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Capa • Economia de Mercado • MBA´s - Módulo em Comum • Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

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Capa

• Economia de Mercado

• MBA´s - Módulo em Comum

• Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

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Mini Currículo

Carlos Eduardo de Freitas Vian

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Atuação Profissional Atual• Professor do curso de Ciências Econômicas da ESALQ USP

• Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisas em História da Agricultura e dos Complexos Agroindustriais – GEPHAC.

• Membro do Grupo de Estudos e Extensão em Desenvolvimento Econômico e Social – GEEDES ambos do LES ESALQ USP.

• Pesquisador nas áreas de História Econômica e de empresas, com ênfase nos assuntos dos Complexos Agroindustriais (Açúcar e álcool, alimentos orgânicos, segurança alimentar)

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Formação Acadêmica

•Bacharel em Ciências Econômicas – UNICAMP - 1989

•Especialista em Controladoria e Finanças – ADIFEA/USP

•Doutor em Economia – Unicamp – 2002

•Mestre em Engenharia de Produção – UFSCAR - 1997

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Experiência Profissional

Professor universitário desde 1998.Consultor em estratégia, formulação de

Políticas Públicas e estudos setoriais.Gessy Lever.Autolatina Brasil.Mogiana Alimentos

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Faculdades e Disciplinas

ESALQ USP – FEB I E II, HPE E HGE e DesenvolvimentoInstituto Superior de Ciências Aplicadas – Limeira;ESAMC – Campinas;Faculdades Prudente de Moraes – Itu;Instituto de Economia da Unicamp;OPEC Indaiatuba;FIAN – LEME;

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Apresentação dos AlunosFormação;Empresa;Cargo;Por que está fazendo o curso?Lê sobre economia?

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Objetivos da Disciplina

• Gerais– Entender o funcionamento das economias de

mercado e as causas de suas flutuações.

• Específicos– Entender a dinâmica dos mercados;– Entender como se montam cenários de

conjuntura;– Entender as diferenças entre os cenários

macroeconômicos e os setoriais.

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Como você decide?

Como você toma decisões?

Tem os mesmos critérios para decisões pessoais e profissionais?

Você tem um método para tomar decisões?

Atividade

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A palavra “Economia” vem do grego “OIKOS” - “aquele que administra o local onde vive”.

Uma pessoa se depara com muitas decisões no seu dia-a-dia.

Exemplos:

Onde investir?

O que produzir? Quanto?

O que fazer no final de semana?

O que comprar para o dia das crianças?

O que é Economia?

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A Ciência Econômica tem como objetivo estudar a forma como os homens decidem empregar recursos produtivos escassos, que podem ter aplicações alternativas, para produzir diversas mercadorias, ao longo do tempo, distribuí-las para consumo, agora e no futuro, por pessoas e grupos da sociedade. (Paul Samuelson, 1972)

Em síntese: a Economia é o estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.

Formas: planejador central; Mercado; Economia Mista

O que é Economia?

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OBJETO DE ANÁLISE

DISPONIBILDADE E ALOCAÇÃO DE FATORES DE PRODUÇÃO:

1. Terra e demais recursos naturais

2. Força de Trabalho

3. Capital

4. Tecnologia

5. Capacidade empresarial

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A Economia é uma Ciência social.

- tem método próprio;

- Tem um objeto de análise – pessoas e suas necessidades

A Economia como Ciência

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A Economia como CiênciaA Economia é estudada em vários níveis, dividindo-se em dois ramos principais: a Microeconomia e a Macroeconomia.

A Microeconomia trata do comportamento dos trabalhadores, famílias, investidores, proprietários de terras, empresas e quaisquer indivíduos ou entidades que desempenhem um papel no funcionamento de nossa economia. A Microeconomia explica como e porque essas unidades econômicas tomam decisões, e de que maneira interagem em mercados específicos.

Estudos setoriais;Estudos de individuais;Estudos de mercados.

 A Macroeconomia trata do comportamento da economia como um todo. Trata da produção total de bens e serviços, do crescimento do produto, das taxas de inflação e do desemprego, do balanço de pagamentos, das taxas de câmbio, do orçamento do governo e das taxas de juros. Em síntese, a Macroeconomia lida com as principais variáveis econômicas e com os problemas do dia-a-dia.

Economia monetária;Estudos de tributação;

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CARACTERÍSTICA GERAIS DAS ECONOMIAS

ProduçãoCirculaçãoReproduçãoApropriação

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MODELO DO FLUXO CIRCULARSEM GOVERNO E SEM COMÉRCIO EXTERIOR

Mercado deBens e serviços•Empresas vendem•Famílias compram

Famílias• Consomem bens e serviços• Possuem bens de produção e os vendem

Fluxo de bens e serviços comprados

Pagamento por bens e serviços

Mercado de fatores deProdução• Famílias vendem• Empresas compram

Terra, trabalho e capital

Fluxo de Renda

Empresas• produzem e vendem bens e serviços• Compram e utilizam fatores de produção

Salários, aluguéis e lucros

Insumos

Pagamento por bens e serviços

Bens e serviços vendidos

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MODELO DO FLUXO CIRCULARCOM GOVERNO E COM COMÉRCIO EXTERIOR

Mercado deBens e serviços•Empresas vendem•Famílias compram

Famílias• Consomem bens e serviços• Possuem bens de produção e os vendem

Fluxo de bens e serviços comprados

Pagamento por bens e serviços

Mercado de fatores deProdução• Famílias vendem• Empresas compram

Terra, trabalho e capital

Fluxo de Renda

Empresas•produzem e vendem bens e serviços• Compram e utilizam fatores de produção

Salários, aluguéis e lucros

Insumos

Pagamento por bens e serviços

Bens e serviços vendidos

GOVERNO•Fornece bens e serviços•Cobra impostos

Fluxo de bens e serviços

Impostos

Fluxo de bens e serviços

Impostos

ExteriorEmpresas e governos

Fiscalização

Fiscalização

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MODELO DO FLUXO CIRCULARSEM GOVERNO E SEM COMÉRCIO EXTERIOR E COM A NATUREZA

Mercado deBens e serviços•Empresas vendem•Famílias compram

Famílias• Consomem bens e serviços• Possuem bens de produção e os vendem

Fluxo de bens e serviços comprados

Pagamento por bens e serviços

Mercado de fatores deProdução• Famílias vendem• Empresas compram

Terra, trabalho e capital

Fluxo de Renda

Empresas• produzem e vendem bens e serviços• Compram e utilizam fatores de produção

Salários, aluguéis e lucros

Insumos

Pagamento por bens e serviços

Bens e serviços vendidos

Recursos Naturais – Terra, água, minérios, ar, etc.

Esgoto, poluição

Esgoto, Poluição

Gastos privados com preservação

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MODELO DO FLUXO CIRCULARCOM GOVERNO E COM COMÉRCIO EXTERIOR E COM MEIO-AMBIENTE

Mercado deBens e serviços•Empresas vendem•Famílias compram

Famílias• Consomem bens e serviços• Possuem bens de produção e os vendem

Fluxo de bens e serviços comprados

Pagamento por bens e serviços

Mercado de fatores deProdução• Famílias vendem• Empresas compram

Terra, trabalho e capital

Fluxo de Renda

Empresas•produzem e vendem bens e serviços• Compram e utilizam fatores de produção

Salários, aluguéis e lucros

Insumos

Pagamento por bens e serviços

Bens e serviços vendidos

GOVERNO•Fornece bens e serviços•Cobra impostos

Fluxo de bens e serviços

Impostos

Fluxo de bens e serviços

Impostos

Exterior (Empresas e governos)

Fiscalização

Fiscalização

Recursos Naturais – Terra, água, minérios, ar, etc.

Esgoto e poluição

Esgoto e Poluição

Taxas ambientaisTaxas ambientais

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CONJUNTURA ECONÔMICACONJUNTURA: 1. Situação nascida de um encontro de

circunstâncias, e que se considera como o ponto de partida de uma evolução, uma ação, um fato; coincidência ou concorrência de fatos ou circunstâncias. 2. Acontecimento, ocasião, ocorrência. 3. Dificuldade, situação embaraçosa. 4. Ensejo, oportunidade. (Aurélio)

CONJUNTURA ECONÔMICA: Termo que define, de forma mais dinâmica do que “situação econômica”, o fluxo e o refluxo das atividades de uma economia, ou de maneira mais genérica, o estudo da totalidade das condições de mercado, da atuação do Estado e da estrutura política e social de um país ou região. O Conceito se originou da constatação de que as crises econômicas ocorrem de forma periódica, sendo seguidas por períodos de crescimento do nível de atividade. A freqüente instabilidade se reflete na variação do nível de emprego, dos preços, lucros, arrecadação tributária e padrão de vida da população.

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CONJUNTURA ECONÔMICA

INDICADORES DE CONJUNTURA: São um grande número de variáveis econômicas: produção, estoques, número de pessoas empregadas, taxa de juros, receita e despesa do governo, dívida pública, taxa de formação de capital, renda nacional e índices de preços, entre outros.A análise conjunta desses indicadores e de seus movimentos fornece um quadro da situação econômica e social do país naquele momento, ou seja, em que ponto se encontra a economia dentro do ciclo econômico. Sua identificação e mensuração permitem delinear a evolução futura e fazer previsões que serão utilizadas na elaboração de políticas econômicas que revertam as crises e que promovam o crescimento econômico.

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Atividade

1 - Quais indicadores e fatos econômicos são importantes para entender o seu setor de atividade?

2 – Sua empresa acompanha estes indicadores? Como? Quem?

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Indicadores de Mercados e Cadeias Produtivas

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MERCADOUm mercado é um grupo de compradores e vendedores

que, por meio de suas reais ou potenciais interações, determina o preço de um produto ou de um conjunto

de produtos. É assim que podemos pensar no mercado como um “lugar” onde os preços são determinados. Um mercado representa mais do que uma indústria.

INDÚSTRIAUma indústria é um conjunto de empresas que fabrica e

vende o mesmo produto ou produtos correlatos. A indústria corresponde ao lado da oferta do mercado.

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Características/ determinantes

Concorrência Perfeita

Concorrência Monopolística

Oligopólio Monopólio

Número de empresas Muito alto Muito Alto Poucas empresa Uma empresa

Grau de diferenciação do produto

Inexistente Baixa (via marca, embalagem, etc)

Normalmente alta (via tecnologia, funções, garantia, etc.)

Muito alta

Fixação de preços Pelo Mercado, pela relação entre oferta e demanda

Fixado pela empresa com base no seu Mark-Up

Fixado pela empresa com base no seu Mark Up

Fixado pela empresa com base no seu Mark Up

Barreiras à entrada de novas empresas

Inexistentes Inexistentes ou muito baixas

Altas Altas

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CR4

1980 1990Agropecuária 59,70% 52,03%Alimentos 23,23% 30,04%Automobilístico 85,12% 82,36%Autopeças 41,60% 38,43%Avicultura 100,00%Bebidas e fumo 79,33% 77,00%Comércio atacadista 37,46% 51,25%Comércio varejista 48,58% 38,70%Comunicações 57,99% 61,67%Confecções 82,62% 49,06%Construção civil 76,56% 82,38%Construção pesada 39,48% 50,78%Distrib. de revistas 100,00%Distribuição de petróleo 81,86% 81,39%Distribuição de veículos 87,52% 72,92%Eletroeletrônica 41,33% 30,92%Farmacêutico 100,00% 100,00%Fertilizantes 88,14%Higiene e limpeza 63,84% 65,45%Informática 94,55%Madeira e móveis 100,00% 100,00%

Máquinas e equipamentos 43,05% 49,63%Material de escritório 91,37% 73,25%Material de transporte 39,04% 64,78%Metalurgia 24,92% 40,57%Mineração 79,32% 66,15%Minerais não-metálicos 48,66% 41,43%Papel e celulose 55,82% 46,68%Plásticos e borracha 77,17% 63,19%Química e petroquímica 17,57% 24,52%Serviços de transporte 90,55%Serviços de Transportes 77,89% Serviços diversos 100,00%Siderurgia 56,35% 55,40%Supermercados 46,29% 57,73%Têxtil 55,27% 50,57%Trading 53,05%

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CR4

2000 2009

Atacado 60,10% 68,80%

Autoindústria 52,30% 44,80%

Bens de Capital 89,90% 74,40%

Bens de Consumo 31,40% 34,70%

Diversos 74,60% 76,10%

Eletroeletrônico 38,40% 52,50%

Energia 63,10% 54,90%

Farmacêutico 50,60% 54,50%

Indústria da Construção 33,60% 37,10%

Indústria Digital 47,90% 69,60%

Mineração 69,60% 83,70%

Papel e Celulose 47,10% 76,80%

Produção Agropecuária 61,80% 47,50%

Química e Petroquímica 26,70% 42,10%

Serviços 41,70% 33,70%

Siderurgia e Metalurgia 38,20% 51,50%

Telecomunicações 62,30% 53,70%

Têxteis 49,20% 77,50%

Transporte 65,50% 58,40%

Varejo 42,10% 45,10%

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Market Share 2005 2006 2007 2008 2009 2010DAIMLERCHRYSLER DO BRASIL LTDA 0,3% FIAT AUTOMÓVEIS S.A.

26,1% 27,6% 29,1% 27,2% 25,7% 23,9%FORD MOTOR COMPANY BRASIL

8,7% 8,1% 7,5% 8,5% 9,6% 9,2%GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA 24,5% 25,2% 23,2% 21,3% 21,0% 22,1%HONDA AUTOMÓVEIS DO BRASIL LTDA 4,2% 4,4% 4,7% 5,6% 5,2% 5,0%MERCEDES-BENZ DO BRASIL LTDA 0,0% 0,0%NISSAN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA 0,0% 0,3% 0,6%PEUGEOT CITROEN DO BRASIL S.A. 5,1% 5,3% 5,3% 5,3% 4,7% 5,6%RENAULT DO BRASIL S.A.

3,2% 2,0% 2,9% 5,5% 4,6% 4,9%TOYOTA DO BRASIL LTDA

3,4% 3,1% 2,2% 2,4% 2,5% 2,4%VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA 24,5% 24,4% 25,0% 24,3% 26,2% 26,3%

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ESTRUTURA CARACTERÍSTICAS

FORMAS DE COMPETIÇÃO

BARREIRAS À ENTRADA

CONCENTRAÇÃO Produtos Margem de

Lucro

OLIGOPÓ LIO CONCENTRADO (não diferenciado)

-Ausência de diferenciação, o produto é homogêneo. -Não se dá por preços, mas por investimentos face ao aumento da demanda. -Introdução de novos processos para queda de custos e elevação da qualidade do produto.

Economias de escala e/ou descontinuidade tecnológica. (Elevado montante de capital inicial mínimo); Controle de tecnologias e de insumos.

Alta, devido às barreiras.

Alta, conseqüência direta das barreiras.

Bens intermediários. Bens de capital com grau mínimo de padronização que requeira economia de escala.

Alta, conseqüência direta das barreiras.

OLIGOPÓLIO DIFERENCIADO

-Diferenciação de produto. -Preço não é recurso habitual. (devido aos aumentos de custos com publicidade e comercialização).

Economias de escala de diferenciação. (hábitos e marcas – elevados gastos com publicidade e P&D).

Em geral inferior ao Oligopólio Concentrado.

Alta, para cobrir esforço de vendas.

Bens de consumo duráveis e não-duráveis, sobretudo esses últimos.

Alta, para cobrir esforço de vendas.

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OLIGOPÓLIO MISTO

(diferenciado e concentrado)

Condicionam o modo e ritmo de expansão: 1) Planeja-se capacidade para atender descontinuidades. 2) Esforço em expandir o mercado via diferenciação.

Economias de escala de diferenciação.

Alta, próxima a do Oligopólio Concentrado.

Alta Bens de consumo duráveis.

Alta

OLIGOPÓLIO COMPETITIVO

Para manter participação: mark-up + liderança de preços. Par ampliar participação: competição por preços para eliminar empresas marginais.

Inexpressivas. Alta concentração, mas limitada.

Baixa.

Várias atividades. Predomina em bens de consumo não duráveis.

Baixa.

MERCADOS COMPETITIVOS

Competição por preços.

Ausência.

Concorrência Perfeita ou Monopólio de Chamberlin (se houver diferenciação).

Mínimo aceitável. Mínimo aceitável.

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Grau de concorrência diminui

Grau de concorrência aumenta

Figura 1. Principais estruturas de mercado: grau de concorrência

Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística

Concorrência Perfeita

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Cadeia Produtiva: é uma seqüência de operações que conduzem à produção de bens. Sua articulação é amplamente influenciada pela fronteira de possibilidades ditadas pela tecnologia e é definida pelas estratégias dos agentes que buscam a maximização dos lucros. As relações entre os agentes são de interdependência ou complementaridade e são determinadas por forças hierárquicas. Em diferentes níveis de análise a cadeia é um sistema, mais ou menos capaz de assegurar sua própria transformação.

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CONCORRENTES

NA INDUSTRIA

Rivalidade entre as Empresas Existentes

SUBSTITUTOS

ENTRANTES

POTENCIAIS

FORNECEDORES COMPRADORES

Poder de negociação dos fornecedores

Poder de negociação dos fornecedores

Ameaça de produtos ou serviços substitutos

Ameaça de novos entrantes

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Agricultura Indústria Comércio

Agricultura

Fatores de produção

•Terras

•Trabalho

•Capital

•Tecnologia

•Capacidade Empresarial

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Ambiente Institucional

Regras do Jogo:– Leis;– Regras Formais;– Regras informais;– Padrão de conduta;– Convenções;

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CAMPO ORGANIZACIONAL: É uma nova unidade de análise, uma alternativa aos conceitos de mercado e indústria baseados em aspectos técnicos. Esta nova unidade é uma construção social e institucional e não visa apenas o entendimento das relações técnicas de produção e formação de preço.

O Campo Organizacional é uma arena institucional em que podemos visualizar a interdependência entre os agentes de uma dada cadeia produtiva, envolvendo concorrentes, fornecedores, compradores, fabricantes de produtos substitutos efetivos e potenciais e o Estado.

Assim, a unidade de análise não é mais a empresa individual ou as transações feitas por ela, passamos a visualizar todos os agentes relevantes para o estudo da dinâmica concorrencial e pela inércia ou mudança institucional. Tudo ao mesmo tempo.

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CONCORRENTES

NA INDUSTRIA

Rivalidade entre as Empresas Existentes

SUBSTITUTOS

ENTRANTES

POTENCIAIS

FORNECEDORES COMPRADORES

Poder de negociação dos fornecedores

Poder de negociação dos fornecedores

Ameaça de produtos ou serviços substitutos

Ameaça de novos entrantes

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Atividade

- Descreva:- O segmento em que sua empresa atua;- A cadeia produtiva em que está inserida;- As principais questões institucionais que afetam

este setor e esta cadeia;- Quais as fontes de informação acessiveis?

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Macroeconomia

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APARELHO PRODUTIVODisponibilidade de fatores de Produção em dado país:

– Capital (máquinas, equipamentos);– Força de Trabalho;– Terra e demais recursos naturais;– Capacidade empresarial;– Tecnologia.

Divisão setorial da economia: Setor Primário: Agricultura, Extração Mineral. Setor Secundário: Industria de transformação e de

Máquinas e equipamentos Setor Terciário: Serviços

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“PIB é o valor de mercado... O PIB soma vários tipos diferentes de de bens em uma única medida de valor da

atividade econômica. Utiliza-se para isso de preços de mercado. Com isso pode-se, literalmente, somar maças com laranjas, por exemplo.

“...de todos...” O PIB é abrangente, pois ele inclui todos os itens produzidos na economia e

vendidos legalmente nos mercados do país.

“...os bens e serviços...” O PIB inclui tanto bens tangíveis (comida, vestuário, automóveis, etc.) quanto

intangíveis (cortes de cabelo, consultas médicas, faxinas, etc.).

A determinação da Renda Nacional em dado período

Fonte: MANKIW (2002).

PIB é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um dado momento.

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“...finais...” No cálculo do PIB inclui-se apenas o valor dos bens e serviços finais, o que impede

o erro de dupla contagem. Vale lembrar que os bens finais incorporam os bens intermediários, como matérias primas e componentes.

“...produzidos...” O PIB inclui bens e serviços produzidos no presente.

“...em um país...” O PIB mede o valor da produção dentro dos limites de um país.

“...em um dado período.” O PIB mede o valor da produção que tem lugar em um intervalo de tempo

específico, geralmente de um ano ou de um trimestre.

A determinação da Renda Nacional em dado período

Fonte: MANKIW (2002).

Reafirmando: PIB é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um dado momento.

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A determinação da Renda Nacional

Os Elementos do PIB

Fonte: MANKIW (2002); MANKIW (1998); e DORNBUSCH & FISCHER (1991).

Y = C + I + G + NX (identidade macroeconômica básica)

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Análise de Dados

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0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

4.000.000,00

4.500.000,0019

00

1905

1910

1915

1920

1925

1930

1935

1940

1945

1950

1955

1960

1965

1970

1975

1980

1985

1990

1995

2000

2005

2010

PIB - BRASIL

IPEADATA - PIB R$ 2011 - http://www.ipeadata.com.br

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4%

1%

3%

1%

5%

3%4%

6%5%

0%

7%

3%3%

0%

1%

0%

4%

2%3%

5%4%

-1%

6%

2%

-2%-1%0%1%2%3%4%5%6%7%8%

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Gráfico 2. PIB e PIB per CapitaTaxa de crescimento anual

PIB PIB per CapitaIPEADATA

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-5,00

-3,00

-1,00

1,00

3,00

5,00

7,00

9,00

11,00

13,00

15,0019

0119

0519

0919

1319

1719

2119

2519

2919

3319

3719

4119

4519

4919

5319

5719

6119

6519

6919

7319

7719

8119

8519

8919

9319

9720

0120

0520

09

Evolução do PIB - Var. Real

IPEADATA

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0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

1900

1904

1908

1912

1916

1920

1924

1928

1932

1936

1940

1944

1948

1952

1956

1960

1964

1968

1972

1976

1980

1984

1988

1992

1996

2000

2004

2008

PIB per Capita R$ 2010

IPEADATA

Page 50: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,0019

00

1905

1910

1915

1920

1925

1930

1935

1940

1945

1950

1955

1960

1965

1970

1975

1980

1985

1990

1995

2000

2005

2010

PIB per Capita Brasil - US$ 2011

IPEADATA

Page 51: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

PIB REGIONALContas Regionais do Brasil - referência 2002

Participação das Grandes Regiões e Estados no Produto Interno Bruto do Brasil a Preço Corrente

2002 - 2005

NORTE 4,69 4,78 4,95 4,96

Rondônia 0,53 0,57 0,58 0,60

Acre 0,19 0,19 0,20 0,21

Amazonas 1,47 1,47 1,56 1,55

Roraima 0,16 0,16 0,14 0,15

Pará 1,74 1,75 1,83 1,82

Amapá 0,22 0,20 0,20 0,20

Tocantins 0,38 0,43 0,43 0,42

NORDESTE 12,96 12,77 12,72 13,06

Maranhão 1,05 1,09 1,11 1,18

Piauí 0,50 0,52 0,51 0,52

Ceará 1,96 1,92 1,90 1,91

Rio Grande do Norte 0,83 0,80 0,80 0,83

Paraíba 0,84 0,83 0,77 0,79

Pernambuco 2,39 2,31 2,27 2,32

Alagoas 0,66 0,66 0,66 0,66

Sergipe 0,64 0,64 0,63 0,63

Bahia 4,11 4,01 4,07 4,24

SUDESTE 56,68 55,75 55,83 56,53

Minas Gerais 8,65 8,75 9,13 8,97

Espírito Santo 1,81 1,83 2,07 2,20

Rio de Janeiro 11,60 11,06 11,48 11,50

São Paulo 34,63 34,11 33,14 33,86

SUL 16,89 17,70 17,39 16,59

Paraná 5,98 6,44 6,31 5,90

Santa Catarina 3,77 3,93 3,99 3,97

Rio Grande do Sul 7,14 7,33 7,10 6,72

CENTRO-OESTE 8,77 9,01 9,11 8,86

Mato Grosso do Sul 1,03 1,13 1,09 1,01

Mato Grosso 1,42 1,64 1,90 1,74

Goiás 2,53 2,52 2,47 2,35

Distrito Federal 3,80 3,71 3,64 3,75

BRASIL 100,00 100,00 100,00 100,00

Fonte: CONAC/DPE/IBGE

2002 2003 2004 2005Regiões / Estados

Page 52: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

CONTAS REGIONAIS DO BRASIL - referência 2002

PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA DO BRASIL, POR GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO - 2002 - 2005

2002 2003 2004 2005

R$ R$ R$ R$

NORTE 5.050 5.780 6.680 7.247

Rondônia 5.363 6.594 7.209 8.408

Acre 4.707 5.278 6.251 6.792

Amazonas 7.253 8.100 9.658 10.289

Roraima 6.513 7.455 7.361 8.123

Pará 3.918 4.448 5.192 5.617

Amapá 6.200 6.220 7.026 7.344

Tocantins 4.576 5.784 6.556 6.957

NORDESTE 3.891 4.355 4.899 5.498

Maranhão 2.637 3.112 3.588 4.150

Piauí 2.544 2.978 3.297 3.700

Ceará 3.735 4.145 4.622 5.054

Rio Grande do Norte 4.234 4.626 5.260 5.948

Paraíba 3.539 3.998 4.210 4.690

Pernambuco 4.328 4.774 5.287 5.931

Alagoas 3.371 3.805 4.324 4.687

Sergipe 5.060 5.718 6.289 6.821

Bahia 4.525 5.031 5.780 6.583

SUDESTE 11.140 12.424 14.009 15.468

Minas Gerais 6.904 7.937 9.336 10.012

Espírito Santo 8.258 9.425 11.998 13.846

Rio de Janeiro 11.543 12.514 14.664 16.052

São Paulo 13.259 14.788 16.158 17.977

SUL 9.615 11.440 12.677 13.208

Paraná 8.945 10.935 12.080 12.339

Santa Catarina 9.969 11.764 13.403 14.539

Rio Grande do Sul 10.057 11.742 12.850 13.310

CENTRO-OESTE 10.565 12.228 13.846 14.604

Mato Grosso do Sul 7.004 8.772 9.461 9.557

Mato Grosso 7.928 10.347 13.445 13.365

Goiás 7.078 7.937 8.718 8.992

Distrito Federal 25.747 28.282 30.991 34.510

BRASIL 8.378 9.498 10.692 11.658

Fonte: CONAC/DPE/IBGE

Regiões / Estados

Page 53: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

MUNICÍPIO 1975 1980 1985 1990 1996 2007

Limeira 835,7 1283,4 1.492 2.227 2.557 5.211,30

Campinas 3.657,20 4.886,60 5.625,10 5.371,40 7.195,40 27.160,70

Americana 956,3 1.480,60 1.856,60 2186,6 2.807,90 5.287,20

Sumaré 606,8 952,4 1.556,80 1.603,60 1.697,20 5.669,50

Piracicaba 1.312,30 2.126,20 1.704,00 2.424,10 3.234,00 7.794,60

Iracemápolis 38,9 43,9 46,6 46,6 75,8 416,7

Rio Claro 466,8 545,1 768 689,7 932,2 3.907,30

A. Nogueira 41,5 104,7 199,4 221,3 208,6 417,2

Cordeirópolis 52,3 60,1 58,1 100,2 133 1.029,80

Conchal 25,6 4,1 87,7 78,6 84 432,5

Fonte: Ipea

PIB MUNICIPAL – US$ Milhões

Page 54: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,0019

47

1950

1953

1956

1959

1962

1965

1968

1971

1974

1977

1980

1983

1986

1989

1992

1995

1998

2001

2004

2007

2010

PIB - Participação da Agropecuária

IPEADATA

Page 55: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

1947

1950

1953

1956

1959

1962

1965

1968

1971

1974

1977

1980

1983

1986

1989

1992

1995

1998

2001

2004

2007

2010

PIB - Participação da Indústria

IPEADATA

Page 56: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

45,00

50,00

55,00

60,00

65,00

70,00

75,00

80,00

85,00

PIB - Participação de Serviços

IPEADATA

Page 57: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

Causas das variações do PIB

Page 58: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

A determinação da Renda Nacional

Consumo (C): refere-se a todos os bens e serviços comprados pelas famílias e divide-se em três subcategorias: bens não-duráveis, bens duráveis e serviços. Bens não-duráveis são aqueles que duram apenas um curto período de tempo, tais como alimentos e roupas. Bens duráveis duram mais tempo como automóveis e televisores. Serviços incluem a compra de serviços pessoais como consultas médicas ou serviços de mecânicos de automóveis. O almoço da família no McDonald’s é incluído no elemento Consumo (C), já a aquisição de nova moradia (imóvel) não.

Os Elementos do PIB

Y = C + I + G + NX (identidade macroeconômica básica)

Fonte: MANKIW (2002); MANKIW (1998); e DORNBUSCH & FISCHER (1991).

Page 59: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

A determinação da Renda Nacional

Investimento (I): significa a aquisição de equipamentos de capital (máquinas), estoque, e construções e instalações, como uma nova fábrica da Ford. O Investimento também inclui despesas com moradias novas (a compra ou construção de uma nova casa por uma família é a única despesa desse grupo classificada como Investimento e não Consumo). De forma mais genérica, se considerarmos o Investimento como uma atividade corrente que aumenta a capacidade da economia de produzir no futuro, podemos também incluir o Investimento em capital humano. O capital humano é o conhecimento e a habilidade para produzir que é incorporado pela força de trabalho. Logo, a educação pode ser encarada como investimento em capital humano

Os Elementos do PIB

Y = C + I + G + NX (identidade macroeconômica básica)

Fonte: MANKIW (2002); MANKIW (1998); e DORNBUSCH & FISCHER (1991).

Page 60: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

A determinação da Renda Nacional

Aquisições do Governo (G): são os bens e serviços adquiridos pelo Governo federal, estadual ou municipal. Essa categoria inclui, por exemplo, gastos com defesa da nação, com a construção de estradas e com os salários dos funcionários públicos. A compra de novas armas pelo exército é uma despesa do Governo. Já o pagamento realizado pelo Governo aos idosos aposentados é considerado pagamentos de transferência, porque não são feitos em troca de um bem ou serviço produzidos correntemente.

Os Elementos do PIB

Y = C + I + G + NX (identidade macroeconômica básica)

Fonte: MANKIW (2002); MANKIW (1998); e DORNBUSCH & FISCHER (1991).

Page 61: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

A determinação da Renda Nacional

Exportações Líquidas (NX): leva em consideração o comércio com outros países. Exportações líquidas significam o valor de bens e serviços exportados menos o valor dos bens e serviços recebidos do exterior (importados). NX é o mesmo que (X – M), ou seja, Exportações (X) menos Importações (M). O termo “líquido” das “Exportações Líquidas” se refere ao fato de que as importações são deduzidas das exportações. Essa subtração se justifica pelo fato de que as importações de bens e serviços estão incluídas em outros componentes do PIB. Se um brasileiro compra um carro da marca BMW isso representará uma despesa (consumo) para esse cidadão. Essa despesa aumentará o Consumo, porém reduzirá as Exportações Líquidas porque é uma importação.

Portanto, quando uma família, empresa ou governo compra um bem ou serviço no exterior, essa aquisição reduz as Exportações Líquidas (NX). No entanto, como também aumenta o Consumo (C), o Investimento (I) ou as Aquisições do Governo (G), não afeta o PIB.

Os Elementos do PIB

Y = C + I + G + NX (identidade macroeconômica básica)

Fonte: MANKIW (2002); MANKIW (1998); e DORNBUSCH & FISCHER (1991).

Page 62: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

A determinação da Renda Nacional

Mas o PIB é o melhor indicador do bem-estar econômico de uma sociedade?

Estamos certos de que um grande PIB nos ajuda, de fato, a ter uma vida mais próspera. Mas certamente ele não é capaz de medir a saúde de nossas crianças e a qualidade de nossa educação. Não considera também a quantidade de lazer de que nossos cidadãos gozam e não abrange a qualidade do nosso meio ambiente.

Portanto, para conhecermos mais profundamente o grau de bem-estar sócio-econômico de uma nação, devemos também considerar outros indicadores. Por exemplo:

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); Esperança de vida ao nascer; Taxa de analfabetismo; e Distribuição de Renda.

PIB e bem-estar econômico

Page 63: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

COMPARAÇÃO ENTRE PIB E PIBpc

PIB AO REDOR DO MUNDO

PAÍS PIB

(Bilhões de Dólares)

PIBpc 

África do Sul 119 2.880,00

Argentina 324.1 8.970,00

Brasil 758 4.570,00

Chile 71.3 4.810,00

China 928.9 750,00

Cingapura 95.1 30.060,00

Coréia 369.9 7.970,00

Estados Unidos 7.921,30 29.340,00

Etiópia 6.1 100,00

Gana 7.2 390,00

Índia 421.3 430,00

Malásia 79.8 3.600,00

México 380.9 3.970,00

Paraguai 9.2 1.760,00

Tailândia 134.4 2.200,00

Uruguai 20.3 6.180,00

Venezuela 81.3 3.500,00

Page 64: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

IDH NO MUNDOALTO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Noruega (1) 0,971

Austrália (2), 0,970

Islândia (3) 0,969

Canadá (4) 0,966

Irlanda (5) 0,965

Japão (10) 0,960

EUA (13) 0,956

Itália (18) 0,951

Chile (44) 0,878

Argentina (49) 0,866

México (54) 0,854

Trinidad e Tobago (64) 0,837

Brasil (75) 0,813

MÉDIO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Ucrânia (85) 0,796

Irã (88) 0,782

China (97) 0,772

Paraguai (101) 0,761

BAIXO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Togo (159) 0,499

Costa do Marfim (163) 0,484

Niger (182) 0,340

Page 65: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA POR SEGMENTO DA POPULAÇÃO

País 20 % mais pobres 20% mais ricos 10 % mais ricos

Canadá 5,7 40,2 24,1

Suíça 5,2 44,6 9,8

Japão 8,7 37,5 22,4

EUA 4,7 41,9 25,0

Coréia 7,4 42,2 27,6

México 4,1 55,3 39,2

Bolívia 5,6 48,2 31,7

Índia 8,5 42,6 28,4

Etiópia 8,6 41,3 27,5

Ugnda 6,8 48,1 33,4

Honduras 3,8 57,4 41,9

Guatemala 2,1 63,0 46,6

Brasil 2,1 67,5 51,3

Page 66: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

MacroeconomiaPolítica Fiscal e TributáriaInstrumentos: Impostos diretos sobre renda e propriedade;

Impostos Indiretos sobre a produção e a circulação de bens e serviços; Contribuições; taxas

Agentes de Comando: Secretaria da Fazenda; MinistériosAgentes Cumpridores: Empresas e Famílias.Objetivos:1. Contrabalançar os efeitos de curto prazo de queda do

consumo, do investimento e das exportações.2. Proteção e incentivo a setores chaves – Política

Industrial e Agroindustrial3. Política de Desenvolvimento Regional.

Page 67: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

MacroeconomiaPolítica CambialInstrumentos: Taxa Cambial; Impostos de importação e exportação;

Licenças prévias; Controles quantitativos (cotas); Controle para remessas de divisas; Controles sanitários;

Agentes de Comando: Secretaria da Fazenda; Banco Central; Secretaria da Receita Federal; Administração de Portos e Aeroportos; Vigilância Sanitária; Ministério da Agricultura

Agentes Cumpridores: Empresas e Famílias, agentes financeiros.Objetivos:1. Incentivar as exportações e controlar importações.2. Proteção e incentivo a setores chaves – Política Industrial e

Agroindustrial.

Page 68: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

1941

.01

1943

.08

1946

.03

1948

.10

1951

.05

1953

.12

1956

.07

1959

.02

1961

.09

1964

.04

1966

.11

1969

.06

1972

.01

1974

.08

1977

.03

1979

.10

1982

.05

1984

.12

1987

.07

1990

.02

1992

.09

1995

.04

1997

.11

2000

.06

2003

.01

2005

.08

2008

.03

2010

.10

Taxa de Câmbio R$/US$

IPEADATA - Comercial, venda, média

Page 69: Capa Economia de Mercado MBA´s - Módulo em Comum Carlos Eduardo de Freitas Vian – ESALQ USP

Macroeconomia

Política Monetária e de Crédito.

Instrumentos: Controle da circulação da moeda, Controle das ações dos bancos, dívida pública, taxa de juros, seleção de crédito, Taxa de redesconto bancário, legislação de leasing e consórcios, títulos especiais de crédito.

Agentes de Comando: Banco Central; Ministério da Fazenda, Bancos oficiais de crédito de curto e longo prazo (BNDES, Banco do Povo, Banco do Brasil).

Agentes Cumpridores: Agentes financeiros.

Objetivos:

1. Controlar a demanda agregada.

2. Incentivo a setores chaves – Política Industrial e agroindustrial.

3. Incentivo a regiões específicas – Política de desenvolvimento regional.

4. Evitar quedas bruscas da demanda agregada.

5. Incentivar o investimento e o crescimento.

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Indicadores Econômicos 3-set-2008

III.1 - Taxas de juros efetivas

Período Selic overnight CDI overnight TR TBF TJLP

% a.m. % a.a. % a.m. % a.a. % a.m. % a.a. % a.m. % a.a. % a.m. % a.a.

2006 Dez 0,99 13,19 0,98 13,14 0,15 1,93 0,96 12,84 0,55 6,85

2007 Jan 1,08 13,13 1,08 13,07 0,22 2,54 1,06 12,85 0,53 6,50

Fev 0,87 12,93 0,87 12,89 0,07 1,01 0,84 12,47 0,53 6,50

Mar 1,05 12,74 1,05 12,69 0,19 2,17 1,01 12,19 0,53 6,50

Abr 0,94 12,58 0,94 12,52 0,13 1,61 0,92 12,21 0,53 6,50

Mai 1,03 12,43 1,02 12,35 0,17 1,95 0,99 11,95 0,53 6,50

Jun 0,91 12,03 0,90 11,97 0,10 1,21 0,88 11,62 0,53 6,50

Jul 0,97 11,73 0,97 11,67 0,15 1,70 0,90 10,87 0,51 6,25

Ago 0,99 11,43 0,99 11,37 0,15 1,62 0,96 11,01 0,51 6,25

Set 0,80 11,22 0,80 11,16 0,04 0,47 0,79 10,94 0,51 6,25

Out 0,93 11,18 0,92 11,11 0,11 1,32 0,86 10,35 0,51 6,25

Nov 0,84 11,18 0,84 11,12 0,06 0,75 0,82 10,83 0,51 6,25

Dez 0,84 11,18 0,84 11,11 0,06 0,81 0,78 10,33 0,51 6,25

2008 Jan 0,93 11,18 0,92 11,08 0,10 1,16 0,88 10,58 0,51 6,25

Fev 0,80 11,18 0,79 11,07 0,02 0,32 0,76 10,63 0,51 6,25

Mar 0,84 11,18 0,84 11,09 0,02 0,26 0,76 10,02 0,51 6,25

Abr 0,90 11,37 0,90 11,32 0,10 1,15 0,88 11,04 0,51 6,25

Mai 0,88 11,63 0,87 11,55 0,07 0,93 0,84 11,17 0,51 6,25

Jun 0,96 12,09 0,95 11,99 0,11 1,38 0,91 11,42 0,51 6,25

Jul 1,07 12,36 1,06 12,30 0,19 2,12 1,02 11,80 0,51 6,25

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Política Econômica

Como é implementada uma política econômica?

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Processo de Implementação de Políticas Públicas e Econômicas

Fonte: Winter (1997)

Demandas Sociais Política Estatal: Inicialização; Formulação; Implementação

Resultados: Regras; Regulação; Serviços; Subsídios

Mudanças Sociais e nas organizações.

Novas demandas Políticas

Recursos produtivos ociosos

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Fonte: Adaptado de Alston (1996)

Organizações Políticas: Demandas e pressões da Sociedade

Organizações Econômicas e Famílias

Estoque de Instituições/ INÉRCIA

Resultados Econômicos e Sociais: Redução de custos e incerteza, maiores lucros e salários. Horizonte de planejamento. Melhor infra-estrutura e serviços. Redução de desigualdades.

BEM ESTAR SOCIAL

Mudança Institucional

Tecnologia e Inovações

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Cenários

CENÁRIOS ECONÔMICOS E PREVISÕES: Elaboração e análise dos desdobramentos da conjuntura econômica social e política atual. Geralmente são construídas versões otimistas, pessimistas e neutras. Estes documentos são importantes para que os investidores tomem decisões com maior perspectiva de acerto. A teoria econômica é eficiente para explicar o passado e ineficiente para explicar o futuro. Assim, as previsões são sujeitas a erros.

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CONJUNTURA ECONÔMICACICLOS ECONÔMICOS: Flutuação periódica e alternada de

expansão e contração de toda atividade econômica (industrial, agrícola e comercial) de um país ou de um conjunto de países. Um ciclo típico consiste num período de expansão, seguido de uma recessão, de um período de depressão e um noco movimento ascendente ou de recuperação econômica.

RECESSÃO: Conjuntura de declínio da atividade econômica, caracterizado por queda da produção, aumento do desemprego, diminuição da taxa de lucros e crescimento dos índices de falências e concordatas.

DEPRESSÃO: Conjuntura de declínio “ACENTUADO” da atividade econômica, caracterizado por queda da produção, aumento do desemprego, diminuição da taxa de lucros e crescimento dos índices de falências e concordatas.

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Atividade

Criação de cenários– Panorama atual interno e externo;– Interno e Externo;– Perspectivas

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ATIVIDADE

• Busca de base de dados na internet;– Setoriais– Macroeconômicos– Conjunturais

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Atividade

Criação de cenários– Interno

– Externo

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Panorama Atual interno

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Panorama Externo

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Perspectivas

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Referências Bibliográficas

• Economia: Fundamentos e Práticas Aplicados à Realidade Brasileira - Organizadores Carlos Eduardo de Freitas Vian, Anderson César Gomes Teixeira e Cláudio Cesar de Paiva

• Introdução à Economia Carlos Eduardo de Freitas Vian (org.)

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