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1 A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vouzela, fundada em 19 de Julho de 1885, altera, pelos presentes Estatutos os aprovados em Assembleia Geral Iniciada em 25 de Fevereiro de 1984 e continuada em dias posteriores, e por escritura pública de 12 de Outubro de 1984, outorgada no Cartório Notarial de Vouzela. ------------------------------------------------------------------- Os presentes Estatutos obedecem ao cumprimento do disposto no artigo 51.º da Lei 32/2007, de 13 de Agosto, que institui o Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros. ------------------------------------------------- CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS ARTIGO 1º (DENOMINAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA E SEDE) 1) A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vouzela é uma pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, com personalidade jurídica e sem fins lucrativos. --------------------------------------------------------------- 2) A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vouzela, doravante aqui também designada por Associação, tem a sua sede na Freguesia de Vouzela, Concelho de Vouzela. ------------------------------------------------------------ ARTIGO 2º (ÂMBITO E DURAÇÃO) A Associação tem âmbito concelhio, é por natureza e tradição apartidária e não confessional e durará por tempo indeterminado, só podendo dissolver-se nos termos e pela forma previstas nestes estatutos e na lei. -------------------------------

CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS …...Assembleia Geral Iniciada em 25 de Fevereiro de 1984 e continuada em dias posteriores, e por escritura pública de 12 de Outubro

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Page 1: CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS …...Assembleia Geral Iniciada em 25 de Fevereiro de 1984 e continuada em dias posteriores, e por escritura pública de 12 de Outubro

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A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vouzela, fundada em

19 de Julho de 1885, altera, pelos presentes Estatutos os aprovados em

Assembleia Geral Iniciada em 25 de Fevereiro de 1984 e continuada em dias

posteriores, e por escritura pública de 12 de Outubro de 1984, outorgada no

Cartório Notarial de Vouzela. -------------------------------------------------------------------

Os presentes Estatutos obedecem ao cumprimento do disposto no artigo 51.º

da Lei 32/2007, de 13 de Agosto, que institui o Regime Jurídico das

Associações Humanitárias de Bombeiros. -------------------------------------------------

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS

ARTIGO 1º

(DENOMINAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA E SEDE)

1) A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vouzela é uma

pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, com personalidade

jurídica e sem fins lucrativos. ---------------------------------------------------------------

2) A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vouzela, doravante

aqui também designada por Associação, tem a sua sede na Freguesia de

Vouzela, Concelho de Vouzela. ------------------------------------------------------------

ARTIGO 2º

(ÂMBITO E DURAÇÃO)

A Associação tem âmbito concelhio, é por natureza e tradição apartidária e não

confessional e durará por tempo indeterminado, só podendo dissolver-se nos

termos e pela forma previstas nestes estatutos e na lei. -------------------------------

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ARTIGO 3º

(FINS)

1) A Associação tem como escopo principal a protecção de pessoas e bens,

designadamente o socorro a feridos, doentes ou náufragos e a extinção de

incêndios, detendo e mantendo em actividade, para o efeito, um corpo de

bombeiros voluntários ou misto, com observância do definido no regime

jurídico dos corpos de bombeiros e demais legislação aplicável. -----------------

2) Com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem prejuízo do seu

escopo principal, a Associação pode desenvolver outras actividades, a título

gratuito ou remunerado, individualmente ou em associação, parceria ou por

qualquer outra forma societária legalmente prevista, com outras pessoas

singulares ou colectivas, desde que permitidas pela Assembleia-geral,

nomeadamente: --------------------------------------------------------------------------------

Prestação de cuidados de saúde, actividades desportivas, culturais ou

recreativas, conducentes a uma melhor preparação física e intelectual dos

seus associados; ------------------------------------------------------------------------------

Actividades de carácter social de apoio e protecção à infância, à

juventude, á deficiência e aos idosos ou em qualquer situação de carência

que justifique uma actuação pró humanitária. ------------------------------------------

3) Pode ainda desenvolver outras actividades, a título gratuito ou remunerado,

com ou sem fins lucrativos, nomeadamente a prestação de serviços,

comerciais ou industriais, individualmente ou através de parceria, associação

ou por qualquer outra forma legalmente prevista, desde que permitidas por

deliberação da Assembleia-geral e os lucros dessas actividades revertam

para os seus fins estatutários. --------------------------------------------------------------

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ARTIGO 4.º

(PATRIMÓNIO SOCIAL)

A Associação tem um Capital indeterminado e um número ilimitado de

Associados que concorrem para o património social, através do pagamento de

uma quota, no valor mínimo e periodicidade a fixar pela Assembleia-geral. ------

ARTIGO 5.º

(ATRIBUIÇÕES)

Constituem atribuições normais da Associação: ------------------------------------------

a) Deter e manter em actividade um corpo de bombeiros voluntários ou

misto, com observância do definido no regime jurídico dos corpos de

bombeiros; -----------------------------------------------------------------------------------

b) Exercer os direitos e as funções que lhe sejam atribuídas por lei; ------------

c) Manter e fomentar o relacionamento institucional com os demais agentes

de protecção civil, mormente associações humanitárias e corpos de

bombeiros, a nível local, regional e nacional e com corpos de bombeiros

estrangeiros e respectivas entidades detentoras; ---------------------------------

d) Manter e fomentar o relacionamento institucional com as organizações

representativas das associações humanitárias de bombeiros,

designadamente, a nível distrital com a Federação Distrital de Bombeiros

e a nível nacional com a Confederação Nacional - Liga dos Bombeiros

Portugueses; --------------------------------------------------------------------------------

e) Manter e fomentar o relacionamento com os organismos oficiais locais,

regionais e nacionais em especial com os de tutela do sector da

protecção civil e dos bombeiros; -------------------------------------------------------

f) Representar os seus associados em todas as situações de interesse

geral; ------------------------------------------------------------------------------------------

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g) Estabelecer relações e acordos com outras entidades, públicas ou

privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais e assegurar o seu fiel

cumprimento; --------------------------------------------------------------------------------

h) Pronunciar-se sobre projectos de natureza legislativa e normativa que

versem sobre questões dos sectores associativo, da protecção civil e dos

bombeiros, em particular, bem como sobre todas as matérias que sejam

submetidas à sua apreciação pelas entidades competentes; ------------------

i) Constituir, promover ou participar, por sua iniciativa ou em colaboração

com outras entidades, parcerias, sociedades, grupos de trabalho,

comissões especializadas, ou integrar comissões, ou órgãos consultivos,

de outras entidades, locais, regionais ou nacionais, bem como promover,

designadamente, a realização de encontros, conferências, viagens de

estudo, concursos e outras acções tendentes a dignificar, valorizar e

divulgar a Associação bem como a fomentar a formação, preparação,

treino e intervenção dos bombeiros; --------------------------------------------------

j) Promover o alargamento de acções, visando o benefício dos associados e

de quantos participam das suas actividades específicas; -----------------------

k) Promover a organização de iniciativas baseadas no princípio da

cooperação, tendentes a obter a autonomia económica e financeira da

Associação; ----------------------------------------------------------------------------------

l) Desenvolver, com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem

prejuízo do seu escopo principal, outras actividades, a título gratuito ou

remunerado, individualmente ou em associação, parceria ou por qualquer

outra forma societária legalmente prevista, com outras pessoas singulares

ou colectivas, desde que permitidas por deliberação da Assembleia Geral;

m) Decidir os conflitos que sejam submetidos ao Conselho Disciplinar; --------

n) Fomentar o espírito do associativismo e do voluntariado junto da

população e das entidades públicas e privadas; -----------------------------------

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o) Disponibilizar aos associados informações atempadas e correctas,

relativamente às matérias que são da sua competência e atribuição; -------

p) Promover a imagem dos bombeiros junto dos meios de comunicação

social; -----------------------------------------------------------------------------------------

q) Cumprir e fazer cumprir a lei e os regulamentos em vigor, no âmbito das

suas competências. -----------------------------------------------------------------------

ARTIGO 6.º

(SÍMBOLOS)

1) O Estandarte é o símbolo representativo da Associação e simultaneamente

do Corpo de Bombeiros que dela faz parte integrante. ------------------------------

2) A Assembleia-geral poderá deliberar a utilização de qualquer outro símbolo

que se venha a entender por conveniente para a prossecução dos fins e ou

objectivos da Associação. -------------------------------------------------------------------

3) As deliberações relativas à introdução ou alteração dos símbolos existentes

terão que ser tomadas por três quartos dos votos dos Associados presentes.

CAPÍTULO II

DOS ASSOCIADOS

SECÇÃO I

(CLASSIFICAÇÃO E ADMISSÃO)

ARTIGO 7.º

(CLASSIFICAÇÃO)

1) Os Associados classificam-se em: --------------------------------------------------------

a) Efectivos; -------------------------------------------------------------------------------------

b) Beneméritos; --------------------------------------------------------------------------------

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c) Honorários; ----------------------------------------------------------------------------------

2) São Associados efectivos as pessoas singulares ou colectivas que

contribuem para a prossecução dos fins da Associação, mediante o

pagamento de uma quota segundo valores, periodicidade e lugar fixados

pelos regulamentos aprovados em Assembleia-geral. -------------------------------

3) São também associados efectivos os membros do Corpo Activo de

Bombeiros. --------------------------------------------------------------------------------------

4) São Associados Beneméritos as pessoas singulares ou colectivas, que por

serviços ou dádivas importantes à Associação mereçam da Assembleia-

geral tal distinção. -----------------------------------------------------------------------------

5) São Associados Honorários as pessoas, singulares ou colectivas, que pelo

seu mérito social ou em recompensa de relevantes serviços prestados à

Associação mereçam da Assembleia-geral tal distinção. ---------------------------

ARTIGO 8.º

(ADMISSÃO)

1) Os Associados efectivos serão admitidos pela Direcção, a pedido dos

próprios. A admissão como Associado efectivo dos membros do Corpo

Activo de bombeiros é feita por proposta do Comandante; -------------------------

2) Tratando-se de menor ou incapaz, o pedido de admissão deverá ser feito

pelos pais ou tutores, ficando o pagamento da quota e o cumprimento dos

estatutos a cargo daqueles; -----------------------------------------------------------------

3) Da rejeição de admissão poderá ser interposto recurso para a Assembleia-

geral no prazo de quinze dias a contar da notificação que se fará em carta

registada com o aviso de recepção. ------------------------------------------------------

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SECÇÃO II

DIREITOS E DEVERES

ARTIGO 9.º

(DIREITOS)

1) Constituem direitos dos Associados efectivos: ----------------------------------------

a) Participar nas reuniões da Assembleia-geral e aí propor, discutir e votar

os assuntos de interesse para a Associação; --------------------------------------

b) Votar em actos eleitorais desde que no pleno gozo dos seus direitos; ------

c) Ser eleitos para cargos sociais nos termos do artigo 64.º; ----------------------

d) Recorrer para a Assembleia-geral de todas as irregularidades e infracções

aos estatutos e regulamentos internos, com salvaguarda do disposto no

n.º 4 deste artigo; ---------------------------------------------------------------------------

e) Requerer a convocação de Assembleias-gerais extraordinárias nos

termos da alínea b) do n.º 3 do artigo 40.º; ------------------------------------------

f) Entrar livremente na Sede ou em quaisquer outras instalações da

Associação, salvo tratando-se de zonas de acesso restrito definidas pela

Direcção; -------------------------------------------------------------------------------------

g) Utilizar os serviços que a Associação venha a prestar ou disponibilizar

directa ou indirectamente nas condições definidas pelos Estatutos; ---------

h) Examinar livros, contas e demais documentos desde que o requeiram por

escrito à Direcção, com a antecedência mínima de oito dias e esta

verifique existir um interesse pessoal directo e legítimo do Associado; -----

i) Apresentar sugestões de interesse colectivo para uma melhor realização

dos fins prosseguidos pela Associação; ---------------------------------------------

j) Reclamar perante a Direcção de actos que considere lesivos dos

interesses da Associação e dos seus interesses de Associado; --------------

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k) Requerer, por escrito, certidão de qualquer acta mediante pagamento dos

respectivos custos; ------------------------------------------------------------------------

l) Desistir da qualidade de Associado. --------------------------------------------------

2) Para exercer os direitos referidos no número anterior, os Associados

Efectivos não podem ter o pagamento das quotas em atraso, por um período

superior a 12 meses. -------------------------------------------------------------------------

3) Os Associados Efectivos admitidos à menos de 6 meses, apenas gozam dos

direitos consignados nas alíneas f), g), i), j), k) e l) do número 1 e bem como

do referido na alínea a) do mesmo número, mas sem direito a voto. ------------

4) Os Associados que façam parte do Corpo Activo de Bombeiros não poderão

discutir em Assembleia-geral assuntos respeitantes à organização e

disciplina do Corpo e não podem ser eleitos ou nomeado para exercer

qualquer cargo ou função que seja competência dos Órgãos Sociais. ----------

5) Os associados operacionais, beneméritos e honorários estão isentos do

pagamento de quotas. ------------------------------------------------------------------------

6) O associado operacional mantém a plenitude dos direitos e deveres do

associado efectivo, com ressalva do disposto no número anterior e com

observância das demais excepções previstas nos presentes estatutos e na

lei geral, não podendo ser eleito ou nomeado para exercer qualquer cargo

ou função que seja competência dos Órgãos Sociais. -------------------------------

ARTIGO 10.º

(DEVERES)

São deveres dos Associados Efectivos, detentores de plena capacidade de

exercício, além de outros previstos na lei geral: ------------------------------------------

a) Honrar a Associação em todas as circunstâncias e contribuir quanto

possível para o seu prestígio; -----------------------------------------------------------

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b) Observar, cumprir e fazer cumprir as disposições legais, estatutárias e

regulamentares; ----------------------------------------------------------------------------

c) Acatar as deliberações dos Órgãos Sociais legitimamente tomadas; --------

d) Exercer com dedicação, zelo e eficiência os cargos sociais para que

foram eleitos ou nomeados, salvo pedido de escusa por doença ou outro

motivo atendível, apresentado ao Presidente da Mesa da Assembleia-

geral e por este considerado justificado; ---------------------------------------------

e) Não cessar a actividade nos cargos sociais sem prévia participação

fundamentada e por escrito ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral; -

f) Zelar pelos interesses da Associação, comunicando por escrito à

Direcção quaisquer irregularidades de que tenham conhecimento; ----------

g) Pagar pontualmente a quota fixada. Os associados efectivos membros do

Corpo Activo de bombeiros, beneméritos e honorários estão isentos do

pagamento de quotas; --------------------------------------------------------------------

h) Comparecer às Assembleias-gerais cuja convocação tenham requerido; --

i) Comunicar por escrito à Direcção o local de pagamento das quotas e

qualquer situação que altere os seus elementos de identificação,

designadamente a mudança de residência; -----------------------------------------

j) Tratar com respeito e urbanidade a Associação, as suas Insígnias, órgãos

sociais, respectivos titulares, comando, bombeiros, colaboradores da

Associação e todos com quem, na qualidade de associado, se relacione; -

k) Os demais associados estão dispensados dos deveres das alíneas d), e),

g), e i). -----------------------------------------------------------------------------------------

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SECÇÃO III

SANÇÕES E RECOMPENSAS

SUBSECÇÃO I

INFRACÇÕES DISCIPLINARES E SANÇÕES

ARTIGO 11º

(INFRACÇÃO DISCIPLINAR)

Constitui infracção disciplinar, punível com as sanções estabelecidas nos

artigos seguintes, a violação, pelo associado, dos deveres consignados no

artigo 10.º. -------------------------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 12º

(SANÇÕES E COMPETÊNCIA DISCIPLINARES)

1) Os associados que incorrerem em responsabilidade disciplinar ficam

sujeitos, consoante a natureza e gravidade da infracção, às seguintes

sanções: -----------------------------------------------------------------------------------------

a) Advertência verbal; ------------------------------------------------------------------------

b) Advertência por escrito; ------------------------------------------------------------------

c) Suspensão até doze meses; ------------------------------------------------------------

d) Expulsão. -------------------------------------------------------------------------------------

2) A graduação das penas bem como a competência para a sua aplicação

constam de Regulamento próprio aprovado pela Assembleia-geral. ------------

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11

ARTIGO 13.º

(PROCESSO DISCIPLINAR)

As decisões de aplicação das penas de suspensão e expulsão serão sempre

precedidas da instauração de processo disciplinar, com audiência obrigatória

do associado. ---------------------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 14.º

(RECURSOS)

1) Da decisão que aplique pena de suspensão cabe recurso para a Assembleia

Geral a interpor, pelo associado punido, no prazo de trinta dias a contar da

notificação da decisão recorrida, devendo sobre o mesmo ser tomada

deliberação final, em Assembleia Geral Extraordinária, até sessenta dias

úteis após a interposição do recurso. ----------------------------------------------------

2) Da decisão da Assembleia-geral que aplique a pena de expulsão cabe

recurso judicial. ---------------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 15.º

(CONSEQUÊNCIAS ESPECIAIS)

1) Os Associados que façam parte do Corpo de Bombeiros e que sejam

punidos com suspensão, nos termos do Regulamento Disciplinar do Corpo

de Bombeiros, ficam impedidos de acesso às instalações da Associação

durante o período de suspensão. ---------------------------------------------------------

2) Os Associados que façam parte do Corpo de Bombeiros e que sejam

punidos com demissão nos termos do Regulamento Disciplinar do Corpo de

Bombeiros perdem, automaticamente, a qualidade de sócio, por expulsão. ---

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SUBSECÇÃO II

RECOMPENSAS

ARTIGO 16.º

(DISTINÇÕES)

Aos Associados, pessoas singulares ou colectivas, entidades ou colectividades

e elementos do Corpo de Bombeiros que prestarem serviços relevantes à

Associação, merecedores de especial reconhecimento, poderão se atribuídas

as seguintes distinções: -------------------------------------------------------------------------

a) Louvor concedido pela Direcção; ------------------------------------------------------

b) Louvor concedido pela Assembleia-geral; -------------------------------------------

c) Nomeação como Sócio Benemérito ou Honorário; --------------------------------

d) Condecorações de acordo com o Regulamento de distinções honoríficas

da Associação, proposto pela Direcção e aprovado em Assembleia-geral.

SECÇÃO IV

SUSPENÇÃO, PERDA DA QUALIDADE DE ASSOCIADO E READMISSÃO

ARTIGO 17.º

(SUSPENÇÃO DA QUALIDADE DE ASSOCIADO)

1) Os Associados Efectivos podem, por razões ponderosas devidamente

fundamentadas, solicitar à Direcção a suspensão da sua qualidade de

Associado, por um período máximo de 1 ano. -----------------------------------------

2) Do indeferimento caberá recurso para o Presidente da Mesa da Assembleia-

geral. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Page 13: CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS …...Assembleia Geral Iniciada em 25 de Fevereiro de 1984 e continuada em dias posteriores, e por escritura pública de 12 de Outubro

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ARTIGO 18.º

(PERDA DA QUALIDADE DE ASSOCIADO)

1) Perdem a qualidade de associados: ------------------------------------------------------

a) Os que tiverem sido punidos com a pena de expulsão, nos termos do

artigo 13.º, ou demitidos nos termos do Regulamento do Corpo de

Bombeiros; -----------------------------------------------------------------------------------

b) Os que pedirem a exoneração; ---------------------------------------------------------

c) Os que não pagarem as quotas correspondentes a 24 meses, seguidos

ou interpolados, se não satisfazerem o débito no prazo de trinta dias a

contar da notificação para regularização da situação contributiva; -----------

2) A perda da qualidade de Associado pelos motivos referidos na alínea a) é da

competência da Assembleia-geral. -------------------------------------------------------

3) A perda da qualidade de associado pelos motivos referidos nas alíneas b) e

c), do número anterior, é da competência da Direcção. -----------------------------

4) O Sócio que por qualquer forma perder essa qualidade deverá

obrigatoriamente devolver o documento de identificação e não terá direito a

reaver as quotas que haja pago, sem prejuízo da sua responsabilidade por

toda a actuação em que foi membro da Associação. --------------------------------

ARTIGO 19.º

(READMISSÃO DE ASSOCIADOS)

1) Podem ser readmitidos, os que tiverem sido: ------------------------------------------

a) Exonerados a seu pedido; ---------------------------------------------------------------

b) Eliminados por falta de pagamento das quotas; -----------------------------------

2) Podem ainda ser readmitidos os Associados reabilitados em revisão de

processo de expulsão. -----------------------------------------------------------------------

3) A readmissão só se efectivará a pedido do interessado. ----------------------------

Page 14: CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS …...Assembleia Geral Iniciada em 25 de Fevereiro de 1984 e continuada em dias posteriores, e por escritura pública de 12 de Outubro

14

4) Quando o motivo da expulsão tenha sido a falta de pagamento de quotas é

condição, para a readmissão, o pagamento das quotizações

correspondentes ao período compreendido entre a decisão de expulsão e a

readmissão, podendo a Direcção permitir que, neste caso, os encargos

sejam satisfeitos, a requerimento do interessado, em prestações mensais,

até ao máximo de doze. ---------------------------------------------------------------------

CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

SECÇÃO I

PRINCÍPIOS GERAIS

ARTIGO 20.º

(ÓRGÃOS SOCIAIS)

1) São Órgãos Sociais da Associação; ------------------------------------------------------

a) Assembleia-geral; --------------------------------------------------------------------------

b) Direcção; -------------------------------------------------------------------------------------

c) Conselho Fiscal. ----------------------------------------------------------------------------

2) A Mesa da Assembleia-geral, a Direcção e o Conselho Fiscal, são

constituídos respectivamente por um número ímpar de titulares, de entre os

Associados Efectivos, dos quais um será o Presidente. ----------------------------

ARTIGO 21.º

(DURAÇÃO DO MANDATO DOS ELEITOS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS)

A duração do mandato dos eleitos para os Órgãos Sociais é de três anos, sem

prejuízo de destituição, nos termos da lei, podendo ser reeleitos sem limitação

de mandatos. ---------------------------------------------------------------------------------------

Page 15: CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS …...Assembleia Geral Iniciada em 25 de Fevereiro de 1984 e continuada em dias posteriores, e por escritura pública de 12 de Outubro

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ARTIGO 22.º

(EXCLUSIVIDADE E IMPEDIMENTOS)

1) Aos titulares dos órgãos sociais não é permitido o desempenho simultâneo

de mais de um cargo na Associação bem como não é permitido o

desempenho de cargos em órgãos sociais de outras Associações

Humanitárias de Bombeiros. ----------------------------------------------------------------

2) Os titulares dos órgãos sociais estão impedidos de exercer quaisquer

funções no quadro de comando e no quadro activo do respectivo corpo de

bombeiros. ---------------------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 23.º

(INELEGIBILIDADE E INCAPACIDADES)

1) Não podem ser reeleitos ou novamente designados membros dos Órgãos

Sociais os associados que, mediante processo disciplinar ou judicial, tenham

sido declarados responsáveis por irregularidades cometidas no exercício

dessas funções ou removidos dos cargos que desempenhavam. ----------------

2) O disposto no número anterior é extensível à reeleição ou nova designação

para órgãos sociais da mesma ou de outra Associação Humanitária de

Bombeiros. --------------------------------------------------------------------------------------

3) Os titulares dos Órgãos Sociais não podem votar em assuntos que

directamente lhes digam respeito, ou nos quais sejam interessados os

respectivos cônjuges, ascendentes, descendentes e afins. ------------------------

4) É vedado à associação contratar directa ou indirectamente com os titulares

dos Órgãos Sociais, seus cônjuges, ascendentes, descendentes e afins ou

com sociedades em que qualquer destes tenha interesses. -----------------------

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16

ARTIGO 24.º

(POSSE)

1) A posse será conferida pelo Presidente cessante da Mesa da Assembleia-

geral, ou pelo seu substituto, em sessão pública anunciada para o efeito no

prazo máximo de trinta dias a contar da data da promulgação dos resultados

do acto eleitoral. -------------------------------------------------------------------------------

2) Enquanto não se verificar a posse dos membros eleitos para os órgãos

sociais, os membros cessantes manter-se-ão em funções com meros

poderes de gestão. ----------------------------------------------------------------------------

3) Se o Presidente cessante da Mesa da Assembleia-geral ou o seu substituto

não conferir a posse no prazo estabelecido, os membros dos órgãos sociais

eleitos entrarão em exercício, salvo se houver impugnação judicial do acto

eleitoral. ------------------------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 25.º

(ENTREGA DE VALORES E DOCUMENTOS)

É obrigação legal dos órgãos sociais cessantes fazer a entrega de todos os

valores, documentos, inventários e arquivos da Associação aos órgãos eleitos

para novo mandato e até ao acto da posse destes. -------------------------------------

ARTIGO 26.º

(RESPONSABILIDADE DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS)

1) Os titulares dos Órgãos Sociais não podem abster-se de votar nas reuniões

a que estiverem presentes e são responsáveis, civil e criminalmente, pelas

faltas ou irregularidades cometidas no exercício do mandato. --------------------

2) Os titulares dos Órgãos Sociais ficam exonerados de responsabilidade se: --

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17

a) Não tiverem tomado parte na respectiva deliberação e a reprovarem

com declaração na acta da sessão imediata em que se encontrem

presentes; ----------------------------------------------------------------------------------

b) Tiverem votado contra essa deliberação e o fizerem consignar na acta

respectiva. ----------------------------------------------------------------------------------

3) A aprovação dada pela Assembleia Geral ao relatório e contas de gerência

da Direcção e ao parecer do Conselho Fiscal iliba os membros destes

Órgãos Sociais da responsabilidade para com a Associação, salvo

provando-se omissões por má fé ou falsas indicações. -----------------------------

ARTIGO 27.º

(REPRESENTAÇÃO)

1) A representação da Associação, em juízo ou fora dele, cabe à Direcção ou a

quem ela designar, sem prejuízo do disposto no artigo seguinte. ----------------

2) Perante as entidades públicas administrativas a quem compete a

fiscalização, inspecção e controlo da utilização de fundos públicos,

responde, em nome da Associação, a Direcção. --------------------------------------

ARTIGO 28.º

(DELIBERAÇÕES E ACTAS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS)

1) Os órgãos de administração e fiscalização só podem deliberar com a

presença da maioria dos seus titulares. -------------------------------------------------

2) As deliberações dos órgãos de administração e fiscalização, salvo diferente

disposição estatutária ou legal, são tomadas por maioria dos titulares

presentes, tendo o Presidente voto de qualidade em caso de empate na

votação. ------------------------------------------------------------------------------------------

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3) As deliberações da Assembleia-geral, para as quais os presentes estatutos

ou a lei não exijam maioria qualificada, serão tomadas por maioria simples

dos votos dos associados presentes. ----------------------------------------------------

4) As deliberações respeitantes a eleições de Órgãos Sociais e a assuntos de

incidência pessoal dos seus titulares são realizadas por escrutínio secreto. --

5) São sempre lavradas actas das reuniões de qualquer Órgão Social da

Associação, as quais são obrigatoriamente assinadas por todos os membros

presentes ou, quando respeitem a reuniões da Assembleia-geral, pelos

membros da respectiva Mesa. -------------------------------------------------------------

ARTIGO 29.º

(CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO DOS CARGOS)

1) O exercício de qualquer cargo nos Órgãos Sociais da associação é gratuito,

mas pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas. -------------------

2) Quando o volume do movimento financeiro ou a complexidade da

administração da Associação exija a presença prolongada de um ou mais

titulares do órgão de administração podem estes ser remunerados, sendo a

remuneração determinada pela Assembleia-geral. -----------------------------------

ARTIGO 30.º

(FORMA DE OBRIGAR)

1) Para obrigar a Associação são necessárias e bastantes assinaturas de dois

membros efectivos da Direcção, uma das quais será a do Presidente ou do

Tesoureiro. --------------------------------------------------------------------------------------

2) Nas operações financeiras são obrigatórias duas assinaturas, sendo uma

delas obrigatoriamente a do Presidente ou a do Tesoureiro. ----------------------

3) Os actos de mero expediente poderão ser assinados por qualquer membro

da Direcção. -------------------------------------------------------------------------------------

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ARTIGO 31.º

(RENUNCIA AO MANDATO)

1) Os membros dos órgãos sociais da Associação podem renunciar ao

mandato devendo para o efeito comunicá-lo de imediato ao Presidente da

Mesa da Assembleia-geral. -----------------------------------------------------------------

2) Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral, em consequência da

renúncia, declarar a vacatura do lugar, dando de imediato conhecimento ao

Presidente do respectivo órgão. -----------------------------------------------------------

ARTIGO 32.º

(CAUSAS PARA A PERDA DE MANDATO)

São causas para a perda de mandato dos elementos dos órgãos sociais: --------

a) A perda da qualidade de Associado; --------------------------------------------------

b) A destituição do cargo pela Assembleia-geral; -------------------------------------

c) A condenação por crime grave; --------------------------------------------------------

d) A não comparência injustificada às reuniões do respectivo órgão social a

que pertença, por 3 vezes consecutivas ou 6 alternadas. -----------------------

ARTIGO 33.º

(SUBSTITUIÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS)

1) No caso de falta, impedimento ou vacatura de lugar de Presidente de

qualquer órgão, o mesmo será preenchido pelo Vice-presidente, segundo a

ordem de precedência da sua colocação na lista, no caso de haver mais que

um Vice-presidente. ---------------------------------------------------------------------------

2) No caso de vacatura do cargo de qualquer outro membro dos órgãos sociais,

incluindo o do Vice-presidente que assuma a presidência, competirá ao

respectivo órgão social chamar o primeiro suplente pela ordem constante da

lista eleita, e deliberar sobre o preenchimento desse lugar vago. ----------------

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3) No caso de se esgotar o número de suplentes para o preenchimento das

vagas, e o órgão ficar sem quórum deliberativo, proceder-se-á a nova

eleição para esse órgão. ---------------------------------------------------------------------

4) Em qualquer das circunstâncias indicadas nos números 2 e 3 deste artigo,

os membros designados para preencher os cargos apenas completam o

mandato. -----------------------------------------------------------------------------------------

SECÇÃO II

ASSEMBLEIA-GERAL

SUBSECÇÃO I

ESTATUTO E COMPOSIÇÃO

ARTIGO 34.º

(ESTATUTO E COMPOSIÇÃO)

1) A Assembleia-geral é constituída pelos Associados Efectivos e pelos

Associados Operacionais no pleno gozo dos seus direitos e, nela, reside o

poder deliberativo da Associação. --------------------------------------------------------

2) Consideram-se Associados Efectivos no pleno gozo dos seus direitos os que

não tenham as quotas em atraso por período superior a (12) meses ou não

se encontrem suspensos. -------------------------------------------------------------------

ARTIGO 35.º

(MESA DA ASSEMBLEIA GERAL)

1) A Assembleia-geral é dirigida pela respectiva Mesa, que se compõe de um

Presidente, um Vice-presidente e um Secretário. -------------------------------------

2) Haverá ainda dois suplentes. ---------------------------------------------------------------

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3) Na falta ou impedimento do Presidente e do Vice-presidente cabe à

Assembleia-geral designar de entre os Associados presentes quem presidirá

à Mesa. -------------------------------------------------------------------------------------------

4) Na falta ou impedimento do Secretário o Presidente da Mesa designará de

entre os Associados presentes quem deve secretariar a reunião. ----------------

5) No caso de vacatura de lugar o mesmo será preenchido tendo em conta o

disposto no artigo 33º. ------------------------------------------------------------------------

SUBSECÇÃO II

COMPETÊNCIAS

ARTIGO 36.º

(COMPETÊNCIA DA ASSEMBLEIA GERAL)

1) Compete à Assembleia-geral deliberar sobre todas as matérias não

compreendidas nas atribuições e competências legais ou estatutárias dos

outros Órgãos Sociais. -----------------------------------------------------------------------

2) São, necessariamente, da competência da Assembleia-geral: --------------------

a) Definir as linhas fundamentais de actuação da Assembleia-geral; ------------

b) Acompanhar a actuação dos demais Órgãos Sociais e zelar pelo

cumprimento da Lei bem como dos Estatutos e Regulamentos da

Associação; ----------------------------------------------------------------------------------

c) Apreciar e votar as propostas de alteração aos Estatutos; ----------------------

d) Apreciar e votar os Regulamento bem como as alterações que lhe sejam

propostas; ------------------------------------------------------------------------------------

e) Deliberar sobre a extinção da Associação bem como eleger a Comissão

Liquidatária e destino dos bens. --------------------------------------------------------

f) Eleger e destituir, por votação secreta os membros dos Órgãos Sociais; --

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g) Apreciar e votar o relatório e conta de gerência do ano anterior bem como

o parecer do Conselho Fiscal; ----------------------------------------------------------

h) Apreciar e votar o Plano de Actividades e Orçamento para o ano seguinte,

bem como o parecer do Conselho Fiscal e ainda os orçamentos

suplementares propostas pela Direcção; --------------------------------------------

i) Apreciar e deliberar sobre todos os requerimentos propostas e recursos

que lhe sejam apresentados pelos membros dos órgãos Sociais ou

Associados, de acordo com os Estatutos e Regulamentos; --------------------

j) Fixar, sob proposta da Direcção, os valores mínimos da quota dos

Associados bem como a periodicidade e forma de pagamento; ---------------

k) Deliberar, sob proposta da Direcção, a nomeação de Associados

Beneméritos e Honorários; --------------------------------------------------------------

l) Atribuir Louvores e Condecorações nos termos dos Estatutos e

Regulamentos aprovados em Assembleia-geral; ----------------------------------

m) Autorizar o Presidente da Direcção da Associação a demandar

judicialmente os membros dos Órgãos Sociais, por actos lesivos

praticados no exercício das suas funções; ------------------------------------------

n) Autorizar a Direcção a contrair ou fazer empréstimos para a aquisição de

bens imóveis, desde que excedam os actos de administração ordinária,

após parecer do Conselho Fiscal; -----------------------------------------------------

o) Autorizar a Direcção a alienar imóveis da Associação bem como

participações ou outras que a Associação detenha; ------------------------------

ARTIGO 37.º

(COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL)

Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral: --------------------------------

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a) Convocar as reuniões conjuntas dos Órgãos Sociais, as reuniões do

Conselho Disciplinar e dirigir os trabalhos da Assembleia-geral e demais

reuniões por si convocadas; -------------------------------------------------------------

b) Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar os livros de

actas da Assembleia-geral; --------------------------------------------------------------

c) Dar posse aos membros eleitos dos Órgãos Sociais; ----------------------------

d) Receber e submeter à Assembleia-geral, nos prazos legais, os

requerimentos e recursos cuja decisão seja competência desta; -------------

e) Fixar o limite de tempo e o número de intervenções permitidas a cada

associado, na discussão de cada assunto, exceptuando-se os

representantes dos Órgãos Sociais, na Sessão da Assembleia em que a

intervenção ocorrer; -----------------------------------------------------------------------

f) Presidir e tramitar todo o processo eleitoral dos Órgãos Sociais, de acordo

com a lei e os presentes estatutos, nomeadamente, verificar a

ilegibilidade dos candidatos bem como a regularidade das listas

concorrentes; --------------------------------------------------------------------------------

g) Integrar o Conselho Disciplinar; --------------------------------------------------------

h) Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas pela lei,

estatutos ou deliberações da Assembleia-geral; -----------------------------------

i) Participar, sempre que o entenda por conveniente, nas reuniões dos

demais Órgãos Sociais mas sem direito a voto. -----------------------------------

ARTIGO 38.º

(COMPETÊNCIA DO VICE-PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA

GERAL)

Compete ao Vice-Presidente da Mesa da Assembleia-geral coadjuvar o

Presidente da Mesa no exercício das suas funções e substituí-lo nas suas

faltas ou impedimentos. -------------------------------------------------------------------------

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ARTIGO 39.º

(COMPETÊNCIA DO SECRETÁRIO DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL)

Compete ao secretário da Mesa da Assembleia-geral: ---------------------------------

a) Lavrar as actas e emitir as certidões respectivas no prazo de quinze dias

a contar da data em que foram requeridas; -----------------------------------------

b) Preparar e tramitar todo o expediente da Mesa; -----------------------------------

c) Fazer o registo dos associados presentes nas sessões da Assembleia-

geral e dos que durante a sessão pedirem para intervir, pela respectiva

ordem; -----------------------------------------------------------------------------------------

d) Escrutinar no acto eleitoral; --------------------------------------------------------------

e) Praticar todos os demais actos e funções decorrentes da lei, estatutos e

regulamentos. -------------------------------------------------------------------------------

SUBSECÇÃO III

FUNCIONAMENTO

ARTIGO 40.º

(REUNIÕES)

1) As reuniões da Assembleia-geral são ordinárias e extraordinárias. --------------

2) A Assembleia-geral reunirá ordinariamente: --------------------------------------------

a) No final de cada mandato, no mês de Dezembro, para a eleição dos

órgãos sociais; ------------------------------------------------------------------------------

b) Até ao final do mês de Dezembro de cada ano, por solicitação da

Direcção, para aprovar o Plano e Orçamento para o ano seguinte; ----------

c) Até trinta e um de Março de cada ano, por solicitação da Direcção, para a

discussão e aprovação do Relatório e Conta de Gerência do ano anterior

e do parecer do Conselho Fiscal, devendo estes documentos estarem

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patentes para consulta dos Associados nos oito dias anteriores à

realização da Assembleia Geral. -------------------------------------------------------

3) A Assembleia-geral reunirá extraordinariamente: -------------------------------------

a) Por iniciativa da Direcção ou a pedido do Conselho Fiscal; --------------------

b) A requerimento fundamentado e subscrito por um mínimo de cinquenta

associados efectivos no pleno gozo dos seus direitos sociais; ----------------

c) A requerimento de qualquer associado, caso a Direcção não convoque a

Assembleia-geral nos casos em que deve fazê-lo; --------------------------------

4) A reunião da Assembleia-geral que seja convocada ao abrigo da alínea b) do

número anterior só poderá efectuar-se se estiverem presentes, pelo menos,

três quartos dos requerentes. --------------------------------------------------------------

5) Quando a reunião prevista no número anterior não se realizar por falta do

número mínimo de associados requerentes, ficam, os que faltarem, inibidos,

pelo prazo de dois anos, de requerer a reunião extraordinária da Assembleia

Geral sendo obrigados a pagar as despesas decorrentes da convocação,

salvo se justificarem a falta por motivos de força maior. ----------------------------

ARTIGO 41.º

(FORMA DE CONVOCAÇÃO)

1) A Assembleia-geral é convocada, pelo Presidente da Mesa da Assembleia-

geral, através de Edital afixado na sede social e outros locais julgados de

interesse para o efeito, e publicado num dos jornais locais, ou através de

qualquer outra forma legalmente admissível que garanta o conhecimento de

cada um dos associados, com o mínimo de 8 dias de antecedência,

indicando-se no mesmo aviso o dia, hora e local da reunião e a respectiva

ordem de trabalhos. ---------------------------------------------------------------------------

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2) A comparência de todos os associados sanciona quaisquer irregularidades

da convocação, desde que nenhum deles se oponha à realização da

Assembleia-geral. -----------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 42.º

(FUNCIONAMENTO)

1) A Assembleia-geral não pode deliberar, em primeira convocação, sem a

presença de, pelo menos, metade dos associados, podendo deliberar 30

minutos depois da hora inicial, com qualquer número de presenças, desde

que não inferior a três associados efectivos. -------------------------------------------

2) As deliberações da Assembleia-geral são tomadas em observância com o

disposto no n.º 3 do artigo 28.º. ------------------------------------------------------------

ARTIGO 43.º

(REPRESENTAÇÃO DOS ASSOCIADOS)

1) É admitida a representação do Associado, no pleno gozo dos seus direitos,

mediante carta do próprio, com letra e assinatura reconhecidas, dirigida ao

Presidente da Mesa da Assembleia-geral. ----------------------------------------------

2) A delegação de poderes só pode ser feita noutro Associado, também no

pleno gozo dos seus direitos. ---------------------------------------------------------------

3) Não poderá ser delegada mais que uma representação em cada associado.

ARTIGO 44.º

(PRIVAÇÃO DO DIREITO DE VOTO)

O associado não pode votar, por si ou como representante de outrem, nas

matérias em que haja conflito de interesses entre a associação e o próprio, ou

o representado, seus cônjuges, ascendentes ou descendentes. ---------------------

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ARTIGO 45.º

(DELIBERAÇÕES ANULÁVEIS)

1) São anuláveis as deliberações contrárias à lei e aos estatutos, seja pelo seu

objectivo, seja por irregularidades havidas na convocação dos associados ou

no funcionamento da assembleia. ---------------------------------------------------------

2) São ainda anuláveis as deliberações: ----------------------------------------------------

a) Tomadas sobre matéria estranha à ordem de trabalhos, salvo se todos os

Associados comparecerem à reunião e concordarem com o aditamento; --

b) Tomadas com infracção do disposto no artigo anterior destes estatutos se

o voto do Associado impedido for essencial à existência da maioria

necessária. -----------------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 46.º

(ACTAS)

De todas as reuniões da Assembleia-geral serão lavradas actas, em livro

próprio onde constarão o número de associados presentes e as discussões e

deliberações tomadas, as quais serão assinadas por todos os membros da

Mesa. -------------------------------------------------------------------------------------------------

SECÇÃO III

ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

SUBSECÇÃO I

PRINCÍPIOS GERAIS

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ARTIGO 47.º

(FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E

FISCALIZAÇÃO)

1) Os órgãos de administração e fiscalização são convocados pelos

respectivos Presidentes e as respectivas deliberações tomadas em

observância com o disposto nos n.º 1 e 2 no artigo 28.º destes estatutos. -----

2) A falta de quórum deliberativo por impossibilidade de preenchimento de

lugares vagos em qualquer órgão implica a convocação extraordinária de

eleições para esse mesmo órgão. --------------------------------------------------------

SUBSECÇÃO II

DA DIRECÇÃO

ARTIGO 48.º

(COMPOSIÇÃO)

1) A Direcção é composta por 7 membros efectivos, sendo um Presidente, 1

Vice-presidente, um 1.º Secretário, um 2.º Secretário, um Tesoureiro e 2

vogais. --------------------------------------------------------------------------------------------

2) Haverá 2 suplentes que se tornarão efectivos à medida que se derem as

vagas e pela ordem que tiverem sido eleitos. ------------------------------------------

ARTIGO 49.º

(COMPETÊNCIAS DA DIRECÇÃO)

1) A Direcção é o órgão de administração da Associação. ----------------------------

2) Compete à Direcção gerir a Associação e representá-la, incumbindo-lhe,

designadamente: ------------------------------------------------------------------------------

a) Garantir a prossecução do fim social e efectivação dos direitos dos

Associados; ----------------------------------------------------------------------------------

b) Garantir a efectivação dos direitos dos associados; ------------------------------

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c) Elaborar anualmente e submeter a parecer do Conselho Fiscal o relatório

e contas de gerência, bem como o plano de actividades e Orçamento

para o ano seguinte; -----------------------------------------------------------------------

d) Remeter à Mesa da Assembleia-geral para aprovação, o Plano de

Actividades e Orçamento para o Ano seguinte bem como o Relatório e

Conta de Gerência do Ano anterior, acompanhados do parecer do

Conselho Fiscal; ----------------------------------------------------------------------------

e) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como a

escrituração dos livros, nos termos da lei; -------------------------------------------

f) Contratar e gerir o pessoal dos quadros da Associação fixando os

respectivos horários de trabalho e vencimentos; ----------------------------------

g) Representar a Associação em juízo e fora dele; -----------------------------------

h) Convocar as Assembleias-gerais para aprovação do Relatório e Conta de

Gerência e ainda do Plano de Actividades e Orçamento, bem como todas

as outras reuniões daquele órgão nas circunstâncias fixadas nos

presentes estatutos; -----------------------------------------------------------------------

i) Aprovar ou indeferir as propostas de admissão de Associados efectivos; --

j) Propor à Assembleia-geral a nomeação de Associados Beneméritos e

Honorários bem como propor a atribuição de louvores da competência

deste órgão social; -------------------------------------------------------------------------

k) Propor à Assembleia-geral a reforma ou alteração dos estatutos; ------------

l) Fixar ou modificar a estrutura dos serviços da Associação, elaborando os

respectivos regulamentos; ---------------------------------------------------------------

m) Fornecer ao Conselho Fiscal os elementos que lhe forem solicitados

para o cumprimento das suas atribuições; ------------------------------------------

n) Manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores da

Associação; ----------------------------------------------------------------------------------

o) Elaborar e manter actualizado o inventário do património da Associação; -

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30

p) Ordenar a instauração de processos disciplinares aos associados e

aplicar sanções nos termos dos presentes estatutos, em matéria da sua

competência; --------------------------------------------------------------------------------

q) Submeter à apreciação e votação da Assembleia-geral os assuntos que,

pela sua importância, exijam deliberação daquele órgão; -----------------------

r) Propor à Assembleia-geral a alteração do valor de quota mínima; -----------

s) Fixar as taxas eventualmente devidas pela utilização dos serviços da

Associação, por terceiras pessoas; ---------------------------------------------------

t) Aceitar heranças e donativos, nos termos da lei; ----------------------------------

u) Celebrar contratos de desenvolvimento em áreas específicas, no âmbito

da prevenção e reacção a acidentes e designadamente quanto à criação

e o funcionamento de equipas de intervenção permanente, ou outras,

legal ou protocolarmente previstas; ---------------------------------------------------

v) Nomear comissões ou grupos de trabalho que entenda convenientes para

uma melhor prossecução dos objectivos estatutários; ---------------------------

w) Deliberar sobre a aquisição onerosa, alienação a qualquer título e o

arrendamento ou cedência a qualquer título, de bens móveis, ainda que

sujeitos a registo, pertencentes à Associação e respectivo processo de

concurso público ou hasta pública, ou dispensa dos mesmos, em razão

do procedimento julgado mais conveniente, fundamentado em acta,

sendo que, em qualquer caso, os preços e valores aceites não podem ser

inferiores aos que vigorarem no mercado; ------------------------------------------

x) Deliberar sobre o arrendamento de bens imóveis da Associação; ------------

y) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas por lei, pelos

presentes estatutos e regulamentos e praticar todos os actos necessários

à defesa dos interesses da Associação; ---------------------------------------------

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z) Elaborar regulamentos internos sobre matérias da sua competência e

zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos, dos regulamentos internos e

das deliberações dos órgãos da Associação; --------------------------------------

aa) Nomear os elementos do Comando e remeter à Autoridade Nacional de

Protecção Civil, para homologação; ---------------------------------------------------

bb) Atribuir distinções honoríficas de acordo com os Regulamentos Internos;

cc) Manter actualizada e apta a ser apresentada aos órgãos sociais, relação

dos sócios no pleno gozo dos seus direitos; ----------------------------------------

dd) Promover eventos desportivos, culturais e recreativos, bem como

iniciativas no âmbito dos cuidados de saúde e ainda outras actividades,

com ou sem fins lucrativos; --------------------------------------------------------------

ee) Propor à Assembleia-geral a alienação de imóveis da Associação. -------

3) A Direcção pode delegar em profissionais qualificados ao serviço da

instituição, ou em mandatários, alguns dos seus poderes, nos termos

previstos nos estatutos ou aprovados pela Assembleia Geral, bem como

revogar os respectivos mandatos, podendo ainda, em alternativa, delegar

poderes de gestão executiva, numa comissão executiva, composta por três

elementos, sendo presidida pelo Presidente ou, na sua ausência ou

impedimento, por um dos Vice-Presidentes, e ainda por outro titular efectivo

da Direcção, podendo o terceiro elemento ser um funcionário do quadro do

pessoal contratado do quadro de pessoal da Associação. -------------------------

ARTIGO 50.º

(COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE)

Compete ao Presidente da Direcção: --------------------------------------------------------

a) Superintender na Administração da Associação e orientar e fiscalizar os

respectivos serviços; ----------------------------------------------------------------------

b) Representar a Associação em juízo e fora dele; -----------------------------------

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c) Convocar e presidir às reuniões da Direcção; --------------------------------------

d) Promover o cumprimento das deliberações da Assembleia-geral, do

Conselho Fiscal, da Direcção e do Conselho Disciplinar; -----------------------

e) Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar o livro das actas

da Direcção; ---------------------------------------------------------------------------------

f) Integrar o Conselho Disciplinar; --------------------------------------------------------

g) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pela lei, pelos

estatutos e regulamentos, bem como as que lhe forem expressamente

delegadas pelas Direcção, desde que sejam legalmente delegáveis. -------

ARTIGO 51.º

(COMPETÊNCIAS DO VICE-PRESIDENTE)

Compete ao Vice-Presidente substituir o Presidente nas suas faltas ou

impedimentos e colaborar com a Direcção e com o Presidente no exercício das

respectivas competências, designadamente: ----------------------------------------------

a) Na elaboração de resumo das actividades o qual constituirá elemento

para o relatório da Direcção a apresentar em Assembleia-geral; -------------

b) Na elaboração das propostas dos orçamentos da Associação,

submetendo-os à apreciação da Direcção; ------------------------------------------

c) Na observância dos preceitos orçamentais e na aplicação das respectivas

dotações; -------------------------------------------------------------------------------------

d) No cumprimento dos serviços de contabilidade e expediente mantendo-os

sempre organizados e actualizados; --------------------------------------------------

e) No cumprimento das disposições legais em relação aos trabalhadores; ----

f) No zelo pela conservação do património da Associação que lhe está

afecto. -----------------------------------------------------------------------------------------

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ARTIGO 52.º

(COMPETÊNCIAS DOS SECRETÁRIOS)

1) Compete ao 1º Secretário: ------------------------------------------------------------------

a) Organizar e orientar todo o serviço de secretaria; ---------------------------------

b) Preparar a agenda de trabalho para as reuniões da Direcção, de acordo

com as orientações do Presidente ou de quem o substitua; --------------------

c) Lavrar as actas no respectivo livro mantendo-o sempre em dia; --------------

d) Prover todo o expediente da Associação; -------------------------------------------

e) Passar, no prazo de quinze dias, as certidões das actas pedidas pelos

associados. ----------------------------------------------------------------------------------

2) Ao 2º Secretário compete: -------------------------------------------------------------------

a) Coadjuvar o Secretário no exercício das suas funções e substituí-lo nas

suas faltas ou impedimentos; -----------------------------------------------------------

b) Executar as tarefas que lhe forem delegadas. -------------------------------------

ARTIGO 53.º

(COMPETÊNCIAS DO TESOUREIRO)

1) Compete ao Tesoureiro: ---------------------------------------------------------------------

a) A arrecadação de receitas; --------------------------------------------------------------

b) A satisfação das despesas autorizadas; ---------------------------------------------

c) Assinar, todos os documentos em que legal e estatutariamente a sua

assinatura seja obrigatória; --------------------------------------------------------------

d) Emitir as autorizações de pagamento e as guias de receita, arquivando

todos os documentos de despesa e receita; ----------------------------------------

e) Depositar em qualquer instituição de crédito, à ordem da Associação, as

disponibilidades financeiras; ------------------------------------------------------------

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f) A orientação e controlo da escrituração de todos os livros de receita e

despesas, velando pela segurança de todos os haveres e conferindo o

cofre pelo menos uma vez por mês; --------------------------------------------------

g) A apresentação à Direcção do balancete em que se descriminem as

receitas e as despesas do mês anterior, bem como a prestação de

contas, sempre que a Direcção o entenda; -----------------------------------------

h) A elaboração anual de um Orçamento em que se descriminem as receitas

e despesas previstas para o exercício do ano seguinte; -------------------------

i) Efectuar o necessário provimento de fundos para que, nas datas

estabelecidas a Associação, possa solver os seus compromissos; ----------

j) A actualização do inventário do património associativo; -------------------------

k) Em geral prestar todos os esclarecimentos sobre assuntos de

contabilidade e tesouraria. ---------------------------------------------------------------

ARTIGO 54.º

(COMPETÊNCIAS DOS VOGAIS E SUPLENTES DA DIRECÇÃO)

1) Aos Vogais compete coadjuvar os restantes elementos do elenco directivo e

desempenhar as missões que lhes forem atribuídas. --------------------------------

2) Os Suplentes podem participar nas reuniões de Direcção, sem direito a voto,

competindo-lhes colaborar com a Direcção no exercício das funções de

gestão da Associação. -----------------------------------------------------------------------

ARTIGO 55.º

(FUNCIONAMENTO)

1) A Direcção reunirá sempre que for julgado conveniente, sob convocação do

Presidente, por iniciativa deste ou da maioria dos seus membros ou a pedido

do Conselho Fiscal ou da Assembleia-geral, mas, obrigatoriamente, uma vez

por mês; ------------------------------------------------------------------------------------------

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35

2) As deliberações serão tomadas, tendo em conta o disposto nos números 1 e

2 do artigo 28.º e número um do artigo 47.º, cabendo ao Presidente, voto de

qualidade em caso de empate. ------------------------------------------------------------

3) Das reuniões da Direcção serão lavradas actas em livro próprio, que

deverão ser assinadas pelos presentes. ------------------------------------------------

SUBSECÇÃO III

DO CONSELHO FISCAL

ARTIGO 56.º

(COMPOSIÇÃO)

1) O Conselho Fiscal é constituído por um Presidente, um Vice-presidente e um

Secretário Relator. ----------------------------------------------------------------------------

2) Haverá simultaneamente 2 suplentes, que se tornarão efectivos à medida

que se derem vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos, podendo, até

então e sem prejuízo disso, assistirem às reuniões do Conselho Fiscal e

tomarem parte na discussão dos assuntos, mas sem direito a voto. ------------

ARTIGO 57.º

(COMPETÊNCIAS DO CONSELHO FISCAL)

1) O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da Associação. ----------------------

2) Ao Conselho Fiscal compete zelar pelo cumprimento da lei e dos estatutos,

incumbindo-lhe, designadamente: --------------------------------------------------------

a) Exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentos da instituição,

sempre que o julgue conveniente; -----------------------------------------------------

b) Assistir ou fazer-se representar por um dos seus titulares às reuniões do

órgão de administração, sempre que o julgue conveniente; --------------------

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c) Dar parecer sobre o relatório, contas e orçamento e sobre todos os

assuntos que o órgão de administração submeta à sua apreciação; --------

d) Solicitar a convocação da Assembleia-geral sempre que o julgar

conveniente; ---------------------------------------------------------------------------------

e) Solicitar à Direcção reuniões extraordinárias para discussão conjunta de

assuntos cuja importância o justifique; -----------------------------------------------

f) Emitir parecer aos outros Órgãos Sociais sobre quaisquer assuntos para

que seja consultado, designadamente sobre a aquisição onerosa e

alienação de imóveis, reforma ou alteração dos Estatutos e dissolução da

Associação; ----------------------------------------------------------------------------------

g) Exercer todas as outras competências que lhe sejam atribuídas pelos

estatutos e regulamentos. ---------------------------------------------------------------

ARTIGO 58.º

(COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE)

Compete ao Presidente do Conselho Fiscal: ----------------------------------------------

a) Convocar e presidir às reuniões do Conselho Fiscal; ----------------------------

b) Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar o respectivo livro

de actas; --------------------------------------------------------------------------------------

c) Integrar o Conselho Disciplinar; --------------------------------------------------------

d) Representar o Conselho Fiscal na Assembleia-geral; ----------------------------

e) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pela lei, pelos

Estatutos e Regulamentos. --------------------------------------------------------------

ARTIGO 59.º

(COMPETÊNCIA DO VICE-PRESIDENTE)

Compete ao Vice-Presidente do Conselho Fiscal coadjuvar o Presidente nas

funções que a este pertencem e substituí-lo na sua ausência ou impedimento. -

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ARTIGO 60.º

(COMPETÊNCIA DO SECRETÁRIO-RELATOR)

Compete ao Secretário Relator: ---------------------------------------------------------------

a) Preparar a agenda de trabalhos para as reuniões do Conselho Fiscal; -----

b) Prover todo o expediente; ----------------------------------------------------------------

c) Lavrar as actas no respectivo livro; ----------------------------------------------------

d) Emitir, no prazo de quinze dias, certidões das actas pedidas pelos

associados; ----------------------------------------------------------------------------------

e) Relatar os pareceres do Conselho Fiscal sobre os assuntos que lhe forem

submetidos. ----------------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 61.º

(FUNCIONAMENTO)

1) O Conselho Fiscal reúne, ordinariamente, uma vez em cada trimestre,

podendo reunir também extraordinariamente para apreciação de assuntos

de carácter urgente, por convocação do Presidente, por iniciativa da maioria

dos seus membros ou, ainda, a pedido da Direcção ou da Assembleia Geral.

2) As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria simples de

votos dos presentes, cabendo ao presidente o voto de qualidade em caso de

empate. -------------------------------------------------------------------------------------------

3) Os assuntos, decisões e deliberações constarão de livro próprio de actas, as

quais serão assinadas pelos presentes. -------------------------------------------------

ARTIGO 62.º

(VINCULAÇÃO COM ACTOS DA DIRECÇÃO)

O Conselho Fiscal é solidariamente responsável, com a Direcção, pelos actos

sobre os quais tenha emitido parecer favorável ou quando, tendo tido

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conhecimento de qualquer irregularidade, não lavre o seu protesto ou não faça

a devida comunicação à Mesa da Assembleia-geral. -----------------------------------

CAPÍTULO IV

DAS ELEIÇÕES

ARTIGO 63.º

(PROCESSO ELEITORAL)

1) No ano em que terminar o mandato dos titulares dos órgãos sociais, o

Presidente da Mesa da Assembleia-geral em exercício, anunciará até 31 de

Outubro, através de edital, a abertura do processo eleitoral e manda

preparar os cadernos eleitorais que deverão estar concluídos até ao dia 30

de Novembro. -----------------------------------------------------------------------------------

2) A Assembleia-geral eleitoral a realizar no mês de Dezembro desse ano em

que terminar o mandato, será convocada pelo Presidente da Direcção em

exercício, com a antecedência mínima de oito dias através de edital e de

publicação num dos jornais locais, onde será designado o dia, a hora e o

local da sua realização. ----------------------------------------------------------------------

3) Se por qualquer razão o mandato dos titulares dos órgãos sociais terminar

antes de cumprido o período normal de duração, serão realizadas eleições

intercalares, parciais ou gerais, cabendo à Assembleia-geral decidir sobre a

forma da eleição. ------------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 64.º

(ELEGIBILIDADE)

1) São elegíveis os Associados Efectivos que satisfaçam, cumulativamente os

seguintes requisitos: --------------------------------------------------------------------------

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a) Estejam no pleno gozo dos seus direitos sociais, de acordo com o

estabelecido no artigo 9.º dos presentes estatutos, à data da

apresentação das candidaturas; -------------------------------------------------------

b) Sejam maiores de dezoito anos ou emancipados; --------------------------------

c) Não façam parte dos órgãos sociais de outras Associações congéneres; --

d) Não tenham sido destituídos dos Órgãos Sociais da Associação por

irregularidades cometidas no exercício das suas funções; ----------------------

e) Não sejam trabalhadores remunerados da Associação; -------------------------

f) Não tenham qualquer impedimento ou motivo de inelegibilidade nos

termos da lei; --------------------------------------------------------------------------------

g) Não exerçam quaisquer funções no Quadro do Comando ou no Quadro

activo do Corpo de Bombeiros. ---------------------------------------------------------

ARTIGO 65.º

(FORMALIZAÇÃO DE CANDIDATURAS)

1) As candidaturas às eleições são feitas segundo o sistema de lista completa

para a Mesa da Assembleia-geral, Direcção e Conselho Fiscal, compostas

por Associados Efectivos, no pleno gozo dos seus direitos sociais, nas quais

se especificarão a identificação completa dos candidatos, respectivo número

de Associado bem como a indicação do órgão e cargo para que são

propostos, incluindo os suplentes. --------------------------------------------------------

2) As listas concorrentes aos órgãos sociais, a submeter a sufrágio, deverão

ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral, na Sede da

Associação, até ao dia quinze do mês anterior ao da realização da

Assembleia-geral eleitoral. ------------------------------------------------------------------

3) A Direcção pode propor uma lista às eleições, sem necessitar que a mesma

seja subscrita por um número mínimo de associados. ------------------------------

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4) As listas de candidatura aos órgãos deverão incluir um número de

candidatos efectivos igual ao número de membros do respectivo órgão

acrescido dos suplentes, não podendo qualquer Associado subscrever nem

integrar mais que uma lista, nem integrar mais que um órgão da Associação.

5) As listas são nominais devendo completar candidatos para todos os órgãos

sendo estes votados conjuntamente. -----------------------------------------------------

6) As listas a submeter à eleição, deverão ser acompanhadas da declaração

dos candidatos, onde expressamente manifestam a sua aceitação, e

subscritas por um número mínimo de vinte e cinco Associados Efectivos no

pleno gozo dos seus direitos. ---------------------------------------------------------------

ARTIGO 66.º

(APRECIAÇÃO DAS CANDIDATURAS)

1) O Presidente da Mesa da Assembleia-geral, recepciona as listas candidata e

no prazo de cinco dias verifica da sua conformidade tendo em conta as

disposições estatutárias. ---------------------------------------------------------------------

2) As listas que não estejam de acordo com as disposições estatutárias serão

rejeitadas e comunicada a decisão ao seu mandatário, que poderá corrigir

ou rectificar a lista ou recorrer da decisão para a Assembleia-Geral no prazo

de cinco dias após o conhecimento da decisão. A Assembleia-geral

extraordinária para apreciação e decisão do recurso, reunirá no prazo

máximo de dez dias --------------------------------------------------------------------------

3) As listas admitidas à eleição serão referenciadas de acordo com a ordem de

apresentação por letras maiúsculas (ex. A, B, C, etc.) e mandadas afixar no

edifício Sede da Associação. ---------------------------------------------------------------

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ARTIGO 67.º

(BOLETIM DE VOTO)

1) A cada eleitor é fornecido um boletim de voto elaborado em papel liso e não

transparente, contendo impressas as letras maiúsculas atribuídas às listas

concorrentes ao sufrágio e um quadrado à frente de cada uma dessas letras.

2) O voto é expresso através da inscrição de uma cruz no interior do quadrado

correspondente à lista em que o leitor pretende votar. ------------------------------

3) O eleitor entregará ao Presidente da mesa o boletim de voto dobrado em

quatro partes, após o que o mesmo será arrecadado na urna. --------------------

4) Os boletins que contenham emendas, rasuras ou inscrições serão

considerados nulos e os boletins em branco serão considerados abstenção.

ARTIGO 68.º

(FORMA DE VOTAÇÃO)

1) A eleição dos órgãos sociais é feita através de votação secreta tendo cada

Associado direito a um voto. ----------------------------------------------------------------

2) É permitido o voto por procuração, com reconhecimento da letra e

assinatura, mas cada Associado não poderá representar mais do que um

outro Associado. -------------------------------------------------------------------------------

3) Não é admitido o voto por correspondência. -------------------------------------------

4) O acto eleitoral decorrerá de acordo com a convocatória para a Assembleia-

geral eleitoral conforme o ponto 2 do art.º 63º. ---------------------------------------

5) O escrutínio far-se-á na mesma Assembleia-geral, imediatamente após a

conclusão da votação, considerando-se proclamados eleitos os elementos

da lista mais votada. --------------------------------------------------------------------------

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CAPÍTULO V

DA GESTÃO FINANCEIRA

ARTIGO 69.º

(DAS RECEITAS)

São receitas da Associação: -------------------------------------------------------------------

a) Os produtos das quotas dos associados efectivos; -------------------------------

b) As comparticipações dos associados e familiares pela utilização dos

serviços da associação; ------------------------------------------------------------------

c) As retribuições de quaisquer serviços prestados, a título não gratuito, pela

associação ou pelo Corpo de Bombeiros por ela detido; ------------------------

d) Os subsídios, comparticipações e financiamentos públicos ou particulares;

e) Donativos, legados e heranças feitos a favor da Associação; ------------------

f) Produtos e resultados de sociedades, parcerias ou outras

comparticipações devidos à associação; --------------------------------------------

g) Os rendimentos de bens próprios; -----------------------------------------------------

h) O produto líquido de quaisquer espectáculos, festas ou outras

realizações; ----------------------------------------------------------------------------------

i) O produto da venda de bens imóveis ou móveis pertencentes à

associação; ----------------------------------------------------------------------------------

j) O produto de subscrições; ---------------------------------------------------------------

k) Quaisquer verbas que lhe seja atribuídas por lei ou por protocolos. ---------

ARTIGO 70.º

(DAS DESPESAS)

Constituem despesas da Associação as resultantes de: -------------------------------

a) Administração ordinária e extraordinária da Associação e funcionamento

dos respectivos serviços; ----------------------------------------------------------------

b) Operacionalidade do Corpo de Bombeiros; -----------------------------------------

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c) Encargos com o pessoal da Associação; --------------------------------------------

d) Encargos legais; ----------------------------------------------------------------------------

e) Quaisquer outras resultantes do cumprimento dos fins da Associação e

das actividades por ela desenvolvidas, directa ou indirectamente; -----------

f) Manutenção e conservação do património social da Associação. ------------

ARTIGO 71.º

(DOS MEIOS FINANCEIROS)

Os meios financeiros na disposição da Associação são obrigatoriamente

depositados em conta da Associação aberta em instituições de crédito. ----------

CAPÍTULO VI

CONSELHO DISCIPLINAR

ARTIGO 72.º

(ESTATUTO E COMPOSIÇÃO)

1) O Conselho Disciplinar é a instância de recurso hierárquico das decisões,

em matéria disciplinar, do Comandante do Corpo de Bombeiros. ----------------

2) O Conselho Disciplinar é composto pelos Presidentes da Mesa da

Assembleia-geral, da Direcção e do Conselho Fiscal. -------------------------------

CAPÍTULO VII

DA REFORMA OU ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS

ARTIGO 73.º

(REFORMA OU ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS)

1) Os presentes Estatutos só poderão ser reformados ou alterados em reunião

extraordinária da Assembleia-geral convocada extraordinariamente para

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esse efeito, sob proposta da Direcção ou a requerimento fundamentado de,

pelo menos, cinquenta associadas efectivos no pleno gozo dos seus direitos.

2) Uma vez feita a convocatória, as alterações estatutárias propostas deverão

ficar patentes aos associados na sede e em quaisquer outras instalações da

associação, com a antecedência mínima de oito dias em relação à data

marcada para a reunião da Assembleia-geral. -----------------------------------------

3) As deliberações sobre alterações dos estatutos exigem o voto favorável de,

pelo menos, três quartos do número de associados presentes. ------------------

4) O disposto no número anterior não é aplicável caso a exigência de alteração

decorra da lei. ----------------------------------------------------------------------------------

CAPÍTULO VIII

DA DISSOLUÇÃO

ARTIGO 74.º

(DISSOLUÇÃO)

1) A Associação dissolve-se nos termos da Lei geral. ----------------------------------

2) A Assembleia-geral só pode deliberar sobre a dissolução da Associação

através de convocatória expressamente efectuada para o efeito, nos termos

previstos nos estatutos e aprovada por um número de votos não inferior a

três quartos da totalidade dos Associados efectivos existentes à data da

Assembleia-geral. -----------------------------------------------------------------------------

3) A Assembleia-geral que deliberar a dissolução nomeará os liquidatários de

entre os Associados efectivos presentes. -----------------------------------------------

4) A liquidação e partilha de bens, uma vez dissolvida, serão feitas nos termos

da Lei geral. -------------------------------------------------------------------------------------

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CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 75.º

(LEI APLICÁVEL)

A Associação, no exercício das suas actividades, regular-se-á de harmonia

com a legislação aplicável. ---------------------------------------------------------------------

ARTIGO 76.º

(CORPO DE BOMBEIROS)

O Corpo de Bombeiros criado e detido pela Associação rege-se pelo Regime

Jurídico dos Corpos de Bombeiros e Regime Jurídico dos Bombeiros, em vigor

à data da publicação e ainda pelo Regulamento Interno do Corpo de Bombeiros

depois de homologado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. --------------

ARTIGO 77.º

(DUVIDAS E CASOS OMISSOS)

As dúvidas e os casos omissos provenientes da interpretação e execução dos

presentes estatutos serão resolvidos em reunião conjunta dos órgãos sociais,

solicitada pela Direcção ou pelo Conselho Fiscal ao Presidente da Mesa da

Assembleia Geral, o qual, por si só, também poderá promover, se assim o

entender, a sua efectivação, de acordo com a lei e os princípios gerais do

direito. ------------------------------------------------------------------------------------------------

ARTIGO 78.º

(NORMA TRANSITÓRIA)

1) Os presentes estatutos entrarão em vigor imediatamente após aprovação

em Assembleia-geral e cumprimento das formalidades exigidas por lei. -------

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2) Nas matérias relativas aos Órgãos Sociais, designadamente quanto à sua

composição, as alterações constantes dos presentes estatutos só entrarão

em vigor no final do mandato em curso à data da sua publicação. ---------------

3) O mandato actual dos Órgãos Sociais terminará em Dezembro de 2011. -----