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CÂMARA MUNICIPAL DE GOUVEIA 1 - - - - ACTA N.º 14/2011 – Reunião ordinária da Câmara Municipal de Gouveia, realizada no dia vinte e cinco de Julho de dois mil e onze. - - - - Aos vinte e cinco dias do mês de Julho do ano de dois mil e onze, nesta cidade de Gouveia, edifício dos Paços do Concelho e Sala das Reuniões, pelas quinze horas e trinta minutos, reuniu ordinariamente a Câmara Municipal de Gouveia, estando presentes os Excelentíssimos Senhores, Luís Manuel Tadeu Marques, como Vice-Presidente, Armando dos Santos Almeida, Joaquim Lourenço de Sousa, Laura Maria da Rocha Oliveira Pinto da Costa, Glória Cardoso Lourenço, Vereadores, comigo Alice Oliveira Ferrão, Chefe da Divisão de Finanças, Património e Aprovisionamento. - - - - JUSTIFICAÇÃO DE FALTA:- Deliberou a Câmara, por unanimidade, considerar justificadas as faltas dadas pelo Senhor Presidente, Álvaro dos Santos Amaro por se encontrar de férias e a dada pelo Senhor Vereador José Manuel Correia Santos Mota que, por motivos pessoais, não estiveram presentes na reunião. - - - - Verificando-se que a Câmara estava reunida em número legal suficiente para deliberar, pelo Senhor Vice-Presidente foi declarada aberta a reunião. - - - - 1. APROVAÇÃO DE ACTAS:- Acerca da Acta 13/2011, o Senhor Vereador Armando Almeida referiu que lhe parece, que em relação ao “Ponto 5.5) Proposta de Atribuição da Medalha de Mérito Municipal”, há uma imprecisão. De qualquer maneira, concordam com a redacção que foi proposta. No entanto vão apresentar uma declaração. Tendo-se procedido à leitura da acta n.º 13/2011, foi a mesma aprovada, por maioria, com a abstenção do Senhor Vereador Luís Manuel Tadeu Marques, por não ter estado presente na respectiva reunião. 2. PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA 3. INFORMAÇÕES 3.1) INFORMAÇÕES DO SENHOR VICE-PRESIDENTE - - - - 3.1.1) REUNIÃO DE CÂMARA:- Informou o Executivo de que pelo facto da reunião de Câmara do dia 8 de Agosto, ser coincidente com a hora de chegada a

CÂMARA MUNICIPAL DE GOUVEIA de 2011... · CÂMARA MUNICIPAL DE GOUVEIA 2 Gouveia, de uma etapa da Volta ... de Actividades do Centro ... de Nespereira e no outro dia vão para o

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C Â M A R A M U N I C I P A L D E G O U V E I A

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- - - - ACTA N.º 14/2011 – Reunião ordinária da Câmara Municipal de Gouveia,

realizada no dia vinte e cinco de Julho de dois mil e onze.

- - - - Aos vinte e cinco dias do mês de Julho do ano de dois mil e onze, nesta

cidade de Gouveia, edifício dos Paços do Concelho e Sala das Reuniões, pelas

quinze horas e trinta minutos, reuniu ordinariamente a Câmara Municipal de

Gouveia, estando presentes os Excelentíssimos Senhores, Luís Manuel Tadeu

Marques, como Vice-Presidente, Armando dos Santos Almeida, Joaquim

Lourenço de Sousa, Laura Maria da Rocha Oliveira Pinto da Costa, Glória

Cardoso Lourenço, Vereadores, comigo Alice Oliveira Ferrão, Chefe da Divisão

de Finanças, Património e Aprovisionamento.

- - - - JUSTIFICAÇÃO DE FALTA:- Deliberou a Câmara, por unanimidade,

considerar justificadas as faltas dadas pelo Senhor Presidente, Álvaro dos Santos

Amaro por se encontrar de férias e a dada pelo Senhor Vereador José Manuel

Correia Santos Mota que, por motivos pessoais, não estiveram presentes na

reunião.

- - - - Verificando-se que a Câmara estava reunida em número legal suficiente

para deliberar, pelo Senhor Vice-Presidente foi declarada aberta a reunião.

- - - - 1. APROVAÇÃO DE ACTAS:- Acerca da Acta 13/2011, o Senhor Vereador

Armando Almeida referiu que lhe parece, que em relação ao “Ponto 5.5) Proposta

de Atribuição da Medalha de Mérito Municipal”, há uma imprecisão. De qualquer

maneira, concordam com a redacção que foi proposta. No entanto vão apresentar

uma declaração.

Tendo-se procedido à leitura da acta n.º 13/2011, foi a mesma aprovada, por

maioria, com a abstenção do Senhor Vereador Luís Manuel Tadeu Marques, por

não ter estado presente na respectiva reunião.

2. PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

3. INFORMAÇÕES

3.1) INFORMAÇÕES DO SENHOR VICE-PRESIDENTE

- - - - 3.1.1) REUNIÃO DE CÂMARA:- Informou o Executivo de que pelo facto da

reunião de Câmara do dia 8 de Agosto, ser coincidente com a hora de chegada a

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Gouveia, de uma etapa da Volta a Portugal em Bicicleta, propõe que a mesma se

realize pelas 10 horas e 30 minutos, tendo merecido a concordância de todos.

- - - - 3.1.2) OBRAS PÚBLICAS:- Deu conhecimento de que foi dado início às

obras da zona envolvente ao novo Tribunal de Gouveia, bem como à

requalificação do Mirante do Paixotão.

- - - - 3.1.3) PEDIDO DE AGENDAMENTO:- O Senhor Vice-Presidente solicitou

ao Executivo a devida autorização para a inclusão da ratificação da seguinte

proposta, na ordem de trabalhos, nos termos do n.º 4 do art.º 11.º do Regimento

da Câmara Municipal de Gouveia, uma vez que o Acordo entre o Município de

Gouveia e o Agrupamentro de Escolas de Gouveia, foi assinado durante a

semana anterior, tendo merecido a concordância de todos:

- Discussão e votação da Proposta de Desenvolvimento de Actividades de

Enriquecimento Curricular para o ano lectivo 2011/2012.

- - - - 3.1.4) FALTAS INJUSTIFICADAS:- Relativamente às faltas da reunião de

Câmara, realizada no dia 9 de Maio de 2011, em que os Senhores Vereadores

eleitos pelo Partido Socialista se ausentaram, questionou-os se já haviam

apresentado a respectiva justificação.

Usou da palavra o Senhor Vereador Armando Almeida dizendo que nada têm que

justificar, pois não houve ausência.

Retomou a palavra o Senhor Vice-Presidente dizendo que, nesse caso, e de

acordo com o parecer emitido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento

Regional do Centro, vão ser consideradas como não justificadas e, portanto, os

Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, tomarão a atitude que muito

bem entenderem.

3.2) INTERVENÇÃO DA SENHORA VEREADORA LAURA COSTA

- - - - 3.2.1) ENSINO PRÉ-ESCOLAR:- Informou que na reunião do Concelho

Municipal de Educação, realizada no passado dia 27 de Julho, tomou

conhecimento, através da representante do ensino pré-escolar, que havia sido

assinado um protocolo entre o Agrupamento de Escolas de Gouveia e a

Fundação D.Laura dos Santos, para a cedência de instalações. Manifestou o seu

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desconhecimento pelo facto do Município e ela própria, enquanto Vereadora

responsável pela área da educação, não terem sido chamados a qualquer

reunião, nem terem sido ouvidos, não tendo havido, consequentemente, qualquer

envolvimento nem apoio do Município.

Usou da palavra o Senhor Vice-Presidente referindo que, relativamente a este

assunto, teria sido correcto que tivesse sido fornecida alguma informação ao

Município, que não é directamente parceiro nessa área, mas é parceiro na área

da educação, pelo que é lamentável que, de facto, tenhamos vindo a saber “à

posteriori”, da existência desse protocolo.

Usou da palavra o Senhor Vereador Joaquim Lourenço considerando estranho,

sendo que entende que, até certo ponto, a frequência do Jardim de Infância de

Moimenta da Serra, devia ser analisado, pois está-se a esvaziar outros Jardins de

Infância nas áreas limítrofes, com o prejuízo eminente de que ficam sem

população para justificar a manutenção do lugar e, provavelmente, a originar uma

concentração em Moimenta da Serra, que pode originar constrangimento face à

capacidade do Jardim de Infância.

3.3) INTERVENÇÃO DO SENHOR VEREADOR ARMANDO ALMEIDA

- - - - 3.3.1) JARDIM DE INFÂNCIA DE MOIMENTA DA SERRA:- Relativamente

à criação de um novo lugar em Moimenta da Serra, enquanto Vereador, não tem

conhecimento do assunto, sendo que, como membro da Direcção do

Agrupamento de Escolas, julga saber o que se está a passar, pelo que, em devido

tempo, a Câmara será informada.

- - - - 3.3.2) LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE GOUVEIA:- Pretendia ser

informado sobre o número de candidaturas aos Lotes 3 e 4 da Zona Industrial de

Gouveia, dado que o prazo de entrega de propostas terminou na passada sexta

feira.

Usou da palavra o senhor Vereador Joaquim Lourenço, informando que foram

recebidas três propostas.

- - - - 3.3.3) CENTRO SÓCIO-JUVENIL DE NESPEREIRA:- Parece-lhe estranho

que o Centro de Animação Sócio-Juvenil de Nespereira esteja a organizar um

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programa de férias para jovens, quando já existe uma outra Associação, naquela

freguesia, a fazer a mesma coisa. Assim, as crianças acabam por andar de um

lado para o outro, um dia passeiam com a Associação de Amigos de Nespereira,

no outro dia aproveitam os passeios oferecidos pelo Centro de Animação Sócio-

Juvenil. A existir, nesta Instituição, um programa idêntico ao que já é oferecido por

outra entidade, na mesma freguesia, haveria toda a conveniência em ser

articulado de modo diferente.

Usou da palavra a senhora Vereadora Laura Costa dizendo que, esta actividade,

faz parte do Plano de Actividades do Centro de Animação Sócio-Juvenil,

apresentado aos pais e encarregados de educação e aceite por eles. O Centro de

Animação tem como objectivo ocupar os jovens, não só no período escolar, mas

também no período de férias, tendo tido bastante aceitação, pois o que interessa

é manter os jovens ocupados – cerca de 17- e os pais confiaram no programa

apresentado.

Retomou a palavra o senhor Vereador Armando Almeida dizendo que a

Associação dos Amigos de Nespereira tem mais de 20 jovens e o que a Senhora

Vereadora acabou de dizer, vem de encontro àquilo que atrás disse. Há metade

dos jovens que num dia vão para a Associação de Amigos de Nespereira e no

outro dia vão para o Centro de Animação Sócio-Juvenil, porquanto têm sentido a

falta deles. Nesta conformidade, entende que este tipo de ofertas deveria, salvo

melhor opinião, ser conjugado e concertado com as duas instituições.

Usou da palavra o senhor Vice-Presidente dizendo que, certamente, são

programas que não serão concorrentes, mas sim complementares.

- - - - 3.2.4) DECLARAÇÃO RELATIVA À ATRIBUIÇÃO DE MEDALHAS DE

MÉRITO:- De seguida o Senhor Vereador Armando Almeida em nome dos

Vereadores eleitos pelo Partido Socialista procedeu à leitura da seguinte

declaração:

“Os Vereadores do Partido Socialista têm desempenhado o seu mandato com

uma postura de responsabilidade e de imparcialidade tentando a procura do

consenso com a força maioritária no Executivo e nas deliberações da Câmara.

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Quando discordamos das propostas apresentadas, apresentamos sempre

alternativa e colaboramos na melhoria dos documentos que nos são

apresentados.

Foi assim, no ano transacto, quando foi solicitada a nossa colaboração para a

atribuição das medalhas de mérito do Município. Entendemos, na altura,

apresentar cinco propostas para discussão, a saber: Um autarca, o Prof. Mário

Alberto que para além da sua atividade profissional, foi membro de Assembleia de

Freguesia, Presidente de Junta durante três mandatos e Vereador; a casa

comercial mais antiga de Gouveia, Ricardo Mota Sucs, que ainda hoje se

mantém em actividade com vários postos de trabalho; uma instituição com mais

de cinquenta anos de actividade no ensino com testemunhos vivos neste serviço

social do Estado, a mais antiga em actividade no concelho a Escola Secundária

de Gouveia; uma personalidade ligada ao operariado do concelho, ao

sindicalismo, à cultura e ao associativismo, grande impulsionador da criação e

apuramento da raça do cão da serra, membro e fundador da liga dos amigos do

cão da serra da estrela, o Sr. António Lourenço e um gouveense ligado à

atividade desportiva, tendo sido atleta federado, dirigente do Clube Desportivo os

Serranos, de uma associação em Luzerne, Suíça e ultimamente na Associação

Desportiva de Nespereira, o Sr. Aníbal Magina.

Entendeu o PSD, da nossa proposta, apenas aceitar atribuir medalhas à empresa

Ricardo Mota Sucs. e ao Sr. António Lourenço.

Contudo, a proposta apresentada pelo PSD, em reunião de Câmara realizada na

véspera da entrega das medalhas acrescentava mais três nomes de gouveenses,

a Sra. Vanda Ribeiro, desportista, o Sr. José Carlos Cardona, personalidade

ligada à música, mais propriamente ao ensino e promoção da concertina, e o Sr.

Uriel Meneses, bombeiro, personalidade ligada à Associação Humanitária dos

Bombeiros Voluntários de Gouveia.

Como os propostos já haviam sido avisados pelos serviços do município,

entenderam os Vereadores do PS votar a proposta, sabendo que a atribuição

desta comenda tem que merecer a unanimidade do executivo camarário. A

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explicação para a rejeição das propostas do PS foi a de que dois dos propostos

eram autarcas e que tem sido postura da Câmara atribuir a estes a medalha só no

fim de mandato e que a escola, considerando a criação do “mega” agrupamento,

devia ficar para o ano seguinte uma vez que a incerteza naquela instituição assim

o aconselhava e, no ano seguinte, poderia ser considerada já como a

representante do ensino em todo o concelho.

No presente ano, entendeu o Sr. Presidente da Câmara, com alguma

antecedência, promover uma reunião de trabalho para ambas as forças políticas

chegarem a acordo sobre as propostas para atribuição das medalhas de mérito.

O PS, através do Sr. Vereador José Mota entendeu apresentar para discussão as

propostas apresentadas no ano anterior, uma vez que tudo se mantinha e que

continua a existir mérito quer nas personalidades, quer na instituição propostas,

acrescentado uma casa comercial de reconhecido mérito e de nomeada que

ultrapassa o próprio concelho, a Gioconda, e o Sr. Manta Luís, pessoa ligada à

comunicação social, que ainda hoje mantém essa actividade e que para além do

seu desempenho profissional foi membro da Assembleia Municipal.

O PSD, nessa reunião, aceitou a proposta do Agrupamento de Escolas de

Gouveia, chegando mesmo a propor quem deveria entregar a medalha e o

respectivo diploma, aceitou a casa comercial a Gioconda e o Sr. Manta Luís,

propondo a retirada dos outros dois nomes entendendo que por ambos serem

autarcas deviam ser agraciados com a medalha no próximo ano, uma vez que

existem vários nomes nesta área que não se podem voltar a candidatar e seria

uma forma de os homenagear. Acrescentou ainda dois nomes para a proposta, o

Sr. Eduardo Serrano Figueiral e o Sr. Carlos António Seara Pires. O Partido

Socialista numa postura de diálogo e negociação com o objectivo de chegar a

consenso entendeu aceitar esta proposta para as cinco medalhas. Passado

algum tempo, após o acordado o Sr. Vereador José Mota, é avisado, por telefone,

pelo representante do PSD, Sr. Prof. Joaquim Lourenço, que na proposta de

atribuição das medalhas para este ano os seus pares não aceitavam incluir o

Agrupamento de Escolas de Gouveia.

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Apresentada a proposta em reunião de câmara os vereadores do PS

questionaram o Sr. Presidente da Câmara sobre o motivo da não atribuição ao

Agrupamento da medalha de mérito uma vez que até teria ficado acordado no ano

anterior a sua contemplação no presente ano. Nenhuma, repetimos, nenhuma

justificação credível foi apresentada para esta rejeição.

Os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, não entenderam, nem entendem o

que leva o Sr. Presidente da Câmara a não reconhecer o mérito a uma instituição

que é a maior do concelho, que neste momento representa todo o ensino público

do concelho de Gouveia, que tem na sua responsabilidade mais de 1600 alunos,

que dá emprego a cerca de 400 professores e funcionários, que é a herdeira

legítima do grande trabalho educativo desenvolvido pela Escola Industrial e

Comercial de Gouveia, pela Escola Secundária de Gouveia, pela Escola

Preparatória Pe Francisco Pinheiro, pelo Agrupamento Vertical de Escolas de

Gouveia, pelo Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Tazem e por todo o

trabalho desenvolvido no Pré-escolar e no Primeiro Ciclo do Ensino Básico no

concelho e por onde passaram muitos profissionais na área da gestão com

reconhecido mérito alguns já agraciados pelo município. Basta olhar à nossa

volta, para constatar e reconhecer o mérito dessa instituição na evidência que de

todos os presentes, vereadores e funcionários do Município, nessa reunião,

apenas o Sr. Presidente não teve nenhuma ligação à escola pública do nosso

concelho.

Como se explica:

Quando é o próprio município a atribuir o mérito escolar aos alunos daquela

instituição, todos os anos;

Quando entram sempre alunos nos cursos do ensino superior que exigem média

mais alta como são os casos da medicina ou as engenharias;

Quando ali se recebem alunos de outros concelhos, Fornos, Seia, Manteigas e

Mangualde;

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Quando se está a promover o ensino profissional com estágios em grandes

empresas fora do concelho na área da electrotecnia, da mecânica, da informática

e do desporto;

Quando se aposta no ensino de nível IV, superior, em protocolo com o Instituto

Politécnico da Guarda;

Quando se lança o ensino nocturno também em Vila Nova de Tazém;

Quando se têm protocolos de estágios para professores com a Universidade de

Coimbra, com a Universidade Católica, com a Escola Superior de Educação da

Guarda, com o Instituto PIAGET, não reconhecer o direito da atribuição do mérito

a esta instituição.

Só há uma razão F só há uma explicação:

O Sr. Presidente tem uma visão do mérito partidária e as pessoas que são do PS

ou simpatizantes desse partido não são reconhecidas. Instituições que tenham

nos seus corpos dirigentes, gente do Partido Socialista, não podem ter mérito.

Como foi diferente o comportamento do seu antecessor quando fez aprovar várias

medalhas de mérito e de honra como aconteceu com o então Secretário de

Estado da Agricultura Álvaro Amaro.

Mas cada um é o que é, com o mérito que tem, com as placas que tem, com as

medalhas que recebeu, com o nome que deixa nas paredes, nos chafariz ou nos

lavadouros públicos, com os registos que deixa para a história vir a julgar. O Sr.

Presidente, com esta atitude, deixa ainda a autocracia usada no passado que o

povo rejeitou no dia 25 de Abril de 1974.

Os vereadores eleitos pelo partido Socialista declaram que enquanto não for

apresentada e votada a proposta de atribuição da medalha de mérito ou de honra

a esta Instituição não votarão nenhuma outra.

E assim de medalha em medalha com mais comenda ou menos comendador a

decisão política no nosso concelho passa a refugo e para o caixote do lixo e

Gouveia continua a definhar e a morrer. Da banalidade da medalha por “dá-cá-

aquela-palha” passámos à medalha do veto partidário.

Os vereadores eleitos pelo Partido Socialista.

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Gouveia, 25 de Julho de 2011”

Usou da palavra o Senhor Vereador Joaquim Lourenço referindo que os

Vereadores eleitos pelo Partido Social Democrata ditarão, também, uma

declaração para a acta, dado que o Senhor Vereador Armando Almeida acaba de

fazer uma acta de um encontro informal entre dois colegas Vereadores, o que

considera uma falta de senso e uma quebra de regras.

Retomou a palavra o senhor Vereador Armando Almeida dizendo que não fez

qualquer acta, pois de facto não esteve presente, apenas se limitou a fazer uma

declaração do que ouviu, sendo que, este facto, não pode passar em branco.

Retomou a palavra o senhor Vereador Joaquim Lourenço referindo que, este

facto, o leva a nunca mais acreditar nas palavras que são ditas num encontro

informal com um colega Vereador.

Usou novamente a palavra o Senhor Vereador Armando Almeida dizendo para se

colocarem no lugar dos Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, pois eles é que

nunca mais acreditam em compromissos, pois já no ano passado, aconteceu uma

situação semelhante e recorda-se perfeitamente do sucedido. Aliás, também o

Senhor Vice-Presidente, se deve lembrar que chegaram aqui nas vésperas e já

tinham avisado as pessoas sem ainda terem chegado a acordo em relação a

qualquer dos nomes, tendo intervindo o senhor Vice-Presidente para esclarecer

que tinham, sim, chegado a acordo.

Retomando a palavra, o Senhor Vereador Armando Almeida, disse ainda que

ficou com a sensação de que os Vereadores eleitos pelo Partido Social

Democrata têm um comportamento que, na sua visão, é reprovável. Com efeito,

são acusados de adoptarem o procedimento que é peculiar à maioria na Câmara.

Porém, não é verdade. Estiveram representados na reunião onde apresentaram

as suas propostas e aceitaram as propostas do PSD, embora discordando de

alguns nomes. Depois, passado algum tempo, vêm dizer que está tudo bem

menos o Agrupamento de Escolas. Claro que, chegados à reunião, o nosso

sentido de voto teria de ser o não a todos os nomes.

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As pessoas não têm o direito de discordar? – Questionou o Senhor Vereador

Joaquim Lourenço.

Respondeu o Senhor Vereador Armando Almeida dizendo que essa faculdade

lhes é também conferida, mas têm que expressar o porquê da recusa do

Agrupamento de Escolas, pois estão, aqui, a ocupar um cargo público.

Usou novamente da palavra o Senhor Vereador Joaquim Lourenço reiterando o

direito à discordância e as formas de que ela se reveste. Mas, estão a fazer uma

afirmação de uma situação em que nessa reunião, não houve microfones, foi tudo

em off e o Senhor Vereador acaba de transcrever a conversa passada num

encontro informal entre dois Vereadores e em que não esteve presente e, tanto

assim é, que na última reunião deu-se bem conta das afirmações que o Senhor

Vereador fez e das contradições que o seu colega Vereador José Mota e ele

próprio, aqui colocaram. O facto é que não houve qualquer consenso no encontro

informal havido. Houve sim, o comunicar das propostas de um lado e do outro,

para a hipótese de consenso e, nestes termos, considera que foram

ultrapassadas as “regras do jogo” definidas antecipadamente.

Usou da palavra o Senhor Vereador Armando Almeida dizendo que fizeram a

redacção que entenderam para a acta, mas dá a sensação de que os Vereadores

eleitos pelo Partido Socialista é que foram os culpados pela não atribuição de

medalhas de mérito este ano e, depois, nem podem fazer uma declaração para

esclarecer tudo? O Senhor Vereador não contesta aquilo que está na declaração,

apenas diz que, a partir de agora, não faz mais reuniões. E, digo mais, que o

Senhor Vereador Joaquim Lourenço em relação a isto, nem se devia pronunciar,

porque até hà bem pouco tempo era Director naquele Agrupamento.

“Mas o que é que isso tem a ver?” – Perguntou o senhor Vereador Joaquim

Lourenço.

Tem a ver – prosseguiu o Senhor Vereador Armando Almeida – com tudo o que é

a postura das pessoas nos cargos que desempenham, não estando aqui contra o

colega Joaquim Lourenço, mas sim contra a posição que tomou, pois na reunião

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com o Senhor Vereador José Santos Mota dizia que não tinha poder para

deliberar e decidir.

Usou da palavra o Senhor Vereador Joaquim Lourenço, esclarecendo que disse

isso e o Senhor Vereador José Santos Mota o admitiu. É por essa razão que

afirma que se está a fazer a transcrição de um encontro informal, onde não estava

mandatado para tomar decisões, limitando-se a transmitir aquilo que era a sua

opinião e também entendeu a mesma coisa do Vereador José Santos Mota, ao

que o Senhor Vereador Armando Almeida respondeu que não estava mandatado

mas, ainda assim, apresentou dois nomes, tendo o Senhor Vereador Joaquim

Lourenço respondido que estava mandatado apenas para apresentar propostas,

não para decidir sobre o que fosse.

Interveio novamente o Senhor Vereador Armando Almeida dizendo que a sua

postura aqui é sempre a mesma – interrompendo o Senhor Vereador Joaquim

Lourenço - para dizer que a dele também, só que não misturava as coisas. Tudo o

que for – prosseguiu o Senhor Vereador Armando Almeida – para o bem do

concelho, cá estamos para discutir, mas não têm que ser eles a levar com a carga

em cima dos ombros.

Interveio o senhor Vereador Joaquim Lourenço perguntando a que tipo de carga

se refere quando a própria redacção da acta foi proposta por eles.

Usou da palavra o senhor Vice-Presidente dizendo que, relativamente a este

assunto, só queria dizer que, efectivamente, não esteve presente, mas a

redacção da acta como foi apresentada e proposta, foi votada favoravelmente

pelos Senhores Vereadores.

Por isso, não pode deixar de expressar, o quanto lamenta que os Senhores

Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, condicionem a atribuição de medalhas

a outros cidadãos ou instituições de Gouveia, por causa de uma, significando que

estão a menorizar as restantes propostas que fizeram.

Usou novamente da palavra o Senhor Vereador Armando Almeida dizendo que a

Medalha de Mérito está bem expressa, assim como a condição da sua atribuição.

Entendem e, recuando uns anos atrás, já é a terceira vez que é proposta a Escola

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Secundária de Gouveia, ainda no tempo do anterior Presidente de Câmara e

agora duas vezes. Não querem reconhecer o mérito àquela Instituição que todos

consideram ser uma Instituição que tem mérito e que se encaixa no regimento

dessas atribuições. Enquanto não reconhecerem isto, entendem que não vale a

pena, porque não há outra instituição no concelho com o prestígio que tem

aquela.

Usou novamente da palavra o Senhor Vice-Presidente dizendo que, então, desse

modo, acha que as escolas deste concelho que desenvolveram a mesma função,

em termos pedagógicos e de formação de homens ou mulheres, em cada etapa

da sua existência, todas elas tinham que merecer o mérito?

Respondeu o Senhor Vereador Armando Almeida dizendo que todas já têm, já

tem a escola Apostólica de Cristo Rei, já tem o Colégio Nun’Álvares, o Instituto de

Gouveia.

E as escolas primárias já têm? – Perguntou o Senhor Vice-Presidente

As escolas primárias – respondeu o Senhor Vereador Armando Almeida – era-

lhes atribuída agora. Era essa a sua pretensão, atribuir ao ensino público do

concelho, a Medalha de Mérito, através do Agrupamento.

Usou novamente da palavra o Senhor Vice-Presidente perguntando se o Senhor

Vereador achava que o ensino público, para além de estar a cumprir com as suas

funções e obrigações, se revê em alguma outra acção ou destaque, para merecer

a atribuição da Medalha de Mérito Municipal?

Retorquiu o Senhor Vereador Armando Almeida dizendo que respondia a isso na

sua declaração. Todos os anos a Câmara Municipal agracia os alunos que têm

melhor média, houve gestores que passaram por aquela escola a quem a Câmara

já atribuiu a medalha, pelo que não sabe qual o motivo do Agrupamento,

enquanto herdeiro de todas as Instituições, Delegação Escolar, pré-primárias, 1.º

ciclo, de todos os alunos, todas as famílias tiveram ali os seus filhos, não a

possuir. Porque não, considerar que aquela Instituição teve mérito, o mérito de ter

nas reuniões de Câmara um, dois, três, quatro Vereadores, que dela fizeram

parte, bem como os dois Chefes de Divisão, funcionários, que lá estudaram.

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Porque não reconhecer o mérito desta instituição? Se não querem atribuir esse

galardão à Escola Secundária de Gouveia, digam o porquê, pois é isso que é

ofensivo à sua pessoa.

Usou da palavra o Senhor Vice-Presidente dizendo que o senhor Vereador

Armando Almeida pessoaliza as circunstâncias, mas é uma opinião do senhor

Vereador, não é de mais ninguém. Relativamente a este assunto voltou a dizer e

a lamentar que, de facto, os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, coloquem

como condição para homenagear e distinguir outros gouveenses e instituições do

concelho nas áreas que, efectivamente, se distinguem, à aceitação por parte dos

outros Vereadores, da proposta de atribuição da medalha à Escola Secundária de

Gouveia, o que significa que aquelas pessoas e instituições que eles mesmo

indicaram deixam de merecer esse destaque a partir do momento em que uma

delas, aquela que colocam como condição não for aceite. É esta postura que se

lamenta.

Usou novamente da palavra o Senhor Vereador Armando Almeida dizendo que ao

analisar o livro de atribuição de Medalhas de Mérito que foram atribuídas até este

momento e, na sua opinião pessoal, pode haver muitas instituições e

personalidades, pessoas, gouveenses, homens e mulheres que se distinguiram

pelo seu mérito, sendo isto que se pretende, premiar o mérito das pessoas e das

instituições, mas não há no seu entendimento entre elas uma que tenha o mérito

que tem aquela Escola. Disse ainda que aqui se aplica a velha máxima de que

“Foge, cão, que te fazem barão. Para onde? Se me fazem visconde!”, ou seja, as

medalhas foram banalizadas de tal maneira, houve tanta gente a receber a

medalha que é quase por “dá cá aquela palha”. Basta olhar para o grupo de

pessoas uns com mais mérito, outros com menos, a quem atribuíram no ano

passado. Banalizaram o mérito e não querem, atribuir a uma instituição que tem

mais do que mérito.

A este respeito usou ainda da palavra o senhor Vice-Presidente dizendo que se

alguém banalizou a atribuição das Medalhas de Mérito, não foram eles. Tem, sim,

que atribuir isso a algum passado.

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Nos termos previstos no Regimento e de acordo com a propositura e o declarado

pelo Senhor Vereador Joaquim Lourenço, em representação dos Vereadores

eleitos pelo PSD, transcreve-se de seguida a respectiva declaração:

“Votando favoravelmente a redacção da acta da última reunião, os vereadores do

PS dão o dito por não dito e apresentam uma declaração onde, lamentavelmente,

trazem à coação nomes de pessoas e de instituições, que nunca estiveram em

discussão, sem qualquer respeito por valores fundamentais como os da confiança

e da confidencialidade.

Não satisfeitos, relatam inverdades e incoerências tomando como base uma

conversa particular e informal entre dois vereadores. Tentam dar ênfase e

transformam um encontro preparatório numa reunião oficial, simulando uma acta

e colocando o propositadamente o vereador Joaquim Lourenço no centro do

debate, atribuindo-lhe afirmações e declarações que repudiamos, por serem

falsas.

Esta é uma atitude indecorosa, uma vergonha lamentável, uma postura perante a

vida que retratam o carácter e a personalidade de quem não olha a meios para

alcançar nebulosos objectivos. Parece que vale tudo.

Para os eleitos do Partido Socialista não existem limites, sobretudo para o seu

líder, simultaneamente vereador e Director do Agrupamento de Escolas, que mais

uma vez e sem qualquer razão, abandonou a reunião da Câmara, fulanizando de

forma egocêntrica as divergências que são próprias e legítimas num estado de

direito e num regime democrático.

O bom senso recomenda que não se efectuem referências a instituições e a

pessoas que nunca estiveram, nem estão, em questão, que não foram objecto de

qualquer proposta de votação neste órgão.

Qualquer cidadão atento e esclarecido percebe, pelo que está escrito na acta da

reunião da Câmara, que não há atribuição em 2011 de medalhas de mérito

municipal porque os eleitos do PSD não aceitaram a condição prévia apresentada

pelos vereadores eleitos pelo PS. Estabelecer uma condição prévia num assunto

que os senhores vereadores do PS sabem que tem de ser deliberado por

C Â M A R A M U N I C I P A L D E G O U V E I A

15

unanimidade, é pretender inquinar, logo à partida, qualquer diálogo tendente a

uma posição unânime. Isso, os eleitos pelo PSD não aceitaram, nem nunca

aceitarão. A postura dos vereadores do PS é a de quem não quer dialogar, mas

sim impor aos outros, ainda para mais àqueles que legitimamente têm a maioria

na Câmara, resultante da vontade dos gouveenses e não de uma qualquer

decisão unilateral.

É uma questão de forma e de metodologia, dado que nada nos move contra

qualquer instituição, porque entendemos que no debate democrático os

consensos só se alcançam com disponibilidade e elevado espírito de humildade,

com recato e, sobretudo, com bom senso, exigível neste como noutros assuntos e

não com condicionantes, ou com propedêuticas sem contexto.

Nada nos move contra o Agrupamento de Escolas de Gouveia, esta nova

realidade escolar que ainda não cumpriu um ano de existência, antes pelo

contrário, respeitamos todos os seus profissionais, docentes e não docentes,

alunos e pais. Prezamos e valorizamos a relação que mantemos com todos eles.

Consideramos e reconhecemos o trabalho de milhares de profissionais que ao

longo de décadas contribuíram para a formação de diversas gerações de

gouveenses. Esses merecem mais que uma medalha, merecem o nosso respeito,

o nosso reconhecimento e o apoio diário, no cumprimento de uma tão nobre

missão de ensinar e de educar, mas que, infelizmente, cada vez é mais difícil de

concretizar e cada vez é menos reconhecida, de sobremaneira pelas atitudes e

pela postura que alguns actores do próprio sistema vêm assumindo.

No caso concreto não basta parecê-lo, tem mesmo de o ser.

Haja respeito!

Os vereadores eleitos pelo Partido Social Democrata.”

4. EXPEDIENTE

- - - - Não se analisou expediente na presente reunião.

5. DELIBERAÇÕES

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- - - - 5.1) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA RELATIVA AO ACORDO

DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE GOUVEIA E A

CONFRARIA DO QUEIJO SERRA DA ESTRELA, NO ÂMBITO DA

CANDIDATURA DO QUEIJO SERRA DA ESTRELA AO CONCURSO “7

MARAVILHAS DA GASTRONOMIA®”:- Usou da palavra o Senhor Vereador

Joaquim Lourenço dizendo que foi apresentada esta proposta, sendo que o

Município tem tentado resistir à assinatura deste acordo, porquanto desde Maio

que fomos contactados. Só que, entretanto, verificámos que houve mobilização

de todos os municípios e, por tal, entendemos que não devíamos ficar de fora,

participando nesta iniciativa de promoção do Queijo da Serra da Estrela.

Interveio o Senhor Vice-Presidente apenas para acautelar que o Queijo da Serra

não seja posto no litoral, pois daqui a pouco parece que é da Figueira da Foz ou

de outro lado, como já aconteceu.

Retomou a palavra o Senhor Vereador Joaquim Lourenço dizendo que a entidade

promotora é a Confraria do Queijo da Serra da Estrela, com sede em Oliveira do

Hospital e os Municípios mais a litoral são, efectivamente, Tábua e Oliveira do

Hospital, mas pertencem à Região Demarcada do Queijo da Serra. Informou

ainda que essa comparticipação se prende com custos de promoção, como seja a

colocação de muppis com a imagem de marca do Queijo da Serra da Estrela.

“Assim e considerando que:

O Município de Gouveia tem sido um parceiro activo na candidatura do Queijo

Serra da Estrela – DOP ao concurso 7 Maravilhas Gastronómicas;

A candidatura do Queijo Serra da Estrela – DOP, submetida pela Confraria do

Queijo Serra da Estrela, tendo como entidades de suporte oito Municípios da área

demarcada do Queijo Serra da Estrela, onde se inclui o Município de Gouveia;

A presença do Queijo Serra da Estrela – DOP, como finalista na categoria de

entradas do concurso 7 Maravilhas Gastronomicas, na fase de votação do público

que decorre até 07 de Setembro;

C Â M A R A M U N I C I P A L D E G O U V E I A

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A presença do Queijo Serra da Estrela – DOP é um estimulo à sua divulgação e

promoção de um produto regional ímpar que caracteriza a Região e o concelho

de Gouveia, tendo o concurso em causa um impacto mediático forte;

A RTP realizou um programa especial sobre o Queijo Serra da Estrela onde a

Confraria, através dos municípios foi parceiro activo, indicando conteúdos e

garantindo o necessário apoio logístico;

A presença do Queijo Serra da Estrela – DOP na fase final do concurso 7

Maravilhas da Gastronomia contribui para o reforço da identidade local e regional

e para a valorização dos territórios;

Será implementada uma campanha promocional de apelo ao voto no Queijo

Serra da Estrela, através das redes promocionais próprias dos Municípios que

suportam a candidatura do Queijo Serra da Estrela;

Delibera a Câmara, por unanimidade, ao abrigo da alínea m) do nº 2 e da alínea

a) e b) do nº 4 do art.º 64.º da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro, com a redacção

introduzida pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro e da alínea h) do nº 1 do art.º

28.º da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, autorizar a assinatura do Acordo de

Colaboração entre o Município de Gouveia e a Confraria do Queijo Serra da

Estrela, de acordo e nos termos da minuta que se encontra anexa à presente

acta e dela fica a fazer parte integrante.”

Esta deliberação foi aprovada em minuta de modo a produzir efeitos imediatos,

de acordo com o n.º 3 do artigo 92.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com a

redacção introduzida pela Lei n.º 5-A/2001, de 11 de Janeiro.

- - - - 5.2) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA RELATIVA À ACÇÃO

SOCIAL ESCOLAR PARA O ANO LECTIVO 2011/2012:- Usou da palavra o

Senhor Vereador Armando Almeida referindo que a lei que regula o transporte

dos alunos e o fornecimento de refeições entre as escolas de acolhimento e as

instituições, foi feita a pensar nos grandes centros onde há transportes públicos a

toda a hora dentro das localidades da área urbana. Assim, pretendia acautelar

que o transporte dos alunos para as instituições onde fazem as refeições, se

estiverem a mais de 200, 300 ou 400 metros, devia existir acordo entre a

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instituição e a Câmara Municipal, pois não faz sentido as crianças andarem a pé

da escola para a instituição, devendo haver alguma comparticipação, nesse

sentido. Por exemplo, na freguesia de Nespereira, o Centro Social vai buscar os

alunos à escola para almoçar e não recebe nenhum tipo de apoio.

Usou da palavra a Senhora Vereadora Laura Costa dizendo que, no caso do

Centro Social de Nespereira, não foi assinado nenhum protocolo com o Município,

porquanto aquele Centro tem um acordo com a Segurança Social e, por isso, não

pode receber apoio de duas entidades.

Posto isto, tendo presente que é competência da Câmara Municipal a definição de

uma política adequada de acção social escolar em matéria de alimentação,

alojamento e auxílios económicos, relativamente à educação pré-escolar e 1º ciclo

do ensino básico;

Considerando que, por força do Decreto- Lei nº 399-A/84, de 28 de Dezembro,

compete à Câmara Municipal definir os limites de capitação a observar sobre os

rendimentos do agregado familiar e aprovar as respectivas comparticipações, na

sequência do parecer emitido pelo Conselho Consultivo de Acção Social Escolar;

Considerando que nos termos do número 1 do artigo 25º do Decreto- Lei nº

7/2003, de 15 de Janeiro, as competências do Conselho Consultivo de Acção

Social Escolar passam a ser exercidas pelo Conselho Municipal de Educação e

este já se pronunciou sobre esta proposta, emitindo, na reunião ordinária

realizada no dia 20 de Julho, um parecer favorável à mesma.

Delibera a Câmara, por unanimidade, proceder à aprovação da seguinte proposta

do Programa de Acção Social Escolar para o ano lectivo 2011/2012:

ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR PARA O ANO LECTIVO 2011/2012

1. Candidatura:

a) Para acesso ao programa de acção social escolar, os encarregados de

educação apresentam candidatura através do preenchimento de um boletim

específico, disponível no Balcão de Apoio ao Munícipe, site do Município e sede

do Agrupamento;

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b) Para efeitos da atribuição dos auxílios económicos, o escalão de apoio em que

cada agregado familiar se integra é determinado pelo seu posicionamento nos

escalões de rendimentos para atribuição de abono de família;

c) Têm direito a beneficiar dos apoios previstos na presente proposta, os alunos:

- Do Pré-escolar pertencentes aos agregados familiares integrados no 1º, 2º e 3º

escalões de rendimentos determinados para efeitos de atribuição do abono de

família;

- Do 1º CEB pertencentes aos agregados familiares integrados no 1º e 2º

escalões de rendimentos determinados para efeitos de atribuição do abono de

família.

d) Os encarregados de educação devem fazer prova do seu posicionamento nos

escalões de atribuição do abono de família, aquando da candidatura, mediante

entrega do documento emitido pelo serviço competente da segurança social ou,

quando se trate de trabalhador da Administração Pública, pelo serviço

processador;

e) Os encarregados de educação são responsáveis pela exactidão das

informações prestadas e dos documentos entregues.

2. Material Escolar e Funcionamento:

a) Pré-escolar

- Atribuição de uma verba de 40,00€ por cada criança a frequentar a educação

pré-escolar pública, integrada no escalão 1.

- Atribuição de uma verba de 20,00€ por cada criança a frequentar a educação

pré-escolar pública, integrada no escalão 2.

b) 1º Ciclo do Ensino Básico:

- Atribuição de manuais escolares a todos os alunos do 1º ciclo integrados nos

escalões 1 e 2.

- Atribuição de uma verba de 12,00€ por aluno do 1º ciclo integrado no escalão 1

para material escolar.

- Atribuição de uma verba de 150,00€ a cada escola do 1º ciclo para material de

consumo.

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- Atribuição de uma verba de frequência a cada escola do 1º ciclo, no valor de

12,00€ por aluno, para apoio à actividade lectiva.

3. Alimentação:

a) Pré-escolar

- Suportar os encargos com refeições das crianças a frequentar a educação pré-

escolar e cujo jardim-de-infância venha a encerrar;

b) 1º Ciclo

- Suportar os encargos com refeições dos alunos do 1º ciclo deslocados por

encerramento da escola da sua residência;

- Suportar os encargos com refeições dos alunos do 1º ciclo que residam a uma

distância superior a 3 quilómetros da escola da sua área de residência;

- Suportar o encargo do agregado familiar com a refeição dos alunos do 1º ciclo

integrados no escalão 1, desde que servida em refeitório escolar, ou em IPSS

com valência e protocolo com Município;

- Suportar em 50 % do encargo do agregado familiar com a refeição dos alunos

do 1º ciclo integrados no escalão 2, desde que servida em refeitório escolar, ou

em IPSS com valência e protocolo com Município;

- Custear, em partes iguais com a Direcção Regional de Educação do Centro, nos

termos do Protocolo celebrado com o Município, a diferença entre o custo real das

refeições servidas a alunos do 1º ciclo pelas IPSS’s e o valor definido para os

refeitórios do 2º e 3º ciclos, que será suportado pelo encarregado de educação.

4. Componente de Apoio à Família:

No âmbito do Protocolo tripartido celebrado entre o Município de Gouveia, a

Direcção Regional de Educação do Centro e o Ministério do Trabalho e da

Segurança Social, propõe-se:

a) Que a candidatura e os critérios para definição dos escalões do rendimento

sejam iguais aos referidos no número 1 desta proposta;

b) Que os escalões de rendimento do agregado familiar sejam três e segundo o

seu posicionamento nos escalões de rendimento para atribuição de abono de

família;

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c) Que as crianças abrangidas pelo escalão 1 tenham acesso gratuito ao almoço

e à frequência do complemento de horário;

d) Que as crianças abrangidas pelo escalão 2 tenham acesso gratuito à

frequência do complemento de horário, sendo 50% do custo do almoço suportado

pelo agregado familiar;

e) Que as crianças integradas no escalão 3 tenham acesso gratuito à frequência

do complemento horário, sendo o almoço suportado pelo agregado familiar;

f) O agregado familiar das crianças integradas nos restantes escalões, devem

suportar os custos da refeição e comparticipar a realização do complemento de

horário, com 10,00€ mensais.

5. Confirmação dos elementos

a) Aquando da organização e análise dos requerimentos surjam dúvidas

relativamente aos elementos que dele constem, os serviços de educação e acção

social poderão solicitar, aos interessados, o seu esclarecimento.

b) Os mesmos serviços poderão ainda, em caso de dúvida relativamente à

autenticidade dos elementos constantes do requerimento apresentado no

processo de candidatura, realizar diligências necessárias para averiguar da sua

autenticidade e solicitar às entidades ou serviços competentes a confirmação dos

referidos elementos.

6. Análise das candidaturas

a) Compete ao Sector de Educação sob a supervisão do vereador com

competências delegadas a análise de todas as candidaturas.

b) Face à análise das candidaturas e com base no parecer técnico, poderá o

Vereador com competências delegadas, deliberar a atribuição ou não do apoio

em questão.

Esta deliberação foi aprovada em minuta de modo a produzir efeitos imediatos,

de acordo com o n.º 3 do artigo 92.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com a

redacção introduzida pela Lei n.º 5-A/2001, de 11 de Janeiro.

- - - - 5.3) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE CONCESSÃO DE

APOIO AO ARRENDAMENTO DE IMÓVEIS PARA A INSTALAÇÃO DE

C Â M A R A M U N I C I P A L D E G O U V E I A

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INVESTIMENTO, NO ÂMBITO DO REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO AO

INVESTIMENTO E EMPREENDEDORISMO:- Usou da palavra o Senhor

Vereador Armando Almeida dizendo que tem dúvidas quanto aos efeitos

retroactivos a partir de Abril, pois a deliberação é a partir deste momento.

Pretendia ainda saber até quando vai este apoio prolongar-se.

Respondeu o senhor Vice-Presidente dizendo que o apoio é anual.

Se é anual – continuou o senhor Vereador Armando Almeida – considera- se até

Dezembro, podendo ser prorrogável, ou não, sendo que, na proposta não se

considera esse factor. O espírito que esteve subjacente na altura da discussão

deste assunto, foi no sentido de conceder aos jovens um incentivo, para a criação

de postos de trabalho, mas com ideias inovadoras e, às tantas, vamos estar a

deliberar o pagamento de rendas aos cafés e pastelarias. A última proposta que

aprovámos foi para uma nova Óptica, quando já existem três. São estas razões

que lhe levantam algumas dúvidas, mas se é para rever no final do ano, nessa

altura deveriam ser mais ambiciosos na atribuição deste apoio. Porém, é intenção

dos Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, votarem favoravelmente.

Considerando o disposto no artigo 7.º do RMAIE – Regulamento Municipal de

Apoio ao Investimento e Empreendedorismo, aprovado na Reunião de Câmara de

10 de Janeiro de 2011, de acordo com o qual compete à Câmara Municipal

decidir sobre a concessão dos apoios previstos no referido Regulamento e tendo

em consideração a informação técnica elaborada para o efeito pelo GAIEC, que

se anexa à presente acta e dela fica a fazer parte integrante, delibera a Câmara,

por unanimidade e em minuta de modo a produzir efeitos imediatos, de acordo

com o n.º 3 do artigo 92.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com a redacção

introduzida pela Lei n.º 5-A/2001, de 11 de Janeiro, autorizar a concessão do

apoio ao arrendamento de imóvel para a instalação da Iniciativa Empresarial

“Chocolate, Chocolate” de Fernando Carvalho Abrantes, no montante de 200,00

Euros (duzentos euros) mensais, com efeito retroactivo ao mês de Abril de 2011.

- - - - 5.4) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO

DE ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR PARA O ANO

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LECTIVO 2011/2012:- Considerando as competências dos Municípios ao nível da

Educação, previstas no disposto no Regulamento publicado em anexo ao

Despacho do Ministério da Educação n.º 14460/2088, de 26 de Maio, alterado e

republicado pelo Despacho n.º 8683/2011, de 28 de Junho, que atribui aos

mesmos competências específicas em matéria de actividades de enriquecimento

curricular;

Considerando que as actividades de enriquecimento curricular proporcionam às

crianças do 1º ciclo um leque de experiências e oportunidades educativas que

complementam as actividades curriculares, contribuindo assim para uma melhoria

nos vários aspectos do seu desenvolvimento e no sucesso educativo alcançado;

Considerando que a experiência e o sucesso conseguidos nos anos lectivos

anteriores sustentam a continuidade do Programa;

Considerando igualmente que o Município de Gouveia deve garantir uma

candidatura ao Programa criado pelo Ministério da Educação, por forma a que a

oferta abranja todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico;

Considerando, por último, que a candidatura ao apoio financeiro exige uma

parceria obrigatória com os Agrupamentos de Escolas, Associações de Pais ou

IPSS’s;

Delibera a Câmara, por unanimidade e em minuta de modo a produzir efeitos

imediatos, de acordo com o n.º 3 do artigo 92.º da Lei n.º 169/99 de 18 de

Setembro, com a redacção introduzida pela Lei n.º 5-A/2001, de 11 de Janeiro,

proceder à ratificação do Acordo celebrado entre o Município de Gouveia e o

Agrupamento de Escolas de Gouveia, relativamente às actividades de

enriquecimento curricular, nas condições expressas no documento que se

encontra anexo à presente acta e dela fica a fazer parte integrante.

6. OBRAS

- - - - 6.1) PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA:- De Renato José Correia

Figueiredo, contribuinte n.º 244124795, residente no Beco de Santo António n.º 1,

na freguesia de Vila Nova de Tazem, concelho de Gouveia, vem na qualidade de

proprietário, solicitar ao abrigo do art.º 14.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de

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Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei n.º 60/2077, de 4 de

Setembro, informação prévia sobre a viabilidade de construção de moradia no

lugar de “Raposeira”, na Freguesia de Vila Nova de Tazem, concelho de Gouveia.

- Deliberado, por unanimidade, emitir parecer favorável de acordo com a

informação dos Serviços Técnicos.

- - - - 6.2) INFORMAÇÃO SOBRE OS PROJECTOS APRECIADOS NA

SEMANA DE 2011/07/08 A 2011/07/21:

ARQUITECTURA:- De José Maria Soeiro Rodrigues, de Gouveia, para Alteração

ao Projecto Inicial. - Deferido de acordo com a informação dos Serviços

Técnicos.

ESPECIALIDADES:- De Elisabete Junqueiro Tomás Martins, de Vila Nova de

Tazem, para Alteração ao Projecto Inicial. - Deferido de acordo com a

informação dos Serviços Técnicos.

7. RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA

- - - - Foi presente o Resumo Diário da Tesouraria número 140, referente ao dia

vinte e dois de Julho, pelo qual se verifica a existência dos seguintes saldos: Em

Operações Orçamentais – Setecentos e sessenta e nove mil, quinhentos e trinta

e dois euros e cinquenta e quatro cêntimos (769.532,54); Em Documentos –

Setenta e oito mil, trezentos e nove euros e trinta e cinco cêntimos (€78.309,35).

- - - - Nos termos da legislação em vigor, ratificou a Câmara a realização de

despesas a que se referem as requisições números 597 a 665, bem como os

pagamentos no montante de duzentos e cinquenta e oito mil, cento e quinze

euros e quarenta e seis cêntimos (€258.115,46) a que se referem as Ordens de

Pagamento números, 1941, 1942, 2077, 2086, 2112, 2159, 2160, 2207, 2226,

2280 a 2287, 2290, 2292 a 2297, 2299, 2300, 2308, 2310, 2367 a 2371, 2376,

2384 a 2414, 2418, 2424, 2431, 2433 a 2450, 2454, 2456, 2457, 2458, 2463,

2466 a 2482, 2485, 2486, 2494 a 2500.

8. PRESENÇA DE PÚBLICO

- - - - Não se verificou a presença de público.

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- - - - E não havendo mais assuntos a tratar, pelo Senhor Presidente foi declarada

encerrada a reunião, pelas dezasseis horas e quinze minutos, da qual para

constar se lavrou a presente acta, nos termos do n.º 1 do Art.º 92.º, da Lei n.º 5-

A/2002, de 11 de Janeiro, a qual será submetida à aprovação do Órgão

Executivo, nos termos do n.º 2 do mesmo artigo.

A Chefe de Divisão

A Câmara Municipal