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Natal 2015 Caminha

Caminha Natal 2015

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Natal

2015Caminha

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SumárioNatal

2015

SUMÁRIO 03ENTREVISTA COM O PRESIDENTEDA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMINHA 05OBRAS 10AGENDA NATAL 16AGENDA CULTURAL 25AGENDA DESPORTIVA 31

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Cumpriram-se, em 18 de outubro, os primeiros dois anos de mandato. Olhando para trás, que balanço faz deste período?Foram dois anos de muito trabalho mas também de entusiasmo. Houve um primeiro momento muito difícil, quase de aflição, devido à ques-tão financeira e ao profundo desequilíbrio que encontrámos nas contas. Herdámos o segundo concelho mais endividado do Alto Minho em termos per capita pelo que o nosso grande de-safio foi reestabelecer o equilíbrio financeiro en-tre receita e despesa – não podíamos continuar a alimentar artificialmente a receita, recorrendo a empréstimos sucessivos, como tinha acontecido nos últimos anos. Esse era o caminho da ruína. É o mesmo que acontece nas famílias – não se pode gastar o que não se tem.Sei que há quem não goste de falar do passado e eu entendo o incómodo, mas o problema é que esse passado continua todos os dias a gritar “pre-sente”, porque ficaram as dívidas e os compro-missos por pagar. Só no ano passado, pagámos 850 mil euros de empréstimos que não contraí-mos. E este ano pagamos cerca de 400 mil euros em sentenças judiciais que não provocamos. Este dinheiro, que se enterra nos bancos, em ju-ros e amortizações, e que pagam as trapalhadas

“TENHO MUITO ORGULHO NA MINHA EQUIPA E NO TRABALHO QUE ESTAMOS A REALIZAR”

FINALMENTE, CHEGARAM AO CONCELHO AS OBRAS DA POLIS LITORAL NORTE. APESAR DOS CONSTRANGIMENTOS FINANCEIROS, APROVEITARAM-SE AS ÚLTIMAS OPORTUNI-DADES DO QREN. AGORA, A POPULAÇÃO TEM A PALAVRA. HÁ, INEQUIVOCAMENTE, UM GRANDE PROJETO EM CONSTRUÇÃO. NESTA ENTREVISTA, O PRESIDENTE DA CÂMARA DÁ UMA VISÃO DO CONJUNTO, EM JEITO DE BALANÇO DE MEIO MANDATO, DOIS ANOS DEPOIS DA NOITE EM QUE CAMINHA CANTOU GRÂNDOLA VILA MORENA.

judiciais do passado, não é aplicado nos investi-mentos que são fundamentais para o bem-estar da população e para o desenvolvimento do con-celho, no apoio às famílias e à economia local. O dinheiro não estica, para pagarmos a herança tiramos recursos ao investimento no futuro.Mas temos de nos centrar nas questões positi-vas. Com todas as restrições conhecidas temos hoje um concelho diferente, que respira liber-dade, em que as pessoas não têm medo de ter uma opinião diferente da opinião da Câmara, ou da opinião do presidente da Câmara; temos uma Democracia Local participada, com novas formas de intervenção cidadã; temos um proje-to cultural e desportivo mais qualificado e que consegue uma maior projeção do concelho na imprensa; temos obras, obras estruturantes e até temos, finalmente, obras da Polis Litoral Norte, que totalizam mais de um milhão de euros de investimento.

Comecemos então pelas obras da Polis. Não havia obras antes deste executivo?Durante muito tempo não se fizeram obras da Polis Litoral Norte em Caminha. Fizeram-se em Viana e em Esposende. Em Caminha não houve uma única obra. Quando cheguei à Câmara, a

Polis existia há cinco anos. No concelho de Ca-minha havia zero obras e zero euros investidos. Neste momento temos quatro obras e 1.1 mil-hões de euros investidos. Isto mostra que se tivesse havido a inteligência e o engenho de trabalhar em conjunto com outros municípios as oportunidades teriam existido.

O concelho vai ter uma nova praia, o que só foi possível porque agora trabalhamos com a Polis, trabalhamos bem e deixamos de estar paralisados

O que mudou com a Polis. Que obras são essas?São obras que se encontram concluídas ou em fase muito adiantada, porque não perdemos tempo. Falo do troço da ecovia que liga Moledo a Santo Isidoro, das obras na praia de Moledo, das áreas de apoio ao campo do Âncora Praia e à praia da Duna dos Caldeirões, por exemplo.Saliento a obra da ecovia de Santo Isidoro que se insere na estratégia global do Município de potenciar a criação destes corredores saudáveis pelo concelho, como é também o caso da eco-via em Seixas e Lanhelas.A ecovia de Seixas vem qualificar um território de vocação turística, cria condições para atrair turistas mas que também atrai residentes.Com a ecovia de Lanhelas estamos a ligar o concelho de Caminha ao Alto Minho - liga a Vila Nova de Cerveira, que liga a Valença, que liga a

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Monção.Mas também realço a obra extraordinária junto à Duna dos Caldeirões, que se relaciona com o parque de estacionamento para todas as pes-soas que se deslocam à praia, ordenando e qua-lificando uma zona que era caótica e desorde-nada.É uma obra que vem consolidar a margem es-querda do rio Âncora, que inclui a colocação de esporões, uma nova zona viária. A partir daí vamos criar uma nova praia, que tem a possibi-lidade de ser uma das grandes praias do Norte. São muito boas notícias: o concelho vai ter uma nova praia, o que só foi possível porque agora trabalhamos com a Polis, trabalhamos bem e deixamos de estar paralisados. Talvez estejamos a falar da obra mais importante, neste momento em curso no concelho de Caminha.

As praias foram um dos principais problemas logo no início do mandato.É verdade. Fomos confrontados com efeitos de-vastadores do mau tempo e com a necessida-de de recuperar das intempéries de 2014, para acautelar a época balnear, porque as nossas praias, como tenho dito, são a nossa Autoeuro-pa. Em Moledo, não só levantamos o paredão como procedemos ao reforço de toda a duna a norte. Recordo que a intervenção na duna estava pre-vista há muito (e prometida, por essa altura, há cerca de dois anos), mas nunca tinha sido exe-cutada. Com o mau tempo e graças à pressão da Câmara Municipal, foi possível incluir estes trabalhos na obra global e transformar promes-sas em realidade.

Este ano, pela primeira vez desde 1989, data em que começou a ser atribuída a Bandeira Azul da Europa, as quatro praias do concelho foram distinguidas com este galardão de excelência

Essas obras permitiram manter a Bandeira Azul em Moledo mas não só.Moledo manteve a Bandeira Azul, mas o nosso trabalho em Vila Praia de Âncora, apesar da des-truição da Duna dos Caldeirões, permitiu-nos recuperar a Bandeira Azul, perdida cinco anos antes. Este galardão de qualidade colocou a nossa linda praia nos roteiros nacionais e inter-nacionais.

Foi por isso que escolheram como slogan deste verão o “Verão Azul”? Exatamente. Este ano, pela primeira vez des-de 1989, data em que começou a ser atribuída a Bandeira Azul da Europa, as quatro praias do

concelho foram distinguidas com este galardão de excelência. Hasteamos a Bandeira Azul nas praias da Foz do Minho, Moledo, Vila Praia de Ân-cora e Forte do Cão.

Durante anos optou-se por não avançar com a obra da nova Biblioteca de Caminha e isso foi um erro crasso

Passando da praia para a montanha, entretanto já inauguraram a obra de requalificação do Mosteiro de São João D’Arga.O Mosteiro de São João d’Arga é uma jóia. Nun-ca foi recuperado. Agora temos um mosteiro recuperado e com possibilidade de alojamen-to. Foi um investimento na ordem dos 500 mil euros, que permitiu recuperar todas as tra-dições da Serra d’Arga, mas é também a recu-peração do nosso património, da nossa história, de uma igreja românica e de um mosteiro que tem mais de mil anos. Cerca de 85 por cento da verba foi proveniente de fundos comunitários, o restante foi suportado por nós.

Este executivo conseguiu ainda financia-mentos importantes, como a Biblioteca. Fizemos essa opção. Durante anos optou-se por não avançar com a obra da nova Biblioteca de Caminha e isso foi um erro crasso por três razões: não se aproveitaram os dinheiros comu-nitários, perdeu-se uma grande oportunidade para ter um equipamento estruturante mais cedo, mas também se voltou costas à possibili-dade que a Biblioteca também abre de poten-ciar a recuperação do próprio Centro Histórico.Felizmente, neste caso, foi ainda possível inver-ter o rumo, decidimos apostar na cultura e na reabilitação do edificado e Caminha vai ter uma Biblioteca nova, num investimento de 1,8 mil-hões de euros. A construção da nova Biblioteca Municipal será um importante contributo para o aumento, diversificação e enriquecimento da oferta cultural no concelho. Em que ponto está a construção do Campo de Futebol de Lanhelas?Muito adiantada. Em princípio, até ao final deste ano, os lanhelenses vão contar com um campo de futebol completamente renovado e adequado para a prática desportiva, que vai servir para além dos limites da freguesia. Vai servir todo o concelho. Esta obra resulta de uma das candidaturas submetidas e aprovadas pelo ON.2. Aproveitamos os últimos fundos co-munitários no âmbito do QREN, aproveitamos uma oportunidade que não se vai repetir, uma vez que no próximo quadro não haverá verbas para equipamentos desportivos. Esta verba não podia ser direcionada para outras intervenções.

Na mesma linha, os 250 mil euros que tivemos que mobilizar para pagar as obras do campo de jogos do Âncora Praia que não tinham forma de ser canalizados para outra situação porque se tratou de pagar mais uma sentença que a Câmara teve que cumprir.No fundo, quando abriu uma linha de financia-mento para este tipo de equipamentos (a úl-tima nos próximos cinco anos, certamente), a Câmara Municipal decidiu investir em Lanhelas e no desporto. O custo total é de quase 900 mil euros. Esta oportunidade não será repetível.

Quer referir outras intervenções?Olhe, por exemplo, concluímos a rede de sa-neamento de Vila Praia de Âncora, de Vile, de Moledo Sul e de Riba de Âncora. O mesmo em Âncora onde tivemos que encontrar soluções extracontratuais para pavimentar arruamentos como a rua de Santa Luzia.Quando chegamos à Câmara, a freguesia de Riba de Âncora parecia uma zona de batalha, cheia de buracos. Era idêntica a situação na Es-trada Nacional, no troço que vai de Vila Praia de Âncora para Amonde - estava todo esburacado.Encontramos o Cais do Rio Minho destruído. In-terviemos. A Polícia Marítima não tinha acesso, caso fosse necessário intervir para salvar uma embarcação.Investimos e abrimos a nova Loja de Turismo de Caminha, requalificamos a EB de Venade e rasgamos uma rede alargada de caminhos flo-restais.Ao mesmo tempo, com as Juntas de Fregue-sia, investimos em obras que não são elefantes brancos mas que são fundamentais para cada uma das freguesias como a estação de serviço de autocaravanas, a rua do Outeiro Negro ou a primeira fase da rua de Vales em Vila Praia de Âncora, o novo Núcleo Museológico e a recuperação dos moinhos em Riba de Ânco-ra, o Caminho do Serradouro em Lanhelas, a primeira fase da rua da Cabreira em Seixas, o Largo do Funchal e o Caminho de Campos em Vilar de Mouros, a requalificação dos balneários de apoio ao campo de futebol em Dem, a pa-vimentação do Caminho de São Tiago e a re-qualificação do Caminho da Igreja em Gondar e Orbacém, a pavimentação da Rua do Laranjal, rua dos Carvalhos e rua de Faro na freguesia de Caminha e Vilarelho e outras, muitas outras obras, talvez pouco bombásticas mas muito importantes para as pessoas.

Aponta-se para um investimento na ordem dos seis milhões de euros que, no ano de 2016, será candidatado a fundos comunitários

O que estão a preparar para 2016?

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Sublinho a obra mais avultada, a beneficiação e instalação de infraestruturas da rede de sanea-mento e abastecimento de água em Argela, na rede de saneamento em Vilar de Mouros e na segunda fase da rede de saneamento e abaste-cimento de água em Aspra, Viso, Currais e Igreja em Âncora. No total, aponta-se para um investimento na ordem dos seis milhões de euros que, no ano de 2016, será candidatado a fundos comuni-tários para começar a ser implementado no terreno. Esta será sempre uma obra de enorme dimensão, a prolongar no tempo, mas a in-tenção é a de começar a dar corpo a um pro-jeto ambicioso que melhorará a vida de muitos munícipes.

Já se tem referido à recuperação do Cine-Teatro dos Bombeiros de Vila Praia de Âncora como uma obra importante.Sem dúvida. Destaco, aliás, duas das obras para Vila Praia de Âncora: a obra de recuperação do Cine-Teatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora e a obra do Nó da Erva Verde. A obra do Cine-Teatro é uma obra dos Bombei-ros, que se deve à capacidade, à inteligência e à persistência da sua direção, mas que também se deve à capacidade que o Município teve para resolver todas as trapalhadas do passado, para ajudar a pagar as dívidas que durante anos se foram acumulando, por erros cometidos também pela Câmara Municipal, com a enco-menda de projetos megalómanos.A nossa política deu estabilidade aos bombei-ros, permitiu-lhes saber com o que contam, ter receitas regulares e assumir compromissos, o que, de outra forma, não seria possível. Através dos protocolos que assinamos com os bombeiros de Caminha e Vila Praia de Âncora, as corporações recebem um montante certo por mês. Além disso também pagamos os ser-viços que prestam.Acabamos com a instabilidade que afligia os bombeiros, ajudamos a pagar as dívidas e as-sim eles puderam contrair um empréstimo. Quando a obra estiver concluída no Cine-Tea-tro serão necessários equipamentos e a Câmara assumirá esses custos.

E sobre o Nó da Erva Verde?Quanto à obra do Nó da Erva Verde, que ins-crevemos em orçamento para 2016, representa a corporização de um tremendo esforço finan-ceiro, na ordem dos 560 mil euros, de modo a que se possa avançar já em 2016 para o seu início.

Queremos acabar com uma situação que é provisória há 40 anos e dar condições aos comerciantes para trabalhar

Também têm projetos, e aqui projetos em moldes muito inovadores, para o Mercado Municipal de Caminha.É verdade. Queremos acabar com uma situação que é provisória há 40 anos e dar condições aos comerciantes para trabalhar, atraindo também clientes e reconciliando o próprio mercado com o centro da Vila e com o Rio Minho. Acredi-tamos que podemos criar um polo de atração e dar condições de funcionalidade e conforto aos comerciantes. Lançamos um desafio à Escola Superior Gallaecia, que foi aceite. Temos quatro propostas de intervenção de elevada qualida-de, que foram construídas em diálogo entre ar-quitetos e comerciantes e que já apresentamos publicamente. Os projetos estarão em votação de 9 a 19 de Dezembro e será a população a dizer qual a que mais agrada. Será essa a seguir para fase de obra. Quando falo deste projeto, vêm-me sempre à memória que, logo no início do nosso manda-to, a ASAE anunciou o fecho do Mercado Mu-nicipal de Caminha. Foi o primeiro momento de verdadeira aflição. Conseguimos reverter a situação, mas não baixamos os braços. O novo Mercado Municipal de Caminha será um ponto de encontro com as pessoas, com o centro da Vila e com o Rio Minho.

Para quando o início das obras?Contamos, já em 2016, dar início das obras de requalificação do Mercado de Caminha.

Há outras obras previstas já para 2016?Sim, há diversas obras cuja previsão está inscrita em PPI, obras que avançam para a resolução de problemas em arruamentos, em várias fregue-sias, como Riba de Âncora, Seixas, Vile, Âncora (estou a lembrar-me aqui da rua do Calçadão e da rua da Bargiela, projetos caros ao Presidente da Junta), Vila Praia de Âncora e outras, obras como a intervenção na zona sul do paredão de Moledo, a reconstrução do Pontão do Lobo na Serra d’Arga, a beneficiação da rampa de acesso ao cais da vila, em Caminha, obras em diversos reservatórios de água em Lanhelas, Gondar/Orbacém, Dem ou Venade/Azevedo ou obras de beneficiação de caminhos florestais, bem como de outras, nas mais diversas freguesias.

Está consolidada uma nova forma de relacionamento com os munícipes, uma nova forma de colaboração e de participação

O relacionamento com a população e a participação na vida do Município e na tomada de decisões era uma prioridade. Neste momento posso afirmar que está conso-lidada uma nova forma de relacionamento com

os munícipes, uma nova forma de colaboração e de participação. Queremos ainda reforçar a intercomunicabilidade entre os cidadãos e as instituições do concelho, reforçando a cidada-nia ativa, por um lado, mas também o papel das coletividades e das associações naquilo que é um motor de desenvolvimento social, económico e cultural da nossa terra. Conta-mos com os comerciantes, com as associações, por exemplo, na organização e promoção dos eventos deste Natal.

O orçamento participativo é uma das no-vidades. Com certeza que sim e está a ser um sucesso, desmentindo tudo que se diz sobre o alhea-mento dos cidadãos em relação à política. De-pois do lançamento das Reuniões de Câmara Descentralizadas, da transmissão online das Assembleias Municipais, da criação do Pro-vedor do Munícipe e da discussão pública de grandes projetos como o Mercado Municipal de Caminha, de que falámos há pouco, temos o Orçamento Participativo de Caminha no seu fulgor máximo.

O modelo é inovador?Absolutamente inovador, na medida em que as pessoas são chamadas a decidir onde querem ver investidas as verbas que resultam dos im-postos que pagam. No próximo ano estão des-tacados 180 mil euros (a totalidade da receita arrecadada com IRS no concelho de Caminha) para poderem ser usados de acordo com as es-colhas que as pessoas fizerem. Esta é uma nova forma de trabalhar e de mobilizar o concelho que rompe com o passado. É um reforço da ci-dadania e da Democracia Local. Tenho muito orgulho na forma como os cida-dãos da minha Terra encararam o desafio do Orçamento Participativo. A população está de parabéns. Completámos a primeira fase de implemen-tação do nosso Orçamento Participativo, com os Encontros de Participação. No total, 267 pes-soas participaram nestas reuniões, trabalharam com as equipas da Câmara Municipal. Temos muitas propostas, muito interessantes, que es-tão a ser avaliadas do ponto de vista técnico.

Caminha é o concelho com a descida mais acentuada da taxa de desemprego no Alto Minho. Não há outro concelho do distrito com tão bom resultado. Isso não acontece por acaso

O emprego continua a ser uma batalha? Existem neste momento, segundo os dados

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mais recentes do IEFP, 668 desempregados no concelho. Luto por eles todos os dias e durmo menos bem à noite por causa disso. Cada des-empregado é um desafio e uma preocupação.Mas não me esqueço também que havia 1100 desempregados quando cheguei. Caminha é o concelho com a descida mais acentuada da taxa de desemprego no Alto Minho. Não há outro concelho do distrito com tão bom resul-tado. Isso não acontece por acaso. Acontece porque estamos a trabalhar bem com as pe-quenas e microempresas que conseguem estar no mercado com muito esforço e com muito sacrifício.Sei que os números são influenciados pela emigração e pelos contratos a prazo, e tam-bém sei que tivemos um Governo que foi es-condendo, que foi tapando algumas realidades do emprego. Mas isso é inegável que alguma coisa se está a passar em Caminha: temos uma diminuição do número de desempregados da ordem dos 25%, enquanto no distrito esse valor é de 15%.

Há novas empresas interessadas em fixar-se no concelho?Esse é um combate contínuo. Abriram uni-dades hoteleiras em Seixas e Vilar de Mouros. Abriram cafés e restaurantes, abriram mais lojas, oficinas e pequenas indústrias e até abriu uma superfície comercial em Vila Praia de Âncora que criou mais de 70 postos de trabalho. Mui-tos contestaram essa superfície comercial mas a verdade é que tínhamos razão ao acolher esse investimento. Veja bem, nenhum negócio fe-chou, nada de escandaloso aconteceu, aquela zona de Vila Praia de Âncora, que estava aban-donada e desqualificada, já não está assim e de-mos uma oportunidade de trabalho aos jovens.Posso dizer também que, em 2014 deram en-trada na Câmara 20 pedidos de licenciamento de unidade turísticas. Algumas já abriram e ou-tras estão na calha.Temos constrangimentos do passado que nos limitam. Um deles é a Gelfa. A área industrial está como que entupida pela incapacidade dos promotores. Alguns dos que compraram os terrenos não investiram. Tempos sido com-preensivos mas vamos deixar de o ser porque estão em causa investimentos que se deixam de fazer. De todo o modo, estamos a procurar alternativas noutras zonas do concelho.

Continuamos a fazer um fortíssimo esforço de poupança. O orçamento prevê uma diminuição de despesa de mais de 1.5 milhões de euros relativamente ao orçamento de 2015

Estamos às portas de um novo ano e de um novo orçamento. O orçamento para 2016 é diferente dos orçamentos do passado?Sim, claro que sim. Não podíamos, como dis-se no início, continuar a viver de irrealismos. Antes inventava-se receita, contraiam-se em-préstimos, quase todos os anos, não se pagava a água, nem a vários outros fornecedores. Di-zia-se que se ia vender terrenos e encaixar mil-hões - terrenos estes que nunca se venderam. No ano eleitoral de 2013 foi a loucura. A Câma-ra previu um orçamento superior em mais de quatro milhões de euros face ao que temos para 2016. Previu mas ainda o aumentou, para acomodar despesas. O resultado não podia ser outro.

Em 2016 haverá equilíbrio? As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2016, onde se faz a previsão de despesas e receitas, são os mais exigentes da última década, apresen-tando uma despesa previsível que é a mais baixa dos últimos 10 anos.Os números falam por si. Há uma previsão de des-pesa que, naturalmente, corresponde a uma equi-valente previsão de receita, de 19.485.985 euros.

A despesa desce, vão gastar menos?Continuamos a fazer um fortíssimo esforço de poupança. O orçamento prevê uma diminuição de despesa de mais de 1.5 milhões de euros relati-vamente ao orçamento de 2015, uma diminuição de despesa de 800 mil euros relativamente ao orçamento de 2014, uma diminuição de despesa superior a 4.1 milhões de euros relativamente ao orçamento de 2013, em suma, uma diminuição de despesa superior a 3 milhões de euros relati-vamente à média dos orçamentos municipais dos últimos 5 anos.

Já classificou o orçamento para 2016 como “exigente e realista”.Não temos opção, a menos que continuássemos a seguir o caminho do passado, que nos conduziria à ruína. E gostaríamos que fosse diferente, gosta-ríamos de fazer mais obras, de dizer mais vezes “sim” em vez de “não”, quem não gostaria? Mas a nossa opção é a da responsabilidade. O orçamen-to para 2016 apela a um esforço que não tem pa-ralelo nos últimos anos, um esforço que as contas municipais que se foram desequilibrando nos úl-timos 10 anos. Poupamos em várias rubricas para poder investir.Como já disse, há uma conclusão simples mas dolorosa sobre o volume comparativo de despesa e receita do Município de Caminha dos últimos anos: a totalidade da receita de todos os impos-tos diretos que são cobrados pelo Município (IMI, imposto único de circulação, imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis e de-rrama) somados à totalidade das transferências da

Administração Central (cerca de 5.5 milhões/ano) esgotam, são gastos integralmente, para cobrir a despesa fixa com o pessoal, a limpeza urbana, a amortização dos empréstimos e dos seus juros, a PPP das piscinas de Vila Praia de Âncora, a ilumi-nação pública e o Fundo de Apoio Municipal ou a Polis Litoral Norte. Fica de fora a cultura, o apoio às famílias, o apoio ao desporto, o apoio a todas as ações ligadas ao ambiente, o investimento, as obras.

Então não sobra mesmo nada para investimentos, para obras, para apoiar as famílias?É verdade. Dos impostos e das transferências do Estado, não há receita para garantir os investimen-tos, as transferências para as freguesias e para as as-sociações culturais e desportivas, as matérias-pri-mas e combustíveis usados pelos trabalhadores e obras da Câmara Municipal, o apoio dado à Edu-cação, Acão Social e aos eventos culturais e outros. Para todas estas áreas temos que arranjar dinheiro para além da receita dos impostos diretos e das transferências do estado. O dia-a-dia é muito difícil.

Como se fazia antes?Nos últimos anos, antes da entrada deste execu-tivo, a Câmara Municipal conseguiu disfarçar o desequilíbrio estrutural com sucessivos pedidos de empréstimos, uns a curto, outros a médio e longo prazo. Ou com programas do Governo que significaram o mesmo, o PREDE - Programa de Re-gularização Extraordinária de Dívidas do Estado, o PAEL - Programa de Apoio à Economia Local, e ao mesmo tempo guardando faturas no fundo de algumas gavetas. Criou-se um monstro de des-pesa que a receita não tem conseguido resolver. Eu sei que a generalidade das pessoas não têm ideia disto mas quando chegamos, encontramos uma dívida aos bancos de 7 milhões de euros. E a faturação de água e saneamento que estava por pagar, entre acordos e planos de pagamento, as-cendia a 4.5 milhões. Fora a PPP das piscinas de Vila Praia de Âncora que custam cerca de 1 milhão de euros por ano aos munícipes! Percebe-se ago-ra para onde vai o dinheiro.

Terão então de aumentar a receita ou paralisar a Câmara. É assim?O raciocínio está correto, mas obviamente não vamos paralisar a Câmara. Só há duas formas de aumentar a receita, ou subíamos os impostos ou diminuímos na despesa. A nossa opção foi a se-gunda: poupamos, porque não aceitamos que se-jam os cidadãos a pagar os desvarios do passado. Quando cheguei, o concelho de Caminha cobra-va o IMI mais alto de todo o Alto Minho. Pagáva-mos o IRS pela taxa máxima. Nós baixámos o IMI duas vezes, baixámos a taxa variável do IRS por duas vezes. E ainda baixamos a fatura da água pela descida da taxa de recolha de resíduos sólidos.

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O nosso esforço vai noutro sentido: a Câmara tem hoje menos funcionários; as despesas com combustível são menores; poupamos muito, muitíssimo, em viagens e estadias em hotéis; cortamos nos contratos de prestação em ser-viços; cortamos na comunicação e publicidade. Vamos poupar mais de 40% nas despesas com a limpeza e varredura de ruas - fizemos um con-curso internacional e o preço que as empresas nos propuseram vai permitir poupar 450 mil euros em cada ano. É assim que temos trabal-hado.

Temos muitos mais eventos, de todas as dimensões mas a verdade é que estamos a gastar menos dinheiro (…) Os eventos são as máquinas da nossa indústria mais importante que é o turismo

Mas há quem acuse a Câmara de gastar muito em eventos?Temos muitos mais eventos, de todas as di-mensões mas a verdade é que estamos a gas-tar menos dinheiro. Como? Simples: gerimos melhor o dinheiro que é de todos, contratamos com escala e, por isso, com melhores preços e não temos fobia dos privados e dos patrocínios. Há muitos eventos no concelho que são par-cialmente suportados por patrocínios.Fazemos eventos porque estes eventos dina-mizam a nossa economia, potenciam o nosso concelho, que é um concelho iminentemente turístico, que vive em muito da restauração, do comércio, dos bares, na hotelaria. Tem de cha-mar pessoas e de manter uma oferta distintiva e de qualidade. Perguntem aos comerciantes se os eventos não são importantes, se não trazem valor à economia local. Os eventos trazem valor, trazem gente, trazem consumo e multiplicam a divulgação e o prestígio da nossa terra. O con-celho de Caminha hoje pode orgulhar-se de ter eventos de cariz local, regional, nacional e mun-dial, como é o caso do Rally de Portugal.Os eventos são as máquinas da nossa indústria mais importante que é o turismo.

Vamos ter Festival em Vilar de Mouros?Vamos ter um grande festival. Temos connosco a trabalhar os melhores. Temos já boas notícias: sei que está assegurada neste momento uma linha de patrocínios superior ao que tínhamos no momento de iniciar o último festival. Há um conjunto de marcas que têm capacidade para ir buscar as bandas que interessam, dentro de um certo orçamento.Vai ser bom para o concelho. Vai ser bom para Vilar de Mouros. Vai ser o início do processo de recuperação do Festival de Vilar de Mouros que,

durante oito anos, a Câmara de Caminha não quis, não acarinhou e até hostilizou.

Passando para a questão da poupança mais significativa. A área dos resíduos é impressionante. Como é que esse esforço não aconteceu antes?Não lhe sei responder. Se calhar não interessava. Nós tomamos medidas e prevemos poupar, em oito anos, cerca de 3,6 milhões de euros com o tratamento de lixo. Relativamente ao contrato em vigor vão diminuir essa despesa em cerca de 450 mil euros por ano.Nos últimos dez anos, a Câmara de Caminha su-portou um encargo anual de cerca de 1,1 milhões de euros para manter o concelho limpo, incluindo as praias. O novo concurso público internacional lançado por este executivo vai permitir diminuir este valor para cerca de 605 mil euros, o que se traduz numa diminuição anual da despesa de 45 por cento. Por isso, em oito anos, duração que terá o novo contrato, a poupança para os cofres muni-cipais será de 3,6 milhões de euros.

2015 foi o ano, de sempre, em que mais se investiu em Educação e Ação Social no concelho – mais de 1 milhão de euros – e em 2016 vamos continuar

O Executivo também é criticado por causa dos investimentos na Educação e no apoio às famílias.São algumas das mentiras que pululam por aí em certas forças, que estrebucham para tentar criar sound bites, mas quando esses sound bites são alimentados por mentiras não sobrevivem aos factos. Talvez seja para desviar atenções de outras notícias, essas reais. O alegado corte no apoio às famílias é uma fi-cção. Não há nada de verdade nessas críticas. Mas é verdade que alguns valores que preenchiam pomposamente a rubrica denominada “famílias” desapareceram. Deixamos de dar subsídios de natalidade indiferenciados, a todos os meninos que nasciam, fossem as famílias pobres ou ricos. Acabou esse incentivo. E os suínos que se ofe-receram em ano eleitoral também estavam na rubrica das famílias. O problema é que as famí-lias não se apoiam distribuindo porcos a eito, as famílias apoiam-se descendo o IMI e o IRS, como fizemos, descendo a fatura da água, subsidiando as refeições escolares, promovendo o transporte escolar gratuito, oferecendo os livros escolares às famílias com mais dificuldades ou alargando os ATL aos períodos de férias.

E a educação?Estamos completamente à vontade na educação.

Fomos nós que implementamos o transporte es-colar gratuito para todos os estudantes até ao 12º ano. Somos o primeiro município do Alto Minho a tomar esta medida e um dos primeiros a nível nacional. Em matéria de transportes escolares o Município vai investir mais de 400 mil euros neste ano letivo. O nosso objetivo é apoiar economica-mente as famílias e incentivar os alunos a prosse-guirem os estudos. Em 2016 vamos manter o investimento em edu-cação. Mantém-se o investimento na aquisição e modernização dos instrumentos de trabalho com vista a uma boa prestação do serviço, no-meadamente na área informática, o reforço do investimento material e em recursos humanos e de recursos humanos do Município junto do ensino básico e dos jardins-de-infância, o apoio às refeições escolares, à aquisição de manuais escolares, o subsídio aos estudantes do concelho no ensino superior, a atribuição de uma verba im-portante ao Agrupamento através dos contratos de autonomia. O Executivo quis, ao contrário do que dizem os arautos da desgraça, dar um sinal da atenção nuclear da comunidade à Educação das suas crianças e ao apoio às famílias. Recordo também que foi este Executivo que conseguiu contrariar aquilo que era a imposição do Governo e que ia trazer problemas às famílias de Venade e às suas crianças. O Governo queria que fossem deslocadas para Moledo.2015 foi o ano, de sempre, em que mais se in-vestiu em Educação e Ação Social no concelho – mais de 1 milhão de euros – e em 2016 vamos continuar.

Que diria aos críticos?Não diria muita coisa porque o nosso trabalho fala por si. Estamos a meio do nosso primeiro mandato e já cumprimos mais de metade do nosso programa eleitoral. Mais emprego - somos o concelho com a maior descida do número de desempregados em todo o Alto Minho; Mais diálogo – temos uma democracia participativa, uma Câmara de portas abertas, pela primeira vez na história deste concelho criamos gabine-tes para a oposição e não se perseguem aqueles que pensam diferente de nós; Melhor futuro – estamos a equilibrar as contas da Câmara para poder investir mais, a ultimar o PDM que devia ter sido revisto há 12 anos e avançamos para projetos estruturantes e que terão reflexos du-rante décadas como a candidatura do estuário do Minho a Paisagem Cultural da UNESCO. Na noite das eleições cantou-se Grândola Vila Morena, quase quatro décadas depois do 25 de Abril. É bom que não nos esqueçamos disso. Te-mos feito o nosso trabalho e cumprido com o nosso mandato. Tenho muito orgulho na minha equipa, no trabalho que estamos a realizar, mas, sobretudo, tenho orgulho de ser presidente de um concelho que agora respira estratégia, equi-líbrio, cultura, união e liberdade.

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Câmaraaproveitou

todas as oportunidades

de investimento

Ecovia Moledo Santo Isidoro (obra concluída)

Mosteiro de S. João d’Arga (obra concluída. Inaugurada a 24 de agosto de 2015)

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Proteção e consolidação dunar a norte do paredão da praia de Moledo (obra concluida)

Reforço e Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas Foz do Rio Âncora (obra em execução)

Loja Interativa de Turismo de Caminha (obra concluída. Inaugurada a 4 de março de 2015)

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Requalificação do Cine Teatro dos Bombeiros de Vila Praia de Âncora (obra em execução)

Campo de Futebol - Lanhelas (obra em execução)

Construção da Nova Biblioteca Municipal Caminha (obra em execução)

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Ecovia Rio Minho Seixas (obra em execução)

Parque de Estacionamento e arranjo urbanístico junto ao Campo de Futebol do Âncora Praia ((obra em execução)

Ecovia Rio Minho _ Lanhelas (obra em execução).

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Caminho do Serradouro - Lanhelas (obra concluída)

Rua da Cabreira - Seixas (obra concluída)

Rua do Mogalhão - Dem

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Rua do Outeiro Negro - Vila Praia de Âncora

Requalificação dos Moinhos -Riba de Âncora

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AgendaNatal

2015

NO CONCELHO DE CAMINHA A MAGIA, A COR E O CALOR DO NATAL VÃO FAZER SENTIR-SE EM CADA RUA, EM CADA ES-QUINA, EM CADA PRAÇA. SÃO MUITAS AS ATIVIDADES QUE O CONCELHO VAI OFERECER ESTE NATAL. ASSISTA AOS CONCERTOS DE NATAL E ANO NOVO, FAÇA PATINAGEM, PARTICIPE NA I FESTA DA MARIONETA LUSO-GALAICA, FAÇA AS SUAS COMPRAS NA FEIRA DE TRADIÇÕES DE NATAL, PARTICIPE NO PASSEIO DE PAI NATAL DE BICICLETA, ASSISTA AO FITAS DE NATAL E ACEITE O CONVITE E PASSE A ÚLTIMA NOITE DO ANO EM CAMINHA, ONDE O NORTE PASSA O ANO. APRECIE OS PRESÉPIOS E AS ÁRVORES DE NATAL EM CADA UMA DAS VILAS E, NO ÚLTIMO DIA DO ANO, ASSISTA EM DIRETO A PAR-TIR DE CAMINHA AO ESPECIAL FIM DE ANO “SOMOS PORTUGAL” DA TVI.

APRECIE A AGENDA DE NATALCONCELHO DE CAMINHA.

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Desde o dia 28 de novembro, as ruas de Caminha e de Vila Praia de Ânco-ra ganharam novas cores. A cor das luzes das iluminações de Natal e a árvore de Natal erguida nas praças Conselheiro Silva Torres, em Caminha, e na Praça da República, em Vila Praia de Âncora, transportam-nos para os idílicos contos natalícios e convi-dam-nos a belos passeios.Desfrute da magia do Natal nas ruas de Caminha e de Vila Praia de Âncora! “

Âncora On IceSe gosta de patinar no gelo, vá a Vila Praia de Âncora. No Parque Dr. Ramos Pereira está instalada a única pista de gelo natural do Alto Minho.Até ao dia 10 de janeiro, passe mo-mentos divertidos!

I Festa da Marioneta Luso-GalaicaNos dias 5 e 6 de dezembro, Caminha destacou a Marioneta com a reali-zação da MALUGA- I Festa da Marioneta Luso-Galaica.Esta Festa da Marioneta pretendeu ser um encontro de linguagens inspira-das na marioneta, como forma de partilha do trabalho efetuado nesta arte, em Portugal e na vizinha Galiza. Uma Festa para a família desfrutar da Arte da Marioneta, com atividades orientadas para todas as gerações.Espetáculos, workshops e animações de rua, deram o mote a esta FESTA.

Iluminação deNatal

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As praças do concelho vão transformar-se em atrativos Mercados de Natal onde não vão faltar artesanato, pro-dutos tradicionais e do campo, bem como as delicias culinárias, compotas e licores que tão bem caraterizam a quadra natalícia. Caminha acolhe a Feira de Tradições de Natal nos dias 12 e 13 de dezembro e Vila Praia de Âncora nos dias 19 e 20.Entre na magia dos Mercados de Natal e faça as suas compras no concelho de Caminha, num ambiente re-pleto de magia.

de Natal

de TradiçõesFeira

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Passeio de Pai Natal em Bicicleta

O dia 20 de dezembro é um dia repleto de cor e muita alegria. Nesse dia, centenas de pessoas pegam na bicicleta, vestem o fato de Pai Natal e pedalam de Vila Praia de Âncora a Caminha. Com concen-tração marcada pelas 10 horas, na Praça da República em Vila Praia de Âncora, este passeio termina em Caminha, onde os Pais Natal são esperados com grande euforia.Este passeio organizado pela Câmara Municipal de Caminha, Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, Junta de Freguesia de Caminha e Vilarelho e Associação Triatlo de Caminha é aberto à população. Gosta de andar de bicicleta? Então, vista o fato de Pai Natal e venha pedalar connosco!

As igrejas das paróquias de Moledo, Lanhelas e Dem, a Igreja da Miseri-córdia de Caminha, e as Igrejas Ma-triz de Vila Praia de Âncora e de Ca-minha vão receber vários concertos de Natal, que aquecerão ainda mais esta quadra, com a interpretação das mais belas canções de Natal pelo Orfeão de Vila Praia de Âncora e Academia de Música Fernandes Fão.

Concertos deNatal

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Comece o novo ano de uma forma especial, venha passá-lo a Caminha, onde o Norte passa o ano.Glamour, gente bonita e muita ani-mação com os Sons do Minho e Paulo Baixinho & Groove Band é o que vai encontrar na noite mais es-perada do ano, na vila marinheira. Dê as boas vindas a 2016 em Camin-ha, afinal de contas é onde o Norte passa o ano.

Passagem de Ano

Fitas de NatalO cinema em família é uma das marcas do Natal. Em Caminha, o Fitas de Natal também vai marcar a qua-dra natalícia. “O Filho de Deus”, protagonizado pelo ator português Diogo Morgado, no papel de Jesus; “Três Padrinhos”, a lenda do sudoeste, contada por John Ford e o “Polar Express”, com Tom Hanks no prin-cipal papel, são os filmes que pode ver ou rever nas três primeiras quintas-feiras de dezembro.

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À semelhança das grandes capitais europeias, também Caminha começa o ano com um grande concerto de música clássica a cargo da Sociedade Musical Banda Lanhelense. A Sociedade Musical Banda Lanhelense é uma banda com provas dadas e vai seguramente proporcionar um grande fim de tarde a todos aqueles que assistirem ao espetáculo. Concerto a não perder no Valadares, Teatro Municipal de Caminha.

Concerto

Ano Novo

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AgendaCultural

2016

CAMINHA ORGULHA-SE DA SUA AGENDA CULTURAL. 2016 SERÁ UM ANO MARCA-DO POR GRANDES EVENTOS, CAPAZES DE COLOCAR O CONCELHO NO ROTEIRO CULTURAL DE TODO O PAÍS. O OBJETIVO É DINAMIZAR A ECONOMIA LOCAL E O FOR-TALECER A OFERTA TURÍSTICA.HÁ MUITOS E “IRRECUSÁVEIS CONVITES” PARA FICAR OU VIR AO CONCELHO.

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A Maior Mesa de Páscoa do PaísA Páscoa é uma festa com fortes tradições no con-celho de Caminha. Para além de todas as atividades religiosas, no dia 26 de março, “Maior Mesa de Páscoa do País” volta a marcar a diferença da festividade em Vila Praia de Âncora.Esta mesa, com centenas de metros de comprimento, é recheada com os melhores produtos tradicionais. Aqui, as centenas de visitantes vão encontrar desde os doces aos salgados, passando pelos vinhos e até o artesanato. A animação com destaque para o folclore, concertinas, bombos e cantares tradicionais também contribuem para que a maior mesa de Páscoa seja um polo de atração.Deixe-se contagiar pela música e cantares tradicionais enquanto faz as suas compras e delicie-se com as iguarias que os comerciantes e instituições do concel-ho têm preparadas para si.

ArtbeerfestDe 7 a 10 de julho, Caminha volta a ser a “meca” da cerveja artesanal. Num ambiente “cool” e de gente bonita, o centro histórico vai juntar os mais conceituados cervejeiros internacionais.A edição de 2015 deu bons frutos: o Fes-tival Internacional de Cerveja Artesanal e Mestres Cervejeiros, uma marca que nas-ceu em Caminha, foi reconhecido interna-cionalmente num dos mais prestigiados festivais de cinema e turismo, o “ART&TUR. A edição de 2016 promete e já conta com 146 inscrições.Venha provar os mais variados sabores de cerveja artesanal oriundos de vários países ao som de boa música.

De 13 a 17 de julho, o mar e a sardinha es-tarão em destaque em Vila Praia de Ânco-ra. Com o oceano Atlântico como pano de fundo, a Festa do Mar e da Sardinha prome-te dar que falar.Nesta festa de cariz popular, a grande atração vai ser a mostra gastronómica, onde a sardinha é a rainha. Do cardápio fazem parte os mais variados pratos confe-cionados com a sardinha, com o peixe fres-co e o marisco da “nossa costa”.Com destaque para a gastronomia, o cartaz da animação também vai surpreender.Convide os amigos e a família e visite a Fes-ta do Mar e da Sardinha.

Festa do Mar e da Sardinha

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Doce

Caminha

De 5 a 9 de fevereiro, Caminha vai ser o centro das atenções a norte do país. Vai ser a capital dos doces com a promoção da Caminha Doce - Feira de Doça-ria. Mas também vai ser a rainha do Carnaval com a realização do desfile/concurso de Carnaval noturno “A famosa cegada é o Carnaval em Caminha”. Na Caminha Doce as tentações vão ser muitas. Doces tradicionais, pastéis de Tentúgal, fogaças, roscas medievais, ovos moles, pastéis de nata, doces conventuais, biscoitos de amêndoa, camin-henses, telhas, petinga doce, compotas e licores são algumas das especialidades que aqui vai encontrar e que o podem levar a cometer os mais doces “pe-cados”. O concurso Arte Doce vai voltar a ser uma das atrações, subordinado ao tema “folia doce”.O desfile de Carnaval noturno, que terá lugar no dia 8, é um dos chamarizes do fim de semana. Nesta edição são esperados centenas de foliões quer para desfilarem, quer para assistirem ao desfile.Passe o Carnaval na capital dos doces e do carnaval, vai ver que não se vai arrepender!

Vila Praia em Flor O Vila Praia em Flor é um dos desta-ques na primavera no concelho. De 29 de abril a 1 de maio, Vila Praia de Âncora vai transformar-se num belo jardim de flores.Exposições, mercado da flor, mercado promocional das coletividades e um programa de animação recheado e apelativo, são algumas das marcas deste certame primaveril. Deixe-se contagiar pela alegria da primavera em Vila Praia de Âncora!

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XIII Feira Medieval de Caminha Caminha regressa à Idade Média de 20 a 24 de julho. A edição de 2016 promete algumas novidades. Com um mercado medieval atrativo e um programa de ani-mação aliciante, a Feira Medieval de Caminha é já uma referência.Em 2016, no mercado medieval vão abundar os petiscos medievais, desde a cerveja artesanal, produtos aro-máticos, bijuteria, artesanato, couro, até aos brasões de família, brinquedos medievais, entre muitos outros artigos. A programação não vai ficar atrás, e vai convidar os visitantes a passear pelos vários espaços. Animação de rua contínua com músicos, bobos, cavaleiros, teatro e aves de rapina; acampamento medieval; danças pala-cianas e danças do povo, encenações, música medieval, torneio medieval com cavalos e cavaleiros, torneios equestres, cortejos, exibição de voos de aves de rapina, jogos medievais, espetáculos de fogo, saltimbancos, ateliê de falcoaria, exposições e oficinas, são alguns dos espetáculos que vão dar o mote a esta edição.Entre na máquina do tempo e recue até à Idade Média!

Festival BlueSoulOs dias quentes de agosto convi-dam a noites ao ar livre, em par-ques, praças, esplanadas, e à boa música. De 8 a 10 de agosto, na Praça da República, em Vila Praia de Âncora, pode usufruir de tudo isso com os concertos de blues and soul, que no próximo verão prometem surpreender. Deixe-se contagiar pela música soul e blues.

O Viagens à Terra Nova é uma das marcas do verão no concelho de Caminha. Este certame de tributo a todos os pescadores que an-daram na faina do bacalhau vai contar com várias iniciativas cul-turais. Para além de todos os mo-mentos culturais de homenagem aos homens do mar, no Viagens à Terra Nova, o visitante vai poder apreciar as várias formas de con-fecionar o bacalhau nos restau-rantes que aderirem à iniciativa.De 29 de julho a 7 de agosto, vi-site Vila Praia de Âncora e fique a conhecer um pouco mais da história de todos aqueles que fizeram história na pesca do ba-calhau!

Viagens à Terra Nova

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Romaria a S. João D’Arga

Segundo reza a história, após a subida ao monte, os peregrinos e visitantes dos nossos dias mantêm a tradição de dar três voltas à capela, seguindo-se da entre-gue de duas esmolas: uma ao santo…e outra ao diabo. A noite de 28 para 29 é uma grande festa, a animação e a boa disposição são uma constante. Milhares de pessoas sobem à serra para assistir às cantigas ao desafio e às concertinas, bem como provar as especialidades locais, a tão afamada aguardente com mel. É sem dúvida a romaria mais genuína do concelho de Caminha! Se não conhece, então apareça!

Entre

Margens

No primeiro fim-de-semana de junho, Caminha vai ser a capital da música e do instrumento tra-dicional com a organização da III edição do Entre Margens – Encontro de Tocadores. O ponto alto é o grande encontro de concertinas que vai ence-rrar o certame.Oficinas, feira de construtores, palestras, baile ao improviso, concertos, encontro de concertinas e gastronomia da região transfronteiriça da Ribeira Minho vão dar o mote a esta edição.Desfrute de um fim-de-semana em Caminha, ao som da música tradicional!

Fim de SemanaGastronómico

A gastronomia é um dos pontos fortes do concelho de Caminha. De 26 a 28 de fevereiro, delicie-se com o “Robalo Escalado do Mar da Ínsua” e o “leite cre-me queimado”, iguarias gastronómicas locais, num dos restaurantes aderentes do concelho.

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Sonic Blast-MoledoO melhor Festival Rock psicadélico da península ibérica acontece nos dias 12 e 13 de agosto, em Moledo. A edição de 2016 promete. Além de boa música, neste festival pode usufruir de sol, praia, surf, skate, vibrações graves e psicadélicas, guitarras pesadas, piscina e muito flow…

Corpo de Deus Os tapetes do Corpo de Deus são um dos bilhetes-postais do con-celho. No dia 29 de maio, as ruas de Caminha e de Vilarelho “acor-dam” engalanadas com extraordi-nários tapetes floridos e coloridos elaborados pelos caminhenses durante a noite.Não deixe de visitar!

A programação cultural de verão já não dispensa o Festival da Fran-cesinha. Em agosto, Caminha faz parte do roteiro dos Festivais de Francesinha. Durante vários dias, os mais conhecidos restaurantes da capital do Norte estarão no Largo Calouste Gulbenkian, com preços aliciantes. Se aprecia francesinhas, então vi-site Caminha!

Festival das

Francesinhas

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AgendaDeportiva

2016

NO CONCELHO OS EVENTOS DESPORTIVOS TAMBÉM ESTÃO EM ALTA DURANTE TODO O ANO. DO REMO AO KAYAK, PASSANDO PELA MARATONA, TRIATLO, TRAIL E RALLY SÃO MUITAS AS PROVAS EM QUE PODE PARTICIPAR OU ASSISTIR!SE É “AMANTE DO DESPORTO”, ENTÃO AVENTURE-SE!

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Rally de PortugalA festa do desporto motorizado de primeira linha vai tomar conta dos montes caminhenses, com a passa-gem do Rally de Portugal por várias freguesias do concelho.Fique atento à data e assista à classi-ficativa de Caminha.

Depois do sucesso da primeira edição, a Meia Maratona de Camin-ha – a única maratona sunset do país – está de volta à EN13 no dia 18 de junho. No ano passado, esta pro-va contou com cerca de 1000 atletas oriundos de vários países, Para 2016 a expectativa é grande.Se é desportista, fique atento às inscrições. Se é mero espectador, no dia da prova, visite Caminha e aplauda os seus atletas favoritos.

II Meia maratona

Triatlo Longo de CaminhaO Triatlo Longo de Caminha é uma prova suis generis. Composta por natação no Rio Minho, ciclismo na Serra d’Arga e atletismo com o Rio Minho, oceano Atlântico e Mata Nacional do Camarido como pano de fundo, esta prova promete dar que falar na próxima edição.

Participe e admire as mais belas paisagens do Alto Minho.

a única maratona sunset do

país

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Fique atento às inscrições.Suba à serra, desfrute da sua beleza e assista a este grande certame desportivo que atrai milhares de pessoas ao concelho de Caminha!

Descida

Internacional do Rio

Este é mais um evento desportivo de grande qualidade no concelho, que atrai centenas de participantes. Este ano esta grande aventura juntou cerca de meio milhar de pessoas.Descida de lazer, batismo náutico e animação para crianças dão o mote à festa que termina com um lanche convívio no Parque 25 de Abril, em Caminha.Aceite o desafio e, no dia 16 de julho, desça o Coura em kayak.

Coura em Kayak

Open de Remo de MarO remo é o desporto rei em Caminha. No dia 20 de agosto, a Praia de Moledo vai acolher a segunda edição do Open de Remo de Mar. Se ainda não experimentou, aproveite a oportunidade.

VI Grande Trail da Serra d’ArgaEm setembro, o desporto está em des-taque na Serra d’Arga. Com uma fasquia cada vez mais elevada, o Grande Trail da Serra d’Arga promete grandes aventuras.

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Regus Business Centre | Ed. BrasíliaPraça Mouzinho de Albuquerque, 113 – 3º

4100-359 Porto

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