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8/9/2019 Campanha Da Fraternidade 2015 Pe Vanzella
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CAMPANHA DAFRATERNIDADE 2015
TEMA: FRATENIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
LEMA: EU VIM PARA SERVIR
(Cf. Mc 10,45)
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PRIMEIRA PARTEINTRODUÇÃO2
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ORAÇÃO DA CF 2015
Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo,/ vós conduzis
a Igreja, servidora da vida,/ nos caminhos da história.
A exemplo de Jesus Cristo / e ouvindo sua palavra
que chama à conversão,/ seja vossa Igreja testemunha
viva de fraternidade, e de liberdade, de justiça e de
paz.
Enviai o vosso Espírito da Verdade/ para que asociedade se abra / à aurora de um mundo justo e
solidário,/ sinal do Reino que há de vir./ Por Cristo
Senhor nosso./ Amém!4
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CF E SOCIEDADE A Igreja recebeu de Jesus Cristo o mandato missionário. Essa é
a sua vocação e missão
A CF deseja recordar a vocação e a missão das nossas
comunidades As pessoas que vivem do Evangelho vivem na sociedade
A sociedade é um coletivo de cidadãos com leis e normas de
conduta, organizados por critérios, e com entidades que cuidam
do bem-estar daqueles que convivem
Na sociedade acontece a exclusão e a não participação. O que
caracteriza a sociedade é a partilha de interesses entre os
membros e a preocupação com o que é comum
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IGREJA ATIVA NA SOCIEDADECristo inaugurou na terra o Reino dos céus, revelou-nos Seu
mistério e por Sua obediência realizou a redenção. O Senhor
Jesus iniciou a sua Igreja pregando a boa-nova, isto é, o
advento do Reino de Deus A Igreja formou a comunidade congregada daqueles que voltam
seu olhar a Jesus, comunidade de comunidades, os filhos e
filhas de Deus que vivem da morte e ressurreição de Jesus.
Uma Igreja ativa na sociedade. Os filhos e filhas são parte da
sociedade, vivem a sua fé na sociedade. Testemunham os
valores e deixam-se guiar pelos critérios do Evangelho6
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IGREJA ATIVA NA SOCIEDADE A Comunidade é uma Igreja em saída. Sabe tomar a
iniciativa sem medo, ir ao encontro, convidar os
excluídos, oferecer misericórdia
As associação são uma riqueza da Igreja, que o Espíritosuscita
A missão da Igreja de evangelizar passa pela caridade. Os
pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho
Os cristãos são presença do Evangelho na sociedade. A
Igreja reconhece a laicidade do Estado. Sabe e afirma
que, como comunidade de fiéis, participa ativamente da
vida da sociedade
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OBJETIVO GERAL
Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e
a colaboração entre a Igreja e a sociedade,
propostos pelo Concílio Ecumênico
Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro,
para a edificação do Reino de Deus
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja
com a sociedade, identificar e compreender os
principais desafios da situação atual
Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus
e da doutrina Social da Igreja, como elementos
autenticamente humanizantes
Identificar as questões desafiadoras na
evangelização da sociedade e estabelecer
parâmetros e indicadores para a ação pastoral9
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, daintegridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do
diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as
relações desumanas e violentas
Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da
Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e
sociedade
Atuar profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial
pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na
construção de uma sociedade justa e solidária 10
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SEGUNDA PARTE VER11
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BREVE HISTÓRICO
As origens do Cristianismo estão em Cristo, que
participou dos problemas da sociedade
Jesus é a realização das expectativas messiânicas
O cristianismo, fortalecido pelo testemunho dos
mártires, cresceu
Mais tarde, serviu na construção da civilização
europeia
Esta configuração ficou conhecida como
Cristandade 12
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BREVE HISTÓRICOCom a Independência, a Religião Católica ficou sendo oficial
do Império. A Santa Sé concedeu ao Monarca o Padroado
A Igreja atuou na sociedade dirigindo escolas e abrindo
casas de misericórdia. Muitos clérigos tiveram papéis de
destaque na administração imperial
O Padroado trouxe insatisfações à Igreja, o que trouxe apoio
de muitos eclesiásticos à República
O Padroado terminou na Constituição de 1891. A criação dedioceses, paróquias, seminários e obras voltadas aos pobres e
a nomeação de clérigos passaram a depender da própria
Igreja14
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BREVE HISTÓRICOEntre 1930 e 1960, a Igreja deparou-se com novos
movimentos: a expansão de cidades, a formação da
classe média, a ditadura Vargas, o centralismo,
redemocratização política do pós-guerra e o
modernismo
Foram criados a CNBB e o CELAM, a Ação Católica, o
MEB e os sindicatos rurais de inspiração eclesialMerecem destaque os encontros de Bispos do Nordeste,
realizados em Campina Grande, em 1956 e 1959 que
trouxeram reais benefícios, a exemplo da SUDENE15
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BREVE HISTÓRICO
A presença pública da Igreja ampliou-se junto à
sociedade com o Congresso Eucarístico
Internacional do Rio de Janeiro, o Encontro
Internacional da Ação Católica e a criação da
coordenação nacional de catequese
Após a renúncia de Jânio Quadros e a ascensão de
João Goulart, a Igreja participou ativamente da
mobilização popular que culminou com o
movimento militar de 196416
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BREVE HISTÓRICOCom o regime militar, a Igreja deparou-se com outros desafios
oriundos sobretudo da industrialização, do agravamento dos
problemas sociais, da ditadura e de uma ebulição cultural nos
grandes centros urbanos
A Igreja respondeu com as Pastorais Sociais, como a CPT,
CBJP, CIMI e as CEBs, entre outros
A CF foi um veículo para denúncias e debates. A repercussão
dos seus temas sociais gerou ânimo para o enfrentamento das
dificuldades na construção democrática
O documento Exigências cristãs de uma nova ordem política
mostrou sintonia da Igreja com os acontecimentos do período17
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BREVE HISTÓRICO
A Igreja participou do processo de redemocratização. Os
movimentos pela abertura encontraram na Igreja um lugar de
articulação. Na constituinte, atuou visando a consolidação de
estruturas democráticas. Documentos eclesiais foram lançados
A CNBB coordenou novas iniciativas surgidas com essa
perspectiva, com as pastorais: carcerária, criança, menor,
migrantes e mulher marginalizada
A Igreja se revigora nas comunidades e nos trabalhos que
presta ao povo brasileiro. A visita do Papa Francisco ao Brasil
foi um momento de grande participação popular, manifestação
de fé e revigoramento para a Igreja18
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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUALE SEUS DESAFIOS
Na sociedade brasileira, as mudanças são tão
profundas e constantes a ponto de se
vislumbrar uma verdadeira mudança de época
É uma situação geradora de crises e angústias
na vida pessoal, nas instituições e nas várias
dimensões da sociedade
As mudanças indicam também oportunidade
de uma vida cristã mais intensa e atuante19
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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUALE SEUS DESAFIOS
Demografia - A população brasileira ultrapassou os 200 milhõesde habitantes. Em 1960 era pouco mais de 70 milhões. A
expectativa de vida chegou, em 2012, a 74,6 anos
Em 2013, o crescimento populacional foi de 0,86%, e deve tornar-
se negativo em 2040
O perfil demográfico vem mudando. Há uma diminuição de
crianças e um aumento de idosos. O custo com os idosos tende a
aumentar. Manter este modelo será difícil, com a redução do
tamanho das famílias e a transformação social do papel
feminino
A falta de qualificação é punida com a exclusão dos postos de
trabalho
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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUALE SEUS DESAFIOS
A urbanização e algumas dificuldades– A falta de planejamentoresultou em favelização, poluição, violência, drogadição,
enchentes e precárias condições sanitárias
Faltam adequadas políticas de moradias. A favelização retrata
desigualdades. O transporte público não atende as necessidades
Mais de 50% do esgoto não é coletado e, do coletado, menos de
40% é tradado. Resolver isso exige gstors de R$ 12 bilhões por
ano, durante 20 anos. A produção de lixo de 213 mil toneladaspor dia, em 2007, passou para 273 mil em 2013. A falta de um
destino adequado para o lixo traz problemas sanitários e
ambientais 21
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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUALE SEUS DESAFIOS
Articulação: políticas públicas com objetivos econômicos esociais- No início do século XXI, houve uma melhor articulação
das políticas públicas com objetivos econômicos e sociais, na
tentativa de romper com modelos de crescimento não
inclusivos
Com 0,5% do PIB, a Bols Família atende 14 milhões de famílias e
atinge 1/4 da população. Após dez anos, o programa a pobreza
extrema caiu de 9,7% para 4,3%. O índice de mortes por milnascidos vivos passou de 53,7, em 1990, para 17,7, em 2011
Muitos o criticam por considerarem estas ações meramente
assistencialistas22
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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUALE SEUS DESAFIOS
Economia: estabilidade e avanço da classe média- A nossaeconomia é a 8ª do mundo. Em 2013, o PIB foi de R$ 4,49
trilhões, e a renda per capitade R$ 24.065,00
A estabilidade econômica proporcionou a geração de
empregos e aumento da renda, fazendo crescer a classe média,
alavancando o consumo com a movimentação de 56% do
crédito disponível
A classe média passou a consumir produtos antes restritos àclasse alta, impulsionando a economia nos últimos anos. Hoje,
ela encontra-se endividada, num contexto de crédito caro e
baixa poupança, por causa da desaceleração econômica23
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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUALE SEUS DESAFIOS
As minorias na sociedade brasileira- Parte das
dificuldades enfrentadas por grupos está diretamente
relacionada à dimensão econômica. Merecem atenção os
grupos étnicos ou culturais
Outros grupos sociais também requerem atenção e
cuidado, como os dependentes químicos e os portadores
de necessidades especiais. A migração tem aumentadoOs pobres e excluídos têm rosto, corporeidade, trajetória
de vida e esperanças. São indivíduos e grupos sociais 24
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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUALE SEUS DESAFIOS
A violência na sociedade brasileira- O país apresenta umataxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes. Os piores
Estados são AL (55,3), ES(39,4), PA (34,6), BA (34,4) e PB (32,8)
As mortes violentas se espalharam. São 50 mil mortes
violentas por ano. As drogas estão entre as principais causas
do aumento da violência
Os crimes esclarecidos são poucos, embora haja mais de
meio milhão de presos. A maioria é jovem, negra e pobreO envolvimento dos jovens na drogadição e no tráfico, com a
alta taxa de assassinatos que os atinge significam um
autêntico extermínio 25
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O SERVIÇO DA IGREJA ÀSOCIEDADE BRASILEIRA
O serviço das comunidades católicas na sociedade- A Igrejaestá a serviço da sociedade em favor do bem da pessoa. Isso se
dá pelo serviço cooperativo a favor da verdade, da justiça e da
fraternidade e em vista do bem comum
A Igreja une pessoas e contribuem para a edificação da
sociedade, organiza movimentos em defesa de direitos,
combate injustiças e promove a assistência a pessoas ou grupos
necessitadosUm exemplo foi seu apoio ao Projeto que resultou na Lei da
Ficha Limpa. Hoje, outro projeto tramita no Congresso, que
reivindica 10% das receitas brutas da União para a Saúde26
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O SERVIÇO DA IGREJA ÀSOCIEDADE BRASILEIRA
A solicitude da Igreja na assistência aos mais necessitados-
A história da sociedade brasileira traz as marcas do serviço
da Igreja aos mais necessitados como as já evocadas Santas
Casas de Misericórdia, as Conferências Vicentinas,
orfanatos, colégios, clínicas, hospitais etc. A assistência
também ocorreu por meio de pastorais
Outras mais recentes foram criadas, conforme as
necessidades percebidas na sociedade, como a pastoral dacriança. Este é um serviço social concreto e eficaz da Igreja
que, sem abdicar do socorro aos necessitados, se empenha
também na superação das situações geradoras de morte27
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O SERVIÇO DA IGREJA ÀSOCIEDADE BRASILEIRA
A Igreja Católica e o contexto religioso da sociedade brasileira
- Muitas pessoas não valorizam mais a pertença a determinada
religião, de forma ativa e sistemática. A participação religiosa,
fica condicionada aos interesses pessoais A religiosidade individualista leva ao mundanismo espiritual,
práticas baseadas na busca da autossatisfação, sem senso
comunitário e fora do projeto de Jesus
O mundanismo apresenta resistência à justiça social
Em 2010, os evangélicos correspondem a 22,2%. Os sem religião
alcançaram 8% da população 29
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O SERVIÇO DA IGREJA ÀSOCIEDADE BRASILEIRA
O Ecumenismo- O Vaticano II incentivou o diálogo nomundo moderno. A UR fala do ecumenismo, a NA), fala das
relações da Igreja com as religiões não cristãs, e a DH fala
da liberdade religiosa.
Ecumenismo significa a busca da convivência pacífica sob o
mesmo teto e fortalece atuação conjunta em ações sociais,
educação para a paz e em ações que visem o bem comum
A Igreja no Brasil integra o CONIC, incentivando o
desenvolvimento de atividades na Semana de Oração pela
Unidade dos Cristãos e na CF
A Igreja promove também o diálogo inter-religioso
30
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IGREJA – SOCIEDADE:CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
O pluralismo- A nossa sociedade tem matriz europeia,
africana e indígena. Temos migrantes da Europa e da Ásia e
migrações internas. Estamos no mundo globalizado
O pluralismo traz benefícios ao dar mais liberdade às pessoas,
mas gera fragmentação e desorientação
Este ambiente plural torna-se fecundo quando permite a
abertura à alteridade A Igreja participa de debates de questões relevantes como a
defesa da vida, que são acompanhadas pela Comissão para a
Vida. Isso ocorre também em dioceses e paróquias31
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IGREJA – SOCIEDADE:CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
A reforma política e a participação popular- O Brasilconsolidou a democracia, mas este processo sofre com a
corrupção. Daí o declínio da confiança nas instituições
políticas
O combate à corrupção requer formação moral e
aprimoramento do processo político. Ainda não aconteceu a
efetiva reforma política e social
A Lei da Ficha Limpa impediu a candidatura de políticos
condenados
O aprimoramento do processo político e a qualificação dos
políticos e dos partidos requerem o empenho e a participação
dos cidadãos conscientes
32
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IGREJA – SOCIEDADE:CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
AS REDES DE COMUNICAÇÃO- As práticas de comunicaçãopermitem novas formas de sociabilidade e conhecimento. As
manifestações sociais evidenciaram o papel das novas mídias
Permitem vencer o monopólio do saber e evitam que ocultem
verdades e possibilitam assumir e construir uma visão de
mundo
As formas de comunicação e de interação presenciais devem
ser valorizadas. A “geração hiperconectada” deve terconexões pessoais duradouras e resistentes às crises
A Igreja reconhece que redes digitais complementam e
fortalecem as comunidades presenciais33
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IGREJA – SOCIEDADE:CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
A racionalidade científica ou instrumental- O iluminismoproduziu deformação ética, enfraquecimento do sentido do
pecado e aumento do relativismo
A razão reduz a realidade ao mundo, está a serviço do modelo
econômico e é insensível aos problemas humanos e sociais.
Afetividade, artes, mística e espiritualidade devem ser
dominadas pela razão. Tudo isso trouxe uma crise na cultura
moderna, com desprestígio da razão e exacerbação do
emocional e da subjetividade
Não há oposição entre fé e razão. A Igreja defende e propõe a
capacidade da razão de chegar ao conhecimento certo e
benéfico
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IGREJA – SOCIEDADE:CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
O laicismo e a laicidade- A partir do Século XVIII, foi se
consolidando o conceito de laicidade. Quer-se o Estado que
garanta a liberdade religiosa e o pluralismo. Isso gerou
resistências como o laicismo, que hostiliza a relevância da fé edesqualifica o empenho sociopolítico das religiões
A Igreja reconhece a laicidade. Sua participação na sociedade
se caracteriza pelo fomento dos valores da vida, da dignidade
humana e do bem comum. Repudia o laicismo pelo
preconceito contra a religião e a incompreensão das raízes do
povo35
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IGREJA – SOCIEDADE:CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
A cultura do descartável- distancia as pessoas dos valores
éticos e espirituais, tende a transformar as pessoas em
consumidores
Tudo se torna objeto de satisfação e, uma vez usado, é
descartado. Isso ocorre também com as pessoas. Forma-se uma
cultura do descartável, denunciada pelo Papa Francisco: O ser
humano é considerado um bem de consumo que se pode usar e
descartar. Assim teve início a cultura do descartável. Os
excluídos são resíduos, sobras
A Igreja tem histórico de denúncia deste processo na
sociedade em que as pessoas são vistas apenas sob o prisma da
produção e do consumo
36
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IGREJA – SOCIEDADE:CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
Sinais de novos tempos- Há sinais de formação de uma novacultura que permite uma maior realização humana, respeite
e ajude a desenvolver a pluridimensionalidade da pessoa,
sua autonomia e alteridade
Ela busca respeito à consciência, tolerância e abertura à
diferença e multiculturalidade, solidariedade com a criação,
rejeição da injustiça e nova sensibilidade para com os
pobres, em vista de uma sociedade harmônica e sustentável,baseada no direito e no compromisso com as gerações atuais
e futuras, rejeitando a indiferença, a violência e a exclusão37
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IGREJA – SOCIEDADE:CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
Esperança diante dos desafios- O Papa Francisco nos exortou a
não assumirmos uma posição pessimista. Chamou-nos a unir
forças com pessoas de boa vontade para construir o
desenvolvimento humano integral
Os desafios colocados às relações entre Igreja e sociedade
assumiram uma natureza tão dinâmica que as análises não
conseguem propor respostas aos desafios dessa realidade, nem
modificá-laÉ preciso sensibilidade maior e um aprofundamento das
questões sociais, numa visão integradora. A Igreja propõe-se a
servir com uma mensagem salvadora38
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TERCEIRA PARTEJULGAR39
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INTRODUÇÃO As Sagradas Escrituras revelam o Deus criador amoroso. Eleviu que toda a realidade criada é boa em si mesma e desejou
que o mundo fosse um lugar de harmonia e paz (cf. Gn 1,31)
O afastamento de Deus e a escolha do mal são os pecados
que causaram um profundo desequilíbrio nos seres humanos
e na natureza criada (cf. Gn 3,14-17). Morte, violência,
guerras, conflitos, mentiras e sofrimentos são consequências
da desarmonia gerada pela opção humana (cf. Gn 4,10-14). As Escrituras testemunham a fidelidade de Deus a seu amor
pelos seres humanos40
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O POVO DE ISRAEL, CHAMADO ASER SINAL PARA TODOS
Quando se tornam escravos no Egito, Deus os libertou,
tendo Moisés e o próprio povo como protagonistas da
história de libertação
Com a libertação do Egito, Deus propõe as bases de uma
nova sociedade. A aliança tinha implicação nas relações
entre os membros daquele povo
Na terra prometida, deveria viver a partir das
inspirações da Aliança. Mas, a exemplo dos povosvizinhos, pede um rei
Os projetos dos reis geraram injustiças na sociedade e
Israel foi presa fácil do expansionismo babilônico41
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O EXÍLIO E A RELAÇÃO DEISRAEL COM AS NAÇÕES GENTIASO exílio provocou profunda crise no povo de Israel. Trouxe
dispersão do povo de e ele se viu diante de duas alternativas:
o exclusivismo nacionalista, e o risco da perda da identidade
A eleição amorosa da parte de Deus também era tarefa e
responsabilidade. Ficou mais claro o significado do chamado
a ser luz para as nações
Os profetas falaram com clareza que não basta orar, oferecer
sacrifícios para agradar a Deus: Agrada a Deus uma sociedade fundada na justiça, que
ampara os necessitados, e não cultos, oferendas, sacrifícios
desvinculados de tais práticas42
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JESUS E A ORGANIZAÇÃO SOCIALDE SEU TEMPO
No NT Deus leva à plenitude seu plano de salvação e
libertação. O próprio Deus se faz ser humano em Jesus
Cristo (cf. Fl 2,7). Por meio de Jesus, nos a acolher seu
Reino de amor e justiça (cf. Mc 1,15)
Jesus colocou em primeiro lugar os pobres, os
fragilizados, os excluídos
Ele demonstrou amor e cuidado pelos pequenos e
marginalizados do seu tempo. Estes eram pobres:estavam nas periferias físicas e existenciais.
O sofrimento do povo, sem o amparo daqueles que
deveriam servi-lo, levava Jesus à compaixão43
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JESUS E A LÓGICA DO SERVIÇOJesus valorizou os humildes: Bem-aventurados os pobres
em espírito, porque deles é o Reino dos Céus (Mt 5,3)
Usou sua autoridade para servir. Quem quiser ser o
maior, seja aquele que vos serve... (Cf. Mc 10,42-45)
Entendia poder na perspectiva do amor, da entrega aos
irmãos e irmãs. O seguimento conduz à entrega da vida.
O serviço é expresso na última ceia no gesto do lava-pés
O discípulo precisa estar tomado pelo espírito de
serviço. Essa lógica coloca a religião como instrumento
de construção da nova sociedade44
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ARELAÇÃOIGREJA-SOCIEDADE
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA
Igreja: comunidade dos seguidores de Jesus a serviço da
sociedade- Não há realidade verdadeiramente humana
que não encontre eco no coração da Igreja (GS1)
Os cristãos são anunciadores de uma nova ordem social
A sociedade foi criada por Deus e deve alcançar sua
realização
O indivíduo possui uma natureza social
A família e a sociedade como necessárias ao progresso da
humanidade. Devemos colaborar para que sejam
fundadas na verdade, na justiça e no amor47
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA
O anúncio do Evangelho nos modernos areópagos- Amissão da Igreja é religiosa, mas sua ação repercute na
organização e no fortalecimento da comunidade humana
Ela também é ajudada pela sociedade
Esses dois aspectos se tornam referência para a
valorização das realidades terrestres e para o diálogo o
da Igreja com a sociedade. Isso possibilita a inserção dos
cristãos na realidade social A expressão sinais dos tempos indica que a Igreja deve
estar atenta à realidade, suas mudanças, suas
inquietações e seus clamores
48
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA
O anúncio do Evangelho nos modernos areópagos- Os
sinais dos tempos apontam para a urgência da ação da
comunidade. Através deles, Deus interpela os cristãos
a uma relação especial com ele e com seus apelos
João Paulo II cunhou a expressão modernos
areópagos, onde os cristãos devem fazer-se presentes
para anunciar o Evangelho
No processo de anúncio e de inculturação do
Evangelho, é imprescindível levar em conta os
desafios ou apelos de cada tempo e espaço 49
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA
Opção pelo ser humano e preferencialmente pelos pobres- O Vaticano II indicou o caminho de servir a Deus
servindo o ser humano. É por isso que a Igreja opta pelo
ser humano como seu caminho e se engaja na defesa da
dignidade e dos direitos humanos
Por isso, acontece a transição da Igreja ligada ao com o
poder para a solidária com os pobres. É preciso uma real
identificação da Igreja com eles. O Concílio também
denuncia a corrida armamentista como a praga mais
grave da humanidade, que lesa intoleravelmente os
pobres
50
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA
OPÇÃO PELO SER HUMANO E PREFERENCIALMENTE
PELOS POBRES- As Conferências do CELAM assumem de
modo prático a opção pelos pobres
Os que sofrem realmente nos evangelizam! O encontro com
Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão constitutiva
de nossa fé e da contemplação do rosto sofredor de Cristo
neles
João Paulo II alçou a opção pelos pobres à categoria de
critério de seguimento de Cristo para a Igreja em todo o
mundo. O papa Bento XVI a elevou à categoria teológica
O papa Francisco propôs o empenho por uma Igreja pobre e
para os pobres
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA
A missão eclesial exige uma conversão pastoral-
Devemos passar de uma pastoral de conservação a
uma pastoral decididamente missionária que evita
o risco de que em suas relações com a sociedade, aIgreja se torne uma ONG sociocaritativa.
A dimensão religiosa incide sobre o político, o
social e o econômico, mas não se resume a essas
instâncias e as ultrapassa, fazendo da Igreja uma
forma de comunhão missionária, uma comunidade
evangelizadora52
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA
A missão eclesial exige uma conversão pastoral- A renovação da
Igreja consiste numa maior fidelidade à própria vocação. Como
instituição humana e terrena, a Igreja necessita desta reforma
A missão da Igreja possui essencialmente uma dimensão social
cujo centro é a caridade
Bento XVI afirmou que o serviço da caridade é uma dimensão
constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da
sua própria essência
Aparecida destaca que os discípulos missionários de Jesus
Cristo devem ter uma ação concreta e eficaz na sociedade 53
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL
A pessoa, a sociedade e a subsidiariedade- A sociedade é
uma exigência da natureza humana
A sociedade é um conjunto de pessoas vivendo de modo
orgânico A subsidiariedade está na DSI desde a RN. Devemos cuidar
das realidades às quais as pessoas dão vida
espontaneamente e que lhes possibilita o crescimento
social porque constitui a base da comunidade
Uma sociedade de ordem superior não deve interferir na
vida interna duma sociedade de ordem inferior54
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL
A família: primeira escola das virtudes sociais- O
Concílio viu a importância da família ao afirmar:
entre os laços sociais, necessários para o
desenvolvimento do homem, alguns correspondemmais imediatamente à sua natureza íntima, como a
família e a sociedade política; outros são antes frutos
da sua livre vontade
Nesse sentido, há que se afirmar a primazia da
família no contexto social se afirmar a prioridade da
família em relação à sociedade e ao Estado55
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL A família: primeira escola das virtudes sociais- Afamília é uma comunidade buscando viver a
realidade da comunhão no amor
É preciso uma compreensão profunda dasexualidade
Ela é a primeira escola dos valores sociais
O dever de educar não é delegável totalmente ou
por outros usurpável
É dever da sociedade garantir o direito das
famílias56
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL
A família: primeira escola das virtudes sociais-
Deve-se assegurar a sustentabilidade e proteção
legal da família.
O Papa Francisco afirmou recentemente que afamília, é um centro de amor. Nela deve reinar a
lei do respeito e da comunhão
É no coração da família que a pessoa se integracom naturalidade e harmonia a um grupo
humano, superando a falsa oposição entre o
indivíduo e sociedade57
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL
O bem comum e o desenvolvimento da sociedade- O bemde cada um está relacionado com o bem comum, que é o
conjunto das condições sociais que permitem, tanto aos
grupos como a cada um dos seus membros, atingir a sua
perfeição, do modo mais completo e adequado
O bem comum requer o respeito da pessoa
O bem comum exige o bem-estar social e o
desenvolvimento da própria sociedade
O bem comum implica a paz, a permanência e a
segurança de uma ordem justa58
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL
A participação na promoção da justiça social- A
participação social é um empenho voluntário e generoso
nas questões sociais
A promoção do bem comum requer conversão da
sociedade. Fraude e corrupção devem ser condenadas. É
preciso promover o progresso das instituições que
melhorem as condições da vida
As autoridades devem garantir valores e colocar-se aoserviço da sociedade. A justiça social está ligada ao bem
comum e ao exercício da autoridade
É dever da Igreja conscientizar sobre direitos60
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL
A Relação entre Igreja e Estado- A Igreja não se confunde
com a comunidade política nem está ligada a qualquer
sistema político. Os cristãos não são indiferentes aos
sistemas políticos e a DSI não pode se harmonizar com
qualquer sistema político
Igreja e sociedade devem colaborar entre si na construção
da liberdade
Os cristãos são chamados a participar na política, tanto nosfundamentos jurídicos da comunidade como nas atividades
administrativas do setor público e na eleição dos
governantes61
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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL
A reforma do Estado com participação democrática-
Devemos avaliar o papel do Estado para fazer frente aos
desafios de hoje
A Democracia favorece a participação
A CNBB publicou o Doc. 91, “Por uma reforma do Estadocom participação democrática”. Precisamos ampliar os
sujeitos políticos para a construção da sociedade e do Estado
O Estado não atende às necessidades dos novos sujeitos
históricos
Uma reforma política passa por mudanças nas regras
eleitorais 62
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QUARTA PARTE
AGIR63
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INTRODUÇÃOGS: relação que existe entre a missão e colaboração com a
sociedade. A Igreja atua para elevar a dignidade humana,
consolidar a coesão social e conferir sentido mais profundo à
atividade humana
Outro critério o é a atenção aos pobres e sofredores
A partir do Vaticano II, a Igreja na AL fez a opção preferencial
pelos pobres, ao inspirada na fé cristã
A atuação da Igreja na sociedade assume novos desafiosconforme o tempo, os contextos e as transformações sociais
Há reconhecimento da profunda ligação que existe entre
evangelização e promoção humana
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OS CRITÉRIOS: DIGNIDADE HUMANA,BEM COMUM E JUSTIÇA SOCIAL
A DSI encontrou na GS seus pontos altos, a
dignidade da pessoa humana, o bem comum
e a justiça social
É por esses valores que ela pauta sua
atuação, enquanto força de transformação
deste mundo à luz do Reino de Deus,
anunciado e mostrado presente por Jesus
Cristo65
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O BEM COMUM: PROMOÇÃO EDEFESA DA JUSTIÇA SOCIAL
A fé deve incidir em todas as dimensões da vida, e não
só no âmbito privado
A melhoria das condições de vida dos brasileiros ainda
não se traduziu em melhorias nas condições estruturais
de vida da população, sobretudo dos necessitados. Isso
requer uma ação mais incisiva, pois envolve situações
estruturantes fundamentais do direito à vida e ao
reconhecimento da dignidade humana Além disso, ferem o bem comum e a justiça social,
gerando exclusão e violência67
O SERVIÇO DA IGREJA À
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ÇSOCIEDADE
UMA IGREJA EM SAÍDA- Todos são chamados à conversão
missionária
Não podemos nos fechar e rejeitar a sociedade
Existem desorientação e vazio na sociedade, até em
decorrência de decepções religiosas. São provocações
desafiadoras para a Igreja:
não ter medo de entrar na noite deles
ser capaz de encontrá-los no seu caminho
ser capaz de inserir-se na sua conversa
saber dialogar com os que vagam sem meta, com desencanto,
desilusão, até mesmo do cristianismo
ser capaz de acompanhar o regresso a Jerusalém
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O SERVIÇO DA IGREJA À
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ÇSOCIEDADE
A ação das Pastorais Sociais- A Igreja Católica também
participa efetivamente da sociedade por meio das pessoas que
atuam nas pastorais sociais
Este compromisso social com grupos de necessitados e
fragilizados gerou a construção de propostas emetodologias de trabalho adequadas às circunstâncias
desses grupos
Sugestões para ações concretas:
As comunidades precisam conhecer serviços mediante os
quais a Igreja se faz solidária aos pequeninos
As comunidades identifiquem esses grupos, sejam solícitas e
estruturem um trabalho as pastorais sociais
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O SERVIÇO DA IGREJA À
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ÇSOCIEDADE
Diálogo e colaboração em vista do bem comum– Há entidades
que propõem iniciativas em prol da população
Repensar a própria responsabilidade diante da sociedade
Criar serviços a partir das características da paróquia
Diálogo ecumênico e inter-religioso
Aprofundar a própria experiência religiosa
Educar para a liberdade religiosa, superação de preconceitos,
reconhecimento dos direitos humanos e a rejeição da injustiça
Descobrir em outras Igrejas possíveis construtores de um
mundo novo 71
O SERVIÇO DA IGREJA À
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ÇSOCIEDADE
A superação da violência e a construção da paz
- Ações pela superação da violência são importantes
Proposições para atingir este objetivo:
Inserir o tema da paz na liturgia e na oração
Momentos ecumênicos pela paz
Conhecer as realidades para encontrar soluções e
contribuições
Acompanhar famílias, jovens, gangues e escolas;
Apoiar iniciativas da sociedade e de organizações
em vista da cultura da paz72
O SERVIÇO DA IGREJA À
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SOCIEDADEConselhos Paritários e participação social-É necessário
implantar processos de capacitação para o laicatoatuar com competência nos Conselhos
Sugestões para ações concretas:
Inscrever a participação nos Conselhos Paritários no planopastoral
Esclarecer sobre a importância da participação nos Conselhos
Obter informações sobre os Conselhos constituídos em seu
município
Escolher e preparar pessoas para participarem como Igreja e
em nome dela 73
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OSERVIÇODAIGREJAÀ
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O SERVIÇO DA IGREJA ÀSOCIEDADE
Viver a Campanha da Fraternidade- A CF desperta enutre o espírito comunitário e a solidariedade na
busca do bem comum, educando para a vida fraterna,
a justiça e a caridade A participação na CF propicia a oportunidade de se
integrarem nesta comunhão eclesial
A preparação da CF ajuda a fortalecer laçoscomunitários e animar a pastoral de conjunto
Todos devem estudar o tema e planejar sua realização75
OSERVIÇODAIGREJAÀ
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O SERVIÇO DA IGREJA ÀSOCIEDADE
A Coleta da Solidariedade –Quaresma é tempo penitencial
e a verdadeira conversão deve produzir frutos (cf. Mt 3,8).
O primeiro gesto concreto de conversão é a participação
na vida da comunidade. O segundo é a oferta de doação
em dinheiro na coleta da solidariedade
A coleta deste ano destina-se também a combater a fome
no mundo, por meio de uma ação promovida pela Caritas:
“Uma família humana, pão e justiça para todas aspessoas”
A coleta não se resume a mera doação. Deve expressar o 76