Cadernos Encargos Antonio Caldas

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  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    2009 | Fevereiro

    CADERNO DE ENCARGOS CONSTRUO DE ARRUAMENTO DESDE A ROTUNDA DANMARIE - LS - LYS AV. ENG CASTRO CALDAS - A2 ARCOS DE VALDEVEZ

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 1/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0 CONTROLO DE QUALIDADE 2

    0.1 INTRODUO 2

    0.2 PRESCRIES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS 2

    0.3 EQUIPAMENTO LABORATORIAL PARA REALIZAO DE ENSAIOS 3

    0.3.1 Ensaios Em Solo, Rocha E Agregado 3

    0.3.2 Ensaios Em Ligantes E Misturas Betuminosas 4

    0.3.3 Ensaios Em Cimentos, Caldas De Cimento E Betes Hidrlicos 5

    0.4 FREQUNCIA DE ENSAIOS 6

    0.4.1 Terraplenagem 6

    0.4.2 Drenagem 10

    0.4.3 Pavimentao 11

    0.4.4 Obras Acessrias 19

    0.4.5 Equipamentos De Sinalizao E Segurana 20

    0.5 ESTUDO PARA A CARACTERIZAO FINAL DO PAVIMENTO 20

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    PGINA 2/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0 CONTROLO DE QUALIDADE

    0.1 INTRODUO O controlo de qualidade dos trabalhos respeitantes s empreitadas da responsabilidade do Adjudicatrio que dever apresentar para aprovao, juntamente com o programa de trabalhos e o cronograma financeiro, um plano de garantia e controlo de qualidade, bem como o nome do responsvel pela sua implementao. Este plano dever contemplar, no mnimo, o tipo e frequncia de ensaios que em seguida se descrimina. O Dono de Obra ou quem a represente com competncia de Fiscalizao, dispor de meios humanos e materiais que possibilitem um controlo por amostragem dos ensaios realizados. Este controlo realizado pelo Dono de Obra no isenta o Adjudicatrio de responsabilidade de deficincias e anomalias de construo que lhe sejam imputveis

    0.2 PRESCRIES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS Todos os materiais a empregar devem obedecer a: Sendo nacionais, s normas portuguesas, documentos de homologao de laboratrios oficiais, regulamentos em vigor e especificaes deste Caderno de Encargos; Sendo estrangeiros, s normas e regulamentos em vigor no pas de origem, desde que no existam normas nacionais aplicveis. Os materiais pr-fabricados de beto, metlicos, PVC ou outros devem ser acompanhados, aquando da sua entrada em estaleiro, de certificados de origem e qualidade de fabrico, passados pelo fabricante, comprovativos das especificaes constantes deste Caderno de Encargos. Estes materiais alm das normas e regulamentos nacionais e estrangeiros j referidos, devem cumprir as especificaes prprias do fabricante. As dimenses e os materiais constituintes devero ainda apresentar as caractersticas descriminadas neste Caderno de Encargos, ou outras equivalentes, desde que patenteadas e previamente aprovadas pela Fiscalizao

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    PGINA 3/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.3 EQUIPAMENTO LABORATORIAL PARA REALIZAO DE

    ENSAIOS Previamente sua instalao, o Adjudicatrio dever submeter aprovao da Fiscalizao um projecto esquemtico do laboratrio, acompanhado de uma relao dos meios humanos e de equipamento (incluindo viaturas) que pretende afectar em exclusivo obra. No poder ser iniciado qualquer tipo de trabalho, exceptuando os de sinalizao, sem que esteja assegurada pelo Adjudicatrio a disponibilidade, em obra, do equipamento laboratorial e do pessoal devidamente habilitado, necessrios para efectuar o seu "controlo de qualidade" permanente. Este equipamento poder ser tambm utilizado pela Fiscalizao, sempre que esta o desejar. O Adjudictario dever dispr na obra de equipamento suficiente para a realizao dos ensaios que em seguida se descriminam

    0.3.1 Ensaios Em Solo, Rocha E Agregado

    CDIGO DO CDIGO DO CDIGO DO CDIGO DO

    ENSAIOENSAIOENSAIOENSAIO

    DESIGNAO DO ENSAIODESIGNAO DO ENSAIODESIGNAO DO ENSAIODESIGNAO DO ENSAIO NORMA OU NORMA OU NORMA OU NORMA OU

    ESPECIFICAOESPECIFICAOESPECIFICAOESPECIFICAO

    TA Teor em gua de solos e agregados NP-84

    TMO Teor em matria orgnica LNEC E 201

    CP a) Compactao pesada LNEC E 197

    BS Baridade "in situ": solos/ agregados LNEC E 204

    LL Limite de liquidez NP 143

    LP Limite de plasticidade NP 143

    GR Granulometria de solos e agregados E 196, E 233

    EA Equivalente de areia LNEC E 199

    ILA Indices de lamelao e alongamento BS 812

    PEPS Densidade das partculas NP 83

    PEAA Massa volmica e absoro de gua de inertes NP 954; NP 581

    CBR Ensaio CBR LNEC E 198

    CBRim Ensaio CBR imediato (CBR sem embebio e sem

    sobrecarga)

    NF P94-078

    Azmet Determinao do valor de azul de metileno Afnor 18-592

    Ag200 Agregados. Determinao da quantidade de

    material que passa no peneiro n 200 ASTM

    LNEC E 235

    ECP Ensaio de carga com placa Procedimento LCPC

    CF Coeficiente de forma AFNOR

    Pmb Percentagem de material britado NLT 58

    ELA Ensaio de desgaste na mquina de "Los Angeles" LNEC E-237

    EPA Ensaio de polimento acelerado do agregado (*) Procedimento LNEC

    FR Ensaio de fragmentabilidade NF P94-066

    DR Ensaio de degradabilidade NF P94-067

    IV Determinao do ndice de vazios Macro ensaio -

    Procedimento LNEC

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    PGINA 4/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    (*) - Para a realizao deste ensaio o Adjudicatrio poder recorrer a um laboratrio certificado a) - Proceder-se- sempre correo da fraco superior a 19 mm (3/4 ASTM

    0.3.2 Ensaios Em Ligantes E Misturas Betuminosas

    CDIGO DO CDIGO DO CDIGO DO CDIGO DO

    ENSAIOENSAIOENSAIOENSAIO

    DESIGNAO DO ENSAIODESIGNAO DO ENSAIODESIGNAO DO ENSAIODESIGNAO DO ENSAIO NORMA OU NORMA OU NORMA OU NORMA OU

    ESPECIFICAOESPECIFICAOESPECIFICAOESPECIFICAO

    PELB Peso especfico de ligantes betuminosos LNEC E 35

    PENB Ensaio de penetrao de betumes ASTM D 5

    RC Determinao da resistncia conservada baseada

    na norma (adaptada a provetes Marshall)

    ASTM D 1075

    ADli Ensaio de adesividade "aglutinante-inertes" JAE P.9-53

    M Ensaio "Marshall" ASTM D 1559

    PB Determinao da percentagem em betume, por

    centrifugao ou pelo mtodo do Refluxo

    ASTM D 2172

    BMTpv Determinao da baridade mxima terica pelo

    mtodo do picnmetro de vcuo

    ASTM D 2041

    EM/C Emulses - Mistura com cimento ASTM D 244

    Mareia Ensaio da mancha de areia Directiva LNEC

    B Determinao da baridade de misturas

    compactadas

    ASTM D 2726

    RC Compresso simples de misturas betuminosas ASTM D 1074

    CP/D Efeito da gua sobre a coeso de misturas

    betuminosas abertas mediante o ensaio Cntabro

    de perda por desgaste (*)

    NLT 362

    PERM Permeabilidade (misturas betuminosas porosas) "in

    situ" medida com LCS

    NLT 327

    WTAT Ensaio abrasivo com roda molhada NLT 173

    ETORS Ensaio de torso ASTM D 3910

    EPBrit Ensaio do pndulo Britnico Directiva LNEC

    Reg (3 m) Medio da regularidade com rgua de 3 m

    (*) - Para a realizao deste ensaio o Adjudicatrio poder recorrer a um laboratrio certificado

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    PGINA 5/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.3.3 Ensaios Em Cimentos, Caldas De Cimento E Betes Hidrlicos

    CDIGO DO CDIGO DO CDIGO DO CDIGO DO

    ENSAIOENSAIOENSAIOENSAIO

    DESIGNAO DO ENSAIODESIGNAO DO ENSAIODESIGNAO DO ENSAIODESIGNAO DO ENSAIO NORMA OU NORMA OU NORMA OU NORMA OU

    ESPECIFICAOESPECIFICAOESPECIFICAOESPECIFICAO

    CB Composio do beto (hidr.) fresco NP 1385

    MV Massa volmica do beto fresco NP 1384

    TP Tempos de presa NP 1387

    CA Consistncia do beto (ensaio de abaixamento) NP 87

    RC Resistncia de caldas de cimento e betes

    hidrulicos compresso, a iiii dias

    E 226

    RTF-i Resistncia de betes hidrulicos traco, por

    flexo, aos iiii dias

    LNEC E 227e E 255

    RTpeb-i Idem, por compresso diametral em provetes

    fabricados em laboratrio (Ensaio brasileiro"), aos

    iiii dias

    ASTM C 496

    RTceb-i Idem, por compresso diametral em carotes

    retiradas do pavimento

    ASTM C 496

    T.Sulf. Inertes para argamassas e betes. Determinao

    do teor em sulfato

    LNEC E 157

    BSB Determinao da baridade seca do beto

    endurecido

    ASTM C 642

    VC Ensaio de compactao de material granular

    estabilizado com ligantes hidralicos (Mtodo do

    Vibro-Compactador)

    BS 1924 - Teste 5

    Waltz Determinao da consistncia - Grau de

    compactibilidade de Beto fresco

    ISO 4111

    TAR Determinao do teor em ar do beto fresco LNEC E 258

    ESIV Ensaio snico de integridade vertical Procedimento LNEC

    ESCH Ensaio snico cross-hole Procedimento LNEC

    EFC Ensaio de fluidez com cone em caldas de injeco PrEN 445

    EE Ensaio de exsudao em caldas de injeco PrEN 445

    ERE Ensaio de retraco/expanso em caldas de

    injeco

    PrEN 445

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    PGINA 6/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4 FREQUNCIA DE ENSAIOS O Adjudicatrio obriga se a satisfazer as frequncias mnimas de ensaios indicadas nos quadros seguintes, as quais, naturalmente, devero ser ajustadas sempre que condies de heterogeneidade ou suspeio o determinem. Para alm destes ensaios, a Fiscalizao poder tomar amostras e mandar proceder, por conta do Adjudicatrio, a anlises, ensaios e provas em laboratrios certificados sua escolha e, bem assim, promover as diligncias necessrias para verificar se se mantm as caractersticas do material. No incio de cada semana sero entregues fiscalizao os boletins dos ensaios realizados na semana anterior. Os ensaios sero sempre referenciados aos perfis transversais do projecto, normalmente de 25 em 25 metros. Em obras na plataforma de estradas em explorao, a referenciao ser concretizada relativamente aos marcos hectomtricos e quilomtricos. Nas obras de beneficiao e em zonas de alargamento deve duplicar-se a frequncia de ensaios definida neste item. Os ensaios so identificados pelo cdigo de referncia indicado nas listas constantes do artigo 3

    0.4.1 Terraplenagem

    0.4.1.1 MATERIAIS PARA ATERROS

    0.4.1.1.1 Solos

    Cdigo de

    ensaio

    n de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR

    1

    por cada escavao e/ou em cada 25.000m3

    escavados, ou sempre que haja alterao da

    natureza dos solos

    LL 1

    LP 1

    TMO 1

    EA 1

    CP 1

    PEAA 1

    TA (*) 3 por perfil em cada camada

    BS (*) 3 por perfil em cada camada

    (*) Para cada tipo de solos a aplicar em aterro deve proceder se calibrao do gamadnsimetro com recurso a estufa, ou a outro mtodo fivel, e ao mtodo de garrafa de areia, a fim de se evitar erros grosseiros na determinao "in situ" do teor em gua e da baridade. Esta operao deve ser repetida sempre que as

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    PGINA 7/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    condies locais o aconselhem ou com uma periodicidade mnima de 1 vez por ms

    0.4.1.1.2 Enrocamentos e Solo-enrocamento

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    ELA (* *)

    GR (* *)

    PEAA (* *)

    IV (* *)

    FR (* *)

    DR (* *)

    (**)Estes ensaios sero realizados no trecho experimental e quando forem solicitados pela Fiscalizao em funo da heterogeneidade dos materiais, com um mnimo de 1 ensaio por cada 50 000 m3 de aterro construdo

    0.4.1.1.3 Geotxteis O Adjudicatrio dever apresentar, para cada fornecimento, um certificado do fabricante em que sejam indicadas a data e resultados de ensaios de controlo de fabrico. Aps a aprovao dos geotxteis a utilizar na obra, o empreiteiro dever enviar, por cada fornecimento, uma amostra de cada tipo a um laboratrio certificado, com o objectivo de comprovar as caractersticas constantes nos certificados dos fabricantes e previstas no C.E

    0.4.1.1.4 Materiais para Camadas Drenantes

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por dia de trabalho

    EA 1 por dia de trabalho

    0.4.1.1.5 Materiais para Drenos Verticais de Areia

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    EA 1 por perodo de trabalho

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 8/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4.1.1.6 Materiais para Estacas de Brita

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por semana de trabalho

    EA 1 por semana de trabalho

    0.4.1.1.7 Materiais para Mascaras Drenantes

    Cdigo de ensaio

    n. de ensaios

    Perodo ou quantidade correspondente; critrios

    GR 1 por semana de trabalho

    0.4.1.2 MATERIAIS PARA CAMADA DE LEITO DE PAVIMENTO

    0.4.1.2.1 Solos

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada 2 500 m3 ou p/dia de trabalho

    LL 1 por cada 2 500 m3 ou p/dia de trabalho

    LP 1 por cada 2 500 m3 ou p/dia de trabalho

    EA 1 por cada 2 500 m3 ou p/dia de trabalho

    Azmet 1 por cada 2 500 m3 ou p/dia de trabalho

    CP 1 por cada 10 000 m3

    CBR 1 por cada 10 000 m3

    TA 3 em cada 12,5 m

    BS 3 em cada 12,5 m

    ECP 1 em cada 2 km

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    PGINA 9/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4.1.2.2 Materiais Granulares

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    LL 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    LP 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    EA 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    Azmet 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    CP 1 por cada 10 000 m3

    ELA 2 p/cada formao homognea ou 1 p/dia

    PEAA 1 por cada 10 000 m3 ou 1 por dia

    Pmb 1 por cada 10 000 m3 ou 1 por dia

    TA 3 por cada 12,5 m ou 1 por dia

    BS 3 por cada 12,5 m ou 1 por dia

    ECP 1 em cada 2 km

    0.4.1.2.3 Solos Tratados com Cal

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada dia de trabalho

    LL 1 por cada dia de trabalho

    LP 1 por cada dia de trabalho

    CP 1 por cada semana de trabalho

    CBR (7d) 1 por cada dia de trabalho

    CBRim 1 por cada dia de trabalho

    TA 3 em cada 12,5 m

    BS 3 em cada 12,5 m

    ECP 1 em cada 2 km

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 10/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4.1.2.4 Solos Tratados com Cal

    Cdigo de ensaio

    n. de ensaios

    Perodo ou quantidade correspondente; critrios

    GR 1 por cada dia de trabalho

    LL 1 por cada dia de trabalho

    LP 1 por cada dia de trabalho

    CP 1 por cada semana de trabalho

    CBR (7d) 1 por cada dia de trabalho

    CBRim 1 por cada dia de trabalho

    RTpeb (7 e 28d) 1 por cada dia de trabalho

    TA 3 em cada 12,5 m

    BS 3 em cada 12,5 m

    RTceb-i 1 carote em cada 200 m

    ECP 1 em cada 2 km

    0.4.2 Drenagem

    0.4.2.1 ELEMENTOS TUBULARES PARA EXECUO DE AQUEDUTOS,

    COLECTORES E DRENOS 1 - TUBOS DE BETO Por cada fornecimento, o Adjudicatrio dever apresentar um certificado do fabricante em que sejam indicadas as datas e resultados de ensaios de controlo de fabrico que devero satisfazer as exigncias deste Caderno de Encargos. O Adjudicatrio dever realizar ensaios de controlo de qualidade de acordo com a amostragem definida pela Fiscalizao que contemplar, no mnimo, trs manilhas de cada tipo por cada cem que se apliquem na obra.

    0.4.2.2 MATERIAIS PARA EXECUO DE DRENOS 1 - MATERIAL DRENANTE

    Cdigo de ensaio

    n. de ensaios

    Perodo ou quantidade correspondente; critrios

    GR 1 por semana de trabalho

    2 - GEOTXTEIS COMO FILTRO O Adjudicatrio dever apresentar, para cada fornecimento, um certificado do fabricante em que sejam indicadas a data e resultados de ensaios de controlo de fabrico. Aps a aprovao dos geotxteis a utilizar na obra, o empreiteiro dever enviar, por cada fornecimento, uma amostra de cada tipo a um laboratrio certificado,

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 11/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    com o objectivo de comprovar as caractersticas constantes nos certificados dos fabricantes e previstas no C.E 3 - MATERIAL PARA RECOBRIMENTO DO DRENO

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    ER 1 por semana de trabalho

    EA 1 por semana de trabalho

    LL 1 por semana de trabalho

    LP 1 por semana de trabalho

    ELA 1 por semana de trabalho

    0.4.3 Pavimentao

    0.4.3.1 MATERIAIS PARA CAMADAS GRANULARES

    0.4.3.1.1 Materiais com Caractersticas de Sub-base

    0.4.3.1.1.1 Solos Seleccionados

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada 2.500 m3 ou p/dia de trabalho

    LL 1 por cada 2.500 m3 ou p/dia de trabalho

    LP 1 por cada 2.500 m3 ou p/dia de trabalho

    EA 1 por cada 2.500 m3 ou p/dia de trabalho

    Azmet 1 por cada 2.500 m3 ou p/dia de trabalho

    CP 1 por cada 10.000 m3 ou p/semana de

    trabalho

    CBR 1 por cada 10.000 m3 ou p/semana de

    trabalho

    TA 3 em cada 12,5 m

    BS 3 em cada 12,5 m

    Reg (3 m) 1 em cada 25 m e alternado em cada faixa de

    rodagem

    0.4.3.1.1.2 Agregado de Granulometria Extensa. (Aluvionar ou Britado)

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 12/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada 2.500m3 ou 1 por dia *

    LL 1 por cada 2.500m3 ou 1 por dia *

    LP 1 por cada 2.500m3 ou 1 por dia *

    EA 1 por cada 2.500m3 ou 1 por dia *

    Azmet 1 por cada 2.500m3 ou 1 por dia *

    CP 1 por cada 10.000 m3 ou p/semana de trabalho

    ELA a repetir conforme heterogeneidade

    PEAA 1 por cada 10 000m3 ou 1 por semana de trabalho

    *

    TA 3 em cada 12,5 m

    BS 3 em cada 12,5 m

    Reg (3 m) 1 em cada perfil da faixa de rodagem

    0.4.3.1.2 Materiais com Caractersticas de Base

    0.4.3.1.2.1 Agregado Britado de Granulometria Extensa

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    LL 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    LP 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    EA 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    Azmet 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    CP 1 por cada 10.000 m3 ou p/semana de

    trabalho

    ELA a repetir conforme heterogeneidade

    PEAA 1 por cada 10 000 m3 ou 1 por semana de

    trabalho

    TA 3 em cada 12,5 m

    BS 3 em cada 12,5 m

    Reg (3 m) 1 em cada 25 m por faixa de rodagem

    0.4.3.2 MATERIAIS PARA CAMADAS DE MISTURAS COM LIGANTES HIDRULICOS

    0.4.3.2.1 Em Solo-Cimento

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 13/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada dia de trabalho

    LL 1 por cada dia de trabalho

    LP 1 por cada dia de trabalho

    EA 1 por cada dia de trabalho

    CP 1 por cada semana de trabalho

    RTpeb (7 e 28d) 2 x 3 por cada dia de trabalho

    TA 3 em cada 12,5 m

    BS 3 em cada 12,5 m

    RTceb-i 1 carote em cada 200 m

    Reg (3 m) 1 em cada 25 m por faixa de rodagem

    0.4.3.2.2 EmAgregado Britado de Granulometria Extensa Tratado com Ligantes Hidrulicos

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    EA 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    Azmet 1 por cada 2 500 m3 ou 1 por dia

    PEAA 1 por cada 10 000 m3 ou 1 por dia

    ELA a repetir conforme heterogeneidade

    VC 6 provetes por cada perodo

    trabalho

    RTpeb - 7 3 provetes

    RTceb - 28 3 provetes

    TA 3 em cada 12,5 m

    BS 3 em cada 12,5 m

    RcTeb - 28 1 carote em cada 200 m por faixa

    0.4.3.2.3 Em Beto Pobre Cilindrado O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 00.4.03.2.2.

    0.4.3.2.4 Em Beto Pobre Vibrado

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 14/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    EA 1 por perodo de trabalho

    TA 1 por perodo de trabalho

    ELA 1 por 2 semanas de trabalho

    Waltz 1 por camio

    RTF-7 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RTF-28 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RTF-90 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RC-7 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RC-28 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RC-90 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    0.4.3.3 MATERIAIS PARA MISTURAS BETUMINOSAS A FRIO

    0.4.3.3.1 Agregado Britado de Granulometria Extensa Tratado com Emulso Betuminosa

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada 2 500 m3 ou 1 dia por dia

    EA 1 por cada 2 500 m3 ou 1 dia por dia

    Azmet 1 por cada 2 500 m3 ou 1 dia por dia

    ELA a repetir conforme heterogeneidade

    PEAA a repetir conforme heterogeneidade

    TA 3 em cada 12,5 m

    BS 3 em cada 12,5 m

    PB 1 1 por dia

    RC 1 1 por semana

    0.4.3.3.2 Mistura Betuminosa Aberta a Frio

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por cada 2 500 m3 ou 1 dia por dia

    EA 1 por cada 2 500 m3 ou 1 dia por dia

    Azmet 1 por cada 2 500 m3 ou 1 dia por dia

    PEAA a repetir conforme heterogeneidade

    ELA a repetir conforme heterogeneidade

    PB 1 1 por dia

    RC 1 1 por semana

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 15/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4.3.4 MATERIAIS PARA MISTURAS BETUMINOSAS A QUENTE

    1 - Filler Granulometria 2 ensaios por cada fornecimento, com um mnimo de 50 t, salvo se se tratar cimento ou cal hidrulica c/controlo de fabrico

    0.4.3.4.1 Com Caractersticas de Base

    0.4.3.4.1.1 Macadame Betuminoso

    Cdigo de

    ensaio

    n de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    EA 2 por semana de trabalho

    Azmet 2 por semana de trabalho

    ELA 1 por 2 semanas de trabalho

    PEAA 1 por 2 semanas de trabalho

    ILA 1 por 2 semanas de trabalho

    ADli a repetir conforme heterogeneidade

    M 1 por perodo de trabalho

    RC 2 x 3 provetes por semana de trabalho

    PB 1 por perodo de trabalho

    BMTpv 1 por cada semana de trabalho

    B 1 carote em cada 200 m

    Reg (3 m) 1 em cada 25 m por faixa de rodagem

    0.4.3.4.1.2 Mistura Betuminosa de Alto Mdulo

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.4.1.1, acrescentando-se os ensaios para determinar o mdulo da mistura aps colocao em obra

    0.4.3.4.2 Com Caractersticas de Regularizao

    0.4.3.4.2.1 Em Semi-Penetrao Betuminosa

    Cdigo de

    ensaio

    n de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    ELA 1 por 2 semanas de trabalho

    ILA 1 por 2 semanas de trabalho

    Reg (3 m) 1 em cada 25 m por faixa de rodagem

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 16/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4.3.4.2.2 Em Macadame Betuminoso

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.4.1.1.

    0.4.3.4.2.3 Em Mistura Betuminosa Densa

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    EA 2 por semana de trabalho

    Azmet 2 por semana de trabalho

    ELA 1 por 2 semanas de trabalho

    PEAA 1 por 2 semanas de trabalho

    ILA 1 por 2 semanas de trabalho

    ADli a repetir conforme heterogeneidade

    M 1 por perodo de trabalho

    RC 2 x 3 provetes por semana de trabalho

    PB 1 por perodo de trabalho

    BMTpv 1 por cada semana de trabalho

    B 1 carote em cada 200 m

    Reg (3 m) 1 em cada 25 m por faixa de rodagem

    0.4.3.4.2.4 Argamassa Betuminosa

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    EA 2 por semana de trabalho

    Azmet 2 por semana de trabalho

    ADli a repetir conforme heterogeneidade

    M 1 por perodo de trabalho

    RC 2 x 3 provetes por semana de trabalho

    PB 1 por perodo de trabalho

    B 1 carote em cada 200 m

    Reg (3 m) 1 em cada 25 m por faixa de rodagem

    0.4.3.4.2.5 Argamassa Betuminosa com Betumes Modificados

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.4.2.4

    0.4.3.4.2.6 Em Beto Betuminoso Subjacente a Camada de Desgaste Drenantes ou

    Delgadas com 0.05 m de Espessura

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.4.2.3

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 17/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4.3.4.2.7 Mistura Betuminosa de Alto Mdulo

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.4.1.2.

    0.4.3.4.3 Com Caractersticas de Desgaste na Faixa de Rodagem

    0.4.3.4.3.1 Em Beto Betuminoso

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    EA 2 por semana de trabalho

    Azmet 2 por semana de trabalho

    ELA 1 por 2 semanas de trabalho

    PEAA 1 por 2 semanas de trabalho

    ILA 1 por 2 semanas de trabalho

    ADli a repetir conforme heterogeneidade

    M 1 por perodo de trabalho

    RC 2 x 3 provetes por semana de trabalho

    PB 1 por perodo de trabalho

    BMTpv 1 por cada semana de trabalho

    B 1 carote em cada 200 m

    Reg (3 m) 1 em cada 25 m por faixa de rodagem

    Mareia 1 em cada 200 m

    EPBrit 1 em cada 200 m

    0.4.3.4.3.2 Em Beto Betuminoso Drenante

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    EA 2 por semana de trabalho

    Azmet 2 por semana de trabalho

    ELA 1 por 2 semanas de trabalho

    PEAA 1 por 2 semanas de trabalho

    ILA 1 por 2 semanas de trabalho

    C 3 por perodo de trabalho

    PB 1 por perodo de trabalho

    RC 1 por perodo de trabalho

    PERM 1 por cada 12,5 m e por faixa de rodagem

    Reg (3 m) 1 por cada 12,5 m e por faixa de rodagem

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 18/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4.3.4.3.3 Em Micro-Beto Rugoso

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.4.3.1.

    0.4.3.4.3.4 Em Argamassa Betuminosa

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 00.4.03.4.2.4

    0.4.3.4.3.5 Em Argamassa Betuminosa com Betumes Modificados

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.4.3.4

    0.4.3.4.3.6 Em Argamassa Betuminosa com Gravilhas Duras Incrustadas

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.4.3.1

    0.4.3.4.3.7 Em Mistura Betuminosa de Alto Mdulo

    O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.4.1.2.

    0.4.3.5 MATERIAIS PARA CAMADAS DE BETO DE CIMENTO

    0.4.3.5.1 Beto de Cimento

    Cdigo de

    ensaio

    n. de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    EA 1 por perodo de trabalho

    TA 1 por perodo de trabalho

    ELA 1 por 2 semanas de trabalho

    E ou Waltz 1 por camio

    RTF-7 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RTF-28 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RTF-90 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RC-7 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RC-28 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

    RC-90 1 grupo de 3 provetes por perodo de trabalho

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 19/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4.3.6 MATERIAIS PARA TRATAMENTOS SUPERFICIAIS

    0.4.3.6.1 Microaglomerado Betuminoso a Frio

    Cdigo de

    ensaio

    n de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    EA 1 por perodo de trabalho

    PB 1 por perodo de trabalho

    Mareia 1 em cada 200 m

    EPBrit 1 em cada 200 m

    Nota: O ensaio WTAT (Wet Track Abrasive Testing) ser realizado no estudo e sempre que houver necessidade de substituir os inertes ou a emulso. Quando a abertura ao trfego tiver que ser imediata ter que se realizar o ensaio de torso

    0.4.3.6.2 Slurry-Seal O tipo e frequncia de ensaios o preconizado em 4.3.6.1.

    0.4.3.6.3 Revestimentos Superficiais

    Cdigo de

    ensaio

    n de

    ensaios

    Perodo ou quantidade

    correspondente; critrios

    GR 1 por perodo de trabalho

    ELA 1 por 2 semanas de trabalho

    PB 1 por 2 semanas de trabalho

    ADli 1 por 2 semanas de trabalho

    Mareia 1 em cada 200 m

    EPBrit 1 em cada 200 m

    0.4.4 Obras Acessrias

    Em tudo o que lhes fr aplicvel adoptar-se- o tipo e a frequncia de ensaios a realizar para o controlo de qualidade dos trabalhos relativos aos materiais constantes dos respectivos captulos. Para os restantes trabalhos os ensaios a realizar sero os definidos no Cap. 04 - Obras Acessrias

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 20/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    0.4.5 Equipamentos De Sinalizao E Segurana

    O tipo e frequncia de ensaios de controlo de qualidade ser definido pela Fiscalizao com base nas especificaes constantes no Cap. 05 - Equipamentos de Sinalizao e Segurana, com o prvio acordo da Fiscalizao

    0.5 ESTUDO PARA A CARACTERIZAO FINAL DO

    PAVIMENTO Caracterizao estrutural do pavimento com base em ensaios de carga Os ensaios de carga devero ser efectuados com viga Benkelman ou com Deflectmetro de Impacto (FWD), em cada uma das vias. Os pontos de ensaio devero localizar-se ao longo da rodeira externa da via ensaiada, em pontos afastados entre si de 100 m nas vias mais solicitadas e de 200 m nas vias interiores, caso existam. As temperaturas das camadas betuminosas ocorridas no decurso da campanha de ensaios, devero ser medidas em intervalos no superiores a 1 hora. Do relatrio de anlise dos resultados dos ensaios de carga constar um estudo de interpretao dos resultados obtidos, tendo em vista a caracterizao estrutural do pavimento executado, contendo uma anlise comparativa com os pressupostos de projecto. A caracterizao estrutural do pavimento ser realizada aps concluso de todos os trabalhos no pavimento, sendo o relatrio entregue antes da recepo provisria da obra. Caracterizao da regularidade longitudinal do pavimento Devero ser efectuadas duas campanhas com vista medio em contnuo da irregularidade longitudinal da camada de desgaste do pavimento executado, recorrendo a equipamentos tipo APL (Analyseur du Profil en Long) ou a equipamentos munidos de sensores tipo laser (geralmente do tipo multifuno), que permitam o levantamento do perfil longitudinal da superfcie e a obteno do IRI (ndice de Irregulariedade Longitudinal). A medio da irregulariedade longitudinal dever ser efectuada ao longo da rodeira externa ou, preferencialmente ao longo das duas rodeiras de cada uma das vias ensaiadas. Do relatrio final dever constar a representao do perfil longitudinal da superfcie, bem como os valores de IRI obtidos por troos de 100 m ao longo dos alinhamentos ensaiados. A primeira campanha de medio da irregularidade longitudinal do pavimento ser realizada aps concluso de todos os trabalhos no pavimento, sendo o relatrio entregue antes da recepo provisria da obra. A segunda campanha decorrer no final do perodo de garantia devendo o respectivo relatrio compreender uma anlise da evoluo havida nos parmetros medidos. Caracterizao da textura superficial da camada de desgaste

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 21/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    Dever ser efectuada uma campanha para medio da profundidade de textura da camada de desgaste ao longo da rodeira externa de cada uma das vias construdas. Esta medio dever ser efectuada em contnuo, recorrendo a equipamentos tipo laser, quer se trate de equipamentos de operao manual ou de equipamentos multifunes, acoplados a um veculo. Os resultados obtidos devero ser aferidos relativamente aos obtidos pelo mtodo da mancha de areia, atravs da realizao de ensaios por este processo, em pontos afastados entre si de 200 a 500 m, consoante a extenso da obra. A caracterizao da textura superficial do pavimento ser realizada aps concluso de todos os trabalhos no pavimento, sendo o relatrio entregue antes da recepo provisria da obra. Deste relatrio dever constar, para alm dos resultados dos ensaios em contnuo, os resultados dos ensaios de mancha de areia, bem como a correlao entre estes dois tipos de resultados. Caracterizao do coeficiente de atrito da camada de desgaste - Dever ser efectuada uma campanha de medio do coeficiente de atrito em contnuo, com piso molhado, ao longo da rodeira externa de cada uma das vias construdas. Esta medio dever ser efectuada em contnuo, recorrendo preferencialmente a equipamentos tipo SCRIM. Admite-se no entanto o recurso a outros tipos de equipamentos para medio do coeficiente de atrito em contnuo, tais como:

    Outros equipamentos que efectuam a medio do coeficiente de atrito transversal atravs de roda(s) oblqua(s), para alm do SCRIM;

    Equipamentos que efectuam a medio do coeficiente de atrito longitudinal atravs de roda parcialmente bloqueada.

    Em qualquer dos casos, os equipamentos a utilizar devero ser munidos de sistema de rega automtica, por forma a garantir uma pelcula de gua uniforme sobre a superfcie ensaiada, devendo ainda, o adjudicatrio apresentar correlaes comprovadas entre os resultados obtidos com o equipamento utilizado e com o SCRIM, no caso de se utilizarem equipamentos distintos deste. Toma-se como condies de ensaio de referncia uma velocidade de 60 km/h e uma pelcula de gua de 0,5 mm, podendo ser necessrio utilizar condies distintas conforme o equipamento utilizado. A caracterizao do coeficiente de atrito da camada de desgaste ser realizada aps concluso de todos os trabalhos no pavimento, preferencialmente entre Maio e Setembro, sendo o relatrio entregue antes da recepo provisria da obra. Deste relatrio dever constar, para alm da descrio das condies de ensaio e dos resultados obtidos, os resultados das correlaes estabelecidas entre o equipamento utilizado e o SCRIM, caso sejam distintos.

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 22/22 CADERNO DE ENCARGOS CONTROLO DE QUALIDADE

    Os estudos sero entregues, relativamente primeira campanha, antes da recepo provisria da obra, e no que se 2 campanha, no final do perodo de garantia e antes da recepo definitiva. Os encargos decorrentes deste item, sero pagos pela rubrica de medies respectiva)

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 1/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    01 TERRAPLENAGEM CARACTERSTICAS DOS

    MATERIAIS 2

    01.1 CARACTERSTICAS DOS MATERIAIS 2

    01.1.1 Aterros 2

    01.1.2 Materiais Para O Leito Do Pavimento 13

    01.1.3 Geotxteis Em Terraplenagem 18

    01.1.4 MATERIAIS PARA DRENOS VERTICAIS 20

    01.1.5 MATERIAIS PARA ESTACAS DE BRITA 20

    01.1.6 MATERIAIS PARA MSCARAS E ESPORES DRENANTES 21

    01.2 MTODOS CONSTRUTIVOS 21

    01.2.1 Trabalhos Preparatrios 21

    01.2.2 ATERROS 23

    01.2.3 Escavaes 33

    01.2.4 Emprstimos E Depsitos 36

    01.2.5 Execuo Do Leito Do Pavimento 37

    01.2.6 Disposies Constructivas Particulares 45

    01.2.7 CONTROLO DE QUALIDADE 46

    01.3 DICIONRIO DE RUBRICAS E CRITRIOS DE MEDIO 46

    01.3.1 Trabalhos Preparatrios 47

    01.3.2 ESCAVAO NA LINHA E COLOCAO EM ATERRO OU VAZADOURO: 59

    01.3.3 Escavao em emprstimo: 69

    01.3.4 LEITO DO PAVIMENTO, INCLUINDO TRATAMENTO OU FORNECIMENTO, E

    COLOCAO DOS MATERIAIS: (ESPESSURAS DAS CAMADAS, APS

    COMPACTAO) 71

    01.3.5 Trabalhos em condies particulares: 78

    01.3.6 Trabalhos Complementares 82

    01.3.7 Outros trabalhos: 83

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 2/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    01 TERRAPLENAGEM CARACTERSTICAS

    DOS MATERIAIS

    01.1 CARACTERSTICAS DOS MATERIAIS

    01.1.1 Aterros

    1. ESTRUTURA DOS ATERROS Nos aterros distinguem-se as seguintes zonas, cuja geometria ser definida no projecto: Parte Inferior do Aterro (PIA) - a zona do aterro que assenta sobre a fundao (geralmente considera-se que constituda pelas duas primeiras camadas do aterro). No caso de se ter procedido previamente aos trabalhos de decapagem, consideram-se tambm includas para alm destas, as camadas que se situam abaixo do nvel do terreno natural. Corpo - a parte do aterro compreendida entre a Parte Inferior e a Parte Superior do Aterro. Parte Superior do Aterro (PSA) - a zona do aterro (da ordem dos 40-85 cm) sobre a qual apoia a Camada de Leito do Pavimento, a qual integra a fundao do pavimento e influencia o seu comportamento. Leito do Pavimento - a ltima camada constituinte do aterro, que se destina essencialmente a conferir boas condies de fundao ao pavimento, no s do ponto de vista das condies de servio, mas tambm das condies de colocao em obra, permitindo uma fcil e adequada compactao da primeira camada do pavimento, e garantindo as condies de traficabilidade adequadas ao trfego de obra. Por razes construtivas o Leito do Pavimento pode ser construdo por uma ou vrias camadas. Espaldar - a zona lateral do corpo do aterro que inclui os taludes, e que pode ocasionalmente ter funo de macio estabilizador. A Parte Superior do Aterro e o Leito do Pavimento constituem a fundao do pavimento.

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 3/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    2. CRITRIOS GERAIS Os materiais a utilizar nos aterros sero os definidos no projecto, provenientes das escavaes realizadas na obra ou de emprstimos. Os emprstimos escolhidos pelo adjudicatrio devero ser submetidos prvia aprovao da Fiscalizao. Os materiais a utilizar na construo da Parte Inferior dos Aterros devem ser preferencialmente insensveis gua, especialmente quando houver possibilidade de inundao e/ou de encharcamento dos terrenos adjacentes. Na construo do Corpo dos aterros podero ser utilizados todos os materiais que permitam a sua colocao em obra em condies adequadas, que garantam e assegurem por um lado a estabilidade da obra, e simultaneamente, que as deformaes ps-construtivas que se venham a verificar sejam tolerveis a curto e longo prazo para as condies de servio. Para satisfazer s exigncias de estabilidade quase imediatas dos aterros, os materiais utilizveis devem ter caractersticas geotcnicas que permitam atingir, logo aps a sua colocao em obra, as resistncias, em particular mecnicas, que garantam esta exigncia. Isto pressupe, que eles possam ser correctamente espalhados e compactados, o que significa que:

    necessrio que a dimenso mxima (Dmx) dos seus elementos permita o nivelamento das camadas e que a sua espessura seja compatvel com a potncia dos cilindros utilizados;

    O respectivo teor em gua natural (Wnat) seja adequado s condies de colocao em obra.

    Os materiais que podero ser utilizados na construo do Corpo dos aterros devem ainda obedecer ao seguinte:

    Os solos ou materiais a utilizar devero estar isentos de ramos, folhas, troncos, razes, ervas, lixo ou quaisquer detritos orgnicos.

    A dimenso mxima dos elementos dos materiais a aplicar ser, em regra, no superior a 2/3 da espessura da camada, uma vez compactada.

    Na Parte Superior dos Aterros devem ser utilizados os materiais de melhor qualidade, de entre os provenientes das escavaes e/ou dos emprstimos utilizados. Na zona dos Espaldares devem ser utilizados materiais compatveis com a geometria de taludes projectada, de modo a evitar riscos de instabilidade e/ou de eroso. Quando for imprescindvel, por razes econmicas e/ou ambientais, reutilizar na construo de aterros solos coerentes (finos e sensveis gua) com elevados teores em gua no seu estado natural, poder-se- recorrer a tcnicas de tratamento (in situ ou em central) com cal ou com ligantes hidralicos, por

  • OBRA: REDE VIRIA FAQULO ARCOS (S. PAIO) DONO DA OBRA: CMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ

    PGINA 4/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    forma a garantir condies de traficabilidade aos equipamentos e a atingir as condies exigveis para a sua colocao em obra. 3. TIPOS DE MATERIAIS DE ATERRO Os materiais a utilizar na construo dos aterros so do ponto de vista granulomtrico, os seguintes: solos, materiais rochosos (enrocamento), e materiais do tipo solo-enrocamentos. 3.1 Solos Segundo o presente Caderno de Encargos, denominam-se solos os materiais que cumpram as seguintes condies granulomtricas: Material retido no peneiro 19 mm ( 3/4 ) ASTM 30% A sua utilizao na construo de aterros, no seu estado natural, exige que sejam observadas as seguintes condies relativas ao teor em gua: Solos incoerentes: 0,8 Wopm Wnat 1,2 Wopm Solos coerentes: 0,7 Wopn Wnat 1,4 Wopn Wopm - teor em gua ptimo referido ao ensaio de Proctor Modificado Wopn - teor em gua ptimo referido ao ensaio de Proctor Normal Quando no se verifique este requisito para o caso de solos coerentes, poder-se- recorrer a tcnicas de tratamento com cal ou desta combinada com cimento. A possvel utilizao dos diversos tipos de solos em funo da zona do aterro em que iro ser aplicados dever obedecer s seguintes regras gerais (Quadro 1), baseadas na classificao unificada de solos, contida na especificao ASTM D 2487.

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    PGINA 5/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    Quadro 1

    TipoTipoTipoTipo ReutilizaoReutilizaoReutilizaoReutilizao ClasseClasseClasseClasse CBR (%)CBR (%)CBR (%)CBR (%) dededede DescrioDescrioDescrioDescrio PIAPIAPIAPIA CorpoCorpoCorpoCorpo PSAPSAPSAPSA

    solosolosolosolo OL siltes orgnicos e siltes argilosos orgnicos de

    baixa plasticidade (1) N N N

    OH argilas orgnicas de plasticidade mdia a elevada; siltes orgnicos. (2)

    N P N

    S 0S 0S 0S 0 < 3 CH argilas inorgnicas de plasticidade elevada; argilas gordas. (3)

    N P N

    MH

    siltes inorgnicos; areias finas micceas; siltes micceos. (4)

    N

    P

    N

    OL idem (1) N S N

    S 1S 1S 1S 1 3 a < 5 OH idem (2) N S N CH idem (3) N S N MH idem (4) N S N

    CH idem (3) N S N MH idem (4) N S N

    S 2S 2S 2S 2

    5 a < 10

    CL

    argilas inorgnicas de plasticidade baixa a mdia argilas com seixo, argilas arenosas, argilas siltosas e argilas magras.

    S

    S

    P

    ML

    siltes inorgnicos e areias muito finas; areias finas, siltosas ou argilosas; siltes argilosos de baixa plasticidade.

    S

    S

    P

    SC areia argilosa; areia argilosa com cascalho. (5)

    S S P

    SC idem (5) S S S S 3 S 3 S 3 S 3

    10 a < 20

    SM d SM u

    areia siltosa; areia siltosa.

    S P

    S S

    S N

    SP areias mal graduadas; areias mal graduadas com cascalho.

    S S S

    SW areias bem graduadas; areias bem graduadas com cascalho.

    S S S

    S 4S 4S 4S 4

    = 20 a< 40

    GC cascalho argiloso; cascalho argiloso com areia.

    S S S

    GM-u cascalho siltoso; cascalho siltoso com areia. (6)

    P S P

    GP cascalho mal graduado; cascalho mal graduado com areia. (7)

    S S S

    GM-d idem (6) S S S

    S 5 S 5 S 5 S 5 40 GP idem (7) S S S GW cascalho bem graduado;

    cascalho bem graduado com areia. S S S

    S - admissvel; N - no admissvel ; P-possvel. PIA - parte inferior do aterro PSA - parte superior do aterro 3.2 Solos Tratados Com Cal E/Ou Cimento 3.2.1 Caractersticas dos Solos a Tratar e da Mistura A utilizao de solos coerentes tratados com cal e/ou com ligantes hidralicos na construo de aterros pressupe a satisfao das seguintes caractersticas do solos naturais (iniciais) e das misturas (finais), com o objectivo de proporcionar adequadas condies de traficabilidade e de colocao em obra da mistura obtida:

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    PGINA 6/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    Quadro 2

    Classe de solo CBRim (inicial) CBRim (final)

    S0

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    PGINA 7/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    A - ROCHAS SEDIMENTARES A.1 - Rochas Carbonatadas (Calcrios) a) LA < 45 - Calcrios duros b) LA > 45 e > 18 kN / m3 - Calcrios de densidade mdia c) < 18 kN / m3 - Calcrio fragmentvel A.2 - Rochas Argilosas (Margas, Xistos Sedimentares, Argilitos) a) FR < 7 e ALT < 20 Rochas argilosas pouco fragmentveis e de

    degradibilidade mdia b) FR > 7 Rochas argilosas fragmentveis c) FR < 7 e ALT > 20 Rochas argilosas pouco fragmentvei e muito

    degradveis A.3 - Rochas Siliciosas (Grs, "Pudins" e Brechas) a) LA < 45 Rochas Siliciosas Duras b) LA > 45 e FR < 7 Rochas Siliciosas de Dureza Mdia c) FR > 7 Rochas Siliciosas Fragmentveis B - ROCHAS MAGMTICAS E METAMRFICAS a) LA < 45 Rochas Duras b) LA > 45 e FR 7 Rochas Fragmentveis ou alterveis NOTA:

    peso volmico; LA - percentagem de desgaste na mquina de Los Angeles (Gran. E); FR - ndice de fragmentabilidade (NF P 94-066); ALT - ndice de alterabilidade (NF P 94-067). O material para utilizar em pedraplenos ser proveniente das escavaes, e dever ser homogneo, de boa qualidade, isento de detritos, matria orgnica ou quaisquer outras substncias nocivas, obedecendo s seguintes caractersticas: GranulometriaGranulometriaGranulometriaGranulometria: O material ter uma granulometria contnua, e cumprir as seguintes condies granulomtricas:

    Percentagem passada no peneiro de 25 mm (1) ASTM, mxima igual a 30%

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    PGINA 8/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    Percentagem passada no peneiro de 0,074 mm (n 200) ASTM ,mxima igual a12%

    A dimenso mxima dos blocos (Dmx) no dever ser superior a 2/3 da espessura da camada depois de compactada, nem a 0,80 m.

    Forma das partculasForma das partculasForma das partculasForma das partculas:

    A percentagem, em peso, das partculas lamelares ou alongadas ser inferior a 30%.

    Para este efeito consideram-se partculas lamelares ou alongadas as que apresentem uma mxima dimenso superior a 3 vezes a mnima.

    3.4 Materiais Do Tipo Solo-Enrocamento Do ponto de vista granulomtrico sero considerados materiais com caractersticas de solo-enrocamento os materiais de granulometria contnua e que ainda obedeam s seguintes condies granulomtricas:

    Material retido no peneiro de 19 mm (3/4") ASTM compreendido entre 30% e 70%

    Material passado no peneiro 0,075 mm (n 200) ASTM compreendido entre 12% e 40%

    A dimenso mxima dos blocos (Dmx) no dever ser superior a 2/3 da espessura da camada depois de compactada, nem a 0,40 m.

    Estes materiais, constitudos por mistura de solos com rocha e normalmente resultantes do desmonte, de rochas brandas devero obedecer na perspectiva da sua reutilizao s especificaes exigidas para cada fraco, rocha ou solo, referidas nos pontos anteriores. 3.5 Materiais No Reutilizveis Os materiais resultantes de escavaes na linha ou de emprstimo e no reutilizveis, so os indicados no projecto de terraplenagem, ou os que obedecem s seguintes condies:

    Lixo ou detritos orgnicos;

    argilas com IP > 50%;

    materiais com propriedades fsicas ou qumicas indesejveis, que requeiram medidas especiais para escavao, manuseamento, armazenamento, transporte e colocao;

    turfa e materiais orgnicos provenientes de locais pantanosos.

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    PGINA 9/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    4 ATERROS COM SOLOS 01.2

    Para efeitos deste Caderno de Encargos, terrapleno todo o aterro construdo com solos. A utilizao dos diversos tipos de solos no seu estado natural, em funo da zona do aterro em que iro ser aplicados, dever obedecer s seguintes regras gerais:

    Na Parte Inferior dos Aterros (PIA), devem, de preferncia ser utilizados solos pouco sensveis gua, pertencentes s classes S2, S3, S4 e S5 previstas no Quadro 1. Sempre que os aterros se localizem em zonas muito hmidas ou inundveis, ou integrem camadas drenantes, estas e/ou a PIA, devem ser construdas com materiais com menos de 5% passados no peneiro 0,074 mm (n 200) ASTM;

    No Corpo dos aterros podem ser utilizados os solos de pior qualidade.

    No permitida a utilizao de materiais rochosos (enrocamento) para concluso da construo de terraplenos, e proibido o recurso a tcnicas do tipo sandwich (utilizao de materiais diferentes alternadamente e de forma contnua) de modo a poder garantir-se um comportamento uniforme e contnuo do aterro;

    Na Parte Superior dos Aterros, numa espessura entre 40 a 85 cm, devem utilizar-se os solos com melhores caractersticas geotcnicas. De preferncia, aqueles materiais devem satisfazer simultaneamente as classes S2, S3, S4 e S5, do Quadro 1 anteriormente apresentado e aos grupos A-1, A-2 e A-3 da Classificao Rodoviria.

    5 UTILIZAO DE SOLOS TRATADOS COM CAL E/OU LIGANTES HIDRULICOS EM ATERROS COM SOLOS COERENTES Em alternativa s regras gerais acima referidas, e quando as condies econmicas e/ou ambientais do projecto o exijam ou aconselhem, poder-se-o reutilizar solos coerentes hmidos, recorrendo para o efeito a tcnicas de tratamento in situ ou em central, satisfazendo s condies previstas no Quadro 2. A utilizao desta tcnica pode ser aplicada a parte do aterro ou sua totalidade, funo das caractersticas geotcnicas dos materiais disponveis e das condies gerais e particulares da obra, desde que os materiais satisfaam condio de Dmx 250 mm. Quando a sua utilizao for restricta a zonas ou fases da obra a aplicao desta tcnica poder decorrer da observao da ocorrncia de rodeiras com 10 a 20 cm de profundidade passagem do trfego de obra. o caso em que os

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    PGINA 10/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    materiais para aterro se apresentem em condies impossveis de prever no projecto, por exemplo com teores em gua particularmente desfavorveis. Esta tcnica particularmente adequada, quando em presena destes solos, para melhoramento das caractersticas geotcnicas da parte superior dos aterros (PSA), na construo aterros de acesso difcil - aqueles cuja geometria no permite que os equipamentos de espalhamento e compactao operem em condies normais, e normalmente designados por aterros tcnicos -, na construo da parte inferior de aterros (PIA) em zonas potencialmente inundveis, nos espaldares de aterros zonados construdos com solos coerentes e com taludes de forte inclinao. 6. ATERROS EM MATERIAL ROCHOSO (ENROCAMENTO) Para efeitos deste Caderno de Encargos, pedrapleno todo o aterro com materiais rochosos (enrocamento) de boa qualidade, o que exclui os materiais das classes A.1 c); A.2; A.3 c); e B c) definidos em 1.1.1 - 3.2, que normalmente apresentam valores de resistncia compresso simples inferior a 30 MPa. No caso dos aterros de grande porte (H 20 m, sendo H a maior das alturas do aterro sob a plataforma) tero que ser verificada em obra, as caractersticas admitidas em projecto para as propriedades - ndice - nomeadamente: compresso simples; compresso por carga pontual (Point Load Test); porosidade; massa volmica e expansibilidade. Deve ainda ser dada particular importncia resistncia ao esmagamento, ao desgaste em meio hmido (Slake Durability Test), ao desgaste de Los Angeles e deformao unidimensional dos materiais a utilizar de modo a serem confirmados os pressupostos de projecto. Esta verificao ser feita aps a execuo do aterro experimental e antes do incio da construo. No caso dos pressupostos de projecto no se verificarem, devem ser introduzidos os ajustamentos e/ou correces necessrios. Na Parte Inferior dos Aterros (PIA) de enrocamento e nos respectivos Espaldares devem ser utilizados materiais pouco sensveis gua (no colapsveis - A.1 a) e b); A.3 a) e b) e B a) e b) do sub-captulo 01.I.1-3.2, de dureza alta ou mdia e no fragmentveis, compatveis com as condies de utilizao. Nestas zonas dos pedraplenos no permitida, em princpio, a utilizao de materiais de enrocamento provenientes de rochas argilosas fragmentavis e alterveis (evolutivas - A.2 do sub-captulo 1.1.1-3.2. Quando tal no for possvel de evitar, os blocos devem ser demolidos at menor dimenso possvel e a Parte Inferior do Aterro deve ser defendida dos efeitos da molhagem por obras de drenagens adequadas e os Espaldares revestidos com terra vegetal medida que a construo vai avanando de modo a minimizar o tempo de exposio dos materiais aco dos agentes atmosfricos. No caso de aterros de enrocamento zonados devem ser utilizados, nos espaldares, os materiais de enrocamento de melhor qualidade.

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    PGINA 11/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    Na Parte Superior dos Aterros (PSA) de enrocamento, devem ser utilizados materiais que permitam fazer a transio entre os materiais utilizados no Corpo do aterro e os materiais do leito do pavimento. Este objectivo pode ser conseguido custa da utilizao dos materiais de menor granulometria provenientes do prprio desmonte dos materiais rochosos. A no ser que a altura do aterro a construir sobre o pedrapleno seja superior a 1,50 m, no permitida a utilizao de solos na Parte Superior do Aterro (PSA). 7. ATERROS COM MATERIAIS DO TIPO SOLO-ENROCAMENTO Para efeitos deste Caderno de Encargos considera-se aterro com materiais do tipo solo-enrocamento todo o aterro construdo com os materiais definidos em 1.1.1-3.3. No caso dos aterros de grande porte (H 15 m, sendo H a maior das alturas do aterro sob a plataforma) tero que ser verificada em obra, as caractersticas admitidas em projecto para as propriedades - ndice - nomeadamente: compresso simples; compresso por carga pontual (Point Load Test); porosidade; massa volmica e expansibilidade. Deve ainda ser dada particular importncia resistncia ao esmagamento, ao desgaste em meio hmido (Slake Durability Test), ao desgaste de Los Angeles e deformao unidimensional dos materiais a utilizar de modo a serem confirmados os pressupostos de projecto. Esta verificao ser feita aps a execuo do aterro experimental e antes do incio da construo. No caso dos pressupostos de projecto no se verificarem, devem ser introduzidos os ajustamentos e/ou correces necessrios. 8. ATERROS ZONADOS Designam-se por aterros zonados os aterros que utilizam na sua construo vrios materiais com as caractersticas e a localizao definidas no respectivo projecto. Como exemplos podem refrir-se os aterros em que o corpo constitudo por materiais do tipo solo-enrocamento e os espaldares por materiais de enrocamento, ou os aterros em que o corpo constitudo por solos e os espaldares por solos tratados. Na concepo e construo destes aterros cumprir-se-o as especificaes estipuladas em 1.1.1, consoante o tipo de material adoptado. No caso dos aterros de grande porte (H 15 m, sendo H a maior das alturas do aterro sob a plataforma) tero que ser verificada em obra, as caractersticas admitidas em projecto para as propriedades - ndice - nomeadamente: compresso simples; compresso por carga pontual (Point Load Test); porosidade; massa volmica e expansibilidade. Deve ainda ser dada particular importncia resistncia ao esmagamento, ao desgaste em meio hmido (Slake Durability Test), ao desgaste de Los Angeles e deformao unidimensional dos materiais a utilizar de modo a serem confirmados os

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    PGINA 12/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    pressupostos de projecto. Esta verificao ser feita aps a execuo do aterro experimental e antes do incio da construo. No caso dos pressupostos de projecto no se verificarem, devem ser introduzidos os ajustamentos e/ou correces necessrios. 9. PARTICULARIDADES DOS ATERROS COM MATERIAIS EVOLUTIVOS Para alm dos materiais acima referidos existem outros resultantes do desmonte de rochas evolutivas, nomeadamente de rochas argilosas como as margas e alguns xistos (classe A-2 - 10.01.1-3.2), os quais tm a particularidade de sofrerem alteraes das suas caractersticas fsico-qumicas e mecnicas durante a colocao em obra e posteriormente durante o perodo de servio. Um dos aspectos mais relevantes a alterao da sua granulometria e das suas caractersticas mecnicas quando sujeitos s aces dos agentes climticos em condies de servio, que aps a construo poder originar assentamentos significativos nos aterros e a consequente deformao dos pavimentos. No ponto 3 do presente captulo deste Caderno de Encargos sero descritos os processos construtivos especificos para estes materiais. 10 ATERROS TCNICOS Designam-se por aterros tcnicos os aterros a realizar em zonas de difcil acesso, e onde no possvel que o equipamento correntemente utilizado no espalhamento e compactao dos materiais de aterro opere normalmente. Entre outros consideram-se aterros tcnicos os aterros junto a encontros de obras de arte ou a outro tipo de estruturas enterradas, e os aterros junto a muros de suporte, passagens hidralicas de pequeno ou grande dimetro, passagens agrcolas, etc.. Os materiais a utilizar na sua construo devero satisfazer ao especificado em 01.1.2 - Materiais para o Leito do Pavimento e em 01.1.1-3.2 - Solos tratados com cal e/ou cimento. Exceptuam-se os casos de estruturas enterradas de pequeno dimetro, desde que a altura do aterro sobre a estrutura no seja inferior a trs vezes d (dimetro ou lado), em que podero ser utilizados em alternativa os materiais das classes S2, S3, S4 e S5 referidos no Quadro 2 do ponto 01.1.1.-3.2.1.

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    PGINA 13/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    01.2.1 Materiais Para O Leito Do Pavimento

    Os materiais naturais a utilizar na construo do Leito do Pavimento so os referidos no Quadro 1 do sub-captulo 01.I.1-3.1, e obedecem ainda s caractersticas discriminadas nos pontos 1 a 3 do presente sub-captulo. Na regularizao de escavaes em rocha e em pedraplenos e aterros em solo-enrocamento o Leito do Pavimento ser construdo obrigatoriamente por materiais com as caractersticas referidas nos pontos 2 e 3 (Materiais Granulares). Quando as condies tcnico-econmicas e ambientais o justifiquem, podem ainda ser utilizados solos tratados com cimento ou com cal e/ou cimento. O reperfilamento da superfcie do leito do pavimento no extradorso das curvas com sobreelevao ser construdo com materiais granulares com caractersticas de sub-base. 1. SOLOS Os materiais para camadas de leito do pavimento em solos, devero ser constitudos por solos de boa qualidade, isentos de detritos, matria orgnica ou quaisquer outras substncias nocivas, devendo obedecer s seguintes caractersticas:

    Dimenso mxima iguala 75 mm

    Percentagem de material que passa no peneiro n 200 ASTM, mxima igual a20%

    Limite de liquidez, mximo igual a25%

    ndice de plasticidade, mximo igual a6%

    Equivalente de areia, mnimo igual 30%

    Valor de azul de metileno (material de dimenso inferior a 75 m), mximo igual a2,0

    CBR a 95% de compact. relativa, e teor ptimo em gua (Proctor Modificado), mnimo igual a10%

    Expansibilidade (ensaio CBR), mxima igual a1,5%

    Percentagem de matria orgnica igual a 0% 2. MATERIAIS GRANULARES NO BRITADOS No caso de ser utilizado material granular no britado, aluvionar ou outros resultantes das escavaes em rocha, o material, dever obedecer s seguintes caractersticas:

    A granulometria deve integrar se no seguinte fuso:

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    PGINA 14/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    PENEIRO

    ASTM

    PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA

    75,0 mm (3) 63,0 mm (2 1/2) 4,75 mm (n 4) 0,075 mm (n 200)

    100 90 - 100 35 - 70 0 - 12

    Limite de liquidez, mximo 25%

    Indice de plasticidade, mximo 6%

    Equivalente de areia, mnimo 30%

    Valor de azul de metileno (material de dimenso inferior a 75 m), mximo igual a2,0

    Perda por desgaste na mquina de Los Angeles (Gran. A), mxima igual a 45%

    a) Se o equivalente de areia for inferior a 30%, o valor de azul de metileno corrigido (VAc), dever ser inferior a 35, sendo calculado pela seguinte expresso:

    VAc = VA PP

    % #% #

    20010

    100

    VA - Valor de azul de metileno obtido pelo mtodo da mancha no material de dimenso inferior a 75 m (NF P 18-592) Nota: Se a percentagem de material passado no peneiro de 0,075 mm (n200 ASTM) for inferior ou igual a 5, a aceitao do material passa nicamente pelo respeito do especificado para o valor de L.A., desde que FR20. 3. MATERIAIS GRANULARES BRITADOS Estes materiais devem ser constituidos pelo produto de britagem de material explorado em formaes homogneas e ser isento de argilas, de matria orgnica ou de quaisquer outras substncias nocivas. Devero obedecer ainda s seguintes prescries:

    A granulometria, de tipo contnuo, deve integrar se, em princpio, no seguinte fuso:

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    PGINA 15/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    PENEIRO ASTM

    PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA

    37,5 mm (1 1/2) 31,5 mm (1 1/4) 19,0 mm (3/4) 9,51 mm (3/8) 6,3 mm (1/4)

    4,75 mm (n 4) 2,00 mm (n 10)

    0,425 mm (n 40) 0,180 mm (n 80) 0,075 mm (n 200)

    100 75 - 100 55 - 85 40 - 70 33 - 60 27 - 53 22 - 45 11 - 28 7 - 19 2 - 10

    Percentagem de material retido no peneiro ASTM de 19 mm (3/4), mximo. igual a30%

    Percentagem de desgaste na mquina de Los Angeles (Gran.A) 45% a)

    Limite de liquidez, mximo 25%

    Indice de plasticidade, mximo igual a 6%

    Equivalente de areia, mnimo 30%

    Valor de azul de metileno (material de dimenso inferior a 75 m), mximo 2,0

    a) 50% em granitos Se o equivalente de areia for inferior a 30%, o valor de azul de metileno corrigido (VAc), dever ser inferior a 35, sendo calculado pela seguinte expresso:

    VAc = VA PP

    % #% #

    20010

    100

    VA - Valor de azul de metileno obtido pelo mtodo da mancha no material de dimenso inferior a 75 m (NF P 18-592) NNNNOTA:OTA:OTA:OTA: Se a percentagem de material passado no peneiro de 0,075 mm (n200 ASTM) for inferior ou igual a 5, a aceitao do material passa nicamente pelo respeito do especificado para o valor de L.A., desde que FR20. 4. EM SOLOS TRATADOS COM CAL E CIMENTO 4.1 Cal A cal a utilizar no tratamento de solos ser a cal viva (em situaes particulares poder-se- utilizar cal apagada), podendo ser utilizada em p ou sob a forma de leitada, no caso de teores em gua naturais dos solos abaixo do ptimo, determinado pelo ensaio de compactao pesada.

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    PGINA 16/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    O teor mnimo em xidos de clcio e magnsio ser de 80% em peso quando determinado de acordo com as especificaes LNEC E 340-81 e E341-81. O teor em anidrido carbnico ser inferior a 5%. A anlise granulomtrica, por via hmida, dever fornecer as seguintes percentagens acumuladas mnimas, relativamente ao peso seco:

    Passada no peneiro ASTM n 20 (0,840 mm) 100

    Passada no peneiro ASTM n 100 (0,150 mm) 95

    Passada no peneiro ASTM n 200 (0,074 mm) 85 A superfcie especfica dever ser determinada de acordo com a especificao LNEC E 65-80. 4.2 Cimento O cimento a utilizar no tratamento de solos ser do tipo I ou II, classe 32,5, satisfazendo s Definies, Classes de Resistncia e Caractersticas da NP 2064 e s prescries do Caderno de Encargos para o Fornecimento e Recepo dos Cimentos (NP 2065) ou s prescries em vigor. 4.3 Solo A Tratar Com Cal O solo a ser tratado com cal, dever estar isento de ramos, folhas, troncos, razes, ervas, lixo ou quaisquer detritos orgnicos. A dimenso mxima dos elementos no ser superior a 70 mm. Os solos a utilizar no tratamento com cal devero ainda obedecer s seguintes caractersticas mnimas:

    Percentagem de material passada no peneiro n 200 ASTM, mximo igual a 85%

    ndice de plasticidade, mnimo 20%

    Percentagem de sulfatos expressa em SO3 (NP2106), mximo 0,2%

    Percentagem em matria orgnica, mximo 2%

    CBR imediato ( 95% Proctor Normal e Wnat), mnimo 5% 4.3 Solo Tratado Com Cal O solo-cal resultar de um estudo laboratorial especfico, devendo ser obtidas as seguintes caractersticas mnimas da mistura:

    Percentagem de cal, mnima 4%

    Limite de liquidez, mximo 25%

    Indice de plasticidade, mximo 6%

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    PGINA 17/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    Expanso relativa, mxima 0,3%

    CBR > 20

    CBR/CBRi 1 Os ensaios CBR e CBRi sero realizados em provetes de solo tratado (4 a 6 horas depois da mistura com cal) com a energia do ensaio Proctor Normal, para um teor em gua correspondente a 0,9Wopn da mistura. 4.4 Solo A Tratar Com Cimento Ou Cal E Cimento O solo a ser tratado com cimento, dever estar isento de ramos, folhas, troncos, razes, ervas, lixo ou quaisquer detritos orgnicos. Os solos a utilizar no tratamento com cimento devero satisfazer s seguintes caractersticas: Quando misturado em centralQuando misturado em centralQuando misturado em centralQuando misturado em central

    Dmx 50 mm

    Percentagem de material passada no peneiro n 200 ASTM, mxima 35%

    ndice de plasticidade, mximo 12% Quando misturado inQuando misturado inQuando misturado inQuando misturado in----situsitusitusitu

    Dmx 100 mm

    ndice de plasticidade, mximo 12% Poder-se-o utilizar solos com caractersticas diferentes das indicadas desde que o Adjudicatrio demonstre que o equipamento tem uma capacidade de desagregao suficiente de modo a conseguir uma mistura ntima e homgenea do solo com o cimento, e sempre aps aprovao da fiscalizao. Eventualmente, poder ser necessria a adio prvia de cal, caso os teores em gua naturais sejam iguais ou superiores ao teor ptimo de referncia mais 2%. 4.6 Solo Tratado Com Cimento Ou Cal E Cimento O solo-cimento e o solo-cal e cimento a utilizar em camadas de Leito do Pavimento, resultar de um estudo laboratorial especfico. A composio final da mistura ser determinada da forma seguinte: Caractersticas de curto prazoCaractersticas de curto prazoCaractersticas de curto prazoCaractersticas de curto prazo:

    Condies de autorizao de traficabilidade: Rc > 1,0 MPa;

    Resistncia imerso em idades jovens:

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    PGINA 18/84 CADERNO DE ENCARGOS TERRAPLENAGEM

    se VA 0,5 Rci/Rc60 0,80 se VA > 0,5 Rci/Rc60 0,60

    Rci - Resistncia compresso aos 60 dias (28 dias de cura normal mais 32 dias de imerso em gua) Rc60 - Resistncia compresso aos 60 dias (cura normal) Caractersticas de longo prazo (aos 28 ou 90Caractersticas de longo prazo (aos 28 ou 90Caractersticas de longo prazo (aos 28 ou 90Caractersticas de longo prazo (aos 28 ou 90 dias respectivamente dias respectivamente dias respectivamente dias respectivamente para os cimentos do tipo I ou II):para os cimentos do tipo I ou II):para os cimentos do tipo I ou II):para os cimentos do tipo I ou II):

    Resistncia compresso dimetral, mnima 0,25 Mpa

    Resistncia compresso simples, mnima 2,0 MPa

    01.2.2 Geotxteis Em Terraplenagem

    1. DISPOSIES GERAIS Os geotxteis a aplicar na obra, em terraplenagem ou com outras funes, devero ser submetidos aprovao da Fiscalizao, acompanhados de certificados de origem e ficha tcnica, bem como dos resultados do controlo de fabrico e referncia de obras em que tenha sido aplicado com idnticas funes. Nenhum tipo de geotxtil poder ser aplicado em obra sem a prvia aprovao da Fiscalizao, pelo que o seu estudo dever ser apresentado com, pelo menos, um ms de antecedncia. Dever ser imputrescvel, insensvel aco de cidos ou bases e inatacvel por micro-organismos ou insectos e possur as caractersticas mnimas estipuladas para as funes a que se destinam, definidas no projecto. O material dever apresentar textura e espessura homogneas, sem defeitos, devendo ser protegido, aquando do armazenamento, dos raios solares, de sais minerais e de poeiras, chuva ou gelo. No caso de ter havido deficincia no transporte, armazenamento ou manuseamento, ter-se-o de eliminar as primeiras espiras do rolo com defeito. Todas as caractersticas do geotxtil devero ser fixadas no projecto em funo das condies de obra. No caso dos geotxteis a usar em terraplenagens as suas caractersticas no devem todavia ser inferiores s caractersticas mnimas a seguir indicadas, a no ser que o seu dimensionamento, demonstre claramente ser aconselhvel, para aquelas condies especficas, adoptar outros valores. 2. GEOTXTEIS COM FUNES DE SEPARAO E/OU FILTRO

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    Independentemente do dimensionamento que tem de ser realizado para cada caso particular, preconiza-se que as caractersticas mnimas e mximas dos geotxteis a utilizar na base de aterros, sejam as seguintes: a) Solos de fundao com coeso no drenada (Cu > 25 kPa)

    Resistncia traco (EN ISO 10319), mnima 10 kN/m

    Extenso na rotura (EN ISO 10319), mnima 35%

    Resistncia ao punoamento (EN ISO 12236) 1,5 kN

    Permissividade (prEN 12040), mnima 0,1 s-1

    Porometria (O90) (Via hmida/Tc. LNEC), mxima 200 m b) Solos de fundao muito compressveis (Cu < 25 kPa)

    Resistncia traco (EN ISO 10319), mnima 15 kN/m

    Extenso na rotura (EN ISO 10319), mnima 40%

    Resistncia ao punoamento (EN ISO 12236) 1,5 kN

    Permissividade (prEN 12040), mnima 0,2 s-1

    Porometria (O90) (Via hmida/Tc. LNEC), mxima 150 m 3. MATERIAIS A APLICAR SOBRE OS GEOTXTEIS Os materiais a aplicar sobre geotxtil com funo de separao, na parte inferior do aterro, sero isentos de detritos, matria orgnica ou quaisquer outras substncias nocivas, obedecendo ainda s seguintes caractersticas mnimas:

    Dimenso mxima 200 mm

    Percentagem de material passada no peneiro n 200 ASTM 15%

    Limite de liquidez 25%

    ndice de plasticidade 6%

    Equivalente de areia 20% 4. MATERIAIS A APLICAR NA CAMADA DRENANTE SOBREJACENTE AO

    GEOTXTIL O material a aplicar sobre geotxteis com a finalidade de constituir uma camada drenante sob aterros, para escoamento das guas resultantes do processo de consolidao de formaes aluvionares muito compressveis, dever ser de qualidade uniforme, isento de matria orgnica ou de outras substncias prejudiciais e obedecer s seguintes caractersticas mnimas: 4.1 Areia

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    Granulometria de dimenses nominais 0,06 / 6 mm Percentagem de material passada no peneiro n 200 ASTM 6% Equivalente de areia 70% 4.2 Material Rochoso Dimenso mxima 200 mm Percentagem de material passada no peneiro n 200 ASTM 5% Equivalente de areia 60% Desgaste de Los Angeles (Granul.F) 50%

    01.2.3 MATERIAIS PARA DRENOS VERTICAIS

    1. Areia A areia a utlizar nos drenos verticais de areia, dever obedecer s seguintes caractersticas:

    Granulometria de dimenses nominais 0,06/ 6 mm

    Percentagem de material passada no peneiro n 200 ASTM 6%

    Equivalente de areia 70% 2. Geodrenos As especificaes dos geodrenos (com ncleo de plstico) a utilizar para acelerao do processo de consolidao dos solos, devero encontrar-se definidas no projecto, obedecendo s seguintes caractersticas mnimas:

    Largura 100 mm

    Capacidade de descarga 1,0 x 10-5 m3/s

    Permeabilidade do filtro 10-4 m/s

    01.2.4 MATERIAIS PARA ESTACAS DE BRITA

    A brita a utilizar em estacas de brita, dever obedecer s seguintes caractersticas:

    Granulometria de dimenses nominais 40 / 60 mm

    Desgaste de Los Angeles (Granul. F) 40%

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    01.2.5 MATERIAIS PARA MSCARAS E ESPORES DRENANTES

    O material a utilizar na construo de mscaras e espores drenantes deve ser material rochoso e obedecer s seguintes caractersticas: Mscaras - granulometria 100/500 mm Espores - granulometria 100/200 mm

    01.3

    01.4 MTODOS CONSTRUTIVOS

    01.4.1 Trabalhos Preparatrios

    1. LIMPEZA E DESMATAO As superfcies de terrenos a escavar ou a aterrar devem ser previamente limpas de construes, pedra grossa, detritos e vegetao lenhosa (arbustos e rvores) conservando todavia a vegetao sub-arbustiva e herbcea, a remover com a decapagem. A limpeza ou desmatao deve ser feita em toda a rea abrangida pelo projecto, e inclui a remoo das razes e do remanescente do corte de rvores. Quando a fundao do aterro caracterizada como compressvel, a desmatao no dever incluir, em princpio, as espcies arbustivas. Nas situaes em que esteja prevista a utilizao de geotxteis, a desmatao abranger todas as espcies cujo porte possa causar danos ao geotxtil. Nestes casos no se proceder ao seu desenraizamento. 2. DECAPAGEM As reas dos terrenos a escavar devem ser previamente decapadas da terra arvel e da terra vegetal ou com elevado teor em matria orgnica qualquer que seja a sua espessura. Esta operao deve ser sempre estendida s reas a ocupar pelos caminhos paralelos ou outros equipamentos (restabelecimentos, reas de servio, etc), e ser executada de uma forma bastante cuidada para evitar posteriores contaminaes dos materiais a utilizar nos aterros. A terra vegetal proveniente da decapagem ser aplicada imediatamente ou armazenada em locais aprovados pela Fiscalizao para aplicao posterior, ou conduzidas a depsito definitivo, ficando a cargo do Adjudicatrio quaisquer indemnizaes que porventura tenham lugar. No permitida a colocao provisria em cordo ao longo do traado. Desde que, por razes ambientais, no haja a convenincia de salvaguardar todas as terras vegetais disponveis, e no caso do solo de fundao no ser

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    compressvel, a decapagem s deve ser realizada quando os aterros tiverem uma altura no superior a 3 m. Acresce precisar que a operao de decapagem, definida em projecto, nada tem a ver com saneamentos. 3. SANEAMENTOS NA FUNDAO DOS ATERROS OU NO LEITO DO PAVIMENTO

    EM ESCAVAO Entende-se por saneamento a remoo de solos de m qualidade. No inclui a reposio, que ser com solos do tipo 01.I.1.3 no caso dos aterros, e com materiais para leito do pavimento em escavaes 01.I.2. Estes trabalhos, normalmente realizados na preparao das fundaes dos aterros ou cota onde assenta o do leito do pavimento em escavao, incluem ainda, o seu transporte a vazadouro, o espalhamento de acordo com as boas normas de execuo de modo a evitar futuros escorregamentos e alteraes no sistema de drenagem natural, e as indemnizaes a pagar por depsito. Para efeitos de medio s ser considerado como saneamento quando esta remoo for realizada em zonas pontuais e quando haja necessidade de se recorrer a equipamento especfico para este fim como seja o caso junto s linhas de gua de difcil acesso. Caso contrrio, estes trabalhos sero includos na rbrica 1.2.5 - escavao de solos a rejeitar por falta de caractersticas para aplicao em aterros, inclundo carga, transporte, espalhamento em vazadouro e eventual indemnizao por depsito, e considerada como uma sobrescavao em relao ao perfil terico. Qualquer saneamento exige a confirmao pela Fiscalizao, e a aprovao prvia da espessura e da extenso a sanear, sem o que no sero considerados para efeitos de medio. Todos os trabalhos de substituio de solos que o Adjudicatrio possa executar sem a respectiva aprovao prvia, no sero considerados. 4. PROTECO DA VEGETAO EXISTENTE Toda a vegetao arbustiva e arbrea da zona da estrada, nas reas no atingidas por movimentos de terras, ser protegida, de modo a no ser afectada com a localizao de estaleiros, depsitos de materiais, instalaes de pessoal e outras ou com o movimento de mquinas e viaturas. Compete ao Adjudicatrio tomar as disposies adequadas para o efeito, designadamente instalando vedaes e resguardos onde for conveniente ou necessrio. Da vegetao existente nas reas a escavar ou a aterrar, e que, de acordo com o previsto no projecto, for recupervel, ser transplantada, em oportunidade e para locais indicados no projecto ou pela Fiscalizao.

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    01.4.2 ATERROS

    1. DISPOSIES GERAIS No permitido o incio da construo dos aterros sem que previamente a Fiscalizao tenha inspeccionado os trabalhos preparatrios e aprovado a rea respectiva, e verificado se o equipamento de compactao proposto o mais adequado e se esto instalados em obra os meios de controlo laboratorial necessrios. Na preparao da base onde assentam os aterros (fundao), dever ter-se em ateno que, sempre que existam declives, dever dispr-se a superfcie em degraus de forma a assegurar a ligao adequada entre o material de aterro e o terreno natural. A altura dos degraus no deve em geral ser inferior espessura de duas camadas. Esta operao particularmente importante em traados de meia encosta, onde s devem ser executados aps terem sido removidos todos os materiais de cobertura, em particular depsitos de vertente ou solos com aptido agrcola. No aconselhvel a colocao, em camadas de aterros, de materiais com vrias provenincias ou com caractersticas geotcnicas diferentes, tendo em vista garantir por um lado a representatividade do controlo de qualidade, e por outro garantir que o aterro tenha um comportamento homogneo. Tal facto obrigar o Adjudicatrio a efectuar uma adequada gesto dos materiais. Quando tal no for possvel ao longo de toda a camada, h que garantir a utilizao do mesmo material em toda a largura da plataforma, dando portanto primasia ao sentido transversal em detrimento do sentido longitudinal. O teor em gua natural dos solos antes de se iniciarem as operaes de compactao deve ser to prximo quanto possvel do teor ptimo do ensaio de compactao utilizado como referncia, no podendo diferir dele mais de 20% do seu valor. Quando tal se verificar devem ser alvo de humidificao ou arejamento aps o espalhamento e antes da compactao. A utilizao de outros procedimentos, nomeadamente o tratamento com cal no caso de solos coerentes, exigir a aprovao prvia da Fiscalizao. No caso de solos coerentes (equivalente de areia inferior a 30 %), a compactao relativa de solos nos aterros, referida ao ensaio de compactao pesada (Proctor Modificado), deve ser, neste caso de pelo menos 90% no corpo do aterro e 95% na PSA. Quando os solos coerentes se apresentarem muito hmidos (wnat. 1,4 wopn), reagindo passagem do trfego da obra com o designado efeito de colcho, os valores da compactao relativa acima referidos devem ser reportados ao ensaio Proctor Normal, quer se tratem de solos no seu estado natural ou tratados com cal, exigindo-se para a sua obteno uma reduo da energia de compactao. Neste tipo de materiais devem ser utilizados de preferncia cilindros ps-de-carneiro.

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    No caso de solos incoerentes, (equivalente de areia superior a 30%), os valores de referncia reportados ao ensaio Proctor Modificado devem ser aumentados para 95% no corpo do aterro, garantindo-se 100% na PSA. Quando os materiais utilizados forem do tipo enrocamento ou solo-enrocamento, os parmetros de referncia para avaliar as condies de execuo, devem ser obtidos a partir das concluses dos aterros experimentais e dos correspondentes ensaios de laboratrio. Os aterros com solos ou com materiais do tipo solo-enrocamento tm sempre que ser construdos por forma a darem perfeito escoamento s guas. O declive transversal a adoptar no deve ser inferior a 6%. No fim de cada dia de trabalho no devem ficar materiais por compactar, mesmo no caso em que uma camada tenha sido escarificada para perda de humidade e no se tenha alcanado o objectivo pretendido. Nestes casos a camada deve ser compactada e reescarificada no dia seguinte, se as condies climatricas o permitirem. Na transio longitudinal de aterro para escavao, a ltima camada do aterro antes do Leito do Pavimento, deve ser prolongada 10 m dentro de escavao de forma a ser garantida uniformidade na capacidade de suporte fundao do pavimento ( nesta zona que deve ser executado o dreno transversal). Dever ser cumprida, rigorosamente, a geometria dos aterros prevista nos perfis transversais do projecto. No ser permitido que os aterros construdos tenham uma largura superior prevista. Quando por razes construtivas forem executadas sobrelarguras, estas devem ser removidas na operao de regularizao de taludes. Se a Fiscalizao concordar com a adopo deste procedimento para absorver parte dos materiais sobrantes, aplicar-se-o execuo destas sobrelarguras todas as exigncias definidas neste Caderno de Encargos. Este procedimento s ser admitido desde que as referidas sobrelarguras sejam construdas simultaneamente com a construo de cada camada. No ser permitida a sua construo aps a construo do aterro, nem a utilizao dos taludes como zona de depsito de materiais sobrantes. 2. PREPARAO DA FUNDAO DE ATERROS EM SITUAES PARTICULARES Na construo de aterros de pequeno porte (altura = 2 m) e aps execuo da decapagem, executar-se- uma sobreescavao, at uma cota que permita a execuo de pelo menos duas camadas de aterro subjacentes ao Leito do Pavimento. Esta sobreescavao ser considerada para efeitos de medio nas rbricas 01.2. Em zonas com afloramentos rochosos, designadamente quando ocorrem superfcie blocos de dimenses considerveis - disjunes esfricas - que condicionam o espalhamento e a compactao das camadas, h que promover a sua remoo ou a sua demolio se se pretender reutilizar o respectivo material na construo do aterro.

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    Nestas zonas ou quando os afloramentos rochosos ocorrentes sejam do tipo laje estes devem ser demolidos ou fracturados, de preferncia criando degraus, de modo a garantir adequadas condies de fundao s primeiras camadas do aterro. Na construo de aterros sobre terrenos que no suportem o peso do equipamento, a camada inferior, com a espessura mnima de 0,50 m, ser construda, de preferncia, com materiais granulares no plsticos, e assente sobre geotxteis, com as caractersticas definidas no cap. 01.I.3-2 e 4. O geotxtil ser aplicado, em princpio, segundo a direco longitudinal, com uma sobreposio mnima de 0,30 m ou 0,50 m em zonas com baixa capacidade de suporte ou preferenciais de trfego de obra. Em zonas localizadas, devido a uma muito baixa capacidade de suporte do solo de fundao, e caso o projecto no defina nada em contrrio, poder haver a necessidade de aumentar a sobreposio do geotxtil para 1,0 m e/ou aplic-lo transversalmente ao avano dos trabalhos. Sempre que as condies locais o aconselhem, designadamente quando o geotxtil tiver de ser aplicado debaixo de gua, poder recorrer-se a outros processos de ligao, nomeadamente a cosedura ou soldadura, desde que autorizado previamente pela Fiscalizao. Quando a rea onde iro ser utilizados geotxteis, independentemente da funo que se pretende que desempenhem - reforo, filtro e/ou separao - seja superior a 10.000 m2, o Adjudicatrio fornecer Fiscalizao um plano de execuo dos trabalhos envolvidos, contendo as seguintes informaes mnimas:

    Comprimento, largura, dimetro e peso dos rolos;

    Condies de armazenamento;

    Tipo de ligao dos geotxteis que se prope executar;

    Tipo e caractersticas dos equipamentos. Uma vez estendido o geotxtil, interdita a circulao de equipamento pesado da obra (como por exemplo bulldozers, ps mecnicas, dumpers ou compactadores) enquanto no for espalhada a camada es