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CAPÍTULO 2CAPÍTULO 2
INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOSANÁLISE DE PROCESSOS
05 de fevereiro de 2014
ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA
INTRODUÇÃO GERAL
1
INTRODUÇÃO À
SÍNTESE DE PROCESSOS
8
6
SÍNTESE DE
SISTEMAS DE SEPARAÇÃO
7
SÍNTESE
SÍNTESE DE
SISTEMAS DE
INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
INTRODUÇÃO À
ANÁLISE DE PROCESSOS
2
ESTRATÉGIAS
DE CÁLCULO
3
OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA
AVALIAÇÃOECONÔMICAPRELIMINAR
4 5
ANÁLISE
FINALIDADE DO CAPÍTULO
Apresentar os objetivos e a metodologia adotada na Análise de Processos.
As ferramentas serão detalhadas nos três Capítulos subseqüentes.
Os tópicos abordados nos próximos Capítulos constituem a base dos “sofwtares” comerciais, comumente chamados de
SIMULADORES
Os simuladores foram criados por engenheiros para facilitar e agilizar o seu trabalho.
Os simuladores não são perfeitos. Eles apresentam uma série de limitações, que precisam ser identificadas antes de usá-los.
Os simuladores exibem um forte conteúdo de computação, mas
o conteúdo mais importante é de engenharia.
Simulador não é video-game !!!
O engenheiro, não deve se deixar dominar pelos simuladores.
O engenheiro, criador, é quem deve dominar os simuladores.
É fundamental que o engenheiro químico domine o que será aqui apresentado para se tornar capaz de identificar as limitações de
cada um e utilizá-lo com consciência.
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS
2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação 2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação 2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.3 Execução: dimensionamento, simulação, otimização 2.3.4 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.1 Objetivo e Procedimento GeralCIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
ENG. DE EQUIPAMENTOS
2.1 OBJETIVO E PROCEDIMENTO GERAL
“Bola de Cristal”
Prever e Avaliar
de um Processo:
já existente (modificações )
ainda inexistente (em fase de projeto)
o desempenho: físico e econômico
Prever
antecipar como será constituído o processo e qual deverá ser o seu desempenho.
Avaliar
julgar se o desempenho previsto é aceitável.
(a) prever as dimensões dos principais equipamentos e as condições das correntes, necessárias para atender às especificações técnicas estabelecidas para o projeto.
BaseModelo Matemático
Prever e Avaliar o desempenho FÍSICO
(b) prever o comportamento do processo (dimensionado), para diferentes condições operacionais.
(???)
Consiste em
Consiste em Verificar se o processo atende aos critérios econômicos de lucratividade de forma a justificar a sua montagem e a sua operação.
BaseCritério Econômico
Prever e Avaliar o desempenho ECONÔMICO (???)
Dimensionamento
(c) seleção de métodos para a estimativa das propriedades e dos parâmetros físicos e econômicos.
(b) modelagem matemática
(a) reconhecimento do processo
A Análise se inicia com as seguintes etapas preparatórias:
Seguem-se as etapas executivas ligadas aos objetivos da análise:
Simulação
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2.1 Objetivo e Procedimento Geral.
2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação 2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação 2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.3 Execução: dimensionamento, simulação, otimização 2.3.4 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação
Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.2 Etapas Preparatórias2.2.1 Reconhecimento do Processo
2.2 ETAPAS PREPARATÓRIAS 2.1.1 Reconhecimento do Processo
- equipamentos (tipo, condições operacionais, ...)
- correntes (origem e destino, estado físico, vazão, temperatura, composição...)
- fluxograma do processo (estrutura: “by-passes”, reciclos, etc.).
Consiste em identificar
Nomenclatura nas Correntes
- Vazão Total da corrente j: Wj
- Vazão do componente i na corrente j: fij
- Fração mássica do componente i na corrente j: xij
- Temperatura da corrente j: Tj
Exemplo Ilustrativo
Processo de recuperação do ácido benzóico de uma corrente aquosa diluída, por extração com benzeno (Rudd & Watson).
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
Exemplo Ilustrativo: processo de recuperação do ácido benzóico de uma corrente aquosa diluída, por extração com benzeno (Rudd & Watson).
A solução aquosa é alimentada a um extrator que recebe benzeno como solvente.
Fluxograma originado na SÍNTESE
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
O rafinado do extrator é descartado. O extrato é enviado a um evaporador onde é concentrado por evaporação do benzeno. O concentrado é o produto do processo.
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
O benzeno evaporado é reciclado ao extrator, passando sucessivamente por um condensador, um resfriador e um misturador, onde recebe corrente de reposição (“make up”).
Detalhes do Processo
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
Extrator: - união + bomba + decantador.- desprezada a solubilidade de benzeno em água
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
Evaporador:- operação à pressão atmosférica.- desprezado o aumento da temperatura de ebulição do benzeno pela presença do ácido benzóico.
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
Condensador e Resfriador:- trocadores de calor tipo casco-e-tubo, em contra-corrente, passo simples.
W6
T6
W10 T10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W15 T15
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2.1 Objetivo e Procedimento Geral.2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação 2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação 2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.3 Execução: dimensionamento, simulação, otimização 2.3.4 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.2.2 Modelagem MatemáticaCIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
ENG. DE EQUIPAMENTOS
2.2.2 Modelagem Matemática
Modelos sempre desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento de sistemas.
No início, eram utilizados apenas modelos reduzidos:- túnel de vento: para automóveis e aviões.- tanques de provas: para embarcações.- unidades piloto: para processos químicos
Com o advento dos computadores e o concomitante desenvolvimento dos métodos numéricos, os MODELOS MATEMÁTICOS assumiram posição de destaque.
Os modelos reduzidos ainda são utilizados. Exemplo: o tanque oceânico da COPPE.
O Modelo do Processo é constituído pelos modelos dos equipamentos e pelo modelo do fluxograma.
Modelo do Fluxograma: matriz de conexões.
Sistemas de equações algébricas (regime estabelecido).
- balanços de massa e energia.- relações de equilíbrio de fase.- expressões para a estimativa de propriedades, taxas e coeficientes.- equações de dimensionamento.- restrições nas correntes multicomponentes.
Modelos dos Equipamentos:
Em análise vinculada à síntese, utilizam-se modelos simplificados.
PROCESSO ILUSTRATIVO
MODELOS DOS EQUIPAMENTOS
EXTRATOR
01. Balanço Material do Ácido Benzóico: f11 - f12 - f13 = 0
02. Balanço Material do Benzeno: W15 - f23 = 0
03. Balanço Material da Água: f31 - f32 = 0
04. Relação de Equilíbrio Líquido-Líquido: k – x13 /x12= 0
05. Relação de Equilíbrio Líquido-Líquido: k – (3 + 0,04 Td) = 0
W1
x11
T1
f11
f31
1
15
Alimentação
Extrato3
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Rafinado
BOMBA
2
Vd
W3 x13
T3 f13 f23
W15
T15
06. Balanço de Energia: (f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - Td) + W15 Cp2l (T15 - Td) = 0
07. Equação de Dimensionamento: Vd - (f11 /1 + W15/2 + f31/3) = 0
08. Fração Recuperada de Ácido Benzóico: r - f13/f11 = 0
09. Fases em Equilíbrio T2 – Td = 0
10. Fases em Equilíbrio T3 – Td = 0
W1
x11
T1
f11
f31
1
15
Alimentação
Extrato3
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Rafinado
BOMBA
2
Vd
W3 x13
T3 f13 f23
W15
T15
EVAPORADOR
11. Balanço Material do Ácido Benzóico: f13 - f14 = 0
12. Balanço Material do Benzeno: f23 - f24 - W5 = 0
13. Balanço Material do Vapor: W6 - W7 = 0
14. Balanço de Energia na Corrente de Vapor: W6 [3 + Cpv (T6 – T7)] - Qe = 0
15. Balanço de Energia na Corrente de Processo: Qe – [(f13Cp1 + f23Cp2l)(Te - T3) + W5 2] = 0
W6
T6
W7 T7
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
4
67
Ae
Vapor
W5 T55
Benzeno
Produto
Condensado
3
Extrato
16. Equação de Dimensionamento: Qe - Ue Ae e = 0
17. Definição da Diferença de Temperatura (e): e - (T6 - T) = 0
18. Fases em Equilíbrio T4 – Te = 0
19. Fases em Equilíbrio T5 – Te = 0
W6
T6
W7 T7
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
4
67
Ae
Vapor
W5 T55
Benzeno
Produto
Condensado
3
Extrato
CONDENSADOR
20. Balanço Material da Água: W8 - W9 = 0
21. Balanço Material do Benzeno: W5 - W10 = 0
22. Balanço de Energia na Corrente de Água: Qc - W8 Cp3 (T9 - T8) = 0
23. Balanço de Energia na Corrente de Benzeno: W5 [2 + Cp2g (T5 – T10)] - Qc = 0
24. Equação de Dimensionamento: Qc - Uc Ac c = 0
25. Definição do T Médio Logarítmico (c): c - [(T5 - T9) - (T10 - T8)]/ln[(T5 - T9)/(T10 - T8)] = 0
W5 T5
W10 T10
W9 T9
5
8
9
10
Ar
Água
W8 T8
RESFRIADOR
26. Balanço Material da Água: W11 - W12 = 0
27. Balanço Material do Benzeno: W10 - W13 = 0
28. Balanço de Energia na Corrente de Água: Qr - W11 Cp3 (T12 - T11) = 0
29. Balanço de Energia na Corrente de Benzeno: Qr - W10 Cp2l (T10 - T13) = 0
30. Equação de Dimensionamento: Qr - Ur Ar r = 0
31. Definição do T Médio Logarítmico (r ): r - [(T10 - T12) - (T13 - T11)]/ln[(T10 - T12)/(T13 - T11)] = 0
W10 T10
W13 T13
W12 T12
10
11
12
13
Ar
Água
W13 T13
MISTURADOR
32. Balanço Material: W13 + W14 - W15 = 0
33. Balanço de Energia: W13 (T15 - T13) + W14 (T15 - T14) = 0
VAZÕES TOTAIS E FRAÇÕES MÁSSICAS DE
CORRENTES MULTICOMPONENTES
34. Vazão Total na Corrente 1: f11 + f31 - W1 = 0
35. Fração Mássica do Ácido Benzóico na Corrente 1: x11 - f11 /W1 = 0
36. Vazão Total na Corrente 2: f12 + f32 – W2 = 0
37. Fração Mássica do Ácido Benzóico na Corrente 2: x12 - f12/W2 = 0
38. Vazão Total na Corrente 3: f13 + f23 – W3 = 0
39. Fração Mássica do Ácido Benzóico na Corrente 3: x13 - f13 /W3 = 0
40. Vazão Total na Corrente 4: f14 + f24 - W4 = 0
41. Fração Mássica do Ácido Benzóico na Corrente 4 x14 - f14/W4 = 0
FLUXOGRAMA E MATRIZ CONEXÃO
Corrente Origem Destino
1 0 1 2 1 0 3 1 2 4 2 0 5 2 3 6 0 2 7 2 0 8 0 3 9 3 0 10 3 4 11 0 4 12 4 0 13 4 5 14 0 5 15 5 1
W6
T6
W10 T10
W15 T15
W11 T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd Ae
AcAr
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Benzeno
Produto
Condensado
W13 T13
12
345
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2.1 Objetivo e Procedimento Geral.2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação 2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação 2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.3 Execução: dimensionamento, simulação, otimização 2.3.4 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos
2.2.2 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos
Devem ser incluídas equações para a estimativa das propriedades físicas e dos coeficientes técnicos
(embutidas nos “softwares”comerciais).
06. Balanço de Energia: (f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - Td) + W15 Cp2l (T15 - Td) = 0
07. Equação de Dimensionamento: Vd - (f11 /1 + W15/2 + f31/3) = 0
30. Equação de Dimensionamento: Qr - Ur Ar r = 0 CIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
ENG. DE EQUIPAMENTOS
2.2.2 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos
No processo ilustrativo serão utilizados valores médios constantes:
Ue = 500 kcal/h.m2. oC (coeficiente global no evaporador)Uc = 500 kcal/h.m2. oC (coeficiente global no condensador)Ur = 100 kcal/h.m2. oC (coeficiente global no resfriador) 2 = 94,14 kcal/kg (calor latente de vaporização do benzeno)3 = 505 kcal/kg (calor latente de vaporização da água)Cp1 = 0,44 kcal/kg.oC (capacidade calorífica do ácido benzóico)Cp2l = 0,45 kcal/kg.oC (capacidade calorífica do benzeno líquido) Cp2g = 0,28 kcal/kg.oC (capacidade calorífica do benzeno vapor) Cp3 = 1 kcal/kg.oC (capacidade calorífica da água)1 = 1,272 kg/l (densidade do ácido benzóico)2 = 0,8834 kg/l (densidade do benzeno)3 = 1,0 kg/l (densidade da água)
Devem ser incluídas equações para a estimativa das propriedades físicas e dos coeficientes técnicos
(embutidas nos “softwares”comerciais).
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2.1 Objetivo e Procedimento Geral.2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos
2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação 2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.3 Execução: dimensionamento, simulação, otimização 2.3.4 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação
Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação
2.3 DIMENSIONAMENTO E SIMULAÇÃO
Uma vez:
Dimensionamento
Simulação
- reconhecido o processo
- construído o seu modelo matemático
- definida a forma de estimar os parâmetros físicos e coeficientes técnicos
já se pode iniciar a Análise através das suas duas ações fundamentais
Dimensionamento e Simulação são os 2
problemas típicos da análise de processos
que podem explicados à luz de um equipamento simples, como um trocador de calor.
A explicação pode ser facilmente generalizada para qualquer equipamento e para qualquer processo completo.
W4 = 60.000 kg/h
A = 360 m2
W2 = 60.000 kg/h
1 3
2
4
W1*= 36.345 kg/h
T1* = 80 oC
T2* = 15oC
W3 = 36.345 kg/h
T3* = 25oC
T4* = 30oC
Problema 1: quanto se deve fornecer de área de troca térmica e de água de resfriamento a um trocador de calor para resfriar a corrente 1 de 80oC a 25oC, utilizando água a 15oC e limitando a sua saída a 30oC.
Resposta: 60.000 kg/h de água e 360 m2 de área de troca térmica.
Este tipo de problema é chamado deProblema de Dimensionamento
W1* = 20.000 kg/h
T3 = 17oC
T4 = 25oC
W3 = 20.000 kg/h
1 3
2
4
T1* = 80 oC
W2* = 60.000 kg/h
T2* = 15oC
W4 = 60.000 kg/h
A*= 360 m2
Problema 2: existe um trocador de calor com 360 m2 de área de troca térmica. Com que temperatura deverão sair as correntes de processo e de água se ele for alimentado como mostra a figura?
Resposta: elas sairão a 17oC e 25oC, respectivamente.
Este tipo de problema é chamado deProblema de Simulação
W1* = 20.000 kg/h
T3 = 17oC
T4 = 25oC
W3 = 20.000 kg/h
1 3
2
4
T1* = 80 oC
W2* = 60.000 kg/h
T2* = 15oC
W4 = 60.000 kg/h
A*= 360 m2
W4 = 60.000 kg/h
A = 360 m2
W2 = 60.000 kg/h
1 3
2
4
W1*= 36.345 kg/h
T1* = 80 oC
T2* = 15oC
W3 = 36.345 kg/h
T3* = 25oC
T4* = 30oC
Aqui estão os dois problemas, lado-a-lado
O primeiro problema é chamado de DIMENSIONAMENTO
O segundo problema é chamado de SIMULAÇÃO
1 3
2
4
A T3
W2 T2
W1 T1
T4
Essas variáveis podem ser classificadas em
(a) Conhecidas: os seus valores são do conhecimento prévio do projetista.
(b) Metas: são valores estipulados por especificações técnicas e/ou ambientais.
(c) Calculadas: resultam da resolução do modelo em função das conhecidas e das metas.
A classificação de cada uma dependerá do problema resolvido
Com o dimensionamento, o equipamento recebe números e, assim, passa a existir virtualmente. Antes é apenas um
desenho.
Dimensionamento é o problema em que as calculam as dimensões do equipamento e a vazão da corrente auxiliar a partir
das variáveis conhecidas e das metas de projeto.
Generalizando...
W4 = 60.000 kg/h
A = 360 m2
W2 = 60.000 kg/h
1 3
2
4
W1*= 36.345 kg/h
T1* = 80 oC
T2* = 15oC
W3 = 36.345 kg/h
T3* = 25oC
T4* = 30oC
1 3
2
4
dQ3 C3
*
Q2 C2*
Q1* C1
*
Q4 C4*
Na simulação: o comportamento do equipamento, expresso pelas variáveis de saída, é estimado para as diferentes
condições operacionais que se deseja investigar, expressas pelas variáveis de entrada.
Generalizando ...
W1* = 20.000 kg/h
T3 = 17oC
T4 = 25oC
W3 = 20.000 kg/h
1 3
2
4
T1* = 80 oC
W2* = 60.000 kg/h
T2* = 15oC
W4 = 60.000 kg/h
A*= 360 m2
1 3
2
4
d* Q3 C3
Q2* C2
*
Q1* C1
*
Q4 C4
Os problemas de dimensionamento e de simulação diferem quanto à finalidade.
Isso se reflete nos conjuntos das variáveis conhecidas, metas e calculadas, que são diferentes em cada caso.
DIMENSIONAMENTO SIMULAÇÃO
CONHECIDAS W1, T1, T3, T2, T4 A, W1, T1, W2, T2
METAS T3, T4 Não há
CALCULADAS A, W2 T3, T4
W1* = 20.000 kg/h
T3 = 17oC
T4 = 25oC
W3 = 20.000 kg/h
1 3
2
4
T1* = 80 oC
W2* = 60.000 kg/h
T2* = 15oC
W4 = 60.000 kg/h
A*= 360 m2
W4 = 60.000 kg/h
A = 360 m2
W2 = 60.000 kg/h
1 3
2
4
W1*= 36.345 kg/h
T1* = 80 oC
T2* = 15oC
W3 = 36.345 kg/h
T3* = 25oC
T4* = 30oC
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2.1 Objetivo e Procedimento Geral.2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação
2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.3 Execução: dimensionamento, simulação, otimização 2.3.4 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação
Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de
projeto e de operação
2.3.1 Informações Relevantes (a) Condições Conhecidas (b) Metas de Projeto
O conceitos apresentados para um trocador de calor podem ser facilmente generalizados para processos completos (a seguir...)
Para o processo ilustrativo, são conhecidas:W1 = 100.000 kg/h (vazão mássica total da alimentação)x11 = 0,002 (concentração do soluto na alimentação)T1 = 25 oC (temperatura da corrente de alimentação)T6 = 150 oC (temperatura do vapor saturado no evaporador)T8 = 15 oC (temperatura da água de resfriamento no condensador)T11 = 15 oC (temperatura da água de resfriamento no resfriador)T14 = 25 oC (temperatura do benzeno de reposição)
No caso do dimensionamento, devem ser conhecidas:- a produção desejada ou a disponibilidade de matérias primas.- as condições da alimentação, das utilidades e dos insumos.
1 3
2
4
dQ3 C3
*
Q2 C2*
Q1* C1
*
Q4 C4*
Fluxograma do ProcessoDimensionamento: condições conhecidas
W6
T*6
W10 T10
W13 T13
W11 T*
11
W8
T*8
W*1
x*11
T*1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W14 T*
14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
VdAe
AcAr
t r
Alimentação
Vapor
ÁguaÁgua
Benzeno
Produto
Condensado
Benzeno
W15 T15
No caso da simulação, devem ser conhecidas as dimensões dosequipamentos, as vazões e as condições de todas as
correntes de entrada
Quanto às correntes de entrada, o projetista substitui os valorescalculados no dimensionamento por aqueles que deseja investigar.
1 3
2
4
d* Q3 C3
Q2* C2
*
Q1* C1
*
Q4 C4
Fluxograma do ProcessoSimulação: condições conhecidas
W*6
T*6
W10 T10
W13 T13 W*
11 T*
11
W*8
T*8
W*1
x*11
T*1
f11
f31
W7 T7
W5 T5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x14
T4 f14 f24
W12 T12
W12 T12
W*14
T*14
W2
x12
T2 f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
V*d
A*e
A*r
A*e
r
AlimentaçãoProduto
Condensado
Vapor
ÁguaÁgua Benzeno
Benzeno
W15 T15
No processo ilustrativo, para fins de dimensionamento: = 0,0833 h (tempo de residência no decantador: 5 min.)r = 0,60 (fração recuperada de ácido benzóico no extrator)Td = 25 oC (temperatura de operação do extrator)T7 = 150 oC (temperatura do vapor condensado no evaporador)T5 = 80 oC (temperatura do benzeno evaporado, 1 atm.) T9 = 30 oC (temperatura de saída da água no condensador)T10 = 80 oC (temperatura do benzeno condensado, 1 atm.)T12 = 30 oC (temperatura de saída da água no resfriador)x14 = 0,1 (fração mássica do soluto no produto final)
2.3.1 Informações Relevantes (b) Metas de Projeto e de Operação
Algumas variáveis têm os seus valores impostos por especificações de ordem técnica ou por restrições ambientais.
Normalmente, são condições de correntes de saída do processo ou de alguns equipamentos.
Fluxograma do ProcessoDimensionamento: metas de projeto
W6
T6
W10 T*
10
W13 T13 W11
T11
W8
T8
W1
x11
T1
f11
f31
W7 T*
7
W5 T*
5W3 x13
T3 f13 f23
W4 x*
14
T4 f14 f24
W12 T*
12
W9
T*9
W14 T14
W2
x12
T*2
f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
VdAe
AcAr
* r*
Benzeno
Benzeno
Alimentação Produto
Vapor
ÁguaÁgua
W15 T15
Fluxograma do ProcessoDimensionamento: condições conhecidas + metas de projeto
W6
T*6
W10 T*
10
W13 T13 W11
T*11
W8
T*8
W*1
x*11
T*1
f11
f31
W7 T*
7
W5 T*
5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x*
14
T4 f14 f24
W12 T*
12
W12 T*
12
W14 T*
14
W2
x12
T*2
f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
VdAe
AcAr
* r*
Alimentação Produto
Vapor
Benzeno
Benzeno
Água Água
W15 T15
O número máximo de metas é dado pelo Balanço de Informação (a seguir)
Não se pode estabelecer metas indiscriminadamente
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2.1 Objetivo e Procedimento Geral.2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação 2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação
2.3.3 Execução: dimensionamento, simulação, otimização 2.3.4 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade
Ela decorre do fato de que um sistema de equações pode ser:
- inconsistente (sem solução) - consistente
- determinado (solução única)- indeterminado (infinidade de soluções)
Exemplo trivial: solução de um sistema de duas equações lineares
y
x
Consistente determinadoInconsistente Consistente indeterminado
y
x
paralelas
y
x
coincidentes
2.3.2 Balanço de Informação
O Balanço de Informação é uma análise prévia da consistência de um problema.
Número de Incógnitas: I = V - E
Número de equações independentes: N
Número Total de Variáveis: V
Número de Variáveis Especificadas: E = C + MC: Variáveis Conhecidas e M: Metas de Projeto
Os Graus de Liberdade (G) dependem dos seguintes elementos encontrados no sistema de equações:
O Balanço de Informação consiste no cálculo dos Graus de Liberdade do problema
1. F z1 = V y1 + L x1
2. F z2 = V y2 + L x2 3. z1 + z2 = 14. y1 + y2 = 15. x1 + x2 = 16. F = V + L
Esse sistema é formado por 6 equações dependentes:qualquer uma pode ser obtida a partir das demais. Ex:Somando 1 + 2 F (z1 + z2) = V (y1 + y2) + L (x1 + x2).Usando 3, 4 e 5 F = V + L, que é a equação 6.
As cinco primeiras formam um sistema de equações independentes.Elas são suficientes para resolver qualquer problema relativo ao sistema.
Equações IndependentesNão resultam da combinação das demais
F,z1,z2
V,y1,y2
L,x1,x2
É possível formar 6 conjuntos de 5 equações. Cada um deles constitui um sistema de equações independentes.
Ex.: em processos de separação:
A equação 6 torna-se supérflua para fins de resolução do problema, maspode ser usada para conferir a solução obtida.
Número de Incógnitas: I = V - E
Número de equações independentes: N
Número Total de Variáveis: V
Número de Variáveis Especificadas: E = C + MC: Variáveis Conhecidas e M: Metas de Projeto
.
Os Graus de Liberdade (G) dependem dos seguintes elementos encontrados no sistema de equações:
G = I – N = (V - E) – N = V - N - E
O Balanço de Informação consiste no cálculo dos Graus de Liberdade do problema
Esclarecendo o significado do resultado através de alguns exemplos
G = V - E - N
Exemplo 1
x1
x2
x3
x4c
x5c
x6m
x7m
1
2
3
Sistema consistente determinadoSolução única
y
x
N = 3
V = 7C = 2
M = 2
E = 4
G = V - E - N = 7 - 4 - 3 = 0
Não importa qual equação calcula qual variável e em que ordem
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
L
7xpx7m
0
100
200
300
400
500
y
x
x1
x2
x3
x4c
x5c
x6m
x7m
1
2
3
x1
x2
x3
x4c
x5c
x6m
x7
1
2
3
Exemplo 2
y
x
coincidentes
Metas insuficientes, incógnitas em excessoSistema consistente indeterminado
(infinidade de soluções)(uma há que ser apresentada)
G = V – E – N = 7 - 3 - 3 = 1
V = 7
N = 3
C = 2
M = 1
E = 3
x1
x2
x3
x4c
x5c
x6m
x7
1
2
3
x4c
x5c
x1
x2
x3
x6m
x7p
1
2
3
Para se obter uma das soluções, é preciso especificar uma das 4 incógnitas.
A variável escolhida é denominadavariável de projeto.
O critério de escolha se baseia na minimização doesforço computacional e será abordado adiante, no Capítulo 3.
Cabe ao projetista a liberdade de escolher essa incógnita. Por exemplo: x7.
G = V – E – N = 7 - 3 - 3 = 1
x1
x2
x3
x4c
x5c
x6m
x7p
1
2
3
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
L
7xpx7m
0
100
200
300
400
500
A cada valor corresponde uma solução viável e um valor para o Lucro.
Se a variável for contínua, haverá umainfinidade de soluções viáveis (indeterminado).
Sem imposições, o projetista também tem a liberdade de escolher o valor da variável de projeto.
Qualquer outro valoratribuído como metaproduziria uma soluçãopior do que a ótima.
Ele deve escolher o valor que corresponde ao Lucro Máximo (solução ótima).
x1
x2
x3
x4c
x5c
x6m
x7p
1
2
3
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
L
7xpx7m
0
100
200
300
400
500
Qualquer outro valoratribuído como metaproduziria uma soluçãopior do que a ótima.
Ele deve escolher o valor que corresponde ao Lucro Máximo (solução ótima).
Ou seja, em problemas indeterminados, o projetista tem a oportunidade de apresentar a Solução Ótima !
y
x
coincidentes
Exemplo 3
Sistema InconsistenteExcesso de metas ou de equações
Não há solução
1
2
3
x1
x2
x3m
x4c
x5c
x6m
x7m
E = 5
G = V – E – N = 7 - 5 - 3 = - 1
y
x
paralelasN = 3
V = 7C = 2
M = 3
Resumo
O Balanço de Informação consiste no cálculo dos Graus de Liberdadedo problema: G = V – N - E (E = C + M).
Em função dos Graus de Liberdade, o problema pode ser:
- inconsistente (G < 0 : sem solução) - consistente
- determinado (G = 0 : solução única)- indeterminado (G > 0 : infinidade de soluções otimização)
Problemas de dimensionamento podem ser determinados (G = 0) ouindeterminados (G > 0, otimização).
Problemas de simulação são determinados (G = 0).(se impomos as entradas, a natureza não nos dá liberdade de escolha das saídas).
Aplicando ao Processo Ilustrativo
Fluxograma do ProcessoDimensionamento: condições conhecidas + metas de projeto
W6
T*6
W10 T*
10
W13 T13 W11
T*11
W8
T*8
W*1
x*11
T*1
f11
f31
W7 T*
7
W5 T*
5
W3 x13
T3 f13 f23
W4 x*
14
T4 f14 f24
W12 T*
12
W12 T*
12
W14 T*
14
W2
x12
T*2
f12 f32
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
VdAe
AcAr
t* r*
Alimentação Produto
Vapor
Benzeno
Benzeno
Água Água
W15 T15
16
0
VARIÁVEIS DE PROJETO
EQUAÇÕESPARÂMETROS
39 39
INCÓGNITAS
VARIÁVEIS ESPECIFICADAS
W1x11, x14
T1,T2,T5,T6,T7,T8,T9,T10,T11,T12,T14, r,
Balanço de Informação do Processo Ilustrativo
Formulação 1
G = 55 – 16 – 39 = 0
Balanço de Informação do Processo IlustrativoFormulação 2: r, T9 e T12 removidas da lista de metas
VARIÁVEIS DE PROJETO
EQUAÇÕES
13
3
PARÂMETROS
39 39
INCÓGNITAS
r, T9, T12
VARIÁVEIS ESPECIFICADAS
W1
x11, x14
T1,T2,T5,T6,T7,T8,T10,T11,T14,
G = 55 – 13 – 39 = 3otimização
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2.1 Objetivo e Procedimento Geral.2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação 2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação 2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.4 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.3.3 Execução: dimensionamento, simulação, otimização
2.3.3 Execução
Para a execução do dimensionamento, da otimização e da simulação, os módulos computacionais desenvolvidos devem ser
acoplados convenientemente.
(a) Dimensionamento G = 0 (solução única)
INCÓGNITASPARÂMETROS
L
AVALIAÇÃO
ECONÔMICA
Vd,Ae,Ac,Ar
W4,W6,W8,W11,W14
MODELOFÍSICO
VARIÁVEIS ESPECIFICADAS
W1x11,x14
T1,T2,T5,T6,T7,T8,T9,T10,T11,T12,T14, r,
W6 =8.615 kg/hT*
6 = 150 oC
W10 =36.345 kg/hT*
10 = 80 oC
W13 = 36.345 kg/hT13 = 25 oC
W11 = 59.969 kg/hT*
11 = 15 oCW8 = 228.101 kg/hT*
8 = 15 oC
W*1 = 100.000 kg/h
x*11 = 0,002
T*1 = 25 oC
f11 = 200 kg/hf31 = 99.800 kg/h
W7 = 8.615 kg/hT*
7 = 150 oC
W5 = 36.345 kg/hT*
5 = 80 oC
W3 = 37.544 kg/hx13 = 0,002
T3 = 25 oCf13 = 120 kg/hf23 = 37.424 kg/h
W4 = 1.200 kg/hx*
14 = 0,1
T4 = 80 oCf14 = 120 kg/hf24 = 1.080 kg/h
W12 = 59.969 kg/hT*
12 = 30 oCW12 = 228.101 kg/hT*
12 = 30 oC
W14 = 1.080 kg/hT*
14 = 25 oC
W2 = 99.880 kg/hx12 = 0,0008
T2 = 25 oCf12 = 80 kg/hf32 = 99.800 kg/h
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd = 11.859 l
*= 0,0833 h
r* = 0,60
Ae = 124 m2
Ac = 119 m2
Ar = 361 m2
Dimensionamento
W15 = 37.425 kg/hT13 = 25 oC
(b) Otimização Dimensionamento com G > 0
incógnitas
L
AVALIAÇÃO
ECONÔMICA
Vd,Ae,Ac,Ar
variáveis de projeto
r,T9,T12OTIMIZAÇÃO
W4,W6,W8,W11,W14
MODELOFÍSICO
variáveis especificadas
W1x11,x14
T1,T2,T5,T6,T7,T8,T10,T11,T14,
r, T9, T12
?
W6 =5.857 kg/hT*
6 = 150 oC
W10 =24.670 kg/hT*
10 = 80 oCW13 = 24.670 kg/hT13 = 25 oC
W11 = 48.604 kg/hT*
11 = 15 oCW8 = 78.395 kg/hT*
8 = 15 oC
W*1 = 100.000 kg/h
x*11 = 0,002
T*1 = 25 oC
f11 = 200 kg/hf31 = 99.800 kg/h
W7 = 5.857 kg/hT*
7 = 150 oC
W5 = 24.670 kg/hT*
5 = 80 oC
W3 = 25.682 kg/hx13 = 0,004
T3 = 25 oCf13 = 101 kg/hf23 = 25.581 kg/h
W4 = 1.012 kg/hx*
14 = 0,1
T4 = 80 oCf14 = 101 kg/hf24 = 911 kg/h
W12 = 48.604 kg/hT*
12 = 27 oCW9 = 78.395 kg/hT*
9 = 44 oC
W14 = 911 kg/hT*
14 = 25 oC
W2 = 99.898 kg/hx12 = 0,001
T2 = 25 oCf12 = 98 kg/hf32 = 99.800 kg/h
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
Vd = 10.742 l
*= 0,0833 h
r = 0,506
Ae = 84 m2
Ac = 95 m2Ar = 238 m2
Otimização(r, T9, T12)
W15 = 25.581 kg/hT13 = 25 oC
Simulação
VARIÁVEIS ESPECIFICADAS
INCÓGNITASPARÂMETROS
L
AVALIAÇÃO
ECONÔMICA
Vd,Ae,Ac,Ar
W1,T1,x11,W6,T6,W8,T8,W11,T11,W14,T14
T5,T7,T10
T2, W4, T4, x14, T9, T12, r, MODELOFÍSICO
W6 =8.594 kg/hT*
6 = 150 oC
W10 =36.284 kg/hT*
10 = 80 oCW13 = 36.284 kg/hT13 = 25 oC
W11 = 59.969 kg/hT*
11 = 15 oCW8 = 232.603 kg/hT*
8 = 15 oC
W*1 = 150.000 kg/h
x*11 = 0,002
T*1 = 25 oC
f11 = 300 kg/hf31 = 149.700 kg/h
W7 = 8.594 kg/hT*
7 = 150 oC
W5 = 36.284 kg/hT*
5 = 80 oC
W3 = 37.477 kg/hx13 = 0,004
T3 = 25 oCf13 = 149 kg/hf23 = 37.328 kg/h
W4 = 1.130 kg/hx14 = 0,12
T4 = 80 oCf14 = 150 kg/hf24 = 1.080 kg/h
W12 = 59.969 kg/hT12 = 29 oC
W12 = 232.603 kg/hT12 = 29 oC
W*14 = 1.080 kg/h
T*14 = 25 oC
W2 = 149.850 kg/hx12 = 0,001
T2 = 25 oCf12 = 150 kg/hf32 = 149.700 kg/h
EXTRATOR
Extrato
Rafinado
EVAPORADOR
CONDENSADORRESFRIADORMISTURADOR
BOMBA
1
2
3
4
5
67
8
9
10
11
12
13
14
15
V*d = 11.859 l
= 0,0617 h
r = 0,50
A*e =
124 m2
A*c = 119 m2
A*r = 361 m2
SimulaçãoW1 = 150.000 kg/h
W15 = 37.328 kg/hT13 = 25 oC
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2.1 Objetivo e Procedimento Geral.2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação 2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação 2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.3 Execução: dimensionamento, simulação, otimização
2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.3.4 Módulos Computacionais: estratégia de cálculo, avaliação econômica preliminar, otimização paramétrica
2.3.4 Módulos Computacionais
A análise de um processo exige três ações:- resolução do modelo físico do processo- avaliação econômica- otimização
que devem ser executadas por módulos computacionais integrados num programa de computador. Essas ações serão detalhadas nos próximos Capítulos.
VARIÁVEIS ESPECIFICADAS
INCÓGNITAS
L
AVALIAÇÃO
ECONÔMICA
VARIÁVEIS DE PROJETO
r,T9,T12 OTIMIZAÇÃO
MODELOFÍSICO
2.3.4 Módulos Computacionais (a) Resolução do Modelo
x1
x2
x3
x4c
x5c
x6m
x7m
1
2
3
O modelo matemático de um processo pode incluir centenas deequações e outras tantas variáveis. A sua resolução não é trivial e exige grande esforço computacional.
Antes de se iniciar a sua resolução, é indispensável estabelecer uma estratégia de cálculo com a finalidade de minimizar esse esforço computacional.
Resultam os pares equação/incógnita e a seqüência de cálculo
Assunto doCapítulo 3
x4c
x5c
x3
x1
x2
x6m
x7m
2
3
1
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
L
7xpx7m
0
100
200
300
400
500
2.3.4 Módulos Computacionais (b) Avaliação EconômicaIndispensável para se atribuir um valor a um fluxograma de processo a fim de avaliar a sua lucratividade
L = aR - b (Cmp + Cutil) - c IAssunto do Capítulo 4
Associação das variáveis econômicamente relevantes ao Lucro através de Receita, Custos e Investimento:
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
L
7xpx7m
0
100
200
300
400
500
2.3.4 Módulos Computacionais (c) Otimização Paramétrica
Necessária no dimensionamento com graus de liberdade
Assunto do Capítulo 5
Métodos para a determinação de máximos e mínimos de funções
OTIMIZAÇÃO
Variáveis Especificadas
Variáveis de Projeto
Parâmetros Econômicos
ParâmetrosFísicos MODELO
FÍSICOMODELO
ECONÔMICODimensões Calculadas Lucro
ESTRATÉGIAS
DE CÁLCULO
3
INTRODUÇÃO À
ANÁLISE DE PROCESSOS
2
AVALIAÇÃO
ECONÔMICA
4
OTIMIZAÇÃO
5
Resumo da Análise de ProcessosCorrespondência dos Capítulos com os Módulos Computacionais
2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS2.1 Objetivo e Procedimento Geral.2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação 2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação 2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.3 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.3.4 Execução: dimensionamento, simulação, otimização2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos
2.4 UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARAANÁLISE DE PROCESSOS
Iniciar
Ler Parâmetros
SelecionarEquipamento
DesenharFluxograma
SelecionarProblema
Ler VariáveisEspecificadas
Mostrar Resultado
PRINCIPAL
Resolver Problema
Otimizar Processo
Calcular Lucro
DimensionarExtrator
DimensionarEvaporador
DimensionarCondensador
DimensionarResfriador
DimensionarMisturador
SimularExtrator
SimularEvaporador
SimularCondensado
r
SimularResfriador
SimularMisturador
SimularProcesso
DimensionarProcesso
Resolver Problema
Otimizar Processo
Calcular Lucro
DimensionarExtrator
DimensionarEvaporador
DimensionarCondensador
DimensionarResfriador
DimensionarMisturador
SimularExtrator
SimularEvaporador
SimularCondensador
SimularResfriador
SimularMisturador
SimularProcesso
DimensionarProcesso
ROTEIRO PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
2. Escrever o modelo matemático.
1. Reconhecer ou desenhar o fluxograma: equipamento, correntes, variáveis.
7. Avaliar criticamente o resultado.
6. Resolver o problema.
5. Estabelecer uma estratégia de cálculo.
4. Efetuar o Balanço de Informação.
3. Identificar as variáveis conhecidas e as metas de projeto.
- Objetivo e Procedimento Geral da Análise de Processos- Etapas Preparatórias- Modelagem Matemática*- Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos*- Dimensionamento e Simulação: caracterização e diferenciação.- Condições conhecidas, metas de projeto e de operação- Balanço de Informação: conceito, finalidade, graus de liberdade- Esquemas de Execução de Dimensionamento, Simulação e Otimização- Módulos Computacionais para Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica- Estrutura Geral de um Programa Computacional para Análise de Processos
CIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
ENG. DE EQUIPAMENTOS
Ao final do Capítulo 2, os seguintes conceitos devem ter sido absorvidos: