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capa - ciespsorocaba.com.br · Antonio Roberto Beldi Vice-diretores Erly Domingues de Syllos Mário Kajuhico Tanigawa Presidente do Conselho ... Luis Pagliato Marco Antonio Vieira

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EDITORIAL

Antonio Roberto BeldiDiretor Titular doCiesp/Sorocaba

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A escolha do tema Res-ponsabil idade Socia l para nossa repor tagem de capa justifica-se pela proximidade do 2º Fó-rum de Responsabilida-

de Social que será realizado por esta Diretoria Regional.

Coincidentemente, esta edição marca o primeiro aniversário do lan-çamento da Revista do Ciesp com a reformulação gráfica e editorial pro-postas pela atual Diretoria Regional para difundir propostas de associa-tivismo e cooperativismo, enfatizar o desenvolv imento econômico e social da região através da busca de soluções conjuntas, temas aos quais nos propusemos, como é possível constatar no Editor ial publicado na edição 63, que assinalou o novo projeto da revista. É, por tanto, uma feliz coincidência.

Pois ao longo destes 12 meses, as seis edições da Revista do Ciesp/Soro caba vem demonst rando o quanto aqueles compromissos têm sido observados na atuação desta diretoria. E esta edição reafirma tais propósitos, não só ao enfatizar o 2º Fórum de Responsabilidade Social, como também ao apresentar alguns exemplos das práticas das empresas regionais nesse sentido.

Preocupações com as questões ambientais, com o bem estar e a

qualidade de vida dos colaboradores, desenvolvimento sustentável, par-ticipação em projetos de promoção da cidadania e inclusão social, etc., estão estampadas em diversas re-por tagens publicadas nesta edição, o que confirma que o empresariado regional tem abraçado essa causa e par tilhado conosco os mesmos ide-ais. E têm sido tema de muitas ações desta diretoria.

Neste ano, a presença da Regional do Ciesp/Sorocaba, como ficou re-gistrado por esta revista, foi for te-mente marcada pela difusão desses princípios e valores. E pela inserção de nossa entidade na vida da comu-nidade dos 47 municípios que estão sob nossa base.

A responsabilidade social tem defi-nições, conceitos e aplicações que va-riam de acordo com a área de conhe-cimento com a qual se trabalha. Mas seja em economia, em administração, sociologia e mesmo em marketing, todas levam a uma mesma conclusão: responsabilidade social é uma forma de gestão que tem na transparência, na ética, no desenvolvimento susten-tável, no respeito à diversidade e na preservação de recursos ambientais e culturais para as futuras gerações sua base de sustentação.

São atitudes e valores que vamos con-tinuar cultivando e difundindo.

Boa leitura!

RESPONSABILIDADE SOCIAL EM TODAS DIMENSÕES

Desenvolvimento sustentável,bem estar e

qualidade de vida dos colaboradores,

promoção dacidadania são

temas recorrentes na revista e

nas ações daRegional

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A Revista do Ciesp é uma publicação bimestral da Diretoria Regional do Ciesp/Sorocaba, produzida pela A2 Comunicação. Coordenação editorial e edição J.C. GonçalvesReportagensOliver DelgadoEdição de ArteDaniel GuedesFotosRenata RochaProdução EditorialLúcia CostaAtendimento ComercialEva Marius A2 Comunicação

Diretor Executivo Alex RuivoDiretora de RedaçãoCristina MagnaniGerente AdministrativoJosé Carlos da Costa

NESTA EDIÇÃO

22Rápidas ................................................................ 08 Artigo Paulo Mendonça .................................................. 14Painel Comércio Exterior .......................................... 16 Painel Comitê Feminino ................................................ 18Em Ação ........................................................... 19Especial ............................................................. 30Gestão ................................................................... 32Regional ............................................................... 34Investimento ....................................................... 38Ciesp Acontece ...................................................... 44 Novos Associados ............................................... 46Convênios .......................................................... 50

CAPA

Sorocaba

Av. Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 3260Alto da Boa Vista - Cep 18013-280Sorocaba/SP - Fone: (15) 4009-2900www.ciespsorocaba.com.br

DiretorAntonio Roberto Beldi

Vice-diretoresErly Domingues de SyllosMário Kajuhico Tanigawa

Presidente do ConselhoNelson Tadeu Cancellara

Conselheiros TitularesUbiratan ZachettiJosé Ricardo L. de CarvalhoRomeu Massoneto JuniorJoão Ney Prado Colagrossi FilhoChristiano E. BurmeisterPaulo Fernando MoreiraJose Norberto L. da SilvaMiriam de O. G. ZacareliAlcebíades AlvarengaFrancisco CarnelósWilson Medina Brício JuniorOvidio Corrêa Jr.Dimas Francisco ZanonMauro Carneiro CunhaManoel B. Rivas NetoWilson de Souza AlvesPaulo Firmino A. Simões DiasMario Issao TenguanNelson Guarnieri de LaraLuis PagliatoMarco Antonio Vieira de CamposValter TrettelDurval de Moraes CaramanteRoberto Carlos de LimaMauro CorrêaAntonio Fernando PereiraAlexandre A. GonçalvesAdilson Ferreira

Conselheiros SuplentesEcidir SilvestreSergio Moacyr RegusaJosé Robélio BeloteValdir PaezaniÉrica Bergamini ErnMarcos MorenoMario Ernesto MassagliaAlvino de Souza NetoJosé Puertas ErnandesCassiano de Oliveira BrandãoAlex Roberto Leme MaiaHilário VassolerZuleno Elias PaulinoMoisés Pacheco Alcoléa

Diretora de ArteCamila JanaínaRevisãoBárbara Luz

Praça Nova York, 60 - Jardim AméricaCEP 18046-775 - Sorocaba - SPFone: (15) 3229 9090

TIRAGEM AUDITADA PELA 5 MIL EXEMPLARES

RESPONSABILIDADECADA VEZ MAIORAs práticas de responsabilidade social ganham cada vez mais espaço na agenda das empresas regionais e têm o incentivo da Regional do Ciesp para ampliar ainda mais essas ações

40LUIZ MARINSENTREVISTA

Um dos mais renomados consultores de empresas do País está seguro de que chegou a vez do Brasil na economia mundial. “O empresário brasileiro está ama-durecendo e precisa vencer sua baixo autoestima”. Ele diz que Sorocaba só será uma cidade rica se a região crescer também.

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ESTANDE do Grupo ZF na

Autonor

O SUCESSO foi a marca registrada na 1ª Semana Tecnológica realizada pelo Senai/Sorocaba. Du-rante quatro dias, foram realizadas 68 palestras e uma feira, com 31 estandes, na qual se fizeram representar mais de 100 empresas dos mais diver-sos segmentos. Realizada nas instalações da própria escola, em outubro (14 a 17), a semana foi criada com objetivo de divulgar produtos e serviços das empresas convidadas, demonstrar novas tecnolo-gias e promover a atualização técnica dos alunos e das empresas da região.

“Uma feira como essa proporciona que o aluno possa buscar o conhecimento prático, comple-mentado com o ensinamento acadêmico que ele vivencia no resto do ano”, segundo o diretor da entidade e um dos coordenadores do Departamen-to de Responsabilidade Social do Ciesp/Sorocaba, Jocilei Oliveira.

O Senai Sorocaba também teve seu próprio estande. Diego Moreno e João Wyllian Henrique de Oliveira, alunos do 4° semestre de Mecânica Automobilística, foram os responsáveis pela apre-sentação do analisador de poluentes aos visitantes. Segundo os estudantes, a função desta máquina está sendo ensinada aos alunos como matéria de urgência, já que neste ano a prefeitura de São Paulo instituiu como obrigatório o uso do aparelho para a aprovação de licenciamentos de automóveis. “O analisador de gases é uma máquina que será utiliza-da em breve em Sorocaba e por isso foi colocada na grade curricular com urgência para aprendermos a utilizá-la”, contou Moreno.

Em uma das palestras, o engenheiro Rubens Augus-to Romano, da empresa Automatic House, mostrou as novas tendências de mercado da automação residencial. “Minha intenção é criar curiosidades nos alunos para que estes possam se desenvolver a ponto de estarem prontos para o mercado de trabalho que a cada dia exige mais”, afirmou. Outro palestrante foi o gerente técnico da CCS, Jocilei Oliveira Filho, que fa-lou sobre a tecnologia 3D em máquinas de remodela-ção, ensinou passos sobre a inspeção da qualidade de produtos e ainda exibiu cases de empresas famosas.

COM OBJETIVO de envolver as adminis-trações públicas e as entidades de classe para impulsionar a formalização desses tra-balhadores, o Sebrae/SP-Escritório Regional de Sorocaba reuniu, com apoio da Fiesp, representantes de cerca de 30 municípios da região para o Encontro Regional do Micro-empreendedor Individual (MEI). E o resul-tado foi altamente positivo, sobretudo pela grande adesão dos municípios, na avaliação do gerente do Escritório Regional de Sorocaba, Carlos Alberto de Freitas: “Tenho certeza de que a regulamentação da figura do MEI nos municípios deverá acontecer de forma rápida e objetiva pois os representantes das cidades participantes tiveram a clara visão do tamanho da sua responsabilidade frente a esse desafio e do importante papel de suas atitudes”.

Realizado em outubro (29), no Sorocaba Park Hotel, o encontro teve a presença do

COM FORTE ATUAÇÃO no mercado de reposição, com as marcas Sachs e Lemförder, a empresa ZF Sachs, do Grupo ZF, apresentou suas novidades tecnológicas na Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste - considerado o maior evento desse segmento naquela região. Segundo Milton Oliveira, gerente de vendas da ZF Sachs, o evento dá a oportunidade de aprofundar a relação com o cliente. “Em um país com dimensões con-tinentais como o Brasil e com características de mercado particulares em cada região, a Autonor representa uma oportunidade única para apresentar nossas novas tecnologias e promover uma interação ainda maior com nossos clientes e também com toda a cadeia, como distribuidores, varejos e oficinas”.

A feira foi realizada em outubro (21 a 24), no Centro de Convenções de Pernambuco, no Recife. E entre as novidades apresentadas para a região, um dos destaques foi a linha de componentes desenvolvidos para veículos leves, como o conjunto de embreagens Sachs para modelos Astra, Vectra e Zafira 2.0.

Também foram expostos componentes da marca Lemförder, comercializada pela ZF

SENAI

Evento divulganovas tecnologias com feira e palestras

GRUPO ZF

Novidades são apresentadas namaior feira de tecnologia do NE

Sachs no mercado de reposição. Componentes de suspensão e direção, terminal de direção, terminal axial, bandeja de suspensão e bieleta, desti-nados à nova família do Peugeot 207, bem como os terminais de direção axial, pivô e bieleta, fornecidos origi-nalmente para os últimos lançamentos da Volkswagen - Voyage, Novo Gol

SEBRAE

Formalização do empreendedorindividual é tema de encontro regional

Paulista, Marcos Manaf.Levantamento feito pelo Sebrae-SP

aponta que somente em Sorocaba existem 47.828 pessoas em condições de ser um microempreendedor individual, o que equi-vale a 31% do total da região formada por mais 27 municípios. A figura do Empreen-dedor Individual (MEI) foi criada pela Lei Complementar 128 de 19/12/2008, em vi-gor desde 1º de julho de 2009. A legislação define que se trata de um empresário sem sócios e que tenha receita bruta anual de até R$ 36 mil. A lei estipula 288 categorias que podem se enquadrar no MEI.

e Saveiro - igualmente foram apresentados na exposição.

REPRESENTANTES de cerca de

30 municípios participaram do

encontro

diretor administrativo e fi-nanceiro do Sebrae/SP, Mil-ton Dallari, e do gerente do Sebrae/SP - Escritório Regional do Sudoeste

OLIVEIRA E MORENO apresentaram o

catalisador aos visitantes

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09REVISTA DO CIESP / OUT-NOV 09REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

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FRUTO DE UMA PARCERIA entre Governo do Estado de São Paulo, Fundo Estadual de Recursos Hídricos, Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Sorocaba e Médio Tietê - do qual o Ciesp/Sorocaba faz parte - e ONG 5 Elementos, acaba de ser lançado o Atlas Socioambiental: Um Retrato da Bacia Hidrográfica dos Rios Sorocaba e Médio Tietê. Além de dados sobre história, cultura, políticas públicas, f lora, fauna e economia desta bacia hidrográfica, o documento traz tópicos importantes para entender a gestão dos recursos hídricos, o papel do Comitê de Bacias e de outras instituições envolvidas. A ideia foi criar e oferecer uma ferramenta que contribua para a construção de conhecimento sobre a bacia e, a partir daí, ajudar no processo de educação ambiental e mobilização dos moradores da região.

Segundo o presidente do Fundação Agência da Bacia e professor da UFSCAR, André Cordeiro, o Atlas “é uma forma de traduzir as informações, levar conhecimento de maneira acessível para a população. Nós, técnicos, gostamos de relatórios extensos. Isto não chega às pessoas. E não se pode

“ESTE TÍTULO é o reconhecimento das crenças e de valores que sempre carreguei comigo”. Com essas palavras, e lágrimas nos olhos, o vice-presidente da República, José Alencar, recebeu do presidente do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf, o título de Presidente Emé-rito da Fiesp. A homenagem foi prestada em cerimônia realizada em novembro (9) no Teatro do Sesi, em São Paulo, com as presenças do presidente Lula e do go-vernador José Serra. E foi transmitida via TV Interativa para as 43 regionais, incluindo Sorocaba.

Cerca de 800 pessoas, entre sociedade civil, prefeitos, governadores e ministros, prestigiaram o encontro, aberto com um show da sambista Leci Brandão, que foi marcado por muita emoção.

O vice recebeu a condecoração das mãos do presidente Paulo Skaf, que em seu discurso relembrou a trajetória do filho do seu Antônio e da dona Dolores, que antes de se tornar presidente de uma das maiores indús-trias de tecido do mundo, a Coteminas, enfrentou dificul-dades desde os sete anos, quando começou a trabalhar. “José Alencar é um exemplo de coragem e perseverança e uma prova de que o trabalho vale a pena”, destacou Skaf, elogiando também seu desempenho na gestão presiden-cial. Já o presidente Lula, em seu discurso, enalteceu o companheirismo do vice-presidente.

COMITÊ DE BACIAS

Atlas reúne informaçõessobre recursos hídricos da região

Origem dos nomesO Atlas também traz a origem de

nomes de algumas cidades da região, muitas delas ligadas às condições na-turais do local, de origem tupi-guarani. Entre eles:

Sorocaba > Ruptura de solo, terra rasgadaTatuí > Rio do TatuVotorantim > Encosta ou ladeira branca.Sarapui > Rio das enguias.Itu > Queda d’águaCabreuva > A árvore da corujaBoituva > Local de muitas cobras

transformar sem entender”. Para ele, o Comitê é um fórum público e não pode manter as informações restritas apenas aos técnicos: “Informações públicas têm que ser públicas, as metas definidas pre-cisam ser de conhecimento da população que só assim pode incrementá-las”.

O Atlas Socioambiental foi lançado em outubro (29) no Museu da Energia, em Itu. Trazendo para a prática a preocupação com ações sustentáveis, o evento teve emissão mínima de carbono, promovendo um café da manhã sem descartáveis e com produtos locais. Além disso, o horá-rio escolhido (manhã) possibilitou menor consumo de energia elétrica.

A coordenadora do Atlas e funda-dora do Instituto 5 Elementos, Patrícia Otero, explicou que o livro partiu de dados levantados pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) sobre a região. A estes dados, foram somados outros, da Cartografia Social e do Mapa Verde, além de informações levantadas pela equipe que participou da execução do livro, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado e Cetesb. Foram 12 meses debruçados no projeto que resultou num livro com 40 páginas sendo que a primeira parte trata a questão da água e da importância dos rios e a segunda apresenta 11 mapas temáticos: bacia hidrográfica, atividade econômica, geologia, geomorfologia, cober tura vegetal, resíduos sólidos, retrato das águas, água e clima, sociedade e cultura, práticas sustentáveis, políticas públicas e autocartografia, um mapa interativo.

A REGIONAL Sorocaba organizou uma comitiva para acompanhar aquele que é considerado um dos mais relevantes encontros do setor, o 3º Congresso da Indústria, realizado pelo Ciesp/Fiesp. Tendo como tema O Brasil após a crise, o encontro, realizado na sede da entidade, em São Paulo, em setembro (28), debateu não só temas relacionados à economia, mas também à educação, infraestrutura, sustentabilidade, entre outros presentes na atual agenda brasileira. “São pontos fundamentais para o desenvolvimento do País nos próximos anos”, salientou o presidente do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf, durante o encontro.

Comitiva regional acompanha Congresso da Indústria

Emoção marcatítulo a José de Alencar

PRESIDENTE EMÉRITO

JOSÉ ALENCAR, emocionado, fazdiscurso agradecendo a homenagem recebida

PARTICIPANTES plantam mudasde árvores durante lançamento do atlas

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SKAF: é importante

debater temas como

educação, infraestrutura e sustentabili-

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09REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

O 2° vice-diretor do Ciesp Sorocaba, Mario Tanigawa, que acompanhou a comitiva, destacou a importância desse evento. “É uma forma do empresá-rio da região observar como o Brasil está se portando nesse pós-crise, através de depoimentos e números que comprovam uma melhora nesse cenário”.

Para o coordenador do departamento de Segurança e Medicina do Trabalho, Ruy Jaegger, que também acompanhou o encontro, eventos desse porte trazem conhecimento e sanam dúvidas do empresariado. “O congresso é uma grande oportunidade para atualizar informações específicas e dados nacionais, além de mostrar perspectivas para o cenário industrial”, afirma.

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PELO TERCEIRO ano seguido, a Dana, fabrican-te de autopeças, realizou uma simulação de incêndio para avaliar as medidas de seguran-ça necessárias em caso de acidentes graves, a fim de garantir a proteção de seus funcioná-rios, das empresas vizinhas e de moradores da região. A última delas aconteceu em outubro (8) e mobilizou quatro viaturas do Corpo de Bombeiros, duas ambulâncias do Samu, a polícia ambiental e técnicos da Cetesb.

A operação durou aproximadamente 25 mi-nutos e foi realizada a céu aberto na área de depósito de gases, que abastecem a empilha-deira da empresa. Na simulação, os bombeiros demoraram oito minutos para resgatar os acidentados, cinco funcionários da Dana que fizeram papel de vítimas. “O tempo total de socorro às vitimas e da contenção da emer-gência (15 minutos), foi plenamente satisfató-rio em virtude da complexidade do ocorrido”, segundo o comandante dos bombeiros, ten. Adriano Rondello.

“Anualmente fazemos um treinamento para nossa brigada de incêndio, e integramos a defesa pública para termos a noção real do que deve ser feito. Sempre fazemos uma reunião após o evento para uma análise crítica”, contou Manoel Rivas, presidente da Dana Indústrias.

Após o evento, o coordenador Geral da Defesa Civil, Cel. Roberto Montgomery Soares, detalhou as ações da integração entre o poder público e a empresa que facilitam e aprimoram o atendimento de casos semelhantes. “É impor-tante estar atento às vias de acesso, posiciona-mento de viaturas e equipes, comunicação entre as equipes, EPI necessário para o atendimento, definição das zonas críticas de atendimento, contato com a imprensa, avaliação dos resulta-dos, e correção de falhas para próximos exercí-cios ou casos reais”, elucidou Montgomery.

O grupo PAM (Plano de Auxílio Mútuo), composto por 15 empresas, também participou do evento. “A experiência é sempre cheia de adrenalina, aprendemos muito nos momentos difíceis”, relatou o presidente do grupo e técnico de segurança no trabalho, Wilson Jacinto.

“BEM. MUITO BEM”. Com essas palavras, o diretor titular do Ciesp/Sorocaba mani-festou de que forma foi recebida por parte da Regional a nomeação do 2º vice-diretor, Mario Tanigawa, para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefei-tura de Sorocaba. “O Mario, além de falar f luentemente japonês, até já foi diretor de empresas japonesas, tem muita experiên-cia internacional e conhece os assuntos

MAIS DE TRÊS MIL empresas participaram do seminário promovido pelo Ciesp/Fiesp para dirimir dúvidas sobre o programa de recupera-ção fiscal, conhecido como Refis da crise, em encontro realizado na sede da entidade em São Paulo e acompanhado simultaneamente, via TV Interativa, nas 43 regionais.

Na abertura do encontro, o presidente do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf falou sobre a importância do seminário: “Um encontro dessa magnitude têm sua importância ao trazer autoridades da Procuradoria e da Receita para prestar esclarecimentos às empresas que querem regularizar a sua situação fiscal com o governo”, disse ele.

O Procurador Regional da Fazenda Na-cional no Estado de São Paulo, Agostinho do Nascimento Netto, explicou a ligação do programa com a crise global. “O novo Refis vem a reboque de uma crise finan-ceira sem precedentes, e está encaixado no esforço de dar uma resposta efetiva neste momento. É preciso dar condições, de fato, para que o setor produtivo volte a produzir”, afirmou Netto.

NOMEAÇÃO

Novo secretário conta comapoio do Ciesp/Sorocaba

com os quais irá tratar”.Segundo Beldi, com sua nomeação

Sorocaba tem muito a ganhar. “Ele pode ser muito útil pela experiência que adquiriu, pela postura que tem, pela competência. E assume, neste momento, um grande desafio. Mas ele sabe que pode contar com todos nós do Ciesp e da indústria” afirmou o diretor titular. Tanigawa foi nomeado para o cargo em outubro (16) pelo prefeito Vitor Lippi.

MARIO TANIGAWA, secretário de Desen-volvimento Econômico de Sorocaba

SEGURANÇA

Empresa simulaacidente para testaratendimento ememergências

SIMULAÇÃO durou cerca de 25 minutos

REFIS

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Seminário esclarece dúvidassobre benefícios do programa

Já em sua quarta edição, o Refis é uma lei que possibilita aos contribuintes o par-celamento de débitos com a União Federal em até 180 meses, prevendo redução de multa e juros que em alguns casos chegam a até 100%, para pagamento à vista. Os contribuintes que quiserem se beneficiar das condições especiais de quitar os tribu-tos federais em atraso têm até o dia 30 de novembro para aderirem ao plano.

A sede sorocabana do Ciesp também acompanhou o seminário, realizado em outubro (7), através da TV Interativa. E essa não foi a primeira vez que o tema foi discutido na cidade. Em setembro último, a Diretoria Regional trouxe dois especialistas de uma empresa para tirar dúvidas dos as-sociados. E para esta transmissão, acompa-nhada por aproximadamente 15 associados, a Regional Sorocaba trouxe Alexandre Gui-lherme Vasconcelos, auditor fiscal da Receita Federal, representando o delegado Ângelo Celso Bosso, para esclarecer dúvidas pré e subsequentes à palestra de São Paulo.

Alexandre Giuliani, diretor da Eng Press, que acompanhou a transmissão, saiu satisfei-to com os esclarecimentos do seminário. “Eu tinha muitas dúvidas sobre como funcionava o Refis e não encontrava as respostas na Receita Federal”, contou Giuliani.

Já para a contadora da Isocoat - Vernizes e Tintas, Irene da Luz Rosa, os comentários de Vasconcelos foram essenciais para esclarecer a importância da nova lei. “Acho muito bom o evento, pois nos mantém atualizados e nos dá a chance de tirar dúvidas que beneficiam a nossa empresa”, elogiou a contadora.

ASSOCIADOS acompanham,

na sede da Regional, encontro

transmitidovia TV

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11REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

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12 REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

RÁPIDAS

DOIS WORKSHOPS realizados na sede do Ciesp em São Paulo, com acompanhamento simultâ-neo pelas 43 regionais através da TV interativa, marcaram o estreitamento da parceria entre a entidade representativa das indústrias e a Cetesb. “Esta série de encontros amplia a capacidade e o conhecimento em torno dos grandes temas ambientais”, disse o diretor de Meio Ambiente do Ciesp, Eduardo San Martin, na abertura do primeiro encontro, realizado em outubro (29). O evento teve a participação do presidente do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf e do presidente da Cetesb, Fernando Rei.

Cerca de dois mil empresários acompanharam palestras de Marcelo Minelli, diretor de licencia-mento e Gestão Ambiental, e Ana Cristina Pasini da Costa, diretora de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental, ambos da Cetesb, que falaram sobre as novas formas de atuação e a estrutura da agência ambiental. Os engenheiros Mauro Kazuo Sato e Carlos Eduardo Komatsu, também da Cetesb, fizeram explanações sobre conceitos e procedimentos de licenciamento

MEIO AMBIENTE

Workshops estreitam parceria com Cetesb

A REGIONAL DO CIESP/SOROCABA recebeu vo-tos de congratulações da Câmara Municipal pelo apoio à organização não governamental Banco de Alimentos, criada com objetivo de minimizar os efeitos da fome, através do com-bate ao desperdício de alimentos e por ações de promoção à educação e cidadania.

O Banco de Alimentos de Sorocaba foi instalado em 2006 e tem como parceiros,

HOMENAGEM

Ciesp recebe votos de congratulações pelo apoio dado ao Banco de Alimentos

A COORDENADORA do Ciesp/Sorocaba, Eva Marius, representou a entidade na entrega do diploma, recebido dos vereadores José Fran-cisco Martinez (esq) e Izidio de Brito Correia

além do Ciesp, a Escola Técnica Estadual Rubens de Farias, Intermédica, Martins e Martins, Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, Walt Mart Sorocaba e Cea-gesp Sorocaba e Permissionários. Os produtos doados ao Banco são higienizados, embalados e distribuídos para famílias carentes assistidas por mais de 100 entidades cadastradas.

A homenagem foi proposta pelo vereador Izidio de Brito para lembrar a passagem do Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro. “Nada mais justo do que comemorarmos junto de entidades sérias, que se uniram pela luta no combate à fome dos cidadãos sorocabanos”, afirmou o vereador durante a solenidade, realizada em outubro (29).

A presidente do Banco, Neide Gutiyama, falou em nome dos homenageados.“Graças aos nossos parceiros, hoje temos experiência para progredir e ajudar na alimentação saudável de outras cen-tenas de pessoas, apenas evitando o desperdício, o que nos deixa extremamente feliz”, afirmou. Ela aproveitou para anunciar também a criação do Banco de Alimentos de Piedade.

PARA O PRÓXIMO ano diversas mu-danças estão sen-do cogitadas para melhorar o acesso à informação no portal do Ciesp/So-rocaba. Uma delas é a criação de um ambiente exclusivo

COMUNICAÇÃO

Associados terãoambiente próprio no portal

ambiental e qualidade do meio ambiente.A unidade de Sorocaba, que acompanhou a

transmissão no auditório da sede regional, teve o maior público dentre as 43 regionais, com 70 pessoas. Prevendo o grande interesse, o Depar-tamento de Meio Ambiente da Regional con-vidou Sétimo Humberto Marangon, da Cetesb Sorocaba, que falou sobre os temas discutidos no workshop e tirou dúvidas dos associados.

O segundo workshop foi realizado em novem-bro (11) e nele especialistas da Cetesb abordaram as diferentes categorias de licenciamento perti-nentes a cada tipo de empreendimento. Foram focados ainda o licenciamento com avaliação de impacto ambiental, as autorizações rela-cionadas com a legislação florestal, a emissão de licença para os vários tipos de fontes polui-doras, além do licenciamento para atividades de baixo potencial poluidor (Silis). Dentre os palestrantes da Cetesb estavam a engenheira Maria Silvia Romitelli, a química Ana Claudia Tartaglia, a arquiteta Vivian Marrani de Azevedo Marques e o diretor ambiental do Departamento de Fiscalização e Monitoramento da Secretaria do Meio Ambiente, Antonio Luiz Lima de Queiroz.

Em Sorocaba mais de 50 pessoas acompanha-ram o encontro no auditório da Regional. Desta vez, além de Sétimo Humberto Marangon, o representante da Cetesb de Botucatu, Perseu Ma-riani, também compareceu ao evento para dirimir dúvidas dos presentes. Além de representantes de empresas, estudantes de cursos da área ambiental estiveram presentes, o que foi encarado como muito positivo pelo Diretor Adjunto do Depto de Meio Ambiente do Ciesp/SP e coordenador do Departamento de Meio Ambiente do Ciesp/Sorocaba, Paulo Mendonça: “É um público que formará a opinião empresarial no futuro, e é louvável que estejam aqui mostrando interesse em aprender sobre o meio ambiente, uma questão que pesará muito” afirmou Mendonça.

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para os associados da entidade, pois atualmente todo conteúdo é público. Segundo o diretor da Softdesign, empresa responsável pelo desenvolvi-mento e manutenção do canal de comunicação da Regional na web, Odenir Henrique Júnior, essas mudanças serão extremamente benéficas ao associado. “Nós queremos que ele sinta que dispõe de um ambiente próprio também on line, parecido com o que tem fisicamente através das reuniões: a intenção é que o associado tenha esse mesmo sentimento num ambiente virtual”, explicou.

Com aproximadamente 300 acessos diários e completando um ano no início de dezembro, o portal do Ciesp/Sorocaba envia diariamente informações da entidade para 2.200 endereços eletrônicos cadastrados. E oferece diversos servi-ços, tais como inscrições em eventos e cursos, releases, notícias dos departamentos, cobertura completa das reuniões plenárias disponibilizadas em arquivo PDF, entre outros. Até esta revista pode ser acessada virtualmente.

NA SOFTDESIGN,testes para o novo portalque entrará no ar em 2010

SOROCABA foi a Regional quereuniu o maior número de participantes

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13REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

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As empresas que investem, voluntar iamente, mais do que as leis ambientais exi-gem, tendem a apresentar uma visão mais aguçada da impor tância de se cuidar

do meio ambiente. Isso passa, então, a ser considerado como oportunidade de negócios, vantagem competitiva, investimentos, diferentemente daquela visão limitada que considera as ações pró-ambientais como nada mais que despesas. Nessa perspectiva, tais empre-sas, procurando atender às necessidades do mercado e exigências sociais, criam mecanismos e tomam iniciativas no âmbito organizacional que as tornam capazes de responder às necessidades ambientais presentes e futuras, o que cer tamente aumentará as chances de sobrevivência delas, nessa nova e cres-cente conjuntura.

É fato que a gestão ambiental está sendo vista como uma questão estra-tégica para as indústrias, bem como antecipa uma demanda legal, que está a cada dia aparecendo com mais inten-sidade. A questão do uso da água, trata-mento de efluentes, descarte de resíduos, atendimento ao licenciamento ambiental, enfim, são caminhos sem volta. Em busca destes, órgãos ambientais e indústrias se unem para difundir a questão ambiental, como no caso do Ciesp/Sorocaba, através de ações locais e regionais.

Entidades como o Ciesp estão promo-vendo debates em torno destas questões desde novembro de 2005, visando incen-tivar todas as empresas a buscar a im-plementação de sistemas de gestão e em especial a ISO 14001:2004. Para tanto, buscam participar, nesta discussão, os órgãos ambientais oficiais, prefeituras, empresas, serviços, universidades, entre outras. Exemplo disso é o convênio entre Ciesp e Cetesb.

Nos últimos anos, a maioria dos veículos da grande imprensa conseguiu perceber a necessidade de informar à população alguns dos muitos acontecimentos relacionados à questão ambiental que ocorrem diariamente em todo o mundo. Com esta ação, somadas às ações gover-namentais e mercadológicas, tivemos, nos últimos quatro anos, uma mudança significativa do per fil ambiental das indústrias de Sorocaba, demonstrando através de indicadores a melhora da qua-lidade da cultura ambiental na cidade. A evolução do indicador “Certificação Ambiental” aumentou significativamen-te em 13%, segundo a pesquisa realiza-da. Parte considerável desta alteração se dá pelo papel que a mídia exerce sobre a população de massa, evidenciado pelo crescente aumento de programas abertos sobre a questão ambiental e pelo resultado da pesquisa junto às empresas, demons-trando que 84% das empresas consideram que a mídia influencia a cultura ambiental da empresa.

Por tanto, obser vou-se que existe melhora significativa, para as questões ambientais, em especial no indicador Certificação Ambiental, das indústrias da cidade.

Cabe a todos entender que a conquista da sustentabilidade só será possível atra-vés de um processo, urgente, profundo e contínuo de construção de conhecimen-to, ações e práticas ambientais e socio-econômicas mais responsáveis. Neste contexto, as organizações empresariais possuem um papel fundamental perante a sociedade na consolidação dessa visão de desenvolvimento.

As empresas precisam desenvolver a capacidade de enxergar além dos interesses de mercado, percebendo as implicações também de questões políticas, sociais e ecológicas nos seus negócios.

Paulo MendonçaDiretor Adjunto do Depto de Meio Ambiente do Ciesp/SP; Coordenador do Depto de Meio Ambiente do Ciesp/So-rocaba; Coordenador de Meio Ambiente na Dana Indústrias; Coordenador do Curso de MBA em Sistemas Integrados de Gestão na Universidade de Sorocaba (Uniso), onde leciona em diversos cursos

VISÃOESTRATÉGICA

Gestãoambiental está

sendo vista comoquestão estratégica

para as indústrias

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PAINEL - COMITÊ FEMININO

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PAINEL - COMÉRCIO EXTERIOR

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Com o tema Sua Empresa Conquistando o Mercado Internacional, a Regional do Ciesp/Sorocaba promoveu a 2ª Jornada de Comércio Ex-terior do Estado, que teve a

presença de representantes de dezenas de indústrias da região. O encontro, realizado na sede da regional em outubro (21) e or-ganizado pelo Departamento de Comércio Exterior, foi aberto com as palavras do 1º vice-diretor da Regional, Erly Syllos: “Mais uma vez o Ciesp/Sorocaba abre suas portas para o empresário que busca novos mercados e pensa grande, independentemente de sua empresa ser de grande, médio ou pequeno porte”, disse ele, resumindo o propósito do evento.

A coordenadora do Departamento de Comércio Exterior do Ciesp/Sorocaba, Miriam Zacarelli, falou da expressividade regional nessa área: “Somos o sexto maior exportador do Estado e o vigésimo quarto no Brasil, tanto em exportação quanto em importação, e isso demonstra a força que temos. A principal importância destes nú-meros é que estamos saindo da crise, já que os empresários sorocabanos continuam au-mentando o número de importações, para retomar o estoque” demonstrou ela.

Magaly Menezes, do Derex (Depar-tamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior) da Fiesp, explicou como aquele departamento pode auxiliar os empresários que desejam atuar no co-mércio exterior e Talles Guedes, também do Derex, deu dicas sobre as ferramentas que podem ser utilizadas nesse processo: “Estamos aqui para ajudar a fomentar as exportações sorocabanas para empresá-rios que querem alcançar os mercados

(Programa de Apoio Tecnológico à Expor-tação), desenvolvido pelo instituto com o propósito de adequar os produtos às exigências técnicas dos mercados inter-nacionais. E o gerente comercial dos Cor-reios, Paulo Guido, falou sobre formas de simplificar as remessas ao exterior. “O site do Correios tem muita informação para o exportador que precisa dos servi-ços de transporte”, afiançou Guido.

Olhar para o mundoRegional promove2ª JORNADA DE COMÉRCIOEXTERIOR DO ESTADO paraauxiliar e incentivar as empresas a incrementar exportações

Encerradas as palestras, realizadas pela manhã, os participantes vol-taram à tarde para uma Rodada de

Negócios. No total, foram 20 empresas envolvidas nas negociações, sete âncoras ou tradings, que realizam exportações, e 13 interessadas em trabalhar com o mercado externo.

Douglas Lopez, da empresa trading Brazil Export, criticou a visão de al-guns empresários que não investem no comércio externo, acreditando ser uma atividade pequena. “Seja o produto que for, é um mercado com mais de 200 paí-ses para comercializar. Nossa exportação de produtos manufaturados representa apenas 1,8% do comércio no mundo, é muito pouco para nossa potência”.

Marco Antônio, da trading DAX, por sua vez, aposta no potencial da cidade. “O pólo de Sorocaba é grande e importante, tem prestígio e sempre estamos precisando de fornecedores”,

Rodada de Negócios reúne 20 empresascitou. Karen Roedel e Antônio Ferraz, das âncora Facex Comércio Exterior e DWR, respectivamente, também con-cordaram com Marco Antônio, sobre a importância de buscar novos mercados e da realização de trabalhos a longo prazo com o comércio sorocabano.

Os participantes elogiaram o tra-balho do Ciesp. “Acho que foi muito positivo por nos trazer um mercado novo, gerando conhecimento e infor-mações novas”, comentou Maria de Fátima Carvalho Moreira, da Tec Screen. Jan Diniz, representante da empresa de estágios e treinamentos Aisec, mostrou as vantagens de poder conversar direta-mente com quem realiza as operações de negócios. “Normalmente é uma espera em telefones e você nunca consegue falar com a pessoa certa, mas com este evento temos a oportunidade de apertar a mão do representante de uma trading. Isso é fantástico!”, comemorou Diniz.

internacionais”, destacou ele.Gilberto de Mello e Ivan Antunes de Le-

mos, responsáveis pela gerência regional de apoio ao Comércio Exterior do Banco do Brasil, de Campinas, falaram sobre o básico de comércio exterior e formação de preço de exportação. “As vantagens de exportar são inúmeras, e o momento é de grande oportunidade. Precisamos de uma verdadeira união para aproveitar essa

oportunidade” afirmou Mello. Lemos destacou os diferenciais que as empresas da região têm em relação a outros centros desenvol-vidos. “Campinas, por exemplo, já tem um campo consolidado e fortificado; entretanto, Sorocaba tem um potencial enorme de crescimento, o que caracteriza uma vantagem”.

O coordenador operacional do IPT (Instituto de Pesquisas Tec-nológicas), Ilio de Nardi Júnior, explicou como funciona o Progex

ERLY SYLLOS fala aos participantes. Na mesa,além do 1º vice-diretor, MIRIAM ZACARELLI, MAGALY MENEZES e GILBERTO MELLO (da esq. para a dir.)

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sentido irregular de não ser algo industria-lizado ou calculado milimetricamente, é tudo feito através do sentimento da artista que modela o vidro conforme seu senti-mento”, explicou Fernanda Cayubi.

A recepção por parte das mulheres do movimento impressionou a arquiteta. “Elas se preocuparam e se dedicaram muito, fizeram e refizeram várias vezes para concluir com perfeição este trabalho, não há o que dizer, elas realmente abriram o coração”, elogiou Fernanda.

E essa parceira foi destaque no Casa Cor justamente porque, diferente da maior parte dos outros ambientes - que se utili-zaram de materiais de lojas renomadas - o ambiente da família Cayubi usou objetos recicláveis que representam a ligação com o meio ambiente através de um movimento social que auxilia mulheres de baixa renda com oportunidades de profissionalização para aumentar o orçamento doméstico.

As empresas que queiram conhecer a produção do Nós Mulheres ou encomen-dar brindes, podem fazê-lo através do fone 3234-5856.

As empresas interessadas em associar seu nome às causas sociais e ambientais estão dando muito trabalho para o Nós Mulheres neste final de ano: elas têm re-

corrido à oficina do movimento, ideali-zado e implantado pelo Comitê Feminino do Ciesp/Sorocaba, para encomendar seus brindes de final de ano. E para in-crementar ainda mais os pedidos nesse sentido, como explica Lélia Cayubi, uma das conselheiras do Comitê, em todos os encontros promovidos pelo Ciesp essa possibilidade tem sido divulgada.

Uma amostra do potencial e da capaci-dade criativa e produtiva do movimento pôde ser apreciada durante a Casa Cor 2009: dentre os cinco ambientes apre-sentados no evento, um deles - a casa de um jovem casal - foi decorado com objetos produzidos na oficina do Nós Mu-lheres, ampliando ainda mais o leque de possibilidades de utilização dos objetos elaborados com material reciclado.

O ambiente, com 91 m2, foi projetado em família pelos arquitetos Geraldo e Fernanda Cayubi. E a ideia de aproveitar a produção do Nós Mulheres foi da mãe de Fernanda, a con-selheira Lélia “Como a vocação da Casa Cor é estar ligada a produtos politicamente corre-tos, sugeri a Fernanda que viesse conhecer as

possibilidades de uso do material produzido pelas mulheres assistidas pelo movimento. E, claro, ambos os lados se encantaram com a ideia”, contou ela.

FORAM oferecidas pelo Movimento, para decorar a casa projetada para jovens casais, cinco bolsas elaboradas a partir de banneres de propaganda, uma fruteira, uma tábua e quatro portacopos. Mas o destaque foram os tozetos, feitos de garrafa de vidro, modelados para ornamentar o piso do espaço gourmet. “A beleza dos tozetos está neste

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NÓS MULHERES é procurado por empresas interessadas em oferecer, neste final de ano, brindes que associam seus nomes às causas ambientais e projetos sociais

Um brinde para boas causas

LÉLIA, conselheira do Nós Mulheres e sua filha a arquiteta FERNANDA CAYUBI,que usou objetos feitos na oficina do Projeto para decorar um dos ambientes da Casa Cor

AMBIENTES criados pela arquiteta

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COM O PROPÓSITO de aumentar a eficiência das empresas na gestão de energia, através de soluções em energias sustentáveis e eficientes, a CPFL (Companhia Piratininga de Força e Luz) realizou a 7ª edição do seminário de Gestão Energética Industrial (GEI). Foram quatro palestras para um público formado, em sua maioria, por dire-tores, gerentes, engenheiros e técnicos de manutenção elétrica.

O primeiro palestrante foi Marcos Guima-rães, gerente comercial da CPFL, que falou sobre toda a estrutura da empresa, desde seu histórico a programas e planejamentos. “Um dos objetivos deste seminário é apresentar a CPFL a seus clientes, esta empresa passou por muitas transformações desde a época em que nasceu. Começou com quatro pequenas usinas e hoje dispõe desta estrutura enor-me”, contou Guimarães, que ainda elogiou a parceria com o Ciesp. “Somos associados e o Ciesp tem nos apoiado na divulgação do evento, além de trazer dúvidas e solicitações de outras empresas”.

Em seguida, Marcelo Soares, engenheiro eletricista representante da área de negócios da empresa, abordou as tecnologias voltadas à eficiência energética. Dentre várias inovações, ele citou a iluminação LED como uma das grandes transformações para o consumo de energia.

O encontro ainda deu destaque para um serviço da CPFL a seus clientes industriais: oferecer consultoria a empresas que querem economizar, mas necessitam manter o con-

O DEPARTAMENTO Jurídico do Ciesp obteve, na 12ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, sentença favorável em liminar para que seja reconhecido o direito de a entidade e seus associados não incluírem as verbas pagas a título de aviso prévio indenizado na base de cálculo das contribuições previdenciárias patronais a partir da edição do decreto 6.727/09.

Segundo nota distribuída pela Diretora Jurídica do CIESP, Susy Gomes Hoffmann, a sentença assegura, ainda, a compensação dos valores indevidamente recolhidos no recolhimento de quaisquer tributos e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil, atualizando-se os valores pela taxa SELIC. “Nos termos do dispositivo da sentença, cabe ao Fisco a apura-ção e verificação da exatidão das importâncias compensadas” informa a nota.

SEGURO-DESEMPREGO - Os empregadores vão poder enviar pela internet o formulário de pe-dido do seguro-desemprego para funcionários demitidos, de acordo com resolução do Minis-tério do Trabalho e Emprego (MTE) publicada no Diário Oficial da União. A requisição poderá ser feita ao MTE pelo empregador no mesmo dia da demissão.

Segundo informe distribuído pelo Departa-mento Jurídico do Ciesp/Sorocaba, assinado pelo coordenador, dr. Sadi Montenegro Duarte Neto, inicialmente o sistema, denominado SDWEB, foi implantado em 71 empresas do Distrito Federal, e agora está sendo gradualmente estendido para todo o país.

Atualmente, o tempo entre o encaminhamento do requerimento e o recebimento do benefí-cio varia entre 30 e 45 dias. De acordo com o Ministério, esse prazo poderá ser reduzido para 10 dias, com a implantação do sistema. Depois de sua adoção em âmbito nacional, cujo prazo ainda não foi definido pelo MTE, os empregadores deverão se cadastrar previamente para ter acesso online ao preenchimento dos dois documentos necessários para recebimento do seguro, referen-tes à comunicação de dispensa e ao requerimento do benefício.

INFRAESTRUTURA

Seminário debate busca por maioreficiência na gestão energética

JURÍDICO

Ciesp obtêm sentençafavorável em ação sobreaviso prévio indenizado

sumo atual, segundo o terceiro palestrante, Pedro Kurbhi, gerente corporativo. “Temos uma equipe de 35 funcionários que atende, gratuitamente, o público empresarial que quer gastar menos, mas não tem como con-sumir em menor quantidade. Nosso ideal é não ser apenas um medidor de energia que cobra o cliente, e sim um gestor de energia para a empresa”, explicou ele.

O supervisor Eduardo Montoria e o enge-nheiro Fábio Remiro, ambos da Flextronics, contaram que essa foi a terceira oportunidade em que participaram do GEI e que voltaram graças ao histórico do evento. “É muito bom, pois temos a oportunidade de conhecer novi-dades e as tendências das tecnologias energé-ticas, mas o mais importante é descobrirmos formas para diminuir o custo da energia”, comentou Montoria. Já o engenheiro citou um serviço da CPFL como tema que mais agradou. “Fiquei surpreso ao tomar conhecimento das facilidades que o portal da internet da CPFL tem para nos oferecer”, elogiou Remiro. Outro engenheiro eletricista, Waine Milhori, da empresa Arjowiggins, destacou os temas escolhidos para os seminários. “Conversar sobre eficiência energética e mercado livre de energia é muito importante para as empresas, especialmente a que trabalho”.

Ao fim do evento, realizado no auditório da Cia. Piratininga em novembro (12), Maria Cristina Carli, representante regional da CPFL e integrante do Departamento de Infraestrutura do Ciesp/Sorocaba, pontuou

os objetivos alcançados em mais um GEI. “O bom relacionamento entre as empresas e nosso grupo, a divulgação do portifólio dos nossos serviços, enfim tudo foi conquistado, além do grande foco que foi passar dicas para otimizar o uso da energia, evitando seu desperdício”.

MARIA CRISTINA CARLI,da CPFL, fala aos participantes do7º Seminário de Gestão Energética e Industrial

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DUAS PALESTRAS voltadas para questões rela-cionadas à segurança marcaram o encerra-mento do ciclo de encontros promovido pelo Departamento de Medicina e Segurança do Trabalho da Regional Sorocaba neste ano.

A primeira foi realizada pelo coronel do Exército, Domingos de Abreu Vasconcelos Neto, tendo como tema o plano de alerta quanto à possibilidade de ocorrência de manifestações e greves. Ele falou sobre a importância de se combater causas e não efeitos, e como as instituições privadas preci-sam se relacionar com sindicatos para evitar manifestações. “O empresário não pode ver o sindicato como inimigo. É importante fazer um trabalho de base e mostrar para o sindicato qual a intenção da empresa”, elucidou Abreu, destacando a “prevenção” como palavra chave do seu discurso.

Logo em seguida, o presidente da Abpex (Associação Brasileira para Prevenção de Explosões), Nelson Mário López Muñoz, falou sobre certificação de profissionais para atmosferas explosivas, com foco na redução

MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO

Palestras abordam questõesligadas à segurança empresarial

A DEFESA da importância da cobrança pelo uso de recursos hídricos foi um dos temas predomi-nantes em evento promovido pelo Departamento do Meio Ambiente do Ciesp/Sorocaba.

O encontro foi conduzido pelo Diretor Adjunto do Departamento do Meio Ambiente do Ciesp/SP e coordenador do meio ambiente da Regional Sorocaba, Paulo Mendonça, que em sua fala abordou diversos assuntos, como o licenciamen-to ambiental, a cobrança pelo uso da água e a discussão sobre a representatividade da indústria nos comitês de bacias hidrográficas.

Com mais de 28 anos de atuação na área ambiental, o Diretor do Meio Ambiente do Ciesp/SP, engenheiro Eduardo San Martin, defendeu a cobrança pelo uso dos recursos hídricos emba-sada na lei estadual 12.183: “Para que não haja desperdício e por uma maior qualidade da água, é necessário cobrar pelo seu uso e não apenas pelo consumo. Se uma empresa ou pessoa utiliza água de um rio, poço ou até praia e depois devolve, ainda assim ela terá que pagar”, defendeu ele.

Logo após o pronunciamento de San Martin, a especialista em recursos hídricos da Fiesp, Anícia Pio, deu uma palestra comentando a obrigação legal para com o lançamento e o controle de efluentes líquidos. A Secretária do Meio Ambien-te da prefeitura de Sorocaba, Jussara Carvalho, por sua vez, falou sobre o trabalho que vem sendo feito no município. “Já estamos com 70% dos esgotos tratados e até início do ano que vem pretendemos chegar a 100%, o que é muito im-portante para o crescimento de uma cidade deste porte”, destacou ela.

O sócio-proprietário da empresa Planejar Ambien-tal, Ângelo Villela Vasconi, elogiou o evento promo-vido pelo Ciesp/Sorocaba e falou sobre o medo de outras empresas em relação ao tema. “O que falta é informação, por essa razão muitas empresas fogem de um assunto que é cada vez mais atual e necessário. Mas eventos como este auxiliam para que o cenário se transforme positivamente”, comentou.

O encontro, realizado em outubro (27) na sede da Regional Sorocaba, contou ainda com as presenças dos gerentes da Cetesb de Sorocaba e Botucatu, Sétimo Humberto Marangon e Perseu Mariani, respectivamente.

Cobrança pelo usode recursos hídricosé defendida em palestras

MEIO AMBIENTE

dos custos de manutenção e seguros de explosão e incêndios. Ele iniciou a palestra relatando as dificuldades encontradas por empresas químicas para lidar com seguro e os altos preços dos materiais de segurança, até a década de 90. Falou sobre as mudanças que ocorreram neste período e a importância de desmistificar o tema. “A Abpex trabalha há nove anos no mercado para tirar o medo das empresas quando o assunto é preven-ção de explosões. Ter informação significa diminuir os custos dos materiais utilizados, entre 30 e 50%, e dar qualidade ao serviço de prevenção”, explicou Muñoz.

Ambas as palestras foram elogiadas pelos presentes no evento, como o responsável pela segurança do trabalho da Ecil, Luiz Antônio Batista Rosa. “Gostei da primeira, pois tocou nos pontos fundamentais da segurança do trabalho e da prevenção. E da segun-

SINDICATO não pode ser visto como inimigo, diz o cel. Domingos Vasconcelos Neto

MUÑOZ diz queé preciso tirar omedo das empresas

JAEGGER: ações encerram ciclo de

trabalho deste ano

PALESTRAS foram elogiadas pelos participantes

da, por falar de ações para que haja melhoria contínua na prevenção de explosões”. A supervisora comercial da Intermédica, Vanusa Belchior, disse ter aprendido muito com o encontro. “Conheci técnicas básicas de segurança do tra-balho, e assim poderei passar a utilizar na empresa”, contou Belchior.

O evento, realizado em no-vembro (10) na sede da Re-gional, foi aberto pelo 2o vice diretor do Ciesp/Sorocaba e Se-cretário de Desenvolvimento de Sorocaba, Mario Tanigawa. “É muito bom poder ver a casa cheia e assistir a palestras que auxiliam nossos associados”, assinalou ele. O coordenador do departamento, Ruy Jaeg-ger Júnior, além de concordar com o secretário, afirmou que “estas ações encerram o ciclo de trabalho que tivemos neste ano para ajudar o empresaria-do sorocabano”.

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AS PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ganham cada vez mais espaço na agenda das empresas regionais e têm o incentivo da Regional do Ciesp para ampliar ainda mais essas ações

CADA VEZ MAIOR

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Definitivamente, a expressão Responsabilidade Social foi incorporada ao vocabulário cotidiano e sua prática entrou na agenda de prioridades das organizações antenadas

com as transformações da sociedade neste século XXI, embora seja uma idéia cuja origem pode ser encontrada no século XIX e suas aplicações tenham amplitude cada vez maior (ler box). E a Diretoria Regional do Ciesp/Sorocaba tem desenvolvido ações que buscam difundir e incentivar a responsabilidade social em todas as suas dimensões, seja na discussão de questões como ética e transparência, na valoriza-ção das causas ambientalistas, na gestão sustentável dos recursos humanos, da cidadania ou no estímulo ao apoio do setor empresarial às ações das entidades benefi-centes e filantrópicas, entre outras.

No que diz respeito ao incentivo fiscal, por exemplo, a Regional, por intermédio de seu Departamento de Responsabili-dade Social, tem estimulado as empresas a se beneficiarem de leis que pos-

Um conceito que vem do século XIX

O Livro Verde da Comissão Européia, de 2001, define responsabilidade social como o conceito de que “as empresas devem contribuir, de forma voluntária, para uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo”. Em outras palavras, devem

trabalhar pela inclusão social, pela cidadania, pelo bem estar de seus funcionários e com a prática de ações sustentáveis para a preservação do meio ambiente. Mas para muitos pesquisadores, essa definição é resultado de um longo processo de estudos e aprendizado sobre como devem ser as relações entre as empresas e a sociedade.

Para alguns, o início dessa ideia aparece em 1899, com os princípios de caridade e custódia , segundo os quais os mais abastados deveriam contribuir com os menos favoreci-dos socialmente e multiplicar a riqueza da sociedade. O empresário A. Carnigie, fundador da U.S.Stell Corporation, aderiu a essa causa. Outros pontuam que um caso envolvendo o direito de um acionista majoritário contrariar os interesses dos acionistas, de 1919, é o que pontua a discussão sobre as questões de ética e responsabilidade das empresas. No caso em questão, a Suprema Corte de Michigan foi favorável aos irmãos John e Horace Dodge em uma ação contra Henry Ford. Os juízes entenderam que as corporações existem para o benefício dos acionistas e, portanto, ainda que controlador e fundador da empresa, Ford não poderia utilizar o lucro como quisesse e sim em benefício dos seus acionistas. Com a Depressão, nos anos 30, ampliou-se essa definição. Com a Guerra do Vietnã, diante do repúdio ao uso de armas prejudiciais ao homem e ao meio ambiente, o conceito de respon-sabilidade social começou a ganhar os contornos atuais.

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sibilitam deduzir do Imposto de Renda doações feitas à entidades beneficentes e projetos culturais. Em novembro passado, foi realizado o 1º Fórum de Responsa-bilidade Social com esse objetivo. Neste ano, acontece, em parceria com o Sesi, o Fórum de Sustentabilidade. “Através do Departamento criamos o PAI (Programa de Apoio aos Incentivos) realizamos balanços sociais, fóruns. E agora estamos fazendo divulgação publicitária, em diversos meios da mídia local para que pessoas físicas e jurídicas possam fazer doações para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente” detalha coordenador do Departamento, Amadeu Andreosi.

CONFORME a avaliação do também coor-denador do departamento de Responsabili-dade Social, Luiz Pagliato, as empresas que investem em projetos sociais ou culturais por meio das leis de incentivo contribuem para o desenvolvimento socioeconômico regional. “Infelizmente não são todas as organizações que utilizam esse mecanis-mo, pois grande parte delas teme ‘cair na malha fina’”, opina. Para o auditor da Receita Federal, Edson Gonzales da Rocha, que tem sido convidado pela Regional a participar de encontros com empresários para esclarecê-los sobre questões fiscais, essa preocupação é um mito que deve ser totalmente descartado. “O que ocorria no

início dos incentivos do Imposto de Renda é que a empresa fazia a destinação de parte do seu IR devido e não informava isso à Receita Federal, por meio da Declaração de Benefícios Fiscais (DBF)”.

Na opinião de Andreosi, que é também o gerente de desenvolvimento e recursos humanos da Iharabrás, o empresariado regional vem despertando para a im-portância dessa causa. “Acredito que as empresas de Sorocaba têm cada vez mais essa consciência de responsabilidade social e estão ampliando as ações neste sentido”, afirma. E a Ihara é um exemplo disso. Des-de 2000, quando passou a apoiar projetos sociais e culturais, a empresa já investiu mais de R$ 2 milhões em ações nos mais diversos campos. ““Patrocinamos filmes nacionais; ajudamos o projeto Doutores da Alegria, que visita crianças com câncer; investimos no Pintura Solidária; finan-ciamos a primeira parte da reforma do Mosteiro São Bento. Na música patroci-namos o Academia Concerto e a Banda do Senai. Através da lei do audiovisual patrocinamos filmes, como o Cafundó e trouxemos até o Paulo Bet ti para falar sobre o projeto. Acreditamos que a ação social é incorporada à cultura da empresa. Ao assumir o papel de empresa cidadã, a Iharabrás traz benefícios para a organização e, principalmente, a seus colaboradores”, assegura ele.

CONTUDO, observa Andreosi, “ter res-ponsabilidade social não significa apenas apoiar algum projeto através de incentivo fiscal. É também ter uma preocupação com os próprios funcionários. A empresa que cuida bem dos seus funcionários com bons salários, boas condições de trabalho, preocupação com o lazer e descanso, também está praticando uma ação de responsabilidade social”. E nesse aspecto, as empresas sorocabanas igualmente vêm se empenhando, algumas até ganhando projeção nacional por suas ações na área de recursos humanos. Recentemente, foram divulgadas por revistas especializadas as melhores práticas na gestão de pessoas em todo País. E quatro empresas de Sorocaba apareceram entre os destaques: Sorocaba Refrescos, Edscha, Iharabrás e Sorocaba Refrescos, todas associadas ao Ciesp, e Phito Fórmulas (ver reportagem na página 28).

Na história das indústrias da região, há inclusive exemplos que demonstram que essa postura não deve ser abandonada nem em momentos difíceis. “Em março de 2004 me tornei presidente da empresa, nessa época estávamos passando por uma crise financeira muito grande, mas assim que assumimos começamos a investir nos nos-sos funcionários, em 2005, por exemplo, já tínhamos até atendimento psicológico a eles. Já em 2007, conseguimos concluir um grande sonho que é o nosso grêmio recreativo”, diz Roberto Carlos de Lima, presidente da Edscha do Brasil.

CUIDADOS COM o meio ambiente, outro aspecto da responsabilidade social, tam-bém estão na prática cotidiana das em-presas regionais. Existem muitos exemplos nessa área, um é o Grupo Schaeffler: “A política ambiental e de segurança do traba-lho do grupo possui como princípios: uma eficiente gestão ambiental e de segurança do trabalho, locais de trabalho agradáveis e seguros, ações confiáveis e comprometidas com as leis, mínimo impacto ambiental e produtos ambientalmente corretos, colaboradores responsáveis por meio de treinamentos, medidas preventivas e co-municação aberta”, informa a assessoria de imprensa da empresa.

A implantação de equipamento, o bri-

MOSTEIRO SÃO BENTO: parte da obrafinanciada pela Iharabrás. Em destaque,AMADEU ANDREOSI, gerente de desenvolvimentoe recursos humanos da empresa

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quetador, que recupera o óleo no resíduo borra de retifica, retornando-o para o processo e assim minimizando o impacto ambiental e reduzindo a exploração de recursos naturais, é outro destaque da empresa. “Nossa Estação de Tratamento de Água e Esgoto - Etae - possui dois tipos de tratamentos: oleoso, em que é realizada a quebra química; e a clarificação, em que temos 100% de reuso. Hoje, somente o lixo de varrição, considerado doméstico, é enviado ao aterro. Todos os demais resí-duos são recicláveis. Já o esgoto doméstico é tratado no Valo de Oxidação, que é mantido por nove empresas, onde temos duas cotas. Outra iniciativa é a doação de todo óleo de cozinha utilizado em nossos refeitórios a uma entidade de Sorocaba, que o utiliza para fabricar sabão em pó e em pedra. Toda a renda arrecadada com a venda dos produtos é revertida para enti-dades beneficentes da cidade”, diz a nota da assessoria de imprensa.

A Sorocaba Refrescos é outro exemplo nessa área. A empresa foi a vencedora, neste ano, do Troféu Planeta, criado em 2007 pelo Sistema Coca-Cola Brasil com objetivo de incentivar ações de Respon-sabilidade Social premiando programas idealizados pelos fabricantes com focos nas áreas de meio ambiente e educação. Dos 14 projetos inscritos nacionalmente, o da empresa sorocabana se destacou. Trata-se de uma ação de reciclagem de resíduos sólidos desenvolvida em Itu. O prêmio foi entregue em novembro (10),

na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro, pelo pre-sidente mundial do Conselho e CEO da The Coca-Cola Company, Muhtar Kent. Na ocasião, o vice-presidente de Comu-nicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil e diretor superintendente do Instituto Coca-Cola, Marco Simões, declarou que “o projeto apresentado pela Sorocaba Re-frescos mostra como as empresas privadas, a comunidade e o poder público podem trabalhar juntos e conseguir resultados positivos. A empresa deve ter orgulho pela conquista”. Mas essa é apenas uma das ações nesse campo. Segundo a coordena-dora de responsabilidade social da Soroca-ba Refrescos, Renata Dias, a empresa, em parceria com a Unesp, desenvolve projetos de multiplicadores socioambientais uni-versitários com os alunos de engenharia ambiental, que precisam cumprir estágio nessa área. “Lá em Itu, eles fazem o projeto nas escolas para formação dos professores como agentes socioambientais, e estes professores formam os alunos, que acabam sendo os multiplicadores na comunidade local. Desenvolvem também plantio de árvores nas escolas, levam os alunos e pro-fessores para visitar a cooperativa, visitam o aterro municipal de Itu, tem também a distribuição de panfleto na cidade, falando de coleta seletiva. É tudo um trabalho de conscientização ambiental”, detalha ela.

Porém, é no apoio às entidades benefi-centes, filantrópicas e à ONGs que as ações de responsabilidade social desenvolvidas

pelas empresas sorocabanas ganham maior visibilidade. E acabam estendendo a presença das organizações a um universo cada vez maior de pessoas. “Já atendemos a mais de 2 mil pessoas entre crianças, ado-lescentes, adultos e idosos em situação de exclusão e vulnerabilidade social”, conta a presidente da Associação Cultural Pintura Solidária, Vera Lúcia Viudes Petrocchi, uma das entidades beneficiadas por recursos ob-tidos através de leis de incentivo, que tem se tornado para elas na melhor ferramenta de captação de recursos. “Na maioria das vezes são valores bastante significativos e as instituições podem canalizar seus esforços para o cumprimento dos seus ob-jetivos e não dispersá-los na árdua busca de recursos para tornar o projeto sustentável. Há muitas entidades que perdem tempo captando recursos que não resultam numa quantidade significativa, mas com um pro-jeto pronto e aprovado pelas instituições governamentais, a possibilidade de um resultado melhor é bem mais possível”. Espero que outras empresas sigam o exem-plo da Iharabrás e da Case, que são nossos apoiadores, e possam investir no nosso e em outros projetos culturais e sociais.

Segundo ela, o montante doado por ambas as empresas soma R$ 365 mil. E além disso, ela recebe R$ 50 mil do Fun-cad (Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente) mecanismo instituído para reservar recursos voltados a programas e projetos de atenção aos direitos da criança >

PETROCCHI, da PinturaSolidária, que já atendeua mais de 2 mil pessoas

DIAS, da Sorocaba Refrescos: estudantes são multiplicadoresde educação ambiental

LIMA, presidente da Edscha:investimentos em pessoas mesmo com crise

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A Revista Você S/A Exame ela-bora, anualmente, um ranking sobre as melhores empresas do País para trabalhar, como

forma de homenagear as organizações que são modelo na gestão de pessoas. Na edição deste ano, três empresas ins-taladas em Sorocaba entraram na lista das 150 melhores do país: Iharabras, Sorocaba Refrescos e Phito Fórmulas. Também no ranking elaborado pelo Instituto Great Peace to Work com le-vantamento semelhante em empresas de 40 países e publicado pela revista Época, uma empresa sorocabana se destaca, a Edscha: ela ficou entre as 100 melhores para se trabalhar.

Para o diretor presidente da Soro-caba Refrescos S/A, Cristiano Biagi, a indicação é um reconhecimento pela forma como a empresa faz a gestão de pessoas. “Primeiro pelo reconhe-cimento dos próprios funcionários, ou seja, é a opinião deles, e não da empresa. Depois, pela maior revista de negócios do Brasil, que é o único ranking que visita a empresa ao vivo, entrevista os funcionários e conhece o ambiente. O diferencial da Sorocaba Refrescos é envolver todos os funcio-nários na gestão da empresa, dando oportunidades únicas de contribuir com o negócio e inclusive ser remu-nerado por isso. Temos uma gestão aberta, transparente, simples, e muito participativa, por isso as pessoas gos-tam tanto de trabalhar aqui”.

A gerente comercial da Phito, Gi-sele Contieri, observa que “nossa ferramenta de gestão proporciona um ambiente agradável e um crescimento profissional, o que acaba por despertar o interesse dos melhores profissionais do mercado para trabalhar na empre-sa”. Destacar a forma como a empresa faz a gestão de pessoas também é, para a Iharabrás, o grande mérito des-sa inclusão. “Na realidade a Ihara par-ticipa desde 1.997 de uma Pesquisa de Clima Organizacional , realizada pela equipe do Guia Você S/A Exame e com base nas respostas dos questionários, por nossos colaboradores, as práticas de Recursos Humanos existentes na

EMPRESAS LOCAISENTRE AS MELHORES DO BRASILNA GESTÃO DE PESSOAS

empresa e uma avaliação formal da equipe do guia, gera uma pontuação e a partir daí são apresentadas as empresas que se destacam”, explica Andreosi. É o quarto ano consecutivo que a Iharabras aparece na relação das 150 mais.

O presidente da Edscha, Roberto Carlos de Lima, por sua vez, destaca que o ranking divulgado pela Época “mostra que estamos no caminho certo e para o funcionário torna-se uma satisfação saber que ele tra-balha numa das 100 melhores empresas do país.”. E ao relembrar os avanços nessa área, ele pontua que a preocupação com o pessoal foi priorizada mesmo no momento em que a empresa vivia uma situação finan-ceiramente delicada. E hoje tem até um grêmio recreativo, uma área de lazer com dois campos de futebol, mesas de ping-pong, pebolim e sinuca, sala de leitura, computado-res, bibliotecas e áreas para churrasco. “Com essa estrutura, o funcionário pode trazer sua família no fim de semana e aproveitar esse espaço que é dele”.

28 REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

BIAGI, diretor presidenteda Sorocaba Refrescos, diz quediferencial é envolver todos na gestão

GRÊMIO Recreativo Edscha

DI GIORGI, secretária

da Juventu-de, diz que colaborar

com Funcad é ação de

responsabili-dade social

e do adolescente, à luz do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), e formado também por contribuições das empresas.

A secretária Municipal da Juventude, Edith Di Giorgi, observa que a destinação de parte do imposto de renda para o Funcad traz responsabilidade social a quem colabora. “Esta iniciativa, cujos benefícios para a sociedade são extremamente significativos, está alinhada com a crescente importância do papel que os indivíduos podem exercer como agentes ativos do desenvolvimento das comunidades e na construção de uma cidadania responsável e produtiva”.

Mas para se beneficiar de isenções tribu-tárias no apoio a projetos sociais, culturais, desportivos e audiovisuais, as empresas precisam ficar atentas, como observa o presidente do Sindicato dos Contabilistas de Sorocaba, Mariano Amadio: “É preciso que todos façam sua parte até 30 de dezembro. Assim, estaremos colaborando para que essa parte do IR seja aplicada em nossa região, ao invés de ir para Brasília”, ressalta.

Embora as doações feitas através de incen-tivos exijam prazo, até por uma questão legal, a solidariedade das empresas sorocabanas não tem limites e independem de benefícios fiscais. A Edscha, por exemplo, incentiva seus funcionários a promoverem, por intermédio do GAS (Grupo de Apoio à Segurança), ações sociais. Na campanha do agasalho deste ano, as 19 equipes conseguiram cerca de 5.5 mil peças de agasalho. E neste ano, estão empenhadas para conseguir superar, no Natal, os números obtidos em 2008, quando cerca de 3,5 toneladas de alimentos foram arrecadados e doados ao fundo de solidariedade da Prefeitura.

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2929REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

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ESPECIAL

30 REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

A Regional do Ciesp/Sorocaba organizou uma caravana para acompanhar o IV Con-gresso das Micro e Pequenas Indústrias (MPI’s), promovi-do pelo sistema Ciesp/Fiesp

em São Paulo. A intenção foi discutir o acesso ao crédito e as dificuldades das pequenas empresas em exportar seus produtos e serviços devido à recuperação lenta dos mercados externos.

O encontro, que recebeu mais de 1300 inscrições, foi realizado em outubro (20), no hotel Renaissance, e serviu também para divulgar aos micros e pequenos em-presários o Fundo Garantidor, criado em agosto pelo governo federal. Segundo o presidente da Nossa Caixa, Demian Fiocca, foram atendidos mais de dois mil empresários e os empréstimos já estão na casa dos R$ 400 milhões. Contudo, para o presidente do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf, a normalização dos financiamentos se dá também graças ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, que reduziram juros e spreads, e aumentaram as linhas de crédito para o setor empresarial deste porte.

COM DIVERSAS autoridades políticas e econômicas, o evento atraiu a atenção dos sorocabanos que procuraram acom-panhar todas as palestras e discussões realizadas no Congresso. Rosângela Galvão, sócia-proprietária da empresa de planejamento de Marketing Ro Galvão, destacou a relevância do encontro. “Vim para entender o atual momento das MPI’s e perceber como as agências fomentadoras de integração econômica, como o Ciesp e a Fiesp, enxergam estas empresas”.

Para muitos foi uma novidade, como o caso da estudante universitária, Juliana Aparecida de Oliveira. “É a primeira vez que estou participando de um congresso e apesar de ainda ser estudante, acho que está valendo a experiência”, disse ela. Já para a sócia-proprietária da Santana Embalagens, Erika Bergamini Ern, que havia comparecido a edição passada, o encontro valeu porque “além de poder ver as novidades desta nova edição, acho necessário acompanhar as tendên-

Micros e fortes

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cias do mercado e assim estar sempre atualizada”.

Pelo lado da Diretoria Regional, a advogada Andrea Miriam Rosenberg Valio, consultora jurídica do Ciesp/So-rocaba, utilizou os seminários ligados a sua profissão, para auxiliar melhor os empresários da cidade. “Meu objetivo em participar deste congresso foi aprimorar meus conhecimentos, bem como buscar novas idéias e soluções para os empre-sários associados aos Ciesp”, elucidou Valio. Ainda pela entidade municipal do Ciesp/Sorocaba, o conselheiro e proprie-tário da Papely Indústria de Artefato de Papel, Alcebíades Alvarenga, ressaltou a importância de eventos desta magnitude e a qualidade das palestras realizadas. “Foi muito proveitoso, pois encontrei informações novas e temas interessantes nas palestras, como design e inovação, o que ajuda minha empresa a fazer frente a essa nova demanda que vem crescendo”, destacou o conselheiro acompanhado pelo irmão Archimedes Alvarenga.

O que mais chamou a atenção dos participantes sorocabanos foi a previsão positiva do cenário econômico, exposta pelo presidente Paulo Skaf para o próxi-mo ano. “O Brasil não está mais sendo visto pelos outros países como um país do futuro. Somos o país do presente, e não podemos deixar de aproveitar essa oportunidade. Somos o único país que terá um investimento maior em 2010 que neste ano” enfatizou o presidente.

CONGRESSO teve participação de empresários de Sorocaba e região

Empresários da região, organizados pelo Ciesp/Sorocaba,participam do IV CONGRESSO DAS MICRO E PEQUENAS INDÚSTRIAS

ana que , o der ão, ên-

neste ano enfatizou o presidente.

ALCEBÍADES E ARCHIMEDES ALVARENGA, da Papely, empre-sários sorocabanos que também

participaram do evento

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31REVISTA DO CIESP / AGO-SET

ESPECIAL

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GESTÃO PÚBLICA

32 REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

Existem duas frentes de com-portamento do setor indus-trial sorocabano em relação à legislação ambiental: uma composta por empresas com alto grau de desinformação

em relação aos processos de licenciamen-to; outra, formada por indústrias que dão valor à preservação do meio ambiente e sabem da importância de ter uma imagem ambientalmente correta. A observação vem da titular da Sema (Secretaria do Meio Ambiente) de Sorocaba, engenheira química Jussara de Lima Carvalho.

Segundo ela, a primeira posição leva a uma imagem distorcida do tema, e con-sequentemente a um medo do processo, o que faz os empresários terceirizarem esses serviços, muitas vezes contratando profissionais, ou mesmo empresas, que têm o mesmo despreparo. Por essa razão, acredita a secretária, é importante o en-volvimento dos meios de comunicação e a elaboração de campanhas publicitárias para conscientizar pessoas, sejam físicas ou jurídicas.

É NESSE CONTEXTO que deve ser visto o convênio entre Ciesp/Fiesp e Cetesb para auxiliar as empresas na regularização do licenciamento ambiental. “Quero parabe-nizar essa iniciativa, que vem para melhor esclarecimento dos associados. Tenho cer-teza de que essa parceria trará um ganho significativo para a atividade empresarial do estado”, afirma Jussara Carvalho.

Para empresas que querem trilhar o caminho da luta em favor do meio am-biente, diz ela, a Sema oferece serviço de informações sobre o processo de licen-ciamento municipal, o plano diretor da cidade, legislação ambiental pertinente, além de instrumentos de cooperação, tais como parceria e permissão de áreas de plantio, apoio a programas de educação ambiental, entre outros.

COM MENOS de um ano de existên-cia - a pasta foi criada no início deste governo - a Sema vem se empenhando para cumprir o quanto antes as metas estabelecidas pelo prefeito Vitor Lippi. E a secretária contabiliza diversas ações nestes 11 meses de existência, como, entre outras, controle de queimadas urbanas, plantio de 24 mil árvores em diversas áreas da cidade, avaliação da emissão de gases de escapamento dos veículos movidos à diesel da frota munici-pal e terceirizados, utilização de madeira legal nas obras públicas.

Outra grande realização está rela-

Consciência verde

ESTAÇÃO de tratamento de esgoto, Sorocaba 1

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ba)Para a secretária do

MEIO AMBIENTE DE SOROCABA, desinformação ainda levaempresas a temerem alegislação ambiental

cionada à coleta de esgoto da cidade. Segundo a secretária, 70% do esgoto já são tratados, e para o próximo ano chegará a 100%, o que significará uma recuperação mais rápida do rio Soroca-ba. E para o futuro, a Sema espera até mesmo colocar o zoológico ao vivo na internet (ver box).

A secretária Jussara Camargo, que recentemente viajou à Europa acompa-nhada do diretor-geral do Saae, Geraldo Caiuby e do assesor técnico da autar-quia, Milton Cepellos, para conhecer novos sistemas de tratamento de esgoto e aterro sanitário, diz ser importante todos ficarem atentos à Convenção do Clima que acontece em dezembro, em Copenhague. “É um momento decisivo para a humanidade”.

Zôo on lineUm dos projetos da Sema é o de ins-

talar câmaras de vídeo no Parque Quinzinho de Barros, considerado um dos principais zoológicos do País, para transmitir imagens on line de vários recintos de animais e até mesmo da sala de cirurgia. Assim, vai ser possí-vel acompanhar ao vivo uma parte da rotina do zôo. Também está nos planos da secretaria a criação de um prêmio de sustentabilidade para destacar as melhores práticas empresarias na área ambiental.

JUSSARA DE LIMA

CARVALHO, titular da

Secretaria do Meio

Ambiente de Soro-

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33REVISTA DO CIESP / JUN-JUL

GESTÃO PÚBLICA

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34 REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

REGIONAL

EMPREGO

INDÚSTRIAS DA REGIÃO apresentamíndices positivos no mês de outubro

O resultado da pesquisa do Neri (Nível de Emprego Re-gional Industrial), realizada mensalmente pelo Ciesp, demonstra ter havido va-

riação positiva nos índices de emprego nas indústrias da Regional, formada por 47 municípios, em outubro. Houve um aumento de 0,63%, o que significa um acréscimo de cerca de 550 postos de trabalho.

O índice do nível de emprego industrial da Diretoria Regional do Ciesp/ Sorocaba foi inf luenciado pelas variações positivas dos setores de Confecção de Artigos do Vestuá-rio e Acessórios (1,68%), Veículos Automotores e Autopeças (1,47%), Produtos Alimentícios (0,90%) e Me-talurgia (0,71%).

QUANDO COMPARADOS os meses de outubro de 2008 e 2009, a cidade se encontra em um cenário melhor, pois o resultado do ano passado é de -0,46%. Contudo, no acumulado do ano, o per-centual é negativo, de - 6,34%, repre-sentando uma redução de aproxima-damente 6.050 postos de trabalho. Em comparação com os últimos 12 meses, a redução é de -9,96%, o que equivale a aproximadamente 9.850 vagas a menos nas indústrias da região.

Levando em conta todo o estado de São Paulo, o setor contabilizou em outubro o segundo mês seguido de crescimento no emprego: foram abertos 9 mil postos de trabalho no mês, uma var iação de 0,41% so-

Aumentam as vagasbre setembro. O resultado foi visto com otimismo pelo diretor titular do Depecon(Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos) da Fiesp/Ciesp, Paulo Francini: “Estamos reduzindo o

acúmulo negativo das perdas no empre-go. O mês de outubro nos deu um resul-tado fortemente positivo comparado a períodos anteriores, mesmo naqueles antes da crise”, declara.

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REGIONAL

35REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

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36 REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

REGIONAL

Com objetivo de ampliar sua presença no mercado latino-americano, a CTO do Bra-sil, montadora, fabricante, impor tadora e expor tadora

de máquinas e equipamentos pesados para diversos fins - como agricultura e construção civil - vai instalar uma unidade produtiva no Jardim Tatiana, em Votorantim. Para tanto, a prefeitura irá ceder uma área, com cerca de seis alqueires, e toda infraestrutura ao empreendimento. Protocolo de inten-ções nesse sentido foi assinado entre o prefeito Carlos Pivetta e o represen-tante da empresa, Luiz Felipe da Costa Almeida, em outubro (29).

Instalada no Brasil desde 2005, a CTO mantém aqui uma de suas maiores linhas produtivas de equipamentos utilizados na construção civil. São quase 80 ítens, fabricados em 11 unidades industriais, e produção anual de mais de 30 mil unidades.

Entre os produtos estão pás carregadei-ras, rolos compactadores, escavadeiras (de rodas e esteira), motoniveladoras, retroescavadeiras, tratores de esteira e agr ícolas, bombas para concreto, vibroacabadoras de asfalto e dezenas de outros itens.

A implantação da CTO no município deve incrementar ainda mais a força do setor industrial na economia voto-rantinense: de acordo com dados da Fundação Seade, a indústria responde por cerca de 38% do valor adicionado do município, o que o deixa acima da média estadual, onde esse índice é pouco maior do que 30%.

MONTADORA DE MÁQUINAS chega para conquistara América Latina

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Nova indústria na cidade

Um produto inédito no merca-do nacional foi lançado pela FBA (Fundição Brasileira de Alumínio), instalada em

Tatuí: cabeçotes de alumínio. Dire-cionados ao setor automotivo, eles oferecem maior resistência e quali-dade e por isso estão sendo adotados pelas indústrias desse segmento. Para sua fabricação, a empresa investiu R$ 30 milhões em sua unidade no município e implantou um Laboratório de Metrolo-gia para receber matéria prima, analisar os materiais e monitorar a produção.

Empresa lança produtoinovador para o setor automotivo

PROTOCOLO de intenções foi assinado no gabinete do prefeito

INCUBADORA - Uma outra boa notí-cia para a economia de Tatui é a insta-lação de uma incubadora de empresas no município. Ela está funcionando nas dependências da Fatec, em uma área de aproximadamente 380m2 sendo que seis projetos deverão ser se-lecionados para esta primeira fase. De acordo com o secretário de Planeja-mento Estratégico e Desenvolvimento Econômico e Habitacional, Sergio Galvão, até o final do próximo ano espera-se que 12 empresas estejam instaladas.

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REGIONAL

37REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

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INVESTIMENTO

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Hoje é a pedra fundamental para investimentos cada vez maiores no Brasil”, disse o presidente da fabricante de máquinas e equipamentos para a construção civil JCB,

Matthew Taylor, durante a cerimônia em que foi anunciado um investimento de US$ 5 milhões da empresa em sua unidade lo-cal. Duas semanas antes, ao inaugurar nova sede na cidade, a Comingersoll, distribui-dora dos equipamentos da marca Doosan, informou que a fabricante sul coreana está propensa a instalar uma planta no Brasil e Sorocaba é uma séria candidata a receber o empreendimento.

Esses dois fatos, registrados em outubro (14 e 27), demonstram que Sorocaba tem ocupado uma posição de destaque na es-tratégia das empresas que estão investindo para crescer no Brasil.

A COMINGERSOLL, distribuidora de escavadeiras, carregadeiras, miniesca-vadeiras e minicarregadeiras produzidos pela Doosan, além de compressores de ar portáteis, torres de iluminação e geradores de nitrogênio e oxigênio, inaugurou uma área de 30 mil m2 em mais uma etapa de seu plano de crescimento - neste ano, foram abertas duas novas filiais em Serra (ES) e Ribeirão Preto (SP). Fundada em 2002 para distribuir os equipamentos da Ingresoll-Rand (máquinas Bobcat e com-pressores portáteis), a empresa atua com exclusividade na distribuição dos equipa-mentos Doosan Infracore nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

E o seu crescimento motivou a instalação da nova sede em Sorocaba, que trouxe à cidade diretores da Doosan na Coréia do Sul e Estados Unidos, que falaram durante

Expansão começa aquia cerimônia de inauguração sobre a impor-tância do empreendimento, além do presi-dente e dos diretores da Comingersoll.

A JCB, que possui unidade em Soro-caba desde 2001, investiu em uma área de 14 mil m2 ao lado da atual planta, no Distrito Industrial, em uma nova fábrica para produzir 400 unidades por ano dos modelos JS200, de 20 toneladas. A produ-ção começa já em 2010 e o investimento gerou 60 empregos diretos. Terceira maior fabricante de equipamentos de construção no mundo, tem 18 fábricas em quatro con-tinentes, a JCB diz apostar em eventos de

grande porte no Brasil, como a Copa 2014 e as Olimpíadas em 2016, para continuar crescendo no País.

A cerimônia em Sorocaba, que contou com a presença do presidente da empresa e do prefeito Vitor Lippi, também foi um marco mundial na história do grupo, que comemorou a fabricação de sua retroesca-vadeira número 400 mil, aqui produzida.

Cidade continua atraindo INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS de empresas que querem crescer no Brasil

A fábrica que a Toyota está instalando em Sorocaba vai produzir um novo modelo compacto, que está sendo desenvolvido especialmente para os mercados emergentes. De acordo com reportagem publicada pelo jornal

Valor Econômico, a empresa está perseguindo uma fórmula para fazer no Brasil veículos com valor abaixo de R$ 30 mil, preço dos modelos mais simples produzi-dos pelas montadoras européias e norteamericanas aqui instaladas. Uma fábrica semelhante está sendo instalada simultaneamente em Bangalore, na Índia, com o mesmo propósito.

Toyota local vai produzir carros para países emergentes

MATTHEW TAYLOR, presidente da JCB A COMINGERSOLL inaugurou uma nova unidade

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INVESTIMENTO

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ENTREVISTA

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ENTREVISTA

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Um dos mais renomados consultores de empresas do País, o sorocabano LUIZ MARINS, está seguro de que chegou a vez do Brasil na economia mundial. “O empresário brasileiro está amadurecendo e precisa vencer sua baixoautoestima”. Ele diz que Sorocaba só será uma cidade rica se a regiãocrescer também. E que a hora é de acreditar e pisar fundo.

É hora deacreditar

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O currículo do professor Luiz de Almeida Marins Filho, 60, é tão amplo quanto variado: estudou antropologia na Austrá-lia e na USP, fez História,

Direito, Ciência Política e Planejamento e Marketing, entre outros cursos. É autor de 24 livros e de mais de quatro centenas de DVDs, fitas de vídeo e áudio sobre motivação, planejamento, marketing, vendas e gestão empresa-rial. É comentarista de programas de televisão sobre economia e negócios, além de comandar um programa próprio - Motivação & Sucesso com Professor Marins - na Rede Vida de Televisão. Fundou e preside a Anthro-pos Consulting e a Anthropos Motiva-tion & Sucess, empresas pioneiras na utilização da antropologia no estudo

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É precisoparar de falar

mal do Brasil coma ingênua idéia de se estar falandomal do governo

de marketing invejável, exatamente porque sempre se preocupou em co-nhecer seus clientes e prospects nas áreas de consórcio, revenda de veícu-los, seguros e banco. Outra empresa que posso citar é a Pormade, de União da Vitória, no Paraná, recentemente escolhida como a melhor empresa para se trabalhar do interior do Brasil. Ela integra seus colaboradores num processo de inovação e empatia com seus clientes e fornecedores e com isso consegue rentabilidade excepcional e qualidade de vida ao seu pessoal.

O sr. acredita que o Brasil é mesmo um país em ascensão na economia

A Rússia é um mar de cor rupção que todos os investidores conhecem. A pergunta que o mundo faz hoje é “Why not Brazil?” que tem vantagens comparativas excepcionais e já não dis-puta recursos com ninguém no mundo. Quem quiser conhecer melhor os dados e informações atuais comparativos so-bre o Brasil, sugiro que visite meu site www.professormarins.com.br e veja no menu - Dados sobre o Brasil.

Que tipo de empresa ganhou e que tipo de empresa perdeu com a crise econômica? Sempre procurei fazer o empresário compreender que o que faz o sucesso de uma empresa é cash-flow positivo. Ganharam as empresas que se manti-veram firmes numa política de caixa e que souberam explorar a riqueza de nosso mercado interno. A crise de 2008/2009 foi uma crise de caixa. A revista inglesa The Economist de novembro de 2008 estampou na capa “Tudo o que você precisa é caixa”. Empresas que não especularam fora de seus limites puderam comprar em-presas que perderam capacidade de geração de caixa.

Como o sr. viu o comportamento do

empresário brasileiro nesse período? O empresário brasileiro está amadu-recendo e precisa vencer a sua baixa autoestima. É preciso, também, parar de confundir Estado, Nação, Pátria e Governo. É preciso entender que o Brasil não é o Governo. Governos são transitórios. O Estado é permanente. É preciso parar de falar mal do Bra-sil com a ingênua idéia de se estar falando mal do governo. Da mesma forma é preciso perder o medo de falar bem do Brasil, de medo de se estar enchendo a bola de um governo. O que temos hoje é o resultado de dé-cadas de aprendizagem - da inf lação de 80% ao mês, ao Plano Cruzado, ao Plano Collor, etc. Um País é resul-tado de sua história e não apenas de

mundial?Por que? Não tenho dúvidas. Estou permanentemente fazendo apresentações a boards das maiores multinacionais que hoje querem inves-tir no Brasil de forma consistente. Dos Bric, o único país ocidental é o Brasil. E os investidores internacionais mais ativos são todos ocidentais. A Índia tem 1.652 dialetos; 325 idiomas, 22 idiomas oficiais, sistema de castas; 22% dos miseráveis do mundo estão na Índia. A China tem 800 milhões de campesinos na mais profunda miséria e um sistema jurídico oral, consuetu-dinário, sem separação dos poderes executivos, legislativo e judiciário. Os juízes são locais, nomeados poli-ticamente pelo executivo, totalitário.

e desenvolvimento empresarial. E é, sobretudo, um dos mais requisitados consultores empresariais do País, o que lhe tem aberto portas para palestras sobre esses temas tanto nos meios acadêmicos quanto nas maiores em-presas instaladas no Brasil, sejam elas multinacionais ou não.

Com toda essa bagagem, ele tem um olhar otimista sobre o futuro do País e de Sorocaba. “Estou perma-nentemente fazendo apresentações a boards das maiores multinacionais que hoje querem investir no Brasil de forma consistente”, diz, salientando que dos Bric - acrônimo criado em 2001 pelo economista Jim O’Neill para designar os quatro principais países emergentes do mundo, Brasil, Rússia, Índia e Chi-na - o único país ocidental é o nosso. Sobre Sorocaba, ele está certo de que o desenvolvimento só se completa se houver também crescimento regional. E diz, nesta entrevista para a Revista do Ciesp/Sorocaba, que só deve temer o futuro quem não investir. “É hora de pisar fundo”, garante.

O sr. sempre diz que, ao invés de perguntar ao cliente, a empresa deve dar ao cliente o que ele precisa. Mas como descobrir o que os clientes querem? É preciso estudar clientes e prospects. Nossas empresas estudam seus produtos e até seus mer-cados, mas não estudam seus clientes com uma metodologia séria e eficaz. Meu livro Projeto Cliente oferece esta metodologia exatamente porque quem não estudar clientes não sobreviverá à acirrada competição dos próximos anos.

Como consultor, o sr. atendeu e atende a algumas das maiores empresas do país. Quais são aquelas que, em sua opinião, têm as práticas que mais se aproximam desses novos paradigmas do mercado? Eu poderia citar muitas, mas cito a Rodobens, que é líder em quase todos os segmentos em que atua e que tem uma inteligência >

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ENTREVISTA

42 REVISTA DO CIESP / OUT-NOV

um governo. É esse amadurecimento que precisamos atingir e acredito que estamos chegando lá.

E no caso de Sorocaba, como o sr. ana-lisa o comportamento do setor empresarial nessa turbulência? Sorocaba tem uma enorme vantagem que é sua economia diversificada. Não dependemos de nenhum setor específico unicamente. Assim, quando há crises setoriais, Sorocaba consegue se equilibrar pois outros setores da economia se recuperam. Essa diversidade deve ser mantida e incentivada. O setor empre-sarial enfrentou bem essa crise porque nosso parque industrial e de serviços é diversificado e moderno.

Sorocaba trabalha para ser um pólo de

tecnologia e inovação. A cidade está che-gando lá? O que é preciso fazer para que isso aconteça? Digo há anos que o mais me preocupa não é Sorocaba e sim a região. Sorocaba precisa aprender a desenvolver a sua região em vez de sugar tudo para cá. Sorocaba só será realmente rica em qualidade de vida e desenvolvimento quando os municípios ao seu entorno forem mais ricos. De nada adianta ser um município rico cercado de municípios pobres. Soroca-ba deve fazer um enorme esforço para ajudar o desenvolvimento industrial de seu ABC - Araçoiaba, Boituva, Capela do Alto (para fazer uma brin-cadeira). Sorocaba deveria ser um pólo de prestação de serviços daqui para a frente incentivando a ida de indústrias para Piedade, Por to Fe-liz, Salto de Pirapora, Itapetininga, Iperó, São Miguel Arcanjo, Tapiraí, Alambar i e tantas outras cidades de nossa mesor região. Assim, So-rocaba ser ia realmente um pólo de tecnologia e inovação, mas não para si mesma, mas para toda a região. Ainda acho que pensamos pequeno, querendo sugar toda a riqueza para

cá e isso nos fará uma cidade sem qualidade de vida. Está na hora de Sorocaba deixar a ganância de lado e trabalhar para o desenvolvimento regional.

A vinda da Toyota para a cidade mudará

o perfil econômico de Sorocaba e região? Sem dúvida. E é a grande oportunidade que temos para incentivar o desenvol-vimento regional.

Como o sr. vê o papel do Ciesp/Sorocaba neste momento vivido pela cidade? Vejo o Ciesp como uma cabeça pensante do setor industrial de Sorocaba e região. Ele deve mostrar os caminhos e dar as diretrizes para que os governos possam ter sensatez em suas políticas e ações. As discussões devem ter cada vez maior divulgação e visibilidade para que Sorocaba compreenda o seu papel e vocação nas próximas décadas.

O sr. é muito requisitado para dar pa-

lestras aos empresários. Qual o principal conselho que daria a eles neste final de

2009? O que é possível esperar de 2010? Vai ter medo de 2010 aquele que não investir, que não acreditar na mudança do per fil do consumidor brasileiro; da ascensão da classe C; da expansão do crédito. O Brasil tem que aproveitar este bônus demográfi-co que temos nestes próximos 25-30 anos que se iniciam agora. A par tir de 2030-2040, o Brasil começará a perder população. Somos hoje 187 milhões de habitantes e chegaremos no máximo a 220 milhões. A par tir daí começaremos a perder população. Agora é a hora de fazer do Brasil um país rico para um povo que hoje tem 18% da população acima de 60 anos e que em 2050 terá 58% da popula-ção acima de 60 anos. Esse bônus demográfico tem que ser aproveitado agora e temos todas as condições de agir. É claro que temos problemas. Mas quem viaja e conhece o mundo sabe que nossos problemas não são maiores que os de nossos compe-tidores. Agora é hora de acreditar e pisar fundo!

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Vai ter medode 2010 aquele que não investir,

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CIESP ACONTECE

Mais de 200 pessoas acompanharam, no plenário da Câ-mara Municipal, a sessão solene de entrega do título de Cidadão Sorocabano ao engenheiro Valdir Paezani, da em-presa Engecall. A iniciativa foi de autoria do vereador Fran-cisco Moko Yabiku: “Quando propus a homenagem, todos foram favoráveis e isso mostra como ele é importante para

Título de Cidadão Valdir Paezani

Premio SchaefflerDireitos HumanosO 9º Prêmio Asi/Schaeffler Group de Direitos Humanos, instituído em 2001 para destacar os trabalhos da mídia regional nesse campo, foi entregue em novembro (6), na Câmara. Cerca de 300 convidados, entre jornalistas, autoridades políticas e sociais, amigos e parentes dos finalistas, compareceram. Foram inscritos 37 trabalhos (veja vencedo-res no quadro). Para a solenidade, o vereador Paulo Mendes assumiu o centro da mesa, que contou com a participação do Secretário de Comunicação, Valter Calis, da presidente da ASI, Sandra Vergili, a as-sessora da Schaeffler, Renata Campos, além dos vereadores: Anselmo Neto, João Donizeti, Izídio Britto e o Cel. Rosendo de Oliveira.

Mario Tanigawa,2º vice-diretor do Ciesp/Sorocaba; Wilson Baraban, Presidente do Rotary Sorocaba; Jair Molina, secretário de Transportes, representando o prefeito Vitor Lippi; Cel Rosendo (vereador), Heitor Camarim Junior, prefeito de Laranjal Paulista; Antonio Roberto Beldi, diretor-titular do Ciesp/Sorocaba e Cel. Adalberto (Carapicuíba)

Nicole, Bruno e Milena (filhos do casal Paezani)

Francisco Rosa e Flora Aparecida Garcia

Valdir Paezani e Maria Cristina Rodrigues (esposa)

a cidade. É um cidadão ímpar”. Visivelmente emocionado, o homenageado agradeceu: “Já sou sorocabano de cora-ção há muito tempo! Esta cidade me recebeu de braços abertos e toda minha história pessoal e profissional per-tencem a este lugar, até minha esposa é daqui”. O evento aconteceu em outubro (23).

Seresteiros de Sorocaba animam o evento

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45REVISTA DO CIESP / AGO-SET

O coordenador de Departamento Cultural do Ciesp/Soroca-ba, Aparecido Celso Pelosi, recebeu o título de Cidadão So-rocabano, proposto pelo vereador Francisco Moko Yabiku, em sessão solene realizada na Câmara em novembro (13). “Receber este prêmio é uma alegria e uma responsabilidade

Empresários e conselheiros do Ciesp/Sorocaba estiveram presentes na festa em comemoração aos 10 anos de insta-lação da Câmara Municipal em sua nova Casa. Além dos vereadores da atual Legislatura, participaram da solenidade o prefeito e o presidente da Casa no ano em que a nova sede foi inaugurada, 1999, respectivamente o deputado federal Renato Amary e Osvaldo Duarte Filho. O presidente da Câmara, José Franscisco Martines, comandou a sessão, re-alizada ao som da Corporação Musical Francisco Dimas de Melo. Ex-vereadores e secretários do Executivo prestigiaram a cerimônia, encerrada com a entrega de uma placa alusiva aos 10 anos do prédio às autoridades presentes, aos 20 vere-adores da atual legislatura e aos funcionários da Câmara.

10 Anos daCâmara Municipal

Título de Cidadão Celso Pelosipela cidadania. Sorocaba é uma cidade solidária, de grande desen-volvimento social e econômico e para mim é uma honra ganhar este título” destacou o homenageado em seu discurso. Na tribuna, o 2º vice-diretor do Ciesp/ Sorocaba e Secretário de Desenvolvi-mento, Mario Tanigawa, fez um pronunciamento: “O Celso sempre esteve muito participativo em todas as entidades, como no Ciesp, nos ensinando a importância da comunicação, da coletividade e do relacionamento”, disse.

Sandra Vergili, presidente da Asi, e Renata Campos, assessora Schaeffler

Cida Muniz e Isabella Reis

Edward Céspedes e Paulo Mendes

João Donizeti e Reinaldo GalhardoFernando Negrão e Telma Silvério

Jornalistas participantes do prêmio

Celso Pelosi segura a placa de cidadão sorocabano entre sua filha e o vereador Moko Yabiku

Mario Tanigawa faz pronunciamento na tribuna Mesa composta por autoridades de Sorocaba e região

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NOVOS ASSOCIADOS

Super Barato Com. Hortifruti-granjeirosSuse Tenor(15) 3222.7460 [email protected] Super Barato é uma empresa do ramo de atacado e distribuição de hortifrutigranjeiros com sede no Ceagesp de Sorocaba. Entre seus clientes estão supermercados, pa-darias, quitandas e varejões. Oferece também produtos diferenciados para atender às Indústrias, confraterniza-ções e UAN (Unidade de Alimentação e Nutrição).

D.D.LDedetizadoraPaula Arruda (15) 3331.2131 www.ddldedetizadora.com.brDesde 1995 atua no controle de vetores e pragas urbanas, limpeza e higienização de reservatórios de água. A empresa prioriza o cliente e tratar o meio ambiente com respon-sabilidade.

Holserv (Frato)Ferramentase ServiçosHoracio (15) 2101.6060 - www.frato.com.brA Frato Sorocaba é a mais recente coligada inaugurada em março deste ano pelo grupo Frato. Há mais de 40 anos no mercado, a Frato Ferramentas Ltda. é uma das maiores distribuidoras de ferramentas e instrumentação do País. Atende às principais marcas do

CIESPé+

Empresas de todos os segmentos estão se filiando ao Ciesp/Sorocaba, fortalecendo ainda mais a Regional. Confira aqui os novos associados

Mais empresas somam forças etornam Regional ainda mais forte

mercado de ferramentas, como SKF, Goodyear, Fluke, Dormer, Mitutoyo, e outros. E através da Frato Service, disponibiliza um Programa de Manu-tenção Preditiva para empresas com foco em produtividade e otimização de recursos.

Zeus ProduçãoEditorialCarlos Araújo(15) 3234-3829(15) [email protected] empresa presta serviços de comuni-cação como assessoria de imprensa, criação de jornais, revistas e sites. Também produz livros biográficos e institucionais.

Eltron Comércioe ServiçosAngela (15) 3221-9597 www.eltronsolutions.com.brVenda de equipamentos de informá-tica e médico/hospitalar. Assistência técnica e manutenção nos equipa-mentos comercializados. Terceirização de serviços “outsourcing”. Automação comercial, industrial, consultórios, es-tacionamentos, condomínios e redes corporativas.

OS 2 ComunicaçãoThais da Silveirae Ricardo Fela(15) 3318.1722 www.os2comunicacao.com.brEmpresa de comunicação corporativa que visa fortalecer as marcas de seus clientes. Oferece serviços de assesso-

ria de imprensa; comunicação interna; publicações empresariais diversas; produção de conteúdo para revista, site, folder, entre outros veículos; mídias sociais (Twitter e Facebook corporativos), eventos, media training, gerenciamento de crises de imagem e comunicação visual.

StrapetEmbalagens LtdaSueli(15) 3491.9000 - www.strapet.com.brUma empresa com 100% de capital nacional cuja sede fica em Salto de Pirapora, especializada em tecnologia e produtos para fechamento de embala-gens. Uma fusão das empresas Gumex Ltda (empresa produtora de Fitas Adesi-vas e Gomadas), Packtape Embalagens e Filmes Ltda EPP (Produtora de Cintas Plásticas) e Lopatech Maquinas e Equi-pamentos Ltda (Produtora de Máquinas e Ferramentas de Embalagem). Em ou-tubro de 2008, a Strapet adquiriu também os direitos da marca Strapack.

CoesaConstruçõese Comércio Ltda Sonia - (15) 3278.1162www.grupocoesa.com.brAbrigos de ônibus, mobiliário urbano, revistarias, passarelas, galpões co-merciais e construções metálicas. A COESA surgiu de uma fragmentação de setores de outra empresa, a Spil, que era voltada ao ramo de sinaliza-ção empresarial. O setor de caldeiraria e serralheria teve enorme crescimento e outros serviços passaram a ser contraídos.

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CONVÊNIOS

Convênios em destaque no Ciesp/SorocabaEMPRESAS recebem orientação para criar programa de estágio qualificado Parceria entre Ciesp e CIEE beneficia principalmente micro e pequenas empre-sas, que receberão assessoria técnica para contra-tar estudantes e pagarão taxa fixa pelo serviço O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) mantêm um Acordo de Cooperação Técnica para qualificar as empresas em programas de estágio.

A parceria beneficia, principalmente, micro e pequenas empresas paulistas ao oferecer assessoria técnica sobre as regras jurídicas que regulamentam a contratação de estudantes.

As dez mil empresas associadas às 43 Diretorias Regionais, Municipais e Distritais (DRMDs) do Ciesp em todo o estado de São Paulo poderão contar com orientação para desenvolverem programas de estágio qualificados, cujo foco é propiciar ao estudante o efetivo aprendizado em sua área de for mação.

O Ciesp irá disponibilizar espaço para que técnicos do CIEE realizem palestras e agendem reuniões com as empresas associadas. O objetivo é disseminar a cultura do estágio entre o empresariado.

Todas as associadas ao Ciesp pagarão valor fixo de R$ 50,00 por esta-giário contratado através do CIEE. A contribuição administrativa é uma das fontes de arrecadação da entidade filantrópica sem fins lucrativos, que oferece cursos e seminários de orientação profissional em suas unidades em todo país. A parceria será divulgada nas instituições de ensino para atingir estudantes dos ensinos médio, técnico e superior. As informações também serão trabalhadas junto às empresas.

AQUISIÇÃO de veículos com descontos que variam de acordo com o modelo escolhido. Esta parceria é válida para toda a rede autorizada de concessionárias Che-vrolet no Estado de São Paulo.

A PARCERIA entre o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social já instalou 11 Postos de Informa-ções CIESP/BNDES em Diretorias Regionais da Entidade paulista. Em cada um deles há um profissional do Ciesp treinado por técnicos do banco de fomento, que esclarecem as dúvidas das empresas associadas sobre os tipos de linhas de crédito disponíveis. Pelo acordo, os associados Ciesp recebem orientação na identificação das cate-gorias e processos a que podem concorrer, assim como o trâmite necessário para obter empréstimos junto ao setor financeiro.

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O associado do Ciesp/Sorocaba tem à sua disposição, todas as quartas-feiras, na sede da entidade, um ge-rente da Caixa Econômica Federal

para lhe explicar, orientar e disponibilizar linhas de crédito. A iniciativa é resultado de uma parceria assinada entre o Ciesp e a CEF, que vai beneficiar os associados das 43 diretorias regionais, através do projeto “Quarta da Caixa”.

Na assinatura do convênio, formalizada pelos presidentes do Ciesp/Fiesp, Paulo Skaf, e da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho em setembro (24), ambos assinalaram a importância dessa parceria. “A retomada da oferta de crédito foi o grande segredo para atenuar a crise no mercado interno, que res-ponde por 80% da produção do País”, afirmou Skaf. “A Caixa sempre foi percebida como banco da habitação pelos outros segmentos.

agência Tropeiros, Fábio Hernandes Casti-lho, fez a apresentação dos serviços da Caixa aos presentes e falou sobre a importância da parceria com o Ciesp. “Queremos estar ligados com a indústria sorocabana e prestar um serviço diferenciado aos empresários”, afirmou.

O 1º vice-diretor do Ciesp/Sorocaba, Erly Syllos, por sua vez, enfatizou: “A casa do Ciesp é a casa do empresário, por isso resolvemos instalar aqui este serviço que beneficiará a todos”.

Com o objetivo de mostrar as vantagens ofe-recidas pela CEF em relação aos concorrentes, nas operações de financiamentos e emprésti-mos, a gerente regional de pessoa jurídica da CEF de Sorocaba, Rosa Colicchio assinalou que o banco “tem a menor taxa de juros do mercado, pois se utiliza de subsídios como o PIS, BNDES, FAT e da própria Caixa”.

Presente ao lançamento do programa, a empresária Maria Cristina Batista Rodrigues, da Fertilizantes Adheflex, saiu satisfeita do encontro: “As taxas de financiamentos são muito boas para nós. Temos um imóvel alugado e queremos adqui-rir uma propriedade, por isso resolvi ver como pode ser feito”, contou ela após o evento.

Outra novidade do programa é a pré apro-vação de crédito. Com base em um banco de dados fornecido pelo Ciesp, a CEF estruturará uma rotina de análise dos pedidos e também passará a procurar as empresas para oferecer suas linhas de giro e limites para cheque espe-cial e cartão de crédito empresarial.

Há necessidade de agendamento prévio para as reuniões com os gerentes do Banco às quartas-feiras, na sede do Ciesp/Sorocaba.

Para mais informações, entre em contato com o Ciesp/Sorocabapelo fone (15) 4009-2900 ou na Central de Atendimento em São

Paulo pelo fone (11) 3549.3232 - [email protected]

Convênio com CEF facilita obtenção de crédito

Então o acesso a toda a rede, que a entidade representa, para nós é fundamental”, decla-rou Maria Fernanda, lembrando que isso vai ao encontro da pro-posta do banco, que é democratizar o acesso ao crédito e promover a inclusão bancária.

O lançamento oficial da parceria aos associados da Regional/Sorocaba ocorreu em novem-bro (4), com a apre-sentação dos geren-tes das agências do Centro, Zona Nor-te, Éden, General Osório, Dr. Álvaro Soares, Além Ponte, Campolim e General Carneiro (Tropeiros) aos associados.

O gerente da

ERLY Domingues de Syllos, 1º vice-diretor do Ciesp Sorocaba, juntamente com gerentes da CEF, no lançamento oficial da parceria

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