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Manuel Alegre Cão como nós

Cão como Nós

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Page 1: Cão como Nós

Manuel Alegre

Cão como nós

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Biografia Manuel Alegre de Melo Duarte nasceu em Águeda a 12 de Maio de

1936 é um poeta e político português. Foi opositor do regime salazarista e esteve exilado na Argélia durante o

período do Estado Novo. É membro destacado do Partido Socialista português, partido do qual foi fundador e Vice-Presidente e pelo qual é deputado na Assembleia da República.

Estudou Direito na Universidade de Coimbra. Cumpriu o serviço militar na Guerra Colonial em Angola. Nessa altura, foi preso pela polícia política (PIDE) por se revoltar contra a guerra. Paralelamente à carreira política, produziu larga obra literária que lhe conferiu notoriedade dentro do país, destacando-se sobretudo a sua obra poética. Nunca chegou a concluir a licenciatura em Direito.

Recebeu numerosos prémios literários entre eles o Prémio Pessoa em 1999. Em 2005 é académico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Também recebeu o primeiro prémio do Festival RTP da Canção, com seu poema Uma flor de verde pinho, musicada por José Niza e cantada por Carlos do Carmo, vencendo canções de Ary dos Santos.

Foi Secretário de Estado da Comunicação Social e Porta Voz do 1.º Governo Constitucional. Concorreu em 2004 às eleições internas para Secretário-Geral do PS, tendo perdido para José Sócrates.

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Bibliografia 1965 - Praça da Canção 1967 - O Canto e as Armas 1971 - Um Barco para Ítaca 1976 - Coisa Amar (Coisas do Mar) 1979 - Nova do Achamento 1981 - Atlântico 1983 - Babilónia 1984 - Chegar Aqui 1984 - Aicha Conticha 1991 - A Rosa e o Compasso 1992 - Com que Pena – Vinte Poemas para Camões 1993 - Sonetos do Obscuro Quê 1995 - Coimbra Nunca Vista 1996 - As Naus de Verde Pinho 1996 - Alentejo e Ninguém 1997 - Che 1998 - Pico 1998 - Senhora das Tempestades 2001 - Livro do Português Errante 2008 - Nambuangongo, Meu Amor 2008 - Sete Partidas

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Resumo da Obra Este livro podemos encontrar a história de um cão com características muito

especiais . Este cão é retratado como um ser único e, com carinho, o autor demonstra-nos como ele está perto de nós, a inteligência e emoção do cão, tal como a sua ignorância pelas regras da casa e a criação das suas próprias normas. Pois este cão não queria ser cão, e todos na família gostavam dele ,tratavam-no como se ele fosse um membro da família. Ele mostrava uma grande proximidade com os filhos do casal .Ele compartilhava com a família as emoções e tristezas porque passavam, este tinha paixonetas todos os verões, e a quando dessas paixões Kurika gemia todas as noites de paixão .

Certo dia quando a família foi a praia o cão perdeu-se e ninguém da família o encontrou, só passado algum tempo é que a G.N.R disse que o tinha encontrado do outro lado da estrada a ladrar. O cão apareceu mas estava diferente, estava mais triste parecia ter perdido a alegria de viver. Dias depois o cão teve um ataque e foi transportado para a clínica os médicos diziam que avia poucas hipóteses de viver, então toda a família chorou, mas ele ressuscitou. Mas ele estava muito fraco, e dias depois morreu. Com a sua morte, originou-se um desgosto no coração de todos aqueles a quem o cão era alguém muito especial. A história ensina-nos então e reconhecer a dimensão afectiva, a fidelidade a nós mesmos e aos nosso princípios e à liberdade que temos por natureza.

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Frases mais importantes da obra

“O cão está zangado não fala connosco ,comentou um dos meus filhos.”

“Vi a tristeza, em certos momentos, no olhar do cão.”

“O cão introduziu na família novos sentimentos, alianças subtis, divisões por vezes inesperadas ,tensões nem sempre resolvidas.”

“Este filho da mãe podia ser um bom cão, é pena não estar para isso.”

“Cão como nós, diziam muitas vezes os rapazes que, entretanto, foram crescendo, enquanto o cão ia envelhecendo e afirmando cada vez mais a sua diferença e singularidade.”

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Curiosidades da obra È uma obra da autoria de Manuel Alegre e editada pela D. Quixote.

Um livro onde se contam episódios de confronto, mas também de cumplicidade, que o dono tinha com o seu cão. Passagens reais que se misturam com divagações e sonhos que Manuel Alegre vai tendo, depois da morte do seu cão, Kurika, um épagneul-breton. Momentos vividos com grande tensão entre os dois. Momentos que os foram juntando e também agravando a doença do animal.

A morte de Kurika é o momento chave da obra. A partir do qual, o autor exprime a tristeza provocada pela partida de alguém que nos é próximo mas a quem nem sempre damos a devida atenção.

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Poema da obra Cão como nós Como nós eras altivo fiel mas como nós desobediente. Gostavas de estar connosco a sós mas não cativo e sempre presente ausente como nós Claro que não querias ser cão e não lambias a mão e não respondias à voz. Cão como nós.

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Trabalho elaborado por: Ricardo Mendes Nº22 10ºD