber CONTRATADA manter no canteiro de servios, mo-de-obra em nmero e qualificao compatveis com a natureza da obra e com seu cronograma, de modo a imprimir aos trabalhos o ritmo necessrio ao cumprimento dos prazos contratuais; A CONTRATADA dever manter no escritrio do canteiro de servios, em local bem visvel e disposio da SUPERVISO, um quadro de controle de mo-de-obra, com a qualificao e o nmero de pessoas trabalhando na obra, diariamente atualizado; Toda a mo-de-obra, empregada pela CONTRATADA na execuo dos servios, dever apresentar qualificao que proporcione produtos finais tecnicamente bem executados e com acabamentos esmerados, estando sob sua inteira responsabilidade os custos inerentes aos tributos trabalhistas e sociais; Durante a execuo dos servios e obras, a CONTRATADA dever alocar os recursos necessrios administrao e execuo dos servios e obras, inclusive os destinados ao pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigaes fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato. Caber a CONTRATADA manter o canteiro de servios provido de todos os materiais necessrios execuo de cada uma das etapas, de modo a garantir o andamento contnuo da obra, no ritmo necessrio ao cumprimento dos prazos contratuais; Todos os materiais a serem empregados na obra devero ser de primeira linha de fabricao, isentos de quaisquer defeitos incompatveis com as especificaes originais do FABRICANTE (sejam eles defeitos de fabricao, transporte ou manuseio inadequados) e produzidos de modo a atenderem integralmente s especificaes da ABNT, deste Caderno de Encargos, dos projetos e dos memoriais especficos; desejvel que todos os materiais a serem empregados na obra, tenham a sua qualidade avaliada por um eficiente sistema de Garantia de Qualidade, atravs de normas de recepo e controle de3 edio / 2008 35

4.4. MATERIAIS

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CADERNO DE ENCARGOS

INTRODUO

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qualidade referenciadas pela normalizao tcnica especializada; Todos os materiais cujas caractersticas e aplicao no sejam regulamentadas por disposies normativas da ABNT, deste Caderno de Encargos ou do projeto bsico, especialmente aqueles de fabricao exclusiva, devero ser aplicados estritamente de acordo com as recomendaes e especificaes dos respectivos FABRICANTES; Sempre que a qualidade de qualquer material ou equipamento ensejar dvidas SUPERVISO, esta poder, a qualquer tempo, exigir da CONTRATADA a contratao de um LABORATRIO, com notria especializao e capacidade tcnica, para que sejam efetuados exames e/ou ensaios do referido material ou equipamento, bem como exigir certificado de origem e qualidade do equipamento, correndo sempre essas despesas por conta da CONTRATADA; Caber CONTRATADA encaminhar as amostras dos materiais a serem utilizados, antes de sua aquisio e em tempo hbil, cabendo SUPERVISO fazer as devidas anotaes, no competente Dirio de Obras, quanto sua aprovao ou rejeio. A aquisio de qualquer material, sem aprovao da SUPERVISO , ser de inteira responsabilidade da CONTRATADA. As amostras dos materiais aprovados pela SUPERVISO devero ser convenientemente etiquetadas, com a assinatura do SUPERVISOR, cabendo CONTRATADA mant-las sob sua guarda no canteiro de servios, em local apropriado e de fcil acesso, para as necessrias comparaes; No ser permitido manter no canteiro de servios, materiais no constantes das especificaes do projeto bsico ou materiais rejeitados pela SUPERVISO, cabendo CONTRATADA, neste ltimo caso, retir-los do canteiro de servios, nos 3 dias teis que se seguirem impugnao lavrada no Dirio de Obras; Em casos de comprovada impossibilidade de se adquirir e empregar determinado material especificado, dever ser formalizada sua substituio, a critrio do SUPERVISOR de PROJETOS e do SUPERVISOR de OBRAS, aps consulta ao autor do projeto, cabendo SUPERVISO fazer as devidas anotaes sobre a substituio, bem como seus motivos e os responsveis pela sua autorizao; Todos os materiais e equipamentos, especificados no projeto bsico, devero ser utilizados na execuo das obras ou servios correspondentes, e sua substituio por equivalentes s poder ocorrer com autorizao da SUPERVISO, desde que o equivalente proposto apresente notria equivalncia com o originalmente especificado, no que diz respeito qualidade, resistncia e aspecto, sendo este fato registrado no Dirio de Obras.

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sudecap1. INSTALAO DA OBRA1.1. OBJETIVO

CADERNO DE ENCARGOS

INSTALAO DA OBRA

CAPTULO 1

Esta determinao do Caderno de Encargos da SUDECAP aplica-se, de forma genrica, ao conjunto de operaes necessrias execuo dos servios preliminares e da instalao da obra, compreendidos pela elaborao da vistoria cautelar, diretrizes gerais de segurana e medicina do trabalho, e pelas instalaes provisrias a serem executadas junto a rea a ser urbanizada ou edificada, com a finalidade de garantir condies adequadas de trabalho, abrigo, segurana e higiene a todos os elementos envolvidos, direta ou indiretamente, na execuo da obra, alm dos equipamentos e elementos necessrios sua execuo e identificao.

1.2. DOCUMENTAO DE REFERNCIA

Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho; Art. 170, Sees I a XIV, da Lei n 6.514/77, que altera o Captulo 5 da Consolidao das Leis do Trabalho; Resoluo CREA n 40 7/96 Regula o tipo e o uso de placas de identificao do exerccio profissional em obras, instalaes e servios de Engenharia, Arquitetura e Agronomia; NBR 5410 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso; NBR 5675 - Recebimento de servios e obras de engenharia e arquitetura; NBR 5732 - Cimento Portland comum; NBR 6317 Arame farpado de ao zincado de dois fios; NBR 7229 Projeto, construo e operao de sistemas de tanques spticos; NBR 7176 Moures de concreto armado para cercas de arame farpado; NBR 11169 Execuo de cercas de arame farpado; ANEEL Resoluo 456 de 29 de novembro de 2000; CEMIG ND-5.1- Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria - Rede de Distribuio Area Edificaes Individuais; CEMIG ND-5.2- Fornecimento de Energia Eltrica Em Tenso Secundria Rede de Distribuio Area Edificaes Coletivas; CEMIG ND-5.3-Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Primria - 15 kV Rede de Distribuio Area ou Subterrnea; CEMIG ND-5.5-Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria - Rede de Distribuio Subterrnea; NBR- 5675 - Recebimento de servios e obras de engenharia e arquitetura.

1.3. VISTORIA TCNICA CAUTELAR1.3.1. Objetivo Esta determinao do Caderno de Encargos visa estabelecer os procedimentos necessrios elaborao de documento que caracterize o estado atual de um imvel, antes do incio de obras a serem executadas pela PBH, dirimindo, assim, dvidas futuras quanto a possveis danos que possam ser causados a estes prprios, e resguardando os direitos de ambas as partes. 1.3.2. Condies gerais de responsabilidade da CONTRATADA a elaborao da Vistoria Tcnica Cautelar, conforme disposto nos editais da PBH e devidamente inserido no Termo de Referncia de Obras. Esta Vistoria Cautelar dever ser elaborada por profissional habilitado em Avaliao e Percia Tcnica,3 edio / 2008 37

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CADERNO DE ENCARGOS

INSTALAO DA OBRA

CAPTULO 1

registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. imprescindvel, para atendimento legal, a apresentao da ART-anotao de responsabilidade tcnica dos trabalhos. A vistoria dever ser concluda e entregue SUPERVISO no prazo mximo de 15 (quinze) dias aps a emisso da Ordem de Servio. Uma cpia da documentao produzida permanecer no escritrio de SUPERVISO, para as consultas das partes intervenientes. Os custos so considerados includos na composio ofertada pela CONTRATADA. 1.3.3. Condies especficas Para a execuo da Vistoria Cautelar recomenda-se utilizar um impresso padronizado de obteno de informaes necessrias e pertinentes, o qual dever ser preenchido conforme instrues abaixo: a. Localizao Informar, no documento tcnico, o nmero do lote, nmero da quadra, nome da rua, nmero e bairro onde situa-se o imvel a ser vistoriado. Indicar o tipo de zoneamento e a classificao viria conforme a Lei de Parcelamento, Ocupao e Uso do Solo. b. Infraestrutura urbana Identificar o pavimento da via e o seu tipo. Registrar os equipamentos e servios pblicos constantes da via local tais como: Rede de abastecimento de gua; Rede de esgoto; Rede de energia eltrica; Rede de, telefonia e demais concessionrias; Transporte coletivo.

c. Descrio do lote/terreno Anotar, na descrio, as dimenses do permetro da rea, sua conformidade e declividade, indicando seu relevo topogrfico, confrontaes com imveis contguos nas laterais, frente e fundos e sua situao de declive ou aclive em relao via. d. Tipo de edificao Explicitar se o imvel residencial, comercial, industrial ou institucional. Registrar, tambm, se trata-se de casa, edifcio de apartamentos, edifcio de escritrios ou galpo, e tambm as benfeitorias de apoio como: barraces, edculas, garagens, anexos e cobertas. e. Posturas municipais O vistoriador ser orientado para levantar a real situao do imvel em relao s posturas municipais. f. Descrio dos imveis Elaborar croqui expedito da planta da edificao e benfeitorias, se houver, contendo os cmodos e suas identificaes, a idade aparente do imvel, sua idade real e o estado de conservao aparente, ou seja, dados sobre a manuteno geral e sobre o comprometimento fsico da estrutura ou dos acabamentos. g. Descrio dos acabamentos Descrever os tipos de telhados, forros, revestimentos, pinturas, pisos e atual estado de conservao dos mesmos. h. Descrio das instalaes hidrulicas e eltricas Descrever o atual estado de conservao destas instalaes, fazendo observaes eventuais quanto a mofos, umidades, vazamentos, desplacamentos, pontas de condutos eltricos desprotegidos, ligaes provisrias de risco, sinais de curto-circuito, etc.

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sudecapi. Registro fotogrfico

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INSTALAO DA OBRA

CAPTULO 1

Registrar, fotograficamente, todas as ocorrncias notveis, como fissuras, trincas, rachaduras, umidades, vazamentos, centrando as imagens nestes focos com boa iluminao e nitidez. Quando necessrio, acrescentar, imagem, referncias em termos de objetos ou nmeros identificatrios, para melhor anlise e referncia de proporo. Pode-se observar, no Anexo II, o modelo de relatrio a ser apresentado. j. Apresentao final O documento dever ser elaborado de acordo com formulrio padronizado apresentado a seguir. Devero ser inseridas apenas duas fotos em cada pgina, sempre na posio horizontal, apresentando os descritivos pertinentes na parte superior das fotos. A placa da obra, o trecho ou terreno e a fachada do imvel devero ser fotografadas. A colocao de data nas fotos importante para que a vistoria no perca seus efeitos legais. O documento dever conter as assinaturas do engenheiro vistoriador e seu respectivo nmero de registro no CREA. O proprietrio ou inquilino tambm assinar a vistoria concordando com o trabalho efetuado. Ocorrendo o impedimento da vistoria, ou ainda a recusa de sua assinatura, o vistoriador deve inserir, na ficha de vistoria, breve informao devidamente assinada, acompanhada tambm da assinatura de duas testemunhas, com o devido registro de identidade.

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CADERNO DE ENCARGOS

INSTALAO DA OBRA ANEXO - VISTORIA CAUTELAR

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ANEXAR CROQUI EXPEDITO DA PLANTA DE EDIFICAES E BENFEITORIAS COM IDENTIFICAO DOS CMODOSLOCALIZAO Obra: N. lote: Rua IDENTIFICAO Morador: Proprietrio Inquilino Telefone: DESCRIO DO LOTE/TERRENO rea: _________m Formato: Largura da testada para via pblica: Confrontaes : Direita: Esquerda: Fundos: Relevo topogrfico: Tipo de vedao: TIPO DE EDIFICAO/BENFEITORIAS ( ( ( ( ) Residencial ) Comercial ) Industrial ) Institucional ( ( ( ( ) Galpo ) Barraco ) Edcula ) Coberta POSTURAS MUNICIPAIS Projeto aprovado Projeto estrutural Projeto hidrulico/eltrico Alvar Baixa de construo FUNDAO ( ) Estaca ( ) Tubulo ( ) Sapata corrida ( ( ( ( ( )Sim )Sim )Sim )Sim )Sim ( ( ( ( ( ) No ) No ) No ) No ) No ( ( ( ( ( )Sem informaes )Sem informaes )Sem informaes )Sem informaes )Sem informaes (______x______) Documento identidade: DADOS CADASTRAIS Via pavimentada ( ) sim ( ) no N. quadra: Zoneamento: Classificao viria: Bairro

Tipo de pavimento:________________________________ Rede de gua domiciliar Rede de esgotos sanitrios Rede de telefonia Coleta de lixo domiciliar Transporte