Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Para esclarecimentos e informação adicional sobre o conteúdo desta publicação, por favor contactar: Departamento de Contas Nacionais e Coordenação Estatística:
[email protected] (Chefe de Departamento); [email protected] (Técnico superior)
Reprodução autorizada, excepto para fins comerciais, com indicação da fonte bibliográfica
©INE. Luanda, Angola – 2015
Director Geral
Camilo Ceita
Editor
Instituto Nacional de Estatística
Rua: Ho Chi Minh
Caixa Postal n.º 1215
Telefone: (+244) 226 420 730/1
www.ine.gov.ao
Luanda – Angola
Controlo de Qualidade
Camilo Ceita
Lukoki Artur
Impressão INE – Divisão de Reprografia
Difusão INE – Divisão de Informação e Difusão
Copyright: INE
Tiragem 150 Exemplares
Preço 500.00 KHz
Índice
Apresentação .................................................................................................................... 2
Síntese dos Resultados ..................................................................................................... 4
Sinais Convencionais......................................................................................................... 5
Principais Conceitos .......................................................................................................... 6
Notas Metodológicas ........................................................................................................ 8
Indicador de Clima Económico ....................................................................................... 11
Análise Sectorial ............................................................................................................. 12
Indústria Transformadora............................................................................................... 12
Construção ...................................................................................................................... 14
Comércio ......................................................................................................................... 16
Transportes ..................................................................................................................... 18
Turismo ........................................................................................................................... 20
Indústria Extractiva ......................................................................................................... 22
Comunicação .................................................................................................................. 24
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 2
Apresentação
No âmbito da consolidação da produção e difusão de informação estatística oficial, como instrumento
fundamental para a formulação, execução e controlo de políticas públicas, o Instituto Nacional de
Estatística (INE) apresenta mais uma edição da ‘‘Folha de Informação Rápida’’ sobre estatísticas da
Conjuntura Económica de Angola.
A apresentação desta publicação, de periodicidade trimestral, é o resultado de um trabalho iniciado no
terceiro trimestre de 2008 que, completo o ciclo económico, permite a comparação de períodos
homólogos.
A presente publicação tem como principal objectivo, retractar a situação económica do momento e a
disponibilização da informação estatística de curto prazo, permitindo uma maior resposta aos
instrumentos de avaliação e percepção das expectativas dos agentes económicos. A mesma resulta da
operação de recolha contínua do Inquérito de Conjuntura dos sectores da Indústria Extractiva,
Indústria Transformadora, Construção, Comércio, Comunicação, Turismo e Transportes nas províncias
de Luanda, Benguela, Huíla e Cuanza Sul. Cerca de 80% das empresas do país encontram-se localizadas
nessas quatro províncias e empregam aproximadamente 53,50% dos trabalhadores ao nível nacional.
O inquérito aos sectores da Indústria Extractiva e do Turismo foi implementado no 1º trimestre de
2011. Por essa razão só a partir do 1º trimestre de 2012, com a existência de dados de períodos
homólogos, nos foi possível iniciar a apresentação de gráficos adicionais que permitem a análise da
evolução dos dois sectores. No 3.º trimestre de 2013 iniciou o inquérito ao sector de Comunicação e,
pela mesma razão, só a partir do 3º trimestre de 2014, foi possível apresentar os respectivos gráficos.
O INE aproveita essa oportunidade para agradecer às entidades informadoras e a todos que
colaboraram de forma directa ou indirecta tornando possível a elaboração desta publicação.
Eventuais comentários, críticas, sugestões ou esclarecimentos, para melhorar a presente publicação,
poderão ser remetidos ao Instituto Nacional de Estatística, Departamento de Contas Nacionais e
Coordenação Estatística-DCNCE.
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 4
Síntese dos Resultados
De forma resumida apresentam-se as tendências do Indicador de Confiança dos sete sectores, tendo por base a resposta ao Inquérito de Conjuntura, das empresas seleccionadas que influenciaram o Clima Económico em Angola no 2º Trimestre de 2015.
A Conjuntura Económica é desfavorável para os sectores da indústria transformadora e construção, pois os indicadores apresentaram tendências negativas, permaneceram abaixo da média da série e decresceram em relação ao período homólogo.
Indústria Transformadora Construção
Os indicadores de confiança dos sectores de comércio e transportes apresentaram tendências negativas e situaram-se abaixo da média da série, sendo deste modo a Conjuntura também desfavorável.
Comércio Transportes
No sector de indústria extractiva e turismo a Conjuntura Económica é desfavorável, pois os indicadores evoluíram negativamente em relação ao período homólogo, apresentaram tendências negativas e permaneceram abaixo da média da série.
Indústria Extractiva Turismo
A conjuntura económica é desfavorável para o sector de comunicação, porque o indicador manteve a tendência dos trimestres anteriores, permanecendo abaixo da média da série.
Comunicação
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 5
Sinais Convencionais
Nd Dados não Disponíveis - Valor nulo % Percentagens
Siglas IC Indicador de Confiança ICE Indicador de Clima Económico INE Instituto Nacional de Estatística FUE Ficheiro de Unidades Estatísticas GUE Guiché Único da Empresa Kz Kwanzas MM3 Média Móvel três Termos RGE Registo Geral de Empresas VE Valores efectivos VVN Volume de Negócios SRE Saldo de Respostas Extremas NPS Número de Pessoal ao Serviço
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 6
Principais Conceitos
Actividade Económica: resultado da combinação dos factores produtivos (mão-de-obra, matérias-
primas, equipamento, etc.), com vista à produção de bens e serviços. Independentemente dos factores
produtivos que integram o bem ou o serviço produzido, toda a actividade pressupõe, em termos
genéricos, uma entrada de produtos (bens ou serviços), um processo de incorporação de valor
acrescentado e uma saída (bens ou serviços).
Actividade Principal: representa a maior importância no conjunto das actividades exercidas pela
actividade económica. A determinação da mesma é feita com base nos seguintes critérios: 1. Volume de
Negócios; 2. Pessoal ao Serviço e 3. Produção.
Base Monetária: soma de papel-moeda e reservas bancárias.
Despesa: total dos gastos efectuados pelos agentes económicos na aquisição de bens e serviços finais
produzidos pela sociedade.
Depreciação de Bens: parte do valor da benfeitoria causada por obsolescência física, económica ou
funcional.
Depreciação da Moeda: perda do valor de uma unidade monetária pela variação dos preços na
economia
Empresa: entidade (correspondendo a uma unidade jurídica ou ao mais pequeno agrupamento de
unidades jurídicas ou institucionais) dotada de autonomia de organização e de decisão na afectação dos
recursos às suas actividades de produção, exercendo uma ou várias actividades, num ou vários locais.
Indicador de Confiança: percepção dos empresários sobre o desempenho tendencial do respectivo
sector de actuação num período curto determinado.
Índice de Preços no Consumidor: indicador económico que serve para medir a variação de preços de um
conjunto de bens e serviços seleccionados no tempo e no espaço.
Impostos: pagamentos obrigatórios cobrados pelas administrações públicas às unidades residentes pela
produção, venda, compra ou utilização de bens e serviços que incidem sobre os custos de produção.
Investimento: conjunto de importâncias despendidas com a aquisição de imobilizado que a unidade
estatística de observação utiliza como meio de realização dos seus objectivos.
Juros: termos do instrumento financeiro acordado entre um mutuante e um mutuário, os juros são o
montante a pagar pelo segundo ao primeiro ao longo de um determinado período de tempo sem
reduzir o montante do capital em dívida. Incluem os rendimentos de propriedade relativos a créditos
financeiros, tais como os depósitos bancários e outros análogos, títulos ao curto prazo, obrigações e
outros créditos.
Limitação de Actividade: existência de factores que impedem o normal funcionamento da empresa.
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 7
Preço de Venda: preço médio dos bens ou serviços vendidos pela empresa.
Produtos Comercializados: distribuição percentual dos produtos comercializados pelas empresas tendo
como referência as origens nacionais ou estrangeiras.
Produção: combinação dos factores produtivos (mão – de - obra, matérias primas e equipamentos), com
vista a produzir um determinado bem ou serviço.
Produto Interno Bruto (PIB): somatório do valor dos bens e serviços finais produzidos dentro das
fronteiras geográficas do país, sem que se exclua desse total o desgaste do stock de capital verificado no
período.
Renda: somatório das remunerações recebidas pelos proprietários dos factores de produção com
retribuição pela utilização de seus serviços nas actividades produtivas.
Stocks: montante de mercadorias existentes no armazém.
Saldo de Respostas Extremas (S.R.E): diferença entre as respostas positivas e negativas divididas pelo
número de respostas.
Saldo: valor final obtido no final numa determinada rubrica e num determinado período.
Taxa de Câmbio: poder de compra de uma moeda em relação à outra.
Transferências: fluxos que originam receitas ou despesas entre os agentes de transacções e que não
têm como contrapartida um produto (bem ou serviços).
Vendas: total das importâncias facturadas (em Kwanzas) durante o período em referência.
Volume de Negócios (VVN): total das importâncias facturadas (em Kwanzas) durante o período em
referência, corresponde ao somatório das vendas de mercadorias e das prestações de serviços.
Variação Homóloga: comparação de um determinado indicador em períodos semelhantes intercalado
por intervalos de épocas.
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 8
Notas Metodológicas
Os resultados do inquérito qualitativo de conjuntura não são apresentados em termos quantitativos, ou seja, quanto foi ou cresceu a economia, mas sim em como variou o comportamento ou a tendência da economia (p. ex. aumento, diminuição, estabilização).
Os números ilustrados nos gráficos representam a intensidade das principais variáveis do indicador de
confiança dos sectores da Indústria Extractiva, Indústria Transformadora, Construção, Comércio,
Turismo e Transportes, tendo em conta as opiniões de 631 empresas distribuídas nas quatro províncias,
objecto de observação.
O Indicador de Clima Económico (ICE) é um instrumento de avaliação das expectativas dos empresários
sobre a evolução da economia no curto prazo. Este indicador é resultado da média aritmética simples
dos Saldos das Respostas Extremas (SER) das variáveis que compõem os diferentes Indicadores de
Confiança (IC) sectoriais após a sua normalização e aplicada a média móvel.
Amostra por sectores
Indústria Extractiva: é constituída por 32 empresas com maior relevância na economia. A
província de Luanda apresenta maior número de empresas com 29, seguida de Benguela e Huíla, com 2 e 1, respectivamente.
Indústria Transformadora: é constituída por 150 empresas distribuídas por Luanda com 81; Benguela com 30; Cuanza Sul com 23 e Huíla com 16.
Construção: são 50 empresas das quais, Luanda com 27; Benguela com10; Cuanza Sul com 8 e
Huíla com 5.
Comércio: 300 empresas com maior relevância no sector: Luanda com 162; Benguela com 60;
Cuanza Sul com 45 e Huíla com 33.
Turismo: 49 empresas do sector mais representativas. A província de Luanda apresenta maior
número com 45, seguida da Huíla com 3 e Benguela com 1.
Transportes: 50 empresas, das quais Luanda com 27, Benguela com 10, Cuanza Sul com 8 e Huíla
com 5.
Comunicação: 30 empresas, todas localizadas em Luanda.
Período de Recolha: Quatro semanas
Início da Recolha: última semana do trimestre ou primeira semana do trimestre seguinte
Âmbito Geográfico: Benguela, Huíla, Luanda e Cuanza Sul
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 9
Ramos de Actividades Sectores: Indústria Transformadora, Construção, Comércio, Transportes, Turismo e Indústria Extractiva
Indicador de Clima Económico (ICE): Média aritmética simples das seguintes variáveis:
Comércio em Estabelecimentos:
1. Vendas
2. Perspectiva de Encomendas
3. Actividade Actual
4. Perspectiva de Actividade
Construção:
1. Actividade Actual
2. Perspectiva da Carteira de Encomendas
3. Perspectiva de Emprego
Indústria Transformadora:
1. Produção Actual
2. Volume de Negócios
3. Perspectivas da Produção
4. Stocks
Transporte:
1. Actividade Actual
2. Perspectivas da Actividade
3. Perspectivas de Emprego
Turismo:
1. Actividade actual
2. Perspectiva de actividade
3. Perspectiva de emprego
Indústria Extractiva:
1. Produção
2. Perspectiva de produção
3. Perspectiva de exportação
4. Perspectiva de emprego
Comunicação
1. Actividade Actual
2. Perspectiva de Actividade
3. Perspectiva de procura dos serviços
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 10
Indicador de Confiança (IC) por Sectores
Para o Sector da Indústria Transformadora, são consideradas as seguintes variáveis principais:
1. Produção Actual
2. Perspectivas da Produção
3. Perspectivas do Emprego
Sector de Construção:
1. Carteira de encomendas actual
2. Perspectivas da actividade
3. Perspectivas de emprego
Sector do Comércio:
1. Actividade actual
2. Perspectivas de actividade
3. Stocks.
Sector dos Transportes:
1. Actividade actual
2. Perspectivas da actividade
3. Perspectivas de emprego
Turismo
1. Actividade da Empresa
2. Perspectiva da Empresa
3. Perspectiva de Emprego
Indústria Extractiva
1. Produção
2. Perspectiva de produção
3. Perspectiva de Exportação
Comunicação
1. Actividade Actual
2. Perspectiva de Actividade
3. Perspectiva de procura dos serviços
Saldo de Respostas Extremas (SRE): diferença entre as respostas positivas (+1) e respostas negativas (-1), dividido pelo número total de respostas, i.e., SRE= [(S. Positivo – S. Negativo)]/N. Ponderação: número de pessoas ao serviço (NPS), atribuindo o peso relativo das empresas
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 11
Indicador de Clima Económico
O clima económico permaneceu desfavorável no 2º trimestre de 2015, dado que o indicador de confiança manteve a tendência negativa, evoluiu negativamente em relação ao período homólogo e permaneceu abaixo da média da serie.
Gráfico 1 - Indicador de Clima Económico (VE-MM3)
Quadro 1 - Indicador de Confiança e Respectivas Séries de Base (MM3; SRE; Séries Corrigidas de
Sazonalidade)
Início da Série
Média* Valor
Mínimo Máximo
Valor Data Valor Data
1 Indicador de Confiança Comercio em Estabelecimento (2+3+4)/3 3º T 2008 14 -12 2ºT 2015 24 3ºT 2008
2 Actividade Actual 3º T 2008 6 -16 2ºT 2015 26 2ºT 2014
3 Perspectiva Actividade 3º T 2008 37 -2 2ºT 2015 63 3ºT 2008
4 Stocks com sinal invertido 3º T 2008 -1 -19 2ºT 2015 21 2ºT 2013
9 Indicador de Confiança Construção (10+11+12)/3 3º T 2008 -13 -67 2ºT 2015 59 1ºT 2009
10 Carteira de Encomenda Actual 3º T 2008 -29 -66 2ºT 2015 52 1ºT 2009
11 Perspectiva de Actividade 3º T 2008 -4 -77 2ºT 2015 54 4ºT 2008
12 Perspectiva de Emprego 3º T 2008 -5 -57 2ºT 2015 72 4ºT 2008
17 Indicador de Confiança da Indústria Transformadora (18+19+20)/3 3º T 2008 18 -11 2ºT 2015 37 3ºT 2009
18 Produção Actual 3º T 2008 17 -29 2ºT 2015 57 3ºT 2008
19 Perspectiva Produção 3º T 2008 34 16 2ºT 2011 54 3ºT 2008
20 Perspectiva de Emprego 3º T 2008 7 -22 2ºT 2015 41 3ºT 2009
21 Indicador de Confiança Transportes e Serviços Auxiliares aos Transportes (22+23+24)/3 3º T 2008 31 12 1ºT 2010 54 3ºT 2008
22 Actividade Actual 3º T 2008 18 -10 1ºT 2010 39 3ºT 2008
23 Perspectiva Actividade 3º T 2008 58 37 1ºT 2010 94 3ºT 2008
24 Perspectiva Emprego 3º T 2008 18 -8 4ºT 2011 47 2ºT 2009
25 Indicador de Confiança do Turismo (26+27+28)/3 1º T 2011 3 -8 4ºT 2011 18 1ºT 2014
26 Actividade da Empresa 1º T 2011 -10 -27 3ºT 2011 7 2ºT 2014
27 Perspectiva da Empresa 1º T 2011 21 2 2ºT 2015 37 1ºT 2014
28 Perspectiva de Emprego 1º T 2011 -1 -13 2ºT 2015 11 1ºT 2014
29 Indicador de Confiança da Indústria Extractiva (30+31+32)/3 1º T 2011 10 -20 1ºT 2015 26 3ºT 2013
30 Produção 1º T 2011 4 -33 1ºT 2015 42 1ºT 2014
31 Perspectiva de Produção 1º T 2011 15 -36 2ºT 2015 48 1ºT 2013
32 Perspectiva de Exportação 1º T 2011 12 -2 2ºT 2015 25 4ºT 2011
33 Indicador de Confiança de Comunicação(34+35+36)/3 3º T 2013 65 36 2ºT 2015 86 3ºT 2013
34 Actividade Actual 3º T 2013 45 14 2ºT 2015 67 1ºT 2014
35 Perspectiva Actividade 3º T 2013 65 42 2ºT 2013 42 2ºT 2015
36 Perspectiva de Procura dos Serviços 3º T 2013 85 51 2ºT 2015 51 2ºT 2015
37 Indicador de Clima Económico 3º T 2008 15 2 4ºT 2010 31 2ºT 2009
14
25
26
31
24
25 25
20
10
2 5
10
10 10 10 10 10 11 12 13
18 17 18 19 19 16
11
2
0
5
10
15
20
25
30
35
ICE Média
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 12
24
29 30
39 41
34
21
14 14
8
1 0
8
0
3
-1
7
-3 -3 -8
0 -1
9
-1 -4
-19
-13
-22 -30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
Perspectiva de Emprego
Análise Sectorial
Indústria Transformadora
De acordo com os resultados do trimestre em referência, constatou-se que o indicador de confiança mais uma vez contrariou a tendência do trimestre anterior e atingiu o valor mais baixo da série, sendo desfavorável a Conjuntura Económica no sector.
Gráfico 1 - Indicador de Confiança Indústria Transformadora (VE-MM3)
Esse comportamento deveu-se à evolução desfavorável de todas as variáveis que compõem o indicador.
Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança da Indústria Transformadora (VE-MM3)
Gráfico 2
Gráfico 3
25
30 32 36 37
33 29
23 25
20 14
13
15 18
15 14 17
19
9 11 18 12
16 10
14 3 3
-11
-20
-10
0
10
20
30
40
IC Média
57
47 42
31
25 23 23 17 19 20 21
23
13
23
6 9
1
17
11 16
4
18
11 12 13
6
-5
-29
54
45 44 38
45 41
45
39 41
31
24
16
25
32 37 36
43 43
38
27
34
25 30
19
32
22 26
18
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
Produção actual Perspectiva de Produção
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 13
Em relação às limitações de actividades, menos empresas registaram constrangimentos ao desenvolverem as suas actividades em comparação ao período homólogo.
Gráfico 4 - Limitações de Actividade
Na opinião dos empresários, as dificuldades financeiras, a falta de matérias primas e as frequentes avarias mecânicas nos equipamentos foram os principais constrangimentos. No entanto, constrangiram também as indústrias transformadoras a falta de água, energia e recursos humanos qualificados.
Gráfico 5 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas
77
66
2014-II 2015-II
60
65
70
75
80
19
35
32 31
44
40
16
29
12
27
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Dificuldades financeira Falta de mão de obra Falta de materia prima Falta de água e energia Frequentes avariasmecânicas nosequipamentos
2014-II
2015-II
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 14
21
44
52
38
8 -3 -2 -6
-38
-47 -48
-34 -35
-44 -46 -46 -40
-52 -59
-63 -60 -58
-48 -41
-35
-37
-53
-66
34
54 47
40
13 7 4
-4 -15
-22 -24
-15 -10 5
16 18 13
4 0
-1 -11 -20
-26 -25 -29
-41
-60
-77
-100
-80
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
Carteira de Encomenda Actual Perspectiva de Actividade
33
57 59 52
18 3
-6
-19
-40 -46
-37
-20 -18 -15
-10
-4 -6 -15
-25
-23 -26 -39
-30
-27 -25 -35
-52
-67
-80
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
IC Média
42
72 70 66
19
9
-13
-25
-54 -55
-38
-11 -9
-5
0
9 7 2
-4 -5 -15
-21
-16 -14
-10
-28
-43
-57
-80
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
Perspectiva de Emprego
Construção
O indicador de confiança do sector da construção manteve a tendência dos trimestres anteriores e evoluiu negativamente em relação ao período homólogo.
Gráfico 1 - Indicador de Confiança Construção (VE-MM3)
O comportamento negativo deveu-se essencialmente à redução da carteira de encomendas actual, das perspectivas da actividade e de emprego nos próximos três meses.
Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança Construção (VE-MM3)
Gráfico 2
Gráfico 3
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 15
No segundo trimestre de 2015 mais empresas do sector da construção tiveram limitações nas suas actividades em relação ao período homólogo.
Gráfico 4 – Limitações da Actividade
A insuficiência da procura e as dificuldades na obtenção de créditos bancários foram os principais constrangimentos que influíram negativamente nas actividades das empresas construtoras, assim como o nível elevado das taxas de juros, a deterioração das perspectivas de venda, o excesso de burocracia e as regulamentações estatais.
Gráfico 5 - Principais Factores que limitaram a Actividade das Empresas
53
97
2014-II 2015-II
0
20
40
60
80
100
120
13
8
36
18 18
46
22
47
28
39
Dificuldades na obtençãode credito bancário
Excesso de burocracias eregulamentação estatais
Insuficiencia da procura Deterioração dasperspectivas de vendas
Nivel elevado da taxa dejuro
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2014-II
2015-II
15 13 12
5 1
7
12 10
5 -1 -1 -7 0
6 9
6 -1 1
4 5 5
13
19
26
14
6
-12
-16
63
56
48
38
30
36 37
44 40 40
46 44 47
40 41 41 42 41 40 41 37
23 24 24
38
22
18
-2
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
Actividade Actual Perspectiva de Actividade
-6
-7 -6 -7 -5 -7
-5 -4 -3
3 -3 -2
-9
-3 -2
-4
-4
6
16
21
18
10
4
-2 -1 -1
-20 -19
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
Stocks
Comércio O indicador de confiança do sector do Comércio no segundo trimestre de 2015 manteve a tendência do trimestre anterior, permaneceu abaixo da média da série e evoluiu negativamente em relação ao período homólogo.
Gráfico 1 - Indicador de Confiança Comércio (VE-MM3)
A evolução negativa deveu-se ao comportamento desfavorável de todas as variáveis que compõem o indicador.
Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança Comércio (VE-
MM3)
Gráfico 2
Gráfico 3
24 21
18
12 8
12
15 17
15 14 13 12 13
14
16
12 12 16
24 23
17
12
15 16 17
9
2
-12 -15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
IC Média
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 17
De acordo com os empresários, mais empresas sentiram dificuldades ao desenvolverem as suas actividades em comparação ao período homólogo.
Gráfico 4 - Limitações de Actividade
Na opinião dos mesmos, as dificuldades financeiras, o excesso de burocracia e regulamentações estatais foram as principais limitações. No entanto, limitaram também as empresas do sector a insuficiência da procura e a ruptura de stocks.
Gráfico 5 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas
61
71
2014-II 2015-II
56
58
60
62
64
66
68
70
72
8
36
11
8
23 24
31 29
14
44
Ruptura de stocks Excesso de burocracia eregulamentações estatais
Insuficiencia da procura Preços de vendademasiado elevados
Dificuldades Financeiras
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2014-II
2015-II
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 18
28
41 43
47
36
23
10 13
14
5 2
-5
5
-8 -8 -6
13
20
27 29
31
25
16 16
22 21
29
13
-20
-10
0
10
20
30
40
50
Perspectiva de Emprego
Transportes
Apesar da evolução positiva do indicador em relação ao periodo homólogo, a Conjuntura Económica no sector dos transportes passou a ser desfavorável, pois apresentou uma tendência negativa e situou-se abaixo da média da série.
Gráfico 1 - Indicador de Confiança Transportes (VE-MM3)
A evolução positiva do indicador em relação ao trimestre homólogo deveu-se à relativa melhoria da actividade actual e das perspectivas para o trimestre seguinte.
Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança Transportes
(VE-MM3)
Gráfico 2
Gráfico 3
54 48
44 37
26 19
12
21
13
20
22 26
32
25 27
35 36 38 42 42
33
21 27 27
32 30 35
29
0
10
20
30
40
50
60
IC Média
39
31
24
15
-3 -4 -10
7 2
12 14 18
13 13 10
23 26
38 38 39 38
29
19
12 7
14 15 18
94
73
64
49 47
39 37
44 46 45
51
64
77 71
78 75
68
56 56 56
49
37
47 54
67
56 60
56
-20
0
20
40
60
80
100
Actividade Actual Perspectiva de Actividade
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 19
No trimestre em referência, menos empresas sentiram limitações ao desenvolverem as suas actividades em relação ao período homólogo.
Gráfico 4 - Limitações de Actividade
Na opinião dos empresários, as dificuldades financeiras, a concorrência e a insuficiência da procura foram os principais obstáculos. No entanto, as dificuldades na obtenção de créditos bancários e em encontrar recursos humanos com formação apropriada também limitaram as actividades das empresas do sector dos transportes.
Gráfico 5 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas
86
65
2014-II 2015-II
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
38
76
0
10
36
19
51
8
14 11
Concorrência Dificuldade Financeira Dificuldades naobtenção de créditos
bancários
Insuficiencia daprocura
Dificuldade emencontrar pessoal
qualificado
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2014-II
2015-II
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 20
-8
-17
-27 -24 -23
-15
-20 -17
-9 -8 -5 -3
5 7
0 -4 -8
-10
33
15 11
6
19
24 28
14 13 13
26
32
37 33
32
25
18
2
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
Actividade da Empresa Perspectiva da Empresa
Turismo A Conjuntura Económica no sector do turismo continuou desfavorável no segundo trimestre de 2015, visto que o indicador manteve a tendência negativa dos trimestres anteriores.
Gráfico 1 – Indicador de Confiança Turismo
Observou-se ainda uma evolução negativa em relação ao período homólogo resultante do comportamento desfavorável de todas variáveis que compõem o indicador.
Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança Turismo (VE-
MM3)
Gráfico 2
Gráfico 3
10
-6 -7 -8
-2 -2
2
-4 -2
-1
12
16 18 16
13
9
0
-7
-10
-5
0
5
10
15
20
IC Média
6
-3
-4 -6
-1
-4
-1
-11
-8 -8
4
9 11
8 8
5
-9
-13 -15
-10
-5
0
5
10
15
Perspectiva de Emprego
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 21
Quanto aos constrangimentos, menos empresas tiveram dificuldades nas suas actividades em comparação ao período homólogo.
Gráfico 4 - Limitações de Actividade
As dificuldades financeiras, os preços de venda demasiado elevados, o elevado absentismo dos recursos humanos, assim como o excesso de burocracia e regulamentações estatais foram os principais constrangimentos que limitaram as actividades das empresas.
Gráfico 5 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas
62
38
2014-II 2015-II
0
10
20
30
40
50
60
70
39
3
12
32
37
10
23
27
19
16
Insuficiência da procura Preços de vendademasiado elevados
Dificuldades financeiras Elevado absentismo dopessoal ao serviço
Excesso de burocracia eregulamentações estatais
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2014-II
2015-II
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 22
15
19
24 25
20
13 11
8 10 10
13
6 3
10
13 11
2
-2
-5
0
5
10
15
20
25
30
Perspectiva de Exportação
-29
-6
4 11
1 -6
-4 9
2
16 20
31
42 34
10
-12
-33
-22
12 6
17 19 14
4
18
36
48 48 46
32
14 7 9
2
-21
-36
-60
-40
-20
0
20
40
60
Produção Perspectiva de Produção
Indústria Extractiva
No 2º trimestre de 2015 constatou-se que o indicador de confiança do sector da indústria extractiva manteve a tendência negativa dos trimestres anteriores e permaneceu abaixo da média da série.
Gráfico 1 - Indicador de Confiança Indústria Extractiva
Observou-se também uma evolução desfavorável do indicador em relação ao período homólogo resultante do comportamento negativo das variáveis que o compõem.
Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança Indústria Extractiva (VE-MM3)
Gráfico 2
Gráfico 3
-1 9
15 18
11
4 8
18
18
25
31
14 20
17
11 0
-17 -20
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
IC
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 23
De acordo com os empresários, menos empresas sentiram limitações ao desenvolverem as suas
actividades em comparação ao trimestre homólogo.
Gráfico 4 - Limitações de Actividade
Os factores que mais limitaram as actividades foram: as dificuldades financeiras, a falta de mão-de-obra especializada e o excesso de burocracia.
Gráfico 5 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas
69
37
2014-II 2015-II
0
10
20
30
40
50
60
70
80
17
32
17
48
20
6 6
27
23 21
Falta de produtosintermédios e
energético
Frequentes avariasmecânicas nosequipamentos
Dificuldades financeira Falta de mão de obraespecializada
Excesso deinterferências e
regulamentaçõesestatais
0
10
20
30
40
50
60
2014-II
2015-II
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 24
67
58 56 47 49
36 32
14
98
79 70
57 53
62 57
42
0
20
40
60
80
100
120
2013-III IV 2014-I II III IV 2015-I 2015-II
Actividade Actual Perspectivas de Actividade
91 92 94 95 94 87
72
51
0
20
40
60
80
100
2013-III IV 2014-I II III IV 2015-I 2015-II
Perspectiva procura serviço
Comunicação
No sector de comunicação o indicador de confiança manteve a tendência descendente dos
trimestres anteriores, permaneceu abaixo da média da série e evoluiu negativamente em
comparação ao periodo homólogo.
Gráfico 1 - Indicador de Confiança Comunicação
A redução da actividade actual, das perspectivas da actividade e a reduzida procura dos
serviços foram as causas do comportamento negativo do indicador no trimestre em
referência.
Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança Comunicação
(VE-MM3)
Gráfico 2
Gráfico 3
86 76 73
66 66 62
54
36
0
20
40
60
80
100
2013-III IV 2014-I II III IV 2015-I 2015-II
IC Média
Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica II Trimestre 2015 25
Quanto às limitações, constatou-se que mais empresas do sector de comunicação registaram dificuldades ao desenvolverem as suas actividades face ao trimestre homólogo.
Gráfico 4 - Limitações de Actividade
As principais limitações foram a pouca procura, a concorrência, o excesso de burocracia, as
dificuldades financeiras e de obtenção de créditos bancários.
Gráfico 5 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas
26
63
0
10
20
30
40
50
60
70
2014-II 2015-II
0 2
1
20 21
13
6
4
1
10
0
5
10
15
20
25
Pouca Procura Dificuldades Financeiras Dificuldades na obtençãode créditos bancários
Excesso de burocracia eregulamentações estatais
Concorrência
2014-II
2015-II