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Capítulo 36 Unidades de fita Fitas: prós e contras Até poucos anos atrás, a fita magnética era o principal meio utilizado para fazer backup. O outro meio também utilizado, apesar de menos comum, era o disco removível. Tanto as unidades de fita magnética quanto os drives para discos removíveis eram equipamentos relativamente caros, e a grande maioria dos usuários não os utilizava. Nos PCs típicos, o único meio de armazenamento usado para backup era o disquete de 1.44 MB. No final dos anos 80 era possível fazer o backup de um disco rígido inteiro utilizando uma ou duas dúzias de disquetes. Logo surgiram discos rígidos de elevada capacidade e popularizou-se o uso de imagens, sons e vídeos, resultando em arquivos muito grandes. O disquete deixou de ser um meio prático para fazer backup em larga escala, já no início dos anos 90. Seu uso para backup é muito limitado. Certos tipos de arquivos gerados pelo usuário ainda cabem em disquetes, como por exemplo, planilhas e textos. Gráficos também podem ser armazenados em disquetes, mas quando a resolução é muito alta, os arquivos resultantes são muito grandes e não cabem em disquetes. Hoje existem opções baratas de discos removíveis de alta capacidade, como ZIP Drive, CD-RW e outros. As fitas magnéticas ainda continuam ocupando o seu lugar no mercado. Para PCs mais simples, existem opções de unidades de fita com capacidades de 1 GB ou mais. Para servidores encontramos unidades com capacidade de algumas dezenas, ou até centenas de GB. Nessas elevadíssimas capacidades, os discos removíveis ainda não estão disponíveis.

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Capítulo 36 Unidades de fitaFitas: prós e contrasAté poucos anos atrás, a fita magnética era o principal meio utilizado parafazer backup. O outro meio também utilizado, apesar de menos comum, erao disco removível. Tanto as unidades de fita magnética quanto os drives paradiscos removíveis eram equipamentos relativamente caros, e a grandemaioria dos usuários não os utilizava. Nos PCs típicos, o único meio dearmazenamento usado para backup era o disquete de 1.44 MB. No final dosanos 80 era possível fazer o backup de um disco rígido inteiro utilizando umaou duas dúzias de disquetes. Logo surgiram discos rígidos de elevadacapacidade e popularizou-se o uso de imagens, sons e vídeos, resultando emarquivos muito grandes. O disquete deixou de ser um meio prático parafazer backup em larga escala, já no início dos anos 90. Seu uso para backupé muito limitado. Certos tipos de arquivos gerados pelo usuário ainda cabemem disquetes, como por exemplo, planilhas e textos. Gráficos tambémpodem ser armazenados em disquetes, mas quando a resolução é muito alta,os arquivos resultantes são muito grandes e não cabem em disquetes.

Hoje existem opções baratas de discos removíveis de alta capacidade, comoZIP Drive, CD-RW e outros. As fitas magnéticas ainda continuam ocupandoo seu lugar no mercado. Para PCs mais simples, existem opções de unidadesde fita com capacidades de 1 GB ou mais. Para servidores encontramosunidades com capacidade de algumas dezenas, ou até centenas de GB.Nessas elevadíssimas capacidades, os discos removíveis ainda não estãodisponíveis.

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36-2 Hardware Total

Figura 36.1

Disco ótico e unidade de DVD-RAM daPinnacle Micro.

Figura 36.2

Unidade de fita Onstream de 30 GB.

Um dos discos removíveis de maior capacidade é o Ultra 5.2, produzido pelaPinnacle Micro (www.pinnaclemicro.com), com capacidade de 5,2 GB pordisco. Já uma excelente unidade de fita, a Onstream ADR2.60, usa fitas comcapacidade de 30 GB. Veja a comparação entre esses dois produtos:

Produto Tipo Capacidade Custo do drive Custo da mídiaUltra 5.2 Disco ótico 5.2 GB $1.600 $100ADR2.60 Fita 30 GB $300 $40

Devido aos baixos preços do drive e da mídia, aliados à maior capacidadede armazenamento, a unidade de fita citada leva vantagem sobre o discoótico, mesmo se levarmos em conta que a fita tem acesso mais lento que odisco. Observe que as capacidades indicadas na tabela acima são aquelasque chamamos capacidade nativa, ou seja, sem usar compressão de dados.Como os programas de backup realizam compressão de dados, obtendo umíndice de compressão em torno de 2:1, a maioria dos fabricantes de unidadesde fita indicam a capacidade comprimida, duas vezes maior que acapacidade nativa. A unidade de fita citada acima tem 60 GB de capacidadecomprimida, e 30 GB não comprimida.

Tanto os discos óticos como as unidades de fita são também vendidas naforma de libraries. Por exemplo, uma tape library é um rack no qual estãoreunidos diversas unidades de fita. Como resultado, a capacidade total ébem maior. Esses equipamentos são bastante caros, e usados em servidores einstalações de maior porte.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-3

De um modo geral, apesar do acesso mais lento, as fitas magnéticaspermitem o armazenamento de maiores quantidades de dados a um customais baixo. Tanto as mídias quanto os drives apresentam custos beminferiores, se comparados aos discos óticos. Devido a essas vantagens, as fitasmagnéticas ainda continuam ocupando um lugar de destaque nos meios dearmazenamento de dados.

Tipos e capacidadesExistem vários tipos de fitas, e nem todas são compatíveis entre si. Isto deveser levado em conta quando as fitas devem ser usadas para distribuição dedados para diversos computadores. É precioso ter a certeza de que oscomputadores que receberão os dados possuem unidades de fita compatíveiscom o formato utilizado. Por exemplo, não poderemos enviar dados em umafita DAT de 4 mm para um computador que possui uma unidade de fita dotipo Travan. Alguns padrões dizem respeito ao formato do cartucho e àlargura da fita. Outros padrões dizem respeito à forma como os dados estãogravados na superfície da fita. A transportabilidade dos dados depende doatendimento desses padrões. Quando o objetivo do uso de uma unidade defita é simplesmente fazer backup, e não transportar dados, a questão dacompatibilidade torna-se menos importante.

Certos padrões possuem características próprias que os distinguem dosdemais. Alguns oferecem taxas de transmissão mais lentas e utilizamunidades de fita mais baratas. São indicados para computadores de portepequeno e médio. Outros padrões oferecem maiores taxas de transmissão eusam unidades de fita mais caras. São indicados para computadores demaior porte, como é o caso dos servidores. Vejamos a seguir alguns padrõesusados por unidades de fita e algumas de suas características.

Famílias DC2000 e DC600

São inúmeros os cartuchos de fita magnética nos quais a fita possui a medidade 1/4 de polegada (6,35 mm). Cartuchos descendentes do DC2000 sãousados em drives de 3½” e medem aproximadamente 6,1 cm x 8,1 cm(figura 3). Os cartuchos de 5,25" são descendentes do DC600, e medemaproximadamente 10 cm x 15 cm (figura 4).

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36-4 Hardware Total

Figura 36.3

Cartuchos de 3 ½” série DC2000.

Freqüentemente esses cartuchos são chamados de QIC (Quarter inchCartridge). Na verdade, QIC é uma organização encarregada de estabelecerpadrões para fitas magnéticas em seus vários aspectos, tais comocaracterísticas mecânicas, interface, método de gravação, compatibilidade,etc. Por exemplo, o padrão QIC-3210-MC diz respeito aos cartuchos de 3½”para a capacidade de 1,8 GB.

Figura 36.4

Cartuchos de 5¼”.

Cartuchos de 3½” levam o sufixo MC (Mini Cartridge), como por exemplo,QIC-80-MC. Os cartuchos de 5,25" levam o sufixo DC (Data Cartridge),como por exemplo, QIC-5010-DC. Os primeiros cartuchos de 3½” sãodescendentes do DC2000, que utilizava o padrão QIC-40 e tinha capacidadede 40 MB. Muitas vezes os cartuchos são designados pelo padrão QIC queutilizam, outras vezes pelo nome do modelo, dado pelo fabricante. Porexemplo, cartuchos DC2120 armazenam 120 MB e seguem o padrão QIC-80-MC. A maioria dos fabricantes de fitas usa para este cartucho adenominação DC2120, mas esta padronização nem sempre ocorre com osmodelos de mais altas capacidades, o que pode tornar um pouco difícil aseleção do cartucho correto.

Felizmente existem sites de fabricantes de cartuchos nos quais o usuárioinforma a marca e modelo da unidade de fita, e a partir daí é apresentadauma lista com os modelos de cartuchos compatíveis. Através do site ****http://www.gigatek.com ***** , este tipo de informação é obtida.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-5

Outro cuidado que deve ser tomado é que cada padrão QIC pode ser usadopor vários tipos de cartuchos, com vários formatos. Por exemplo, o padrãoQIC-80 é usado por cartuchos DC2080 (80 MB), DC2120 (120 MB) eDC2120XL (170 MB). Para cada padrão podem ser encontradas diferençasem capacidades, dependendo do comprimento e da largura da fita utilizada.Para muitos padrões podem ser usadas fitas de 8 mm ou de 1/4 de polegada(6,35 mm). Desta forma, diferentes capacidades são obtidas. A tabela que sesegue mostra alguns padrões usados por cartuchos de de 3½” com fitas de1/4". Note que para algumas delas apresentamos ainda o nome do modeloque os fabricantes normalmente utilizam. Infelizmente para a maioria dosmodelos, os nomes seguidos pelos fabricantes não são padronizados.

Modelo Padrão CapacidadeDC2000 QIC-40-MC 40 MBDC2080 QIC-80-MC 80 MBDC2120 QIC-80-MC 120 MBDC2120XL QIC-80-MC 170 MB

QIC-2100-MC 2,1 GBQIC-3010-MC 340 MBQIC-3020-MC 680 MBQIC-3040-MC 800 MBQIC-3080-MC 1.6 GBQIC-3095-MC 4 GBQIC-3210-MC 1,8 GB

Em geral os cartuchos de 3½” são usados em unidades de fita mais simples,com capacidades mais baixas, de menor desempenho e menor custo.Cartuchos de 5¼" são usados em unidades de fita mais caras, com maiorescapacidades e maior desempenho. A tabela que se segue mostra algunspadrões QIC usados por cartuchos de 5¼", bem como as suas capacidadesquando são usadas fitas de 1/4".

Modelo Padrão CapacidadeDC6525 QIC-525-DC 525 MBDC9100 QIC-1000-DC 1 GBDC9135 QIC-1350-DC 1,35 GB

QIC-2GB-DC 2 GBQIC-4GB-DC 4 GBQIC-5010-DC 13 GBQIC-5210-DC 25 GB

DAT

Significa Digital Audio Tape. Este tipo de fita era originalmente utilizadopara gravar áudio de alta qualidade, e foi posteriormente utilizada para oarmazenamento de dados. Surgiu então o padrão DDS (Digital Data

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36-6 Hardware Total

Storage). Como sempre ocorre em armazenamento em fitas, a capacidadetotal poderá ser em média duas vezes maior utilizando compressão de dados.

Padrão CapacidadeDDS-1 2 GBDDS-2 4 GBDDS-3 12 GBDDS-4 20 GB

Figura 36.5

Uma unidade de fita DAT.

Fitas DAT possuem 4 mm de largura e utilizam gravação helicoidal (ascabeças formam um formam um pequeno ângulo com a linha da fita). Estemétodo é parecido com o utilizado em fitas para VCR. Como o seumecanismo é mais complicado que o utilizado por outros tipos de fitas, ocusto de uma unidade de fita DAT é relativamente alto para um usuáriocomum ($500 a $2000). Já as suas fitas são bastante simples e baratas. Levavantagem portanto quando é necessário utilizar um grande número de fitas,em comparação com outras tecnologias.

Figura 36.6

Fita DAT.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-7

As unidades de fita DAT utilizam em geral uma interface SCSI ou Firewire.Podem ser internas ou externas, assim como ocorre com a maioria dosdispositivos SCSI. Como foram as primeiras fitas a atingir capacidades nafaixa de gigabytes, seu uso tornou-se bastante comum em servidores e PCsnos quais é preciso fazer backup de grandes quantidades de dados.

Travan

Unidades Travan utilizam uma tecnologia de gravação criada pela 3M (atualImation) diferente daquela empregada pelos cartuchos das séries DC2000 eDC600. Esta tecnologia permite gravações em altas densidades, resultandoem elevadas capacidades, mas os drives são mais simples que os empregadospor outras tecnologias, o que resulta em menores custos. Ao longo dos anosforam criados vários formatos Travan:

Padrão CapacidadeTravan-1 400 MBTravan-2 800 MBTravan-3 1.6 GBTravan-4 4 GBTavan NS8 4 GBTravan NS20 10 GBTravan NS36 18 GB

As primeiras unidades de fita Travan eram conectadas na interface paradrives de disquetes. Os atuais modelos, de capacidades mais elevadas,utilizam interfaces SCSI ou IDE.

Devido ao seu custo relativamente baixo, unidades Travan são indicadaspara PCs de pequeno e médio porte. Graças aos novos formatos comcapacidades mais elevadas (NS8, NS20 e NS36), são também adequados aosPCs equipados com discos rígidos de elevadas capacidades, nos quais épreciso realizar backups de grandes quantidades de dados. Até mesmo paraservidores têm se tornado bastante adequado, passando a dividir o mercadocom as unidades de fita DAT, de mais alto custo, que até então dominavamo mercado para capacidades superiores a 4 GB.

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36-8 Hardware Total

Figura 36.7

Unidade de fita Travan.

*** 35% ***Figura 36.8

Cartuchos Travan.

8 mm

Este tecnologia é semelhante à utilizada pelas fitas DAT, apesar de que fitasTravan também possuem a largura de 8 mm. Seria mais correto dizercartucho de 8 mm com gravação helicoidal. As fitas Travan, apesar detambém terem 8 mm de largura, utilizam gravação linear, ou seja, os dadossão gravados em trilhas paralelas à própria fita.

As capacidades são bastante elevadas e a transferência de dados é bastanterápida. Exabyte, Sony e Seagate são os seus principais fabricantes. Muitopopulares entre as fitas de alta capacidade são os modelos produzidos pelaExabyte, com a sua série Mammoth.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-9

Figura 36.9

Unidade Mammoth da Exabyte.

Unidades de 8 mm podem apresentar diversas capacidades:

Padrão Capacidade8 mm 3,5 GB / 5 GB / 7 GBMammoth 14 GB / 20 GB / 30 GBAIT 25 GB / 35 GB

A tecnologia AIT (Advanced Intelligent Tape) é utilizada pela Sony eSeagate. Possui vários recursos avançados, como uma cobertura especial quegarante maior durabilidade, um mecanismo para auto-limpeza, memóriaFlash ROM embutida no cartucho e melhor desempenho.

Figura 36.10

Drives AIT da Seagate.

DLT

A tecnologia DLT (Digital Linear Tape) foi desenvolvida pela DigitalEquipment Corporation e posteriormente adquirida pela Quantum. Temdominado o mercado de fitas nas capacidades superiores a 10 GB.Atualmente existem várias famílias de unidades de fita DLT produzidas pelaQuantum. A tabela abaixo mostra a capacidade nativa das fitas, isto é, semcompressão:

Família Capacidade nativaDLT 4000 20 GBDLT 7000 35 GBDLT 8000 40 GB

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36-10 Hardware Total

SDLT220 110 GB

As fitas DLT apresentam largura de ½” (12,7 mm) e usam o sistema degravação linear, ao contrário de outras tecnologias para altas capacidades,que usam o sistema de gravação helicoidal. Assim como ocorre comunidades de fita de alta capacidade, os modelos DLT utilizam interfacesSCSI. A figura 11 mostra uma unidade de fita Quantum DLT 7000. Em umaseção posterior deste capítulo apresentaremos mais detalhadamente uma uni-dade de fita DLT.

Figura 36.11

Unidade DLT 7000.

Onstream

Onstream é mais um fabricante de unidades de fita que produz modelosproprietários, porém com excelente relação custo/capacidade. Suascapacidades nativas são de 15 GB, 25 GB e 30 GB, e os drives custam entre$300 e $700, dependendo do modelo.

Modelo Interface Capacidade nativaDI30 IDE 15 GBDI30 Fast IDE 15 GBDP30 EPP 15 GBUSB30 USB 15 GBSC30, SC30E SCSI-2 15 GBSC50, SC50E SCSI-2 25 GBFW30 Firewire 15 GBADR30 SCSI-2 15 GBADR50, ADR50E SCSI-2 25 GBADR2.60IDE IDE 30 GB

As unidades de fita da Onstream utilizam uma tecnologia chamada ADR(Advanced Digital Recording), desenvolvida pela Philips. O sistema degravação é linear, em 8 trilhas. Apesar de ser um produto novo, esses drivestêm grande chance de fazer sucesso entre os PCs de médio porte nos quais épreciso arquivar grandes quantidades de dados.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-11

Figura 36.12

Unidade de fita Onstream DI30.

Desempenho das unidades de fitaAlém da capacidade, a velocidade de leitura e gravação de uma unidade defita magnética é um parâmetro importantíssimo. Afinal, quanto maior é aquantidade de dados a serem lidos ou gravados, maior será o tempoenvolvido na operação. Para que o tempo não fique excessivamente longo, épreciso que as unidades de fita apresentem taxas de transferência elevadas.Assim como ocorre com os discos rígidos, temos duas taxas de transferênciaenvolvidas:

Taxa de transferência da mídia - É a velocidade na qual os dados sãotransferidos entre a fita e o buffer interno da unidade.

Taxa de transferência externa - É a velocidade máxima na qual os dadospodem ser transmitidos pela interface usada para a conexão da unidade defita com o computador. Interfaces SCSI e Ultra IDE são bem velozes,enquanto a interface paralela e a interface para drives de disquetes são asmais lentas. Também são bastante rápidas as interfaces USB 2.0 e Firewire.

A taxa de transferência externa é sempre muito maior que a interna.Portanto, é a interna que acaba determinando o desempenho. Os fabricantescostumam indicar o desempenho das suas unidades de fita em MB porsegundo, MB por minuto ou MB por hora. Se o tempo é um fator crítico,devemos selecionar uma unidade de fita que apresente maior velocidade debackup. A tabela que se segue mostra alguns exemplos de taxasapresentadas por algumas tecnologias. Note que dentro de uma mesmatecnologia existe muita variação. Diferentes modelos podem apresentar taxas

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36-12 Hardware Total

bastante diferentes. É preciso consultar as especificações do produto antes daaquisição.

Tecnologia Taxas típicas (nativas)DC2000/600 50 kB/s a 150 kB/sDAT DDS2 300 kB/s a 800 kB/sDAT DDS3 1 MB/s a 1.5 MB/sTravan 50 kB/s a 150 kB/sTravan NS 1 MB/s a 1.5 MB/sMammoth 3 MB/sAIT 3 MB/sDLT 1.5 MB/s a 5 MB/sADR 1 MB/s a 2 MB/s

Tome cuidado, pois muitos fabricantes especificam a taxa de transferênciausando compressão de dados. Para uma comparação mais precisa temos quelevar em conta a taxa de transferência nativa, ou seja, sem compressão. Ataxa com compressão será em média duas vezes maior.

Verificação de gravaçãoAssim como ocorre em todas as mídias usadas para backup, é altamenterecomendável realizar uma verificação nos dados gravados. Esta verificaçãoconsiste em ler novamente os dados recém gravados. Todos os programas debackup possuem este recurso. A verificação dá uma segurança maior aosdados. Passamos a ter certeza de que foram gravados corretamente, nãotendo sido danificados por imperfeições na mídia. Esta maior segurança temum preço, que é o tempo gasto na operação. Gravar e verificar é duas vezesmais demorado que simplesmente gravar sem verificar. Para resolver esteproblema, as tecnologias mais sofisticadas possuem cabeças capazes degravar e ler ao mesmo tempo. Desta forma, à medida em que os dados sãogravados, é feita uma leitura imediata. Podemos desta forma desabilitar noprograma de backup a operação de verificação (que consiste em rebobinar afita e ler novamente os dados gravados). Estaremos assim desabilitando averificação por software, já que a verificação é feita por hardware de formaautomática pela unidade de fita. São as seguintes as tecnologias que utilizameste recurso:

DAT Travan NS AIT DLT Mammoth

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-13

Compressão de dados por hardwareA compressão de dados resulta em grande economia de espaço dearmazenamento, além de um menor tempo gasto nas operações de backup.Por esta razão os programas de backup em geral podem realizar acompactação dos dados antes de enviá-los à unidade de fita. O processo émuito mais eficiente quando a própria unidade de fita realiza a compactação.O programa de backup envia os dados na sua forma não compactada e aunidade de fita os comprime antes de gravar na mídia. Este tipo decompressão é mais eficiente e resulta em maiores velocidades de gravação eleitura. Imagine por exemplo uma unidade de fita capaz de receber dados àtaxa de 1 MB/s. Se a compactação for realizada por software, o processadorprincipal deveria realizar este trabalho de compactação antes de enviar osdados à unidade de fita. Por mais veloz que seja um processador, é muitodifícil conseguir comprimir dados de forma tão rápida. Por isso as unidadesde fita de alto desempenho devem obrigatoriamente realizar a compressãopor hardware.

Todas as modernas unidades de fita com altas capacidades suportamcompressão de dados por hardware. Este é o caso dos drives com astecnologias:

DAT DLT Mammoth AIT Travan NS

Compatibilidade com programas de backupComo vemos, existem muitos padrões de unidades de fita magnética. Comoresultado desta diversidade, existem casos de programas de backup que nãoreconhecem certos tipos de unidades de fita. Quanto mais profissional é umprograma, maior é a quantidade de tipos de fita que podem ser utilizados.Um programa de Backup bastante poderoso é o que acompanha doWindows 98 / Windows ME, sendo muito melhor que o que acompanhava oWindows 95 (este só suportava fitas QIC-40, QIC-80 e QIC-3010). Já obackup que acompanha o Windows 98/ME é um software fornecido para aMicrosoft pela Seagate, e é um dos melhores do mercado. Suporta unidadesde fita magnética dos seguintes tipos:

QIC-80, QIC-3010 e QIC-320

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36-14 Hardware Total

QIC-80 Wide, QIC-3010 Wide, QIC-320 Wide Travan 1, 2, 3 e 4 DAT DDS-1 e DDS-2 DC6000 8 mm DLT Mídias removíveis (ZIP, JAZ, etc.)

Quando não temos disponível um programa de backup que suporte umadeterminada unidade de fita, temos duas opções:

a) Usar o programa de backup que acompanha a unidade de fita - Umaunidade de fita sempre é acompanhada de um software de backup compatí-vel. Quando a unidade de fita é nova, o programa de backup fornecido é deversão recente, compatível com os últimos recursos do sistema operacional.Esta característica é muito importante, pois antes do lançamento do Windows95, os programas de backup não suportavam nomes longos. Programas debackup antigos, mesmo compatíveis com a unidade de fita, poderão serusados mas não registrarão corretamente os nomes longos do Windows 9x.Portanto, exceto no caso de unidades de fita antigas, o programa de backuppoderá ser usado, sendo perfeitamente compatível com a unidade de fita.

b) Adquirir um programa de backup separadamente - Quando oprograma de backup que acompanha a unidade de fita não agrada ao usuá-rio, pode ser comprado um outro programa de backup comercial. Podemosusar por exemplo o Backup Exec, da Seagete, ou o Adaptec Backup, que fazparte do pacote EZ-SCSI.

OBS: No Windows 98/98SE, o programa Microsoft Backup podia serinstalado através do Painel de Controle, ou então pela instalaçãopersonalizada do Windows. Na versão ME, este programa não é instaladodesta forma. Ele fica no CD-ROM de instalação do Windows, na pasta /add-ons.

Instalando uma unidade DATUnidades de fita DAT, assim como a maioria dos modelos de elevadascapacidades, utilizam uma interface SCSI. Portanto antes da sua instalação épreciso que uma placa controladora SCSI esteja corretamente instalada.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-15

Usaremos no nosso exemplo uma unidade de fita Conner modelo 4326NP.Trata-se de uma unidade DAT DDS-2, com capacidade nativa de 4 GB (8GB com compressão).

Figura 36.13

Jumpers para configurar a unidade DAT.

Antes de instalar a unidade DAT devemos configurar seus jumpers deacordo com as instruções do seu manual (figura 13). Devem ser configuradosos seguintes parâmetros:

a) SCSI IDb) Terminadorc) Compressão de dados

Configurando o SCSI ID

Os pinos de 1 a 6 devem ser usados para programar um SCSI IDapropriado. Esta unidade usa o barramento SCSI de 8 bits, portanto osvalores de SCSI ID permitidos são de 0 a 7. O valor 7 é reservado para aplaca de interface SCSI. Valores 0 e 1 são reservados para discos rígidos queprecisam estar ativos na ocasião do boot. Podemos então utilizar valoresentre 3 e 6.

Configurando o terminador SCSI

Existem dois tipos de terminadores SCSI, ativo e passivo. Ambos produzemos mesmos resultados, mas os do tipo ativo são eletricamente melhores. Estaunidade possui terminadores ativos. Para habilitá-los precisamos ligar umjumper entre as posições 11-12 e outro entre as posições 15-16. Caso estaunidade seja o único dispositivo ligado à placa controladora, deve ficar com

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36-16 Hardware Total

os terminadores habilitados. Se existirem outros dispositivos SCSI conectadosà interface devem ser observadas as regras de terminação SCSI.

Configurando a compressão de dados

As unidades de fita DAT, assim como a maioria das unidades de altacapacidade, são capazes de realizar compressão de dados por hardware. Aprincípio devemos deixar este recurso habilitado. Ainda assim, esta unidadepermite desabilitar a compressão por hardware, através da instalação de umjumper entre os pinos 9 e 10.

Instalando o software de backup

Antes de fazer a instalação de hardware da unidade de fita é recomendávelinstalar o programa de backup do Windows, ou outro programa de backupque suporte fitas DAT. Desta forma a unidade de fita poderá ser detectadacorretamente, tendo seus drivers imediatamente instalados. Se este cuidadonão for tomado, a unidade ficará sem drivers ativos, e o seu plenofuncionamento só se dará depois que for instalado o programa de backup.

Detecção da unidade de fita

Conectamos a unidade de fita na controladora SCSI e na fonte dealimentação, e assim que o Windows for iniciado será mostrado o quadro dediálogo:

Novo Hardware Detectado – Unidade de Fita SCSI

Ou então:

Novo Hardware Detectado – SCSI Tape Backup

A mensagem poderá aparecer em português ou inglês, dependendo doidioma do programa de backup. Após a instalação, a unidade constará noGerenciador de Dispositivos, como vemos na figura 14. Poderá constar nogrupo Unidades de Fita (para o caso dos drivers em português) ou em TapeDrive (para o caso dos drivers em inglês).

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-17

Figura 36.14

.A unidade de fita DAT já consta no Gerenciador deDispositivos.

Terminada a instalação da unidade DAT, já poderemos usá-la nas operaçõesde backup. Programas de backup que suportam este tipo de fita irãoreconhecê-la e apresentá-la como opção para armazenamento dos dadossalvos no backup. Este é o caso do Microsoft Backup que acompanha oWindows 98 (figura 15). Observe o campo Onde armazenar o backup. Pordefault este campo é programado com a opção Arquivo, ou seja, os dadosserão armazenados em um arquivo em disquete, no disco rígido ou qualqueroutro tipo de unidade de disco que seja reconhecida pelo Windows.Podemos então programar este campo como sendo a unidade de fita, que nonosso exemplo é ARCHIVE Pithon 28388 (na verdade a ARCHIVEproduzia este modelo para a Conner em regime de OEM).

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36-18 Hardware Total

Figura 36.15

A unidade de fita DAT já é reconhecidapelo programa de backup do Windows.

O método de utilização de programas de backup independe da unidade defita utilizada. Por isso mostraremos mais adiante neste capítulo como usarprogramas de Backup de uma forma genérica. Uma vez aprendendo usar umprograma, os comandos serão válidos para qualquer tipo de unidade de fitasuportada.

Conexão na interface paralelaAlgumas unidades de fita de baixo custo podem ser conectadas na portaparalela. É o caso da unidade Onstream DP30, que tem 15 GB decapacidade nativa e liga-se a uma porta paralela EPP ou ECP. Neste casotemos alta capacidade, custo baixo e taxa de transferência de média paraalta.

Unidades de fita que se conectam à porta paralela apresentam uma grandevantagem, que é a portabilidade. Este tipo de unidade de fita pode ser ligadaao computador para a realização de backup e depois desconectada.Repetindo o processo, podemos realizar backup em vários computadoresutilizando uma única unidade de fita.

Normalmente os fabricantes que produzem unidades externas que seconectam na porta paralela oferecem também modelos internos que utilizama interface IDE, SCSI e USB. Como os modelos externos possuem umgabinete e uma fonte de alimentação próprios, seu custo é superior ao dosmodelos internos de mesma família.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-19

Manuseio de fitasCartuchos de fita magnética devem ser guardados dentro do seu estojoplástico e armazenados em local isento de poeira e umidade e sem calorexcessivo, o que prolongará a sua vida útil. A durabilidade poderá ser de 10a 30 anos, dependendo do tipo de fita.

Existem unidades de fita auto-limpantes, que limpam as cabeças à medidaem que são utilizadas. É o caso das unidades AIT. A maioria das unidadesentretanto requer limpeza manual. Os fabricantes recomendam a limpeza dascabeças após um certo número de horas de uso contínuo (de 10 a 30,dependendo da unidade). Fitas de limpeza podem ser compradas nosmesmos locais onde são vendidos os cartuchos.

Os cartuchos de fita magnética possuem um mecanismo de proteção contragravação, o que evitará que fitas com dados importantes sejamacidentalmente apagadas. A figura 16 mostra a proteção contra gravação emuma fita DAT.

Figura 36.16

Proteção contra gravação em uma fitaDAT.

Em caso de dúvida você poderá consultar o manual da unidade de fita paraobter informações sobre a proteção contra gravação, procedimentos delimpeza, manuseio e cuidados gerais com as fitas e a unidade.

Instalando uma unidade DLTPara que você tenha mais conhecimentos sobre produtos encontrados nomercado, apresentaremos agora a unidade de fita DLT4000, produzida pelaQuantum e Digital. Esta unidade foi gentilmente cedida para avaliação pelaUnião Digital, empresa que comercializa essas unidades no Brasil(www.uniao-digital.com.br). Além da DLT4000 (40 GB com compressão)existe também a DLT7000 (70 MB com compressão) e superiores. São

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36-20 Hardware Total

unidades de fita profissionais, muito indicadas para serem usadas emservidores. Seu desempenho também é excepcional. As unidades DLT4000fazem backup à taxa de 70 MB por minuto e as unidades DLT7000 chegama cerca de 100 MB por minuto. São muito mais velozes que as unidadesDAT.

Figura 36.17

Unidade de fita DLT4000 - Cortesia daUnião Digital www.uniao-digital.com.br.

A figura 18 mostra um cartucho usado para esta unidade. Esses cartuchos, as-sim como os cartuchos de limpeza, podem ser encontrados em lojasespecializadas em mídias magnéticas para informática.

Figura 36.18

Cartuchos DLT.

Instalando a unidade DLT

Antes de instalar a unidade devemos programar um SCSI ID adequado(figura 19). Esta unidade externa possui uma chave seletora com dois botões

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-21

que servem para escolher o SCSI ID, que é mostrado em um visor rotativo.Na figura está sendo mostrado o número ZERO. À medida em queapertamos o botão superior ou o inferior, o número mostrado varia, deacordo com o SCSI ID selecionado. Ainda na parte traseira da unidadeencontramos dois conectores SCSI tipo Centronics de 50 vias. Um deles é oSCSI IN (o da esquerda) e o outro é o SCSI OUT (o da direita). O SCSI INdeve ser ligado no conector externo da placa controladora SCSI, ou entãoem outros dispositivos da cadeia SCSI localizados entre a unidade e acontroladora. O SCSI OUT deve ser ligado a um terminador externo, ouentão em dispositivos posteriores da cadeia SCSI.

*** 35% ***Figura 36.19

Chave seletora de SCSI ID.

Assim como ocorre com outras unidades de fita SCSI, a DLT4000 édetectada pelo Windows, porém não é feita a instalação de drivers. Aunidade constará no Gerenciador de Dispositivos com um ponto deexclamação amarelo, indicando que existem problemas. No caso, oproblema é apenas provisório, ou seja, a falta de drivers.

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36-22 Hardware Total

Figura 36.20

A unidade DLT4000 (ou DEC TZ88) ainda não temos drivers instalados.

Os drivers para esta unidade serão instalados após a instalação do programade backup. Infelizmente o programa de backup que acompanha o Windows98 não suporta a unidade DLT4000 nem outras mais modernas (o suporteexiste apenas para unidades DLT mais antigas). É necessário utilizar umprograma e backup mais moderno. Um dos melhores programas de backupdisponíveis no mercado é o Backup Exec da Seagate, tambémcomercializado pela União Digital. Existem versões para Windows 9x/ME/XPHome e para Windows NT/2000/XP (Cliente e servidor). No nosso exemplo,usaremos a versão para Windows 9x/ME/XP Home. A figura 21 mostra oinício da sua instalação.

Figura 36.21

Instalando o Seagate Backup Exec.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-23

Terminada a instalação devemos reinicializar o computador. A unidade defita será novamente detectada e seus drivers serão instalados. Passará então aconstar corretamente no Gerenciador de Dispositivos (figura 22).

Figura 36.22

A unidade DLT4000 está corretamente instalada.

A unidade está pronta para ser usada. Devemos fazê-lo através do programaBackup Exec.

O programa Backup Exec

A figura 23 mostra o grupo de programas criado durante a instalação doBackup Exec. Devemos de início clicar sobre o ícone do Backup Exec.

Figura 36.23

O grupo Backup Exec.

Para sermos avisados para fazer backups com horários marcados de formaautomática devemos executar o programa Backup Exec Scheduler. Podemosprogramar, por exemplo, a realização de backups automáticos diariamente,em um horário de pouca utilização. Será então apresentado um quadro noqual programamos o horário de realização de backups automáticos (figura24). No caso escolhemos meia noite, às segundas feiras. Neste dia será feito o

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36-24 Hardware Total

backup total. Nos demais dias da semana será feito backup apenas dosarquivos novos e modificados depois do último backup (backups diferenci-ais).

Figura 36.24

Backup total às segundas feiras e diferenciais nos demais dias.

A seguir será perguntado se desejamos que seja criado um disquete deemergência para recuperação total do sistema em caso de falhas. Esta é umacaracterística interessantíssima do Backup Exec que todo programa deveriater. São criados dois disquetes de emergência usados na recuperação(restore), mesmo sem utilizar o Windows. O primeiro disquete é criado poruma modificação do disco de inicialização do Windows 9x. Para criar estedisquete usamos o Painel de Controle, Adicionar / Remover programas,Disco de inicialização. No segundo disquete está o programa que faz orestore de dados armazenados em fita. Será perguntado o modelo da placacontroladora SCSI utilizada. Também será preciso indicar onde éencontrado o ASPI Manager (por exemplo, o ASPI8DOS.SYS), que ativa ofuncionamento da unidade de fita SCSI no modo MS-DOS. Este driver éencontrado no disquete de inicialização do Windows. Terminada a criaçãodos disquetes de emergência, devemos realizar um backup completo detodos os discos locais. Isto pode ser feito manualmente ou através do BackupWizard, um modo de operação passo-a-passo e semi-automático do BackupExec.

A figura 25 mostra o Backup Exec pronto para utilização. Observe que o dis-positivo de backup selecionado (Where to back up) é a nossa unidade de fitaDLT4000 (ou DEC TZ88).

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-25

Figura 36.25

O programa Backup Exec.

A operação deste programa é muito parecida com a de outros programas debackup. Particularmente é mais parecida com a do programa de backup queacompanha o Windows 98/ME, que é na verdade uma versão simplificadado Backup Exec. Devemos marcar os drives e diretórios a serem copiados,selecionar a unidade destino, programar as opções de backup (total ouincremental, fazer ou não compactação e comparação). Para ter acesso aessas opções usamos o botão Options no quadro da figura 25.

O comando Tools / Media (figura 26) apresenta algumas operações quepodem ser realizadas sobre os cartuchos de fita antes da realização dobackup. O comando Identify verifica se a fita está formatada, se contémdados e informa a capacidade livre e a capacidade ocupada. O comandoInitialize deve ser usado com fitas novas, que são usadas pela primeira vez.Podemos apagar os dados de uma fita usando o comando Erase.

Figura 36.26

Ferramentas para a mídia.

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36-26 Hardware Total

Encontramos também no menu Tools, além de outros comandos, oRecovery Diskettes. É usado para gerar os disquetes de emergência, osmesmos que são gerados quando usamos o Backup Exec pela primeira vez.

Manuseio do cartucho

Os cartuchos DLT devem ser manuseados com muito cuidado. É precisotomar cuidados especiais em relação a agentes nocivos como poeira, choquemecânico, calor, campos magnéticos e umidade.

Para inserir o cartucho devemos proceder como mostra a figura 27:

1) Levantar a alavanca2) Inserir o cartucho, prestando atenção na orientação correta3) Levar o cartucho até o final do seu compartimento4) Abaixar a alavanca

*** 35% ***Figura 36.27

Inserindo o cartucho.

Dentro de alguns segundos o cartucho será acessado e reconhecido pelaunidade. Se tudo ocorrer bem ficarão acesos LEDs indicadores decapacidade e o LED Tape in use. A retirada do cartucho deve ser feita como mostra a figura 20.51.

1) Pressionar o botão UNLOAD e aguardar que acenda o LED OperateHandle2) Levantar a alavanca, o que faz o cartucho recuar3) Retirar o cartucho4) Abaixar a alavanca

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-27

*** 35% ***Figura 36.28

Retirando o cartucho.

Assim que é retirado da unidade, o cartucho deve ser imediatamenteguardado no seu estojo plástico. Os cartuchos DLT possuem uma chave parahabilitação e desabilitação de gravação. A figura 20.52 mostra comoposicionar esta chave.

Figura 36.29

Proteção contra gravação.

Assim como ocorre com outros tipos de unidades de fita, as unidades DLTprecisam ser limpas periodicamente, utilizando um cartucho de limpeza. Asunidades DLT possuem um LED que informa ao usuário quando énecessário usar o cartucho de limpeza. Para fazer a limpeza basta colocar ocartucho e aguardar alguns segundos. LEDs piscarão enquanto a limpezaestiver sendo feita e pararão de piscar quando a limpeza terminar. Devemosretirar a fita de limpeza e guardá-la para limpezas posteriores.

Instalando uma unidade OnstreamEsta é uma nova geração de unidades de fita magnética que utiliza atecnologia ADR (Advanced Digital Recording), desenvolvida pela Philips.Antes do lançamento desta tecnologia, As unidades de fita de baixo custo

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36-28 Hardware Total

apresentavam capacidades modestas. O modelo mais simples desta família(IDE interno) apresenta a capacidade nativa de 15 GB por cartucho (30 MBcom compressão). O modelo DS50 apresenta a capacidade nativa de 25 GB(50 GB com compressão). A figura 30 mostra a unidade DI30 (IDE, interna).

Figura 36.30

Unidade Onstream DI30.

A figura 31 mostra o cartucho de 15 GB (nativos) usados por essas unidades.Os cartuchos de 25 GB são similares, sendo apenas um pouco maiscompridos. Os vários modelos da família Onstream são apresentados natabela abaixo.

Modelo Interface Capacidade nativaDI30 IDE 15 GBDI30 Fast IDE 15 GBDP30 EPP 15 GBUSB30 USB 15 GBSC30, SC30E SCSI-2 15 GBSC50, SC50E SCSI-2 25 GBFW30 Firewire 15 GBADR30 SCSI-2 15 GBADR50, ADR50E SCSI-2 25 GBADR2.60IDE IDE 30 GB

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-29

Figura 36.31

Cartucho Onstream de 15 GB.

Note que uma capacidade nativa de 15 GB é mais que os 12 GB das fitasDAT DDS3, e a capacidade nativa de 30 GB do modelo ADR.60IDE é maisque os 20 GB nativos das fitas DAT DDS4. Enquanto as unidades DATcustam acima de 1500 dólares, os modelos da Onstream custam entre 300 e600 dólares (preços no EUA).

Mostraremos nesta seção a instalação e o uso da unidade DI30. Suainstalação é tão simples quanto a de um disco rígido ou um drive de CD-ROM. Sua utilização é ainda mais simples que a dos programas de backuptípicos. A instalação é facilitada pelo uso do programa Install Partner,fornecido no CD-ROM que acompanha a unidade. Ao usarmos esteprograma, este informa ao usuário que deve ser instalado um driver para quea unidade de fita funcione (figura 32). Este driver é composto pelo arquivoSMARTVSD.VXD.

Figura 36.32

É preciso instalar o driver.

Basta clicar em YES e o driver será instalado. O Windows será reiniciado e oInstall Partner será automaticamente executado após esta inicialização. Oprograma irá determinar quais são os dispositivos IDE instalados nas

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36-30 Hardware Total

interfaces primária e secundária, e sugerir a melhor forma de instalação paraa unidade de fita (figura 33). No nosso exemplo temos um disco rígido ligadocomo Master na interface IDE primária e um drive de CD-ROM instaladocomo Master na interface IDE secundária. O programa recomenda instalar aunidade como Slave na interface IDE secundária e indica como deve serconfigurado o seu jumper Master/Slave.

Figura 36.33

O programa Install Partner indica amelhor forma de instalar a unidade defita.

Neste momento devemos usar o comando de desligamento e instalar o drive,com seu jumper Master/Slave devidamente configurado. Esta configuração ésimilar à utilizada em outros dispositivos IDE, como discos rígidos e drivesde CD-ROM. A figura 34 mostra a parte traseira de uma unidade DI30.Existe um conector para o cabo flat, um conector para a fonte dealimentação e um jumper para a configuração Master/Slave. Vemos tambémas configurações de Master/Slave.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-31

Figura 36.34

Parte traseira de uma unidade DI30 eseus jumpers.

O conector de alimentação utilizado pela unidade DI30 é do mesmo tipousado por drives de disquetes de 3½”. Caso não exista um conector destetipo disponível na fonte, podemos utilizar uma extensão de conectores que éfornecida juntamente com o DI30. Para evitar danos à cabeça do drivedurante o transporte, a unidade DI30 sai de fábrica com um suporte plásticoque deve ser retirado, permitindo então a colocação do cartucho. Com oequipamento ligado, pressionamos o botão EJECT para retirar este suporte.Guarde este suporte para usar quando precisar transportar o computador.

Assim que o Windows for reiniciado, o Install Partner será executadoautomaticamente e indicará se a unidade DI30 está corretamente instalada(figura 35).

Figura 36.35

A unidade está corretamente instalada.

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36-32 Hardware Total

Usamos a seguir o CD-ROM que acompanha a unidade, e no menuapresentado usamos a opção Install Onstream Echo, o software de backupque acompanha a unidade DI30. Este software também faz com que as fitassejam acessadas como se fossem discos removíveis. Esta é uma característicabastante interessante das fitas Onstream. Normalmente as unidades de fitanão aceitam operações usuais com arquivos, são apenas usadas para backupe restore. As unidades Onstream são reconhecidas pelo Windows da mesmaforma como drives de discos removíveis. Aceitam todos os comandos usuaissobre arquivos e pastas encontrados nesses discos. Note entretanto que estetipo de acesso é bastante lento. É melhor utilizar a unidade de fita paraoperações de backup e restore, e não para acessos usuais a arquivos.

Terminada a instalação do software Onstream Echo, a janela MeuComputador passará a apresentar dois novos drives (por default são os drivesT e V, mas na ocasião da instalação podemos escolher outras letras), comomostra a figura 36.

Figura 36.36

Surgiram dois novos drives.

O drive T é a fita propriamente dita. O drive V é um catálogo de fitas,através do qual podemos ter acesso rápido a qualquer arquivo armazenadoem qualquer uma das fitas (figura 37). Neste “drive virtual” os íconesrepresentam as diversas fitas catalogadas. Podemos clicar cada uma delaspara procurar pastas e arquivos. Ao clicarmos em um arquivo oucomandarmos a abertura ou transferência, será automaticamente pedida acolocação do cartucho apropriado.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-33

Figura 36.37

Catálogo de fitas.

A operação do drive é bastante simples. Usamos o botão EJECT (figura 38)para abrir a tampa do compartimento do cartucho. Este botão possui umLED indicador de atividade. Colocamos o cartucho no compartimento e oempurramos com cuidado até o fim. A tampa será fechada e depois dealguns segundos a fita estará acessível.

Figura 36.38

Painel frontal de uma unidade DI30.

Podemos utilizar as fitas Onstream de várias formas. Uma delas ésimplesmente copiar as pastas desejadas para o “drive T”. Este método não éo mais eficiente, mas é o mais fácil. Outro método melhor e também fácil éusar o programa de backup Echo Express (figura 39). Basta clicar noprimeiro botão Play (o da esquerda) para fazer um backup total de todos osdrives locais. Usamos o segundo botão Play se quisermos fazer um backupincremental, ou seja, apenas arquivos novos e aqueles alterados depois doúltimo backup. A combinação de backups totais e incrementais permite fazerbackups de forma rápida e segura.

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36-34 Hardware Total

Figura 36.39

O programa Echo Express.

Uma forma ainda mais eficiente de fazer backup é usando o programa EchoBackup (figura 40). Sua operação é similar à de outros programas de backup.Devemos aplicar um clique duplo sobre os drives dos quais queremos fazerbackup. Se não quisermos fazer backup dos drives inteiros, podemos clicarsobre o “+” ao lado de cada drive para expandir a lista de diretórios (oupastas). Desta forma podemos selecionar as pastas que desejemos incluir nobackup. Na parte direita da janela selecionamos a fita na qual o backup serárealizado. Existem ainda opções para incluir no backup o Registro doWindows, comparar os arquivos após o backup (verificação por software) edesligar o computador ao término do backup.

Figura 36.40

Programa Echo Backup.

A figura 41 mostra a operação de backup em andamento. Observe a taxa detransferência no backup, 32 MB por minuto, ou pouco mais de 500 kB porsegundo. Esta taxa de transferência é relativamente elevada para umaunidade de fita, similar por exemplo à de modelos DAT DDS2.

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-35

Figura 36.41

Backup em andamento.

Como dissemos, praticamente todos os comandos que podem ser usados emdiscos sob o Windows, podem também ser usados nas fitas Onstream. Seclicarmos o ícone do drive T com o botão direito do mouse e usarmos aopção Propriedades, será apresentado um quadro como o da figura 42.Observe que além das guias que normalmente estão disponíveis nos drivescomuns (Geral, Ferramentas, Compartilhamento e Compactação), temosainda a guia Onstream. Observe o espaço total, mais de 15 bilhões de bytes.

Figura 36.42

Checando o espaço livre em uma fita Onstream.

Muitas unidades de fita podem ser utilizadas apenas pelo programa debackup que as acompanham. Existem programas de backup que suportamum número maior de tipos de unidades de fita, o que melhora a situação.Melhor ainda é a situação das fitas Onstream. Como são vistas peloWindows como se fossem um drive comum, qualquer programa de backup

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36-36 Hardware Total

pode utilizá-las. Basta especificar como destino do backup, o drive T (figura20.71).

Figura 36.43

Indicando no Backup do Windows 98, ouso do drive T para armazenar o conjuntode backup.

Fizemos assim o redirecionamento do conjunto de backup para a fitaOnstream (drive T), usando o programa de backup que acompanha oWindows (figura 44).

Figura 36.44

Usando o Microsoft Backup com saídaredirecionada para “arquivo” no drive T.

Conclusão O uso de unidades de fita são uma boa forma de fazer backups. Um outroprocesso que está sendo cada vez mais usado é o oferecido por discos CD-RW. É um processo mais rápido e de fácil utilização. Entretatno as unidadesde fita levam vantagem quando o volume de dados a serem gravados émuito grande. Uma fita DI30, por exemplo, armazena o equivalente a 25

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Capítulo 36 – Unidades de fita 36-37

discos CD-RW. Para uso profissional é mais recomendado o uso de unidadesDLT e DAT.

///////// FIM ////////////