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1 Prof. Anderson Luis CONCEITO - “É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”; - “É a ciência que estuda, registra e controla o Patri- mônio das Entidades com fins lucrativos ou não”; - “Instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”. Obs: O Governo utiliza-se dela para arrecadar im- postos e torná-la obrigatória para a maioria das empresas. Cap. I – A CONTABILIDADE Cap. I – A CONTABILIDADE

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1Prof. Anderson Luis

CONCEITO

- “É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”;- “É a ciência que estuda, registra e controla o Patri- mônio das Entidades com fins lucrativos ou não”; - “Instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”.

Obs: O Governo utiliza-se dela para arrecadar im-postos e torná-la obrigatória para a maioria das empresas.

Cap. I – A CONTABILIDADECap. I – A CONTABILIDADE

2Prof. Anderson Luis

CONCEITO

Todas as movimentações possíveis de mensuraçãomonetária são registradas pela contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em formade relatórios (contábeis).

Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola.

Cap. I – A CONTABILIDADECap. I – A CONTABILIDADE

3Prof. Anderson Luis

PARA QUEM É MANTIDA A CONTABILIDADE

PESSOA JURÍDICA é a união de indivíduos que, através deum contrato reconhecido por lei, formam uma nova pessoa,com personalidade distinta da de seus membros. As pessoasjurídicas pode ter fins lucrativos (empresas industriais, co-merciais etc.) ou não (cooperativas, associações culturais,religiosas etc.). Normalmente, as pessoas jurídicas deno-minam-se empresas.

Entidade Contábil – Pessoa para quem é mantida a conta-bilidade, podendo ser pessoa jurídica ou física.

Cap. I – A CONTABILIDADECap. I – A CONTABILIDADE

4Prof. Anderson Luis

PILARES DA CONTABILIDADE

Regras básicas da Contabilidade

- postulados, princípios e convenções contábeis.

Entidade contábil – Uma pessoa para quem é mantida a contabilidade.

Sócios e Empresa são pessoas distintas.

Não se deve confundir o dinheiro da empresa com o dinheiro dos sócios.

Sócios e Empresa são pessoas distintas.

Não se deve confundir o dinheiro da empresa com o dinheiro dos sócios.

Cap. I – A CONTABILIDADECap. I – A CONTABILIDADE

5Prof. Anderson Luis

PILARES DA CONTABILIDADE

- postulados, princípios e convenções contábeis.

Continuidade – Refere-se a entidade que está funcionandocom prazo indeterminado; algo em andamento; não estáem fase de extinção ou liquidação.

Regras básicas da Contabilidade

Cap. I – A CONTABILIDADECap. I – A CONTABILIDADE

6Prof. Anderson Luis

CONCEITO

Patrimônio de uma Empresa ou de uma Pessoa Patrimônio de uma Empresa ou de uma Pessoa

Bens e Direitos Bens e Direitos ( a Receber )( a Receber )

Obrigações Obrigações ( a serem pagas ) ( a serem pagas )

Patrimônio Patrimônio (riqueza)(riqueza) • Conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa Bens.• Valores a receber, Direitos a Receber Direitos• Contas a pagar, dívidas Obrigações

Cap. II – PATRIMÔNIOCap. II – PATRIMÔNIO

7Prof. Anderson Luis

BENS

São as coisas úteis, capazes de satisfazer às necessidadesdas pessoas e das empresas.

Bens Tangíveis = Têm forma física, são palpáveis. Ex.: Veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios, ferramentas, etc.)

Bens Intangíveis = Não são palpáveis, não constituídosde matéria. Ex.: Marcas (Arisco, Coca-cola), patentes de invenção (direito exclusivo de explorar uma invenção).

Cap. II – PATRIMÔNIOCap. II – PATRIMÔNIO

8Prof. Anderson Luis

BENS

Ex.: A Cia. Goiana têm os seguintes bens: Ex.: A Cia. Goiana têm os seguintes bens:

BENSBENS EdifíciosMóveis e utensíliosVeículosMáquinasTerrenosMarcas e Patentes TOTALTOTAL TOTAL GERALTOTAL GERAL

Tangíveis Intangíveis Móveis ImóveisTangíveis Intangíveis Móveis Imóveis 180 180 90 90 110 110 400 400 900 900 150 150 1.680 150 750 1.0801.680 150 750 1.080 1.830 1.8301.830 1.830

Fonte: Marion, 1998:31

Cap. II – PATRIMÔNIOCap. II – PATRIMÔNIO

Em R$ mil

9Prof. Anderson Luis

DIREITOS

Poder de exigir alguma coisa. Ex.: valores a receber, títulos receber, contas a receber, salários a receber.

ITENSITENSBancos conta Movimento (depósito)Duplicatas a Receber (vendas à prazo)Títulos a Receber (notas promissórias)Aluguéis a ReceberTOTALTOTAL

ValoresValores 680 1.320 500 3002.8002.800

Em R$ mil

Cap. II – PATRIMÔNIOCap. II – PATRIMÔNIO

Fonte: Marion, 1998:32

10Prof. Anderson Luis

Cap. II – PATRIMÔNIOCap. II – PATRIMÔNIO

OBRIGAÇÕESFonte: Marion, 1998:31

Ex.: Obrigações exigíveis da Cia. GoianaEx.: Obrigações exigíveis da Cia. Goiana

OBRIGAÇÕESOBRIGAÇÕESFornecedores (dívidas c/ fornec. de mercadorias)Empréstimos bancários (a pagar)Salários a pagarEncargos Sociais a pagar (FGTS, INSS)Impostos a Pagar (ou a recolher)Financiamentos (empréstimos a pagar a L.P.)Contas a Pagar (Diversos)TOTALTOTAL

ValoresValores 800 400 350 450 900 1.100 500 4.5004.500

Em R$ mil

11Prof. Anderson Luis

Cap. II – PATRIMÔNIOCap. II – PATRIMÔNIO

Valores em $ mil

BENS + DIREITOSBENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES EXIGÍVEISOBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS

ObrigaçõesBens

Direitos

1.830

2.800

4.500

Bens + Direitos – Obrigações Exigíveis = Bens + Direitos – Obrigações Exigíveis = Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido

Patrimônio Líquido = $ ???? O P.L. pode ser negativo ???

Ex.: Patrimônio da Cia. GoianaEx.: Patrimônio da Cia. Goiana

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

12Prof. Anderson Luis

Cap. II – PATRIMÔNIOCap. II – PATRIMÔNIO

Valores em $ mil

BENS + DIREITOSBENS + DIREITOSBENS + DIREITOSBENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES EXIGÍVEISOBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS

ObrigaçõesBens

Direitos

1.830

2.800

4.500

Bens + Direitos – Obrigações Exigíveis = Bens + Direitos – Obrigações Exigíveis = Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido

Patrimônio Líquido = $ 130 130

Ex.: Patrimônio da Cia. GoianaEx.: Patrimônio da Cia. Goiana

O P.L. pode ser negativo O P.L. pode ser negativo

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

13Prof. Anderson Luis

Cap. II – PATRIMÔNIOCap. II – PATRIMÔNIO

Para se conhecer a riqueza líquida da empresa (ou pessoa):somam-se os bens e os direitos e, desse total, subtraem-seas obrigações; os resultado é a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do patrimônio para a pessoa ou empresa. Ela é denominada patrimônio líquido ou situação líquida.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

14Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

IDENTIFICAÇÃO – Representação Gráfica

Lado Esquerdo Lado direito

AtivoAtivo Passivo e PL

Bens• Máquinas• Veículos• Estoque• Dinheiro

Direitos• Títulos a receber• Depósitos em Bancos

Obrigações• Fornecedores• Salários a Pagar• Empréstimos Bancários• Impostos a Pagar

Patrimônio Líquido• Capital

• Subscrito• Integralizado

Balanço Patrimonial

15Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

• Conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São itens positivos do patrimônio. (Proporcionam ganho para a empresa)

Contas a Receber Estoque de Produtos Acabados Máquinas e Equipamentos Prédios próprios

• Como considerar outros ativos? Prédios alugados Arrendamento de veículos, equipamentos etc.

ATIVO

16Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

• Conjunto de obrigações exigíveis da empresa. Dívidas que serão reclamadas a partir da data do seu vencimento PASSIVO EXIGÍVEL (CAPITAL DE TERCEIROS)

Recursos de Terceiros (dinheiro) Capital de Terceiros Fornecedores (de mercadorias) Funcionários (salários) Governo (impostos) Bancos (empréstimos) etc.

PASSIVO

Evidencia o Endividamento

da empresa.

17Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

• Total de aplicações dos proprietários na empresa Os proprietários (sócios, acionistas) fornecem meios para o início do negócio. A quantia inicial Capital PASSIVO NÃO EXIGÍVEL Social

Recurso próprio ou Capital próprio Risco do capitalista Em caso de falência da empresa, o sócio perde o dinheiro investido (Investimento de risco)

Patrimônio Líquido = Ativo (bens + direitos) – Passivo Exigível (obrigações exigíveis)Patrimônio Líquido = Ativo (bens + direitos) – Passivo Exigível (obrigações exigíveis)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

18Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

O Termo “CAPITAL” em Contabilidade

AtivoAtivo Passivo e PL

Bens• Máquinas• Veículos• Estoque• Dinheiro

Direitos• Títulos a receber• Depósitos em Bancos

Obrigações (Capital de Terceiros)

Patrimônio Líquido (Capital Próprio)

Balanço Patrimonial

CapitalTotal

19Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

Ativo PassivoBalanço Patrimonial

O Termo “CAPITAL” em ContabilidadeEx.: Integralização do CAPITAL em dinheiro no valor de R$ 200.000

Caixa 200.000

PLCapital Social 200.000

Total 200.000 Total 200.000

20Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

ORIGENS X APLICAÇÕES

AtivoAtivo Passivo e PL

Bens• Máquinas• Veículos• Estoque• Dinheiro

Direitos• Títulos a receber• Depósitos em Bancos

Obrigações• Fornecedores• Salários a Pagar• Empréstimos Bancários• Impostos a Pagar

Patrimônio Líquido• Capital

• Subscrito• Integralizado

Balanço PatrimonialAplicações Origens

Todos os Recursos entram pelo Passivo e PL.

Aplicações dos Recursos queteve origem (Passivo e PL) =

21Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

ORIGENS X APLICAÇÕES

Balanço PatrimonialAtivo P e PL (origens)

AplicaçõesDe terceiros

e próprio$$$$$$$$

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Proprietários (PL)FornecedoresGovernoBancosFinanceiras etc.

CaixaEstoqueMáquinasImóveis etc.

22Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVOCirculanteCirculante CirculanteCirculante

PermanentePermanente

Realiz. L.P.Realiz. L.P.

Patrim. LíquidoPatrim. Líquido

Exig. L.P.Exig. L.P.

Disponível (Caixa e Bancos) 600Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700Estoques 700

Total Total 3.000 3.000

Fornecedores 600Empréstimos a pagar 1200Contas a Pagar 800

Total Total 2.600 2.600

Títulos a Receber 1.000TotalTotal 1.000 1.000

Investimentos 600Imobilizado 1.400 _____

Total Total 2.000 2.000

Empréstimos a Pagar 1.000Total Total 1.000 1.000

Capital Social 2.000Reservas 100Lucro do Exercício 300

Total Total 2.400 2.400

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO ATIVO 6.000 6.000 TOTAL DO PASSIVO 6.000TOTAL DO PASSIVO 6.000

23Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVOCirculanteCirculante CirculanteCirculante

PermanentePermanente

Realiz. L.P.Realiz. L.P.

Patrim. LíquidoPatrim. Líquido

Exig. L.P.Exig. L.P.

Disponível (Caixa e Bancos) 600Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700Estoques 700

Total Total 3.000 3.000

Fornecedores 600Empréstimos a pagar 1200Contas a Pagar 800

Total Total 2.600 2.600

Títulos a Receber 1.000TotalTotal 1.000 1.000

Investimentos 600Imobilizado 1.000Diferido 400

Total Total 2.000 2.000

Empréstimos a Pagar 1.000Total Total 1.000 1.000

Capital Social 2.000Reservas 100Lucro do Exercício 300

Total Total 2.400 2.400

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO ATIVO 6.000 6.000 TOTAL DO PASSIVO 6.000TOTAL DO PASSIVO 6.000

Aplicações:. Giro $. Permanente $

Aplicações:. Giro $. Permanente $

Fontes:. Terceiros $. Próprias $

Fontes:. Terceiros $. Próprias $

Aplicações:. Giro $ 4.000. Permanente $ 2.000

Aplicações:. Giro $ 4.000. Permanente $ 2.000

Fontes:. Terceiros $ 3.600. Próprias $ 2.400

Fontes:. Terceiros $ 3.600. Próprias $ 2.400

24Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

PRINCIPAL ORIGEM DE RECURSOS

Lucro é a remuneração ao capital investido na empresa pelos

proprietários.

A quem pertence o Lucro?

Logo, pertence aos proprietários !

25Prof. Anderson Luis

Cap. IV – BALANÇO PATRIMONIALCap. IV – BALANÇO PATRIMONIAL Uma IntroduçãoUma Introdução

AtivoAtivo Passivo e PLPassivo e PL

Explicação da Expressão “Balança Comercial”

Equilíbrio: ATIVO = PASSIVO + PL

ORIGENS = APLICAÇÕES

26Prof. Anderson Luis

ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVOCirculanteCirculante CirculanteCirculante

PermanentePermanente

Realiz. L.P.Realiz. L.P.

Patrim. LíquidoPatrim. Líquido

Exig. L.P.Exig. L.P.

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

Valores disponíveis e conversíveis dentro do período

Recursos dos Proprietários ou Sócios da EmpresaExigível NÃO obrigatório

Obrigações com terceiros que se vencem além do período. Exigível obrigatório

Obrigações com terceiros que vencem no período.Exigível obrigatório

Valores conversíveis além do período

Investimentos de caracter permanente ou que beneficiam exercícios futuros

27Prof. Anderson Luis

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

ATIVO

ATIVO CIRCULANTEATIVO CIRCULANTEGrupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas contas a curto prazo.

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZOATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZOCompreende itens que serão realizados em dinheiro alongo prazo (período superior a um ano), ou de acordo com o ciclo operacional da atividade predominante.Os empréstimos que a empresa faz a diretores e a coli-gadas também são classificados neste grupo.

28Prof. Anderson Luis

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

ATIVO

ATIVO PERMANENTE- Itens que dificilmente se transformarão em dinheiro

Investimentos: não ligados à atividade-fim da empresa. Ex: Ações Outras Cias., Terrenos Imobilizado: totalmente correlacionado com a atividade-fim. Ex: Prédios, Veículos, Máquinas. Diferido: Gastos pré-operacionais. Ex. Abertura da Firma, reestruturação da empresa etc.

29Prof. Anderson Luis

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

PASSIVO

PASSIVO CIRCULANTE• Obrigações com terceiros a serem pagas no Curto PrazoEXIGÍVEL A LONGO PRAZO• Obrigações com terceiros a serem pagas no Longo PrazoPATRIMÔNIO LÍQUIDO• Total de recursos investido pelos proprietários. Normal-mente compostos de capital e lucros retidos (parte do lucro não distribuído aos donos mas reinvestido na empresa.

30Prof. Anderson Luis

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVOCirculanteCirculante CirculanteCirculante

PermanentePermanente

Realiz. L.P.Realiz. L.P.

Patrim. LíquidoPatrim. Líquido

Exig. L.P.Exig. L.P.

Disponível (Caixa e Bancos) 600Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700Estoques 700

Total Total 3.000 3.000

Fornecedores 600Empréstimos a pagar 1200Contas a Pagar 800

Total Total 2.600 2.600

Títulos a Receber 500Empréstimos a Coligada 500

TotalTotal 1.000 1.000

Investimentos 600Imobilizado 1.000Diferido 400

Total Total 2.000 2.000

Empréstimos a Pagar 1.000Total Total 1.000 1.000

Capital Social 2.000Reservas 100Lucro do Exercício 300

Total Total 2.400 2.400

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO ATIVO 6.000 6.000 TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO PASSIVO 6.000 6.000

31Prof. Anderson Luis

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

PRINCIPAIS DEDUÇÕESDO ATIVO E PATR. LÍQUIDO

ATIVO CIRCULANTE Provisão para Devedores Duvidosos (PDD)Parcela estimada pela empresa que não será recebida, em decorrência de maus pagadores. Deverá ser subtraída de Duplicatas a receber (% Aceito pelo Imposto de Renda.). Duplicatas Descontadas - Parte das duplicatas a receber negociadas com as inst. financeiras (realização antecipada). Deverá ser subtraída de Duplicatas a Receber.

32Prof. Anderson Luis

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

PRINCIPAIS DEDUÇÕESDO ATIVO E PATR. LÍQUIDO

ATIVO PERMANENTEDepreciação Acumulada - Perda da capacidade do imobilizado de produzir eficientemente. Obtém-se o valor líquido (bruto – depreciação acumulada) que deverá aproximar-se do seu valor em termos potenciais.Amortização Acumulada -É calculada sobre os bens intangíveis que representam retorno sobre seu valor de aquisição.Exaustão Acumulada – É calculada sobre a exploração de recursos minerais e florestais.

33Prof. Anderson Luis

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

PRINCIPAIS DEDUÇÕESDO ATIVO E PATR. LÍQUIDO

PATRIMÔNIO LÍQUIDOPrejuízoDa mesma forma que a conta Lucros é acrescida ao PL, a conta prejuízos reduz o PL.

34Prof. Anderson Luis

Ativo Passivo e Patrimônio Líquido

Circulante DisponívelDuplicatas a Receber(-) Prov. Dev. Duvud.(-) Dupl. DescontadasEstoque

____________

(-)(-)

______

____________

(-)(-)

______

___________________________________________________________________________

Circulante

31/12/x7 31/12/x6 31/12/x7 31/12/x6

______________________________

______________________________

Realizável L. P. ______ ______ Exigível L. P. ______ ______

PermanenteInvestimentosImobilizado-Prédios-Veículos-Móveis Utens.-Maqs. Equip.(-) Deprec. Ac.Diferido

P. Líquido CapitalLucros Acumul.(-) Prejuízo Exerc.

_____________________________________________________________________________________

____________

________________________

(-)______

____________

________________________

(-)______

____________

(-)______________________________

____________

(-)______________________________

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

35Prof. Anderson Luis

Ativo Passivo e Patrimônio Líquido

Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social.

Realizável a Longo PrazoIncluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte.

PermanenteSão bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens. Investimento

São as aplicações de caráter permanente que geram rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa.

ImobilizadoAbarca itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da atividade básica da empresa.

DiferidoSão aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros.

Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço.

Exigível a Longo PrazoRelacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo prazo.

Patrimônio LíquidoSão recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido.

Observação: há outras contas pertencentes ao balanço patrimonial que serão tratadas em momento oportuno.

Cap. V – BALANÇO PATRIMONIALCap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de ContasGrupo de Contas

36Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

APURAÇÃO DO RESULTADOCaracterísticas:• Apuração realizada à cada exercício social• Resumo ordenado das Receitas e Despesas do período, i.e,

Confronto entre Receitas e Despesas Receitas > Despesas Lucro Receitas < Despesas Prejuízo

A apuração é realizada de forma destacada na DRE.

37Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

RECEITAS E DESPESASConceito

Receitas:• Vendas de Produtos, Mercadorias ou Serviços

A vista entrada de dinheiro em Caixa A prazo entrada de direitos a receber

• Aumentam o Ativo• Nem todo aumento de Ativo significa Receita

Empréstimos Financiamentos Compras a prazo ....

38Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

RECEITAS E DESPESASConceito

Despesas:• Todo sacrifício, esforço para obter Receita

Matéria Prima; Mão de Obra; Consumo de bens (Depreciação); Serviços

• Podem ocorrer à vista ou a prazo A vista saída de dinheiro do Caixa A prazo aumento das Obrigações

39Prof. Anderson Luis

Outras considerações:• Caixa

Entrada de dinheiro Encaixe Saída de dinheiro Desencaixe

• Perdas Variações anormais, inesperadas ou involuntárias no ativo Incêndio, roubo, inundações ......

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

RECEITAS E DESPESASConceito

40Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

RECEITAS E DESPESAS

OPERAÇÕES À VISTAA PRAZO

Despesa (-) Caixa (desembolso)

Ativo+ Contas a Pagar

Passivo

D.R.E. BALANÇO PATRIMONIAL

Receita + Caixa (Encaixe)

Ativo+ Dupl. A Receber

Ativo

41Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADOCOMPETÊNCIA

• Regime universalmente adotado

• Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda

• Receitas Contabilizada no período em foi gerada (à vista ou a prazo)

• Despesas Contabilizada no período em que foi consumida, independente do pagamento ter sido, ou não, realizado

42Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADOCOMPETÊNCIA

D.R.E Lucro apurado observando-se as incorrências do período

Toda despesa gerada no período (mesmo que ainda nãotenha sido paga) será subtraída do total da receita, tam-bém gerada no mesmo período (mesmo que ainda nãotenha sido recebida).

43Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADOCOMPETÊNCIA

D.R.E Lucro apurado observando-se as incorrências do período

Regime de competência:

Toda a receita ganha em 20X1Toda a despesa incorrida em 20X1

Apuração doresultado em

20X1

44Prof. Anderson Luis Fonte: Marion

REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADOCAIXA

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

• Aplicação restrita (entidades sem fins lucrativos)

• Receitas Contabilizada no momento do recebimento do dinheiro;

• Despesas Contabilizada no momento do pagamento;

• D.R.E Lucro apurado = Receitas Recebidas X Despesas Pagas

45Prof. Anderson Luis Fonte: Marion

REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

Exemplo de Regime de Caixa e Competência(Comparativo)

A Cia. Goiana vendeu em X1 $ 20.000 e só recebeu$ 12.000 (o restante receberá no futuro); teve comodespesa incorrida $ 16.000 e pagou até o último diado ano $ 13.000.

46Prof. Anderson Luis

D.R.E. CAIXACOMPETÊNCIA

Despesas (13.000)(16.000)

Resultado

Receitas 12.00020.000

(1.000)4.000

REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

Exemplo de Regime de Caixa e Competência

47Prof. Anderson Luis

-Valores contábeis (Contas) ou BP ou DRE -BP: Ativo

Itens que trazem benefícios para a empresa Quando gastos transformam-se em despesas

Material de escritório Seguros a vencer

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência

ContasPatrimoniais

Contas deResultado

48Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência

Material de escritório *

- Lançados no Ativo.- São bens que trarão benefícios no futuro.- A medida que consumidos, serão baixados do Ativo econtabilizados como despesa.- O restante (não consumido) ficaria no Ativo Circulante como Despesa do Exercício Seguinte.

* Dependendo do volume, a empresa considera como gasto imediato

49Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência

Seguros a vencer- Em geral, é feito por um ano.- Se o seu período fosse de 01/01 a 31/12 (coincidisse como exer. social), todo gasto com seguro seria contabilizadocomo despesa, pois nada se aproveitaria para o ano seguinte. - Na pratica, se o período for (Ex.) 01-07-X1 a 30-06-X2, dessa quantia será considerada como despesa em 31-12-X1apenas o referente a 6 meses, o restante será considerado Ativo Circulante, pois é um pagamento que beneficiará oano seguinte (Despesa do Exercício Seguinte).

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Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência

Seguros a vencer

Ativo PassivoBalanço Patrimonial

Circulante Disponível Duplicatas a Receber Estoques Despesas do Exerc. Seguintecompreendem itens que trarãobenefícios à empresa, mas serãoutilizados (consumidos) no pró-ximo ano, tornando-se despesas.

51Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência

Exemplo:

Admita-se que a Cia. Desconfiada faça um seguro por um ano, em 30-9-X1, pagando $ 18.000 (prêmio de seguro) e,nesta data, adquira $ 10.000 de material de escritório. Em31-12-X1 constata-se que havia em estoques apenas $ 2.000de material de escritório. Como fica o Balanço Patrimonial em 31-12-X1 ?

52Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência

Exemplo: (Solução)

Ativo Passivo Balanço Patrimonial 31-12-X1

Circulante .__________ xxxxx .__________ xxxxx . Desp. Exer. Seg. - Seguros 13.500 - Mat. de escr.* 2.000

em $ mil

* Poderia serclassificadocomo estoque de consumo.

Companhia Desconfiada

53Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência

Exemplo: (Solução)

DRE X1 Receita -------(-) Despesa -------________ ... -------Seguros 4.500Material Escritório 8.000________ ... -------

Lucro / Prejuizo -------

Em $ milCompanhia Desconfiada

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• Devedores duvidosos:Perdas estimadas, referentes ao período em questão

• Depreciação:Gastos relativos ao uso de bens do Ativo ImobilizadoTaxas fixadas pelo Imposto de Renda

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

OUTROS AJUSTES (com relação ao regime de competência)

Ao final do exercício social – Para apurar o Lucro do Período

55Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

EFEITO DO LUCRO NO BALANÇO

Lucro apurado

Prejuízo

Pertence ao proprietário

Deve assumi-lo

Parte do Lucro pode ser reinvestido (lucrosretidos/acumulados). Entra no Balanço viaPL (origem) sendo aplicada no Ativo.

A parte do lucro distribuída aos proprietáriosé denominada dividendos

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Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

EFEITO DO LUCRO NO BALANÇOExemplo

Uma Empresa tem $ 900 de capital aplicado no caixa. Durante o anotem uma receita de $ 800 a vista, por prestação de serviços e uma despesa de $ 500. Apure-se o lucro e observe os efeitos no balanço, sabendo-se que não houve distribuição de dividendos.

Balanço Patrimonial (após a apuração do Lucro) ATIVO PASSIVO E PLCirculante Início Final P. Líquido Início FinalCaixa 900 1.200 Capital 900 900- Lucros Ac. - 300300Total 900 1.200 Total 900 1.200

DRE (Apuraçãodo Lucro)Receitaa vista $ 800(-) Despesas $ 500Lucro $ 300$ 300

57Prof. Anderson Luis

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO

CUSTOCUSTOCUSTOCUSTO DESPESADESPESADESPESADESPESA

58Prof. Anderson Luis

•Atividades empresariais:Indústria Ex.: Custo = Gastos na fábrica, Despesa = Gastos no EscritórioComércio Ex.: Custo = Mercadoria a ser revendida Despesa = Gastos na Indústria Serviços Ex.: Custo = Mão-de-obra aplicada Despesa = Gastos na Administração Áreas dentro da Empresa:ComercialIndustrialAdministrativa

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO

59Prof. Anderson Luis

Custos• Indústria:

Gastos de industrialização do produto

Despesas

• Comércio:Gastos relativos às mercadorias p/ revenda

• Despesas:Gastos no escritório

• Serviços:Gastos na execução dos serviços

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO

60Prof. Anderson Luis

Custos Despesas

Conta Pessoal Matéria Prima Mercadoria Embalagem Manutenção Aluguel Marketing Comissão de Vendas Fretes de entrega Limpeza ....

XXXXXX

X

X XXXXXX

Produção Comercial eAdministração

Cap. VI – Apuração do Resultado e Cap. VI – Apuração do Resultado e Regimes de ContabilidadeRegimes de Contabilidade

DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO

61Prof. Anderson Luis

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVOCirculanteCirculante CirculanteCirculante

PermanentePermanente

Realiz. L.P.Realiz. L.P.

Patrim. LíquidoPatrim. Líquido

Exig. L.P.Exig. L.P.

Disponível (Caixa e Bancos) 600Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700Estoques 700

Total Total 3.000 3.000

Fornecedores 600Empréstimos a pagar 1200Contas a Pagar 800

Total Total 2.600 2.600

Títulos a Receber 500Empréstimos a Coligada 500

TotalTotal 1.000 1.000

Investimentos 600Imobilizado 1.000Diferido 400

Total Total 2.000 2.000

Empréstimos a Pagar 1.000Total Total 1.000 1.000

Capital Social 2.000Reservas 100Lucro do Exercício 300

Total Total 2.400 2.400

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO ATIVO 6.000 6.000 TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO PASSIVO 6.000 6.000

62Prof. Anderson Luis

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

DEMONSTRAÇÃO DEDUTIVA

Receitas

(-) Despesas ------------------- Lucro ou Prejuízo

Sentido Vertical(dedutivo)

63Prof. Anderson Luis

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

D.R.E. e suas Contas

64Prof. Anderson Luis

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

D.R.E. e suas Contas Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

A Receita Bruta representa asomatória dos valores

das Notas Fiscais emitidas

A Receita Bruta representa asomatória dos valores

das Notas Fiscais emitidas

65Prof. Anderson Luis

Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

Impostos e Taxas s/ Vendas. IPI. ICMS. ISS. PIS. COFINSDevoluções (vendas canceladas)Abatimentos (descontos)

Impostos e Taxas s/ Vendas. IPI. ICMS. ISS. PIS. COFINSDevoluções (vendas canceladas)Abatimentos (descontos)

O fato gerador éa Receita

O fato gerador éa Receita

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

D.R.E. e suas Contas

66Prof. Anderson Luis

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

D.R.E. e suas ContasAdmita-se que a Cia. Balanceada, indústria, tenha emitido uma

nota fiscal de venda cujo preço do produto seja de $ 10.000 mais 30% de IPI. O ICMS está incluso no preço do produto:

Nota Fiscal___ ______ Cia. Balanceada____________ ______ R.......................____________ _____ S/P - São Paulo

Preço do Produto 10.000+ IPI (30%) 3.000Preço Total 13.000

ICMS incluso no Preço 18% x$ 10.000 = $ 1.800____________ _____________

DRE - Cia. Balanceada

Receita Bruta $ 13.000

(-) Deduções IPI $ (3.000)

ICMS $ (1.800)

Receita Líquida $ 8.200

67Prof. Anderson Luis

Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

Despesas Operacionais são os gastos incorridospara: vender, administrar e financiar as operações.

Custos das Vendas representam os gastos de“produção” apropriados aos produtos ou serviços vendidos.

Despesas Operacionais. Vendas

. Administrativas

. Financeiras

Despesas Operacionais. Vendas

. Administrativas

. Financeiras

Despesas Financeiras. Juros incorridos (pagos ou não)

. Juros de mora pagos

. Descontos concedidos

. Comissões bancárias

. Correção monetária sobre empréstimos

. CPMF

. .......

Despesas Financeiras. Juros incorridos (pagos ou não)

. Juros de mora pagos

. Descontos concedidos

. Comissões bancárias

. Correção monetária sobre empréstimos

. CPMF

. .......

Receitas Financeiras. Aplicações financeiras

. Juros de mora recebido

. Descontos obtidos

. .......

Receitas Financeiras. Aplicações financeiras

. Juros de mora recebido

. Descontos obtidos

. .......

Se as Receitas Financeiras forem maiores que as Despesas Financeiras, o saldo reduzirá a conta de Despesas Operacionais

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

D.R.E. e suas Contas

68Prof. Anderson Luis

Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

Despesas e Receitas não Operacionais são variaçõesregistradas na D.R.E., que não fazem parte do objeto

Social da Empresa

Ganhos ou Perdas ocorridos com venda de Permanentes:• venda de ações (com lucro ou pre juízo) ;• venda de imobil izados (com lucro ou pre juízo

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

D.R.E. e suas Contas

69Prof. Anderson Luis

Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

D.R.E. e suas Contas

Lucro Depois do I.R.(-) Doações e Contribuições

(-) Participações = LUCRO LÍQUIDO

RETENÇÕESDIVIDENDOS

É a sobra líquida à disposição dosproprietários da empresa.

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

70Prof. Anderson Luis

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

Como Apurar o Lucro Depois do IR.

O exerc. social em que é gerado lucro (ano X) denomina-se“ano base”. O exercício em que se paga o IRPJ (ano X+1) denomina-se “exerc. financeiro”. Pelo regime de compe-tência considera-se o IRPJ no período em que foi gerado(ano base). Portanto calcula-se (provisão) o valor do IRPJa pagar e deduz-se tal quantia do “Lucro Antes do Impostode Renda”. Pela Legislação do IRPJ, a base de cálculo (lucro ajustado) é calculada em um livro extracontábil denominado “Livro de Apuração do Lucro Real” – LALUR.

71Prof. Anderson Luis

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

Como Apurar o Lucro Líquido

Lucro Depois do Imposto de Renda(-) Doações e Contribuições(-) Participações

Lucro Líquido

DebenturistasEmpregadosAdministradoresPartes BeneficiáriasFundos de Assistência aos Empregados

72Prof. Anderson Luis

PatrimônioLíquido

Balanço PatrimonialPASSIVO

Aplicaçãode

Recursos

D.L.P.Ac

D.R.E.Receita

(-) Desp/CustoLucro Líquido

Saldo de Ano(s) anterior(es)

+ Lucro Líquido deste Exerc.

Capital deTerceiros

Investidores(Sócios ou Acionistas)

ATIVO

Dividendos

Roteiro Contábil1. Apuração do Lucro

2. Transferência p/ Lucros Acumulados

3. Canalização de lucro retido

Fonte: Marion

Cap. VII – Demonstração do ResultadoCap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.)do Exercício (D.R.E.)

73Prof. Anderson Luis

• Cada empresa deve ter um Plano de Contas apropriado• Um Plano de Contas deve conter somente as contas que serão movimentadas (no presente ou no futuro)• Exemplos:

Estoques (empresa Industrial / Comercial) – Conta: ICMS a Recolher IPI (empresa Industrial) - Conta: IPI a Recolher ISS (empresa de Serviços) - Conta : ISS a Recolher

Cap. VIII – Plano de ContasCap. VIII – Plano de Contas

CONCEITO

74Prof. Anderson Luis

3. CONTAS DOS GRUPOS

1 Ativo1.1 Ativo Circulante1.1.1 Ativo Circulante – Caixa1.1.2 Ativo Circulante – Bancos 1.1.3 Ativo Circulante - Duplicatas a Receber

2 Passivo2.1 Passivo Circulante2.1.1 Fornecedores2.1.2 Impostos a Recolher.........

PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO

Cap. VIII – Plano de ContasCap. VIII – Plano de Contas

75Prof. Anderson Luis

Demonstração do Resultadodo Exercício

Balanço Patrimonial

1. Ativo 2. Passivo 1.1 Circulante

1.1.1 Caixa1.1.2 Bancos1.1.3 Duplicatas a Receber1.1.4 (-) Provisão para Devedores

Duvidosos.1.1.5 (-) Duplicatas Descontadas1.1.6 Estoques1.1.7 Despesas do Exercício Seguinte

1.2 Realizável a Longo Prazo1.2.1 Empréstimos a Empresas

Coligadas e Controladas1.2.2 Empréstimos a Diretores

1.3 Permanente

Investimentos1.3.1 Aplicações em Cias. Coligadas

e Controladas1.3.2 Imóveis para Renda1.3.3 Terrenos

Imobilizado1.3.4 Imóveis em uso1.3.5 (-) Depreciação Acumulada

de Imóveis em uso1.3.6 Veículos1.3.7 (-) Depreciação Acumulada de

Veículos1.3.8 Móveis e Utensílios1.3.9 (-) Depreciação de Móveis e

Utensílios

Diferido1.3.10 Gastos Pré-operacionais1.3.11 (-) Amortização Acumulada

2.1 Circulante2.1.1 Fornecedores2.1.2 Impostos a Recolher2.1.3 Salários a Pagas2.1.4 Encargos Sociais a

Recolher2.1.5 Empréstimo a pagar2.1.6 Contas a Pagar2.1.7 Títulos a Pagar

2.2 Exigível a Longo Prazo2.2.1 Financiamentos

3. Patrimônio Líquido

3.1.1 Capital3.1.2 Lucros Acumulados3.1.3 Reservas

4.1 Vendas Brutas

4.2 (-) Deduções4.2.1 IPI4.2.2 ICMS4.2.3 ISS4.2.4 Devoluções4.2.5 Abatimentos

5.1 (-) Custos dos Produtos Vendidos 5.1.1 Matérias-prima5.1.2 Mão-de-Obra Direta5.1.3 Aluguel da Fábrica5.1.4 Energia elétrica5.1.5 Depreciação de Equipamentos

5.2 (-) Despesas de Vendas5.2.1 Comissão de Vendedores5.2.2 Propaganda5.2.3 Salários do Pessoal de Vendas5.2.4 Devedores Duvidosos

5.3 (-) Despesas Administrativas5.3.1 Aluguel de Escritório5.3.2 Honorários da Diretoria5.3.3 Material de Escritório5.3.4 Salário do Pessoal Administrativo5.3.5 Encargos Sociais

5.4 (-) Despesas Financeiras5.4.1 Juros5.4.2 Comissão Bancária5.4.3 Variação Cambial5.4.4 Receita Financeira5.5.5 Provisão para Imposto Renda5.5.6 Participações

76Prof. Anderson Luis

Cap. XII – Contabilização das ContasCap. XII – Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Créditode Balanço – Débito e Crédito

Balanço Patrimonial

Ativo PassivoBancos c/ Movimento 900.000 Capital 900.000

CapitalBancos c/Movimento

900.000900.000

1a. Operação

77Prof. Anderson Luis

CapitalBancos c/Movimento

900.000900.000

Cap. XII – Contabilização das ContasCap. XII – Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Créditode Balanço – Débito e Crédito

Balanço Patrimonial

Ativo PassivoBancos c/ Movimento 900.000 Capital 900.000

1a. Operação Conclusões:

Ativo: acréscimos no lado esquerdo do razonete

Passivo ou PL: acréscimos no lado direito do razonete

Conclusões:

Ativo: acréscimos no lado esquerdo do razonete

Passivo ou PL: acréscimos no lado direito do razonete

78Prof. Anderson Luis

CapitalBancos c/Movimento

900.000900.000

Veículo

800.000

800.000

100.000

Compra de um veículo a vista por R$ 800.000

Cap. XII – Contabilização das ContasCap. XII – Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Créditode Balanço – Débito e Crédito

2a. Operação

79Prof. Anderson Luis

SeqüênciaBalanço PatrimonialBalanço Patrimonial

Passivo e PLAtivoPassivo e PLAtivo

Contas de Passivo e PLContas do Ativo

AumentaDiminuiDiminuiAumenta

+ +--

Razonetes

Cap. XII – Contabilização das ContasCap. XII – Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Créditode Balanço – Débito e Crédito

80Prof. Anderson Luis

DÉBITO E CRÉDITO

Débito Crédito

Contas de Ativo

Débito Crédito

Contas de Passivo e PLRazonetes

LadoEsquerdo

LadoEsquerdo

LadoDireito

LadoDireito

Debitar = lançamento valores lado esquerdoCreditar = lançamento valores lado direito

Debitar = lançamento valores lado esquerdoCreditar = lançamento valores lado direito

Cap. XII – Contabilização das ContasCap. XII – Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Créditode Balanço – Débito e Crédito

Convenções ContábeisConvenções Contábeis

81Prof. Anderson Luis

Contas com Saldo Devedor Contas com Saldo Credor

Bancos c/ Movimento Móveis e Utensílios

900.000 120.000

Títulos a Pagar Capital

120.000 900.000

Ativo Passivo

Bancos c/ Movimento 900.000Móveis e Utensílios 120.000

Títulos a Pagar 120.000Capital 900.000

Total 1. 020.000 Total 1.020.000

Cap. XII – Contabilização das ContasCap. XII – Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Créditode Balanço – Débito e Crédito

DÉBITO E CRÉDITO

Balanço Patrimonial

82Prof. Anderson Luis

Todo aumento de Ativo (lança-se no lado esquerdo do razonete): debita-se.Toda diminuição de Ativo (lança-se no lado direito do razonete): credita-se.Todo aumento de Passivo e PL (lança-se no lado direito do razonete): credita-se.Toda diminuição de Passivo e PL (lança-se no lado esquerdo do razonete):

debita-se.

ATIVO PASSIVO e PL

Aumenta Diminui

(-)+Diminui Aumenta

+(-)

DÉBITO CRÉDITO

++++

++

++++

++

Cap. XII – Contabilização das ContasCap. XII – Contabilização das Contas de Balanço – Débito e Créditode Balanço – Débito e Crédito

83Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

IMOBILIZADO (Tangíveis e Intangíveis)

Bens, de caráter permanente, destinados à manutençãodas atividades da empresa.

Três características concomitantes:

- Natureza relativamente permanente- Ser utilizado na operação dos negócios- Não se destinar à venda.

84Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

IMOBILIZADO (Tangíveis e Intangíveis)

Bem Considerados A.P. Imobilizado Não consid. A .P. ImobilizadoEdifício Sede de indústria Companhia imobiliáriaVeículos Companhia de transporte Empresa Automobilística Máquinas Companhias Automobilísticas Indústrias que a produzem

Corpórios Incorpórios

85Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

ATIVO IMOBILIZADO (Itens)

TerrenosEdifíciosInstalaçõesMáquinas e EquipamentosMóveis e UtensíliosFerramentas (com vida útil superior a um ano)Benfeitorias em Propriedades ArrendadasDireitos sobre Recursos NaturaisMarcas e Patentes

Intangíveis

Tangíveis

Se < 1 ano(pode Conta de Despesa)

86Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

MANUTENÇÃO E REPAROS NO ATIVO IMOBILIZADO

Gastos para mantê-los ou recolocá-los em condições normaisde uso. Estes gastos são denominados “Manutenção e Reparos”.

Normalmente não aumentam a vida útil do bem ou a capacidadede produção. Assim:

Conta de Despesas (do período)Conta de Despesas (do período)

87Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

MELHORIAS NO ATIVO IMOBILIZADO

Reformas ou substituição de partes do bem que contribuap/ o aumento de sua vida útil ou capacidade produtiva.

Adiciona-se o custo da melhoria ao valor do bem.Adiciona-se o custo da melhoria ao valor do bem.

88Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

IMOBILIZAÇÕES EM ANDAMENTO

Imobilizações que se encontram em formação (andamento) e no futuro entrarão em uso para a empresa.

Ex.: Construções de prédios em andamento; Construções de máquinas em andamento (p/ uso da empresa); Importações em andamento de bens imobilizados; Adiantamento a fornecedores de bens imobilizados etc.

89Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

DEPRECIAÇÃO

Bens do A. Imobilizado têm vida útil limitada (a maioria).Com o passar dos períodos, dar-se-á o desgaste destes, querepresenta o custo (despesa) a ser registrado.

A depreciação é uma despesa (custos) porque todos os bens e serviços consumidos por uma empresa são Despesas.

90Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

DEPRECIAÇÃO

P/ fins de Imposto de RendaA Depreciação não é obrigatória, todavia, é interessante quea empresa a faça ( pagará menos I.R. ), pois o lucro estará mais próximo do valor real.

91Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

TAXA ANUAL DE DEPRECIAÇÃO

É estabelecida em função do prazo de vida útil do bem.

Grupos de Bens do Imobilizado % a. a.Bens Móveis em geral 10Edifícios e Construções 4Biblioteca 10Ferramentas 20Máquinas e Instalações Industriais 10Veículos em geral 20Tratores 25

92Prof. Anderson Luis

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

DEPRECIAÇÃO

Os encargos de depreciação, amortização e exaustão podemser computados mensalmente.

Registro de 1/12 do encargo anual.

O item “Despesas de Depreciação” é uma conta de Resultado, logo, da D.R.E.

No Balanço Patrimonial, a “Depreciação” aparece deduzindoo Imobilizado (conta retificadora)

93Prof. Anderson Luis

Ativo Passivo e PL

Balanço PatrimonialD.R.E.Receita- CMVLucro Bruto(-) Desp. Oper. - Adm. - Deprec. 40.000 - Financ. ---------Lucro Operaional

ATIVO------------------------------------ Permanente Imobilizado Veículo 200.000 (-) Deprec. Acumulada 40.000 160.000

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

Veículo custou $ 200.000Depreciação = 20% , para o primeiro ano, teremos:

94Prof. Anderson Luis

Ativo Passivo e PL

Balanço PatrimonialD.R.E.Receita- CMVLucro Bruto(-) Desp. Oper. - Adm. - Deprec. 40.000 - Financ. ---------Lucro Operaional

ATIVO------------------------------------ Permanente Imobilizado Veículo 200.000 (-) Deprec. Acumulada 80.000 160.000

Cap. XV – Ativo Permanente Cap. XV – Ativo Permanente e Depreciaçãoe Depreciação

Veículo custou $ 200.000Depreciação = 20% , para o segundo ano, teremos:

95Prof. Anderson Luis

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DEPRECIAÇÃO

No final do 5º ano teríamos saldo zero. O saldo seria igualmentezero no final da vida útil do bem , ainda que sobre ele incidissereavaliação.

Saldo zero Não significa Dar baixa na conta “Veículo”

Dar-se-á baixa no momento em que o veículo for tirado de Circulação. Qualquer preço que for vendido será consideradolucro, uma vez que seu custo é zero.

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MÉTODOS DE CÁLCULO DE DEPRECIAÇÃO

Método da Linha Reta (quotas constantes)

Simples e oferece a vantagem da aceitação fiscal.

Depreciação = Custo do Bem / Vida Útil Provável

Saldo Contábil = Zero (no final da vida útil)

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AMORTIZAÇÃO

Corresponde a perda do capital aplicado em Ativos Intangíveis.

Ex.: Fundo de Comércio Ponto Comercial Direitos Autorais Direito de Exploração

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EXAUSTÃO

Corresponde à perda do valor (à medida que se extingue oRecurso Natural), decorrente da exploração de direitos cujoobjeto sejam recursos minerais e florestais, ou bens aplica-dos nessa exploração.