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cArioca batista INFORMATIVO DA CONVENÇÃO BATISTA CARIOCA - JUL A DEZ DE 2016 Campanha de Missões Rio 3º CONGRESSO BATISTA CARIOCA Com foco em socioeducação, CBC desafio igrejas cariocas Veja as conclusões sobre as práticas litúrgicas e a autonomia da igreja

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cAriocabatistaI N F O R M A T I V O D A C O N V E N Ç Ã O B A T I S T A C A R I O C A - J U L A D E Z D E 2 0 1 6

Campanha deMissões Rio3º CONGRESSO BATISTA CARIOCA

Com foco em socioeducação, CBC desafio igrejas cariocas

Veja as conclusões sobre as práticas litúrgicas e a autonomia da igreja

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batistacarioca | Convenção Batista Carioca2

SUMÁRIO03 Palavra do Diretor Geral

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06 Diretoria Reeleita e muita celebração na 112ª Assembleia da CBC

14 Impactando vidas no Carnaval

17 Centenário do Homem Batista

17 Formação de conselheiros de embaixadores

18 Lar Batista do Ancião

19 Ações de fortalecimento denominacional e vocacional

20 Dar dinheiro na Igreja

08 3° Congresso Batista Carioca Princípios e práticas batistas

15 Acampamento de verão 2016 Deus Soberano

12 Esperança para o Rio que ninguém quer ver

16 O que rolou na Conferência Atitude 2016

05 Agenda de eventos

04 Palavra do Presidente

21 Um reino de esperança

22 A importância do voluntário em missões

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batistacarioca | Convenção Batista Carioca 3

Editorial

Omissão é um grande pecado. É quando percebemos a necessidade de agir, mas não nos comprometemos com aquilo que acreditamos. Ninguém de fato é obrigado a ser cristão, mas, ao assumir este posicionamento, está vinculado ao compromisso de ser a esperança da glória de Cris-to às pessoas ao redor.

A capa do Batista Carioca traz luz à campanha de Missões Rio, que se iniciou em junho e segue até o final de agosto. Como ênfase, o departamento missionário da CBC apresenta o desafio de levar a glória de Cristo aos adolescentes em conflito com a lei. Meninos e meninas sem perspectiva e que cumprem medidas socioeducativas em unidades do Rio. É um trabalho difícil, mas recompensador. Leia a matéria e saiba que você também pode aju-dar, seja ofertando, orando ou se voluntariando para o desenvolvimento de atividades que possam contribuir com o processo de ressocialização dos internos.

Definitivamente, juventude batista e omissão não combinam. No verão desse ano, mais de 300 jovens impactaram o Carnaval carioca em mais um movimento missionário que alcançou foliões nos arredores do sambódromo. Como resultado, cerca de 470 pessoas tomaram decisão por Cris-to e estão sendo inseridas em igrejas batistas. Pa-ralelamente a esta operação, outros jovens eram edificados no Acampamento da Juventude Batista Carioca. Contamos um pouco sobre cada ação em nossa seção Especial.

Além de notícias sobre os principais acontecimen-tos da Convenção Batista Carioca, este informativo reservou um espaço importante para a publicação do documento resultante do 3º Congresso Batis-ta Carioca – Princípios e Práticas Batistas. Vale a pena conferir e, se for o caso, utilizá-lo como guia denominacional para temas como dons de língua, unção com óleo e autonomia eclesiástica.

Boa leitura,

Tiago MonteiroCoord. de Comunicação e Marketing da CBC

PALAVRA DO DIRETOR GERALPR. NILTON ANTONIO DE SOUZA

e a Convenção Batista Carioca deixasse de existir, ou uma outra organização a ela semelhante, que falta faria? Qual visão levou à criação das convenções? Por que é importante que elas existam? Abaixo,

sugerimos algumas razões, mas, se houverem outras sob o seu ponto de vista, não deixe de nos enviar suas considerações!

1º. Faltaria a realização de uma obra coopera-tiva que seria difícil para as igrejas, maiores e/ou menores, realizarem sozinhas! O princípio cooperativo é a “realização de todos no esforço de cada um”! Isso demonstra amor, altruísmo, gratidão e desenvolvimento compartilhado. É o mesmo es-pírito do dízimo: quem tem mais, dá mais; quem tem menos, dá menos! No fim, todos dão a mesma coisa! Cada um dá proporcionalmente ao que tem!

2º. Faltaria a demonstração de corações agra-decidos pela operação de Deus na edificação de cada uma das igrejas. De um modo geral, nenhuma igreja nasceu por si só e nem nasceu grande. Houve amor, oração, visão ou dependência de outra ou mais igrejas que participaram no processo de sua organização, formando líderes, cedendo membros, contribuindo com recursos financeiros e dando uma identidade. Algumas igrejas estão em propriedades tão valiosas que já fariam bastante se cooperassem, pelo menos, com o valor do aluguel de suas insta-lações!

3º. Faltaria a organização de várias igrejas que foram frutos diretos das contribuições para o Plano Cooperativo e ofertas missionárias, e fru-tos indiretos do Plano Cooperativo na formação teológica, na educação cristã, na aquisição de pro-priedades estratégicas e no despertamento mis-sionário promovido, tão eficientemente, pela União Feminina Missionária Batista do Brasil e pela União de Homens Batistas do Brasil!

4º. Faltaria a possibilidade de igrejas mais ricas e maiores receberem até centenas de membros de igrejas menores e de menos recursos, que oraram, trabalharam e colheram frutos que ago-

ra vão se multiplicar e contribuir para suas atuais igrejas que pouco ou nada fizeram para que esses membros chegassem até lá! Por causa da sua iden-tidade e origem, apenas se apresentam para se tornarem membros. Além disso, irmãos que se con-verteram em comunidades ou em pequenas cidades recebem uma nova visão para a vida. Por causa do Evangelho abandonam os vícios, estudam, passam a ganhar mais e vão residir em cidades grandes ou bairros ricos, onde vão somar em igrejas com mais recursos em todos os sentidos!

5º. Faltaria aos crentes a permanência numa doutrina que lhes conduziu a Cristo e os levou a uma convicção de fé, a mais fiel, segundo as Escrituras. Nada melhor, para quem luta na obra de Deus, saber que os frutos do seu trabalho per-manecem fiéis a Cristo e em constante reprodução, dentro de uma mesma família de fé, mesmo com as inevitáveis diferenças de liturgias e metodologias eclesiásticas e/ou mudando de endereços residen-ciais!

6º. Faltaria uma identidade histórica que mantém as fileiras batistas, cujo nome - precioso, tradicio-nal e honrado que é - continua a nominar grupos dissidentes de nossas doutrinas, muitas vezes por fenômenos mais antropológicos que teológicos.

7º. Faltaria a existência de uma denominação, quase que ímpar, mantida pelo amor e pela cooperação. Este é ainda um milagre batista que caracteriza a Convenção Batista Brasileira. Pratica-mente todas as demais denominações evangélicas vivem pela força alicerçada nos compromissos assu-midos pelas igrejas e as lideranças que as compõem.

A existência de uma Convenção depende unica-mente das contribuições das igrejas a ela associadas através do Plano Cooperativo. Esse Plano é muito mais que um compromisso assumido. É um não ao egoísmo! Não deveria ser o amor a Deus, o amor aos perdidos, a expansão da sua obra e o crescimen-to do seu Reino, o nosso maior documento? Pense nisso e decida participar!

Quanto vale aConvenção Batista Carioca?

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S

16 O que rolou na Conferência Atitude 2016

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batistacarioca | Convenção Batista Carioca4

expediente

cAriocabatista

Órgão oficial de informação da Convenção Batista Carioca

PresidentePr. Dejalmir da Cunha Waldhelm

Vice-presidentesPr. João Luiz Sá Melo

Nancy Gonçalves DusilekPr. Nelson Taylor Filho

SecretáriosPr. David Curty

Lucia Helena da SilvaIlazy Ildefonso de Oliveira

Diretor GeralPr. Nilton Antonio de Souza

Jornalista ResponsávelTiago Pinheiro Monteiro - MTB 29.755/RJ

Diagramador Leone L. C. Ferreira

Impressão Gráfica POSIGRAF

Utilize as informações abaixo para enviar sugestões de pauta

Rua Senador Furtado, 12 - Maracanã20270-020 - Rio de Janeiro (RJ)

E-mail: [email protected]

As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, a opinião da Convenção Batista Carioca.

PALAVRA DO PRESIDENTEPR. DEJALMIR DA CUNHA WALDHELM

D

AMADOS BATISTAS CARIOCAS!

“Aos quais quis Deus fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, es-

perança da glória.”

Colossenses 1.27

4

eus quer fazer conhecer as riquezas da glória, da esperança da glória, que é Cristo em nós!

Não podemos nos acomodar em nossos guetos, entre as paredes de nossos templos! Precisamos sair e fazer com que isto seja notório em nossa cidade! Qual tem sido seu papel neste desejo de Deus?

Além de ir e somar esforços aos missionários e voluntários de Missões Rio, você também será imprescindível na mobilização da campanha de Missões Rio em sua igreja, conscientizando o povo de Deus sobre a importância do trabalho missionário batista carioca nos presídios do Rio; nos hospitais; nas escolas; nos portos; nas instituições socioeducativas (DEGASE); com os imigrantes hispânicos em nossa cidade; na prevenção da dependência química; no con-solo aos enlutados! Muitas são as frentes de trabalho e poucos batistas cariocas têm noção do nosso grande avanço missionário. Esta é a razão de divulgarmos ao maior número possível de irmãos de nossas igrejas! Isto tocará em seus corações e poderão contribuir para esta

campanha, possibilitando o avanço desta obra em outras frentes missionárias em nossa cidade!

Em nossa igreja, em Bonsucesso, tratamos Missões Rio com o mesmo valor e importância que as outras duas campanhas missionárias. Levantamos o nosso alvo missionário num só momento do ano, e do mesmo é destinado um terço para cada organização. Entendemos que a obra missionária na cidade do Rio é tão importante quanto à obra no Brasil e no mundo!

Além disso, não se esqueça de que, através do Plano Cooperativo, sua igreja também investe no sustento, capacitação e suporte desta obra missionária! Ele é de extrema importância para manter a obra batista carioca! Incentive sua igreja a ser cooperante!

Que o Senhor nos use cada vez mais, e assim, a esperança da glória chegará em cada coração carioca para a honra e glória do nome de nosso Deus!

Forte abraço deste servo.

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batistacarioca | Convenção Batista Carioca 5

AGENDA DE EVENTOSENVIE A PROGRAMAÇÃO DE SUA IGREJA

A publicação das programações estarão sujeitas à disponibilidade de espaço editorial. Envie as informações de seu evento para o e-mail [email protected]

03 Dia da Paz na Cidade do Rio de Janeiro08 - 09 Ação Rio 2016 - PIB Campo Grande16 Copa da ABC16-31 Trans Acre17 Dia do Jornal Batista – 3º domingo do mês17 Culto do Amigo23 Copa da ABC30 Copa da JBC30 Copa da ABC30-31 Treinamento – Liderança Eclesiástica - DEPAS

05-21 Olimpíadas no Rio de Janeiro06 Reunião da Associação dos Educadores – AERCBC07 Dia do Adolescente Batista – 1º domingo do mês09 Reunião do Conselho da CBC13 Congressos das Jovens Cristãs em Ação (CONJOCA) - UFMBC14 Dia dos Pais – 2º domingo do mês21 Dia do Jovem Batista – 3º domingo do mês27 Reunião da OPBB Carioca – PIB Vila da Penha

02-04 Retiro dos Filhos de Pastores 07 Feriado (Independência do Brasil)07-18 Paraolimpíadas 2016 – Rio de Janeiro10 Dia do Início do trabalho Batista no Brasil em Santa Bar-bara d’Oeste, SP11 Dia de Missões Nacionais – 2º domingo do mês 17 40º Congresso das Mensageiras do Rei Carioca

01 Reunião da Associação dos Educadores – AERCBC 01 93º Aniversário da JBC02 Dia Batista de Ação Social – 1º domingo do mês08 Projeto 18/21 anos - JBC09 Dia Batista de Evangelismo Pessoal09 Dia da Criança Batista – 2º domingo do mês11-14 Congresso Multiplique - JMN – Aracruz – Espírito Santo12 Feriado nacional12 Festa na Cidade Batista – JAS 14 Vigília Missionária – Missões Rio15 Dia Batista do Brasil e Dia do Professor16 Dia do Educador Religioso16 Dia do Filho do Pastor18 Reunião do Conselho da CBC23 Dia do Plano Cooperativo – 4º domingo do mês25-27 Reunião do Conselho da CBB29 Reunião da OPBB Carioca – IB Bom Retiro29-30 Treinamento “ O diácono e a Igreja de Cristo” - DEPAS31 Dia da Reforma Protestante

02 Feriado (Dia de Finados) – Evangelização nos Cemitérios – UMMBC03-06 Congresso da Família Pastoral – São Lourenço -MG04-06 Acampadentro ABC07 Dia Batista de Oração Mundial – 1ª segunda-feira do mês12 Tempo de Paz - JBC13 Dia do Diácono Batista – 2º domingo 15 Feriado (Proclamação da República)20 Dia da Educação Teológica – 3º domingo do mês27 Dia do Ministro de Música Batista – 4º domingo do mês24 Dia Nacional de Ação de Graças – última 5ª feira do mês

03 Reunião da Associação dos Educadores – AERCBC 03 Confraternização da Família Pastoral – Colégio Batista Shepard03 Celebração Teen 201610 Dia do Voluntário – Missões Rio11 Dia da Bíblia – 2º domingo do mês13 Reunião do Conselho da CBC25 Natal 31 Vigília

JULHO - MÊS DE MISSÕES RIO

AGOSTO - MÊS DA JUVENTUDE E DOS ADOLESCENTES

SETEMBRO - MÊS DE MISSÕES NACIONAIS

OUTUBRO - MÊS DE AÇÃO SOCIAL

NOVEMBRO - MÊS DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA

DEZEMBRO – MÊS DA BÍBLIA

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linhamento das ações es-tratégicas da Convenção Batis-ta Carioca e celebração pelas bênçãos concedidas por Deus à denominação. Foi nesse contex-

to que a liderança carioca se reuniu, nos dias 10 a 13 de maio, para mais uma Assembleia anual que, dentre outras definições, teve por objetivo a eleição de sua diretoria.

Cerca de 130 igrejas foram representadas na 112ª Assembleia da CBC. Aprovaram relatóri-os, ponderaram ações e, de maneira especial, foram responsáveis pela reeleição histórica de seus líderes. A decisão, proposta e aprova-da pela plenária, foi influenciada pela excelên-cia da gestão no último ano. Portanto, a lista de nomes permaneceu:

Presidente: Pr. Dejalmir da Cunha Waldhelm – IB Central em Bonsucesso

1º Vice-presidente: Pr. João Luiz Sá Melo – PIB Vila da Penha

2° Vice-presidente: Nancy Gonçalves Dusilek – IB. Igreja Batista Itacuruçá

3° Vice-presidente: Pr. Nelson Taylor Filho – IBE do Engenho Novo

1° Secretário: Pr. David Curty – IB Suburbana

2ª Secretária: Lucia Helena da Silva – PIB. Co-pacabana

3ª Secretária: Ilazy Ildefonso de Oliveira – PIB do Rio de Janeiro

Sobre o momento ímpar da reeleição, o Pr. Dejalmir declarou: “Não me lembro disso já ter acontecido na história da Convenção Ba-tista Carioca. Então louvo a Deus pela confi-ança dos irmãos. Tenho aprendido a crescer com essa equipe maravilhosa. É uma das melhores diretorias com as quais eu trabalhei até hoje. Louvo a Deus por isso e sinto que Ele está confirmando o que temos feito”. O vice-presidente, Pr. João Luiz Sá Melo, tam-bém comentou sobre o assunto e mostrou sua gratidão pelo que tem aprendido ao lado de irmãos tão comprometidos com a obra de Deus. “Estar com esses irmãos aqui tem sido um tempo de muito aprendizado. Nossas re-uniões têm sido leves, com muito respeito e alegria. Sempre tive muito receio de aceitar

qualquer tipo de cargo na Convenção, mas tenho tranquilidade de falar que tem sido um tempo de muita benção na minha vida”.

A 112ª Assembleia contou com a presença de personagens importantes, tais como o secretário executivo da Convenção Batista Brasileira, Pr. Sócrates Oliveira de Souza; o gerente de missões da Convenção Batista Mineira, Pr. Vanuir Torres, que agradeceu o envio de caravanas cariocas para a assistên-cia aos desabrigados de Barra Longa; o diretor executivo de Missões Nacionais, Pr. Fernando Brandão; o representante de Missões Mundi-ais, Pr. Antonio Galvão; e o deputado federal Arolde de Oliveira. Destaque também para os solistas e grupos musicais que abrilhantaram as noites de celebração, tais como os jovens da IB Rio da Prata e o Coral Feminino da As-sociação Oeste Carioca. Como pregadores, foram convidados os pastores Luiz Sayão e Walter Jr, que ministraram aos convencionais palavras de edificação.

Pr. Sócrates, representando a Convenção Batista Brasileira, agradeceu a participação dos cariocas no avanço do evangelho e res-

ADiretoria é reeleita em momento ímpar na história da CBC

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GERAIS

Diretoria Reeleita e muita celebração na 112ª Assembleia da CBC

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saltou a importância da participação de todos nas ações missionárias que acontecerão no período das Olimpíadas: “A nossa gratidão a essa convenção por sua participação efetiva, não apenas em aspectos financeiros de con-tribuição, mas em envio de obreiros que têm ajudado definitivamente as ações da CBB. Entendemos que somos transformados pelo poder do reino e queremos que todos da ci-dade do Rio de Janeiro sejam transformados também. Estamos diante de um grande desa-fio: as Olimpíadas, e precisamos alcançar mui-tas pessoas.”

Noite missionáriaComo de costume, a campanha de Missões Rio teve seu pontapé inicial com a noite mis-sionária na Assembleia da CBC. “Cristo em mim, esperança para o Rio” traz o desafio fi-nanceiro de 800 mil reais, mas o departamen-to missionário necessita também de muitos voluntários para alcançar a meta de levar o evangelho às unidades do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). Anile Bastos, representando o Degase Rio, fa-lou sobre a importância da parceria fechada com a CBC para que as unidades do estado recebam capelães evangélicos com projetos voltados para esporte, cultura e lazer.

“São 27 unidades que atendem medidas so-cioeducativas no Estado. Esses jovens estão ali porque não apenas não souberam fazer escolhas, mas porque não tiveram escolhas a serem feitas; porque em muitos momentos o poder público falhou, não tiveram quem estendesse a mão. Já vi muitos jovens serem mudados porque temos parceiros, mas vi também serem transformados porque temos parceiros como a CBC, que levam o evangelho. Podemos mudar o futuro de alguém, mas só Jesus transforma”, disse Anile, desafiando às igrejas a continuarem investindo em missões urbanas.

O departamento de missões também apresen-

tou seus novos missionários. Juan Gonçalves e Cristina Sant’Ana atuarão na capelania so-cioeducativa; Amariz Braz soma ao corpo de capelães que assistem enlutados; e Laércio Oliveira entra agora como missionário efetivo aos encarcerados.

Ação SocialLegenda: Jasc apresenta frutos do trabalho de esporte e cultura com crianças

A Junta de Ação Social carioca teve uma impor-tante participação na programação, levando à plenária crianças e idosos assistidos pelas ofertas das igrejas cariocas. O diretor executi-vo, Pr. Everton William, lembrou o crescimento das ações da Jasc e mostrou a visão da insti-tuição em trabalhar em parceria. “A Jasc era apenas o Lar Batista do Ancião. Hoje é tam-bém esporte e cultura, oferece cursos de ca-pacitação em situações emergenciais, tem a Madrugada do Carinho, a Casa de Lázaro com a PIB de Campo Grande... Nosso desejo é ajudar as igrejas para que elas implantem seus trabalhos e prossigam gerenciando estes projetos na nossa cidade”, disse Everton. So-bre a visibilidade da Jasc, que poderia ser uma

preocupação para alguns, ele concluiu: “Eu e minha equipe não nos preocupamos em colo-car o selo da Jasc em todos os lugares, mas nos preocupamos com a implantação do Reino na cidade”.

80 anosA Igreja Batista Itacuruçá, igreja que hospe-dou a Assembleia da CBC, realizou, na noite do dia 12, um momento especial de celebração e gratidão a Deus por seu jubileu de carvalho. O momento – de louvor e reflexão da Palavra - foi conduzido pelo pastor da igreja, Israel Belo de Azevedo. Ao fundo, a talentosa orquestra da igreja apresentava um repertório especial de clássicos da música cristã.

Em outra ocasião, a igreja, bem como o pastor Israel, receberam da CBC placas de homena-gem pela excelente recepção. A organizada es-trutura abençoou os convencionais e favore-ceu o bom andamento de toda a programação. A estes irmãos, nossas mais sinceras palavras de gratidão e louvor a Deus por suas vidas.

Jasc apresenta frutos do trabalho de esporte e cultura com crianças

batistacarioca | Convenção Batista Carioca 7

GERAIS

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Congresso Batista Carioca já virou tradição entre os líderes das igre-jas do município do Rio de Janeiro. O evento, que trata de questões de ordem doutrinária, veio para

orientar membros sobre alguns costumes que estão ganhando espaço nos arraiais batistas e que estão fora daquilo que é a compreensão bíblica da denominação. Nos dias 18 e 19 de março, a terceira edição do Congresso trouxe os pastores Dr. Irland Pereira de Azevedo e Josué Melo Salgado para tratarem dos temas Dom de Línguas, Unção com Óleo, Apostola-do, Autonomia da Igreja e Cooperação. A pro-gramação aconteceu na Igreja Batista Barão da Taquara, contando com a presença de vári-os líderes de igrejas do Rio.

O Congresso teve início na sexta-feira à tarde, com um momento de louvor, com o apoio de músicos da igreja e da Associação dos Músicos Batistas Cariocas. Em seguida, o Pr. Irland to-mou a palavra para dar início à preleção sobre os temas mais polêmicos do evento. Partindo da análise profunda de textos bíblicos, e do significado grego de palavras que são chaves para uma compreensão sadia das escrituras, ele explicou os motivos pelos quais não se cos-tuma adotar as práticas do Dom de Línguas, Unção com Óleo e Apostolado (como titulari-dade).

Dom de línguas, Unção com Óleo e Profecias

“A língua estranha existiu primeiro em Atos 2, em cumprimento da profecia de Joel. Em pentecostes estavam milhares de pessoas em

Jerusalém e a multidão veio ao encontro de-les e cada um ouvia as obras de Deus em sua própria língua. Foram línguas estrangeiras. Já em outras ocasiões, em Éfeso, em Cesareia… falaram línguas estranhas, inteligíveis. Porque os judeus entendiam que a promessa era apenas para eles, mas a promessa alcançou também aos gentios. E lá estava a prova. O próprio Pedro ficou impressionado. Aí foram línguas estranhas para provar que o Espírito era para todos. Não há uma elite espiritual. Os dons da graça são para todos os que crêem. Na igreja que mais deu trabalho à Paulo, a igre-ja de Corinto, a recomendação era um ou dois falando, desde que houvesse intérprete.”, ex-plicou o Pr. Irland.

Para o pastor, o que há hoje em muitas igrejas é uma língua ensinada, treinada e que nada tem a ver com aquilo que se via na Bíblia. Além disso, ele ressalta que este dom, ainda que genuíno, é solitário e de edificação própria. Portanto, deve ser exercido sabiamente e de maneira particular. Pr. Irland disse também que nunca viu uma pessoa com dom de intér-prete de línguas estranhas e a falta dessa pes-soa na comunidade já pode ser um indicador de que esse dom não deve ser exercido diante da igreja.

Citando as profecias, Pr. Irland afirmou que hoje os profetas não declaram algo novo da parte de Deus, mas iluminam aquilo que está na Palavra para uma melhor compreensão da igreja. “Quando um crente vem a mim dizendo que Deus falou, eu pergunto onde Ele falou. Mostre-me na Bíblia porque se não bater com a Bíblia, Ele não falou”.

Quanto à Unção com Óleo, o pastor lembra que há vários significados de unção e uma

delas era o de separação de alguém para o ofício sagrado. Já no contexto do Novo Testa-mento, a prática aparece em Tiago, sendo ana-lisada por alguns como óleo medicinal ou sim-plesmente um aditivo simbólico à fé, mas com ênfase à oração fervorosa. “Na verdade, Tiago ressalta que a oração de fé salvará. Não a un-ção. Aí a unção é símbolo ou uso terapêutico. Portanto não vejo nas minhas pesquisas feitas ao longo de 56 anos de ministério nenhuma base bíblica à unção de pessoas como fa-tor de cura”, explicou Pr. Irland. “Em algumas situações dá-se mais valor ao símbolo do que à realidade. Se eu quero que alguém seja to-cado pelo Espírito, comunique a Palavra e ore sobre ela”, completou.

ApostoladoO apostolado também foi assunto discutido na mensagem do pastor Irland. Defendendo o posicionamento batista, ele afirmou que ser apóstolo não tem a ver com títulos, com um fundador de uma denominação. “Isso é uma usurpação do ofício apostólico”, declarou ele. Citando a palavra grega apostellein , que sig-nifica “aquele que é enviado”, Irland explicou que apóstolo faz referência ao ofício mis-sionário.

Autonomia e CooperaçãoFalando sobre a Autonomia da Igreja e a Co-operação, o pastor Josué Melo Salgado, 2° vice-presidente da CBB, ressaltou que essa in-dependência está firmada no Novo Testamen-to. “Infelizmente é o nosso bem e o nosso mal, pois traz perigos. Mas é o que somos porque somos bíblicos. Não podemos duvidar que

O

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Para o Dr. Irland, muito do que se vê hoje são línguas ensinadas e treinadas

GERAIS

3° Congresso Batista Carioca – princípios e práticas batistas

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a soberania de Deus é retraída pelo arbítrio, mas com todos os riscos Deus cede essa liber-dade”.Segundo Pr. Salgado, não podemos correr o perigo da autonomia absolutista, aquela que deixa de lado a responsabilidade que temos com o Reino e com as alianças que nos origi-naram como igreja. “Esse princípio do eu faço o que quero e não devo nada a ninguém… no Novo Testamento vemos Paulo e Barnabé lí-deres, mas mantendo a cultura da prestação de contas diante da igreja”.

Após abordagem de outras questões, Pr. Salgado conclui dizendo que o governo da Igreja é o governo de Cristo, apesar de muitos insistirem em dizer que suas assembleias são soberanas. “Mas ela não pode ser soberana se segue a Cristo e o tem como seu Senhor”.

Grupos de discussãoAlém das palestras, o Congresso Batista Cario-ca organizou grupos de discussão que tiveram

como objetivo o aprofundamento dos assun-tos apresentados e a formulação de propostas que possam fortalecer a identidade denomi-nacional, servindo de base para a postura doutrinária das igrejas batistas da cidade do Rio de Janeiro. Estes documentos serão cata-logados e apresentados à Convenção Batista Brasileira, que analisará as propostas através de um Grupo de Trabalho específico.

batistacarioca | Convenção Batista Carioca 9

GERAIS

As conclusões e encaminhamentos abaixo resultam de Congressos de Identidade Batista ocorridos na Segunda Igreja Batista do Rio de Janeiro, em 2014, na Primeira Igreja Batista de Madureira, em 2015, e na Igreja Ba-tista de Barão da Taquara, em 2016, abordan-do os seguintes temas: modelos eclesiásticos, liturgia do culto, dom de línguas, função apos-tólica, autonomia da igreja, unção com óleo, ministério como projeto de

Deus e ética no relacionamento entre igrejas.

Na Assembleia da CBC de 2015 foi aprovada a realização de um fórum de debates a par-tir das conclusões dos congressos anteriores no propósito de ser elaborado um documento com o posicionamento oficial da CBC sobre os temas abordados, fundamentando bases para o acompanhamento das igrejas.

Tal fórum foi realizado no último Congresso, ocorrido em março do corrente ano, com as conclusões e encaminhamentos que seguem abaixo.

Dividimos esses subtemas em dois temas prin-cipais:

I. PRÁTICAS LITÚRGICAS1. Dom de línguas 1.1 Há duas posturas a respeito do fenômeno do dom de línguas como registrado no Novo Testamento.

a) não se trata de outros idiomas em que é possível compreender sem conhecê-los, como acontece em Atos 2, mas de uma fala extáti-

ca sem correspondência idiomática terrena — tema da abordagem paulina no capítulo 14 de 1 Coríntios. Nesse caso, trata-se de uma experiência de cunho pessoal e não comu-nitário, isto é, que não pode ser imposto para a coletividade eclesiástica como comprovação de espiritualidade ou, tal qual se oficializou na declaração doutrinária da Assembleia de Deus, por exemplo, de marca distintiva da presença do Espírito Santo na vida do crente numa experiência posterior à conversão (popularmente chamada de batismo no Espíri-to Santo).

b) não se trata de línguas angelicais ou sem correspondência idiomática terrena, de lín-guas humanas, já que o próprio Paulo, como poliglota, declara que ele mesmo falava mais línguas que os seus ouvintes. O registro em 1 Coríntios 14 não descreve uma autêntica ação do Espírito Santo para levar cristãos a falarem línguas estranhas, já que, na opinião expressa por Paulo, essas falas não eram compreendi-das pelos demais e só podiam ser levados a sério se fossem acompanhadas de interpre-tação.

1.2 Ao tratar de línguas estranhas no culto coletivo em 1 Coríntios 14, o apóstolo Paulo deixa claro que havia uma grande confusão na maneira como os cristãos em Corinto se portavam. Por isso, ao longo do capítulo, es-tabelece diversas ações disciplinadoras para a fala de línguas nos cultos, como a necessidade de interpretação, o número limite de quantas pessoas deveriam se manifestar e o critério de edificação para julgar a necessidade daquelas intervenções.

1.3 De qualquer forma, tratando-se de idio-mas terrenos ou não, o dom de línguas — pelo

ensino do contexto neotestamentário — não pode ser considerado como um dom central e indispensável, mas de transitoriedade, no sentido de que não possui caráter de obriga-toriedade na experiência geral do cristão (até porque é uma experiência suscetível a ma-nipulações emocionais e de fácil apropriação mimética no grupo social que a considera fator de aceitação na comunidade). Centralidade e indispensabilidade, como Paulo observa em 1 Coríntios 13.1-13 e em Romanos 129-27, é uma categoria do dom do amor, este sim imposto como necessário à igreja para manter sua uni-dade e comunhão. 1.4 Entendemos que não são os dons que demonstram o caráter do cristão — até porque não são critérios definitivos para atestar a comunhão de alguém com o Senhor, conforme as próprias palavras de Jesus em Mateus 7.21-23 — e sim as virtudes do fruto do Espírito (Gálatas 5.22-25).

1.5 Entendemos, enfim, a necessidade de cuidado pastoral aos irmãos provenientes de igrejas com tais práticas para que as verdadei-ras ênfases do Novo Testamento, no que tange aos dons e, em especial, ao dom de línguas, se-jam compreendidas. Convém que os pastores conduzam estudos exegéticos de 1 Corintios 14 para o aprofundamento e compreensão do fenômeno e, ao mesmo tempo, evitar equívo-cos a respeito do tema.

2. Ministério apostólico2.1 Entendemos que a palavra apóstolo — como função na igreja — refere-se inicialmente aos doze separados por Jesus e a Paulo — que cumpriu em seu chamado as duas condições

CONCLUSÕES DOS CONGRESSOS DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS BATISTASQUANTO A PRÁTICAS LITÚRGICAS E AUTONOMIA DA IGREJA

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essenciais para exercer o ministério apostóli-co: ter acompanhado Jesus em seu ministério na terra e ser testemunha da ressurreição (Mateus 10.2-4; Atos 1.21-22). 2.2 Como a palavra grega apóstolo se refere, etimologicamente, a alguém comissionado ou enviado para o cumprimento de uma missão, podemos entender que, na igreja de Cristo, temos todos uma condição apostólica, pois somos todos testemunhas de Jesus para fazer discípulos.

2.3 Portanto, em termos de função apostólica — como um ministério específico no contexto eclesiástico — houve apóstolos separados di-retamente por Jesus para exercerem o papel de fundamentar as bases da igreja no período inicial (Efésios 2.20). Em termos de condição apostólica — como responsáveis por cumprir a missão da igreja de fazer novos discípulos e testemunhar acerca do evangelho — cada crente é um apóstolo, ou seja, um vocacionado ou comissionado por Jesus.

3. Unção com óleo3.1 Entendemos que a unção com óleo era um costume judaico, conforme narrativas do Antigo Testamento, para representar a con-sagração de pessoas a Deus ou a uma deter-minada função, como no caso de sacerdotes (Êxodo 30.30; Levítico 8.12), reis (1 Samuel 10.1, 16.13; 1 Reis 1.39) e profetas (1 Reis 19.16). Tanto que a palavra hebraica messias significa ungido.

3.2 No Novo Testamento, além de ser mate-rial de preparo para o embalsamento do cor-po (Marcos 14.8; Lucas 23.56) e símbolo de honraria a um visitante ilustre (Lucas 7.38,46, nesse caso foi utilizado um perfume), a un-ção possuía caráter terapêutico (Marcos 6.13; Tiago 5.14), no sentido de que a aplicação do unguento (aleiphos, no grego) refere-se a um processo usado na época para medicação e cura de um enfermo. A ênfase na oração é uma expectativa de que o tratamento fos-se abençoado por Deus para dar resultados positivos.

3.3 Mesmo considerando, como no caso das opiniões divergentes, que a unção não tivesse vínculo com uso terapêutico, fica claro nos tex-tos que não há poder no ato em si, ou no óleo aplicado, mas na ação poderosa de Deus em resposta à oração confiante. Não há, portan-to, qualquer razão para que a unção com óleo seja tratada, como em alguns ambientes evan-

gélicos, de forma mística ou mágica, ou para que o costume seja imposto como algo fun-damental, quase sacramental, para viabilizar a ação divina.

RECOMENDAÇÕES GERAIS:1. Os concílios de ordenação devem ressaltar a importância do conhecimento das doutrinas e princípios batistas na análise de competên-cia do candidato ao pastorado.

2. As igrejas locais devem avaliar com es-mero o conhecimento doutrinário daqueles que procedem de outras denominações e encaminhá-los a uma orientação específica para evitar que sigam caminhos doutrinários diferentes em nossas próprias comunidades de fé. Entendemos que a chegada de mem-bros de outras denominações, quando não devidamente doutrinados, acabam por influ-enciar o perfil doutrinário dos demais mem-bros das igrejas locais.

3. Os púlpitos e as classes de EBD devem ser continuamente usados para doutrinar os membros das igrejas, em especial no que se refere a esses temas acima abordados.

II. AUTONOMIA E COOPERAÇÃO 1. Autonomia

O princípio da autonomia das igrejas nasce — como outros três princípios defendidos pelos batistas: a autonomia do indivíduo, a liberdade religiosa e a separação entre igreja e Estado — na Inglaterra, no contexto das fortes in-fluências do individualismo e da liberdade de consciência ao correr do século XVII.

A ideia fundamental da autonomia da igreja lo-cal é a defesa contra a formação de uma igreja estatal que tivesse ingerência direta na vida dos cidadãos ou de um controle eclesiástico centralizador, como era na época a Igreja An-glicana em face dos movimentos puritanos e separatistas em solo inglês.

Daí porque os batistas passaram a prezar tan-to o conceito de autonomia da igreja local, uma vez que tanto padeceram com as perseguições católica e anglicana na gênese da sua existên-cia institucional.

O princípio da autonomia da igreja local é uma defesa contra a ingerência de outras igrejas ou mesmo de órgãos denominacionais em seus

assuntos internos.

A questão a ser debatida para convergências é se a autonomia de uma igreja, em termos ad-ministrativos e eclesiásticos, também se refere à sua autonomia doutrinária.

Se não, a questão seguinte é até que ponto, e sob que critérios reguladores, associações, convenções e ordens de pastores podem in-terferir no acompanhamento e controle dos desvios doutrinários de uma igreja.

2. Cooperação

No tocante à ética no relacionamento entre as igrejas e à questão da cooperação denomina-cional, algumas posturas são indispensáveis:

— solidariedade nos momentos de cri-se ou dificuldade;

— respeito às diferenças de costumes que não distorçam fundamentos bíblicos ou doutrinários;

— parceria em projetos de evange-lização e missões, ou de ação social, quando os resultados da atuação coletiva podem ser maiores do que em atividades isoladas;

— convívio harmonioso das igre-jas a partir do convívio harmonioso entre os pastores (assim como as religiões não podem pedir paz entre as nações se não souberem viver em paz entre si, os pastores e líderes não podem esperar convívio harmonioso entre as igrejas se não cultivarem convívio harmonioso entre si);

— esforços para evitar a mentalidade e o ambiente da concorrência ou da com-petição, a partir da consciência de que cada igreja possui características e qualidades distintas e peculiares, em áreas de atuação também peculiares e distintas, tal qual se dá também em ministérios pastorais e lideranças com ênfases que reflitam a singularidade de cada líder e pastor;

— transformação das pretensões de cooperação em atos concretos, a partir da cooperação financeira para fins comuns, con-siderando que a participação consciente e voluntária resulta de planejamentos rele-vantes e consistentes, sob lideranças lúci-das e coerentes em estruturas organizacio-nais modernas e eficazes nas instituições denominacionais.

GERAIS

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Uma simples oração feita por ninguém menos que o próprio Jesus Cristo há mais de 2.000 anos. No Evangelho de João, capítulo 17, o Deus Filho destina todo o versículo 21 para fazer um pedido ao Deus Pai. Nesta oração quádrupla, Jesus pede que o Pai glorifique o Seu nome enquanto glorifica o próprio Jesus. Depois pede que o Pai proteja seus discípulos, não os tirando deste mundo caído, mas tão somente os livrando do mal. Em seguida Jesus pede ao Pai que santifique a seus discípulos. Ele termina a oração pedindo por todos nós,ou seja, por todos aqueles que seriam alcança-dos como fruto da mensagem dos primeiros discípulos.

Nesta oração de Jesus, a virtude em questão é a unidade. Jesus não pede ao Pai apenas por uma expressão de unidade de seus discípu-los, mas que ela seja perfeita, e o resultado dessa unidade seria a humanidade desco-brir que Deus havia enviado a Jesus Cristo. Costumo dizer que esta oração ainda não foi totalmente respondida, e a razão disso não se deve à indiferença do Deus Pai à oração do Deus Filho, mas sim ao nosso próprio pecado. Se o avanço do Reino depender da unidade dos cristãos, de fato precisaremos esperar muito para ver cerca de dois bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo, ouvirem pela primeira a respeito do evangelho. En-tretanto, de tempos em tempos surgem al-gumas expressões da unidade do Corpo de Cristo. São iniciativas audaciosas, geralmente

conduzidas por líderes tolerantes e autênticos, que reconhecem suas diferenças doutrinárias e ideológicas, mas entendem também que os elementos que nos une são imensamente mais relevantes que aqueles que nos distan-ciam. Tais líderes colocam a agenda do Reino acima das suas agendas pessoais ou denomi-nacionais. Um bom exemplo dessas iniciativas é o MBA, ou Movimento Braços Abertos, uma expressão real da unidade da Igreja com o objetivo principal de alcançar pessoas do mundo inteiro durante o período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.

O MBA é a celebração do Corpo de Cristo. É uma convocação do povo de Deus para juntos mostrarmos que a unidade da Igreja não é um sonho distante, mas uma realidade presente. Se é verdade que o que nos preocupa não é o grito dos maus, mas os silêncio dos bons, conforme disse Martin Luther King, então este movimento é um grito dos honestos por um basta às mazelas que assolam o nosso país. OMBA existe para que a Igreja Evangélica Bra-sileira sirva na transformação de pessoas, resultando na superação de problemas so-ciais. Este movimento tem como ideal a uni-dade, devendo os cristãos envolvidos serem os primeiros a mostrar o amor que nos car-acteriza como discípulos de Cristo. Ele é um movimento de serviço que exigirá de todos nós a postura de servo que caracteriza um verdadeiro cristão. Serviremos a Cristo servin-do àqueles que dele necessitam. Como o

Senhor Jesus, que não veio para ser servi-do mas serviu os famintos, os enfermos, os excluídos, os pequenos e grandes, os fracos e poderosos. Este Movimento é uma oração em forma de cântico quando diz: “Ouve ó Deus, nossa oração Altíssimo. Sara esta nação, é o clamor da Igreja, que te adora.” Queremos tão-somente ser a Igreja desenhada por Jesus em Mateus 16, saindo das quatro seguras e confortáveis paredes de nossos templos para sermos uma Ekklesia de fato. O legado que oMBA pretende deixar não é mais um novo túnel ou viaduto construído, mas sim uma ponte estabelecida entre sua Igreja e a comu-nidade onde ela está inserida. Nosso legado não será um estádio novinho em folha, mas milhares de vidas renovadas pelo poder trans-formador de Deus. Enfim, o legado que este Movimento pretende deixar para as futuras gerações não são pessoas circulando em transportes mais modernos, mas um povo que descobrirá a importância de andarmos de joelhos. Ele é um movimento da Igreja, não pertence à organização X, Y ou Z, nem a fulano ou ciclano, mas é feito de pessoas que servem à Igreja. Sem ela perdermos nossa identidade. Este é um movimento daqueles que adotaram a Bíblia como sua única regra de fé e prática, e possuem a certeza de que no ensino do Evangelho reside o poder de Deus para a sal-vação de todo aquele que nele crer. Se juntos podemos, então: Vamos Virar Este Jogo!

Marcos Grava

“Eu Oro Para Que Eles Sejam Um...”

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Esperança para o Rio que ninguém quer ver

o Rio de Janeiro, mais de 10 mil menores foram apreendidos e levados ao sistema socioeducativo no ano de 2015. A pesquisa, realizada pelo Instituto de Segurança Pública, aponta ainda que este é o maior índice desde que os dados começaram a ser co-letados, em 1991.

Para muitos, essas informações são apenas dados em uma planilha, mas para Missões Rio é um grande sinal de desesperança. É sinal de que o pecado e a consequente falta de perspectiva social têm destruído a vida de meninos e meninas. São filhos, irmãos ou amigos... grande parte perdendo a infância e adolescência para o tráfico de drogas, para a sensação de poder que nasce da atmosfera do crime. A consequência é a aumento da violência, a insegurança e a destruição da família.

Os menores apreendidos vão parar em uma unidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). Lá são submetidos a ações de ressocialização. Entretanto, com a superlotação e a falência do Estado, não se pode esperar grandes coisas. Faz-se necessária a contribuição de setores sociais, especialmente a da igreja.

Missões Rio acredita que o desafio de transformar essas vidas não é apenas do Estado. A igreja, como representante do evangelho, precisa se mobilizar para que Cristo seja reconhecido por estes adolescentes. Acredita também que intervir agora é impedir que a relação deles com o crime se perpetue na sociedade.

Portanto, desde 2014, o departamento missionário da CBC mantém presença em unidades do Degase. Seus missionários e voluntários atu-am em projetos focados em esporte e cultura, contribuindo para uma reestruturação moral de acordo com os valores do evangelho. Além das atividades práticas (sala de leitura, música e prática esportiva), há espaço para aconselhamento - momento quando os socioeducandos abrem o coração, permitindo um aprofundamento das relações de confiança e respeito ao próximo.

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Música como oportunidade para ressocialização e evangelização

Atividades de mediação de leitura geram aproximação com capelães

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CAPA

Juan Gonçalves Pereira é um dos missionári-os que atuam no Degase. Ele, que iniciou sua jornada ministerial como voluntário no Edu-candário Santo Expedito, em Bangu, tem mui-to a dizer sobre a tarefa de levar a esperança que há em Cristo aos adolescentes em conflito com a lei.

Segundo ele, na capelania socioeducativa os frutos são sutis, quase imperceptíveis. É pre-ciso estar atento às oportunidades para trans-formar cada mal comportamento em lições para a vida. Foi o que aconteceu durante uma atividade esportiva, quando os meninos que-braram a regra de não utilizar palavras ofen-sivas. Conforme combinado, a punição seria o término do momento recreativo, mas “vi uma grande oportunidade para mostrar o que significava a palavra Graça. Foi um momento muito bom. Logo após a minha fala, um dos meninos pediu a palavra e falou para todos os outros que, juntos, eles haviam orado, pedin-do a Deus uma oportunidade de poder par-ticipar do projeto com o esporte e Deus assim atendeu. No entanto, não estavam agindo corretamente com a bondade de Deus”, con-tou o missionário. A partir de então, a relação entre a lei e a graça estava estabelecida e a compreensão da necessidade do perdão tor-nou-se clara para aquele grupo.

Cristina Sant’Ana Martins Neves é uma das mais novas missionárias, mas há dois anos já atua-va como voluntária. Apaixonada pelo que faz, sente-se realizada por ser parte deste proces-so de ressocialização, “aprendendo, amando e acreditando cada dia mais em Jesus e em seu poder transformador, e na ressocialização de cada adolescente, seja através do evangelho,

do esporte, da música, da educação e da arte”.

A mediação de leitura é a ferramenta utiliza-da por Cristina para desenvolver os valores do Reino aos meninos. Enquanto exerce essa atividade, seu marido, o voluntário André Jus-tino Neves, dá aulas de violão a outro grupo de internos. Segundo a missionária, este es-forço pela ressocialização é motivado pela obediência ao chamado. “Aceitei este desafio em obediência, crendo ser esta a oportuni-dade dada por Deus para continuar sendo neste tempo um instrumento de honra em Suas mãos. Portanto, seguirei neste propósito de apenas cumprir o ministério que recebi do Senhor e ser testemunha de sua graça”.

Mais a fazerPara quem deseja ser relevante, oportuni-dades não faltam. Zózimo Luis de Souza, di-retor do Centro de Recursos Integrados de

Atendimento ao Adolescente (CRIAAD) de Santa Cruz, explica que é importante a par-ticipação da sociedade na recuperação dess-es meninos, especialmente a igreja. “A partic-ipação da Sociedade aqui dentro faz com que os meninos vejam o mundo de uma outra ma-neira. Faz com que eles aprendam a ter res-peito e a se respeitarem, a ter uma filosofia de vida voltada para o perdão, o amor. Trazer a prática esportiva, a reflexão em grupo, o de-senvolvimento da parte cognitiva... tudo isso é importante”.

Desejando ver o crescimento dessa rede solidária em favor dos adolescentes cumpri-dores de medidas socioeducativas, ele con-voca: “Atendam ao chamado, mesmo aqueles que não se acharem capacitados. Deus é quem capacita! Venham conhecer o nosso trabalho e as histórias desses garotos. Participem da vida deles e vocês poderão conhecê-los profunda-mente e não apenas um fato [negativo] da vida deles”.

A sutileza dos frutos

Meninas também são atendidas com ações de valorização da autoestima

Atividades de mediação de leitura geram aproximação com capelães

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ESPECIAL VERÃO 2016

or muito tempo a igreja deixou de aproveitar as oportuni-dades de evangelização durante o Carnaval. Mas, há cerca de 20 anos, essa visão mudou e, entre os batistas, existe um grupo crescente que está decidindo impactar vidas, le-vando o evangelho durante a chamada Festa da Carne. O

Impacto de Carnaval 2016, realizado pelo departamento missionário da Convenção Batista Carioca (Missões Rio), contou com a participação de 350 inscritos. Divididos em equipes de evangelização e de inter-cessão, eles desafiaram as trevas e, como prometido pelas Escrituras, venceram o domínio do mal com a verdade que liberta. Foram mais de 470 pessoas tomando decisões ao lado de Cristo e sendo encaminha-das a igrejas do Rio de Janeiro.

Durante o Carnaval, quem passou pela região do sambódromo pôde ver gente de todas as idades levando o evangelho. Uniformizados, uma frase estampada em suas camisas chamava a atenção: “Eu sou a fonte da vida”. A princípio uma frase solta, mas que aguçou a curiosidade e abriu portas para a evangelização. Cada oportunidade foi aproveitada como se fosse a última. O brilho nos olhos dos impactantes contagiou e foi canal de bênçãos para muitos que estavam sedentos da Água da Vida. Falando em brilho, destaque para a irmã Cenira Meira, que aos 72 anos deu exemplo de vida cristã e compromisso com o Reino para os voluntários mais jovens. Esta não foi sua primeira participação no Impacto. Sempre incansável, ela evangelizou e testemunhou do que Cristo pode fazer aos que aceitam seu convite de salvação.

Ao contrário de irmã Cenira, 2016 foi o primeiro ano em que Juliana Alves, da Igreja Batista Monte Horebe, em Campo Grande, participou do Impacto de Carnaval. Ela, que nutre fortes expectativas com relação ao ministério de missões, lembra que se “apaixonou de cara” ao ouvir as experiências de uma amiga que já tinha participado do projeto. “É uma experiência perfeita porque ali a gente vê o que Jesus quis dizer com o Ide, com amar o próximo e a importância disso”, afirmou. Ela, que no início sentiu alguma dificuldade nas abordagens diretas, notou a grande carência que as pessoas, mesmo em meio ao Carnaval, pos-suem de conversar sobre os grandes dilemas da vida e a esperança de mudança a partir do contato com Cristo. “Como as pessoas estão sedentas de amor! E a Palavra de Deus é realmente a única que pode mudar tudo!”

Além de provocar mudanças na vida daquele que é alvo do projeto, o Impacto muda a perspectiva de quem participa. Marianna Von Kru-ger, da IB Nova Jerusalém, em Sampaio, afirma que o evento também tem uma proposta de edificação que gera crescimento. “Saber que te-

mos um objetivo desses (de evangelizar) nos faz crescer em Cristo e conhecer sua Palavra para passar vida para essas pessoas. Tudo que sabemos é muito pouco e lá (no Impacto) a gente quer crescer e conhecer mais de Deus”, afirma Marianna.

Porém, em alguns momentos, a lógica do impacto se inverte. Ou seja, o próprio folião vai ao encontro do voluntário e abre seu coração, como lembra o pastor Cleudair Godoi, da Igreja Batista Itacuruçá. “As pessoas começaram a observar nossa chegada e um casal que estava desviado (do evangelho) viu a frase da camisa e aquilo chamou a atenção deles. Esse casal chamou um trio de impactantes para conversar e disse que tinha colocado Deus à prova, pois já estavam incomodados com o estilo de vida que estavam vivendo. Os voluntários puderam dizer que eram a resposta de Deus naquela ocasião e aquelas pessoas se reconciliaram com Cristo, aos prantos”.

Crianças para JesusAs abordagens de rua contaram com uma força-tarefa especial, que pri-orizou a evangelização de crianças durante o carnaval. Dessa maneira, enquanto adultos eram alcançados, meninos e meninas também rece-biam uma atenção especial, numa linguagem acessível. A responsável pela estratégia, Vania Carvalho, explica que as crianças também care-cem de Deus e estão sedentas de Cristo. “Sabemos que o mundo jaz no maligno e que as crianças são o futuro do nosso país. Portanto, precisamos investir nelas. Nesse ano sentimos a sede dessas crianças e percebemos que isso aumenta a cada ano. Elas estão nos procuran-do”, comentou.

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Impactando vidas no Carnaval

Abordagens de rua ao redor do sambódromo do Rio

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ESPECIAL VERÃO 2016

Por Redação JBC

JBC realizou durante os cinco dias de carnaval o seu acampamento de verão. De 05 a 10 de fevereiro, pudem-os vivenciar dias de baixo da soberania de Deus. Foram momentos incríveis, que envolveram diversas áreas das nossas vidas: espiritual, social, etc. Lá podemos encontrar

pessoas, fazer novas amizades, reforçar as antigas e, principalmente, fortalecer o relacionamento com o Soberano.

Em todas as atividades o Senhor trabalhou, desde as devocionais até as festas. Em tudo a Soberania de Deus esteve presente, nos abençoando e fazendo com que tudo ocorresse da forma que Ele já tinha preparado.

Os PGs foram sensacionais. A galera foi dividida em 20 pequenos gru-pos, onde ali, puderam buscar mais a Deus juntos, aprender mais, se conhecerem, compartilharem situações de suas vidas e se divertirem. Foi no PG que o pessoal tirou o seu “Amigo Anjo” e pode cuidar do seu protegido durante todos os dias, com orações, bilhetes, presentes e aquele refrigerante gelado na hora do almoço. Revelando no último dia quem era o seu anjo.

As oficinas foram TOPs! Com “Expressão corporal”, “Coral” e “Juventude, bíblia e pós modernidade”, a galera pode se dividir, escolhendo aquela que mais queria fazer. Tivemos um bom número em todas as três, e no último culto, as oficinas apresentaram o que tinham aprendido e foi bênção.

Os preletores foram os pastores Ciro Vinícius (PIB Sulacap) e Dercinei Figueiredo (PIB Vicente de Carvalho). Com mensagens de manhã e de

noite, fomos muito abençoados. Todos os cultos foram edificantes, com os louvores, as palavras, como já foi dito, momentos de oração e etc. Realmente foi a soberania de Deus que estava ali. Pra glória d’Ele, houve vidas transformadas.

As festas foram super animadas e bastantes interativas. Tivemos a “Festa na Roça” no primeiro dia, “Festa das olimpíadas” no segundo dia e “Grammy” no terceiro dia. Todos puderam dançar, pular, correr, rir muito e se divertir, com certeza, com a presença de Deus nesses mo-mentos também.

“Confesso que fui surpreendida, pois fui cheias de expectativas e Deus superou todas elas. Esse acampamento foi e tem sido um marco de mudança na minha vida.” Letícia Bartholomeu, 18 anos, PIB do Grajaú.“Deus se mostrou Soberano em todos os detalhes. Desde as mensa-gens, até as festas e sociais. Incrível!” Pâmela Cristhine, 18 anos, PIB de Madureira.

Houve muitas vidas aceitando os apelos feitos. Sujeição a Deus, Termos as características de Deus e Salvação. No último culto, o pastor Ciro nos deu, simbolicamente, uma cruz de papel, escrito no verso: “Vale uma coroa “, para que assim, a gente sempre se lembre do que Cristo fez por nos e que teremos uma recompensa incorruptível.

Tudo coopera para o nosso bem e tudo cooperou. Que de agora em diante, coloquemos em prática tudo o que aconteceu ali, pois a Sobera-nia de Deus não esteve sobre nós apenas nesses cinco dias, mas está sempre. Façamos de nossas vidas um longo acampamento, vivendo dias intensos com Ele. E a saudade? Já podemos sentir.

Orando e vigiandoA oração constante foi um elemento fundamental para a realização das ações desse ano. Um dos líderes de intercessão, Filipe Zappala, da SIB de Petrópolis, explicou que parte dos impactantes intercessores per-maneciam na base – o Colégio Batista Shepard, na Tijuca – enquanto outros seguiam ao campo, como integrantes de equipes. Dessa forma foi possível uma cobertura espiritual completa. “Oramos e cuidamos dos voluntários. Quando a gente chega e começa a orar, as pessoas param e prestam atenção. Muitos afastados do evangelho também voltam e vemos nisso o agir de Deus”. Sobre o desafio de levar a igreja a sair das quatro paredes, Filipe afirma: “A gente tem passado por um

momento difícil na igreja brasileira. Temos discutido isso em congres-sos e seminários. Vemos que a igreja tem deixado de cumprir o ide, tem se prendido apenas a projetos internos. Mas todos os anos temos rece-bido uma nova geração de inconformados. Uma geração que está sim dentro das igrejas, mas que sabe que precisa trabalhar lá fora, evange-lizando”.

O coordenador do Impacto 2016, Pr. Miguel Kopanishin, avaliou a ação missionária como abençoadora para as vidas que foram alcançadas e para os voluntários participantes. “Esse é o nosso desafio: levar a men-sagem e a esperança que há em Cristo Jesus. Esse é o impacto: prepa-ração de vidas, igrejas envolvidas, jovens envolvidos para que Cristo Jesus seja levado a todos”.

A

Acampamento de verão 2016 Deus Soberano

Foto: Edu Aguiar

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esse ano, o ATITUDE se transformou em Conferência e mui-ta coisa mudou. Durante os dias 26, 27 e 28 de maio, na Igreja Batista do Tauá, na Ilha do Governador, cerca de 200 jovens por noite foram extremamente impactados com os conteúdos do ATITUDE 2016. Tivemos muitas atividades e

uma galera muito animada, sendo impactada todos os dias a sinaliza-rem o Reino dentro e fora da igreja.

Demos início a nossa programação às 16 horas do dia 27, com o nosso fórum que teve como tema “Os caminhos da política e corrupção no Brasil”. A galera chegou junto, participou, fez perguntas e foi muito bom. Nossos convidados foram o Jessé Júnior, do Ministério Público, e o Ítalo, advogado e sociólogo. Depois tivemos o Insight com o Projeto VIVER, da Junta de Missões Nacionais, onde eles tiveram a palavra com a ju-ventude e em seguida a nossa plenária com a Gilciane Abreu (Diretora Executiva da JBB), encerrando, assim, o primeiro dia.

No segundo dia começamos mais cedo. Às 10 horas tivemos o Inspira-tivo I, que foi um momento devocional para juntos podermos compar-tilhar experiências, orarmos, e ouvir a palavra, nos preparando para em seguida irmos para a rua onde fizemos Intervenções. A primeira Intervenção foi o “Dia da Bondade”. Fomos confrontados a irmos aos comércios e casas para oferecermos um serviço gratuito (limpar, tra-balhar, vender, etc.) e mostrar através de nossas ações o Reino de Deus. Foi uma experiência incrível. Na parte da tarde tivemos o Inspirativo II seguido de outra Intervenção. Dessa vez fizemos outras coisas: Evan-gelismo no sinal (Pare, pense e siga), Conversa Grátis, Abraço Grátis, continuação do “Dia da Bondade” e Evangelismo Pessoal. Mais uma vez fomos impactados e pudemos ouvir muitas experiências. A noite foi o Insight com a Fabíola, da IB Central de Jacarepaguá, a plenária com o Pr. Vladimir (IB Redenção Baixada) e, fechando a noite, um pocket show com o cantor e compositor Marcos Almeida.

No terceiro e último dia começamos de manhã também. Começou com o Inspirativo III, ligando à Roda de Conversa, com o tema: “Minha ju-ventude é morta – protagonismo do jovem”. Nesses dois momentos a condução ficou com o Pr. Jean, pastor de Jovens da PIB do Grajaú, que trouxe uma palavra inspiradora e interagiu de forma bem dinâmica com a galera. Na parte da tarde aconteceu a 46ª Assembleia Ordinária, onde nosso Coordenador Executivo Ronan Lima prestou seu relatório de atividades e financeiro e rolou a eleição da nova Diretoria e Conselho da JBC. Foi um momento bom e produtivo.

A nossa Diretoria agora conta com:Thiago André, IB da Liberdade, PresidenteMaísa Baldner, PIB Rocha Miranda, 1° Vice PresidenteRafael Martins, PIB Parque Alegria, 2° Vice PresidenteHelena Brasil, IB Barão da Taquara, 1ª Secretária Pâmela Campos, IB Benfica, 2ª Secretária Lucas Cecílio, IB Méier, 3° Secretário.

Pela noite, aconteceu o Insight com a Ciça (Campeã Mundial de Karatê) e a Plenária com o Pr. Luiz Sayão (Reitor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil). Mais uma noite e um dia muito abençoado que tive-mos na Conferência, encerrando assim, com chave de ouro, o ATITUDE 2016. Que neste novo tempo a Diretoria e Conselho caminhem com muitos sonhos, colocando totalmente a fé em prática para afetar a vida de cada jovem, pois, como dissemos durante esses três dias: A FÉ TÁ NA VIDA.

O que rolou na Conferência Atitude 2016

JUVENTUDE BATISTA CARIOCA

N

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UNIÃO MASCULINA CARIOCA

erca de mil e trezentos homens se reuniram no dia 4 de junho por oc-asião da celebração do Centenário do Homem Batista. A programação aconteceu na Primeira Igreja Bati-

sta do Rio de Janeiro e contou com a partici-pação de líderes da denominação e diretores de uniões masculinas estaduais. A escolha da PIB do Rio como sede do evento não foi por acaso. Há 100 anos nascia ali o primeiro tra-balho masculino missionário organizado no Brasil.

A União Masculina Missionária Batista Brasilei-ra enfatiza a integridade pessoal, a responsa-bilidade cristã e a cidadania participativa como características inalienáveis de quem é chamado para servir a Deus e à pessoa huma-na no mundo. O congresso, portanto, ressal-tou essas características através de oficinas

e pregações, trazendo como convidados os pastores Josué Valandro Júnior (Igreja Batis-ta Atitude), Ney Ladeia (PIB da Capunga) e Ed René Kivitz.

O período da manhã contou com a direção do pastor João Soares da Fonseca, da PIB do Rio. À tarde, o presidente da OPBB Carioca, pastor David Curty, conduziu a programação. Como participação musical, o cantor Leonar-do Gonçalves ministrou minutos preciosos de adoração a Deus. Destaque também para a apresentação do Coro do Centenário, um grupo formado por homens batistas de vários estados.

O centenário também foi marcado por homenagens a pessoas importantes no con-texto da organização masculina. Entre eles es-tava o primeiro conselheiro de Embaixadores

do Rei da história da organização, o irmão Paulo Cabral. Juntamente com outros nomes, ele recebeu uma medalha de honra por seu valoroso trabalho. Nesse momento emocio-nante, irmão Paulo foi aplaudido de pé pelos presentes.

Sítio do Sossego

Foi lançado no culto do Centenário do Homem Batista o desafio para a restauração do Sítio do Sossego, que teve suas atividades paralisadas. O local, considerado a casa dos Embaixadores do Rei do Rio de Janeiro, teve um importante papel na formação de meninos ao longo dos anos e, para que continue cumprindo este pa-pel, necessita de investimentos. A meta de ar-recadação é de 500 mil reais e o valor poderá ser doado pelo site www.sempreembaixador.com.br .

C

Centenário do Homem Batista

Por Vanderson Justino Correia Gonçalves

No dia 11 de junho de 2016 foi real-izado, na sede no Colégio Batista Shepard, o culto de formatura da segunda turma de conselheiros formada pelo CFC - Curso de For-

mação de Conselheiros de Embaixadores do Rei. O curso é promovido pelo Departamento Convencional Carioca de Embaixadores do Rei e patrocinado pela União Masculina Mis-sionária Batista Carioca.

A formatura contou com a presença ilustre do Pr. Nilton Antonio de Souza, diretor geral da Convenção Batista Carioca, do Irmão Eduardo Andrade, secretário Executivo da União Mas-culina Missionária Batista Carioca, bem como do irmão Marcus Vinicius Cabral, coordena-dor dos Adolescentes Batistas Cariocas, que abrilhantaram imensamente nosso evento.

O curso de Formação de Conselheiros, desde

sua primeira edição em 2014, tem batido re-corde de alunos matriculados, ultrapassando sempre a barreira dos 70 alunos. Nesta soleni-dade, foram formados 76 Conselheiros de Em-baixadores do Rei, que retornarão para suas igrejas prontos para iniciar e desenvolver o tra-balho com os meninos, levando a luz de cristo a suas respectivas comunidades. Avulta consignar que os formandos passaram por duas etapas: uma teórica, que foi realiza-da em dezembro do ano passado, também no Colégio Batista, e uma etapa prática, onde a turma foi dividida em grupos e deveriam re-alizar um projeto de relevância comunitária. Na solenidade, os grupos apresentaram seus projetos e impactaram a todos com a criativ-idade e dedicação com que cumpriram essa missão.

A solenidade contou ainda com a direção do Missionário Mateus Lopes que ressaltou a importância histórica do evento, tendo em vista ser o primeiro culto de formatura de

Conselheiros de Embaixadores do Rei realizado em nosso país, bem como ter sido realizado ao lado da segunda igreja no Brasil a receber a Organização Embaixadores do Rei: a Igreja Batista Itacuruçá. Ressalte-se que o Departa-mento Convencional Carioca, bem como a di-retoria do CFC, tem trabalhado intensamente para, a cada dia, melhorar o processo de for-mação de Conselheiros de Embaixadores do Rei, visando o crescimento da organização e com isso o fortalecimento da denominação em nossa nação.

Neste ano já temos data confirmada para a ter-ceira edição do Curso, que será novamente re-alizado no Colégio Batista, nos dias 09, 10 e 11 de dezembro. Na edição deste ano, fechamos uma importante parceria com o Departamen-to Nacional de Embaixadores do Rei, o que irá ampliar ainda mais a projeção do CFC e do De-partamento Convencional Carioca. Contamos com a presença e a participação de todos. Um forte e Valente abraço.

Formação de conselheiros de embaixadores

Foto: Karl Fredrickson

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JASC

Junta de Ação Social Carioca ( JASC) tem como um dos seus objetivos incentivar e fomentar a causa da valorização do idoso nas igrejas e sociedade em geral, onde tem realizado atendimento a idosos há décadas no Município do Rio de Janeiro através do LAR BATISTA DO ANCIÃO (LBA), deno-

minado hoje como Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI).

Essa modalidade de atendimento integral ao idoso requer uma equipe multidisciplinar além dos cuidados básicos, tais como higiene, medi-cação e alimentação. Instituições residenciais para idosos sem fins lu-crativos em nosso país são extremamente escassas, por isso a neces-sidade dos batistas valorizarem nossa instituição, que este ano fará 30 anos de existência em Campo Grande “Cidade Batista”, no dia 11 de outubro. Conclamamos os batistas cariocas para uma parceria no atendimento aos nossos idosos institucionalizados, pois é um grande desafio realizar um trabalho que é extremamente oneroso. O desejo da JASC é atender a qualquer idoso que deste local necessitar.

Nós conseguiremos atender a qualquer irmão ou irmã que necessite com a ajuda e parceria de nossas igrejas. Eis algumas ações que podem

ajudar o idoso que necessite: Contribuição no Plano Cooperativo, ofer-ta mensal através do projeto Apadrinhe um Idoso, doações mensais de alimentos não perecíveis. Essas ações ajudarão o LBA em sua busca de auto sustentabilidade financeira.

Além do atendimento aos idosos em regime de abrigamento, a JASC deseja contribuir para a emancipação e autonomia dos idosos em sua igreja também. Atualmente temos um novo projeto, chamado Inclusão Digital da Terceira Idade, ministrado pelo nosso voluntário da ação so-cial missionária Rogério Nunes, onde o foco é ensinar a utilização do smartphone, hoje conhecido como computador de mão, desfrutando de todas as suas funcionalidades para o dia a dia. Vale ressaltar que o curso não é restrito aos idosos, mas a qualquer pessoa que sinta necessidade de utilizar melhor essa ferramenta. A igreja que queira realizar este curso para seus membros ou ajudar diretamente ao Lar Batista do Ancião, favor entrar em contato conosco 99617-1514/3226-4942/3364-6560 ou pelo e-mail: [email protected]

“Levantem-se na presença dos idosos, honrem os anciãos, temam o seu Deus. Eu sou o Senhor” Levítico 19:32

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Lar Batista do Ancião

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UFMBC

om a convicção de que somos mulheres criadas e redimidas por Deus para abençoar essa cidade, nos uni-mos a Ele nessa obra grandiosa como suas súditas para chamar outras pessoas para o seu Reino de Amor.

Além de estarmos em plena Campanha de Missões Rio, e também envolvidas no levantamento de oferta de educação cristã missionária para abençoar o CIEM e SEC, realizamos algumas atividades de fortalecimento denominacional e fomento de vocações.

87ª Assembleia da UFMBCA União Feminina Missionária Batista Carioca celebrou a sua 87ª As-sembleia da UFMBC no dia 02 de abril, no templo da Primeira Igreja Batista em Moça Bonita. Crianças, jovens e mulheres se reuniram para celebrar as ações desenvolvidas no ano de 2015. O ambiente de alegria, devoção e comunhão permeou toda a programação.

A mensagem oficial foi proferida pelo Pr. Marcos Petrucci, pastor da igreja em substituição à Ministra de Educação Cristã da igreja, Rosangela Motta, que seria a oradora oficial, mas ficou impedida por problemas na voz. Deus e suas surpresas maravilhosas!

Entre muitos momentos de emoção e gratidão, a 87ª Assembleia encer-rou a segunda sessão, com a posse da nova diretoria, com a oração do Diretor Geral da CBC, Pr. Nilton Antonio de Souza.

O staff da UFMBC para o período Abril/2016 a Abril/2017 ficou as-sim composto: Presidente Roseli Martins Xavier Pinto; 1ª Vice-pres-idente Kelly Petrucci; 2ª Vice-presidente Nancy Gonçalves Dusilek; 3ª Vice-presidente Sueli dos Santos Bastos; 1ª Secretária Ana Paula da Silva Oliveira; 2ª Secretária Rosana Camerino Pires; 3ª Secretária Eliane de Souza Barbosa; e Coordenadora Executiva Ana Katia Alves Lima Gonçalves.

Deus seja louvado por mulheres transformadas pelo poder do Reino de Deus!

II Festival de Coreografia das Mensageiras do ReiCom o objetivo de que a verdadeira adoração a Deus seja o estilo de vida das mensageiras do Rei no campo carioca, foi realizado o Festi-val de Coreografia no dia 28 de maio, no Colégio Batista, com as apre-sentações orientadas por critérios que precisam ser aplicados na igreja local (execução – sincronismo – variações de formação – exploração do espaço – intensidade da coreografia – adaptação música/movimen-to – complexidade coreográfica – originalidade/criatividade – carisma e expressão- apresentação de roupas e acessórios).

Foi uma tarde comovente e de muita comunhão, que contou com a presença de muitas igrejas e famílias que se alegraram em ver crianças e adolescentes da nossa cidade sendo transformadas pelo poder do Reino de Deus.

Dia de Visitação ao CIEMAs mulheres batistas cariocas, com alegria, reuniram-se no CIEM - Cen-tro Integrado de Educação e Missões, no dia 04 de junho, para o tradi-cional e anual “Dia de Visitação”. Com barracas e programação alegre, muitos marcaram presença e desfrutaram de um clima de comunhão. O objetivo do evento também foi a arrecadação de recursos para essa casa tão amada e que continua oferecendo uma educação cristocêntri-ca e abençoando os muitos vocacionados que são recebidos e prepara-dos para missão de Deus neste mundo, ao longo da sua história.

PRÓXIMAS ATIVIDADES:CONGRESSO DAS JOVENS CRISTÃS EM AÇÃO – CONJOCAVem aí o CONJOCA (Congresso estadual de JCA) , no dia 13/08 ás 8:30 na IBM em Santa Cruz. Valor do investimento: R$ 20,00

40º CONGRESSO DAS MENSAGEIRAS DO REI CARIOCAVem aí o Congresso das Mensageiras no dia 17 de setembro, das 9h às 17h na Igreja Batista em Benfica, Rua Capitão Abdala Chama, 98 – Benfi-ca. Valor: R$ 20,00

CPor Ana Katia – Coordenadora Executiva da UFMBC

Ações de fortalecimento denominacional e vocacional

Foto: Nova diretoria da UFMBC

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batistacarioca | Convenção Batista Carioca20

ar dinheiro na igreja tem sido uma prática cada vez mais ques-tionada. Certamente, em virtude dos abusos de lideranças reli-

giosas de caráter duvidoso e da suspeita de que os recursos destinados à causa acabam no bolso dos apóstolos, bispos e pastores, não são poucas as pessoas que se sentem desestimuladas a contribuir financeiramente. Outras tantas se sentem enganadas, e algu-mas o foram de fato. Há ainda os que pref-erem fazer o bem sem a intermediação insti-tucional. Mas o fato é que as igrejas e suas respectivas ações de solidariedade vivem das ofertas financeiras de seus frequentadores e fiéis. Entre as instituições que mais recebem doações, as igrejas ocupam de longe o pri-meiro lugar na lista de valores arrecadados. Por que, então, as pessoas contribuem finan-ceiramente nas igrejas.

Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno. Tentar fazer negócios com Deus é um contrassenso, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoís-ta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja.

Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição finan-ceira é um dever de todo cristão. A prática do dízimo, instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel foi referi-da por Jesus aos seus discípulos, que deveri-am não apenas dar o dízimo, mas ir além, do-ando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior era na verdade muito maior. Os religiosos doam 10%, os cristãos abrem mão de tudo, pois creem que não apenas o dízi-mo pertence a Deus, mas todos os recursos e riquezas que têm em mãos pertencem a Deus e estão apenas sob seus cuidados.

Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, “estou recebendo tanto de Deus, que devo retribuir contribuindo de alguma maneira”. Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira.

Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, acreditam em uma instituição e querem por seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa, mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredi-ta. Mas essa motivação está ainda aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cris-tãos que patrocinam o que acreditam.

Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofri-mento alheio, não conseguem viver de modo indiferente ao sofrimento alheio, sentem as dores do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobili-za, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ain-da não é suficiente.

Poucos contribuem por generosidade e fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito. Não pre-cisam ver alguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de aju-da. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter. Simplesmente, são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente.

Finalmente, há os que contribuem por pie-dade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade, como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente manifestar a graça de Deus no mundo. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas de Deus, e por isso são gratos, e são generosos. Mas o dinheiro que doam aos outros, na verdade entregam nas mãos de Deus. Para essas pessoas, con-tribuir é adorar.

D

DAR DINHEIRONA IGREJA ED RENÉ KIVITZ

ARTIGO

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o descrever o alcance do ministério de Jesus, Mateus diz que ele percorreu todas as ci-dades e povoados. Isto revela

que o Mestre ocupou-se de revelar a men-sagem do Reino a todas as pessoas, de todas as camadas sociais. De um extremo ao outro, Cristo trouxe a mensagem de esperança para todos. Os versículo 35 a 38 do capítulo 9 de Mateus mostram como o Reino de Deus - o Reino de Esperança, tornou-se conhecido.

Primeiramente, revela-se o tripé missional de Jesus – ensino, pregação e cura. Está claro que a Obra de Deus na vida do homem é inteiro, integral. Ele alcança o intelecto, o espiritual e o físico de cada um.

A descrição de Cristo percorrendo todas as localidades afirma que o Reino de Deus é um reino em MOVIMENTO. A missão não é con-templativa. A missão é vida na vida das pes-

soas. É atitude de ir ao encontro das pessoas sem esperança. É servir e amar de maneira que a Graça e o Poder sejam manifestados no lugar e nas condições em que as pessoas estão.

Cristo age movido por compaixão. Ele vê as pessoas além do que os olhos mostram. Seu espírito se compadece, porque enxerga o que vai dentro. Ele sabe o que está onde ninguém consegue ver. Ele alcança a alma. Ela a vê cansada, desamparada. O Reino de Deus é a resposta para os que estão aflitos. O Reino de Deus é um reino de COMPAIXÃO. A esperança surge no coração de quem se sente amado. Cristo ama as pessoas sem esperança. Ele vai a elas no lugar onde elas estão, aproxima-se sem se importar em como elas estão. Ele não descansa até que as resgate para o propósito perfeito do Pai.

Entretanto, os trabalhadores estão escassos.

A demanda e a necessidade é enorme. Cris-to, então, apela para que os discípulos orem rogando a Deus por obreiros fiéis. Eles oram. Ao orarem, são tocados. Movidos pelo Espíri-to Santo são enviados. É no mínimo curioso o fato de que o capítulo 9 de Mateus se encer-ra com os discípulos pedindo pelo envio de obreiros. O capítulo 10 inicia-se com o relato dos 12 sendo enviados por Cristo para o cam-po como ceifeiros.

Os que oram por mais obreiros são os pri-meiros a serem enviados. A oração transfor-ma o nosso coração. Ela enche-nos de ardor e amor pelos que estão sem esperança. O Re-ino de Deus é um reino de OPORTUNIDADE.

Que nossa cidade, hoje sem esperança, seja alcançada e transformada pelo que eu e você, obedientes ao Senhor, fizermos por compaixão e compromisso.

A

batistacarioca | Convenção Batista Carioca 21

UM REINO DE ESPERANÇA

PR. JOÃO REINALDO PURIM JR.PASTOR DA PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO MEIER

Ao ver as multidões, teve compaixão delas,porque estavam aflitas e desamparadas,

como ovelhas sem pastor.”(Mateus 9:36 NVI)

ARTIGOFoto: Stefan Kunze

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dward M. Bounds, conhecido como o “Homem de Oração”, foi escritor de onze livros, sendo nove desses sobre oração. Ele nos deixou muitos

ensinamentos preciosos para a vida cristã e frases que até os dias atuais são repetidas e nos levam a refletir sobre aspectos impor-tantes de nossa missão. Uma das suas frases mais célebres foi quando declarou que “Os homens estão em busca dos melhores mét-odos, mas Deus está em busca dos melhores homens”, já que o método que Deus usa para a expansão do seu Reino é o homem.

Neste tempo somos mais uma vez, como Ba-tistas Cariocas, conclamados a nos envolver-mos com a obra de MISSÕES URBANAS. Olhando para a nossa querida cidade do Rio de Janeiro, conhecida como “A cidade mara-vilhosa”, nos deparamos com tremendos de-safios missionários e assim podemos meditar exatamente na importância do voluntariado, se desejamos alcançar o Rio para Cristo.

É interessante constatar nos evangelhos que uma das marcas no ministério do Senhor Je-sus Cristo para a expansão do Reino de Deus foi exatamente o voluntariado. A sua ação primeira foi convocar homens, simples pesca-

dores, para se tornarem seus discípulos como “pescadores de homens”.

A narrativa no primeiro Evangelho nos dá conta dessa convocação inicial no ministério terreno de Jesus: “Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chama-do Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. 19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pesca-dores de homens. 20 Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram. 21 Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e chamou-os. 22 Então, eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram.” (Mateus 4.18-22).

O voluntariado missionário se inicia com o CHAMADO do próprio Jesus Cristo, pela ação poderosa do Espírito Santo. Assim como aconteceu no passado, ainda hoje homens, mulheres, jovens, adolescentes e adultos con-tinuam sendo chamados para se apresenta-rem como voluntários na Seara do Mestre. Muitas vezes somos inclinados a pensar que essa responsabilidade cabe apenas aos que

são identificados como pastores e missionári-os, mas sabemos que todos somos vocacio-nados, desde o momento em que abrimos o nosso coração e recebemos Jesus Cristo como Salvador e Senhor de nossas vidas.

O Rio de Janeiro é conhecido como uma das cidades mais lindas do mundo com a sua exuberante beleza natural, mas também é vis-ta como uma das mais populosas metrópoles do planeta, com grande índice de violên-cia, carências sociais, menores abandona-dos, prostituição, tráfego de drogas e tantas outras mazelas. Na parábola da “Grande Ceia”, a ordem do Senhor foi: “Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. 22 Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lu-gar” (Lucas 14.21,22). Mesmo que tenhamos experimentado crescimento no último sécu-lo, precisamos nos apresentar ao Senhor de missões, pois “ainda há lugar”.

O voluntariado missionário requer um TOTAL DESPRENDIMENTO e uma PERFEITA SINTONIA com a voz de Deus. No relato bíblico, desco-brimos que os que foram convocados pelo Mestre já haviam se encontrado com Jesus

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VITOR HUGO MENDES DE SÁPASTOR DA PIB PENHA-RIO

BLOG: WWW.PRVITORHUGO.COM

ARTIGO

A IMPORTÂNCIA DO VOLUNTARIADO EM MISSÕES

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( João 1:40,42). Eles possuíam uma companhia de pesca, mas ao ouvirem o chamado de Jesus “...deixaram imediatamente as redes e o se-guiram...e os que estavam no barco em com-panhia de seu pai, consertando as redes; no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram”(Mateus 4.20-22). Quando Deus nos chama, todas as demais coisas deixam de ser relevantes, pois o que importa é se apre-sentar ao Mestre para cumprir o seu querer.

A obra missionária também exige uma VISÃO AMPLA, pois muitas vezes somos induzidos a pensar somente nos campos mais distantes de nossa realidade, enquanto do nosso lado e diante dos nossos próprios olhos existem

pessoas perdidas e sem salvação, pelas quais Jesus Cristo também morreu. A ordem de Je-sus Cristo é clara: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Atos 1.8).

Assim sendo, podemos afirmar que em Cristo, o voluntariado é levar ao próximo a alegria que parecia não existir; o consolo das lágri-mas que foram choradas; a esperança que era tão distante; a angústia que nunca foi ou-vida; o alívio da dor que parecia um sonho e a vida que parecia não ter direito.

Deus quer nos usar como instrumentos em

suas mãos para salvar a nossa cidade do Rio de Janeiro através de Missões Urbanas. Não nos esqueçamos que “O Método que Deus usa é o Homem”. Amém.

Para Refletir:1. Será possível alcançar a cidade do Rio de Ja-neiro sem a prática do voluntariado?

2. O voluntariado diz respeito a mim como dis-cípulo de Cristo?

3. O que preciso fazer para ser um voluntário na obra missionária?

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ARTIGO

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