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IPP Solidário - A.S.S. 1 (16)
IPP SOLIDÁRIO-ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL
ESTATUTOS
CAPITULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, NATUREZA E FINS
Artigo 1.º
(Denominação, natureza e sede)
O IPP Solidário-Associação de Solidariedade Social, adiante designado IPP Solidário-A.S.S., é uma
instituição particular de solidariedade social sem fins lucrativos, constituída por tempo
indeterminado, com sede na Rua Dr. Roberto Frias número setecentos e doze da freguesia de
Paranhos, Concelho do Porto.
Artigo 2.º
(Objetivos e âmbito territorial)
1 - O IPP Solidário-A.S.S. tem como objetivo principal o apoio a estudantes do Instituto Politécnico
do Porto (IPP) em situação de carência socioeconómica que interfira de forma efetiva no percurso
académico e/ou em situação de emergência social.
2 – Secundariamente, o IPP Solidário-A.S.S. propõe-se:
a) Contribuir para a formação social e cívica dos estudantes do IPP;
b) Colaborar na aplicação de políticas sociais, de solidariedade, de cooperação e de igualdade
de oportunidades no IPP e na promoção da saúde e do bem-estar;
c) Reforçar a relação entre o IPP e outras Instituições, pelo estabelecimento de parcerias e
protocolos enquadrados no seu âmbito de intervenção;
d) Cooperar com outras Organizações congéneres e com Instituições sociais, políticas e
económicas, para a melhor concretização dos seus objetivos.
3 – O âmbito de ação do IPP Solidário–A.S.S. abrange o distrito do Porto, maxime os concelhos do
Porto, Matosinhos, Vila do Conde, Felgueiras e Vila Nova de Gaia, onde estão localizadas as
Escolas/Institutos do IPP.
IPP Solidário - A.S.S. 2 (16)
Artigo 3.º
(Atividades)
Para a realização dos seus objetivos, o IPP Solidário-A.S.S. propõe-se criar e manter as seguintes
atividades:
a) Desenvolvimento de ações de apoio social;
b) Acompanhamento, orientação e encaminhamento dos estudantes do IPP para outras
entidades e/ou serviços, considerando as dificuldades/problemáticas apresentadas;
c) Desenvolvimento e/ou apoio a projetos de intervenção social e comunitária, no âmbito
dos seus objetivos e competências;
d) Promoção de ações de sensibilização e formação no âmbito dos seus objetivos e
competências;
e) Promoção e/ou apoio a eventos cujo objetivo é a angariação de fundos;
f) Concretização e implementação de outras atividades complementares necessárias à
prossecução dos seus objetivos sociais.
Artigo 4.º
(Organização e funcionamento dos setores de atividade)
A organização e funcionamento dos diversos setores de atividade do IPP Solidário-A.S.S. constarão
de regulamentos internos elaborados pela Direção.
Artigo 5º
(Filiação)
O IPP Solidário-A.S.S. pode filiar-se em organizações que, pelo seu caráter e âmbito, possam
contribuir para a melhor consecução dos seus fins.
CAPÍTULO II
DOS ASSOCIADOS
Artigo 6.º
(Qualidade de associado)
1 – Podem ser associados pessoas singulares, maiores de dezoito anos, e pessoas coletivas que se
proponham contribuir para a realização dos fins do IPP Solidário-A.S.S. mediante pagamento de
quotas ou prestação de serviços.
2 - São associados benfeitores as pessoas singulares ou coletivas que paguem, no mínimo, o
quíntuplo do valor da quota;
IPP Solidário - A.S.S. 3 (16)
3 – A assembleia geral pode deliberar atribuir a qualidade de associado honorário a pessoas
singulares ou coletivas que contribuam de forma especialmente relevante para a realização dos
objetivos do IPP Solidário-A.S.S..
4 – A qualidade de associado prova-se pela inscrição em modelo próprio, que o IPP Solidário –A.S.S.
deve manter atualizado.
Artigo 7º
(Direitos dos associados)
1 - São direitos dos associados:
a) Participar nas reuniões de assembleia geral, diretamente – as pessoas singulares – ou
mediante representação – as pessoas coletivas, e exercer o direito de voto, salvo o
disposto no número três do presente artigo e número quatro do artigo 19.º.;
b) Eleger e ser eleito para cargos sociais, desde que tenham sido admitidos há, pelo menos,
três meses e não se encontrem nas situações previstas nos números sete e nove do artigo
16.º, no que respeita à capacidade eleitoral passiva (ou ao direito de ser eleito);
c) Requerer a convocação de assembleia geral extraordinária, nos termos do número três do
artigo 23º, desde que tenham sido admitidos há, pelo menos, três meses;
d) Examinar os relatórios de contas, livros de contabilidade, atas e demais documentos que
digam respeito à gestão do IPP Solidário-A.S.S. desde que o requeiram, por escrito, ao
Presidente da Direção e se verifique um interesse pessoal, direto e legítimo;
e) Ser informados sobre a atividade do IPP Solidário-A.S.S..
2 - O exercício dos direitos previstos no número um, por parte dos associados, depende da
verificação da regularidade da situação de associado no que diz respeito ao pagamento das
respetivas quotas e à inexistência de sanção disciplinar inibidora de tais direitos.
3 – Os associados que sejam funcionários do IPP Solidário-A.S.S. não podem votar nas assembleias
gerais em deliberações respeitantes a retribuições de trabalho, regalias sociais ou quaisquer
benefícios que lhes digam respeito.
4 - Os associados que prestam voluntariamente os seus serviços ao IPP Solidário-A.S.S. não podem
receber por eles qualquer pagamento, salvo eventuais reembolsos de despesas que suportem no
exercício ou por causa do exercício desses serviços.
Artigo 8º
(Deveres dos associados)
1 - São deveres dos associados:
a) Pagar pontualmente as quotas;
b) Comparecer e participar nas sessões da assembleia geral ou de outros órgãos do IPP
Solidário-A.S.S. de que façam parte;
IPP Solidário - A.S.S. 4 (16)
c) Desempenhar com zelo e gratuitamente os cargos para que sejam eleitos;
d) Acatar as decisões proferidas pelos órgãos sociais, no âmbito das suas competências
estatutárias;
e) Abster-se de tomar atitudes que, de alguma forma possam afetar o prestígio do IPP
Solidário-A.S.S.;
f) Observar as disposições estatutárias e regulamentares.
2 - Os associados honorários não estão sujeitos ao cumprimento do dever previsto na alínea a) do
número um do presente artigo.
3 - O dever de pagamento da quota mensal apenas cessa a partir do mês seguinte àquele em que
tenha cessado a vinculação ao IPP Solidário-A.S.S..
Artigo 9º
(Sanções)
1 - Os associados que violem os deveres estatutários ficam sujeitos às seguintes sanções:
a) Repreensão;
b) Suspensão de direitos até ao período máximo de um ano;
c) Expulsão.
2 - A aplicação de qualquer sanção é, obrigatoriamente, precedida de audiência prévia do
associado, devendo o processo ser reduzido a escrito.
3 - A repreensão é aplicada a faltas leves, nomeadamente por violação dos estatutos, sem
consequências graves, e pela não-aceitação injustificada dos cargos para que tiverem sido eleitos.
4 - A suspensão tem lugar em caso de violação grave dos deveres estatutários.
5 - A expulsão é aplicável nos casos de violação especialmente grave dos deveres estatutários,
designadamente:
a) Reincidência na violação grave dos estatutos e regulamentos internos;
b) Condenação transitada em julgado por qualquer crime considerado infamante ou
degradante, ou por irregularidades cometidas no exercício de funções em órgão social;
c) Prestação de falsas declarações no boletim de inscrição que comprometam a sua
qualidade de associado;
d) Provocação ou incitamento à desordem nas instalações do IPP Solidário-A.S.S., por
palavras ou atos;
e) Prática de atos dolosos que tenha prejudicado materialmente a associação,
independentemente do dever de indemnizar pelos danos causados;
f) Injúrias ou difamação dirigidas ao IPP Solidário-A.S.S. ou aos seus órgãos;
g) Prática de atos que se revelem suscetíveis de afetar, de forma grave e irreversível, o bom
nome e prestígio do IPP Solidário-A.S.S..
6 - A aplicação da pena de suspensão de direitos não desobriga ao pagamento de quotas.
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Artigo 10º
(Competências para aplicação de sanções)
1 – A aplicação das penas de repreensão e de suspensão de direitos é da competência da direção,
cabendo recurso para a assembleia geral.
2 - A aplicação de pena de expulsão é da competência exclusiva da assembleia-geral, sob proposta
da direção.
Artigo 11º
(Intransmissibilidade do direito de associado)
A qualidade de associado não é transmissível, quer por ato entre vivos quer por sucessão.
Artigo 12º
(Perda da qualidade de associado)
1 – Perde a qualidade de associado aquele que:
a) Deixar de pagar a quota por um período superior a dezoito meses e não regularize a sua
situação, nos três meses seguintes à receção da notificação para o efeito;
b) Solicitar à direção, por escrito, o cancelamento da sua inscrição;
c) Tenha sido objeto de uma pena de expulsão, nos termos do número cinco de artigo 9º.
2 - O associado que por qualquer forma deixar de pertencer ao IPP Solidário-A.S.S. não tem direito
a reaver as quotas que haja pago, não podendo, ainda, fazer uso de qualquer insígnia, cartão de
associado, formulário ou qualquer outro elemento identificativo do IPP Solidário-A.S.S..
3 – A declaração da perda da qualidade de associado não prejudica as responsabilidades do
associado até à data da declaração, relativamente às quotas em atraso e/ou outros débitos à
Associação;
4 – Compete à direção deliberar a perda da qualidade de associado nas situações previstas na
alínea a) e b) do número um do presente artigo, bem como a posterior readmissão, quando for o
caso.
CAPITULO III
DOS CORPOS SOCIAIS
Secção I
Disposições gerais
Artigo 13º
(Órgãos)
São Órgãos do IPP Solidário-A.S.S. a assembleia geral, a direção e o conselho fiscal.
IPP Solidário - A.S.S. 6 (16)
Artigo 14º
(Exercício dos cargos)
O exercício de qualquer cargo dos corpos sociais é gratuito, sem prejuízo do reembolso das
despesas justificadamente efetuadas resultantes do seu exercício.
Artigo 15º
(Contratos com os membros dos corpos sociais)
1 – Os membros dos corpos sociais não podem contratar direta ou indiretamente com o IPP
Solidário-A.S.S., salvo se do contrato resultar manifesto benefício para este.
2 – Os fundamentos das deliberações sobre os contratos referidos no número anterior do presente
artigo devem constar da respetiva ata.
Artigo 16º
(Mandatos)
1 - A duração do mandato dos órgãos sociais é de três anos, devendo proceder-se à eleição no mês
de Dezembro do último ano de cada triénio.
2 – Para efeito do disposto no número anterior, é expressamente convocada uma assembleia geral
extraordinária.
3 – O mandato inicia-se com a tomada de posse perante o presidente da mesa da assembleia geral
cessante ou seu substituto e deve ter lugar na primeira quinzena do ano civil imediato ao das
eleições.
4 – Quando, por qualquer motivo, a eleição tenha sido realizada extraordinariamente fora do mês
de Dezembro, a tomada de posse tem lugar no prazo de trinta dias após a eleição.
5 - Na situação prevista no número anterior e para os efeitos do disposto no número um, o
mandato considera-se iniciado na primeira quinzena do ano civil em que se realizou a eleição.
6 – Não sendo as eleições realizadas na data devida, considera-se prorrogado o mandato em curso
até à posse dos novos corpos sociais.
7 – Não é permitida a eleição de quaisquer membros por mais de dois mandatos consecutivos para
qualquer órgão do IPP Solidário-A.S.S., salvo se a assembleia geral reconhecer, expressamente,
através de deliberação, que é impossível ou inconveniente proceder à sua substituição;
8 - Não é permitido aos membros dos corpos sociais o exercício simultâneo de mais de um cargo no
IPP Solidário-A.S.S..
9 – Não podem ser reeleitos os membros dos corpos sociais que tenham sido expulsos do IPP
Solidário – A.S.S. ou de outra instituição particular de solidariedade social ou tenham sido
declarados responsáveis por irregularidades cometidas no exercício das suas funções.
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Artigo 17º
(Vacatura dos cargos)
1 - Em caso de vacatura da maioria dos lugares de um dos corpos sociais, depois de esgotada a
possibilidade do seu preenchimento pelos respetivos suplentes, deve realizar-se eleições para esse
órgão, no prazo máximo de um mês e a posse deverá ter lugar nos trinta dias seguintes à eleição.
2 - O termo do mandato dos membros eleitos nas condições do número anterior coincidirá com o
termo do mandato dos membros inicialmente eleitos.
Artigo 18º
(Responsabilidade civil e criminal)
1 – Os membros dos corpos sociais são responsáveis civil e criminalmente pelas irregularidades
cometidas no exercício das suas funções.
2 – Além dos motivos previstos na Lei, os membros dos corpos sociais ficam exonerados de
responsabilidade se:
a) Não tiverem tomada parte na respetiva deliberação, por ausência à reunião, e a
reprovarem com declaração expressa na ata, na primeira reunião em que estiverem
presentes;
b) Tiverem votado contra essa deliberação e apresentado declaração de voto
devidamente fundamentada.
Artigo 19º
(Convocações, deliberações e impedimentos)
1 - Os corpos sociais são convocados pelos respetivos presidentes e só podem deliberar com a
presença da maioria dos seus titulares.
2 - Salvo disposição legal ou estatutária em contrário, as deliberações são tomadas por maioria dos
votos dos membros presentes, tendo o presidente voto de qualidade em caso de empate.
3 - As votações respeitantes à eleição dos corpos sociais ou a assuntos de incidência pessoal dos
seus membros são feitas, obrigatoriamente, por escrutínio secreto.
4 - Os associados membros dos corpos sociais não podem por si ou como representante de outrem
votar em matérias que lhes digam diretamente respeito ou em que sejam interessados os
respetivos cônjuges, ascendentes, descendentes ou afins.
5 - As deliberações tomadas em violação do disposto no número anterior são anuláveis, desde que
o(s) voto(s) do(s) associado(s) impedido(s) tenha(m) sido essencial(ais) para a existência da maioria
necessária.
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Artigo 20º
(Atas)
Das reuniões dos corpos sociais são sempre lavradas atas, em livro próprio, que são
obrigatoriamente assinadas pelos membros presentes ou, quando respeitem a reuniões de
assembleia geral, pelos membros da respetiva mesa.
Secção II
Assembleia geral
Artigo 21º
(Constituição)
1 – A assembleia geral é a reunião geral dos associados do IPP Solidário-A.S.S., sendo o seu órgão
deliberativo máximo.
2 – Podem participar na assembleia geral os associados que se encontrem no pleno gozo dos seus
direitos sociais, que tenham as suas quotas regularizadas e que não se encontrem suspensos.
Artigo 22º
(Mesa)
1 - A mesa da assembleia geral é constituída por um presidente, um vice-presidente e um
secretário, eleitos em assembleia geral, por lista.
2 - O presidente é substituído, nas suas faltas e impedimentos, pelo vice-presidente.
3 - O secretário substitui o presidente e o vice-presidente, nas suas faltas e impedimentos.
4 - O secretário é substituído nas suas faltas e impedimentos por um associado escolhido por quem
presidir à assembleia geral, o qual cessa as suas funções no termo da reunião.
5 – Compete à mesa da assembleia geral dirigir, orientar e disciplinar os trabalhos da assembleia
geral e elaborar as respetivas atas.
6 – Compete, ainda, à mesa da assembleia geral decidir sobre os protestos e reclamações
respeitantes aos atos eleitorais, sem prejuízo de recurso, nos termos legais.
Artigo 23º
(Sessões)
1 – A assembleia geral reúne em sessões ordinárias e extraordinárias.
2 - A assembleia geral reúne, ordinariamente, duas vezes por ano:
a) Até trinta e um de março, para apreciar e votar o relatório e as contas de gerência do ano
anterior;
b) Até quinze de novembro, para apreciar e votar o orçamento e o plano de atividades para o
ano civil imediato.
IPP Solidário - A.S.S. 9 (16)
3 – A assembleia geral reúne em sessão extraordinária quando convocada pelo presidente da mesa,
por sua iniciativa ou a pedido da direção ou do conselho fiscal ou a requerimento de, pelo menos,
quinze por cento dos associados no pleno gozo dos seus direitos.
4 - A assembleia geral extraordinária que seja convocada a requerimento dos associados só pode
reunir se estiverem presentes, pelo menos, três quartos dos requerentes.
Artigo 24º
(Convocação)
1 – A assembleia geral é convocada pelo presidente ou seu substituto com, pelo menos, quinze dias
de antecedência.
2 –A convocatória é feita por meio de aviso postal expedido para cada associado ou através de
anúncios publicados em dois jornais de grande circulação na área geográfica da sede da associação
ou, eletronicamente, por email expedido para cada associado, com aviso de receção e afixada na
sede e noutros locais de acesso público, devendo dela constar obrigatoriamente, a ordem de
trabalhos, o dia, a hora e o local da reunião.
2 – A convocatória da assembleia geral extraordinária, nos termos do artigo anterior, deve ser feita
no prazo de quinze dias após o pedido, devendo a reunião realizar-se no prazo máximo de trinta
dias, a contar da data do pedido.
Artigo 25º
(Quórum e deliberações)
1 – A assembleia geral reúne, em primeira convocação, estando presentes a maioria dos associados
inscritos, com direito de voto, ou uma hora depois, em segunda convocação com qualquer número
de associados.
2 - Os associados coletivos são representados nas reuniões da assembleia geral por quem seja
titular do direito de representação ou seu substituto devidamente identificado em carta dirigida ao
presidente da mesa.
3 - Os associados podem fazer-se representar por outros associados nas reuniões da assembleia-
geral, mediante carta dirigida ao presidente da mesa, acompanhada de fotocópia de bilhete de
identidade ou do cartão do cidadão, mas cada associado não pode representar mais do que um
associado.
4 - É admitido o voto por correspondência, salvo em votações por escrutínio secreto, sob condição
do seu sentido ser expressamente indicado em relação ao ponto ou pontos da ordem de trabalhos
e a assinatura do associado se encontrar conforme à que constar do documento de identificação
civil ou documento equivalente, de que deve ser remetida fotocópia.
5 - Compete à mesa da assembleia geral verificar da regularidade dos votos referidos no número
anterior.
IPP Solidário - A.S.S. 10 (16)
6 - As deliberações sobre as alterações dos estatutos, bem como a extinção, cisão, fusão ou adesão
do IPP Solidário-A.S.S. a uniões, federações ou confederações, devem ser tomadas por maioria de
dois terços dos votos expressos na assembleia geral.
7 - As deliberações que autorizem o IPP Solidário-A.S.S. a demandar membros dos corpos sociais,
por factos praticados no exercício das suas funções, devem ser tomadas por maioria de dois terços
dos votos expressos na assembleia geral.
Artigo 26º
(Anulação das deliberações)
São anuláveis as deliberações tomadas sobre matéria estranha à ordem de trabalhos, salvo se
estiverem presentes ou representados todos os associados no pleno gozo dos seus direitos e todos
concordarem com o aditamento.
Artigo 27º
(Competências da assembleia geral)
1 - Compete à assembleia geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas
competências legais ou estatutárias de outros órgãos e em especial:
a) Definir as linhas gerais de orientação e atuação do IPP Solidário-A.S.S.;
b) Eleger e destituir, por escrutínio secreto, os membros da respetiva mesa, da direção e do
conselho fiscal;
c) Apreciar e votar o orçamento e o plano de atividades para cada ano civil;
d) Apreciar e votar o relatório e contas de gerência;
e) Deliberar sobre o valor da quota anual, sob proposta da direção;
f) Deliberar sobre a atribuição da qualidade de associados honorários;
g) Deliberar sobre a aplicação de sanções disciplinares, nos termos dos presentes estatutos;
h) Deliberar sobre o recurso da perda de qualidade de associado, tendo o membro direito a
audição prévia à deliberação;
i) Deliberar sobre o recurso que os associados apresentem das deliberações da direção;
j) Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação, a qualquer título, de bens imóveis bem
como de outros bens patrimoniais de rendimento ou de valor histórico ou artístico;
k) Deliberar sobre a alteração dos estatutos e sobre a dissolução do IPP Solidário-A.S.S., bem
como a sua cisão, fusão ou adesão a uniões, federações ou confederações, nos termos dos
presentes estatutos;
l) Autorizar o IPP Solidário-A.S.S. a demandar os membros dos corpos sociais por factos
praticados no exercício do respetivo cargo, nos termos do número 7 do artigo 25º;
m) Designar, quando conveniente, auditores externos e receber e analisar os respetivos
relatórios.
IPP Solidário - A.S.S. 11 (16)
n) Deliberar sobre outros assuntos de interesse para o IPP Solidário-A.S.S. e apresentar
propostas tendentes a uma melhor eficiência da sua ação.
2 - A dissolução do IPP Solidário-A.S.S. não terá lugar se, pelo menos um número de associados
igual ao dobro dos membros dos corpos sociais, se declarar disposto a assegurar a permanência da
associação, qualquer que seja o número de votos contra.
3 - A assembleia geral só pode deliberar sobre o exercício do direito de ação civil ou penal contra os
membros dos corpos sociais em sessão extraordinária ou na que for convocada para apreciação do
relatório e contas de exercício.
Artigo 28º
(Competências do presidente da mesa)
Compete ao presidente da mesa:
a) Dar posse aos membros dos corpos sociais;
b) Convocar e presidir às sessões de assembleia geral, ordinárias e extraordinárias;
c) Chamar à efetividade e dar posse aos substitutos já eleitos, para os corpos sociais;
d) Assumir as funções da direção, no caso de destituição ou impedimento, até nova eleição.
Secção III
(Direção)
Artigo 29º
(Constituição)
1 – A direção é eleita em assembleia geral, por listas.
2 - A direção é constituída por cinco membros efetivos – o presidente, o vice-presidente, o
tesoureiro, o secretário e um vogal - e quatro suplentes sendo os cargos indicados nas respetivas
listas.
3 – Os membros suplentes passam a efetivos à medida que se verificarem vagas e pela ordem em
que tiverem sido eleitos.
4 - O presidente é substituído nas faltas e impedimentos pelo vice-presidente, devendo este ser
substituído por outro elemento designado pela direção.
5 - Os suplentes podem assistir às reuniões da direção, sem direito a voto.
Artigo 30º
(Competências)
1 – Compete à direção:
a) Garantir a efetivação dos direitos dos associados;
IPP Solidário - A.S.S. 12 (16)
b) Elaborar o plano de atividades e orçamento do IPP Solidário-A.S.S. para o ano imediato até
trinta e um de outubro de cada ano civil, e, submete-lo a aprovação da assembleia geral,
após parecer do conselho fiscal;
c) Elaborar, até quinze de março, o relatório e as contas do ano anterior, submetendo-os à
apreciação e votação da assembleia-geral, após parecer do conselho fiscal;
d) Assegurar a gestão de toda a atividade do IPP Solidário-A.S.S., designadamente a
organização e o funcionamento dos serviços bem como a escrituração dos livros, nos
termos da lei e a cobrança das quotas;
e) Publicar, trimestralmente, um mapa resumo da escrituração contabilística;
f) Organizar o quadro do pessoal, contratar e gerir os recursos humanos;
g) Organizar e manter o registo atualizado dos associados;
h) Deliberar sobre a aplicação de sanções disciplinares;
i) Elaborar os regulamentos internos do IPP Solidário-A.S.S;
j) Manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores pertencentes à Associação;
k) Deliberar sobre a aceitação de doações e legados e providenciar sobre outras fontes de
receita;
l) Criar, quando necessário, comissões técnicas ou consultivas;
m) Zelar pelo cumprimento da lei e do disposto nos presentes estatuto e das deliberações dos
órgãos sociais.
2 - A direção pode delegar competências específicas em qualquer dos seus membros.
3 - No caso de renúncia da totalidade dos membros da direção, cabe a estes a gestão corrente até à
tomada de posse dos novos membros.
Artigo 31º
(Competências do presidente da direção)
Compete ao presidente da direção:
a) Representar o IPP Solidário-A.S.S., em juízo e fora dele;
b) Superintender na administração da associação;
c) Coordenar e fiscalizar os serviços de acordo com as linhas gerais aprovadas pela direção;
d) Convocar e presidir às reuniões da direção;
e) Despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de resolução urgente,
sujeitando estes últimos à confirmação da direção na reunião imediata.
f) Responder no prazo de quinze dias aos pedidos que lhe são apresentados.
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Artigo 32º
(Competências do vice-presidente)
Compete ao vice-presidente coadjuvar o presidente no exercício das suas competências, substitui-
lo nas faltas e impedimentos e exercer as competências que este lhe delegar.
Artigo 33º
(Competências do secretário)
Compete ao secretário:
a) Lavrar as atas das reuniões da direção e superintender nos serviços de expediente;
b) Preparar as reuniões da direção, organizando os processos dos assuntos a serem tratados.
c) Superintender nos serviços da secretaria.
Artigo 34º
(Competências do tesoureiro)
Compete ao tesoureiro:
a) Superintender o recebimento e guarda dos valores do IPP Solidário-A.S.S.;
b) Superintender nos serviços de contabilidade e tesouraria;
c) Promover a escrituração dos livros de receita e de despesa;
d) Apresentar, mensalmente, à direção, o balancete de execução orçamental, com
discriminação das receitas e despesas do mês anterior.
Artigo 35º
(Competências do vogal)
Compete ao vogal coadjuvar os restantes membros da direção nas respetivas competências e
exercer as funções que a direção lhe delegar.
Artigo 36º
(Comissões técnicas ou consultivas)
1 - As comissões técnicas ou consultivas são constituídas por membros IPP Solidário-A.S.S..,
designados e exonerados pela direção.
2 - Compete às comissões técnicas ou consultivas apoiar a direção do IPP Solidário-A.S.S.. na
prossecução da sua missão, operacionalizando e dinamizando ações e atividades.
3 – As comissões técnicas ou consultivas podem ter carácter permanente, ligadas a áreas de
intervenção do IPP Solidário-A.S.S., ou carácter temporário, ligadas a atividades específicas.
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Artigo 37º
(Reuniões)
A direção reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário
ou a pedido do conselho fiscal.
Artigo 38º
(Forma de obrigar o IPP Solidário-A.S.S.)
1 - Para obrigar o IPP Solidário-A.S.S., é necessária a assinatura do presidente ou do vice-
presidente.
2 - Para assunção de responsabilidades financeiras é necessária a assinatura do presidente e do
tesoureiro.
3 - Nos atos de mero expediente basta a assinatura de qualquer membro da direção.
Secção IV
Conselho Fiscal
Artigo 39º
(Composição)
1 - O conselho fiscal é eleito em assembleia geral, por listas.
2 – O conselho fiscal é constituído por três membros, sendo um presidente, outro secretário e o
outro vogal, e dois suplentes.
3 – No caso de vacatura do cargo de presidente é o mesmo substituído pelo secretário e este pelo
vogal e o vogal por um suplente.
Artigo 40º
(Competências do conselho fiscal)
Compete ao conselho fiscal zelar pelo cumprimento da lei e dos estatutos e designadamente:
a) Fiscalizar a escrituração e os documentos do IPP Solidário-A.S.S., sempre que o julgue
conveniente;
b) Elaborar parecer sobre o orçamento, o relatório e as contas de cada exercício;
c) Pronunciar-se sobre todos os assuntos que a direção submeta à sua apreciação;
d) Assistir, quando assim o entender, ou fazer-se representar por um dos seus membros, às
reuniões da direção, sem direito a voto.
IPP Solidário - A.S.S. 15 (16)
Artigo 41º
(Acesso aos documentos)
O conselho fiscal pode solicitar à direção elementos que considere necessários ao cumprimento
das suas competências, bem como solicitar reuniões extraordinárias para discussão, com aquele
órgão, de assuntos cuja importância o justifique.
Artigo 42º
(Reuniões)
O conselho fiscal reúne, ordinariamente, no primeiro e último trimestre de cada ano e,
extraordinariamente, sempre que for considerado conveniente, mediante convocação do seu
presidente.
CAPÍTULO IV
DO REGIME FINANCEIRO
Artigo 43º
(Receitas)
São receitas do IPP Solidário-A.S.S..:
a) O produto das quotas dos associados;
b) O produto da venda de bens ou da prestação de serviços obtido no âmbito da sua
atividade;
c) Os rendimentos de bens próprios;
d) As heranças, legados e doações, instituídos a seu favor, e respetivos rendimentos;
e) Os donativos e subsídios de entidades públicas e privadas;
f) O produto de iniciativas com vista à angariação de fundos;
g) Outras receitas não especificadas.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 44º
(Extinção do IPP Solidário-A.S.S.)
1 - No caso de extinção do IPP Solidário-A.S.S., e sem prejuízo do disposto na legislação em vigor,
compete à assembleia geral deliberar sobre o destino dos seus bens, os quais deverão reverter a
favor de instituições particulares de solidariedade social, salvo se:
a) Tiverem sido doados com qualquer encargo ou estejam afetos a certo fim, caso em que se
deverá respeitar, quanto possível, a intenção do encargo ou da afetação;
IPP Solidário - A.S.S. 16 (16)
b) Tiverem sido integralmente adquiridos com subsídios de entidades oficiais, caso em que
reverterão para essas entidades ou terão o destino previsto no respetivo acordo de
cooperação.
2 - A liquidação do património do IPP Solidário-A.S.S., decorrente da respetiva extinção, será
cometida a uma comissão liquidatária, designada pela assembleia geral.
3 - Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática de atos meramente
conservatórios e necessários, quer à liquidação do património social quer à ultimação dos negócios
pendentes.
Artigo 45º
(Prazos)
1- Os prazos que, nos presentes estatutos, sejam contabilizados em dias, contam-se
seguidamente.
2- Os prazos referidos em meses contam-se em meses do calendário, independentemente do
número de dias do mês em causa.
3- Na contagem dos prazos não se inclui o dia em que ocorre o evento a partir do qual o
prazo começa a contar.
Artigo 46º
(Comissão instaladora)
1 - Enquanto a assembleia geral não proceder à eleição dos corpos sociais, nos termos estatutários,
o IPP Solidário-A.S.S. será gerido por uma comissão instaladora, a designar no ato constitutivo do
IPP Solidário-A.S.S., constituída por oito elementos os quais escolherão de entre si um presidente,
um vice-presidente, um tesoureiro, um secretário e quatro vogais.
2 - Compete à comissão instaladora:
a) Praticar os atos necessários à instalação do IPP Solidário-A.S.S.., exercendo para o efeito
as competências que nos presentes estatutos se encontram cometidas à direção;
b) Convocar a assembleia geral extraordinária com vista à eleição dos primeiros corpos
sociais.
3 - A eleição a que se refere a alínea b) do número anterior deve ter lugar no prazo de um mês após
o registo do IPP Solidário – A.S.S., na Segurança Social.
Artigo 47º
(Montante provisório da quota anual)
1-É de doze euros o montante da quota anual, até à sua fixação pela assembleia geral.
2-A quota pode ser, por opção do associado, paga mensalmente.