12
Revisado pelo orientador. 1 Orientando: Tobias Ribeiro Ferreira, graduando do curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão, [email protected] ; 2 Co-autora: Bárbara Crysthine de Sousa Lopes, graduando do curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão, [email protected] ; 3 Co-autor: Rhuan Karlo de Queiroz Souza, graduando do curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão, [email protected] ; 4 Orientador: Rodrigo Gustavo Delalibera Professor do curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão, [email protected] Endereço: Avenida Dr. Lamartine Pinto de Avelar nº 1120, Setor Universitário, 75.704-020, departamento de Engenharia Civil. CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DE PLANILHAS ELETRÔNICAS T. R. Ferreira 1 , B. C. S. Lopes 2 , R. K. Q. Souza 3 , R. G. Delalibera 4 Engenharia Civil – Campus Catalão 1. [email protected] ; 2. [email protected]; 3. [email protected] ; 4. [email protected] 1. INTRODUÇÃO Blocos sobre estacas são elementos de vital importância na infraestrutura de uma obra que seja projetada e executada por meio de estacas. Para que possa existir um correto dimensionamento dos blocos de coroamento (ou blocos sobre estacas), é necessário o prévio conhecimento das reações nas estacas. A pesquisa conduzirá o usuário a determinar o número de estacas por pilar, bem como encontrar os valores de reações dentro das variáveis adotadas no desenvolvimento da rotina computacional. Variáveis essas que estão relacionadas ao tipo de estaca, forma de execução, quantidade e disposição das estacas. Toda edificação tem como resultado um conjunto de esforços que deverá ser obrigatoriamente suportado pelo terreno sobre o qual serão construídas suas fundações. Quando as camadas superficiais do solo não resistem aos esforços solicitantes é necessário buscar camadas resistentes mais profundas, para isso, se faz necessária a utilização de fundações profundas (estacas ou tubulões). Segundo a NBR 6122:2010, fundações profundas são definidas como sendo um elemento de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, e que está assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m.

CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DE PLANILHAS ELETRÔNICAS

Embed Size (px)

DESCRIPTION

CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DEPLANILHAS ELETRÔNICAS

Citation preview

  • Revisado pelo orientador. 1 Orientando: Tobias Ribeiro Ferreira, graduando do curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Gois, Campus Catalo, [email protected] ; 2 Co-autora: Brbara Crysthine de Sousa Lopes, graduando do curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Gois, Campus Catalo, [email protected] ; 3 Co-autor: Rhuan Karlo de Queiroz Souza, graduando do curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Gois, Campus Catalo, [email protected] ; 4 Orientador: Rodrigo Gustavo Delalibera Professor do curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Gois, Campus Catalo, [email protected] Endereo: Avenida Dr. Lamartine Pinto de Avelar n 1120, Setor Universitrio, 75.704-020, departamento de Engenharia Civil.

    CLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DE

    PLANILHAS ELETRNICAS

    T. R. Ferreira1, B. C. S. Lopes2, R. K. Q. Souza3, R. G. Delalibera4

    Engenharia Civil Campus Catalo 1.

    [email protected]; 2. [email protected]; 3. [email protected]; 4. [email protected]

    1. INTRODUO Blocos sobre estacas so elementos de vital importncia na infraestrutura de uma obra

    que seja projetada e executada por meio de estacas. Para que possa existir um correto

    dimensionamento dos blocos de coroamento (ou blocos sobre estacas), necessrio o prvio

    conhecimento das reaes nas estacas. A pesquisa conduzir o usurio a determinar o nmero

    de estacas por pilar, bem como encontrar os valores de reaes dentro das variveis adotadas

    no desenvolvimento da rotina computacional. Variveis essas que esto relacionadas ao tipo

    de estaca, forma de execuo, quantidade e disposio das estacas.

    Toda edificao tem como resultado um conjunto de esforos que dever ser

    obrigatoriamente suportado pelo terreno sobre o qual sero construdas suas fundaes.

    Quando as camadas superficiais do solo no resistem aos esforos solicitantes necessrio

    buscar camadas resistentes mais profundas, para isso, se faz necessria a utilizao de

    fundaes profundas (estacas ou tubules). Segundo a NBR 6122:2010, fundaes profundas

    so definidas como sendo um elemento de fundao que transmite a carga ao terreno pela

    base (resistncia de ponta), por sua superfcie lateral (resistncia de fuste) ou por uma

    combinao das duas, e que est assente em profundidade superior ao dobro de sua menor

    dimenso em planta, e no mnimo 3 m.

  • Dentro desse contexto podem ser includas as estacas, descrita tambm pela NBR

    6122:2010 como, elemento de fundao profunda executada inteiramente por equipamentos

    ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execuo, haja descida de operrio.

    As estacas usualmente encontradas no mercado podem ser classificadas em duas

    categorias: estacas de deslocamento e estacas escavadas.

    As estacas de deslocamento so aquelas introduzidas no terreno atravs de algum

    processo que no provoca a retirada do solo, so elas: estaca pr-moldada de concreto, estaca

    metlica, estaca de madeira, estaca tipo Franki.

    As estacas escavadas so aquelas executadas in situ atravs de perfurao do terreno

    por um processo qualquer, manual ou mecnico, com remoo de material, com ou sem a

    utilizao de fluido estabilizante (lama bentonita), e utilizando ou no revestimento para

    proteo do fuste. Como exemplo disso tem-se: estaca tipo Strauss, estaca trado rotativo;

    estaca hlice contnua, estacas-Raiz.

    Sempre que se utiliza estaqueamento necessrio que exista bloco de ligao entre a

    estrutura e a (as) estaca (as), logo, esse elemento tem importncia fundamental na edificao,

    porm no permite uma inspeo visual quando est em servio. Por isso necessrio

    conhecer seu comportamento quando est sobre a ao ou efeito de cargas. Os blocos so

    estruturas tridimensionais (figura 1), o que torna seu funcionamento complexo.

    Figura 1: Bloco de coroamento sobre quatro estacas, Munhoz (2004).

    A distribuio das estacas no bloco de coroamento deve ser feita de forma que se obtenha

    segurana e economia. De acordo com o nmero de estacas por bloco as disposies das

    mesmas so feitas de maneiras diferentes, como pode ser visto na figura 2.

  • Figura 2: Blocos sobre duas, trs, quatro e cinco estacas.

    Para uma correta anlise comportamental do bloco devem ser determinadas as reaes

    nas estacas. O mtodo normalmente utilizado para o clculo do estaqueamento o mtodo da

    superposio de efeitos, que calcula a ao em cada estaca somando-se os efeitos da ao

    vertical e dos momentos fletores, oriundos da superestrutura.

    Inicialmente os Blocos sobre estacas eram tratados como viga e no existiam teorias

    para peas curtas onde as zonas de perturbao envolvem praticamente momento fletor e a

    fora cortante. As primeiras pesquisas realizadas foram feitas considerando dois aspectos,

    anlise terica elstica linear e ensaios experimentais. Sendo o primeiro, dividido em dois

    mtodos: a analogia de bielas e tirantes, BLVOT & FRMY (1967) e a teoria de viga, CEB-

    FIP (1970).

    BLVOT & FRMY (1967) realizaram ensaios em modelos de blocos sobre duas,

    trs e quatro estacas totalizando mais de cem blocos, submetidos ao de fora centrada,

    com a finalidade de estudar os comportamentos destes elementos estruturais, verificando a

    teoria de bielas e a influencia dos diferentes tipos de arranjos de armaduras.

    MAUTONI (1972) realizou ensaio em blocos sobre duas estacas, e suas principais

    concluses foram um mtodo para determinar a fora de runa de um bloco e a determinao

    do mecanismo de colapso.

  • TAYLOR e CLARKE (1976) ensaiaram blocos com quatro estacas para verificar a

    influencia do tipo do arranjo da armadura no comportamento estrutural do bloco. Os

    pesquisadores verificaram que a fora ltima pode ser de at 30 % dependendo do tipo de

    arranjo de armadura.

    MIGUEL (2000) realizou ensaio experimental e anlise numrica, por meio do mtodo

    dos elementos finitos, de blocos de concreto armado sobre trs estacas, submetidos ao de

    fora centrada. O objetivo principal era verificar a formao de fissuras e o modo de ruptura.

    A autora concluiu que o mtodo das bielas desenvolvido por Blvot & Frmy (1967) mostrou

    ser conservativo, indicando margem de segurana de 12%.

    MUNHOZ (2004) realizou anlise numrica computacional de blocos com at cinco

    estacas, verificando a existncia de um fluxo de tenses predominante para as estacas logo

    abaixo do pilar no mesmo eixo vertical. Sua anlise, contudo, no contemplava as no

    linearidades fsica e geomtrica.

    DELALIBERA (2006) em seu trabalho realizou anlise experimental e numrica em

    blocos sobre duas estacas submetidos ao de fora centrada e excntrica. Foi desenvolvida

    uma anlise numrica tridimensional de blocos levando em considerao as no linearidades

    fsicas do material e geometria do elemento, fissurao do concreto e a influncia das

    armaduras no comportamento do elemento. Com a anlise numrica feita por DELALIBERA

    (2006), foi possvel perceber o comportamento e a forma das bielas de compresso e concluir

    que a geometria dos modelos difere das usualmente sugeridas por diversos autores.

    2. OBJETIVOS

    O objetivo desse trabalho elaborar uma rotina computacional (planilha eletrnica)

    para o clculo das reaes nas estacas em blocos de coroamento sobre uma, duas, trs, quatro,

    cinto e seis estacas, verificando a influncia do tipo de estaca, de seu dimetro e considerando

    a existncia substrato no muito rgido e estacas de grande comprimento. Optou-se em

    analisar blocos de at seis estacas, pois, para edifcios correntes os blocos com mais de seis

    estacas so excepcionalidades e tornam-se antieconmicos.

    Este trabalho o primeiro de uma sria de trs trabalhos, que esto sendo

    desenvolvidos por outras pesquisas de iniciao cientfica. Alm do clculo das reaes das

    estacas nos blocos de coroamento (desenvolvido neste trabalho), tambm sero elaborados

    rotinas computacionais para o clculo da quantidade de armadura necessria para os blocos

  • sobre estacas e, uma rotina computacional para a verificao das tenses junto s zonas nodais

    superior (interface pilar-bloco) e inferior (interface bloco-estaca), como tambm a verificao

    do fendilhamento (provocado por tenses de trao perpendiculares a biela. Entende-se por

    biela, o fluxo das tenses de compresso existentes no interior do bloco).

    A planilha eletrnica ser disponibilizada para o meio tcnico e cientfico, por meio do

    stio eletrnico do curso de engenharia civil do campus Catalo, da Universidade Federal de

    Gois.

    3. METODOLOGIA

    Para a obteno dos esforos axiais nas estacas existem vrios mtodos, sendo que

    todos eles so baseados em hipteses simplificas, a exemplo disso tem-se o mtodo de

    SCHIEL (1957) que adota as seguintes hipteses: o bloco considerado infinitamente rgido,

    ou seja, suas deformaes podem ser desprezadas diante da grande deformao das estacas; o

    material da estaca considerado elstico e linear, portanto obedece a lei de Hooke; a reao

    em cada estaca proporcional projeo do deslocamento do topo da estaca sobre o eixo da

    mesma, antes do deslocamento. O mtodo do professor SCHIEL (1957) denominado de

    Esttica dos Estaqueamentos e muito utilizado no meio tcnico. Contudo, este mtodo

    apresenta resultados satisfatrios, quando as estacas apresentam grandes comprimentos e so

    apoiadas em substratos no muito rgidos, DELALIBERA (2006).

    No Mtodo da Superposio, as estacas devem ser verticais e paralelas, situao

    denominada estaqueamento paralelo, ter o mesmo dimetro, comprimento e serem do mesmo

    tipo. Na figura 3 tem-se a representao do mtodo da superposio.

    Figura 3: Mtodo da Superposio ALONSO (1983).

  • Para ser vlido o procedimento, os eixos x e y devem ser os eixos principais de inrcia. Assim

    a fora resultante em uma estaca genrica i com coordenadas ( , ) dada por:

    (Equao 1)

    Onde N a carga vertical resultante, n o nmero de estacas, e os

    momentos atuantes em torno do eixo x e y respectivamente.

    A adoo do sinal positivo na equao 1 baseia-se na orientao da figura 3.

    S so aceitas reaes nas estacas no mximo iguais s foras admissveis geotcnicas

    de trao e compresso nas estacas. Este mtodo nada mais do que aplicar a frmula de

    flexo composta da Resistncia dos Materiais, pelas hipteses serem as mesmas.

    4. RESULTADOS

    4.1. NMERO DE ESTACAS

    Primeiramente, calcula-se a carga mdia de todos os pilares (PMED) e divide-se por trs,

    para que boa parte dos blocos tenham 3 estacas, pois estes blocos apresentam estabilidade

    adequada e so econmicos. Com isso, a carga de trabalho de Projeto (

    eP ) ser dada por:

    3

    _MED

    e

    PP =

    (Equao 2)

    Determinada a carga de trabalho

    eP de projeto, o nmero n de estacas necessrio para

    transferir a carga vertical P de um pilar para o solo, ser:

    (Equao 3)

    Onde 1,10 um coeficiente que leva em conta o peso prprio do bloco.

    Observaes:

    _

    10,1

    eP

    Pn

    =

  • a) O nmero de estacas ser aproximado para o nmero inteiro mais prximo do valor

    calculado;

    b) Em princpio, o nmero de estacas dever ser 3n , para que o bloco tenha rigidez em

    relao a dois eixos ortogonais;

    c) Poder ser utilizado 3n desde que exista algum elemento estrutural que confira rigidez

    suficiente na direo mais fraca, como por exemplo, uma viga baldrame ou alavanca (Figura

    4);

    d) conveniente evitar blocos com mais de 5 ou 6 estacas, por questes econmicas;

    e) Num mesmo bloco devem ser utilizadas estacas com mesma carga de trabalho.

    Figura 4: Bloco com uma ou duas estacas.

    4.2. DIMENSES DOS BLOCOS

    Calculado o nmero de estacas, no caso de blocos rgidos, sero obedecidas s seguintes

    relaes entre as dimenses:

    A distncia mnima llll entre os eixos das estacas ser calculada considerando o tipo de

    estaca adotado na fundao e o formato da mesma, sendo que:

    Estacas de seo circular: pr-moldada: 2,5.e; moldada "in loco": 3,0.e.

    Estacas de seo quadrada: 1,75 vezes a diagonal da estaca.

  • Na geometria em planta o contorno do bloco dever acompanhar

    disposio das estacas, de modo que envolva suficientemente as estacas com um mnimo de

    15 centmetros entre a face do bloco e a face da estaca.

    4.3. DESENVOLVIMENTO DA ROTINA C

    A rotina computacional foi desenvolvida em uma pla

    implementadas as equaes descritas anteriormente, sendo que durante a programao foi

    desenvolvida uma interface por onde ser

    dimenses do pilar que chega ao bloco, esforos

    coeficientes de peso prprio e de segurana devido a no ocorrncia de inspeo visual, sendo

    que essa interface pode ser vista na figura 5.

    Ressalta-se que a programao foi desenvolvida utilizando

    correto funcionamento da rotina essa opo dever estar habilitada, na planilha.

    Outro ponto a ser observado que

    simultaneamente suas etapas subsequentes, foi feito um arranjo que considera as aes

    horizontais como sendo momento fletor secundrio,

    respectivo brao de alavanca, ou seja, a fora horizontal multiplicada pela altura do bloco.

    Depois de feita a entrada de dados (regies destacadas em verde na figura 5)

    automaticamente ser calculado o nmero necessrio de estacas para resistir s cargas, logo

    em seguida, seleciona-se se o boto prxima etapa, novamente tem

    com o usurio, onde dever ser escolhido o formato do bloco (figura 6),

    para a quantidade de estaca (s) calculada na etapa anterior.

    Figura

    em planta o contorno do bloco dever acompanhar a forma gerada pela

    disposio das estacas, de modo que envolva suficientemente as estacas com um mnimo de

    15 centmetros entre a face do bloco e a face da estaca.

    LVIMENTO DA ROTINA C OMPUTACIONAL

    A rotina computacional foi desenvolvida em uma planilha eletrnica, onde foram

    s as equaes descritas anteriormente, sendo que durante a programao foi

    desenvolvida uma interface por onde sero includas as variveis: tipo de estaca, dimetro,

    dimenses do pilar que chega ao bloco, esforos solicitantes, caractersticas do concreto,

    coeficientes de peso prprio e de segurana devido a no ocorrncia de inspeo visual, sendo

    que essa interface pode ser vista na figura 5.

    que a programao foi desenvolvida utilizando macros

    correto funcionamento da rotina essa opo dever estar habilitada, na planilha.

    Outro ponto a ser observado que em funo do projeto ser desenvolvido

    suas etapas subsequentes, foi feito um arranjo que considera as aes

    izontais como sendo momento fletor secundrio, que o produto dessas foras, pelo seu

    respectivo brao de alavanca, ou seja, a fora horizontal multiplicada pela altura do bloco.

    Depois de feita a entrada de dados (regies destacadas em verde na figura 5)

    automaticamente ser calculado o nmero necessrio de estacas para resistir s cargas, logo

    se se o boto prxima etapa, novamente tem-se uma tela de interao

    com o usurio, onde dever ser escolhido o formato do bloco (figura 6), atentando unicamente

    para a quantidade de estaca (s) calculada na etapa anterior.

    Figura 5: Interface de entrada de dados.

    a forma gerada pela

    disposio das estacas, de modo que envolva suficientemente as estacas com um mnimo de

    OMPUTACIONAL

    trnica, onde foram

    s as equaes descritas anteriormente, sendo que durante a programao foi

    tipo de estaca, dimetro,

    solicitantes, caractersticas do concreto,

    coeficientes de peso prprio e de segurana devido a no ocorrncia de inspeo visual, sendo

    macros, portanto para o

    correto funcionamento da rotina essa opo dever estar habilitada, na planilha.

    o projeto ser desenvolvido

    suas etapas subsequentes, foi feito um arranjo que considera as aes

    dessas foras, pelo seu

    respectivo brao de alavanca, ou seja, a fora horizontal multiplicada pela altura do bloco.

    Depois de feita a entrada de dados (regies destacadas em verde na figura 5),

    automaticamente ser calculado o nmero necessrio de estacas para resistir s cargas, logo

    se uma tela de interao

    atentando unicamente

  • Figura

    Nessa etapa todos os clculos j estaro ef

    suas respectivas figuras, que aps serem selecionadas

    o usurio outra tela que mostrar com detalhes as propriedades geomtricas, bem como a

    reao das estacas calculadas

    reaes obtidas (Figura 7).

    Figura

    5. DISCUSSO

    Como resultado final dest

    estacas. Aps, prossegue-se o dimensionamento e ver

    pode ser observado no exemplo desenvolvido nas figuras 8 e 9)

    Figura 6: Interface de escolha do bloco.

    Nessa etapa todos os clculos j estaro efetuados e todos os resultados

    suas respectivas figuras, que aps serem selecionadas e segue-se para a etapa que

    o usurio outra tela que mostrar com detalhes as propriedades geomtricas, bem como a

    das estacas calculadas e, ainda, apresentar em destaque o valor mximo dentre as

    Figura 7: Interface de escolha do bloco.

    Como resultado final desta etapa do projeto, obtm-se os valores

    o dimensionamento e verificao do bloco de coroamento

    pode ser observado no exemplo desenvolvido nas figuras 8 e 9).

    etuados e todos os resultados dispostos em

    se para a etapa que ir conduzir

    o usurio outra tela que mostrar com detalhes as propriedades geomtricas, bem como a

    aque o valor mximo dentre as

    os valores das reaes das

    bloco de coroamento (como

  • Verifica-se que a rotina

    propiciando aos usurios do sistema, resultados satisfatrios.

    Figura

    Como pode ser observado o

    que permite fazer a alterao de coeficientes, que podero ser

    requisitos previstos em norma.

    No exemplo temos como entrada uma fora

    momentos em torno do eixo X e Y igual a 50 k

    iguais a 15 kN, pilar com dimenso de 19

    caracterstica do concreto compresso igual a 30 MPa

    Aps isso determina-se

    Aps isso escolhido a forma geomtrica

    finais (figura 9), onde podem ser encontradas todas as reaes que posteriormente serviro de

    parmetros para o dimensionamento final desse elemento estrutural.

    O conjunto de informaes obtidas nesse projeto est compreendido dentro

    valores recomendados pelas normas NBR 6122:2010 e NBR 6118:2007.

    desenvolvida gera produtividade e confiabilidade

    propiciando aos usurios do sistema, resultados satisfatrios.

    Figura 8: Entrada de dados feita pelo usurio.

    Como pode ser observado o usurio da planilha possui um espao de entrada de dados

    que permite fazer a alterao de coeficientes, que podero ser alterados desde que

    requisitos previstos em norma.

    emos como entrada uma fora normal de compresso de

    em torno do eixo X e Y igual a 50 kN.m, foras horizontais nas direes X e Y

    , pilar com dimenso de 19 centmetros por 35 centmetros, resistncia

    compresso igual a 30 MPa.

    se a quantidade de estacas necessrias, no caso duas estacas.

    forma geomtrica do bloco e finalmente, tem-se acesso aos resultados

    finais (figura 9), onde podem ser encontradas todas as reaes que posteriormente serviro de

    parmetros para o dimensionamento final desse elemento estrutural.

    O conjunto de informaes obtidas nesse projeto est compreendido dentro

    valores recomendados pelas normas NBR 6122:2010 e NBR 6118:2007.

    e confiabilidade nos clculos,

    da planilha possui um espao de entrada de dados

    desde que atendam os

    compresso de 150 KN,

    nas direes X e Y

    35 centmetros, resistncia

    a quantidade de estacas necessrias, no caso duas estacas.

    acesso aos resultados

    finais (figura 9), onde podem ser encontradas todas as reaes que posteriormente serviro de

    O conjunto de informaes obtidas nesse projeto est compreendido dentro dos

  • 6. CONCLUSO

    Este projeto o primeiro

    pesquisa: Projeto, dimensionamento e verifica

    obteno das reaes das estaca

    esforos nas bielas de compresso, e posterior a essa etapa, ser dimensionada as armaduras

    de ao para que o bloco de coroamento possa suportar

    estrutural.

    Com o desenvolvimento da pesquisa

    uma rotina computacional voltada

    estruturas e fundaes, a fim de

    de ligao entre a (s) estaca (s) e a estrutura.

    A prxima etapa desta pesquisa, ser a desenvolvimento de outr

    para o clculo do comprimento do fuste necessrio para que a estaca, suporte a reao

    mxima, calculada em etapa anterior.

    A rotina final desenvolvida na planilha eletrnica ser disponibilizada no stio do curso

    de Engenharia Civil do campus Ca

    Figura 9: Resultado final da planilha.

    primeiro de uma srie de trs projetos apresentados junto ao projeto de

    pesquisa: Projeto, dimensionamento e verificao de blocos sobre estacas.

    estacas ser utilizada nos projetos seguintes, para a determinao de

    esforos nas bielas de compresso, e posterior a essa etapa, ser dimensionada as armaduras

    oroamento possa suportar a solicitao requerida

    Com o desenvolvimento da pesquisa e implementao computacional

    voltada profissionais e alunos que trabalhem com projetos de

    , a fim de auxili-los nos clculos e verificaes existentes

    de ligao entre a (s) estaca (s) e a estrutura.

    A prxima etapa desta pesquisa, ser a desenvolvimento de outra rotina computacional,

    para o clculo do comprimento do fuste necessrio para que a estaca, suporte a reao

    mxima, calculada em etapa anterior.

    A rotina final desenvolvida na planilha eletrnica ser disponibilizada no stio do curso

    de Engenharia Civil do campus Catalo.

    de uma srie de trs projetos apresentados junto ao projeto de

    o de blocos sobre estacas. Sendo que a

    ser utilizada nos projetos seguintes, para a determinao de

    esforos nas bielas de compresso, e posterior a essa etapa, ser dimensionada as armaduras

    a solicitao requerida deste elemento

    e implementao computacional, desenvolveu-se

    que trabalhem com projetos de

    nos clculos e verificaes existentes nos blocos

    a rotina computacional,

    para o clculo do comprimento do fuste necessrio para que a estaca, suporte a reao

    A rotina final desenvolvida na planilha eletrnica ser disponibilizada no stio do curso

  • 7. REFERNCIAS ALONSO, U. R. (1983). Exerccios de Fundaes. Editora Edgard Blcher Ltda. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2007). NBR 6118 Projeto de Estruturas de Concreto, Rio de Janeiro. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMA TCNICAS (2010). NBR 6122: - Projeto e

    execues de fundaes. Rio de Janeiro.

    MUNHOZ, F. S. (2004). Anlise do comportamento de blocos de concreto armado sobre

    estacas submetidas ao de fora centrada. Dissertao (Mestrado), Escola de Engenharia

    de So Carlos, Universidade de So Paulo, So Carlos.

    DELALIBERA, R. G. (2006). Anlise Numrica e Experimental de Blocos de Concreto

    Armado Sobre Duas Estacas Submetidas Ao de Fora Centrada e Excntrica. Tese

    (Doutorado). Escola de Engenharia de So Carlos, Universidade de So Paulo, So Carlo;

    SCHIEL, F. (1957). Esttica das construes. Publicao N. 10, Escola de Engenharia de

    So Carlos, Universidade de So Paulo, So Carlos.

    RAMOS, F. A. C. (2007). Anlise Numrica de Blocos sobre dez estacas: Clculo das

    Reaes de apoio. So Carlos. Dissertao (Mestrado) Escola de Engenharia de So Carlos,

    Universidade de So Paulo.

    BLVOT, J.; FRMY, R. (1967). Semelles sur piex. Analles d Institut Techique du Btiment

    et des Travaux Publics, Paris, v. 20, n. 230, p. 223-295, fev.

    MIGUEL, M. Giongo, J. S.; Takeya, T. (2000). Anlise experimental de blocos sobre trs

    estacas. XXIX Jornadas Sul-Americanas de Engenharia Estrutural. CDROM, Braslia.

    MAUTONI, M. (1972). Blocos sobre dois apoios. So Paulo, Grmio Politcnico;