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Governo insiste em querer dar palpite no Sindicato Restaurante Popular coloca em risco trabalhadores e população Página 8 Página 2 Páginas 4 e 5 Página 5 ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA EDIÇÃO 131 JUNHO 2017 FACEBOOK.COM/SINDSERVPG PRECATÓRIOS O Município de Ponta Grossa não está pagando as dívidas de precatórios contraídos junto aos servidores, cidadãos e empresas. A dívida, que era de 112 milhões de reais em dezembro de 2016, inclui precatórios trabalhistas. A grande maioria é resultado de ações ju- diciais movidas por trabalhadores que não tiveram seus direitos res- peitados pelo empregador, como nos exemplos ao lado: Já os precatórios comuns são resultados de ações judiciais de empresas ou cidadãos que foram prejudicados por ato ou omissão do Poder Público, e a Justiça con- denou o Município como respon- sável pelos prejuízos. Conforme o Tribunal de Justiça do Paraná, Ponta Grossa deveria es- tar pagando mensalmente esta dívi- da, para quitar tudo o que deve até o ano de 2020. De acordo com a Lei, a Prefeitura deveria estar pagando a dívida da seguinte forma: Apesar do compromisso legal, a prefeitura não pagou nenhum centavo da dívida neste ano de 2017, deixando de quitar até o final do primeiro semestre quase 14 milhões de reais. O Sindicato já solicitou providências junto ao Judiciário denunciando a fal- ta de pagamento neste ano de 2017 e também durante o ano de 2016, já que parte da dívida apontada deveria ter sido liquidada até o dia 31 de dezem- bro de 2016. Em breve deverá ocorrer manifestação do Tribunal de Justiça apontando alguma alternativa para que a Prefeitura cumpra com os pagamentos previs- tos na legislação. Em audiência, os trabalhadores que já deveriam ter recebido seus precató- rios decidiram encaminhar denúncia ao Poder Legislativo, do descumprimen- to da lei por parte do Poder Executivo. Além disso também, deverá ser forma- lizado ao Poder Judiciário a denúncia da irregularidade e o pedido de bloqueio de verbas para o pagamento da dívida. O Prefeito Marcelo Rangel quando candidato, prometia inaugurar um novo modelo de gestão do serviço público, se colocando como integrante de uma nova safra de agentes políticos que vieram para “modernizar” e melhorar a “efici- ência” dos serviços prestados aos cidadãos que pagam seus impostos. Concluído o primeiro mandato e mais 6 meses do segundo, o que se observa é que em al- gumas áreas o Prefeito é semelhante aos demais que já estiveram no Poder. Calote na dívida trabalhista Para tentar convencer , Governo promete o IMPOSSÍVEL ESTATUTÁRIO O Prefeito Marcelo Rangel afirmou na imprensa e em alguns encontros com servidores que pretende tratar da mudança de regime trabalhista, de CLT para Estatutário. Alega que, se continuar sob o regime CLT, é quase impossível pagar os encargos trabalhistas. Em Curitiba o regime dos servidores é estatutário e o Prefeito Rafael Greca mandou para Câmara de Vereadores diversas medidas que reduzem direitos dos trabalhadores. EXEMPLO DE REGIME ESTATUTÁRIO Alguns direitos lesados de Servidores que geram Precatórios: Falta de depósito de FGTS Vencimento de duas férias Indenização por ocasião de corte de horas extras Falta de pagamento de insalubridade Corte de gratificação paga por mais de 10 anos Indenização por acidente de trabalho Não realização de hora atividade Dívida acumulada até Dezembro 2016 R$ 111.918.445,19 Valor a ser pago 2017 R$ 27.979.611,30 Valor Mensal Devido em 2017 R$ 2.331.634,27

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Page 1: Canhao Net

Governo insiste em querer

dar palpite no Sindicato

Restaurante Popular coloca em risco

trabalhadores e populaçãoPágina 8 Página 2

Páginas 4 e 5

Página 5

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA

EDIÇÃO 131 JUNHO 2017

FACEBOOK.COM/SINDSERVPG

PRECATÓRIOS

O Município de Ponta Grossa não está pagando as dívidas de precatórios contraídos junto aos servidores, cidadãos e empresas.

A dívida, que era de 112 milhões de reais em dezembro de 2016, inclui precatórios trabalhistas. A grande maioria é resultado de ações ju-diciais movidas por trabalhadores que não tiveram seus direitos res-peitados pelo empregador, como nos exemplos ao lado:

Já os precatórios comuns são resultados de ações judiciais de empresas ou cidadãos que foram prejudicados por ato ou omissão do Poder Público, e a Justiça con-denou o Município como respon-sável pelos prejuízos.

Conforme o Tribunal de Justiça do Paraná, Ponta Grossa deveria es-tar pagando mensalmente esta dívi-da, para quitar tudo o que deve até o ano de 2020. De acordo com a Lei, a Prefeitura deveria estar pagando a dívida da seguinte forma:

Apesar do compromisso legal, a prefeitura não pagou nenhum centavo da dívida neste ano de 2017, deixando de quitar até o final do primeiro semestre quase 14 milhões de reais.

O Sindicato já solicitou providências junto ao Judiciário denunciando a fal-ta de pagamento neste ano de 2017 e também durante o ano de 2016, já que parte da dívida apontada deveria ter sido liquidada até o dia 31 de dezem-bro de 2016.

Em breve deverá ocorrer manifestação do Tribunal de Justiça apontando alguma alternativa para que a Prefeitura cumpra com os pagamentos previs-tos na legislação.

Em audiência, os trabalhadores que já deveriam ter recebido seus precató-rios decidiram encaminhar denúncia ao Poder Legislativo, do descumprimen-to da lei por parte do Poder Executivo. Além disso também, deverá ser forma-lizado ao Poder Judiciário a denúncia da irregularidade e o pedido de bloqueio de verbas para o pagamento da dívida.

O Prefeito Marcelo Rangel quando candidato, prometia inaugurar um novo modelo de gestão do serviço público, se colocando como integrante de uma nova safra de agentes políticos que vieram para “modernizar” e melhorar a “efici-ência” dos serviços prestados aos cidadãos que pagam seus impostos. Concluído o primeiro mandato e mais 6 meses do segundo, o que se observa é que em al-gumas áreas o Prefeito é semelhante aos demais que já estiveram no Poder.

Calote na dívida trabalhista Para tentar convencer, Governo promete o I M P O S S Í V E L

ESTATUTÁRIO

O Prefeito Marcelo Rangel afirmou na imprensa e em alguns encontros com servidores que pretende tratar da mudança de regime trabalhista, de CLT para Estatutário.

Alega que, se continuar sob o regime CLT, é quase impossível pagar os encargos trabalhistas.

Em Curitiba o regime dos servidores é estatutário e o Prefeito Rafael Greca mandou para Câmara de Vereadores diversas medidas que reduzem direitos dos trabalhadores.

EXEMPLO DE REGIME ESTATUTÁRIO

Alguns direitos lesados de Servidores que geram Precatórios:

Falta de depósito de FGTSVencimento de duas fériasIndenização por ocasião de

corte de horas extrasFalta de pagamento de insalubridadeCorte de gratificação paga

por mais de 10 anosIndenização por acidente de trabalhoNão realização de hora atividade

Dívida acumulada até Dezembro 2016

R$ 111.918.445,19

Valor a ser pago 2017

R$ 27.979.611,30

Valor Mensal Devido em 2017

R$ 2.331.634,27

Page 2: Canhao Net

JUNHO 20172

EXPEDIENTE

Órgão Ofi cial de Divulgação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa

Rua Santos Dumont, 1234 Fone: (42) 3028-0198 e-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAPRESIDENTE:Leovanir Martins

VICE – PRESIDENTE:Luciana Bernadete Maior Correia

SECRETARIA GERAL:Nerci Maria Gasparotto (titular)Terezinha Aparecida Dantas (suplente)

SECRETARIA DE FINANÇAS:Darlan Stocco (titular)Mauricio Mercer de Camargo (suplente)

SECRETARIA DE FORMAÇÃO SINDICAL:Ceres Benta Berthir Gehlen (titular)Romilda Meyer Santana (suplente)

SECRETARIA DE IMPRENSA E DIVULGAÇÃO:Roberto Carlos Ferensovicz (titular)Angelica Maria Mendes Pozzebon (suplente)

SECRETARIA DE RELAÇÕES SINDICAIS:Gerson Hilgemberg (titular)Fernando Gleden Bacovis (suplente)

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE:Maria Raquel Istschuk (titular)Ana Paula Tozetto (suplente)

SECRETÁRIO DE ESPORTES E RECREAÇÃORenan Ferreira (titular)Claudia Mara Jabur Gonçalves (suplente)

CONSELHO FISCAL Cleusa Aparecida Pereira Guaringue (titular) Eliane Pawlak (titular) Antonio Osni de Ávila (titular) Maria Aparecida da Costa (titular)Suzane Aparecida de Oliveira (suplente)Michele de Fatima Galvão (suplente) Dailene Rejane Galvão (suplente)

ASSESSORIA JURÍDICA: Dr. José Adriano Malaquias

DIAGRAMAÇÃO: Matusalem Vozivoda

Tiragem: 7.500 exemplares

28 ANOS DE TRABALHO,

LUTAS E CONQUISTAS

CONDIÇÕES DE TRABALHO

Restaurante Popular coloca em risco trabalhadores e população

do ano. Também foram apontados pelo engenheiro outros problemas considerados graves, como a quei-ma irregular do gás das caldeiras, que exala um fortíssimo odor que causa irritação nos olhos e gargan-ta dos servidores e calor acima do limite na cozinha.

O laudo pericial também ser-viu para constatarmos que a co-zinha do Restaurante Popular é um ambiente insalubre. Por isso, o Sindicato solicitou o pagamento de insalubridade a esses servido-res e neste mês de junho, o valor referente à insalubridade foi inclu-ído na folha.

No dia 02 de junho, o Sindicato apresentou o laudo pericial re-alizado no Restaurante para a Secretária Municipal de Assistência Social, Simone Kaminski Oliveira, com o Secretário Municipal de Administração e Recursos Humanos, Ricardo Linhares e de-mais diretores da SMAS.

Foi possível perceber duran-te esta reunião que alguns dos Diretores já tinham conhecimento de parte dos problemas apresen-

tados pelo Sindicato e afirmaram que estavam tomando as provi-dências para resolver.

A Secretária Simone concor-dou com a gravidade do proble-ma. Relatou que já estavam to-mando providências no sentido de corrigir alguns erros, em espe-cial aqueles que ofereciam riscos aos trabalhadores.

No entanto, os prazos estipu-lados para essas adequações es-tão se esgotando e pouco tem sido feito. E ao invés de solução, os problemas aumentaram. Com o início da produção da sopa des-de 19 de junho, a falta de pesso-al e de condições de trabalho fica ainda mais evidente.

O restaurante popular desen-volve uma atividade que intensi-fica a relação do poder público com a população, o que contri-bui decisivamente na formação da opinião pública sobre o desempe-nho do Governo. Porém a negli-gência com os trabalhadores e a precárias condições do local po-derá comprometer totalmente a prestação do serviço.

Desde o início do ano, o Sindicato acom-panha as condições de trabalho dos servidores do Restaurante Popular.

Foi possível comprovar graves problemas, principalmente de segurança que justificam as reclamações dos servidores daquele local de trabalho.

Dentre os problemas, destacamos: tempe-ratura elevada na cozinha, ruídos dos equipa-mentos, alta umidade, piso escorregadio, es-cadas sem antiderrapantes, falta de unifor-mes e equipamentos de proteção individual (como protetores auriculares, mangotes, luvas e aventais) e falta de pessoal nos diversos am-bientes do restaurante.

Outro problema verificado considerado grave, pois atenta não apenas contra a segu-rança dos servidores, mas também da popula-

ção que utiliza o local, é a situação dos extin-tores que estão vencidos e a falta de saídas de emergência, que no caso de sinistro são es-senciais para evitar uma tragédia.

No início de março o Sindicato enviou ao Diretor Francisco Vieira Junior, documento re-latando os problemas anteriormente citados. No entanto, nenhuma medida mais efetiva ha-via sido tomada. Todas as visitas dos dirigen-tes ao local foram acompanhadas pelo Diretor, que tinha pleno conhecimento de todos os problemas relatados.

Diante da ausência de qualquer providência do poder público, o Sindicato dos Servidores contratou um Engenheiro em Segurança do Trabalho para elaboração de um laudo pericial. Neste laudo foram comprovadas as reclama-ções apresentadas pelo Sindicato desde o início

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REPOSIÇÃO HISTÓRICAAqui em Ponta Grossa, através da mobilização dos trabalha-

dores com o Sindicato, foi garantido o percentual de reajuste de 4,37%, mantendo a reposição anual da inflação, como tem ocor-rido nos últimos 20 anos.

DIREITOS PRESERVADOS NA CLTO Governo atual manifesta em público a vontade de reduzir

direitos para economizar, mas esbarra na legislação. A maior parte dos direitos dos servidores de Ponta Grossa é garantida pela CLT.

Por isso, alterações na legislação trabalhista só podem ser encaminhadas através do Congresso Nacional e seus efeitos atingem a todos os trabalhadores do Brasil. É mais difícil para o Prefeito reduzir direitos dos servidores enquanto estão pro-tegidos pela CLT.

Diferente do que ocorreu durante o primei-ro mandato, o Governo dificultou e muito as negociações salariais da Data Base em 2017.

Dois fatos evidenciaram a falta de vontade de dialo-gar: o Controlador do Município chamou os servido-res de inconsequentes por reivindicarem aumento salarial e, logo em seguida, o Prefeito anunciou que a Data Base dos servidores estava suspensa pela fal-ta de parcelamento da dívida do FGTS na Câmara.

Outro discurso utilizado pelo Governo foi a crise econômica do Brasil, que faz estrago, mas é utiliza-da além dos reais efeitos, como pretexto para negar a necessária revisão salarial anual.

A postura do Governo Municipal segue a mesma linha adotada pelo Governo do Paraná e a Prefeitura de Curitiba. Alguns Estados e Municípios simples-mente não concederam aumento salarial ou sequer a reposição da inflação.

JUNHO 2017 3DATA BASE 2017

Governos transferem para os servidores a conta da crise econômica

Os Agentes de Trânsito receberam nes-te mês de junho adicional de insalubrida-de referente aos meses de dezembro de

2016, janeiro e fevereiro de 2017. O valor de 20% do salário mínimo (R$ 187,40) é destinado aos agentes que atuam em atividades externas.

O pagamento é resultado de ação do Sindicato na Justiça do Trabalho, que reconheceu a ativida-de como insalubre por conta do calor que ocor-re nesses meses. Nos demais meses, o laudo do perito da justiça apontou que a temperatura mé-dia não ultrapassa os limites de tolerância previs-tos na legislação.

Durante o mandato anterior, o Sindicato ten-tou garantir este direito junto ao Governo, sem precisar recorrer à Justiça, quando o Presidente da AMTT era o Eduardo Kalinoski. Porém o pedido foi indeferido sem que tenha sido feito o laudo.

Em uma das sessões da Câmara que discutia o parcelamento do FGTS, o atual Vereador Eduardo Kalinoski, questionava a quantidade de ações ju-diciais que existem contra o Município. A falta de respeito ao direito dos Agentes de Trânsito em re-ceber o adicional, explica um pouco a razão da existência das ações judiciais. As despesas com ad-vogados e perícias judiciais acabam onerando ain-da mais o erário público e poderiam ser evitadas.

Se todos os órgãos do Município cumprissem com a Lei, respeitando o direito do trabalhador, por certo não haveria tanta ação judicial.

INSALUBRIDADE

Autarquia paga adicional para

Agentes de Trânsito

SUPRESSÃO DE DIREITOS DE SERVIDORES ESTATUTÁRIOSOs servidores de Curitiba, assim

como os servidores do Estado, além de ficarem sem a reposição salarial, es-tão sofrendo um ataque sistemático aos seus direitos. Nos dois exemplos cita-dos, o regime trabalhista é o Estatutário, o mesmo que o Prefeito Marcelo Rangel tem apresentado como solução para os servidores e para a sociedade.

O recente exemplo de nossos vi-zinhos servidores de Curitiba deixa bem claro a posição dos governos que transferem a conta da má gestão aos trabalhadores. Além do congelamen-to dos salários, também existem direi-tos sendo suprimidos e diminuição da remuneração mensal.

Os servidores submetidos ao regi-me de trabalho estatutário e previdência própria estão sendo obrigados a arcar com uma significativa elevação no per-centual de contribuição para a previdên-cia, sendo que em alguns Municípios esse valor chega a 14% da renda do tra-balhador, acima do que é a contribui-ção do INSS.

Page 4: Canhao Net

Em reunião com empresários na Associação Comercial (ACIPG), o Prefeito disse que com a mudança de regime e o corte do FGTS, o Município economizaria mais de 25 milhões por ano. Os empresários concordaram com a fala do Prefeito e afirmaram que o dinheiro atualmente gasto com os servidores poderia sermelhor aprovei-tado e investido em outras áreas da cidade.

Podemos concluir desse encontro que o discurso do Prefeito para a sociedade é de que ele não realiza mais obras e investimentos porque precisa gastar esses valo-res com os trabalhadores, pois além do FGTS, tem que pagar os precatórios trabalhistas. Durante essa reunião na ACIPG ele informou que já pagou mais de R$ 80 mi-lhões referentes aos processos trabalhistas.

Já em contato com os servidores o discurso é ou-tro. O Prefeito apresenta uma série de outros moti-vos na tentativa de convencê-los a aceitar a alteração. Veja abaixo alguns pontos sobre as argumentações do Prefeito e as considerações do Sindicato:

JUNHO 20174

GOVERNO FALOU QUE

SINDICATO ALERTA

O FGTS será dado ao servidor em forma de aumento, através de Plano de Cargos e gratificações.

Não é possível. Mesmo sem recolher o FGTS a folha está acima do

limite. Incorporar o FGTS gera aumento na despesa de pessoal. A Lei proíbe.

ISSO NÃO DÁ PRA FAZER!!!

GOVERNO FALOU QUE

SINDICATO ALERTA

Por causa da CLT existem muitas ações judiciais gerando uma despesa muito alta, difícil de pagar.

Mais uma vez o Governo culpa o servidor. Mas a culpa é do empregador. As ações trabalhistas só exis-tem porque as Leis não são cumpridas. Ou o Governo quer mudar o regime para dar o calote nos servido-res não cumprindo a Lei e evitando ações na Justiça. Ou ainda, reduzindo direitos através da Câmara de Vereadores, como aconteceu no Estado e está ocorrendo em Curitiba, aonde os regimes são estatutários???

GOVERNO FALOU QUE

SINDICATO ALERTA

O Município não terá condições econômicas para continuar pagando os encargos trabalhistas.

Não tem, porque não quer!!!A despesa de pessoal está em 53,36%, portanto 2%

acima do limite. O problema é o modelo de gestão ineficiente. Seria

necessária uma ampla reforma administrativa, passan-do pela redução de Órgãos e Secretarias e consequen-temente pela redução de Cargos Comissionados. Mas para isso é preciso ter vontade política.

GOVERNO FALOU QUE

SINDICATO ALERTA

Pela Lei, é obrigatória a mudança para Estatutário.

Não é verdade. Se assim fosse, o Município jamais teria suas contas aprovadas no Tribunal. Além disso, a Justiça já se manifestou sobre o tema, afirmando que o Regime de Trabalho pode ser CLT ou Estatutário.

GOVERNO FALOU QUE

SINDICATO ALERTA

Os valores do FGTS poderão ser sacados pelos trabalhadores se houver a mudança.

Poderá ser sacado 3 anos após a mudança de regime, quando a conta se tornar inativa, e somen-te o valor que estiver depositado. Os valores atrasados continuarão a ser pagos parceladamente ao longo de 5 anos, se o Prefeito cumprir o acordo com a Caixa ou através de ações judiciais.

GOVERNO FALOU QUE

SINDICATO ALERTA

Estatutário pode ser melhor que a CLT com previsão de melhorias através das progressões funcionais e gratificações.

Pode até ser incluída no projeto alguma melhoria. Porém, como a Lei é Municipal, o direito pode ser re-duzido a qualquer momento. Além do mais, o Governo não paga nem as progressões já existentes, no caso dos professores.

GOVERNO FALOU QUE

SINDICATO ALERTA

Se mudar para estatutário a despesa de pessoal teria uma redução significativa e a folha de pagamento baixaria de 53,38% para 45%, portanto bem abaixo do limite da LRF.

Neste ponto fica claro que o Prefeito quer pegar o FGTS dos servidores e usar em obras e outros investi-mentos. Só haverá diminuição da despesa de pessoal se houver corte de direitos.

Despesa de 53,36% se vai reduzir para 45%, é o FGTS de 8% que será cortado. Durante a campanha eleitoral para Prefeito

o tema foi tratado no debate que o Sindicato promoveu. Na pauta entregue

aos candidatos constava o seguinte:

REGIME CLT

Será mantido o atual regime de trabalho

da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho),

respeitando a decisão da categoria?

Marcelo Rangel: Da mesma forma [que o

regime previdenciário] o regime de trabalho é

vocês que vão decidir sempre. E já está decidi-

do. ENTÃO NÃO VAMOS MUDAR!

.

ESTATUTÁRIO

O Prefeito Marcelo Rangel afirmou na impren-sa e em alguns encontros com servidores que pretende tratar da mudança de regime traba-

lhista, de CLT para Estatutário, alegando que é quase impossível pagar os encargos trabalhistas.

Em reunião com empresários na Associação

gasto com os servidores poderia sermelhor aprovei-

Podemos concluir desse encontro que o discurso do

Para tentar convencer, Governo promete o IMPOSSÍVEL

Page 5: Canhao Net

JUNHO 2017 5

Em Curitiba o regime dos servidores é estatutário e o Prefeito Rafael Greca man-dou para Câmara de Vereadores diversas medidas que reduzem direitos dos traba-lhadores. A justificativa do Prefeito de Curitiba é igual a do Prefeito de Ponta Grossa, que o Município não tem condições financeiras para pagar suas obrigações e a úni-ca alternativa é mexer no estatuto para diminuir a despesa de pessoal.

Os servidores reagiram com diversos atos na tentativa de evitar que os verea-dores aprovassem as propostas. Durante os protestos, em diversas ocasiões houve conflito dos servidores com a polícia e seguranças que isolavam o local onde es-tavam sendo votados os projetos. Porém, como lá o Prefeito também tem a maio-ria dos vereadores em sua base de sustentação política, todas as propostas foram aprovadas, conforme a vontade do Governo. Veja a seguir os principais pontos:

Como o tema voltou à discussão, o Sindicato está esclarecendo os trabalhadores sobre as consequências de uma eventual mudança de regime de CLT para Estatutário. Veja a seguir algumas dúvidas apresentadas pelos trabalhadores sobre o assunto:

Exemplo de REGIME ESTATUTÁRIO

O quadro vivido na capital do Estado deixa claro e evidente que a situação das finanças públicas não está vinculada ao regime de trabalho dos servidores. Se isso fosse verdade, o Prefeito de Curitiba não estaria reduzindo direitos dos servidores, nem os trabalhadores estariam em conflito com a polícia para tentar manter aquilo que já existe.

Fica o alerta ao Governo, Vereadores e principalmente aos nossos servidores, para o engano que é acreditar na mu-dança do Regime Celetista para o Estatutário como a salvação das finanças públicas do nosso Município. Os aconteci-mento sem Curitiba, no Governo do Estado do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e tantos outros exemplos em todo o país demonstram a falsidade dos argumentos apresentados até aqui pelo Governo Marcelo Rangel.

Regime trabalhista não trata de direitos da previdência. Porém todos os servidores admitidos em Regime Próprio de Previdência após 2003, terão o valor da aposentadoria pela média de remuneração desde julho de 1994, como ocorre no INSS. Isso está previsto na Emenda 41 da Constituição Federal e Lei nº 10.887 de junho de 2004.

NÃO. O reajuste do aposentado estatutário/regime próprio é igual ao aumento aplicado aos aposentados do INSS. Está previsto na Lei Federal nº 10.887 de junho de 2004.

NÃO. Plano de cargos não depende de regime, pode ter no CLT ou no Estatutário. Basta que o Governo tenha vontade e crie as condições para fazer, melhorando a arrecadação e otimizando as despesas.

A definição do valor do salário não está vinculada ao regime. Tanto na CLT como no Estatutário é possível aumentar os salários. Nos dois casos deverá seguir a LRF.

Há dúvidas. Tem decisões da Justiça dizendo que sim e tem dizendo que não pode. O Ministério da Previdência, afirma que o aposentado não pode continuar trabalhando, mesmo contribuindo para o regime geral, portanto é um risco muito grande.

NÃO. Teremos um estatuto de Ponta Grossa. No regime estatutário cada município elabora o seu, conforme suas condições e conforme a vontade de cada prefeito. A cada mandato poderemos ter um estatuto diferente, para melhor ou para pior.

No estatutário eu posso me aposentar com a remuneração

integral que recebo atualmente?

Se for estatutário, o aumento do aposentado vai ser igual de quem está trabalhando?

No estatutário o Município é obrigado a fazer plano de cargos?

Quando é estatutário, o salário é maior?

No Estatutário, aposentado pode continuar trabalhando?

Se passar para estatutário seremos igual o Estado?

Como o tema voltou à discussão, o Sindicato está esclarecendo os trabalhadores sobre as consequências de uma eventual mudança de regime de CLT para Estatutário. Veja a seguir algumas dúvidas apresentadas pelos trabalhadores sobre o assunto:

No estatutário eu posso me aposentar com a remuneração

integral que recebo atualmente?

Se for estatutário, o aumento do aposentado vai ser igual de quem está trabalhando?

No estatutário o Município é obrigado a

Os trabalhadores ficarão com 20 meses sem reajus-te e com prejuízo por conta da inflação, uma vez que o início das discussões sobre o reajuste deverá ser a par-tir de outubro e sem a garantia que irá ocorrer.

Com isso nenhum servidor terá evolução na car-reira enquanto perdurar a suspensão que não tem prazo de duração.

01

02

Mudança da Data Base do mês de março para outubro.

Suspensão do direito das progressões funcionais previstas nos planos de cargos.

O aumento da contribuição vai atingir os servidores que estão trabalhando, bem como aqueles que já se aposenta-ram. Com aumento do desconto, haverá perda na remune-ração final do trabalhador.

O fundo poderá ter dificuldades para manter o pagamen-to de aposentadorias e auxílios doença aos servidores.

03

04

Aumento do desconto de 11% para 14% para o regime de previdência.

O Município de Curitiba irá utilizar 600 milhões do Fundo de Previdência para pagar suas despesas.

Page 6: Canhao Net

Finalmente, no mês de maio, os Agentes de Combate às Endemias e Agentes Comunitários de Saúde receberam o va-

lor do piso nacional a que tem direito. Depois de quase 3 anos, o Governo Municipal foi obri-gado a implementar o valor de R$ 1.014,00 es-tabelecido por Lei.

Em junho de 2014, o Governo Federal pu-blicou uma Lei estabelecendo piso para essas duas categorias, o que foi muito comemora-do em todo o país por estes segmentos. Já em Ponta Grossa, as coisas não aconteceram con-forme o esperado. Após 5 meses de reuniões e muita expectativa, o Governo Municipal infor-mou que não iria cumprir a Lei e desta forma não restou outra alternativa aos trabalhado-res a não ser o ajuizamento de ação trabalhista para ter o seu direito reconhecido.

Em abril de 2017 saiu a sentença judicial determinando o pagamento do Piso Nacional, resultado que para o Sindicato não foi sur-presa por se tratar de uma Lei Federal que o Município insistia em não cumprir.

VALORES RETROATIVOSAlém de determinar o pagamento do piso, a

decisão judicial estabelece o pagamento dos va-lores retroativos a junho de 2014. O processo se-gue na fase de execução, para que o Município informe o número de trabalhadores bem como os meses trabalhados no período de início da vigência da Lei até a implementação do piso na folha de pagamento para que a Justiça apure o valor a que cada trabalhador tem direito.

“ENCHURRADA DE AÇÕES”Os membros do primeiro escalão do

Governo Municipal, Vereadores e até mesmo o Prefeito Marcelo Rangel, sempre se mani-festam sobre o número de ações trabalhistas que a Prefeitura possui. O discurso é, invaria-velmente, de muito choro e lamentações. Aqui cabe o seguinte alerta: somente neste caso te-mos por certo, mais de 500 execuções contra o Município pelo simples fato do descumprimen-to de uma Lei. É algo que poderia ter sido evi-tado se o Governo que tanto questiona o nú-mero de ações judiciais, ouvisse mais o que fa-lam os servidores, o Sindicato ou o departa-mento jurídico do próprio Município.

Mais uma vez fica a pergunta. De quem é a culpa das milhares de ações trabalhistas?

AGENTE COMUNITÁRIO E ENDEMIAS

Ação do Sindicato garante na Justiça,

o pagamento

JUNHO 20176

Na tarde do dia 21 de junho, os Guardas Municipais de Ponta Grossa realizaram ato público em frente à Prefeitura. O manifes-

to teve como objetivo demonstrar a insatisfação des-ses trabalhadores em relação ao posicionamento do Governo quanto às propostas de melhorias salariais.

Em torno de 100 trabalhadores participaram do ato público, que contou com a presença daqueles que estavam de folga ou que não estavam na escala de trabalho, uma vez que foi decidido não suspender as atividades neste primeiro momento.

No início de 2017 os servidores reuniram-se nova-mente para debater a questão de melhorias salariais e elaboraram nova proposta que consiste na incor-

poração do Adicional de Capacitação ao nível salarial. Novamente o pedido dos Guardas foi rejeitado.

No dia 13 de junho o Prefeito realizou uma reu-nião com os Guardas e dirigentes do Sindicato afir-mando que só atende à reivindicação se houver mu-dança do regime CLT para Estatutário.

Esta situação foi colocada para os demais integran-tes da categoria em assembleia, que rejeitaram a pro-posta e deliberaram pela realização do ato público.

Repercussão Em entrevista à imprensa, representantes do Governo fizeram algumas considerações que não condizem com o que de fato ocorreu no ato público.

A participação era de somente 30 trabalhadores, que nutrem algum tipo de antipatia pela direção da Guarda desde o início do atual Governo.

Em um ato de indisciplina, os servidores atrapalharam o trânsito de veículos.

O Sindicato e os Guardas estavam sendo oportunistas, pois a ideia e iniciativa de incorporar o Adicional partiu da direção da Guarda e não dos trabalhadores.

Houve a queima de fogos (rojões) e a quebra de um vidro do Paço Municipal.

A verdade é que o ato foi realizado por causa da resposta do Governo quan-to à reivindicação apresentada. O Sindicato sempre orientou os trabalhadores a não misturar reivindicações com ataques pessoais aos gestores. Até porque, a simples troca de um gestor por outro nem sempre resolve. Portanto, o objetivo do ato era exclusivamente manifestar o sentimento de insatisfação pela falta de atendimento da reivindicação.

Afirmar que havia somente 30 trabalhadores no ato público tem por objetivo tentar desqualificar a mobilização dos Guardas Municipais. Na verdade, mais de 100 trabalhadores estiveram na manifestação, o que é mais do que 1/3 dos integrantes da Guarda. Levando-se em consideração que não houve suspensão das atividades neste dia e que o ato foi realizado somente com aqueles que estavam de folga, ava-liamos que a participação foi muito boa.

É livre o direito de se ma-nifestar, além de que, os traba-lhadores estavam em seu pe-ríodo de folga. Portanto, neste período não estavam subordi-nados à direção da Guarda ou ao Prefeito Municipal.

A Constituição Federal em um de seus princípios estabe-lece a liberdade de expressão. Querer caracterizar uma ma-nifestação legítima como ato de indisciplina é uma demons-tração de comportamento au-toritário e antidemocrático.

O Governo Municipal tem aberto canais de negociação direta com servidores tentando isolar a Entidade Sindical, uma vez que sabe que o Sindicato não aceita desculpas sem con-teúdo para negar o atendi-mento das reivindicações.

A autoria da proposta é dos servidores. Foi elaborada em assembleia dos trabalha-dores junto à Entidade Sindical. ESSA É A VERDADE!

O suposto vandalismo não aconteceu. A utilização de rojões de fato ocorreu, bem distante de onde estava a concentração, exatamente para evitar qualquer tipo de acidente. Quanto à quebra de vidro, os servidores participaram de forma ab-solutamente pacífica e ordeira, não sendo responsáveis pela alegada depredação, tendo os servidores do Paço Municipal e a imprensa como testemunhas.

Guardas Municipais realizam Ato Público

Page 7: Canhao Net

Na última edição do Canhão Informativo, noticiamos que as marmi-tas servidas no Parque de Máquinas não tinham variedade de alimentos, pois não eram servidas saladas e frutas aos trabalhadores da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos – SMOSP.

A alternativa para solucionar esse problema, conforme dito pelo Diretor do Departamento de produção e aquisição de alimentos, da Secretaria Municipal de Assistência Social, Francisco Vieira Junior, seria dada pelo Secretário Municipal Márcio Ferreira, o qual solicitaria o fornecimento desses alimentos pelo Programa Feira Verde e seriam preparados no próprio Parque de Máquinas. Desde então, nada foi feito.

Já se passaram seis meses e o problema da alimentação dos servidores da SMOSP continua. Os trabalhadores pedem que a Prefeitura volte a fornecer uma alimentação de qualidade e com variedade, como aconteceu até o início do ano.

As elevações de nível previs-tas para julho e setembro de 2016 ainda não foram pagas.

Também a elevação do mês de março de 2017, ainda não ocorreu. A resposta da SME tem sido sempre a mesma, de que estão formalizando o processo.

A desculpa apresentada é inaceitá-vel e pode ser considerada como uma falta de respeito para com os pro-fissionais da Educação, que cumpri-ram com todos os requisitos exigidos pela SME, na expectativa do reconhe-cimento profissional, através do au-mento da remuneração e não somen-te com elogios teóricos.

Os professores que apresentaram certificados para se habilitarem na pro-gressão por merecimento (elevação horizontal), já aguardam há 12 meses e ainda não se tem informação de uma data para o efetivo pagamento.

Também os professores que apre-sentaram títulos para a progressão por maior habilitação (elevação ver-tical) aguardam desde setembro de 2016 o seu reenquadramento. A ele-vação prevista para março de 2017, já está com 3 meses de atraso.

Por diversas vezes solicitamos au-diência para a SME. A resposta da Secretária Esméria é de que não tem tempo ainda na agenda para tratar desse assunto.

Será que querem fazer igual Curitiba e dar o calote nos professores?

O comportamento da atual Secre-tária de Educação Esméria Saveli e do

Governo, neste caso das progressões, é muito semelhante ao que foi prati-cado pela Secretária de Educação Zélia Marochi durante o governo Wosgrau que também não respeitou o direito dos professores. Por causa disso, o Sindicato entrou com diversas ações judiciais e ga-rantiu que as progressões ocorressem por determinação da Justiça.

Aliás, o Prefeito Marcelo Rangel constantemente reclama que existem muitas ações contra a Prefeitura. Não tem milagre neste caso, para eliminar as ações judiciais basta que o Prefeito e a SME defato respeitem o direito dos professores!!!

JUNHO 2017 7

ALIMENTAÇÃO DO PARQUE DE MÁQUINAS

Elevação de nível vertical e horizontal

9 MESES

DE ATRASO

PROGRESSÃO POR MAIOR HABILITAÇÃO

12 MESES DE ATRASO

PROGRESSÃO POR MERECIMENTO

Para tentar acalmar os trabalhadores de unidades de ESF, por conta do ca-lote que quer dar quanto ao paga-

mento do prêmio de 2016, o Governo ante-cipou o pagamento de 2017. Isso contraria o que está previsto no regulamento e o que o Secretário Adjunto, Robson Xavier, anunciou, pois o pagamento do prêmio deveria ocor-rer a cada seis meses após avaliação.

Anualmente o Ministério da Saúde transfere valores para os municípios que participam do PMAQ – Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade. O valor é pago conforme o número de Unidades participantes e a avaliação das atividades desenvolvidas pelos servidores.

Desde 2013, os servidores reivindicam que parte dos valores do PMAQ seja pago aos trabalhadores das Unidades de Saúde e Estratégia da Família como forma de reco-nhecimento e participação nos resultados.

Em dezembro de 2015, depois de mui-ta luta através do Sindicato, foi aprovada a Lei nº 12.409 que determina que 50% dos valores repassados pelo Ministério da Saúde sejam divididos entre os traba-lhadores conforme critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de Saúde.

Na última semana do mês de maio, o Prefeito anunciou que servidores das Unidades participantes receberiam, duran-te o mês de junho, os valores do PMAQ re-ferentes ao ano de 2017.

De janeiro até abril, o Município já re-cebeu mais de 1 milhão e 164 mil reais do Ministério da Saúde referente ao PMAQ, dos quais 50%, ou seja, cerca de 580 mil reais deverão ser pagos em forma de prê-mio aos trabalhadores que cumpriram com os critérios estabelecidos no Decreto nº 11.988 de outubro de 2016, determina-do pela Secretaria Municipal de Saúde.

PAGAMENTO DO PMAQ

Trabalhadores da Saúde recebem valor parcial de 2017

PMAQ 2016O Sindicato cobra os valores

referentes ao ano de 2016 que não foram pagos aos trabalha-dores. Entre janeiro e dezembro do ano passado, o Município re-cebeu um total de 3 milhões e 517 mil reais, dos quais 1 mi-lhão e 757 mil reais deveriam ser divididos entre os servidores.

O secretário adjunto, Robson Xavier da Silva informou que os valores não poderiam ser pagos aos servidores por causa da fal-ta de definição de avaliação do Ministério da Saúde. Informação falsa, pois se isto fosse verdade, o valor de 2017 também não poderia ser pago, além do que o Município não teria recebido os valores do Ministério.

Os servidores não têm culpa de a Secretaria demorar em de-finir o método de distribuição, e por isso o Sindicato insiste na solicitação de que os valores do PMAQ 2016 também sejam re-vertidos aos trabalhadores.

O Governo Municipal pre-cisa dividir o valor entre todos que fazem parte do programa. O Município só adquiriu o di-reito às verbas do Ministério da Saúde graças ao trabalho das equipes e não é justo que o valor fique somente para a Secretaria de Saúde. Se não houver uma solução administrativa, o assun-to deverá ser tratado na Justiça.

Page 8: Canhao Net

Na eleição da Entidade Sindical, que aconteceu em junho de 2016, al-

guns integrantes do Governo se empenharam de mangas arrega-çadas para tentar eleger a cha-pa de oposição. Mas perderam a eleição do Sindicato. Não con-tente com isso, dia desses o pró-prio Prefeito chamou em seu ga-binete o ex-candidato Charles de Almeida para apresentar sua proposta de reajuste da data base de 2017. Foram publica-das fotos do encontro, numa de-monstração clara de que “esta-mos juntos”.

O Poder Executivo encaminhou projeto de Lei na Câmara para “exigir” que os atos da Entidade sejam obrigatoriamente expostos na Internet, com a falsa ale-gação de que o objetivo é a transparência. A Lei apro-vada pelos Vereadores estabelece o prazo de 60 dias para o Sindicato atender o que o Prefeito manda, sob pena de cancelar a licença dos dirigentes sindicais.

A Lei do “cabresto sindical” sancionada pelo Prefeito tenta criar dificuldades para atuação do Sindicato e es-cancara o verdadeiro objetivo do Governo Municipal: tirar os atuais dirigentes sindicais do seu caminho. Faz isso porque sabe que a equipe da Entidade, tendo a frente Leovanir Martins, jamais vai abrir mão de defen-der os trabalhadores, independente do agente político que esteja no Poder.

Foi através da trans-parência, eficiência ad-ministrativa e principal-mente honestidade na aplicação dos recursos,

por parte de sua equipe em toda sua história, que o Sindicato dos Servidores chegou até aqui projetando-se como uma das entidades sindicais mais organiza-das, estruturadas e atuantes do Estado do Paraná.

Graças a esse modelo de gestão, o Sindicato possui total autonomia e independência, política e financei-ra, sem jamais depender de partidos, Centrais Sindicais ou do Poder Público. Toda a estrutura patrimonial do Sindicato foi conquistada somente com a participação dos trabalhadores.

É preciso desmascarar o argumento “mendaz” de que a publicação de relatórios na internet é certificado de honestidade e eficiência administrativa. O próprio “portal da transparência” do Município contém inúme-ras informações que não conferem com a realidade.

Basta ver a dívida de precatórios divulgada no portal da Prefeitura que aponta 76 milhões, enquanto o valor verdadeiro é de 112 milhões, conforme consta no por-tal do Poder Judiciário.

Onde está a diferença de 36 milhões? Além de não pagar o que deve aos trabalhadores, apresenta uma conta menor do que efetivamente existe. Faz isso por quê? Qual a intenção de não admitir o va-lor real da dívida?

Se a publicação de relatórios na internet fosse de-monstração de seriedade, eficiênciae correta aplicação dos recursos, a Prefeitura de Ponta Grossa deveria ser o exemplo, mas não é. Mesmo com o portal da “nebulosa transparência”, a administração ficou meses sem pagar conta de luz e telefone. Não paga o FGTS aos servido-res e a dívida acumulada em seu Governo com as mais básicas obrigações trabalhistas, ultrapassa a 80 milhões, sendo 20 milhões de FGTS e 60 milhões de INSS.

Está aí um ótimo exemplo de como NÃO se deve administrar o bem público.

JUNHO 20178Governo insiste em querer

dar palpite no Sindicato Jornalista responsável: ANA CLÁUDIA GAMBASSI

D E C R E T O N.º 1 2. 4 6 3, 20/01/2017Abre um crédito adicional especial no valor

de R$ 42.000,00.

A PREFEITA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA, Estado do Paraná, no uso de suas atri-

buições legais, consoante art. 167, § 2º da Constituição Federal, e de acordo com a Lei Municipal

n. 12.708, 28/11/2016, tendo em vista o protocolo n. 2110346/2016,D E C R E T A

Art. 1º. Fica aberto ao Orçamento Geral do Município, no corrente exercício, um crédito adicional

especial no valor de R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil reais), assim discriminado:

0800 – Secretaria Municipal de Saúde

0802 – Fundo Municipal de Saúde

1030300641.464 – Aquisição de Equipamentos e Mat. Permanente para o Incentivo à Organiza-

ção da Assistência Farmacêutica – IOAF

4490.52.00.0000 – Equip. e Mat. Permanente – Rec. 500 R$ 36.000,00

1030300642.470 – Manutenção das Atividades do Incentivo à Organização da Assistência Far-

macêutica – IOAF3390.39.00.0000 – Out. Serv. Terc. – P. Jurídica – Rec. 498 R$ 6.000,00

Art. 2º. Para dar cobertura ao crédito aberto na forma do artigo anterior, serão canceladas em

iguais importâncias, as seguintes dotações do orçamento vigente, de conformidade com o disposto

no artigo 43, parágrafo primeiro, inciso III da Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964:

0800 – Secretaria Municipal de Saúde

0802 – Fundo Municipal de Saúde

1030100551.163 – Academia da Saúde

4490.51.00.0000 – Obras e Instalações – Rec. 500 – CR 485 R$ 36.000,00

1030300642.085 – Manutenção das Atividades da Farmácia Popular

3190.11.00.0000 – Venc. e Vant. Fixas – P. Civil – Rec. 498 – CR 702 R$ 6.000,00

Art. 3º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, em 20 de janeiro de 2017.

ELIZABETH SILVEIRA SCHMIDTPrefeita Municipal

MARCUS VINICIUS FREITAS DOS SANTOS

Procurador Geral do Município

______________________________________________________________________________

D E C R E T O N.º 1 2. 4 6 4, de 20/01/2017Abre um crédito adicional especial no valor

de R$ 91.053,36.

A PREFEITA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA, Estado do Paraná, no uso de suas atri-

buições legais, consoante art. 167, § 2º da Constituição Federal, e de acordo com a Lei Municipal

n. 12.710, 30/11/2016, tendo em vista os protocolos n.s 2580363/2016 e 2580370/2016,

D E C R E T A

Art. 1º. Fica aberto ao Orçamento Geral do Município, no corrente exercício, um crédito adicional

especial no valor de R$ 91.053,36 (noventa e um mil, cinquenta e três reais e trinta e seis

centavos), assim discriminado:

0800 – Secretaria Municipal de Saúde

0802 – Fundo Municipal de Saúde

1030500621.485 – Aquisição de Equipamentos e Material Permanente para o Programa Doenças

e Agravos4490.52.00.0000 – Equip. e Mat. Permanente – Rec. 497 R$ 10.000,00

1030500621.486 – Aquisição de Equipamentos e Material Permanente para o Programa Vio-

lências4490.52.00.0000 – Equip. e Mat. Permanente – Rec. 497 R$ 7.000,00

1030500622.494 – Programa Doenças e Agravos

3390.30.00.0000 – Material de Consumo – Rec. 497 R$ 3.000,00

3390.14.00.0000 – Diárias – P. Civil – Rec. 497R$ 1.000,00

3390.32.00.0000 – Mat., B. ou Serv. p/ Dist. Gratuita – Rec. 497 R$ 1.600,00

3390.33.00.0000 – Pas. e Desp. c/ Locomoção – Rec. 497 R$ 1.000,00

3390.36.00.0000 – Out. Serv. Tec. – P. Física – Rec. 497 R$ 1.000,00

3390.39.00.0000 – Out. Serv. Tec. – P. Jurídica – Rec. 497 R$ 3.000,00

1030500622.495 – Programa Violências

3390.30.00.0000 – Material de Consumo – Rec. 497 R$ 2.500,00

3390.14.00.0000 – Diárias – P. Civil – Rec. 497R$ 11.000,00

3390.32.00.0000 – Mat., B. ou Serv. p/ Dist. Gratuita – Rec. 497 R$ 1.500,00

3390.33.00.0000 – Pas. e Desp. c/ Locomoção – Rec. 497 R$ 11.000,00

3390.36.00.0000 – Out. Serv. Tec. – P. Física – Rec. 497 R$ 9.000,00

3390.39.00.0000 – Out. Serv. Tec. – P. Jurídica – Rec. 497 R$ 28.453,36

Art. 2º. Para dar cobertura ao crédito aberto na forma do artigo anterior, de conformidade com o

disposto no artigo 43, § 1º, inciso I da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, será

utilizado Superávit Financeiro na Fonte de Recurso 497 no valor de R$ 91.053,36.

Art. 3º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, em 20 de janeiro de 2017.

ELIZABETH SILVEIRA SCHMIDTPrefeita Municipal

MARCUS VINICIUS FREITAS DOS SANTOS

Procurador Geral do Município

______________________________________________________________________________

D E C R E T O Nº 1 2. 4 7 8, de 27/01/2017

A PREFEITA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA, Estado do Paraná, no uso de suas

atribuições legais, e tendo em vista o contido no protocolado nº 260318/2017,

R E S O L V E

EXONERAR, a partir de 24 de janeiro de 2017, WAGNER SIMIONATO, do emprego de provi-

mento em comissão de Diretor Administrativo e Financeiro, da Companhia Pontagrossense de

Serviços - CPS. PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, em 27 de janeiro de 2017.

ELIZABETH SILVEIRA SCHMIDTPrefeita Municipal

MARCUS VINICIUS FREITAS DOS SANTOS

Procurador Geral do Município

AVISO DE LICITAÇÃOPregão PRESENCIAL nº 03/2017.

O Município de Ponta Grossa - PR realizará às 14h do dia 14/02/2017, CREDENCIAMEN-

TO ATÉ AS 13:00 hrs do dia 14/02/2017, na Secretaria Municipal de Administração, no Departa-

mento de Compras e Contratos (3º andar), com sede à Av. Visconde de Taunay, n.º 950/Ronda/

Nesta, Pregão PRESENCIAL, para

Hospital da Criança João Vargas de Oliveira. Valor Máximo: R$ 154.365,36 (cento e cinquenta . Dotação orça-

08.002.10.302.0051.2.088.3.3.90.30.07.99 – 574 – MATERIAL DE CONSUMO. Mais

informações, bem como a integra do edital e seus anexos poderão ser obtidos no Departamento

de Compras e Contratos no horário das 12h00min as 18h00min na sede da Prefeitura, ou pelo

telefone (42) 3901-1551 ou ainda através do link http://www.pontagrossa.pr.gov.br/licitacoes

Ponta Grossa, 26/01/2017.ANGELA CONCEIÇÃO OLIVEIRA POMPEU

Secretária Municipal de Saúde

______________________________________________________________________________

REAVISO DE AVISO DE LICITAÇÃOPregão Eletrônico nº 2/2017.

O Município de Ponta Grossa - PR realizará às 13h30m do dia 13 de fevereiro de 2017, na

Secretaria Municipal de Administração, Sala de Licitações do Departamento de Compras e Con-

tratos (3º andar), com sede à Av. Visconde de Taunay, n.º 950, Pregão Eletrônico, para Aquisição

de Material Medico para uso das unidades de saude da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.

Valor Máximo: R$ 576.797,50(quinhentos e setenta e seis mil, setecentos e noventa e sete reais

e cinquenta centavos). Onde se lê: PR realizará às 13h30m do dia 31 de janeiro de 2017, Leia-se: realizará às 13h30m do

dia 13 de fevereiro de 2017.Mais informações, bem como a integra do edital e seus anexos pode-

rão ser obtidos no Departamento de Compras e Contratos no horário das 12h00min as 18h00min

na sede da prefeitura, ou pelo telefone (42) 3901 1551 ou ainda através do link http://www.ponta-

grossa.pr.gov.br/licitacoes. Ponta Grossa, 16 de janeiro de 2017

Secretaria Municipal de Saúde

QUARTO ADITIVO AO CONTRATO N° 045/2015

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

CONTRATADA: UEME CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA

CLAUSULA PRIMEIRA: Acordam as partes em prorrogar o prazo de execução aludido na cláusula

oitava do instrumento originário em mais 180 (cento e oitenta) dias, de 12/12/2016 a 10/06/2017,

convalidando-se a data de 12/12/2016, e o prazo de vigência, em mais 180 (cento e oitenta) dias,

de 11/06/2017 a 08/12/2017.______________________________________________________________________________

VIGÉSIMO ADITIVO AO CONTRATO N° 017/2014

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

CONTRATADA: N. DIAS MOREIRA & CIA LTDA

CLAUSULA PRIMEIRA: Acordam as partes em prorrogar o prazo de vigência, em mais 90 (noven-

ta) dias, de 29/01/2017 a 29/04/2017.

______________________________________________________________________________

QUINTO ADITIVO AO CONTRATO N° 551/2015

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

CONTRATADA: UEME CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA

CLAUSULA PRIMEIRA: Acordam as partes em prorrogar o prazo de execução aludido na cláusula

oitava do instrumento originário em mais 90 (noventa) dias, de 18/08/2016 a 16/11/2016, convali-

dando-se a data de 18/08/2016 e o prazo de vigência, em mais 90 (noventa) dias, de 17/10/2016 a

15/01/2017, convalidando-se a data de 17/10/2016.

______________________________________________________________________________

SEXTO ADITIVO AO CONTRATO N° 008/2015

CONTRATANTE: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA

CONTRATADA: BARBUR EVENTOS E SERVIÇOS LTDA - ME

a ser da seguinte forma:

Quantidade Unidade Descrição do objeto Valor Unitário Valor Total

- DECRETOS ....................................................................................

........1

- LICITAÇÕES ...................................................................................

.......1

- CONTRATOS ...................................................................................

......1

- SMMA ....................................................................................

.................3

- DIVERSOS ....................................................................................

......... 3

- PROLAR ....................................................................................

........... 32

- CÂMARA MUNICIPAL ..........................................................................32

mento em comissão de Diretor Administrativo e Financeiro, da Companhia Pontagrossense de

Serviços - CPS.PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, Serviços - CPS.PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, Serviços - CPS. em 27 de janeiro de 2017.

ELIZABETH SILVEIRA SCHMIDTPrefeita Municipal

MARCUS VINICIUS FREITAS DOS SANTOS

Procurador Geral do Município

PROLAR....................................................................................

...........

CÂMARA MUNICIPAL ..........................................................................32

ATOS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA EDIÇÃO Nº 1.977 - PONTA GROSSA, SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 28, 29 E 30 DE JANEIRO DE 20174

ATOS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA EDIÇÃO Nº 1.977 - PONTA GROSSA, SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 28, 29 E 30 DE JANEIRO DE 20174 ATOS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA EDIÇÃO Nº 1.977 - PONTA GROSSA, SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 28, 29 E 30 DE JANEIRO DE 20174ATOS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA EDIÇÃO Nº 1.977 - PONTA GROSSA, SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 28, 29 E 30 DE JANEIRO DE 20174ATOS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA EDIÇÃO Nº 1.977 - PONTA GROSSA, SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 28, 29 E 30 DE JANEIRO DE 20174

NOVOS POLÍTICOS, VELHOS HÁBITOSSempre respeitamos a todos os administradores que estiveram

à frente do Município, sem nunca deixar de cumprir com nosso pa-pel institucional. Esperamos que haja comportamento recíproco do Governo atual que deve respeitar a organização dos trabalhadores.

A vontade de interferir na atuação do Sindicato dos Servidores, seja através de Lei Municipal, ou qualquer outro instrumento ex-põe a face autoritária do Governo, mais condizente com as ve-lhas práticas adotadas por políticos tradicionais. A iniciativa par-te de quem se dizia pertencer a uma nova geração de administra-dores, mas que na prática, reproduz antigos hábitos dos “tartufos” da velha política.

O Sindicato lamenta esta clara tentativa de intervenção do Executivo no Sindicato dos Servidores, valendo-se de falsos argumen-tos e da hipocrisia política que devasta a credibilidade dos agentes políticos do Brasil, classe da qual o Prefeito dizia não fazer parte.

As crises econômicas, divergências de opinião, dificuldades momentâneas, todas são possíveis de serem superadas. Porém, o uso premeditado e sistemático de falsos argumentos corrói de forma irreversível a confiabilidade do homem público.

O Sindicato considera que a Lei “do ca-bresto sindical” não tem fundamento, uma vez que todas as prestações de contas bem como os atos administrativos da Entidade Sindical, estão registrados e à disposição dos trabalhadores associados que legalmente são as pessoas que determinam como o Sindicato deve ser administrado.

O Governo também alegou que a obrigato-riedade existe por conta do Sindicato ter víncu-lo com o Município. Não é verdade. O Sindicato não recebe nenhum centavo do Poder Público e sobrevive da contribuição dos servidores. O pa-trimônio que a Entidade possui é propriedade exclusiva dos trabalhadores do Município.

Além disso, para quem não sabe, é proi-bida a interferência do Poder Público no fun-cionamento de sindicatos que representam e defendem os interesses dos trabalhadores, exatamente para evitar qualquer atitude que possa inibir a atuação do Sindicato, em mo-mentos de divergência com o empregador.

Portanto, por mais que o Prefeito tente mandar no Sindicato, isto não é possível. A não ser que faça concurso público, passe e seja ad-mitido como servidor e mais ainda, seja sindi-calizado. Do contrário quem pode dizer como o Sindicato deve atuar e ser administrado, é o servidor associado que participa das assem-bleias e outros eventos da Entidade.

No nosso Sindicato, quem manda é o servidor!

FOTO: SITE DA PREFEITURA/DIVULGAÇÃO