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Av. Nossa Senhora de Fátima, 59 Loja - Bairro de Fátima/Centro - CEP 20240-050. Rio de Janeiro/RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202 Adendo de atualização da 7ª edição do Contabilidade Avançada Página 1: Substituir todo o Capítulo 1 – Nova Estrutura Conceitual comentada (CPC 00) por: Capítulo 1 Comitê de Pronunciamentos Contábeis 1 Objetivo O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), criado pela Resolução CFC nº 1.055/2005, tem por objetivo estudar, preparar e emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e divulgar informações sobre esses pronunciamentos para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do processo de produção dessas normas, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais. Em outras palavras, por meio de pronunciamentos e outras orientações técnicas, cabe ao CPC produzir e divulgar princípios, normas e padrões de contabilidade que caminhem na mesma direção do padrão internacional, representado pelas normas IFRS (International Financial Reporting Standard), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Em suas respectivas áreas de atuação, a CVM, o Bacen e demais órgãos e agências reguladoras podem adotar, no todo ou em parte, essas orientações técnicas.

Capítulo 1 Comitê de Pronunciamentos Contábeisatualizacoes.editoraferreira.com.br/admin/uploads/arquivos/Adendo... · 02. (Analista/Cespe/Adaptado) ... São identificados pela

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Adendo de atualização da 7ª edição do Contabilidade Avançada

Página 1: Substituir todo o Capítulo 1 – Nova Estrutura Conceitual comentada (CPC 00) por: 

Capítulo 1

Comitê de Pronunciamentos Contábeis

1 Objetivo

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), criado pela Resolução CFC nº 1.055/2005, tem por objetivo estudar, preparar e emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e divulgar informações sobre esses pronunciamentos para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do processo de produção dessas normas, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.

Em outras palavras, por meio de pronunciamentos e outras orientações técnicas, cabe ao CPC produzir e divulgar princípios, normas e padrões de contabilidade que caminhem na mesma direção do padrão internacional, representado pelas normas IFRS (International Financial Reporting Standard), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Em suas respectivas áreas de atuação, a CVM, o Bacen e demais órgãos e agências reguladoras podem adotar, no todo ou em parte, essas orientações técnicas.

 

 

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2 Composição

O CPC é composto pelas seguintes entidades:

1 - Abrasca – Associação Brasileira das Companhias Abertas;

2 - Apimec Nacional – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;

3 - BM&FBovespa S/A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros;

4 - CFC – Conselho Federal de Contabilidade;

5 - Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;

6 - Fipecafi – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras.

01. (Especialista/ANAC/Esaf/2016) O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, criado por meio da Resolução CFC nº 1.055, de 7 de outubro de 2005, possui como atribuições, entre outras, a de estudar, pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o conteúdo e a redação de Pronunciamentos Técnicos, podendo ainda emitir Interpretações, Orientações, Comunicados e Boletins.

São entidades-membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, exceto:

a) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON).

b) Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

c) Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI).

d) Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA).

e) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA S.A).

A CMV não integra o CPC, mas pode adotar, no todo ou em parte, seus pronunciamentos e demais orientações técnicas. Gabarito: B

 

 

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3 Documentos emitidos

O fundamento legal para a adoção de orientações técnicas do CPC pelas entidades reguladoras é a Lei nº 11.638/2007, cujo art. 10-A estabelece:

Art. 10-A. A Comissão de Valores Mobiliários, o Banco Central do Brasil e demais órgãos e agências reguladoras poderão celebrar convênio com entidade que tenha por objeto o estudo e a divulgação de princípios, normas e padrões de contabilidade e de auditoria, podendo, no exercício de suas atribuições regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os pronunciamentos e demais orientações técnicas emitidas.

Portanto, nos termos do art. 10-A supra, a observância dos pronunciamentos do CPC por órgãos e agências reguladoras é facultativa. Além disso, seus atos podem ser adotados apenas parcialmente.

Desse modo, as orientações técnicas emitidas pelo CPC somente se tornam obrigatórias para as entidades quando convertidas em norma pelos órgãos ou agências reguladoras dos setores correspondentes, como CVM, Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Superintendência de Seguros Privados (Susep) Banco Central do Brasil (Bacen) etc.

02. (Analista/Cespe/Adaptado) Com base na legislação das sociedades por ações, julgue o item a seguir.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, constituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e por entidades privadas, é responsável pela emissão de pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações, tendo, entre outras funções, a de promover a centralização das normas contábeis brasileiras e a sua convergência com as normas internacionais. Seus pronunciamentos vinculam obrigatoriamente as orientações do CFC e de demais órgãos e entidades reguladores e fiscalizadores oficiais.

( ) certo ( ) errado

Os pronunciamentos do CPC não vinculam obrigatoriamente as orientações do CFC e dos demais órgãos e entidades reguladores e fiscalizadores oficiais, que podem adotá-los, inclusive parcialmente, ou não. Gabarito: errado.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis pode, além dos pronunciamentos técnicos, emitir orientações e interpretações, a serem transformados em Norma Brasileira de Contabilidade pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e em atos normativos pelos órgãos reguladores brasileiros, visando a dirimir dúvidas quanto à implementação desses pronunciamentos técnicos.

Os pronunciamentos técnicos estabelecem conceitos doutrinários, estrutura técnica e procedimentos a serem aplicados. São identificados pela sigla CPC, seguida de numeração sequencial, hífen e denominação, por exemplo, CPC 01 – “Denominação”.

 

 

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Os pronunciamentos técnicos, depois de aprovados, são divulgados juntamente com:

Sumário;

Termo de Aprovação;

Relatório de Audiência Pública.

As interpretações são emitidas para esclarecer, de forma mais ampla, os pronunciamentos técnicos. São identificadas pela sigla ICPC, seguida de numeração sequencial, hífen e denominação, por exemplo, ICPC 01 – “Denominação”.

As interpretações, após aprovadas, são divulgadas juntamente com:

Termo de Aprovação;

Relatório de Audiência Pública, quando houver.

As orientações possuem caráter transitório e informativo e são destinadas a dar esclarecimentos sobre a adoção dos pronunciamentos técnicos e/ou interpretações. S são identificadas pela sigla OCPC, seguida de numeração sequencial, hífen e denominação, por exemplo, OCPC 01 – “Denominação”.

As orientações, após aprovadas, são divulgadas juntamente com:

Termo de Aprovação;

Relatório de Audiência Pública, quando houver.

Uma vez revogado um pronunciamento técnico, interpretação ou orientação, sua numeração não pode ser reutilizada.

O CPC deve dar conhecimento público da aprovação ou revogação de seus documentos por meio dos seguintes termos:

Termo de Aprovação – contendo, obrigatoriamente, a informação da Ata da Reunião do CPC em que se deu a aprovação do documento;

Termo de Revogação – contendo, obrigatoriamente, a informação da Ata da Reunião do CPC em que se deu a revogação do documento.

A aprovação dos pronunciamentos técnicos, das orientações e das Interpretações do CPC deve ocorrer em conformidade com seu regulamento interno, sempre por, no mínimo, 2/3 dos seus membros.

A aprovação dos pronunciamentos técnicos, das orientações e das interpretações do CPC deve ocorrer em conformidade com seu regulamento interno, sempre por, no mínimo, 2/3 dos seus membros.

Com o objetivo de que todos os documentos emitidos pelo CPC estejam convergentes às normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), o CPC deve dar conhecimento público da inclusão de aprimoramentos e de correções em documentos já editados por meio do documento intitulado “Revisão CPC nº “X”.

 

 

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As Revisões CPC, após aprovadas, serão divulgadas juntamente com:

Termo de Aprovação;

Relatório de Audiência Pública, se houver.

O documento revisado é identificado pela sigla do documento a que se refere, seguidas da letra R, numeração sequencial, hífen e denominação, por exemplo, CPC 01 (R1) – “Denominação”. A letra R identifica que aquele CPC foi revisado, e o número 1 assinala que foi realizada uma primeira revisão.

Os itens revisados são identificados, ao fim do novo texto do pronunciamento técnico, interpretação ou orientação, pela sigla NR, entre parênteses.

Os comunicados têm como objetivo chamar a atenção para algum esclarecimento adicional sobre a adoção dos pronunciamentos técnicos e/ou interpretações, além de outros comentários sobre a adoção das normas internacionais no Brasil, junto à mídia e demais interessados no tema. São seguidos de numeração sequencial, por exemplo, Comunicado CPC nº “X”.

Os Boletins, divididos em nacionais e internacionais, têm como objetivo informar, a todos os interessados, as novidades sobre as atividades do CPC, sobre normas internacionais e demais assuntos correlatos. São seguidos de numeração sequencial, por exemplo, Boletim CPC nº “X”, e Boletim CPC Internacional nº “X”, respectivamente.

 

 

4 Natureza da Estrutura Conceitual (CPC 00)

Apesar de também ser chamada de “CPC 00”, a Estrutura Conceitual não é propriamente um pronunciamento técnico, e sim um conjunto de princípios. Sua função é dar suporte e auxiliar na elaboração, aperfeiçoamento, interpretação e aplicação dos pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Por isso, a Estrutura Conceitual não substitui os documentos elaborados pelo CPC. Da mesma forma, na hipótese de conflito, os pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações prevalecem sobre a Estrutura Conceitual.

 

 

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5 Resolução CFC nº 750 x Estrutura Conceitual

A já revogada Resolução CFC nº 750/1993 estabelecia seis Princípios de Contabilidade. Com a sua revogação (efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017), os princípios a serem seguidos passam a ser apenas os previstos na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (CPC 00).

O quadro apresentado a seguir compara os princípios da Resolução CFC nº 750/1993 com dispositivos correspondentes da Estrutura Conceitual.

Princípios de Contabilidade (Resolução CFC Nº 750/1993)

Estrutura Conceitual (CPC 00)

Princípio da entidade

Reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial

Capítulo 1: OB17 a OB21; e Capítulo 2: “A entidade que reporta a informação” (a ser acrescentado ao CPC 00).

Princípio da continuidade

Pressupõe que a entidade continue em operação no futuro

Capítulo 4, item 4.1: “As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível”.

Princípio da oportunidade

Refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas

Capítulo 4, item 4.37: “Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no item 4.38. Envolve a descrição do item, a mensuração do seu montante monetário e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado”.

Princípio do registro pelo valor original

Determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais

O registro pelo valor original está incluído, como parte do item custo histórico, no Capítulo 4: “Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis” (subitens 4.54 a 4.56).

Princípio da competência

Determina que os efeitos das transações sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independe do recebimento ou pagamento

Capítulo 1: “Performance financeira refletida pelo regime de competência (accruals)”: “OB17. O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação nos períodos em que ditos efeitos são produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram em períodos distintos”.

Princípio da prudência

Determina a adoção do menor valor para os ativos e do maior para os passivos, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas de quantificação

Prefácio (esse princípio não é adotado pelo CPC 00): “A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Subavaliações de ativos e superavaliações de passivos são incompatíveis com a informação que pretende ser neutra”.

 

Observação:

A Estrutura Conceitual (CPC 00) é comentada em nosso livro Contabilidade Básica (Editora Ferreira).

 

 

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Página 93: Incluir novo tópico 1 e renumerar o tópico Objetivo para 2 e assim em diante. 

1 Lei das S/A x CPC 26

Antes de abordarmos o CPC 26 (R1), é importante observar que esse pronunciamento apresenta algumas divergências em relação à Lei das S/A. Por isso, deve prevalecer a regra de que, em caso de conflito, aplica-se a lei.

Por exemplo, no caso das demonstrações contábeis, a Lei das S/A estabelece aquelas que são obrigatórias:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I – balanço patrimonial;

II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

III – demonstração do resultado do exercício; e

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638/2007)

V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638/2007)

..........

§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638/2007)

A lei citada também faculta a inclusão da DLPA na demonstração das mutações do patrimônio líquido:

Art. 186. (...)

..........

§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

Para os fins da aplicação do CPC 26 (R1), é necessário considerar que a CVM, com base no § 3º do art. 177 da Lei das S/A, tem poderes para exigir das companhias abertas demonstrações não previstas na Lei das S/A:

Art. 177. (...)

..........

§ 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941/2009)

Essa disposição, entretanto, é destinada à edição de normas que complementem a Lei das S/A, e não a normas conflitantes com a lei.

 

 

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Assim, sem prejuízo das demonstrações já listadas na Lei das S/A, se aprovada em norma da CVM, uma disposição prevista no CPC 26 é exigível das companhias abertas, desde que não divirja da lei das S/A. É o caso da elaboração e publicação da demonstração do resultado abrangente, por exemplo (Deliberação CVM nº 676/2011).

Em resumo, no caso das companhias abertas, os dispositivos do CPC 26 (R1) sobre demonstrações financeiras somente podem ter aplicação obrigatória se aprovados por norma da CVM, desde que não sejam conflitantes com a Lei das S/A. Se as normas da CVM não podem ser conflitantes com a lei, então as disposições do CPC 26 (R1) divergentes da Lei das S/A não devem ser aplicadas.

Quanto às companhias fechadas, com base no § 6º do art. 177 da Lei das S/A, têm a faculdade de adotar ou não as normas da Comissão de Valores Mobiliários:

Art. 177. (...)

..........

§ 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638/2007)

Desse modo, as companhias fechadas não podem ser obrigadas a cumprir disposições do CPC 26 (R1) que não estejam previstas na Lei das S/A, ainda que exigidas pela CVM. Têm a faculdade de seguir ou não as normas da autarquia federal.

2 Objetivo

 

Página 94 a 100: Alterara a numeração e excluir o texto tachado. 

(...)

É importante observar que o CPC 26 (R1) apresenta algumas divergências em relação à Lei das S/A.

4 3 Definições

(...)

5 4 Demonstrações contábeis

O CPC 26 (R1) trata, entre outros assuntos, da finalidade das demonstrações contábeis, das demonstrações obrigatórias, de sua estrutura e de seu conteúdo, conforme veremos em seguida. Todavia, no caso das sociedades anônimas, as demonstrações contábeis obrigatórias estão previstas na Lei das Sociedades por Ações, que também deve ser observada, no que couber, na elaboração das demonstrações da sociedade limitada.

Ainda sobre as demonstrações, devem ser consideradas as disposições dos pronunciamentos do CPC aprovadas pelas entidades reguladoras (CVM, CFC, Susep), desde que não conflitem com a lei.

 

 

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Pronunciamentos, deliberações, resoluções etc. não revogam lei. Logo, quando há conflito entre esses dispositivos e a Lei das S/A, prevalece a lei.

De acordo com a Lei das S/A e com as normas da CVM, ao fim de cada exercício social, a diretoria deve fazer elaborar, com base na escrituração comercial, as seguintes demonstrações contábeis, que devem exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

1 - balanço patrimonial; 2 - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados ou, se companhia aberta, por exigência da CVM,

demonstração das mutações do patrimônio líquido; 3 - demonstração do resultado do exercício; 4 - demonstração dos fluxos de caixa, exceto no caso de companhia fechada com patrimônio

líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões; e 5 - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

02. (Analista/MPE-PE/FCC/2012) As demonstrações contábeis obrigatórias para as sociedades por ações de capital aberto, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, com as modificações introduzidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009 são:

a) demonstração dos fluxos de caixa, demonstração do resultado do exercício, demonstração do valor adicionado, balanço patrimonial e demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.

b) demonstração dos fluxos de caixa, balancete de verificação, demonstração do resultado do exercício, demonstração de origens e aplicações de recursos, e demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.

c) demonstração de origens e aplicações de recursos, demonstração do resultado do exercício, demonstração do valor adicionado, balanço patrimonial e demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.

d) balanço ou balancete de suspensão ou redução do imposto por estimativa, demonstração do resultado do exercício, demonstração do valor adicionado, demonstração de origens e aplicações de recursos e demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.

e) demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, balanço patrimonial, demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do resultado do exercício.

É importante observar que o enunciado considera apenas as disposições da Lei das S/A. Gabarito: A

No caso das companhias abertas, a CVM, em conformidade com o CPC 26 (R1), também exige a demonstração do resultado abrangente.

03. (Analista/TRE-PR/FCC/2012) A demonstração do valor adicionado é obrigatória para as companhias fechadas e abertas, cujo capital social seja superior a R$ 1.000.000,00.

( ) certo ( ) errado

A DVA é obrigatória para todas as companhias abertas e facultativa para todas as fechadas. Gabarito: errado.

 

 

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04. (Analista/Cespe) A demonstração dos lucros e dos prejuízos acumulados, a do resultado do exercício, a dos fluxos de caixa, a do valor adicionado e o balanço patrimonial são obrigatórios para todas as sociedades anônimas que, na data do balanço, tenham patrimônio líquido superior a R$ 2,0 milhões.

( ) certo ( ) errado

O limite em dinheiro só existe no caso da demonstração dos fluxos de caixa (na hipótese de companhia fechada). Gabarito: errado.

Com a edição da Lei nº 11.638/2007, a demonstração das origens e aplicações de recursos passou a ser facultativa. Foi substituída pela demonstração dos fluxos de caixa, que pode ser entendida mais facilmente por não contabilistas interessados nas informações contábeis.

05. (Analista/TRF-2ª/FCC/2012) Como resultado do processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade às internacionais: houve a substituição da obrigatoriedade da elaboração da demonstração dos fluxos de caixa pela demonstração de origens e aplicações de recursos para as sociedades por ações.

( ) certo ( ) errado

A DFC é exigida pelas normas internacionais, que são divulgadas no Brasil pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Gabarito: errado.

06. (Analista/Cespe) Integra o rol de demonstrações obrigatórias o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a demonstração de fluxo de caixa, esta última em substituição à demonstração das origens e aplicações de recursos.

( ) certo ( ) errado

A demonstração dos fluxos de caixa elaborada pelo método direto é mais fácil de ser interpretada por não contabilistas. Gabarito: certo.

07. (Contador/Cespe) As demonstrações contábeis obrigatórias para as sociedades anônimas de capital aberto incluem o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e, para algumas empresas, a demonstração de fluxo de caixa.

( ) certo ( ) errado

É dispensada da DFC a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões. Gabarito: certo.

 

 

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08. (Contador/Cespe) Antes de a Lei nº 11.638/2007 entrar em vigor, a demonstração de fluxo de caixa já era exigida para alguns tipos de empresa.

( ) certo ( ) errado

Não temos notícias sobre a obrigatoriedade legal da DFC antes da Lei nº 11.638/2007. Talvez a banca esteja se referindo ao art. 1º da Instrução CVM nº 457/2007:

Art. 1º As companhias abertas deverão, a partir do exercício findo em 2010, apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board – IASB.

Gabarito: certo.

A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) pode ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL), se esta demonstração for elaborada e publicada pela companhia. Como evidencia as variações ocorridas nos saldos das contas do patrimônio líquido, a DMPL expõe, em consequência, as variações na conta de lucros ou prejuízos acumulados. A lei não dispensa propriamente a elaboração da DLPA. Apenas faculta sua inclusão na DMPL, como uma coluna desta.

09. (Analista/Cespe) A demonstração de lucros e prejuízos acumulados é complementar à demonstração de mutações do patrimônio líquido.

( ) certo ( ) errado

A DLPA pode ser incluída na DMPL, como uma de suas colunas. Gabarito: errado.

10. (Analista/Cespe) Se uma empresa elaborar e publicar a demonstração das mutações do patrimônio líquido, pode incluir nesse documento a demonstração de lucros e prejuízos acumulados.

( ) certo ( ) errado

A DLPA pode ser incluída na DMPL, que expõe todas as variações da conta de lucros ou prejuízos acumulados. Gabarito: certo.

Em resumo, consideradas as normas da CVM, são demonstrações obrigatórias para as companhias abertas:

1 - balanço patrimonial; 2 - demonstração das mutações do patrimônio líquido; 3 - demonstração do resultado do exercício; 4 - demonstração dos fluxos de caixa; 5 - demonstração do valor adicionado; e 6 - demonstração do resultado abrangente.

 

 

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11. (Analista/MPE-AP/FCC/2012) Em companhia aberta, que ao final do exercício tiver patrimônio líquido maior que R$ 2.000.000,00, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras: balanço patrimonial; demonstração dos

a) lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração de origens e aplicações de recursos, e demonstração do valor adicionado.

b) lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; e demonstração do valor adicionado.

c) fluxos de caixa; demonstração do resultado do exercício; e demonstração do valor adicionado. d) lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; e demonstração dos fluxos

de caixa; e se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. e) lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; e demonstração de origens

e aplicações de recursos.

A alternativa D é redundante ao mencionar companhia aberta, pois o enunciado já diz que a S/A em questão é dessa espécie. Nesse caso, a DLPA está incluída na DMPL. Gabarito: D

12. (Técnico/Cespe) Caso apresente patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a dois milhões de reais, a companhia aberta não será obrigada à elaboração e à publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

( ) certo ( ) errado

O limite de valor para a DFC só se aplica às companhias fechadas. Gabarito: errado.

Para as companhias fechadas, são demonstrações obrigatórias:

1 - balanço patrimonial; 2 - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 3 - demonstração do resultado do exercício; 4 - demonstração dos fluxos de caixa, se o patrimônio líquido, na data do balanço, for superior a R$

2 milhões.

13. (Contador/Cespe) Com base em escrituração mercantil, as companhias fechadas devem obrigatoriamente apresentar, ao fim de cada exercício social, as seguintes demonstrações financeiras: balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, demonstração do resultado do exercício, demonstração do fluxo de caixa e demonstração do valor adicionado.

( ) certo ( ) errado

Para a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões, a DFC é facultativa. As companhias fechadas não são obrigadas a apresentar DVA. Gabarito: certo.

 

 

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14. (Analista/MPE-RN/FCC/2012) Com relação à demonstração dos fluxos de caixa, a legislação societária determina que a mesma deva ser apresentada

a) apenas pelas sociedades de capital fechado independentemente do setor de atuação e tamanho do patrimônio líquido.

b) pelas companhias abertas somente quando estas forem obrigadas a apresentar também suas demonstrações consolidadas.

c) somente para as companhias abertas quando estas estiverem constituídas sob a forma de grupos econômicos e possuírem patrimônio líquido e ativo total relevante.

d) para as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a dois milhões de reais.

e) por todos os tipos de sociedades, de qualquer tamanho de patrimônio líquido ou ativo, independentemente de serem companhias abertas ou fechadas.

No caso de companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões, a DFC é facultativa. Gabarito: D

5 4.1 Finalidade das demonstrações contábeis

Página 102: Acrescentar o texto em vermelho ao comentário. 

16. (Analista/CVM/Esaf/2010) As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. Para satisfazer a seus objetivos, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:

a) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital próprio e fluxos de caixa. b) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital próprio e valor

adicionado. c) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital de giro e fluxos de caixa. d) ativos, passivos, patrimônio líquido, resultados do período, alterações no capital de giro, fluxos de

caixa e valor adicionado. e) ativos, circulantes e não circulantes, passivos, circulantes e não circulantes, patrimônio líquido,

resultados do período, ganhos e perdas, alterações no capital de giro próprio, fluxos de caixa e valor adicionado.

Em se tratando de demonstrações contábeis, o CPC 26 (R1) apresenta divergências em relação à Lei das S/A, que estabelece as demonstrações obrigatórias para companhias abertas e fechadas. Por isso, a banca deveria pelo menos ter citado a fundamentação para a resposta da questão, que foi baseada nesse CPC. Gabarito: A

 

 

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Páginas 103 e 104: Acrescentar o texto em vermelho. 

5 4.2 Conjunto completo de demonstrações contábeis

Conforme o CPC 26 (R1), o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

1 - balanço patrimonial ao final do período; 2 - demonstração do resultado do período; 3 - demonstração do resultado abrangente do período;1 4 - demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;2 5 - demonstração dos fluxos de caixa do período;3 6 - notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações

elucidativas; 7 - informações comparativas com o período anterior (demonstrações comparativas); 8 - balanço patrimonial do início do período mais antigo comparativamente apresentado, quando a

entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e

9 - demonstração do valor adicionado do período, se exigida legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.4

Conforme o CPC 26 (R1):

10A. A entidade pode, se permitido legalmente, apresentar uma única demonstração do resultado do período e outros resultados abrangentes, com a demonstração do resultado e outros resultados abrangentes apresentados em duas seções. As seções devem ser apresentadas juntas, com o resultado do período apresentado em primeiro lugar seguido pela seção de outros resultados abrangentes. A entidade pode apresentar a demonstração do resultado como uma demonstração separada. Nesse caso, a demonstração separada do resultado do período precederá imediatamente a demonstração que apresenta o resultado abrangente, que se inicia com o resultado do período.

Como se vê, o CPC 26 (R1) permite que a entidade apresente a DRE e a DRA como a única demonstração. Todavia, isso não é permitido pela a Lei das S/A.

18. (Autor) Nos termos do CPC 26 (R1), o conjunto de demonstrações contábeis obrigatórias não inclui

a) balanço social ao final do período. b) demonstração do resultado do período. c) demonstração do resultado abrangente do período. d) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período. e) demonstração dos fluxos de caixa do período.

                                                            1 A demonstração do resultado abrangente não é exigida pela Lei das S/A. 2 O CPC 26 (R1) não menciona a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, que, segundo a Lei das S/A, pode ser incluída na demonstração

das mutações do patrimônio líquido (esta é facultativa, conforme a lei citada, mas é exigida pela CVM). 3 A Lei das S/A diz que a demonstração dos fluxos de caixa é facultativa no caso de companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço,

inferior a R$ 2 milhões. 4 A Lei das S/A só exige a demonstração do valor adicionado se a companhia for aberta.

 

 

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Balanço social é o documento pelo qual a empresa apresenta dados que permitam identificar o perfil da sua atuação socioambiental, a qualidade de suas relações com os empregados, a participação destes nos resultados econômicos da empresa e as possibilidades de seu desenvolvimento pessoal, o cumprimento das cláusulas sociais e a interação da empresa com a comunidade e sua relação com o meio ambiente (Projeto de Lei nº 32-A/1999). Gabarito: A

A demonstração do resultado abrangente deve pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido (como uma coluna da DMPL).

A entidade deve apresentar com a mesma importância todas as demonstrações contábeis que façam parte do conjunto completo de demonstrações contábeis.

5 4.3 Considerações gerais

A entidade cujas demonstrações contábeis estejam em conformidade com os pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações do CPC deve declarar de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas notas explicativas. Para isso, é preciso que sejam observados todos os seus requisitos constantes dos pronunciamentos, interpretações e orientações.

Páginas 110 e 111: Excluir o texto tachado e acrescentar o em vermelho. 

5 4.8 Frequência de apresentação de demonstrações contábeis

O conjunto completo das demonstrações contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente (inclusive informação comparativa). Quando se altera a data de encerramento das demonstrações é alterada da entidade e elas são apresentadas para um período mais longo ou mais curto do que um ano, a entidade deve divulgar, além do período abrangido pelas demonstrações contábeis:

1 - a razão para usar um período mais longo ou mais curto (mudança da data do encerramento do exercício, por exemplo); e

2 - o fato de que não são inteiramente comparáveis os montantes comparativos apresentados nessas demonstrações.

5 4.9 Informação comparativa

A menos que um pronunciamento técnico, interpretação ou orientação do CPC permita ou exija de outra forma, a entidade deve divulgar informação comparativa com o período anterior para todos os montantes apresentados nas demonstrações contábeis do período corrente.

Como informação mínima, a entidade deve apresentar dois balanços patrimoniais, duas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, duas demonstrações do resultado (se apresentadas separadamente), duas demonstrações dos fluxos de caixa, duas demonstrações das mutações do patrimônio líquido e duas demonstrações do valor adicionado (se apresentadas), bem como as respectivas notas explicativas.

Assim, se o período corrente (exercício encerrado em questão) for x3, deverá ser apresentado o balanço final de x2, bem como o inicial de x2, que corresponde ao final de x1.

 

 

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Em alguns casos, as informações narrativas disponibilizadas nas demonstrações contábeis do(s) período(s) anterior(es) continuam a ser relevantes no período corrente. Por exemplo, a entidade divulga no período corrente os detalhes de uma disputa legal, cujo desfecho era incerto no final do período anterior e ainda está para ser resolvido. Os usuários podem se beneficiar da divulgação da informação de que a incerteza existia no final do período anterior e da divulgação de das informações sobre as medidas que foram tomadas durante o período para resolver a incerteza.

A entidade deve apresentar um terceiro balanço patrimonial, no início do período anterior, adicional aos comparativos mínimos das demonstrações contábeis exigidas, se:

1 - aplicar uma política contábil retrospectivamente, fizer uma reapresentação retrospectiva de itens nas suas demonstrações contábeis ou reclassificar itens de suas demonstrações contábeis; e

2 - a aplicação retrospectiva, a reapresentação retrospectiva ou a reclassificação tiver efeito material sobre as informações do balanço patrimonial no início do período anterior.

Nessas circunstâncias, a entidade deve apresentar três balanços patrimoniais:

1 - final do período corrente; 2 - final do período anterior; e 3 - início do período precedente.

Quando Se a apresentação ou a classificação de itens nas demonstrações contábeis forem modificadas, os montantes apresentados para fins comparativos devem ser ­reclassificados, a menos que isso seja impraticável. Quando os montantes apresentados para fins comparativos são reclassificados, a entidade deve divulgar:

1 - a natureza da reclassificação; 2 - o montante de cada item ou classe de itens que foi reclassificado; e 3 - a razão para a reclassificação.

Quando for impraticável reclassificar montantes apresentados para fins comparativos, a entidade deve divulgar:

1 - a razão para não reclassificar os montantes; e 2 - a natureza dos ajustes que teriam sido feitos se os montantes tivessem sido reclassificados.

Em algumas circunstâncias, torna-se impraticável reclassificar a informação comparativa para um período anterior para obter a comparabilidade com o período corrente. Por exemplo, podem não ter sido coletados os dados necessários para a apresentação comparativa do período anterior com o período corrente, de modo a permitir a reclassificação e, consequentemente, pode não ser praticável reconstruir essa informação.

 

 

 

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Páginas 112 a 117: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

6 5 Balanço patrimonial

De acordo com a Lei das S/A, no balanço patrimonial, as contas devem ser dispostas segundo os elementos do patrimônio que registrem (bens, créditos, obrigações e ­situação líquida), e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

22. (Contador/Cespe) No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar tanto o conhecimento quanto a análise da situação financeira da companhia.

( ) certo ( ) errado

Os elementos registrados no balanço são os bens, direitos, obrigações e situação líquida. Nessa afirmação, a expressão situação financeira é usada em sentido amplo. Gabarito: certo.

Antes da edição da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, o balanço apresentava esta estrutura básica:

Balanço patrimonial

Ativo Passivo

Circulante Circulante

Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo

Permanente Resultados de Exercícios Futuros

Investimentos Patrimônio Líquido

Imobilizado Capital Social

Diferido Reservas de Capital

Reservas de Reavaliação

Reservas de Lucros

Lucros ou Prejuízos Acumulados

Total do ativo Total do passivo

 

 

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Após a MP nº 449/08 (Lei nº 11.941/09), essa estrutura passou a ser a seguinte:

Balanço patrimonial

Ativo Passivo

Circulante Circulante

Não Circulante Não Circulante

Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido

Investimentos Capital Social

Imobilizado ( – ) Gastos com Emissão de Ações

Intangível Reservas de Capital

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Ajustes Acumulados de Conversão

Reservas de Lucros

( – ) Ações em Tesouraria

( – ) Prejuízos Acumulados

Total do ativo Total do passivo

No ativo, as contas são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, isto é, dos itens de maior para os itens de menor liquidez.

23. (Analista/MPE-AP/FCC/2012) No ativo, as contas serão dispostas

a) em direitos e obrigações para com os acionistas. b) pelo valor presente líquido de liquidação. c) em ordem decrescente de grau de liquidez. d) pela capacidade de gerar receitas futuras. e) pelo valor de aquisição atualizado monetariamente.

As contas são dispostas no ativo em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados. Gabarito: C

O ativo é composto por dois grupos:

1 - ativo circulante; 2 - ativo não circulante, dividido em quatro subgrupos:

a) realizável a longo prazo; b) investimentos; c) imobilizado; e d) intangível.

 

 

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24. (Analista/MPE-AP/FCC/2012) O ativo não circulante é composto por:

a) investimento, imobilizado, estoques de produtos originários da atividade da empresa. b) estoques de produtos originários da atividade da empresa, caixa, bancos. c) intangível, imobilizado, reservas de capital. d) ativo realizável a longo prazo, reservas de capital, financiamentos. e) ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

O ativo não circulante é composto por quatro subgrupos, dispostos em ordem decrescente de grau de liquidez. Gabarito: E

Após a edição da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08, o ativo permanente foi substituído pelo ativo não circulante, ao qual se incorporou o realizável a longo prazo, que era o segundo grupo do ativo. Outra alteração importante foi a extinção do ativo diferido.

25. (Analista/Metrô/FCC/2012/Adaptada) Em relação às novas normas brasileiras de contabilidade, introduzidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009: O ativo permanente permanece na estrutura do balanço patrimonial, mas como subgrupo do ativo não circulante.

( ) certo ( ) errado

O ativo permanente foi substituído, com nova estrutura, pelo ativo não circulante. Gabarito: errado.

Diferente do ativo, não há no texto da Lei nº 6.404/76 menção a critério de disposição das contas no passivo. Por analogia com o critério indicado para o ativo, na classificação dos elementos do passivo exigível, tem sido considerada a ordem decrescente de grau de exigibilidade.

26. (Técnico/Cespe) No balanço patrimonial, as contas do ativo devem ser classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez, enquanto, no passivo, devem ser dispostas em ordem crescente de prioridade de pagamento das exigibilidades.

( ) certo ( ) errado

No balanço patrimonial, as contas do ativo devem ser classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez; no passivo, em ordem decrescente do grau de exigibilidade. Gabarito: errado.

O passivo é composto por três grupos, assim ordenados na Lei das S/A:

1 - passivo circulante; 2 - passivo não circulante; 3 - patrimônio líquido, dividido basicamente em:

a) capital social;

 

 

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b) reservas de capital; c) ajustes de avaliação patrimonial; d) reservas de lucros; e) ( – ) ações em tesouraria; f) ( – ) prejuízos acumulados.

27. (Analista/TRT-4ª/FCC/2011) De conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, são grupos do balanço patrimonial:

a) ativo circulante, realizável a longo prazo, ativo diferido, ativo imobilizado e exigível a longo prazo. b) ativo imobilizado, ativo intangível, ativo diferido e o patrimônio líquido. c) realizável de longo prazo, diferido, investimentos, passivo circulante e passivo não circulante. d) ativo circulante, ativo permanente, passivo circulante e passivo não circulante. e) passivo não circulante, passivo circulante, patrimônio líquido, ativo circulante, imobilizado,

intangível e investimentos.

O ativo realizável a longo prazo agora é subgrupo do ativo não circulante, que substituiu o permanente. O ativo diferido foi extinto, e o passivo exigível a longo prazo agora é denominado passivo não circulante. Gabarito: E

O grupo resultados de exercícios futuros foi extinto pela Medida Provisória nº 449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009. O saldo existente nesse grupo em 31/12/2008 foi reclassificado para o passivo não circulante, como receita diferida.

28. (Analista/MPE-AP/FCC/2012) O saldo existente no resultado do exercício futuro em 31/12/2008 deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida.

( ) certo ( ) errado

Essa receita diferida deve ser transferida para o resultado, conforme o regime de competência. Gabarito: certo.

29. (Analista/TRE-RN/FCC/2011) As Leis nº 11.687/2007 e nº 11.941/2009, ao modificarem alguns dos artigos da Lei nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações) com o objetivo de adaptar as normas brasileiras de contabilidade às internacionais, criaram e extinguiram, respectivamente, os seguintes grupos do balanço patrimonial:

a) ativo permanente e passivo não circulante. b) resultado de exercícios futuros e ativo realizável a longo prazo. c) ativo não circulante e passivo circulante. d) ativo imobilizado e ativo circulante. e) ativo intangível e resultado de exercícios futuros.

Com a edição da MP nº 449/2008, o saldo existente no grupo resultado de exercícios futuros em

 

 

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31/12/2008 foi reclassificado para o passivo não circulante, como receita diferida. Gabarito: E

Os saldos devedores e credores que a companhia não tenha direito de compensar devem ser classificados separadamente.

30. (Técnico/MPU/Cespe/2010) Os saldos credores e devedores que a empresa não tiver direito de compensar são classificados separadamente; assim, os saldos devedores de fornecedores devem constar do ativo, e os saldos credores de clientes, do passivo.

( ) certo ( ) errado

Em geral, o direito de compensar deve estar previsto em lei ou em contrato. Gabarito: certo.

É o caso dos tributos recuperáveis: ICMS e IPI, além do PIS e Cofins, quando enquadrados no regime não cumulativo, o que basicamente ocorre em relação às pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real.

6 5.1 Informação a ser apresentada no balanço patrimonial

Conforme o CPC 26 (R1), o balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação (o próprio CPC reconhece a necessidade de obediência à lei), no mínimo, as seguintes contas:

1 - caixa e equivalentes de caixa; 2 - clientes e outros recebíveis; 3 - estoques; 4 - ativos financeiros (exceto caixa e equivalentes de caixa, clientes e outros recebíveis, e

investimentos avaliados pela equivalência patrimonial); 5 - total de ativos classificados como disponíveis para venda (CPC 38) e ativos mantidos para venda

(CPC 31); 6 - ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29; (...)

Página 123: acrescentar o texto em vermelho. 

Alguns passivos circulantes, tais como contas a pagar comerciais e algumas apropriações por competência relativas a gastos com empregados e outros custos operacionais são parte do capital circulante usado no ciclo operacional normal da entidade. Conforme o CPC 26 (R1), tais itens operacionais são classificados como passivos circulantes mesmo que estejam para ser liquidados em mais de 12 meses após a data do balanço. O mesmo ciclo operacional normal aplica-se à classificação dos ativos e passivos da entidade. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que a sua duração seja de 12 meses.

 

 

 

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Página 124: acrescentar o texto em vermelho. 

Outros passivos circulantes não são liquidados como parte do ciclo operacional normal, mas a sua liquidação está prevista para o período de até 12 meses após a data do balanço ou estão essencialmente mantidos com a finalidade de serem negociados. (...)

 

Página 125: trocar o tópico 6 pelo texto a seguir; o subtópico 6.1 passará a ser 7.3. 

7 Demonstração do resultado abrangente

Resultado abrangente é a mutação do patrimônio líquido que resulta de operações não realizadas com os sócios na sua qualidade de proprietários. Ou seja, todas as variações do PL no período integram o resultado abrangente, exceto as transações de capital com os sócios (aumento de capital, por exemplo).

Assim, a mutação do patrimônio líquido é formada por apenas dois conjuntos de valores:

1 - transações de capital com os sócios (como proprietários); e 2 - resultado abrangente total.

O segundo item anterior, o resultado abrangente total, é formado por três componentes:

1 - resultado líquido do período; 2 - outros resultados abrangentes; e 3 - efeito de reclassificações de outros resultados abrangentes para o resultado do período.

Desse modo, são resultados abrangentes as receitas e despesas que integram o resultado e outros itens que não transitam pelo resultado, mas afetam quantitativamente o patrimônio líquido, como ajustes de avaliação patrimonial, realização de reserva de reavaliação (enquanto houver saldo) e ajustes de exercícios anteriores.

(Contador/FUB/Cespe/2015) As transações entre os proprietários da empresa e a própria empresa que geram impacto sobre o patrimônio social classificam-se como resultados abrangentes.

( ) certo ( ) errado

Resultado abrangente é a alteração do patrimônio líquido que não resulta de operações realizadas com os sócios na sua qualidade de proprietários. Por exemplo, aumentos e reduções do capital social não integram o resultado abrangente. Desse modo, transações entre os proprietários (sócios) e a própria empresa, que gerem impacto sobre o patrimônio social, não se classificam como resultados abrangentes, que são todas as demais variações de PL. Gabarito: errado.

(Analista/STJ/Cespe/2015) A demonstração do resultado abrangente do exercício, que é obrigatória por determinação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, não deve contemplar ajustes de avaliação patrimonial em sua composição, pois esse valor já está contemplado no patrimônio líquido das companhias.

 

 

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( ) certo ( ) errado

A demonstração do resultado abrangente (DRA) está prevista no CPC 26 (R1). Resultado abrangente é a alteração no patrimônio líquido que resulta de transações e outros eventos não derivados de operações com os sócios como proprietários. Portanto, são resultados abrangentes as receitas e despesas, além de itens que não transitam pelo resultado, mas afetam quantitativamente o patrimônio líquido, como os ajustes de avaliação patrimonial. Gabarito: errado.

(Contador/FUB/Cespe/2015) Os ajustes de avaliação patrimonial decorrentes de variações de ativos financeiros disponíveis para venda que tenham sido reconhecidos no balanço patrimonial de determinado exercício devem ser evidenciados na demonstração do resultado abrangente do exercício seguinte.

( ) certo ( ) errado

São classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício, em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos na Lei das S/A ou em normas expedidas pela CVM.

Os ajustes de avaliação patrimonial decorrentes de variações de ativos financeiros disponíveis para venda que tenham sido reconhecidos no balanço patrimonial de determinado exercício devem ser evidenciados na demonstração do resultado abrangente do próprio exercício, e não na DRA do exercício seguinte como afirma a questão. Gabarito: errado.

A demonstração do resultado abrangente deve apresentar:

1 - o total do resultado do período (lucro ou prejuízo líquido do exercício); 2 - o total de outros resultados abrangentes; 3 - o resultado abrangente do período, que é a soma do resultado com os outros resultados

abrangentes, incluindo suas reclassificações.

Demonstração do resultado abrangente

Resultado abrangente do período

Resultado do período

Outros resultados abrangentes do período

Efeitos de reclassificações de outros resultados abrangentes para o resultado do período

Muito embora não conste da Lei das S/A, a demonstração dos resultados abrangentes (DRA) está prevista no CPC 26 (R1), sendo obrigatória conforme a CVM.

 

 

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Ao contrário do CPC 26, o CPC 26 (R1) não permite que a demonstração do resultado abrangente (DRA) seja apresentada apenas dentro da demonstração das mutações do patrimônio líquido. Assim, na legislação atual, a DRA deve ser exibida em demonstração própria.

(Contador/MTE/Cespe/2014) A demonstração do resultado abrangente integra, obrigatoriamente, a demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL).

( ) certo ( ) errado

A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada dentro da DMPL, mas isso não exclui a obrigatoriedade de sua publicação em demonstração exclusiva, de forma separada. Logo, não integra, obrigatoriamente, a demonstração das mutações do patrimônio líquido. Gabarito: errado.

Conforme a Lei das S/A, a demonstração do resultado do exercício (DRE) deve ser apresentada em uma demonstração separada, ou seja, não pode ser incluída na demonstração do resultado abrangente. Por isso, a DRA começa pelo lucro (ou prejuízo) líquido do exercício, que é obtido na DRE.

Na DRA, além de demonstrar o resultado do período e os outros resultados abrangentes, a entidade deve apresentar as seguintes informações:

1 - resultado do período atribuível a: a) participação de não controladores; b) sócios da controladora.

2 - resultado abrangente atribuível a: a) participação de não controladores; b) sócios da controladora.

Os outros resultados abrangentes devem apresentar rubricas para valores de:

1 - outros resultados abrangentes, classificados por natureza e agrupados com base nos seguintes critérios: a) não serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período; e b) serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período, quando condições

específicas forem atendidas. 2 - participação em outros resultados abrangentes de coligadas e empreendimentos controlados em

conjunto contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, separadas pela participação nas contas que: a) não serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período; e b) serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período, quando condições

específicas forem atendidas.

 

 

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(Analista/TRT-23ª/FCC/2011) De acordo com as novas Normas Brasileiras de Contabilidade, convergidas para o IFRS, devem ser classificados na demonstração de resultado como outros resultados abrangentes

a) as receitas e as despesas financeiras. b) os resultados (positivos ou negativos) da avaliação de investimentos pelo método da equivalência

patrimonial. c) as receitas e as despesas não operacionais. d) os ajustes de avaliação patrimonial. e) as reversões de provisões.

Os ajustes de avaliação patrimonial são registrados diretamente no patrimônio líquido. Gabarito: D

7.1 Efeitos tributários nos outros resultados abrangentes

A entidade deve divulgar o montante do efeito tributário relativo a cada componente dos outros resultados abrangentes, incluindo os ajustes de reclassificação na demonstração do resultado abrangente ou nas notas explicativas.

Os componentes dos outros resultados abrangentes podem ser apresentados:

1 - líquidos dos seus respectivos efeitos tributários; ou 2 - antes dos seus respectivos efeitos tributários, sendo apresentado em montante único o efeito

tributário total relativo a esses componentes.

7.2 Ajustes de reclassificação

Um item registrado em outros resultados abrangentes que seja posteriormente transferido para o resultado será denominado, na demonstração do resultado abrangente, ajuste de reclassificação. Alguns itens são reclassificados para o resultado; outros, não.

Por exemplo, por se tratar de ganho não realizado no período, os ajustes de avaliação patrimonial decorrentes de variações de ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos como outros resultados abrangentes:

D - Instrumentos Financeiros C - Ajustes de Avaliação Patrimonial (outros resultados abrangentes)

O ganho na alienação desses ativos financeiros é reconhecido no resultado quando de sua baixa:

D - Caixa ou Bancos D - Ajustes de Avaliação Patrimonial C - Instrumentos Financeiros C - Receitas de Ajustes de Avaliação Patrimonial

Dessa forma, os ganhos até então não realizados (ajustes de avaliação patrimonial) deverão ser deduzidos dos outros resultados abrangentes no período em que, uma vez realizados (receitas de ajustes de avaliação patrimonial), forem computados no resultado líquido do período, de modo a evitar que sejam reconhecidos

 

 

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em duplicidade. Nesse caso, os ajustes de avaliação patrimonial são decorrentes de ajustes de instrumentos financeiros disponíveis para venda.

Os ajustes de reclassificação podem ser apresentados na demonstração do resultado abrangente ou nas notas explicativas. Todavia, a entidade que exponha os ajustes de reclassificação nas notas explicativas deve apresentar os componentes dos outros resultados abrangentes após os respectivos ajustes de reclassificação.

Os ajustes de reclassificação são cabíveis, por exemplo, na baixa de investimentos em entidade no exterior (baixa na conta Ajustes de Conversão Cambial), na baixa de ativos financeiros disponíveis para a venda (baixa na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial) e no caso de transação sujeita a hedge de fluxo de caixa que afete o resultado líquido do período.

Nas demonstrações contábeis que incluam entidade no exterior, as variações cambiais devem ser reconhecidas, inicialmente, em outros resultados abrangentes em conta específica do patrimônio líquido (Ajuste Acumulado de Conversão ou Ajuste de Conversão Cambial). Serão transferidas do patrimônio líquido para a demonstração do resultado quando da baixa do investimento líquido.

Nas operações classificadas como hedge de fluxo de caixa, as variações no instrumento de hedge devem ser contabilizadas no patrimônio líquido (ajustes de avaliação patrimonial), onde devem permanecer até a realização do item objeto de hedge. O ganho ou perda com hedge não pode ser reconhecido enquanto o item protegido não afetar o resultado.

Os saldos eventualmente existentes em reservas de reavaliação não são transferidos para o resultado. Em regra, as variações na reserva de reavaliação são transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados à medida que o ativo é utilizado ou baixado.

(Analista/Cespe) Certas mutações que afetam o patrimônio líquido não são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício e constituem outros resultados abrangentes, objeto de uma nova demonstração contábil. É o caso da realização da reserva de reavaliação, que deve ser transferida para reserva de retenção de lucros ou compensada com prejuízos acumulados.

( ) certo ( ) errado

Em regra, a realização da reserva de reavaliação tem como contrapartida a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Como a Lei das S/A não admite a manutenção de lucros acumulados no balanço, a solução apontada pela banca seria transferir a parcela realizada da reserva de reavaliação para reserva de retenção de lucros ou compensar prejuízos (se houver). Todavia, a lei citada não impede a transferência de valores para Lucros Acumulados, e sim a apresentação de saldo nessa conta no balanço. Durante o exercício, pode haver saldo a título de lucros acumulados, que deverão ser destinados até o fim do exercício. Por isso, em nossa opinião, esse item não foi bem formulado. Gabarito: certo.

Um exemplo de outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial é o ganho registrado pela investidora quando a coligada contabiliza ajuste de avaliação patrimonial:

Na controlada:

D - Ativos C - Ajustes de Avaliação Patrimonial

 

 

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Na controladora:

D - Participações em Controladas C - Ajustes de Avaliação Patrimonial em Coligadas

(Auditor/Receita Federal/Esaf/2012) A demonstração do resultado abrangente deve evidenciar

a) somente as parcelas dos resultados líquidos apurados que afetem os acionistas não controladores. b) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas, reconhecida por meio do

método de equivalência patrimonial. c) ajustes de instrumentos financeiros de participações societárias avaliadas pelo método de custo. d) o resultado líquido após tributos das operações descontinuadas das entidades controladas. e) o resultado antes do imposto sobre a renda e contribuições apuradas no período.

Os outros resultados abrangentes devem apresentar a participação em outros resultados abrangentes de coligadas e empreendimentos controlados em conjunto contabilizados pelo método da equivalência patrimonial. Gabarito: B

A título de ilustração, segue um exemplo de DRA.

Demonstração do resultado abrangente em 31/12/x1

1 – Lucro líquido do exercício 100.000

Parcela dos sócios controladores (90%) 90.000

Parcela dos não controladores (10%) 10.000

2 – Outros resultados abrangentes

Ajustes de instrumentos financeiros (avaliação patrimonial) 20.000

( – ) Tributos sobre ajustes instrumentos financeiros ( 5.000)

Ajustes de conversão cambial 15.000

( – ) Tributos sobre ajustes de conversão cambial ( 5.000)

Equivalência patrimonial sobre resultados abrangentes de coligadas 25.000

Total dos outros resultados abrangentes antes das reclassificações 50.000

2.1 – Efeito das reclassificações dos outros resultados abrangentes

Ajustes de instrumentos financeiros reclassificados para o resultado ( 10.000)

3 – Total dos outros resultados abrangentes 40.000

Parcela dos sócios controladores 36.000

Parcela dos não controladores 4.000 ______

4 – Resultado abrangente total 140.000

 

 

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Parcela dos sócios controladores 126.000

Parcela dos não controladores 14.000

(Especialista/Anatel/Cespe/2014) Considere que a participação societária mantida entre a Cia. Alfa e a coligada Beta tenha reduzido em outubro de 2013 e que a Cia. Alfa tenha continuado a avaliar esse investimento pelo método da equivalência patrimonial. Nessa situação, a Cia. Alfa deveria reconhecer, em 2013, como receita na demonstração do resultado do exercício, a receita previamente reconhecida em outros resultados abrangentes, proporcionalmente à redução na participação societária.

( ) certo ( ) errado

Como a participação foi reduzida, mas continuou a ser avaliada pela equivalência patrimonial, a investidora deve reclassificar para a demonstração do resultado, como receita, a proporção da receita previamente reconhecida em outros resultados abrangentes que esteja relacionada com a redução na participação societária. Por exemplo, se a redução no investimento foi de 10%, esse percentual deve ser aplicado sobre o montante registrado em outros resultados abrangentes e o valor resultante deve ser apropriado ao resultado como receita. Gabarito: certo.

7.3 6.1 Resultado líquido do período

 

Página  132:  Inserir  a  questão  a  seguir  antes  do  tópico  Informação  na  DRE  ou  nas  notas 

explicativas. 

(Analista/Cespe) Certas mutações que afetam o patrimônio líquido não são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício e constituem outros resultados abrangentes, objeto de uma nova demonstração contábil. É o caso da realização da reserva de reavaliação, que deve ser transferida para reserva de retenção de lucros ou compensada com prejuízos acumulados.

( ) certo ( ) errado

Em regra, a realização da reserva de reavaliação tem como contrapartida a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Como a Lei das S/A não admite a manutenção de lucros acumulados no balanço, a solução apontada pelo CPC seria transferir a parcela realizada da reserva de reavaliação para reserva de retenção de lucros ou compensar prejuízos (se houver). Todavia, a lei citada não impede a transferência de valores para Lucros Acumulados, e sim a apresentação de saldo nessa conta no balanço. Durante o exercício, pode haver saldo a título de lucros acumulados, que deverão ser destinados até o fim do exercício. Gabarito: certo.

 

 

 

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Página 142: Excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

As notas explicativas devem ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Na determinação de forma sistemática, a entidade deve considerar os efeitos sobre a compreensibilidade e comparabilidade das suas demonstrações. Cada item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas.

Por determinação do CPC 26 (R1), as notas explicativas são normalmente apresentadas pela ordem a seguir, no sentido de auxiliar os usuários a compreender as demonstrações contábeis e a compará-las com demonstrações contábeis de outras entidades:

1 - declaração de conformidade com os pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações do CPC;

2 - resumo das políticas contábeis significativas aplicadas; 3 - informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que

cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas; e 4 - outras divulgações, incluindo:

a) passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos; e b) divulgações não financeiras, como por exemplo os objetivos e políticas de gestão do risco

financeiro da entidade (CPC 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação).

Exemplos de ordenação ou agrupamento sistemático das notas explicativas incluem:

1 - dar destaque para as áreas de atividades que a entidade considera mais relevantes para a compreensão do seu desempenho financeiro e da posição financeira, como agrupar informações sobre determinadas atividades operacionais;

2 - agrupar informações sobre contas mensuradas de forma semelhante, como os ativos mensurados ao valor justo; ou

3 - seguir a ordem das contas das demonstrações do resultado e de outros resultados abrangentes e do balanço patrimonial, tais como: a) declaração de conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações

do CPC; b) políticas contábeis significativas aplicadas; c) informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que

cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas; e d) outras divulgações, incluindo:

passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos; e divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e as políticas de gestão do risco

financeiro da entidade.

Divulgação de políticas contábeis – A entidade deve divulgar suas no resumo de políticas contábeis significativas, que compreendem:

(...)

A entidade deve divulgar, juntamente com suas no resumo das políticas contábeis significativas ou em outras notas explicativas, os julgamentos realizados (com a exceção dos que envolvem estimativas) pela

 

 

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administração no processo de aplicação das políticas contábeis da ­entidade e que têm efeito mais significativo nos montantes reconhecidos nas demonstrações contábeis. Por exemplo, a administração exerce julgamento ao definir:

 

Páginas 145 e 146: excluir o tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

1 Análise sobre a recuperação Objetivo

Entre as principais modificações trazidas pela Lei nº 11.637/07, que alterou a Lei das S/A, está a análise da recuperabilidade:

Art. 183. (...)

(...)

§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:

I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou

II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.

A análise da recuperabilidade visa a assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por seu uso ou por venda. Assim, caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, deve-se imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas (impairment).

O objetivo do CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos é definir procedimentos destinados a assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado pelo uso nas operações da entidade ou em sua eventual venda. Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização mediante constituição de provisão para perdas (impairment).

O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o seu:

1 - valor justo líquido de despesas de venda; e 2 - valor em uso.

1º Exemplo

Se um ativo tem valor contábil de 1.000, valor em uso de 900 e valor justo líquido de despesas de venda de 1.100, seu valor recuperável será o maior entre o valor em uso (900) e o valor justo líquido de despesas de venda (1.100). Como o valor recuperável (1.100) é superior ao valor contábil (1.000), nenhum ajuste deve ser feito.

 

 

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2º Exemplo

Se um ativo tem valor contábil de 1.000, valor em uso de 700 e valor justo líquido de despesas de venda de 800, seu valor recuperável será o maior entre o valor em uso (700) e o valor justo líquido de despesas de venda (800). Como o valor recuperável (800) é inferior ao valor contábil (1.000), deve-se constituir provisão para perdas no valor de 200. Isso porque a empresa provavelmente não conseguirá recuperar com o uso (700) ou venda do bem (800) o valor pelo qual ele está lançado contabilmente (1.000).

01. (Analista/MPE-AP/FCC/2012) Para que seja reconhecido uma perda de valor recuperável de um ativo, o valor

a) de custo estará sempre maior do que o valor em uso. b) em uso sempre superará o valor de custo. c) justo encontrado sempre superará o valor de custo. d) em uso tem que ser maior que o custo e o valor justo. e) em uso e o valor justo será sempre inferior ao valor de custo.

Grosso modo, se o valor recuperável pelo uso e pelo valor justo líquido de despesas de venda forem inferiores ao valor de custo (valor contábil), este deverá ser reduzido. Gabarito: E

02. (Analista/TCE-AP/FCC/2012) A empresa Inovação S/A fez um novo investimento em uma nova unidade de negócios, no nordeste brasileiro, no valor de R$ 1.000.000,00. Após um ano de funcionamento houve alagamento na região e inundação da fábrica. O valor contábil da unidade de negócios, neste momento era de R$ 900.000,00, já considerando as perdas e gastos com recuperação. Seu valor de venda apurado, mediante propostas formais de interessados a comprá-la, apresentava valor médio de R$ 1.500.000,00 e o valor do fluxo de caixa descontado da unidade sugeria a recuperação do valor de R$ 800.000,00. Neste caso a empresa deverá

a) registrar uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00. b) registrar uma complementação do valor de custo pelo valor justo de R$ 600.000,00. c) manter o valor de custo de R$ 900.000,00. d) restabelecer o valor de aquisição de R$ 1.000.000,00. e) registrar pelo valor de mercado de R$ 1.500.000,00.

Nesse caso, o valor recuperável é igual ao valor justo líquido de despesas de venda (presume-se que seja isso que o enunciado quis dizer), ou seja, R$ 1.500.000, que é superior ao valor contábil. Gabarito: C

Página 148: acrescentar o texto em vermelho. 

07. (Analista/TRT-6ª/FCC/2012) De acordo com a regulamentação vigente, Valor Recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é

a) a diferença entre o seu custo histórico e o seu valor de mercado. b) o menor montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor contábil. c) o maior montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor em uso. d) a diferença entre o seu valor em uso e o seu custo histórico. e) o maior montante entre o seu valor de mercado e o seu custo histórico.

 

 

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O valor recuperável é o maior valor possível de recuperação entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso. Gabarito: C

Página 149: acrescentar o texto em vermelho. 

A Lei das S/A determina a análise da recuperação apenas sobre os valores do imobilizado e do intangível. Todavia, o CPC manda aplicar esse procedimento a outros elementos do ativo.

Página 150: acrescentar o texto em vermelho. 

Ao contrário da LSA No entanto, o CPC 01 (R1) determina que todos os ativos estão sujeitos à redução ao 

valor recuperável, exceto: 

(...) 

7 - os ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de venda (ver CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola);

 

Página 151: acrescentar o texto após a questão 11; e acrescentar o texto em vermelho ao 

subtópico 1.1. 

Em tese, o CPC 01 (R1) é aplicado a ativos registrados pelo valor reavaliado (valor justo na data de reavaliação, menos qualquer depreciação acumulada subsequente e perdas acumuladas por redução ao valor recuperável subsequentes), conforme o CPC 27 – Ativo Imobilizado e o CPC 04 – Ativo Intangível. Todavia, é importante observar que a legislação brasileira não permite a reavaliação de ativos.

A única diferença entre o valor justo do ativo e seu valor justo menos os custos de alienação são os custos incrementais diretos atribuíveis à alienação do ativo (impostos, comissões etc.):

1 - se as despesas para a baixa são insignificantes, o valor recuperável do ativo reavaliado está próximo a seu valor reavaliado. Nesse caso, depois de serem aplicadas as determinações para contabilizar a reavaliação, é improvável que o ativo reavaliado não seja recuperável e, portanto, o valor recuperável não precisa ser estimado;

2 - se os custos de alienação não forem insignificantes, o valor justo menos os custos de alienação do ativo reavaliado é necessariamente menor que o seu valor justo. Portanto, se o seu valor em uso for menor que o seu valor reavaliado, o ativo reavaliado apresenta problemas de recuperação. Nesse caso, após a aplicação dos requisitos de reavaliação, a entidade deve aplicar o CPC 01 (R1) para determinar se o ativo pode apresentar problemas de recuperação.

1.1 Identificação de ativo que pode estar desvalorizado

A entidade deve avaliar ao fim de cada período de revisão se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização (valor contábil > valor recuperável). Caso isso tenha ocorrido, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.

 

 

 

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Página 152: acrescentar o texto em vermelho; e a tabela antes da questão 13. 

12. (Analista/TRE-AP/FCC/2011) Considere as seguintes assertivas sobre a análise de recuperabilidade de ativos (teste de impairment) estabelecida pela Lei nº 6.404/76 e pelo Pronunciamento Técnico CPC 01.

I. O valor recuperável de um ativo corresponde ao menor valor entre o seu valor líquido de venda e o seu valor em uso.

II. Se o valor contábil do ativo excede o seu valor recuperável, a entidade deve reduzir o valor contábil do referido ativo ao seu valor recuperável.

III. A análise de recuperabilidade também deve ser efetuada a fim de que sejam revisados e ajustados os critérios utilizados para determinar a vida útil econômica estimada de um ativo e o cálculo da depreciação, amortização e exaustão.

IV. A entidade deve testar, no mínimo, a cada dois anos, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida.

Está correto o que se afirma em

a) I e II, somente. b) II e III, somente. c) III e IV, somente. d) II, III e IV, somente. e) I, II, III e IV.

O valor recuperável de um ativo corresponde ao maior valor entre o seu valor justo líquido de despesas de venda e o seu valor em uso. Gabarito: B

Além da amortização, os ativos intangíveis com vida útil definida estão sujeitos à avaliação do seu valor de recuperação. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não sofrem amortização, mas estão sujeitos ao teste de recuperabilidade, no mínimo anualmente.

Ativo intangível Amortização Teste de recuperabilidade

Vida útil definida Sim Sim

Vida útil indefinida Não Sim

Página 153: inserir o texto em vermelho antes da questão 14. 

A capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros suficientes para recuperar seu valor contábil é usualmente sujeita a maior incerteza na fase em que o ativo ainda não está disponível para uso. Por isso, o CPC 01 (R1) determina que a ­entidade proceda ao teste por desvalorização, no mínimo, anualmente do ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso.

Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:

 

 

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Fontes externas de informação

1 - há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;

2 - durante o período, ocorreram mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;

3 - as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos ­provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;

4 - o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;

Fontes internas de informação

5 - evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; 6 - durante o período, ocorreram mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ou

devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;

7 - evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado;

Dividendo de controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada

8 - para um investimento em controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada, a investidora reconhece dividendo advindo desse investimento e existe evidência disponível de que: a) o valor contábil do investimento nas demonstrações contábeis separadas excede os valores

contábeis dos ativos líquidos da investida reconhecidos nas demonstrações consolidadas, incluindo eventual ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill); ou

b) o dividendo excede o total de lucro abrangente da controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada no período em que o dividendo é declarado.

Essa relação de indicações não é exaustiva.

A evidência proveniente de relatório interno que indique que um ativo pode ter se desvalorizado inclui a existência de:

1 - fluxos de caixa para adquirir o ativo, ou necessidades de caixa subsequentes para operar ou mantê-lo, significativamente mais elevadas do que originalmente orçadas;

2 - fluxos de caixa líquidos realizados, ou lucros ou prejuízos operacionais gerados pelo ativo, significativamente piores do que aqueles orçados;

3 - queda significativa nos fluxos de caixa líquidos orçados ou no lucro operacional, ou aumento significativo no prejuízo orçado, gerados pelo ativo; ou

 

 

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4 - prejuízos operacionais ou saídas de caixa líquidas advindos do ativo, quando os números do período atual são agregados com números orçados para o futuro.

(...)

É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não haja preço cotado em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes isso não é possível porque não há base para se fazer estimativa confiável do preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições atuais de mercado. (...)

Página 156: excluir texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

A administração deve avaliar a razoabilidade das premissas sobre as quais as atuais projeções de fluxos de caixa se baseiam, examinando as causas das diferenças entre as projeções passadas de fluxos de caixa e os fluxos de caixa atuais observados. (...)

Geralmente, orçamentos e previsões financeiras de fluxos de caixa futuros para períodos superiores a cinco anos, detalhados, explícitos e confiáveis, não estão disponíveis. Por essa razão, As estimativas da administração de fluxos de caixa futuros devem ser baseadas nos mais recentes orçamentos e previsões para um período máximo de cinco anos. Entretanto, a administração pode utilizar projeções de fluxo de caixa baseadas em orçamentos e previsões financeiras para um período superior a cinco anos, se estiver convicta de que essas projeções são confiáveis e se puder demonstrar sua capacidade, baseada na experiência passada, de fazer previsão acurada de fluxo de caixa para esse período mais longo.

 

Página 157: acrescentar o texto em vermelho e excluir o texto tachado. 

17. (Contador/Cespe) As projeções de fluxo de caixa até o fim da vida útil de um ativo devem ser estimadas por meio da soma das projeções de fluxo de caixa embasadas em orçamentos e previsões financeiras, utilizando-se, para isso, uma taxa positiva de crescimento igual ou superior ao da inflação para os anos subsequentes.

( ) certo ( ) errado

As projeções de fluxo de caixa até o fim da vida útil de um ativo devem ser estimadas pela extrapolação das projeções de fluxo de caixa embasadas em orçamentos e previsões financeiras, utilizando-se uma taxa de crescimento para anos subsequentes, em regra, estável ou decrescente. Gabarito: errado.

Quando as condições econômicas estiverem favoráveis e atrativas, possivelmente concorrentes entrarão no mercado e restringirão o crescimento. Portanto, as entidades terão dificuldade em exceder a taxa média de crescimento histórico a longo prazo, por exemplo, 20 anos, para os produtos, setores econômicos ou país ou países nos quais a entidade opera ou no mercado no qual o ativo é utilizado.

 

 

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Página 158: acrescentar o texto em vermelho. 

Vejamos a solução do problema:

Apuração do valor recuperável (o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso):

(...)

No 5º ano, foi computado o valor justo líquido de despesas de venda do bem: 2.000,00 – 400,00 = 1.600,00

(...)

O valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso: 18.786,16.

 

Página 159: acrescentar o texto em vermelho. 

1 - entradas de caixa provenientes de ativos que geram outras entradas de caixa em grande parte independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão (por exemplo, ativos financeiros já lançados como contas a receber); e

 

Página 163: trocar o nome do subtítulo do 1.8. 

1.8 Teste de unidade geradora de caixa com goodwill

 

Página 168: acrescentar o texto em vermelho no comentário da questão nº 03. 

Valor recuperável de um ativo é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda desse ativo e o seu valor em uso. Gabarito: B

 

Página 170: acrescentar o texto em vermelho no comentário da questão nº 07. 

Apuração do valor recuperável (o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso):

 

Páginas 171 e 172: excluir a questão nº 8. 

 

Página 173: acrescentar o texto em vermelho no comentário da questão nº 09. 

O valor recuperável, 980.000, é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda, 950.000, e o valor em uso, 980.000.

 

 

 

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Página 174: acrescentar o texto em vermelho no comentário da questão nº 10. 

(...) reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas (impairment). Vale dizer Assim, se o valor recuperável pelo uso ou pela venda de um ativo forem inferiores ao seu valor de custo (valor contábil), este deverá ser reduzido. Para efeitos de comparação com o valor contábil, entre os valores de uso e venda deve prevalecer o maior. Gabarito: D

Página 175: acrescentar o texto em vermelho no comentário da questão nº 11. 

O valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda: 320.000. Como o valor contábil é maior que o valor recuperável, houve perda:

 

Página 177: excluir texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

1 Objetivo

A Deliberação CVM nº 640, de 7 de outubro de 2010, aprovou o CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, que dispõe sobre os efeitos nas mudanças das taxas de câmbio e conversão das demonstrações contábeis. O objetivo desse pronunciamento é orientar sobre como:

Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira e precisar fazer sua conversão em virtude de:

1 - ter transações em moeda estrangeira, como a venda produtos ou serviços cotados em dólar;

2 - manter operações no exterior, como investimentos em coligadas e controladas estabelecidas em outros países;

3 - ter de apresentar suas demonstrações contábeis em moeda diferente daquela em que as transações inicialmente foram realizadas.

Nessas hipóteses, aplica-se o CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, cujo objetivo é orientar as entidades sobre como:

1 - registrar transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis de uma entidade no Brasil;

2 - registrar as variações cambiais dos ativos e passivos em moeda estrangeira; e

3 - converter as demonstrações contábeis de uma entidade de uma moeda para outra.

Os principais pontos de aplicação do o CPC 02 (R2) envolvem quais taxas de câmbio devem ser usadas e como apresentar os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio nas demonstrações contábeis.

Esse pronunciamento não cuida dos ajustes necessários à adaptação das demonstrações às normas e aos padrões contábeis de outro país para os fins da aplicação da equivalência patrimonial, da consolidação ou da consolidação proporcional. Parte-se do princípio de que, antes da conversão, tais ajustes tenham já sido implementados. Essas conversões são normalmente necessárias para que a investidora registre, via equivalência

 

 

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patrimonial, seu investimento em outra empresa no exterior e os resultados dele derivados, bem como para que possa proceder à consolidação, plena ou proporcional, das demonstrações de controlada no exterior.

Assim, o CPC 02 (R2) é aplicável às entidades que transacionem em moeda estrangeira (exportadoras, por exemplo) ou tenham operações no exterior (investimentos, por exemplo).

Em resumo, o CPC 02 (R2) orienta sobre como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis de uma entidade e como converter demonstrações contábeis para uma moeda de apresentação (moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas).

Em resumo, o CPC 02 (R2) orienta sobre como:

1 - incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis de uma entidade; e

2 - converter demonstrações contábeis para uma moeda de apresentação (moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas).

 

Página 179: acrescentar o texto em vermelho. 

01. (Técnico/Cespe) Moeda de apresentação é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera.

( ) certo ( ) errado

Essa é a definição de moeda funcional. Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas. Gabarito: errado.

(...)

02. (Técnico/Cespe) Moeda funcional é a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas.

( ) certo ( ) errado

Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. Em regra, a moeda funcional de empresas com sede no Brasil é o real. Gabarito: errado.

Página 180: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

A entidade pode possuir item monetário caracterizado como recebível junto a ou contas a pagar perante uma entidade no exterior ou como contas a pagar à mesma. Um item cuja Nessas hipóteses, se a liquidação não é provável de ocorrer (vale dizer, é pouco provável que o valor seja recebido ou pago pela investidora), tampouco está planejada para um futuro previsível, é, substancialmente, a conta a receber ou a pagar deve ser tratada como parte do investimento líquido da entidade nessa entidade no exterior.

 

 

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Página 182: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

8 Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

Ao término de cada período de reporte (data das demonstrações data do balanço):

(...)

3 - os itens não monetários mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem ser convertidos pelas taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for mensurado apurado.

 

Página 184: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

Quando Se a entidade mantém seus registros contábeis em moeda diferente da sua moeda funcional, no momento da elaboração de suas demonstrações contábeis, todos os montantes devem ser convertidos para a moeda funcional. (...)

 

Página 189: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

Quando as demonstrações contábeis da entidade no exterior são levantadas em data diferente daquela em que são levantadas as demonstrações contábeis da entidade que reporta a informação no Brasil, a entidade no exterior deve normalmente elaborar demonstrações adicionais referentes à mesma data das demonstrações contábeis da entidade que reporta a informação brasileira. Admite-se a utilização de data diferente, contanto que a diferença não seja maior do que dois meses e que ajustes sejam feitos para os efeitos de quaisquer transações significativas ou outros eventos que possam ocorrer entre as diferentes datas. Nesse caso, ativos e passivos da entidade no exterior devem ser convertidos pela taxa de câmbio em vigor na data de encerramento do período de reporte da entidade no exterior (data do balanço). Os ajustes devem ser feitos para mudanças significativas nas taxas cambiais até a data de encerramento do período de reporte da entidade que reporta a informação brasileira. A mesma abordagem deve ser adotada ao se aplicar o método de equivalência patrimonial para coligadas, controladas e empreendimentos controlados em conjunto e ao se aplicar consolidação proporcional a empreendimentos controlados em conjunto.

 

 

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Página 190: inserir as questões a seguir depois da questão 10. 

A empresa Gama levantou o balanço em 31/12/2013, de acordo com a legislação societária e, quando aplicou a correção integral, observou um valor maior para o patrimônio, como apresentado a seguir.

balanço patrimonial da empresa Gama em 31/12/2013 (em R$)

Correção integral

Legislação societária

Ativo

caixa e equivalentes de caixa 18.000 18.000

clientes 50.000 50.000

estoques 51.000 50.000

imobilizado 84.000 80.000

depreciação acumulada ( 8.400) ( 8.000)

total do ativo 194.600 190.000

passivo e patrimônio líquido

fornecedores 20.000 20.000

empréstimos 35.000 35.000

capital 84.000 80.000

reserva de lucros 55.600 55.000

total do passivo e patrimônio líquido 194.600 190.000

Considerando que, em 2013, a empresa Gama não adquiriu nem baixou qualquer imobilizado e que os lucros no período foram registrados na conta reservas de lucros, julgue os itens seguintes, a respeito da correção integral das demonstrações contábeis.

11. (Especialista/Anatel/Cespe/2014) A conta caixa e equivalentes de caixa é um item monetário puro, por isso não existe diferença entre os dois saldos.

( ) certo ( ) errado

Segundo o entendimento da banca, a conta caixa e equivalentes de caixa está sujeita aos efeitos integrais da inflação, por isso é um ativo monetário puro (não sofre reajuste ou atualização). Se o dinheiro for mantido em tesouraria durante 1 ano, por exemplo, a empresa perderá o equivalente à inflação desse ano. O dinheiro manterá seu valor nominal, mas perderá parte do seu poder de compra. Entretanto, cabe observar que alguns equivalentes de caixa podem ser indexados a uma taxa de juros ou índice. Logo, a afirmação deste item estaria correta apenas em relação à conta caixa. Gabarito: certo.

 

 

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12. A taxa considerada para a correção monetária do balanço foi de 5%.

( ) certo ( ) errado

Essa foi a taxa aplicada sobre os itens não monetários (estoques, imobilizado, depreciação acumulada e capital), que não estão sujeitos aos efeitos da inflação. Vale dizer, em relação a eles, os aumentos nos preços não geram perda para a empresa. Por exemplo, no caso do imobilizado, a taxa considerada para a correção monetária pode ser calculada assim: 84.000/80.000 = 0,05 ou 5%. Em relação ao estoque, a correção também foi de 5%, mas foi aplicada apenas sobre a parte do estoque inicial mantida no estoque final. Gabarito: certo.

Página 193: excluir o texto tachado e inserir o texto em vermelho. 

3 - os itens não monetários mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem ser convertidos usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for determinado mensurado.

Páginas 199 a 228: substituir todo o conteúdo teórico do capítulo 5 pelo texto a seguir. 

1 Objetivo

A DFC fornece aos seus aos usuários das demonstrações contábeis uma base de informações necessárias à avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de utilização desses recursos.

As decisões econômicas tomadas pelos usuários das informações contábeis dependem da avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa (juntamente com a análise do resultado), bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

Por isso, o objetivo do CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é exigir o fornecimento de informações sobre as alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa da entidade por meio de demonstração em que os fluxos de caixa sejam classificados por atividades:

1 - operacionais; 2 - de investimento; e 3 - de financiamento.

01. (Contador/Cespe) O objetivo da demonstração de fluxo de caixa é destacar as principais atividades que, direta ou indiretamente, causam impacto no mesmo e, assim, influenciam o saldo geral de caixa. Caixa é utilizado em sentido amplo, ou seja, devem ser considerados não apenas o dinheiro em espécie, mas também os demais ativos equivalentes de caixa que possuam liquidez imediata.

( ) certo ( ) errado

 

 

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O objetivo da demonstração de fluxo de caixa é destacar as principais atividades que, direta ou indiretamente, causam impacto no caixa e nos equivalentes de caixa. Gabarito: certo.

2 Benefícios da informação dos fluxos de caixa

A DFC, quando usada em conjunto com as demais demonstrações, proporciona informações que permitem aos usuários avaliar as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças que sejam necessárias. As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes entidades. A demonstração dos fluxos de caixa também concorre para a melhoria da comparabilidade na apresentação do desempenho operacional por diferentes entidades, visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios contábeis para as mesmas transações e eventos (presentes no regime de competência).

As informações históricas dos fluxos de caixa podem ser utilizadas como indicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para averiguar a exatidão das estimativas passadas dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre lucratividade e fluxos de caixa líquidos e o impacto das mudanças de preços.

3 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Por exemplo, Caixa e Bancos Conta Movimento.

Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, como é o caso de Aplicações de Liquidez Imediata.

02. (Contador/Cespe) As variações ocorridas na conta de reserva de lucros, em dado exercício, serão evidenciadas na demonstração de fluxo de caixa.

( ) certo ( ) errado

As variações ocorridas na reserva de lucros não afetam o caixa, nem os equivalentes de caixa. Gabarito: errado.

São características cumulativas dos equivalentes de caixa:

1 - aplicações financeiras de curto prazo; 2 - alta liquidez; 3 - sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor.

 

 

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Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, não para investimento ou com outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um risco insignificante de mudança de valor. Por exemplo, é equivalente de caixa um investimento com vencimento no prazo de três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Em regra, não se enquadram nesse conceito os investimentos em instrumentos patrimoniais (ações, cotas), a menos que sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como ações preferenciais resgatáveis que tenham data definida de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo. Interessante observar que o CPC não conceitua o que é “curto prazo”, apenas usa como exemplo o “prazo de três meses ou menos”. Entretanto, esse tem sido o prazo utilizado pela doutrina para definir “curto prazo” para os efeitos de equivalentes de caixa.

03. (Técnico/Cespe) O conceito de equivalentes de caixa era pouco difundido no Brasil antes da implementação das normas internacionais de contabilidade. Esse conceito é mais abrangente que o convencionalmente adotado no Brasil para as disponibilidades, pois não se restringe aos valores de liquidez imediata, embora não haja restrições à sua conversibilidade em prazo e valor certos.

( ) certo ( ) errado

O Cespe entende que nem todo equivalente de caixa é disponibilidade. Os elementos do caixa têm liquidez imediata, enquanto os equivalentes de caixa têm como referência o prazo de até três meses para sua realização. Gabarito: certo.

Cuidado! Um investimento com prazo superior a três meses não pode ser reclassificado como equivalente de caixa quando faltar esse prazo ou menos para seu vencimento. A classificação é feita com base na data da transação que dá origem ao equivalente de caixa.

04. (Analista/Copergás/FCC/2011) A demonstração dos fluxos de caixa tem por objetivo evidenciar as variações ocorridas entre o início e o final do exercício no

a) grupo de outros resultados abrangentes da companhia. b) capital circulante líquido da companhia. c) patrimônio líquido da companhia. d) ativo circulante da companhia. e) disponível da companhia.

Nessa questão, a FCC trata "disponibilidades" (ou disponível) como sinônimo de "caixa e equivalente de caixa". O Cespe não segue esse raciocínio. Gabarito: E

Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas-correntes garantidas que são liquidados em curto prazo compõem a gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos (com valores negativos) como componente de caixa e equivalentes de caixa.

Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes de caixa porque esses componentes são parte da gestão de caixa da entidade, e não parte de suas atividades operacionais, de

 

 

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investimento e de financiamento. Por exemplo, o depósito em banco de um valor que estava no caixa não altera os fluxos de caixa. A gestão de caixa compreende o investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa.

3.1 Divulgação dos componentes de caixa e equivalentes de caixa

A entidade deve divulgar os itens que compõem seu caixa e equivalentes de caixa na DFC, além de apresentar uma conciliação de seus montantes com os respectivos itens apresentados no balanço patrimonial. Como não há, por exemplo, um conceito rígido sobre o que é equivalente de caixa, a divulgação dos critérios adotados pela entidade na sua classificação é importante. O efeito de qualquer mudança na política para determinar os componentes de caixa e equivalentes de caixa, como a mudança na classificação dos instrumentos financeiros previamente considerados como parte da carteira de investimentos da entidade, deve ser apresentado de acordo com o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.

4 Apresentação da demonstração dos fluxos de caixa

A DFC deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e de financiamento.

Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não classificados como equivalentes de caixa.

Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa provenientes das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. A classificação por atividades proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. As informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre essas atividades.

Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.

4.1 Atividades operacionais

Os fluxos de caixa das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de resultado da empresa. Em regra, resultam das transações computadas na apuração do lucro ou prejuízo líquido. Devem englobar as atividades ligadas à produção e à entrega de bens e serviços, além das transações não definidas como atividades de investimento e financiamento.

O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado fluxos de caixa suficientes para amortizar empréstimos, manter a

 

 

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capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos, sem recorrer a fontes externas de financiamento (empréstimos, por exemplo). As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos futuros de caixa operacionais.

São exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais:

1 - recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; 2 - recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; 3 - pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; 4 - pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; 5 - recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros

benefícios da apólice; 6 - pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser

especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e 7 - recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou

disponíveis para venda futura.

05. (Analista/MPE-PI/Cespe/2012) Recebimentos e pagamentos de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice feitos por seguradora são exemplos de atividades operacionais.

( ) certo ( ) errado

Os gastos citados são relacionados às principais atividades geradoras de resultado dessa espécie de entidade. As indenizações por sinistros também fazem parte das atividades operacionais, exceto quando diretamente relacionadas a atividades de investimento ou financiamento. Gabarito: certo.

Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, mais a diante, serão vendidos devem ser tratados como fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Por exemplo, veículos adquiridos por uma locadora de automóveis. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos serão também fluxos de caixa das atividades operacionais.

Se a entidade possui títulos e empréstimos para fins de negociação imediata ou futura (dealing or trading purposes), que são semelhantes a estoques adquiridos especificamente para revenda, os fluxos de caixa provenientes da compra e venda desses títulos são classificados como atividades operacionais.

4.1.1 Duplicatas descontadas

Conforme o CPC 03 (R2), as antecipações de caixa e os empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados como atividades operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de receita dessas entidades. Aparentemente, segundo o CPC, esse é o tratamento que deve ser dado às antecipações recebidas por duplicatas descontadas, vale dizer, fazem parte das atividades das operações.

 

 

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4.2 Atividades de investimento

Em regra, os fluxos das atividades de investimento estão relacionados aos aumentos e diminuições dos ativos de longo tempo de vida útil, utilizados na produção de bens e serviços. Esse grupo apresenta os desembolsos decorrentes de empréstimos e financiamentos concedidos e os recebimentos relativos a seu reembolso. Também fazem parte das atividades de investimento os desembolsos na aquisição de títulos e valores de outras sociedades, classificados no circulante (exceto os equivalentes de caixa) e no não circulante, além dos valores pagos na aquisição à vista de bens do imobilizado e intangível.

A divulgação em separado dos fluxos de caixa das atividades de investimento é importante em função de representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento.

São exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento:

1 - pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;

2 - recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;

3 - pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto os pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou mantidos para negociação imediata ou futura);

4 - recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto os recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e os mantidos para negociação imediata ou futura);

5 - adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto os adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);

6 - recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto os adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);

7 - pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e

8 - recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida.

06. (Analista/MPE-PI/2012) A aquisição de um veículo deve ser representada na seção relativa às atividades de financiamento.

( ) certo ( ) errado

 

 

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A aquisição de um veículo é parte das atividades de investimento. Gabarito: errado.

07. (Analista/TRT-20ª/FCC/2011) Um dos eventos que afetam financeiramente os fluxos de caixa das empresas é

a) a despesa de depreciação. b) a venda de imobilizado. c) a variação cambial apropriada. d) o ajuste de diferenças de inventário. e) a equivalência patrimonial negativa.

Se é à vista, a venda de imobilizado afeta de imediato os fluxos de caixa. Se a venda é a prazo, a variação no caixa só ocorre no recebimento do crédito. Gabarito: B

08. (ICMS-SP/FCC/2009) A empresa Novos Tempos S/A tem, segundo a lei societária vigente, a obrigatoriedade de apresentar a demonstração dos fluxos de caixa (DFC). Em um determinado período, a empresa efetuou a venda de máquinas e equipamentos totalmente depreciados pelo valor de R$ 100.000,00, realizou aumento de capital no valor de R$ 1.000.000,00 e comprou softwares ligados ao processo produtivo à vista. Na DFC, do mesmo período, esses eventos geraram, respectivamente,

a) aumento das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e diminuição das fontes de investimento.

b) aumento das fontes de financiamento, aumento das fontes de investimento e aumento das fontes de investimento.

c) diminuição das fontes de investimentos, diminuição das fontes de financiamento e diminuição das fontes de investimento.

d) diminuição das fontes de financiamento, diminuição das fontes de investimento e aumento das fontes de investimento.

e) diminuição das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e aumento das fontes de financiamento.

Atividades operacionais são as principais operações geradoras de receita da empresa (vendas de mercadorias e prestações de serviço, por exemplo), assim como outras que não se encaixem como atividades de investimento ou financiamento. Atividades de financiamento são aquelas que resultam em alteração no capital próprio (principalmente aumentos e diminuições do capital social) e no endividamento da entidade (aumentos e diminuições do passivo exigível não classificados como fluxos operacionais). Atividades de investimento são as relativas à aquisição e alienação de ativos de longo prazo e investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Gabarito: A

Em regra, os fluxos de caixa relativos a derivativos são classificados como atividades de investimento. Todavia, se os títulos são adquiridos com a intenção inicial de revenda, a classificação é entre atividades das operações. Caso haja vínculo entre os derivativos e algum ativo ou passivo por eles protegidos (hedge), então

 

 

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a classificação fica vinculada ao grupo do ativo ou passivo. Por exemplo, a operação de hedge de um empréstimo bancário em moeda estrangeira é atividade de financiamento.

4.3 Atividades de financiamento

De financiamento, são as atividades ligadas a empréstimos e financiamentos obtidos e a recursos captados com acionistas da companhia. Incluem os recebimentos decorrentes de empréstimos e financiamentos obtidos e o pagamento do principal dessas operações. Nesse grupo, são apresentados os recursos recebidos dos acionistas ou sócios em realização de capital e o pagamento do seu eventual reembolso.

A divulgação separada dos fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento é importante por ser útil na previsão de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade.

São exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento:

1 - caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; 2 - pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade (ações em

tesouraria); 3 - caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de

dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; 4 - amortização de empréstimos e financiamentos; e 5 - pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil

financeiro.

09. (Analista/TRT-6ª/FCC/2012) Na elaboração e divulgação da demonstração dos fluxos de caixa (DFC), de acordo com a regulamentação vigente, o aumento de capital em dinheiro, a amortização de um empréstimo e a aquisição de ações de emissão da própria empresa devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades

a) operacionais, de financiamento e de investimento. b) de financiamento, de financiamento e de financiamento. c) de financiamento, de financiamento e de investimento. d) de investimento, operacionais e de investimento. e) de financiamento, de investimento e de financiamento.

Captação de recurso com sócios, empréstimos obtidos e aquisição das próprias ações são atividades de financiamento. Gabarito: B

10. (Analista/TCE-PR/FCC/2011) A Cia. Gera Caixa S/A é uma empresa comercial e apresentava as seguintes demonstrações contábeis:

Demonstração do resultado de x10 (em reais) Receita de vendas 150.000 Custo dos produtos vendidos (80.000) Lucro bruto 70.000 Despesas administrativas (10.000) Despesa de depreciação (5.000)

 

 

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(+) Outras receitas operacionais Lucro na venda do terreno 8.000 Lucro antes do resultado financeiro 63.000 Despesa financeira (juros) (10.000) Lucro antes do IR e CSLL 53.000 Despesa com Imposto de Renda e CSLL (15.000) Lucro líquido 38.000

Com base nessas demonstrações e sabendo que os juros não foram pagos, que o aumento de capital foi em dinheiro e que os veículos foram adquiridos à vista, o fluxo de caixa decorrente das atividades de financiamento foi, em reais,

a) 32.000. b) 42.000. c) 52.000. d) 90.000. e) 95.000.

Pelo gabarito fornecido, presume-se que a banca considerou que as despesas financeiras estariam embutidas nos empréstimos. Vale dizer, a empresa começou o exercício com 40.000 na conta Empréstimos, lançou 10.000 de juros nessa conta, amortizou capital no valor de 10.000 e ficou com saldo final de 40.000, valor igual ao saldo inicial. Por esse raciocínio, houve amortização de capital no valor de 10.000. Resta apenas lamentar que esse critério de misturar principal com juros numa mesma conta (a nosso ver, uma forma inadequada de contabilização) seja usado para fins de pegadinha de prova. Na DFC: Atividades de financiamento Aumento de capital em dinheiro 52.000 Amortização de empréstimo (10.000) 42.000 Gabarito: B

11. (Analista/TCE-PR/FCC/2011) Pagamentos de caixa decorrentes do resgate de ações da própria entidade devem ser classificados como fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento.

( ) certo ( ) errado

Pagamentos de caixa por resgate de ações da própria entidade devem ser classificados como fluxos das atividades de financiamento. Gabarito: errado.

 

 

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5 Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais

Existem dois métodos pelos quais, alternativamente, a entidade pode elaborar sua DFC:

1 - método direto, no qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou

2 - método indireto, ou método da reconciliação, segundo o qual o lucro (ou o prejuízo) líquido é ajustado pelos efeitos de: a) transações que não envolvem caixa; b) quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou

pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros; e c) itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou

de financiamento.

12. (Analista/MPE-PI/2012) A forma de divulgação da DFC das atividades operacionais depende do método empregado – se direto ou indireto.

( ) certo ( ) errado

Por ser de mais fácil entendimento, o método direto é o mais recomendado. Gabarito: certo.

As diferenças entre os métodos direto e indireto limitam-se, exclusivamente, aos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento são demonstrados de forma igual em ambos os métodos.

5.1 Método Direto

Pelo método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas, alternativamente:

1 - dos registros contábeis da entidade; ou 2 - pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos (no caso de

instituições financeiras, pela receita de juros e similares e despesa de juros e encargos e similares) e outros itens da demonstração do resultado ou do resultado abrangente referentes a: a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; b) outros itens que não envolvem caixa; e c) outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de

financiamento.

Por exemplo, pela análise da movimentação da conta Clientes, é possível identificar os recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços (os valores apresentados a seguir servem apenas para ilustrar o problema):

 

 

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Clientes

Saldo inicial 3.000 2.000 PDD

Vendas a prazo 15.000 ? Recebimentos de clientes

1.000

Débitos – Créditos = Saldo

3.000 + 15.000 – 2.000 – Recebimentos = 1.000

Recebimentos = 15.000

O crédito em contrapartida à conta PDD indica a baixa de duplicatas incobráveis.

Clientes

Saldo inicial 3.000 2.000 PDD

Vendas a prazo 15.000 15.000 Recebimentos de clientes

1.000 Neste tipo de questão, é necessário que estejam disponíveis informações referentes a dois exercícios consecutivos.

13. (Contador/Infraero/FCC/2011) São dadas as seguintes informações, em R$, extraídas da escrituração contábil da Cia. ABC, que elabora a demonstração dos fluxos de caixa pelo método direto:

Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2009 385.890,00 Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2010 388.650,00 Vendas efetuadas pela companhia no exercício de 2010 956.230,00 Compras efetuadas pela companhia no exercício de 2010 487.340,00 Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2009 416.220,00 Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2010 352.810,00

O valor das vendas recebidas dos clientes no exercício de 2010 foi, em R$,

a) 923.150,00. b) 928.660,00. c) 983.800,00. d) 989.310,00. e) 738.000,00.

 

 

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Clientes Saldo inicial 385.890

Vendas a prazo 956.230 ? Recebimentos de clientes

352.810

Recebimentos de clientes: 385.890 + 956.230 – 352.810 = 989.310. Gabarito: D

De forma semelhante, a análise da movimentação da conta Fornecedores nos permite determinar os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços (os valores apresentados a seguir servem apenas para ilustrar o problema):

Fornecedores

1.000 Saldo inicial

Pagamentos ? 14.000 Compras a prazo

2.000 Saldo final

Pagamentos = 1.000 + 14.000 – 2.000 = 13.000

Fornecedores

1.000 Saldo inicial

Pagamentos 13.000 14.000 Compras a prazo

2.000 Saldo final

 

 

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14. (Analista/TRE-PR/FCC/2012) Considere as informações extraídas do balanço patrimonial e da demonstração de resultados do exercício da empresa Alfa referentes ao exercício de x2:

Cia. Alfa Balanço patrimonial − exercício findo em 31/12/x2 − Em R$ (mil)

Ativo x1 x2 Passivo x1 x2

Circulante Circulante

Disponível 14.000 12.000 Fornecedores 40.000 35.000

Clientes 44.000 56.000 Salários a Pagar 3.000 4.000

Estoques 25.000 16.000 Contas a Pagar 8.000 9.000

Outros Créditos 5.000 6.000

Total do Circulante 88.000 90.000 Total do Circulante 51.000 48.000

Cia. Alfa Demonstração do resultado do exercício de x2 − Em R$ (mil)

Receita Bruta de Vendas 900.000

Impostos sobre Vendas (223.000)

Receita Líquida de Vendas 677.000

CMV (340.000)

Lucro Bruto 337.000

Ignorando o efeito dos tributos, o valor pago pela empresa a fornecedores foi, em milhares de reais,

a) 5.000. b) 326.000. c) 336.000. d) 342.000. e) 345.000.

Primeiro é necessário apurar o valor das compras a partir da fórmula do CMV: CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final 340.000 = 25.000 + Compras – 16.000 Compras = 331.000 Agora, o único valor que falta é o dos pagamentos: Fornecedores

40.000 Saldo inicial

Pagamentos ? 331.000 Compras a prazo

35.000 Saldo final

 

 

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Pagamentos = 40.000 + 331.000 – 35.000 = 336.000 Gabarito: C

15. (Analista/Infraero/FCC/2011) Dados extraídos da escrituração contábil da Cia. Juazeiro do Sul, relativos ao exercício encerrado em 31-12-2010:

Saldo inicial de Fornecedores 250.000,00Saldo final de Fornecedores 280.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas 620.000,00 Estoque inicial de Mercadorias 150.000,00 Estoque final de Mercadorias 170.000,00

A companhia elabora o fluxo de caixa das atividades operacionais pelo método indireto. Abstraindo-se os tributos incidentes sobre as compras, o valor pago pela entidade aos seus fornecedores no exercício de 2010 correspondeu, em R$, a

a) 610.000,00. b) 640.000,00. c) 590.000,00. d) 620.000,00. e) 630.000,00.

CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final 620.000 = 150.000 + Compras – 170.000 Compras = 640.000

Fornecedores

250.000 Saldo inicial

Pagamentos ? 640.000 Compras a prazo

280.000 Saldo final

Pagamentos = 250.000 + 640.000 – 280.000 = 610.000 Gabarito: A

16. (Auditor/Cespe) Considere que os dados disponíveis para a elaboração do fluxo de caixa do exercício de uma empresa apresentem a situação a seguir.

saldo inicial de mercadorias R$ 210.000,00saldo final de mercadorias R$ 280.000,00 saldo inicial de fornecedores R$ 190.000,00 saldo final de fornecedores R$ 170.000,00

Nessa situação e sabendo que o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 1.350.000,00, é correto concluir que os pagamentos a fornecedores corresponderam a R$ 1.440.000,00.

 

 

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( ) certo ( ) errado

É necessário apurar o valor das compras, o que se torna possível a partir da fórmula do custo das mercadorias vendidas: CMV = Estoque Inicial + Compras − Estoque Final 1.350.000 = 210.000 + Compras − 280.000 Compras = 1.420.000 Considerando que todas as compras foram a prazo, os débitos na conta Fornecedores traduzem os pagamentos a fornecedores de mercadorias.

Fornecedores

190.000 Saldo inicial

Pagamentos a fornecedores 1.440.000 1.420.000 Compras a prazo

170.000 Saldo final

Gabarito: certo.

No caso de usar o método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais, a entidade é obrigada a apresentar a conciliação com o lucro líquido e a fornecer o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. A conciliação deve expor, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, de forma idêntica ao que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.

17. (Analista/MPE-PI/2012) Para as entidades obrigadas à apresentação da DFC que optarem pelo uso do método direto, é recomendável a apresentação da conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.

( ) certo ( ) errado

Essa conciliação é obrigatória, e não apenas recomendada. Gabarito: errado.

5.2 Método indireto

Alternativamente, o fluxo de caixa líquido gerados pelas atividades operacionais pode ser apresentado pelo método indireto, mostrando-se as receitas e as despesas divulgadas na demonstração do resultado ou resultado abrangente e as variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar.

 

 

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18. (Técnico/Cespe) Ao se adotar o método indireto na determinação do fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais, é necessário ajustar o lucro (ou prejuízo) líquido quanto aos efeitos de variações ocorridas no período, tanto nos estoques quanto nas contas operacionais a receber e a pagar. Isso também ocorre com os itens que não afetam o caixa e com todos os outros itens tratados como fluxo de caixa, advindos das atividades de investimento e financiamento.

( ) certo ( ) errado

O uso do método indireto começa pelos ajustes do lucro ou prejuízo líquido. Quanto às atividades de investimento e financiamento, são iguais nos dois métodos. Gabarito: certo.

No método indireto, o resultado é ajustado para se eliminar receitas e despesas que nele tenham sido computadas, mas que não causaram entrada nem saída de caixa no período, seja porque não geram recebimentos ou desembolsos (como resultado da equivalência e depreciação) ou pelo fato de ainda não terem sido recebidos ou desembolsados, por exemplo, receitas e despesas para recebimento ou pagamento a prazo. Vale dizer, são eliminados os valores que alteraram o resultado, mas não afetaram o caixa. Também são eliminados os valores que estão no resultado, porém não representam atividades operacionais.

19. (Técnico/Cespe) Depreciação e amortização, aumento em outras obrigações e aumento do caixa e equivalentes de caixa são itens evidenciados na demonstração do fluxo de caixa.

( ) certo ( ) errado

Esses itens são apresentados no método indireto. Gabarito: certo.

20. (Analista/Metrô/FCC/2012) Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa pelo método indireto, um ajuste que deve ser efetuado no resultado líquido do exercício, para fins de mensuração do fluxo de caixa das atividades operacionais, é a exclusão, do valor do referido lucro,

a) das despesas de depreciação, amortização e exaustão. b) do resultado positivo da equivalência patrimonial. c) de todas as receitas financeiras auferidas no exercício. d) da variação cambial negativa de empréstimos de longo prazo obtidos no exterior. e) do prejuízo incorrido na alienação de bens do Ativo Não Circulante.

O resultado positivo na equivalência patrimonial não afeta o caixa e equivalentes de caixa, por isso é eliminado por exclusão. Gabarito: B

 

 

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21. (Analista/TRE-RN/FCC/2011) O resultado negativo da equivalência patrimonial na demonstração dos fluxos de caixa elaborada pelo método indireto constitui

a) geração de caixa das atividades de financiamento. b) ajuste negativo no lucro líquido do exercício. c) saída de caixa das atividades de investimento. d) ajuste positivo no lucro líquido do exercício. e) saída de caixa das atividades de financiamento.

O resultado negativo da equivalência é somado ao lucro, enquanto o positivo é diminuído. Gabarito: D

22. (Contador/Cespe) A demonstração de fluxo de caixa pelo método direto é elaborada a partir do lucro líquido ajustado para o regime de caixa. Os valores que afetam o fluxo de caixa são removidos diretamente do lucro líquido, obtendo-se, por essa via, o dinheiro líquido gerado pelas atividades operacionais.

( ) certo ( ) errado

Esses conceitos são relativos ao método indireto. Gabarito: errado.

(Contador/Cespe/Adaptado) Considerando que determinada empresa tenha vendido, à vista, um bem de seu ativo imobilizado por R$ 34.500,00, e sabendo que esse bem, quando adquirido, há três anos e sete meses, possuía vida útil remanescente de dez anos e foi registrado pelo custo de R$ 54.000,00, julgue o item seguinte.

23. Na demonstração de fluxo de caixa pelo método indireto, a transação produzirá impacto em atividades de investimento, por se tratar de alienação de um imobilizado, mas não provocará impacto em atividades operacionais, visto que a alienação de imobilizado é atividade não operacional.

( ) certo ( ) errado

É necessário eliminar esse resultado das atividades operacionais, pois ele integra as atividades de investimento. Gabarito: errado.

O resultado ajustado pelo método da reconciliação, na DFC, é bastante próximo do resultado pelo regime de caixa, mas pode incluir receitas e despesas de outros períodos que são recebidas ou pagas dentro do período corrente. Também são eliminados dos fluxos das operações os valores que, apesar de afetarem o caixa, pertencem às atividades de investimento ou financiamento, como o resultado na venda de imobilizado. Segue um exemplo da aplicação do método indireto.

 

 

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Demonstração dos Fluxos de Caixa

Atividades operacionais

1. Lucro (ou prejuízo) líquido do exercício 2. + ou ( – ) Valores que alteraram o resultado, mas não afetaram o caixa 3. + ou ( – ) Valores que afetaram o caixa, mas não são oriundos de atividades operacionais 4. + Reduções dos saldos das contas do AC/ARLP oriundas das operações 5. ( – ) Aumentos nos saldos das contas do AC/ACLP oriundas das operações 6. + Aumentos nos saldas das contas do PC/PELP oriundas das operações 7. ( – ) Diminuições nos saldos das contas do PC/PELP oriundas das operações

Contas como Estoques de Mercadorias, Clientes, Contas a Receber, Fornecedores, Impostos a Pagar, Juros a Pagar e Salários a Pagar são oriundas das operações. Em regra, essas contas estão no AC e PC, porém alguns valores provenientes das operações também podem estar no ARLP e PELP.

Em resumo, de acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido oriundo das atividades operacionais é determinado pelo ajuste do lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

1 - variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar, como Clientes, Fornecedores, Empréstimos, Salários a Pagar etc.;

2 - itens que não afetam o caixa, como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial; e

3 - todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.

(Analista/Cespe) Julgue os itens a seguir, considerando os pronunciamentos do CPC e os princípios de contabilidade.

alienação do imobilizado 2.000 aumento de contas a receber 87.100 aumento de estoques 144.800 aumento de salários/obrigações/outros 463.000 depreciação e amortização do período 143.400 lucro líquido do período 623.200 pagamento de financiamentos 388.000 redução de fornecedores 12.700 tomada de financiamentos 590.000

O quadro acima mostra os dados – relativos ao último exercício – levantados pelo contador para a preparação da demonstração do fluxo de caixa de determinada empresa. Com base nesses dados, julgue os itens subsequentes.

24. O caixa líquido consumido pelas atividades de financiamento foi inferior a R$ 200 mil.

( ) certo ( ) errado

Gabarito: errado.

 

 

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25. O caixa líquido gerado pelas atividades de investimento foi de R$ 2 mil.

( ) certo ( ) errado

Gabarito: certo.

26. O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais da empresa foi superior a R$ 800 mil.

( ) certo ( ) errado

Gabarito: certo.

Atividades operacionais lucro líquido do período 623.200 depreciação e amortização do período 143.400 766.600 aumento de contas a receber ( 87.100) aumento de estoques ( 144.800) aumento de salários/obrigações/outros 463.000 redução de fornecedores ( 12.700) 985.000 Atividades de financiamento tomada de financiamentos 590.000 pagamento de financiamentos ( 388.000) 202.000 Atividades de investimento alienação do imobilizado 2.000 variação nas disponibilidades 1.189.000

informações para elaborar o fluxo de caixa das atividades operacionais (em milhões de reais)

2009 2010

acréscimo de contas a pagar – 42,7

acréscimo de salários, encargos sociais e impostos a pagar 34,3 34,3

acréscimo em contas a receber 347,8 –

acréscimo em estoques 92,5 –

baixas no ativo imobilizado (com lucro) 10,8 –

baixas no ativo imobilizado (com prejuízo) – 4,6

decréscimo de contas a pagar 136,1 –

decréscimo em contas a receber – 51,8

decréscimo em estoques – 269,8

 

 

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depreciações e amortizações do exercício 44,9 51,9

equivalência patrimonial (variação negativa) 0,1 –

equivalência patrimonial (variação positiva) – 2,4

lucro líquido do exercício 0,9 –

prejuízo líquido do exercício – 315,6

provisão para devedores duvidosos 194,2 164,6

(Contador/Cespe) Considerando que, para elaborar a demonstração do fluxo de caixa, o contador de uma empresa não financeira tenha levantado as informações mostradas na tabela acima, referentes ao fluxo de caixa das atividades operacionais, julgue os próximos itens.

27. O resultado líquido ajustado de 2010 foi superior ao resultado líquido ajustado de 2009.

( ) certo ( ) errado

Gabarito: errado.

28. Em 2009, o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais foi superior a 200 milhões de reais.

( ) certo ( ) errado

Gabarito: errado.

2010 prejuízo líquido do exercício (315,6) depreciações e amortizações do exercício 51,9 equivalência patrimonial (variação positiva) ( 2,4) resultado líquido ajustado (266,1) acréscimo em contas a pagar 42,7 acréscimo em salários etc. a pagar 34,3 (189,1) 2009 lucro líquido do exercício 0,9 depreciações e amortizações do exercício 44,9 equivalência patrimonial (variação negativa) 0,1 resultado líquido ajustado 45,9 acréscimo em contas a receber (347,8) acréscimo em estoques ( 92,5) acréscimo em salários etc. a pagar 34,3 decréscimo em contas a pagar (136,1) (496,2)

Os ganhos e perdas na alienação de bens do ativo imobilizado embutidos no resultado do exercício devem ser eliminados das atividades operacionais e apresentados no grupo das atividades de investimento como parte integrante do valor total recebido na alienação dos bens. Nesse sentido, a questão parece incompleta,

 

 

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pois não informa o resultado apurado na alienação.

exercício 2014 R$ mil

aplicações no intangível com saída de caixa 131

pagamento de financiamentos 153

redução de contas a receber − clientes 200

aumento de contas a pagar − fornecedores 390

obtenção de empréstimos bancários 900

resultado do exercício (lucro) 1.062

aquisição de imobilizado com saída de caixa 1.268

Considerando as informações da tabela, julgue os itens subsequentes em relação à demonstração dos fluxos de caixa.

29. (Contador/FUB/Cespe/2015) A variação da demonstração dos fluxos de caixa de 2014 foi de R$ 1 milhão positiva.

( ) certo ( ) errado

Fluxo das operações resultado do exercício (lucro) 1.062 redução de contas a receber − clientes 200 aumento de contas a pagar − fornecedores 390 Total 1.652 Fluxo dos financiamentos obtenção de empréstimos bancários 900 pagamento de financiamentos ( 153) Total 747 Fluxo dos investimentos aquisição de imobilizado com saída de caixa (1.268) aplicações no intangível com saída de caixa ( 131) Total (1.399) Variação das disponibilidades no período 1.000

Gabarito: certo.

30. (Contador/FUB/Cespe/2015) O fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais, elaborado pelo método indireto, é inferior a R$ 1.200 mil.

( ) certo ( ) errado

 

 

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O fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais foi de 1.652. Gabarito: errado.

operações valores (em R$) aquisição de imobilizado 129.727 aquisição de controlada 106.955 aumento nos ativos operacionais 326.766 aumento nos passivos operacionais 78.086 captação de empréstimos e financiamentos 552.993 depreciação e amortização 74.061 equivalência patrimonial positiva 13.199 lucro líquido do exercício 11.666 pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos 71.808 provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 28.735 venda de contrato de exclusividade e direito de exploração 48.000

31. (Analista/TJ-CE/Cespe/2014) A tabela acima apresenta informações para a elaboração da demonstração dos fluxos de caixa de determinada empresa para o ano de 2013. Com base nessas informações, após a elaboração, pelo método indireto, da demonstração dos fluxos de caixa de acordo com o Pronunciamento Técnico do CPC 03 (R2),

a) o caixa consumido pelas atividades operacionais foi maior que o caixa consumido pelas atividades de investimento.

b) as atividades operacionais e as atividades de financiamento reduziram o saldo de caixa e equivalentes de caixa no final do exercício.

c) os três fluxos de caixa geraram caixa e aumentaram em mais de R$ 100.000 o saldo de caixa e equivalentes de caixa no final do período.

d) o caixa gerado pelas atividades de financiamento foi maior que R$ 500.000. e) o caixa consumido pelas atividades de investimento foi menor que R$ 200.000

Fluxos das atividades operacionais lucro líquido do exercício 11.666 depreciação e amortização 74.061 equivalência patrimonial positiva ( 13.199) provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 28.735 Lucro líquido ajustado 101.263 aumento nos ativos operacionais (326.766) aumento nos passivos operacionais 78.086 total (147.417)

Fluxos das atividades de financiamento captação de empréstimos e financiamentos 552.993 pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos ( 71.808) total 481.185

 

 

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Fluxos das atividades de investimento aquisição de imobilizado (129.727) aquisição de controlada (106.955) venda de contrato de exclusividade e direito de exploração 48.000 total (188.682)

Gabarito: E

6 Apresentação dos fluxos de caixa das atividades de investimento e de

financiamento

A entidade deve apresentar separadamente as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos provenientes das atividades de investimento e de financiamento, exceto quando os fluxos de caixa puderem ser apresentados em base líquida (valor de entrada menos valor de saída), conforme segue.

7 Apresentação dos fluxos de caixa em base líquida

Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento podem ser apresentados em base líquida nas situações em que houver:

1 - recebimentos de caixa e pagamentos em caixa em favor ou em nome de clientes, quando os fluxos de caixa refletirem mais as atividades dos clientes do que as da própria entidade; e

2 - recebimentos de caixa e pagamentos em caixa referentes a itens cujo giro seja rápido, os montantes sejam expressivos e os vencimentos sejam de curto prazo.

Exemplos de recebimentos de caixa e pagamentos em caixa referentes ao item 1 anterior são:

1 - movimentação (depósitos e saques) em contas de depósitos à vista de banco; 2 - recursos mantidos para clientes por entidade de investimento; e 3 - aluguéis cobrados em nome de terceiros e pagos inteiramente aos proprietários dos imóveis.

32. (Técnico/Cespe) Caso uma imobiliária cobre aluguéis em nome de terceiros e os repasse inteiramente aos proprietários dos imóveis, estes não podem ser apresentados em bases líquidas nos fluxos de caixa provenientes das atividades operacionais da imobiliária.

( ) certo ( ) errado

Trata-se de recebimentos de caixa em nome de clientes, nos quais os fluxos de caixa refletem mais atividade do cliente que aquelas da imobiliária. Portanto, podem ser apresentados em bases líquidas. Gabarito: errado.

Exemplos de recebimentos de caixa e pagamentos em caixa referentes ao item 2 anterior são os adiantamentos destinados a, e o reembolso de:

 

 

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1 - pagamentos e recebimentos relativos a cartões de crédito de clientes; 2 - compra e venda de investimentos; e 3 - outros empréstimos tomados a curto prazo, como os que têm vencimento em três meses ou menos,

contados a partir da respectiva contratação.

Os fluxos de caixa advindos de cada uma das seguintes atividades de instituição financeira podem ser apresentados em base líquida:

1 - recebimentos de caixa e pagamentos em caixa pelo aceite e resgate de depósitos a prazo fixo; 2 - depósitos efetuados em outras instituições financeiras ou recebidos de outras instituições financeiras; 3 - adiantamentos e empréstimos de caixa feitos a clientes, e a amortização desses adiantamentos e

empréstimos.

8 Fluxos de caixa em moeda estrangeira

Os fluxos de caixa provenientes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda em que são apresentadas as demonstrações contábeis mediante conversão pelas taxas de câmbio da data dos fluxos de caixa. Os fluxos de caixa de controlada no exterior devem ser convertidos pela aplicação das taxas de câmbio da data dos fluxos de caixa. Os fluxos de caixa que estejam expressos em moeda estrangeira devem ser apresentados de acordo com o CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, que permite o uso de taxa de câmbio que se aproxime da taxa de câmbio vigente. Por exemplo, a taxa de câmbio média ponderada para um período pode ser utilizada para o registro de transações em moeda estrangeira ou para a conversão dos fluxos de caixa de controlada no exterior.

Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Ou seja, a valorização ou desvalorização da moeda não provoca entrada ou saída de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na DFC, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período. Devem ser indicadas, por exemplo, as cotações iniciais e finais de cada lote de moeda existente na data do balanço.

9 Juros e dividendos

Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de maneira consistente, de período a período, como decorrentes de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento. O total dos juros pagos durante o período deve ser divulgado na demonstração dos fluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na demonstração do resultado, quer tenha sido capitalizado, conforme o CPC 20 (R1) – Custos de Empréstimos.

Nas instituições financeiras, os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais. Todavia, não há consenso sobre a forma de enquadramento desses fluxos em outras entidades. Em linhas gerais, são admitidas as seguintes classificações:

 

 

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1 - os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque entram na determinação do lucro (ou prejuízo) líquido;

2 - os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos.

Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento, por serem custos da obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.

Todavia, o CPC 03 (R2) encoraja “fortemente” as entidades a classificarem:

1 - como fluxos de caixa das atividades operacionais: a) juros recebidos; b) juros pagos; c) dividendos e juros recebidos sobre o capital próprio.

2 - como fluxos de caixa das atividades de financiamento: a) dividendos e juros pagos sobre o capital próprio.

33. (Contador/FUB/Cespe/2015) Segundo recomendação do CPC, o pagamento de juros sobre o capital próprio deve integrar, preferencialmente, o fluxo de atividades de financiamento.

( ) certo ( ) errado

O CPC recomenda a classificação dos pagamentos dos dividendos e juros sobre o capital próprio como fluxos de caixa das atividades de financiamento, pois representam remuneração de recursos obtidos com os sócios. Se for adotada classificação diferente da recomendada, deve ser divulgada (nota explicativa). Gabarito: certo.

Qualquer alternativa diferente da recomendação do CPC deve ser seguida de nota evidenciando o fato.

Fluxos de juros e dividendos Recomendação do CPC

Juros pagos Fluxos das atividades operacionais

Juros recebidos Fluxos das atividades operacionais

Dividendos e juros pagos sobre o capital próprio Fluxos das atividades de financiamento

Dividendos e juros recebidos sobre o capital próprio

Fluxos das atividades operacionais

 

 

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34. (Analista/TRT-20ª/FCC/2011) Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa são classificadas como atividades de financiamento:

a) a aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas e os contratos de mútuo concedidos às empresas controladas.

b) o aumento de capital social com saldos de reservas e as vendas de imobilizados à vista. c) a obtenção de novos empréstimos de longo prazo e o resgate de aplicações financeiras de longo

prazo. d) o pagamento de juros sobre capital próprio e a venda de novas ações. e) a quitação de passivos não circulantes e os ganhos com alienação de participações societárias.

O pagamento de juros sobre capital próprio faz parte dos fluxos de financiamentos, pois é gasto vinculado à obtenção de recursos com os sócios. A venda de novas ações também está relacionada aos sócios. Gabarito: D

10 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido

Os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) devem ser divulgados separadamente e classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais, a menos que possam ser identificados especificamente como atividades de financiamento e de investimento.

Os tributos sobre o lucro (IR e CSLL) resultam de transações que originam fluxos de caixa classificados como atividades operacionais, de investimento ou de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa. Embora a despesa com impostos possa ser prontamente identificável com as atividades de investimento ou de financiamento, às vezes é impraticável identificar os respectivos fluxos de caixa dos impostos, que podem, também, ocorrer em período diferente dos fluxos de caixa da transação. Por isso, os impostos pagos são comumente classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais. Todavia, quando for praticável identificar o fluxo de caixa dos impostos com uma determinada transação, o fluxo de caixa dos impostos deve ser classificado como atividade de investimento ou de financiamento, se for o caso. Quando os fluxos de caixa dos impostos forem alocados em mais de uma classe de atividade, o montante total dos impostos pagos no período também deve ser divulgado.

35. (Técnico/Cespe) No caso de empresas não financeiras, os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda e à contribuição social sobre o lucro líquido devem ser divulgados separadamente e sempre ser classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais.

( ) certo ( ) errado

Eventualmente, esses tributos podem ser identificados como atividades de financiamento e de investimento. Gabarito: errado.

 

 

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11 Investimento em controlada, coligada e empreendimento controlado em conjunto

Na hipótese de investimento em coligada, empreendimento controlado em conjunto ou controlada avaliados pela equivalência patrimonial ou pelo método de custo, a investidora deve apresentar, na DFC, seus fluxos de caixa com a investida. Por exemplo, dividendos e adiantamentos recebidos.

36. (Técnico/Cespe) Caso um investimento em coligada ou controlada seja avaliado pelo método de equivalência patrimonial, a investidora deve evidenciar, em seu demonstrativo de fluxo de caixa, os fluxos de caixa entre a investidora e a sociedade investida, na forma de dividendos ou adiantamentos.

( ) certo ( ) errado

A parte final da afinação (“na forma de dividendos ou adiantamentos”) é apenas um exemplo, por isso a afirmação está errada. Não se pode afirmar que a investidora deve evidenciar seus fluxos de caixa dessa forma. O enunciado está confuso. A questão deveria ter sido anulada. Gabarito: errado.

A entidade que avalia sua participação em coligada ou empreendimento controlado em conjunto pelo método da equivalência patrimonial deve incluir, em sua DFC, os fluxos de caixa referentes a seus investimentos na coligada ou empreendimento controlado em conjunto e as distribuições de lucros e outros pagamentos ou recebimentos entre a entidade e o empreendimento controlado em conjunto.

12 Alteração da participação em controlada e em outros negócios

Os fluxos de caixa agregados oriundos da obtenção ou da perda de controle de controladas ou outros negócios devem ser apresentados separadamente e classificados como atividades de investimento.

A investidora deve divulgar, de modo agregado, com relação tanto à obtenção quanto à perda do controle de controladas ou outros negócios durante o período, cada um dos seguintes itens:

1 - o montante total pago para obtenção do controle ou o montante total recebido na perda do controle;

2 - a parcela do montante total de compra paga ou de venda recebida em caixa e em equivalentes de caixa;

3 - o montante de caixa e equivalentes de caixa de controladas ou de outros negócios sobre o qual o controle foi obtido ou perdido; e

4 - o montante dos ativos e passivos, exceto caixa e equivalentes de caixa, das controladas e de outros negócios sobre o qual o controle foi obtido ou perdido, resumido pelas principais classificações.

A apresentação separada dos efeitos dos fluxos de caixa resultantes da obtenção ou da perda de controle de controladas ou de outros negócios, em linhas específicas da demonstração, juntamente com a apresentação separada dos montantes dos ativos e passivos adquiridos ou alienados, possibilita a distinção desses fluxos de caixa dos fluxos de caixa advindos de outras atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

Os efeitos dos fluxos de caixa decorrentes da perda de controle não devem ser deduzidos dos efeitos decorrentes da obtenção do controle.

 

 

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O montante agregado de caixa pago ou recebido em contrapartida à obtenção ou à perda do controle de controladas ou de outros negócios deve ser apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, líquido do saldo de caixa ou equivalentes de caixa adquirido ou alienado como parte dessas transações, eventos ou mudanças de circunstâncias.

Quando não resultarem na perda do controle, os fluxos de caixa oriundos de mudanças no percentual de participação em controlada devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades de financiamento, a menos que a controlada seja detida por entidade de investimento, conforme definido no CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, e deva ser mensurada ao valor justo por meio do resultado.

As mudanças no percentual de participação em controlada que não resultem na perda de controle, tais como compras ou vendas subsequentes de ações da controlada pela controladora, devem ser tratadas contabilmente como transações de capital (ver CPC 36 (R3)), a menos que a controlada seja detida por entidade de investimento e deva ser mensurada ao valor justo por meio do resultado. Portanto, os fluxos de caixa resultantes devem ser classificados da mesma forma que outras transações entre sócios ou acionistas.

13 Transação que não envolve caixa ou equivalentes de caixa

Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm impacto direto sobre os fluxos de caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de capital e de ativos da entidade. Trata-se de transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa, como:

1 - a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por meio de arrendamento financeiro;

2 - a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e 3 - a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais.

Transações como essas, que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa, devem ser excluídas da DFC e divulgadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as informações relevantes sobre suas atividades de investimento e de financiamento.

37. (Técnico/Cespe) As transações de investimentos e financiamentos que afetam a posição patrimonial da empresa, mas não impactam diretamente os fluxos de caixa do período, devem ser evidenciadas, separadamente, em notas explicativas que façam referência à demonstração dos fluxos de caixa (DFC).

( ) certo ( ) errado

Essas atividades devem ser evidenciadas em notas explicativas para que fique claro que não afetaram os fluxos de caixa. Gabarito: certo.

Página 231: alterações no comentário da questão 04. 

Despesas de x3 4.500.000 Despesas provisionadas em 10% ( 450.000) Despesas a prazo 4.050.000

 

 

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Como o enunciado informa que a companhia utilizava Contas a Pagar unicamente para registrar despesas a prazo (as despesas provisionadas não entram nessa conta), a conta apresentava a seguinte estrutura:

Contas a Pagar – x3

220.000 Saldo inicial

Pagtos. de despesas ? 4.050.000 Despesas provisionadas em x3

350.000 Saldo final

Pagamento de despesas = 220.000 + 4.050.000 – 350.000 = 3.920.000.

Gabarito: B

 

Página 237: acrescentar razonete no final do comentário da questão 13. 

SF – SI = 3.000, que é o valor da despesa provisionada e não paga lançada no resultado de x2. Ou então: X – Y = 3.000. Essa variação positiva é somada ao lucro líquido para eliminar a despesa provisionada que está incluída nele, mas que ainda não foi paga.

Contas a Pagar – x2

1.000 Saldo inicial (SI)

Pagamentos em x2 43.700 46.700 Despesas provisionadas em x2

4.000 Saldo final (SF)

Gabarito: E

 

Páginas 241 e 242: excluir a questão 25 (cabeçalho e comentário) e renumerar o restante. 

 

 

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Página 249: acrescentar o texto em vermelho no comentário da questão 31 (nova questão 30). 

Na apuração do lucro líquido ajustado, devem ser eliminadas do resultado as despesas e receitas que não afetaram o fluxo de caixa:

Prejuízo líquido do exercício ( 7.500) Despesa de depreciação 21.000 Despesa financeira 12.500 Resultado da equivalência patrimonial ( 9.000) Lucro líquido ajustado 35.000

Variações no ativo operacional

Valores a receber de clientes (10.000) Estoques 1.000 Seguros pagos antecipadamente ( 3.500) 12.500

Variações no passivo operacional

Fornecedores 35.000 IR/CSLL a pagar 2.000 Adiantamentos de clientes 2.500 39.500 Fluxos das atividades operacionais 44.000

 

Página 250: acrescentar o texto em vermelho no comentário da questão 33 (nova questão 32). 

A variação em Empréstimos a Pagar foi de: 157.500 − 120.000 = 37.500. Entretanto, estão embutidos nesse valor os juros de 12.500, que serão pagos junto com o capital, em 31/12/2012. O aumento de capital foi de 10.000. Gabarito: C

 

Páginas 251 a 254: Substituir o tópico 1 pelo texto a seguir; O tópico 1.1 será renumerado para 

3.1; excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

1 Objetivo

O objetivo do CPC 04 (R1) – Ativo Intangível é definir o tratamento contábil geral aplicável aos ativos intangíveis que não estejam tratados, de forma específica, em outros pronunciamentos. Assim, se houver pronunciamento específico, ele prevalece sobre o CPC 04 (R1). Por exemplo, esse pronunciamento não deve ser aplicado nos seguintes casos:

1 - ativos intangíveis mantidos por uma entidade para venda no curso ordinário dos negócios (ver CPC 16 (R1) – Estoques e CPC 17 (R1) – Contratos de Construção);

2 - ativos fiscais diferidos (ver CPC 32 – Tributos sobre o Lucro); 3 - arrendamentos mercantis, dentro do alcance do CPC 06 (R1) – Operações de Arrendamento

Mercantil;

 

 

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4 - ativos oriundos de planos de benefícios a empregados (ver CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados);

5 - ativos financeiros, conforme definido no CPC 39. O reconhecimento e a mensuração de alguns ativos financeiros são tratados pelo CPC 35 (R2) – Demonstrações Separadas, CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas e CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto;

6 - ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) adquirido em combinação de negócios (ver CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios);

7 - custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de seguradora, dentro do alcance do CPC 11 – Contratos de Seguro, que contém exigências de divulgação específicas para os custos de aquisição diferidos, porém não trata dos aludidos ativos intangíveis. Assim sendo, as exigências de divulgação do CPC 04 (R1) devem ser aplicadas para tais ativos intangíveis;

8 - ativos intangíveis não circulantes classificados como mantidos para venda (ou incluídos em um grupo de ativos a ser alienado, que é ­classificado como mantido para venda), conforme CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.

O CPC 04 (R1) estabelece que, apenas se determinados critérios especificados forem atendidos, uma entidade deve reconhecer contabilmente um ativo intangível. Também especifica como mensurar o valor contábil dos ativos intangíveis, exigindo divulgações específicas sobre eles.

2 Alcance

O CPC 04 (R1) aplica-se à contabilização de todos ativos intangíveis, salvo as seguintes exceções:

1 - ativos intangíveis dentro do alcance de outro pronunciamento; 2 - ativos financeiros, conforme definidos no CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação; 3 - no reconhecimento e mensuração de ativos advindos da exploração e avaliação de recursos

minerais (ver CPC 34 – Exploração e Avaliação de Recursos Minerais, quando emitido); 4 - gastos com desenvolvimento e extração de minerais, óleo, gás natural e recursos naturais não

renováveis similares.

Ativo com elementos tangíveis e intangíveis – Para identificar se um bem com elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou intangível, a entidade deve considerar qual é o elemento mais significativo. O CPC 04 (R1) apresenta este exemplo: um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo raciocínio se aplica ao sistema operacional que é parte integrante de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.

01. (Auditor Fiscal-PR/UEL/2012) Para efeito de classificação contábil de um ativo para utilização, com vida útil de cinco anos e de valor contábil significativo, como, por exemplo, o software do sistema operacional de um computador, deve-se tratar o ativo como

a) ativo de investimento, em conjunto com o hardware. b) ativo imobilizado, em conjunto com o hardware.

 

 

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c) ativo intangível, separadamente do hardware. d) despesa, separadamente do hardware. e) despesa, em conjunto com o hardware.

O enunciado dessa questão está incompleto. Para a classificação no imobilizado, o CPC 04 (R1) prevê que o software seja parte integrante (indissociável, inseparável) do computador. Gabarito: B

O CPC 04 (R1) também se aplica a gastos com propaganda, marcas, patentes, treinamento, início das operações (também denominados pré-operacionais) e atividades de pesquisa e desenvolvimento, desde que relacionados ao intangível.

Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo conhecimento e entendimento científico ou técnico.

Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do seu uso.

Pesquisa

Desenvolvimento Produção de novos

produtos ou serviços

Apesar de as atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos novos poderem gerar um ativo com substância física (por exemplo, um protótipo), o elemento físico do ativo é secundário em relação ao seu componente intangível, isto é, o conhecimento incorporado ao mesmo.

No caso de arrendamento financeiro, o ativo correspondente pode ser tangível ou intangível. Se for o caso, após o reconhecimento inicial, o arrendatário de um ativo intangível recebido mediante arrendamento financeiro deve aplicar CPC 04 (R1) para sua contabilização. Direitos cedidos por meio de contratos de licenciamento para itens como filmes cinematográficos, gravações em vídeo, peças, manuscritos, patentes e direitos autorais estão fora do alcance do CPC 06 (R1) – Operações de Arrendamento Mercantil. Portanto, são alcançados pelo CPC 04 (R1).

As exclusões do alcance CPC 04 (R1) podem ocorrer no caso de determinadas atividades ou transações que, de tão especializadas, dão origem a questões que requerem tratamento diferenciado. Essas questões ocorrem na contabilização de gastos com a exploração ou o desenvolvimento e a extração de petróleo, gás e depósitos minerais de indústrias extrativas ou no caso de contratos de seguro, aos quais o CPC 04 (R1) não é aplicável. Entretanto, esse pronunciamento aplica-se a outros ativos intangíveis utilizados (caso do software) e a outros gastos incorridos (como os gastos pré-operacionais) por indústrias extrativas ou seguradoras.

3 Definição

No intangível, são classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos (imateriais) destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

Nos termos do CPC 04 (R1), ativo intangível é um ativo não monetário (não representado por dinheiro ou por direito a ser recebido em moeda) sem substância física.

 

 

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Segundo esse pronunciamento, para ser registrado como intangível, um ativo precisa ser:

1 - identificável; 2 - controlado; e 3 - gerador de benefícios econômicos futuros, que podem incluir a receita da venda de produtos ou

serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade.

Portanto, desde que identificáveis, controlados pela entidade e geradores de benefícios econômicos futuros, são exemplos de ativos intangíveis:

1 - Programas de computador. 2 - Marcas. 3 - Patentes. 4 - Direitos autorais. 5 - Direitos sobre filmes cinematográficos. 6 - Listas de clientes. 7 - Direitos sobre hipotecas. 8 - Licenças de pesca. 9 - Quotas de importação. 10 - Franquias. 11 - Relacionamentos com clientes ou fornecedores. 12 - Fidelidade de clientes. 13 - Participação no mercado. 14 - Direitos de comercialização.

Caso um item abrangido pelo CPC 04 (R1) não atenda à definição de ativo intangível (ser identificável, controlado e gerador de benefícios econômicos futuros), o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido. No entanto, se o item não reconhecível como ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da aquisição.

3 1.1 Identificação

O ativo intangível precisa ser identificável para se diferenciar do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill). O ágio reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos futuros gerados por outros ativos não identificados individualmente e reconhecidos separadamente. Tais benefícios econômicos futuros podem decorrer da sinergia (cooperação) entre os ativos identificáveis adquiridos ou de ativos que, individualmente, não se qualificam para reconhecimento em separado nas demonstrações contábeis.

Conforme o CPC 15 (R1), o adquirente deve reconhecer o ativo intangível da adquirida, pelo valor justo, na data da aquisição, um ativo intangível da adquirida separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) apurado em uma combinação de negócios, ­independente de o ativo ter sido reconhecido pela adquirida antes da aquisição da empresa. Por exemplo, a adquirente reconhece como ativo, separadamente do goodwill, um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida, se o

 

 

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projeto que atende à definição de ativo intangível. Um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida atende à definição de ativo intangível quando:

(...)

Acrescentar essa questão depois da questão nº 06 da página 254. 

(Auditor/Receita Federal/Esaf/2012) A empresa Controle S/A recebeu um laudo de avaliação da empresa adquirida Invest S/A, com os seguintes dados:

Laudo de avaliação Empresa Invest S/A Avaliação Contábil Marcas e Patentes R$ 500.000,00 R$ 0,00 Carteira de Clientes – direito R$ 150.000,00 R$ 0,00 Expectativa de rentabilidade futura R$ 1.200.000,00 R$ 0,00 Fórmulas R$ 50.000,00 R$ 0,00 Imobilizado R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 Total R$ 2.000.000,00 R$ 100.000,00

Essa operação, de aquisição, gera um lançamento contábil na empresa

a) Invest S/A na conta de ativo intangível – marcas e patentes de R$ 500.000,00. b) Controle S/A na conta de valores a receber de R$ 150.000,00. c) Invest S/A na conta de intangível de R$ 650.000,00. d) Controle S/A na conta de investimento – ágio de R$ 1.200.000,00. e) Invest S/A na conta de imobilizado R$ 2.000.000,00.

A investidora pagou R$ 2 milhões, incluindo R$ 1,2 milhões a título de goodwill, por um ativo total registrado contabilmente por R$ 100 mil. Assim, em razão dos intangíveis não reconhecidos contabilmente, foi paga a quantia de R$ 700 mil. Valor contábil do ativo 100.000 Intangíveis não reconhecidos 700.000 Ágio (goodwill) 1.200.000 Total 2.000.000

Goodwill é o ágio por expectativa de rentabilidade futura, classificado no ativo não circulante investimentos. Marcas e Patentes, Carteira de Clientes e Fórmulas são ativos intangíveis. Gabarito: D

Página 255: acrescentar o texto em vermelho. 

(...)

2 - resulta de direitos contratuais (concessão de serviços públicos, por exemplo) ou outros direitos legais, independente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

 

 

 

 

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Páginas 256 e 257: renumerar o tópico 1.3 para 4 e acrescentar a palavra em vermelho 

4 1.3 Reconhecimento

(...)

10. (Técnico/Cespe) A contabilização do ativo intangível baseia-se na sua vida útil e, consequentemente, um intangível com vida útil definida deve ser amortizado periodicamente, o que não se aplica nos casos de intangíveis com vida útil indefinida, que não chegam a ser reconhecidos no balanço patrimonial.

( ) certo ( ) errado

Desde que preencham os requisitos necessários, os intangíveis, com vida útil definida ou não, devem ser reconhecidos no balanço. Os com vida útil indefinida não sofrem amortização. Gabarito: errado.

(...) Os gastos posteriores ao reconhecimento de marcas, títulos de publicações, logomarcas, listas de clientes etc. (adquiridos externamente ou gerados internamente) devem ser reconhecidos no resultado, quando incorridos, uma vez que não se consegue separá-los de outros gastos incorridos no desenvolvimento do negócio como um todo. Somente em raras ocasiões os esses gastos subsequentes posteriores devem ser reconhecidos no valor contábil de um ativo.

 

Páginas 258 e 259: Os tópicos 1.4, 1.5 e 1.5.1 serão renumerados para 5, 6 e 6.1, respectivamente; 

excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho.  

5 1.4 Aquisição separada

(...) Exemplos de custos diretamente atribuíveis são a preparação do ativo:

(...) Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de um ativo intangível:

(...)

6 1.5 Ativo intangível gerado internamente

Muitas vezes, é difícil inviável avaliar se um ativo intangível gerado internamente (criado na própria empresa) se qualifica para o reconhecimento, devido às dificuldades para: (...) Cuidado! O ágil por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. Entretanto um ativo intangível gerado internamente deve ser reconhecido em certos casos.

6.1 1.5.1 Fase de pesquisa

 

 

 

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Página 262: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

(...)

Cuidado! O desenvolvimento de uma nova tecnologia, por exemplo, pode ser um ativo intangível, assim como o projeto de construir bens com essa tecnologia. No entanto, os produtos fabricados com o seu uso, como ferramentas e matrizes máquinas, são tangíveis.

Página 265: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

8 1.7 Período Vida útil e método de amortização

Página 269: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

1 - fazem fizerem parte do custo de ativo intangível que atenda atende aos critérios de reconhecimento; ou

2 - o item é adquirido em uma combinação de negócios e não pode ser reconhecido como ativo intangível. Nesse caso, esse o gasto (incluído no custo da combinação de negócios) deve fazer parte do valor atribuível ao ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) na data de aquisição.

Página 278: acrescentar o texto em vermelho. 

Nesse contexto, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis editou o CPC 05 (R1), que trata das divulgações sobre partes relacionadas.

2 Objetivo

Página 281: acrescentar o texto se seguir antes da questão 04. 

(viii) a entidade, ou qualquer membro de grupo do qual ela faz parte, fornece serviços de pessoal-chave da administração da entidade que reporta ou à controladora da entidade que reporta.

Página 295: substituir o tópico 1 Arrendamento mercantil (leasing) pelo texto a seguir; tópico 1.1 

será renumerado para 3. 

1 Alcance

O CPC 06 (R1) estabelece os critérios contábeis e as divulgações apropriadas a serem aplicados por arrendatários e arrendadores às operações de arrendamento mercantil financeiro e operacional, bem como ao leaseback.

O CPC 06 (R1) deve ser aplicado na contabilização de todas as operações de arrendamento mercantil, exceto nos seguintes casos:

 

 

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1 - arrendamentos mercantis para explorar ou usar minério, petróleo, gás natural e recursos similares não regeneráveis; e

2 - acordos de licenciamento para itens tais como fitas cinematográficas, registros de vídeo, peças de teatro, manuscritos, patentes e direitos autorais (copyrights).

Entretanto, o CPC 06 (R1) não deve ser aplicado como base de mensuração para:

1 - propriedade detida por arrendatário que seja contabilizada como propriedade de investimento (CPC 28 – Propriedade para Investimento);

2 - propriedade de investimento fornecida pelos arrendadores sob a forma de arrendamentos mercantis operacionais (CPC 28);

3 - ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola detidos por arrendatários sob a forma de arrendamentos mercantis financeiros; ou

4 - ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29 fornecidos por arrendadores sob a forma de arrendamentos mercantis operacionais.

O CPC 06 (R1) aplica-se a acordos que transfiram o direito de usar ativos mesmo que existam serviços substanciais relativos ao seu funcionamento ou à manutenção prestados pelos arrendadores. Por exemplo, arrendamento que inclui a manutenção e conserto dos bens arrendados. Todavia, não se aplica a contratos de serviço que não transfiram o direito de usar os ativos de uma parte contratante para a outra.

2 Definições

Para os fins do arrendamento mercantil, as definições do CPC não consideram se há ou não a transmissão da propriedade do bem arrendado ao arrendatário, preferindo levar em conta a essência econômica da transação, ou seja, se ocorre a transferência substancial dos riscos e benefícios relativos à propriedade do ativo. Dentro desse raciocínio, o CPC 06 (R1) adota as seguintes definições:

Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário, em troca de um pagamento ou série de pagamentos, o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado.

Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido (ainda que o bem não seja transferido para o arrendatário, na essência, é como se pertencesse ao arrendatário, uma vez que ele recebe a transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade).

Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil diferente de um arrendamento mercantil financeiro. Vale dizer, não há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do bem (na essência, é como se o bem continuasse a pertencer ao arrendante).

Arrendamento mercantil não cancelável é um arrendamento mercantil que é cancelável apenas:

1 - após a ocorrência de alguma contingência remota; 2 - com a permissão do arrendador; 3 - se o arrendatário contratar um novo arrendamento mercantil para o mesmo ativo ou para um

ativo equivalente com o mesmo arrendador; ou 4 - após o pagamento pelo arrendatário de uma quantia adicional tal que, no início do arrendamento

mercantil, a continuação do arrendamento mercantil seja razoavelmente certa.

 

 

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Início do arrendamento mercantil é a mais antiga entre a data do acordo de arrendamento mercantil e a data de um compromisso assumido pelas partes quanto às principais disposições do arrendamento mercantil. Nessa data:

1 - um arrendamento mercantil deve ser classificado como arrendamento mercantil financeiro ou arrendamento mercantil operacional; e

2 - no caso de arrendamento mercantil financeiro, as quantias a reconhecer no começo do prazo do arrendamento mercantil são determinadas.

Começo do prazo do arrendamento mercantil é a data a partir da qual o arrendatário passa a poder exercer o seu direito de usar o ativo arrendado. É a data do reconhecimento inicial do arrendamento mercantil (isto é, o reconhecimento dos ativos, passivos, receita ou despesas resultantes do arrendamento mercantil, conforme for apropriado).

Prazo do arrendamento mercantil é o período não cancelável pelo qual o arrendatário contratou o arrendamento mercantil do ativo juntamente com quaisquer prazos adicionais pelos quais o arrendatário tem a opção de continuar a arrendar o ativo, com ou sem pagamento adicional, quando no início do arrendamento mercantil for razoavelmente certo que o arrendatário exercerá a opção.

Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem transação compulsória.

Vida econômica é:

(a) o período durante o qual se espera que um ativo seja economicamente utilizável por um ou mais usuários; ou

(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que um ou mais usuários esperam obter do ativo.

Vida útil é o período remanescente estimado, a partir do começo do prazo do arrendamento mercantil, sem limitação pelo prazo do arrendamento mercantil, durante o qual se espera que os benefícios econômicos incorporados no ativo sejam consumidos pela entidade.

Custos diretos iniciais são custos incrementais que são diretamente atribuíveis à negociação e estruturação de um arrendamento mercantil, exceto os custos incorridos pelos arrendadores fabricantes ou comerciantes. Investimento bruto no arrendamento mercantil é a soma:

(a) dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil a receber pelo arrendador segundo um arrendamento mercantil financeiro; e

(b) de qualquer valor residual não garantido atribuído ao arrendador. Investimento líquido no arrendamento mercantil é o investimento bruto no arrendamento mercantil descontado à taxa de juros implícita no arrendamento mercantil.

Receita financeira não realizada é a diferença entre:

(a) o investimento bruto no arrendamento mercantil; e (b) o investimento líquido no arrendamento mercantil.

Pagamento contingente é a parcela dos pagamentos do arrendamento mercantil que não seja de quantia fixada, e sim baseada na quantia futura de um fator que se altera sem ser pela passagem do tempo (por

 

 

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exemplo, percentual de vendas futuras, quantidade de uso futuro, índices de preços futuros, taxas futuras de juros do mercado).

Um contrato de arrendamento mercantil pode conter cláusula de ajuste dos pagamentos com base em alterações do custo de construção ou aquisição da propriedade arrendada ou devido a alterações em outra mensuração de custo ou valor, tais como níveis gerais de preços, ou nos custos de financiamento do arrendamento mercantil por parte do arrendador, durante o período entre o início do arrendamento mercantil e o começo do prazo do arrendamento mercantil. Se isso ocorrer, o efeito de tais alterações deve ser considerado como tendo ocorrido no início do arrendamento mercantil.

A definição de arrendamento mercantil inclui contratos para o aluguel de ativo que contenham cláusula que dê ao arrendatário a opção de adquirir o ativo após o cumprimento das condições acordadas. Esses contratos são conhecidos como contratos de aluguel-compra (arrendamento + opção de compra).

O CPC 06 (R1) utiliza o termo valor justo de forma diferente, em alguns aspectos, da definição de valor justo do CPC 46 – Mensuração do Valor Justo. Portanto, ao aplicar o primeiro, a entidade deve mensurar o valor justo de acordo com o CPC 06, e não com o CPC 46.

3 1.1 Características e classificação do arrendamento mercantil

Página 297: excluir o texto tachado e incluir o texto me vermelho. 

No caso de imóvel, para classificar o arrendamento como operacional ou financeiro, a entidade deve avaliar individualmente o terreno e a edificação. Um aspecto importante a considerar é que o terreno, em regra, tem vida útil indefinida. Por isso, pode ser mais adequado classificar seu arrendamento como operacional.

Na classificação e contabilização de um arrendamento mercantil de terreno e edifício, os pagamentos mínimos do arrendamento mercantil devem ser apropriados entre o terreno e o edifício proporcionalmente aos valores justos de cada um no início do arrendamento. Se os pagamentos do arrendamento mercantil não puderem ser seguramente alocados entre esses dois elementos, a totalidade do arrendamento mercantil deve ser classificada como arrendamento mercantil financeiro, salvo se ficar claro que ambos os elementos são arrendamentos mercantis operacionais.

Páginas  298  e  299:  excluir  a  questão  04;  acrescentar  o  texto  a  seguir  após  a  questão  05  e 

renumerar o tópico 1.2 para 4; acrescentar o texto em vermelho. 

Valor residual não garantido é a parte do valor residual do ativo arrendado, cuja realização pelo arrendador não esteja assegurada ou esteja unicamente garantida por uma parte relacionada com o arrendador.

4 1.2 Arrendamento mercantil financeiro no arrendatário

Reconhecimento inicial – No começo do prazo de arrendamento mercantil, o arrendatário deve reconhecer o arrendamento mercantil financeiro como ativo e passivo, simultaneamente, no seu balanço pelo menor entre os seguintes valores, determinados no início do arrendamento mercantil:

valor justo da propriedade arrendada; ou valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil.

 

 

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Pagamentos mínimos do arrendamento mercantil são os pagamentos durante o prazo do arrendamento mercantil que o arrendatário está ou possa vir a ser obrigado a fazer, excluindo pagamento contingente, custos relativos a serviços e impostos a serem pagos pelo arrendador e a ele serem reembolsados, juntamente com:

(a) para o arrendatário, quaisquer quantias garantidas pelo arrendatário ou por parte relacionada a ele; ou

(b) para o arrendador, qualquer valor residual garantido ao arrendador: (i) pelo arrendatário; (ii) por parte relacionada com o arrendatário; ou (iii) por terceiro não relacionado com o arrendador que seja financeiramente capaz de dar

cumprimento às obrigações segundo a garantia.

Contudo, se o arrendatário tiver a opção de comprar o ativo por um preço que se espera seja suficientemente mais baixo do que o valor justo na data em que a opção se torne exercível, para que, no início do arrendamento mercantil, seja razoavelmente certo que a opção será exercida, os pagamentos mínimos do arrendamento mercantil compreendem os pagamentos mínimos a serem feitos durante o prazo do arrendamento mercantil até à data esperada do exercício dessa opção de compra e o pagamento necessário para exercê-la.

A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for praticável determinar essa taxa. Se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatário. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia reconhecida como ativo.

Taxa de juros implícita no arrendamento mercantil é a taxa de desconto que, no início do arrendamento mercantil, faz com que o valor presente agregado:

a) dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil; e b) do valor residual não garantido seja igual à soma:

(i) do valor justo do ativo arrendado; e (ii) de quaisquer custos diretos iniciais do arrendador.

Taxa de juros incremental de financiamento do arrendatário é a taxa de juros que o arrendatário teria de pagar num arrendamento mercantil semelhante ou, se isso não for determinável, a taxa em que, no início do arrendamento mercantil, o arrendatário incorreria ao pedir emprestado por prazo semelhante, e com segurança semelhante, os fundos necessários para comprar o ativo.

Página 302: acrescentar o texto em vermelho e renumerar o tópico. 

No arrendatário:

D - Despesas de Depreciação C - Depreciação Acumulada

5 1.3 Arrendamento mercantil operacional no arrendatário

(...)

No arrendatário:

D - Despesas de Arrendamento Mercantil C - Caixa ou Bancos

 

 

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Página 303: excluir o texto tachado 

Os custos diretos iniciais são muitas vezes incorridos por parte dos arrendadores e incluem valores como comissões, honorários legais e custos internos que sejam incrementais e diretamente atribuíveis à negociação e estruturação do arrendamento mercantil. (...)

Página 304: acrescentar o texto em vermelho. 

Mensuração subsequente – O reconhecimento da receita financeira deve basear-se no padrão que reflita a taxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido do arrendador no arrendamento mercantil financeiro.

No arrendador, apropriação da receita de acordo com o regime de competência:

D - Juros Ativos a Apropriar C - Receita Financeira – AMF

No arrendador, recebimento de prestação do arrendamento:

D - Disponibilidades C - Contas a Receber – AMF

Página 305: excluir o texto tachado 

Arrendadores fabricantes ou comerciantes podem utilizar taxas de juros artificialmente baixas a fim de atrair clientes. O uso de tal taxa resultaria numa parte ­excessiva da receita total da transação sendo reconhecida no momento da venda. Se forem fixadas taxas de juros artificialmente baixas, o lucro de venda deve ficar restrito ao que se aplicaria se fosse utilizada uma taxa de juros do mercado.

Página 306: renumerar os tópicos 1.5 e 1.6 e acrescentar o texto em vermelho. 

7 1.5 Arrendamento mercantil operacional no arrendador

(...)

No arrendador:

D - Caixa ou Contas a Receber C - Receitas de Arrendamento Mercantil

(...)

8 1.6 Transação de venda e leaseback

(Esse parágrafo foi divido em 2 e o gráfico inserido no meio.)

Uma transação de venda e leaseback (retroarrendamento pelo vendedor junto ao comprador) envolve a venda de um ativo e o concomitante arrendamento mercantil do mesmo ativo pelo comprador ao vendedor (por exemplo, A vende máquina para B, que aluga essa máquina ao vendedor, A).

 

 

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A

Vende o bem para B

B

Aluga o bem para A

O pagamento do arrendamento mercantil e o preço de venda são geralmente interdependentes por serem negociados como um pacote. O tratamento contábil de uma transação de venda e leaseback depende do tipo de arrendamento mercantil envolvido.

Página 307: acrescentar o texto em vermelho. 

No vendedor-arrendatário: D - Contas a Receber 1.500 D - Depreciação Acumulada 600 C - Máquinas 1.600 C - Receitas a Apropriar (retificadora da conta a receber) 500

Se o leaseback for um arrendamento mercantil financeiro, a transação é um meio pelo qual o arrendador financia o arrendatário, com o ativo como garantia (não é uma venda real. De fato, o arrendatário continua a ter o controle e os riscos do bem, como se fosse o dono). Por essa razão, não é apropriado considerar como receita um excedente do preço de venda obtido sobre o valor contábil. Tal excedente deve ser diferido e amortizado durante o prazo do arrendamento mercantil.

Se uma transação de venda e leaseback resultar em arrendamento mercantil operacional, e se estiver claro que a transação é estabelecida pelo valor justo, qualquer lucro ou prejuízo deve ser imediatamente reconhecido (de fato o arrendatário vendeu bem, mas manteve a sua posse por arrendamento). Por exemplo, em operação envolvendo ­leaseback que resulta em arrendamento mercantil operacional, um imóvel com valor contábil de 1.000 é vendido pelo valor justo de 1.200 (preço de venda igual a valor justo). Eis o registro no arrendador arrendatário:

(...)

Se o preço de venda estiver acima do valor justo, o excedente sobre o valor justo deve ser diferido e amortizado durante o período pelo qual se espera que o ativo seja usado. Por exemplo, em operação envolvendo leaseback que resulta em arrendamento mercantil operacional, um imóvel com valor contábil de 1.000 é vendido por 1.500, quando seu valor justo alcança 1.200. Eis o registro no arrendador arrendatário:

Página 315: incluir novo tópico 1, o atual 1 Definições que será renumerado para 2. 

1 Alcance

O CPC 07 (R1) deve ser aplicado na contabilização e divulgação de subvenção governamental e de outras formas de assistência governamental. Para esses efeitos, o governo pode ser federal, estadual ou municipal, agências governamentais e órgãos semelhantes, sejam locais, nacionais ou internacionais.

 

 

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O pronunciamento não trata:

1 - dos problemas decorrentes da contabilização de subvenção governamental em demonstrações contábeis em moeda de poder aquisitivo constante ou em informação suplementar de natureza semelhante;

2 - da contabilização de assistência governamental ou outra forma de benefício quando se determina o resultado tributável, ou quando se determina o valor do tributo, que não tenha seja subvenção governamental. Exemplos desses benefícios são isenções temporárias ou reduções do tributo sem a característica de subvenção governamental, como a permissão de depreciação acelerada, reduções de alíquota etc.;

3 - da participação do governo no capital da entidade; 4 - de subvenção governamental tratada pelo CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola.

2 1 Definições

Página 331: incluir novos tópicos 1 e 2, o atual 1 Definições que será renumerado para 3. 

1 Objetivo

O CPC 08 (R1) – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários estabelece o tratamento contábil aplicável ao reconhecimento, avaliação e divulgação dos custos de transação incorridos e dos prêmios recebidos no processo de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais e/ou de dívida, como ações e debêntures.

Seu objetivo é prescrever o critério contábil aplicável ao registro dos custos incrementais (adicionais) incorridos na distribuição pública primária de ações ou bônus de subscrição (primeira negociação com os títulos), na aquisição e alienação das próprias ações, na captação de recursos por meio de emissão de títulos de dívida, bem como dos prêmios na emissão de debêntures e outros títulos patrimoniais e de dívida.

2 Alcance

O CPC 08 (R1) regula a contabilização e evidenciação dos custos de transação incorridos na distribuição primária de ações ou bônus de subscrição, na aquisição e alienação de ações próprias, na captação de recursos por meio da contratação de empréstimos ou financiamentos ou pela emissão de títulos de dívida, bem como dos prêmios na emissão de debêntures e outros instrumentos de dívida ou de patrimônio líquido, denominados títulos e valores mobiliários – TVM).

3 1 Definições

 

 

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Página 353: substituir o primeiro parágrafo pelo texto a seguir. 

Prevista no CPC 09, a demonstração do valor adicionado (DVA) tem por objetivo evidenciar a riqueza econômica produzida pela entidade em determinado exercício. Representa um dos elementos componentes do balanço social.

A DVA expõe o valor adicionado pela empresa em razão de suas atividades; a forma de distribuição da riqueza gerada, entre empregados, acionistas, financiadores de capital, governo, comunidade; e a parcela retida na empresa para reinvestimento.

Sua elaboração deve levar em conta a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro e seus dados são obtidos principalmente a partir da demonstração do resultado do exercício.

A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, na DVA, no mínimo, da seguinte forma:

1 - pessoal e encargos; 2 - impostos, taxas e contribuições; 3 - juros e aluguéis; 4 - juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; 5 - lucros retidos/prejuízos do exercício.

Páginas  356  e  357:  excluir  todo  o  tópico  2  Aspectos  legais  e  renumerar  o  tópico  3 Modelo 

proposto pelo CPC para 2. 

Página  377:  Inserir o novo  tópico  a  seguir  antes do  1 Definição, que  será  renumerado para  2; 

acrescentar o texto em vermelho. 

1 Objetivo

O objetivo do CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações é estabelecer procedimentos para reconhecimento e divulgação, nas demonstrações contábeis, das transações com pagamento baseado em ações realizadas pela entidade. O pronunciamento exige que os efeitos das transações com pagamento baseado em ações estejam refletidos no resultado e no balanço patrimonial da entidade, incluindo despesas associadas com transações por meio das quais as opções de ações são outorgadas a empregados.

2 1 Definição

Transação com pagamento baseado em ações é o negócio no qual a entidade:

1 - recebe produtos ou serviços de fornecedor ou empregado mediante acordo com pagamento baseado em ações; ou

 

 

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2 - incorre em passivo para liquidar a transação com o fornecedor ou empregado mediante acordo com pagamento baseado em ações, quando outra entidade do grupo (uma controlada, por exemplo) recebe os produtos ou serviços correspondentes.

Por exemplo, o CPC 10 (R1) pode ter aplicação em entidades que:

1 - emitem ações ou opções de ações para seus empregados ou outras partes; 2 - mantêm planos de ações e de opções de ações como parte da remuneração de diretores,

executivos e outros empregados; e 3 - emitem ações ou opções de ações para pagamento de seus fornecedores e prestadores de serviços.

A transação com pagamento baseado em ações pode ser liquidada:

1 - em ações, opções de ações ou outro instrumento patrimonial; ou 2 - em dinheiro (ou outros ativos), hipótese em que o cálculo tem como base o valor ou preço das

ações.

Página  389:  Inserir  o  novo  tópico  1,  alterar  o  nome  e  a numeração do  antigo  tópico  1  para  2 

Aplicação. Renumerar todos os tópicos. 

1 Objetivo

O objetivo do CPC 12 – Ajuste a Valor Presente é especificar procedimentos para cálculo dos ajustes aplicáveis aos ativos e passivos realizáveis e exigíveis a longo prazo e, no caso de efeito relevante, também aos de curto prazo, no momento inicial em que tais ativos e passivos são reconhecidos, bem como nos balanços subsequentes.

2 1 Aspectos gerais Aplicação

Página 403: inserir o texto a seguir antes do primeiro parágrafo. 

O objetivo do CPC 15 (R1) é aprimorar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações que a entidade fornece em suas demonstrações contábeis sobre a combinação de negócios e seus efeitos. Para esse fim, o pronunciamento estabelece princípios e a forma como o adquirente deve:

1 - reconhecer e avaliar, em suas demonstrações contábeis: a) os ativos identificáveis adquiridos; b) os passivos assumidos; e c) as participações societárias de não controladores na adquirida;

2 - reconhecer e mensurar o: a) ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill adquirido) oriundo da combinação de

negócios; ou b) ganho proveniente de compra vantajosa; e

 

 

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3 - fornecer as informações que devem ser divulgadas para possibilitar que os usuários das demonstrações contábeis avaliem a natureza e os efeitos financeiros da combinação de negócios.

Página 404: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

É importante observar que o CPC 15 (R1) não trata dos efeitos da combinação de negócios nas demonstrações individuais da adquirente, e sim nas demonstrações consolidadas, obrigatórias para as companhias abertas. Ainda não foi editado pronunciamento que disponha claramente sobre os efeitos da combinação de negócios nas demonstrações individuais da entidade adquirente. Talvez por isso haja grande confusão, por exemplo, entre os registros contábeis na combinação de negócios e a aplicação do método da equivalência patrimonial sobre o investimento que passa a ser controlado pela adquirente.

Para caracterizar a combinação de negócios, o importante é haver a obtenção do controle do negócio, e não se isso ocorreu em virtude da aquisição de ações, fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma jurídica. Por exemplo, a incorporação de companhia controlada por sua controladora não se caracteriza como uma combinação de negócios propriamente, uma vez que a investidora já detinha o controle da investida. No entanto, a aquisição da controladora pela controlada é uma combinação de negócios.

Na prática, o nome dado à transação pode não corresponder exatamente aos efeitos pretendidos ou causados pelas partes interessadas. Assim, a essência econômica da transação deve prevalecer sobre sua forma jurídica.

A expressão combinação de negócios abrange também as fusões e incorporações entre partes independentes.

Página 405: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

Para uma operação ser identificada como uma combinação de negócios, é necessário que os ativos adquiridos e os passivos assumidos constituam um negócio.

Negócio é um conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser conduzido e gerenciado para gerar retorno, na forma de dividendos, redução de custos ou outros benefícios econômicos, diretamente a seus investidores ou outros proprietários, membros ou participantes.

Se os ativos adquiridos não constituem um negócio, a entidade deve contabilizar a operação ou o evento como aquisição de ativos. Nesse caso, o adquirente deve reconhecer os ativos identificáveis adquiridos individualmente (incluindo aqueles que atendam à definição de ativo intangível) e os passivos assumidos. O custo do grupo deve ser alocado individualmente aos ativos identificáveis e aos passivos que o compõem, com base em seus respectivos valores justos na data da compra. Operações que não se caracterizem como negócio não geram ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill).

A combinação de negócios é disciplinada pelo CPC 15 (R1), cujo objetivo é aprimorar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações que a entidade fornece, em suas demonstrações contábeis, sobre combinação de negócios e seus efeitos. Para esse fim, o pronunciamento estabelece princípios e exigências da forma como o adquirente deve:

1 - reconhecer e mensurar, em suas demonstrações contábeis, os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e as participações societárias de não controladores na adquirida;

2 - reconhecer e mensurar o ágio por expectativa de rentabilidade futura (­goodwill adquirido) proveniente da combinação de negócios ou o ganho proveniente de compra vantajosa (deságio); e

 

 

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3 - divulgar informações que possibilitem aos usuários das demonstrações a avaliação da natureza e dos efeitos financeiros da combinação de negócios.

Negócio é um conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser conduzido e gerenciado para gerar retorno, na forma de dividendos, redução de custos ou outros benefícios econômicos, diretamente a seus investidores ou outros proprietários, membros ou participantes. Por exemplo a Sociedade A adquire o controle da Sociedade B em uma combinação de negócios (o que de fato importa é a aquisição do controle do negócio, no caso, o controle de B por A, independente de a operação jurídica ter sido uma simples aquisição, fusão, incorporação etc.).

Na ausência de evidência em contrário, quando estiver presente o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em determinado conjunto de ativos e atividades, supõe-se que seja um negócio. Contudo, um negócio não precisa ter ágio por expectativa de rentabilidade futura.

Se os ativos adquiridos não constituem um negócio, então a operação não é uma combinação de negócios, devendo ser contabilizada como uma aquisição de ativos. Por exemplo, a Sociedade X compra as máquinas e os equipamentos de uma linha de produção da Sociedade Y. A formação de empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) e a aquisição de um ativo ou um grupo de ativos que não constituam um negócio não são combinações de negócio, por isso estão fora do alcance do CPC 15 (R1).

 

Página 406: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

3 Alcance

O CPC 15 (R1) é aplicável às operações ou a outros eventos que atendam à definição de combinação de negócios. Todavia, ele não se aplica à:

1 - formação de empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures), sujeitos ao disposto no CPC 19 (R1); contabilização da formação de negócios em conjunto em suas demonstrações contábeis;

2 - aquisição de ativo ou grupo de ativos que não constitua negócio; 3 - combinação de entidades ou negócios sob controle comum.

Os requisitos deste pronunciamento não se aplicam à aquisição, por entidade de investimento, de participação em controlada que deva ser mensurada ao valor justo por meio do resultado.

4 Método de aquisição (purchase method)

A entidade deve contabilizar cada combinação de negócios pela aplicação do método de aquisição, que envolve:

Cada combinação de negócios deve ser contabilizada pelo método de aquisição, a menos que a combinação envolva entidades ou negócios sob controle comum (entre empresas “do mesmo grupo econômico”). A aplicação do purchase method envolve.

1 - a identificação do adquirente; 2 - a determinação da data de aquisição;

 

 

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3 - o reconhecimento e mensuração, pelos respectivos valores justos, dos ativos identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e das participações societárias de não controladores na adquirida; e

4 - reconhecimento e mensuração do goodwill ou do ganho proveniente de compra vantajosa.

Uma das partes da combinação de negócios sempre precisa ser identificada como a adquirente, ou seja, a entidade que obtém o controle de um negócio (a adquirida), mesmo no caso de genuínas fusões (juridicamente, as sociedades fundidas são extintas, mas de fato uma delas pode estar adquirindo a outro a título de fusão apenas para efeitos tributários ou empresariais).

1º Exemplo

Página 407: acrescentar o texto em vermelho. 

O adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição. Ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos podem incluir bens e obrigações que não estavam reconhecidos na contabilidade do alienante. Por exemplo, intangíveis que não estavam registrados contabilmente.

Páginas 410 e 411: excluir o texto tachado. 

O adquirente pode ter de reconhecer ativos e passivos não registrados nas demonstrações contábeis da adquirida. Por exemplo, o adquirente deve reconhecer os ativos intangíveis identificáveis adquiridos, como uma marca ou uma patente ou um relacionamento com clientes, que não foram reconhecidos como ativos nas demonstrações contábeis da adquirida por terem sido desenvolvidos internamente.

Página 418: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

13 Contraprestação contingente

A contraprestação que o adquirente transfere em troca do controle sobre a adquirida deve incluir qualquer contraprestação contingente, tanto ativa quanto passiva, reconhecida, na data da aquisição, pelo seu valor justo.

O adquirente deve classificar a obrigação de pagar uma contraprestação contingente como passivo ou como componente do patrimônio líquido, com base nas definições de instrumento patrimonial e passivo financeiro, constantes do item 11 do CPC 39 ou em outro pronunciamento técnico, interpretação ou orientação do CPC aplicável. O adquirente deve classificar uma contraprestação contingente como ativo quando o acordo lhe atribuir o direito de reaver parte da contraprestação já transferida, se certas condições específicas forem satisfeitas.

Contraprestação contingente são obrigações contratuais, assumidas pelo adquirente na operação de combinação de negócios, de transferir ativos adicionais ou participações societárias adicionais aos ex-proprietários da adquirida, caso certos eventos futuros ocorram ou determinadas condições sejam satisfeitas.

 

 

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Contudo, uma contraprestação contingente também pode dar ao adquirente o direito de reaver parte da contraprestação previamente transferida ou paga, caso determinadas condições sejam satisfeitas.

O adquirente deve classificar a obrigação de pagar uma contraprestação contingente que satisfaça a definição de instrumento financeiro como passivo financeiro ou como componente do patrimônio líquido, com base nas definições de instrumento patrimonial e passivo financeiro, constantes do item 11 do CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação. Por exemplo, se o lucro da companhia aumentar em 20% nos próximos 2 anos, o alienante do negócio terá direita a uma remuneração adicional de R$ 1.000. O adquirente deve classificar uma contraprestação contingente como ativo quando o acordo conferir ao adquirente o direito de reaver parte da contraprestação já transferida, se certas condições específicas forem satisfeitas.

14 Período de mensuração

O período de mensuração é aquele posterior à data da aquisição, durante o qual o adquirente pode ajustar os valores provisórios reconhecidos para uma combinação de negócios.

Quando a contabilização inicial de uma combinação de negócios estiver incompleta ao término do exercício em que ocorrer, o adquirente deve, em suas demonstrações contábeis, apresentar valores provisórios para os itens cuja contabilização estiver incompleta incompletos. Durante (...)

Página 419: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

Os custos diretamente relacionados à aquisição são custos nos quais o adquirente incorre para efetivar a combinação de negócios. Os custos diretamente relacionados com a operação de aquisição, vale dizer, nos quais o adquirente incorre para efetivar a combinação de negócios, são tratados como despesa do exercício e não se acrescentam ao custo dos ativos líquidos adquiridos. Esses custos incluem honorários de profissionais e consultores, tais como advogados, contadores, peritos, avaliadores; custos administrativos gerais, inclusive custos decorrentes da manutenção de departamento de aquisições; e custos de registro e emissão de títulos de dívida e de títulos patrimoniais. O adquirente deve contabilizar os custos diretamente relacionados à aquisição como despesa no período em que forem incorridos e os serviços forem recebidos, com apenas uma exceção: os custos decorrentes da emissão de títulos de dívida e de títulos patrimoniais devem ser reconhecidos de acordo com os seguintes pronunciamentos: CPC 08 (R1) – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos, CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação.

Página 422: excluir o texto tachado. 

Conforme o CPC 16 (R1), valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

 

 

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Página 454: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

Segundo o CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola, os estoques que compreendam o produto agrícola que a entidade tenha colhido (café, trigo), proveniente dos seus ativos biológicos (plantação, pomar, gado), devem ser mensurados no reconhecimento inicial pelo seu valor justo, deduzido dos gastos estimados no ponto de venda menos as despesas de venda no momento da colheita, extração etc.

Página 480: Corrigir o comentário da questão 10. 

Custo de Aquisição das Mercadorias = 200.000 − 30.000 + 3.000 − 500 + 2.500 = 175.000

CMV = 175.000 x 60% = 105.000. Gabarito: C

Página 501: atualizar os esquemas do comentário da questão 05. 

Com a participação de 80%, que lhe assegura a maioria das ações com direito a voto, pode-se dizer que Alfa controla Beta de forma direta. Alfa tem participação em Gama de 90% (controle), cuja participação em Lâmina é de 10%. Desse modo, Alfa é titular de 90% dos 10% que Gama tem de Lâmina:

90% 10%

Alfa Gama Lâmina

90% x 10% = 9%

Participação indireta de Alfa em Lâmina por intermédio de Gama: 90% x 10% = 9%. Alfa tem participação em Beta de 80%, que participa de Lâmina com 10%:

80% 10%

Alfa Beta Lâmina

80% x 10% = 8%

Participação indireta de Alfa em Lâmina por intermédio de Beta: 80% x 10% = 8%. Gabarito: E

Páginas 508 a 510: excluir todo o tópico “5.4 Aplicação do método da equivalência patrimonial”; o 

tópico “5.4.1 Organização de capital de risco” será renumerado para 5.4 e assim em diante. 

 

 

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Página 512: renumerar o tópico 5.4.3 e trocar o texto pela redação a seguir. 

5.4.36 Mudanças na participação societária

Se a participação societária de entidade em coligada ou em empreendimento controlado em conjunto for reduzida, porém o investimento continuar a ser classificado como em coligada ou em empreendimento controlado em conjunto, respectivamente, a investidora deve reclassificar para a demonstração do resultado, como receita ou despesa, a proporção da receita ou despesa previamente reconhecida em outros resultados abrangentes que esteja relacionada com a redução na participação societária, caso referido ganho ou perda tivesse que ser reclassificado para a demonstração do resultado, como receita ou despesa, na eventual baixa e liquidação dos ativos e passivos relacionados.

5.4.47 Procedimentos para o método da equivalência patrimonial

Páginas 513 e 514: renumerar o tópico 5.5.1 e alterar seu título; trocar todo o texto do tópico pela 

redação a seguir. 

5.58.1 Resultados com coligada e com empreendimento controlado em conjunto Resultados

com ativos que não constituem o negócio

Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream), envolvendo ativos que não constituam um negócio, conforme definido pelo CPC 15 (R1), entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a coligada ou o empreendimento controlado em conjunto devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada ou empreendimento controlado em conjunto, desde que esses outros investidores sejam partes independentes do grupo econômico ao qual pertence a investidora. As transações ascendentes são, por exemplo, vendas de ativos da coligada ou do empreendimento controlado em conjunto para o investidor. A participação da entidade no resultado de coligada ou empreendimento controlado em conjunto resultante dessas transações deve ser eliminada. As transações descendentes são, por exemplo, vendas de ativos do investidor para a coligada ou para o empreendimento controlado em conjunto.

5.58.2 Venda da controladora para controlada

Página 515: nova estrutura para o gráfico. 

Controladora (vendedora)

Controlada (compradora)

 

 

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Página 518: nova estrutura para o gráfico e alterar conta conforme texto em vermelho. 

Controlada (vendedora)

Controladora (compradora)

(...)

Lucro líquido da controlada 100.000 Lucro não realizado (15.000) Lucro líquido ajustado 85.000 Percentual de participação na controlada x 90% Resultado positivo na equivalência 76.500

Páginas 541 e 542: excluir as questões 01 e 02. 

 

Página 552: excluir texto tachado e inserir texto em vermelho. 

A parte não controladora de empreendimento controlado em conjunto deve contabilizar os seus interesses no negócio em consonância com o CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração como um instrumento financeiro, a menos que tenha influência significativa sobre o empreendimento controlado em conjunto, hipótese em que se aplica o método da equivalência patrimonial.

Página 561: acrescentar o texto em vermelho. 

(...) 4 - ativos intangíveis; 5 - propriedades para investimentos; 6 - plantas portadoras.

 

Página 562: acrescentar o texto em vermelho. 

O CPC 20 (R1) não se aplica a:

1 - ativo qualificável mensurado ao valor justo, como por exemplo ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29; ou

 

 

 

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Página 586: acrescentar o texto em vermelho e renumerar. 

8 Informações gerais

A entidade deve divulgar as seguintes informações gerais:

1 - os fatores utilizados para identificar os segmentos divulgáveis da entidade, incluindo a base da organização (por exemplo, se a administração optou por organizar a entidade em torno das diferenças entre produtos e serviços, áreas geográficas, ambiente regulatório, ou combinação de fatores, e se os segmentos operacionais foram agregados);

2 - os julgamentos feitos pela administração na aplicação dos critérios de agregação do item 12. Isto inclui breve descrição dos segmentos operacionais que tenham sido agregados dessa forma e os indicadores econômicos que foram avaliados na determinação de que segmentos operacionais agregados tenham características econômicas semelhantes; e

3 - tipos de produtos e serviços a partir dos quais cada segmento divulgável obtém suas receitas.

Página 587: trocar a redação do primeiro parágrafo do tópico 9 pelo texto abaixo. 

9 Informações sobre lucro ou prejuízo, ativo e passivo

A entidade deve divulgar o valor do lucro ou prejuízo de cada segmento divulgável, bem como o valor total dos ativos e passivos de cada segmento divulgável se esse valor for apresentado regularmente ao principal gestor das operações. A entidade deve divulgar também as seguintes informações sobre cada segmento se os montantes especificados estiverem incluídos no valor do lucro ou prejuízo do segmento revisado pelo principal gestor das operações, ou for regularmente apresentado a este, ainda que não incluído no valor do lucro ou prejuízo do segmento:

Páginas 613 e 614: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho; renumerar os tópicos 

1 Espécies de provisões

Quando o assunto é provisão, as bancas de concursos e os contabilistas em geral não seguem à risca o CPC 25, segundo o qual só existem provisões do passivo.

Em sentido amplo, as provisões podem ser retificadoras do ativo ou aumentativas do passivo. Aliás, nesse assunto, a questão mais recorrente das bancas é justamente sobre provisão para devedores duvidosos (PDD – retificadora do ativo).

01. (Agente/PF/2012/Adaptado) A respeito dos registros contábeis das provisões, julgue o item abaixo. As provisões retificadoras do ativo são constituídas debitando-se uma conta de despesa e creditando-se uma conta patrimonial que represente a respectiva provisão.

( ) certo ( ) errado

 

 

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A conta creditada pode ser PDD ou PCLD, por exemplo. Gabarito: certo.

Assim, sem levar em conta o sentido estrito dado ao termo pelo CPC 25, provisão é a apropriação contábil de um ativo ou passivo cuja existência ainda se discute ou cujo valor é incerto ou apenas estimável (envolve certo grau de estimativa ou previsão). Como exemplo de provisão do ativo, a provisão para devedores duvidosos, que é retificadora; e do passivo, a provisão para indenizações trabalhistas.

02. (Gestor Fazendário-MG/Esaf) Assinale a opção que completa a frase corretamente. Ao contabilizar a constituição de uma provisão, o setor de contabilidade da empresa deverá

a) debitar a conta de provisão, qualquer que seja o seu motivo ou finalidade. b) creditar a conta de provisão, qualquer que seja o seu motivo ou finalidade. c) debitar a conta de provisão, se a sua constituição representar uma dívida ou obrigação de pagar. d) creditar a conta de provisão, somente se a sua constituição representar uma redução de ativo. e) debitar a conta de provisão, se a sua constituição representar uma despesa.

Essa questão considera que as provisões podem ser de duas espécies: retificadoras do ativo e aumentativas do passivo exigível. Em qualquer hipótese, seu registro é feito a débito de conta de despesa e a crédito de conta de provisão. Gabarito: B

Portanto, é preciso ficar atento ao fato de que nem sempre o que na prática se denomina provisão tem a característica de incerteza quanto à existência ou valor.

1 Objetivo

O objetivo do CPC 25 é estabelecer que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas notas explicativas para permitir que os usuários entendam a sua natureza, oportunidade e valor.

2 Alcance

O CPC 25 deve ser aplicado por todas as entidades na contabilização de provisões, e de passivos e ativos contingentes, exceto:

1 - os que resultem de contratos a executar, a menos que o contrato seja oneroso; e 2 - os cobertos por outro CPC.

O CPC 25 não se aplica a instrumentos financeiros (incluindo garantias) que se encontrem dentro do alcance do CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.

Contratos a executar são contratos pelos quais nenhuma parte cumpriu qualquer das suas obrigações ou ambas as partes só cumpriu parcialmente as suas obrigações em igual extensão.

Quando outro CPC trata de um tipo específico de provisão ou de passivo ou ativo contingente, prevalece sobre o CPC 25. Por exemplo, certos tipos de provisões são tratados nos Pronunciamentos Técnicos relativos a:

1 - contratos de construção (CPC 17 – Contratos de Construção);

 

 

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2 - tributos sobre o lucro (CPC 32 – Tributos sobre o Lucro); 3 - arrendamento mercantil (CPC 06 (R1) – Operações de Arrendamento Mercantil). Porém, como o

CPC 06 (R1) não contém requisitos específicos para tratar ­arrendamentos mercantis operacionais que tenham se tornado onerosos, o CPC 25 aplica-se a tais casos;

4 - benefícios a empregados (CPC 33 – Benefícios a Empregados); 5- contratos de seguro (CPC 11 – Contratos de Seguro). Contudo, o CPC 25 aplica-se a provisões e a

passivos e ativos contingentes de seguradora que não sejam os resultantes das suas obrigações e direitos contratuais, segundo os contratos de seguro dentro do alcance do CPC; e

6- contraprestação contingente de adquirente em combinação de negócios (CPC 15 – Combinação de Negócios).

32 Provisões em sentido estrito

Páginas 632 a 637: excluir o tópico “6 Provisão para devedores duvidosos”; e o tópico “6.1 Provisão 

para perdas incorridas” passará a ser tópico 7. 

Páginas 639 a 643: excluir da questão 02 a 07 e renumerar as restantes. 

Página 647: acrescentar o texto em vermelho. 

(...) 1 - ativos imobilizados classificados como mantidos para venda (CPC 31); 2 - ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola que não sejam plantas portadoras (CPC

29). O CPC 27 aplica-se às plantas portadoras, mas não se aplica aos produtos dessas plantas; 3 - reconhecimento e mensuração de ativos de exploração e avaliação de recursos minerais (CPC 34,

quando for emitido); ou 4 - direitos sobre jazidas e reservas minerais tais como petróleo, gás natural, carvão mineral, dolomita

e recursos não renováveis semelhantes.

Todavia, o CPC 27 é aplicável aos ativos imobilizados usados para desenvolver ou manter os ativos descritos nos itens 2 a 4 anteriores.

Planta portadora é uma planta viva que:

1 - é utilizada na produção ou no fornecimento de produtos agrícolas; 2 - é cultivada para produzir frutos por mais de um período; e 3 - tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola, exceto para eventual venda

como sucata.

 

 

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Página 648: acrescentar o texto em vermelho. 

3 Definições

No ativo imobilizado, conforme a Lei das S/A, classificam-se os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Por exemplo, apesar de não ser proprietário dos ativos arrendados, o arrendatário de bens em leasing financeiro deve lançá-los em seu ativo imobilizado e depreciá-los normalmente, pois detém os benefícios, riscos e controle desses bens. Nesse caso, essência da transação prevalece sobre sua forma jurídica.

Conforme o CPC 27, Ativo imobilizado é o item tangível que:

1 - é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

2 - se espera utilizar por mais de um período.

Páginas 651 a 654: excluir os tópicos 3.1 e 3.2. 

Página 655: acrescentar o texto em vermelho. 

Bens que possam ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também são contabilizados como ativo imobilizado (por exemplo, um programa de computador que só pode ser utilizado para operar máquina do imobilizado).

Página 656: excluir todo o conteúdo da página. 

Página 657: acrescentar o texto em vermelho. 

5 Custos iniciais

Conforme o CPC 27, alguns itens do ativo imobilizado podem ser adquiridos por razões de segurança ou ambientais. A aquisição de (...)

Páginas 660 e 661: acrescentar o texto em vermelho e as questões. 

Algumas operações realizadas em conexão com a construção ou o desenvolvimento de um item do imobilizado não são necessárias para deixá-lo no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Essas atividades eventuais podem ocorrer antes ou durante as atividades de construção ou desenvolvimento. Eis um exemplo do CPC: o local de construção pode ser usado como estacionamento e

 

 

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gerar receitas, até que a construção se inicie. Como essas atividades não são necessárias para que o ativo fique em condições de funcionar no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração, as receitas e as despesas relacionadas devem ser reconhecidas no resultado e incluídas nas respectivas classificações de receita e despesa.

A entidade deve determinar o montante dos custos dos empréstimos (CPC 20) incorporados ao ativo como sendo aqueles efetivamente incorridos sobre tais empréstimos durante o período, menos qualquer receita financeira decorrente do investimento temporário de tais empréstimos (encargos financeiros – receitas financeiras). Por exemplo, a empresa obtém um empréstimo para construir sua nova sede e ganha juros na aplicação dos recursos obtidos.

O custo de um ativo construído pela própria empresa é apurado com base nos mesmos critérios aplicados à aquisição de ativo. Se a entidade produz bens idênticos para venda no curso normal de suas operações, o custo do ativo é geralmente igual ao custo de construir o ativo para venda. Por isso, quaisquer lucros gerados internamente são eliminados para determinar tais custos. De forma semelhante, o custo de valores anormais de materiais, de mão de obra ou de outros recursos desperdiçados incorridos na construção de um ativo não é incluído no custo do ativo, e sim no resultado.

(Contador/Polícia Federal/Cespe/2014) Em conformidade com o regime de competência, os gastos incorridos para a colocação de um ativo imobilizado recém-adquirido por uma entidade em local e condições que permitam o seu funcionamento de acordo com o planejado pela administração devem ser reconhecidos como despesas do período.

( ) certo ( ) errado

Conforme o CPC 27, os gastos incorridos para a colocação de um ativo imobilizado em condições de funcionamento (instalação de um equipamento, por exemplo) devem ser reconhecidos como parte de seu custo de aquisição, ou seja, fazem parte do próprio ativo. Assim, esses gastos chegarão ao resultado apenas quando da depreciação do equipamento. Gabarito: errado.

(ISS-Niterói/FGV/2015) Em 01/02/x0, a Cia. Digama adquiriu, por R$ 3.000.000, um terreno destinado à construção de um novo armazém. De 01/02/x0 a 30/04/x0 o terreno foi utilizado como estacionamento, e a companhia faturou R$ 70.000 durante esse período com a locação de vagas. Em 01/05/x0, a companhia pagou R$ 25.000 de honorários aos engenheiros responsáveis pelo projeto do armazém e deu início à sua construção. Para isso, ela tomou um empréstimo de R$ 6.000.000 junto ao Banco Zeta S/A. Até 01/12/x0, data em que foi concluída, a Cia. Digama gastou na construção do armazém R$ 850.000 com mão de obra, R$ 150.000 com a preparação do terreno, R$ 300.000 com frete e R$ 5.000.000 com materiais de construção. Os juros incorridos sobre o empréstimo tomado junto ao Banco Zeta S/A, durante esse período, foram de R$ 40.000, e a companhia obteve receitas financeiras de R$ 8.000 pela aplicação desses recursos antes de efetuar os pagamentos necessários à condução da obra. De 01/12/x0 a 15/12/x0, data em que o armazém foi inaugurado, a Cia. Digama gastou R$ 50.000 para transferir os equipamentos de um armazém antigo para esse novo armazém. Esse novo armazém deverá ser reconhecido no imobilizado da Cia. Digama pelo custo de:

a) R$ 6.287.000. b) R$ 6.325.000. c) R$ 6.357.000. d) R$ 6.365.000. e) R$ 6.407.000.

 

 

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A questão versa sobre o custo do armazém (construção), ou seja, o custo do terreno não deve ser computado. A receita de locação de vagas integra o resultado do exercício, conforme o item 21 do CPC 27 − Imobilizado. Os juros sobre o empréstimo são custos de transação, incorporados ao custo da edificação, mas devem ser diminuídos da receita de juros de aplicação. Ver CPC 20 − Custos de Empréstimos, item 12. O custo de produção do armazém pode ser apurado assim: Honorários do projeto 25.000 Gastos na construção: − Mão de obra 850.000 − Preparação do terreno 150.000 − Frete 300.000 − Material de construção 5.000.000 Juros sobre o empréstimo 40.000 (−) Receita de aplicação ( 8.000) Juros líquidos do empréstimo 32.000 Custo do armazém 6.357.000 Gabarito: C

7.1.1 Custo de aquisição ou produção do imobilizado

Página 666: atualizar os valores. 

O Imposto de Renda estabelece que o custo de aquisição de bens do ativo fixo não poderá ser deduzido diretamente como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a R$ 1.200,00, ou prazo de vida útil que não ultrapasse um ano. Se o bem adquirido for de valor e vida útil superiores a esses limites, terá de ser registrado no imobilizado para posterior depreciação ou amortização. Por analogia, com base nessa determinação da legislação do Imposto de Renda, considera-se material de uso ou consumo aquele cujo valor não seja superior a R$ 1.200,00 ou cujo tempo de vida útil não ultrapasse um ano. Enquadram-se nessa regra os materiais de escritório ou expediente, limpeza, manutenção. Assim, bem do ativo fixo é aquele que, cumulativamente, tem valor superior a R$ 1.200,00 e vida útil superior a um ano.

 

Página 673: acrescentar o texto em vermelho. 

(...)

7 - móveis e utensílios; 8 - equipamentos de escritório; e 9 - plantas portadoras.

 

 

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Página 688: acrescentar o texto em vermelho. 

Entretanto, há uma exceção: a entidade que, durante as suas atividades operacionais, normalmente vende itens do ativo imobilizado que eram mantidos para aluguel a terceiros deve transferir tais ativos para o estoque pelo seu valor contábil quando eles deixam de ser alugados e passam a ser mantidos para venda. Passam a ser considerados, daí para frente, como estoque e se sujeitam aos requisitos do CPC 16 (R1) – Estoques. O CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada não se aplica quando ativos mantidos para venda durante as atividades operacionais são transferidos para os estoques.

Por exemplo, ativos que se destinam, durante certo tempo, a aluguel para terceiros e, depois de cessado o período de aluguel, são transferidos para os estoques por se destinarem, a partir desse momento, à alienação. É o caso comum das locadoras de veículos. Nessa situação toda especial, as receitas de vendas são consideradas receitas de vendas da entidade e o valor baixado do estoque se transforma em custo dos estoques ­vendidos, já que tais bens são comprados com o intuito de deles se obter receita pelo aluguel e pela venda.

Já no caso dos demais ativos também transferidos para o ativo circulante, por deixarem de ser utilizados como venda e passarem a ser destinados à alienação, mas cuja motivação de venda seja essencialmente sua utilização, não têm o produto dessa alienação a terceiros reconhecida como parte das receitas de venda da entidade. São reconhecidos no resultado diretamente o lucro ou prejuízo (situação rara em função da regra custo ou mercado aplicável ao circulante) nessa alienação. Os imobilizados que são utilizados até sua alienação são baixados diretamente do imobilizado nessa alienação para o resultado, com o registro, nessa demonstração, também apenas do lucro ou prejuízo apurado nessa operação.

Existem várias formas de alienação de um item do imobilizado (por exemplo, venda, arrendamento mercantil financeiro ou doação). Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do imobilizado devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item. A importância a receber pela alienação de um item do ativo imobilizado deve ser reconhecida inicialmente pelo seu valor justo. Se esse pagamento for a prazo, o reconhecimento inicial será pelo valor equivalente à vista (ajuste a valor presente). A diferença entre o valor nominal da remuneração e seu valor presente deve ser reconhecida como receita de juros, refletindo o efetivo rendimento do valor a receber.

 

 

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Página 695: acrescentar o texto em vermelho. 

A propriedade para investimento pode ser apenas o terreno ou o terreno e o edifício, total ou parcialmente (apenas um andar, por exemplo).

Na aplicação do conceito de propriedade para investimento, é necessário algum julgamento, já que uma mesma propriedade pode ter uma parte usada como propriedade para investimento e a outra destinada ao uso próprio (ativo imobilizado). São propriedades para investimento os terrenos mantidos para uso futuro e ainda indeterminado ou mantidos para valorização imobiliária, os imóveis mantidos para aluguel como nos shoppings ou outros etc. Não são propriedades para investimento, por exemplo, os imóveis construídos ou em construção para venda no decurso ordinário das atividades da entidade (entidades de exploração do ramo imobiliário ou de construção civil), as propriedades ocupadas por empregados (mesmo que alugadas a eles) etc. No caso de imóvel mantido para prestação de serviços, como um hotel, também não é classificado como propriedade para investimento.

 

Página 698: a questão 04 deverá ser deslocada para depois do último parágrafo da página; atualizar 

o comentário da questão. 

A banca considerou que o uso do prédio lateral de sua fábrica por uma empresa do grupo autoriza sua classificação no imobilizado, o que é no mínimo polêmico. Como o enunciado da questão não mencionou se a locação foi simples ou a título de arrendamento financeiro, não ficou claro que o imóvel alugado não é propriedade para investimento. Porém, não foi essa a opinião da banca. Todavia, nas demonstrações indi-viduais da controlada (Venus), o imóvel deveria ser classificado como propriedade para investimento. Gabarito: E

Página 699: acrescentar o texto em vermelho. 

(...)

O CPC 28 não trata de assuntos cobertos pelo CPC 06 (R1) – Operações de Arrendamento Mercantil, por exemplo:

Página 705: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

O montante a ser recebido pela alienação de uma propriedade para investimento é inicialmente reconhecido pelo valor justo. Se o pagamento de uma propriedade para investimento for diferido, a contraprestação recebida deve ser reconhecida inicialmente pelo equivalente ao preço à vista. A diferença entre a quantia nominal da contraprestação e o equivalente ao preço a dinheiro é reconhecida como receita de juros de acordo com o CPC 30 (R1) – Receitas usando o, com base no método do juro efetivo.

 

 

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Páginas 708 e 709: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

A transformação biológica compreende o processo de crescimento, degeneração, produção e procriação, que causam mudanças qualitativa e quantitativa no ativo biológico.

Ativos biológicos consumíveis são aqueles que podem ser colhidos como produto agrícola ou vendidos como ativos biológicos. Por exemplo, os rebanhos mantidos para a produção de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de peixe, plantações de milho, cana-de-açúcar, café, soja, laranja e trigo e árvores para produção de madeira. Ativos biológicos para produção são os demais tipos, como por exemplo rebanhos para produção de leite, vinhas, árvores frutíferas e árvores das quais se produz lenha por desbaste, mas com manutenção da árvore. Ativos biológicos de produção não são produtos agrícolas, e sim autorrenováveis.

Ativos biológicos consumíveis são os passíveis de serem colhidos como produtos agrícolas ou vendidos como ativos biológicos. Exemplos de ativos biológicos consumíveis são os rebanhos de animais mantidos para a produção de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de peixe, plantações de milho e trigo, produto de planta portadora e árvores para produção de madeira.

Ativos biológicos para produção são os demais tipos, como rebanhos de animais para produção de leite; árvores frutíferas, das quais é colhido o fruto. Ativos biológicos de produção (plantas portadoras) não são produtos agrícolas, e sim bens mantidos para produzir produtos.

(...)

O CPC 29 deve ser aplicado para contabilizar os seguintes itens, se relacionados com as atividades agrícolas:

1 - ativos biológicos, exceto plantas portadoras; 2 - produção agrícola no ponto de colheita; 3 - subvenções governamentais.

Planta portadora é uma planta viva que:

1 - é utilizada na produção ou no fornecimento de produtos agrícolas; 2 - é cultivada para produzir frutos por mais de um período; e 3 - tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola, exceto para eventual venda

como sucata.

Não são plantas portadoras:

1 - plantas cultivadas para serem colhidas como produto agrícola (por exemplo, árvores cultivadas para o uso como madeira);

2 - plantas cultivadas para a produção de produtos agrícolas, quando há a possibilidade maior do que remota de que a entidade também vai colher e vender a planta como produto agrícola, exceto as vendas de sucata como incidentais (por exemplo, árvores que são cultivadas por seus frutos e sua madeira); e

3 - culturas anuais (por exemplo, milho e trigo).

A planta portadora é classificada como ativo imobilizado, dentro do alcance do CPC 27. No entanto, o produto da planta portadora está sujeito ao CPC 29.

O CPC 29 não é aplicável aos seguintes casos, que receberem tratamento específico previsto em outros pronunciamentos:

 

 

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1 - terras relacionadas com atividades agrícolas (CPC 27 – Ativo Imobilizado e CPC 28 – Propriedade para Investimento); e

2 - ativos intangíveis relacionados com atividades agrícolas (CPC 04 – Ativo Intangível).

1 - terras relacionadas com atividades agrícolas (ver CPC 27 – Ativo Imobilizado e CPC 28 – Propriedade para Investimento);

2 - plantas portadoras relacionadas com a atividade agrícola (CPC 27). Contudo, o CPC 29 aplica-se ao produto dessas plantas portadoras;

3 - subvenção e assistência governamentais relacionadas às plantas portadoras (ver CPC 07); 4 - ativos intangíveis relacionados com atividades agrícolas (CPC 04 (R1) – Ativo Intangível).

 

Página 710: atualizar a tabela. 

Ativos biológicos Produto agrícola Produtos resultantes do processamento após a colheita

Carneiros Lã Fio, tapete

Plantação de árvores para madeira Árvore cortada Tora, madeira serrada

Gado de leite Leite Queijo

Porcos Carcaça Salsicha, presunto

Plantação de algodão Algodão colhido Fio de algodão, roupa

Cana-de-açúcar Cana colhida Açúcar

Plantação de fumo Folha colhida Fumo curado

Arbusto de chá Folha colhida Chá

Videira Uva colhida Vinho

Árvore frutífera Fruta colhida Fruta processada

Palmeira de dendê Fruta colhida Óleo de palma

Seringueira Látex colhido Produto da borracha

Página 746: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

3 - ativos financeiros no alcance do CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração /48 (instrumentos financeiros);

 

Página 753: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

9 Alteração em plano de venda

Se a entidade tiver classificado um ativo como mantido para venda ou como mantido para distribuição aos proprietários, mas os critérios para classificação não estiverem mais satisfeitos, deve deixar de classificar o ativo como mantido para venda deve mudar essa classificação.

 

 

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A entidade deve mensurar o ativo não circulante que deixa de ser classificado como mantido para venda ou distribuição aos proprietários pelo valor mais baixo entre:

1 - o seu valor contábil antes de o ativo ser classificado como mantido para venda, ajustado por qualquer depreciação, amortização ou reavaliação (se permitida legalmente) que teria sido reconhecida se o ativo ou o grupo de ativos não estivesse classificado como mantido para venda; e

2 - o seu montante recuperável à data da decisão posterior de não vender ou distribuir aos proprietários.

A entidade deve incluir qualquer ajuste exigido no valor contábil de ativo não circulante que deixe de ser classificado como mantido para venda no resultado de operações em continuidade no período em que os critérios para classificação já não estiverem mais satisfeitos ( a não ser que se trate de um imobilizado ou intangível que tenha sido reavaliado, se permitido legalmente, antes da classificação como mantido para venda, hipótese em que o ajuste deve ser tratado como acréscimo ou decréscimo da reavaliação). A entidade deve apresentar esse ajuste na mesma linha da demonstração do resultado usado para apresentar o ganho ou a perda, se houver.

A entidade deve incluir no resultado qualquer ajuste exigido no valor contábil de ativo não circulante que deixe de ser classificado como mantido para venda ou como mantido para distribuição aos proprietários no período em que os critérios para classificação já não estiverem mais satisfeitos. As demonstrações contábeis relativas aos períodos desde a classificação como mantido para venda ou como mantido para distribuição aos proprietários devem ser alteradas se o ativo não circulante que deixar de ser classificado como mantido para venda ou como mantido para distribuição aos proprietários for controlada, operação em conjunto, empreendimento controlado em conjunto, coligada, ou parcela de participação em empreendimento controlado em conjunto ou em coligada. A entidade deve apresentar esse ajuste na mesma linha da demonstração do resultado usada para apresentar o ganho ou a perda, se houver.

Página 779: excluir o texto tachado. 

Em nossa opinião, a denominação “benefício”, mais apropriada para conceituar um ato de bondade, não é apropriada para definir uma contraprestação por serviços prestados pelos empregados. Nesse sentido, talvez a tradução da norma internacional (IAS 19) possa ser melhorada.

 

Páginas 788 e 790: excluir todo o tópico 7 Entidades fechadas de previdência complementar. 

Páginas 791 a 796: excluir todo o capítulo 32 Demonstrações separadas. 

 

 

 

 

 

 

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Página 808: excluir o texto tachado e acrescentar o texto em vermelho. 

O quadro apresentado em seguida resume o tratamento dado às participações em coligadas e controladas nas demonstrações individuais, e consolidadas e separadas.

Participações Demonstrações

Individuais Consolidadas Separadas

Coligadas MEP MEP Valor justo ou custo

Controladas MEP Eliminadas Valor justo ou custo

Página 923: Inserir o capítulo Mensuração do valor justo depois do capítulo 37. 

Mensuração do valor justo

1 Conceito

Nos termos do CPC 46, valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo, em uma transação não forçada entre participantes do mercado, na data de avaliação. As partes envolvidas devem estar em condições de equilíbrio (não serem forçadas a vender ou comprar o bem por determinação administrativa ou judicial, por exemplo). Entre partes ligadas, é mais provável que o preço das transações não reflita o valor justo do ativo ou passivo.

01. (Especialista em Contabilidade/Anatel/Cespe/2014) Se um passivo for avaliado pelo valor justo, então o valor desse passivo será igual ao valor que seria pago pela sua transferência em uma transação não forçada entre participantes do mercado, na data da liquidação.

( ) certo ( ) errado

Valor justo de passivo é o preço que seria pago pela transferência de um passivo, em uma transação não forçada entre participantes do mercado, na data de avaliação. Gabarito: errado.

2 Ativo ou passivo mensurado a valor justo

A mensuração do valor justo destina-se a um ativo ou passivo em particular (pertencente à entidade ou a um terceiro com quem ela negocia, por exemplo). Portanto, ao mensurar o valor justo, a entidade deve considerar as características do ativo ou passivo (novo ou usado, de qualidade baixa ou alta etc.) se os

 

 

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participantes do mercado, ao precificar o ativo ou o passivo na data de avaliação, levarem-nas em consideração. Essas características incluem, por exemplo:

1 - condição e localização do ativo; e 2 - restrições, se houver, para a venda ou o uso do ativo.

Por exemplo, um terreno com restrições para construir (altura, número de pavimentos, área máxima edificável) vale menos que um terreno idêntico sem restrições legais.

O ativo ou o passivo mensurado ao valor justo pode ser qualquer um dos seguintes:

1 - ativo ou passivo individual (por exemplo, instrumento financeiro, como uma ação; ou ativo não financeiro, como um terreno); ou

2 - grupo de ativos, grupo de passivos ou grupo de ativos e passivos (por exemplo, uma unidade geradora de caixa ou um negócio, como uma fábrica).

3 Participantes do mercado

A entidade deve mensurar o valor justo utilizando as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, presumindo-se que os compradores e vendedores ajam em seu melhor interesse econômico.

Participantes do mercado são compradores e vendedores do mercado principal (ou mais vantajoso) para o ativo ou passivo, com todas as características a seguir:

1 - são independentes entre si, ou seja, não são partes relacionadas (CPC 05), embora o preço em uma transação com partes relacionadas possa ser utilizado como informação na mensuração do valor justo se a entidade tiver evidência de que a transação foi realizada em condições de mercado;

2 - são conhecedores, tendo entendimento razoável do ativo ou passivo e da transação com a utilização de todas as informações disponíveis, incluindo informações que possam ser obtidas por meio de esforços usuais e habituais com a devida diligência;

3 - são capazes de realizar transação com o ativo ou passivo;

4 - estão interessados em realizar transação com o ativo ou passivo, ou seja, estão motivados, mas não forçados ou obrigados a fazê-lo.

4 Preço

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado principal (ou mais vantajoso) na data de mensuração nas condições atuais de mercado (ou seja, preço de saída), independentemente de esse preço ser diretamente observável ou estimado com base em outra técnica de avaliação.

O preço no mercado principal (ou mais vantajoso) utilizado para mensurar o valor justo do ativo ou passivo não deve ser ajustado para refletir custos de transação, que devem ser contabilizados de acordo com outros pronunciamentos. Os custos de transação não são uma característica de um ativo ou passivo; em vez disso, são específicos de uma transação e podem diferir dependendo de como a entidade realizar a transação para o ativo ou passivo.

 

 

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Todavia, os custos de transação devem ser ajustados pelos custos do transporte. Se a localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por exemplo, uma ­commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para esse mercado.

02. (Especialista em Contabilidade/Anatel/Cespe/2014) Se o preço de um ativo avaliado pelo valor justo for obtido no mercado principal, então, na data da mensuração e nas condições atuais de mercado, esse preço deverá ser ajustado para refletir os custos da transação e os custos de transporte, quando existirem.

( ) certo ( ) errado

A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda ou transferência ocorre no mercado principal para o ativo ou passivo. Todavia, o preço não é ajustado para refletir os custos da transação, muito embora possa ser ajustado pelos custos do transporte. Mercado principal é aquele com o maior volume e nível de atividade para o ativo ou passivo. Gabarito: errado.

5 Melhor uso possível para ativos não financeiros

A mensuração do valor justo de um ativo não financeiro leva em consideração a capacidade do participante do mercado de gerar benefícios econômicos utilizando o ativo em seu melhor uso possível (highest and best use) ou vendendo-o a outro participante do mercado que utilizaria o ativo em seu melhor uso.

Melhor uso é o uso de um ativo não financeiro que maximizaria o valor do ativo ou o grupo de ativos e passivos (por exemplo, um negócio) dentro do qual o ativo seria utilizado.

O melhor uso possível de ativo não financeiro leva em conta o uso do ativo que seja:

1 - Fisicamente possível.

2 - Legalmente permitido.

3 - Financeiramente viável.

Fisicamente possível Considera as características físicas do ativo que os participantes do mercado levariam em conta ao precificar o ativo (por exemplo, localização ou tamanho do imóvel).

Legalmente permitido Considera quaisquer restrições legais sobre o uso do ativo que os participantes do mercado levariam em conta ao precificá-lo (por exemplo, regras de zoneamento aplicáveis ao imóvel).

Financeiramente viável

Leva em conta se o uso do ativo que seja fisicamente possível e legalmente permitido gera receita ou fluxos de caixa adequados (considerando os custos para converter o ativo para esse uso) para produzir o retorno que os participantes do mercado exigiriam do investimento nesse ativo colocado para esse uso.

 

 

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O melhor uso possível é determinado do ponto de vista dos participantes do mercado, ainda que a entidade pretenda um uso diferente. Por exemplo, uma empresa quer comprar um terreno para uso comercial, mas seu proprietário faz a avaliação com base em seu uso residencial, que seria mais vantajoso para ele.

No entanto, presume-se que o uso atual pela entidade do ativo não financeiro seja o seu melhor uso, a menos que o mercado ou outros fatores sugiram que um uso diferente pelos participantes do mercado maximizaria o valor do ativo.

03. (Especialista em Contabilidade/Anatel/Cespe/2014) Para mensurar o valor justo de determinado item do imobilizado, é necessário considerar o melhor uso possível desse ativo, para a entidade ou para eventual comprador, pressupondo que esse uso seja legalmente permitido, financeiramente estável e fisicamente possível.

( ) certo ( ) errado

O gabarito preliminar apontou esse item como certo, mas o gabarito final foi alterado. Eis a justificativa da banca: “Ao contrário do afirmado na redação do item, o melhor uso possível do ativo tratado deve ser financeiramente viável. Dessa forma, opta-se pela alteração do gabarito do item”. Em vez de “financeiramente viável”, a afirmação diz “financeiramente estável”. Gabarito: errado.

6 Valor justo no reconhecimento inicial

Quando o ativo é adquirido ou o passivo assumido numa troca, para o adquirente, o preço da transação é o preço pago (preço de entrada). Por outro lado, para o alienante, o valor justo do ativo ou passivo é o preço que seria recebido para vender o ativo ou pago para transferir o passivo (preço de saída). As entidades não necessariamente ­vendem ativos pelos preços pagos para adquiri-los, nem transferem passivos pelos preços recebidos para assumi-los.

Como parte do preço da transação, preço de entrada é valor pago para adquirir um ativo ou recebido para assumir um passivo. Já preço de saída é valor recebido para vender um ativo ou pago para transferir um passivo. O preço da transação, que é o valor efetivamente pago ou recebido pelas partes numa operação (compra e venda, exemplo), pode ser maior ou menor que o valor justo (o valor de mercado do bem vendido, por exemplo).

Preço da transação Conceitos

Preço de entrada 1 - valor pago para adquirir um ativo; ou2 - valor recebido para assumir um passivo

Preço de saída 1 - valor recebido para vender um ativo; ou 2 - valor pago para transferir um passivo

 

 

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7 Técnicas de avaliação

O objetivo de utilizar uma técnica de avaliação é estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para a venda do ativo ou para a transferência do passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração nas condições atuais de mercado.

A entidade deve utilizar técnicas de avaliação que sejam apropriadas nas circunstâncias e para as quais haja dados suficientes disponíveis para mensurar o valor justo.

Três técnicas de avaliação amplamente utilizadas são:

1 - Abordagem de mercado.

2 - Abordagem de custo.

3 - Abordagem de receita.

Tipos de abordagens Conceito

Abordagem de mercado

Técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares). Por exemplo, na avaliação de um equipamento, poderiam ser consideradas cotações de preços no mercado para equipamentos similares e feitos os ajustes necessários para refletir as diferenças entre os equipamentos cotados e o equipamento em avaliação.

Abordagem de custo

Técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir um ativo (custo de substituição ou reposição). Por exemplo, na avaliação de um equipamento, poderia ser considerado o custo de fabricação ou aquisição de um equipamento substituto.

Abordagem de receita

Técnicas de avaliação que convertem valores futuros em um valor único atual (ou seja, descontado), por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas. A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros.

04. (Especialista em Contabilidade/Anatel/Cespe/2014) Abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo.

( ) certo ( ) errado

Conforme o CPC 46, na mensuração do valor justo, abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são três técnicas de avaliação amplamente utilizadas. Gabarito: certo.

 

 

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8 Informações para técnicas de avaliação

Informações são premissas que seriam utilizadas por participantes do mercado ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco, como:

1 - risco inerente a uma técnica de avaliação específica utilizada para mensurar o valor justo (por exemplo, um modelo de precificação); e

2 - risco inerente às informações da técnica de avaliação.

As informações podem ser observáveis ou não observáveis.

Dados observáveis São informações desenvolvidas utilizando-se dados de mercado, tais como informações disponíveis publicamente sobre eventos ou transações reais, que refletem as premissas que participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo. Por exemplo, cotações de mercado.

Dados não observáveis São informações em relação às quais não há dados de mercado disponíveis e que são desenvolvidas -utilizando-se as melhores informações disponíveis sobre as premissas que seriam utilizadas pelos participantes do mercado ao avaliar o ativo ou o passivo. Por exemplo, um ajuste de preço em função de restrição legal no uso do ativo avaliado.

As técnicas de avaliação utilizadas para mensurar o valor justo devem maximizar o uso de dados observáveis relevantes e minimizar o uso de dados não observáveis.

Exemplos de mercados nos quais informações possam ser observáveis para alguns ativos e passivos (como é o caso de instrumentos financeiros) incluem mercados bursáteis (Bolsas de Valores, por exemplo), mercados de revendedores, mercados intermediados e mercados não intermediados.

9 Hierarquia de valor justo

Para aumentar a consistência e a comparabilidade nas mensurações do valor justo e nas divulgações correspondentes, o CPC 46 estabelece uma hierarquia de valor justo que classifica em três níveis as informações aplicadas nas técnicas de avaliação utilizadas na apuração do valor justo, a saber:

Níveis das informações Conceito

Informações de Nível 1

São preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração. O preço cotado em mercado ativo oferece a evidência mais confiável do valor justo e, sempre que disponível, deve ser utilizado sem ajuste para sua mensuração.

Informações de Nível 2

São aquelas observáveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluídos no Nível 1. Por exemplo, na falta de preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos, podem ser considerados os preços cotados para ativos ou passivos similares em mercados ativos e preços

 

 

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cotados para ativos ou passivos idênticos ou similares em mercados não ativos.

Informações de Nível 3

São dados não observáveis para o ativo ou passivo, que devem ser utilizados para mensurar o valor justo na medida em que dados observáveis relevantes não estejam disponíveis, admitindo assim situações em que há pouca ou nenhuma atividade de mercado para o ativo ou passivo na data de mensuração.

A hierarquia de valor justo dá a mais alta prioridade a preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos (informações de Nível 1) e a mais baixa prioridade a dados não observáveis (informações de Nível 3). Por exemplo, ao estimar o preço do ativo, se um participante do mercado levar em conta o efeito de uma restrição sobre a venda de ativo, a entidade deve ajustar o preço cotado para refletir o efeito dessa restrição. Se esse preço cotado for uma informação de Nível 2 e o ajuste for um dado não observável significativo para a mensuração como um todo, a mensuração será classificada no Nível 3 da hierarquia de valor justo (o nível mais baixo).

Mercado ativo é aquele no qual as transações com o ativo ou passivo ocorrem com frequência e volume suficientes para fornecer informações de precificação de forma contínua. Por exemplo, Bolsa de Valores no caso de uma ação.

Dados não observáveis devem ser utilizados para mensurar o valor justo na medida em que dados observáveis relevantes não estejam disponíveis, admitindo assim situações em que há pouca ou nenhuma atividade de mercado para o ativo ou passivo na data de mensuração. Por exemplo, ações não negociadas em Bolsa de Valores.

10 Risco e incerteza

A avaliação do valor justo com o uso de técnicas de valor presente é feita sob condições de incerteza, uma vez que os fluxos de caixa utilizados são estimados, e não valores conhecidos. Em muitos casos, tanto o valor quanto a época dos fluxos de caixa são incertos. Mesmo valores contratualmente fixados, como os pagamentos de empréstimo, são incertos se houver risco de descumprimento.

Risco de descumprimento é o risco de a entidade não cumprir uma obrigação. Inclui, entre outros, o risco de crédito próprio da entidade.

Os participantes do mercado geralmente buscam compensação (ou seja, prêmio de risco) por suportar a incerteza relativa ao fluxo de caixa de ativo ou passivo. Por isso, a mensuração do valor justo deve incluir um prêmio de risco que reflita o valor que os participantes do mercado exigiriam como compensação pela incerteza inerente aos fluxos de caixa. Do contrário, a mensuração não representaria fielmente o valor justo. Em alguns casos, pode ser difícil determinar o prêmio de risco apropriado. Contudo, o grau de dificuldade por si só não é razão suficiente para excluir o prêmio de risco. Por exemplo, se um título no valor de R$ 10.000 sem riscos de recebimento pode ser trocado por um título de R$ 11.000 com alguns riscos de recebimento, então o prêmio de risco para o segundo caso é de R$ 1.000.

Prêmio de risco, também denominado “ajuste de risco”, é uma compensação buscada por participantes do mercado avessos ao risco por suportar a incerteza inerente ao fluxo de caixa de um ativo ou passivo.

 

 

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05. (Analista/TJ-CE/Cespe/2014) Em determinadas situações, ativos e passivos devem ser mensurados a valor justo, ou seja, pelo preço que seria recebido pela venda de um ativo, ou que seria pago pela transferência de um passivo, em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data da mensuração. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta, com base no Pronunciamento Técnico CPC 46 – mensuração do valor justo.

a) A mensuração do valor justo de passivo utilizando-se uma técnica de valor presente não pode levar em consideração o prêmio de risco, que normalmente seria pago pela incerteza inerente aos fluxos de caixa.

b) As informações acerca dos instrumentos financeiros não podem ser observáveis em mercados intermediados, visto que, embora o corretor conheça os preços oferecidos e pedidos pelas respectivas partes, uma parte não tem conhecimento das exigências de preço da outra.

c) Quando as informações utilizadas para mensurar o valor justo de um ativo puderem ser classificadas em diferentes níveis da hierarquia desse valor, a mensuração do valor justo será classificada integralmente no mesmo nível da hierarquia de valor justo que a informação de nível mais baixo significativo para a mensuração como um todo.

d) Ao aplicar as técnicas de avaliação para mensurar o valor justo, deve-se maximizar o uso de dados observáveis e de dados não observáveis relevantes.

e) Para que o preço de transação entre partes relacionadas seja igual ao valor justo, não é necessário que a entidade tenha evidências de que a transação tenha sido realizada em condições de mercado.

A mensuração do valor justo deve incluir um prêmio de risco que reflita o valor que os participantes do mercado exigiriam como compensação pela incerteza relativa aos fluxos de caixa. Mercados nos quais informações possam ser observáveis para alguns ativos e passivos incluem Bolsas de Valores, mercados de revendedores, mercados intermediados (mediados por corretores) e mercados não intermediados. Informações de Nível 1 – são preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração. Informações de Nível 2 – são informações observáveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluídos no Nível 1. Informações de Nível 3 – são dados não observáveis para o ativo ou passivo.

Em certos casos, as informações utilizadas para mensurar o valor justo de um ativo ou de um passivo podem ser classificadas em diferentes níveis da hierarquia de valor justo. Nessas hipóteses, a mensuração do valor justo é classificada integralmente no mesmo nível da hierarquia de valor justo que a informação de nível mais baixo que for significativa para a mensuração como um todo. A entidade deve maximizar o uso de dados observáveis relevantes (por exemplo, cotação de preços para ativo similar em mercado ativo, considerando-se que não há cotação para ativo idêntico ou igual) e minimizar o uso de dados não observáveis para atingir o objetivo da mensuração do valor justo. Para que o preço de transação entre partes relacionadas seja igual ao valor justo, é necessário que a entidade tenha evidências de que a transação tenha sido realizada em condições de mercado. Não pode se tratar, por exemplo, de transação forçada (liquidação forçada ou venda em situação adversa). Gabarito: C