31
RELATÓRIO 1/31 DAPFVRS NÚMERO 38929/2017/DGPF/ DAPFVRS DATA 30-11-2017 TÍTULO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAL FLORESTAL DE REPRODUÇÃO (MFR) RELATÓRIO DA CAMPANHA 2016/2017 Fotos ICNF

Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

1/31

DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/ DAPFVRS

DATA 30-11-2017

TÍTULO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAL FLORESTAL DE REPRODUÇÃO (MFR)

RELATÓRIO DA CAMPANHA 2016/2017

Fotos ICNF

Page 2: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

2/31

ÍNDICE

Índice .................................................................................................................................................... 2 Sumário executivo ................................................................................................................................. 3 1. Introdução ...................................................................................................................................... 4 2. Análise da Campanha...................................................................................................................... 5

2.1 Fornecedores de MFR/Operadores económicos ............................................................................... 5 2.2 Produção de MFR .............................................................................................................................. 9 2.2.1 Produção de sementes e partes de plantas ......................................................................................... 9 2.2.2 Produção de plantas ............................................................................................................................. 9 2.3 Produção de plantas nos viveiros do ICNF ...................................................................................... 12 2.4 Processo de certificação .................................................................................................................. 14 2.5 Controlo oficial ................................................................................................................................ 15

3. CENASEF ....................................................................................................................................... 18 3.1 Colheita de semente ........................................................................................................................ 18 3.2 Testes laboratoriais ......................................................................................................................... 20 3.3 Comercialização de sementes ......................................................................................................... 20

4. Materiais de Base ......................................................................................................................... 24 4.1 MB/Categorias ................................................................................................................................. 26 4.2 MB/Proprietário .............................................................................................................................. 26 4.3 MB/Espécies .................................................................................................................................... 27

ANEXO I - PRODUÇÃO DE PLANTAS QUE NÃO CARECEM DE CERTIFICAÇÃO ............................................ 29 ANEXO II - ESPÉCIES FLORESTAIS PRODUZIDAS NOS VIVEIROS DO ICNF ................................................. 31

Page 3: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

3/31

SUMÁRIO EXECUTIVO

A atividade de fornecedor de materiais florestais de reprodução (MFR) é regulada pelo Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de setembro, que transpôs para o direito nacional a Diretiva 1999/105/CE do Conselho, de 22 de dezembro de 1999, relativa à produção e à comercialização de MFR na União Europeia (UE). O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) é a entidade competente para o controlo oficial e fiscalização dos MFR e a aplicação da legislação vigente. O ICNF tem 4 viveiros florestais sob sua gestão: viveiro de Amarante, viveiro da Malcata - Sabugal, viveiro de Valverde - Alcácer do Sal e viveiro de Monte Gordo. É ainda responsável pela gestão do Centro Nacional de Sementes Florestais (CENASEF), cuja atividade é a recolha/colheita, o processamento e a distribuição de sementes florestais a nível nacional. A campanha de produção e comercialização de materiais florestais de reprodução de 2016/2017 decorreu entre 1 de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2017. Nela estiveram inscritos 266 fornecedores de MFR/ operadores económicos e foram produzidas 44.302.053 plantas. Destas, foram certificadas 34.75.921 plantas num total de 37.991.337 plantas observadas, e produzidas 6.310.716 plantas que não requerem certificação. A produção abrangeu 55 espécies florestais. A produção de plantas pelos viveiros do ICNF representou 1,6% do total de plantas produzidas. Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum. A certificação dos MFR é formalizada através da emissão de dois tipos de certificados: o certificado principal (CP) e o certificado de qualidade externa (CQE). As ações de controlo oficial são registadas em visitas técnicas de controlo realizadas pelos inspetores e técnicos do ICNF aos fornecedores de MFR. Na campanha foram emitidos 89 CP e 326 CQE e realizadas 537 visitas a fornecedores de MFR. Foram recebidas 83 comunicações de trocas comerciais, sendo 82 entre Estados Membros da União Europeia e 1 de importação de países terceiros. O CENASEF colheu e processou cerca de 9,5 toneladas de semente de 46 espécies: realizou 426 diferentes testes a lotes de sementes e comercializou 1 tonelada de sementes e 221 embalagens de resíduos florestais (pinhas) No final da campanha constavam no Registo Nacional de Materiais de Base (RNMB) 409 unidades de aprovação/registos de materiais de base em estado em produção. O Catálogo Nacional de Materiais de Base (CNMB) disponibilizado no portal do ICNF apresentava, no final da campanha, 382 registos de materiais de base florestal (MB).1

1 Apenas são disponibilizados os MB que apresentam as delimitações cartográficas em formato digital.

Page 4: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

4/31

1. INTRODUÇÃO

O desenvolvimento sustentado do setor florestal, e nele se compreende a manutenção da biodiversidade dos ecossistemas, requer a montante, a utilização de materiais florestais de reprodução de qualidade e adequados aos diferentes tipos de florestas, às condições naturais, sociais, económicas e culturais locais e ao objetivo visado com a instalação. Estes fundamentos estão na base da Diretiva 1999/105/CE do Conselho, de 22 de dezembro, relativa à produção destinada a comercialização e à comercialização de materiais florestais de reprodução na União Europeia, transposta para o direito nacional pelo Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de setembro. Esta legislação comunitária tem como objetivo regulamentar o comércio de materiais florestais de reprodução, no âmbito da consolidação do mercado interno, a fim de eliminar entraves reais ou potenciais à livre circulação dos materiais, estando os mesmos apenas sujeitos às restrições de comercialização previstas na Diretiva. Neste âmbito, a produção e comercialização de plantas florestais destinadas à (re)arborização têm de cumprir um conjunto de requisitos necessários à avaliação e controlo da qualidade que abrangem as características fenotípicas e genéticas das sementes, parte de plantas e plantas dos quais se destaca a certificação da qualidade externa das plantas, mecanismo aplicável em Portugal a 8 espécies florestais: Pinus halepensis, Pinus leucodermis, Pinus nigra; Pinus pinaster, Pinus pinea, Quercus ilex, Quercus suber e Eucalyptus globulus. Para as restantes espécies florestais com regiões de proveniência delimitadas é necessária a obtenção do certificado principal, que atesta a identidade do MFR relativamente à origem do MB. E para as espécies que não carecem de certificação, na sua comercialização, os MFR deverão sempre acompanhados de documento de fornecedor que contenha, entre outras indicações, o local e ano de colheita. O ICNF, no quadro das suas atribuições de autoridade florestal nacional, é o organismo responsável pelo sistema de controlo oficial e fiscalização dos MFR competindo-lhe, nesse âmbito, verificar os procedimentos inerentes ao cumprimento das normas aplicáveis à produção e comercialização de MFR destinados a fins florestais e demais disposições regulamentares. É também produtor e comercializa MFR nos 4 viveiros florestais que estão atualmente sob sua gestão e no CENASEF. A campanha de 2016/2017 de produção e comercialização de MFR decorreu de 1 de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2017.

Page 5: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

5/31

2. ANÁLISE DA CAMPANHA

2.1 Fornecedores de MFR/Operadores económicos

A produção e a comercialização de MFR só são permitidas a fornecedores de MFR validamente licenciados pelo ICNF, sendo necessário ter a licença e taxa anual da atividade com os pagamentos atualizados. As licenças são válidas por 5 anos e a taxa de atividade é paga anualmente. Na campanha 2016/2017 participaram 266 fornecedores de MFR, localizados no território continental (Figura 1). Durante a campanha, 14 fornecedores desistiram da atividade e registaram-se 28 novas inscrições, as quais são registadas no FITO (Sistema de Gestão de Informação de Sanidade Florestal)2. Neste universo, 13 fornecedores de MFR são autocertificados, ou seja, para estes fornecedores de MFR a certificação de qualidade externa das plantas é efetuada através de uma declaração emitida pelo interessado, em que este atesta a qualidade das plantas comercializadas. Na região Centro concentram-se praticamente metade dos fornecedores de MFR (46%) (Quadro 1). Comparativamente com a campanha anterior, houve, em termos gerais, um aumento de fornecedores de MFR inscritos em todas as regiões, à exceção do Alentejo que manteve o mesmo número de fornecedores. O maior aumento de fornecedores de MFR inscritos registou-se no Norte e em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Nas regiões de Centro e Algarve o aumento foi residual.

Região Campanha 2015/2016

Campanha 2016/2017

Norte 47 54

Centro 121 122

LVT 39 51

Alentejo 32 32

Algarve 6 7

Total 245 266

Quadro 1. Fornecedores de MFR por região

2 FITO – Sistema de Gestão de Informação de Sanidade Florestal, o qual integra um módulo relativo à gestão da

informação dos MFR

Page 6: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

6/31

Figura 1. Localização de Fornecedores de MFR por atividade

Page 7: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

7/31

Em termos de atividades desenvolvidas (Quadro 2 e Figura 2), 54% fornecedores de MFR dedicam-se exclusivamente à atividade de comercialização de plantas e 4% à de comercialização de sementes. Os fornecedores de MFR com atividade de produção de plantas representam 33% do universo e as restantes atividades 9%.

Atividades 2015/2016 2016/2017

N.º N.º

Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas 3 4

Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 1 1

Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Sementes 1 1

Comercialização de Plantas 131 141

Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 20 18

Comercialização de Sementes 13 12

Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 32 31

Produção e Comercialização de Plantas 44 58

Total 245 266

Quadro 2. Fornecedores de MFR por atividade(s) desenvolvida(s)

Figura 2. Fornecedores de MFR por actividade (%)

Comercialização de Partes de

Plantas, Comercialização

de Plantas, Comercialização

de Sementes 0,5%

Comercialização de Partes de

Plantas, Comercialização

de Sementes 0,5%

Comercialização de Plantas

54%

Comercialização de Plantas,

Comercialização de Sementes

7%

Comercialização de Sementes

4%

Comercialização de Sementes, Produção e

Comercialização de Plantas

12%

Produção e Comercialização

de Plantas 21%

Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas

1% 1%

Page 8: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

8/31

No Quadro 3 é apresentada a distribuição dos fornecedores por região tendo em consideração as diferentes atividades.

Região Atividades N.º

Alentejo

Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas 1

Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 1

Comercialização de Plantas 10

Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 7

Comercialização de Plantas, Produção e Comercialização de Plantas 1

Comercialização de Sementes 5

Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 2

Produção e Comercialização de Plantas 5

Sub-Total 32

Algarve

Comercialização de Plantas 2

Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 1

Produção e Comercialização de Plantas 4

Sub-Total 7

Centro

Comercialização de Plantas 88

Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 4

Comercialização de Sementes 2

Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 11

Produção e Comercialização de Plantas 17

Sub-Total 122

LVT

Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas 3

Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Sementes 1

Comercialização de Plantas 20

Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 4

Comercialização de Sementes 3

Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 5

Produção e Comercialização de Plantas 15

Sub-Total 51

Norte

Comercialização de Plantas 21

Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 2

Comercialização de Sementes 2

Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 13

Produção e Comercialização de Plantas 16

Sub-Total 54

Total 266

Quadro 3. Fornecedores de MFR por Região e atividade(s) desenvolvida(s)

Page 9: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

9/31

2.2 Produção de MFR

2.2.1 Produção de sementes e partes de plantas Na campanha foram passados 89 CP que correspondem à certificação de 27.471,33 Kg de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum (Quadro 4). As espécies mais utilizadas foram o eucalipto-comum, o sobreiro, o castanheiro e o pinheiro-manso.

Espécie Categoria: Fonte

Identificada e Selecionada

Quantidade Espécie

Categoria: Qualificada e Testada

Sementes (Kg)

Estacas (unidade)

Garfos (unidade)

Semente Certificada (Kg) Resinosas

Resinosas

Pinus pinaster 118,50

Pinus pinea 37,54 46.473

Pinus pinea 930,00

Folhosas Pinus nigra 10,50

Eucalyptus globulus 14,99 10.021.720

Total 1.059,00 Folhosas

Abies alba 4,00 Acer pseudoplatanus 18,50 Alnus glutinosa 0,70 Castanea sativa 6.705,00 Cedrus atlantica 9,50 Eucalyptus globulus 152,00 Fagus sylvatica 9,50 Fraxinus angustifolia 4,60 Quercus ilex 120,00 Quercus rubra 705,00 Quercus suber 18.631,00 Total 26.359,80

Quadro 4. Produção de sementes, estacas e partes de plantas

2.2.2 Produção de plantas A produção da campanha totalizou 42.873.031 plantas (Quadro 5 e Figura 3), das quais 6.515.494 plantas correspondem a espécies que não estão abrangidas pela certificação obrigatória do Anexo I. Das plantas de espécies florestais de certificação obrigatória foram observadas 36.357.537, tendo sido certificadas 32.620.175 plantas (Quadro 6 Figura 4), o que corresponde a uma taxa de desempenho produtivo significativa de 89,7%.

Page 10: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

10/31

Campanhas 2015/2016 2016/2017

Observadas 36 357 537 37 991 337

Certificadas 32 620 175 34 375 921

Sem certificação obrigatória 6 515 494 6 310 716

Total 42 873 031 44 302 053

Quadro 5. Produção de plantas

Relativamente à campanha anterior regista-se uma maior produção de plantas de certificação obrigatória, e um pequeno decréscimo de produção de plantas não abrangidas pela certificação obrigatória.

Figura 3. Produção de plantas na campanha 2016/2017

Nas espécies de certificação obrigatória (Quadro 6 e Figura 4) constata-se, à exceção do eucalipto-comum e da azinheira, ainda que insignificante neste caso, uma diminuição na produção de todas as outras espécies e de modo acentuado no pinheiro-larício, sobreiro e pinheiro-bravo. Tal como na campanha anterior não houve produção de pinheiro-de-alepo.

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

40.000.000

certificadas sem certificação obrigatória

Page 11: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

11/31

Espécie

Campanha 2015-2016 Campanha 2016/2017

Δ (%) plantas certificadas

Plantas observadas

Plantas certificadas

Plantas observadas

Plantas certificadas

(N.º) (N.º) (N.º) (N.º)

Eucalyptus globulus 30.875.363 27.661.202 33.883.371 30.544.289 10,42%

Pinus halepensis 0 0 0 0

Pinus nigra 109.902 108.701 62.412 51.210 -52,89%

Pinus pinaster 1.751.199 1.585.191 1.242.759 1.190.553 -24,90%

Pinus pinea 2.010.999 1.863.615 1.703.502 1.637.998 -12,11%

Quercus ilex 162.896 158.182 175.112 158.398 0,14%

Quercus suber 1.447.178 1.243.284 924.181 793.473 -36,18%

Total 36.357.537 32.620.175 37.991.337 34.375.921 5,38%

Quadro 6. Total de plantas observadas e certificadas por espécie

Figura 4. Plantas de certificação obrigatória por espécie

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

1.800.000

Pl Pb Pm Az Sb Ec

Page 12: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

12/31

As regiões do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo são responsáveis pela quase totalidade das plantas certificadas (98%) refletindo a concentração dos maiores fornecedores de MFR com atividade de produção de plantas nestas regiões (Quadro 7 e Figura 1).

Região N.º de plantas

Norte 213.534

Centro 17.456.102

LVT 16.210.809

Alentejo 480.300

Algarve 15.176

Total 34.375.921

Quadro 7. Total de plantas certificadas por região

2.3 Produção de plantas nos viveiros do ICNF O ICNF é responsável pela gestão de 4 viveiros florestais do Estado (Figura 5), nomeadamente:

Viveiro Florestal de Amarante;

Viveiro Florestal da Malcata no Sabugal;

Viveiro Florestal de Valverde em Alcácer do Sal;

Viveiro Florestal de Monte Gordo.

A produção de plantas nos viveiros do ICNF é direcionada essencialmente para as espécies autóctones e destina-se a atividades de arborização/rearborização promovidas pelo Instituto para, autoconsumo e para as parcerias estabelecidas com outras entidades, de que se destaca o protocolo da Floresta Comum, uma parceria entre o ICNF a Quercus, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Page 13: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

13/31

Figura 5. Localização dos Viveiros Florestais do ICNF

No seu conjunto, os viveiros produziram 722.522 plantas (Quadro 8), representando 1,9% da produção total da campanha (Figura 6), registando-se uma redução de 94 mil plantas relativamente à campanha anterior, ainda que o viveiro de Valverde tenha aumentado a sua produção. A lista de plantas produzidas pelos viveiros do ICNF encontra-se no Anexo II.

Page 14: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

14/31

Figura 6. Produção de plantas nos viveiros florestais do ICNF/produção total da campanha

O viveiro de Amarante continua a ser o viveiro que disponibiliza mais plantas para os compromissos

assumidos pelo Instituto, seguido do viveiro da Valverde, sendo o viveiro da Malcata, o que tem maior

diversidade de produção de espécies autóctones. O viveiro de Monte Gordo continua a ser o viveiro com

menor capacidade produtiva instalada.

Viveiro 2015/2016 2016/2017

N.º de plantas N.º de plantas

Amarante 410.822 213.827

Malcata 85.315 85.800

Valverde 267.961 382.589

Monte Gordo 52.800 40.306

Total 816.898 722.522

Quadro 8. Distribuição da produção de plantas nos viveiros do ICNF

2.4 Processo de certificação Nos termos da legislação atual a ”Certificação corresponde ao ato oficial que, para efeitos de produção e comercialização de MFR, visa atestar a conformidade do material com as exigências decorrentes da aplicação do presente diploma e demais disposições regulamentares…” conforme consta da alínea b) do artigo 3.º do Decreto-Lei nº 205/2003. A certificação dos MFR é formalizada através da emissão de dois tipos de certificados:

Certificado principal (CP) para a colheita de unidades de sementes e partes de plantas;

Viveiros ICNF 1,9%

Fornecedores privados 98,1%

Page 15: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

15/31

Certificado de qualidade externa (CQE), válido para uma única campanha, para as plantas para arborização das espécies Pinus halepensis, Pinus leucodermis, Pinus nigra, Pinus pinaster, Pinus pinea, Quercus ilex, Quercus suber e Eucalyptus globulus.

Durante a campanha foram passados um total de 89 CP e 326 CQE.

2.5 Controlo oficial Para verificação dos requisitos legais necessários ao processo de certificação de plantas e sementes e de verificação do cumprimento das obrigações por parte dos fornecedores de MFR, o ICNF promove um conjunto de procedimentos que assentam num trabalho de campo constituído por visitas de informação e levantamento (VL), com a finalidade de inventariar as existências de plantas e sementes de todas as espécies florestais que estejam no local de produção, visitas de observação/certificação (VO) para validar a qualidade das plantas, sendo ainda efetuadas visitas de inspeção documental (VID) para a verificação da organização da documentação referente à atividade e que irá garantir a rastreabilidade dos MFR. As ações de controlo oficial são assim registadas em visitas (VL, VO e VID) e inspeções fitossanitárias às instalações de produção e de comercialização e aos MFR, assim como aos respetivos processos de produção e de comercialização. Estas visitas são realizadas por técnicos e inspetores do ICNF. Foram realizadas 537 visitas discriminadas pelo seu tipo no quadro seguinte (Quadro 9).

Tipo de ações 2015/2016 2016/2017

Δ(%)

N.º N.º

Visitas de inspeção fitossanitária 173 232 +34%

Visitas de informação e levantamento (VL) 100 79 -21%

Visitas de observação (VO) 150 109 -27%

Visitas de inspeção documental (VID) 131 117 -11%

Total 554 537 -3%

Quadro 9. Visitas técnicas de controlo

Durante esta campanha o ICNF prosseguiu com o reforço de medidas de controlo oficial junto dos fornecedores de MFR, traduzidas pelo aumento das visitas de inspeção fitossanitária, sendo que o objetivo é abranger a totalidade dos fornecedores. As 79 visitas de levantamento (VL) originaram 109 visitas de observação (VO) por haver fornecedores de MFR visitados mais de uma vez no processo de certificação de plantas, nomeadamente: 13 fornecedores de MFR com apenas 1 VO, 9 fornecedores com 2 VO, 3 fornecedores com 3 VO, 1 fornecedores com 4 VO, 3 fornecedor com 5 VO, 1 fornecedor com 6 VO, 2 fornecedor com 7 VO, 1 fornecedor com 8 VO, 1 fornecedor com 9 VO e 1 fornecedor com 13 VO (Figura 7).

Page 16: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

16/31

Grande parte dos fornecedores com mais de uma VO diz respeito aos fornecedores com a atividade de produção de plantas que têm o estatuto de “autocertificação” e que solicitam por diversas vezes emissão de CQE. Comparativamente à campanha passada houve uma redução acentuada de VO, devido ao facto das condições atmosféricas a partir de março terem sido pouco favoráveis a ações (re)arborizações.

Figura 7. N.º de visitas de observação/fornecedores

Relativamente às VID, estas abrangeram cerca de 44% do universo de fornecedores de MFR. As VID incidiram maioritariamente nos fornecedores de MFR que desenvolvem a actividade de comercialização representando cerca de 68%. Destes, 59% têm a atividade de comercialização de plantas 3% de sementes, 5% de plantas e sementes e 1% em parte de plantas, sementes e plantas. As restantes 32% das VID incidiram nos fornecedores de MFR com a atividade de produção de plantas (Figura 8). O controlo documental é efectuado à totalidade dos fornecedores de MFR “autocertificados” os quais são anualmente visitados. Refere-se que o ICNF continua a efetuar esforços no sentido de se abranger um maior número de fornecedores de MFR com a atividade de produção.

0

2

4

6

8

10

12

14

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Títu

lo d

o E

ixo

N.º de Visitas

N.º

de

fo

rne

ced

ore

s

Page 17: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

17/31

Figura 8. Visitas de inspeção documental por atividade (%)

Quanto às trocas comerciais entre os Estados Membro, na campanha foram rececionados 82 comunicações, das quais 57 comunicações referem-se a MFR adquiridos em Espanha, 5 na Bélgica e 10 em França. As restantes referem-se a material expedido para Espanha (7) e para França (3).

Em termos de espécies, as aquisições de plantas dizem respeito a: Abies grandis, Betula pubescens, Eucalyptus nitens, Fagus sylvatica, Castanea spp., Pinus nigra, Pinus pinaster, Pinus pinea, Pinus radiata, Pinus sylvestris, Pseudotsuga menziesii, Quercus ilex, Quercus robur, Quercus rubra, Quercus suber. As expedições de plantas referem-se às espécies: Pinus pinaster e Eucalyptus nitens. Estes últimos de sementes adquiridas na Nova Zelândia e no Chile. E de sementes, às espécies: Arbutus unedo e Prunus lusitânica. No que respeita a importação de países terceiros registou-se 1 comunicação de importação de Eucalyptus nitens da Nova Zelândia.

Comercialização de Partes de

Plantas, Comercialização

de Plantas 2%

Comercialização de Partes de Plantas,

Comercialização de Plantas,

Comercialização de Sementes

1%

Comercialização de Partes de Plantas,

Comercialização de Sementes

1%

Comercialização de Plantas

59%

Comercialização de Plantas,

Comercialização de Sementes

2%

Comercialização de Sementes

3%

Comercialização de Sementes, Produção e

Comercialização de Plantas

12%

Produção e Comercialização de

Plantas 20%

Page 18: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

18/31

3. CENASEF

O CENASEF, localizado em Amarante, é serviço do ICNF responsável pela recolha/colheita, processamento e distribuição de sementes florestais para os viveiros do ICNF, para os viveiros privados e para o público em geral, realização ainda de testes laboratoriais a sementes que dão entrada no Centro.

Deste modo as principais atividades do CENASEF são:

Colheita, processamento e armazenamento de semente;

Análise laboratorial / Testes para caracterização de lotes de semente;

Comercialização de semente.

3.1 Colheita de semente O CENASEF procede à colheita de semente em todo o território continental, designadamente nas matas nacionais, nos perímetros florestais e nas áreas baldias. Para essa atividade dispõe de uma equipa especializada de colheita de sementes florestais na árvore em pé, constituída por 5 escaladores. Na campanha 2016/2017 deram entrada no CENASEF (Quadro 9 e Figuras 9 e 10), em peso bruto, e foram devidamente processadas, cerca de 9,5 toneladas de semente: 4,6 toneladas relativas a semente de folhosas (33 espécies) e 5 toneladas relativas a semente de resinosas (13 espécies).

Quadro 9. Semente entrada em 2016/2017

Espécie Peso bruto (kg) Espécie Peso bruto (kg)

Resinosas Folhosas

Cedrus atlantica 110

Arbutus unedo 1784

Cupressus sempervirens 130

Juglans nigra 1424

Pinus pinaster 3969

Prunus lusitanica 192,5

Pinus sylvestris 260

Prunus avium 293,65

Pinus nigra 313

Quercus rubra 427

Outras resinosas 282,5

Quercus suber 105

Total 5.064,5 Outras folhosas 400,85

Total 4.627

Page 19: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

19/31

Figura 9. Semente de resinosas - entrada em 2016/2017 (% de peso bruto Kg)

Figura 10. Semente de folhosas - entrada em 2016/2017 (% de peso bruto Kg)

Cedrus atlantica

2%

Cupressus sempervirens

3%

Pinus pinaster 78%

Pinus sylvestris 5%

Pinus nigra 6%

Outras resinosas

6%

Arbutus unedo 39%

Juglans nigra 31%

Prunus lusitanica 4%

Prunus avium 6%

Quercus rubra 9%

Quercus suber 2%

Outras folhosas 9%

Page 20: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

20/31

3.2 Testes laboratoriais Foram realizados 426 diferentes testes a lotes de semente (Quadro 10).

Quadro 10. Testes realizados em 2016/2017

3.3 Comercialização de sementes Durante a campanha o CENASEF comercializou cerca de 1 tonelada de semente (Quadro 11 e Figuras 11 e 12) para fornecedores de MFR e público em geral, bem como para os Serviços Florestais das Regiões Autónomas. Comercializou ainda 221 embalagens de resíduos florestais (pinhas).

Quadro 11. Semente comercializada (2016/2017)

3Espécies cujo peso comercializado, por espécie, foi inferior a 10 kg.

2Espécies cujo peso comercializado, por espécie, foi inferior a 1,5kg

Tipo de teste Quantidade (n.º)

Nº sementes/kg 61

Nº sementes/litro 61

Peso de 1000 sementes 61

Humidade (%) 61

Germinação (%) 116

Viabilidade (%) 5

Pureza (%) 61

Total 426

Espécie Folhosas Quantidade (kg) Espécie Resinosas Quantidade (kg)

Arbutus unedo 10,58 Chamaecyparis lawsoniana 1,61

Juglans nigra 36,50 Cupressus lusitancia 6,66

Prunus avium 17,78 Cupressus sempervirens 1,60

Prunus lusitancia 24,24 Ginkgo biloba 3,75

Quercus pyrenaica 66 Pinus nigra 2,30

Quercus rubra 705 Pinus pinaster 43,47

Quercus suber 83,30 Outras resinosas2 5,35

Outras folhosas3 53,35 Total 64,74

Total 996,75

Page 21: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

21/31

Figura 11. Semente de folhosas comercializadas em 2016/2017 (% de peso bruto Kg)

Figura 12. Semente de resinosas comercializadas em 2016/2017 (% de peso bruto Kg)

Para os viveiros do ICNF, o CENASEF disponibilizou cerca de 285 kg de semente, de 43 espécies (Quadro 12), e para as instituições de ensino e entidades de proteção e educação ambiental, cerca de 4,8 kg de semente de diversas espécies.

Arbutus unedo 1%

Juglans nigra 4%

Prunus avium 2%

Prunus lusitanica

2%

Quercus pyrenaica

7%

Quercus rubra 71%

Quercus suber 8%

Outras folhosas 5%

Chamaecyparis lawsoniana

3%

Cupressus lusitanica

10%

Cupressus sempervirens

2%

Ginkgo biloba 6%

Pinus nigra 4%

Pinus pinaster 67%

Outras resinosas 8%

Page 22: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

22/31

Designação botânica Quantidade (kg)

Abies alba 0,5

Acer campestris 1

Acer monspessulanum 0,5

Acer negundo 0,5

Acer pseudoplatanus 6

Alnus glutinosa 0,95

Arbutus unedo 0,57

Betula pubescens 0,35

Cedrus atlantica 0,5

Celtis australis 1,5

Chamaecyparis lawsoniana 0,1

Corylus avellana 3

Crataegus monogyna 0,25

Cryptomeria japonica 0,32

Cupressus lusitanica 0,82

Cupressus sempervirens 0,28

Fagus sylvatica 3

Fraxinus angustifolia 6

Ginkgo biloba 1

Ilex aquifolium 2,5

Juglans nigra 150

Juniperus oxycedrus 0,5

Laurus nobilis 5

Malus sylvestris 0,03

Pinus pinaster 15

Prunus avium 0,5

Page 23: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

23/31

Designação botânica Quantidade (kg)

Prunus insititia 0,6

Prunus laurocerasus 8,15

Prunus lusitanica 3

Pyracantha angustifolia 0,25

Pyrus comunis 0,03

Pyrus piraster 0,05

Quercus coccinea 20

Quercus rubra 50

Sorbus aucuparia 0,1

Sorbus latifolia 0,1

Taxus baccata 0,65

Thuja plicata 0,1

Tilia cordata 0,12

Tilia tomentosa 1,3

Ulmus glabra 0,11

Ulmus laevis 0,03

Viburnum tinus 0,08

Total 285,34

Quadro 12. Semente cedida aos viveiros do ICNF (2016/2017)

Page 24: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

24/31

4. MATERIAIS DE BASE

Nos termos do Decreto-Lei n.º 205/2003, de 12 de setembro, na alínea j) do Artigo 3.º «Materiais de base» é definido como “o material vegetal, constituído por um conjunto de árvores, a partir do qual se obtém MFR, podendo abranger os seguintes tipos:...Bosquetes…, Povoamentos…, Clones…, Mistura clonal…, Pomar de sementes…, Progenitores familiares…”. A utilização de materiais de base (MB) das espécies constante do Anexo I do Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de setembro, e destinados à produção de MFR carece de aprovação do ICNF após verificação da sua conformidade com os requisitos estabelecidos no citado Decreto-Lei. Os MB aprovados são inscritos no Registo Nacional de Material de Base (RNMB). Um resumo da informação de cada MB, que tenha os elementos cartográficos inseridos no sistema de informação FITO (Figura 13), é disponibilizado ao público através do Catálogo Nacional de Materiais de Base (CNMB), acessível no portal do ICNF em: http://fogos.icnf.pt/SGPP/RNMBListaInternetlist.asp

Figura 13. – Localização das unidades de aprovação de MB

Page 25: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

25/31

Na campanha foram inscritos 6 novos registos, nomeadamente: 1 de castanheiro, 1 de eucalipto-comum, 1 de pinheiro-bravo, 1 de pinheiro-manso e 2 de sobreiro. No final da campanha existem 4094 registos em produção de 25 espécies, mantendo-se o número de registos da campanha anterior nas regiões Norte Centro e Alentejo. (Quadro 13 e Figura 14).

Região UA de MB (n.º)

2015/2016 UA de MB (n.º)

2016/2017

Norte 88 88

Centro 100 100

LVT 102 103

Alentejo 109 109

Algarve 8 9

Total 407 409

Quadro 13. – Distribuição regional dos registos de materiais de base

Figura 14. – Distribuição regional dos registos de materiais de base

4 Consulta ao Fito a 30/08/2017

0

20

40

60

80

100

120

Norte Centro LVT Alentejo Algarve

Page 26: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

26/31

4.1 MB/Categorias Relativamente à categoria de MFR (Figura 15), a mais representada é a categoria de “material selecionado” com 202 registos, em que a predominância é do sobreiro, com 102 registos, seguida do pinheiro-bravo com 53 e do pinheiro-manso com 36 e 11 eucalipto-comum. Na categoria “material identificado” com 133 registos, os mais representados são os castanheiros com 39 registos, seguem-se a azinheira com 19 e a pseudotsuga com 11. Os 3 registos da categoria de “material qualificado” são do género pinus, dois de pinheiro-manso e um de pinheiro-bravo. Todos os MB da categoria de “material testado” são de eucalipto-comum.

Figura 15. – Distribuição dos MB por categoria de MFR

4.2 MB/Proprietário Um terço dos registos (135) são geridos pelo ICNF ou pelos órgãos de gestão dos baldios e localizam-se em terrenos públicos e comunitários. Os restantes registos são de particulares (Figura 16).

Figura 16. – Distribuição dos MB por tipo de proprietário

0

50

100

150

200

250

Fonteidentificada

Selecionado Qualificado Testado

0

50

100

150

200

250

300

Adm. Central e local Privado

Page 27: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

27/31

4.3 MB/Espécies Em termos de espécies florestais, 69% (280) dos registos são folhosas (Figura 17 e 19), com predominância do sobreiro (102), seguido de eucalipto-comum (82), castanheiros (39), outras quercíneas (38) e outras folhosas num total de 19 registos.

Figura 17. – N.º de MB por espécies folhosas

Nas resinosas (129 registos), o domínio é dos Pinus spp. com 107 registos, dos quais 54 são de pinheiro-bravo, 38 de pinheiro manso e outros Pinus 15 registos. A Pseudotsuga, com 12 registos, e outras resinosas perfazem os restantes 10 registos (Figuras 18 e 20).

Figura 18. – N.º de MB por espécies resinosas

0

20

40

60

80

100

120

Castaneasativa

Eucalyptusglobulus

Quercus ilex Quercussuber

Outrasfolhosas

outrosQuercus

0

10

20

30

40

50

60

Pinus nigra Pinuspinaster

Pinus pinea Pinussylvestris

Pseudotsugamenziesii

Outrasresinosas

Page 28: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

28/31

Figura 19. – Distribuição dos MB das espécies folhosas incluídos no CNMB.

Figura 20. - Distribuição dos MB das espécies resinosas incluídos no CNMB.

Page 29: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

29/31

ANEXO I - PRODUÇÃO DE PLANTAS QUE NÃO CARECEM DE CERTIFICAÇÃO

Nome científico Nome vulgar Nº Plantas

Resinosas

Cedrus atlantica cedro-do-atlas 4.162

Chamaecyparis lawsoniana camecípare 6.470

Cryptomeria japonica criptoméria 1.200

Cupressus arizonica cipreste-do-arizona 2.000

Cupressus lusitanica cipreste-do buçaco 107.232

Cupressus macrocarpa cipreste-da-califórnia 3.045

Cupressus sempervirens cipreste-comum 11.480

Pinus radiata pinheiro-radiata 390.472

Pinus sylvestris pinheiro-silvestre 372.144

Prunus avium cerejeira-brava 5.160

Prunus lusitanica azereiro 300

Pseudotsuga menziesii pseudotsuga 102.164

Sub-total 1.005.829

Folhosas

Acer monspessulanum zelha 950

Acer pseudoplatanus padreiro 120

Alnus glutinosa amieiro 31.298

Arbutus unedo medronheiro 643.001

Betula pendula betula-pêndula 8.200

Betula pubescens bidoeiro 25.470

Castanea sativa castanheiro 257.190

Casuarina equisetifolia casuarina 37.698

Celtis australis lódão-bastardo 2.097

Ceratonia siliqua alfarrobeira 19.100

Cercis siliquastrum olaia 350

Crataegus monogyna pilreteiro 2.490

Page 30: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

30/31

Nome científico Nome vulgar Nº Plantas

Folhosas

Eucalyptus globulus hibrido eucalipto-híbrido 1.333.020

Eucalyptus nitens eucalipto-nitens 2.217.086

Eucalyptus viminalis eucalipto-viminalis 27.160

Fraxinus angustifolia freixo-comum 116.505

Ginkgo biloba ginkgo 1.000

Juglans nigra nogueira-negra 17.458

Laurus nobilis loureiro 1.221

Liquidambar styraciflua liquidambar 1.880

Nerium oleander oleandro 1.100

Pyracantha spp piracanta 16.128

Pyrus bourgaeana catapereiro 40

Quercus canariensis carvalho-de-monchique 1.680

Quercus coccifera carrasco 23.100

Quercus faginea carvalho-português 34.050

Quercus pyrenaica carvalho-negral 200.928

Quercus robur carvalho-alvarinho 95.478

Quercus rubra carvalho-americano 179.279

Salix atrocinerea salgueiro 690

Sequoia sempervirens sequoia 1.125

Sorbus aucuparia tramazeira 1.519

Sorbus latifolia mostajeiro 80

Tamarix africana tamargueira 1.500

Taxus baccata teixo 34

Thuja plicata tuia-gigante 3.686

Ulmus minor ulmeiro-de-folhas-lisas 1.176

Sub-Total 5.304.887

Total 6.310.716

Page 31: Capa do relatório - :: — ICNF · Foram certificadas 27,5 toneladas de sementes, 46.473 garfos de pinheiro-manso e 10.021.720 estacas de eucalipto-comum

RELATÓRIO

EMISSOR DAPFVRS

NÚMERO 38929/2017/DGPF/DAPFVRS

DATA 30-11-2017

31/31

ANEXO II - ESPÉCIES FLORESTAIS PRODUZIDAS NOS VIVEIROS DO ICNF

Nome científico

Acer monspessulanum Pinus pinaster

Acer pseudoplatanus Pinus pinea

Alnus glutinosa Pinus sylvestris

Arbutus unedo Prunus avium

Betula pubescens Prunus lusitanica

Castanea sativa Pseudotsuga menziesii

Casuarina equisetifolia Pyrus bourgaeana

Celtis australis Quercus canariensis

Ceratonia siliqua Quercus coccifera

Cercis siliquastrum Quercus faginea

Chamaecyparis lawsoniana Quercus ilex

Crataegus monogyna Quercus pyrenaica

Cupressus lusitanica Quercus robur

Cupressus macrocarpa Quercus rubra

Cupressus sempervirens Quercus suber

Cupressus sempervirens Salix atrocinerea

Fraxinus angustifolia Sequoia sempervirens

Ginkgo biloba Sorbus aucuparia

Juglans nigra Sorbus latifolia

Laurus nobilis Tamarix africana

Nerium oleander Thuja plicata