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Revista da ANCLIVEPA Revista da Anclivepa para tutores de cães e gatos Ano 1 - Nº 1 - Março/2018 CAPITALGANHA O TERCEIRO HOSPITAL GRATUITO Agora, na Zona Oeste Cães e Gatos em Condomínios: Direitos e Garantias Como evitar quedas e atropelamentos

CAPITALGANHA O TERCEIRO HOSPITAL GRATUITO · 2019. 6. 17. · o empreendimento é financiado inteira-mente pela iniciativa privada. Os dois pri-meiros hospitais instalados em São

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Revista da ANCLIVEPA

Revista da Anclivepa para tutores de cães e gatos Ano 1 - Nº 1 - Março/2018

CAPITALGANHAO TERCEIRO HOSPITALGRATUITOAgora, na Zona Oeste

Cães e Gatos em Condomínios: Direitos e Garantias

Como evitar quedase atropelamentos

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3Revista da ANCLIVEPARevista da ANCLIVEPA2

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Revista da ANCLIVEPA4 5Revista da ANCLIVEPA

Esta revista é uma publicação da Anclivepa-SP (Associação Nacional

dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais-SP)

Expediente

PresidenteJosé Fernando Ibanez

Vice-PresidenteDenis Rodrigues Prata

Secretário Geral Cauê Pereira Toscano

TesoureiroWilson Grassi Júnior

1º Tesoureiro Daniel Herreira Jarrouge

Diretor de SedeLuciano Henrique Giovaninni

Diretora CientíficaCinthia Ribas Martorelli

Diretora Social Ivana Queiroz

Edição, Projeto Gráfico e EditoraçãoVivaz Digital

Redação / MarketingElaine PaivaIssa BerchinIlda Ferreira

Diana Meira de Almeida

Sede Anclivepa-SPAv. Brigadeiro Faria Lima, 1616

Jardim Paulistano - CEP: 01451-001São Paulo – SP

Telefone: (11) 3324-3300www.anclivepa-sp.com.br

facebook.com/anclivepasp

Índice

Tiragem20 mil exemplares

EditorialQuem ama, aprende!Página 6

CapaCapital ganha terceiro hospital gratuito para cães e gatosPágina 8

Responsabilidade SocialTrote solidário na Faculdade AnclivepaPágina 12

Direitos e DeveresCães e Gatos em Condomínios: Direitos e GarantiasPágina 16

Conversas do CoraçãoPirata ou a cesta básica?Página 22

Prevent PetSaiba como evitar quedas e atropelamentosPágina 22

Contatos Comerciais(11) 3530-0012 / 3530-0017

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Editorial

A Anclivepa – Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos

Animais reúne um segmento muito especial de profissionais que são

verdadeiros médicos de família, cuidando e curando nossos

filhos cães e gatos.

Infelizmente, apesar do grande sucesso que os cães e gatos fazem atualmente,

inclusive no gigantesco mercado pet e nas mídias, esses incríveis peludos ainda sofrem muito: são atropelados,

maltratados, ficam doentes, deixam de ser vacinados e tantos acabam

cruelmente abandonados.

Mas, tudo isso pode mudar com educação e conscientização.

Assim, convidamos você a aprender curtir, ler, compartilhar seu exemplar

da ANCLIPET, a revista muito especial publicada pela ANCLIVEPA e

direcionada a tutores de cães e gatos.

Venha para esta incrível jornada!

Quem ama, aprende!

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Capital ganha terceiro hospital gratuito para cães e gatos

Capa

Mais um hospital veterinário com atendimento de ponta e totalmente gra-tuito para cães e gatos já funciona na Ca-pital. É mais uma conquista da Anclive-pa-SP – Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais e, ao contrário das duas primeiras unidades, o empreendimento é financiado inteira-mente pela iniciativa privada. Os dois pri-meiros hospitais instalados em São Paulo são mantidos por meio de convênio entre a Associação e a Prefeitura Municipal.

O terceiro hospital localiza-se na Vila Sonia, Zona Oeste e, ao abrir as por-tas no dia 25 de janeiro de 2018, já rece-beu 100 tutores buscando atendimento para seus cães e gatos. No primeiro mês de funcionamento, mil animais passaram pela primeira consulta, além dos retornos e emergências. Empresas como Maq-medical, SDA Med, Metal Vet, Med-sinal, Biolab, Konimagem e Dr. Nuvem formam o primeiro time de patrocinadores que viabilizaram a abertura do novo hospital.

Segundo o Dr. Denis Prata, vice--presidente da Anclivepa-SP, a nova unidade atende consultas, cirurgias e exames laboratoriais. “Por enquanto, são realizados 30 atendimentos diários, que devem passar gradualmente para 300 a 350, como acontece nas outras duas uni-dades. Os equipamentos destinam-se a animais de famílias de baixa renda com residência comprovada na Capital.

Para manter e ampliar o atendimen-to, a Anclivepa-SP busca novos apoios, tanto de empresas como de pessoas fí-sicas. A entidade criou um sistema de doações online, que pode ser acessado no seguinte endereço: www.anclivepa--sp.colabore.org.

De acordo com a diretoria da insti-tuição, não está descartado que a nova unidade possa ser mantida, futuramen-te, pelo Poder Público, por meio de um novo convênio. Mas o trabalho em busca de patrocinadores é o que vem garantindo o funcionamento e existem

planos de, no futuro, inaugurar outras unidades no mesmo molde.

A nova unidade está situada em um prédio, com 380 metros quadrados, e conta com seis consultórios para aten-dimento clínico e especialidades, sala de raio x, sala de ultrassom, três enfer-marias, três centros cirúrgicos, uma re-cepção e uma área interna ampla para espera das pessoas com seus animais, além de estacionamento subterrâneo.

Um pioneirismo que fez história

Há alguns anos, hospitais veteriná-rios gratuitos pareciam um sonho, mes-mo na maior e mais rica cidade do País. O movimento de proteção animal e o en-tão vereador Roberto Tripoli lutaram, em sucessivos governos municipais, para concretizar essa conquista. Até que, no ano de 2012, o vereador conseguiu sen-sibilizar o então prefeito Gilberto Kas-sab, que abraçou a ideia.

A Prefeitura fez um chamamento

Atendimento especializado

salvando milhares de

vidas

Obs.: Zona Leste: inauguração julho/2012;Zona Norte, janeiro/2014; Zona Oeste, janeiro/2018.

Fonte: Hospital Público Veterinário para Cães e Gatos/Anclivepa-SP

Procedimentos Quant.

Administração de Medicamentos 610.864

Cirurgias 41.110

Consultas 179.167

Diárias de Internação 20.906

Exames de Imagem 240.620

Retornos 241.772

Serviços Laboratorias 580.519

Transfusões 686

TOTAL 1.915.644

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público e a Anclivepa-SP conquistou o convênio para implantar o primeiro hospi-tal veterinário público e gratuito do Brasil, que foi instalado no Tatuapé, Zona Leste, e abriu as portas em julho daquele ano.

A notícia ganhou as mídias, espa-lhou-se pelo todo o País e gestores pú-blicos de várias cidades e Estados di-rigiram-se à Capital de São Paulo para conhecer o primeiro hospital gratuito para cães e gatos financiado por uma Prefei-tura. Até jornalistas e pesquisadores do Exterior interessaram-se pela novidade, e constatou-se que era também a primei-ra iniciativa desse porte no mundo.

Desde o inicio, a demanda mos-trou-se muito maior do que a capacidade de atendimento e as primeiras e acanha-das instalações foram sendo ampliadas. Hoje, o primeiro hospital ocupa um pré-dio de 900 m2, na Avenida Salim Farah Maluf, com amplo estacionamento.

Mas a luta pela descentralização para outras áreas da cidade prosseguiu. E mais uma conquista marcou essa his-tória pioneira: em janeiro de 2014, o se-gundo hospital veterinário público abriu as portas, na Zona Norte da cidade, resultado de mais um convênio entre a Prefeitura de São Paulo e a Anclivepa--SP, já na gestão do então Prefeito Fer-nando Haddad.

Menos sofrimento e mais vidas salvas

Atualmente deputado estadual, Roberto Tripoli observa que “a conquis-ta dos hospitais só foi possível graças à mobilização das ONGs e também à ade-são dos médicos veterinários ligados à Anclivepa-SP. A medicina veterinária avançou muito, mas infelizmente cães e gatos de famílias de baixa renda ainda

morrem devido a doenças e ferimentos relativamente banais. Sem tratamento, esses males agravam-se provocando muito sofrimento e levando a óbito. Com o advento dos hospitais gratuitos, vem sendo mudada essa triste realidade para milhares e milhares de cães e gatos e para suas famílias”.

Já o presidente da Anclivepa-SP, Fernando Ibañez, afirma: “quem vê um animal, que às vezes é o único com-panheiro, sofrendo, sofre junto. Ter um atendimento gratuito traz uma nova es-perança para essas pessoas e conse-quentemente reduz a dor e o abandono”. Ibanez frisa ainda os reflexos positivos até mesmo para a saúde humana, pois os animais fazem parte das famílias, em estreito convívio com as pessoas.

Medicina especializadasalvando vidas

Desde 2012, os hospitais realiza-ram mais de 500 mil atendimentos, pos-suindo em suas equipes profissionais especializados, que contam com equi-pamentos de primeira linha e atendem em áreas como clínica médica, ortope-dia, endocrinologia, odontologia, neuro-logia, dermatologia, dentre outras. Além de cirurgias simples e de alta comple-xidade, os animais atendidos contam com exames laboratoriais, medicação e internação.

O serviço é prioritário para ani-mais da população de baixa renda do município de São Paulo. O que os pro-fissionais envolvidos observam é que a maioria dos animais sofre de doenças crônicas, e que sua condição física se agravou devido à falta de atendimento e tratamento. Isso porque as famílias não conseguem recorrer à rede particular, por falta de condições financeiras.

Dicas para o atendimento na Capital

RG, CPF, comprovante de residência em nome do tutor do animal, que deve acompanhar a consulta.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Das 6 às 10 horas.RETIRADA DE SENHAS

Os atendimentos são exclusivamente para os casos de Urgência e Emer-gência, conforme avaliação do médi-co veterinário.

URGÊNCIA - situação de saúde que não pode ser adiada.EMERGÊNCIA – animal em risco de morte iminente.

CASOS ATENDIDOS

Zona NorteAv. General Ataliba Leonel, 3.194, Parada Inglesa / Fone: 2478-5305.

Zona LesteAv. Salim Farah Maluf, esquina com a Rua Ulisses Cruz, lado par, Tatuapé Fone: 2291-5159

Zona OesteRua Manuel Jacinto, 249, Vila Sônia Fone: 3530-6008

ENDEREÇOS NA CAPITAL

Mogi, mais uma conquista

Com o nome de Centro de Bem-Es-tar Animal, a Anclivepa-SP inaugurou em outubro de 2016, mais um hospital vete-rinário gratuito para cães e gatos, des-sa vez em parceria com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, município da Grande São Paulo, a 42 km da Capital.

O atendimento acontece das 8 às 17 horas e são distribuídas 15 senhas novas por dia, além de retornos e emer-gências. O tutor do animal deve apresen-tar RG, comprovante de residência em Mogi das Cruzes e cartão SIS.

Obs.: inauguração julho/2016 a fevereiro/2018;

Fonte: Hospital Público Veterinário para Cães e Gatos/Anclivepa-SP

Procedimentos Quant.

Administração de Medicamentos 32.734

Cirurgias 1.149

Consultas 11.832

Exames de Imagem 1.962

Retornos 8.255

Serviços Laboratorias 20.278

Transfusões 24

TOTAL 76.234

O Centro de Bem-Estar Animal localiza-se na Estrada de Santa Catari-na, 2.570 no distrito de César de Sou-sa, ao lado do Centro de Controle de Zoonoses. Telefone para informações: 11-4699-1957.

ENDEREÇO EM MOGI

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Trote solidário na Faculdade Anclivepa

Nada de rostos pintados ou cabe-ças raspadas. Este ano, o tradicional tro-te aplicado aos calouros foi realizado em novo molde no Curso de Medicina Veteri-nária, da Faculdade Anclivepa: os novos alunos participaram de ações sociais e educativas, propostas pelo diretório aca-dêmico da instituição.

Durante a primeira semana de au-las, calouros e veteranos participaram de campanhas de arrecadação de ali-mentos; visita à Casa de Repouso Bem Me Care juntamente com animais; cam-panhas educativas, com supervisão do-cente, sobre prevenção de verminoses e sobre higiene bucal de cães gatos, diri-gidas a animais e suas famílias nos hospi-tais veterinários gratuitos da Capital.

Presidente do diretório acadêmico e a aluna do segundo ano de Medicina Ve-terinária, Ilda Ferreira explica que o Trote Solidário objetiva engajar os calouros em ações de promoção da cidadania, além de estimulá-los a conscientizar as pes-soas a valorizarem a interação com os animais e a posse responsável.Também objetivamos, por meio de ações bem planejadas, a aproximação entre os estu-dantes e comunidades carentes, incenti-vando a ajuda ao próximo e fortalecendo a importância da solidariedade aos mais necessitados”.

A caloura Bruna Rocha participou de todas as ações sociais realizadas no decorrer da primeira semana de ingres-so na instituição, e avaliou a organização

de forma totalmente positiva para sua formação. “Bem, eu já participo de ações sociais faz tempo, geralmente com crian-ças e sou uma apaixonada. Agora, a vi-sita ao asilo foi uma experiência sensa-cional e única. Sinto-me muito bem por poder fazer o dia daquelas pessoas, um dia mais feliz”, relatou a nova estudante de veterinária.

Segundo a coordenadora acadêmi-ca Adriana Moura, a ideia de uma forma-ção mais humana para os alunos sempre esteve presente nos projetos da facul-dade. “A instituição estava desejosa em realizar de forma concreta um projeto de integração e conscientização junto aos alunos e, com a formação de um diretório acadêmico sério e organizado, os planos que se encontravam apenas em rascu-nhos puderam finalmente ganhar vida”, esclarece Adriana.

A Faculdade Anclivepa investe na

formação de médicos veterinários que gostam de animais, mas que também zelam pelo bem estar humano, que res-peitem o planeta e que se mobilizem por meio de ações práticas para o desenvol-vimento de uma sociedade sustentável. Por isso, segundo Adriana Moura, “este foi apenas o primeiro passo rumo a uma nova realidade, pois a Faculdade Anclive-pa transformará um projeto eventual em uma realidade permanente dentro da ins-tituição”.

As ações sociais realizadas pelos calouros e seu Diretório Acadêmico con-taram com apoio da proprietária da Casa de Repouso Bem Me Care Ana Aparecida Silva; de Ivanildo França, proprietário da empresa Manifrança Vet - Manipulação Veterinária, e de Sálua Carolina Cataneo, assessora da Pet Society. Os alunos tam-bém assistiram a palestras sobre temas diversos da medicina veterinária, meio ambiente e sustentabilidade.

Responsabil idade Social

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Direitos e DeveresVanice Teixeira Orlandi

Cães e Gatos em Condomínios: Direitos e Garantias

Quem possui a guarda de cães e gatos dispõe de direitos e garantias con-tra restrições abusivas que, muitas vezes, são impostas por Condomínios, sem am-paro legal algum. Vem se tornando co-mum, por exemplo, a proibição do uso de elevadores, ou até da própria permanên-cia do animal nos apartamentos (unida-des autônomas), o que representa ofensa ao princípio constitucional da legalidade que estabelece que “ninguém será obri-gado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (artigo 5º, inciso II, da Constituição da República).

Vale dizer que apenas a lei está apta a impor regras de conduta. Dessa forma, a norma constitucional assegura ao par-ticular afastar as determinações que lhe sejam impostas por outra via, que não a da lei. Regulamento interno de edifício, ou convenção condominial, por não se consti-tuírem em norma legal, não têm a proprie-dade de impedir a permanência de animal nos apartamentos, ou em residências de condomínios de casas. E não existe lei al-guma que ampare essa pretensão.

Transitar pelas áreas comuns

Segundo o artigo 1228 do Código Civil, “o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa…”. Decor-re daí o direito de que dispõe o proprie-

tário do imóvel, bem como do locatário, de manter animais em sua unidade autô-noma, valendo-se de suas áreas comuns para livremente ingressar e sair do condo-mínio, acompanhado de seu animal, con-tido em coleira e guia.

A manutenção do animal na unida-de autônoma e seu trânsito pelas áreas comuns do condomínio são atividades que não podem sofrer cerceamento, por estarem compreendidas no uso e gozo da propriedade, desde que tais condutas não ofereçam risco à segurança, à salu-bridade e ao sossego dos demais mora-dores, uma vez que o Código Civil, em seu artigo 1.277 do Código Civil estabele-ce que “o proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de proprieda-de vizinha”.

A lei veda o mau uso do direito de propriedade, fato que depende do exame das circunstâncias de cada caso, no to-cante à perturbação do sossego, à segu-rança e à salubridade dos demais mora-dores. Portanto, a imposição de qualquer cerceamento em relação à permanência do animal deve estar baseada na ocor-rência de efetiva lesão ao direito dos de-mais condôminos.

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Revista da ANCLIVEPA1 8 1 9Revista da ANCLIVEPA

Pode-se dizer que ofende a salu-bridade, por exemplo, o guardião do ani-mal que não o mantenha em adequadas condições de higiene, permitindo que do apartamento exale mau cheiro, ou que dejetos sejam lançados sobre as partes comuns do edifício.

Perturba o sossego o animal que late de forma excessiva e o condômino não procura impedir o barulho produzido. Cumpre frisar que a simples voz do animal não representa uso nocivo da proprieda-de, pois a habitação em edifício de apar-tamentos implica tolerar um certo grau de ruídos que, inevitavelmente, emanam das unidades autônomas.

Quanto à segurança, o risco não

pode ser presumido em função do porte ou raça do animal. Só a demonstração de um comportamento, de fato, agressivo, pode gerar medidas restritivas.

Se a lei assegura ao morador o di-reito de deter a guarda do animal, por ób-vio que lhe está assegurado o direito de entrar e sair do prédio pelas vias normais de acesso de que dispõe o condomínio, desde que o proprietário o mantenha con-tido em coleira e guia. Exigir, sob pena de multa, que o animal esteja ao colo de seu responsável, ao transitar em áreas comuns, constitui abuso de direito e práti-ca de constrangimento ilegal.

Obrigações do Condômino

De muitas formas pode o responsá-vel pelo animal evitar atritos com o Con-domínio. Além da manutenção rigorosa de higiene, outros cuidados devem ser observados.

No caso de cães, independentemen-te de seu porte, os passeios devem ser

diários, à medida que o lazer e o exercí-cio físico contribuem para o seu bem estar físico e mental, reduzindo o estresse que, muitas vezes, é a origem de uma vocali-zação extremada. Algumas raças de cães são muito ativas, convivendo mal em es-paços restritos e em ambientes fechados como apartamentos, o que pode torná-los ansiosos, agressivos e destruidores.

No caso dos felinos, é importante telar janelas, evitando passeios pelas áreas comuns do Condomínio e até que-das, que podem ser fatais. De regra, os animais não gostam de enfrentar longos períodos de ausência de seus familia-res, e esse desconforto poderá reper-cutir em seu comportamento, levando a transtornos de todo gênero. Sozinho em casa, o cão pode sentir medo, tédio e ansiedade, sentimentos causados pela separação, o que pode levá-lo a latir de forma incessante.

Engana-se quem pensa que os fe-linos convivem bem com a solidão, por serem mais independentes. Essa espé-cie apenas se mostra mais discreta quan-to à forma de expressar seu desagrado. Gatos, assim como os cães, detestam ter que permanecer sozinhos por períodos mais longos. Caso essa situação seja ine-vitável, recomenda-se que haja outro feli-no para fazer-lhe companhia e lhe ameni-zar o tédio.

A esterilização contribui para um comportamento mais tranquilo, à medida que reduz a incidência de condutas inde-sejadas como a dos cães que mostram--se indóceis em virtude da presença de fêmeas no cio, mesmo em outras unida-des autônomas. Gatas podem apresentar intensa vocalização em períodos de cio. Reduz-se, ainda, a marcação de território com urina, pelos machos.

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Diálogo, o primeiro passo

Queixas envolvendo guardiões de animais, muitas vezes, decorrem de atri-tos e diferenças pessoais entre condômi-nos, ou entre o síndico e um dos morado-res. Dessa forma, reclamações relativas a animais devem ser analisadas com cau-tela e observância a todas as circunstân-cias referentes aos fatos.

Em caso de práticas abusivas como notificações, reiteradas aborda-gens ou multas, recomenda-se, ini-cialmente, tentar solucionar o caso de forma amigável, apresentando uma de-fesa perante a Administradora, ou dire-tamente ao síndico.

Se outros condôminos estiverem so-frendo abuso semelhante, pode-se reque-rer ao síndico a realização de uma assem-

bleia para deliberar sobre o tema, desde que haja um requerimento subscrito por um quarto dos condôminos (artigo 1355 do Código Civil).

Diante da impossibilidade de se resolver a questão de forma amigável, é preferível aguardar que o Condomínio in-gresse com uma ação judicial, pois des-sa forma caberá a ele o ônus de provar o alegado, apresentando as provas neces-sárias à formação do convencimento do juiz. Ao condômino sempre existe o direito de ter sua situação apreciada pelo Judici-ário, motivo por que, em caso de abuso, a questão pode ser levada ao Juizado Es-pecial Cível de Pequenas Causas.

A maioria dos julgados mantém o po-sicionamento de que a Convenção Condo-minial não é soberana, ou seja, não pode impor restrições como a proibição à per-manência do animal. Existe, entretanto, uma minoria de julgados que sustenta que a Convenção Condominial é soberana.

De tudo se conclui pela inconstitu-cionalidade da pretensão de se proibir a permanência de animal em condomí-nios, e seu livre trânsito pelas áreas co-muns. Por outro lado, cabe a quem detém a guarda do animal zelar pelas normas de boa conduta, cercando-se de cuida-dos para que se preserve o sossego, a segurança e a salubridade dos demais condôminos, pois o comportamento per-missivo é tão condenável quanto a tirania de quem pretende segregar o animal do convívio em sociedade. Imperioso, nesse aspecto, a prevalência da civilidade.

Vanice Teixeira Orlandi é advogada, psicóloga com especialização na área de

educação e presidente da Uipa – União Internacional Protetora dos Animais.

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Revista da ANCLIVEPA

Conversas do CoraçãoWilson Grassi

Pirata ou a cesta básica?Plácido é um sujeito do bem. Pro-

cura levar sua vida evitando confusões, o que nem sempre consegue. É funcionário público, mais precisamente professor da rede pública de ensino e, após a separa-ção, mora na casa da mãe, Dona Vilma, com seus 15 cães, quase todos recolhi dos das ruas.

Certo dia, Plácido voltava da escola, caminhando após sair da estação do me-trô, quando se deparou com um cãozinho deitado na calçada. O animal era pequeno, branco com machas pretas, inclusive uma mancha bem em cima de um dos olhos, lembrando um tapa-olho de pirata. O ca-chorrinho olhou para Plácido e tentou se le-vantar, mas não conseguiu. Levantava-se nas patas dianteiras, mas as traseiras não acompanhavam. Aparentava ter sido atro-pelado e estar com alguma fratura.

Plácido era sempre de ajudar um ani-mal nestas condições, mas estava em di-ficuldades financeiras. Tinha acabado de receber seu salário, mas uma parte já ficou retida na fonte para pagar a pensão alimen-tícia, outra parte foi engolida pelo desconto do crédito consignado que ele estava sem-pre renovando. Tirando os outros compro-missos do mês, que ele procurou pagar no mesmo dia, não sobrou um tostão na carteira. Plácido já tinha muitos animais em

casa, bem além do razoável, sem espaço e condições para alojar mais um. Além do mais, sabia que este piratinha precisaria de auxílio veterinário, exames e alguns dias de internação, ser tratado, para depois tentar uma adoção. Respirou fundo. Fechou os olhos, pediu perdão a Deus e seguiu cami-nhando. Atravessou a rua e, com duzentos quilos de peso na consciência, decidiu que desta vez não se envolveria, pois não tinha condições de ajudar.

Foi andando a passos rápidos car-regando um remorso que na verdade de-veria ser dividido com toda a sociedade, mas que neste momento era só dele. Ao se aproximar da esquina, olhou para trás, torcendo para que mais alguém tivesse se interessado, parado e recolhido o Pirata. Torcida frustrada. Ninguém parou e o ca-chorrinho ainda estava lá, olhando cada humano que passava como que pedindo ajuda. Plácido sentiu os joelhos tremerem e falou consigo mesmo:

- Não consigo, não adianta. Não tenho um tostão, mas se eu deixar este cachorrinho lá, não vou dormir por muitos dias pensando nele e na situação em que se encontra. É mais forte do que eu. Vou voltar.

Deu meia volta e se aproximou do Pi-rata. Abaixou-se e fez um carinho em sua cabeça:

- Ei amigão, o que aconteceu com você? Ta doendo? Eu vou te ajudar. Agüen-ta firme, tá bom? Você não está mais sozi-nho, nós estamos juntos agora. Ferrados, mas juntos.

Plácido teve que enfrentar então ou-tro dilema. Para não dizer que não tinha nada, na verdade carregava cem reais que sua mãe lhe entregara dizendo:

- Plácido, na volta da escola passe no mercado e faça uma compra básica para a semana. Nossa dispensa está vazia. Macarrão, feijão, arroz, açúcar, óleo, café e mais algumas coisas. Normalmente, eu mesma vou ao mercado, mas minhas per-nas estão me matando. Olha, não vai gas-tar este dinheiro com outra coisa, nem com bicho, vê lá, hein?

Plácido pensou no mercado e olhou para o cachorrinho atropelado. Passou a

mão por baixo do cãozinho e cami-nhou para a clínica veteriná-

ria da Dra Flávia, ve-terinária solidária,

que ajudava con-forme podia.

Com o Pirata já em cima da mesa do consultório, a Dra falou:

– Plácido, pelo exame clínico não percebo fraturas nos ossos das patas, mas uma crepitação na região da bacia. Vamos precisar de um Raio X, medica-ção para dor e alguns dias de internação. Você já me conhece, vou cobrar o menos possível, por ser um animal que veio da rua, mas tem custos para mim, então algu-ma coisa você vai ter que gastar.

Plácido ciente e concordando, puxou do bolso os cem reais do mercado e fa-lou: - Flávia, tenho agora cem reais, o resto você pode pendurar? A Veterinária sorriu compreensiva e consentiu.

– Plácido, eu te conheço, sei que esse cachorrinho nem é seu e sei também que tenho uma responsabilidade social e para com os animais. Vamos fazer o possí-vel para recuperar o Pirata.

Plácido agradeceu, abraçou e beijou o novo amigo, e com os olhos marejados, foi saindo da clínica. Ao atravessar a porta da recepção a Dra chamou-o:

– Plácido, eu já ia me esquecendo. Recebemos de uma cliente empresária uma doação de cestas básicas. Ela disse para entregarmos a pessoas que ajudam os animais. Você não quer levar uma?

Plácido sorriu, lembrou que Deus existe e, pelo menos desta vez, escapou da bronca justa da Dona Vilma.

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Wilson Grassi é médico vetertinário.

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Revista da ANCLIVEPA2 6 27Revista da ANCLIVEPA

Saiba como evitar quedase atropelamentos

O setor de Ortopedia do hospital pú-blico veterinário da Zona Leste atende, em média, 100 animais por dia, acometidos principalmente por fraturas, doenças arti-culares e problemas de coluna. A maioria das ocorrências relaciona-se com aciden-tes que poderiam ter sido evitados com alguns cuidados básicos, como o uso de coleira e guia nos passeios ou prevenção de quedas e de fugas de casa.

Neste artigo, vamos detalhar alguns aspectos de problemas ortopédicos, orientando tutores sobre como agir para prevenir dor e sofrimento para cães e ga-tos, tristeza para as famílias e gastos com tratamentos que, no setor ortopédico, em geral são longos e onerosos.

Fraturas e luxações

As fraturas e luxações são, em sua maioria, causadas por atropelamentos, quedas, e pancadas como chutes e pau-ladas. Muitos pacientes são atendidos com múltiplas fraturas e com outras afec-ções com risco de morte, além das lesões ósseas. A maioria das fraturas necessita de cirurgia para correção.

As lesões de coluna podem ser cau-sadas por fraturas e luxações vertebrais devido a traumatismos como quedas e atropelamentos, e por hérnias de disco,

que na maioria das vezes ocorre por um processo degenerativo. O animal pode apresentar dor, dificuldade para andar, urinar, defecar, além de paralisias e en-curvamento da coluna.

O diagnóstico é realizado por meio de exame clínico e radiográfico. Muitas vezes, são necessários exames mais es-pecíficos como ressonância magnética ou tomografia computadorizada. O trata-mento pode ser cirúrgico ou clínico, com medicamentos, fisioterapia e acupuntura.

Doenças articulares

Algumas das doenças articulares mais comuns são a displasia coxofemo-ral, luxação de patela, insuficiência do li-gamento cruzado cranial e artroses.

A displasia coxofemoral acomete, principalmente, raças de grande porte, tais como Labrador, Rottweiler, Boxer e Pastor Alemão, mas também pode ocor-rer em cães pequenos e gatos. Os ani-mais apresentam dificuldades para se levantar, subir escadas, e rebolam ao caminhar. A doença apresenta-se em di-ferentes graus e o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. O diagnóstico é feito pela avaliação clinica e exame radiográ-fico, essenciais para determinar o grau da displasia.

Prevent Pet

A luxação de patela pode se apre-sentar em diferentes graus. É comum em raças pequenas como Pinscher, Poodle e Yorkshire Terrier, mas também acomete cães de médio e grande porte e gatos. O animal pode apresentar desde alterações leves, como pulinhos ao caminhar, até mais graves, como desvio do membro. As causas podem ser traumáticas e altera-ções congênitas. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e exame radiográfico.

A ruptura do ligamento cruzado do joelho pode ocorrer em todas a raças de cães, tamanhos e idades, e também em gatos. Normalmente, vem acompanha-da de histórico de traumatismos, mas é também ocasionada por processos de-generativos da articulação do joelho. O diagnóstico é principalmente clínico e o tratamento, em geral, cirúrgico.

Mantenha seus cães e gatos dentro de casa. Animais com livre acesso à rua podem ser atropelados, sofrerem maus-tratos ou serem agredidos por outros animais. Nos passeios, nada de deixar os cães sem coleira e guia. Mesmo aqueles considerados obedientes podem se assustar ou serem atraídos por situações inesperadas.

Ao adotar um cão ou gato, certifique-se de que possui condições de mantê-lo em situação de bem-estar e com espaço adequado. No caso de cães, eles devem dispor de abrigo das intempéries e do sol, com disponibilidade de água fresca. Casinha de plástico ou madeira deixada no tempo não protege o animal. Não deixe cães (e nem gatos) presos em coleiras, pois ao tentarem se soltar, podem se enforcar.

Não deixe seu animal na laje sem proteção, as quedas são muito comuns. Se você mora em prédio, mantenha suas janelas fechadas ou teladas. Ao abrir o portão da garagem, observe se o animal está seguro dentro de casa. Principalmente os cães, quando o portão se abre, correm e são atropelados.

Castre seu animal. Muitos fogem para namorar e se acidentam ou são maltratados na rua. A castração ainda previne problemas de saúde, como infecções de útero, tumores de mama, aumento de próstata e tumores testiculares.

EVITAR SOFRIMENTO ÉRESPONSABILIDADE DO TUTOR

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Observe se o seu animal está mancando, se não apoia ou possui di-ficuldade de apoiar algum membro, ou se, quando apoia, não descarrega o peso.

Em casos de traumas, atropelamentos, quedas, tiros ou facadas, chutes ou pauladas, com alterações da forma de caminhar, correr, movi-mentar-se normalmente, urinar e defecar.

Animal ofegante, não consegue ficar muito tempo em pé; senta-se ou deita-se constantemente; chora ou mostra-se agressivo; tenta se es-conder; não se deixa tocar ou grita ao ser pego no colo.

Animal paralisado, não consegue se levantar com os dois membros de trás ou com os quatro membros.

EM QUE CASOS SE DEVEPROCURAR O ORTOPEDISTA

Não se demore para procurar o atendimento veteriná-rio. Algumas vezes, o socorro tardio dificulta a recuperação.

Não medique seu animal por conta própria e nem sob a

orientação de pessoas que não sejam médicos veterinários. Muitos medicamentos humanos não são indicados para uso veterinário e podem levar à morte.

Em casos de traumas, verifique se o animal urinou, de-

fecou, se está respirando normalmente, se urinou sangue ou se está sangrando. E procure um serviço veterinário, imedia-tamente.

Se o seu animal ficou paralisado, coloque-o sobre uma superfície rígida como uma tábua e leve-o imediatamente ao atendimento veterinário. Não o movimente nem pegue no colo, até receber orientação do médico veterinário.

Se o animal receber uma tala, verifique possíveis ma-chucados no membro, inchaço dos dedos ou ponta dos de-dos frias. Se a fratura era exposta, a tala obrigatoriamente deve ser trocada todos os dias.

SOCORRO IMEDIATO É FUNDAMENTAL

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